Revista Visão - Maio 2014 - Edição #96

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edição 96 m a i . 14

ano 11 r$ 13,90

VESTÍGIOS DE NOSSOS

ANTEPASSADOS Pesquisa internacional, em Campo Belo do Sul, reúne arqueólogos em busca de evidências da passagem de antigos povos indígenas na região

ENTREVISTA

Conheça alguns segredos do jornalista Milton Barão

REPORTAGEM

Vá de bike! As vantagens desse saudável meio de transporte

CULTURA

Um bate papo com os escritores Humberto Gessinger e Cristóvão Tezza




04 05 <para começar

18

14 Nesta Edição 08 Entrevista

Conheça alguns dos segredos do radialista, colunista e blogueiro: Milton Barão.

14 Capa

Pesquisadores de várias universidades fazem escavação arqueológica em Campo Belo do Sul.

28

08

20 Cultura

42 Inovação

24 Destaque

48 Decoração

28 Reportagem

56 Vida e Saúde

32 Balanço

66 Visões

Uma conversa franca com os escritores Humberto Gessinger e Cristóvão Tezza.

A HSI Automação Comercial se consolida cada vez mais no ramo, dentro e fora de Lages.

Os aspectos positivos de ter e de utilizar uma bicicleta para realizar a prática cotidiana de exercícios.

De 2010 a 2014, veja como foi a gestão dos antigos diretores do CAV/UDESC.

revista visão

Conheça uma nova forma de manter sua casa e outros ambientes aquecidos.

Aprenda algumas dicas de como deixar sua casa mais segura.

Saiba como lidar com problemas na articulação temporomandibular.

Quem ganha e quem perde com a Festa do Pinhão?

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carta ao leitor>

20 Nossa Capa

Tema

Sítio Arqueológico • Foto

Gugu Garcia

Pesquisadores de diversas partes do mundo realizam escavações em Campo Belo do Sul. Eles estão em busca de evidências dos antepassados indígenas.

Nossa Gente

Diretor Geral Gugu Garcia Diretor de Redação Loreno Siega - Reg. Prof. 2691/165v-PR Repórter Liana Fernandes Gerência Eder Pitz de Lima Direção de Arte Chelbim Michel Poletto Morales Elder Jaisson Pereira Ilustração André Paes Assinaturas Luiz Wolff Comercial Suely Miyake Administrativo Edmara Muniz Distribuição Robinson Marcelino Tiragem 3.000 exemplares

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Expedição arqueológica na Serra Catarinense

Um grupo

de 26 pesquisadores de várias universidades brasileiras e estrangeiras se debruçam há quase um mês num minucioso trabalho científico, que está sendo levado a efeito num sítio arqueológico localizado em terreno de Campo Belo do Sul, na Vinícola Abreu Garcia. Confira a reportagem completa que traz detalhes desse importante trabalho que tem a Serra Catarinense como pano de fundo. Nosso entrevistado deste mês é o irreverente e sempre bem informado blogueiro, radialista e comunicador Milton Barão. Ele nos conta alguns segredos sobre sua rotina de pessoa que vive da comunicação. Vai nos revelar também qual foi o segredo para alcançar a marca de cinco milhões de acessos em seu blog. A bicicleta será tema central da reportagem especial deste mês. Com a proliferação de eventos e passeios na cidade e região, veja quais os aspectos positivos para a saúde e bem-estar das pessoas. Batemos um papo com os escritores Humberto Gessinger e Cristóvão Tezza. Confira na matéria que traz detalhes sobre a vida e sobre as obras dos dois. O inverno está chegando e as alternativas para driblar o frio estão cada vez mais sofisticadas. Conheça uma nova forma de aquecer os ambientes com as estufas e aquecedores de água da linha Linea Calore. E você, já sentiu dor ao mastigar algum alimento? Sua boca trava e muitas vezes não é possível fechá-la? Você pode estar com problemas na articulação temporomandibular. Lages possui uma clínica especializa neste problema, conheça melhor! Um excelente mês de maio e ótima leitura a todos! Equipe de Redação Revista Visão

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04 05


Foto do mês

Foto Nilton Wolff

06 07 <leitor online

Pequenos atletas na abertura oficial dos Jogos Escolares do Município de Lages

facebook.com.br/revistavisao Ridículo. Mais dinheiro público no futebol/futsal. Estes esportes não precisam de incentivo público, é cheio de empresa patrocinando o futsal e futebol. Os que precisam de incentivos são os outros esportes.

www.revistavisao.com.br

João Borja (Sobre o post: Estado garante apoio financeiro ao time de futsal do Caça e Tiro)

Acesse nossa revista on-line! Este é um benefício exclusivo para você leitor! Para ver a edição deste mês on-line, basta digitar: Usuário: assinante Senha desta edição: historia

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blog.revistavisao.com.br Tem que fazer por merecer o voto, não basta ser serrano! Sanches Raquel Que esses vereadores peçam votos nas cidades que apoiarem os seus candidatos. Isso é uma vergonha. Orlando Pocai Esses que querem essas atitudes bairristas é que não têm meu voto! Aires Rafaeli Neto (Sobre o post: Quatro vereadores que são contra a campanha Serrano Vota em Serrano)

Tere Klöppel foi a vencedora da cesta de Páscoa A ganhadora da Promoção de Páscoa da Revista Visão e Cacau Show é Tere Klöppel. Ela é professora e mora em Correia Pinto. Ao receber a cesta disse que é a primeira vez que ganha alguma coisa em sorteios. “Fiquei muito emocionada e feliz com o prêmio”, comentou.

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RT rápidas senha www online blog região notícias enquete opinião escolha

Qual sua opinião sobre a Festa do Pinhão?

