Revista Visão - Junho 2017 - Edição #130

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ANO 15

Ensaio fotográfico com a modelo Mayara Munaretto

FESTA DO PINHÃO // Evento perdeu sua essência com o passar dos anos?

ENTREVISTA // Israel Marcon, VicePresidente Regional da FIESC, fala à RV

TURISMO // Conheça os atrativos do Jardim Botânico de Curitiba

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JUN. 17

ED. 130


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primeiras palavras

dos, redesenhamos os logotipos das seções, tudo para tornar a experiência de leitura ainda mais prazerosa e imersiva. A busca pela melhor composição, pelo ritmo dos conteúdos, pela elegância e legibilidade, foram pensadas com muito carinho para você, leitor. Tudo isso sem abdicar de nossa essência, que continua a mesma: buscamos ir além da informação. Queremos emocionar! Além do visual que marca esta passagem, teremos a nova seção “Ensaio”. É um espaço dedicado à moda e à beleza, responsável por mostrar as tendências em looks, sapatos e acessórios. Visite também o espaço “Opinião”, que está oficialmente aberto. Ou seja, queremos ouvir o que você tem a dizer sobre o sua vida, seu trabalho, seu mundo. Entretenimento? Sim, com mais espaço em nossa já tradicional seção “Passatempo”. E para uma revista especial, uma reportagem especial: as origens da Festa do Pinhão em uma aprofundada abordagem, que está imperdível. Isso e tantos outros assuntos relevantes em mais esta edição histórica. Que a gente nunca perca esse hábito de se reinventar para a vida. Tenham todos uma excelente leitura.

Quem não se renova, se repete

Q

revista visão jun. 2017

uando você recebe a sua Revista Visão, pode não ter ideia de quantas “mãos e mentes” são necessárias para tornar este produto possível. Durante todos os meses, nossa equipe se esforça em pensar nos melhores assuntos, fazer as melhores fotos, escrever textos coerentes e transformadores, projetar o melhor layout, visitar nossos clientes, entregar a sua revista... Ufa! Mas esta edição, de junho de 2017, é especial. Estamos completando 15 anos de vida. Por isso mesmo, queremos entregar algo a mais. Depois de 130 edições, talvez o que manteve este veículo vivo até hoje chama-se inquietação. Acreditamos que dá para melhorar, sempre. Você vai notar que a sua RV está diferente. É sempre um desafio repensar o projeto gráfico para uma publicação, afinal nos apegamos às coisas como estão. Mas na vida e nos negócios, a renovação é sempre bem-vinda. Procuramos valorizar mais as imagens, aumentamos o número de colunas de texto; escolhemos novas fontes. Reposicionamos alguns conteú-

capa de JUNHO

edição 130 Um charmoso ensaio fotográfico com Mayara Zago Munaretto para aquecer a estação mais fria do ano tema

// A BELEZA DO INVERNO foto

// GUGU GARCIA

quem faz a sua rv Diretor Geral .....................................Loreno Siega Diretor de Redação .........................Loreno Siega — REG. PROF. 2691/165V-PR Gerência e Dir. de Criação .............Eder Pitz de Lima Diagramação e Arte ........................Chelbim M. Poletto Morales Comercial..........................................Áurea Pereira Suely Miyake Assinaturas ......................................Luiz Wolff Vanessa Stanck Administrativo .................................Adriana da Luz Distribuição ......................................Robinson Marcelino Fundador ..........................................Gugu Garcia Impressão Tiragem

SulOeste 3.000 exemplares

fale conosco Redação R. Dr. Walmor Ribeiro, 115 | Coral 88.523-060 | Lages/SC | 49 3223.4723 www.revistavisao.com.br | portal.revistavisao.com.br facebook.com/revistavisao | twitter.com/revistavisao instagram.com/rvisao | contato@revistavisao.com.br

//// EDER PITZ — Diretor de Criação da RV Não é permitida a reprodução parcial ou total das reportagens, entrevistas, artigos e imagens sem prévia autorização por escrito do editor. A Revista Visão não se responsabiliza pelos conceitos e opiniões emitidos nos artigos assinados.


05 04 foto // GUGU GARCIA

para começar

foto // LORENO SIEGA

Vice-Presidente Regional da FIESC para a Serra Catarinense, Israel Marcon, fala do atual momento econômico do Brasil. E da importância do setor madeireiro/florestal para a região.

ENTREVISTA

FESTA NACIONAL DO PINHÃO

HISTÓRIA

foto // GUGU GARCIA

Um belíssimo passeio de trem pela Coxilha Rica, a bordo da charmosa e saudosa Maria Fumaça. Evento aconteceu por ocasião de mais um aniversário do 1º Batalhão Ferroviário.

foto // ANTÔNIO A. VIEIRA

Reportagem da Visão entrevistou alguns personagens históricos do evento. E buscou saber o que a maior festa de Lages evoluiu ou foi perdendo da sua essência ao longo dos tempos.

foto // GUGU GARCIA

A RV retorna com belíssimo ensaio fotográfico. A modelo escolhida foi a Rainha da Vindima de Altitude, de São Joaquim, Mayara Munaretto. Ela desfila tendências da moda de inverno, num cenário elegante e acolhedor.

ENSAIO – CAPA

MEIO AMBIENTE

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VIDA E SAÚDE

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Na vida agitada e cheia de estresse, conheça um tratamento que visa proporcionar maior equilíbrio entre corpo e mente, através da técnica milenar do Reiki.

GASTRONOMIA Um prato que combina muito bem com o inverno serrano é o risoto de cordeiro e pinhão. Veja a receita, prepare e delicie-se.

foto // DIVULGAÇÃO

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foto // DIVULGAÇÃO

LEIA TAMBÉM

Junho, o Mês do Meio Ambiente, terá uma vasta programação. Comunidade é desafiada a participar. Se não cuidarmos hoje, não teremos ambiente saudável para viver amanhã.

Na capital dos paranaenses, Curitiba, um dos mais belos cartões postais a ser visitado é o Jardim Botânico. Conheça seus principais atrativos e encantos.

TURISMO Conheça o vinho do sul da Espanha que faz sucesso no mundo todo. É o Jerez, Xerez ou Sherry, três nomes diferentes para a mesma iguaria.

MUNDO DOS VINHOS

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N ESTES 15 AN OS, T I V EMOS A HONR A D E C O N TA R V Á R I A S

H I S T Ó R I A S ... Histórias da nossa cidade de Lages e da Serra Catarinense. Histórias de vida. Algumas emocionantes; outras tristes e algumas que ainda estão acontecendo. E tantas outras que ainda vamos contar. Mas a história mais importante, aquela que fez a gente chegar até aqui, recomeça todos os meses: é quando você abre e lê a sua Revista Visão. Muito obrigado, amigo leitor, clientes e amigos pelo prestígio e confiança. Vocês fazem parte da nossa história.

Revista Visão, 15 anos. Mais que informar. Emocionar.


foto // GUGU GARCIA

15 Anos em números //// Nesta produção fotográfica foram utilizados aproximadamente 1000 exemplares da RV para compor o número 15. //// Ao longo dos 15 anos desta publicação, mais de 390 mil exemplares já foram impressos e distribuídos na região.


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leitor online

José Antonio Silva Sobre o post: “120 lixeiras depredadas em apenas quatro meses. O que fazer, senhores?”

f

Por isso que só vou ao Recanto esse ano. Vou tomar um ponche e escutar as bandas locais. Só sobrou essa parte mesmo do regionalismo da festa. Angelita Parizotto Letti Sobre nossa capa de maio, que estampou o Dr. Celso Anderson de Souza

Um assunto que me incomoda: a descaracterização do sentido da festa. Realmente é uma festa particular. A Gabi Produções manda e desmanda ao seu bel prazer. Para se ter uma ideia, ela usa uma música minha sem autorização há cinco anos. Já entrei em contato com a prefeitura, com a Gabi e até mesmo no judiciário. Sem sucesso, pelo menos até agora. Apreciei sua interrogação. Parabéns!

Qual sua posição sobre Reforma da Previdência, que está em debate no Congresso? Para votar todos os meses, acesse

portal.revistavisao.com.br

Excelente profissional, pessoa maravilhosa, trabalhar com ele é aprender todos os dias!

Hilo Joel Sobre o post: “Remuneração como conselheiro da Celesc e da Casan, além de salário como prefeito de Lages, pode render CPI contra o prefeito Antônio Ceron”

jun. 2017

Fico me perguntando por que esse tipo de bandido (arrombadores de banco) não são presos? Aqueles que assaltaram o Banco do Brasil em São José do Cerrito, até hoje não se tem notícias...

CPI’s deveriam ser proibidas no Brasil. Nunca deram em nada a não ser mais corrupção. Polícia neles.

34+32+245A

foto // LORENO SIEGA revista visão

Jaqueline Kister Sobre o post: “Assaltos com tiros e explosões a bancos, vandalismos em escolas e no patrimônio público, assaltos ao comércio... Onde vamos parar?”

//// Final de tarde com belíssimo pôr do sol, no Parque Tanguá, em Curitiba. A capital paranaense tem inúmeros atrativos turísticos

33,9% 32,2% 23,7% 5,1% 5,1%

Sou a favor. Mas teriam de cortar de quem ganha mais. E deixar os mais pobres sem mais sacrifícios; Injusta, pois do jeito que está colocada apenas vai prejudicar os que ganham menos; Desnecessária, a Previdência é na verdade superavitária; Necessária, já que as contas da Previdência estão cada vez mais no vermelho; O assunto é muito complexo. E não tenho opinião formada a respeito.

Transul doou dois ônibus usados para a Prefeitura de Lages entrega de dois ônibus em excelente estado de conservação foi feita no dia 15/05. O prefeito Antônio Ceron recebeu as chaves dos veículos do diretor Humberto Arantes, que repetiu o gesto de doação feito também em outras administrações. “Os veículos serão incorporados à frota da Prefeitura e serão utilizados em diversos setores servindo a comunidade”, disse o prefeito. Ceron agradeceu a Transul e salientou que gestos assim também partissem de outros segmentos em forma de parceria. “Temos a consciência do grande desafio desta atual gestão, e considero esta contribuição uma maneira simples de estender as mãos à comunidade lageana”, salientou o empresário Humberto.

////portal.revistavisao.com.br

Daniel Lucena Sobre o post: “A Festa ‘Particular’ do Pinhão já não é mais a mesma... que lástima...”

É fácil resolver, localiza o vagabundo culpado pelo vandalismo e faz ele além de pagar, instalar a lixeira novamente, garanto que vai diminuir em 50% a depredação.

//// facebook.com.br/revistavisao

Karine Leandro Sobre o post: “A Festa ‘Particular’ do Pinhão já não é mais a mesma... que lástima...”



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editorial

15 ANOS REGISTRANDO A NOSSA HISTÓRIA gente nem percebe. Mas o tempo passa e vamos ficando mais velhos e maduros. Nossos cabelos, devagarinho, tornam-se grisalhos (ou vão caindo). E, em tão pouco tempo, milhares de acontecimentos vão se incorporando em nossa gênese e nos tornando diferentes. Só para exemplificar, vejam quantas coisas aconteceram nos últimos 15 anos. É o tempo de vida da Revista Visão, completados agora nesta edição de junho.

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Questionamos. Cobramos. Dividimos alegrias e tristezas, certezas e preocupações. E isso tudo contribui para que você fique sempre bem informado. E tenha opinião própria”.

• Em 2002, quando nasceu a RV, disputou-se a Copa do Mundo do Japão e da Coreia do Sul (a primeira vez que uma Copa do Mundo foi disputada em dois diferentes países). E o Brasil foi pentacampeão mundial (Ronaldinho foi o grande craque, marcando dois gols na final contra a Alemanha). A nossa seleção, naquela memorável competição, disputou oito jogos. E venceu todos (nenhum através de pênaltis). • Em 2002 assumia a Presidência do Brasil, pela primeira vez na história, um homem iletrado, ex-metalúrgico, eleito depois de quatro tentativas (ele ganhou na 4ª vez que disputou). Lula da Silva governou o Brasil durante oito anos. E depois elegeu e reelegeu sua sucessora (Dilma Rousseff). • Depois de 2002, tivemos outras três copas do mundo, inclusive uma disputada aqui no Brasil, em 2014 (quando alguém, em 2002, acreditaria que teríamos um evento desses por aqui?). Tivemos inclusive uma Olimpíada no Brasil (a primeira da história), no Rio de Janeiro, em 2016. • Nestes 15 anos, os EUA elegeram e reelegeram Bill Clinton. Elegeram e reelegeram Barack Obama (o primeiro negro da história a chegar à Casa Branca). E mais recentemente, elegeram o excêntrico Donald Trump. • Tivemos inúmeros atentados terroristas desde o fatídico 11 de setembro de 2001. Milhares de inocentes morreram nestes atentados. E depois de 10 anos de insistentes buscas, os EUA encontraram e mataram o terrorista Osama Bin Laden (responsabilizado como mentor do ataque às torres gêmeas). • Tivemos terremotos (no Haiti, no Japão, na Itália, no Chile). Tsunamis e furacões devastaram muitas regiões. Fomos atingidos por gravíssimas crises econômicas (aquela de 2008, por exemplo, que pegou em cheio os EUA, refletindo em todo o planeta). A economia da China se agigantou. E

passou a assustar as grandes potências. • No Brasil, de 2002 até 2014, vivemos um período de ótima inclusão econômica e social (com o povo aumentando seu poder de compra como nunca – viajando de avião, comprando carros – construindo suas casas – ingressando no ensino superior...). • Veio o impeachment da Dilma Rousseff. Subiu ao poder seu vice, Michel Temer, que agora também “treme”. • A Operação Lava Jato revelou aquilo que muitos desconfiavam, mas poucos sabiam com certeza: a vergonhosa relação promíscua entre políticos e grandes empresários. Nunca fomos tão roubados e enganados por nossa classe política e pelos grandes interesses econômicos. • Em Lages, há 15 anos, Colombo estava em seu segundo mandato como prefeito. Depois disso elegeu-se senador da República, foi eleito governador. E reelegeu-se novamente em 2012. • Não tínhamos shopping center há 15 anos em Lages. Não tínhamos IFSC. Não tínhamos o SENAI tão estruturado e forte. Não tínhamos cursos superiores de Medicina, Odontologia e várias Engenharias. No CAV, não tínhamos Enge-


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Se chegamos até aqui (com milhares de páginas dando destaque especial às coisas boas de nossa terra), não poderíamos nos esquecer de agradecer sobremaneira a vocês, que nos acompanham todos os meses”.

Bem informado, você tem opinião própria Vocês, amigos leitores, acompanharam tudo isso e muito mais através da mídia e da imprensa (inclusive aqui nas páginas da nossa Revista Visão). Tocaram vossas vidas, planejaram vossos investimentos, tomaram decisões com base nestas e em tantas outras informações que a mídia escrita, falada, televisada e online noticiou, acompanhou, divulgou. Neste tempo, muitos casaram, tiveram filhos... Viram seus entes queridos nos deixarem. A Revista Visão, nestes 15 anos, acompanhou esses grandes e pequenos acontecimentos. Divulgou essas notícias e muitas outras. Esteve presente

em vossas casas, empresas e instituições, todos os meses, levando essas e tantas outras informações, notícias, opiniões, comentários... Sem falar nas belíssimas imagens por 130 edições, até agora. Produzimos reportagens memoráveis nestes 15 anos sobre os mais variados assuntos que dizem respeito à nossa Lages e à Serra Catarinense. Manifestamos nossas opiniões (nem sempre coincidindo com a de vocês). Questionamos. Cobramos. Dividimos alegrias e tristezas, certezas e preocupações. E isso tudo contribui para que você fique sempre bem informado. E tenha opinião própria. A Revista Visão, um sonho do lageano, nosso grande fotógrafo e parceiro Gugu Garcia, vem cumprindo desde então (junho de 2002) com seu papel. Embora muitos não acreditassem e ainda duvidem do nosso trabalho e projeto, estamos há 15 anos cumprindo com nossa missão: levar informação de boa qualidade à comunidade. Nossa revista cresceu (junto com a cidade). Em 2010, tornou-se uma publicação mensal. E, pouco mais tarde, evoluindo com a comunicação, criamos

Muitíssimo obrigado Se chegamos até aqui (com milhares de páginas dando destaque especial às coisas boas de nossa terra), não poderíamos nos esquecer de agradecer sobremaneira a vocês, que nos

foto // GUGU GARCIA

nharia Florestal e nem Engenharia Ambiental. • O aeroporto regional de Correia Pinto estava em construção em 2002. Continua. Infelizmente. • A Avenida Luiz de Camões era de paralelepípedos. A Avenida Dom Pedro II não era duplicada. O antigo Colégio Rosa estava “detonado”. Não tínhamos o Orion Parque Tecnológico. A CDL ainda funcionava num pequeno escritório na Av. Marechal Floriano.

um portal de notícias online, hoje nosso segundo produto a serviço da cidade de Lages e região, sendo visto e acompanhado por milhares de pessoas, todos os dias.

acompanham todos os meses. Às empresas e profissionais liberais que anunciaram e anunciam com a gente. E acreditam no nosso trabalho. Se alguém merece aplausos e um pedaço de bolo no nosso 15º aniversário, são todos vocês. Muitíssimo obrigado. Continuem conosco. Queremos comemorar ainda muitos outros aniversários. E, de nossa forma, com nossos valores sempre à frente, continuar ajudando Lages e a Serra Catarinense a se tornarem cada vez melhores.

//// Para evidenciar a passagem de tempo, convidamos novamente a Júlia Valsechi Ribeiro para uma foto. Hoje com 16 anos, Júlia cresceu, assim como a Visão. Quando tinha apenas 1 aninho, ela foi capa da edição do primeiro aniversário da RV. Quinze anos depois, ela ainda tem o mesmo brilho no olhar e sorriso cativante. Mas assim como nós, com muitas histórias novas para contar.

