Revista Visão - Junho 2013 - Edição #86

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04 05 <para começar

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Nesta Edição

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08 Entrevista

Raimundo Colombo faz balanço de dois anos e meio à frente do Governo de SC.

14 Reportagem

SBT torna realidade a TV de alta definição em Lages.

18 Destaque Empresarial

32 Tempos Modernos

20 Garota Visão

40 Meio Ambiente

22 Festa do Pinhão

50 Vida e Saúde

26 Reportagem - Especial

54 Esporte

O engenheiro Mário Sousa conta a história de sua vida e da empresa Emme Sousa.

A beleza exótica da jovem Aline Cândido, amante das tatuagens.

Imagens e números parciais da 25ª Festa Nacional do Pinhão em Lages.

O juiz Fernando Cordioli Garcia dá sua versão sobre seu afastamento da Comarca de Otacílio Costa pelo TJ-SC.

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União homoafetiva já é realidade em Santa Catarina.

Mais de 400 mil árvores nativas plantadas na região através de projeto em parceria com a Petrobras.

Os cuidados com seu rosto na estação mais fria do ano.

Jogador de futebol Erlon Joe, que já fez parte da Seleção Sub 20, pode integrar o time do Inter de Lages.


carta ao leitor>

Uma edição muito especial pra você

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A tecnologia

digital chegou a Lages. Após um período de aproximadamente três anos de trabalho de todo o departamento técnico e de engenharia, o SBT-SC está operando na TV aberta com tecnologia HD (a chamada TV de Alta Definição). A estreia oficial deste novo formato aconteceu na abertura da 25ª Festa Nacional do Pinhão, no dia 24 de maio. A Revista Visão traz informações completas sobre esta novidade.

Nossa Capa Tema

TV digital • Foto

Shutterstock Família lageana já tem disponível entretenimento em alta definição.

Nossa Gente

Diretor Geral Gugu Garcia Diretor de Redação Loreno Siega - Reg. Prof. 2691/165v-PR Repórter Liana Fernandes Gerência Eder Pitz de Lima Direção de Arte Chelbim Michel Poletto Morales Thiago Córdova Ilustração André Paes Assinaturas Luiz Wolff Comercial Suely Miyake Administrativo Edmara Muniz Distribuição Robinson Marcelino Tiragem 3.000 exemplares

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Não é permitida a reprodução parcial ou total das reportagens, entrevistas, artigos e imagens sem prévia autorização por escrito do editor. A Revista Visão não se responsabiliza pelos conceitos e opiniões emitidos nos artigos assinados.

Passados dois anos e meio de Governo, o entrevistado deste mês é o governador de todos os catarinenses, Raimundo Colombo. Sempre receptivo, atendeu ao nosso pedido e respondeu com exclusividade as perguntas feitas pela Visão. O lageano de 58 anos fala sobre os desafios de estar à frente do cargo político mais importante de Santa Catarina. “Não é hora de pensar em eleições. Tenho de trabalhar muito antes disso”, deixou claro. O polêmico juiz Fernando Cordioli Garcia conversou longamente com nossa reportagem. Ele nos contou sua versão sobre o afastamento da Comarca de Otacílio Costa, em Ação Administrativa movida pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC). Nesta edição falamos também sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, uma realidade que ganha força e apoio da justiça. No esporte conversamos com Erlon Joe, que já jogou pela Seleção Brasileira de futebol. Ele pode ser a peça que faltava para completar o time do Inter de Lages. Conheça um pouco mais a história deste jogador e seu objetivo de voltar à ativa. O Destaque Empresarial deste mês conta a história do empresário Mário Sousa, da Emme Sousa Engenharia. Uma moderna empresa do ramo da construção civil que vem transformando Lages com edificações de ponta há 22 anos. Embora nossa edição tenha sido concluída ainda durante a realização do evento, acompanhe também informações e imagens da 25ª Festa Nacional do Pinhão. Conheça um pouco mais sobre o projeto “Carbono Social em Rede”, levado adiante pelo Centro Vianei de Educação Popular, com apoio da Petrobrás, que já plantou mais de 400 mil árvores nativas nos municípios da região. Falando nisso, o que você acha de adotar uma árvore? Quer saber mais a respeito? Então leia toda a reportagem. Boa leitura a todos! A Redação Revista Visão

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Foto do mês

Foto Divulgação

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Pela 1ª vez nas 25 edições da Festa do Pinhão, a comitiva lageana é recebida no Palácio do Planalto

facebook.com.br/revistavisao Vocês se superam a cada edição, a cada capa! Parabéns!

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Roger Andrade Parabéns a Revista Visão por suas publicações verdadeiras, não como algumas outras que publicam reportagens falsas só para gerar propaganda.

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Silvia Souza

amigos

Parabéns pela matéria de capa! Armin Daniel Reichert

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(Comentários sobre a última edição). O Morro do Tributo poderia ser outro ponto turístico, visto que é o ponto mais alto de Lages (em torno de 360 metros acima da altitude média da cidade) e ainda não foi completamente descaracterizado pelas plantações de pinus, como o Morro grande. Rapha Zulianello (Sobre a degradação no Morro Grande).

blog.revistavisao.com.br Gugu Garcia produz fotos aéreas do Morro Grande

Há algumas semanas, o jornal Correio Lageano trouxe à tona um assunto que preocupa – e por não vermos as imagens todo dia – acaba passando despercebido. Trata-se da situação de destruição lenta e gradual que está sendo feita no Morro Grande, atrás do Morro da Cruz – ação executada por empresas que exploram pedras e minerais e que por lá atuam (de forma autorizada e legal, ao que tudo indica). O fotógrafo Gugu Garcia, aqui da Revista Visão, fez fotos aéreas recentes da cidade e aproveitou para colher imagens mais detalhadas do fenômeno. Observem que de fato, para quem olha pelo lado da frente, não parece que aos poucos o Morro Grande está sendo destruído. Será que queremos deixar aos futuros lageanos uma paisagem dessas no Morro Grande? Não haveria pedreiras em outros locais aqui perto para se explorar esse tipo de atividades? Publicada em 15/04/13 revista visão

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editorial>

Importante é não perder o foco

Passada

a 25ª Festa Nacional do Pinhão, que teve neste ano muito mais aspectos positivos do que negativos, apesar do pouco tempo que a atual administração teve para organizar adequadamente o evento, em nível nacional daqui a poucos dias teremos a Copa das Confederações, sediada no Brasil, um evento preparatório à Copa do Mundo e que marca a entrega oficial e apresentação de pelo menos seis novos, grandes, belos e modernos estádios de futebol. Em nível local (Lages), é hora da atual administração voltar novamente seu foco às prioridades e expectativas que levaram o eleitor lageano a optar pelo grupo de Elizeu Mattos na Prefeitura nas eleições do ano passado. Entre outras coisas, o lageano queria um prefeito mais próximo do povo e participante da vida da cidade (e essa característica Elizeu prova a cada dia que tem de sobra). Desejava uma equipe mais entrosada (não apenas alguns secretários mandando e os demais fazendo o papel de coadjuvantes). Até agora, parece que esse entrosamento (e poder compartilhado entre a equipe), está acontecendo a contento (inclusive entre o prefeito e o vice, sempre presentes e juntos nas tarefas cotidianas). Cabe a Elizeu e Toni, e a toda a sua equipe, focarem novamente na resolução dos problemas estruturais da cidade. Se ajudar, vamos enumerar alguns deles: 1) Av. Ponte Grande (quando efetivamente as máquinas vão roncar?); 2) Implantação do Parque da Cidade (Elizeu disse na campanha que isso seria feito já neste ano); 3) Implantação do Orion Parque (Ordem de Serviço ainda não foi dada); 4) Implantação da UPA (parece que agora a obra vai ser retomada); 5) Conclusão da Av. Duque de Caxias (que está demorando demais); 6) Pavimentação da Rua Cirilo Vieira Ramos; 7) Conclusão do acesso Sul; 8) Implantação da Praça de Esportes e Cultura (PEC); 9) Início das obras da Sinotruk (o prefeito deve continuar vigilante no assunto)...

Entre outras coisas, o lageano queria um prefeito mais próximo do povo e participante da vida da

Temos prioridades e ações importantes também em outras áreas. Vejam: 10) Melhorias gerais da saúde (não era a grande prioridade da nova administração? Então, tem de acelerar ações práticas neste setor); 11) Início das operações regulares no aeroporto de Lages (quando?); 12) Ações de dinamização de nosso turismo; 13) Implantação do Restaurante do Trabalhador; 14) Continuidade das obras do esgoto sanitário; 15) Implantação de novas indústrias e ampliação dos vários projetos empresariais locais anunciados; 16) Revitalização da área central da cidade (em parceria com o Governo do Estado, que até agora sequer começou a obra da fiação subterrânea), entre outros.

cidade (e essa característica Elizeu prova a cada dia que tem de sobra)

Loreno Siega Diretor de Redação

Como veículo de comunicação com posição crítica que somos (e como formadores de opinião que pretendemos ser), não nos cabe apenas divulgar as coisas boas que estão acontecendo (e são várias). Mas também lembrar das promessas, ficar vigilantes para que não caiam no esquecimento e incentivar para que as coisas aconteçam com maior velocidade na cidade. “Na minha administração, obra vai ter começo, meio e fim. Haverá pacto de vizinhança. E as pessoas vão ficar sabendo quando uma obra vai começar e quando vai ser concluída”. Assim dizia Elizeu na campanha. E assim nós vamos ficar vigilantes para que aconteça. revista visão

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Raimundo Colombo revista vis達o

GOVERNADOR DE SANTA CATARINA


entrevista> 08 09

“O ADMINISTRADOR PÚBLICO NÃO PODE GOVERNAR PARA UM MANDATO” Texto Loreno Siega • Fotos Divulgação

RAIMUNDO COLOMBO É UM AUTÊNTICO LAGEANO. AOS 58 ANOS, VIVE UMA DAS MELHORES FASES DA VIDA. NASCIDO E CRIADO NO SOBRADO DA RUA QUINTINO BOCAIÚVA, NO CENTRO DE LAGES, O FILHO DO SEU CASEMIRO E DA DONA TERESA É ATUALMENTE O GOVERNADOR DO ESTADO.

Simpático

e afável, gosta de música tradicionalista, churrasco e uma boa conversa com os amigos. Atleta e apaixonado por esportes na juventude, desde que ingressou na vida pública foi três vezes prefeito de Lages, deputado estadual, deputado federal e senador da República. Costuma dizer que sua missão é trabalhar para melhorar a vida das pessoas. Nestas páginas, em entrevista exclusiva à Revista Visão, o governador fala dos desafios de estar à frente do cargo político mais importante de Santa Catarina. Acompanhe.

Governador, que avaliação geral o Sr. faz de sua atuação à frente do Governo de SC nestes dois anos e meio de mandato? Governar é uma grande responsabilidade porque qualquer ação se reflete diretamente na vida das pessoas. Nos dois primeiros anos me ocupei de governar o governo. Na prática, isso significa identificar onde e como o dinheiro é gasto e definir as prioridades reais do Estado. No ano passado, tratei de buscar os recursos porque com o

que arrecadamos hoje não temos condições de fazer grandes investimentos. É importante destacar que quando falo em prioridades do Estado me refiro às necessidades das pessoas. Veja que no Pacto por Santa Catarina o programa de gestão dos investimentos, todas as estradas foram escolhidas com base em estudos de tráfego. Não tem sentido recuperar ou construir uma rodovia que serve a meia dúzia de interesses. Precisamos pensar de forma coletiva. Outro exemplo é a correção de 120 pontos perigosos nas estradas. Quem

indicou estes pontos foi a Polícia Militar Rodoviária, com base em estatísticas. A mesma coisa ocorre na saúde. Não falta dinheiro para a saúde. Falta é uma gestão mais eficiente, mais equilibrada. Como conseguir isso? Treinando as pessoas do setor, comprando medicamentos com preço melhor sem comprometer qualquer tratamento médico, descobrindo e resolvendo os gargalos. É preciso vencer a burocracia conversando com as pessoas certas. Santa Catarina, assim como todos os estados brasileiros, sofre com a queda de arrecadação. Eu tinha dois caminhos. Ou reclamava e botava a culpa em alguém. Ou fazia a lição de casa e saía em busca de recursos. Optei pelo segundo caminho. Hoje Santa Catarina tem R$ 9,4 bilhões para investimentos em obras. Quais os pontos mais complicados ou negativos que precisou superar à frente do Executivo neste período dentro do próprio Governo e na conjuntura geral (ataques dos bandidos, por exemplo)? O maior problema hoje na administração pública se chama burocracia. O caminho entre o projeto e sua execução é muito longo. É claro que é preciso que existam procedimentos que deem transparência na contratação de serviços. Mas precisamos urgentemente rever a legislação. O governo não pode ser refém de papéis. Aqui no Estado criamos o Regime Diferenciado de Contratação para dar maior celeridade aos projetos. O seu Governo enfrentou pelo menos duas greves pesadas neste período – com o magistério e com os profissionais de saúde – como está a situação hoje? Ambas as categorias tiveram ganhos financeiros. É claro que eu gostaria de pagar um salário maior. Mas não temos como corrigir distorções históricas em dois anos. No caso dos professores estamos pagando o piso nacional – isso representa 22% de reajuste - e, aos poucos, descompactando a carreira. Importante dizer que fizemos um esforço enorme para pagar o piso nacional já que a arrecadação do Estado só cai. Observe que a desoneração de vários setores pelo governo federal impacta diretamente na arrecadação estadual. E isso não é só revista visão


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com Santa Catarina. Muita gente não sabe, mas quando o governo federal reduz o imposto de um programa, isso se reflete diretamente no caixa do Estado. Além disso, começamos o ano com a expectativa de deixar de arrecadar R$ 1,8 bilhão só por conta da Resolução 13 do Senado que unificou o ICMS dos portos em 4% para todo o Brasil. Teremos perdas que só não serão maiores por conta da eficiência dos nossos portos. É legítimo que os funcionários queiram uma remuneração melhor. Mas o Estado concedeu o reajuste possível. Temos que respeitar a Lei de Responsabilidade Fiscal. Nestes dois anos e meio houve muitas mudanças em seu time de secretários (principalmente mudanças de funções – mais do que de nomes). A que se devem essas constantes alterações? O Estado não pode ser estático. O que está bom precisa ser replicado. O que está ineficiente precisa ser remodelado. Quando o senhor estava na oposição a LHS, num passado não muito distante, chamava as SDRs de “cabidaço de empregos”. Continua pensando da mesma maneira? Por que resolveu continuar com essas estruturas? Aos poucos estamos revendo o papel das SDRs. Estamos passando novas responsabilidades, estabelecendo metas e cobrando resultados. Uma de suas grandes bandeiras, na campanha política de 2010, foi que “Santa Catarina tem pressa”. No campo prático, parece que essas soluções não aconteceram tão rápido assim. Ou aconteceram? Uma das coisas que mais me incomoda é a demora na solução dos problemas. Veja que apenas na última década a população de Santa Catarina cresceu 15%. Em contrapartida, o Estado não aumentou sua estrutura neste mesmo percentual. Quando assumimos o governo, eu disse que a primeira coisa que faria seria governar o governo. E isso não é retórica. É descobrir onde, quando e como se gasta na administração pública. Quando eu falo em identificar prioridades reais me refiro às necessidades do cidadão. O administrador público não pode governar para um mandato. Tudo tem que ser pensado em longo prazo. As decisões não podem ser tomadas no calor da emoção e nem por pressões políticas. Só posso garantir que estamos fazendo as coisas da forma correta. Neste período, Santa Catarina teve um tratamento bom por parte do Governo Federal? revista visão

É importante destacar que quando falo em prioridades do Estado me refiro às necessidades das pessoas.” A Presidenta Dilma Rousseff está ajudando Santa Catarina e o Governo Colombo? A presidente Dilma tem sido parceira de Santa Catarina. Mas é importante ressaltar que fizemos economia, mudamos o perfil da dívida e conseguimos obter financiamentos de R$ 9,4 bilhões que estão mudando Santa Catarina. Quais os grandes gargalos ou projetos macro que Santa Catarina deveria superar nos próximos anos na infraestrutura de transportes (rodovias, portos, aeroportos e mobilidade urbana)? O maior gargalo hoje na área de infraestrutura são as nossas rodovias. O governo federal precisa duplicar a BR 470, a BR 282, a BR 280 e concluir o trecho Sul da BR 101. Em contrapartida, o Estado tem de executar obras relevantes que se ligam a estes corredores. Temos obras importantes em andamento como a Via Rápida, que liga Criciúma à BR-101, o contorno viário de Chapecó e de Garuva, a estrada que liga São Domingos a São Lourenço do Oeste, só para citar algumas delas. Nossos portos têm um dos melhores índices de eficiência do Brasil. Em Itajaí um navio é descarregado em 24 horas. Há estados em que eles ficam numa fila por mais de 15 dias. Há cerca de oito meses reabrimos o aeroporto de Chapecó, que teve toda a pista de pouso refeita; o terminal de Florianópolis está sendo duplicado. Santa Catarina também conquistou a BMW e outros investimentos importantes... Apesar dos problemas vencemos, uma disputa duríssima e trouxemos a BMW, a Sinotruk, a General Motors, a LSMtron, só para citar alguns dos grandes investimentos aqui para Santa Catarina. A chegada dessas empresas, que são de alta tecnologia, é um sinal de que estamos no caminho certo. Que avaliação o senhor faz de seu Governo até agora para a região da Serra Catarinense? Não acha que os projetos anunciados para a região estão demorando demais?