26+25+23224A Resultado / Abril

26,47% Poderia ser realizada somente a cada dois anos

24,51% Deveria ser realizada todos os

anos e totalmente privatizada

23,53% É desnecessária – a prefeitura pode deixar de realizá-la

21,57% É fundamental - a prefeitura precisa continuar investindo

3,92% Não tenho opinião definida


editorial>

Às mamães nossas de cada dia

Após

o Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, logo em seguida, dois meses depois, mais uma data do ano tem um significado especial para as mulheres. Trata-se do Dia das Mães, celebrado sempre no segundo domingo de maio. E por que todos nós temos ou tivemos uma mãe, nada melhor do que falar um pouco desses anjos nossos de cada dia. Na verdade, só as mamães poderiam falar ou escrever com grande propriedade o que realmente significa essa magia e o poder de dar à vida. Mas, se as mães nos perdoarem pelo difícil desafio de falar delas sem experimentar na carne esse nobre sentimento, este texto pretende ser uma pequena homenagem a todas vocês, nossas genitoras, protetoras, educadoras, incentivadoras, mestres, torcedoras, conhecedoras... Diferente da grande maioria dos outros animais, que praticamente já nascem prontos e precisam de muito pouco tempo para “se virarem na vida”, o ser humano nasce extremamente frágil. Se não tiver um anjo por perto para dar-lhe carinho, afeto, alimentação e uma série de outros cuidados como a higiene e o abrigo, não viverá muitas horas. Felizmente, o ser humano tem suas mamães, que desde a marinheira de primeira viagem na maternidade, já sente e sabe o que o filho quer e precisa em cada momento. E esse cuidado começa pelo menos nove meses antes da gente nascer. E é necessário e eficaz na primeira e na segunda infância, na adolescência, na juventude e por toda a vida.

O que seria de nós, homens, tão limitados e racionais, sem a sensibilidade e o

“desdobramento cotidiano” de nossas mães?

Loreno Siega Diretor de Redação

É verdade que as mamães de hoje têm a vida um pouco mais facilitada pela tecnologia. Afinal, as fraldas são “descartáveis”. A roupinha do bebê (e também dos adultos) pode ser lavada na máquina de lavar. O chazinho e o leite da mamadeira podem ser aquecidos no micro-ondas. E tem até aquela chatice da “babá eletrônica” que avisa quando o bebê chora ou acorda lá no bercinho. Isso sem falar nas vaci-

nas e remédios, muito mais eficientes contra as doenças que afetam os pequenos. E da internet, que tira muitas dúvidas quando a preocupação bate e se precisa de respostas urgentes. No passado, a minha e talvez a sua mãe não tiveram nenhum ou poucos desses benefícios tecnológicos. Tinham número muito maior de filhos. E olha que davam e sempre deram conta do recado com maestria (claro que os mais velhos, ajudavam). Em contrapartida, as mães de nossos dias, pelo menos grande parte delas, têm de dar conta das responsabilidades do lar, cuidar e estarem sempre “bonitas e cheirosas” para seus companheiros (e para as outras mulheres não falarem mal, claro) e além disso, trabalham fora. Além de responderem cotidianamente pelos seus desafios “profissionais” como a produtividade, o lucro e de suas incontáveis atribuições nas empresas, têm lá em casa seus pequenos e “grandões” para darem conta. Ufa... Que jornada, que missão, que barra! Se o filho está mal na escola, lá está a mãe tomando a frente para buscar ajudar e resolver. Se o filho está triste e desanimado, lá está a mãe para encorajar, sorrir, dar força (mesmo que por dentro estejam mais tristes e inseguras do que eles). Se o marido tem problemas no trabalho, de saúde ou está desanimado, lá estão as guerreiras mães para não deixarem a peteca cair. Se falta dinheiro em casa, lá estão elas para inventar alguma forma criativa de produzir algo que seja útil e com isso levantar um troco extra... As mulheres, as mães, sempre elas, esses anjos nossos de cada dia. O que seria de nós, homens, tão limitados e racionais, sem a sensibilidade e o “desdobramento cotidiano” de nossas mães? O que seria de nós, filhos, sem aquele ser genial, afetuoso, meigo e doce para acalentar nossos medos e inseguranças? O que seria do mundo sem esse desmedido amor, doação, gratuidade, sinceridade e aconchego de seres tão especiais e únicas nas nossas vidas? A humanidade saberia o que é amor se não existissem nossas mães? Por tudo isso, só podemos agradecer. Ficar de joelhos, profundamente compenetrados e de coração aberto e rezar: “Mães nossas de cada dia, nos dai hoje... perdoai nossas ofensas, assim como vocês têm sempre nos perdoado e entendido... Amém”. revista visão

06 07


08 09 < entrevista

Milton Alves Rodrigues revista visão

POPULAR “BARÃO”


08 09

Aí surgiu o jornalismo na sua vida. Como foi seu ingresso na profissão?

BARÃO NOS CONTA ALGUNS DE SEUS “SEGREDOS” Por Loreno Siega • Fotos Gugu Garcia

ELE COMPLETA 62 ANOS NO DIA 15 DE JUNHO. E COMEÇOU NO JORNALISMO COM 45 ANOS. EM MENOS DE 20 ANOS NA PROFISSÃO, ESTÁ NO ÁPICE DA CARREIRA, COM EXPERIÊNCIA, MATURIDADE E TRABALHO PRESTADO PARA JORNAIS, TELEVISÃO, ASSESSORIA DE IMPRENSA, RÁDIO E BLOG. ALIÁS, SUA PRINCIPAL ATIVIDADE ATUAL, O BLOG DO BARÃO, JÁ TEVE MAIS DE 5 MILHÕES DE ACESSOS DURANTE 10 ANOS.

Milton

Alves Rodrigues, mais conhecido como “Barão”, tem mais três irmãos. Solteiro por opção e por conveniência (diz ele), conta neste espaço alguns de seus segredos. Fala sobre política, da campanha Serrano Vota em Serrano, de seu trabalho antes de ser jornalista, da imprensa e do que pensa do Governo Colombo e da administração de Elizeu Mattos. “Meu sonho era sempre fazer jornalismo. Isso desde guri. Mas no meu tempo de estudos não tinha jornalismo em Lages, só em Florianópolis. E eu não teria condições de morar fora. Então, com pouco mais de 20 anos, me formei em Administração de Empresas na Uniplac”, conta. “Entrei na Celesc muito jovem, com 14 anos, e já com carteira assinada. Eu era da turma pioneira do Colégio Industrial. E os melhores alunos eram chamados para fazer estágio na Celesc. Trabalhei lá durante 24 anos. Eu era especialista na área de medição/aferição da rede. Deixei a Celesc e me aventurei no ramo empresarial. Com a família, compramos a pastelaria Royal. Mas depois de 14 anos nesta atividade cansei e vi que não daria mais certo”, acrescenta.

