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OU dição TO de NO
Ano II - n. 8 MARÇO / 2011 R$ 4,90
Regional
comportamento
Tipos de choro Saúde
Desafios da amamentação futuro
O que meu bebê vai ser quando crescer?
Animais de estimação e o desenvolvimento das crianças
Inez Miranda
Editorial
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Eu sonho as coisas que para mim ainda não são e pergunto: Por que não?
Fernanda, Raquel e Luis Fernando Minha família
Assim nasceu na mente e coração o desejo de fazer uma revista para este segmento tão presente na vida de todos. Foi como comecei o editorial de lançamento da primeira edição da revista Vida bebê: cheia de idéias, sonhos, expectativas, desejo de informar, esclarecer, responder perguntas comuns dos diversos assuntos relacionados ao tema. Mas não podia compartilhar experiências, trocar idéias ou mesmo
Capa
opinar sobre a maternidade, já que, como disse antes, se tratava de um sonho na época e um imenso desejo do coração. Hoje temos a Fernanda, que acrescentou mais vida às nossas vidas. Nossa família ficou maior e mais rica, cada dia é uma nova experiência, que exige de nós sabedoria, paciência, perseverança e a esperança de que tudo vai ser cada vez melhor.
Este projeto continua para mim, para vocês, e a todos os interessados e apaixonados pelos filhos, pela alegria da vida em família, valores, crenças, comportamento, saúde física e emocional, compras, beleza, dicas de segurança e também os sonhos que ainda não são, mas que serão, por que não? Boa leitura!
Raquel Penedo Oliveira Editora
Sumário 4 - O que meu bebê vai ser quando crescer? 10 - Tudo para seu bebê 15 - Editorial bebê / infantil 22 - Desafios da amamentação 26 - Animais de estimação 30 - Dicas de prevenção 32 - Interpretando o choro dos bebês 36 - Hemorróida gestacional 37 - Dicas do PROCON
Pedro Henrique Rizzo Geraldini Foto: Inez Miranda
38 - Retratinhos da Vida
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Projeto família
Silvana Minetto Borges Psicóloga
O que meu bebê vai ser quando crescer? Fotos: Inez Miranda
É muito natural o “pimpolho” acabar de nascer e os pais, ao contemplarem seu rostinho, se perguntarem: “O que ele vai ser quando crescer?” Essa reflexão, que permeia os papais preocupados com o futuro profissional dos filhos, pode motivá-los a influenciar nessa importante decisão. Segundo a psicóloga Silvana Borges, a influência ocorrerá de qualquer forma porque na infância, normalmente, o pai é visto como exemplo de força pelos seus filhos, que o enxergam como um herói. Conforme a criança cresce, passa pela adolescência e começa a ‘’caminhar com suas próprias pernas’’, chega a hora de tomar decisões importantes, como a escolha da profissão. É nesse momento que muitos jovens optam por se espelharem em seus pais, seguindo a mesma carreira. “Quando existe pressão por parte da família, a decisão pode ser equivocada. Já quando parte do próprio filho, é gratificante e gera bons frutos”, compara. Os papais idealizam o futuro de seus filhos, pois, desde cedo, investem em aulas de idiomas, esportes, música, computação e tantos outros. Entre os anseios da família e a decisão do jovem é possível investir numa educação infalível: exemplo e bom senso.
Pedro Henrique Rizzo Geraldini - Executivo de sucesso
TALENTO
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É importante que os pequeninos façam cursos e pratiquem algum esporte, porém, em sua rotina, deve-se contemplar o ócio criativo; afinal, criança que não brinca, sofre.