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entrevista

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Israel José Marcon

Empresário do ramo madeireiro/ florestal, líder empresarial e administrador de empresas.

Vice-Presidente regional da FIESC


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“ EMPRESÁRIO É UM VERDADEIRO HERÓI” ALÉM DE FALAR DO ATUAL MOMENTO DO SETOR MADEI-

REIRO/FLORESTAL, ISRAEL MARCON, VICE-PRESIDENTE DA FEDERAÇÃO DAS INDÚSTRIAS DE SANTA CATARINA - FIESC, FALA DA IMPORTÂNCIA DO SETOR INDUSTRIAL PARA NOSSA REGIÃO, E TAMBÉM DO EIXO SESI, SENAI E IEL. ACOMPANHE. texto e fotos ////

LORENO SIEGA

osso entrevistado tem 41 anos. Israel José Marcon nasceu em São Marcos, na Serra Gaúcha, e veio para o então distrito de Lages (Capão Alto) com 6 meses. É casado com Camila Faganello Lacerda Marcon há 11 anos e o casal tem dois filhos: Victor Israel (10 anos) e Valentina (4). Israel é formado em Administração de Empresas pela Universidade de Caxias do Sul (UCS em 1999) e pós-graduado em Gestão Empresarial pela Uniplac (2003). Sempre muito ativo no movimento empresarial, ele já foi vice-presidente do Sindimadeira na Gestão 2004/2007; presidente do Sindimadeira nas Gestões de 2007/2010 e 2010/2013. Foi representante da FIESC no Conselho do IEL na Gestão de 2008/2011; Diretor da FIESC na Gestão 2011/2014 e Vice-Presidente Regional para Assuntos da Serra Catarinense na gestão atual, 2014/2018. Também foi Conselheiro da ACIL nas duas últimas gestões. E na política foi vice-prefeito de Capão Alto de janeiro de 2004 a novembro de 2007. Com 13 anos, deixou Capão Alto e foi estudar. Regressou à Serra Gaúcha onde concluiu seus estudos e ingressou na Universidade. Em 1998 retornou para Capão Alto, que havia se tornado município em 1997, para auxiliar seu pai na administração da empresa da família. Atualmente, quais suas atribuições empresariais? Comecei muito jovem a trabalhar em empresas do ramo madeireiro e moveleiro. E em 1998 iniciei minhas atividades na empresa de minha família, a Boa Esperança Indústria, Comércio e Exportação de Madeiras, no cargo de Gerente Administrativo. Atualmente exerço a função de Diretor, ao lado de meu pai, Ary Marcon. Tenho participação em outra indústria do ramo, também de uma Comercial Exportadora e participo do Conselho de Administração da empresa Ekomposit. Quais as ações/projetos que a FIESC leva adiante na região? Os maiores projetos que podemos destacar são as atividades desenvolvidas pelos nossos sindicatos patronais industriais, que são sete e que tem sua base em nossa região. A FIESC apoia as

O primeiro ‘S’ do SENAI e do SESI quer dizer ‘serviço’. E a palavra serviço tem origem no termo latino servitium, que define a ação de servir, ser útil. Estas duas entidades realizam com maestria a função para a qual foram criadas.”

ações dos sindicatos, promove o fortalecimento do associativismo, defende os interesses das indústrias e luta por um ambiente mais favorável à competitividade. O nosso Mapa Estratégico foca em quatro principais pilares que norteiam as nossas ações: O Ambiente Institucional, a Qualidade de Vida dos trabalhadores, a Educação e a Tecnologia e a Inovação. Nestes eixos atuamos regionalmente com o apoio de nossos sindicatos patronais, o SENAI, o SESI e o IEL. Destaco ainda o Movimento Santa Catarina pela Educação. Nosso grande desafio é chegarmos em 2024 com todo trabalhador com escolaridade básica completa e com educação profissional compatível com a função que ele exerce. Há pouco tempo a FIESC resolveu investir numa moderna sede regional. E hoje há vários sindicatos patronais abrigados nesta sede. Essa proximidade facilita as coisas? Em que medida? Desde 2012 a nossa casa abriga, além do escritório da vice-presidência, seis de nossos sete sindicatos (o Sinpesc tem sede própria), o IEL, nosso escritório de Inovação e mais recentemente as agentes de relação com o mercado. Este espaço deu um endereço aos sindicatos que não tinham sede própria, e na casa temos salas de reuniões, um pequeno auditório, sala de treinamento e cozinha equipada para eventos. Esta proximidade permite não só o compartilhamento

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Em Lages são 1.280 indústrias e um total de 1.971 na região. Juntas, elas empregam diretamente 17.121 trabalhadores.”

dos espaços, mas a criação de um ambiente onde se respira “indústria”, permitindo uma interação e troca de informações entre os sindicatos e a FIESC. Temos um lema na FIESC: “Sindicato forte, indústria forte”. E neste conceito percebemos que estamos avançando na questão do associativismo.

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O SENAI e o SESI têm grandes estruturas em Lages. Como avalia o papel que desempenham junto à indústria da região? O primeiro “S” do SENAI e do SESI quer dizer “serviço”. E a palavra serviço tem origem no termo latino servitium, que define a ação de servir, ser útil. Estas duas entidades realizam com maestria a função para a qual foram criadas. O SENAI tem como preocupação principal a qualificação profissional e técnica dos trabalhadores, oferece cursos de aprendizagem industrial e ensino médio, com curso profissionalizante no contraturno. Apoia as indústrias oferecendo cursos sob medida e dentro das próprias empresas. E ainda oferece treinamentos e consultoria de adequação de NRs (Normas Regulamentadoras). O SESI tem seu foco voltado para a qualidade de

vida dos trabalhadores e promoção da saúde (são diversas modalidades esportivas), e também na educação infantil, de jovens e adultos (EJA). Oferece às indústrias a realização dos serviços obrigatórios de saúde e segurança e ainda serviços para a busca de ambientes mais seguros e saudáveis ao trabalhador. Recentemente formalizamos convênio com a Prefeitura de Lages para a oferta do EJA às pessoas das comunidades vizinhas ao SESI. O que é e o que faz o IEL? O Instituto Euvaldo Lodi (IEL) apoia os jovens na busca por estágios em nossas indústrias, trabalha fortemente no tema inovação e nos programas de apoio à competitividade, focando no apoio à Gestão e educação empresarial. Essas entidades empresariais (SESI, SENAI e IEL), ultimamente, vivem uma acentuada crise para o financiamento de suas atividades, com enxugamento de pessoal e muitas demissões. A que se deve isso? A FIESC e suas casas sofreram adequações naturais a um momento de retração da economia. Mas o SESI, por exemplo, ampliou seu número

de empresas atendidas nos últimos dois anos na região. Já o SENAI sofreu um pouco mais, pois infelizmente, em momentos de crise, os investimentos em treinamentos são reduzidos pelas indústrias. O SENAI também teve que se reorganizar depois de praticamente zerar a oferta dos cursos oferecidos pelo Pronatec (financiados pelo Governo Federal), o que impactou fortemente a entidade. Como o senhor avalia o atual momento da indústria na região? O que se precisaria para incentivar a vinda ou surgimento de mais indústrias na Serra Catarinense? Nossa região tem uma diversificação na sua vocação industrial, participando com 1/3 do PIB, o que é importante e valoriza a indústria local. Eu vejo que há uma preocupação do poder público em criar um ambiente favorável para que novas empresas cheguem, bem como ao apoio para as indústrias locais. Mas ainda é comum empresas locais com potencial de crescimento não conseguirem ampliar por problemas de localização e apoio. Mas vejo que as entidades têm lutado neste sentido para que este tema seja prioridade dos governos municipal e estadual. Quantas indústrias temos em Lages e na região? E quantos empregos geram atualmente? Em Lages são 1.280 indústrias e um total de 1.971 na região. Juntas, elas empregam diretamente 17.121 trabalhadores. Em Lages são 10.875 empregos gerados. Se

considerarmos que para cada emprego direto há 1,5 empregos indiretos, podemos falar em mais de 25 mil empregos gerados indiretamente pela indústria na Serra Catarinense. Destaque para os setores de madeira e móveis, com 3.751 empregos, seguido por celulose e papel, com 3.210 e logo após pela construção civil, com 2.403. Como avalia o atual momento do setor madeireiro/florestal? Vai continuar produzindo para exportar ou também vai desenvolver novos produtos para o mercado interno? O setor sofreu como todos as reveses da crise institucional, política e econômica que nosso país vive há mais de dois anos. Mas o fato de termos empresas que investiram em novas tecnologias, e são competitivas no mercado externo, e também pelo fato de o câmbio ter voltado para um patamar razoável, contribuíram para que o setor voltasse a ter um protagonismo no volume de exportações de nosso Estado. Não podemos dizer que vivemos os melhores dos mundos. Mas temos conseguido nos manter firmes neste momento de dificuldades. Temos na região grandes áreas com matéria-prima de pinus. E muitas indústrias no setor. No entanto, não há programas – e incentivo – para uso da madeira na construção civil. O que fazer para reverter esse quadro? Nosso país não teve ao longo da história a cultura do uso da madeira em construções,


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Temos um lema na FIESC: ‘Sindicato forte, indústria forte’”.

diferentemente da Europa e dos Estados Unidos. E soma-se a isso o norte que se deu pelos governos no uso do cimento e do aço para o desenvolvimento do país. Percebemos que paulatinamente a madeira está conquistando mais espaços nas construções. A reversão deste quadro passa pelo investimento das indústrias, mas também pela mudança de comportamento das pessoas em perceberem que com a madeira podemos ter construções de alta qualidade, durabilidade e segurança. Este é o desafio.

O madeireiro da região é conservador? Prefere investir em terras e bens fora daqui. Isso pode ser uma das causas de nosso atraso com relação à indústria? Não concordo. Eu conheço o industrial madeireiro, que é justamente o contrário. E me incluo neste time. Este empresário é um verdadeiro herói, pois além de conviver neste ambiente em sua própria região de uma sociedade que o enxerga como explorador, e não percebe o esforço que fazemos diariamente para manter nossas empresas, gerar oportunidades de trabalho e renda, e utilizando matéria-prima sustentável em toda a cadeia produtiva. Para exemplificar: as cinco maiores empresas do setor

investiram mais de R$ 20 milhões nos últimos dois anos. A Ekomposit está investindo R$ 50 milhões, dinheiro local aplicado na região e que já está atraindo investimentos de outras regiões para Lages. A média nacional de participação da indústria é próxima de 11%. Se na nossa região a indústria responde por 30% do PIB, média igual ao do nosso Estado, não posso crer que atraso seja a forma correta de definir a situação. O empresário que conheço e represento tem no trabalho e dedicação suas marcas e promovem diariamente o desenvolvimento regional, assumindo inclusive um papel que o Estado deveria garantir, pois temos que prover transporte, segurança, saúde, alimentação e a educação das pessoas que conosco trabalham. Como avalia o possível fechamento da Usina de Biomassa que pertencia à Tractebel? O fechamento da usina é impensável de nosso ponto de vista, pois geraria um grande problema social, ambiental e econômico para a região. A Unidade de Cogeração Lages encerrou o contrato de oferta de energia elétrica com a Celesc no dia 31 de março deste ano. Mas continua operando, pois ao longo do ano de 2016 o Sindimadeira tratou deste tema de forma estratégica junto à empresa e depois de muitas reuniões com a diretoria da UCLA (hoje uma empresa do Grupo Engie), e de um grande esforço das indústrias fornecedoras de biomassa, a planta tem sua operação garantida até março de 2018. E já estamos em tratativas para encontrar as soluções para a continuidade deste importante empreendimento para a região.

Acredita na vinda de uma filial da Berneck para Lages? Temos de acreditar, pois as informações são de que, apesar da empresa ter solicitado uma postergação do início do projeto, ela continua com a intenção de se instalar na região. Empresas de porte são referência, geram bons postos de trabalho, demandam uma gama de serviços que são realizados por empresas locais e aumentam o valor de arrecadação do Estado e do município. Para finalizar, como avalia o Governo Colombo para Lages e região? O que ele fez de bom? E no que deixa ou deixou a desejar até agora? Para a região, ter um governador depois de tanto tempo é importante. Quando o tema é político, temos nossas opiniões e visões. A avaliação que me cabe fazer como representante da indústria é que o Governador procurou estar presente nas demandas locais de infraestrutura, deu apoio à instalação de indústrias e buscou fortalecer as que já estavam instaladas. Há algo que pouco se comenta, mas é importante ressaltar: o nosso Estado é um dos únicos do Brasil que não aumentaram impostos nos últimos anos. E isso foi um compromisso que o Governador Raimundo Colombo assumiu quando na campanha para o atual mandato, que está sendo cumprido. Recordo-me do balanço feito pelo governo no ano passado, na ACIL. Foi dito que os investimentos na Serra estavam próximos a R$ 800 milhões contratados, ou seja, há aqueles que já foram realizados, os que estão sendo executados e os que ainda estão por vir.

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JUNHO 09 a 29ª Festa Nacional do Pinhão 18 | 06 Parque Conta Dinheiro

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LAGES | SC

Tour Lages 2017 17 | 06 Warung Lages Garden Shopping

Festival 2017 17 | 06 Moha Pq. Conta Dinheiro (área restrita) – 16h às 0h

14h às 23h50

C.C. Vidal Ramos – 20h

Urgentes: Bike vs Cars 28 | 06 Diálogos C.C. Vidal Ramos – 19h LAGES | SC

Serra 30 | 06 Abertura Catarina Festival de Inverno

contato@revistavisao.com.br

22/07 - Baile da Neve – São Joaquim | SC 29/07 - Mostra de Arte e Cultura da Serra Catarinense – Urubici | SC

Divulgue também seus eventos! Mande sua sugestão para

LAGES | SC

30/06 a 02/07 - Rally Cross Country – Lages | SC 07 a 09/07 - Motoneve – Lages | SC 22 a 30/07 - Festival Gastronômico Sabores de Lages – Lages | SC

Giratório: Ledores no 18 | 06 Palco Breu (Grupo Cia do Tijolo) LAGES | SC

LAGES | SC

Etapa da Copa Ft 250 Santa Catarina 24 | 06 4ª Kartódromo de Lages – 8h às 20h

LAGES | SC

jun. 2017

J U L H O

revista visão

Corrida da Festa 15 | 06 1ªNacional do Pinhão

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reportagem

RESGATE

HISTÓRICO

DE QUASE

30

Festa

ANOS DA

por

//// REVISTA VISÃO

DESDE 1973, SÃO 44

revista visão jun. 2017

ANOS QUE A FESTA DO PINHÃO FAZ PARTE DA HISTÓRIA E DESENVOLVIMENTO DE LAGES. NA SUA 29ª EDIÇÃO OFICIAL, EM 2017, HÁ QUEM DEFENDA O RESGATE CULTURAL E TRADICIONALISTA. ENQUANTO ISSO NÃO ACONTECE, A REVISTA VISÃO FAZ SEU PRÓPRIO RESGATE DE HISTÓRIAS QUE FIZERAM COM QUE A FESTA CHEGASSE ATÉ OS DIAS DE HOJE.

esse tempo, a Festa do Pinhão passou por edições e reedições. Com quase 30 festas denominadas propriamente do Pinhão, mais outras quase dez, tímidas, sem o nome atual, mas que foram essenciais para o início, o evento ao longo dos anos deixou de ser municipal, se tornou regional e, mais tarde, se consagrou nacionalmente, sendo uma das maiores festas do Sul do Brasil. Atualmente, é gerenciada pela empresa Gaby Produções, que organiza e contrata todos os shows nacionais que fazem parte do evento. Entretanto, até chegar à edição de 2017, foram longos anos de dedicação e empenho, de en-

tusiastas que viram no pinhão um motivo para festejar todo o tradicionalismo e regionalismo da época.

Os primórdios Tudo começou em 1973, quando o assessor de imprensa da Prefeitura de Lages, Agilmar Machado, se uniu ao gaúcho de Vacaria (RS), Aracy Paim, que fazia parte da equipe do setor de turismo. Segundo Adelma Paim, de 80 anos, esposa do já falecido idealizador da festa, a ideia inicial partiu de Machado, após um pedido do então prefeito Juarez Furtado. Adelma


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Pinhao

do

foto // ACERVO PESSOAL DE ADELMA PAIM

foto // ACERVO FUNDAÇÃO CULTURAL DE LAGES revista visão

//// Nos primórdios da Festa, desfiles de carros alegóricos atraíam o público

//// Registro raro da 1ª Festa do Pinhão, em 1973

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foto // REVISTA VISÃO

//// O Parque de Exposições Conta Dinheiro se tornou o local oficial na terceira edição do Evento, desde 1987, quando ainda se chamava Festa do Pinhão

//// Adelma Paim, 80 anos, esposa de um dos idealizadores da festa, o já falecido Aracy Paim

conta que o administrador tinha o sonho de fazer uma festa para o lageano e que, para isso, reuniu um grupo de autoridades para discutir a possibilidade de colocar em prática o projeto idealizado. Na reunião, quando todos discutiam sobre o que seria o tema da festa, Paim disse que a região serrana tinha muitas araucárias, de onde se tirava muito pinhão, e que o pinhão era bom, e que a festa deveria ser, então, a Festa do Pinhão. Assim surgiu a festa. Com um apelo festivo, ecológico e socioeconômico, organizou-se pela primeira vez em 1973.

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Na época a organização foi simples e rústica, o que, ao mesmo tempo, remetia ao tradicionalismo.