Em 1996/97, quando eu já estava me preparando para buscar outro trabalho, o jornalista Eron Silva, que tinha uma página política diária no Correio Lageano, me convidou para ajudá-lo a escrever sua coluna. Fiquei lá por uns seis meses e aprendi muita coisa. Logo depois, a então fotógrafa Eliene Rech (já falecida), me convidou para ir trabalhar no então Jornal Cidades. Fiquei alguns meses por lá também. Um belo dia, pela manhã, eu estava passando em frente ao Jornal O Momento. E o Viri, seu proprietário, me chamou e perguntou se eu não queria trabalhar com ele. Respondi que sim. Então ele disse: “suba e comece agora”. Eu comecei naquela mesma hora. Você começou no Jornal O Momento nem mesmo sabendo quanto iria ganhar? Isso mesmo. Comecei “de vereda”, como se diz. Com o Viri trabalhei um bom tempo, foi uma grande escola de jornalismo para mim. O Jornal O Momento tinha uma grande penetração e repercussão em Lages, principalmente com matérias policiais e nos bairros. Identifiquei-me muito com aquilo. E seu apelido Barão, como foi que começou? Com um ano no Jornal O Momento, certo dia o Viri nos chamou, Raul Arruda Filho, o falecido Clênio Souza (que trabalhava no jornal) e eu. E disse que precisávamos inovar com alguma coisa mais forte e contundente na cobertura da política. Se não me engano era o começo de um ano eleitoral. Então ele sugeriu que se criasse uma coluna com as fofocas e as últimas da política, com um texto picante, bem ao estilo do jornal. Eu sugeri que se fizesse um desenho de uma porta e de alguém espiando pela fechadura. E que a coluna se chamasse “Segredos do Barão”, uma alusão a uma minissérie que tinha na Globo. O Clênio Souza adorou a ideia e logo criou uma ilustração. E assim surgiu a coluna “Segredos do Barão”, que era escrita por mim, com participação de toda a equipe do jornal. Foi a partir daquela coluna, que existe até hoje, que passei a me tornar mais conhecido por Barão do que por Milton. Tanto é verdade que se eu telefonar para o prefeito Elizeu e disser que é o Milton provavelmente ele não vai me atender. revista visão


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Mas se eu falar que é o Barão, tenho certeza que me atenderá na hora. Depois você foi trabalhar na assessoria de imprensa da Uniplac – como foi isso? Em 2001 surgiu um concurso para trabalhar na assessoria de imprensa da Uniplac, com a jornalista e advogada Graziela Maines, que coordenava o setor. Fiz o concurso e nem acreditava que teria alguma chance. Fui aprovado e comecei as atividades. Lá foi minha grande escola de jornalismo. Aprendi naqueles anos mais do que se tivesse feito um curso superior na área. Em 2005, ainda na Uniplac, comecei com o blog. Como surgiu o seu blog? Sempre gostei e ainda gosto muito de ler. Sou um leitor aficionado de tudo o que cair na minha mão. Então comecei a ver que os grandes jornalistas do país como o Jânio de Freitas, Gilberto Dimenstein e outros começavam a criar os seus primeiros blogs, onde eles davam suas opiniões pessoais sobre os assuntos. Me interessei por aquilo e fui em busca de informações. Queria saber muito como se poderia ter um blog em Lages. Descobri e fizemos as primeiras versões. No começo, eu divulgava o blog através do mailing da Uniplac, os endereços de e-mail que tínhamos com todos os profissionais da imprensa de Lages. Eu fazia os comentários no blog e mandava as principais manchetes por e-mail. E aí as pessoas abriam o blog para ler todo o conteúdo. Foi assim que por alguns anos eu fui me tornando mais conhecido. Quantos anos você ficou fazendo o blog de graça? Pelo menos uns cinco anos. Eu fazia e atualizava o blog diariamente, muitas vezes até nos finais de semanas e feriados. E não ganhava nada com aquilo. Mas notava que um dia aquela poderia ser uma boa ferramenta de comunicação. De fato, com o tempo fui colocando algumas propagandas e vendo que dava resultado. Qual é o principal segredo para o sucesso do teu blog? Acho que é o “veneno”, a sátira, o bom humor, enxergar o diferente nas coisas. Eu não me atenho apenas a relatar os fatos, a publicar o release que chega das assessorias. Eu vejo o inusitado, a roupa com que as pessoas estão vestidas nos eventos, quem não esteve presente, quem falou com quem, quem brigou com revista visão

quem, quem prometeu tal coisa e não fez. Também divulgo fatos de grande repercussão como mortes, assassinatos, perseguições policiais. E busco sempre ter muitas fontes de informação e parceiros, como o Zé Rabello e outros, para divulgar também as fotos. Porque muitas vezes as imagens valem mais do que mil palavras. Há outros blogueiros na cidade. E parece que vocês têm um pacto de amizade e de cooperação mútua. Como funciona isso? Logo depois que eu comecei com o meu blog, surgiram outros blogueiros, o Edson Varela, a Olivete Salmória, o Paulo Chagas... E mais tarde você nas revistas Expressiva e agora na Visão. Nós sempre tivemos uma relação de muita amizade e companheirismo, de ajuda mútua, cooperação e apoio um com o outro. Temos uma espécie de pacto entre nós: só falar ou divulgar coisas de Lages e região. Ou de assuntos que de alguma forma tenham algum tipo de repercussão por aqui. Você também teve um programa de TV, o Dose Dupla, em parceria comigo (Loreno Siega). E depois começou também no rádio. Como foi isso? O Dose Dupla foi um belo programa, uma proposta bem inovadora para a época porque gravávamos sempre em ambientes externos, normalmente um bar, onde levávamos os convidados. Foi um programa que deixou boas lembranças. Ficamos por vários anos na Nova Era TV, canal 21. E depois fomos também para a TV Araucária. Com o Dose Dupla, me tornei mais conhecido pelas pessoas. E o rádio também foi um novo desafio. O pessoal da Rádio Guri me convidou para fazer parte do time, como comentarista. Aceitei e gostei muito. O que me chama atenção no rádio é o retorno imediato e a rapidez da informação. Não consigo mais largar. Para quem começou no jornalismo com 45 anos – esperava obter tanto reconhecimento e sucesso nesta difícil profissão? Não sei se consegui sucesso. Mas quando você ama de coração aquilo que faz, o trabalho não te cansa e você faz com naturalidade. É assim que me sinto. Não me importo em ter de levantar cedo, trabalhar durante tarde da noite ou nos finais de semana se for necessário. Onde houver notícias e acontecimentos, é lá que eu gosto de estar. Por isso, apesar de meus quase 62 anos, me sinto muito bem fazendo jornalismo. Eu amo muito o que faço. Uma pena que tenha descoberto e entrado nessa profissão tão tarde.

