MOVELEIRO CULTURA Quando vai ser entregue e o que vai funcionar no Colテゥgio Rosa
ENTREVISTA Geraldo Locks fala sobre o empobrecimento da regiテ」o
MOBILIDADE Uso de scooters テゥ alternativa de transporte em Lages
NA CONTRAMテグ DA CRISE
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ano
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mobilidade
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entrevista
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foto | Divulgação
Crise? Onde?
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Esses e muitos outros assuntos na Revista Visão do mês de agosto, que como sempre, a gente caprichou muito para você. Ótima leitura. Equipe de Redação | Revista Visão
Afinal, o que vai funcionar no Colégio Rosa? Quem vai administrar? Quando será entregue à população? Conheça as curiosidades da restauração e o que o Centro Cultural irá oferecer para comunidade.
Entrevistamos o professor, que é pós-doutor em Antropologia Social, Geraldo Augusto Locks, que está diretamente envolvido há anos com movimentos sociais e com a população empobrecida da região. “A pobreza foi construída”, sustenta. Conheça um pouco mais sobre o homem por trás dessas boas ações e sobre os projetos que ele conduz.
meio de transporte individual. Há regulamentação? Precisa pagar IPVA? Onde adquirir? Qual o investimento para ter uma dessas? Essa e outras perguntas serão respondidas.
foto | Liana Fernandes
A reportagem de capa desta edição traz uma matéria completa sobre um setor em expansão em Lages e região. A fabricação e venda de móveis planejados está a todo vapor. Com o grande números de prédios, condomínios e casas sendo construídos, o setor moveleiro já tem crescido junto com essa demanda. Conversamos com os especialistas e empresários do setor e comprovamos que a crise mundial e nacional não afetou em nada as vendas e a procura pelos sob medida. Confira!
Modismo ou economia? Já que o preço da gasolina está nas “alturas”, as pequenas scooters têm ganhado as ruas de Lages e já são consideradas um
PRIMEIRAS PALAVRAS
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Foto Gugu Garcia
Tema Móveis Planejados
Setor moveleiro em Lages é exemplo de que a crise está longe de afetar esse mercado.
Capa do mês ed. 110
Nossa gente
Diretor Geral.............................. Gugu Garcia Diretor de Redação .................. Loreno Siega - Reg. Prof. 2691/165v-PR Repórter ...................................... Liana Fernandes Gerência e Dir. de Criação .... Eder Pitz de Lima Diagramação e Arte ................. Chelbim M. Poletto Morales Ilustração ..................................... André Paes Assinaturas ................................. Luiz Wolff Comercial ................................... Suely Miyake Administrativo ........................... Edmara Muniz Distribuição ................................ Robinson Marcelino
Impressão SulOeste Tiragem 3.000 exemplares
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Redação R. Dr. Walmor Ribeiro, 115 - Coral 88.523-060 Lages/SC - 49 3223.4723
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Não é permitida a reprodução parcial ou total das reportagens, entrevistas, artigos e imagens sem prévia autorização por escrito do editor. A Revista Visão não se responsabiliza pelos conceitos e opiniões emitidos nos artigos assinados.
PARA COMEÇAR
Veja nesta edição
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Mobilidade Urbana......................................34
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Reportagem ...............................................................16
Mais de 400 scooters circulam pelas ruas da cidade. A que se deve essa proliferação?
Nosso personagem Ozóide anda desconfiado com a imparcialidade da Justiça.
Visões Ozóide ......................................................64
Empossada a primeira diretoria da Associação de Imprensa da Serra Catarinense – Assisc.
Comunicação ..........................................................61
Para quem curte filmes de ação, a dica quente é o filme: Mad Max: Estradas de Fúria.
Achados.................................................................... 56
Você anda ansioso? Conheça quais os alimentos podem te ajudar a lidar com isso.
Vida e Saúde ........................................................54
Aprenda a fazer um delicioso pão de queijo.
Gastronomia...........................................................52
Laboratório automotivo do SENAI começa a funcionar para formar profissionais para mecânicas e concessionárias.
Inauguração............................................................50
Saiba quando será inaugurado e como funcionará o Colégio Rosa após a restauração.
Cultura .............................................................................44
Serra Catarinense ganha 1º frigorífico de peixes – a Belo Peixe.
Indústria........................................................................42
O grande crescimento do setor moveleiro local em meio à crise econômica que afeta o Brasil.
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re p o r t age m
Antropólogo, Dr. Geraldo Augusto Locks, fala sobre sua vida e dos projetos sociais em benefício dos empobrecidos que está envolvido.
Entrevista ....................................................................08
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foto | Loreno Siega
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Bombeiros salvam criança e recebem homenagem na Câmara
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Parabéns, com certeza sucesso e satisfação garantidos!
Parabéns a vocês Cinemark Lages, muito bommmmmm!
Adriano Canonica Sobre o post: “Dois novos empreendimentos se associam à Associação Aconchego da Serra no Cerrito”
Alamir Mognol Sobre o post: “GTS do Brasil vai fabricar a maior plataforma para colheita do mundo”
Celso Chillemi Sobre o post: “Rede Cinemark inaugura quatro salas de cinema no Lages Garden Shopping”
Mariana Borella Sobre o post: “Concessionária de Lages está me decepcionando...”
Meu filho não tem direito à escola, porque não consigo vaga pra ele...
f Marcia Laurentino Sobre o post: “Conferência Regional dos Direitos da Criança e do Adolescente”
Na manhã de terça-feira (21/04) uma moradora da Vila Militar encontrou um recém-nascido abandonado. A criança estava em cima de algumas sacolas plásticas, próximo a uma lixeira. O menino estava na Rua Eclair Xavier, próximo ao 10º BEC (Batalhão de Engenharia e Construção). Após identificar a criança e levá-la para a residência, a fim de aquecê-la, a moradora, chamou a Polícia Militar e o SAMU. O SAMU constatou que o bebê tinha poucas horas de vida e fez os primeiros atendimentos. Depois o encaminhou ao Hospital Infantil Seara do Bem, onde permanece hospitalizado, em observação. Conforme relato médico, o estado de saúde do menino é bom.
Luzia Dalmina Sobre o post: “Telemedicina deve agilizar e baratear atendimento de pessoas com doenças de pele na região”
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Enquete
Você acha justo o vereador Marcius Machado perder o mandato porque trocou de partido? foto | Divulgação
Bebê abandonado em sacolas plásticas
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Comigo aconteceu o mesmo problema e fiquei com os pontos da multa na minha carteira de habilitação.
portal.revistavisao.com.br
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Devemos fortalecer o turismo rural em São José do Cerrito. Será mais uma fonte de economia para o município e ajudará a divulgar as belezas naturais do belo Cerrito.
facebook.com.br/revistavisao
foto | Divulgação
LEITOR ONLINE
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Engraçado que em Lages o sistema do TFD não consegue nem agendar uma consulta, está aí uma coisa que deveria ser vista. O paciente que vai fazer as fotos com os profissionais “especializados” tem que tirar a roupa para uma foto onde o problema dermatológico é no couro cabeludo, humilhando o paciente. Acho que em Lages não vieram profissionais especializados, fora que mandam o paciente de um lado para o outro e não conseguem agendar uma consulta. Seria lindo se funcionasse o sistema, mas aqui a realidade é outra e bem diferente do que diz a reportagem. Um paciente que se trata há anos no HU da UFSC é transferido para um outro hospital “referência em dermatologia” sendo que nem os próprios funcionários do TFD sabem aonde fica o determinado hospital. Se a parceria é entre o telemedicina e a UFSC porque o paciente que já se trata no HU é transferido pra um hospital onde ninguém sabe onde fica?
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Não Sim
A presente Loreno Siega | Diretor de Redação
Vocês continuam andando pelas ruas e avenidas? Há congestionamentos? Todos esses veículos (motos e agora até as pequenas scooters) consomem gasolina ou algum tipo de combustível. E foram vendidos (mesmo que muitos estejam pagando prestação e que vão demorar um pouco mais para trocar de carro). Vocês já foram ao dentista? Ao médico? Os consultórios estão sempre vazios, não é mesmo? E nos hospitais? Continuam lotados, de pacientes e de funcionários. O que dizer então dos salões de beleza e cabelereiros? E as escolas e Universidades, então? Está todo mundo em casa esperando “a crise passar” para voltar a estudar, pagar por cursos e melhorar o seu curriculum para novas oportunidades? Onde já se viu isso! Não temos mais alunos nas escolas? Exceção à regra são as lojas de celulares (sempre vazias), sem falar nas lojas que vendem perfumes (um verdadeiro “deserto”).
Se na vida da gente é assim, imagina na vida de uma empresa, de uma outra organização qualquer (até uma ONG, por exemplo), de um órgão público (prefeituras, Governos Estaduais e Governo Federal). Momentos de “cortes”, de mudanças e adaptações são vitais e imprescindíveis para que a vida continue, a “máquina” volte a roncar com mais força e intensidade ali adiante. A “Grécia”, berço de toda a civilização ocidental, não está quebrada financeiramente? E não se buscaram alternativas para “amenizar” a situação e tentar salvar aquele país da hecatombe? Os Estados Unidos em 2008 quase não quebraram? Talvez agora seja a vez do Brasil experimentar um pouco desse “amargo remédio”. Temos sim de fazer as nossas lições de casa (enquanto pessoas, empresas, organizações e mesmo em nível de Estado e de Nação). Aquilo que está errado, deve morrer, ser erradicado. Os que roubaram (e isso acontece há décadas), devem ser punidos. As leis que não funcionam mais, tem de ser mudadas, substituídas... Para a semente germinar, crescer e se tornar uma bela e formosa árvore, antes precisa morrer e se transformar, não é verdade? Ao invés de enxergar apenas problemas, dificuldades e lágrimas, que tal enxergar novas possibilidades? Se não dá mais para andar de carro, compre uma scooter (que é muito mais barata e não consome gasolina). Se não está vendendo sabonete, fabrique perfumes (como fazem os franceses já que não gostam de tomar banho). Mas, só não esqueça de uma coisa: “Quem não é visto, não é lembrado”. Produto ou serviço escondido, oculto, sem que ninguém saiba, não vende.
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Algumas boas notícias. O Brasil continua com 200 milhões de habitantes. E esse grande mercado interno precisa se alimentar, adquirir roupas, sapatos, gastar com educação, viagens, lazer. Essas pessoas vão continuar querendo uma casa melhor, comprar um apartamento, um carro, consumir produtos de boa qualidade e mais baratos. Querem outros sinais? Vocês já foram ao shopping nos finais de semana? Já deram uma passadinha pela praça de alimentação? Se forem, verão que “apesar da crise”, tem muita gente pagando de R$ 20,00 a R$ 50,00 para fazer uma única refeição. E tem gente parcelando em várias vezes um tênis que custa R$ 800,00 ou mais.
Um empresário do ramo de móveis, para a matéria principal desta edição, nos dizia: “Se eu tenho metas ousadas na crise, o que preciso fazer? Simplesmente vou trabalhar mais, visitar maior número de clientes, buscar novos diferenciais. É assim que se vence a crise”. Entenderam? Durante a sua vida, perguntamos, não teve alguns momentos que você precisou “pisar no freio” e diminuir gastos? Não teve algumas vezes que você precisou “fazer cortes” de despesas não urgentes e prioritárias e “enxugar” o seu orçamento? Em contrapartida, logo depois, você não voltou a “pisar no acelerador” e investir naquilo que é mais importante para você?
revista visão
Enquanto a maioria fica chorando pelos cantos com a crise generalizada, outros aproveitam para fabricar e vender lenços de papel.
edição da Revista Visão é um “tiro no pé” daqueles que passam os dias se lamentando, chorando pelo “leite derramado”, se queixando de tudo e todos (principalmente dos Governos e dos políticos) e encontrando desculpas pelas “lições de casa” não realizadas, a própria incompetência e a falta de adaptação aos novos tempos. Senão, vejamos: apesar de alguns indicadores que, de fato, comprovam que nossa economia está atravessando um mau momento, há inúmeros outros sinais de que neste tipo de cenário abrem-se milhares de outras oportunidades, principalmente para aqueles que não se acomodam e buscam encontrar nichos e formas diferentes e criativas de continuar evoluindo.
EDITORIAL
PÉ NO FREIO OU NO ACELERADOR?
ENTREVISTA
“NINGUÉM ESCOLHE A POBREZA”
LORENO SIEGA G UGU GARCIA
vista do bem-estar da coletividade, uma das razões de ser da Universidade. Nasci e tenho minhas origens no campo. Neste sentido, um dos meus objetos de pesquisa é a educação do campo. Toda a região serrana precisa dar atenção a esta política, sem a qual não haverá verdadeiro desenvolvimento do campo. No serviço de extensão, coordeno o Grupo de Pesquisa, Educação e Desenvolvimento Territorial: Políticas e Práticas (GEDETER), envolvendo projetos e ações voltadas ao desenvolvimento local e regional. Um dos trabalhos que você realiza na Uniplac é com a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – a ITCP.
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Filho de pequenos agricultores, Geraldo nasceu no interior de Urubici (comunidade São José). A família, de seis irmãos, enfrentou uma série de dificuldades quando ele era pequeno. Com 11 anos, querendo continuar os estudos, acabou indo para o Seminário (inicialmente numa pequena cidade do Meio Oeste, Peritiba, SC. E depois em Lages, a partir de 1966 – ano do bicentenário de fundação da cidade).
Depois
de se graduar em Ciências Sociais e Teologia, foi ordenado sacerdote. E atuou como padre na Diocese de Lages durante 23 anos. Porém, diferente da maioria dos clérigos, Geraldo não vivia e nem trabalhava fixo numa Paróquia. Atuou desde cedo com educação (na formação dos novos padres. E depois como diretor do Instituto São João Batista Vianei (uma escola da Dioceses de Lages que funcionava no antigo seminário, onde hoje está a Uniasselvi). Foi um dos fundadores do Centro Vianei de Educação Popular, uma das primeiras e mais atuantes ONGs da região (fundada em 1983), exercendo a função de coordenador do setor de educação.
mento das Mulheres Agricultoras, fundação de Associações de pequenos agricultores, Sindicatos de Trabalhadores Rurais e Cooperativas de Crédito, entre outros).
Intelectualmente inquieto. E politicamente sempre engajado e atuante na defesa e promoção das populações mais empobrecidas, morou e estudou durante um ano em Medellin, na Colômbia – no Instituto de Pastoral Social do Conselho Episcopal Latino Americano – CELAM). Participou, conviveu e fez história como agente articulador de movimentos e organizações sociais e populares que atuaram fortemente em toda a região da Serra Catarinense (MST, Movimento dos Atingidos por Barragens, Movi-
Sou professor do Programa de Pós-Graduação Mestrado em Educação da Uniplac, inserido na graduação, envolvido com atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão. O Ensino implica em estar em sala de aula, mediando e construindo conhecimentos. O estudante chega com muitas informações. Cabe ao professor organizá-las e transformá-las em conhecimento. A Pesquisa tem objetivo de produzir novos conhecimentos, ou seja, buscar na realidade problemas que precisam ser conhecidos e superados em
No ano 2000, já como professor de instituições superiores de Lages (Facvest e Uniplac), depois de fazer Mestrado em Antropologia Social, resolveu dedicar-se mais profundamente aos estudos antropológicos e sociais. Para isso, mais tarde cursou e concluiu Doutorado na UFSC. E em 2012, concluiu o pós-doutorado em Educação. Geraldo, qual teu atual trabalho enquanto professor e pesquisador nas ciências humanas e sociais na Uniplac?
Estamos à frente desta iniciativa há aproximadamente 1 ano e meio. A equipe de trabalho da ITCP atualmente é formada por 15 membros, professores e estudantes bolsistas. O objetivo do ITCP é incubar, acompanhar e apoiar pedagógica e tecnicamente o desenvolvimento de empreendimentos econômicos na perspectiva da Economia Solidária, cujos valores e princípios se orientam pela autogestão, participação, responsabilidades social e ambiental, distribuição equitativa dos resultados do trabalho associado e a preocupação com seu entorno social. Com esse trabalho, vislumbramos outro caminho, na direção do modelo de desenvolvimento territorial sustentável para a Serra Catarinense, já que o atual tem se mostrado até agora inadequado e insustentável. Geraldo, por que deixou de ser padre depois de 23 anos? (Risos...) Nos últimos anos de vida sacerdotal, fui designado para trabalhar na Paróquia São Cristóvão, na Cidade Alta. Ao longo dos seis anos, estabeleci excelente relação com pessoas, lideranças, conselhos pastorais das 14 comunidades que constituíam a rede de comunidades. Realizamos trabalhos voltados para a organização social e o exercício da cidadania. Um dos projetos desenvolvidos foi “Cidadania brotando do lixo”, que em 2001 foi apresentado no Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Social (IBRADES), em Brasília, como uma referência no campo da economia solidária. Contudo, um certo desalento com as ações convencionais internas da pastoral paroquial, aliado à formação universitária já desenvolvida, vislumbrei a possibilidade de atuar na Universidade. Ingressei na Uniplac como Docente em 2000. Acabei fazendo escolha pela Universidade já que era praticamente impossível dar conta
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A pobreza é uma construção social e política. Por isso que a gente fala em empobrecimento, porque ninguém escolhe ser pobre.
Geraldo Augusto Locks Professor e Pesquisador da Uniplac
Geraldo Augusto Locks tem 62 anos. Graduado em Ciências Sociais e Teologia (foi padre durante 23 anos), fez especializações em Educação Popular (Unisinos - RS) e em Educação e Organizações e
Movimentos Sociais Populares (UFSC). É Mestre e Doutor em Antropologia Social (UFSC). E concluiu seu Pós-Doutorado em Educação (2012 – UFSC). É professor da Uniplac desde o ano 2000.
Em vez de falar em pobreza, você sempre diz que houve empobrecimento das populações serranas. Qual a diferença?
