PR Ediç IM ão d AV e ER A Ano II - n. 6 setembro / 2010 R$ 4,90
Regional
comportamento
Brincadeira é coisa séria educação
A criança terceirizada
desenvolvimento da fala e linguagem dos bebês
Chegamos à 6ª Edição, colhendo as lindas flores da alegria e felicidade, alegrando o coração de todos que participam fazendo ou lendo mais uma de nossas edições. A Vida bebê sempre foi para mim como uma filha querida, feita com carinho e seu crescimento cheio de atenção e dedicação. Mas a felicidade se fez realmente plena quando descobri que estava grávida e vivendo intensamente cada momento. Dos muitos desafios que a vida nos coloca a maternidade é, claramente, um dos mais exigentes e excitantes. Qualquer pai e mãe deseja educar seus filhos para que sejam afetuosos, fortes e responsáveis. Ser bem-sucedido nesta tarefa nem sempre é fácil, porém possível. Espero, com a revista, ajudar neste complexo universo de amor e vida, auxiliando na busca de informações para decisões acertadas. É o que desejo como editora e agora também futura mamãe.
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Plante apenas sementes de otimismo e de amor, para colher amanhã as f lores da ALEGRIA e da felicidade.
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Editorial
Boa leitura. Raquel Penedo Oliveira Editora
Capa
Sumário 4 - Projeto Família
29 - Teste do pezinho
9 - Estilo desde cedo
30 - A criança terceirizada
10 - Guarda-roupinha 12 - Editorial de moda bebê e infantil 16 - Desenvolvimento de fala e linguagem 19 - Editorial moda gestante
Lucca Degan Foto: Inez Miranda
25 - Asma - mitos e verdades
34 - A primeira consulta odontológica 35 - Dicas de segurança 36 - Cantinho Mágico decoração 37 - Transporte de bebês e crianças 38 - Retratinhos da Vida
27 - Sua pele - cuidados 3
Projeto família
Silvana Minetto Borges Psicóloga
Brincadeira é coisa séria Fotos: Demétrio Razzo
Clara Barbosa Razzo
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É na busca do autoconhecimento na infância que a brincadeira cumpre seu principal papel
Através dos brinquedos as crianças se expressam, assimilam o aprendizado, lidam com sentimentos diferentes e trabalham a criatividade. São lições importantes que servem de base para a fase adulta, ou seja, brincadeira é coisa séria. “Duvida? Então atire o primeiro bichinho de pelúcia”, brinca a psicóloga Silvana Minetto Borges. A cada idade mudam as brincadeiras e os brinquedos. Mas sua importância para o desenvolvimento global da criança permanece e, a cada fase, torna-se ainda mais ampla. Engatinhar atrás da bola, correr, saltar do sofá, dirigir a “motoca”, pular corda, brincar de pique-esconde, encaixar peças, desenhar e pintar. Tudo isso estimula o movimento e os sentidos, dando aos pequenos noções de coordenação motora e psíquica, como distância, tempo, ritmo, lateralidade e equilíbrio. Ninguém duvida da importância do brincar na infância, mas como conciliar a brincadeira com as atividades do cotidiano desses jovenzinhos? Segundo ela, desde
pequeninos, os pais querem dar o melhor para que os filhos tenham um repertório eficiente numa sociedade marcada pela competitividade. Então vão fazer curso para dominar a informática, para falar outros idiomas, praticar esportes ou fazer qualquer outra coisa para preencher o tempo ocioso. “Às vezes os pais querem ocupar o tempo dos filhos cada vez mais cedo para que eles se dêem bem no futuro e driblem a ociosidade”, declara. Porém, é preciso se conscientizar de que uma criança que exerce muitas atividades pode ter problemas de saúde precocemente e, até mesmo, o estresse, que é justamente a reação do organismo quando a cabeça está ocupada com tantos compromissos e preocupações a ponto de não ser mais possível pensar em algo diferente e criativo. Sendo assim, os momentos vagos e as brincadeiras de criança também são importantes para se fazer uma “faxina” nos pensamentos, até mesmo para os adultos.
Anna Barbosa Razzo
PONDERAÇÃO
É necessário ponderar entre preparar os filhos para o mundo competitivo e as brincadeiras. Isso porque o excesso de responsabilidades pode ser colocado como obstáculo para a criança, uma vez que nem sempre ela consegue se adaptar a tantas informações, atividades e, na tentativa de não decepcionar os pais, sofre algumas reações físicas e psíquicas, tais como: agressividade, hiperatividade, angústia, medo, bondade em demasia, ser apegada aos adultos, desenvolver tiques, di-
ficuldades escolares e de relacionamentos com os colegas e pais, falta de limites, síndromes do pânico, depressão infantil e tantos outros distúrbios comparados em grau e intensidade aos adultos. “A lista é grande, mas a preocupação só deve imperar se houver excessos. É claro que é bom, e se configura num privilégio, poder fazer cursos de idiomas, informática, esporte ou outro que beneficiará o futuro estudantil ou profissional da criança. Basta organizar a rotina deles e participar”, orienta.