Temos uma espécie de pacto entre nós blogueiros: só falar ou divulgar coisas de Lages e região. Ou de assuntos que de alguma forma tenham algum tipo de repercussão por aqui”.

Recentemente você teve de ficar alguns meses afastado do trabalho por problemas de saúde. Como foi isso? Como está a saúde agora? Meus problemas de saúde começaram com um pequeno acidente de trabalho. Certo dia recebi uma notícia às 11h30min. de que os americanos da Paccar Caminhões estariam em Lages. Subi correndo as escadarias da Rádio Guri para pegar minha máquina fotográfica e ir até a Prefeitura, onde estariam. Na volta, ainda correndo, escorreguei da escada e quebrei os dois joelhos. Fiquei imobilizado 45 dias. E neste período aconteceria a Festa do Pinhão. Fiquei preocupado e meio depressivo porque não sabia como ficaria sem estar presente e fazendo a cobertura do maior evento da cidade. Resultado: enfartei. Fui parar na UTI do Hospital Nossa Senhora dos Prazeres porque uma placa de gordura se descolou e foi parar no coração. Fui salvo pelo Dr. Alessandro Iglesias, um médico muito competente. Aí fui obrigado a parar por um tempo, com repouso absoluto. Agora me recuperei. Estou bem de saúde, felizmente. No jornalismo você já trabalhou em jornal, em assessoria de imprensa, em televisão, em rádio e em blog. Qual veículo mais lhe agrada? Eu gosto de jornalismo, de notícia, de estar no palco dos acontecimentos. Adoro ler, ouvir notícias, fuçar nos blogs em busca de notícias. Sou viciado por notícia. Com relação aos veículos, cada um tem o seu charme. Cansei um pouco do jornal escrito. Agora curto mais rádio e blog. Graças ao blog, aliás, eu abri minha própria empresa. Hoje tenho CNPJ para tirar nota aos meus clientes/patrocinadores. E minha principal receita vem do blog. Eu apostei numa mídia que deu certo.


Para quem anuncia em blog, dá retorno? No blog eu já tive mais de 5 milhões de acessos. Hoje a média fica em 5 ou 6 mil por dia. Tenho anunciantes que se surpreendem com um pequeno anúncio que fizeram no blog. Tenho clientes da iniciativa privada e também órgãos públicos, alguns inclusive há muito tempo. E todos têm retorno anunciando no blog, inclusive promotores de eventos, o Robson Melegari, por exemplo, sempre me procura para anunciar seus eventos e shows. Eu fico muito feliz com isso. Fazendo anúncios de órgãos públicos você não fica de mãos atadas tendo de deixar de falar mal se for necessário? Até hoje não tive esse problema. Os órgãos públicos que anunciam comigo – Prefeitura e Governo do Estado – nunca me pediram para eu deixar de criticá-los. Até porque eles precisam de visibilidade para suas ações, o que o blog dá muita. Então, eles estão me pagando por essa visibilidade. E não por aquilo que eu vá falar bem ou mal deles. Nunca misturo minha posição pessoal dos fatos e acontecimentos com a publicidade. Se eles querem se tornar mais visíveis anunciando no meu blog, estariam errando muito se pedissem para eu só elogiá-los. Eu perderia minha credibilidade. E aí eles deixariam de anunciar comigo. O Facebook hoje é seu concorrente? Ao contrário. Uso hoje as duas ferramentas. Tenho as duas coisas. Consigo muitas pautas através do Facebook. E tudo o que posto no blog eu redireciono para o Face. E vice-versa. Um tipo de mídia puxa a outra. Um público gosta mais de blog. Outro gosta mais de Facebook, os jovens, por exemplo. Então, para mim, o Facebook só veio ajudar. Você já errou muito em suas postagens e publicações? Já levou muitos processos? Claro que a gente erra. Afinal, somos humanos, nos equivocamos. E nem sempre as informações nos chegam exatamente como foram os fatos. Então, claro que erro. Nestes anos todos, levei sete processos por pessoas que não gostaram ou se sentiram ofendidas com o que escrevi ou publiquei. Em algumas situações, me retratei. Em outras, não fui condenado. Mas até agora não tive maiores problemas com isso. Acho que você precisa ter a humildade de reconhecer e voltar atrás quando erra. Eu tenho feito isso quando acho que errei.

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Como você avalia o desempenho do Colombo até agora à frente do Governo de SC? O pessoal lá do litoral não engole até hoje o fato da Serra Catarinense voltar a ter um governador. Eles acham que o tratamento que recebem do Colombo é pior do que ele trata as lideranças da Serra. E nós, aqui, avaliamos que o Colombo até agora fez pouco ou quase nada. Mesmo que tivéssemos o pior governador catarinense, sendo serrano, para nós é muito melhor do que o melhor governador não serrano. Devemos lutar com unhas e dentes para manter um serrano no governo do Estado por mais quatro anos. Com o Colombo, pelo menos, temos mais acesso às pessoas que mandam, ao Governo, ao poder. E com sua força política ele pode nos ajudar pela caneta a superar muitos desafios. E o novo prefeito de Lages, Elizeu Mattos, como avalia esse começo de administração? Em termos gerais, ainda não fez muito do que prometeu. Não existe salvador da pátria. Na época das eleições, infelizmente, se promete mundos e fundos. O Elizeu prometeu demais. Então, a expectativa que se tinha com relação à sua administração era muito grande. Eu não vi muita coisa, por exemplo, no que ele chamava de choque de gestão. O prefeito não está mal. Mas esperava-se muito mais. Quanto à equipe do Elizeu, eu acho que há alguns secretários de altíssimo nível. E outros que estão lá apenas por apadrinhamento político ou para receber salário. Não me pergunte quem são que eu não vou dizer o nome. Não me complique. E a campanha Serrano Vota em Serrano. Você é a favor? O pior candidato serrano é muito melhor do que o melhor candidato que vem de fora. Esses forasteiros de outras regiões só vem aqui quando querem tirar uma lasquinha. Até trazem alguns trocados, muito de vez em quando. Mas fazem isso só porque precisam e querem levar uns nacos de votos no ano das eleições. Eu não admito vereador de Lages votando e buscando votos para candidatos de fora. Precisamos ter nossos representantes lá na Assembleia, Câmara Federal e Senado. Nas outras cidades e regiões eles também fazem isso. Então, devemos fazer essa campanha cada vez mais forte. Para finalizar, o que acha da Udesc trazer para Lages o curso de Medicina? Essa poderia ser uma grande bandeira para nossos próximos deputados, inclusive. Senão