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A psicóloga lembra que um talento hereditário pode ser desvirtuado pelo ambiente onde a criança se desenvolve da mesma forma que o ambiente pode fazer aflorar talentos latentes. A mãe grávida imagina que em breve a criança irá fazer gracinhas, sorrir, espernear, fazer birra e dar trabalho. Mais tarde, o filho deverá ir para a escola, enfrentar o vestibular, entrar numa faculdade, formar-se, ter uma profissão, casar e ter filhos. Os pais sonham um grande futuro para os
filhos, tão somente porque desejam o melhor para eles. Como disse Freud, “o sonho é forma imediata de realização do desejo. Sonhos, tanto os produzidos pelo sono como os que se tem quando acordados, são necessários e beneficiam a alma”, afirma. E então? Essa ‘’belezura’’ dormindo feito um anjo será um bem sucedido médico, executivo, um descolado diretor de arte, quem sabe um astronauta ou um publicitário? Não é possível saber nem determinar, mas é possível promover um ambiente saudável em que a criança desfrute do ócio criativo e possa até brincar com sua futura profissão. “É importante que os pequeninos façam cursos e pratiquem algum esporte, porém, em sua rotina, deve-se contemplar o ócio criativo; afinal, criança que não brinca, sofre. E se sofre, adoece psiquicamente, podendo acabar num consultório psicológico”, alerta.
Luiza Capelli Videira - Prêmio Nobel de Medicina
MINIADULTO
Além disso, é preciso pontuar que, se fizer um resgate histórico do papel da criança na sociedade, é possível perceber que hoje, mais uma vez, ela pode estar ocupando o espaço de um miniadulto. Os pais acreditam que, ao ocupar o tempo dela com atividades variadas, ajudarão no seu amadurecimento. “Porém, o bom senso e equilíbrio são importantíssimos para a garantia de um desenvolvimento saudável”, afirma. Neste nosso mundo globalizado, competitivo, os pais acreditam que seus filhos estarão um passo à frente se passarem mais tempo em atividades variadas do que brincando. Porém, segundo ela, é brincando mais livremente que as crianças terão mais chance de desenvolver a inteligência emocional.
BRINCAR É APRENDER
A psicóloga explica que quando a criança brinca com blocos, por exemplo, está aprendendo sobre espaço, física e matemática. “Quem sabe seu desejo pela engenharia se torne mais aguçado”, ressalta. Quando ela conta ou representa suas histórias em uma brincadeira, está construindo os fundamentos da literatura. “Está surgindo um escritor?”, questiona. continua >>
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Se brinca com outras crianças está aprendendo como negociar e como atuar em grupo para chegar a um objetivo comum. “Nasceu um executivo?” Não se sabe, mas desenvolver essas habilidades brincando é importante inclusive para que ela absorva melhor o conteúdo transmitido em sala de aula e desperte o ardente desejo: “Quando eu crescer vou ser...” Ela lembra ainda que criança saudável é aquela que ri, que brinca e que às vezes até se perde em um universo só dela. É importante os pais entenderem que deve haver separações entre o mundo dos adultos e das crianças e
Gabrielle Andriani Gonçalves - Tenista número 1 do ranking mundial
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que os pequenos tenham seus próprios sonhos. Tudo isso sem permissividade. Esse é o desafio dos pais. A criação de um mundo cheio de compromissos e metas obstrui a inteligência da criança. Ela precisa inventar, correr riscos, frustrar-se, ter tempo para brincar e se encantar com a vida. Howard Gardner, o criador da Teoria das Inteligências Múltiplas, diz: “Quero que meus filhos entendam o mundo, mas não apenas porque o mundo é fascinante e a mente humana curiosa. Quero que eles compreendam o mundo para fazer dele um lugar melhor”.
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tudo para seu bebê
Fotos: Demétrio Razzo
Anjo Sapeca
Balacomcheiro
Bee Happy
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Sonho di Bebê
Cantinho do Bebê
Sonho di Bebê
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Anjo Sapeca
Cantinho do Bebê
Balacomcheiro
Hortelã Marno Modas
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Bee Happy
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Hortelã
Cantinho do Bebê
Cantinho do Bebê
Sonho di Bebê
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Editorial bebê / infantil O universo em miniatura Fotos: Demétrio Razzo
O editorial de moda bebê e infantil desta edição vem repleto de novidades contextualizadas em um universo lúdico, agregando roupas, diversão e muito mais. Tudo isso transformando o cenário em um verdadeiro mundo em miniatura. É na casinha de boneca que os bebês e crianças interagem, brincam, soltam a imaginação e, é claro, esbanjam graciosidade e muito charme com tudo o que a nova coleção oferece.