PREPARAÇÃO
A psicologia não tem dúvidas da importância desta etapa de preparação do pensamento para a vida adulta. O pensamento infantil não tem ainda uma lógica racional e, por isso, as brincadeiras de crianças são muitas vezes ingênuas e sem graça para os adultos. Mas há crianças que já levam uma vida de adulto, e gente grande que ainda acha que é uma criança. Segundo a especialista, é na busca do autoconhecimento na infância continua >>
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que a brincadeira cumpre seu principal papel, simplesmente porque é através dela que a criança interpreta a realidade, executa sua fantasia e conhecimento, assimilando assim aprendizagens necessárias para sua vida futura. É também na brincadeira que aprende a elaboração, negociação de regras de convivência e a representação de sentimentos e emoções. “Ao brincar de casinha, escolinha, médico e dentista, ela representa e interpreta o mundo”, explica. A criança se sente feliz quando os adultos participam de suas atividades, ensinando-lhes as regras de jogos de tabuleiro, de montagem, cooperativos ou semi-competitivos. Através desses
jogos elas aprenderão a esperar sua vez e a ganhar ou não ganhar. Assimilarão que vivem num mundo de regras e que seguí-las é uma forma para normatizar e não para castrar. Na interação com os adultos a criança aprenderá valores morais e éticos, principalmente pelas atitudes tomadas por elas e que servirão de exemplo. “Brincar molda os sentimentos e orienta os afetos. Existem brincadeiras para lidar com os medos, com a coragem e com o desconhecido”.
REFERENCIAL
O referencial das brincadeiras, sobretudo por volta dos três anos, são os adultos. Então, o bom exemplo
deve estar sempre presente. E não é preciso se preocupar se sua filha prefere jogar bola ou se seu filho brinca com as panelinhas da irmã. Assim como hoje não há tarefas exclusivamente masculinas ou femininas, não deve existir distinção rígida entre brinquedos de menina ou menino. Além disso, quanto mais elementos a criança tiver para brincar, maiores suas possibilidades de criar. E criatividade é algo que se utiliza em qualquer atividade, durante toda a vida. Movimento, expressão, afetividade, emoção e criatividade. “Com tantas vantagens, brincar deve ser para sempre”, conclui. Pedro Barbosa Razzo
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Audrey Zorzo Estilista
Nos primeiros anos de vida, o estilo é voltado ao aconchego e à mobilidade. Segundo a estilista Audrey Zorzo, através dessa prerrogativa, a moda procura influenciar os pequenos através das cores e texturas. “As crianças assimilam o colorido à alegria e à brincadeira, o que é fundamental para o desenvolvimento da percepção deles, sendo o lúdico o principal fator dessa temática”, esclarece. A especialista lembra que, até certa idade, são os pais que definem o guarda-roupa dos filhos e, depois, se tornam o exemplo do que vestir, principalmente para as meninas. Outra vertente é o entusiasmo que a mídia exerce sobre os pequenos, que elegem, cada vez mais cedo, o que vão usar. A indústria da moda infantil tem seu olhar voltado para meninas e meninos com desafio de oferecer modernidade com pitadas de diversão e conforto. O que se encontra são produtos voltados para um público que, apesar da pouca idade, tem uma personalidade forte e interesse pelos temas atuais, buscando assim uma moda inovadora, criativa e prática.