Os órgãos públicos que anunciam comigo – Prefeitura e Governo do Estado – nunca me pediram para eu deixar de criticá-los”. vamos perder o bonde da história. Vejo com tristeza que os próprios membros da Udesc de Lages não se mobilizam para esse objetivo. E nem nossas lideranças empresariais como ACIL, CDL, Sindicatos Patronais, vereadores e outras entidades. Não fizeram nada para, pelo menos, tentar mobilizar o Governador neste sentido. E o Colombo, sem esse respaldo e pedidos da comunidade, não teve coragem de tomar a iniciativa sozinho. Nós precisamos de mais médicos no Brasil. A Udesc não tem ainda curso de Medicina. E nós temos um governador no comando político do Estado. O que nos falta é liderança e determinação para conseguir esse curso. revista visão


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Por

Suely Miyake • Fotos

Gugu Garcia gente@revistavisao.com.br

A médica Vanessa Denez Soares e o dentista Andrei Ramos Rosa Pereira celebraram sua união com uma belíssima recepção em Itapema. Felicidades aos noivos!

MÃE... “São três letras apenas, As desse nome bendito: Três letrinhas, nada mais... E nelas cabe o infinito E palavra tão pequena – confessam mesmo os ateus És do tamanho do céu E apenas menor do que Deus!” Mario Quintana Uma singela homenagem à pessoa mais importante de nossas vidas. Feliz Dia das Mães.

Beijos, Suely.

As madrinhas mais animadas de Itapema!

O elegante casal Marisa e Jorge Henrique Bernardes

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Maria Lorena Correa Branco com os filhos comemorando seus 80 anos bem vividos


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O mar do Caribe, na cidade de Cancun, foi o cenário escolhido por Márcia e Sérgio Dalmina para marcar e comemorar suas Bodas de Prata. Parabéns ao casal!

Foto Marisson Ramos

O casal de médicos Maitê Vassen Schurmann e Pedro Ervin Specht Schurmann realizados com o batizado da pequena Alice

A juíza de Direito da Comarca de Otacílio Costa, Mônica do Rego Barros Grisólia Mendes, em recente jantar na companhia de suas amigas

A linda Maria Vitória Mortari Franzoni Gil curtindo sua festa de 1º aninho

Parabéns a Bruna Costa Bastos pela conquista! A formanda em Medicina Veterinária acaba de realizar um sonho

A alegria contagiante do casal Lucia Soares Buss Coutinho e Eduardo Coutinho com a chegada do Lucas

Daniel Vieira Della Rocca é pura ansiedade aguardando sua festa de 4 aninhos. Ele é filho da Dra. Lizandra Vieira Rodrigues e Luciano Della Rocca revista visão


14 15 <reportagem

Pesquisa vai desvendar

segredos dos antigos POVOS SERRANOS UMA AMPLA E ABRANGENTE PESQUISA INTERNACIONAL, LEVADA ADIANTE POR DUAS UNIVERSIDADES DA INGLATERRA (DAS CIDADES DE READING E DE EXETER) E PELA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP) – QUE TERÁ PELO MENOS TRÊS ANOS DE DURAÇÃO – COMEÇOU A SER REALIZADA DURANTE O MÊS DE ABRIL EM CAMPO BELO DO SUL. Por

Loreno Siega • Fotos

Gugu Garcia Divulgação

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O local

escolhido inicialmente para os trabalhos de campo foi um sítio arqueológico existente em terreno pertencente à Vinícola Abreu Garcia, no interior daquele município, local onde se acreditava haver marcas de um grande geoglifo (sinais visíveis na terra – um grande círculo anelar de terreno elevado com um montículo de terra bem ao centro). Do início até o final de abril, durante quatro semanas, estiveram no local um total de 26 diferentes profissionais de arqueologia: professores, pesquisadores e estudantes de diversas universidades brasileiras, catarinenses e estrangeiras. Orientados pelos professores Dr. Rafael Corteletti (USP) e Dr. Frank Mayle (Universidade de Reading, Inglaterra), eles realizaram diversas escavações no local em busca de evidências da existência e/ou passagem de povos indígenas antigos pelo lugar (ancestrais das tribos Kaingang e Xocleng). E descobriram restos de ossadas de pelo menos sete diferentes indivíduos, além de sementes antigas e restos de cerâmica típica de povos indígenas.