A região serrana está renascendo com a mudança do perfil econômico. O Governo do Estado está investindo na infraestrutura para atrair grandes empresas e garantir o crescimento das que já estão instaladas na serra. O Pacto por Santa Catarina destina cerca de R$ 80 milhões para a região. Enumero abaixo alguns dos principais avanços que conseguimos em vários setores para a Serra Catarinense. Saúde – Estamos reformando o Hospital Tereza Ramos e nos próximos dias começa a funcionar o serviço de radiologia. O edital para ampliação da unidade está em fase de finalização. O Pronto Socorro do Hospital Seara do Bem já foi concluído e, além das obras físicas, investimos R$ 350 mil na compra de equipamentos. Também aumentamos para R$ 200 mil o repasse mensal do governo do Estado para o Hospital Nossa Senhora dos Prazeres. A Policlínica municipal recebeu R$ 1,6 milhão e já atende 500 pessoas por dia. Educação – Foram reformadas as escolas Zulmira Auta da Silva, Cora Batalha, Mária Quitéria e Lúcia Fernandes Lopes. O Colégio Rosa, patrimônio cultural e afetivo da cidade, está sendo restaurado. Até o final do ano teremos sete arenas multiuso à disposição da comunidade da região. Em fase de licitação temos a reforma do Colégio Industrial, da Escola Flordoardo Cabral, Godolfin Nunes de Souza, Visconde do Cairú e Nossa Senhora do Rosário. Os professores receberam tablets, entre outras ações. O CAV Udesc está recebendo R$ 12 milhões em investimentos. O governo do Estado também investiu R$ 12 milhões para custear a educação de alunos na Uniplac. Agricultura – Cerca de 700 produtores da região aderiram ao Programa Juro Zero. Em dois anos, o Governo já pagou juros referentes a mais de R$ 16 milhões em empréstimos para investimentos nas propriedades rurais. Investimento de R$ 1,5 milhão na Epagri e estação experimental para a ampliação das unidades de beneficiamento e processamento de carnes de ovinos, do sistema produtivo


de ovinos de leite e da unidade de processamento do Queijo Serrano. Segurança pública – Construção da nova Delegacia Regional (a fundação já está concluída e as obras do prédio estão em fase de licitação). O novo Presídio Regional de Lages foi concluído e está prevista a construção de um presídio feminino e um Case (Centro de Atendimento Socioeducativo). A frota da polícia civil e militar está sendo renovada e o Corpo de Bombeiros também receberá novos equipamentos. Cultura – Investimentos de R$ 6,5 milhões na restauração do Colégio Rosa e transformação do espaço em área cultural e apoio a eventos da região, como: Festa do Pinhão, Mercoleite, Expolages, Encontro Florestal e Biomassa, Motoneve, Arrancadão Serrano de Caminhões, Bienal do Livro, Fetel, Fashion Hair, Encontro de Gastronomia e Hotelaria, Festa do Lambari, Fecarte, Festa Campeira, Artística e Cultural e Festival de Bandas Orquídea Rock. Proteção social – Criação do Centro Dia para Idosos, cujas obras no valor de R$ 600 mil estão em fase de licitação; mais de R$ 1 milhão para entidades que realizam trabalho social (Comunidade Terapêutica Crensa, Asilo Lar dos Idosos, Programa Lages 100 Fome, Associação de Pais e Amigos de Surdos, CRAS da Penha, Associação Lageana de Assistência ao Menor, Abrigo Menino Jesus, Associação Solar Espírita e Escola Em Canto). Desenvolvimento econômico – Está em fase de licitação a obra que vai abrigar o Parque Tecnológico Órion. O Governo do Estado também negociou incentivos fiscais para atrair, expandir e manter empresas como os incentivos fiscais para as empresas Sinotruk, Novaer Craft, Âncora, GTS do Brasil, Mill Serras, Madeireira Olímpio, Potenza, Chocoleite, Flex Contact Center, Columbia S.A e Concrecec. Qualificação profissional – Programa Geração TEC: qualifica pessoas gratuitamente para atuar no setor de Tecnologia da Informação; Projeto Polos Industriais: com o apoio do Governo, o Sebrae difunde entre as empresas técnicas de fortalecimento e expansão; programa Sinapse da Inovação: oferece um suporte de R$ 50 mil para ideias inovadoras. Aeroportos – Em Lages já foi concluída a revitalização de 1,6 mil metros da pista do

aeroporto. A empresa Brava pretende operar nas próximas semanas com voo regular entre Curitiba, São Miguel do Oeste, Concórdia, Lages e Florianópolis. Nos últimos dois anos foram investidos R$ 9,8 milhões no aeroporto de Correia Pinto (terminal de passageiros, prédio da seção contra incêndio, sinalização) e o acesso está sendo construído. Área urbana de Lages – O Governo do Estado investiu mais de R$ 9 milhões na pavimentação e revitalização de ruas (Avenida Santa Catarina, Avenida Belisário Ramos, Rua Nereu Ramos, Rua Lauro Müller, Rua Benedito Marcondes do Amaral, Rua Jairo Luis Ramos, Rua Soli Reis e Cirilo Vieira Ramos). Infraestrutura e turismo – O Governo está tramitando a execução de obras em mais de 350 quilômetros de estradas da Serra Catarinense. Alguns projetos já chegaram à fase prática. E outros estão sendo finalizados ou licitados. O padrão de engenharia adotado pelo Deinfra modernizará as rodovias, adequando-as ao século 21.

O senhor é candidato à reeleição em 2014? Se sim, por que os catarinenses deveriam lhe proporcionar mais quatro anos de mandato? Não vivo para o futuro. Eu vivo para o presente e, neste momento, meu papel é governar Santa Catarina. E como você mesmo está cobrando, tenho muito a fazer. Não é hora de pensar em eleições. É hora de trabalhar. Como está sua motivação e ânimo à frente do Governo? E como tem cuidado de sua saúde nesta desgastante função? Eu fui eleito por 1,8 milhão de pessoas e em respeito a elas não tenho o direito de esmorecer. Não sou um governador de gabinete. Gosto de conversar com as pessoas onde elas estão e ver as coisas acontecendo. Cuido muito da minha saúde física e mental. A física com caminhadas. E a mental com um bom livro e conversas com os amigos.

Recuperação de estradas vicinais – investimento de mais R$ 7 milhões em Lages e região. Energia Elétrica – investimento de R$ 5,9 milhões para a implantação da rede de distribuição de energia subterrânea em várias ruas na região central de Lages, entre elas a Via Gastronômica (Rua Emiliano Ramos). Fale-nos um pouco mais do Pacto por Santa Catarina. Este programa será a redenção do seu Governo? A resposta para os problemas que são da alçada do governo do estado é o Pacto por Santa Catarina, que vai destinar R$ 500 milhões para a saúde, R$ 265 milhões para a segurança pública, R$ 265 milhões para o sistema prisional, R$ 500 milhões para a educação, R$ 139 milhões para assistência social e R$ 1,2 bilhão para a infraestrutura. As empresas que manifestaram interesse em se instalar em Lages estão desenvolvendo seus estudos de viabilidade econômica. Temos ainda que vencer a burocracia que envolve a execução de qualquer obra. O que os serranos e lageanos podem esperar do seu Governo até o final de 2014? Não costumo fazer promessas. A única coisa que posso dizer é que estamos trabalhando muito para vencer os desafios diários. revista visão

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Por

Suely Miyake • Fotos

Gugu Garcia gente@revistavisao.com.br

Sabemos

que a rotina do dia-a-dia torna nossas vidas mais cansativas e os relacionamentos muito mais frágeis. Para isso não acontecer, tanto os homens quanto as mulheres têm a missão diária de inovar suas relações. Mais tarde não poderão reclamar de que faltou um algo mais. “Mais vale a lágrima da derrota, do que a vergonha de não ter lutado.” (Bob Marley)

A empresária Camila Locatelli representa em Lages um estilo de moda para pessoas de bom gosto e que procuram artigos diferenciados. A Mi-Chá veste mulheres antenadas e exigentes

Beijos, Suely.

Maria Luiza Muniz completou 1 aninho e já mostra sua graça Melina Kuhnen de Liz e Anderson Coelho Souza, agora casados, planejam começar a vida a dois revista visão


De bem com a vida, Felipe Rosa e sua amada Joanalyz Tozzo

Arthur Zago Zocche, que completou 6 anos, ganhou uma festa animadíssima! Seus pais, Alexandre e Gianni prepararam tudo com muito carinho. Parabéns!

O Casamento dos médicos Grasiele Bess e Fábio Silveira de Oliveira contou com a presença das irmãs Fernanda Almeida (esq.) e Flávia Campos (dir.)

Milena Lehmann Schmidt com seus 14 anos é forte candidata ao Miss Brotinho 2013 João Jorge Fernandes Neto é o orgulho da mamãe, Fernanda Raineski Fernandes e também do papai coruja, João Jorge Fernandes Júnior revista visão


14 15 <comunicação

SBT é pioneiro

em Lages com a

TV Digital

Texto Loreno Siega • Fotos Gugu Garcia

FORAM APROXIMADAMENTE TRÊS ANOS DESDE O PLANEJAMENTO, ELABORAÇÃO DE PROJETOS, PREPARAÇÃO DA INFRAESTRUTURA, TREINAMENTO DAS PESSOAS, AQUISIÇÃO E INSTALAÇÃO DE NOVOS EQUIPAMENTOS E INÍCIO DE OPERAÇÕES. E O SBT DE LAGES, MAIS UMA VEZ, É PIONEIRO. DESTA VEZ, IMPLANTANDO A TECNOLOGIA DIGITAL NA TELEVISÃO ABERTA PARA A CIDADE E REGIÃO.

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Na prática,

é a TV de Alta Definição (High Definition – HD) chegando à casa das pessoas, o que significa qualidade de imagem e de som pelo menos três vezes superior ao sinal analógico, que operava até então (e que continua sendo gerado e exibido pelas outras emissoras). A estreia oficial deste novo formato ocorreu no dia de abertura da 25ª Festa Nacional do Pinhão, na sexta-feira, dia 24/05/2013. Novamente com um moderno estúdio de produções e gravações implantado no Parque do Conta Dinheiro (juntamente com as demais emissoras do grupo, as rádios Clube e CBN) e também para receber com estilo as autoridades, convidados, amigos e clientes, o SBT-SC exibiu um grande monitor de LED no local para que as pessoas pudessem conferir mais de perto a grande diferença do sinal transmitido nesta nova tecnologia.

A Tecnologia HD Roberto Dimas Ribeiro do Amaral (Beto Amaral), Vice-Presidente de Produto do SCC (que recentemente concluiu doutorado em TV Digital), explica que a principal diferença da TV analógica para o formato digital é a qualidade das imagens e do som que chegarão à casa das pessoas. “O formato da TV analógica atual aparece na tela na proporção 4x3 (com até 525 linhas horizontais de definição de imagem e 320 linhas verticais, que com as perdas da transmissão nunca chegam até os domicílios em sua totalidade). Já no formato HD, a proporção será de 16x9 (com até 1.080 linhas horizontais de definição de imagem por 720 linhas verticais, sem perdas). Isso significa uma qualidade bastante superior”, explicou. Para exemplificar melhor as diferenças, Beto até brincou: “Quem for bonito, vai ficar ainda mais perfeito nas imagens da TV Digital. E quem tiver algum defeito na pele, por exemplo, vai aparecer com maior nitidez para o telespectador. Isso vai exigir na TV Digital um esforço a mais nos cuidados da produção dos programas. E vai possibilitar evolução importante na elaboração dos comerciais, com uma melhor visualização ou exposição de detalhes dos produtos”, comentou.

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Pioneirismo Roberto Amaral, presidente do Grupo SCC (Engenheiro de Telecomunicações), que mais uma vez demonstra o seu pioneirismo na comunicação da região e de Santa Catarina, declarou sobre este novo desafio: “Nos preparamos há muito tempo para este momento. Investimos pesado, mais de R$ 3 milhões em novos equipamentos, treinamento das pessoas e na montagem de toda a infraestrutura necessária. E vamos continuar investindo forte, pois queremos chegar cada vez com maior qualidade na casa de todos os catarinenses”, disse. Roberto disse mais: “Embora tenhamos uma atuação em nível estadual, nós somos um grupo de comunicação de Lages, genuinamente catarinense. Por isso, tínhamos até como obrigação inaugurar a TV Digital na praça de Lages. Mas em breve estaremos também em outras cidades”, completou Roberto Amaral.

Carlos, Roberto e Beto Amaral - Diretores do SBT Santa Catarina

“Uma nova TV” O Engenheiro Fábio Branco, responsável pela engenharia, destacou: “Praticamente fizemos uma outra emissora para a implantação da TV Digital. Tudo o que trafega dentro do master (o coração do sistema) é digital e preparado para a alta definição. Inclusive a TV analógica trafega digitalmente em nossos equipamentos, e somente no final é convertida em sinal analógico”, explicou. E para quem é de Lages, o que mudou com a TV Digital no SBT? A qualidade da imagem e do som da emissora, que já eram ótimos, desde a entrada em operação do novo formato (em 24/05), ficaram ainda melhores. “Para as pessoas que já tiverem em casa esses novos aparelhos de TV, com conversor integrado, não muda nada para a recepção. Já quem tem aparelhos mais antigos, precisará adquirir um pequeno conversor, que custa na faixa de R$ 150,00. Esse equipamento é conectado na TV e converte o sinal para que seja reconhecido como digital nos aparelhos mais antigos de TV”, explicou Fábio Branco.

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Suíte Master, o novo centro de operações e distribuição do sinal digital - Torre de Lages

Engenheiro Fábio Branco, responsável pela engenharia do SCC


Entenda a diferença dos sinais na prática

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Sinal Analógico, com imagens menos nítidas e frequentemente suscetível à interferências

Sinal Digital com ganho significativo em espaço e qualidade de som e imagem

Próximos desafios Beto Amaral diz que os próximos passos do SBT-SC serão ainda mais arrojados. “Dentro de mais alguns meses vamos implantar o sinal digital também nas praças de Florianópolis, Joinville e Blume-

nau, nesta ordem. “Também estaremos produzindo e transmitindo através de nosso estúdio em Florianópolis em alta definição para todas as cidades atendidas pela TV Digital”, finalizou.