Lucas Torres Guirau veste Sonho di Bebê
Enrico Denardi veste Anjo Sapeca
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Fotos: Demétrio Razzo Criação do tema: João Fernando Gomes Agradecimento: Ri Happy
João Pedro Gulpian Gomes veste Sonho di Bebê
Eloá Denardi veste Anjo Sapeca
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Eduardo Pironti Bigon veste Hortelã
Emily Sophie Waluszek Amorim veste Sonho di Bebê
Editorial bebê / infantil
Maria Fernanda de Carvalho veste Hortelã
Kaike Henrique Ribeiro veste Marno Modas
Sophia Barriviera veste Hortelã
Thaís veste Marno Modas Lorena Santaratto Almeida veste Bee Happy
Luiza de Carvalho veste Hortelã
Lara Fedrrari Marques Pereira veste Bee Happy
Nina D’Andréia Vasques veste Sonho di Bebê
Matheus Bortololo Silva veste Sonho di Bebê
Eduardo Hilário C. Silva veste Hortelã
Lara veste Bee Happy
Editorial bebê / infantil
Antonio Fernando Albuquerque Nascimento veste Hortelã
Pedro Henrique Rizzo Geraldini veste Bee Happy
Enzo Hergert Conservani veste Bee Happy Kaike veste Marno Modas
Pedro veste Bee Happy
Mariah Mercuri Megiatto veste Sonho di Bebê
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Eliza Beatriz S. Carvalho Fonoaudióloga
Fotos: Inez Miranda
Desafios da amamentação
Que o leite materno é o melhor alimento para o bebê ninguém ousa duvidar e muito menos questionar a importância deste precioso líquido, até para a proteção contra doenças. Porém, mesmo sabendo dos benefícios imensuráveis, muitas mamães acabam desistindo do aleitamento materno diante dos desafios que a amamentação representa. O resultado é o sentimento de frustração, culpa e a perda da oportunidade de alimentar seu filho da melhor forma, principalmente durante os seus seis primeiros meses de vida. Isso ocorre, na opinião da fonoaudióloga Eliza Beatriz S. Carvalho, principalmente por um motivo: a dor, contextualizada num momento de mudanças radicais na vida da mulher, incluindo alterações hormonais, que a tornam mais sensível depois de passar tanto pelo parto normal quanto por cesárea.
IMPACTO A especialista, que atua numa equipe de auxílio e orientação às gestantes que dão à luz no Hospital Unimed, explica que, depois de nove meses de muitas idealizações quanto ao bebê, quando ele nasce as mães realmente se deparam com uma mudança que exige muito além da informação. “Ela vê com muito amor um bebê diante dela que não se alimenta mais sozinho como nos nove meses que passaram. Isso gera impacto. É lindo amamentar, mas realmente não é fácil”, enfatiza. Segundo a fonoaudióloga, somente com o bebê nos braços a mulher tem a verdadeira dimensão do que é amamentar. As dificuldades naturais, decorrentes do período de aleitamento materno, aumentam se a mãe não tiver uma estrutura familiar diante dessas novas situações e se não controlar a cobrança que ela faz a si mesma sobre a responsabilidade de amamentar, afirma Eliza. “É por isso que, quando há dificuldades, nós verificamos a estrutura dessa família considerando sempre que, além do apoio, a mulher precisa de perseverança e calma para se reestruturar diante do seu
Eliza com seu filho Eduardo
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novo papel”, explica. Orientações às mães, pais, vovós ou tias (se necessário) são dadas pelos profissionais para que todos os envolvidos ajudem a mulher neste processo, respeitando sua fase de mudança e dando apoio em vez de atrapalhar, mesmo que não intencionalmente. Apesar de encarar cada situação como única e sempre recomendar a busca de auxílio profissional em situações adversas, ela dá algumas dicas que podem deixar as mamães mais tranquilas e preparadas para enfrentar os desafios da amamentação.