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Dr. Rafael Corteletti, professor da USP

Amanda Lopes, aluna de arqueologia

RITUAIS DE PASSAGEM

De acordo com o professor Rafael Corteletti, o local consiste num espaço onde se celebravam rituais de passagem da vida terrena para a vida eterna. “Provavelmente no montículo de terra central, que tem cerca de 12 metros de diâmetro por um metro de altura, aconteciam os rituais de passagem e de cremação dos corpos. Ali também eram enterrados os restos mortais dessas pessoas. Encontramos vários ossos, que eram depositados e enterrados em pequenos cestos. Em um deles, inclusive, havia algumas sementes de vegetais que eram ofertados aos mortos. Uma dessas sementes era de pinhão. E as outras três ainda vamos analisar em laboratório”, contou. “O anel circular do terreno em volta do montículo delimita uma área onde acontecia a celebração. Provavelmente ali ficavam os pajés e pessoas mais importantes da tribo e os familiares do morto. E do lado de fora ficavam os demais, assistindo aos rituais”, acrescentou. “Uma pesquisadora descreve que esses rituais precisavam seguir uma rígida sequência. E se houvesse qualquer tipo de erro, havia castigos”, enumerou. Início das escavações no local

Vista panorâmica do sítio arqueológico, no alto de um morro na Vinícola Abreu Garcia

revista visão


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Processo de análise e amostragem de solo é feito em vários níveis

Pesquisadores fazendo coleta e identificação de artefatos

Realizadas com muito cuidado e seguindo rigoroso método de coleta dos materiais com valor científico, as várias escavações no sítio arqueológico da Vinícola Abreu Garcia (localizada no topo de um morro com 942 metros de altitude) mostraram que aquele local pode ter servido durante muito tempo para a realização de tais celebrações e rituais religiosos de passagem. “Esse tipo de escavações também serão realizadas em outras regiões de Santa Catarina, incluindo o litoral sul (Jaguaruna), a região de encosta (Rio Fortuna) e aqui na Serra Catarinense, em Campo Belo, Urubici, São José do Cerrito e Anita Garibaldi. Em Urubici há pesquisas deste tipo sendo feitas desde 2008. Já foram localizados mais de 100 diferentes sítios arqueológicos por lá. E nesta pesquisa de Campo Belo também estamos verificando e buscando em morros próximos, sinais e evidências de antigas civilizações. Já encontramos, inclusive, outro morro onde existem pelo menos 17 habitações subterrâneas aqui próximo”, contou. PÓLEN FÓSSIL DOS BANHADOS

Além das escavações realizadas no sítio arqueológico da Vinícola Abreu Garcia, o professor Frank Mayle, paleobotânico, recolheu amostras de sedimentos de barro e da microflora em oito diferentes banhados das redondezas (pólen fóssil). Com base na análise em laboratório desses materiais, será possível apurar, por exemplo, quais os tipos de vegetação que esses povos plantavam. “Sabe-se que esses povos antigos cultivavam mandioca, milho, feijão. E que também se alimentavam muito de pinhão e de outras frutas silvestres. Então, com esses revista visão

dados, queremos saber se há evidências de que eles também ajudaram a plantar (cultivar) essas florestas de araucária e de outras espécies. E se há alguma relação importante entre o grande desenvolvimento das florestas de araucária, que aconteceram a partir de mil anos atrás no Sul do Brasil, com o crescimento do número de indivíduos desses povos, que aconteceu mais ou menos na mesma época”, explicou Frank Mayle. O material recolhido das escavações e que tem algum tipo de relevância científica será analisado em vários laboratórios. “As amostras do barro e do solo dos banhados seguirá para a Inglaterra. Os restos de ossos irão para os laboratórios da USP. Lá, inclusive, será possível datar de que época são (através da análise do carbono 14) e até de que partes do corpo têm origem. Já os restos de cerâmica serão analisados nos laboratórios da Unisul de Tubarão. “É uma pesquisa internacional de grande abrangência, que vai durar três anos. Em abril do próximo ano, por exemplo, outras equipes farão novas escavações neste local. Virão especialistas em ossos, insetos antigos e em macrobotânica”, explicou. “E nós também faremos novas escavações em outros sítios. Queremos comparar o que descobrimos aqui com descobertas feitas em outros locais. E ver o que havia de comum e de diferente nos vários ambientes”, informou o professor Dr. Rafael Corteletti. ESTUDANTES VOLUNTÁRIOS

A estudante alemã Muana Kettner, de 19 anos, é filha de uma brasileira. Morou alguns anos em Portugal (por isso fala português,


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Toda a terra é peneirada

inglês e alemão fluentemente). E estuda arqueologia na Universidade de Reading, na Inglaterra. Durante um mês, em abril, ela integrou as equipes de escavações no sítio arqueológico de Campo Belo do Sul. “Como aluna do curso de arqueologia, eu precisava participar de uma escavação. Inscrevi-me para essa pesquisa. Facilitou o caso de eu ser filha de uma brasileira e falar português. Aprendi muito por aqui. Eu adoro esse tipo de coisa. Sou muito curiosa e meticulosa nos trabalhos. Valeu muito a pena para minha formação profissional”, disse. Amanda Lopes, outra aluna de arqueologia, é da cidade de Toledo (PR). Mas estuda na Universidade Federal do Piauí. E também esteve nas escavações. “Inscrevi-me pela internet. Fui selecionada e aqui estou. Eu já escavei muito no Nordeste do Brasil. Mas no Sul nunca tinha participado. Aprendi muito com esse grupo. Vai contar muito para minha futura profissão”, declarou. Havia outros alunos pesquisadores de várias universidades públicas brasileiras e estrangeiras. “Aprende-se muito com esse grupo tão eclético de pessoas. Isso vale mais do que muitos semestres de aula”, declarou outra garota da Universidade do Piauí (colega de Amanda). No final dos trabalhos, os locais onde foram feitas as escavações neste ano seriam novamente recobertos de terra. “No ano que vem, faremos escavações em outros locais no mesmo e em outros sítios. Há muito ainda a ser descoberto e estudado”, finalizou o professor Rafael.