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A pobreza é uma construção social e política. É uma relação direta com a riqueza. Nada na sociedade está isolado. Por isso que a gente fala em empobrecimento. Ninguém escolhe ser pobre. O ser humano, ao nascer, encontra no meio social a oportunidade ou não de se desenvolver enquanto pessoa. Permanecer ou superar a pobreza é uma questão política. Portanto, a situação de pobreza não pode ser vista como destino ou predestinação. Na região serrana, devido a uma série de fatores sociais, culturais, econômicos e políticos, temos ainda índices alarmantes de pobreza. Historicamente, na região, a quem foram dadas ou usurpadas a maior parte das terras? De que forma e por quem foram exauridos nossos maiores e mais importantes recursos naturais, como as matas de araucária, por exemplo? A quem pertenciam os meios de produção, as indústrias e os mais importantes comércios? Que tipo de resultados deu para nossa sociedade o ciclo da pecuária extensiva, que durou mais de 250 anos, até os anos de 1940? Que resultados tivemos depois com o ciclo extrativista da madeira, que durou de 1940 até 1970? E depois disso? A sociedade serrana é desigual desde o começo de nossa história. O empobrecimento das famílias serranas continua? A desigualdade social em Lages e na Serra Catarinense ainda é absurda, bem maior do que em outras regiões. Temos em Lages mais de 7 mil famílias que sobrevivem com o Bolsa Família. Isso resulta em mais de 30 mil pessoas vivendo de forma miserável. Por outro lado, onde vive a população de Lages? No maior município em território do Estado, temos mais de 98% dos 160 mil habitantes que vivem na cidade. O campo está esvaziado. Que modelo de desenvolvimento é esse? As hortaliças que a gente consome vêm do Ceagesp de São Paulo ou da região de Florianópolis. Para onde nos levará uma sociedade com essas características? Alguns sinais estão indicando mudanças. As feiras de agricultores ou de economia solidária estão apontando para outros caminhos, isto é, a valorização do que é produzido no município para ser consumido aqui.
O que fazer para mudar esse quadro? Esse modelo não vai nos levar a nada. Por quê? Porque é socialmente desigual, economicamente injusto, ambientalmente insustentável e politicamente concentrador. Para superar isso, como aliás a superação da pobreza no Brasil, só há um caminho. Se foi o ser humano, com suas ações, que construiu a pobreza, cabe ao ser humano, também com suas ações, superar esses limites. Isso aconteceu em outros países. Por que não pode e não deve acontecer também no Brasil? Longe de nós qualquer visão histórica fatalista, resignada ou determinista. Aprendemos que o homem é o sujeito da história. Como fazer isso se o povo acredita cada vez menos na política e na força do Estado enquanto agente dinamizador e transformador? Não há outro caminho. O rico não vai dar seu dinheiro ou bens aos pobres para reduzir as desigualdades. E o pobre, se não tiver uma formação adequada, não saberá o que fazer com o dinheiro e os recursos que lhe são colocados à disposição. Então, precisamos de uma revolução de duas vias. De um lado, um Estado socialmente forte e que possa garantir um mínimo de dignidade, trabalho e geração de renda a quem menos tem. E de um sistema de educação mais eficaz e eficiente – além de universal – que aos poucos vá dando mais oportunidades de ascensão social a quem não nasceu em berço esplêndido. Na sua avaliação, o Brasil evoluiu em termos de oportunidades? Tivemos alguma evolução com o fim da ditadura militar, com a abertura e volta da democracia, com a Constituição Cidadã de 1988. Mas, infelizmente, na década de 90 tivemos um grande retrocesso, que foi a implantação no Brasil de um Governo Neoliberal. E qual a lógica Neoliberal? Estado mínimo, mercado máximo, abertura do país para o capital estrangeiro, privatizações, flexibilização das leis trabalhistas. Esse conjunto de fatores, infelizmente, nos fez retroceder. E aprofundaram a pobreza e a desigualdade no Brasil. Ocorreu uma reviravolta a partir de 2003, com um novo Governo no poder central. Até 2010 – durante os dois mandatos do ex-presidente Lula – tivemos inequivocamente muitos avanços do ponto de vista da redução da pobreza, erradicação da fome, melhora da renda e ascensão da
Todos os dias, mês após mês, ano após ano, o capitalismo produz algumas centenas de ricos e milionários. E alguns milhões de pobres e miseráveis.
de todas as demandas que vinham da paróquia e da universidade. Em 2003 deixei o ministério sacerdotal.
classe média. Garantir um mínimo de renda às pessoas através de políticas compensatórias custa muito pouco, menos de 1% de nosso PIB. E isso gera muita inclusão social. E dinamiza a economia. O Estado tem de continuar fazendo isso. Você está dizendo que o Governo do PT deu certo? E a corrupção? E a crise econômica que estamos vivendo?
Quando fazemos uma análise de perspectivas históricas, devemos pensar sempre em dois aspectos fundamentais: análise de conjuntura e análise de estrutura. A conjuntura é você observar o cotidiano, os acontecimentos, as notícias mais recentes, os conflitos, as contradições, aquilo que os ve-
O capital está ganhando do trabalho de goleada. Os políticos que representam as grandes corporações, grupos econômicos e oligarquias (com representantes em praticamente todos os partidos), estão dando de goleada naqueles que lutam pela defesa dos direitos humanos, do meio ambiente, dos direitos da minorias e das classes menos organizadas. Esse momento, infelizmente, é de vitória esmagadora do capital sobre o trabalho, do mercado sobre o ser humano. Neste momento, infelizmente, a economia está subordinando a política. E deveria ser o contrário: a política subordinando a economia. Antony Giddens, um economista inglês social democrata, diz: “O Capitalismo é a usina produtora da pobreza no mundo”. Eu concordo com ele. Todos os dias, mês após mês, ano após ano, o capitalismo produz algumas centenas de ricos e milionários. E alguns milhões de pobres e miseráveis. Você prega então a volta do socialismo ou do comunismo? Esses sistemas já não faliram no mundo?
Qual o caminho, então? Eu não sou partidário de Fukuyama, que disse há um bom tempo que a história havia acabado. A história continua, com conflitos, tensões, lutas de classes e de países entre si. A história é um campo aberto de possibilidades. Vivemos todos os dias sentindo os reflexos de grandes lutas de grupos, pessoas, interesses e corporações se digladiando. Aposto num outro modelo de desenvolvimento, na Economia Solidária. Ou seja, grupos de pessoas organizadas em torno de um projeto, de uma forma de viver mais solidária, fraterna, ambientalmente mais sustentável e equilibrada. A Economia Solidária associa capital e trabalho. No campo da economia solidária não se pensa em emprego e salário. Mas em trabalho e renda. O modo de produção capitalista jamais garantirá emprego e salário para todos. Mas a economia solidária poderá e deverá gerar emprego e renda para todos. Veja que um dos princípios da Economia Solidária é a autogestão. Ou seja, o negócio não é mais gerido por um empresário ou dono. É gerido por aqueles que trabalham nele. São os trabalhadores que fazem e seguem as regras estabelecidas por eles. É uma relação bem diferente. Outro princípio importante reside na distribuição equitativa dos resultados gerados pelo trabalho associado. Não existe a mais valia geradora da acumulação do capital pelo proprietário dos meios de produção. Os meios de produção são de propriedade coletiva.
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Essa crise é momentânea ou deverá passar logo?
Essa luta não se verifica no dia a dia das votações das reformas no Congresso? Não é lá que acontecem com maior acirramento essas disputas?
O comunismo nunca existiu. Ele é a utopia do modo de produção socialista. Tanto o capitalismo como o socialismo são construções históricas. A sociedade nunca para de mudar. Veja que a ideia do socialismo ainda não morreu. A China, por exemplo, maior população e segunda maior economia do mundo, é socialista. Cuba continua socialista. E lá pode faltar muita coisa. Mas não falta o necessário para toda a população viver, ter educação e saúde de qualidade. Fala-se muito da crise e das derrocadas do socialismo. Mas e o que está acontecendo com os países capitalistas? Os Estados Unidos quase não quebraram em 2008? E a Grécia? Como está o Mercado Comum Europeu? Não há vários países por lá em crise? A própria economia da Alemanha está crescendo muito pouco em comparação com outros anos. A Espanha, Itália e Portugal vivem crises enormes de emprego. O sistema de previdência desses países está dilacerado. A xenofobia tornou-se obsessão nos países europeus.
revista visão
O equívoco começa ao se afirmar “governo do PT”, embora tenha sua expressão máxima no Executivo, cargo extremamente valorizado na cultura do Presidencialismo brasileiro. Nas anteriores e atuais circunstâncias do país, ninguém chega a governar (nem ao poder), sem coalisões, alianças ou frentes partidárias. Os governos são híbridos, tendo enormes dificuldades de governança. Negociações ou negociatas são realizadas constantemente. Aí começam os problemas. Vem o “cede lá, dá cá”, como sabemos. O Executivo abusa ou se torna refém do Legislativo. Do ponto de vista dos segmentos sociais menos favorecidos, nem sempre as pessoas que ascendem economicamente o fazem também do ponto de vista político. As camadas sociais que avançaram economicamente na última década não o fizeram de forma adequada do ponto de vista político. As lideranças formadas nos movimentos sociais na década de 1980 foram, na sua grande maioria, para o Governo (ou para os Governos). Houve um esvaziamento da sociedade civil organizada, principalmente nos movimentos populares e sociais. Por outro lado, o Governo foi se afastando de suas bases. O Governo se acomodou na burocracia e na luta por um projeto de poder. E infelizmente, hoje vivemos numa encruzilhada. Há sérios riscos da volta dos neoliberais ao poder centralizado. E da hegemonia do capital (e dos grandes capitalistas) prevalecerem sobre o trabalho (e os trabalhadores). Com relação à corrupção, é um mal muito grave. Mas não é exclusividade do atual governo e de determinado partido político.
ículos de comunicação noticiam, verdadeiramente ou não, todos os dias. E a estrutura é você observar mais profundamente as questões. A conjuntura a gente escuta, vê, está ao alcance de nossos olhos por estarmos embrenhados nela. Mas a estrutura a gente não vê. É como se a conjuntura fosse a água do mar, o movimento das ondas e das correntes marítimas. E a estrutura fosse o fundo do mar, que a gente não conhece, não vê sem uma análise mais apurada e profunda. Para mim, a estrutura da sociedade hoje é como está se movimentando o modo de produção capitalista da vida. E qual a lógica dessa estrutura capitalista? A lógica da exploração do trabalho (desde os tempos da Revolução Industrial) pela acumulação do capital. Nos anos do Governo Lula avalio que houve uma certa ruptura nessa lógica. Ou seja, o capital (e os capitalistas) deram uma flexibilizada, fizeram algumas concessões ao trabalho e aos trabalhadores. Naqueles anos houve, digamos assim, um encurtamento da distância entre um e outro. O capital ficou mais próximo ao trabalho. E vice-versa. Mas agora esse movimento – que é internacional – está se radicalizando novamente. E não se sabe até quando vai durar.
Garantir um mínimo de renda às pessoas através de políticas compensatórias custa muito pouco, menos de 1% de nosso PIB.
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Você acha possível implantar em um país os princípios da socioeconomia solidária?
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A economia solidária, contraditoriamente, é filha do capitalismo. Nasceu no século XIX, em plena revolução industrial, quando os trabalhadores buscaram alternativa ao desemprego ou às más condições de trabalho. No Brasil, a economia solidária emerge na década de 1980, quando o país vivia um mundo do trabalho marcado pelo desemprego ou subemprego e aprofundamento da desigualdade social. A partir de 2013 a economia solidária tornou-se política pública, vinculada ao Ministério do Trabalho e Renda e com a criação da Secretaria Nacional de Economia Solidária (SENAIES). Paul Singer, secretário nacional, ex-professor da USP, tem sido grande propulsor desta política pelo país e pelo mundo afora. O Brasil é uma referência mundial em termos de organização da economia solidária junto com outros países da América Latina. São mais de 22 mil empreendimentos econômicos solidários cadastrado na SENAES, envolvendo mais de 2,5 milhões de pessoas articuladas em grupos informais ou formais como cooperativas, associações ou empresas recuperadas. O que é a ITCP, trabalho que você coordena na Uniplac? A Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares – ITCP – teve início em 2014. Trata-se de um Projeto de Extensão, que estamos transformando em um Programa Permanente de Extensão. Mais de 100 Universidades brasileiras já têm esse tipo de incubadora. E a Uniplac faz parte da rede nacional de incubadoras universitárias, participa de encontros anuais e desenvolve
ações das mais diversas. O papel da incubadora é acompanhar empreendimentos de economia solidária em formação ou já formados, estimulá-los para que se consolidem. Esse tipo de iniciativas, é bom que se diga, não são imunes a problemas. Aliás, ocorrem até mais problemas nestas organizações devido ao baixo nível de escolaridade e de inserção social das pessoas envolvidas. Temos questões de ordem contábil, gerencial, comercial, organizativos, entre outros. A incubadora é constituída por professores e estudantes de diferentes áreas do conhecimento, um trabalho interdisciplinar e multiprofissional. Com o ITCP parece que vocês estão buscando organizar e fortalecer o trabalho dos catadores de materiais recicláveis aqui em Lages e também em São Joaquim. Como está sendo feito isso? A ITCP, ao ser constituída, se reportou a outros parceiros que já vinham trabalhando com a economia solidária em Lages e região, como Cáritas Diocesana, Instituto Federal de Lages e Secretaria Municipal de Assistência Social. Estabelecemos uma parceria com o Consórcio Intermunicipal – CISAMA, que leva adiante na região o Programa Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – PIGIRS, tendo por base a Lei 12.305/2010, que instituiu a Política Nacional dos Resíduos Sólidos. O trabalho iniciou em São Joaquim, com os catadores de lá. Na segunda-feira (20/07) foi fundada oficialmente a cooperativa de trabalho de catadores de resíduos sólidos em São Joaquim, primeira da região. O mesmo estamos buscando constituir aqui em Lages, através de uma parceria entre ITCP e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Estamos começando o trabalho com um grupo de 17 catadores que atuam nas dependências de um barracão do município no bairro São Miguel. Temos também parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social, de Agricultura e Pesca, além do Meio Ambiente e Educação, num trabalho de organização, dinamização e acompanhamento de várias famílias e grupos que toda segunda sexta-feira de cada mês estão realizando uma feira da economia solidária na praça do terminal urbano, antigo espaço do mercado público. A economia solidária busca um modelo de desenvolvimento sustentável? Um dos primeiros pressupostos do desenvolvimento sustentável é a superação da
desigualdade social. Numa sociedade em que uma pessoa vive faminta, sem teto, sem trabalho, não pode afiliar-se ao paradigma do desenvolvimento sustentável. Onde poucos têm acesso aos bens necessários para viver e se desenvolver dignamente não tem nada de sustentável. O segundo aspecto é relativo ao meio ambiente. O atual modelo capitalista neoliberal está destruindo e acabando com os recursos naturais e com a maior riqueza, que é o lugar onde vivemos. O desenvolvimento sustentável busca um equilíbrio entre o que retiramos e o que devolvemos ao planeta. Um exemplo: se eu apenas cortar e não replantar árvores, um dia elas irão acabar. E nós sofreremos grandes dificuldades por causa disso. O mesmo vale para a água, o solo e o ar que respiramos. Um terceiro elemento é a participação política das pessoas e dos atores sociais. Um modelo onde poucos tomam as decisões e detêm o poder não pode e não é sustentável. Por fim, um outro pressuposto do desenvolvimento sustentável é a ética, tão em falta nos dias de hoje. Sem um mínimo de confiança entre as partes, e de seriedade e honestidade das pessoas e organizações envolvidas, não há projeto que vá adiante. Diante de tudo o que você colocou, o Geraldo é pessimista ou otimista com relação ao futuro? (Risos)... Trabalho imensamente, quase exclusivamente para que minha filha de 10 anos, a Maria Laura, e todos de sua geração e das gerações seguintes, possam sonhar e viver com uma sociedade inclusiva, justa e democrática. Com “um mundo onde caibam todos os mundos”, como afirma o movimento zapatista no México. No meu campo de atuação, venho trabalhando com afinco e muita determinação desde os anos 70 para que a sociedade serrana e lageana possa avançar na perspectiva do desenvolvimento sustentável. E apesar da gangorra em que vivemos, ora com avanços e ora com retrocessos, olhando para trás eu ainda acredito nas pessoas e organizações e em sua capacidade de evoluir enquanto sociedade. Por isso, acredito e tenho confiança que vamos continuar na direção de um mundo melhor. Defendo que se avalie o desenvolvimento de um país ou de uma região não mais pelo PIB (puramente econômico). Mas pelo índice de felicidade das pessoas, o que estão começando a fazer alguns países mais desenvolvimento socioeconomicamente.
Apresentação Dançando nos Contos de Fadas Academia Liz Velho
Lages Sua programação para os eventos locais e regionais começa por aqui
08/08
Cavalgada Entre Amigos
B. Jardim da Serra
08 e 09/08
16º Painelaço
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3º Sede Serra
Seminário de Desenvolvimento da Serra Catarinense • Colégio Bom Jesus
Dia de Nossa Senhora dos Prazeres,
Padroeira de Lages
Lages
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“O caderno Rosa de Lori Lamby”
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Teatro do Sesc 15
Lages
Lages
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Painel
07 a 10/08
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10 a 11/08
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Festa em Honra ao Senhor Bom Jesus
Urupema
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15 a 16/08
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“Banda Nona Avenida”
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Teatro do Sesc
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S T O
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“Mundomudo”
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A G
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Brasil Enduro Series
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2º Torneio de Laço Piquete Garrão de Potro
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Lages
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El Gran Circo Teatro de Luvas
Teatro do Sesc
29 a 30/08
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30/08
28 29 30 31 S. 01 S. 02
Torneio de Passeriformes - Lages - 06, 13 e 27/09
S. 03 S. 04 S. 05
SETEMBRO
Divulgue você também seus eventos! Mande sua sugestão para:
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Urupema
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Sem Título Agnelo Antunes
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Para produzir este quadro foi usada a técnica acrílica sobre a tela. A obra é do artista plástico lageano, Agnelo Antunes. Há 15 anos trabalha na área e já participou de diversas exposições e coletivas individuais em Santa Catarina. Suas obras estão espalhadas por diversas cidades do país e exterior. Além das telas, ele também faz esculturas, modelagem e caricaturas. O que mais gosta de pintar são imagens das paisagens serranas. Ele diz ser sua grande inspiração para criar.