AUTORIDADES DÃO SEU DEPOIMENTO “A TV digital significa mais uma etapa vencida no acelerado processo pelo qual as comunicações estão passando nas últimas décadas. E esse dinamismo é importante para os catarinenses, que são bastante ligados nos meios de informação”. Raimundo Colombo Governador do Estado “A chegada do sinal de TV digital à Serra catarinense é mais uma prova da ousadia e empreendedorismo do SCC, liderado pela Família Amaral. É importante a possibilidade de acompanhar a programação do SBT em outros dispositivos, além da TV. É uma revolução trazida pelo SCC”. Nelson Santiago – Secretário de Estado da Comunicação Social

“O sinal digital representa um grande avanço tecnológico, pois dá mais nitidez ao conteúdo que chega aos lares através da televisão, que é um dos principais meios de comunicação do planeta”. Gabriel Sell Ribeiro - Secretário de Desenvolvimento Regional de Lages “Com a TV Digital, o grupo SCC demonstra seu pioneirismo na comunicação de Lages e da Serra Catarinense. A população agradece por mais este benefício do SCC e torce para que o grupo continue forte e sempre atuante nas comunicações de Santa Catarina”. Elizeu Mattos – Prefeito de Lages revista visão


18 19 <destaque empresarial

EMME SOUSA MOVIMENTA O RAMO IMOBILIÁRIO DE LAGES HÁ 22 ANOS A EMME SOUSA TRABALHA NO RAMO DA ENGENHARIA CIVIL E CONSTRUÇÕES. NESTE PERÍODO A EMPRESA ADMINISTROU E CONSTRUIU DIVERSAS OBRAS EM LAGES E EM OUTRAS CIDADES. HOJE ESTÁ EDIFICANDO EMPREENDIMENTOS PRÓPRIOS, DOS QUAIS DOIS ESTÃO EM FASE DE ACABAMENTO. E O MAIS NOVO PRÉ-LANÇAMENTO É O RESIDENZIALE VILLAGIO DI MANOELLA. O EMPRESÁRIO QUE ESTÁ NO COMANDO DOS EMPREENDIMENTOS É O ENGENHEIRO MÁRIO LUIZ ANDRADE SOUSA FILHO.

Graduado

em Engenharia Civil pela Universidade de Blumenau FURB/SC, fez diversas especializações, entre elas, Avaliação de Imóveis (PUC/RS), Corretor de Imóveis, Impermeabilização, Practitioner em Programação Neurolinguística, Incorporação de Edifícios, MBA Gestão de Obras e Projetos. Ele está no ramo da construção e imobiliário desde 1991. Mario Luiz é um apaixonado pela sua profissão, dedicado e entusiasta também com sua esposa Justina e seus quatro filhos: Patrícia, Bruno, Gabriel e Pedro Henrique.

Vida cigana Antes de comandar seu próprio negócio, trabalhou como engenheiro de estradas. “Depois que me formei, voltei para Lages e atuei em algumas obras na função de engenheiro e em outras como profissional liberal. As oportunidades eram poucas. Surgiu então a oportunidade para mudar de rumo, uma na construção civil em Balneário Camboriú e a outra na construção de estradas em Florianópolis. Analisei e optei por me aventurar em estradas, apesar da preferência pela construção civil”, relembra. Mário acrescenta: “Foi muito bom, aprendi muitas coisas executando obras de restauração/construção. Foram obras em Itapema/Navegantes - SC, Palhoça/Paulo Lopes - SC, Osório/ Torres - RS, Casca/Marau - RS. O engenheiro de revista visão

estradas é “cigano”, a cada dois anos está mudando de cidade, para outro trecho de estrada. Depois de cinco anos em estradas começou a faltar verba federal/estadual para a construção de estradas, e surgiu uma proposta para ir para ao extremo do país (Tocantins). Como já tinha percebido que meus colegas engenheiros de estradas não tinham residência fixa, resolvi retornar para Lages”, relembra. “Chega da vida de cigano, não é o que quero para mim”, completa.

Surge a EMME SOUSA A EMME SOUSA iniciou suas atividades em fevereiro de 1991 trabalhando com administração de obras de construção civil e impermeabilização. “Não éramos os proprietários das obras, administrávamos os empreendimentos, desde o projeto à construção”, declara. As obras eram construídas para terceiros, a grande maioria pelo sistema de condomínio fechado. Dentre as obras estão: Residencial Villa Bella, Residencial Venecia, Serra Shopping, Residencial Hannover, Residencial Solar das Oliveiras, Edifício Michelangelo, Residencial Maziero, Centro de Terapia Renal, Biocito, entre outras. De acordo com o empresário, o planejamento, incorporação e construção das obras pela EMME SOUSA começaram a ser executados no ano de 2005. A partir daquele ano (2005) foram construídos os empreendimentos: Residencial

Por

Liana Fernandes • Foto

Gugu Garcia

Isabella, Marinella Residence, Residencial Rafaella, Residencial Stella (em fase final da obra), Antonella Residence (em fase de acabamento) e o Residenziale Villagio Di Manoella, que ainda está em fase de pré-lançamento, projeto aprovado, aguardando finalização de projetos complementares para início da fundação e construção. De acordo com o empresário, em todos os empreendimentos os nomes têm a palavra “ella”: “Para criar uma identidade, por isso primo por essa terminação. O primeiro, terceiro e quarto empreendimentos tiveram nomes sugeridos pelos proprietários dos terrenos que a empresa negociou, conheciam nossa tendência aos nomes femininos com ‘ella’, e aderiram à ideia. No início lembrei que o primeiro edifício que construímos tem o nome Villa Bella, aí começamos a escolha por Isabella e assim segue essa nomenclatura, e teremos muitos ‘ellas’ para construir”, acrescenta. A EMME SOUSA conta hoje com aproximadamente


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60 colaboradores diretos e indiretos. “Todos têm uma função muito importante dentro da empresa, desde o menos graduado até o mais graduado, para atingirmos o objetivo de entregar unidades residenciais ou comerciais com qualidade. Precisamos de um trabalho conjunto, com entusiasmo, dedicação e amor ao que se faz”, revela.

Diferenciais O diferencial da EMME SOUSA é a qualidade e a credibilidade nos tra-

balhos que realiza, com materiais de qualidade, buscando sempre maneiras de aperfeiçoar e melhorar os serviços. “Não diferenciamos o apartamento de 2 ou 3 dormitórios. Os produtos utilizados e a mão de obra têm a mesma qualidade que um de 4 dormitórios”, explica. Os apartamentos são cuidadosamente pensados desde a elaboração dos projetos, seja ele de 2, 3 ou 4 dormitórios. “A cada projeto novo procuramos sempre melhorar a qualidade e sua concepção. A credibilidade é alcançada quando atingimos as necessidades e sonhos de nossos

clientes e eles voltam a comprar outras unidades conosco, como vem acontecendo”, declara. A novidade da empresa no momento é o Residenziale Villagio Di Manoella, com opções de apartamentos de 2, 3 e 4 dormitórios. São mais de 10.000 m² de área construída. Diferente dos lançamentos anteriores, o residencial terá duas torres. A Torre 1 terá dois apartamentos por andar em 15 pavimentos, e a Torre 2 terá três apartamentos por andar em 11 pavimentos. O residencial terá ainda Playground, Quadra de Esportes, Fitness, Sala de Jogos, Pet Place, Brinquedoteca e Espaço Zen, que são apenas alguns dos benefícios que os moradores poderão usufruir. “Construir é o nosso negócio, mas nossa grande alegria é também a satisfação dos nossos clientes. Nada é mais gratificante, afinal, participamos da realização dos sonhos das pessoas e elas nos ajudam a construir os nossos objetivos”, descreve Mário.

Mário Sousa em frente ao residencial Stella revista visão


20 21 <garota visão

Pin up com estilo

Beleza,

sensualidade, e espontaneidade são qualidades que a Garota Visão deste mês esbanja. A morena de 26 anos é Aline Cândido. Ela é lageana e sócia do estúdio de tatuagem Morrigan Tattoo, junto com o noivo, o tatuador Jean Grassi. Ela diz que o trabalho é sua diversão. Das 15 tatuagens espalhadas pelo corpo, Aline se orgulhada da tatuagem de sua coxa esquerda, a Santa Mexicana, que já rendeu ao casal premiação em uma convenção internacional, em dezembro de 2011. Desde os 18 anos, Aline trabalha como modelo para editoriais de moda para empresas da região.

FICHA TÉCNICA MODELO

| Aline Cândido

CABELO & MAKE UP LOCAÇÃO

| Estúdio Gugu Garcia

FOTOGRAFIA

| Gugu Garcia - 49 3222.5864

ENSAIO COMPLETO

revista visão

| Joice Cabeleireira - 49 3225.2180

| revistavisao.com.br


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revista vis達o


22 23 <festa do pinhão

Mudanças aprovadas na edição deste ano A 25ª EDIÇÃO DA FESTA NACIONAL DO PINHÃO, REALIZADA DE 24 DE MAIO A 02 DE JUNHO, FOI A PRIMEIRA ORGANIZADA PELA ATUAL ADMINISTRAÇÃO DE LAGES. E PELO BALANÇO DE PÚBLICO PRESENTE – E VÁRIAS MUDANÇAS PROMOVIDAS – FOI COROADA DE ÊXITO. Por

Loreno Siega • Fotos

Gugu Garcia e Loreno Siega

revista visão

O prefeito

Elizeu Mattos, na abertura do evento, repetiu várias vezes que no começo do ano, dadas as várias dificuldades encontradas na Prefeitura (dívidas, obras paralisadas e com problemas, queda na arrecadação e mesmo falta de tempo hábil para organizar tão grande e complexo evento) chegou-se a pensar em cancelar a festa deste ano. Mas que com apoio do governador Raimundo Colombo, “decidimos fazer porque do contrário não sabíamos como o povo iria receber esta notícia e depois ficaria mais difícil de retomar”, explicou no dia de abertura. Embora esta matéria tenha sido elaborada no dia 31 de maio (prazo limite para o fechamento desta edição da Visão), faltando, portanto, ainda três grandes shows para encerrar o evento deste ano, o sucesso até aquela data era algo inegável. Em sete dias,

haviam entrado no Parque do Conta Dinheiro um total de 178.690 pessoas, uma média superior a 25 mil pessoas por dia, resultado excepcional considerando-se que choveu em duas noites e que na terça-feira, 28/05, no show do Só Pra Contrariar, tivemos apenas 4.830 pessoas no Conta Dinheiro. Em termos de público, o grande destaque até então foi o chamado Domingo da Família (26/05), com atrações a cargo do SBT-SC. Naquele dia, foram 41.395 pessoas no evento, a sua grande maioria composta por famílias (pais e filhos pequenos). Os palhaços Patati e Patatá, atores mirins da novela Carrossel e o apresentador André Vasco (do programa “Astros”), deram um show de simpatia, alegria e entusiasmo à multidão. Des-


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taques também para os públicos do show de Fernando e Sorocaba (sábado, dia 25/05), que levou quase 28 mil pessoas à Festa, e na noite da quarta-feira (29/05), no show de Zezé di Camargo e Luciano (com um público de mais de 38 mil pessoas). O lageano – e o público em geral – aprovaram também outras mudanças, como: ingressos antecipados mais baratos para os lageanos (30% de desconto), meia entrada para pessoas que compareceram pilchadas (vestimenta oficial do gaúcho), qualidade da gastronomia (quem vendia os produtos caprichou mais nas receitas e não houve

reclamações como nos anos anteriores), qualidade e diversidade das demais atrações musicais e culturais (elogios à participação direta dos CTGs dentro do Parque – com apresentações culturais e gastronomia), mudanças nas sapecadas Regional e Nacional, Recanto do Pinhão, Cavalgada do Pinhão (no primeiro final de semana), entre tantas outras novidades. Embora não tenhamos ainda o balanço financeiro do evento, pela previsão que se fazia faltando três dias para o encerramento, era quase certo que a festa se pagaria ou que fecharia com pouco déficit,

o que também, se confirmadas as projeções, seria uma ótima notícia. Enfim, parabéns a toda a comissão organizadora, nas pessoas do prefeito Elizeu Mattos (que esteve presente em todos os momentos), do Coordenador Geral do evento, vice-prefeito Toni Duarte, da assessora de comunicação da prefeitura, Carla Reche (e de toda a sua equipe), à grande cobertura feita por todos os veículos de comunicação, e, principalmente, a todos os que vieram a Lages ou aos lageanos que lá foram prestigiar. A Festa do Pinhão deste ano, sem dúvida, foi um grande sucesso.

revista visão


De quem é a função? E

m referência a matéria sobre o lançamento do 1º Prêmio RBS de Educação no Diário Catarinense de 15/05/2013 – concurso que dará visibilidade aos professores e educadores que desenvolvem práticas de mediação de leitura, causou espanto a divulgação de que somente 25% dos estudantes brasileiros interpretam a leitura que fazem. Em que padrão se coloca os 75% restantes? Leem o mínimo, leituras simples, elementares? Estão alfabetizados? Não têm o hábito da leitura ou leem somente o que é do interesse? E o que interessa às crianças e jovens? Primeiramente, se pergunta: como se chegou a este resultado? Referimo-nos a um país continental como o Brasil, com tamanha discrepância de densidade demográfica, de regionalismos e culturas tão distintas, de necessidades e competitividades diferenciadas pelas atividades econômicas pertinentes a cada região ou estado. Certamente, o IDEB e outros meios orientaram para estes dados, porém, não é possível fazer uma média, somando todos os dados e dividindo pelo número dos sujeitos matriculados. Estes indivíduos estão em um espaço geográfico diferenciado onde a vida urbana pulsa de acordo com o tamanho da cidade e número de habitantes. O nível de competitividade está de acordo com o número de pessoas que disputam por uma vaga de trabalho ou por um espaço. Assim, os melhores preparados podem competir nesta busca. Estar preparado significa uma melhor educação, ou seja, escolaridade, acesso ao conhecimento, às tecnologias, autonomia, disciplina, hábitos e atitudes que também se conquistam com muita leitura, traduzindo-se em estudo. Considerando os 75% restantes, os que não são leitores,

pergunta-se: quais escolas frequentaram? Escolas públicas ou particulares? Ambas estão neste contexto. O concurso do Diário Catarinense tem o objetivo de incentivar para o hábito da leitura. É um exercício de cidadania que merece o aplauso e o reconhecimento da população. Porém, para chegar-se ao hábito da leitura é necessário ainda mais. Hábitos se constroem desde a mais tenra idade e, depois, pelo desejo de realizar. São práticas diárias, disciplinadas, que se propõem já às crianças pequenas. À família cabem as ações primordiais – desenvolver hábitos e atitudes. E aqui entra também o exemplo. Os pais leem, compram livros, levam os filhos à livrarias, feiras de livros? Leem para seus filhos, incentivam para a busca de livros na biblioteca da escola? Pais e professores: quantos livros leem durante um ano? Sabe-se que as crianças absorvem as vivências e valores do meio. É enfatizado aquilo que se dá importância. Esta chamada com incentivo de premiação tem o seu devido valor. Mas, é também, uma oportunidade para refletirmos sobre estes dados e a proposta de mobilização da sociedade. Mas a escola não fez sempre isto? Ensinar a ler e a escrever sempre foi a sua função. Uma das questões está na forma de abordagem, da contextualização do que se lê. Trata-se de um paradigma cultural, o que implica nas relações-interações, nos estímulos que a criança e o jovem recebem do ambiente em que estão inseridos. Interpreta-se como ambiente: a família, a escola e a comunidade. Assim, reconhece-se que esta chamada deve alcançar uma mobilização da sociedade, onde as políticas públicas, a família e também a escola se comprometam em suas funções. São muitos os elementos que necessitam de análise, porém, o que precisa ser compreendido é que o mundo mudou: sociedade, família e escola estão vivendo um período histórico de grandes transformações. A criança e o jovem passam muitas horas no computador, games ou na TV e chegam diariamente na escola, já cansados. O acompanhamento dos pais em relação aos horários é cada vez menos presente, por isso dormem pouco. Muitos “sabem” sobre determinada coisa somente através de imagens da internet ou TV. Não se contextualiza o conhecimento e cada vez mais se restringe as vivências sensoriais.