POSIÇÃO CORRETA Chamada tecnicamente de pega correta, a forma como o bebê suga o leite é determinante para evitar dores e outras complicações. “Com os lábios em formato de ‘boca de peixe’, o bebê deve abocanhar o máximo possível a aréola do seio e não apenas o bico”, orienta. Eliza lembra que, se em qualquer parte do corpo o ser humano fica sujeito às dores quando sofre alguma interferência, imagine no seio se não houver os cuidados corretos na hora de amamentar.
COMO SEGURAR Segurar a mama também ajuda a dar sustentação, mas esqueça o antigo método do formato tesoura dos dedos que, entre vários aspectos negativos, limita o espaço que o bebê tem para abocanhar a mama. O correto, de acordo com a profissional, é fazer o formato de uma letra C com a mão e segurar o seio de dentro para a fora. “Assim forma-se uma base”, afirma. É importante também segurar o bebê permi-
tindo sempre o contato barriga com barriga, a posição correta para ele se alimentar com conforto.
UMEDEÇA O SEIO Bico do seio rachado é outro motivo que pode levar à desistência da amamentação e por isso é importante saber que o próprio leite é o melhor remédio para a prevenção. “Umedeça antes e depois da amamentação para hidratar. Nunca use outros métodos. Na dúvida, busque orientação profissional sempre”, aconselha.
O LEITE EMPEDROU Mulheres que se queixam que o leite empedrou também correm o risco de desistir da amamentação, mas o problema também pode ser evitado. “Se a produção do leite é excessiva, faça uma doação para ajudar a alimentar os bebês da UTI Neonatal. É fácil se cadastrar no Banco de Leite da Santa Casa”, sugere. Além do gesto de solidariedade, o uso de acessórios também evita que o leite empedre porque permite maior ventilação no seio, além de protegê-lo. “Há outros protetores, mas o seio continua ‘raspando’, o que gera desconforto e não deixa o local arejado”. A concha mamária, produzida com silicone, pode ser usada sempre após cada mamada. Eliza alerta que massagens ou compressas caseiras são proibidas e, se o problema ocorrer, o profissional deve ser procurado. Há casos que demandam compressa fria e outros exigem a quente; há ainda outras formas de tratamento que somente uma avaliação vai determinar. “Se o leite empedrar e as providências corretas não forem tomadas, a mãe terá febre, náusea e, dependendo do caso, será necessário drenar o local em função da inflamação”, avisa.
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Não desista deste momento único Apesar das dificuldades sobre as quais as mamães devem tomar conhecimento, a fonoaudióloga faz um apelo: “Não desista. Busque ajuda sempre. Inclusive quem tiver prótese de silicone pode amamentar normalmente”, garante. Ela lembra que é visível a diferença entre bebês que tiveram aleitamento materno dos demais. Além da proteção contra doenças, o momento de carinho entre mãe e filho é único. “Hoje é possível proporcionar o aleitamento até entre as mamães com filhos adotivos, uma prova de que amamentar é possível, apesar das dificuldades encontradas por algumas mulheres”, conclui.
Eliza com seu filho Eduardo
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Animais de estimação e o desenvolvimento das crianças
Demétrio Razzo
Dr. Glauber Luis Puzone e Dra. Adriana Sterzo Veterinários
Além de bonitos e divertidos, os animais de estimação ajudam a desenvolver o senso de responsabilidade, a autoestima e a educação sentimental da garotada. Em um primeiro momento, ter um bichinho em casa pode parecer uma ideia assustadora para muitos pais. A recusa, segundo a médica veterinária Adriana Sterzo, proprietária da Clínica Flipper Pet Center, normalmente é justificada pela expectativa de que o animalzinho irá mudar a rotina da família, sem contar os gastos previstos com ração, remédio, vacina e visitas ao médico veterinário. “Mas os benefícios da convivência entre a criança e o animal superam, e muito, as razões apontadas para não ter um bichinho em casa”, declara. Segundo ela, o convívio com animais é muito saudável e ajuda no processo de desenvolvimento da criança, que irá exercitar o senso de responsabilidade e trabalhará sentimentos como alegria, tristeza, tolerância e compreensão, tendo assim um companheiro fiel.