OLHAR CULTURAL
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foto | Gugu Garcia
www.revistavisao.com.br
Veja esta obra completa e outras obras do artista
REPORTAGEM
MOVEIS
PLANEJADOS: SETOR VIVE ÓTIMO MOMENTO
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Se tem um setor na economia de Lages onde a crise econômica ainda não chegou é o segmento de móveis planejados ou sob medida. Aqui se fabricam e se comercializam produtos de altíssimo padrão. E as empresas estão crescendo. Só falta um pouco mais de apoio dos órgãos públicos na qualificação da mão de obra. LORENO SIEGA G UGU GARCIA LORENO SIEGA
Quando
se pensa ou se fala em indústrias, em Lages, o que lhe vem à cabeça? Normalmente, lembra-se apenas das empresas maiores, que geram grande número de empregos, produzem volumes consideráveis e são conhecidas pela propaganda que fazem ou, quando muito, nos momentos que anunciam o fechamento das portas, transferência de lugar, ampliação de suas fábricas ou quando vão em busca de incentivos fiscais junto ao Governo Estadual ou de terrenos junto à Prefeitura. Se você pensa assim, não é muito diferente com a classe dos nossos dirigentes (políticos). Quando falam em atrair indústrias ou empresas, eles veem essa mesma lógica. Normalmente só pensam ou “gastam” tempo e dinheiro com as grandes empresas. Para os pequenos empreendimentos, o que se tem em termos de políticas públicas de incentivo no máximo é o SEBRAE, trabalhando com algum projeto de profissionalização de determinada cadeia produtiva, apoio na gestão e qualificação. Ou então a Prefeitura, com algum projeto de isenção ou incentivo fiscal – o Empreender Lages – por exemplo. Por outro lado, quando somamos os empregos formais que essas pequenas empresas geram – e as receitas que representam em termos de impostos – provavelmente o volume possa até ser mais representativo do que as grandes (pelo menos em termos de empregos e importância social).
Cádio Rissotto, da loja Todeschini Móveis
M óveis sob medida
Esse tipo de negócio – móveis planejados – é atrativo e está em evidência? Não há dúvidas quanto a isso. Tanto que alguns profissionais que teriam sucesso em seus ramos de negócios estão mudando de área e ingressando no segmento. A advogada Fabiane Tives dos Santos, esposa de Afonso dos Santos, da AFS Móvel Design, por exemplo, deixou da profissão onde havia estudado vários anos (Direito), fez uma nova graduação (Design de Interiores – Uniplac) e hoje está administrando a empresa, ao lado do marido. “Eu atuava como advogada. Mas não estava aqui para viver o dia a dia da fábrica de móveis que meu marido tocava. Então, resolvi fazer o curso de Design de Interiores. E ao me formar, abrimos uma loja (show room) no Hipermercado Big. Inauguramos junto com eles. Deu muito certo. As encomendas e vendas no mínimo dobraram. Antes tínhamos apenas a fábrica. E agora temos um local para mostrar o que fazemos. O show room gera curiosidade e atrai os clientes, que encomendam projetos e a gente produz”, explicou.
C rise. Que crise? Se nos demais setores da economia só se fala em crise, com demissões, baixas vendas e com o consumidor “desaparecendo”, essa realidade ainda não chegou para o segmento de móveis planejados. As pequenas fábricas e lojas continuam com muitos pedidos, que, em média, levam de 25 a 60 dias para serem atendidos. E as pessoas continuam comprando, encomendando projetos e investindo. “A única diferença que se nota é que há algum tempo atrás a grande maioria de nossos clientes encomendava os móveis para a casa ou para o apartamento completo. E agora normalmente estão fazendo parte dos móveis e depois mandam fazer o restante. Mas nós continuamos com muito serviço. Não podemos nos queixar”, explicou Afonso Farias dos Santos, da AFS Móvel Design.
C riatividade e novas estratégias Cádio Rissotto, da loja Todeschini Móveis, dá uma importante dica. “Crise existe para quem fica parado se queixando. Se você notar que as vendas estão caindo, tem de usar de novas estratégias e de maior criatividade, ir em busca de clientes em
D eixou a Ambev O jovem Fabrício Moraes, 33 anos, da indústria de Móveis Moraes, é outro exemplo. Ele é filho de um marceneiro que trabalha há mais de 50 anos com fabricação de móveis, no bairro Vila Nova (fundos do antigo Colégio Industrial). E aos 17 anos de idade, depois do Ensino Médio, ingressou na Ambev. Ficou 13 anos naquela grande empresa. Durante esse tempo, inclusive, se formou em Engenharia Eletromecânica e fez pós-graduação em Engenharia da Produção. E seguia na empresa, com ótimas perspectivas de crescimento profissional. “Certo dia meu pai fez os móveis projetados por uma arquiteta. E me pe-
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Durante pelo menos duas semanas, a Revista Visão foi atrás de informações sobre o segmento. E visitamos algumas dessas empresas. Nos deparamos com uma realidade bastante peculiar, interessante e promissora.
outros municípios, mudar sua postura”, destacou. “Nossa loja há muitos anos está atingindo os objetivos e metas. Não foi diferente no último semestre. Contratamos um consultor especializado que vai visitar possíveis clientes em outros municípios. Deu muito certo. E também estamos com uma promoção – sorteio de um Mini Cooper e uma moto Harley Davidson por mês entre todas as lojas que representam a marca no Brasil – prêmios de alto valor – que são um diferencial a mais para nossos clientes”, informou.
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Caso típico dessa realidade são as pequenas fábricas (indústrias) e lojas de móveis planejados (sob medida) que temos em Lages. Apenas no Guia Múltiplo editado pela LS Agência em 2015, são 32 anúncios de pequenas fábricas e lojas de móveis planejados no município, além de outras 20 que não têm propaganda mas que constam no catálogo. Juntas, essas empresas representam mais de 300 empregos diretos, sem contar com os indiretos (montadores, fornecedores de matéria-prima, transporte, etc). Isso sem falar no grande número de pequenos negócios informais que ainda proliferam no setor (quem conhece garante que são mais de 150 pequenos marceneiros que atuam somente nos bairros de Lages).
Ricardo Bianco, proprietário da Bianco Interiores
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loja da marca em Lages. Foi aí que apareceu uma oportunidade. Compramos a loja da Bentec (outra marca de móveis de Bento Gonçalves). E aqui montamos nossa loja. Estamos abrindo com o nome Bianco Interiores. Faremos projetos de móveis e interiores. E seremos representantes exclusivos da marca Casttini para Lages e região”, contou.
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A Bianco Interiores está localizada à Rua Frei Rogério 811, logo abaixo do Angeloni. “Já vinha muito a Lages em função dos estudos da minha esposa. Mas agora, que vim praticamente em definitivo e que também tenho loja aqui, posso dizer que estou encantado com a hospitalidade das pessoas, com a cidade e com os negócios. Estamos superando lojas de Curitiba, Florianópolis e do Litoral em pedidos e vendas”, falou.
V isão e oportunidades diu para ir ajudá-lo a montar esses móveis num apartamento. Depois de tudo pronto, fiquei olhando para aqueles móveis. E pensei comigo: ‘Meu pai é um artista e eu não sabia’. Começei a ajudá-lo com maior frequência. Fiquei três anos conciliando meu trabalho na Ambev com o apoio na marcenaria do meu pai. Vi que o negócio tinha futuro. E que precisava apenas de maior profissionalização e dedicação da minha parte. Fiz acerto e saí da Ambev. E investi esse dinheiro na montagem de um novo barracão para a fábrica de móveis. Faz três anos que isso aconteceu. E posso dizer que fiz a escolha certa. Nosso negócio está andando muito bem. Temos encomendas para pelo menos 60 dias de produção”, falou.
D e Curitiba para Lages Ricardo Bianco, outro jovem empresário, é mais um caso que atesta o bom momento do setor em Lages e região. Ele é natural do interior do Paraná. Mas vivia na região metropolitana de Curitiba há muitos anos. “Lá a gente representa para todo o Estado do Paraná a marca Casttini, uma fábrica de móveis planejados com sede e indústria em Bento Gonçalves”, contou. “Minha esposa estuda Medicina na Uniplac, em Lages. Querendo estar mais próximo a ela e da família, resolvi fazer um estudo de mercado para abrir uma
Eduardo Furlan, 27 anos, tinha uma loja de móveis em Lages. Junto com a esposa Talita, atuou por alguns anos com o negócio. Até que, a partir dos clientes, anteviu um novo negócio. “Na minha loja eu vendia produtos acabados, roupeiros, camas, mesas, cozinhas, móveis prontos e feitos em série. E muitos clientes me pediam se eu também fazia móveis sob medida. De tanto ouvir aquilo, pensei comigo: se tanto me pedem isso, por que não montar uma indústria de móveis planejados?”, contou. “Foi aí que, há três anos, tomamos coragem, vendemos a loja e partimos para nossa pequena fábrica, a Casalar Móveis”, explicou. A indústria está localizada no bairro Santa Rita (atrás da Academia Winner). Com barracão próprio, a empresa fabrica móveis de alto padrão para Lages e região. “Os dois primeiros anos serviram para a gente aprender e se adaptar com o novo negócio. E agora estamos mais consolidados. Já adquirimos várias máquinas e estamos até pensando em ampliar a indústria para o próximo ano”,
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padronizados e já prontos, que se vende nas grandes lojas. O pessoal quer um projeto exclusivo, mais personalizado. Por isso o setor de móveis planejados cresceu tanto. E vai crescer ainda mais”, argumentou. contou. “Hoje meu prazo de “Com minha pequena loja de móveis entrega é de 25 a 30 dias úteis. prontos, eu estava fadado ao fracasCarlos Alberto Neto da Costa, proprietário da Móveis Gaya Com as novas máquinas italiaso. Dei esse passo em minha carreinas que estou adquirindo, quero ra e avalio que foi a melhor escolha be daquilo, não consegui dormir naquela reduzir esse prazo para no máque realizei em termos profissionais noite. E fiquei pensando que seria um desximo 10 a 15 dias. Vai ser outro até agora”, concluiu. perdício deixar fechar uma fábrica tão boa diferencial”, argumentou. Altos como aquela”, confessou Carlos Alberto investimentos em novas máquinas (Beto), da Gaya. D e cliente a dono da fábrica e equipamentos, aliás, é também o caso da AFS Móvel Design. “Nos “Dias depois resolvi ir lá e abrir o jogo Há cinco anos, Carlos Alberto Neto dois últimos anos, investimos pelo com o Sr. Vilson. Contei a ele que estava da Costa, dono da fábrica de Móveis menos R$ 350 mil em novas máquipensando em fazer-lhe uma proposta e Gaya, foi encomendar os móveis de nas e equipamentos. Isso vai tornar assumir a sua indústria. Mas como não sua nova casa junto a um marceneinossos produtos ainda melhores. E auconhecia nada do assunto precisaria ro que conhecia (Móveis Grassi). Para mentar nossa competitividade”, conmuito da ajuda e do conhecimensua surpresa, alguns colaboradores tou Afonso dos Santos. to dele para dar aquele passo. Junto daquela fábrica acabaram confidencom um sócio, fizemos uma proposta ciando que aquele seria o último traEduardo Furlan, da Casalar Móveis, a ele. E o Vilson acabou nos facilibalho que fariam já que a empresa faz a seguinte análise: “Com o aumentando muito as coisas e ficou bem estava sendo fechada. O dono, Sr. to da renda das pessoas, hoje em dia são feliz com a proposta. Assumimos a Vilson Grassi, precisaria se submeter poucos os que querem aqueles móveis empresa e o Sr. Vilson foi um vera um longo tratamento de saúde. E dadeiro pai para a gente. Vinha lá, como não tinha com quem deixar nos dava orientações, nos ensio negócio, ia fechar. “Quando sounava... E fomos aprendendo. Foi bom também porque já tínhamos local, máquinas, alguns clientes e a experiência dele para nos ajudar”, acrescentou.
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Eduardo Furlan, proprietário da Casalar Móveis
MDP
A principal diferença entre MDP e o MDF, já conhecido no ramo moveleiro, é que no painel de MDP são utilizadas partículas de madeira em camadas, ficando as mais finas na superfície e as mais grossas no miolo. Já no MDF, por sua vez, aglutinam-se fibras de madeira em todas as camadas do painel. Além da formulação, uma das principais diferenças entre o MDF e o MDP é a limitação de uso. Enquanto o MDF apresenta maleabilidade, permitindo a formação de curvas, por exemplo, o MDP tem limitações que favorecem o uso desse material em artigos de linha reta, como portas, prateleiras, gavetas e demais peças retas. Outra diferença é que o MDP apresenta alta absorção de tintas no acabamento final e o MDF não. Assim, para essa finalidade, as placas de MDF
MDF
QUAL A DIFERENÇA ENTRE MDF e MDP?
fonte | www.moveisplanejadosderecife.blogspot.com.br
Entre tantos termos técnicos, é comum confundir-se nas definições e diferenças de um material e outro. O MDF é uma sigla que significa “Medium Density Fiberboard”, em português, placa de fibra de média densidade. Trata-se de um painel de madeira reconstituída, produzido por meio da aglutinação de fibras de madeira com resinas sintéticas e aditivos. As placas de madeira são coladas umas sobre as outras com resina, e fixadas através de pressão. O MDP significa “Medium Density Particleboard”, traduzindo, placa de partículas de média densidade. É um painel de aglomerado constituído de partículas de madeira aglutinadas entre si – com resinas ureicas, principalmente – mediante a ação de temperatura e alta pressão.
Após 4 anos e meio no novo ramo (antes Beto trabalhava como representante comercial de produtos químicos para indústrias de papel e celulose), a sociedade com Leonardo, seu antigo sócio, se desfez. E Carlos Alberto agora está com
uma fábrica nova de móveis, aberta há menos de dois meses (Móveis Gaya) e localizada num barracão de 500 m² alugado no Loteamento Golin (Av. Belizário Ramos, próximo à Rótula do início da Av. Santa Catarina).
A gregar valor à madeira
com resinas que dão maior resistência à umidade, abrasão e impactos. Esse tipo de melamínico é muito empregado em tampos de mesas. O uso da resina proporciona uma aparência brilhante. A fórmica é um melamínico de alta pressão. A laca é um tipo de acabamento, no qual seu uso permite a formação de uma película sobre a matéria-prima e a qual utiliza a aplicação de fundo poliuretânico branco com várias demãos para fechamento dos poros de madeira. A laca pode ser fosca, brilhosa ou alto-brilho (e de várias cores).
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O melamínico é um tipo de revestimento que se divide em melamínico de baixa pressão (BP) e de alta pressão (AP). O de baixa pressão é uma placa de MDF revestida, em uma ou duas faces, com películas decorativas impregnadas com resinas melamínicas, o que lhe permite uma superfície fechada, sem poros, resistente e mais dura. No caso do melamínico de alta pressão, o papel decorativo é prensado com maior temperatura e maior pressão. Dessa forma, entre ele e o painel há várias folhas de papel. Além disso, é impregnada
fonte | www.miragenet.com.br
MELAMÍNICO, FÓRMICA E LACA: ENTENDA AS DIFERENÇAS
tornam-se mais vantajosas, já que permitem, por exemplo, que a finalização em laca seja mais homogênea, sem irregularidades na superfície. Tanto o MDP como o MDF são produtos ecologicamente corretos, que não utilizam madeiras da Amazônia ou da Mata Atlântica em sua fabricação, mas sim, madeiras provenientes de florestas plantadas, econômica e ecologicamente sustentáveis. No final das contas, não tem melhor nem pior. Cada um tem seu papel e os dois são excelentes quando usados na aplicação correta.
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Numa cidade e região que têm tradição no setor madeireiro/florestal, o segmento de móveis, apesar destes cases de sucesso, ainda não é tão profícuo e desenvolvido. “Fala-se muito em agregar valor à nossa madeira. E a indústria de móveis é uma ótima alternativa”, “Além do Sr. Vilson, que nos ensinou muito, o SEBRAE argumentou o coordenador regional do SEBRAE, Altenir Agostini. foi fundamental para o nosso negócio. Participamos eu e “Há alguns anos, nossa instituição levou adiante um projeto com meu ex-sócio de uma série de treinamentos, consultorias, pequenos empresários do setor. Fizemos um trabalho da porta para visitas técnicas e de eventos oportunizados por um prodentro e da porta para fora. Internamente, buscamos diagnosticar jeto que eles desenvolveram em Lages. A gente cresceu o que se tinha em termos de móveis. E também promovemos vários muito no conhecimento do negócio e também na gescursos e treinamentos em gestão, design, tendências do mercado, tão e na qualidade. Foi muito importante”, frisou. qualidade, entre outros. Ao mesmo tempo, promovemos encontros com profissionais do segmento, participamos de feiras e eventos P arte de um sonho e trouxemos aqui técnicos e consultores do SENAI de São Bento do Sul, uma cidade que está muito mais avançada do que nós no Sobre a possível crise, Beto pergunta: “Você acha segmento. Foi um belo trabalho. O setor é promissor. E pode crescer que eu estaria abrindo uma empresa nova e somuito ainda na cidade e região”, acrescentou Agostini. zinho no setor se estivesse preocupado com a crise?”, argumentou. “Nós fazemos parte de um Outra liderança que acredita e vê boas perspectivas para o segsonho das pessoas. Tem muita gente conquismento é o atual Presidente da SC-Par, que também é grande retando depois de muitos anos sua casa ou aparflorestador de pinus, Paulo Cesar da Costa (Costinha). Ele entende tamento próprios. E essas pessoas precisam que atrair novas indústrias do segmento e ajudar a desenvolver as dos móveis dentro de seu novo lar. Nós, que que já existem na cidade e região ajudaria em muito a agregar fabricamos móveis planejados, fazemos parte valor à cadeia produtiva da madeira. “Muitas empresas madeireiras, deste sonho. Por isso, as encomendas podem infelizmente, não evoluíram. E continuam vendendo apenas toras diminuir um pouco. Mas não vão parar. Eu e madeira serrada. Isso é importante. Mas não agrega. Com os móacredito muito neste segmento e no meu veis, pode-se agregar muito à nossa madeira, gerar novos empregos negócio”, explicou. e dinamizar melhor nossa economia”, explicou.