Como e quanto tempo a criança brinca? Quanto tempo passa em frente a uma TV? A relação e o tempo do jovem com o computador? Quanto tempo a família dispõe para viagens, visita a espaços culturais e outros espaços de lazer e cultura? Daí a importância de os pais valorizarem as iniciativas da escola: excursões, viagens de estudos e atividades culturais na própria instituição. Muitas famílias inibem tais iniciativas e não se importam se os filhos não participam ou simplesmente não compareçam. Privam-nos do próprio exercício da socialização. A escola depara com a dificuldade, em grande número de alunos, de estabelecer acordos e que estes sejam cumpridos. Uma possível lógica se encontra na facilidade dos filhos frente à satisfação imediata de seus desejos; não precisam mais “batalhar” para vencer desafios, e comprometer-se para novas conquistas. Tudo vem muito pronto: são imposições da sociedade moderna. Estão esquecendo de estimular o pensar e o esforço para a conquista. O desafio da escola é o de encontrar estratégias para que os alunos se interessem por algo que implique em esforço físico e mental. Porém, deve-se lembrar que a escola compete com as tecnologias que sugerem pouco movimento. Por isso a escola ainda está buscando uma forma inteligente para o uso do computador na sala de aula. É necessário falar a mesma linguagem da sociedade, especificamente dos jovens, oportunizando o acesso às tecnologias, ao uso do computador, que se apresenta como mais uma forma de alfabetização. Este é o desafio da escola. São muitas linguagens para interpretar o mundo. E o livro faz parte deste contexto até porque, hoje, os alunos apresentam dificuldade de interpretar também o que escutam, ou seja, as instruções que lhes são passadas verbalmente. Acompanhar os resultados é imprescindível. Família e escola, cada uma deve desempenhar o seu papel. Os pais devem encontrar tempo para o diálogo, para escutar, auxiliar na contextualização seja de uma leitura, de uma notícia ou de um fato corriqueiro. Toda forma de participação da família também contribui para ampliar o campo de visão resultando em maior qualidade nas produções escolares. Afinal, de quem é a função?

Neide Bunn Gugelmin Diretora do Colégio Sigma


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F.A. Colchões Sleep Store inaugura loja em Lages Com

o propósito de levar conforto e bem-estar à vida de seus consumidores, inaugurou em Lages na terça-feira (07/05) a F.A. Colchões Sleep Store. A loja de colchões e acessórios fica localizada na Rua Frei Rogério, nº 195. A empresa trabalha com produtos exclusivos da marca F.A. Maringá, que está há 45 anos no mercado levando um conceito de vida saudável aos clientes. A empresa sempre investe em tecnologia de ponta, buscando a cada dia inovações para garantir a tranquilidade do sono e, além disso, possui selo de qualidade ISO 9001. A loja é um empreendimento da família Godinho e será administrada pelo casal, Robson Godinho e Fabiana.

49 3226.0462 Rua Frei Rogério, nº 195 Centro - Lages SC revista visão


DR. FERNANDO CORDIOLI, JUIZ AFASTADO DA COMARCA DE OTACÍLIO COSTA, DÁ SUA VERSÃO DOS FATOS. E DIZ QUE ESTÁ PAGANDO O PREÇO POR TER ENFRENTADO A CULTURA DA IMPUNIDADE E POR QUERER CUMPRIR COM SUA MISSÃO QUE É PROMOVER A JUSTIÇA.

No dia

12 de novembro de 2012, numa comovente solenidade na Câmara de Vereadores de Otacílio Costa, o juiz Fernando Cordioli Garcia, titular daquela comarca, recebia o título de Cidadão de Otacílio Costa por relevantes serviços prestados à comunidade. Menos de um mês depois, em 05 de dezembro de 2012, com o voto favorável de 49 dos 62 desembargadores, foi afastado preventivamente do cargo pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC) em função de uma série de denúncias que integram um Processo Administrativo Disciplinar. No processo – publicado pelo TJ-SC somente no dia 28 de janeiro de 2013 – através da Portaria GP nº. 27, o juiz Cordioli é acusado de pelo menos 12 irregularidades que estaria cometendo no exercício da função e do cargo. Entre elas, de acordo com o Corregedor Vanderlei Romer, de “dedicar-se à atividade político-partidária (...); manifestar-se pelos meios de comunicação (...); não tratar com cortesia os colegas (...); não usar linguagem respeitosa (...); não guardar reservas sobre dados ou fatos que tomou conhecimento no exercício da atividade jurisdicional”, entre outras. Num determinado revista visão

parágrafo é dito inclusive que o juiz Cordioli “demonstra instabilidade” no exercício de sua profissão.

Origem das denúncias As queixas, de acordo com o processo que resultou no afastamento por prazo indeterminado de Cordioli, partiram de vários segmentos da sociedade, entre eles: a quase totalidade do Ministério Público, Juiz de Direito, advogado, servidor do judiciário, autoridades políticas (o ex-prefeito de Otacílio Costa, Denílson Padilha), uma grande empresa daquele município e até pessoas menos conhecidas. As várias queixas justificariam o seu afastamento “dada sua (do juiz) expressiva interferência nas políticas públicas”. Buscando sua legítima e constitucional defesa, Cordioli recorreu ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília. Este órgão, por sua vez, analisou o caso e o devolveu sem julgamento do mérito ao TJ-SC, não sem antes recomendar ao TJ-SC, pasmem, uma avaliação da sanidade mental do juiz Fernando Cordioli Garcia, providência que efetivamente foi tomada no final de maio de

Texto

Loreno Siega • Fotos

Gugu Garcia

2013, quando o juiz afastado começou a ser avaliado por uma junta médica, composta por profissionais de várias especialidades (incluindo psicólogos e psiquiatras) que o submeteriam a vários exames de saúde física e mental.

Entrevista para a Revista Visão Antes disso, no dia 14 de maio, a convite da Revista Visão, que fez contato com ele por telefone, Dr. Cordioli aceitou vir pessoalmente à nossa redação e nos concedeu uma longa e esclarecedora entrevista. Depois desta conversa, e de ler toda a acusação que lhe foi feita e a defesa apresentada por ele e por seus advogados, ficou para nós a nítida convicção: por ser um juiz diferenciado no método de trabalho (indo muitas vezes direto e pontualmente às questões) e até nas prioridades, Dr. Cordioli causa um grande “mal estar” a muitas pessoas do “sistema constituído” (leia-se: políticos e empresários poderosos de plantão e o próprio corporativismo do Judiciário). Na história da humanidade, aliás, não é surpresa alguma que pessoas “revolucionárias” no modo de pensar e agir tenham


justiça e direito> 26 27 sofrido graves consequências por parte de quem dominava o sistema. Guardadas as devidas proporções e repercussões, Jesus Cristo, por exemplo, não agradava nem um pouco aos poderosos de seu tempo. Acabou crucificado no meio de dois ladrões. Na Idade Média, o cientista Galileu Galilei, que provou ser o Sol e não a Terra o centro do universo conhecido até então, foi condenado pela Igreja e queimado nas fogueiras da “Santa Inquisição”. Aqui mesmo no Brasil, há menos de 300 anos, Joaquim José da Silva Xavier, nosso Tiradentes, foi enforcado e esquartejado em praça pública porque queria que o povo brasileiro não pagasse tributos tão pesados a Portugal. Mais recentemente, Frei Leonardo Boff, um dos grandes expoentes da Teologia da Libertação, foi expulso da hierarquia da Igreja Católica. Na África do Sul, Nelson Mandela ficou 27 anos preso por não concordar com o regime do apartheid. Depois acabou presidente daquele país e o regime de segregação racial, uma excrescência, foi abolido. E assim por diante. Por uma questão de espaço, transcrevemos aqui apenas alguns trechos, mais significativos da nossa conversa com Dr. Cordioli. Acompanhem. Fale-nos um pouco de sua vida, seus pais, formação e de como chegou a ser juiz com menos de 30 anos. Sou lageano, filho da professora Edelva e do delegado de polícia, Dr. Baltazar Cordioli Garcia (hoje aposentado), que por muitos anos atuou em Lages. Estou com 33 anos, sou solteiro e tenho mais dois irmãos, também formados em Direito. Um deles é servidor de carreira no Ministério Público. E o outro trabalha na Polícia Civil. Eu fiz minha graduação em Direito na Uniplac. Depois de advogar por alguns anos, fiz curso na Escola Superior de Magistratura (ESMESC), em Florianópolis. Passei no concurso público para juiz quando tinha 26 anos. E comecei a atuar como magistrado em 2007, no Oeste de Santa Catarina, onde atuei em comarcas de várias cidades. Estou em Otacílio Costa como juiz desde 2010. Em 12 de novembro do ano passado o senhor recebeu o Título de Cidadão Otaciliense. E menos de um mês depois foi

afastado de suas funções pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina. Afinal, o senhor é herói ou vilão? (Risos)... Nem uma coisa e nem outra. Até por uma questão de histórico familiar, inspirado em meu pai, meus irmãos, meu tios e tias, os promotores e juízes que foram meus chefes e exemplos, que sempre buscaram nas suas funções promover a justiça, eu sempre acreditei na doutrina moderna que vê a necessidade de um juiz muitas vezes ser instado a sair detrás da sua mesa de trabalho para conhecer melhor as situações que julga. Sempre acreditei na necessidade de ser um juiz agente político, uma pessoa que não volte as costas para as políticas públicas e para as necessidades mais elementares das pessoas, especialmente dos mais simples e sem dinheiro. Quando o senhor fala em juiz como agente político não está se referindo à política partidária? Aliás, parece que o senhor também é acusado de fazer política partidária. É verdade? Claro que não. Juiz não pode ser filiado a qualquer partido político ou fazer política partidária. A conceituação de juiz na doutrina constitucional é de agente político no sentido da busca do equilíbrio do poder. O magistrado representa o poder Judiciário, que serve à correção dos outros dois poderes (Executivo e Legislativo). Ele necessita de uma independência e autonomia justamente para exercer esse poder político. Eu exerci esse poder, por exemplo, quando busquei promover o cumprimento das políticas públicas de saúde em Otacílio Costa. Aquele município teve suas

contas rejeitadas por não aplicar o mínimo constitucional orçamentário na saúde pública. Eu tinha um processo de 2006, com sentença prolatada pelo colega juiz que me antecedeu, confirmada em grau de recurso, cujo cumprimento com o que ela continha parecia fraudado pela procuradoria daquele município. A obrigação consistia em colocar médicos e dentistas nos postos de saúde com escala pública de plantão, telefone e tudo ostensivo no mural. E eles tentaram enganar a justiça, como sempre tentam. Mas como eu tenho por hábito investigar, descobrimos fraudes grosseiras nos postos de saúde, onde profissionais da saúde estavam assinando ponto para o dia seguinte, entre outras irregularidades. Então o senhor não se limitava a despachar no gabinete? Ia lá conferir se estava tudo certo? No caso da saúde, eu não fui pessoalmente. Determinei que um oficial de justiça fosse até lá, verificasse as questões, trouxesse fotos, enfim, provas que mostrassem o descaso e o abandono. O município se ressente de

Dr. Fernando Cordioli Garcia - Juiz revista visão


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“Infelizmente, a sentença muitas vezes é um pedaço de papel que fica tramitando anos dentro de um Fórum”.

não ter sido avisado antes dessa diligência. Mas eu não posso avisar o que vou fazer, senão o bandido foge, não é verdade? Se fizer isso, estou contribuindo para que fuja ou dificulte a inspeção. Eu não mandei o oficial de justiça lá fazer o serviço para me aparecer, até porque mandei duas vezes com intervalo de meses, dando chance para correções. Fiz porque moro em Otacílio Costa e sei que a saúde pública de lá é falida. Assim como também sabem disso o Tribunal de Contas do Estado, a Controladoria Geral da União (CGU) e até a Polícia Federal, que lá estiveram. Se eu não fosse lá verificar a situação seria criticado como covarde. Se fiz, como determinei, sou chamado de politiqueiro. Dizem que o Sr. é um cidadão politicamente de esquerda, que defende um determinado lado político... Qualquer que seja a sua posição – se você não se omitir ou se esconder – será visto de determinada maneira pelas pessoas. É claro que os partidos de oposição a quem estava ou está no governo, sabendo que sou rigoroso com o cumprimento das exigências na saúde e educação, por exemplo, ficarão contentes. Mas isso acaba quando eles também assumem o poder e eu continuar rigoroso. Em Otacílio Costa me acusam de ter feito o ex-prefeito perder a eleição. E em Palmeira, onde também tive atuação dura, o partido derrotado em Otacílio ganhou as eleições. Então, será que foi minha atuação que fez um partido perder ou ganhar uma eleição? Não seria mais correto dizer que a falta do cumprimento com as obrigações legais com a saúde deram ao povo a oportunidade de alternar essas pessoas do poder através do voto? O Senhor admite que é um juiz diferenciado no exercício da função? Eu não passei em um cargo de agente político, com um salário bastante elevado, apenas pelo dinheiro. Mas para fazer a diferença, como qualquer pessoa, em qualquer revista visão

profissão, das mais humildes às de maior responsabilidade. Esse processo que pediu seu afastamento da magistratura aconteceu porque você estaria “incomodando” a estrutura do Judiciário? É natural que as pessoas que assopram o apito passem a ser alvo do sistema que elas compõem. Isso a psicologia fala que é um fenômeno tácito, nem combinado e deliberado. É um fenômeno humano. Uma reação do corpo que se sente ameaçado, uma espécie de inconsciente coletivo. Existem tabus dentro de todas as profissões que não conseguem ser superados. A intenção dos agentes políticos, se fosse a de respeitar a Constituição, de cumprir as determinações do TCU, do TCE, da Lei Orgânica, eu não teria sido tão diferente no exercício da minha atividade. Isso se de fato houvesse uma intenção de cumprir, de melhorar, uma boa fé por parte dos implicados. Mas o problema hoje é que não há intenção nenhuma. Há impunidade. Eu coloco o que eu quiser no papel e ninguém vai preso, ninguém é punido. Infelizmente, a sentença muitas vezes é um pedaço de papel que fica tramitando anos dentro de um Fórum. O direito dos livros não é o direito das ruas. Então o Sr. buscava promover e fazer uma justiça mais célere? Não digo célere porque celeridade hoje pode ser sinônimo de injustiça. Mas uma justiça eficaz e baseada em modernos princípios de gestão administrativa. O juiz hoje é um gerente, ele tem 5 mil processos para cuidar, em média, em uma unidade de vara única, às vezes mais. Ele tem poucos servidores, poucos recursos, ele só tem 24 horas no dia. E ele tem uma sociedade para servir, para dar respostas. É verdade que o senhor costumava ir trabalhar no Fórum de bicicleta? Eu ia no começo, não mais. Mas ir traba-

lhar de bicicleta não é crime, ao contrário, eu estaria fazendo um grande favor para a sociedade. Teria uma saúde melhor, evitaria muitas licenças médicas, não contribuiria com a poluição do ar... Teve uma sentença onde o senhor foi pessoalmente demolir uma construção feita por um vereador que havia sido edificada em local proibido por lei. É verdade? Um vereador havia começado a construir uma casa pré-moldada perto de um riacho. A casa estava inacabada e desabitada. Foi feito uma sentença enquanto eu substituía um titular de Joaçaba, determinando a demolição, além de uma reparação em dinheiro ao meio ambiente. Cabia recurso, coisa que o réu não fez. Então foi ordenado ao órgão competente, no caso a Fatma, que executasse o trabalho. A Fatma fez um laudo com várias páginas dizendo que era impossível demolir. Quando recebi aquele documento, não me conformei. Foi por isso, demonstrando a falsidade do laudo da Fatma, que eu, juntamente com dois operários da cidade, acompanhados do promotor, fomos lá cumprir a sentença e fazer a demolição. No processo do Tribunal de Justiça que o afastou do cargo, o senhor é acusado de defender de forma diferenciada os “PPP – Pobres, Prostitutas e Pretos”. Esse tipo de pessoas não cometem crimes? Claro que cometem. E pelas circunstâncias sociais em que vivem, de abandono e falta absoluta de políticas públicas de atenção pelo Estado, cometem até mais crimes do que os demais. Mas é o que eu falei antes: o Judiciário vai atacar apenas os sintomas, não vai à origem das doenças sociais. Na sua forma de atuar, o senhor buscava julgar tantos os poderosos como os PPP? Com os mesmos critérios e na mesma velocidade? Não necessariamente. Isso é muito complexo. O senso de justiça muda de pessoa para pessoa. Os crimes violentos resultam em uma ação concreta da polícia porque são mais graves, mais reprováveis e criminais. Já os crimes de colarinho branco, esses aí eu nunca vi muito resultado concreto. Então, a percepção do que é prioridade também compete ao juiz. O juiz não é mero expectador e carimbador de papel. Ele tem que gerir o problema da justiça.