Fotos: Demétrio Razzo
Estilo desde cedo
Isabeli dos Reis Tetzner
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Guarda roupinha Peteca Bee Happy
Hortelã Fotos: Demétrio Razzo
Bee Happy
Sonho di Bebê
Sonho di Bebê Anjo Sapeca 10
Sonho di Bebê
Bee Happy
Anjo Sapeca
Sonho di Bebê
Hortelã
Bee Happy
Peteca Bee Happy 11
EDITORIAL BEBÊ / INFANTIL Henrique de Oliveira Rodrigues veste Hortelã
Fotos: Demétrio Razzo
Anna Barbosa Razzo veste Bee Happy
Liz Capelli veste Hortelã
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Isabel Gaieta Lino veste Anjo Sapeca
Davi Barbosa Tumolin veste Bee Happy
Gabriela Zanardo Serpa veste Anjo Sapeca
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Anna Barbosa Razzo veste Bee Happy
Luis Eduardo Zanardo Serpa veste Anjo Sapeca
Arthur de Oliveira Rodrigues veste Hortel達
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Camila Assato Massari veste Anjo Sapeca
Isadora Fernandes Schinetzler veste Hortel達
Davi Barbosa Tumolin veste Bee Happy
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Desenvolvimento da fala e linguagem dos bebês Maria Emília Reviejo Rigatto Fonoaudióloga
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Fotos: Demétrio Razzo
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Camila Assato Massari
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Não importa se o idioma é português, alemão, árabe ou japonês. O processo de aquisição de fala e linguagem sempre obedece a determinados padrões de desenvolvimento. Segundo a fonoaudióloga Maria Emília, o bebê só conseguirá falar as primeiras palavrinhas por volta de um aninho mas, desde antes, nos primeiros dias de vida, já consegue se comunicar. “Ele usa seu corpo para interagir com o mundo. O bebê se comunica principalmente através do choro”, explica. Segundo a especialista, as mães bem atentas conseguem diferenciar se o choro é um pedido de colo, se é fruto da fome do seu filho ou se o bebê está molhado. A partir de três meses, ele é capaz de manter um contato visual e inicia expressões faciais, sorri quando falam com ele e começa a emitir muitos sons. É uma fase de grande encantamento. Dos seis meses a um ano esse sons vão se aprimorando. De simples gritinhos e vogais, o bebê “fala” sílabas diferentes e essa fala, embora não seja ainda uma palavra, já tem por parte do bebê a intenção de comunicar algo. “Assim, a criança olha para o que quer, por exemplo, e produz sons”, afirma.
AUDIÇÃO
No primeiro ano o bebê também aprimora a audição que está diretamente relacionada ao desenvolvimento da fala e da linguagem. No
início, ele somente procura os sons e a voz voltando sua cabeça para os lados. Só por volta de dois a três anos é que ele é capaz de localizar sons em qualquer ângulo. Maria Emília explica que, a partir do primeiro ano, a criança vai surpreendendo a todos com o aumento do número de palavras que é capaz de falar. De vinte palavras que pronuncia com um ano e meio, salta para cerca de duzentas palavrinhas por volta dos três anos.
TROCA DE LETRAS
Uma dica importante nessa fase é identificar se a criança é capaz de se fazer entender por pessoas que não fazem parte do seu convívio diário. Embora as palavras faladas ainda apareçam reduzidas como “bóa” para bola ou como fonemas repetidos como “papato” para sapato, se as pessoas com pouco contato tiverem dificuldade para entender a criança quando ela tem cerca de três anos é bom a mamãe ficar atenta e procurar orientação de um fonoaudiólogo. Se acontecerem trocas de sons como “v” por “f” (“cafalo”, em vez de cavalo) ou de “d” por “t” (“cateira” no lugar de cadeira) ou a famosa troca de “t” por “k” (“matarrão” ao invés de macarrão), é importante que seja feita uma avaliação para saber se é hora de intervir para melhorar a pronúncia desses sons, pois essas trocas não fazem parte da evolução
natural da fala.
HÁBITOS
Outro fator fundamental na idade próxima aos três anos é a retirada de hábitos como tomar líquidos em mamadeira, uso de chupeta ou dedo, pois os próximos sons que a criança irá adquirir precisam de maior precisão dos movimentos da língua e esses hábitos podem alterar a posição e os movimentos das estruturas envolvidas na fala, inclusive a posição dos dentes. Segundo a especialista, isso pode acarretar além de trocas e omissões, distorções na fala como, por exemplo, falar o “ss” projetando a língua excessivamente para fora. Se a criança for muito suscetível às gripes e resfriados, os pais têm que ter atenção redobrada com as infecções de ouvido que, nem sempre apresentam sintomas, mas podem prejudicar a audição. “A criança pode não conseguir ouvir alguns sons da fala e assim perder informações importantes já que está em um momento de grande aprendizagem”, alerta.
FRASES
Dos quatro aos cinco anos, a criança já é capaz de conversar por meio de frases. Compreende histórias infantis sendo capaz de recontá-las, mesmo que ainda sem muitos detalhes. Pode acontecer de a criança apresentar, por um curto período de continua >>
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tempo, hesitações, repetições e bloqueios na fala, os quais são denominados disfluência fisiológica, muitas vezes confundida com gagueira. Se tais dificuldades persistirem por meses ou atrapalharem muito a comunicação, é importante que um fonoaudiólogo oriente a família. Podem acontecer também trocas fonológicas como “chapéu” por “sapéu”, “careta” por “caeta”, as quais devem desaparecer quando se aproxima o aniversário de cinco anos.