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De fato, parte da matéria-prima hoje utilizada pelas fábricas de móveis é produzida na região. Em Otacílio Costa, há alguns anos, foi implantada a Sudatti (que produz MDF, matéria-prima principal das pequenas fábricas de móveis). E em Curitibanos, há menos tempo, inaugurou-se a Berneck, que também produz madeira serrada de alta qualidade, MDF e MDP (aglomerados de madeira, de alto padrão e qualidade). Um representante do Governo do Estado, inclusive, nos garantiu há algumas semanas que a Berneck vai implantar uma nova indústria em Santa Catarina. E que a cidade escolhida (mas ainda não anunciada oficialmente), seria Lages. “Com essas novas fábricas aqui por perto, além da Ekomposit (uma grande indústria que vai trabalhar com “madeira engenheirada”, um novo produto para a construção civil e para uma série de outras finalidades), temos amplas condições de desenvolver ainda mais as indústrias moveleiras”, argumentou Paulo Cesar da Costa.
As fábricas menores, como as de Lages, trabalham quase que exclusivamente com MDF (pelas razões já explicadas pelo Sr. Inaldo, logo acima). Mas as grandes indústrias do setor, como a Todeschini, por exemplo, utilizam mais o MDP. “O MDF, por ser mais consistente, fica mais fácil de se trabalhar com equipamentos e máquinas mais baratas e simples. Para o MDP, se requer equipamentos automatizados e sofisticados de corte. Na Todeschini, utilizamos MDP em pelo menos 80% dos móveis. É um produto de alta qualidade, até mais do que o MDF. E o MDF, mais compacto, fica para as partes que requerem maior estrutura e que vão suportar maior peso”, explicou Cádio Rissotto, da Todeschini Lages.
T ecnologias e matéria-prima Durante muitas décadas (ou até séculos), produzia-se móveis somente a partir da madeira bruta retirada das florestas naturais. Usava-se espécies como araucária, cedro, mogno, imbuia, canela, loro e tantas outras, principalmente nativas da região do Brasil Central e da Amazônia. Mas, com as grandes restrições impostas pela Legislação Ambiental, que proíbe o corte destas espécies sem um devido estudo, projeto e planejamento ambiental de sustentabilidade, passou-se a utilizar outras matérias-primas, a partir de florestas plantadas (pinus e eucalipto, principalmente). Num segundo momento, também durante décadas, os móveis eram fabricados a partir do compensado (um tipo de aglomerado com baixa densidade, consistência e durabilidade) e fórmica (revestimento). Hoje estes materiais estão totalmente (ou quase totalmente) em desuso.
“Eu fui um dos primeiros a utilizar MDF na fabricação de móveis em Lages”, contou Inaldo Muniz Fernandes, da indústria de Móveis Caravaggio, que atua no segmento há 30 anos. “O MDF é um excelente produto. Tem grande durabilidade, ótima consistência e é fácil de se trabalhar, além de já vir com chapas bem grandes, muitas cores e opções de acabamento. Então, o trabalho maior é apenas fazer os cortes certos, a colagem e montagem adequadas. Custa um pouco mais do que outros produtos. Mas a gente reduz os custos na mão de obra. E uma coisa acaba compensando a outra”, explicou.
D iferencial A Fábrica de Móveis Varela, com 28 anos no mercado e localizada no bairro São Miguel (próximo à Idaza), talvez seja uma das exceções em Lages na utilização de matéria-prima. “Eu continuo utilizando madeira bruta, que vem do Norte e totalmente legalizada. 35% dos meus móveis são feitos em madeira maciça, outros 25% com
D ificuldades
Alaor Carlos Varela, proprietário Móveis Varela
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acabamento em laca. E os outros 40% uso MDF e BP (outro tipo de aglomerado)”, explicou Alaor Carlos Varela. “Hoje em dia os móveis e projetos são muito parecidos. Então, fiz uma opção pelo uso das matérias-primas. E ofereço também esse diferencial aos meus clientes”, explicou Alaor. Talvez por isso, e também pelo bom nome e tradição no mercado, a maior parte dos clientes da Móveis Varela é da grande São Paulo (capital e cidades próximas). “Nós recebemos projetos de designers e arquitetas de lá. Produzimos aqui e levamos os móveis. Aí nossas equipes próprias fazem a montagem. Para mim, o trabalho só termina quando o cliente fica totalmente satisfeito”, reforçou Alaor Varela.
I nspirações e tendências Se as grandes fábricas de móveis (a exemplo da Todeschini) buscam fora do país inspiração e seguir as tendências para planejarem e inovarem em seus produtos (Milão, na Itália, é uma grande referência), as pequenas fábricas de Lages participam de feiras, exposições e eventos nos grandes centros do país (São Paulo, principalmente) ou em polos moveleiros mais consolidados, como Bento Gonçalves, para suas criações. “A gente busca atualização constante. Para isso, assinamos e recebemos em torno de quatro diferentes revistas especializadas por mês no segmento. Além disso, participamos de feiras, exposições e eventos do setor nos grandes centros. Lá a gente conhece novos produtos, máquinas e equipamentos. E também se atualiza nas tendências”, explicou Fabiane Tives dos Santos, da AFS Móvel Design. Cádio Rissotto, da Todeschini, explica: “O amadeirado é a grande tendência atual no segmento. Mas, diferente de algum tempo atrás, agora as pessoas preferem cores mais claras e amadeirados mais leves, com menos veios de madeira, uma linha mais clean e retrô, lembrando os antigos móveis do tempo de nossas mães”, explicou. “Nós temos centenas de opções em cores. Mas isso, ao invés de facilitar, acaba dificultando para o cliente, porque gera dúvidas. Então, montamos um mostruário com as 30 opções de cores e estampas mais usadas. Aí facilita para quem vai escolher. E se vier um pedido fora disso, a gente encomenda e faz”, acrescentou a advogada e designer Fabiane.
Apesar de estar em franco desenvolvimento, o segmento de móveis planejados em Lages apresenta algumas dificuldades. Uma delas é a falta de maior incentivo por parte dos órgãos públicos em dar apoio às pequenas empresas (deste e de outros setores). “Eles só tem olhos para os grandes. E para quem vem de fora”, confidenciou um empresário do setor. A outra é a falta de mão de obra qualificada e disponível. Em toda a região, praticamente não há cursos específicos para formar bons marceneiros. A única exceção é o SENAI de Lages, que oferece há alguns anos o curso de Aprendizagem Industrial em marcenaria (para jovens de 14 anos em diante). Afora isso, as pessoas são obrigadas a aprender nas próprias indústrias. “Muitas pessoas, ao estarem bem preparadas no ofício, depois de anos com treinamentos e capacitação, saem de nossas empresas e vão abrir sua pequena marcenaria de fundo de quintal, na informalidade. Vivemos muito esse problema. Aí o cliente vai lá e eles não conseguem oferecer tudo o que uma empresa maior poderia garantir. Resultado: muitas vezes o barato custa caro para o cliente. E isso vem atrapalhar todo o nosso setor”, explicou Afonso Farias dos Santos, da AFS Móvel Fabiane Tives dos Santos e Afonso Farias Design. dos Santos, proprietários AFS Móvel Design
BIANCO INTERIORES e CASTTINI: REPORTAGEM - MÓVEIS EM LAGES
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Aposta em Lages
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LORENO SIEGA
G UGU GARCIA
Abriu em Lages há pouco mais de dois meses a loja Bianco Interiores, representante exclusiva dos Móveis Casttini para toda a região. A marca tem mais de 21 anos de mercado e a fábrica está localizada em Bento Gonçalves (RS).
A empresa
traz para a cidade produtos que acompanham a evolução do mercado, oferecendo projetos personalizados que atendam todos os ambientes da casa ou apartamento, consultórios e escritórios, inovando em cada detalhe. Os profissionais da Bianco Interiores buscam oferecer satisfação, conforto e bem-estar aos seus clientes, através de móveis de alta qualidade, com design diferenciado. Para bem atender aos clientes, a loja disponibiliza três projetistas, que são designers e arquitetos. Esses profissionais vão ajudar a direcionar os gostos e desejos de cada cliente. Isso além de dispor de montadores especializados, que irão dar o toque final no projeto.
A MARCA CASTTINI Com determinação e força de vontade, a empresa Norte Sul Indústria de Móveis Ltda., iniciou as suas atividades em 1993, em Bento Gonçalves (RS), voltada ao comércio e representação de madeiras. Porém, com o crescente desenvolvimento do setor moveleiro naquela região, surgiu a oportunidade de fabricar componentes para as indústrias de móveis. Em 1996 a empresa passou a atender clientes no setor de componentes. E desta forma deixou de ser depósito de madeiras para dedicar-se exclusivamente ao novo ramo. Na busca constante da evolução empresarial, em 2002 foi criada a marca “Casttini”. Mas, com o crescimento do mercado, o consumidor passou a exigir ainda mais. E em 2008, além de fabricar componentes, a empresa iniciou a produção dos móveis planejados “Casttini”. A grande parceria firmada entre administração e colaboradores sempre esteve focada na confiança e na qualidade do trabalho que oferecem. Esta linha de pensamento faz com que a empresa esteja sempre atenta a itens como: segurança, desenvolvimento pessoal dos colaboradores, qualidade dos produtos, satisfação dos clientes e o cuidado com a preservação e manutenção do meio ambiente. “O foco da empresa não é estar entre as maiores. E sim entre as melhores do país”, observou Ricardo Bianco, dono da loja de Lages.
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PLANEJADOS PARA TODOS OS AMBIENTES Os móveis planejados da Bianco Interiores disponibilizam opções para todos os cômodos de uma casa ou apartamento, consultórios e ambientes comerciais. Os produtos de primeira linha são produzidos 100% em MDF (painéis de alta qualidade). Este material permite a aplicação de vários tipos de revestimentos. E pode ser bastante trabalhado, dando assim maior riqueza ao design do móvel. Além da qualidade dos produtos, um grande diferencial da empresa é o prazo de entrega. Após o contrato assinado, o cliente receberá na sua casa os móveis planejados no máximo em até 25 dias úteis.
SHOWROOM EM LAGES
Ele trabalha há 8 anos com a marca Casttini em Curitiba, representando e prestando consultoria e assessoria para lojistas do Paraná. Ricardo é natural de Curitiba e trabalha há muitos anos na capital do Paraná. A mudança para a Serra Catarinense, ocorrida definitivamente há poucos meses, se deu por dois fatores. Primeiro, por motivos pessoais, já que a esposa cursa medicina em Lages. E segundo porque ele percebeu o quanto o munícipio vem se desenvolvendo neste e em outros setores. “Lages não perde para um grande centro. E eu afirmo, pelo menos com base na nossa loja, que estamos conseguindo surpreender e superar muitas lojas de Curitiba, Florianópolis e São José”, descreveu Ricardo.
O jovem empresário Ricardo Bianco é o proprietário da loja em Lages (Bianco Interiores, representante exclusivo da marca Casttini para a região).
Sobre a crise que assola o país, ele diz que, por enquanto, não afetou de maneira significativa o ritmo
Os profissionais da Bianco Interiores estão capacitados para descobrir as necessidades e melhor concretizar o sonho de cada cliente, planejando ambientes grandes e pequenos, pois com esse tipo de móvel é possível fazer um bom aproveitamento de qualquer espaço (grandes, pequenos e médios). O foco da empresa são os móveis planejados. Mas pensando em dar maior comodidade aos clientes, a Bianco Interiores também oferece estofados, sala de jantar e tapetes. “Assim, quando o cliente vê o projeto pronto, acaba vislumbrando um cômodo completo em todos os detalhes”, explicou Ricardo.
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de trabalhos da empresa. “Nós sempre almejamos mais. Mas do jeito que está eu não vejo que isso possa ser chamado de crise. São dificuldades, que estão vindo em uma proporção bem menor do que muitos dizem por aí. É um momento que serve para nos renovarmos. Minha expectativa está muito boa nesse pouco tempo de loja. Vejo o pessoal entrando aqui, encomendando projetos, gostando do que vê e comprando”, revelou.
Rua Frei Rogério, n° 809 (antiga Bentec, abaixo do Angeloni) | Centro | Lages SC
49 9951-0939 | 49 3225-3877
casttini.lages@gmail.com
MÓVEIS VARELA: QUALIDADE REPORTAGEM - MÓVEIS EM LAGES
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DE LAGES PARA O BRASIL LORENO SIEGA
Natural
de Campos Novos, Alaor Carlos Varela chegou a Lages bem jovem, quando tinha 14 anos. Na juventude, trabalhou vários anos em diversas marcenarias da cidade. Aprendeu muito bem o ofício. E quando achou que estava preparado para abrir sua própria empresa, não teve dúvida. Juntamente com o irmão Selvino José Varela, que também era marceneiro, criaram há 28 anos a fábrica de Móveis Varela.
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Há nove anos, a empresa está localizada no bairro São Miguel, em Lages. E, graças à qualidade de seus produtos, atendimento que dão aos clientes e tradição no mercado de móveis sob medida, hoje são uma das grandes referências no segmento em Lages e região. Tanto que o maior mercado da empresa, há vários anos, é São Paulo (capital e interior). “Te-
mos quatro arquitetas de São Paulo que nos mandam projetos e nos fazem pedidos dos clientes delas. A gente produz aqui em Lages. E vai com uma equipe própria montar lá. Ter espaço num mercado tão competitivo como esse não é para qualquer um”, avalia Alaor Carlos Varela. A fábrica de Móveis Varela atualmente dispõe de um terreno de 7.323 m² (doação da Prefeitura de Lages). E o parque fabril conta com aproximadamente 2 mil m² de área construída. O quadro de colaboradores é de 17 pessoas, incluindo os dois sócios (os irmãos Alaor Carlos e Selvino José Varela), além de um filho de Alaor, Douglas. “Além de executarmos projetos de arquitetas e designers que nos encomendam os móveis, também temos um profissional na empresa, o Julio Cesar Ronsani, designer de móveis e interiores que projeta os móveis e o ambiente conforme a solici-
D IVULGAÇÃO
tação do cliente”, contou Alaor. A empresa também conta com a loja Uniart - que comercializa móveis em fibra sintética e natural, além de produtos decoração -, juntamente com o show room do Móveis Varela, ambos localizados na Rua Humberto de Campos, 825. Como diferenciais, além da qualidade, atendimento e preço, a Móveis Varela é uma das poucas da região que ainda produz móveis a partir da madeira bruta. “Nós usamos o MDF e o BP. Mas se o cliente quiser ou optar, também trabalhamos com madeira maciça, de vários tipos, vinda do Norte do Brasil (totalmente legalizada)”, contou Alaor. “Cerca de 35% de nossos clientes ainda preferem a madeira maciça. Outros 25% querem produtos com acabamento em laca. E os outros 40% são feitos de MDF e BP”, explicou.
Alaor Carlos Varela e Selvino Varela, proprietários Móveis Varela, juntamente com suas esposas
R. Bernardo Gonçalves Küster, 1016 Área Industrial | São Miguel | Lages SC
49.3225-2323 MÓVEIS VARELA
www.varelamoveis.com.br varelamoveis@varelamoveis.com.br
G UGU GARCIA SUELY MIYAKE gente@revistavisao.com.br
foto | Gugu Garcia
Pessoas são nossas maiores riquezas
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Nossos heróis Ao pai
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amigo, ao pai desorganizado, ao pai carinhoso, ao pai boa gente e também ao pai ausente. Ao pai consolador, ao pai conselheiro, ao pai idoso e ao pai ansioso. Ao pai de qualidade, ao pai de grande bagagem e também ao pai de primeira viagem...
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A todos eles, a nossa pequena homenagem. Obrigado por você existir e por abdicar de sua vida em favor da nossa. Feliz Dia dos Pais. O elegante casal Rosemari Binder Zago e José Carlos Zago
Beijos, Suely.
foto | Gugu Garcia
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João Miguel só na alegria com o papai Luciano de Bona Sartor comemorando seu aniversário Rayssa Rosa Aguiar em um registro mais que especial... Sua formatura está chegando. Aguardem
foto | Gugu Garcia
foto | Gugu Garcia
Daniela Dambrós e André Julio do Amaral comemorando união em bela cerimônia
Patrícia Santana na companhia de suas amigas em uma tarde muito divertida
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Dr. Reinaldo Pires e Dra. Ândrea Molim Pires na companhia especial dos filho Talita e Andrei
foto | Gugu Garcia
Juliano Vieira de Liz e Aline Manfredi, felizes, comemorando o primeiro ano de vida do Vitor
Os empresários Eduardo Furlan e Talita Furlan estão à frente dos Móveis Casalar
Os Feras do Colégio Bom Jesus já estão se preparando para o melhor baile de Formatura de 2015
Expressão do mês
“Sem eira nem beira”
Um guia rápido para curiosos muito bem informados Curiosidades
Como as muçulmanas vão à praia e à piscina?