Vestígios de ossos encontrados nas escavações

Dr. Frank Mayle, paleobotânico

Equipe completa que começou as escavações

Sa iba um po uc o m ais so bre A A arqueologia é uma ciência social que estuda o passado do homem e das civilizações através do estudo de vestígios (materiais, restos, etc.) deixados por eles. Dentro da arqueologia existem várias subdivisões ou campos de estudo que variam de acordo com o foco do que está sendo estudado ou mesmo da maneira como o estudo é feito. A etnoarqueologia, por exemplo, é um campo que estuda as sociedades atuais (indígenas, caiçaras, etc.) com o fim de compreender, através da observação destas, o modo de vida das sociedades extintas. Em locais como o Brasil e a África, onde ainda existem muitas comunidades tradicionais, este campo de estudo da arqueologia é bastante desenvolvido. Outros campos da arqueologia são a arqueologia histórica, zooarqueologia, arqueologia pública, arqueologia de contrato, geoarqueologia, etc. O profissional da arqueologia, o arqueólogo, costuma trabalhar através da investigação científica e muito estudo para tentar interpretar cada achado da forma correta. Via de regra, é necessário o conhecimento de outras áreas, ou então o trabalho em equipe com outros profissionais especializados em antropologia, paleontologia, história, química, botânica, biologia e até matemática. O local onde o arqueólogo trabalha, escavando objetos, é chamado de “sítio arqueológico”. Um exemplo, bastante famoso é o Vale dos Reis, no Egito, onde foram encontrados túmulos de diversos faraós egípcios.

rq ue ologia

A história da arqueologia começa com a curiosidade do homem no século XV e XVI, quando aparecem as primeiras escavações na Europa feita por clérigos e nobres que gostavam apenas de colecionar relíquias antigas. O primeiro grande feito da arqueologia foi a descoberta das cidades de Pompeia e Vesúvio (Itália) que haviam sido soterradas pela erupção de um vulcão em 79 a.C. Depois disso, em 1822, o fato mais notável foi a tradução da “Pedra de Roseta” pelo francês Jean-François Champollion e, 100 anos depois, a descoberta do túmulo intacto de Tutancâmon, o faraó jovem, pelo inglês Howard Carter. Esses fatos deram um impulso à arqueologia, tornando-a conhecida no mundo inteiro. O primeiro constituiu o “pontapé” inicial para o estudo do Antigo Egito e o período apaixonado das grandes descobertas arqueológicas. Mas, um aspecto ruim dessa popularização da arqueologia foi o tráfico de antiguidades. Em todas as localidades onde existiram civilizações importantes, principalmente no Egito, centenas de relíquias foram saqueadas por pessoas que não sabiam nem um pouco de seu valor histórico e estavam apenas interessados em conseguir um bom preço por elas. A maioria destes saqueadores são pessoas simples, camponeses e suas famílias que transformaram o tráfico de antiguidades em uma forma de ganhar dinheiro. No Egito o saque aos túmulos dos antigos faraós são tão antigos quanto a existência deles. Por isso que a descoberta do túmulo de Tutancâmon causou tanto frisson. Era quase impossível encontrar um túmulo faraônico tal qual fora lacrado. revista visão

Fonte Revista Info Escola Ciências – Texto de Caroline Faria

Muana Kettner, de 19 anos, estudante alemã


18 19

O charme da estação

Quem

posou para o Garota Visão deste mês foi a jovem Gabriela Peyerl. O ambiente escolhido foi o espaço onde fica a Confraria do Monge, em um típico dia de outono. A lageana tem 19 anos e é estudante de Cosmetologia e Estética (Uniplac). Ela gosta de fazer musculação, caminhar e de se maquiar. Segundo a moça, ela gosta de tudo que tenha relação com cuidados com o corpo e beleza. “Gosto de cuidar dos outros e de mim. Foi por este motivo até que me inscrevi através do site no Garota Visão. Adoro fotografia e sempre admirei os trabalhos do Gugu. Decidi arriscar e aqui estou”, contou. A morena de 1,68 metros de altura já fez alguns trabalhos como modelo. Mas diz que gosta mesmo é de ficar por trás das câmeras produzindo. Que desperdício, não é mesmo?

+fotos e making of

revistavisao. com. br

revista visão


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MODELO

Gabriela Peyerl FOTOGRAFIA

Gugu Garcia 49 3222.5864 LOCAÇÃO

Confraria do Monge MAKE-UP E CABELO

Joice Cabeleireira 49 3225.2180 LOOKS

Cor 13 49 3224.2684

revista visão


20 21 <cultura

COM A

CRISTÓVÃO TEZZA

PALAVRA, QUEM FAZ

CULTURA

DOIS GRANDES ESCRITORES DE RENOME NACIONAL ESTIVERAM PRESENTES NO SALÃO DO LIVRO DA SERRA CATARINENSE: HUMBERTO GESSINGER E CRISTÓVÃO TEZZA. O EVENTO FOI REALIZADO ENTRE OS DIAS 24 E 30 DE MARÇO, NA PRAÇA JOCA NEVES, EM LAGES. O PÚBLICO PRESENTE PÔDE INTERAGIR COM OS ARTISTAS E ADQUIRIR EXEMPLARES AUTOGRAFADOS DAS OBRAS.

Por

Liana Fernandes • Fotos

Liana Fernandes Divulgação revista visão

HUMBERTO GESSINGER


20 21

LAGEANO CRISTÓVÃO TEZZA FALA DE SUAS OBRAS

Com

60 anos, Cristóvão Tezza conta que dos quatro irmãos somente o mais velho não é lageano. Filho de pai advogado e mãe professora, o escritor recordou a infância. Lembra que sua casa ficava a uma quadra da Praça Joca Neves, espaço onde costumava brincar de pipa com os amigos. “Na esquina morava a madrinha Ana. Ela fazia um suspiro muito gostoso”, recorda, com saudosismo. Foi embora para Curitiba (PR) aos 8 anos. Antes disso, foi alfabetizado no Colégio Santa Rosa. Iniciou o gosto pela leitura com gibis do Pato Donald. Tezza é considerado um dos mais importantes autores da literatura brasileira contemporânea e tem mais de uma dezena de livros publicados. Lecionou durante vários anos na Universidade Federal do Paraná. Ele é autor, entre outros,

de “Trapo”, “O Fantasma da Infância”, “Aventuras Provisórias”, “O Filho Eterno”, “Breve Espaço Entre Cor e Sombra” (Prêmio Machado de Assis/Biblioteca Nacional de melhor romance de 1998) e “O Fotógrafo” (prêmios da Academia Brasileira de Letras e Bravo! de melhor romance do ano). Como foi voltar a Lages? Como essa memória vem à tona? Como ela se reconstrói na sua visão de escritor que retorna à casa? Nasci na Rua Afonso Ribeiro, a uns 100 metros daqui. O trabalho de todo escritor é recuperar a infância perdida. A infância está no espírito. Saí daqui com oito anos e claro, aqui eu me alfabetizei, ganhei minha linguagem, meu sotaque. Até hoje, quando chego a Lages, me sinto em casa. Eu saí de