Dos cinco aos seis anos a criança possui um vocabulário que pode chegar a três mil palavras. Os sons já são produzidos de forma correta. Podem aparecer, esporadicamente, algumas dificuldades com palavras muito compridas como helicóptero e liquidificador, por exemplo. “Essa fala e linguagem, já bem desenvolvidas, permitem que a criança inicie, tranquilamente, o processo de aquisição da linguagem escrita sem dificuldades em estabelecer a correspondên-
cia do som da fala com a letra”. A partir dos seis anos, a criança já está com a fala adequada e os recursos da linguagem tornam-se mais sofisticados. Assim, segundo Maria Emília, as habilidades para conversar, narrar, descrever lugares e objetos, argumentar e, futuramente, compreender e explicar a graça de uma piada, vão refletindo os avanços do desenvolvimento intelectual da criança.
alô alô Luis Eduardo Zanardo Serpa
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GRĂ VIDAS E LINDAS
Ana Carolina Rossini Perriello
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Adriana Guilmo Coutinho
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Simone Angélica Grégios
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Fotos: Inez Miranda Cabelo e maquiagem: Toque de Beleza by Andreza Roupas: Bee Happy Coleção:
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Gestante e Bebê
Vestidos | Batas | Calças | Bermudas | Jeans | Lingerie | Pijamas | Acessórios
Espaço de moda para gestantes e tudo para seu bebê
Coleção Orquídea Chocolate exclusividade
exclusividade
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rUA aLFERES fRANCO, 810 | cENTRO | lIMEIRA-sp | fONE: 19 3445.1073
Asma: mitos e verdades Fotos: Demétrio Razzo
Milena Baptistella Grotta Pediatra
Pedro Ferreira Balestra de Carvalho
Você sabia que asma, bronquite alérgica e bronquite asmática são a mesma doença? É isso mesmo! A asma, segundo a pediatra Milena Baptistella Grotta, com especialização em pneumologia e alergia infantil, é uma doença inflamatória crônica manifestada por tosse, aperto no peito, chiado e falta de ar em episódios que se repetem várias vezes, principalmente e com mais frequência à noite. Essa explicação é muito importante particularmente para as crianças porque algumas doenças respiratórias, como a gripe, por exemplo, podem causar chiado e não ser asma. A asma tem interação genética, ou seja, geralmente encontra-se familiares com os mesmos sintomas ou de doenças alérgicas como a rinite. “Porém, em uma mesma família, um filho pode ter asma grave, outro filho ter rinite e outro não ter nada”, ressalta.
CRISE
Mas o que faz uma criança entrar em crise de asma? São os chamados fatores desencadeantes ou gatilhos da asma que podem ser: poeira, ácaros, fungos, pêlo de gato ou cachorro, penas, pólen, infecções virais, fumaça de cigarro, mudanças bruscas de temperatura, poluentes, atividades físicas, estresse ou até crise de riso. Dessa forma, tomar sorvete, entrar na piscina ou andar descalço não causam crise. A especialista lembra que os casos de asma têm aumentado muito nos últimos anos em todo o mundo. Acredita-se que 25% dos brasileiros tenham a doença e, por ano, ocorrem mais de 350 mil internações por esse motivo no Brasil. Mas, apesar disso, muitas pessoas ficam sem diagnóstico ou não se tratam adequadamente por falta de informação. “Fazem uso somen-
te de broncodilatadores para alívio nas crises”, explica.
CONTROLE
Atualmente há meios para o controle de todos os sintomas a fim de que o asmático tenha uma vida normal. E, para isso, foram criados os medicamentos contra asma por via inalatória, que vão direto para os pulmões sem causar os indesejáveis efeitos colaterais dos corticóides. São vendidos em forma de spray, turbuhaler, diskhaler ou cápsulas. A escolha depende da idade do paciente e daquele ao qual ele se adapta melhor. Estes não são ‘bombinhas’ como popularmente são chamados os remédios contra asma. “São somente a forma de fazer o medicamento atingir os pulmões. Converse com seu médico, tire suas dúvidas, perca o medo de dizer que tem asma e não deixe de tratar adequadamente a doença”, orienta.