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Significado: Pessoas sem bens, sem posses. Elas vão fabulosas, usando trajes islâmicos Histórico: Eira é um terreno de terra batida ou cimento feitos sob medida para onde grãos ficam ao ar livre para secar. Beira é a beiseus costumes religiosos. Devido rada da eira. Quando uma eira não tem beira, o vento aos preceitos do Islã, quando vão leva os grãos e o proprietário fica sem nada. nadar, as muçulmanas se vestem um pouco diferente da maioria das Na região nordestina este ditado tem o mesmo signipessoas (que se vestem pouco). Coficado, mas outra explicação. Dizem que antigamente mo não podem exibir suas curvas e as casas das pessoas ricas tinham um telhado triplo: seus cabelos quando estão em púa eira, a beira e a tribeira como era blico, elas utilizam do chamada a parte mais alta do próprio hijab, que é telhado. As pessoas mais pobres aquele conjunto de não tinham condições de favestimentas que Curiosidades zer este telhado triplo, encobre a cabeça Quantas estrelas tão construíam somente e corpo, ou tem o céu? a tribeira ficando assim então uma “sem eira nem beira”. roupa especial chamada burquíni. O traje cobre o corpo inteiro exceto o rosto, as mãos e os pés, que respeita os preceitos islâmicos e ainda permite que elas possam sair nadando por aí Shots sem se sentirem desconfortáveis (?).
Um dia em cada planeta
Os tubarões são os únicos peixes capazes de piscar com os dois olhos;
Na Terra um dia equivale a 23 horas De acordo com a Escola de Astronomia e Astrofísica e 56 minutos. Isso mesmo, o dia aqui da Austrália, existem pelo menos 70 septilhões Os gatos na Terra não dura exatas 24 horas. Isso (70.000.000.000.000.000.000.000) de espossuem 32 pode ser medido em relação às estrelas trelas no Universo, cerca de dez vezes o músculos em – se você colocar o foco de um telescópio número estimado de grãos de areia cada orelha; em uma estrela e ligar o cronômetro, verá na Terra. que ela só aparecerá ali novamente depois Os israedesse tempo exato. Veja o tempo de duração lenses são dos dias nos outros planetas: os maiores consumidores Em Vênus um dia leva 243 dias terrestres para terminar. Em Mercúrio de peru do mundo; equivale a 58 dias e 16 horas. Júpiter são 9 horas e 56 minutos para o dia acabar. Marte é um dos planetas mais semelhantes à Terra com 24 horas No Estado de Nova York é e 37 minutos, talvez esse seja um dos fatores proibido comprar bebidas que os pesquisadores queiram explorar o planeta alcóolicas aos domingos vermelho. Em Netuno, um dia dura 16 horas e antes do meio-dia; 7 minutos. Saturno leva 10 horas e 15 minutos. Urano 12 horas e 14 minutos. Sabemos que PluUma vaca pode produzir tão foi rebaixado para o status de “Planeta Anão” perto de 200 mil copos de em 2006, mas ele ia se sentir muito excluído leite ao longo da vida. se não fosse citado, então para nos livrar do remorso, aí vai: 6 dias e 10 horas.
MOBILIDADE URBANA
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Um meio de transporte diferente vem tomando conta das ruas de Lages: as pequenas scooters. Esses equipamentos são esteticamente parecidos com os patinetes, porém são elétricos e possuem rodas maiores. Estima-se que em Lages já estejam circulando mais de 400 destes pequenos veículos. A que se deve essa propagação? Economia? Modismo? Há leis de trânsitos para esses meios de transporte? LIANA FERNANDES
Para
os adultos, as scooters servem como alternativa de transporte urbano, por ser um meio rápido, eficiente e econômico de deslocamento. Para as crianças e adolescentes, além de diversão, funciona também como veículo para levá-los à escola, cursos e afins. Até os idosos têm se interessado pelo produto. Para atender a essa demanda, estão sendo fabricados triciclos elétricos, que tem a mesma função de uma scooter tradicional.
O que é uma scooter? A mobilidade pessoal vai ser o futuro do transporte urbano devido à sua facilidade de portabilidade e de emissão zero de poluentes. Hoje, o mercado oferece três opções de scooter: a de 800 watts (que chega a 30 km/h), a de 1.000 watts (até 43 km/h) e a recém-lançada de 1.600 watts (podendo alcançar 55 km/h). A autonomia da scooter é de 25 quilômetros rodados. Leva em torno de 3 horas e meia para recarregar o equipamento na tomada elétrica. Segundo o proprietário da VR7 Acessórios – empresa pioneira na venda de scooters em Lages e região – Ezequiel Dall’Asta Vieira, para cada recarga o custo de energia gira em torno de R$ 0,08 centavos. Sendo exclusivamente movidas a energia elétrica, as scooters têm a importante característica de não serem poluentes, não emitindo qualquer partícula de CO2 para a atmosfera. Equipadas com motores elétricos, são muito silenciosas, pois não possuem tecnologia de explosão de combustível, nem peças móveis que aumentem o ruído.
Para toda a família Baixa manutenção O tipo de motor que equipa esses produtos oferece baixa incidência de manutenção e, quando necessário, que a mesma seja fácil e prática, o que implica em baixo custo e maior economia ao longo do tempo. Segundo Ezequiel, além de vender as scooters, a empresa fornece garantia de um ano e assistência técnica especializada. “Desde que começamos a venda, no começo de 2014, temos um índice baixíssimo de defeitos ou manutenção. Os clientes normalmente regulam o freio, apertam uma correia ou deixam para lavação”, ressalta.
Na família do vendedor Maicon da Silva já são duas unidades. Uma pertence a ele e a outra à sogra, Eunice de Oliveira. Ela é diarista e diz que vendeu o carro para comprar o novo meio de locomoção. “Eu já cheguei a fazer as contas, geralmente ia trabalhar de ônibus e o que gastava por mês, se tivesse comprado a scooter a prestação, era o valor das parcelas. Para mim está sendo muito vantajoso”, disse. Faz um ano que Eunice comprou seu equipamento e já foram mais de 1.800 quilômetros rodados. “A última vez que fiz a manutenção o rapaz me disse que já tinha chegado a São Paulo”, conta, rindo. Ela fala ter sido um dos melhores investimentos que já fez. 34
A esposa de Maicon ainda não tem a sua. Mas diz que sempre que pode, pega a da mãe ou do marido emprestada para ir à padaria, ou fazer alguma volta. A família seguiu a tendência. “Não são apenas os familiares que estão comprando a ideia, mas os vizinhos e amigos. Quando conto dos prós, muitos se interessam”, comenta Maicon.
O custo para ter um produto destes varia de R$ 2.600,00 a R$ 3.800,00, um preço razoável. Porém as facilidades na hora de negociar acabam não intimidando os compradores. Estima-se que em Lages estejam rodando mais de 400 scooters.
Ezequiel Dall’Asta Vieira, proprietário VR7 Acessórios
Maicon da Silva e família
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Outro benefício encontrado é o fato de ela ser dobrável e caber no porta malas de qualquer carro. “A scooter com aro 4, que é a tradicional, pode ser levada a qualquer local. Outra opção é usar ou não o banco. Para quem não pretende levar ela para outros lugares e preza pela estabilidade na hora de guiar, já existe no mercado a scooter aro 10, que proporciona uma maior firmeza e rapidez”, informa Ezequiel.
Para Maicon, o fato de não precisar de habilitação, não precisar pagar IPVA e além disso conseguir driblar o trânsito, não tem comparações. Ele vendeu uma moto para investir no novo veículo. “Tenho ela há oito meses. Muitas pessoas podem achar o valor alto, mas o retorno que ela dá em economia supera qualquer investimento. Se você colocar no papel o preço da gasolina, do ônibus, além da demora que é para chegar aos lugares, você não vai pensar duas vezes”, relata.
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A rapidez no arranque é um ponto favorável também. Um motor a combustível fóssil ou semelhante, precisa normalmente de um tempo para que o combustível circule, seja aquecido e entre em ignição, enquanto a scooter é bater a chave e sair andando.
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Alunos do Colégio Energia
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Escola cria estacionamento próprio Com a grande demanda de scooters entre os alunos, o Colégio Energia criou dentro do pátio escolar três espaços para estacionamento. Os lugares ficam ao lado dos bicicletários e são próprios para os novos equipamentos de locomoção. Segundo o diretor geral, Mayckon Michelotto, o pontapé inicial se deu no início deste ano, quando a escola premiou com uma scooter um aluno, como meio de incentivar para o novo ano letivo. “Nós já sabíamos desse desejo deles pelo produto. Mas foi uma surpresa quando outros estudantes começaram a aparecer com as scooters”, disse o diretor.
Mayckon Michelotto, Diretor Geral Energia
Estima-se que cerca de oito scooters estejam sendo usadas pelos educandos do Energia. Para a diretora pedagógica, Odete Locatelli, fazer o estacionamento próprio foi um meio de incentivar e proporcionar maior segurança para quem possui esse tipo de veículo. “Como nós já cuidamos com todo carinho das bicicletas, que representam a maioria, não podemos deixar de lado as pessoas que vêm com a scooter. Nós até estimulamos esses meios de locomoção para
desafogar o trânsito. Oferecer este espaço fez com que os alunos e os pais se sentissem seguros. Além disso, os orientamos quanto à segurança, para que usem capacete e os acessórios”, destaca Odete. Ana Carolina Souza Porto, de 16 anos, comprou a própria scooter. Ela disse que decidiu fazer o investimento porque é uma forma de locomoção fácil. “O custo de manutenção é razoável e consigo me mover para qualquer lugar. É fácil. Moro no centro e levo 5 minutos para chegar na escola. Não sinto dificuldades de andar. É como uma bicicleta, tem que seguir algumas normas de trânsito. Mas é normal”, ressalta. Há cinco meses, Guilherme Farias de Souza, de 15 anos, ganhou a scooter. “Antes eu vinha para a escola de bicicleta e já sinto a diferença quanto à rapidez e a facilidade de me locomover. Agora para qualquer lugar que eu precise ir, eu vou de scooter”, diz. A aquisição da scooter foi um facilitador para mãe e filha. Segundo Mariana de Mello Araújo, de 15 anos, nem sempre a mãe podia levá-la à escola já que o movimento do
Evellin Samanta, vai para o trabalho de scooter
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trânsito atrapalhava. “Agora levo 5 minutos para chegar à escola e ninguém sai prejudicada”, relata. Mário Cesar de Brida Júnior, de 13 anos, “herdou” a scooter do pai. “Ele comprou no ano retrasado, mas não estava usando. Então, vendo que alguns colegas começaram a vir para a escola com o equipamento, decidi utilizar. Agora uso para ir para meus cursos e vir para o colégio. Está sendo muito útil”, diz o garoto.
Da casa para o trabalho Para a estudante de biomedicina, Evellin Samanta Fabris, de 19 anos, a scooter tem servido como meio de locomoção para ela ir ao trabalho diariamente. “É mais fácil de se movimentar. Chego rápido ao meu destino e ainda é bom de dirigir”, comenta. Ela adquiriu seu produto pela internet e diz que não tem do que reclamar. “Eu recomendo, porque além de ser útil, é muito barato e cômodo”, diz. Ela faz apenas um alerta: como as ruas nem sempre são bem cuidadas, ao passar por buracos
ou trepidações é ideal estar em uma velocidade baixa para não correr risco de quedas. Ela ainda sinaliza que na hora da arrancada não é preciso se assustar. “Quando damos a primeira acelerada, ele é potente e pode acabar te desequilibrando. Nas primeiras vezes vai parecer difícil, mas depois você acostuma”, descreve.
Regulamentação de trânsito Diferente dos ciclomotores (bicicletas elétricas), as scooters ainda não possuem regulamentação de trânsito. Segundo o tenente Marco Antônio Marafon, da PM, a princípio, de acordo com o artigo 96 do Código de Trânsito, esse equipamento não foi descrito como veículo. Assim, ele se equipara a um skate, patins, um brinquedo e não um equipamento para circular em vias públicas. Portanto, o policial alerta que ele não deveria estar sendo usado fora das residências e condomínios. Mas assim como o skate, não há uma maneira de proibir a circulação já que não existe uma legislação específica. O que o tenente pede é que as pessoas que usam o produto tenham cuidado redobrado,
usem os equipamentos de segurança e estejam cientes de que ao circular por vias públicas podem causar ou sofrer acidentes. “Felizmente, ainda não tivemos nenhum incidente envolvendo esse tipo de objeto”, relata Marafon. Marafon diz que, no momento, não há leis. Mas que podem passar a existir, assim como foram regulamentados as bicicletas normais e as elétricas. O policial ainda explica que os ocupantes desses equipamentos devem seguir as mesmas normas de um ciclista, andar nas ciclovias, ou se estiverem na via manterem o mesmo sentido dos carros, sempre à direita, próximo às calçadas. “Pedimos que usem o capacete, que tenha retrovisor e faixas de segurança para que os motoristas também possam respeitar quando verem alguém trafegando”, destaca.
Inconvenientes Assim como as motos e bicicletas, o único inconveniente do novo meio de transporte é utilizá-los nos dias de chuva e de frio intenso. Mas, com uma boa capa e/ou agasalho, nada que os jovens não possam “tirar de letra”.
Corpo de Bombeiros na Área Industrial volta a funcionar INFOVISÃO
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echado em novembro de 2013 por causa da aposentadoria de alguns profissionais e da transferência de outros, o posto avançado do Corpo de Bombeiros na área industrial de Lages está novamente na ativa. A reabertura do local, às margens da BR-116, ao lado do complexo que abriga também uma base da Polícia Militar e a 3ª Delegacia da Polícia Civil, na parte alta da cidade, ocorreu no início de junho deste ano, durante a 27ª Festa Nacional do Pinhão. Para isso, foram realizadas reformas como a troca do piso, a instalação de portas automáticas e a construção de alojamentos para os bombeiros. A base conta ainda com uma central de operações que dispõe dos devidos equipamentos para uma comunicação eficiente, além de uma ambulância e um caminhão para resgates e combate a incêndios. Apesar de atender menos casos que as equipes do 5º Batalhão do Corpo de Bombeiros, no bairro São Cristóvão, o posto avançado da BR-116 fica em uma posição estratégica, pois é acionado para os episódios na parte alta da cidade, distante do quartel, o que garante uma rápida resposta às ocorrências.
Festival de Música na Serra no calendário de eventos
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prefeito Toni Duarte, acompanhado de sua esposa Suzana Duarte, prestigiou o encerramento do 3º Festival Internacional de Música na Serra, na noite de sábado (18/07), no Teatro Marajoara. Ele destacou a importância da valorização da cultura nos mais diversos segmentos. “A Serra se destaca por suas belezas naturais, aliadas aos eventos que fomentam o turismo, movimentando a economia e fazendo de Lages caminho para o entretenimento e acesso à cultura e à educação”, afirma. Ele recebeu um certificado, em nome da prefeitura de Lages, como forma de reconhecimento ao apoio institucional que o município prestou. “O Festival Internacional de Música é um evento cultural e educacional que garante o acesso de alunos aos grandes nomes da música clássica. Os organizadores têm movimentado a cidade em várias perspectivas”, destaca. Por uma semana Lages foi o principal cenário para a música. O festival atraiu estudantes e professores do gênero de várias partes do Brasil e até de outros países. “Essa interação diversifica e amplia o universo cultural de Lages. O festival está consolidado, sendo mais uma opção que o município oferece no seu calendário de eventos”, finaliza.
PM e Prefeitura em projeto de reforço ao policiamento
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Polícia Militar de Santa Catarina lançou o projeto “Tecnologia Móvel e Embarcada – PMSC Mobile”, que busca aperfeiçoar o policiamento motorizado em viaturas equipadas com um kit de tecnologia. A apresentação em Lages foi feita na terça-feira (21/07), no quartel do 6° BPM, com presenças de autoridades civis e militares e lideranças políticas. A prefeitura é parceira na implantação do projeto no município, com recursos para a aquisição de equipamentos. O objetivo é potencializar a atividade policial, atendendo aos cidadãos com maior celeridade e mais qualidade e suprir a defasagem pela falta de efetivo. “Esta região é muito ordeira e boa de trabalhar e o projeto é uma importante ferramenta para inovar e otimizar a unidade, utilizando melhor os recursos através da tecnologia”, diz o tenente-coronel Leibnitz Martinez Hipólito, comandante do 6° BPM. Cada unidade será composta por um tablet e uma impressora térmica portátil, adaptados ao veículo. As demais modalidades de policiamento, seja a pé, montado ou de bicicletas, também farão uso deste aplicativo em smartphones ou tablets, com a mesma impressora.
Clínica credenciada diminui filas para operações de catarata
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prefeito em exercício de Lages, Toni Duarte, recebeu a visita do médico Bermiro Saggioratto na manhã da terça-feira (21/07). O objetivo foi tratar da parceria da clínica com o município nos procedimentos de cataratas e apresentar o projeto de ampliação da estrutura do Hospital de Clínicas que leva o nome do médico. Bermiro é do Rio Grande do Sul e fez de Lages sua morada e local para exercer a profissão. “Lages está se tornando referência em saúde no Estado e o credenciamento de clínicas como a do Dr. Bermiro contribui para oferecer um atendimento de excelência via SUS (Sistema Único de Saúde)”, relatou o prefeito. Com a clínica credenciada para os procedimentos e tratamentos para cataratas, o lageano já não precisa mais se deslocar a outros municípios para fazer a cirurgia. “Visando ampliar o atendimento nos procedimentos de cataratas, queremos reduzir a demanda reprimida que, de 2013 para cá, diminuiu consideravelmente”, explica. O prefeito foi convidado a visitar as obras no Hospital de Clínicas. “Com a ampliação da estrutura, aumentará o número de atendimentos nesta especialidade”, finaliza Toni.