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“Eu não passei em um cargo de agente político, com um salário bastante elevado, apenas pelo dinheiro. Mas para fazer a diferença”. Ele não pode ficar como expectador, como se fosse uma máquina. Se assim fosse, já teriam inventado um software para julgar. Seria bem mais fácil. No processo que culminou no seu afastamento são elencadas 12 diferentes acusações contra sua atuação enquanto juiz. O senhor admite que errou e que houve excessos de sua parte? Eu como réu tenho o direito de negar e de não confessar. Mas é evidente que ninguém é perfeito. Por ser uma seara administrativa disciplinar, talvez eu devesse ter agido de alguma outra forma em algumas situações. Mas o que eu peço é que seja vista a intenção nas minhas atitudes. Porque eu como juiz não sou escrivão de pessoas que só pedem arquivamento. Enquanto a sociedade lá fora não tem médico, não tem uma saúde pública, recursos públicos expressivos estão sendo desviados. Balanças de pesagem do Deinfra, com custos milionários, sumiram. Documentos sumiram ou foram extraviados na Câmara de Vereadores. Processos ficaram parados por anos e eu tive que cobrar das autoridades. Naturalmente, os que me acusam também têm o seu direito de me questionar, exigir justiça e de se defender. Isso faz parte. Alguns desembargadores teriam dito no Tribunal de Justiça quando foi decidido seu afastamento que o senhor estaria doente e que precisaria se submeter a um tratamento psiquiátrico. Veja o absurdo disso. Falaram sim – os mais habilidosos disseram que me faltaria “estabilidade”. Mas antes que qualquer pessoa diga isso, inclusive meus superiores hierárquicos – sob pena inclusive de responderem por dano moral ou difamação – eu tenho o direito de ser examinado prontamente. Afinal, como podem dizer isso sem um laudo técnico? Sem eu ser examinado por um médico, psicólogo ou psiquiatra? Eu também poderia dizer, em tese, que os que me julgam são pessoas com problemas psiquiátricos, que não sentem

nenhuma simpatia pelo povo que precisa de médicos. Poderia afirmar que são sociopatas, mas eu não afirmo porque não é da minha competência. As pessoas me acusam de louco por eu me sensibilizar com as pessoas. Mas em algum momento eu saí por aí sem roupas pelas ruas? Cheguei bêbado no serviço? Dei um tapa na cara de alguém? Quero que provem a minha loucura tecnicamente. E de corrupção, o senhor tem alguma acusação no processo? Não, disso não me acusam. E acho que nunca poderão me acusar. Como isto tudo está repercutindo no seu dia a dia? Quanto maior a clareza, menor o sofrimento. A cada dia é uma surpresa, uma decepção e você às vezes perde o sono. Isso é natural, é do ser humano. O que importa é agradecer muitas pessoas, as autoridades e os anônimos, comuns, pessoas que não lhe devem nenhuma obrigação e que se oferecem para ajudar, nos confortar, pessoas que se solidarizam, nos cumprimentam e que acreditam na gente. Enquanto há alguns poucos para nos crucificar, há muitos para nos dar forças. Isso é o que mais me conforta nesta hora. O senhor acredita que será afastado definitivamente da magistratura? O que poderá lhe acontecer? Cabe ao Tribunal de Justiça agora detalhar com provas mais robustas todas as acusações que me fizeram, até porque não houve sindicância prévia. E me oportunizar ampla defesa, inclusive da acusação de que sou louco, o que até agora não aconteceu. Ao fim deste processo, se ainda assim julgarem que sou culpado, que tomem as providências previstas e cabíveis. Mas eu tenho convicção que o bom senso e a justiça prevalecerão. E que eu voltarei à magistratura, cargo para o qual me preparei, passei em concurso público concorridíssimo. Gosto de fazer e me sinto realizado. revista visão


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UMA EMPRESA QUE OFERECE AO CLIENTE OS MELHORES PRODUTOS PARA CONSTRUÇÃO, DESDE O ALICERCE AO ACABAMENTO DA OBRA. HÁ OITO ANOS A J ZAGO CENTER, REFERÊNCIA NA SERRA CATARINENSE, ATUA NO RAMO DE MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO. BUSCANDO MELHOR ATENDER SEUS CLIENTES, FOI INAUGURADA, NO DIA 24 DE MAIO, A AMPLIAÇÃO. Por

Liana Fernandes • Fotos

Gugu Garcia

Luciano, Janine e Matheus Zago

J ZAGO CENTER

inaugura ampliação de loja

A loja

que fica localizada na Avenida Duque de Caxias, nº 1174, em Lages, ganhou mais 700 m² de área construída. Além da ampliação do espaço físico interno e o aumento de vagas no estacionamento próprio, a J Zago também ampliou seu mix de produtos, principalmente de artigos para o lar e decoração. No local, podem ser encontrados toda linha de materiais de construção, máquinas, ferragens, ferramentas e produtos diversos para o lar e decoração. O exemplo do trabalho do pai, Sr. Jaci Zago, que sempre administrou os negócios da família de maneira dinâmica e moderna, inspirou os empresários Janine e Luciano Zago, que estão à frente da loja. Eles dizem se orgulhar da empresa genuinamente lageana que contribui para o desenvolvimento da região. Hoje a J Zago Center conta com o auxílio de 65 colaboradores diretos, entre eles uma equipe de vendas qualificada para fazer o melhor atendimento. Os colaboradores conhecem muito bem os produtos e auxiliam os clientes no caso de dúvidas. Além disso, a loja implantou o Caixa Rápido J Zago Center, onde o cliente retira o produto na prateleira e vai direto ao caixa, sem fila e sem demora. A empresa preza pela agilidade no atendimento e conforto do cliente. A ampla variedade de produtos é mais um diferencial da empresa. A J Zago está sempre atenta aos principais lançamentos e tendências do mercado. A diversificação e qualidade dos produtos possibilitam aos clientes encontrarem tudo o que precisam em um só lugar, do início da obra ao acabamento, com conforto e economia.

revista visão


ampliação> 30 31

revista visão


32 33 <tempos modernos

Por

Liana Fernandes

SANTA CATARINA É O 8º ESTADO DO BRASIL A AUTORIZAR O CASAMENTO CIVIL ENTRE PESSOAS DO MESMO SEXO. DESDE O DIA 30 DE ABRIL, HOMOSSEXUAIS PODEM PROCURAR UM DOS 584 CARTÓRIOS OU JUÍZES DE PAZ NO ESTADO PARA ENTRAR COM A PAPELADA DA UNIÃO. EM LAGES, O CASAL DAIANE PAULA SCHNOOR BARROS,(20 ANOS) E KELLY ELISIANE DE SOUZA (23) PODERÃO FINALMENTE DIZER O TÃO AGUARDADO “SIM”.

Não

é novidade pessoas do mesmo sexo se relacionarem, mesmo que muitos ainda olhem para esse tipo de casal de forma preconceituosa. Em Lages, duas jovens passaram por cima deste tipo de dificuldade e alheias a isso se relacionam há mais de quatro anos. O maior sonho delas é casar no civil. Mas enquanto isso não era possível, firmaram uma união estável, que equipara os casais gays aos heterossexuais em termos de direitos. Daiane e Kelly moram juntas há um bom tempo. “Nós queríamos assegurar o direito uma da outra, pois estamos construindo uma vida juntas e é injusto não termos os mesmos direitos de um casal hetero. Mas agora, com a aprovação do casamento civil, vamos nos organizar para dar mais esse importante passo em nossas vidas”, comentou Kelly. A mãe de Daiane, Marli Maria Schnoor Barros, apoia o casal e diz que também luta pela causa. “Elas são um casal como outro qualquer e têm que ser tratadas como tal”, disse.

Ajuda materna O casal se conheceu através da mãe de Daiane, que era amiga de Kelly. “Minha mãe frequentava o mercado de Kelly e sempre me falava dela. Então, comecei a frequentar também. Passamos a conversar e gostei dela. No começo achei estranho, pois só tive um namorado e não sabia direito como lidar com isso”, contou Daiane. Kelly disse revista visão


Foto Arquivo pessoal

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Daiane Paula Schnoor Barros

Kelly Elisiane de Souza

que ficou surpresa quando viu que Daiane estava interessada nela: “Ela demonstrou estar gostando de mim. Fiquei um pouco receosa, porque era amiga da mãe dela e não queria que ficasse uma situação chata, mas o sentimento falou mais alto”, comentou Kelly. A mãe de Daiane lembra que quando as meninas a chamaram para contar que estavam juntas, ela disse: “Eu já sei”. E daquele dia em diante passaram a conviver todas juntas, sem maiores problemas. Ainda há preconceito por parte de alguns familiares. Mas o casal diz não se intimidar. “Nós estamos felizes e se alguns não aceitam isso, tudo bem, respeitamos, desde que não interfiram na nossa vida”, declarou Kelly. Elas estão construindo uma casa e pretendem, daqui a alguns anos terem filhos (através de inseminação artificial) e também adotar uma criança. Kelly disse que quando olha para Daiane vê a mulher da vida dela. “O companheirismo dela chama a minha atenção, ela sempre está do meu lado, nos momentos bons e ruins, sempre”, ressaltou. Daiane disse que não consegue olhar para o futuro e não ver Kelly por lá. “Ela é metade de mim. Não consigo imaginar o amanhã sem ela”, relatou Daiane.

A evolução em Santa Catarina O procedimento no estado foi autorizado por uma circular publicada no dia 29 de abril pelo Tribunal de Justiça catarinense e determina que os direitos serão iguais aos dos casais heterossexuais. A mudança altera uma das frases mais usadas em filmes e novelas: “Eu vos declaro marido e mulher”. A sugestão é que ela seja alterada por “declaro recém-casados” ou que seja dito o nome das duas pessoas que acabam de trocar alianças no civil. A recomendação está na circular, que será encaminhada a todos os estabelecimentos que fazem casamentos em Santa Catarina. “A alteração regulamenta uma situação difundida na sociedade, dá tratamento uniforme às pessoas e confere respeito e cidadania a gays”, afirmou o juiz-corregedor Davidson Jahn Mello, responsável pelo Núcleo IV – Serventias Extrajudiciais da Corregedoria-Geral de Justiça. Agora, caso os casais homossexuais queiram, os cartórios são obrigados a homologar e realizar os casamentos. O juiz Davidson concordou que o tema é polêmico, mas ressaltou que não podia deixar de enfrentar o assunto. “A sociedade é composta por posições diferentes e cabe à Justiça respeitar a todos e garantir igualdade. Por isso não foi feito nada mais do que regulamentar

algo que já existe”, declarou. Depois da decisão em Santa Catarina, os casais podem dizer que têm uma data de casamento. E, se a união for duradoura, comemorar bodas de prata, ouro e até de diamante.

A pioneira Holanda A Holanda foi o primeiro país a legalizar o matrimônio gay em 2001. E desde então foi seguida por países como Espanha, Portugal, Bélgica, Suécia, Dinamarca e África do Sul. No Brasil, a questão homossexual caminha a passos lentos. Há um avanço e ele se dá via Judiciário. Um exemplo foi a decisão unânime do Supremo Tribunal Federal que reconheceu a união estável homoafetiva em 2011, equiparando os casais gays aos heterossexuais em termos de direitos. Mesmo assim, em diversas partes do país houve juízes contrariando a decisão do Supremo. Estados como São Paulo, Paraná, Alagoas, Piauí, Bahia, Mato Grosso do Sul e Ceará (e agora também em Santa Catarina), já permitem o casamento civil entre homossexuais, garantindo benefícios como direito à herança. O deputado federal, Jean Wyllys (ex- BBB – do PSOL), lançou no ano de 2012 a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) do Casamento Civil entre homossexuais, que pretende transformar esses direitos em lei para todo o território nacional, permitindo que os casais homoafetivos tenham direitos iguais aos dos casais heterossexuais. Em contrapartida, também foi lançada a campanha Casamento Igualitário, que pretende mobilizar a sociedade através de abaixo assinado para aprovação da PEC. Vários atores e figuras públicas apoiam a campanha, que pode ser vista online através do site www.casamentociviligualitario.com.br. Com a legalização do casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, estes passarão a contar com diversos direitos, tais como: inscrever o cônjuge como dependente no INSS, em planos de saúde e no imposto de renda; passar a usar o sobrenome do cônjuge; somar os rendimentos do casal para fins de financiamentos; pedir pensão alimentícia em caso de separação; receber herança em caso de morte, entre outros.

Regra obriga cartórios a realizar casamento O Conselho Nacional de Justiça, órgão de controle externo das atividades do Poder Judiciário, no dia 16 de maio obrigou a conversão da união estável em casamento e também a realização direta de casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Pela decisão do CNJ, os cartórios não poderão rejeitar o pedido, como acontece atualmente em alguns casos. A regra ainda poderá ser questionada no Supremo Tribunal Federal (STF). revista visão


34 35 <infovisão

Presos acusados pelo assassinato de casal de idosos

Dada ordem de serviço para praça de esportes e cultura

Os delegados Sérgio Roberto de Souza, titular da Delegacia de Investigações Criminais (DIC) da Polícia Civil de Lages, acompanhado da delegada regional, Dra. Luciana Rodermel, apresentaram no início da tarde de segunda-feira (13/05), na DIC, os dois acusados pelo assassinato do casal de idosos aposentados, Leonordo Martins Pedroso e Eloy Silva Pedroso, cujo crime ocorreu na tarde do dia 18 de janeiro deste ano, por volta das 15h30min., na Rua Joaquim Waltrick de Oliveira, bairro Santa Rita, em Lages, onde residiam os dois velhinhos. Os acusados pelo crime são: Edson Neri dos Santos (28 anos), residente no bairro Habitação (Lages) e Josué Waiss Carlos (32 anos), também de Lages (este último já tendo cumprido mais de 10 anos de prisão por diversos outros crimes cometidos).

O prefeito Elizeu Mattos, acompanhado pelo vice-prefeito, Toni Duarte e pelo Superintendente da FME, Prof. Armando Corrêa Mello, com a presença ainda de outros secretários municipais, vereadores, empresários e imprensa, assinaram na manhã do dia 20 de maio, no gabinete do prefeito, a Ordem de Serviço para a implantação em Lages de uma Praça de Esportes e da Cultura (PEC). Trata-se de um investimento total de R$ 1.887.021,19, recursos do PAC 2 (Governo Federal) no Programa Comunidade Cidadã, que terá 3 mil m2 de área construída, onde estarão localizados dois edifícios multiuso, dispostos numa praça de esporte e lazer, tendo ainda No dia 17 de maio os Protetores Ambientais uma nova unidade do CRAS, salas multiuso, Mirins realizaram uma Ação Social na cidade biblioteca, telecentro, cine/teatro/auditório de Urupema. Eles fizeram a entrega de roupas (para 60 lugares), quadra poliesportiva coberta, femininas, masculinas, infantis, cobertores pista de skate, equipamentos de ginástica, e acolchoados que haviam sido arrecadados playground e pista de caminhadas. A empresa na cidade de Correia Pinto. As roupas foram vencedora da licitação é a Evoluta Engenharia, levadas até uma comunidade de 13 famílias de Lages, que terá um prazo de 12 meses para carentes, que vivem em situação de extrema entregar a obra. A PEC de Lages estará localizamiséria, localizada às margens da SC-439. da anexa ao Ginásio de Esportes Jones Minosso.

Doações para famílias carentes de Urupema

Linsey Alexander fez apresentação em Lages A concha acústica da Praça Joca Neves foi palco de um dos maiores nomes do blues, o norte-americano Linsey Alexander. Milhares de pessoas marcaram presença e prestigiaram o show, que aconteceu na fria noite de sábado (18/05). O cantor vestiu a camisa do Inter de Lages e permaneceu com ela o show inteiro. Linsey interagiu o tempo todo com o público, inclusive caminhando no meio da multidão (cercado de seguranças).

revista visão

Inter feminino é campeão do Jocol A equipe de futebol sete (ou suíço) do Internacional de Lages segue a engordar a coleção de troféus do clube. No domingo (19/05), as meninas golearam a equipe do Só Nóis por 5 X 0 e conquistaram o título da modalidade nos Jogos Comunitários de Lages (Jocol). Amanda (2), Geane (2) e Maria Carolina marcaram os gols do Inter na partida. Foi o segundo título das coloradas em 2013. Em março, o futsal sub-17 feminino do Inter de Lages já havia conquistado o troféu da etapa serrana do Circuito Catarinense de Futsal.


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Caça e Tiro/Honolulu sagrou-se campeão da Taça SC de Futsal Sábado (11/05), no ginásio Jones Minosso, uma grande festa marcou a partida entre Caça e Tiro/Honolulu X Pinhalzinho, na decisão da Taça Santa Catarina de Futsal. Com o ginásio completamente tomado de torcedores – em torno de 4.500 pessoas – o Caça e Tiro/Honolulu venceu por 5 X 0 a equipe de Pinhalzinho. Com isso, sagrou-se campeão da competição, feito que não acontecia em Lages há 31 anos. Na partida anterior, em Pinhalzinho, o Caça já havia vencido por 3 X 0.