1ª edição foi na Praça João Costa O povo se reuniu na Praça João Costa, no Centro, e pôde aproveitar a música, a dança e o pinhão cozido gratuito para quem quisesse apreciar. O evento também contou com apresentações artísticas, desfiles em carros abertos, coroação da rainha e princesas e bailes gauchescos. O sucesso foi tão grande que a festa ganhou uma segunda edição. A esposa de Paim lembra que a outra aconteceu em 1974, na Avenida 1º

de Maio, no Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Porteira Serrana. Mas infelizmente não teve o mesmo impacto da edição anterior. Isso fez com que nos 13 anos seguintes o evento fosse deixado de lado.

Reorganização Contudo, Paim continuou, de alguma forma, organizando o evento, mas em forma de quermesse, em locais diferentes. Existem registros no calendário oficial de eventos, da prefeitura, que remontam à realização da Festa, em meados da década de 1980. Nos anos seguintes ela foi inserida na Mostra do Campo, evento promovido pela prefeitura e que tinha por objetivo integrar as comunidades do interior e da cidade. Entre os anos de 1980 a 1982, Paim, não contente com o fim precoce da festa, conversou com o guia turístico Matias Liz dos Santos, que trabalhava no Centro de Informações Turísticas, localizado no Calçadão, onde

hoje funciona um posto da PM. Matias conta que Paim relatou a vontade de retomar a festa, mas em maior proporção e em novo lugar. Até então, se realizava no Calçadão uma Mostra do Campo, juntamente com a Feira de produtos artesanais, mas para Paim, aquilo não era suficiente.

Parque do Conta Dinheiro Então, em conversa com Matias e outros interessados, se cogitou organizar uma festa e Paim relatou seu desejo de levar o evento para o Parque de Exposições Conta Dinheiro, onde se reuniriam gaiteiros, trovadores, grupos de danças tradicionalistas e onde se comercializasse todo tipo de produtos típicos da região, incluindo o pinhão, segundo Matias. Paim reorganizou o evento. Mais uma vez foi um sucesso e no ano seguinte ganhou novamente o nome de Festa do Pinhão. Infelizmente, quando a festa começou a ga-


foto // ACERVO FUNDAÇÃO CULTURAL DE LAGES

21 20 foto // REVISTA VISÃO

foto // DIVULGAÇÃO

DO PINHEIRO NASCEU A PINHA,

DA PINHA NASCEU O PINHÃO, DO PINHÃO NASCEU A FESTA, A FESTA DA TRADIÇÃO!

NESSA FESTA TEM CHURRASCO, TEM CARDÁPIO DE PINHÃO, TEM ATÉ TORNEIO DE LAÇO, TEM FANDANGO DE GALPÃO! //// Folder da festa de 1989, quando iniciou a denominação “Nacional”

//// Chico de Assis, compositor da música tema, que está viva na memória dos lageanos até hoje

TEM ARTISTA MUI GUAPO, GINETEADA E CHIMARRÃO, ACEITE O CONVITE DE LAGES, VENHA À FESTA DO PINHÃO! //// A letra que foi escrita por Chico de Assis

principalmente pelo comércio na época, que ainda não via valor no evento, tomou proporções maiores e hoje é um dos maiores movimentos econômicos do município.

A festa se tornou “Nacional”

nhar notoriedade, entre 1987 e 1988, Paim, que havia sonhado em ver a festa crescer, tinha falecido um ano após a retomada do evento que havia se empenhado tanto para acontecer. Para Adelma, a festa realmente começou simples e acanhada, sem comparação ao que ela se tornou com o passar dos anos. Mesmo criticada,

Já em 1989, o então prefeito Raimundo Colombo relançou a festa, já com o nome de Festa Nacional do Pinhão, organizada pela Serratur. Executada em três dias, sabe-se que o gaiteiro gaúcho Renato Borghetti foi um dos nomes da primeira edição, trazendo um resultado muito positivo. Naquele tempo, Matias Liz, que devido ao seu conhecimento turístico e histórico fazia o treinamento e recepção de diversos profissionais que na festa trabalhavam, lembra que todos ajudavam de alguma forma a fazer o

evento dar certo. Ele, principalmente, atuou na parte de divulgação e treinamento da rainha e princesas que começavam a surgir na época. Seu envolvimento perdurou ao longo dos tempos. E até hoje ele auxilia na organização da festa, seja preparando as realezas, ainda, ou na parte turística do evento.

Os versos famosos do Chico de Assis A festa foi ganhando ares cada vez mais profissionais

à medida que os anos passavam. Por isso, não demorou muito para que ela tivesse sua própria música, como tom de homenagem e ao mesmo tempo de divulgação para outras regiões. Em 1991, Colombo disse que a festa precisava de um jingle que trouxesse a identidade do evento. Foi então,

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foto // ACERVO FUNDAÇÃO CULTURAL DE LAGES

O NOME SAPECADA A origem no nome vem de um hábito típico da região serrana dos campos de Lages. É a forma mais primitiva do consumo do pinhão. Sapecar o pinhão significa assar o pinhão numa fogueira feita com grimpas (galhos) do pinheiro. Na sapecada o pinhão é lançado ao fogo e retirado após a queima das grimpas, que é quando estará pronto para ser saboreado. Este nome foi dado ao festival para reforçar a lembrança deste hábito típico da região entre aqueles que cultivam as tradições. //// Shows nativistas e apresentações de CTG tinham uma participação maior, comparando com a festa atual

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Transformações As primeiras transformações aconteceram nos primeiros anos da festa. Aos poucos, se incrementava novos atrativos, mesmo o evento tendo apenas três dias de shows locais, nativistas e apresentações de CTG. Ao mesmo tempo, mais pessoas conhecidas e icônicas, nos dias de hoje, se envolviam na organização. Entre elas, os irmãos Carla e Mário Arruda. Ambos já estavam na prefeitura quando iniciou a primeira edição. Lurdinha Binatti era secretária do Departamento de Cultura naquela época. Carla e Mário trabalhavam na secretaria, onde organizaram as duas primeiras festas. Naquela época, influenciada por seus trabalhos na capital gaúcha, Carla também tinha o desejo de levar um festival nativista de música para o município. “Eu era licenciada da prefeitura para fazer um trabalho em Porto Alegre

foto // ACERVO FUNDAÇÃO CULTURAL DE LAGES

revista visão

que o jornalista Francisco de Assis, o Chico, ficou sabendo que o prefeito queria um jingle que caracterizasse o festival. Chico resolveu escrever, na brincadeira, como ele mesmo diz, algumas palavras, que foram rimando à medida que fluía o seu pensamento. O jornalista diz que foi um desafio, ao mesmo tempo, porque ele “não era nenhum poeta”, mas entendia a importância desse item para a divulgação da festa. Pensou, num primeiro momento, que a letra teria de ser num estilo que o povo decorasse. Então, rapidamente fez a rima. Levando cerca de 15 minutos para escrever um rascunho, entregou à assessora do prefeito, que disse que mostraria a Colombo. O prefeito gostou na hora e mandou gravar. E a partir daí foi feita. “E passou a fazer parte a principal peça publicitária da festa”, comenta Chico. Ele relata que a letra é simples, mas detalha o que as pessoas irão encontrar no evento, desde a gastronomia até os atrativos.

//// Primórdios da Sapecada da Canção Nativa. Festival teve início em 1993 e se mantém vivo até hoje

no Instituto Gaúcho de Tradição e Folclore. Lá encontrei o Praxedes, que já era meu amigo. Na mesma época ele também coordenava os palcos dos festivais do Rio Grande no Sul. Então perguntei a ele como levar um festival para Lages”, lembra. Carla então ligou para a Lurdinha Binatti, que foi a Porto Alegre e, após um encontro no instituto, Praxedes colocou para elas as premissas para organizar um festival em Lages. “Mas foi passando o tempo e não deu para trazer.

Na época custaria muito caro e nossa festa ainda era pequena”, comenta. Com o passar dos anos, na administração do então prefeito Fernando Coruja (19931996), a festa se tornou maior e passou para dois finais de semana. Foi então que Carla pensou ser a hora certa de se levar um festival de música nativista para o evento, porque teria a estrutura necessária. “Então reunimos um grupo de amigos e apresentamos essa ideia tão sonhada para o secretário de Turismo e o


foto // MARCIO ÁVILA

foto // ACERVO FUNDAÇÃO CULTURAL DE LAGES

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//// Carla Arruda, participou da criação da Sapecada da Canção Nativa foto // NILTON WOLFF

//// Os lageanos Kiko Goulart (ao lado de Toni Duarte) e Karol Goulart (ao centro) foram os vencedores do festival com a música “O Último Tirão”, com letra de Rogério Villagran, em 2015

//// Apresentações culturais compunham a festa

prefeito na época. A ideia foi aceita e, então, levamos para dentro da Festa do Pinhão a 1ª Sapecada da Canção Nativa, em 1993”, conta a organizadora.

Sapecada da Canção Nativa A Sapecada da Canção Nativa é um festival de músicas nativistas inéditas, criado em 1993, por Carla Arruda. É o pioneiro em Santa Catarina. Desde seu surgimento, o evento está inserido na programação da Festa Nacional do Pinhão, no Parque Conta Dinheiro, e nunca foi interrompido. Já em sua primeira edição, mais de 500 composições foram inscritas. A vencedora daquele ano foi a obra de Jayme Caetano Braun, interpretada por Neto Fagundes: “Quero-quero, Gralha Azul”. Um dos maiores mestres da poesia gaúcha, Apparício da Silva Rillo, estava na comissão julga-

dora do festival. Além de servir como referência para o surgimento de outros festivais de música no estado, comprovou-se que este movimento é fundamental para que as gerações futuras tenham uma identidade cultural, com raízes profundas na cultura e na história. Ao longo dos anos em que a Sapecada foi realizada, nunca perdeu sua essência e permanece até hoje, junto à festa. Para Carla, foi um conjunto de fatores positivos que ascenderam o sucesso do festival nativista. “Não foi apenas a minha dedicação que levou a Sapecada da Canção Nativa a sobreviver até hoje com grande sucesso e êxito, mas ela ser organizada pelas pessoas certas que têm conhecimento de causa, dedicação e amor pelas nossas raízes”, destaca.

Ela ainda ressalta que, como não tem interesse pessoal, a não ser de fazer que o festival se tornasse um dos maiores do gênero, os envolvidos levam o mérito porque tratam os músicos e poetas com o maior respeito, dando a eles o valor que merecem. “A nossa cidade era carente de um festival nativista. E graças a Deus, a Sapecada deu certo e sobreviveu através do tempo”, completa.

Lageanos venceram o festival em 2015 A Sapecada, inclusive, já recebeu o título de “Maior Festival Nativista do Sul do Brasil” em 1998, pelo Troféu Laçador, promovido pelo jornal Farrapos, de Porto Alegre. Mas, além disso, o que mais marcou uma das fundadoras é o fato de os lageanos Kiko Goulart e Karol Goulart terem vencido o festival com a música “O Último Tirão”, com letra de Rogério Villagran, em 2015. “Mostrando a todos o amadurecimento de nossos músicos que começaram participando do festival local, depois estadual e, por fim, vencendo a Sapecada Nacional. Orgulho para nós”, comenta Carla. A partir deste ano, Carla deixou o festival com o irmão, que também a ajudou a fundar a Sapecada. “Como foi um projeto idealizado por nós, sempre estarei ajudando e colaborando indiretamente com a Sapecada. É um filho que a gente jamais abandona, mas continua em boas mãos”, conclui.

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O glamour DA FESTA

A FESTA DO PINHÃO SEMPRE TEVE SEU ASPECTO RÚSTICO, QUE

REMETIA ÀS TRADIÇÕES GAÚCHAS E CAMPESINAS. POR OUTRO LADO, SE CRIOU UM GLAMOUR, QUE FICOU A CARGO DE TRÊS MULHERES, PARA REPRESENTAR O EVENTO: A RAINHA E AS PRINCESAS.

urante as 29 edições, já são quase 90 lageanas que tiveram o privilégio de fazer parte da realeza. Mas uma das que mais chamou atenção durante os concursos foi a jovem Flávia Vanessa Pucci. Isso porque ela concorreu por sete anos consecutivos, sem desistir, até obter o título máximo de Rainha da festa.

Flávia Vanessa Pucci Flávia conta que decidiu participar do concurso quando alcançou a idade mínima, que na época era de 16 anos. E foi vendo as próprias rainhas e princesas da festa que a vontade de ser uma delas surgiu. “Eu não ia à Festa no período noturno. Mas tinha o costume de ir aos domingos à tarde e achava lindo. A rainha e as princesas eram sempre lindas e maravilhosas. Parecia

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um conto de fadas. E eu criei aquilo na cabeça desde pequena”, lembra. Então, se inscreveu. Mas foram várias tentativas. “Foram sete concursos consecutivos, até que em 2006 eu consegui o título”, conta. Hoje, com 33 anos, olhando para toda a história que percorreu, acredita que sua persistência, sem querer chamar atenção, acabou chamando. Não só da organização, como da própria mídia. “No ano em que fui eleita rainha, a mídia estava muito em cima da minha história: ‘Mais uma vez aquela expectativa! Será que hoje ela consegue?’”, conta. Ela diz que acredita muito em energias, então naquela noite, naquele momento, para ela, foi sua estrela que brilhou de fato. “A energia toda estava focada em mim. As pessoas estavam focadas em mim, na minha história e acabou acontecendo”, diz.

Quando chegou seu ano, Flávia relata que tinha a mentalidade de que estaria indo para um concurso de Miss Brasil. Se preocupou com o vestido diferenciado, tanto que escolheu uma cor não usual: branco com flores coloridas, enquanto a maioria foi de rosa, azul, etc. “Naquele contexto, eu estava bem atualizada e procurei um penteado maravilhoso, vi vários concursos de Miss. Pensei bem alto. Pequenos detalhes que eu acredito que me ajudaram naquele impacto visual”, relembra Flávia.

Festa mais comercial Flávia acompanha o concurso há muitos anos, desde que começou sua trajetória concorrendo. Então conhece o antes, o durante e o depois, pois foi jurada de muitos concursos, dentro desses onze anos que já se passaram. Até mesmo

quando não é jurada, acompanha os concursos. Se houve mudanças na festa, consequentemente o concurso também se transformou. “A gente percebe que ele está mais atualizado e modernizado. Na questão de trajes tem um toque bem glamoroso. Antigamente, era mais puxado para o tradicionalismo, o lado mais rústico”, avalia. Mas Flávia observa também, que a questão cultural já teve mais força. “Hoje, a festa ainda tem a essência, não pode perder a cultura, a raiz, o tradicionalismo, mas está puxando para o lado comercial, no meu ponto de vista, com muitos shows nacionais e pouco espaço para os artistas da terra”, comenta.

Bastidores Ser rainha não é missão fácil, mas é gratificante, garante ela. “Já havia me preparado


foto // ACERVO FUNDAÇÃO CULTURAL DE LAGES

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foto // ACERVO FUNDAÇÃO CULTURAL DE LAGES

//// Acervo de roupas das Rainhas e Princesas das edições anteriores são mantidos até hoje //// Quase 90 lageanas já ostentaram o título de soberanas da Festa. Neste registro, as realezas da 5ª Festa Nacional de Pinhão, de 1993

foto // ACERVO FUNDAÇÃO CULTURAL DE LAGES

foto // ARQUIVO PESSOAL FLÁVIA VANESSA

//// Flávia Vanessa Pucci foi Rainha da 18ª Festa Nacional do Pinhão //// Flávia concorreu por sete anos consecutivos, até conquistar o tão sonhado reinado

ao longo dos anos na questão de entrevistas e conhecimentos. Então tivemos algumas palestras de preparação. Para quem está do lado de fora, só vê as meninas sempre sorrindo. Mas era bem cansativo. Precisávamos por muitas vezes acordar cinco horas da manhã para que até às 7 estivéssemos prontas, e com uma

agenda cheia no dia, com entrevistas em rádio, TV, visitas em faculdades... A rotina se estendia o dia todo. Tanto que acabamos nos tornando uma família. Na minha época foram dois meses bem intensos de divulgação. São histórias que eu guardo com muito carinho e se eu pudesse reviver, com certeza o faria”.

Lição de vida Nesse tempo, Flávia pôde aprender bastante, mas a maior lição de todas, para ela, são as histórias de várias pessoas, pois são muitos lugares por onde passaram, conhecendo culturas diferentes, fazendo amizades. “O que fica

é isso, o carinho das pessoas, a lembrança de ter plantado sementes bonitas no passado e até hoje colher esses frutos dos aprendizados e do momento único de ser rainha da 18ª Festa Nacional do Pinhão. Faço parte da história da cidade e do evento e isso não tem nada no mundo que pague”, conclui.

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Resgatando

A HISTÓRIA E O LAGEANO

foto // REVISTA VISÃO

A PARTIR DA HISTÓRIA

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É POSSÍVEL FAZER UM PANORAMA DO ATUAL CENÁRIO DA FESTA, ALÉM DE VISLUMBRAR O QUE SE ESPERA. HÁ QUEM DIGA QUE A PALAVRA DE ORDEM AGORA É: RESGATE.