Lançado curta-metragem “Minhas Noites em Paris”
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diretor-presidente da GTS do Brasil, Assis Strasser, se reuniu com o prefeito Toni Duarte; o secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Juliano Chiodelli; e o procurador-geral do Município, Maurício Batalha, no fim da tarde de sexta-feira (03/07), na sede da empresa, no bairro São Paulo. A GTS é especializada na fabricação de implementos agrícolas de ponta. Além da unidade no bairro São Paulo, uma fábrica de carretas e plainas funciona em espaço alugado na BR-282, próximo ao acesso a São Joaquim. Há outra unidade na Área Industrial (atrás da SKP), onde são efetuadas reformas. No dia 26 de agosto a marca prospecta iniciar a construção de seu segundo parque fabril, às margens da BR-116, na Área Industrial, no terreno da antiga Santa Catarina Turismo (Santur), com planejamento de finalizá-la em outubro ou novembro. O terreno possui 22 mil m² e foi doado pela prefeitura depois de repassado pelo Governo do Estado. Assis tem pressa, pois há encomendas para entrega de máquinas para o próximo ano. A produção deverá ser iniciada em janeiro de 2016. Modernas colheitadeiras e plataformas serão confeccionadas em território lageano. Cada máquina custa em torno de R$ 300 mil. Além dos equipamentos, a GTS produzirá componentes. Serão firmadas parcerias com empresas francesa e italiana. A GTS concorreu recentemente com 15 mil engenheiros de diversas partes do mundo e venceu a concorrência para produzir a maior colheitadeira de grãos do mundo nos Estados Unidos. “Gosto de fazer as coisas com os pés no chão. Quero ver esta cidade (Lages) se desenvolver. Para a GTS não há crise e sim oportunidade”, anuncia. Ao ser concretizado, o novo projeto possibilitará a abertura de mais 150 postos de trabalho.
Orbenk formalizou no dia 19 de julho o contrato que faz dela a patrocinadora master do Internacional de Lages na Série D do Brasileiro. O patrocínio, acertado desde o dia 07/07, foi firmado momentos antes do início de Inter x Resende, que acabou com vitória colorada por 3 a 1. O acordo é válido até o encerramento da campanha do clube na Série D (todos os 40 clubes jogarão até meados de setembro; apenas os finalistas estarão em ação até o dia 15 de novembro, data da decisão da competição). Além do diretor comercial da Orbenk, Ronaldo Benkendorf, participaram do ato de assinatura o presidente do Inter, Cristopher Nunes, e o deputado estadual Gabriel Ribeiro (PSD), que intermediou o contato entre o clube e a empresa. Por um termo de confidencialidade, os detalhes do acerto não foram revelados. A empresa tornou-se uma das patrocinadoras do Colorado Lageano durante o Campeonato Catarinense deste ano. Como naquele momento o clube ainda não tinha certeza se conseguiria vaga para o Brasileiro, o primeiro acordo foi válido apenas pelo estadual. Agora, um novo acerto foi firmado, com a Orbenk passando a exibir seu logotipo na parte da frente da camisa da equipe.
SAMT busca criar tinta a partir da terra
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uase ninguém sabe que é possível produzir tinta a partir da terra. A possibilidade de atribuir mais uma função a esse recurso natural despertou a curiosidade das monitoras dos cursos gratuitos de artesanato da Associação de Assistência Social, Trabalho e Cidadania (SAMT). Para o dia 11 de setembro deste ano está previsto o início da capacitação em produção de tintas baseadas em terra. Será no Centro de Treinamento da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Cetrejo/Epagri) de São Joaquim. O projeto se chama Cores da Terra. Uma das aplicações desse tipo de tinta é para a pintura de móveis. Uma das terras potenciais é o solo de São José Cerrito, conhecido como a “cidade da terra vermelha”. A presidente da SAMT, Rosa Abou Hatem, deseja diversificar os produtos. Outro exemplo é o lançamento, em breve, da linha baseada em elementos serranos como pinhão, araucária, o fruto do pinheiro americano, cascas de pinheiro, porunga, lã de ovelha, taipas. Além disso, serão trabalhados personagens típicas como a gralha azul.
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GTS vai construir novas unidades
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filme “Minhas Noites em Paris” foi lançado dia 26 de julho, no Sesc Lages. O filme conta a história de um casal que busca a sua Paris, o local perfeito para estar apaixonado. Trata das armadilhas do amor, de como se perde a identidade quando se está apaixonado. Armin Daniel Reichert e Jary Carneiro Júnior são os proprietários da Coração Delator Produções e os idealizadores do filme. Foram quase dois anos até a finalização das gravações e edições do curta-metragem. A atriz Vick Bernart foi encontrada através do Facebook. “Procurávamos uma menina com as características dela há algum tempo e já estávamos desistindo e pensando em abrir testes. Então um amigo compartilhou uma foto com ela e fomos atrás. Depois abrimos testes para escolher o papel masculino e assim encontramos o Anderson Ribeiro, que completou nosso casal protagonista”, conta Armin.
Orbenk formalizou novo patrocínio ao Inter
Representantes do SC Rural visitaram Urupema REGIONAL
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Prefeito de Urupema, Amarildo Luiz Gaio, recebeu na sexta-feira (17/07), uma visita técnica do Secretário Executivo do Programa SC Rural, Júlio César Bodanese e o Diretor de Projetos Especiais, Ditmar Afonso Zimath. Segundo Júlio, a vinda foi provocada pelo prefeito Gaio, onde em um encontro informal os convidou a conhecer a cidade e visitar in loco os principais programas e projetos que estão sendo executados no município. Durante todo o dia, acompanhados pelo prefeito, conheceram esses projetos, inclusive o Campus Urupema do Instituto Federal (IFSC) que foi ampliado recentemente. “Vislumbramos nessa visita grandes oportunidades de podermos trabalhar, junto com a Epagri, que é a principal executora do trabalho de formação de juventude, numa experiência piloto aqui em Urupema, em parceria com o município e o IFSC, numa linha de apoio aos jovens de Urupema e região”, disse o secretário Júlio. “Nossa vinda foi extremamente produtiva, e abrirá novos horizontes na ampliação de oferta desse tipo de programa para os jovens do estado”, completou.
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Curitibanos incentiva o cicloturismo na Rodovia SC-451
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Secretaria de Desenvolvimento Regional de Curitibanos colocou placas de advertência aos motoristas que trafegam pela Rodovia SC-451, que liga Curitibanos a Frei Rogério. Atendendo solicitação da Associação Curitibanense de Ciclismo – ASCCICLI (Clube do Pedal de Curitibanos) e Câmara de Vereadores do município, o secretário Regional, Roque Stanguerlin, interveio junto ao DEINFRA para viabilizar a sinalização do trecho. “Solicitamos e fomos prontamente atendidos pelo presidente do DEINFRA, Wanderley Teodoro Agostini. Esperamos com essa ação tornar mais segura a prática de ciclismo em nossa região, com menor probabilidade de acidentes”, destacou Roque. “Nossa região está se desenvolvendo rapidamente e precisamos acompanhar esta aceleração no crescimento, estando atentos às demandas da população”, frisou. O presidente da Liga Independente de Cicloturismo, Irineu Voigt Júnior, pretende a inclusão da região de Curitibanos no roteiro de ciclistas dos mais diferentes lugares que já começam a despertar o interesse pela bela paisagem que tem a região de Curitibanos.
Gol Linhas Aéreas quer operar em Correia Pinto
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o mesmo tempo em que as obras não param e a conclusão se aproxima, o Aeroporto Regional do Planalto Serrano, no município de Correia Pinto, vive a expectativa de entrar em operação. Na quarta-feira (08/07), o especialista em planejamento da Gol Linhas Aéreas, Marcos Tognato, esteve no local e gostou do que viu. Depois do primeiro contato da direção da Gol com o governo do Estado, há pouco mais de um mês, anunciando o interesse em operar em Correia Pinto, a companhia enviou seu especialista para conferir a construção e as características técnicas do aeroporto. Marcos Tognato estava acompanhado do diretor de transportes da Secretaria de Estado da Infraestrutura, José Carlos Müller Filho. O especialista elogiou a qualidade das obras e comentou sobre a dificuldade de implantar aeroportos no interior, como em Correia Pinto. “Sabemos disso, pois a viabilização de um aeroporto depende de vários órgãos diferentes. E esse relacionamento não é fácil”. A visita de Marcos representa o fortalecimento das negociações entre a Gol e o governo do Estado. A companhia acompanhará cada passo das obras e, paralelamente, vai fazer um estudo das características socioeconômicas da região a ser abrangida pelo aeroporto. O levantamento deve ficar pronto em poucas semanas e, com isso, a Gol irá elaborar um plano de malha aérea para contemplar Correia Pinto. A expectativa do próprio especialista é de que a proposta seja apresentada ainda este ano ao governador Raimundo Colombo.
Mostra do Campo foi um sucesso
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ocaina do Sul festejou durante quatro dias, de 16 a 19 de julho, a 35ª Mostra do Campo e o aniversário de 21 anos do município. O evento contou com programação gastronômica, campeira e shows nacionais. A abertura oficial, no dia 16/07, contou com a presença dos prefeitos da região da Amures, que prestigiaram o evento e parabenizaram o amigo e anfitrião, Luiz Schmuler. O coral formado pelas crianças das escolas municipais da cidade abriram a solenidade cantando o hino do município de Bocaina do Sul que naquela data estava de aniversário de 21 anos de emancipação política. O Prefeito Luiz Schmuler enfatizou a importância da integração entre os municípios para manter a tradição e oportunamente destacou ações de governo voltadas à agricultura familiar. Como de costume, logo após a abertura, foi servido a todos a tradicional polenta com porco no tacho, prato típico do município. Foram 450 kg de carne e mais de 50 quilos de fubá. A Rainha, Ilu Thives, e as princesas Keila Taruhn e Luana Souza deram as boas-vindas a todos os visitantes.
Defesa civil entregou 18 casas modulares em Bom Retiro
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Associação de Turismo Rural Aconchego da Serra, de São José do Cerrito, filiou mais dois empreendimentos no sábado (11/07). A Vinícola Abreu Garcia, de Campo Belo do Sul, e o vereador e empreendedor rural Edilson Alves Medeiros, dono de uma fazenda considerada das mais bonitas do município. O acolhimento dos empresários se consolidou numa Assembleia da Associação na fazenda Rancho de Tábua, com a presença do deputado estadual Gabriel Ribeiro e do prefeito Arno Marian. A presidente da entidade, Maria Lourdes da Silva Pinheiro, destacou a importância dos novos associados como estratégica para o fortalecimento do turismo no Cerrito. “Esse grupo existe pelo Cerrito e não haveria razão de sua existência se não fosse pelo fortalecimento da atividade do turismo”, enfatizou Maria Pinheiro. Uma pauta de reivindicações com demandas federais, estaduais, municipais e comunitárias foi debatida entre os participantes da Assembleia. O anfitrião do encontro, Gilnei Marian, disse que a Aconchego da Serra funciona desde 2009 e a filiação de mais dois empreendimentos a credencia para pleitear mais pela infraestrutura de turismo. E uma das principais reivindicações é a agilização das obras de asfaltamento da SC-120, que liga Cerrito a Curitibanos.
Secretário de Desenvolvimento Regional de Lages, João Alberto Duarte, recebeu a imprensa e a comunidade para um importante evento em prol da educação pública na Serra Catarinense. O ato ocorreu na terça-feira, dia 21 de julho, na Escola de Educação Básica Egídio Baraúna, no bairro Araucária, em Lages. Na ocasião, o secretário fez a assinatura e a entrega de ordens de serviço para a execução de obras que vão contemplar as 45 escolas da rede estadual de ensino nos 12 municípios da SDR Lages – Anita Garibaldi, Bocaina do Sul, Campo Belo do Sul, Capão Alto, Cerro Negro, Correia Pinto, Lages, Otacílio Costa, Painel, Palmeira, Ponte Alta e São José do Cerrito. Os investimentos do governo de Santa Catarina com as ordens de serviço chegam a R$ 1 milhão e consistem em obras de reforma, ampliação e manutenção dos estabelecimentos educacionais do Estado.
Melhores condições para a APAE de Correia Pinto
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ma das instituições de maior carisma e credibilidade na Serra Catarinense, a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Correia Pinto, deverá melhorar ainda mais os atendimentos a partir das próximas semanas. O governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Regional de Lages, bancará as obras de ampliação do espaço físico da entidade, beneficiando diretamente mais de 70 alunos dos municípios de Correia Pinto e Ponte Alta. A assinatura do convênio de R$ 211 mil ocorreu na quinta-feira (16/07) entre o secretário de Desenvolvimento Regional de Lages, João Alberto Duarte, e a presidente da APAE, Eliane Rita Kamiski Rodrigues. Com o dinheiro repassado pelo Estado, a entidade passará a contar com uma sala multimídia com 10 computadores, acesso amplo e adaptado às necessidades dos usuários. Neste ambiente também serão desenvolvidas atividades fundamentais para a melhoria da qualidade de vida, promoção da autonomia e autoimagem positiva dos alunos. A sala de marmorização e reciclagem favorecerá o trabalho terapêutico e de educação profissional. Já a sala de artesanato será ampliada para possibilitar melhor organização do material e desenvolvimento pedagógico, das potencialidades e aprendizado dos estudantes.
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Associação Aconchego da Serra ganha novos empreendedores em SJC
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em o frio do sábado, 4 de julho, evitou que Jaqueline saísse de dentro da casa nova para receber as chaves e documentação do imóvel. Assim como ela, outras 17 famílias de Bom Retiro, que viviam numa área que servia como depósito de lixo, foram beneficiadas. “Já nem acreditava mais. Quando entraram em contato, comemorei. Há duas semanas estamos na casa nova e muito felizes”, finalizou. Na casa modular moram cinco pessoas da família de Jaqueline. Nas residências antigas, não havia rede de água, nem esgoto. O banheiro era artigo de luxo, agora essas famílias consideram ter dignidade. A entrega das chaves e da documentação foi feita durante ato que contou com as presenças do prefeito Albino Gonçalves Padilha, da secretária de Estado de Desenvolvimento Regional, Solange Pagani e do secretário de Estado da Defesa Civil, Milton Hobus, que no ato representou o Governador, Raimundo Colombo. As novas casas são compostas por dois quartos, sala/cozinha, banheiro e área de serviço. Todas possuem cerca de 40 m² e custaram ao Fundo Estadual da Defesa Civil – Fundec, R$ 38 mil cada. O investimento total superou os R$ 650 mil.
R$ 1 milhão em ordens de serviço para escolas da Serra
SERRA CATARINENSE TEM SEU INDÚSTRIA
1º FRIGORÍFICO DE PEIXES Belo Peixe tem capacidade para abater e processar 8 toneladas de peixe por dia. Por enquanto, são 160 fornecedores de tilápia, jundiá, truta e catfish.
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A cerimônia
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de inauguração da Belo Peixe foi realizada na tarde da sexta-feira (10/07), se tornando um marco na história de Lages. Trata-se de uma empresa frigorífica direcionada à piscicultura, industrializadora de peixes criados em cativeiros, autorizada pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF) do Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA). A Belo Peixe está localizada na rodovia BR-116, Km 252, no Acesso Sul. O diretor-proprietário Vilso Isidoro e sua esposa e sócia Nerli Isidoro recepcionaram as autoridades, dentre as quais estava o prefeito em exercício, Toni Duarte, o superintendente do MPA em Santa Catarina, Horst Doering, secretários municipais, prefeitos, vereadores e empresários. Inicialmente foram abertos 14 postos de trabalho – mas novas contratações deverão ser feitas até o final do ano. O terreno foi doado pela prefeitura em 2013. São 16 mil m². Há cerca de 860 metros de área construída no complexo fabril. De Área de Preservação Permanente (APP), seis mil metros e área aproveitável de dez mil metros, além do espaço de faixa de domínio da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) perante a rodovia.
Vilso Isidoro e a esposa, com autoridades
160 FORNECEDORES
A marca Belo Peixe está disponível nos supermercados de Lages
Esta é a primeira indústria da Serra Catarinense voltada ao processamento de pescados de água doce (truta, tilápia, jundiá e catfish). Os peixes chegarão às câmaras frias em caminhões numa temperatura de 12 graus e sairão congelados para comercialização. Treinamento com testes de produção iniciaram no dia 1º de julho, o que viabilizou o primeiro estoque, suficiente para o abastecimento inicial de supermercados (Alvorada, Myatã, Mezzalira e Martendal). A empresa processará tilápia, truta, jundiá e catfish, cumprindo todas as exigências sanitárias, com embalagem e rotulagem próprias. A capacidade de produção é de oito toneladas/dia, porém, segundo Vilso Isidoro, está sendo trabalhado por enquanto com uma pequena quantidade. “Já em agosto será possível mensurar a produtividade”, esclarece. Cerca de 160 produtores de peixes estão cadastrados para fornecer matéria-prima, podendo chegar a 450.
A moderna construção foi feita com recursos próprios
CULTURA
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COLÉGIO ROSA deve ficar pronto até o final do ano
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A Escola Vidal Ramos, mais conhecida como Colégio Rosa, está ganhando forma. A cor original predomina e as molduras que compõem a edificação já foram restauradas. Falta pouco para aquela que já foi a 4ª escola modelo do Estado virar um Centro Cultural. Mas afinal, o que vai funcionar no local? LIANA FERNANDES
O centro
educacional foi construído há 102 anos. E é um dos prédios públicos mais antigos da cidade. Ele foi tombado como patrimônio histórico em 1984. Funcionou como escola até 29 de julho de 2011, 99 anos após a sua inauguração. Seus alunos ganharam uma nova escola e o Colégio Rosa passou a esperar pela revitalização, que começou em fevereiro de 2013. A restauração é uma obra financiada pelo fundo social do Governo do Estado e já custou quase 7 milhões.
foto | Adailton Camargo
dicionado e os sprinklers (sistema contra incêndio). Para a colocação desses dispositivos, é preciso seguir certos padrões já que a obra foi tombada e não podemos mexer em nada na sua estrutura original. Por isso a demora”, declara o secretário. Ao lado do Colégio Rosa está o Memorial Nereu Ramos, o lageano foi o único catarinense a chegar à Presidência da República. O formato atual do Memorial é uma pirâmide. Mas isso será por pouco tempo, porque no projeto de restauração consta um novo modelo na aparência. Segundo o secretário, a retirada da pirâmide está prevista para os próximos dias. E no lugar será colocada uma chapa de vidro com um parapeito. Assim a Escola será mais bem visualizada.