Maria Fernanda Cortez Ottani e Clara Barbosa Razzo
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IDADE
Demétrio Razzo
Inez Miranda
A idade para ganhar o primeiro animal de estimação, comprado ou adotado, dependerá do tipo de bicho escolhido. Se for um cão, por exemplo, a veterinária explica que a partir dos três ou quatro anos as crianças já adquiriram certa autonomia, pois nessa faixa etária são capazes de entender algumas regrinhas do que é ou não permitido. “Não pode subir no cão ou puxar suas orelhas”, exemplifica. Os gatos são indicados para crianças a partir de três anos e são animais mais independentes. As aves são coloridas e podem ser muito sociáveis. Adriana explica que não há restrição de idade e os pequenos podem ajudar nos cuidados com a limpeza e alimentação. Os roedores são indicados a partir de quatro anos e para famílias que passam muito tempo fora de casa.
Clara Barbosa Razzo
Lavínia Archangelo de Araujo
CUIDADOS
Luiza Sterzo Puzoni
arquivo pessoal
Glauber Luis Puzone, médico veterinário da Clínica Flipper Pet Center, recomenda fazer a desvermifugação com um intervalo de tempo menor, podendo ser a cada quatro meses e fazer a vacinação anual de raiva e v8 ou v10. O controle de ectoparasitas (carrapatos e pulgas) é muito importante, principalmente no verão. Ele lembra que, com esses cuidados e com as dicas, sempre vale a pena ter um animal de estimação. “Além da companhia e de momentos de alegria e diversão que ele é capaz de proporcionar, é muito recompensador ver estampado no rosto de uma criança um sorriso permanente e uma alegria contagiante devido à presença de um animalzinho”, declara.
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Saiba um pouco mais de cada raça As crianças pequenas normalmente não têm ideia de que o cão é um ser vivo e algumas podem agir de forma inadequada, apertando e acariciando de forma rude. Algumas raças já são mais tolerantes:
Labrador
São cães de médio para grande porte. Exigem escovação semanal e banhos quinzenais.
Boxer
Estes têm tamanho médio e são muito robustos. São bons amigos para as crianças e também são excelentes guardas. Gostam de brincadeiras como correr e saltar. Precisam de banhos quinzenais.
Shi Tzu
Cão de pequeno porte. É dócil, amoroso, alegre, ousado, disposto e ingênuo. Vive bem em pequenos espaços. Se dá bem com crianças e idosos. É considerado cão de companhia. Seus cuidados incluem escovação semanal e banhos.
Pug
Decididamente quadrado e massudo. É charmoso, inteligente, equilibrado e muito companheiro. Ama crianças e idosos. Tem cabeça larga e redonda, rugas claramente definidas e muito bem marcadas em preto, fazendo um diamante na testa, focinho e orelhas. Precisa de banhos semanais e higiene nas rugas.
West Highland White Terrier
Tem um bom humor incrível com seus donos, está sempre disposto e alegre, gosta de chamar a atenção. Bom para crianças e idosos, vive bem em pequenos espaços. São necessários banhos mensais e manutenção do corte da raça.
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Prepare seu animalzinho para a chegada do bebê Muitas famílias já têm o bichinho de estimação antes dos bebês e, algumas medidas podem ajudar seu animalzinho a aceitar a presença do novo membro da família. A preparação deve começar até mesmo antes de sua chegada: * Use colônias e shampoo de bebê para que ele se acostume com o cheiro. * Arrume o quarto do bebê e deixe que o cão inspecione. * Instale portas de proteção para que ele possa entender os limites. * Coloque CDs de bebês chorando de curta duração para que ele possa se acostumar com o barulho. * Depois que a criança nascer, continue com o treinamento de cheiros, apresentando o cheiro do bebê ao seu cão antes da chegada dele do hospital. Leve um cobertor ou peça de roupa com o cheiro do bebê para o cão em casa. Depois, converse gentilmente com o animal enquanto permite que ele cheire a roupa. Dê petiscos para que ele associe o cheiro a coisas boas. * Quando o bebê chegar em casa, deixe-o nos braços de outra pessoa que não seja a mãe, para ela falar com o cão. * Dê petiscos ao cão para garantir que ele associe a chegada do bebê a coisas boas. * Quando o bebê tirar uma soneca, os adultos devem passar um tempo com o cão. * Se a criança acordar e chorar, tranquilize o cão indicando que o barulho é algo normal.