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Sua pele linda durante e após a gestação
Carina Balloni Florindo Fisioterapeuta
Não se desespere se as manchas escuras na pele se tornarem mais evidentes durante a gestação. O problema, que ocorre principalmente no rosto e mais frequentemente em mulheres, é denominado de melasmas e, na gravidez, as manchas escuras são conhecidas como cloasmas. “O problema se caracteriza por manchas acastanhadas e devem ser consideradas como um distúrbio crônico, com tratamento e prevenção contínuos”, explica a fisioterapeuta Carina Balloni Florindo. As causas são diversas: tendência genética, alterações hormonais devido ao uso de anticoncepcionais e, na gestação, a especialista lembra que os hormônios sexuais da gravidez tornam a pele da mulher mais sensível à luz solar, com mais chances de aparecimento das manchas. Carina lembra que, tanto os raios ultravioletas, presentes na luz solar, quanto a luz visível emitida por lâmpadas, são prejudiciais e estimulam a produção de melanina, agravando a situação da pele. “Por isso, a prevenção é muito importante, evitando expor-se muito ao sol e usando filtros solares no mínimo com FPS 30”, orienta.
Tratamento
O tratamento é lento e progressivo e o sucesso depende do acompanhamento profissional regular e da conscientização do paciente sobre os fatores de prevenção. Antes de começar o tratamento, a pessoa que tem melasma precisa compreender que sua pele é extremamente sensível à luz e que essa sensibilidade não muda, mesmo com o tratamento. Por isso, há necessidade de se proteger diariamente da luz solar e da luz visível. “Faça chuva ou faça sol, a proteção deve continuar mesmo depois que o problema for tratado. Caso contrário, as manchas voltam”. O uso de cremes clareadores podem apresentar bons resultados, espe-
cialmente aqueles que têm ácidos glicólico, retinóico, kójico e hidroquinona em sua composição. Peelings de ácido retinóico, ácido salicílico e tricloroacético apresentam bons resultados por produzirem esfoliação da pele (descamação), expulsando pigmento das camadas mais superficiais. “Esses tratamentos devem ser orientados por um dermatologista”, alerta. São eficazes também: peeling de cristal ou diamante, alguns tipos de laser e tratamentos específicos, com combinação de ativos que aumentem a renovação celular, com ação antioxidante e com efeito para reduzir a síntese de melanina e a intensidade da cor da melanina já produzida.
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TESTE DO PEZINHO Uma prova de amor ao seu filho Elisabete Giusti Coordenadora
O Teste do Pezinho é um exame rápido de prevenção que coleta gotinhas de sangue do calcanhar do bebê com a finalidade de diagnosticar doenças que, se não tratadas, podem levar à Deficiência Intelectual e causar outros prejuízos à qualidade de vida das pessoas. Toda criança nascida em território brasileiro tem direito ao Teste do Pezinho Básico, onde são diagnosticadas a Fenilcetonúria, o Hipotireoidismo Congênito, a Anemia Falciforme e demais He-
moglobinopatias. A novidade agora é o avanço deste teste que está sendo realizado pela APAE de Limeira. É o chamado Teste do Pezinho SUPER, que faz o diagnóstico de 46 patologias; é um dos mais completos testes de Triagem Neonatal existentes. Recomenda-se que o teste seja feito entre o 3º e o 7º dia de vida do bebê, pois, se feito antes disso, o resultado pode não ser preciso e, se realizado muito tardiamente, nos casos de resultado
positivo, o tratamento poderá ficar comprometido. “Atualmente a maioria dos pais gasta e investe em muitas coisas materiais para o bebê e, com certeza, investir na realização de um teste como este, é uma grande demonstração de amor e preocupação com a saúde do filho. Ter o diagnóstico precoce pode mudar todo o percurso de um eventual tratamento”, garante Elisabete Giusti, coordenadora do Programa de Prevenção da APAE - Limeira. Foto: arquivo profissional
APAE Limeira Av. Antônio d’Andrea, 364 - Pq. Nossa Sr.ª das Dores Tel.: (19) 3404-1569 - e-mail: prevencao@apaelimeira.org.br O exame é realizado de segunda à sexta, das 07h30 às 11h30 (é importante ligar para que seja feito o agendamento).