O Centro Cultural irá contar com espaços para dança, música, artes plásticas, gastronomia, cinema, entre outros. A área construída tem 1.100 m² e conta com um anexo medindo 534 m². O prédio com três pavimentos terá elevador para dar melhor acessibilidade. No subsolo serão três salas: duas para recreação infantil e outra para aulas de música. No 1º andar serão três salas, uma para aulas de dança e as outras duas para exposição de obras de arte. O 2º piso terá dois auditórios, para oficinas de arte, espaços de leitura, acesso à internet e práticas de jogos de mesa, além de uma sala que comportará o Museu com a história do Colégio.
90% da obra está pronta O primeiro prazo para a entrega da obra datava de fevereiro de 2014, um ano após seu início, o que não aconteceu. Segundo o engenheiro responsável, Paulo Amarante, o atraso aconteceu porque um processo de restauração é delicado e demorado. O novo prazo era agosto deste ano (2015). Mas também terá que ser prorrogado. Segundo o Secretário Regional de Lages, João Alberto Duarte, a obra está adiantada, mas alguns detalhes acabaram tornando o trabalho moroso. “Atualmente está sendo instalada a refrigeração, o ar con-
No anexo, terá um bistrô, com comidas típicas da região; uma sala para comercialização de artesanatos e um cinema para aproximadamente 50 pessoas. Todas essas disposições foram previstas no projeto feito pela OCA Arquitetura, empresa de Florianópolis. Porém, se o Sesc assumir a administração, eles poderão determinar a disposição dos ambientes externos.
Sesc deverá administrar Desde que foi definido que o lugar iria se tornar um Centro Cultural, o Serviço Social do Comércio (Sesc) já era a opção para assumir a administração por ter vasta experiência no ramo e fortes ligações com a cultura e a arte. Porém, alguns trâmi-
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Centro Cultural
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João Alberto sinaliza que 90% da obra está pronta. “Hoje, além das questões citadas acima, falta fazer o lixamento do assoalho, que será uma das últimas coisas. Esperamos que até o final do ano o centro Cultural seja entregue, quem sabe junto com o Natal Felicidade. Para a inauguração o governador pretende inclusive trazer uma apresentação do Balé Bolshoi”, disse.
O acesso aos pavimentos poderá ser feito pela escada ou elevador
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Seu Zezo foi o responsável pela fabricação dos adornos
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No anexo funcionará um bistrô com comidas típicas, loja de artesanato e cinema
tes burocráticos estão fazendo o acordo se arrastar. Inicialmente foi oferecido um contrato de 10 anos para que a instituição assumisse, porém uma contraproposta foi apresentada pedindo o aditivo de mais 10 anos (ficaria em 20 anos). “Estamos vendo junto ao Legislativo do estado uma forma de revermos essa data para que o Sesc administre o Centro Cultural por 20 anos, já que eles vão investir recursos próprios durante todo esse tempo e essa seria uma garantia. Acho justo e esse novo contrato já está sendo revisto e tem muita chance de ser aprovado”, informou o secretário João Alberto. Se tudo der certo, o Governo do estado entregará o bem restaurado para o Sesc administrar. Em troca desse contrato, o Sesc irá prestar serviços sociais, no sentido de dar mais opções de cultura à população. A sessão de um patrimônio público, quando é destinada a uma atividade não comercial, não privada, fica isenta de licitação. O aluno da rede pública estadual terá benefícios. Haverá cursos gratuitos, mas
O elevador foi feito para dar acessibilidade aos idosos e deficientes físicos
Foram produzidas mais de 300 peças
os que tiverem contrapartida financeira, uma porcentagem vai ser liberada para alunos da rede estadual, justamente por causa da característica de não ser um serviço comercial. Vão ser oferecidos serviços pagos, mas apenas para manter o local.
faltavam. Foram mais de 300 adornos produzidos. Ele conta ainda que algumas peças não puderam ser removidas e tiveram que ser restauradas no próprio local. “Demorei cerca de dois dias de trabalho nesses adornos, que ficam nas pontas do prédio”, contou.
O mestre de obras e construtor, José Santos de Sousa, o seu Zezo, 70 anos, foi o responsável por fabricar e reconstruir os adornos decorativos que foram destruídos pelo tempo. Essas peças podem ser vistas no entorno do prédio. São flores, carrancas e molduras. O lageano conta que um especialista desse tipo de trabalho vindo da Alemanha chegou a ir visitar o local. Mas colocou muitos empecilhos. Foi então que ele ofereceu seu trabalho, que deu muito certo.
Outra curiosidade sobre a restauração do prédio é a respeito da cor. Como se buscou a pintura original, foi levado uma amostra para um local especializado (em Gaspar) e elaborada a tinta à base de água e cal. Para rebocar as rachaduras e deformidades não foi usado o cimento comum e sim areia e barro. A massa original também se fez necessária para que nada ficasse diferente do que era há um século atrás. A parte externa foi toda pavimentada com piso drenante (que permite a passagem da água). Foram usados mais de 5,5 mil blocos, também fabricados pelo seu Zezo.
Mesmo sem capacitação técnica para o assunto, ele estudou, buscou conhecimento e em dois meses já estava fazendo os moldes e fabricando as peças que
Há 49 anos seu Zezo trabalha com construção. Ele diz que a obra do Colégio Rosa fechará com chave de ouro sua longa e vitoriosa carreira.
Seu Zezo fez os adornos
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INAUGURAÇÃO
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Inaugurado Laboratório Automotivo do SENAI
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O empreendimento, inédito na região, foi inaugurado na quinta-feira (16/07). O espaço dispõe de ferramentas e equipamentos para testes e diagnósticos, onde alunos poderão realizar reparos e manutenção em automóveis e motocicletas. LORENO SIEGA
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a presença do Presidente do Sistema FIESC, Glauco José Côrte; do Diretor Regional do SENAI/SC, Jeferson de Oliveira Gomes; do Vice-Presidente Regional da FIESC para a Serra Catarinense, Israel Marcon; Diretor da Unidade local do SENAI, Telmo Altair Coelho, além de inúmeras outras autoridades, empresários, convidados, colaboradores do SENAI e do SESI, além da imprensa, foi inaugurado oficialmente na tarde da quinta-feira (16/07) um moderno laboratório automotivo do SENAI de Lages.
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No local, já estão acontecendo qualificações técnicas para formação de mão de obra para atuar em concessionárias e oficinas mecânicas. A meta, a partir de agora, é qualificar e formar pelo menos 300 pessoas por ano, gente que irá suprir com qualidade as necessidades deste mercado. O Centro Automotivo do SENAI de Lages é o único do gênero que conta
Simulador de coleta florestal
Mecânica de automóvel
com equipamentos e máquinas sofisticadas para essa formação, já que cada vez mais os veículos são equipados com dispositivos eletroeletrônicos (injeção eletrônica, por exemplo). Além da formação técnica para atuar com automóveis de pequeno porte, o centro também formará profissionais para trabalhar com motos e motores a diesel (caminhões, tratores, ônibus, etc). Anexo ao laboratório automotivo, também foi implantada uma estrutura para qualificar operadores de máquinas para colheita florestal. Essa qualificação é feita através de um módulo físico e de um software de computador que simula a floresta e o equipamento colhendo a madeira, o que há de mais moderno e sofisticado para o segmento. Telmo Coelho, Diretor do SENAI de Lages, informou que para chegar ao atual momento (inauguração oficial) foram necessários pelo menos seis anos de lutas, articulações e superação de obstáculos e desafios. “Mas hoje superarmos tudo isso com a entrega oficial deste laboratório, uma conquista de muita gente. Aqui vamos formar pessoas que sairão preparadas para os desafios da atualidade do segmento”, destacou. Ao todo, com a construção física e aquisição de máquinas e equipamentos, o investimento do SENAI de SC no novo laboratório superou os R$ 2,5 milhões.
Autoridades no dia da inauguração Mecânica de motores a diesel
GASTRONOMIA
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P達o de Queijo UMA DELICIOSA RECEITA MINEIRA
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foto | Shutterstock
Típico de Minas Gerais, o pão de queijo é um delicioso lanche que pode ser preparado em casa sem muito mistério. Aqui você encontra uma receita dessa maravilha gastronômica.
A origem
do pão de queijo tem várias versões: embora historiadores especulem que ele exista desde o século XVIII, a iguaria tornou-se efetivamente popular a partir da segunda metade do século XX. Registros mais específicos indicam que ele tenha sido tradicionalmente desenvolvido no estado de Minas Gerais.
tenha aparecido nas fazendas de Minas, quando as cozinheiras preparavam para servir seus senhores, na época em que havia grande oferta de leite, ovos e queijos, em função da expansão da pecuária.
Preparo
500g de polvilho doce
Numa panela média, ferva a água, o leite, o óleo e o sal.
1 copo (americano) de água 1 copo (americano) de leite 1 copo (americano) de óleo 2 ovos caipiras 100g de queijo parmesão ralado + 100 queijo de minas ralado
Coloque o polvilho em uma tigela e escalde-o (jogando a mistura fervente). Vá mexendo e misturando até conseguir sovar, ou seja, formar uma massa. Quando a mistura estiver morna, acrescente os queijos e os ovos caipiras, até deixar uma massa homogênea. Com o auxílio de uma colher, ou se preferir, modele as bolinhas com as mãos. Coloque-as em uma forma grande, deixando espaço entre elas. Asse em temperatura alta (200ºC) em forno pré-aquecido por aproximadamente 30 minutos. Para saber o ponto, observe quando os pãezinhos estiverem dourados.
fonte | vovopalmirinha.com.br
1 colher de chá rasa de sal
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I ngredientes
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A mandioca era o pão do índio brasileiro. O ovo e o leite é uma herança dos portugueses, que com o com o polvilho, reinventaram o pão de queijo. Há outros indícios de que a receita
Somente a partir da década de 1950, o pão de queijo expandiu sua carreira de sucesso, principalmente em Minas. Coincidentemente nessa época aconteceu o desenvolvimento das quitandas e rapidamente, em boa parte do país, se consumia e apreciava essa delícia tipicamente mineira.
VIDA E SAÚDE
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cada vez mais difícil manter a calma? Todo mundo vive dizendo que você é uma pessoa ansiosa? A ansiedade provoca uma bagunça nas emoções e de quebra ainda reflete na saúde. Quando em excesso, ela desencadeia a sensação de mal-estar e te impede de viver a vida com mais leveza, sem tanta angústia em relação ao que ainda está por vir. Os ataques de gula também são creditados a ela. Existem tratamentos e terapias para controlar a ansiedade, mas sabia que a alimentação também pode ajudar a domar este furacão interno?
Frutas cítricas Estudos comprovaram que a vitamina C, presente nas frutas cítricas, diminui a secreção de cortisol, hormônio liberado pela glândula adrenal em resposta ao estresse e à ansiedade e responsável por transmitir a notícia de estresse para todas as partes do corpo. “Seu consumo promove o bom funcionamento do sistema nervoso e aumenta a sensação de bem-estar. Vitaminas e minerais, como a vitamina C, por exemplo, são perdidas nos quadros de estresse e ansiedade, além de queda de açúcar no sangue (hipoglicemia). Por isso, existe a necessida-
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA MULTISLICE ULTRASSONOGRAFIA MAMOGRAFIA - Dr. Maurício Rosa Couto - Dra. Mônica N. Borges de Menezes - Dr. Marcelo Rodrigues de Abreu - Dr. Paulo Renato Jornada Krebs - Dr. Armando de Abreu - Dr. Fernando Vequi Martins - Dra. Bárbara Pivatto Lunelli
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de de suprir essas carências”, ressalta a nutricionista Rosana Farah, membro da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade.
Leite, ovos e derivados magros Eles são uma ótima fonte de um tipo de aminoácido, o triptofano, que alivia os sintomas de ansiedade. De acordo com a nutricionista Rosana Farah, uma vez no cérebro, o triptofano aumenta a produção de serotonina, o hormônio da felicidade, que é um neurotransmissor capaz de relaxar e dar sensação de bem-estar. A especialista recomenda o consumo de 2 a 3 porções por dia deste grupo de alimentos.
Carboidratos Os carboidratos, provenientes dos cereais na sua forma simples e integrais, e das frutas mais adocicadas, também podem
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Alguns alimentos contêm aminoácidos e vitaminas essenciais, que atuam diretamente diminuindo o estresse, combatendo a ansiedade e aumentando os níveis de serotonina, responsável pelo bem-estar e pelo relaxamento. A seguir, conheça alguns alimentos campeões para aquietar a mente.
fonte | minhavida.com.br
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Investir em certos alimentos, ricos em vitaminas e aminoácidos, podem melhorar sua tranquilidade e aumentar sua disposição.
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Um estudo feito por pesquisadores do Instituto de Pesquisas de Alimentos e Nutrição das Filipinas comprovou que esta fruta ajuda no combate da depressão e alivia os sintomas da ansiedade. Graças ao alto teor de triptofano qua a fruta carrega, ajudando na produção de serotonina.
Carnes e peixes Eles são a melhor fonte natural de triptofano, aminoácido que em conjunto
Chocolate O chocolate é rico em flavonoides, um tipo de antioxidante que favorece a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar e que melhora o humor, reduzindo a sensação de ansiedade, explica a especialista em nutrição clí-
nica e gastronomia, Rosana Farah. O recomendado são 30 gramas de chocolate por dia. E dê preferência ao chocolate amargo, bem menos calórico e mais rico em flavonoides.
Espinafre O espinafre contém folato (ácido fólico), que é uma potente vitamina antidepressiva natural. Segundo a nutricionista Rosana Farah, ele combate a ansiedade, pois quando está em baixas concentrações no organismo também diminui os níveis cerebrais de serotonina. Além disso, segundo um estudo da Universidade da Califórnia, o cérebro consome muita energia para funcionar e isso resulta na sobra de resíduos químicos oxidantes. É neste momento que alimentos, como o espinafre, começam a trabalhar para eliminar as substâncias em excesso, “desenferrujando” o cérebro.
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com a vitamina B3 e o magnésio produzem serotonina, um neurotransmissor importante no processo do sono, do humor e que regula os níveis de ansiedade. Além disso, as carnes e peixes contêm outro aminoácido chamado taurina. Esta substância aumenta a disponibilidade de um neurotransmissor chamado GABA, que o organismo usa para controlar fisiologicamente a ansiedade. “A recomendação diária em relação às carnes é de 1 a 2 porções, dê sempre preferência às carnes brancas e magras”, recomenda a nutricionista Rosana Farah.
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combater a indesejada ansiedade. “Eles elevam o nível de açúcar no sangue, dando energia, bem-estar e disposição”, explica Rosana Farah. Pães, arroz, aveia, feijão, massas, batata, mel, jabuticaba, uvas e maçãs fazem parte deste grupo alimentar. A quantidade recomendada é de 6 a 9 porções diárias.
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Um pequeno guia para entretenimento de alta qualidade
Mad Max: Estrada da Fúria
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M us e
Quantas vezes na vida você já ouviu falar que o governo e a mídia tentam lhe manipular? A história dessa eterna guerra em busca do poder é mais antiga do que este planeta empoeirado e azul... Com essa temática, Drones é a nova empreitada do trio inglês Muse. Lançado em junho deste ano, o álbum tem sua mira certeira: as guerras modernas, os drones e a ética que este tipo de combate envolve. O disco traz uma pegada mais agressiva e mais direta da banda sem perder o feeling da produção esmerada adquirida nos últimos dois álbuns. São 12 faixas, mas 10 canções, porque 2 são vinhetas típicas. O álbum marca o retorno da banda ao “estilo básico”, direto e pulsante ao que os fãs estavam acostumados e queriam ouvir.
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Como seria um filme que tomou ácido e acabou de ser drogar? Assista a Mad Max: Estrada da Fúria e verá. O veterano cineasta George Miller retornou à série e cria uma overdose sensorial, um longa de ação e ao mesmo tempo clássico, com sua abordagem contemporânea e energética. Estrada da Fúria se passa num universo pós-apocalíptico no qual o combustível e a água são líquidos preciosos e que parece ter se transformado num imenso deserto. A trama é o que menos importa desta vez, já que o projeto se resume a sequências de ação que trazem Max sendo perseguido pelo vilão Immortan Joe (Keays-Byrne), que O Jogo se encontra determinado a capturar a guerreira Furiosa (Charlise da Imitação Theron), que fugiu de sua fortaleza levando seu harém particular. Max (Tom Hardy), é um preso de guerra que só ficou vivo por conta de seu tipo sanguíneo. Descrever Dirigido pelo ci- parte do elenco, nos (poucos) 1080 caracteres desde espaço, toda a neasta norueguês interpretando Joatmosfera estética criada, as sequências frenétiMorten Tyldum, O Jo- an Clarke, matemáticas, o design dos carros, a trilha sonora (...), go da Imitação é uma his- ca inglesa e única mulher é covardia e coisas vão ficar inevitatória sobre matemática, genia- pertencente ao grupo de elite velmente para trás. Por isso, lidade e ingratidão. The Imitation criado pela inteligência britânica. eis a solução: assista! Game, no original, conta a história de Alan Turing, cientista da computação, Com uma fotografia em tons frios e camatemático e criador da chamada “Máquina racterizações impecáveis da época, O Jogo de Turing” – um dispositivo gigantesco, repleto de da Imitação vai da criptografia à homofobia, e cabos e bobinas – responsável por decodificar mensa- redime ao grande público a figura de Turing. Vale gens. Com essa máquina, Turing e um grupo de especia- a pena assistir? Muito. O longa é um tributo à vida de listas da época precisam interceptar e decifrar as mensagens um homem pouco conhecido, cuja dedicação e trabalho foram menosprezados, e estima-se que ajudou a poupar a trocadas pelos alemães em plena II Guerra Mundial. vida de milhões de pessoas. Benedict Cumberbatch (talvez na melhor interpretação de sua carreira) dá vida à Turing de forma coesa e convincente. Ele representa com muita sensibilidade um ser Considerado uma das humano extremamente tímido, obras-primas da literatura. frágil e introspectivo. ArroMuitos conhecem essa obra a Red Dead gante às vezes, mas altapartir do filme homônimo, lanRedemption mente determinado çado em 2005. Foi escrito por Jane e prático. Keira Austen (1775-1817), considerada como a É de velho oeste. Sim, é antigo Knightley faz segunda figura mais importante da literatura também (2010). Mas ainda é bom. inglesa depois de Shakespeare. Ao lonMuito bom. Ao estilo de GTA, essa “cargo da narrativa, a heroína Elizabeth Benta de amor” aos westerns é um mundo a net acaba por rever sua antipatia inicial pelo ser descoberto. Seja para cavalgar por aí, ou bem-nascido Darcy, que a ridicularizara num baile. atuar como caçador de recompensas, ou apenas Histórias paralelas costuram as mudanças de humor do para presenciar e viver uma sensacional história, Red casal, no entanto, os acontecimentos têm interesse relaDead Redemption é um jogo obrigatório. Trata-se de um tivo. A importância da obra reside no estudo profundo dos game cujo gosto cresce no jogador, atingindo seu ápice em personagens como crítica à sociedade britânica no século XIX. De um final catártico. Temos aqui uma harmônica mistura dos maneira sutil, a autora mostra os danos causados às mulheres inserisubgêneros de bang bang em uma verdadeira obra-prima das em uma cultura criada por homens e para os homens. que merece ser vivida do início ao fim.