//// Matias Liz dos Santos, trabalhava no Centro de Informações Turísticas, e junto com Aracy Paim, teve importância fundamental para o desenvolvimento do evento

ara o superintendente da Fundação Cultural de Lages e presidente da Comissão Central Organizadora da 29ª edição do evento, Gilberto Ronconi, o Giba, é preciso avaliar a festa deste ano. “Esse primeiro ano da atual administração é um ano atípico. Nós, lá dentro, estaremos fazendo uma avaliação dos pontos positivos e os que possam melhorar. Para o ano que vem, a ideia é incorporar outras coisas”, diz Giba. Pensando no quanto foi, e ainda é importante esse evento para a história de Lages, ainda mais trabalhando há 15 anos com a festa, o superintendente comenta que já foi possível fazer alguns resgates para a 29ª edição. “A maior participação do artista local, não somente o músico, mas o artesão, os artistas plásticos, os escultores, ou o fotógrafo que queira fazer alguma exposição... Isso tudo nós tínhamos dentro de um pavilhão cultural, que foi


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perdido ao longo do tempo. Então, esse ano nós vamos resgatar esse espaço, onde possamos mostrar nossa história, nossa cultura, o que nós temos daqueles shows nacionais”, relata. Outro resgate a ser feito é o palco cultural. Giba conta que notaram que um lado da festa estava desassistido, logo na entrada do parque. “Quando você entra, antigamente na descida, já se via um palco. Ali se apresentavam escolas de danças, CTGs, orquestras sinfônicas, um lado mais cultural mesmo da festa. Vamos trazer de volta e garantir para que se tenham apresentações 100% lageanas”, garante. A prefeitura, junto com a Fundação, vê a necessidade de integrar os movimentos CTGs ao evento. Segundo Giba, eles estão lá, mas pre-

cisam se expor mais, se apresentar nos outros palcos. “Por que não, num intervalo de show nacional, ter casais se apresentando naquele espaço? Ali estaremos mostrando nossa tradição para milhares de turistas”, comenta. Mas não é só a própria organização que vê a necessidade de trazer elementos que fizeram parte da história. Enquanto um dos precursores do evento, Matias Liz defende o maior regionalismo e tradicionalismo da festa. Para o guia turístico já aposentado, é preciso trazer gineteada, rodeio, concursos gastronômicos, entre outros. Como está sempre próximo da organização, Matias entende que as transformações que aconteceram ao longo dos anos foram necessárias

para reinventar a festa. Mas chega um ponto em que é necessário lembrar-se de onde todos os esforços vieram. Já na avaliação de Carla Arruda, o que é bom perdurou através do tempo, a exemplo da Sapecada.

Retorno do lageano Resgatar elementos que durante anos fizeram parte da festa, além de ser compromisso da administração, é uma maneira de trazer o lageano de volta. Para o superintendente, trazendo pessoas de Lages novamente, consequentemente os amigos irão à festa, e lá vão ver o trabalho que está sendo realizado na cidade. “Na realidade isso foi um compromisso de campanha

foto // ACERVO FUNDAÇÃO CULTURAL DE LAGES

//// Música tradicionalista ao ar livre em frente à Catedral Diocesana de Lages

do então candidato e prefeito Antônio Ceron (hoje prefeito). Porque nós víamos, principalmente ao longo desses quatro anos que a gente estava fora da festa, que o lageano estava ficando em segundo plano no evento. Muito se dizia que a festa não é mais para o lageano”, comenta. Para a organização é possível resgatar a essência da festa, mas é um longo desafio. “Existe uma forma de resgatar. Muita gente fala que a festa foi terceirizada. Não, é uma parceria público-privada, a festa é do município, pertence a todos nós, lageanos”, completa Giba.

Público e colecionador Quem faz parte do público, principalmente, vê que é necessário algumas reformulações, de forma que todas as “tribos” se sintam incluídas em algum dia. A exemplo do músico Álvaro Xavier, que desde os 10 anos de idade acompanha as mudanças da festa. Ele conta que seu primeiro contato foi durante a escola, em 1993, ao ser levado com a turma para conhecer o Parque de Exposições Conta Dinheiro. Lá viu músicos da dupla Chitãozinho & Xororó passando o som e ficou maravilhado com o tamanho da estrutura. “Aquilo me chamou muito a atenção, foi um programa muito fora da rotina. Fiquei com aquilo na cabeça. Todo ano quando acontecia a festa, eu lembrava”, conta. Desde a saída com 10 anos, Álvaro começou a gostar da festa e do clima que girava em torno. Mas somente quatro anos depois que o músico retornou até lá, em 1997, para assistir ao show do “Pânico”. Foi quando, então, guardou a programação da festa.

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28 foto // DIVULGAÇÃO

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foto // REVISTA VISÃO

//// Gilberto Ronconi, o Giba, superintendente da Fundação Cultural de Lages e presidente da Comissão Central Organizadora da 29ª edição do evento //// Álvaro Xavier, desde os 10 anos de idade acompanha a festa e coleciona itens

“Na época não tinha somente os shows, mas toda a programação da festa”, comenta. No ano seguinte, guardou outro folder. E não parou mais. “Lembro que um dia um amigo começou a comentar de um show antigo e aí ele afirmava aquela apresentação tinha sido em determinado ano. Aí eu tinha o folder, para provar a ele que estava enganado, que o show que ele estava falando tinha sido um ano antes ou depois. Percebi a importância de guardar aquele material, os folders da programação. Eu pensei assim: Nossa, daqui a 20 anos eu vou poder olhar isso aqui e dizer que banda tal tocou em 1998”, destaca Álvaro.

Memória da Festa do Pinhão

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Os anos passaram e ele criou uma página no Facebook chamada “Memória da Festa do Pinhão”. “Nos álbuns, cada festa está organizada por ano. E fui digitalizando e postando

lá. Por conta disso, pessoas foram entrando em contato comigo e contribuíram com mais coisas”, explica. Outra motivação para a coleção é porque Álvaro desde 2002 toca na festa. Então sempre estava lá o nome de sua banda na programação. “Acho importante guardar porque é uma parte da história, da cidade. Acho um resgate bacana. São quase 30 anos de festa. Pretendo um dia, com bastante tempo, organizar tudo isso em forma de livro” completa. Ao colecionar esse material, Álvaro pôde fazer uma análise que não é de hoje que a festa busca lucro e traz o que está fazendo sucesso nas rádios. Como em 1992, quando teve o primeiro show nacional de Leandro e Leonardo. “Vendia ingresso, era popular na época”, frisa. Para o músico, a política dos shows nacionais é pa-

ra vender ingresso e tem de ser feita. Por outro lado, ao comparar as programações que possui, de anos antigos, o tradicionalismo era muito mais valorizado. “Deveria ser mantida essa característica. O tradicionalismo tem de ser uma motivação para o público comparecer”, finaliza.

Palavra final Para quem acompanhou o nascimento da festa, ver a transformação ao longo dos anos é gratificante. Mas como lageana, Adelma Paim concorda que é preciso haver um resgate, de tal forma que o regionalismo possa estar novamente inserido. “Para o desenvolvimento da festa, algumas coisas foram válidas. Por outro lado, muito daquela festa iniciada em 1973 se perdeu”, observa. Adelma Paim avalia que

a partir do momento que o evento passou a trazer grandes shows, muitas vezes essas atrações não tinham nada a ver com o regionalismo. “Então, deve haver um resgate, porque nós não podemos ficar presos a somente shows de outros estados. A gente sabe que eles precisam trazer alguns nomes para atrair as pessoas, onde possam arrecadar mais. Porém, isso poderia ser em parte, mas não tanto como é hoje. Poderia ser mais regional”, finaliza Adelma.



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história foto // LORENO SIEGA foto // GUGU GARCIA

EM FUNÇÃO DE MAIS UM ANIVERSÁRIO DO 1º

RELEMBRANDO

O PASSADO NUM PASSEIO DE MARIA FUmacA

BATALHÃO FERROVIÁRIO DE LAGES, ENTRE OS DIAS 05 A 07 DE MAIO, REALIZARAM-SE VÁRIOS PASSEIOS COM O TREM A VAPOR CONHECIDO COMO “MARIA FUMAÇA”. LAGEANOS DE TODAS AS IDADES TIVERAM A OPORTUNIDADE DE VOLTAR AO PASSADO. E CURTIR A VIAGEM DE 11 KM DE LAGES ATÉ A ESTAÇÃO BERLANDE, IDA E VOLTA.

por ////

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LORENO SIEGA


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foto // LORENO SIEGA

foto // GUGU GARCIA

a sexta-feira (05/05), no começo da tarde, realizou-se a primeira viagem. Uma hora antes da partida, já havia gente esperando. Mas, alguns problemas com a identificação dos passageiros (havia pouca gente para isso) fez com que a saída demorasse mais do que o previsto, e iniciou às 14 horas. E, aos poucos, a antiga estação ferroviária de Lages, no bairro Ferrovia, foi enchendo de gente. Naquele final de semana foram pelo menos 10 passeios iguais, todos lotados (320 passageiros cada viagem). Num dos vagões foram os profissionais de imprensa, além de algumas autoridades, convidados pela Secretaria de Turismo de Lages. E nos outros seis vagões, gente de todas as idades, a maioria querendo dar seu primeiro passeio de trem. O trajeto todo demorou em torno de duas horas (velocidade máxima de 20 km/h, incluindo as paradas ao final do percurso).

Outras viagens poderão acontecer

Máquina tem 67 anos A máquina do trenzinho em questão levou 15 anos para ser restaurada e recuperada. Máquinas a vapor iguais àquela só existem três no Brasil. Uma está num museu. A outra está numa praça (como decoração). E a que veio a Lages foi totalmente recuperada em Rio Negrinho (divisa com o Paraná). E agora fará passeios pelo Sul do Brasil, em ocasiões especiais. A máquina que puxa os vagões foi fabricada em 1950,

nos Estados Unidos. Pesa 120 toneladas. E foi trazida ao Brasil de navio. Ela consome 22 mil litros de água a cada 60 quilômetros de trajeto, além de 12 metros cúbicos de lenha (o fogo aquece a água, que produz o vapor, que faz os eixos da máquina se movimentarem e puxarem os vagões).

A Maria Fumaça pertence à Associação de Preservação Ferroviária – Regional de Santa Catarina, com sede em Rio Negrinho. E os valores arrecadados com as passagens (R$ 55,00 cada), assim como a venda de alimentos e lembranças durante o passeio, ajudam na manutenção da máquina e dos funcionários. Foram belíssimos e divertidos passeios, que com certeza ficarão na lembrança de muitas pessoas, principalmente das crianças, as mais felizes com a ação. O sucesso da iniciativa foi inequívoco. E Lages poderia reativar esse tipo de atrativo, com viagens uma ou duas vezes por semana até Vacaria ou até a Coxilha Rica, num roteiro especialmente criado para isso (quem sabe as CDLs destas cidades, com apoio das respectivas Secretarias de Turismo, não se unam em torno deste projeto). Aliás, isso já acontece há anos entre as cidades de Bento Gonçalves e Carlos Barbosa (na Serra do Rio Grande do Sul) e entre Piratuba (SC) e Marcelino Ramos (RS), atraindo grande número de turistas todas as semanas. revista visão jun. 2017


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revista visĂŁo


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GUGU GARCIA

stamos na estação mais charmosa do ano. E, para o frio, nada melhor do que peças quentes e aconchegantes. Os casacos estão sempre em alta, sejam eles lisos, acinturados, xadrezes e coloridos. Para complementar, golas de lã, xales, ponchos e gorros. A criatividade e a combinação dependem de você. Estas peças caem bem com calças montaria e o tradicional jeans. A bela escolhida para este editorial foi Mayara Munaretto. Ela tem 22 anos e é estudante universitária (Administração/ Unifacvest). Reside em São Joaquim, mas é natural de Lages. E neste ano foi eleita Rainha da Vindima de Altitude. A Festa do Pinhão está aí. Então, o que está esperando para arrasar?

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FICHA TÉCNICA

modelo

//// MAYARA ZAGO MUNARETTO roupas e acessórios

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meio ambiente

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MÊS DO MEIO AMBIENTE revista visão jun. 2017

COM EXTENSA PROGRAMAÇÃO EM LAGES


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ESTABELECIDO PELA ASSEMBLEIA GERAL DAS

NAÇÕES UNIDAS, DESDE 1972, O DIA MUNDIAL DO MEIO AMBIENTE É COMEMORADO TODO DIA 5 DE JUNHO DE CADA ANO. A CRIAÇÃO DESTA DATA TEVE COMO OBJETIVO PRINCIPAL A CONSCIENTIZAÇÃO DA POPULAÇÃO MUNDIAL SOBRE OS TEMAS AMBIENTAIS, PRINCIPALMENTE AQUELES QUE DIZEM RESPEITO À PRESERVAÇÃO. EM LAGES, AS PROGRAMAÇÕES ALUSIVAS SE ESTENDERÃO POR TODO O MÊS DE JUNHO, INSTITUINDO NO MUNICÍPIO O MÊS DO MEIO AMBIENTE. //// DIVULGAÇÃO PML por

Durante o evento, aconteceram diversos sorteios de brindes e bicicleta, com as inscrições feitas na hora. O percurso foi da Praça Joca Neves com destino ao Parque Natural Municipal, localizado no bairro São Paulo. A abertura oficial do Mês do Meio Ambiente aconteceu no dia 5 de junho, às 19h30min, no Teatro Marajoara, juntamente com a premiação do concurso fotográfico da Mata Atlântica e com o lançamento da exposição fotográfica.

A programação segue durante o mês de junho com temas relevantes à preservação do meio ambiente. Para os técnicos, professores e população em geral, terá uma oficina sobre os frutos da Mata Atlântica. O evento será realizado no Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC), no dia 24 de junho. Os participantes contarão com certificação, além da palestra sobre a Mata Atlântica. Haverá ainda palestra sobre as Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs) em Santa Catarina, que se trata de uma categoria de Unidade de Conservação particular criada em área privada, por ato voluntário do proprietário, em caráter per-

foto // DIVULGAÇÃO PML

romovido pela prefeitura, através da Secretaria de Serviços Públicos e Meio Ambiente, com o apoio de várias instituições, a programação está recheada de atividades para atender a todos os públicos: crianças, técnicos, acadêmicos, professores e a comunidade em geral. O tema desse ano é: “Mata Atlântica: conhecer para conservar”. O Mês do Meio Ambiente teve seu início no Dia Nacional da Mata Atlântica, celebrado em 27 de maio. Para comemorar a data, realizou-se no dia 02 de junho uma Pedalada Ecológica para os ciclistas amantes da natureza.

Programação com temas variados

pétuo, instituída pelo poder público. A palestra será no dia 29 de junho, na Câmara de Vereadores, também com certificação. Uma novidade esse ano é que todos os Centros de Educação Infantil Municipais (CEIMs) receberão um espetáculo de teatro com o grupo Circula-Dô. E também, além do público da cidade, a localidade de Macacos, no interior do município, receberá uma palestra sobre o pinhão. “Toda essa programação só será possível porque temos grandes parceiros que nos auxiliam na realização desse Mês do Meio Ambiente. Além da pedalada, queremos convidar a comunidade para participar de todas as outras atividades, que foram pensadas com intuito de envolver a todos”, diz a bióloga Michelle.

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Expressão do mês

Curiosidades

“FELIZ ANIVERSÁRIO” Aprenda a desejar parabéns em 15 idiomas:

Curiosidades FICA, VAI TER BOLO

NESTA DATA QUERIDA “Parabéns Pra Você” é uma versão brasileira de Happy Birthday, a tradicional música de aniversário norte-americana. A autora da letra é a poetisa paulista Bertha Celeste Homem de Mello. Antes da criação da música, os brasileiros cantavam o Happy Birthday norte-americano (em inglês mesmo). Bertha tinha 40 anos quando participou do concurso da escolha da letra de Parabéns Pra Você com outros 5 mil candidatos. Detalhe: ela elaborou a letra em apenas cinco minutos.

O bolo de aniversário tem origem no culto da deusa Ártemis. Os antigos gregos reverenciavam a deusa oferecendo bolos com velas em cima no templo de Éfeso, antiga colônia grega onde hoje é a Turquia. Mas se engana quem pensa que o bolo continha recheio de chocolate e cobertura de chantilly. Ele era, na verdade, uma espécie de preparado de pão e mel no formato de meia lua.

Alemão................Alles gute zum Geburstag Croata..................Sretan rodendan Dinamarquês .....Tillykke med folselsdagen Espanhol .............Feliz cumpleaños / Felicidades Francês ................Jouyeux anniversaire Grego ....................Eftixismena genethlia! Hebreu ..................(Yom Huledet Sameakh) Holandês ..............Gefeliciteerd met je verjaardag Inglês......................Happy birthday Italiano ..................Buon Compleanno Japonês .................Otanjobi omedeto gozaimasu Norueguês ............Gratulerer med dagen Romeno ..................A mult’i ani Russo ......................S dnem rozhdeniya Sueco.......................Grattis pa födelsedagen

Curiosidades O BRIGADEIRO É NOSSO! O docinho mais famoso dos aniversários é brasileiro mesmo e surgiu na disputa presidencial de 1945. Eleitoras do brigadeiro Eduardo Gomes criaram o “doce do brigadeiro” tentando conquistar votos através do paladar do eleitorado. O doce foi um sucesso, mas o brigadeiro acabou perdendo as eleições.

O coração de uma pessoa com 75 anos já bateu mais de 2.737.500.000 de vezes.

Shots revista visão jun. 2017

O menor músculo do corpo é o estapédio, que fica na cavidade do tímpano, no ouvido médio.

O corpo humano tem mais de 96.000 km de vasos sanguíneos.

O esqueleto de um homem de 64 quilos pesa cerca de 11 quilos.


MONTESSORI

CADA VEZ MAIS ATUAL

Educação e ensino verdadeiros só acontecem com a integração de pais, alunos, escola e comunidade. Imprescindível que se harmonize as funções de cada um.