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A criança terceirizada Dr. José Martins Filho Médico pediatra Fotos: Demétrio Razzo
Patrícia Sawa de Campos Modanez e Isabela de Campos Modanez
“A criança terceirizada - os descaminhos das relações familiares no mundo contemporâneo” é o título de mais uma obra do pediatra e escritor José Martins Filho, que torna pública uma discussão inerente aos pais e visa contribuir para o fortalecimento da relação familiar. O especialista traça um paralelo da educação dos filhos desde a antiguidade aos dias atuais. “Hoje temos a sensação que, em alguns lugares, as crianças atrapalham. É fácil constatar isso. As férias escolares, para alguns, é um período difícil por-
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que as pessoas tendem a achar que as crianças dão trabalho e exigem atenção. Muitas pessoas têm filhos mas não estão dispostas a despender o tempo necessário para eles”, observa. Martins não critica as mães que precisam realmente trabalhar e ajudar a família, mas pede que priorizem os filhos. “Trabalhem, mas não esqueçam as crianças. Sempre que possível, fiquem com elas. Dêem atenção e mostrem carinho”. Ele cita que o problema se agrava entre mães que não precisam realmente trabalhar,
mas não suportam a vida em casa e não conseguem compreender que, para as crianças, principalmente no primeiro ano de vida, é fundamental o carinho, a atenção, a presença, o afeto e o exemplo. “Vivemos em uma sociedade que está, cada vez mais, esquecendo a importância da família. Se não querem amamentar e não querem cuidar, por favor, pensem duas vezes antes de ter filhos”, recomenda.
VOCAÇÃO
O médico também incentiva a refle-
xão sobre a vocação ou não da paternidade e maternidade e lembra que as mudanças reais na rotina de um casal aumentam muito mais depois da gravidez. “Aliás, dá muito mais trabalho cuidar depois do nascimento. É uma questão de decisão e de compreensão da vida”, explica. “Há pais que ficam vários dias sem ver os filhos acordados. Será que é preciso isso? E as consequências? Será que não percebem que as crianças precisam de presença?”, questiona.
do que os próprios genitores. “Pensem muito antes de ter um filho e, se possível, preparem-se para uma época em que a solicitação e a demanda serão muito mais intensas”. O pediatra acrescenta que, quando vê os jovens casando ou tendo filhos, tem a impressão de que nunca ninguém lhes mostrou o que significa a paternidade e maternidade. “Crianças não são objetos que se ligam e desligam quando continua >>
Depois que Isabela nasceu diminuí meu ritmo profissional e, sempre que possível, transfiro parte do meu trabalho para o ambiente de casa. Isso me proporciona estar ao lado dela tanto nas atividades do dia-a-dia quanto nos momentos mais importantes de seu crescimento.
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Além da mudança individual de pensamento de cada pai e mãe, um dos passos concretos para reverter esse cenário é a extensão da licença maternidade no Brasil, de quatro para seis meses, para empresas que concedam o benefício de forma facultativa mediante incentivos fiscais. “Isso já é um começo”. Se o filho está doente, mesmo que os pais trabalhem, a recomendação é acompanhá-los ao médico. Segundo Martins, muitas babás têm mais proximidade com bebês e crianças
Patrícia
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Sabemos que a presença dos pais, principalmente no primeiro ano de vida da criança, é fundamental para o estabelecimento dos vínculos familiares e da formação adequada. Por isso, o tempo em família sempre foi uma das prioridades da nossa vida depois da chegada da Isabela. Patrícia
queremos”. Uma das consequências da terceirização exacerbada, sofridas pela própria sociedade, é o crescente número de adolescentes e jovens que refletem na vida coletiva o desamor que tiveram em casa na infância. Para o pediatra, a sociedade sequestrou a mãe para o trabalho insano, tirando-a dos filhos. Menciona ainda que o pai, muitas vezes,
não se dá conta que ele é também fundamental. “Qual seria a razão para uma sociedade tão violenta e agressiva?”.
CONSCIENTIZAÇÃO
O médico também comenta sobre o marketing exagerado que induz as pessoas a consumirem e gastarem muito mais do que ganham, sem qualquer tempo para cuidar
dos seus filhos. “Cada vez mais admiro mães que tomaram a sábia decisão de dar um tempo para cuidar de seus filhos. É fácil perceber que essas crianças são muito mais tranquilas e felizes. Minha missão é despertar o conhecimento, fazer com que as pessoas pensem e aprendam a valorizar esse tempo. A vida passa, o tempo corre e não volta mais”. José Martins Filho é graduado em Medicina pela Universidade de São Paulo (FMRPUSP – 1967) e doutorado em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp – 1972). Livre docente em neonatologia (pediatria) na mesma instituição em 1982. Ele também atuou como diretor da Faculdade de Medicina da Unicamp (1988/1990) onde também foi vice-reitor (1990/1994) e reitor posteriormente (1994/1998). Desempenha atualmente, como professor titular de pediatria (aposentado), as funções docentes na pós-graduação em saúde da criança e do adolescente, vinculada à Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp. Atuou ainda como pró-reitor acadêmico e, posteriormente, de graduação na Universidade Cruzeiro do Sul em São Paulo. Atualmente é assessor acadêmico da Reitoria do Centro Universitário (FIEO UNIFIEO), em Osasco - SP. É autor dos livros: “Lidando com Crianças, Conversando com os Pais”; “Filhos, Amor e Cuidados: Reflexões de um Pediatra”; “Cuidado, Afeto e Limites: Uma Combinação Possível”; “A Criança Terceirizada: os caminhos das relações familiares no mundo contemporâneo” e “Como e Porque Amamentar”. No âmbito da comunicação, apresenta o programa Conexão Brasil, que vai ao ar pela TV século 21 todas as terças-feiras das 22h30 às 23h30 e com reprise nas madrugadas de domingo, 1h. São discutidos temas sobre saúde e bem estar com profissionais das áreas.