Feira internacional de artesanato em Lages

Curitibanos apresentou candidatas à rainha da Expocentro 22 belas mulheres disputam o título de Rainha da Expocentro 2013. As candidatas foram apresentadas pela Administração de Curitibanos e pela Comissão Central Organizadora do evento, na noite da quarta-feira (15/05). Em jantar para autoridades, imprensa e instituições representadas, no restaurante Monte Castelo. A maior Multifeira da região acontece de 11 a 14 de julho, no parque de exposições de Curitibanos.

Seis cidades da serra receberão videomonitoramento

A Secretaria de Segurança Pública (SSP) de Santa Catarina definiu mais 100 cidades que vão O empresário de Caxias do Sul, Mauro receber câmeras para sistema de monitoramento. Há municípios em todas as regiões do esLocatelli, trouxe mais uma vez a Lages, a tado, a maioria no Oeste. A previsão da SSP é que as câmeras estejam funcionando dentro de Feira Internacional de Artesanato e Deum ano. A conclusão da definição das cidades ocorreu na quarta-feira (15/05). Representando coração – FENIAR. A feira foi instalada no o 6º Batalhão da Polícia Militar de Lages, as cidades de Urubici, Correia Pinto, Anita Garibaldi, Centro Serra e aconteceu de 17 a 26 de Bom Retiro, Otacílio Costa e Alfredo Wagner vão ser equipadas com as câmeras. Serão invesmaio. Inúmeros estandes foram espalhatidos R$ 10 milhões para a instalação de mil câmeras e as prefeituras contribuem entre R$ dos pelo local, com produtos e raridades 80 mil a R$ 105 mil. Estão sendo oferecidas cinco categorias de projetos para a instalação de de vários países como Índia, Senegal, seis a 10 câmeras de vigilância por cidade. Marrocos, Egito, Paquistão, Arábia Saudita, entre outros. Havia também produtos de vários estados do Brasil, como Bahia, Rio Grande do Sul, Ceará e até da tribo indígena Pataxó, do interior do Nordeste. Isso sem falar em guloseimas diferenciadas como O 1º lugar do concurso fotográfico do II Festival do Papagaio Charão, de Urudoces em pasta com vários sabores do Marrocos. Tinha pema (ocorrido nos dias 27 e 28 de abril de 2013), foi dado a Hiroshi Hattori ainda cobertores e mantas, botas de couro, telas e quadros Junior. A foto de nome “Espetáculo no Céu” mostra três pássaros voando em de vários artistas, artigos de cama, mesa e banho, tecidos sintonia. No total houveram 16 pessoas inscritas. O tema dos trabalhos foi de outros países e inclusive alguns artesãos de Lages. “O Papagaio Charão na Serra Catarinense”, podendo mostrar um ou mais indivíduos da espécie em liberdade, sendo exclusivamente tiradas no município de Urupema ou seus limítrofes (Painel ou Rio Rufino).

Concurso fotográfico do II Festival do Papagaio Charão

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Festa do mel movimentou Cerro Negro

Campanha do Agasalho arrecadou 30 mil itens

Realizada no parque de eventos Osvaldo Branco, nos dia 4 e 5 de maio, a 6ª Festa do Mel movimentou a Região dos Lagos. Com uma ampla programação organizada pela Paróquia São Francisco de Paula e pela administração municipal, o grande público que se fez presente aprovou a festa. No sábado (04/05), a cavalgada envolvendo mais de 150 cavaleiros que percorreram mais de 30 quilômetros pelo interior do município, chegou ao parque de eventos de Cerro Negro de forma triunfal, com participação de pessoas de todas as idades e diferentes cidades da região.

Colégio Militar pode ser instalado em Lages

O lageano mostrou mais uma vez seu espírito solidário ao doar milhares de itens aos mais necessitados. A Campanha do Agasalho 2013 – iniciativa da Fundação Carlos Joffre do Amaral (FCJA) e do SCC – cujo ápice aconteceu no sábado (11/05) – arrecadou centenas de itens como casacos, blusas, agasalhos, moletons, jaquetas, calças, camisas, mantas, cobertores, colchões e calçados. Marly Andrade, Superintendente da FCJA, disse que estava muito satisfeita com a solidariedade do lageano que mais uma vez participou e contribuiu com muitas doações. "Vamos distribuir às diversas entidades credenciadas, que repassarão depois aos beneficiados em cada bairro", explicou Marli. "Nosso muito obrigado a todos os que apoiaram, ajudaram, fizeram as doações, divulgaram e ajudaram nos trabalhos", finalizou.

notícias atualizadas diariamente no blog b l o g . r e v i s t a v i s a o . c o m . b r

A instalação de um Colégio Policial Militar no município de Lages pautou uma reunião entre o secretário de Desenvolvimento Regional, Gabriel Ribeiro, e o comandante da 2ª Região da PM, Coronel Zinder Guedes Cardoso, na manhã de terça-feira (07/05). A viabilização está sendo avaliada em conjunto pelo Governo de Santa Catarina e o comando do órgão de segurança. Atualmente, o Estado tem apenas um Colégio Policial Militar. Ele está localizado em Florianópolis e é considerado referência em qualidade. Em 2012, a instituição teve o melhor Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) e ocupou lugar de destaque no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Seus alunos costumam figurar entre os primeiros nas universidades públicas.

Lageano lança livro que aborda a esquizofrenia

Com 240 páginas, ilustrações em 3D e acabamento de luxo, o lageano Maurício Garcia lança seu segundo livro, intitulado como “Esquizo - A realidade é ilusória”. A obra traz a trama dramática de uma pessoa que sofre de esquizofrenia e perde contato com a realidade. Ao se dar conta da situação em que se encontra nos breves momentos de lucidez, percebe que seu passado e caráter são colocados à prova. De acordo com o autor, o desfecho da trama é surpreendente. O lançamento da obra acontece no dia 14 de junho no Sesc Lages. O exemplar também pode ser adquirido através do site www.esquizo.com.br pelo valor de R$ 50,00. revista visão


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40 41 <meio ambiente

CARBONO SOCIAL

EM REDE FEZ O

PLANTIO DE 400 MIL Mudas de araucária nos viveiros de Lages

ÁRVORES NATIVAS COM RECURSOS DO PROGRAMA PETROBRAS AMBIENTAL, O CENTRO VIANEI DE EDUCAÇÃO POPULAR, UMA ONG AMBIENTAL DE LAGES, FUNDADA EM 1983, DESENVOLVE HÁ DOIS ANOS O PROJETO “CARBONO SOCIAL EM REDE”. O OBJETIVO É IMPLEMENTAR AÇÕES DE DESENVOLVIMENTO LIMPO E SUSTENTÁVEL, INCENTIVANDO A PRESERVAÇÃO, A VALORIZAÇÃO E A AMPLIAÇÃO DAS ÁREAS NATURAIS NA REGIÃO DA SERRA CATARINENSE E MUNICÍPIOS PRÓXIMOS.

Por

Loreno Siega • Fotos

Centro Vianei

revista visão


A pergunta

que embasou o trabalho foi a seguinte: “Como contribuir na redução dos gases causadores do efeito estufa, incentivar a produção de alimentos agroecológicos, propiciar capacitação a uma boa parcela da população rural excluída e garantir a sobrevivência de grupos de agricultores familiares?” Para responder a essa questão complexa, o Centro Vianei, por meio dos técnicos que executam a iniciativa, argumenta: “O projeto propõe-se a realizar compensação ambiental e pagamento por serviços ambientais através do plantio de árvores nativas, levando-se em consideração não apenas o carbono sequestrado da atmosfera por estas árvores, mas todo o conjunto de ações benéficas que estão no entorno destas árvores e/ou florestas”.

400 mil mudas O agrônomo José Luís Carraro é o coordenador geral do projeto. Ele informa que ao longo destes dois anos foram produzidas e distribuídas aos agricultores familiares da região em torno de 400 mil mudas de árvores nativas, como: araucárias (66 mil mudas), bracatingas (39 mil), ipê amarelo (19 mil), araçá vermelho (21 mil), araçá amarelo (19 mil), cedro (9,5 mil), aroeira, canela preta, imbuia, entre outras. “O mérito deste projeto é fazer com que as pessoas e empresas que poluem possam de alguma maneira compensar àquelas que plantam árvores, numa espécie de rede informal solidária de preservação”, explicou. “Ou seja, as pessoas ou empresas da cidade, com consciência ambiental, que querem e precisam plantar árvores para compensar as emissões de CO2 que fazem ao longo da vida, podem fazê-lo através dos agricultores familiares”, argumentou.

José Luís Carraro - Coordenador do Projeto

quem vive com até 80% da renda obtida diretamente das atividades do meio rural e detém no máximo 80 hectares de propriedade) recebem R$ 10,00 para cada árvore plantada e cuidada em suas propriedades (nas áreas de preservação permanente – APPs – como encostas de morro, margens de rios, regiões próximas a nascentes, áreas degradadas, etc). E as pessoas que pagam, de certa forma, “adotam” estas árvores e assim compensam os danos ambientais que realizam ao longo da vida.

“Pegada de Carbono” De acordo com publicação do projeto, “desde o nosso nascimento e até depois de nossa morte, deixamos marcas ambientais de nossa passagem. A isso, convencionou-se chamar Pegadas de Carbono, uma alusão às marcas que deixamos no solo durante uma caminhada. É importante que as pessoas reduzam, compensem ou apaguem suas pegadas de carbono, deixando o ambiente equilibrado e funcional para as gerações seguintes”, diz o texto.

Mas como se pode fazer isso? De acordo com a ONU, em média, cada pessoa emite 2,2 toneladas de carbono ao ano. Ao longo do tempo (numa expectativa de vida de 80 anos), a pessoa vai emitir 176 toneladas de carbono. Se aplicar corretamente o conceito dos 3 Rs (Reduzir, Reciclar e Reutilizar) durante a vida (utilizando racionalmente e com consciência os recursos naturais e evitando o consumismo), poderá compensar até 50% desse volume. E os outros 50%? Para isso, a ONU estima que a pessoa precisará plantar a cada ano de vida mais cinco árvores (400 árvores ao longo dos 80 anos – o que demandaria uma área mínima de 1.600 m2 para cada pessoa).

E quem mora na cidade? Quem mora no interior – e tem terreno para isso – pode tomar esse tipo de atitude tranquilamente ao longo da vida. Afinal, qual o esforço para plantar e cuidar de apenas cinco árvores por ano se a pessoa já trabalha com agricultura e tem uma grande área disponível? Mas e quem mora na cidade, num apartamento pequeno, por exemplo? Como fará? “Pagando para alguém que possa fazer isso por ele ou se solidarizando (contribuindo financeiramente) com quem faz”, respondeu José Luís Carraro. E no caso das empresas poluidoras? “Vale o mesmo raciocínio”, complementou o agrônomo do Vianei. “Ou a empresa compra

Na prática, como funciona? Os agricultores familiares (a legislação classifica agricultor familiar

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Equipe Vianei

ou aluga um terreno e planta. Ou paga para uma empresa especializada fazer isso por ela. Ou investe parte de seus recursos em atividades ambientais. Ou financia e aporta recursos em projetos de outros que façam isso”, argumentou. No caso do projeto Carbono Social em Rede, a Petrobras subsidia o Centro Vianei para produzir as mudas (o que foi feito em seis diferentes viveiros na região, inclusive com participação de alunos e escolas) e para realizar uma série de atividades educativas e ambientais com os agricultores ou com os filhos destes (nas escolas rurais). E o projeto vai em busca de pessoas ou empresas que possam adotar essas árvores plantadas pelos agricultores familiares.

R$ 30,00 para cada árvore Através do site desenvolvido e mantido pelo Vianei (www.carbonoemrede.org.br) as pessoas podem acompanhar as informações do projeto (agricultores que receberam e que plantaram as mudas; pessoas, empresas ou eventos que tiveram compensação do carbono pelo projeto, além de outras informações pertinentes). “Até o momento, tivemos pelo menos mil agricultores que receberam e plantaram mudas pelo projeto, incluindo até uma comunidade indígena do município de José Boiteaux (tribos Guarani e Xocleng)”, informou José Luís. “Estamos negociando agora com a Petrobras a continuidade do projeto. Se houver aprovação, além de continuar produzindo, distribuindo mudas e

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plantando árvores (mais 500 mil mudas em dois anos), vamos também correr atrás de quem possa adotar estas árvores já plantadas pelos agricultores”, explicou o agrônomo. Na prática, podem ser remuneradas apenas 1/5 das árvores distribuídas e plantadas por cada produtor familiar. E ele só vai receber uma vez para cada árvore que plantou pelo projeto. Esta árvore é fotografada, georreferenciada (por GPS), etiquetada e numerada. E a cada período máximo de um ano um técnico do projeto vai lá ver como anda o desenvolvimento desta árvore (fazendo novas fotos). “O agricultor que recebeu pela árvore vai ter de cuidar dela por pelo menos 10 anos, replantando se morreram ou foram danificadas. E como são espécies nativas, depois disso ele também não vai poder cortar. Por isso é que são plantadas em áreas não utilizadas para outras atividades”, explicou o agrônomo do Vianei.

Crianças das escolas do interior participam do projeto

Se a sua empresa – ou você – enquanto pessoa física – deseja adotar algumas dessas árvores, poderá fazê-lo. O custo é de R$ 30,00 para cada árvore adotada. “1/3 deste valor, R$ 10,00 por árvore, vai diretamente para o agricultor. Outro 1/3 vai para um fundo que financia atividades agroecológicas e sustentáveis. E o restante, mais 1/3, vai para um fundo para continuar o desenvolvimento do projeto”, explicou José Luís. “Estamos no começo deste trabalho de adoção. Mas já temos algumas empresas que adotaram dezenas de árvores, eventos que compensaram o carbono emitido e até pessoas físicas que pagaram para os agricultores plantarem e cuidarem das árvores”, finalizou José Luís Carraro.

Interessados poderão fazer contato com a entidade pelo site: www.carbonoemrede.org.br ou pelo fone: 49-3222-4255 (Centro Vianei de Educação Popular).


43 44 <beleza

Tendências de

maquiagem para outono/inverno Pedras

preciosas como o diamante, turmalina e outras, estão nas composições de vários produtos de maquiagem, o que traz o brilho de uma joia para o look. Já foram lançados há alguns anos, maquiagens com pó de ouro, mas agora é a vez dos diamantes, que são eternos. O pó dessa pedra preciosa está presente nas sombras, pós iluminadores, batons e gloss.

As cores As cores das estações ficam por conta do verde profundo, dourado e lilás. Uma cor que também será vista é o verde esmeralda cítrico. Aposte! Bases e pós de efeito iluminadores também entram em várias linhas de maquiagens. Lembre-se que os olhos deverão estar sempre muito esfumados e intensos, deixe apenas o delineador largo bem marcado, fazendo o gosto das mais descoladas. Para os batons, invista nas cores escuras como o uva e os rosas iluminados, tipo boneca. Para o blush, o pó efeito bronze terá a finalidade de colorir as maçãs do rosto, oferecendo sofisticação; portanto, deixe aquele blush mais colorido na gaveta.

Iluminador Toda maquiagem deverá ser finalizada com produtos iluminadores que irá conter partículas extrafinas que difundem a luz. Aplique abaixo dos olhos, testa, nariz e queixo. Aplique sobre o colo quando for usar um decote daqueles que arrasam! Outra tendência forte são os produtos minerais sem adição de conservantes. Por enquanto os mais conhecidos são os pós-faciais, que a cada aplicação oferece uma cobertura diferente. As sombras trarão pós de madre pérolas e outros materiais naturais. Outra novidade são as sombras de efeito molhado, porém antes de comprar experimente para ver se o produto não vinca (quebra) nas dobras das pálpebras!