Maria Fernanda Cortez Ottani
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Dicas de Prevenção
fotomontagem
Cuidados com o bebê
A chegada do bebê deve vir acompanhada de alguns cuidados especiais para protegê-lo de todas as ameaças que possam existir “lá fora”. Mas, e os perigos que estão próximos ou dentro de casa? Itens aparentemente inocentes, como a torneira do banheiro ou um botão perdido, de repente, têm uma grande importância, quando há um bebê no ambiente. Até mesmo produtos feitos para ninar ou entreter a criança podem, às vezes, ser perigosos. Sabia mais sobre medidas de segurança que irão ajudá-lo a deixar o ambiente do bebê mais seguro. Como proteger o seu bebê dos acidentes • Bebês devem dormir em colchão firme, de barriga para cima, cobertos até a altura do pei-
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to com lençol ou manta presos embaixo do colchão e os bracinhos para fora. O colchão deve estar bem preso ao berço (não mais que dois dedos de espaço entre o berço e o colchão) e sem qualquer embalagem plástica. • Seja especialmente cauteloso em relação ao berço. Procure berços certificados pelo Inmetro, conforme as normas de segurança da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Fique atento às grades de proteção do berço, que devem estar fixas e não devem ter mais que 6 cm de distância entre elas; • Remova do berço todos os brinquedos, travesseiros e objetos macios quando o bebê estiver dormindo, para reduzir o risco de asfixia; • Compre somente brinquedos apropriados
pode puxá-la e derrubar utensílios e líquidos quentes sobre ele; • Instale telas ou grades nas janelas e sacadas. Nunca coloque berços ou outros móveis próximos de uma janela; • Evite móveis com vidro ou outro material que possa quebrar e cortar. Fonte : www.criançasegura.org.br
reprodução
para o bebê. Objetos pequenos e partes pequenas de brinquedos podem causar sufocação. Verifique as indicações de idade no selo do Inmetro. Tenha certeza de que o piso está livre de objetos pequenos como botões, colar de contas, bolas de gude, moedas, tachinhas. Tire esses e outros pequenos itens do alcance do bebê; • Nunca deixe as crianças, sem vigilância, próximas a pias, vasos sanitários, banheiras, baldes e recipientes com água. Esvazie-os logo depois de usá-los. Guarde baldes e recipientes de cabeça para baixo; • A maioria das queimaduras com bebês, especialmente entre as idades de seis meses a dois anos, é causada por comidas e líquidos quentes derramados na cozinha. A água quente da pia e da banheira é também responsável por muitas queimaduras em crianças; essas tendem a ser mais graves e cobrem uma porção maior do corpo do que as ocasionadas por outros líquidos quentes; • Evite carregar comidas ou bebidas quentes quando estiver próximo ao bebê; • Não use toalha comprida na mesa. O bebê
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Estridente, baixo, pausado ou acompanhado de movimentos. Seja qual for a característica, o choro do bebê sempre é sinônimo de preocupação, tanto para as mamães novatas quanto para as experientes; mas, antes de tentar aprender a decifrar o que o choro quer dizer, a pediatra Maíra de Arruda Silveira dá um conselho importante: “Não adianta se estressar. O choro faz parte do desenvolvimento do seu filho. É a única forma que ele tem de se expressar nos primeiros meses de vida”, explica. Se, quando adultos, demoramos para nos adaptar às novas situações ou fases da vida, com o bebê não seria diferente. “Ele passou nove meses em um mundinho fechado, totalmente diferente, e precisa de tempo para se adaptar à vida fora do útero. Nos primeiros meses é através do choro que ele se comunica”, afirma. A especialista ressalva que o mesmo tipo de choro pode ter significados diferentes para cada bebê. No entanto, algumas dicas gerais podem ajudar na interpretação.