A

escolha por Montessori como orientação e estrutura pedagógica, tornou-se um desafio para nós que, ao estudar mais profundamente os princípios da metodologia, nos transformamos em pesquisadores entusiasmados. Percebemos, no cotidiano, o resultado do nosso estudo – a confirmação de que o conhecimento liberta e que possibilita melhores escolhas, torna um ser humano mais consciente, um ser melhor preparado para viver em sociedade. Assim, a Dra. Maria Montessori (1870/1952), escreveu em seu livro A Formação do Homem; o que ela viveu na sua época e que, para a nossa sociedade, é atual. ... Hoje, a humanidade está vencida e escravizada pelo seu próprio ambiente, permanecendo fraca. A escravidão vai crescendo rapidamente, tomando uma forma diferente, da do passado, das lutas entre povos fortes e vencedores e povos fracos e vencidos. Mas, atualmente, a impotência humana

atinge o mais alto grau. Ninguém tem segurança na vida, pois pode acontecer, de uma hora para outra, uma guerra absurda, onde todos estarão em perigo. As habitações serão bombardeadas e as pessoas precisarão refugiar-se em subterrâneos, da mesma forma que os homens primitivos se refugiavam em cavernas para defender-se de animais ferozes. O alimento pode desaparecer e milhões de homens morrerão de fome e peste. Eis o homem estraçalhado e nu, que se

move rijo e gelado pelas intempéries. As famílias se dividem, se destroem; crianças e jovens ficam abandonados e andam em bandos como selvagens. É necessário que o homem reúna todos os seus valores vitais, suas energias, crescendo e preparando-se para a sua libertação. A força inimiga está na impotência do homem à respeito de seus próprios produtos; bastaria, para vencê-la, que o homem reagisse e fizesse uma preparação diferente do ambiente que ele mesmo criou. ... Os estudos são áridos, fatigantes, sem elevação, tendo somente o objetivo de encontrar um trabalho, que, todavia, é incerto e inseguro. Eis um aspecto de desequilíbrio entre o homem e o ambiente, do qual a humanidade deve livrar-se, fortalecendo a si própria, desenvolvendo seus próprios valores, livrando-se de sua insensatez e tornando-se consciente de seu próprio poder. É um trabalho paciente, um trabalho feito de pesquisas, para o qual devem contribuir milhares de pessoas que se dedicam a esse intento. Aquele que trabalha para essa reconstrução deve estar impelido por um ideal grandioso, bem maior que os ideais políticos ou econômicos. ... Eis então que o nosso primei-

ro mestre será a própria criança, ou melhor, o ímpeto vital com leis cósmicas que conduzem inconscientemente, não isto que chamamos a “vontade da criança”, mas o misterioso querer que dirige a sua formação. Posso afirmar que as revelações da criança não são difíceis de se obter. A dificuldade reside nos antigos preconceitos dos adultos com relação à criança, nas cegas incompreensões e nos mimos, que são formas de educação arbitrária, baseadas somente no raciocínio e ainda mais sobre o inconsciente egoísmo do homem, e no seu orgulho de dominador, chegando a esconder os valores da sábia natureza. Quando a família e a escola dão um valor maior à “nota” e não à dificuldade, de certa forma estão oferecendo à criança e ao jovem, que para não “sofrer” as cobranças, exercita a criatividade buscando formas de burlar as regras de conduta. Atentos às modificações decorrentes da globalização e do avanço das tecnologias, o desafio da sociedade atual é o de preparar pessoas e ambiente para este novo tempo. Nossas crianças e jovens estão emitindo “sinais” de que é urgente modificar o olhar, o diálogo e a prática. Há 44 anos, o Sigma, juntamente com suas famílias, está na busca incessante para cumprir a função de educar!

A educação, hoje, oferecida aos brasileiros mostrou seus efeitos, também nos filhos das melhores famílias, superlotando as prisões. E mais, com a Operação Lava-Jato, foram mostradas as entranhas da sociedade. A Educação do país está defasada. Tornou-se claro que é necessário um recomeço, para o bem da nação e para o futuro dos filhos dos nossos filhos. Ambiente cientificamente preparado.

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EDUCAÇÃO INFANTIL • Período Regular • Período Integral • Período Especial (8h às 14h30min e das 11h às 17h30min) ENSINO FUNDAMENTAL - 1º ao 9º ANO

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turismo

JARDIM

DE CURITIBA

SEUS JARDINS GEOMÉTRICOS E

A ESTUFA DE TRÊS ABÓBADAS TORNARAM-SE UM DOS PRINCIPAIS CARTÕES POSTAIS DE CURITIBA. A ESTUFA ABRIGA PLANTAS CARACTERÍSTICAS DA FLORESTA ATLÂNTICA DO BRASIL. SUA ARQUITETURA FOI INSPIRADA EM UM PALÁCIO DE CRISTAL EM LONDRES, NO SÉCULO 19. revista visão jun. 2017

por ////

LORENO SIEGA

Jardim Botânico de Curitiba presta uma homenagem à urbanista Francisca Maria Garfunkel Rischbieter (uma das pioneiras no trabalho de planejamento urbano da capital paranaense). É um dos principais pontos turísticos da cidade de Curitiba, capital do Paraná. Localiza-se no bairro Jardim Botânico, próximo ao centro da cidade. Em 2007 foi o monumento mais votado numa eleição para escolha das Sete Maravilhas do Brasil, promovido pelo site Mapa-múndi. Inaugurado em 5 de outubro de 1991, o jardim contém inúmeros exemplares vegetais do Brasil e de outros

países, espalhados por alamedas e estufas de ferro e vidro. A principal delas conta com três abóbadas, do estilo art nouveau, foi inspirada no Palácio de Cristal de Londres, do século XIX. A estufa é climatizada e mantém espécies da Floresta Atlântica como caraguatá, caetê e palmito. Do seu interior é possível ter uma vista privilegiada do jardim em estilo francês. Atrás dessa estufa está situado o Espaço Cultural Frans Krajcberg, com a exposição permanente “A Revolta”. São obras do artista polonês naturalizado brasileiro Frans Krajcberg. O nome “A Revolta” expressa o sentimento do artista com relação à destruição


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sem limites provocada pelo homem nas florestas brasileiras (atualmente este espaço está em reformas). Nessa galeria estão expostas 110 obras de grande porte, todas elas feitas a partir de restos de árvores queimadas ou derrubadas de forma ilegal. Há também exposição de fotos tiradas pelo próprio escultor, venda de livros relacionados ao artista e a possibilidade de visitas monitoradas. A princi-

dim das Sensações é um espaço delimitado por cerca viva, onde os sentimentos do visitante são tentados, por meio do contato direto com plantas de diferentes formas, texturas e aromas. Através da cerca e do túnel vegetal é possível ver as cores da natureza, sentir com as mãos a textura, a forma e o tamanho das plantas, ouvir o som da cascata e do vento, sentir o perfume das flores e da vegetação. O percurso pode ser feito com os olhos vendados ou não. A maior parte das plantas do Jardim das Sensações são de uso medicinal. E é muito comum as pessoas se identificarem com plantas que dispõem em suas próprias casas

pal finalidade do espaço é, de acordo com Krajcberg, a conscientização ambiental. O projeto do jardim é do arquiteto Abrão Assad, que também planejou o Museu Botânico, incorporado ao Jardim Botânico em 1992, com auditório, centro de pesquisas, espaço para biblioteca especializada e sala de exposições temporárias e permanentes. Atualmente o jardim tem o quarto maior herbário do país, com aproximadamente 400 mil exsicatas – plantas secas preparadas para coleção botânica – além de coleção de amostras de madeiras e frutos. No parque funciona um centro de pesquisa da flora do Paraná e do Brasil. Todo o Jardim Botânico possui uma área total de 278 mil m², incluindo o bosque com mata atlântica preservada. Localiza-se na rua Engenheiro Ostoja Roguski (Primeira Perimetral dos Bairros) - Bairro Jardim Botânico.

ou que conheceram através de seus antepassados.

Museu Botânico Municipal O Jardim Botânico conta ainda com o Museu Botânico Municipal (um grande barracão construído em madeira tratada, incluindo passarela sobre um imponente lago com carpas de várias cores). Dispõe ainda de trilhas em bosque de araucárias, lago, quadras esportivas e um velódromo. Em volta da estufa do Museu Botânico está o espaço cultural Frans Krajcberg, com exposição permanente de 114 esculturas do artista e ambientalista.

Horários de visitação do Jardim Botânico Das 6 às 20 h, durante o horário de verão. Das 6 às 19h30min, durante o horário de inverno. foto // LORENO SIEGA

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Jardim das Sensações Inaugurado em dezembro de 2008 (e de responsabilidade da empresa O Boticário, com sede naquela cidade), o Jar-

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fonte // www.wikipédia.org.br

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GREEN VILLE RESIDENCE

APRESENTAÇÃO OFICIAL DO GREEN VILLE RESIDEN-

CE REUNIU PROPRIETÁRIOS E CLIENTES EM HAPPY HOUR. O EMPREENDIMENTO DE ALTO PADRÃO COMBINA LAZER, SEGURANÇA E QUALIDADE DE VIDA. por ////

LORENO SIEGA

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GUGU GARCIA

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Green Ville Residence é hoje um dos empreendimentos imobiliários mais sofisticados em Lages. Fica localizado no bairro Coral (Rua Alice Rosa Ramos, esquina com a Rua XV de Novembro). Conforto, sofisticação, bom gosto, beleza e, especialmente, comodidade definem bem as características do residencial. Na noite da quinta-feira (04/05), o responsável pelo empreendimento, empresário Valmir Tortelli (Invest Empreendimentos e NDDigital) recebeu proprietários e clientes para um happy hour de apresentação oficial do empreendimento. A primeira das duas torres do Edifício Green Ville Residence está pronta. E a segunda está com obras bastante avançadas, com previsão de entrega a partir de meados de 2019. Os convidados puderam ver de perto os vários diferenciais do empreendimento, como: apartamento decorado para visitação completo e mobiliado, com três dormitórios (uma suíte e duas demi-suítes), duas vagas na garagem para cada apartamento, Fitness Center com vista panorâmica (academia de ginástica), playground, quadra poliesportiva, duas churrasqueiras e bar, pista de 800 metros interna para caminhadas, cinema, Espaço Mulher (salão de beleza), brinquedoteca, um salão de eventos para 100 pessoas e dois salões de festas com cozinha gourmet para 50 pessoas cada um. Interessados podem agendar uma visita pelos fones: 49 99951-8211 ou 3021-1212.

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//// A equipe da Revista Visão fazendo bonito nesta Edição Especial! Loreno Siega, Adriana da Luz, Luiz Wolff, Chelbim Poletto, Áurea Pereira, Robinson Marcelino, Vanessa Stanck e Eder Pitz

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//// Kiara Miola Tealdi Vettorello e Thiago Oliveira Vettorello, orgulhosos no batizado do pequeno Massimo por //// foto // GUGU GARCIA

O

SUELY MIYAKE

amor está no ar. Daqui a pouco já é Dia dos Namorados. E você, já pensou em

como vai agradar a sua alma gêmea? Antes de tudo, temos que amar a nós mesmos. Temos que nos respeitar, nos valorizar e conhecer a nós mesmos. Temos que ter uma vida própria, amigos, hobbies. Nossa felicidade é nossa responsabilidade, não podemos delegar isso a mais ninguém. Depois disso bem claro, pode partir para o abraço com o seu amor!

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//// Jane e Pedro Specht Schurmann com as netas Paloma e Marcela Shurmann Ribeiro

Beijos, Suely.


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//// Dorcel Gugelmin Junior e Viviane Cardoso não se cabem de tanta felicidade com o alto astral de Eleonora

//// A amizade delas perdura por anos. Sempre quando podem estar juntas, a alegria é garantida

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“ O MAL NÃO PODE VENCER O MAL. SÓ O BEM PODE FAZÊ-LO”.

Leon Tolstoi //// A sempre elegante Maria Beatriz Zago ao lado de seu esposo, o empresário Luiz Alberto Zago

//// Brigida Miola Tealdi paparicando o filho Beto Miola Tealdi

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//// Encontro do Rotary Clube Lages e o Rotary Clube de Xaxim. No registro Celio e Cleci Vassen, Juarez Carvalho, Terezinha Nando, Dulce Joana Werich, Américo de Oliveira e Maria Ivanov

//// Luiza Camargo e Cleriton Hemkemeier felizes com a chegada da princesa Julia

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opinião

VISÃO

variadas matérias. Tanta história curiosa, tanto conselho e tanta propriedade de argumento emanam da fala mansa do octogenário de lucidez e vitalidade invejáveis que, não raro, já não se nota estar no ambiente estéril de um consultório médico e passa-se a desfrutar de um bom papo trivial para lá de fértil com a impressão de estar no aconchego de um café. Foi num desses papos que, chegamos, como não podia deixar de ser, tendo em vista o tema que domina a pauta dos veículos de comunicação Brasil afora, às considerações sobre a crise ética que dá mostras de ter-se tornado regra nos círculos das autoridades que regem as instituições em todo o país. Ele se dizia espantado com a facilidade com que os “peixes grandes” burlam o sistema, ao passo que, para “a gente como a gente”, o rigor da lei e as minúcias da burocracia revelam-se garras inesquiváveis. Se é clichê dizer que “todos são iguais perante a lei, mas a lei não é igual perante todos”, impressiona, de fato, a dimensão do abismo que separa a realidade dos poderosos da dos reles mortais. O jornal que eu folheara na antessala, destrinchava, à exaustão, as condições da premiadíssima delação que

carimbou o passaporte para os Estados Unidos da dupla de empresários envolvida no meagaesquema de propina que provocou um terremoto político em Brasília. Sim, causa — e deve causar — indignação saber que ao brasileiro comum é dito: “Não pense em crise: trabalhe!”, enquanto empresários que participaram de tamanho escândalo usufruem do conforto da vida nova-iorquina — e com im(p)unidade total. No início da noite de 28 de abril, quando a assim denominada “Greve Geral” trouxe manifestantes às ruas aqui da capital, saí do trabalho olhando para cima, à procura da lua, cuja forma é um de meus passatempos prediletos admirar. A poucos dias de completar o quarto crescente, o astro recortava um C luminoso contra o tecido do céu já bastante escuro,

embora ainda relativamente cedo, como costuma acontecer quando se aproxima o inverno. Vendo a lua, lembro-me de ter feito a associação que a conversa com o médico viria a reacender em minha memória dias depois: o triste do país é o povo, ao dirigir a vista

A FACILIDADE COM QUE OS

“PEIXES GRANDES” BURLAM O SISTEMA, AO PASSO QUE, PARA “A GENTE COMO A GENTE”, O RIGOR DA LEI E AS MINÚCIAS DA BUROCRACIA REVELAM-SE GARRAS INESQUIVÁVEIS. para o alto, ter sempre na lua um lembrete de como o patrimônio dos grandes cresce enquanto a qualidade de vida do trabalhador míngua. E isso — que lástima! —, independentemente do resultado dos exames do Dr. Henrique, salta aos olhos. Só não vê quem não quer.

por ////

LUCAS PAGANI

Lucas é jornalista e natural de Lages lucasmedeirospagani@gmail.com

gerencia@revistavisao.com.br

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uando recebi o convite para redigir neste espaço, vi-me às voltas com a dúvida que assalta os músicos deparados com uma pauta em branco. Como o compositor que pondera se trará à luz uma valsa ou um bolero e acaba por martelar uma nota atrás da outra até que se flagra detentor de uma melodia que parece ter estado dentro de si desde sempre, assim me entreguei à tarefa de escrever este texto sem ter, no início, clara visão de aonde pretendia chegar. Esse atributo — clara visão — pareceria ser o primeiro na lista de requisitos para o autor de um texto a ser publicado nesta revista, tendo ela o nome que tem. E, no entanto, cá estou eu com minhas retinas malformadas numa tentativa de compartilhar com os leitores um pouco daquilo que observo no dia a dia. Estive, há pouco, com o oftalmologista que me acompanha desde que nasci. Se há alguém abaixo do céu, meus olhos devem o crédito por cada imagem que já registraram, é certamente àquele senhor bonachão, cujas prescrições de cunho médico nunca vêm desacompanhadas de não menos importantes prescrições de cunho moral. As frequentes consultas com o Dr. Henrique Packter, em Florianópolis, prolongam-se sempre por bons minutos, em que filosofamos sobre as mais

MUNDO

Aqui sua opinião tem espaço. Envie um artigo com até 3.500 caracteres.

revista visão

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inauguração

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CONCEPT STORE fotos ////

GUGU GARCIA

onvidados e amigas prestigiaram o Coquetel de inauguração da Moá Concept Store, na noite de 05 de maio. À frente da loja está a empresária Rita de Cássia Bianchini, que apresentou as peças da coleção Outono/Inverno 2017. O novo empreendimento é direcionado para o público feminino e oferece roupas, acessórios, bolsas, sapatos e botas, além de semijoias, de marcas conceituadas do mercado. “A ideia da Moá Concept Store é ser um local onde as mulheres possam encontrar looks para eventos sociais, desde pequenas confraternizações a festas e o casual chic. Queremos oferecer sofisticação e padrão de qualidade às mulheres mais exigentes que gostam de se vestir bem, não abrindo mão do conforto e das tendências da moda", afirma Rita. Moá Concept Store está localizada na Rua Emiliano Ramos, 281 — na Via Gastronômica, em espaço completamente revitalizado, onde cada detalhe foi pensado para bem atender as clientes. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira das 9 às 18 horas, e aos sábados das 09 às 13 horas; ressaltando que nos dois primeiros sábados de cada mês é das 09 às 17h, sempre sem fechar ao meio-dia para facilitar a vida das clientes com a correria do dia a dia, otimizando o tempo do horário de almoço.

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beleza

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PEÇAS QUE VOCÊ VAI QUERER NESTE INVERNO 5 // Puffer jackets

S E VOCÊ AINDA NÃO DESEJA, COM CERTEZA VAI DESE-

JAR. O FRIOZINHO ESTÁ CHEGANDO, POR ISSO, PREPARE-SE PARA A ESTAÇÃO MAIS FRIA DO ANO COM OS LOOKS QUE SERÃO TENDÊNCIA NAS RUAS, POR MAIS CONTROVERSAS QUE PAREÇAM NUM PRIMEIRO MOMENTO. 2 // Moletom Fashion

Ela chegou com tudo e é item desejado de muitas mulheres. Afinal, um look básico, até mesmo todo preto, com uma bota dessas fica incrível. Não precisa de mais nada.