44 45 <decoração

TROQUE AS PAREDES CONVENCIONAIS POR DIVISÓRIAS DE AMBIENTES CRIATIVAS QUE LEVAM LEVEZA E PRIVACIDADE AO LAR.

revista visão


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Entre

a sala de estar, a cozinha, o quarto e o closet, tradicionalmente há uma parede que separa os ambientes. No entanto, a tendência é integrar cômodos. Para não perder a privacidade entre os espaços, divisórias de ambientes criativas trazem modernidade ao projeto. As novidades surgem em estantes, aparadores, portas de correr e até adega, que separam dois locais distintos, mas carregam comodidade e funcionalidade. Desse modo, substituir uma parede convencional por uma divisória de ambientes criativa têm suas vantagens. Esse tipo de intervenção torna a construção mais dinâmica e visualmente permeável. Mais do que divisórias de ambientes, as opções se caracterizam como verdadeiros itens de decoração e podem seguir estilo mais contemporâneo ou retrô, dependendo do perfil dos proprietários.

OS TIPOS Madeira, concreto, ferro, aço e alumínio (além de outros materiais metálicos) são opções bastante usadas na hora de escolher a divisória ideal. Decorações clássicas pedem desde elementos revestidos em couro ou tecido, até painéis de madeira. Para estilos modernos, uma opção é o vidro (de oito a 10 milímetros de espessura) que tem resistência e um visual interessante. No caso de ambientes privativos a melhor opção é a divisória vazada. Elas dividem sem isolar por completo, trazem leveza na medida certa e ainda oferecem privacidade em locais como closets e escritórios. Áreas externas também podem receber divisórias, mas o ideal é evitar materiais de baixa resistência como papelão e gesso acartonado. Ainda na ideia de não perder espaço, dá para usar móveis (poltronas e pufes) e até mesmo pisos com acabamentos diferentes para delimitar as áreas.

A diversidade dos tipos de divisórias é capaz de valorizar os mais variados ambientes

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46 47 <gastronomia

Alimentação

Natural A ALIMENTAÇÃO É UM DOS CAMINHOS PARA PRESERVAR NOSSA SAÚDE FÍSICA, MENTAL, EMOCIONAL E ESPIRITUAL. A QUALIDADE DA ALIMENTAÇÃO É DIRETAMENTE RELACIONADA COM QUALIDADE DE VIDA.

O alimento

representa o combustível das nossas vidas, sem ele a vida não existiria. E como todos nós sabemos, precisamos comer uma grande variedade de alimentos puros e frescos para mantermos uma saúde ótima. Isso porque nenhum alimento possui todos os nutrientes necessários, cabendo a nós diversificarmos aquilo que consumimos. Sendo uma das coisas que fazemos diariamente, pelo menos 2 a 3 vezes, a alimentação é básica para a obtenção de energia que ficará acumulada, como uma reserva, ou irá ser gasta na execução de qualquer tipo de trabalho realizado pelo nosso corpo. Além de nos fornecer energia, os alimentos

revista visão


46 47

também ajudam na formação de tecidos, no bom funcionamento dos nossos órgãos, dentre outras funções. O ato de comer é de suma importância nas nossas vidas. Observem como as pessoas se comportam durante as refeições: absorvem os alimentos de uma forma mecânica, rápida, inconsciente, engolem sem mastigar, comem em pé, lendo ou vendo televisão. Deste modo, perturbam o bom funcionamento do organismo. Há milhares de pessoas que adoecem, sem saber que os seus males provêm da maneira como se alimentam e dos alimentos. Alergias, doenças cardiovasculares, câncer, dores de cabeça, cálculos renais, depressão, ansiedade, hemorroidas, varizes, prisão de ventre, gastrites, sinusites, amigdalites, obesidade, desnutrição, etc. Esta é uma pequena amostra de doenças, na qual, a alimentação

inadequada contribui de maneira muito significativa. Assim, como podemos adoecer pela maneira com que nos alimentamos, podemos usar estes mesmos recursos para resgatarmos nossa saúde, através de uma alimentação natural que trará benefícios ao nosso corpo e mente. Os alimentos naturais, cultivados em solo fértil, livres de pesticidas, ingeridos frescos, integrais, são alimentos saudáveis. Isso porque os métodos utilizados no seu plantio, cultivo, beneficiamento e preparo não contam com drogas, medicamentos, substâncias químicas, utilizando sustâncias totalmente naturais que estão em harmonia com o nosso corpo. Desse modo, muitos males causados por produtos químicos, por exemplo, não acontecem. Além disso, os alimentos naturais são mais saudáveis que os alimentos beneficiados, porque esses últimos durante o processamento podem

perder muitos nutrientes, que ficam preservados nos alimentos naturais. O consumo de água regularmente também é importante, porque ela forma grande parte do nosso corpo, além de hidratar nosso organismo e transportar nutrientes. Vale ressaltar que a prática de exercícios físicos, também é extremamente importante para a saúde. O que todas as pessoas querem é terem saúde e é através de pequenas mudanças nos hábitos que podemos conservá-la. A alimentação natural pode ser considerada como um passo importante para se ter qualidade de vida, levando ao bem-estar físico e mental. Quarta Feira é dia da Feira na loja La Vita Armazém, vários produtos com descontos especiais.

Fabiano Fracaro e Deyse Zonta Proprietários

Rua Cel. Córdova, 423 Sala 6 - Ed. Portinari Centro - Lages - SC

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revista visão


48 49 <automotivo

Inverno em alta, bateria em baixa? A QUEDA DA TEMPERATURA INFLUENCIA O BOM FUNCIONAMENTO DAS BATERIAS. ELAS SOFREM UM MAIOR DESGASTE DURANTE O VERÃO, NO ENTANTO É NO INVERNO QUE OS PROBLEMAS MAIS APARECEM E É NESSA ÉPOCA QUE ELAS SÃO MAIS EXIGIDAS.

O componente

tem a função de fornecer potência ao motor de partida e ao sistema de ignição, além de alimentar todo o sistema elétrico do veículo quando o motor está em marcha lenta ou quando não está em funcionamento. Quando o veículo está em movimento quem fornece energia ao veículo é o alternador. A alta temperatura durante o verão acelera as reações químicas dentro da bateria, o que melhora sua performance. Porém, aumenta também a degradação das placas e a corrosão das grades internas. Quando chega o inverno, a queda na temperatura faz com que as peças do carro apresentem menor folga entre si e o óleo lubrificante fica mais viscoso, o que exige maior esforço para dar a partida e consequentemente maior consumo de energia da bateria. Essa maior exigência no inverno, aliada ao maior desgaste durante o verão pode fazer com que a bateria literalmente “morra”, ou seja, não tenha condições de partir o motor. Durante a manutenção, o mecânico eletricista deve checar se está havendo algum tipo de “vazamento” ou fuga de energia da bateria. Ele deve verificar com cuidado também o motor de partida, o alternador e o regulador de tensão. Se estes não estiverem em perfeita condição de funcionamento, é possível que estejam utilizando maior quantidade de energia da bateria


do que o necessário e acelerando, dessa forma, seu processo de deterioração.

Soluções que podem prejudicar o veículo O tranco e a chupeta são soluções populares entre os motoristas e muito utilizadas quando a bateria descarrega. Mas, apesar de resolverem o problema momentaneamente, podem comprometer outras partes do veículo. O procedimento do tranco pode causar pequenas trincas no motor, forçar o câmbio, além de danificar o catalisador. Já a chupeta pode prejudicar a performance dos componentes elétricos do automóvel, que acontece em decorrência de picos de tensão ocorridos durante o processo. Após qualquer um dos procedimentos o melhor caminho é levar o veículo a um mecânico que avaliará a necessidade de troca da bateria ou se recarregá-la resolverá o problema. Nesse procedimento, pode ser necessário deixar a bateria com o mecânico e instalá-la no dia seguinte, já que o processo de recarga fora do veículo dura em média um dia inteiro. Para efetuar a troca da bateria o procedimento correto é, na hora de retirar, desconectar primeiro o cabo negativo e depois o positivo. Para reinstalar, primeiro conectar o cabo positivo depois o negativo, evitando assim um possível curto-circuito.

Como preservá-la • Evite ouvir o rádio com o motor desligado por longo período; • Mantenha o sistema elétrico do veículo sempre em dia (altenador, motor de partida e corrente stand by), fazendo revisões periódicas; • Verifique se a bateria está bem fixada na bandeja; • Caso uma bateria se descarregue, procure recarregá-la com a utilização de um recarregador de baterias. Baterias descarregadas não são defeituosas; • É de fundamental importância que a bateria substituída seja devolvida em um ponto de venda para que seja encaminhada para um reciclador. Elementos químicos como chumbo e o ácido sulfúrico, que fazem parte de sua composição, podem agredir o meio ambiente, desde que sejam dispostos de forma inadequada.


50 51 <vida e saúde

Inverno: melhor época

para cuidar da

Pele ESTA ESTAÇÃO É A MELHOR ÉPOCA DO ANO PARA TRATAMENTOS FACIAIS. O MOTIVO PRINCIPAL É A BAIXA INCIDÊNCIA SOLAR, JÁ QUE ALGUNS TRATAMENTOS ESTÉTICOS REMOVEM A CAMADA SUPERFICIAL DA PELE, DEIXANDO-A VULNERÁVEL E SENSÍVEL. UM DOS TRATAMENTOS É A LIMPEZA DE PELE QUE REMOVE AS CÉLULAS MORTAS, AJUDA NA RETIRADA DE CRAVOS E NO CONTROLE DA OLEOSIDADE.


50 51

Massagem Não é só a pele que requer cuidados nesta estação. A esteticista Regiane de Campos orienta que as massagens reparadoras não podem ser esquecidas em função do frio. “Não se pode interromper o tratamento, porque fazendo as massagens apenas no verão, nem sempre a cliente conseguirá alcançar o corpo que deseja. A manutenção é essencial em todos os períodos do ano”, informa.

Bem Me Quero Bem Há três anos Regiane tem a Estética Bem Me Quero Bem. “O nome do local nasceu porque te-

mos que nos querer bem em primeiro lugar. Assim, nos cuidamos mais”, destaca ela. O horário de atendimento é das 09 às 12 horas e das 14 às 19 horas, mas a agenda é flexível. Todo mês Regiane lança pacotes com promoções por e-mail, fanpage e grupo no facebook, além de usar esses canais de relacionamento para dar dicas de beleza. São pacotes que incluem serviços faciais e corporais. São eles: massagem estética modeladora, massagem relaxante, drenagem linfática manual, permanente e tintura de cílios, design e tintura de sobrancelhas, limpeza de pele, depilação, maquiagem social, máscaras corporais, hidratação corporal, banho de lua (doura pelos), lipoescultura gessada (gesso), argiloterapia e bronzeamento artificial. Os planos futuros da esteticista é incluir depilação a laser, micropigmentação e peeling (para remoção de manchas na pele). Regiane também está preparando um novo ambiente para melhor atender aos clientes.

Regiane Campos É formada em Educação Física e tem cursos nas áreas: massoterapeuta e estética facial e corporal. Há 3 anos trabalha com estética feminina.

Mercado Santa Helena

s Júnior

fragilidade, exposta ao sol, é suficiente para anular o tratamento ou provocar complicações mais graves, como por exemplo, a produção desordenada de melanina durante um procedimento contra manchas. Na Estética Bem Me Quero Bem é oferecido para os clientes, limpeza de pele com máscara de porcelana (proporciona leve clareamento da pele). A frequência da operação de limpeza também depende dos tipos de pele. Quem tem cravos e espinhas precisa do tratamento uma vez por mês, ou de 15 em 15 dias.

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Estética Bem Me Quero Bem Nº 204

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Estética Bem Me Quero Bem Atendimento de segunda a sexta-feira, com hora marcada. End.: Av. Caldas Júnior, 204 - Santa Helena - Lages SC.

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54 55 <esporte

e o J n Erlo

JÁ FOI DA SELEÇÃO

E PODERÁ REFORÇAR O

INTER DE LAGES O ZAGUEIRO PROFISSIONAL ERLON JOE, 39 ANOS, FOI CONVIDADO PARA INTEGRAR O TIME DO INTER DE LAGES PELO VICE-PRESIDENTE DO CONSELHO DELIBERATIVO DO CLUBE, MAURÍCIO NEVES DE JESUS E PELO PRESIDENTE, JOSÉ CARLOS SUZIN (ZEZÉ). SÓ FALTA A APROVAÇÃO DO TÉCNICO NASARENO SILVA. “QUERO GRAVAR MEU NOME NA HISTÓRIA DO INTER DE LAGES, ASSIM COMO ZEZÉ E ARMINDO FIZERAM”, DISSE. Texto e Fotos

Liana Fernandes

revista visão


Erlon

nasceu em Campinas (SP) e desde que se “aposentou” dos gramados, em 2008, mora em Lages. É pai de Erlon Joe dos Santos Junior, 8 anos (que mora em Canoinhas) e Arthur Vinicius Muniz dos Santos (lageano), 6 anos. O jogador afirma que só sai da cidade “no caixão”: “É uma cidade boa demais. Meu filho é daqui, e não quero ir embora”, declara.

Trajetória

Erlon começou a jogar ainda adolescente, com 15 anos. O primeiro time que jogou foi o Esporte Clube Uberlândia (MG), em 1989. Desde então, o jogador não parou, fazendo um currículo extenso e consagrado. O zagueiro foi campeão sul-americano defendendo as cores da Seleção Brasileira Sub-20, em 1992. Conquistou o título jogando pelo Göttingen 05, na Alemanha (temporada de 1998/2000). Disputou uma série de campeonatos pelo Esporte Clube Uberlândia e América Mineiro (MG). Vestiu a camisa do Juventus e União São João de Araras, em São Paulo, entre outros. Ele conheceu Lages em 2006, quando foi convocado pelo presidente da época, José Carlos Medeiros, o Brequinho, para jogar no Inter de Lages. Mas não foi neste ano que

fixou residência na cidade serrana. Ainda jogou no Glória de Vacaria (RS), no Ariquemes (RO) e, em 2008 voltou para Lages, onde jogou novamente no Inter, encerrando sua carreira profissional com 34 anos. O jogador conta que aprendeu a falar alemão e jogou ao lado de grandes profissionais como o goleiro Dida (hoje no Grêmio), Marcos, Vampeta, Sávio, Amoroso, Gian e Bruno Carvalho. A trabalho, ele residiu em quase 20 diferentes cidades brasileiras e ganhou muito dinheiro. “Para mim, que saí de Campinas com 15 anos, jogar na Seleção dois anos depois foi gratificante, assim como ir para a Alemanha. Ganhei um bom dinheiro, mas não soube administrar”, comenta Erlon.

De volta aos gramados

Jocol (Jogos Comunitários de Lages). Jogou pelo América, de 2009 a 2011, sendo artilheiro. No Cruzeiro, em 2009 e 2010, também. Pelo Vila Maria, em 2012, jogando o Sênior pela Ki-Bola, marcou 33 gols, superando todas as marcas. Este ano, 10 quilos mais magro, ele volta ao Inter de Lages com sede de vitórias. “Estou treinando desde janeiro. Frequento academia, estou seguindo uma dieta com nutricionista. O Maurício e o Zezé estão apostando em mim e eu não vou decepcioná-los”, afirma. Erlon traz consigo, além de garra para levar o Leão Colorado à Primeira Divisão do Catarinense, experiência de sobra. Como sabe que será o mais velho da equipe, pretende passar para os colegas tudo que aprendeu nesses 24 anos de futebol.

Quando encerrou a carreira, trabalhou como vigilante e segurança em eventos. “Fiz segurança dos artistas para a Festa do Pinhão durante cinco anos”, conta. Erlon nunca ficou fora dos gramados efetivamente. Depois que deixou o futebol profissional, começou a jogar em campeonatos amadores. Passou de zagueiro para atacante artilheiro no

Passagem pela seleção brasileira de futebol sub-20

Erlon em atuação pelo futebol alemão, jogando sobre o campo coberto de neve

revista visão

54 55


56 57 <culturarte Por

Marco Cordeiro • marco@revistavisao.com.br

Olá, sou o cinema, em que posso servir?