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Você na Revista Visão
Parabéns à Silvana Campos, que comemorou seu aniversário em 09 de julho
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Fabiula Mocelin, aniversariante do dia 07 de julho
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Os Irmãos Rivelino Junior e Caroline Natalia completam mais um ano de vida nos dias 12 e 17 de agosto
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Beatriz Montemezzo, diretora do HGMTR, ao lado do renomado pianista Arthur Moreira Lima
Este espaço é exclusivo para assinantes. Envie sua foto:
A Família Andrade Netto passeando e passando frio no Morro da Igreja, em Urubici. Um cenário lindíssimo e congelante!
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Nossos parabéns para as duas lindas filhas do colaborador Luiz Wolff, que aniversariam juntas no dia 20 de agosto, Eduarda e Vanessa
Mara Fontana ao lado da pequena Lívia Fontana comemorando mais um aniversário em família
Pensando bem MARCO CORDEIRO
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Toda
vez que faço uma reflexão das minhas infinitas limitações, certas conquistas e algumas frustrações, percebo o quanto expectativas podem gerar tensões diárias, pequenas e que logo, somadas, tornam nossa vida cheia de tensão e medo. Escrevi em outras oportunidades, aqui neste espaço, sobre o medo e como ele rege nossas ações, concordando por medo, discordando por medo, rindo por medo e tornando o medo nossa bússola pessoal. Pena, porque controlados pelo medo, hesitamos em ousar, inovar e buscarmos exatamente quem somos, agindo no raciocínio de manada para sermos aceitos. Tensão e medo são muito semelhantes, sendo que o medo constante gera tensões que refletem em situações comuns em nosso dia a dia. Aí vamos à padaria tensos, ao cinema, onde for. Enxergamos ameaças nas pessoas, nos locais, nos privamos de certas experiências porque podem ser perigosas e centenas de exemplos que poderia aqui apresentar. A mídia exerce seu papel com maestria nesse processo. Raramente se vê na capa do jornal ou no anúncio do telejornal: “Casal é feliz e vive em harmonia com os filhos e a família”, ou “Mulher é feliz com o pouco que possui”. Não, isso só acontece se for matéria “chapa branca”, anúncio ou casos raríssimos. Agora, a tragédia, o assassinato, o consumo, isso sim vende, dá audiência, prende o espectador. De carona, novelas, filmes, desenhos,
tudo tem de estar no compasso da catástrofe como produto e da venda subliminar como ponto chave. Resultado disso é que passamos a conviver e internalizar a tensão e nem percebermos mais o quanto estamos / somos tensos, entendendo como normal tal sentimento: “É assim mesmo, o mundo é desse jeito”, argumentamos.
Passamos a conviver e internalizar a tensão e nem percebermos mais o quanto estamos / somos tensos
Penso, tentando fechar tal ponto de vista, que esta tensão é democrática e proporcional, pois vai do mais humilde colaborador de uma empresa ao ultra empresário e este sim, está cercado de tensões amazônicas, constantes e muitas delas indissolúveis no campo material. Então, tentarmos aliviar estes pesos, conhecendo a nós mesmos, até onde erguer nosso sarrafo e apostando em trabalho e tempo, aumenta nossas chances de conviver nesse frenesi de consumo e cobranças, anseios e desejos. É um exercício e como tal, exige paciência e determinação para obtenção dos resultados, mas vale a pena.
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Panorama PAULO RAMOS DERENGOSKI Jornalista e escritor derengoski@revistavisao.com.br
Norman Mailer Paulo 60
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Francis, escrevendo sobre Norman Mailer disse certa vez que o jornalismo hoje é a mais forte expressão de literatura. O que é verdade para ambos. Nos quais as centenas de artigos superam a ficção, seja em jornais, revistas ou livros.
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Mailer, que foi aeronauta e participou da II Guerra Mundial (quando elaborou um de seus melhores trabalhos “Os Nus e os Mortos”), escreveu seu último livro sobre Deus (“An Uncommon Conversation”) e o penúltimo sobre o Diabo (“O Castelo na Floresta”), onde prova que Hitler era satanás. E agora embarcou no voo noturno para o inferno, aos 84 anos, numa gélida casa de praia do Norte dos Estados Unidos. País que ele retratou como ninguém, com suas lutas e contradições, tipos emblemáticos da sociedade mais rica do mundo e que, no entanto, adora violência, sucesso, sexo e sensacionalismo. Impossível citar todos os seus livros. Foram mais de quarenta. Mas ganhou dinheiro com jornalismo, num país onde a profissão de (bom) repórter é altamente remunerada. Embora afirmasse textualmente: “Se alguém não tem talento para ser romancista, não é esperto para ser advogado e treme para ser cirurgião, então se torna jornalista”. Brigão, beberrão, político, candidato derrotado à prefeito de Nova Iorque, desvendou a baixa política como continuação de um poder por outro, disseminando favores e medo, mantendo o controle da população, favorecendo os dominantes, sempre. Teve o mérito de utilizar em alguns
dos seus livros a técnica revolucionária de John dos Passos (hoje um injustiçado) de relativizar o entendimento da obra pelo leitor. E sempre tentou demonstrar a incapacidade do chamado “liberalismo” em preservar valores individuais. Chegou à teoria do “Hipster” (posterior ao Beatnik) sobre a impossibilidade da ação em sociedades regidas pelo deus dinheiro. Sociedade essa que leva ao sadismo, às perversões e à violência. Foi um analista da patologia social. Ele próprio casou-se seis vezes... E esfaqueou uma mulher, sendo preso. Prêmio Pulitzer, Prêmio National Award, Prêmio George Polk, foi admirado por uma sociedade que dizia odiar. Talvez por ser um lutador, in-
Prêmio Pulitzer, Prêmio National Award, Prêmio George Polk, foi admirado por uma sociedade que dizia odiar.
clusive usando golpes baixos, como na descrição clássica da luta entre Muhammad Ali e George Foreman, no Zaire em 1974, uma das grandes reportagens de nossa época. Um retrato da autodestruição humana. De sua própria autodescrição. A meu ver seu maior livro é “Noite Antigas” – um romance-rio. Quatro rios da literatura moderna: “A Morte de Virgilio” de Hermann Broch, “Grande Sertão Veredas” de Guimarães Rosa, “Tierra Nuestra” de Carlos Fuentes e “Noite Antigas” de Norman Mailer.
Na noite de 10 de julho, foi empossada oficialmente a primeira diretoria da Associação de Imprensa da Serra Catarinense, Assisc. O evento foi realizado no Centro de Ciências Jurídicas da Uniplac. E contou com a presença de grande número de autoridades, convidados e representantes da imprensa.
Paulo
Missão da Assisc
Paulo Derengoski, o presidente de honra (que tem quase 80 anos) disse que se sentia rejuvenescido com a missão de estar junto e contribuir com sua experiência para a construção da Assisc. Parafraseando o ator Arnold Schwarzenegger em um de seus últimos filmes, Derengoski encerrou sua fala dizendo: “Sou velho, reconheço. Mas não me sinto obsoleto”.
Em seu pronunciamento, Paulo Chagas disse do orgulho que tem em ter sido escolhido pelos colegas de profissão para presidir uma entidade tão importante. Falou dos enormes desafios que a imprensa lageana e serrana têm pela frente, agora através de uma entidade representativa e que visa organizar, profissionalizar e aglutinar profissionais e empresas em torno de objetivos comuns. Paulo Chagas agradeceu sua família, seus colegas e disse que espera contar com todos na construção gradativa de uma entidade forte e importante para a imprensa lageana e serrana.
O deputado Fernando Coruja, entre os tantos que usaram da palavra, talvez tenha sido o que mais foi feliz em seu pronunciamento. Ele desejou sucesso à recém criada entidade. E destacou: “Vocês têm a grande missão de defender e continuar lutando pela liberdade. As pessoas até podem lutar e ter como missão a melhoria da saúde e da educação. Mas não morrem pela saúde ou pela educação. Mas morrem e não se importam em ficar sem comida ou passar por dificuldades na busca e na defesa da liberdade. Essa é uma luta fundamental para o ser humano”, enfatizou.
ter (prefeito de Correia Pinto); presidente da Câmara de Lages, Adílson Appolinário; presidente do sindicato dos jornalistas de SC, representante da Associação Catarinense de Imprensa; vereadores, outras lideranças e boa parte dos profissionais de imprensa da cidade.
Paulo Chagas (C), Presidente da Assisc; Rainwald Müller (E), Vice-presidente; e Paulo Ramos Derengoski, Presidente de honra
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Entre as autoridades, marcaram presença: prefeito em exercício, Toni Duarte; João Alberto Duarte, Secretário Regional (que representou o Governador Raimundo Colombo); Secretária Regional de São Joaquim, Solange Pagani; deputada federal Carmen Zanotto; deputados estaduais Fernando Coruja e Gabriel Ribeiro; presidente da Amures, Vânio Fors-
LORENO SIEGA
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Chagas Vargas, do Jornal Vida e Natureza, que também é blogueiro e comentarista de TV, foi empossado como primeiro presidente da entidade, num mandato de dois anos (até 2017). O vice-presidente é Rainwald Müller (Imagem TV). E o presidente de honra é Paulo Ramos Derengoski, um dos mais proeminentes e importantes jornalistas de Lages, com um extenso e brilhante currículo que inclui passagens por grandes veículos de comunicação do país (atuando no Brasil e no exterior), além de grande participação também na literatura (é escritor) e no mundo da cultura.
COMUNICAÇÃO
COMPOSTA E EMPOSSADA A 1ª DIRETORIA DA ASSISC
ALMANAQUE ALMIRANTE SOARES FILHO Comerciante e ensaísta almirante@revistavisao.com.br
Na Praça da Catedral não havia moradias O então 62
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chamado Pátio da Igreja nos primórdios da fundação da freguesia de Lages, onde hoje é a Praça João Ribeiro (a famosa Praça da Catedral) – talvez por respeito aos atos e significados religiosos – era um espaço totalmente desabitado e ao que se conclui da leitura de documentos da época, a população estava restrita à atual Praça João Costa e partes das atuais Rua Nereu Ramos e Correia Pinto.
Quando em 1810 elaborou-se o “Rol de cobrança da dízima da Vila de Lages”, não foi citada nenhuma casa do Pátio da Matriz. Segundo os religiosos da época, o Templo devia permanecer isolado, com a devida reverência que merecem os lugares religiosos. Assim pensava o Padre Manoel Muniz Simões, visitador da então Paróquia de Lages: “Não há dúvida que a Igreja é casa de paz, edificada para nela louvar a Deus com sossego e quietação. O mesmo padre reclamou, até mesmo contra os soldados do Rei de Portugal que costumavam fazer “escaramuças” no Adro da Igreja, sem olharem para a pena de excomunhão maior que incorriam. Atualmente a Praça da Catedral é um dos logradouros mais barulhentos da cidade.
Pinheiro araucária desperta cobiça desde a fundação A exploração do pinheiro nativo (Araucaria angustifolia) como fonte de renda (e não somente para construções das casas) é muito mais antiga em Lages e região do que se
pensava. Tomando posse no Governo Provisório Catarinense em 07 de junho de 1786, o Major de Artilharia José Pereira Pinto projetou logo uma estrada para Lages, embora naquela época, esta região pertencesse à Capitania de São Paulo. Antes de iniciados os trabalhos, consultou o Vice-Rei Dom Luiz de Vasconcelos, recebendo decisão favorável conforme ofício de 31 de outubro de 1787. Da mesma forma, o governador catarinense consultou as autoridades lageanas e conseguiu captar a simpatia dos lageanos. A estrada foi aberta. Para que o
A população estava restrita à atual Praça João Costa e partes das atuais Rua Nereu Ramos e Correia Pinto.
trajeto fosse colonizado, o governador concedeu baixa a um bom número de soldados antigos e casados que se estabeleceram ao longo do caminho. Logo em seguida, tentou explorar o pinheiro como fonte de renda. Também mandou fazer várias explorações de outras madeiras em toda região além da resina e outros derivados do pinheiro brasileiro. Acabou fracassando e desistiu do projeto. Talvez por falta de interesse comercial na época, a exploração de pinheiro daria prejuízo...
OZÓIDE
Um olhar para muito além do óbvio
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Alienígena, intelectual e olheiro ozoide@revistavisao.com.br
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JUSTIÇA IMPARCIAL?
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Assim
diz a Constituição Brasileira, em uma de suas cláusulas pétreas (que não pode ser mudada, a menos que haja uma nova constituição): “Todo cidadão é igual perante a lei. E todo cidadão é inocente até que se prove o contrário”. Será verdade mesmo?
Situação 1
Ajude-nos a construir esse espaço: elogie, critique ou denuncie !
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Um secretário de saúde de determinada cidade, quando estava no cargo – com outras pessoas envolvidas – fizeram compras superfaturadas por longo tempo. A Polícia Federal investigou, realizou inquérito e conclui que houve de fato sobrepreço – com prejuízo para o município que chegou a R$ 1,6 milhão. Foi tudo comprovado através da Polícia Federal. Esse ex-secretário hoje é vereador em Lages. Está livre e jamais foi detido. E ainda tem pretensões de disputar a Prefeitura.
Situação 2 O chefe de recursos humanos de determinada Prefeitura recebia durante mais de 20 meses consecutivos “salários” no próprio contracheque que chegaram a mais de R$ 80 mil por mês (e seus chefes não sabiam disso). O dito cujo confessou que roubava mesmo. Foi comprovado que os desvios apenas para ele foram superiores a R$ 350 mil. Esse cidadão, depois de exonerado, sumiu do mapa. Ainda não foi condenado (e não há prazo certo para que isso aconteça). Dizem que vive bem numa cidade do litoral.
Situação 3 O motorista do prefeito de determinada cidade foi preso, junto com dois empresários, com uma mala cheia de dinheiro. O prefeito foi preso também como suspeito de ser o chefe do “esquema”. Depois de certo tempo, foi liberado da detenção. Mas continua afastado da Prefeitura por mais de 8 meses. Esse prefeito – que por enquanto é apenas suspeito já que ainda não foi julgado e não se provou que ele, de fato, era beneficiado com o dinheiro apreendido – na prática já está pagando por um crime que ainda não provaram que cometeu. E não se sabe até quando ficará afastado. Perguntamos: a Justiça dos homens é parcial ou imparcial? Política ou apolítica? Move-se por que tipo de interesses?
O estadista pensa na próxima geração; o político, na próxima eleição. O estadista edifica o futuro; o político, sua perpetuação no poder. Tom Coelho – Educador, conferencista e palestrante motivacional
Prefeito Toni Duarte – antes de ir à Brasília, durante o mês de julho
Entre Aspas
Mário Sérgio Cortella – Filósofo, escritor e professor paranaense 64
Ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade.
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Descendo
A volta da inflação no Brasil, que neste ano deverá ficar próximo aos 9%, uma lástima; Os altos impostos cobrados sobre os medicamentos. Por que não isentá-los de vez de toda tributação? O preço dos combustíveis e da energia elétrica no Brasil estão um verdadeiro “assalto”;
Lages e a Serra Catarinense contam agora com frigorífico para peixes: a Belo Peixe; SENAI de Lages inaugurou moderno laboratório para preparar mão de obra para o setor automotivo; Setor de facções está crescendo e se diversificando na região; Obras do cabeamento elétrico subterrâneo no centro de Lages serão finalmente retomadas; A inauguração do Cinemark no Lages Garden Shopping, uma opção a mais de lazer e cultura à população;
Obras que se “arrastam” pelo tempo e nunca terminam em Lages e na Serra Catarinense;
Estão sobrando vagas de trabalho no Banco do Emprego de Lages;
Gente que vai a eventos (cinema, teatro, palestras ou até em reuniões) e deixam o celular ligado, recebendo ou fazendo chamadas e não se importando com os demais.
População de Santo Antônio da Platina (PR), que foi à Câmara impedir aumento do salário de vereadores e do prefeito. Com isso, o salário dos “nobres” foi até reduzido. Substancialmente.
Subi ndo
Carlos Drummond de Andrade – poeta e cronista brasileiro
Quantos assaltos, furtos ou delitos foram evitados ou elucidados em Lages com as câmeras de videomonitoramento?
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Farei uma verdadeira peregrinação aos órgãos públicos federais.
Quero? Devo? Posso? Tem coisa que eu quero, mas não devo. Tem coisa que eu devo mas não posso. E tem coisa que eu posso mas não quero.
foto | Gugu Garcia
PASSATEMPO
Independente dos acertos, a diversão é garantida
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Difícil vai ser você desistir antes de encontrar 10 pequenas diferenças nessas imagens. Boa sorte! 67
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Resultado da edição 109 - Julho 2015
Numa manhã gelada na Praça João Costa, os pombos se fartam com os alimentos oferecidos