FOME O choro de fome normalmente é acompanhado de movimentos do pescoço, cabeça e boca do bebê, o qual é movido pelo reflexo de busca. “Ele dá sinais de que está buscando algo e mexe bastante a boquinha”.
CÓLICA Som estridente, gritinhos, testa franzida, olhos apertados, movimentação das pernas e até recusa da amamentação são características do choro causado pela cólica, mas não se assuste. “A cólica faz parte do desenvolvimento do intestino. Por isso, nada de remédios por conta própria e nem chás. O leito materno basta”, declara. Massagear a barriguinha e colocar o bebê de bruço são medidas que ajudam. A médica esclarece que dificilmente o choro do recém-nascido Enzo Pereira Gazotto
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Fotos: Wagner Morente
Maíra de Arruda Silveira Pediatra
Interpretando o choro dos bebês
significa algum outro tipo de dor. “Se isso ocorrer, como dor de ouvido, por exemplo, o choro será acompanhado de febre”.
Significados do choro mudam com o tempo
DESCONFORTO
Enquanto o choro normalmente é associado à fome, cólica, desconforto ou pedido de carinho até os seis meses, depois passa a ter também outros significados, à medida que o bebê interage com o que tem ao seu redor. Se ele quer pegar um bichinho de pelúcia e não consegue, vai chorar porque ainda não sabe falar. “É o choro que chamamos de choro de frustração por querer algo e não ter. Não é birra”, ela esclarece. Cabe aos pais ter discernimento das coisas com as quais deixarão seu filho interagir. Se o choro for por um brinquedo apropriado, podem dar o que o bebê deseja. Se for algo que coloque sua vida em perigo, como um objeto impróprio, obviamente os pais não vão ceder.
O choro por desconfortos tais como fralda suja, excesso ou falta de roupa é frequente, principalmente durante os quatro meses de vida. É acompanhado de movimentação das pernas, suor na cabecinha em caso de calor ou até soluço se a sensação for de frio. Uma dica relevante se houver dúvida quanto à temperatura, é tirar a roupa do bebê e fazer o contato “de pele” com a mãe, semelhante ao método “canguru’’. “Através deste contato obtém-se a temperatura ideal, além de deixar o bebê mais tranquilo”, orienta. Enzo Pereira Gazotto
Nunca ignore o choro As mamães nunca devem ignorar o choro de seus bebês e nem achar que pode ser sinal de manha ou birra até, pelo menos, seis meses. “Não precisa se desesperar, mas também não ignore. Verifique qual o motivo do mesmo”, recomenda. Se não for fome, cólica ou desconforto, o choro pode ser um pedido de carinho, segundo a pediatra. “Lembre-se de que ele está em plena adaptação. Acalente. Passe tranquilidade. Converse com seu bebê”. Mas, se na prática for difícil seguir as dicas, as mamães não devem se sentir inseguras e, muitos menos, chorar junto com o filho. “A mãe precisa passar segurança. Se o choro não cessar procure o pediatra, nem que for apenas para se sentir mais calma”. A médica também desmente mitos: o choro não deixa o umbigo para fora e não gera hérnia. Pelo contrário, fortalece a musculatura do abdômen.
SONO
À medida que os meses passam, o tempo de ficar no colo diminui gradativamente. Mas o conhecido choro em função do sono pode ser evitado se o bebê for acostumado a dormir no berço e não pegar no sono no colo e depois ser colocado dormindo no berço. Caso isso ocorra, sempre vai querer dormir no colo e chorar para conseguir sua vontade realizada. Mas isso não significa que o bebê deve dormir sozinho ou depois de cansar de tanto chorar. “Ele deve ser colocado no berço, mas a mãe fica do lado, acalentando seu bebê até ele dormir”, conclui.