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A primeira consulta odontológica Fotos: arquivo profissional
Dra. Talma Serra Odontopediatra
Os primeiros contatos da criança com o odontopediatra são classificados como uma fase de condicionamento. Segundo a odontopediatra Talma Serra, esses momentos são de extrema importância para o sucesso do tratamento e, portanto, devem ser agradáveis e tranquilos. Para isso, primeiramente, recomenda-se apresentar às crianças todos os profissionais da clínica, suas instalações, aparelhos com as intensidades de água, ar, rotação, enfim, todos aqueles usados nos procedimentos preventivos (ou não) que fo-
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rem necessários. A especialista lembra que a aproximação entre o profissional e a criança deve começar na sala de recepção e de escovação, através de recursos lúdicos e com uso de brinquedos com bocas e dentes. “Primeiramente, falar e mostrar. Só depois o exame bucal deve ser iniciado. Assim, um elo de amizade e confiança será criado”, afirma. Em casos de urgência como dor, quedas resultando traumas de dentes ou tecidos moles, o tratamento deverá ser realizado imediatamen-
te e com o mínimo de desconforto possível. “Como essa intervenção poderá não ser uma das mais agradáveis para a criança, nas consultas posteriores será necessário iniciarmos, então, a fase de readaptação para que os próximos tratamentos, curativos ou preventivos, aconteçam com tranquilidade”, explica. Portanto, tal fase deverá ser respeitada pelos pais, pois só dessa maneira a criança gostará de ir ao dentista, e verá, no profissional, um amigo que sempre cuidará de sua saúde e sorriso.
Dicas de Segurança Imagem ilustrativa
Quarto
Brinquedos Ao escolher brinquedos sempre considere a idade, a habilidade da criança e busque sempre o selo do Inmetro. Evite brinquedos com pontas afiadas como flechas e os que produzem sons altos. Berço Sufocações podem ser causadas por brinquedos, travesseiros e lençóis dentro do berço. As grades do berço devem ter no máximo 5cm entre elas. Móveis Cuidado com quinas afiadas e mantenha os móveis longe de janelas e cortinas.
Cozinha e área de serviço
Fogão Use as bocas de trás e vire o cabo das panelas para o centro do fogão. Fósforos e álcool Com fogo não se brinca! Mantenha fósforos, isqueiros e álcool fora do alcance das crianças. Comidas e bebidas quentes Muitas crianças até 14 anos atendidas em pronto-socorros são vítimas de queimaduras e escaldamentos. Comidas e bebidas quentes devem ficar longe das crianças. Facas e objetos cortantes Cuidado com objetos de vidro, cerâmica e facas. Baldes, bacias e caixa-d’água As crianças podem se afogar em apenas 2,5 cm de água. Por isso, esvazie todos os baldes e embalagens, guarde-os virados para baixo e fora do alcance das crianças. Quanto a caixa-d’água, mantenha-a sempre com a tampa e amarrada ao reservatório. Produtos de limpeza Os produtos de limpeza devem estar trancados e fora do alcance das crianças. Sacos plásticos Para evitar riscos de sufocação, mantenha sacos plásticos longe do alcance das crianças. Fonte: www.criancasegura.org.br
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Cantinho mágico Fotos: arquivo profissional
Fabiana Massaro designer de interiores Alessandra Natali Queiroz arquiteta
Para a maioria dos casais que planejam uma gravidez, a experiência de ter o primeiro filho é simplesmente um momento mágico. O mundo fica mais colorido, mais bonito e tudo que se relaciona à chegada do bebê torna-se interessante. “Tudo vale a pena. Cuidar de cada detalhe, viver intensamente as emoções da maternidade e paternidade desejadas”, declara Fabiana Massaro, designer de interiores. Ao se tratar do ambiente que vai reservar momentos de muito carinho entre os pais e o bebê, ela lembra que não importa se o quarto é pequeno ou grande. O fundamental é transformar esse espaço em um local aconchegante e funcional. Para isso, é bom levar em consideração algumas dicas.