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Sim, o inverno de 2017 vai ser com muito brilho. As jaquetas de paetê estão fazendo a cabeça de muitas fashionistas por aí. Desde vestidos inteiros de paetês, blazers, jaquetas até a alguns detalhes e aplicações em calças, o brilho vai dominar a temporada e é uma forte tendência do inverno.

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6 // Veludo O veludo molhado apareceu muito nos street styles das semanas de moda, bem como nas passarelas. Já está chegando nas lojas peças lindas usando esse tecido. Vale dizer que o veludo molhado tem que ser usado com cuidado pois marca muito a silhueta.

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fonte | verdadefeminina.com.br

revista visão

4 // Paetês

foto // DIVULGAÇÃO

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A moda do moletom vai e volta. O tipo de peça que você pode guardar por anos e vai entrar e sair de moda diversas vezes. O moletom com uma pegada mais fashion vai estar em alta para o inverno. Combinado com saias midi e peças mais elegantes, faz um look bacana com um ar mais “high-low”.

Esqueça os casacos de pele e aposte na pelúcia e pelos fake com muito estilo. Os pelinhos vem em casacos, botas, toucas, luvas…

fonte // verdadefeminina.com.br

1 // Bota Metalizada Ou Com Glitter

3 // Casaco de pelúcia

Se tem uma palavra que define bem a moda atualmente é: conforto! Peças cleans, práticas e versáteis estão em alta! As jaquetas fofinhas, ou as Puffer Jackets, são a prova viva disso. Perfeita para dias de chuva, a jaqueta puffer vai até em um evento mais formal nesse inverno.

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DEZ OzĂłides

Divirta-se procurando os

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vida e saúde

EQUILÍBRIO ENTRE O CORPO E A MENTE VIVEMOS UM MOMENTO

ONDE AS VIDAS ESTÃO ATRIBULADAS E AS MENTES CONFUSAS. O ESTRESSE DO TRABALHO, AS COBRANÇAS E O RITMO FRENÉTICO SÃO RESPONSÁVEIS PELO DESEQUILÍBRIO E O ESGOTAMENTO DAS NOSSAS ENERGIAS HUMANAS. DIANTE DISSO, O QUE FAZER? por ////

REVISTA VISÃO DIVULGAÇÃO

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ente sã em corpo são. Essa frase, muito conhecida, diz muito sobre nós. Se um não está bem, o outro também não está. Mas para haver essa sintonia e sinergia, muitas vezes, o conhecimento e a técnica de profissionais são necessários. Conversamos então com a Mestre em Reiki, Clarisse Steffani, que nos traz informações sobre algumas terapias integrativas que domina e em como elas podem ajudar as pessoas. Acompanhe. Qual a importância de trabalhar o indivíduo de forma integral? Nós, seres humanos, não somos formados apenas por um corpo físico. O organismo humano é formado por uma

série de energias multidimensionais que se influenciam reciprocamente. A terapia holística visa trabalhar o ser em sua totalidade, mente/corpo/ espírito. Cada indivíduo tem um universo inteiro dentro de si e carrega uma imensidão de vivências, traumas, bloqueios, medos e crenças. A falta de autoconhecimento e a perda da nossa ligação com o todo faz com que apareçam diversas doenças e dores emocionais e físicas. Quando tratamos o ser além do físico, tratando sua energia, realinhando seus chakras e desbloqueando crenças limitadoras, conseguimos resultados surpreendentes.

Dr. Cássio Rafael de Melo Responsável Técnico CRM-SC 13365 Pneumologista RQE 9128 Clínica Médica RQE 8884

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49 3018.5034

R.Marechal Deodoro, 678 | Lages - SC

Quais são as técnicas que utiliza em seu espaço? Trabalho com autoconhecimento, compreensão do ser de forma integral e com técnicas como o Reiki, ThetaHealing e Barras de Acesso. O que é o reiki e como funciona? A energia que constitui o seu corpo é a mesma que está em um vegetal ou um mineral. “Rei” significa energia universal e refere-se ao aspecto espiritual. “Ki” é a energia vital individual que flui em todos os organismos vivos e os mantêm. Quando a energia ki sai de um corpo, ele deixa de ter vida. A energia Reiki é um processo de encontro dessas duas energias, a Energia Universal vinda de Deus e a nossa energia física. Essa energia é


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passada através da imposição de mãos por um mestre habilitado. O método reiki está ligado a alguma religião? Não. O método Reiki é sagrado, mas não é uma religião. Não tem restrições ou tabus. Adapta-se a qualquer cultura, raça, credo ou idade. Não utiliza talismãs ou instrumentos auxiliares. Também não é necessário que acreditemos nele, para que faça efeito. Reiki é uma das práticas terapêuticas alternativas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Quais os benefícios do Reiki? A energia Reiki alivia dores, acalma e tranquiliza o paciente, auxiliando no tratamento de problemas como o estresse, pânico e depressão; equilibra os chakras (vórtices de energia localizados em partes específicas do corpo), proporcionando harmonia, crescimento espiritual e não tem contra indicação. O que é o ThetaHealing? ThetaHealing é um reencontro com sua essência. É uma técnica de cura energética que te ensina a identificar e libe-

Cada indivíduo tem um universo inteiro dentro de si e carrega uma imensidão de vivências.”

rar crenças e padrões que te impedem de ser feliz. Através desta ferramenta, você aprende a olhar para dentro, se reconectando com sua essência. Você aprende a se curar, a perdoar, a se realizar, vivendo de forma plena. A técnica é difundida em mais de 40 países e utilizada por mais de 500 mil pessoas. Só no Brasil mais de cinco mil pessoas já transformaram suas vidas através do ThetaHealing. O que é o método das Barras de Acesso? As Barras de Access Consciousness™ é uma terapia corporal que permite que você e o seu corpo comecem a se desprender de pensamentos, emoções e crenças limitantes que você tenha registrado. As Barras® são 32 pontos na cabeça onde estão armazenados todos os pensamentos, ideias, crenças e conceitos. Quando

as Barras® são ativadas, através do toque na cabeça, ela está apagando esses condicionamentos, permitindo mais espaço disponível para poder receber e criar experiências novas. Quais são os benefícios? As Barras de Access Consciousness™ podem ajudar com ansiedade, depressão, frustração e é recomendável para pessoas com déficit de atenção, hiperatividade, personalidade obsessiva compulsiva, ansiedade, etc., em seu trabalho, negócios, família e relacionamentos. Ajuda a dormir melhor, ter mais energia e disposição, entre tantos outros benefícios.

Gostaria de dizer mais algumas palavras sobre as técnicas que utiliza? É importante que as pessoas tomem consciência de que estando o corpo, a mente e o espírito dissociados, não é possível haver cura completa. Uma alma doente manifesta o seu “dês-assossego” na forma de sintomas físicos. Nas Terapias Alternativas o paciente é mais do que um corpo. Por isso também se procura tratar o espírito, que é o principal fator de desequilíbrio. Curar-se é voltar a ligar-se com a alma. Quando estamos unidos ao amor, sentimo-nos mais próximos das pessoas e da natureza. Através do amor, tornamo-nos UM. As técnicas que utilizo são canais para o Amor do Criador se manifestar em nossa vida e realizar a cura necessária para nossa alma. Que todos nós tenhamos saúde, amor e harmonia em todos os níveis da nossa vida. Gratidão!

49 99841.0039

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//// Clarisse Steffani Mestre em Reiki

Rua Cel. Córdova Edifício Azteca | sala 716 Centro | Lages - SC

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Não só de vinhos secos vive o homem

JEREZ, XERES OU SHERRY Essas são os diferentes nomes para um mesmo vinho fortificado produzido no sul da Espanha: o Jerez. O processo de produção e envelhecimento do Jerez somente pode ser feito numa única área conhecida como triângulo de Jerez, composto por três cidades: Jerez de La Frontera, Sanlúcar de Barrameda e El Puerto de Santa Maria. Outros municípios como Chipiona, Trebujena, Rota, Puerto Real, Chiclana e Lebrija têm seus vinhedos, produzem seus vinhos, mas não fazem o Jerez.

PROCESSO PRODUTIVO xiste um vinho na Espanha que agrada todos os paladares do mundo, uma verdadeira obra de arte da vitivinicultura. Essa maravilha é conhecida por até três denominações. Se você ainda não degustou, procure conhecer. Você não vai se arrepender.

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Na Espanha, o mecanismo de produção de vinhos é rígido e controlado por rigorosa regulamentação e restrições comerciais. Há delimitação de Zona de Crianza (envelhecimento) e Zona de Produción. As variedades de uvas autorizadas na região são a Palomino Fino (principal uva que produz o melhor Jerez), a Pedro Ximenez (produz vinhos doces e xarope para vinho

//// Os belos vinhedos da região de Jerez de la Frontera, na Espanha, são os responsáveis por produzir todas as variedades dos vinhos Jerez


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//// Variedades do Jerez

licoroso) e a Moscatel (que produz vinho doce). A elaboração do vinho Jerez se dá graças a uma combinação perfeita de natureza (clima excepcional, solo de albariza), tradição (método de solera) e tecnologia (vinho base impecável). Quando o vinho base está pronto para fermentação, é classificado em categorias:

pálidos e ligeiros ou mais estruturados e encorpados. Uma segunda classificação se segue baseada no grau de fortificação (adição de destilado de vinho). Vinhos pálidos e ligeiros são fortificados a 15% e serão maturados sob a camada protetora de uma espontânea levedura própria do Jerez, chamada Flor. Esses vinhos são submetidos à crianza (envelhecimento) 100% biológica e darão origem ao Jerez Fino. Vinhos encorpados são, deliberadamente, fortificados a 17% e são maturados em contato com o ar, pois as barricas de carvalho americano onde são colocados, com capacidade de 600 litros, são preenchidas com apenas 500 litros. Esses vinhos são submetidos à crianza 100% oxidativa e darão origem ao Jerez Oloroso. Então, cada vinho, de acordo com sua categoria, inicia sua jornada através do sistema de solera onde é submetido, por no mínimo três anos, a sucessivas misturas (blends) e estágios de envelhecimento. O sistema de solera é a base do Jerez.

O Jerez Fino é um vinho delicado e menos encorpado, de coloração amarelo pálido, com aromas de brioche e fermentados e em boca, seco, notas de amêndoas, ligeiro amargor e vago toque de sal. O Manzanilla é igualmente fino, seco, pálido, com uma leve diferença no aroma que nos lembra a flor de camomila. O Amontillado é também fino e seco, porém mais escuro e mais complexo. O Oloroso é um vinho mais encorpado, seco, escuro, cortante, glicérico, gordo e amargoso. O Palo Cortado é considerado uma raridade, por isso, muito caro. É classificado entre um Amontillado e um Oloroso. Fino ou Oloroso, o fato é que parecem participar de uma mesma equação, ou, se preferir, de um mesmo poe-

ma que somente a mão do homem é capaz de produzir e nos fazem sentir mais vivos do que nunca.

SABORES DESAFIANTES Longe de ser novidade, o gosto pelo Jerez por anos permaneceu restrito a um grupo pequeno de aficionados. Não é um vinho fácil de entender. Na verdade, há vários tipos de Jerez, com estilos muito diferentes. Os Pedro Ximenez, por exemplo, são ultra doces e untuosos. Já os Manzanillas são finos e extremamente secos, até um pouco salgados. Conhecer cada estilo e conseguir apreciar as sutilezas depende de algum estudo e muitas provas. O que digo a meus leitores é que vale a pena conhecer este vinho. Um verdadeiro mergulho em aromas e sabores.

OS TIPOS DE JEREZ Ao final de todo o processo de envelhecimento, obtém-se vários tipos de vinhos de Jerez: Jerez Fino, Manzanillas, Amontillados, Oloroso e Palo Cortado.

por ////

ANTONIO ZANELATO

Enólogo da Vinícola Quinta Santa Maria enologoaz@gmail.com

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arq. & decor

ADESIVOS DE

PAREDE revista visão jun. 2017

OS ADESIVOS DE PAREDE

SÃO UMA OPÇÃO PRÁTICA E RÁPIDA PARA DEIXAR AMBIENTES MAIS BONITOS E DIVERTIDOS. e você está cansado da mesmice e das cores neutras da sua casa, mas sente dor de cabeça só em pensar no trabalho que daria para pintar as paredes, há uma solução muito prática para o seu problema. Os adesivos de parede vêm ganhando destaque no mercado da decoração e, por isso, reunimos algumas dicas para aplicá-los em seu ambiente e deixar sua casa moderna e com personalidade.

Modelos Eles são encontrados em diversos tipos, modelos, tamanhos e cores. Feitos de vinil autoadesivo, podem ser aplicados facilmente por qualquer pessoa em paredes lisas, vidros, madeiras, pisos, metais, fórmicas e até mesmo em eletrodomésticos e eletrônicos. Os modelos de adesivos de parede com estampas abstratas, desenhos infantis, mensagens, trechos de músicas, entre outros, podem completar a decoração de cada espaço dando um ar de elegância e sofisticação ao ambiente.


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Investimento

Cuidados

fotos // DIVULGAÇÃO fonte // HOMETEKA.COM.BR

Para que o adesivo de parede dure bastante, ele deve ser bem cuidado. Evite colar em locais onde tenha grande exposição solar, limpe apenas com pano úmido e evite passar produtos abrasivos, como o álcool. Outra dica de como cuidar do adesivo de parede é escolher sempre uma parede que não seja irregular para fazer a aplicação.

Os preços dos adesivos decorativos de parede são acessíveis, mas variam de acordo com o tamanho e coloração. Eles podem ser encontrados em casas de decoração ou facilmente pela internet. Alguns fabricantes personalizam os adesivos de acordo com o gosto do cliente. Sem cheiro forte de tinta, sem bagunça, sem sujeira e sem necessidade de mão de obra especializada para aplicação: os adesivos são a solução ideal para colorir, renovar e movimentar o ambiente de maneira prática e com preço acessível.

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de

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Cordeiro

e Pinhão

foto // GUSTAVO RODRIGO

Risoto


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gastronomia

AS TEMPERATURAS MAIS BAIXAS DO INVERNO SÃO UM

CONVITE PERFEITO PARA APRECIAR UM PRATO ENCORPADO E RICO EM SABORES. APRENDA AQUI A UTILIZAR O PINHÃO NESTA TRADICIONAL RECEITA ITALIANA.

Ingredientes • • • • • • • • •

350g de arroz arbóreo ou carnaroli 200g de pinhão cozido e fatiado 300g de bananinha de cordeiro 50g de uva-passa preta 1 cebola média picada 1 talo de alho-poró picado 150ml de vinho Sauvignon Blanc 1 colher de chá de alecrim fresco picado 1 colher de chá de tomilho fresco picado

ique as bananinhas de cordeiro, tempere com as ervas e reserve junto com a canela em pau. Pique a cebola e o alho-poró. Deixe as passas de molho no vinho branco. Em seguida, em uma caçarola derreta a manteiga e frite os pedaços de cordeiro, aos poucos, até ficarem corados. Acrescente a cebola e o alho-poró até suarem. Adicione o arroz e continue mexendo até refogar levemente. Em seguida, coloque o vinho (que estava hidratando as uvas-pas-

1 colher de chá de estragrão fresco 1 colher de chá de manjerona 1 colher de chá de hortelã picado 2 paus de canela 2 colheres de manteiga 150g de parmesão ralado grosso Salsinha e cebolinha a gosto 1 litro de caldo de legumes Sal e pimenta a gosto

sas) e mexa até evaporar. Vá acrescentando o caldo (fervente) aos poucos. Vá mexendo e cozinhe o arroz até ficar al dente, o que levará aproximadamente 18 minutos. Acrescente metade do queijo parmesão, a uva-passa e o pinhão, e mexa por dois minutos. Corrija o sal e a pimenta e acrescente a salsinha, a cebolinha, o restante do parmesão e sirva quente. Decore com pinhão, parmesão e ervas. Sugestão de harmonização: vinho tinto Shiraz Yellow Tail.

receita // CHEF ULISSES VIGANÓ JR. - ESPAÇO CARMELA (CURITIBA/PR)

Preparo'

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O Apartamento

achados@revistavisao.com.br

por

//// EDER PITZ fotos

//// DIVULGAÇÃO

ocê já ouviu falar do cinema iraniano? Desde meados dos anos 1980, esse país tem sido responsável por excelentes filmes, como essa indicação: “O Apartamento”, que venceu o Oscar de melhor filme estrangeiro de 2017, entre outros prêmios internacionais. A película conta a história de um casal de atores obrigado a abandonar o lar devido ao risco de desabamento de seu prédio. Enquanto preparam-se para levar ao palco uma versão da famosa peça A Morte do Caixeiro Viajante, Rana (Taraneh Alidoosti) e Emad (Shahab Hosseini) mudam-se para um apartamento no centro de Teerã. Ao chegar em casa uma noite, Emad descobre que Rana foi atacada sexualmente por um homem. Enquanto Rana tenta esconder e superar o trauma, Emad começa a procurar o agressor em busca de vingança. Os silêncios são longos e dizem muito. A partir do momento em que o conflito é dado, o não dizer demonstra uma dificuldade – até mesmo cultural – em lidar com temas íntimos. O diretor Asghar Farhadi explora o vazio de diversas formas. O não ter onde morar, não ter o que falar e não saber como agir. São esses outros desmoronamentos, talvez os de alma, que fazem de “O Apartamento” um filme instigante e atual.

Elle

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oder, sexo, videogame e feminismo. Tudo num filme só? Sim, e sob a intepretação indefectível de Isabelle Huppert. O longa francês “Elle”, de 2016, começa com uma brutal cena do estupro da protagonista. Michèle (Huppert), executiva em uma desenvolvedora de games, é violentada em sua própria casa. No entanto, o evento parece apimentar nela fantasias eróticas, além dos esperados sentimentos de vingança. Mesmo que essa premissa pareça extremamente ofensiva, considerando-se todo o empoderamento feminino de hoje, o diretor Paul Verhoeven transforma essa ideia controversa em um filme memorável. Neste emaranhado ambíguo, a obra questiona o que é certo e errado. Em tempos de individualismo: é possível amar alguém num contexto de dominação? Existe afeto na violência? Elle possui a audácia, ou mesmo petulância, de não usar o estupro como origem de um trauma, mas como ferramenta psíquica para a resolução de outro trauma maior. Recomendo assistir a esse filme despido de preconceitos, sem duplo sentido.