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Hemorróida gestacional Erley Antonio dos Santos Médico
Muitas mulheres, inclusive aquelas que nunca sentiram os sintomas de hemorróida, acabam sendo surpreendidas com esta doença durante a gravidez. A incidência se tornou tão frequente neste período que resultou numa nova denominação da patologia: a hemorróida gestacional. Estudos apontam que até 25% das grávidas podem passar por este incômodo. Segundo o médico Erley Antonio dos Santos, titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, as mulheres que desenvolvem o problema na gravidez certamente já eram portadoras da doença hemorroidária assintomática, que agrava ou até complica durante a gestação. “Isto é muito comum devido à compressão que o feto faz sobre a região perineal, dificultando o retorno venoso e agravando a doença”, explica. No entanto, o especialista enfatiza que a gravidez não provoca hemorróidas. Apenas agrava um problema já existente. A doença é caracterizada por dilatação das veias hemorroidárias. Elas se tornam dilatadas, insuficientes e começam a apresentar sintomas que variam. “Pode ser só prurido (coceira),
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às vezes dor, inchaço e sangramentos. Os sintomas variam de pessoa para pessoa, de acordo com a gravidade da doença e com os hábitos alimentares”, afirma.
TRATAMENTO O especialista cita que, na gravidez, geralmente o tratamento cirúrgico é evitado, com exceção de casos extremos que demandam necessidade do procedimento. O tratamento deve sempre ser determinado por um médico, de preferência especialista (proctologista), ou por um cirurgião geral ou do aparelho digestivo. A alimentação rica em fibras, como verduras e frutas, e o consumo de muito líquido, como água e sucos, facilitam a evacuação e diminuem o esforço evacuatório. “Isto evita as inflamações. A higiene local, com água e sabonete, e não com papel, também é útil. Existe menos atrito e menos chance de inflamar”, orienta. Evitar condimentos, tais como pimenta, mostarda ou orégano, por exemplo, também é recomendado.
Confira as dicas do Procon para a compra de material escolar José Reinaldo de Campos Júnior Coordenador do Procon em Limeira
Tanto para os pais experientes quanto para os novatos, o período de compras de material escolar normalmente é marcado por dúvidas ou até reclamações. Por isso, seguir algumas dicas básicas do Procon é indispensável para evitar transtornos. José Reinaldo de Campos Júnior, coordenador do órgão em Limeira, lembra que, antes de mais nada, é preciso pesquisar muito e, de preferência, sem levar os pequenos às papelarias, pois eles são mais seduzidos pelos apelos do marketing. Outra dica para quem tem filho que já frequenta escolinha é verificar o que sobrou do ano anterior e pode ser reaproveitado. Organizar grupos de pais para compras coletivas também pode ser uma boa escolha para
imagem ilustrativa
obter descontos. “Os pais de uma classe ou de uma série podem ser reunir e obter preços melhores”, sugere. Depois da compra, o coordenador orienta que o consumidor guarde as notas fiscais. “Em caso de problemas, há um prazo de 30 dias para reclamar de bens não duráveis e 90 dias para os duráveis”, explica. Campos ressalta ainda que as escolas não podem solicitar a compra de materiais de uso coletivo, tais como material de higiene e limpeza ou exigir taxas extras para suprir despesas com água, luz e telefone. A obrigatoriedade de aquisição de produtos de marca específica, determinação da loja ou livraria também são práticas proibidas por lei.
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Retratinhos da Vida Arquivo pessoal
Vip Produções Fotográficas
Fernanda Regina Gallo Dias e João Vitor Dias - 5 anos
Davi de Paula Braga 1º aninho 7/1/11 Pais: Daiane e Heller Braga
Vip Produções Fotográficas
Thaís Ferreira Gomes completou 9 anos no dia 27/2/11 Arquivo pessoal
Arquivo pessoal
Matheus Rocha Noé Completou 7 meses dia 10/3/11 Pais: Fernando Noé Jr. e Priscilla Noé
Laura Ivers - 2 anos -19/1/11
Expediente Coordenação e edição Raquel Penedo Oliveira Jornalista responsável Erica Samara da Silva Mtb - 53.551
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Revisão de texto Sara Dionello Machado
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Publicação trimestral Tiragem 3000 exemplares E-mail comercial@vidabebe.com.br
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40 Anna Barbosa Razzo e Davi Barbosa Tumolim | foto: DemĂŠtrio Razzo