CORES
O bebê se sentirá melhor num ambiente calmo e tranqüilo, por isso há a tendência de usar cores em tons
pastéis, que poderão contrastar com o colorido dos acessórios decorativos como: tapete, enxoval, bichinhos de pelúcia e tantos outros. Podem ser interessantes as associações de azul turquesa e marrom, de bege e marrom ou de lilás e branco que estão em alta. Porém, essas combinações não superam as tradicionais compostas por azul bebê e branco, rosa e branco e verde água e branco. “Vale lembrar que adesivos e papéis de parede são opções cada vez mais presentes. São práticos, rápidos de colocarem, além de existirem muitas opções e efeitos que transformam os ambientes”, explica.
ACABAMENTOS E ACESSÓRIOS
A especialista lembra ainda que é importante não carregar o quarto com bichos de pelúcia e demais tecidos, pois não se sabe se a criança terá algum tipo de alergia. A dica é procurar trabalhar com persianas
de alumínio sem sobrecarregar nos tons de cores. Os pisos devem ser de madeira ou cerâmica. Os tecidos de enxoval preferencialmente devem ser feitos à base de algodão, pois são fáceis para a manutenção. Para dar um toque especial à decoração, outro conselho é pesquisar um tema que agrade ambos, papai e mamãe, pois, desta forma, é possível escolher o enxoval e os detalhes da mesma linha, tornando o ambiente mais personalizado. Pedir ajuda a um bom profissional de arquitetura de interiores certamente evitará qualquer surpresa desfavorável nas escolhas. “Capriche nos detalhes como, por exemplo, a medalha de berço, o quadro de maternidade e as lembrancinhas. Enfim, tudo isso faz diferença pois esse bebê já estará sentindo o quanto ele é desejado. E qualquer pessoa que visitar a família poderá sentir um pouco dessa magia no ar”, conclui.
ARQUITETURA DE INTERIORES Av. Eduardo Peixoto, 21 - Limeira Fone: 19-37040083 www.atelier21.com.br
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Novas regras para transportar bebês e crianças Jivago Moretto Pedra Tenente da Polícia Militar Rodoviária de Limeira
As novas regras para o transporte de bebês e crianças entraram em vigor em setembro e visam proporcionar muito mais segurança dentro dos veículos para você e seu filho. Segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), as mudanças são baseadas na Resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran). O tenente Jivago Moretto Pedra, da Polícia Militar Rodoviária de Limeira, lembra que a legislação determina que crianças até sete anos e meio deverão ser transportadas obrigatoriamente no banco traseiro, utilizando os dispositivos de retenção. Ele enfatiza que, segundo a norma, as crianças até um ano de idade deverão ser levadas no equipamento denominado conversível ou bebê conforto. Crianças entre um e quatro anos devem ser transportadas em cadeirinhas, e as de quatro a sete anos e meio, em assentos de elevação. Crianças até dez anos devem ser transportadas no banco traseiro. O tenente Jivago alerta que não basta apenas comprar os equipamentos; os pais necessitam conferir se os dispositivos de segurança têm
Fotos: Demétrio Razzo
Gabriela Zanardo Serpa com sua mãe Ana Carolina
aferição do Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). “É o selo deste órgão que garante as condições eficazes de segurança”. Quanto ao impasse da falta dos produtos no mercado, ele lembra que a fiscalização foi adiada em junho justamente por esse motivo e os pais tiveram tempo para se adequar às novas exigências de transporte. “Isso não será motivo para descumprir a lei. As regras já estão valendo e os motoristas são fiscalizados”, explica.
FISCALIZAÇÃO
Segundo o tenente Jivago, o descumprimento das regras deixa o motorista sujeito à penalidade prevista no artigo 168 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que considera gravís-
sima tal infração, prevê uma multa de R$ 191,54, sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e a retenção do veículo até que a irregularidade seja sanada. Se a quantidade de crianças com idade inferior a dez anos exceder a capacidade de lotação do banco traseiro, é permitido o transporte da criança de maior estatura no banco dianteiro, desde que utilize o dispositivo de retenção. Para os veículos que possuem somente banco dianteiro, é também permitido o transporte de crianças de até dez anos de idade utilizando sempre o dispositivo de retenção. As novas regras não valem para veículos de transporte escolar, que deverão ter resolução específica, segundo o Contran.
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Retratinhos da Vida 5 gerações FamÍlia Vasconcelos Vanda Vasconcelos com a filha Maria Neusa, a neta Marcia, a bisneta Marina e a tataraneta Elis
Demétrio Razzo
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Livia Januario - 10 meses, filha de Pedro Ricardo e Elisangela
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