12 Homens e uma sentença im, esse filme é bem das antigas. 1957 para ser mais preciso. Mas por que ele está aqui diante de tantas outras indicações mais “moderninhas”? A resposta está na maestria do roteiro. É um filme relativamente simples, sereno. Quase não há reviravoltas. O que sustenta o filme são os questionamentos que ele nos proporciona, além é claro, do elenco intrigante. O filme todo se passa praticamente dentro de uma sala com uma mesa. A história gira em torno de um julgamento, onde um jovem é acusado de ter matado o próprio pai. Doze jurados precisam decidir a sentença. Onze deles votam pela condenação. Henry Fonda faz o papel do único jurado que acredita na inocência do garoto. Enquanto ele tenta convencer os outros, o filme vai revelando os perfis de cada jurado, mostrando como suas convicções pessoais levaram a considerar o jovem culpado. A película é uma aula essencial sobre justiça, consciência, preconceito e argumentação. “É sempre difícil deixar o preconceito fora de uma questão dessas. Não importa pra que lado vá, o preconceito sempre obscurece a verdade”. Com certeza uma obra-prima atemporal.

House of Cards e você diz que a política não exerce nenhuma influência em sua vida, é porque não anda assistindo aos noticiários ultimamente. E quando a ficção se aproxima da realidade de uma maneira tão orquestrada e verossímil? Tudo isso e muito mais nos 13 novos episódios de House of Cards, a série de drama político norte-americana, que acaba de estrear sua 5ª temporada para os assinantes da Netflix. Frank e Claire Underwood (Kevin Spacey e Robin Wright, respectivamente), estão em seus melhores momentos. A incessante busca pelo poder abre caminho para rasteiras e desdobramentos conspiratórios. Nesta temporada, várias pontas soltas são amarradas e o Congresso exerce papel chave neste, que considero um dos momentos mais instigantes da série. Nem o melhor dos detetives saberá quem se mantem no poder, e qual será o preço para isso. Qualquer semelhança entre os bastidores de Washington e a famigerada política brasileira é mera coincidência.


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//// Cleyton Prado, Diretor de Produção do SBT Santa Catarina, completou 35 anos no dia 16/05/17. Seus familiares lhe desejam felicidades!

//// Bruno Brandalise, Maêve Letti e Manuela Brandalise. Parabéns especial ao Bruno, que completou aniversário em 23 de maio

foto // FABIANA CARDOSO

//// Lucas Anjos, da Escola Freinet //// Maria Luiza, aniversariante do dia 24/05, com o esposo Valmir e sua filha Diana

mural@revistavisao.com.br

Este espaço é reservado para nossos assinantes. Envie sua foto!

//// Elzevir Manoel Ribeiro (esq.) festejou seu aniversário em 10 de maio na companhia de familiares e amigos

//// Roberta Michele Neumann e seu filho Ricardo Neumann Soares revista visão jun. 2017


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infovisão

200 lixeiras públicas depredadas omente nos primeiros cinco meses de 2017, mais de 200 lixeiras públicas foram alvo de vandalismo em Lages. A maioria delas são lixeiras de plástico, azuis, com o logotipo da Secretaria Municipal de Serviços Públicos e Meio Ambiente, as quais são fixadas às margens de ruas, avenidas, em praças e logradouros públicos para depósito de pequenas embalagens. “Todas elas já foram repostas, pois são materiais necessários para a manutenção da cidade limpa”, explicou o secretário municipal Euclides Mecabô. “Porém, diante deste vandalismo, cabe a nós conclamar a população para que preserve o patrimônio público”, completa. O secretário disse que o vandalismo acarreta em prejuízos ao município. Segundo ele, o dinheiro que é gasto para a reposição destas lixeiras poderia ser investido nos setores de saúde e educação, sem falar na série de transtornos gerados pelas depredações. Um deles é a perda de tempo, pois, sem lixeira os garis têm de trabalhar dobrado.

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migos e clientes foram convidados pelas rádios Clube 98,3 FM e Massa 92,1 FM para celebrar o resultado da mais recente pesquisa, realizada em março deste ano, que constatou a preferência dos ouvintes lageanos pelas rádios do Sistema Catarinense de Comunicações (SCC). O evento de apresentação dos números da pesquisa reuniu mais de 200 pessoas na noite da quinta-feira (18/05), em Lages. Realizada pelo instituto com maior credibilidade no mercado brasileiro da comunicação, o Ibope (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística), a pesquisa apontou as Rádios Clube e Massa como líderes em audiência semanal em Lages, com 80% de participação dos ouvintes (45% para a Clube e 35% para a Massa FM).

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Prefeito Antônio Ceron foi o convidado da reunião da segunda-feira (15/05) da ACIL. Ele ouviu os empresários e falou sobre como tem sido esses primeiros meses de governo. Sobre os voos da empresa Azul, em Lages, ele disse que conversou com o diretor responsável pela empresa, o qual mencionou que o cancelamento dos voos nas terças e quintas não trarão prejuízos para nenhum passageiro. E a normalidade da linha aérea, com seis voos semanais, deverá acontecer a partir de setembro. Sobre o início das obras da estrada da Coxilha Rica, o prefeito disse que recentemente participou de uma audiência no IPHAN para deliberar sobre o assunto. “É uma burocracia pesada. Temos que ter paciência. Depois do IPHAN, o processo tem que ir para Brasília”, destacou Ceron. Referente à revitalização do Mercado Público, o prefeito disse que o projeto está sendo refeito, já que foi necessário retirar o estacionamento subterrâneo previsto pela questão dos elevados custos.

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Balanço da administração municipal na ACIL

Clube e Massa FM na liderança em Lages


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Presidente do Orion Parque participou de evento em Londres

Vereadores de Lages são contra a Reforma da Previdência

presidente do Orion Parque, Roberto Amaral, esteve em Londres no final de maio para participar do “Internet of Things World Forum” (IoTWF) – Fórum Mundial da Internet das Coisas – evento voltado à lideranças deste segmento, com o foco na inovação. “A intenção é canalizar conhecimento e empoderar ao Orion Parque este conceito que vem sendo estudado e adotado mundialmente”, declarou Roberto Amaral. Considerado o maior evento do mundo no setor, o IoTWF reuniu lideranças nessa nova onda da internet. Londres é considerada a capital de tecnologia, com crescimento mais rápido da Europa. E o IoTWF 2017 explorou o impacto da Internet das Coisas definindo um sentido das prioridades e desafios enfrentados pelas cidades e empresas à medida que o mundo adota a metodologia.

C âmara Municipal de Lages aprovou por unanimidade a moção legislativa 096/2017, a qual manifesta contrariedade à proposta de emenda constitucional 287/2017, a chamada PEC da Previdência Social, que propõe reforma na seguridade social em vigência no país. O documento foi proposto pela presidente do Legislativo Lageano, Aida Hoffer (PSD), e tem a coautoria de todos os vereadores de Lages. De acordo com a moção, se aprovada, a PEC penalizará a grande maioria da população brasileira, pois criará mecanismos drásticos que pretendem somar tempo e idade, o que praticamente inviabilizará que se obtenha a aposentadoria tal como acontece hoje. “Todas as classes estão envolvidas neste processo para que esta PEC da Previdência não tenha êxito. Sabemos que algumas mudanças são necessárias. Mas do jeito que está, são necessárias emendas que não comprometam o trabalhador”, disse o vereador Gerson Omar dos Santos, líder do governo no Legislativo lageano.

CAV e Epagri estão produzindo mudas de macieira livres de vírus ma técnica inovadora no Brasil para erradicação de vírus em macieiras foi desenvolvida por um estudante de doutorado do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc) em Lages, em parceria com um pesquisador da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Trata-se da crioterapia de materiais genéticos em vegetais, que possibilita conservar embriões, sementes ou outros tecidos da planta, por tempo indeterminado, utilizando nitrogênio. No caso das macieiras, o nitrogênio é usado para eliminar células e tecidos infectados de plantas cultivadas em laboratórios, criando plantas isentas de vírus. A técnica da crioterapia usa nitrogênio para eliminar complexos virais, gerando mudas saudáveis. Os resultados da pesquisa fazem parte da tese de doutorado de Jean Carlos Bettoni, orientada pela professora Aike Anneliese Kretzschmar, no Programa de Pós-Graduação em Produção Vegetal da Udesc Lages.

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regional

Vinho Innominabile é eleito um dos três melhores do Brasil nnominabile Lote IV – Reserva Especial, da vinícola catarinense Villaggio Grando (do município de Água Doce) está entre os três melhores vinhos do país. A pesquisa, promovida pela página Vinhos do Umpierre, ouviu consumidores de todo país que elegeram cinco entre 86 rótulos brasileiros. O rótulo, que

compõe a linha nobre da boutique, foi eleito o 3º melhor do país. O blend é composto por cortes das uvas pinot noir, cabernet sauvignon, merlot, petit verdot, marselan, cabernet franc e malbec. Para Guilherme Grando, sommelier e diretor da vinícola, o sucesso vem da qualidade das uvas plantadas em altitude: “Nosso terroir está localizado no alto da Serra catarinense, a 1.300 metros de altitude, provocando a maturação lenta das uvas, o que evidencia seu sabor único”, explica.

Videira recebeu recursos de emenda do deputado Pedro Uczai umprindo agenda pelo Meio Oeste, o Deputado Federal Pedro Uczai (PT) esteve em Videira. Em reunião com o prefeito Dorival Carlos Borga na tarde de sexta-feira (12/05), Uczai repassou ao município R$ 200 mil por meio de uma emenda parlamentar, para custeios em Saúde. Ele também destinou R$ 250 mil para investimentos no campus de Videira do Instituto Federal Catarinense (IFC). Os repasses são fruto de contatos feitos com o deputado nas viagens de Borga a Brasília.

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omos gratos pelo apoio e os investimentos que o Governo do Estado está fazendo na Serra Catarinense. Mas ainda somos a região menos desenvolvida do Estado. Este aeroporto que está em construção há 17 anos e ainda não entrou em funcionamento. Essa é sem dúvidas a maior necessidade hoje da nossa região”. O desabafo foi do presidente da Amures, prefeito de Otacílio Costa, Luiz Carlos Xavier, que conduziu na tarde da sexta-feira (12/05), Assembleia de prefeitos com a presença de mais de 100 pessoas, no salão principal do Aeroporto Regional do Planalto Serrano, em Correia Pinto. A reunião serviu para unir os prefeitos e reforçar as cobranças para que o aeroporto entre em operação, ainda este ano. O prefeito Celso Rogério Ribeiro agradeceu ao presidente da Amures por ter aceito o convite de incluir a assembleia de prefeitos na programação dos 35 anos de emancipação política e administrativa de Correia Pinto. E reforçou o pedido de engajamento dos prefeitos pela conclusão e operacionalização do aeroporto.

fotos // DIVULGAÇÃO

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Prefeitos pediram pressa na conclusão do aeroporto de Correia Pinto


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Campanha do Agasalho arrecadou três caminhões de donativos comunidade lageana mais uma vez se mobilizou e aderiu à Campanha do Agasalho e Cobertor, coordenada pela Fundação Carlos Joffre (FCJ) e Rádio Clube. Durante todo o sábado (13/05), “Dia D” da Campanha, a movimentação foi intensa no calçadão da Praça João Costa. As centenas de sacas arrecadadas formavam uma verdadeira montanha de donativos e, a todo o momento, mais doações chegavam à praça central de Lages, resultando em três cargas do caminhão do 1º Batalhão Ferroviário. Nesta edição da Campanha houve o recorde de instituições participantes, que juntas disponibilizaram de 85 pontos de coleta. “O engajamento das pessoas nesta causa tão nobre mostra como o lageano é prestativo e cada doação fará uma grande diferença para quem a recebe”, comentou a superintendente da FCJ, Nara Gocks. Os itens arrecadados foram levados ao ginásio do 1º Batalhão Ferroviário, onde será feita a contagem, triagem, separação das roupas e, depois de montados, os kits serão distribuídos às entidades e entregues aos beneficiados previamente cadastrados.

FIESC apresentou estudo sobre situação das rodovias estaduais da região studo da Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC) analisou o estado de conservação e manutenção de 581 quilômetros de rodovias estaduais catarinenses nos Planaltos Serrano e Norte. O trabalho destaca o volume expressivo e a boa qualidade das obras recém realizadas nas rodovias SC-114 (Lages / Painel e São Joaquim) e na SC-112 (Rio Negrinho / Volta Grande), além da revitalização em andamento na rodovia SC-390 (São Joaquim e Bom Jardim da Serra). O resultado da análise

foi apresentado na sexta-feira (12/05), durante reunião da Câmara de Assuntos de Transporte e Logística da FIESC, realizada em Lages. O levantamento ressaltou que é urgente a realização de um plano de manutenção e de recuperação tanto para as estradas recentemente revitalizadas quanto para os trechos que estão em situação crítica. A criação de um programa é fundamental para o gerenciamento da rede viária das regiões analisadas, assim como para melhorar a segurança dos usuários.

Geladeiroteca foi instalada no CAV ma geladeira recheada de livros foi instalada no hall de entrada do prédio da Administração do Centro de Ciências Agroveterinárias (CAV), em Lages, na quinta-feira, 11 de maio. A “geladeiroteca” ficará à disposição da comunidade acadêmica e da comunidade externa, que poderá trocar e levar livros para casa, além de abastecê-la com doações de exemplares novos ou usados. A iniciativa partiu de um grupo de servidores, que desejava colocar livros à disposição da comunidade. O técnico universitário Matheus Machado conta que a inspiração veio de uma viagem a Rio do Sul, na região do Alto Vale do Itajaí: “Encontrei uma

geladeiroteca nessa viagem e trouxe a ideia”, falou. O projeto teve apoio da Associação Lageana de Escritores (ALE), da qual o técnico universitário é integrante. Cerca de 50 exemplares estão disponíveis e a intenção é que o fluxo de trocas e doações faça aumentar o número de livros do projeto. Esta é a segunda geladeiroteca instalada em Lages, com o apoio da ALE. A primeira foi colocada na Universidade do Planalto Catarinense (Uniplac).

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Meu inimigo predileto

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oda vez que preciso superar uma dificuldade, seja ela em qualquer campo da vida, fica a sensação que ela é intransponível por um tempo, factível no processo e quase que óbvia na análise posterior. Mostra, de certa forma, que aumentamos a dificuldade em nosso imaginário e que atribuímos uma dimensão imerecida ao percalço. Uma das coisas que me intriga é o que fez com que eu buscasse uma força que nem sabia possuir para resolver o impasse. Dom não pode ser (quem atribui dom aos seus feitos, desmerece o trabalho árduo que precisou desprender para a realização), acaso é fortuito demais e penso que não seja o mais prudente afirmar. Numa análise um tanto epitelial, afirmo que sentir-me desafiado foi o divisor de águas para conseguir. Uma provocação, um desafeto, uma dúvida sobre minha capacidade e pronto, o motor liga e passo a desenvolver com mais clareza o que antes era apenas um desejo.

Perceba que não é qualquer pessoa que, ao sabor do vento, despeja suas verdades em você e pronto, saímos agindo. Pelo contrário, se a fonte é insípida e nada acrescenta, é mera bolha de sabão e o roteiro não deve ser desviado por tais motivos. Porém, se é um desafeto de moral semelhante, histórico parecido e serviços prestados como o seu ou maior, basta um olhar, um simples gesto para que a motivação em exercer aquilo redobre e passo a ler, estudar e arquitetar sobre como resolver a coisa toda. Destaco a importância em ter alguém assim aos arredores, um crítico sincero e com substância, que em meio ao seu projeto, funcione como uma espécie de Darth Vader e faça florescer o Jedi que habita em cada um. A imagem de superação fica ainda mais clara à medida que duvidam ser possível que não temos capacidade e que a meta não será alcançada. Nesse aspecto, devo muito ao esporte, especificamen-

te ao xadrez, porque nas derrotas pude aprimorar, rever os erros e estabelecer os sarrafos próprios ao momento técnico que encontrava meu nível e estabelecer parâmetros e enxadristas a serem alcançados. Claro, sempre refiro-me ao esporte na perspectiva de protagonista, onde a pessoa sofre, perde por vezes, mas

“AMA OS TEUS INIMIGOS,

PORQUE ELES FALAM-TE DOS TEUS DEFEITOS”. //// Benjamin Franklin

atua, não o popular “tantos em quadra/campo e a maioria na arquibancada”, pois isso não serve para nada, não deixa nenhum legado e congela qualquer espécie de transformação em alienação das massas. Vamos lá buscar o inimigo predileto?


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Lages já foi um deserto //// ESPECIAL 15 ANOS //// Nas primeiras edições da nossa Revista Visão foram publicadas matérias jornalísticas com interessantes assuntos como os que publico novamente neste mês.

arenito existente na região de Lages é o registro de um grande deserto que ocupou o sul do país entre 130 a 140 milhões de anos atrás. Essa área é conhecida na literatura especializada como Deserto de Botucatu. O areal do Bairro Ipiranga, na cabeceira do Rio Carahá e também as reservas de areia existentes na área entre o Rio Caveiras e Pinheiro Seco, contornos do Morro do Prudente, assim como o solo arenoso junto aos paredões de arenito da região de Macacos no Distrito de Índios, são provas incontestáveis do Deserto de Botucatu e da formação geológica que caracteriza o Aquífero Guarani – a maior reserva de água subterrânea do mundo. Ocorre ainda unidades constituídas essencialmente de argilitos de cor amarelo-creme localizada na região do bairro Coral, enquanto que argilitos de cor avermelhada se localizam mais no Centro, bairro Copacabana e Morro do Posto.