Polissemia

é a forma de expressar muitas práticas sobre um mesmo tema. O cinema é campo fértil para isso. Em nome da sétima arte tentou-se implantar regimes de exceção, como fez Leni Riefenstahl em “O TRIUNFO DA VONTADE”. Um dos maiores documentários da história, relatando o sexto Congresso do Partido Nazista, em 1934, que transformou a cidade alemã de Nuremberg em estúdio e contou com todo o recurso necessário para convencer, através das telas, o grupo que tentaria dominar o mundo. São quase duas horas das duzentas filmadas originalmente, editadas em sua maioria pela supervisão do próprio Hitler, que já via o cinema como aliado na manutenção das fileiras aliadas. Sergei Eisenstein fez algo menor, mas semelhante com “OUTUBRO” (Rússia, 1927), comemorando os dez anos de “sucesso” da Revolução Russa. Foram duas demonstrações claras de poder, na mais perfeita sacralização dos desfiles de dia da Pátria, mostrando armas e feitos heroicos. No outro lado do planeta, os Estados Unidos já deixava claro seu “American Way Of Life”, em “E O VENTO LEVOU...” (1939, de Victor Fleming e George Cukor), onde a confusa heroína Scarlett O’Hara, vivida pela inglesa Vivian Leigh, orbitava entre Clark Gable (Rhett Butler) e Ashley Wilkes (Leslie Howard), mostrando escravos felizes e uma Ku Klux Klan escamoteada numa outra sociedade secreta. “E O VENTO LEVOU...” é um dos maiores sucessos de todos os tempos e muito pela mensagem de recomeço, de “Self Made Man (ou Woman)” que passava aos espectadores (“Amanhã é um novo dia”, filosofava Scarlett). Ainda nessa direção, “CASABLANCA” (1942, de Michael Curtiz) é mais competente, especialmente no que diz respeito à resistência dos aliados na ocupação de Paris pelos Nazistas. A cena da “Marselhesa” (Hino Francês) abafando o hino alemão no bar do próprio Rick (Humphrey Bogart) revista visão

é referência em muitos filmes que tratam sobre perseverar. O cinema e sua polissemia são possíveis de observar em muitas outras analogias, melhores que as minhas ao certo. Chama atenção, no entanto que ele, o cinema, é instrumento para justificar o anacronismo que causa em alguns ícones de determinadas épocas, como no magistral “CREPÚSCULO DOS DEUSES” (Billy Wider, 1950), onde Norma Desmond (Gloria Swanson) é tratada como peça de museu, engolida pela evolução da indústria cinematográfica, tendo de viver num clima de simulacro para não enlouquecer (mas não resolve), ou em visão futuróloga, como “BLADE RUNNER” (Ridley Scott, 1982), quando o replicante Roy Batty (Rutger Hauer, genial) profetiza o passado, alegando que nossas lembranças ficam “perdidas no tempo, como lágrimas na chuva” (meu colega Paulo Ramos Derengoski adora essa frase e tomei a liberdade de prestar essa homenagem, que tantas vezes ele usa em seus bons textos) e por fim, o próprio presente no magistral e desconfortável “AS VINHAS DA IRA”, (John Ford, 1940), baseado no fantástico livro homônimo de John Steinbeck, mostrando a aridez social causada pela depressão americana de 1930 e a saga da família Joad. Religião, esporte, educação, homossexualismo, feminismo, racismo (neoteologias, mais das vezes) e outros temas já tiveram enfoques que reforçaram ou tentaram contrapor a proposta ao longo da história, deixando cada vez mais claro que o que está contido toma a forma do recipiente, mas que expande se necessário. O cinema, mesmo que utilizado para muitos interesses, obedece ao maior de todos, que é válido para qualquer área e lugar do planeta, o lucro. Rendeu, filma-se a vegetação crescer, não lucrou, “HASTA LA VISTA, BABY”, diria o profeta e ex-governador Arnold Schwarzenegger, O Exterminador do Futuro.



58 59 <panorama

As melhores opções de roteiros para você.

Por

Paulo Ramos Derengoski • jornalista e escritor derengoski@revistavisao.com.br

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Sergipe: tamanho não é documento

O Estado

do Sergipe é o menor do Brasil. Mas é um dos mais bonitos. Ao norte, separando-o das Alagoas, está o grande rio da unidade nacional: o São Chico, milagre das águas nos sertões ressequidos do grande Nordeste. Foi em Sergipe que se formou o maior latifúndio que o Brasil já conheceu: a Casa da Torre de Garcia d’ Ávila, em Santa Luizia do Itanhi, já próximo da Bahia Grande. Quase todas as terras das margens do enorme São Francisco eram propriedade dessa Estância, a maior do mundo, tão grande que nunca pôde ser medida – maior que muitos estados brasileiros. A partir dela, os portugueses atacaram os tupinambás, mas levaram quase um século para vencê-los. Durante muito tempo foi um Estado agropecuário, fornecedor de tropas para lavouras da Bahia, de Pernambuco e das Alagoas. Foi convulsionado por Quilombos de escravos rebeldes e índios insubmissos. Produziu muito algodão, mas hoje é o terceiro produtor de petróleo do Brasil e possui a maior reserva de potássio do revista visão

mundo (cerca de 7 milhões de toneladas, ainda não explorada). “Tonhão” Ermírio de Moraes já recebeu a potencialidade e a Votorantin lá está. Tem ainda a biomassa da cana. Como quase todos os estados do Nordeste, Sergipe também tem três unidades físicas regionais: a Zona da Mata, no litoral, onde o mar invade as desembocaduras do rios, com a floresta tropical hoje devastada. O Agreste, uma larga planície que termina onde começa o Sertão das terras de dentro – “the badlands” – território imprecioso dos Currais Novos, da Serra da Cavaleira, do Canindé. Hoje, Sergipe se volta para o turismo, com lindas praias, como Atalaia. Governado por um homem de visão como Albano Franco, nordestino com cabeça pós-moderna, um homem de feitio industrial paulista, o pequeno Sergipe tem tudo para ser um polo multinacional petrolífero (já que vão mesmo entregar o petróleo) e num centro turístico considerável. Principalmente se souber explorar as belezas de Aracaju e do nosso querido Rio São Chico...



60 61 <curiosidades Por

Almirante Soares Filho • comerciante e ensaísta almirante@revistavisao.com.br

Beauty Pills, faz bem ao seu corpo e à sua autoestima.

A tragédia que matou Nereu Ramos

No dia

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16 junho de 1958, na região de Curitiba, um trágico acidente aéreo vitimou o senador Nereu Ramos, o deputado Leoberto Leal e o governador Jorge Lacerda. O último corpo a ser reconhecido foi o de Nereu Ramos. Foi reconhecido pelo seu companheiro de partido e amigo pessoal, Moisés Lupion, pelo fato de ter em um dos bolsos um rosário. A confirmação veio com uma carta para a neta, que Nereu carregava consigo.

Porém a morte do governador foi confirmada horas depois.

Dos 22 passageiros da aeronave Convair 440, da empresa Cruzeiro do Sul, 15 faleceram e 7 sobreviveram.

Cultura – teatro e espetáculos de Lages

Decisão: Nereu Ramos, para ficar mais algum tempo com os seus amigos e familiares, decidiu que, em vez de viajar de manhã pela empresa Real, iria à tarde pela TAC-Cruzeiro do Sul. E trocou as passagens. O pinheiro: o Convair saiu de Florianópolis às 16h30min. Tudo corria bem durante a viagem, mas faltando alguns minutos para o pouso em Curitiba, o avião começou a perder altura. Eram aproximadamente 18 horas quando a asa esquerda bateu numa araucária e o avião virou um amontoado de ferragens.

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Nome falso: nos primeiros momentos, o povo catarinense, perplexo, recebia informações desencontradas. O governador oficialmente não estaria no avião. Em seu lugar embarcou Pedro Santos, na verdade, um nome falso providenciado pelos assessores de Jorge Lacerda para manter sua viagem em sigilo.

Centro 3222.7706 Coral 3223.6005 revista visão

Homenagem: no dia 18 de junho Nereu Ramos foi sepultado no Rio de Janeiro com honras de Chefe de Estado, na presença do então Presidente da República, Juscelino Kubitschek e das mais altas autoridades da Nação.

Em 1860, oficialmente, se tem notícia da construção do primeiro edifício teatral da cidade, a Casa do Teatro. O prédio foi erguido através dos esforços da Sociedade Dramática Particular Phenix Lageana, a primeira companhia de teatro amador da cidade. Em 1887 era construído o Teatro São João. Mas foi a partir dos anos 1940, impulsionada pela existência do Teatro Carlos Gomes, que a cidade receberia uma grande quantidade de espetáculos dignos dos grandes centros. Em nossos teatros passaram Luz Del Fuego, Oscarito, Henriette Morineau, a madame do teatro brasileiro, Procópio Ferreira (1898-1979), Bibi Ferreira, bem como nosso Chaplin brasileiro, o Mazzaropi, no Cine Teatro Marajoara. Artistas como Clênio Souza, Nelson Di Córdova nas artes cênicas, Menestrel Faze-Dô, Grupo Teatral Gralha Azul, que entre as décadas de 70 e 80 foram sucesso e receberam premiações em festivais na América do Sul e Europa.


mudar sua vida?

talt coaching> 60 61

Como o coaching pode

Coaching

é a profissão que mais cresce no mundo! Porque um coach (treinador) apoia as pessoas a: • Despertar seu potencial (valores, dons, talentos, missão e sonhos); • Desenvolver atitudes e competências que

levam ao sucesso e à felicidade; • Melhorar ao máximo seu desempenho, produtividade e relacionamentos; • Atingir metas e objetivos audaciosos no

menor tempo possível; • Equilibrar as áreas da vida (material, emocional, mental e espiritual); • Ter uma vida com menos estresse e melhor qualidade; • Planejar sua vida e carreira e tomar decisões importantes.

O Coaching é um método de comunicação avançada e de liderança refinada. Por isso, 80% dos empresários e executivos na América do Norte e Europa têm um coach. Mas o Coaching pode apoiar qualquer tipo de pessoa e profissional. Em Lages o Dr. Mauro Press Maksuri é pioneiro como coach e formador de coaches. Deixou a profissão da medicina e psicologia para se dedicar à carreira de coach, palestrante, consultor e instrutor de Liderança, Coaching e Gestão de Talentos e Competências na Organização Internacional Condor Blanco. Autor do livro “A Era dos Talentos” da editora Qualitymark e diretor-fundador da Talt Coaching Treinamentos. Criou um software online que funciona como um teste de perfil de talentos e competências, dirigido a estudantes, profissionais e empresas.

Sigma e outros. Dará dois workshops abertos no Map Hotel, dirigidos a todos os interessados: Módulo 1 - Emerald Success: Talentos no Sucesso Pessoal e Profissional e Formação de Analistas de Perfis de Talentos. Local: Lages - Dias: quarta a sexta 5, 6 e 7 de junho das 18h às 23h. Módulo 2 - Ametist Team: Talentos na Sinergia de Equipe e Formação de Coaches de Talentos. Local: Lages - Dias: sábado 8 - das 9h às 20h e domingo 9 de junho das 9h às 18h. Você pode participar para seu autoconhecimento e autodesenvolvimento, para se desenvolver como líder ou gestor de pessoas, e para atuar como coach e consultor na área. Pode também contratar o coaching individual. Entre em contato: (49) 4141-0570 ou 9914-5151 contato@taltcoaching.com www.taltcoaching.com

“Maksuri é uma pessoa inovadora acima do nosso tempo. O coaching apoiou a ver os pontos fortes da equipe e aproveitar melhor o potencial de cada colaborador, tendo uma visão mais ampla após o Mapeamento. Ótimo recomendo”. Paulo Reis, proprietário da Autobrasil Multimarcas

“Após a realização do mapeamento de talentos e competências, os resultados apresentados pela equipe da Revista Visão foram muito perceptíveis. Quando as pessoas se conhecem mais, conseguem atingir melhores resultados. E o coaching está auxiliando na manutenção contínua deste trabalho. Eder Pitz, Sócio Gerente da Revista Visão

“O coaching é uma ferramenta aplicável e que nos dá total segurança pela profundidade e a readequação dos conceitos e visão dos valores, possibilitando a liberdade de expressão. Cada minuto foi gratificante demais!” Karla Cruz, colunista social

Maksuri tem entre seus clientes Coca Cola, Banco do Brasil, Volkswagen, Caixa Econômica. Em Lages, o SENAI, Auto Brasil Multimarcas, Revista Visão, Léia Salão, LS Agência, Colégio

revista visão


62 63 <visões do ozóide

Por

Ozóide • Alienígena, intelectual e olheiro ozoide@revistavisao.com.br

Eleições na ACIL estão chegando

Às vésperas

de mais uma eleição para a diretoria da ACIL (que vai ocorrer em julho), é hora de avaliar o posicionamento da entidade no atual mandato. É notório que houve avanços importantes do ponto de vista interno. Ou seja, se num passado recente a entidade pecava por ter poucas ações e iniciativas “da porteira para dentro”, na atual gestão isso mudou para melhor, incluindo o crescimento no número de associados, melhorias na arrecadação e no nível das finanças próprias, cuidado com a infraestrutura física e ações diversas para aumentar o rol de serviços prestados. Nestes avanços, inegáveis os méritos e o posicionamento do atual presidente, Luiz Spuldaro, um exímio administrador de negócios, ao lado da equipe profissional e brilhante de colaboradores.

Projetos estratégicos Por outro lado, se formos perguntar do ponto de vista estratégico – ou seja, da participação da ACIL no planejamento da Lages que se quer construir e desenvolver a partir de nossos vários potenciais econômicos – um posicionamento sempre presente na entidade

FIQUE DE

OLHO! revista visão

desde que foi fundada - qual a grande bandeira, projeto ou causa da ACIL na atualidade? O Orion Parque? Este projeto, em fase de implantação, tem seus grandes méritos em alguns poucos e abnegados empresários do ramo da tecnologia e no ex-presidente da entidade, Roberto Amaral. O Lages do Amanhã? Da mesma forma, praticamente foi “sepultado” com a atual diretoria. O Consel? Está sendo levado adiante praticamente sem participação efetiva da ACIL. A pavimentação da estrada que leva à Coxilha Rica? Qual a grande “causa” estratégica da ACIL nos últimos tempos? Alguma preocupação (ou ação prática) com a conclusão do aeroporto de Correia Pinto? Com a atração de novas indústrias e a ampliação das atuais? Com a vinda mais rápida do ramal do gás natural à região? Com um ramal da ferrovia da integração mais próximo? Com a duplicação futura da BR-282? Com a realização de uma grande exposição ou feira específica da indústria local (não continuando sempre a reboque da Expolages)? Com a realização da Bienal do Livro de Santa Catarina (projeto que também morreu)?

Esse espaço também é para você leitor. Alguma coisa está errada na sua rua? Na sua cidade? Com as lideranças políticas? Denuncie! Envie um e-mail para: ozoide@revistavisao.com.br


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Foto Gugu Garcia

Foto Gugu Garcia

PARA NÃO ESQUECER

Pedra fundamental da Sinotruk - 27/07/2012

O que acontenceu com o projeto? Quando começam as obras?

Exploração das pedreiras no Morro Grande A parte detrás está sendo destruída aos poucos.

Vereadores de Ponte Alta presos por supostas irregularidades em diárias fraudulentas se “dizendo” e posando de “inocentes”;

DIC (Polícia Civil) elucidou o crime do casal de idosos assassinados no bairro Santa Clara, em janeiro deste ano;

Juliano Polese e Elói Bassin, dois vereadores do mesmo partido (PP), bateram boca na Câmara de Lages durante o mês de maio;

Ingressos mais baratos para lageanos e pessoas que foram pilchadas à Festa Nacional do Pinhão;

Demora exagerada para notícias concretas da Sinotruk. Afinal, vem ou não vem para Lages? E a Âncora? Lentidão para o início das obras da revitalização da rodovia estadual entre Painel e São Joaquim; O aumento da criminalidade em Lages (roubos, assaltos ao comércio, tentativas de estupro e de homicídio na cidade); Abuso nos preços do Recanto e na Festa do Pinhão.

Inter de Lages cada vez com maior número de ações de marketing e com grande credibilidade na praça; Unidade local do IFSC duplicando o número de vagas gratuitas em cursos técnicos profissionalizantes; Rainha e Princesas da Festa do Pinhão – com prefeito e vice – foram recebidos no Palácio do Planalto pela Presidenta Dilma Rousseff; A divulgação de Urupema e de São Joaquim em nível nacional em função das geadas e do frio intenso.

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(DEZ)AFIO Embora sejam muitos semelhantes, estas duas imagens apresentam 10 pequenas diferenças. Tente encontrá-las. Boa sorte!

Linsey Alexander fez apresentação para milhares de pessoas na Concha Acústica da Praça Joca Neves, no sábado (18/05).

Resultado da edição 85

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