Também, em grandes áreas de nosso município são encontradas rochas vulcânicas em grande quantidade.

Art déco A região das abundantes araucárias nas décadas de 30 e 40 foi explorada avidamente, enriquecendo os abastados senhores madeireiros. Estes procuravam em grandes centros como São Paulo, as tendências modernistas no mundo. Nos Estados Unidos, Nova York na época ditava as tendências arquitetônicas, entre elas a Art Déco, trazida da Europa principalmente de Paris. E assim construíam seus prédios e residências consolidando o estilo art déco em Lages. No campo das belas construções era o último “grito da moda”. A linha reta e sua expressão vertical harmonizando com curvas suaves e com o expressivo traço modernista são a base deste estilo importado pela burguesia. Neste

contexto precisamos mencionar o mercado municipal como exemplo. Lindíssimas residências na Rua Correia Pinto (hoje a maioria já foi derrubada), estão “colocadas” como objetos de arte, a deliciar o olhar de quem as admira e aprecia. Não pertencem a um só e puro estilo arquitetônico, mas tra-

EM GRANDES ÁREAS DE

NOSSO MUNICÍPIO SÃO ENCONTRADAS ROCHAS VULCÂNICAS EM GRANDE QUANTIDADE.

zem ricos detalhes da art déco, mesclados com arabescos remanescentes e que não interferem em sua beleza como um todo. E assim caracterizam Lages como o grande reduto do acervo deste movimento artístico.

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A bela matriarca Gertrudes Ramos

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aria Gertrudes de Moura nasceu em 1781 na freguesia de Nossa Senhora do Pilar, província de São Paulo. Era filha de Manoel de Moura Cardoso e de Gertrudes Maria de Barros. A 27 de agosto de 1804, com 24 anos de idade, casou na vila de Santo Antônio da Lapa, com Laureano José de Ramos (o primeiro dos Ramos). Da Lapa, onde tiveram o filho David, em 1806, o casal transferiu residência para Santo Antônio da Patrulha, RS, de onde por volta de 1812, já com três filhos, veio a fixar definitivamente, residência em Lages – SC. Maria Gertrudes faleceu a seis de abril de 1873, aos 92 anos de idade, na Fazenda Guarda-mor, na Coxilha Rica, em cujo cemitério foi sepultada, ao lado do marido Laureano. Seu testamento fora feito em 10 de outubro de 1871, quando Maria Gertrudes declarou sua filiação e natura-

lidade. Devido à deficiência visual, não pôde assinar. A fazenda “Guarda-mor” tinha meia sesmaria menos 150 braças de tamanho e foi na ocasião avaliada em 20 contos de réis. Houve uma controvérsia quanto ao sobrenome de Maria Gertrudes. Alguns confundiam o nome da vila em que ela nasceu “Pilar”, referindo-se a mulher do Laureano como sendo Maria Gertrudes Pilar, quando o seu verdadeiro nome era Maria Gertrudes de Moura. Por outro lado, os assentamentos referentes ao batismo dos filhos David e Vidal José são das cidades de Lapa e Lages. A numerosa descendência de Laureano e Maria Gertrudes espalhou-se por Santa Catarina (a maior parte), Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e outros Estados. As cidades com maior número de descendentes são Lages, Florianópolis e Rio de Janeiro. Dos filhos de Laureano os que tiveram as famílias mais

numerosas foram Henrique, Luiz, José e Vidal. Luiz teve 10 filhos, 37 netos e 156 bisnetos. Vidal teve 13 filhos e centena de netos e

A NUMEROSA DESCENDÊNCIA DE

LAUREANO E MARIA GERTRUDES ESPALHOU-SE POR SANTA CATARINA (A MAIOR PARTE), RIO GRANDE DO SUL, RIO DE JANEIRO E OUTROS ESTADOS. AS CIDADES COM MAIOR NÚMERO DE DESCENDENTES SÃO LAGES, FLORIANÓPOLIS E RIO DE JANEIRO.

bisnetos. Se contarmos desde os Açores (Matheus José Coelho) até aos nossos dias, serão nove gerações, com milhares de descendentes, em mais de dois séculos.


Câmara encaminha moção de repúdio à Brasília referente à Reforma da Previdência

A Câmara Municipal aprovou por unanimidade a moção 096/17, a qual manifesta contrariedade à proposta de emenda constitucional 287/2017, a PEC da Previdência Social, que propõe reforma na seguridade social em vigência no país. O documento foi proposto pela presidente do Legislativo Lageano, Aida Hoffer (PSD), e tem a co-autoria de todos os vereadores de Lages. Se aprovada, a PEC penalizará a grande maioria da população brasileira, pois criará mecanismos drásticos que pretendem somar tempo e idade, o que praticamente inviabilizará que se obtenha a aposentadoria tal como acontece hoje. Ela suprime as regras atuais de aposentadoria para todos os trabalhadores e trabalhadoras que ainda não chegaram aos 50 e 45 anos, respectivamente, e também para quem ainda vai entrar no mercado de trabalho. A população que já chegou às idades de 50 e 45 anos será obrigada a pagar um pedágio de 50% de tempo a trabalhar em relação ao tempo que ainda faltaria para se aposentar. A referida proposta ainda extingue as regras atuais de previdência aos servidores do magistério, bem como aos trabalhadores rurais, para categoria da regra geral. “O atual Governo Federal fala em déficit da Previdência Social, mas não é permitido fazer uma auditoria por entidades especializadas da sociedade civil, nem é realizada a execução fiscal dos grandes devedores da previdência”, apresenta a moção legislativa.

Vereador com o compromisso de fiscalizar Desde o início do mandato, o vereador Jair Junior (PSD) assumiu o compromisso com a sociedade de fiscalizar o Poder Executivo, independente se faz parte da base governista. Através de pedidos de informações, críticas e sugestões, o legislador tem buscado lutar pelos direitos dos pagadores de impostos, não se omitindo diante de sua função de fiscalizador e cobrando do Poder Executivo aquilo que tem como certo e justo. Na última semana, apresentou questionamentos acerca dos cartões corporativos da Prefeitura, como o quanto pode ser gasto, quem gasta, como gasta e quanto já foi gasto esse ano. Também indagou ao prefeito sobre o procurador do município, uma vez que o mesmo é conselheiro da OAB-SC e estaria se ausentando de seu cargo público na Prefeitura de Lages para realizar atividades alheias aos do interesse da comunidade.

Lei estadual do queijo serrano está prestes a ser oficializada A Câmara de Lages realizou no dia 18 de maio uma sessão especialparaapresentaràcomunidade a Lei Estadual 17.003/2016, de autoria do deputado estadual Gabriel Ribeiro, a qual se refere à produção e a comercialização do queijo artesanal serrano no estado de Santa Catarina. A iniciativa do evento partiu do vereador Pedro Figueredo (PSD), visando que os produtores conheçam os detalhesdaleiebusquemadaptar suas queijarias dentro das normativas da lei estadual. O autor da lei trouxe uma boa notícia aos produtores do queijo serrano e técnicos. Segundo o deputado, o projeto que regulamenta a produção do produto

estáquaseprontoeépossívelque o governador Raimundo Colombo assine o decreto nas próximas semanas. “A lei é uma vitória para a categoria. Ela vem fortalecer toda a cadeia produtiva, valorizar o produtor local e agregar valor ao seu produto, proporcionando assim, mais renda ao homem do campo”, declarou Gabriel.

EmSantaCatarina,háemtorno deduasmilfamíliasprodutorasdo queijoartesanalserrano,trêsqueijarias legalizadas e umas três dezenas buscando adequação à lei. Com mais de 200 anos de história e quase sem sofrer alterações em sua receita, o queijo serrano está seconsolidandocomopatrimônio da Serra Catarinense.

Maior estímulo à prática da patinação e retomada do projeto Ativa Lages O vereador Amarildo Farias (PT) defendeu na Câmara a criação de espaços adequados para a prática da patinação, propondo que as pistas que serão construídas na parte externa do ginásio Jones Minosso, por ocasião dos Jogos Abertos de Santa Catarina (Jasc), sejam de um material que permita a patinação. Lages possui alguns grupos organizados que praticam esteesporte,comoo“RollerLages”, com cerca de 200 integrantes. Com umespaçoseguroeadequadopara estasatividades,omunicípiopoderá sediarencontrosecompetiçõesque

trarão muitos benefícios. Amarildo também sugeriu a retomada do projeto Ativa Lages, noqualaolongode2016,aavenida Duque de Caxias era fechada aos domingos à tarde para o desenvolvimento de diversas atividades esportivas e de lazer. O projeto era praticamenteautossustentável,com uma programação que envolvia organizações civis (academias, grupos de ciclistas, patinação, roller, dança, vôlei, basquete, etc.), que desenvolviam várias atividades esportivas e recreativas. O Poder Público cedia apenas o som, um ou dois edu-

cadores físicos para organização e agentes de trânsito que fechavam a avenida, sem acarretar maiores impactos ao tráfego.

Proposta para ressocialização de detentos através do trabalho na fábrica de tubos e lajotas FoiaprovadanaCâmaraamoção 099/17, de autoria do vereador Lucas Neves (PP), que solicita estudos deviabilidadeparaaoperacionalização de uma fábrica de artefatos de cimentos (tubos/lajotas) utilizando amão-de-obradedetentos,através de uma parceria entre a Prefeitura e o Poder Judiciário. A matéria foi encaminhada para análise ao prefeitodeLages,AntonioCeron(PSD). A utilização do trabalho dos presos em custódia traria perspectivas positivas para o município, devido

à aplicação dos materiais da fábrica na construção de casas, calçadas, esgotamento pluvial e sanitário, dentre outras obras públicas. Além dobaixocustooperacional,ainiciativa traria dignidade e ressocialização aos detentos, além de abrangência eceleridadenasobrasdomunicípio. A matéria prevê ainda que outras instituições públicas e privadas podem contribuir com esta ação através de cursos de qualificação, promoção cultural dos reeducandos, orientações jurídicas, etc.


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ilustração // ESTÚDIO PAES

TRÊS ANOS DE LAVA JATO E ALGUMAS CERTEZAS

revista visão jun. 2017

PERGUNTAMOS Se já se sabe com grande certeza o “modus operandi” dos grandes e pequenos esquemas de corrupção – as falhas de nosso sistema político/eleitoral, de licitações e do Judiciário – por que não se criam mecanismos eficientes para mudar e coibir essas práticas?

ozoide@revistavisao.com.br

• Grandes empresários (nem todos, claro) e políticos (também nem todos, felizmente), de todos os partidos, sempre tiveram relações muito próximas (e promís-

cuas). Quem são os mais corruptos entre políticos e empresários? Difícil dizer; • Algumas grandes empresas, em tempos de eleições ou “rotineiramente”, “doavam” dinheiro a rodo aos partidos e a determinados políticos com grande poder e influência (inclusive com contabilidades à parte para isso); • Em contrapartida, esses políticos (ou partidos) lhes deviam favores (na forma de contemplá-los com grandes obras em licitações de mentirinha ou direcionadas, liberação de financiamentos com juros “camaradas”, em contratos de longo prazo para fornecimento de produtos/serviços, aprovação de medidas legais que lhes fossem muito favoráveis e úteis (para gerar grandes lucros), superfaturamento em obras com repasse de percentuais em propina... E por aí afora; • Todos os partidos, sem exceção, são comandados por alguns poucos “caciques”. E esses, têm grande poder e influência sobre os demais (até os políticos de bom

Construa este espaço conosco. Elogie, critique, decuncie!

uando se pensava que a corrupção lá nos altos escalões da República haviam cessado, nova bofetada na cara de todos os brasileiros(as) de bem. O que fazer? Estamos cansados, enojados e revoltados com tantas notícias e informações sobre corrupção e Lava Jato (mesmo que isso seja necessário e importante). Faz três anos que nossos noticiários, comentários nas redes sociais e dia-a-dia é infestado por notícias de malversações envolvendo políticos, grandes empresários e “operadores dos esquemas”. Neste tempo todo, algumas certezas:

caráter, ou cheios de boas intenções, com o passar do tempo se corrompem e entram no “esquema”. E se não o fizerem, são podados, expulsos ou “congelados” em sua carreira); • Nada acontece, claro, sem a participação de diretores das grandes estatais (Petrobras é o maior exemplo), gente de carreira dessas estatais ou, e principalmente, apadrinhados políticos (que ganharam esses cargos para beneficiar o partido A ou B); • O mais grave, no entanto, é a “parcialidade” de alguns membros do Judiciário (inclusive no STF), sem falar nas instâncias inferiores. Isso faz com que os processos demorem mais do que o necessário (ou que crimes semelhantes sejam julgados e punidos de forma diferente). Com isso, a sociedade não acredita mais nas instituições que julgam, condenam e punem; • Por fim, com as famosas “delações premiadas”, os grandes ladrões e corruptos são “contemplados” com perdão e/ou redução de penas (de forma que cada vez mais fique claro que “o grande crime compensa”).


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Nos quatro primeiros meses do ano, prefeitura de Lages já teria pago R$ 20 dos R$ 37 milhões herdados em dívidas de curto prazo; Número de empregos com carteira assinada em Lages superou as demissões em 500 vagas no mês de abril; Vereadores Jair Júnior (PSD) e Lucas Neves (PP), mesmo sendo de situação, estão demonstrando muito afinco na fiscalização do Executivo;

HONESTIDADE // integridade, probidade, seriedade, imparcialidade, equidade, consciência, lealdade, correção, honradez, dignidade, lisura, sinceridade, retidão.

Exportações do Brasil nunca tiveram superávit tão alto (mais de R$ 7 bilhões somente no mês de abril); Polícia conseguiu identificar e prender os assaltantes que mataram o empresário e engenheiro Jó Netto Momm e o padeiro José Eumar Godinho; Festival de Inverno Serra Catarina unindo entidades e parceiros para agregar maior valor ao turismo nos meses mais frios do ano em Lages;

INTEGRIDADE // retidão, seriedade, honra, imparcialidade, equidade, isenção, justiça, lhaneza, probidade, lisura, honradez, honestidade, dignidade.

O IFSC, em Lages e Urupema, contribuindo cada vez mais com o ensino público, gratuito e de qualidade na Serra Catarinense.

SUBINDO DESCENDO Tamanho do Parque Nacional de São Joaquim foi reduzido em 20% por decreto; Festa Nacional do Pinhão está cada vez mais descaracterizada (foi entregue a uma empresa, que cada vez mais só quer obter lucro do evento); Asfalto da SC-114, recém-inaugurado entre São Joaquim e Painel, já apresentou uma grave fissura;

DECÊNCIA // compostura, circunspeção, comedimento, modéstia, equilíbrio, maneiras, modos, discrição, decoro, virtude.

Vândalos destruíram 200 lixeiras públicas somente nos cinco primeiros meses do ano em Lages; Número de roubos, ações de vandalismo em escolas e assaltos em Lages nunca esteve tão elevado; Demora exagerada na substituição dos postes e da fiação elétrica para o sistema subterrâneo na região central de Lages; Loja Cepar (com 39 anos em Lages) e Restaurante Madero (hamburgueria de altíssima qualidade) fecharam suas portas na cidade.

RETIDÃO //

lisura, consciência, correção, equidade, seriedade, respeitabilidade, probidade, integridade, honradez, honestidade, decência, licitude, validade, legitimidade, legalidade, justiça, conformidade.

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BOAS RISADAS! Fazendo as contas Um sujeito perguntou: — Ei, você é bom de matemática? — Sou sim. — Então, quanto é 51 dividido por 2? — Essa é fácil, meio litro pra cada!

Assistência técnica — Alô, é do suporte técnico? — Sim, em que posso ajudar? — O meu modem da internet não está funcionando. — Tem alguma luz acesa? — Tem, a da sala.

foto // GUGU GARCIA

JOGO DOS 10 ERROS Neste (Dez)afio, difícil vai ser você desistir antes de encontrar 10 pequenas diferenças nestas imagens. Boa sorte!

//// Passeio de Maria Fumaça, no início de maio, atraiu mais de 2 mil de pessoas para uma viagem de Lages até a Coxilha Rica

RESPOSTA 1+4 = 5 x 2 = 10 4+16 = 20 x 2 = 40 2+8 = 10 x 2 = 20 8+32 = 40 x 2 = 80 (basta multiplicar resultados por 2)

jun. 2017

1+4 = 10 4+16 = 40 2+8 = 20 8+32 = ?

02 - Qual é o valor da interrogação, seguindo o padrão presente no gráfico?

?

1 1

24 6

2

RESPOSTA 1 x 1= 1 1 x 2= 2 2 x 3= 6 6 x 4 = 24 24 x 5 = 120

JOGO DE LÓGICA

revista visão

01 - Encontre o resultado da 4ª operação, utilizando o raciocínio usado nas três primeiras:


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MEME DO MÊS Doutor, estou me sentindo meio inchado. Como eu faço para emagrecer? Esta dieta é bem simples. Basta mover a cabeça da esquerda para a direita e da direita para a esquerda. Quantas vezes por dia, doutor? Todas as vezes que lhe oferecerem comida.

Conversa de casados:

1º DE JANEIRO 2017

JUNHO DE 2017

2017 VAI SER O MEU ANO!

JESUS ME AJUDE!

Querido, o que você prefere? Uma mulher bonita ou uma mulher inteligente? Nem uma, nem outra, meu amor. Você sabe que eu só gosto de você.

Boas notas — Pai, tirei 9,5 no teste. — Parabéns, filhão! Qual foi o teste? — Bafômetro. Ah, e ficaram com o seu carro também.

//// Resultado da edição 129 - Maio 2017

ilustração // ESTÚDIO PAES revista visão jun. 2017


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