Lages com a morte do meu pai. Foi um choque grande que transformou completamente a minha vida. Tenho um imenso prazer de reencontrar aqui um espaço literário e falar sobre o que eu estou fazendo hoje. No momento estou realizando o lançamento mundial do meu novo romance, “O Professor”, que é o primeiro livro mais ambicioso que escrevi depois de “O Filho Eterno”, de 2007. Para mim é uma alegria especial dizer que eu lancei meu livro aqui. Antes de ter apenas a carreira de escritor como principal fonte de renda, você teve um carreira acadêmica. Conte-nos um pouco a respeito. Sempre fui um jovem revoltado, revolucionário. Uma das ideias que eu tinha

BATE BOLA COM O MÚSICO E ESCRITOR HUMBERTO GESSINGER

Ele

é natural de Porto Alegre, é fundador das bandas Engenheiros do Hawaii e do projeto Pouca Vogal, em parceria com Duca Leindecker. Trata-se do cantor, multi-instrumentista e compositor Humberto Gessinger, que já lançou 20 discos e seis DVDs. Estreou na literatura em 2008 com o infanto-juvenil “Meu Pequeno Gremista”. Publicou também “Pra Ser Sincero – 123 Variações Sobre Um Mesmo Tema”, em 2009. “Mapas do Acaso – 45 Variações Sobre Um Mesmo Tema” veio dois anos depois, em 2011. No ano seguinte, em 2012, lançou “Nas Entrelinhas do Horizonte”. E “Seis Segundos de Atenção” é seu mais recente trabalho, apresentado em 2013. Gessinger falou um pouco sobre a arte de escrever e como foi o seu desenvolvimento neste contexto.

Como foi a transição da música para a literatura? A palavra escrita na minha vida é anterior à palavra cantada. Desde muito cedo eu escrevo, gosto muito de ler. Eu era aquele menino tímido, que fazia as redações que a professora gostava. Então não senti uma transição muito grande. Como é o Humberto leitor? Eu sou um tipo de leitor ouvinte. Não sou muito de abrir meu leque, mas quando eu começo a ler um autor, eu quero ler tudo sobre ele. Com música eu sou assim também. Não sou aquele cara “novidadeiro”, que

sabe qual a última novidade. Mas quando eu gosto de uma coisa, eu me aprofundo. Eu comprava meus livros nas feiras do livro de Porto Alegre. Sei que aqui nesta semana está rolando algo assim, muitos leitores vão nascer. E isso é bom. Como seus escritores/compositores favoritos dialogam com o Humberto músico e com o escritor? No lance musical, eu consigo ver mais claramente qual é a minha família espiritual. Eu sempre me liguei mais com a questão da composição, nunca me vi como um intérprete, um instrumentista. Então, eu consigo ver exatamente as portas que Caetano,

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22 23 como escritor era que eu não podia entrar em uma Universidade; pensava nela como sendo um sistema, uma coisa quadrada. Tenho que ser uma figura romântica, solta. E eu tentei de todos os modos sobreviver assim. Fui relojoeiro, trabalhei em uma comunidade de teatro, tentei ser marinheiro, tentei de tudo. Até que finalmente o sonho acabou, como diz o John Lennon. Em 1977 casei com a mulher que vivo até hoje e tinha de trabalhar. Eu estava com 25 anos e não tinha entrado na Universidade. Então começou uma outra fase da minha vida, uma fase acadêmica, acabei entrando e fiz o curso de Letras. Comecei a gostar e me transformei no contrário do que eu era quando jovem, um professor universitário, estabilizado. Fui durante dois anos professor na USFC, depois fiquei durante 20 anos na Universidade Federal do Paraná. Só recentemente, com o sucesso do livro “O Filho Eterno”, faltava 10 anos para me aposentar. Mas eu estava achando demais. Estou com 60 anos, só iria me aposentar

Chico, Gil, abriram para mim. Na literatura é mais confuso isso, apesar de ler com a mesma intensidade com que eu ouço uma música. Eu não consigo descobrir ainda que pegadas eu devo seguir. Porque eu acho que a coisa da literatura é muito pessoal. É muito mais difícil se alguém quiser cometer essa loucura, fugir de si mesmo na literatura, do que na música. E ainda bem, essa é a força da literatura. Porque é uma experiência solitária. O cara escreve sozinho, lê, sozinho, isso dá uma sensação para quem lê de proximidade com o autor. A partir do momento que eu comecei a viajar com meus livros, eu passei a notar muita gente falando: “Eu ouço as suas músicas há mais de 20 anos.” Mas lendo os seus livros eu me sinto mais próximo. O veículo literatura nos aproxima mais do que a música. Eu vejo nas filas de autógrafos as pessoas parecem carregar o livro com mais carinho do que carregam o disco.

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com 69 anos e meio. Então me demiti da Universidade, talvez seja um caso único da história do Brasil. A literatura me trouxe a felicidade, me trouxe a loucura daquele jovem rebelde dos anos 60. Enquanto estava dando aulas não podia dedicar muito tempo aos meus romances. Não estava conseguindo conciliar. Fale-nos um pouco sobre suas obras. Em 1988 publiquei “Trapo” (Brasiliense), livro que tornou meu nome conhecido nacionalmente. O livro conta a história de um poeta suicida de 20 anos. Ele é encontrado morto em uma pensão, com um monte de livros e poemas. A dona da pensão, achando que aquilo valia muito dinheiro, pega os papeis e leva para um professor aposentado, viúvo, conservador, para ver se aquilo tem valor. A obra alterna, entre os poemas do Trapo e o relato do professor. São coisas completamente diferentes. Ele é um jovem maluco, muito

Essa passagem do disco para o CD e do livro para o tablet, como você enxerga essa relação do mundo analógico para o digital? Na questão do mundo analógico para o digital tem várias questões embutidas. Houve um breve período da história da humanidade que o ser humano viveu sem internet. Foi um período com altos e baixos, mas existiu isso. E a gente usava coisas como máquina de escrever, por exemplo. A gente folheava as páginas do dicionário para verificar a escrita. Era diferente de dar um clique no Google. O mundo analógico tem suas particularidades, se você for procurar pela palavra flor no dicionário, você vai passar pelas palavras, floresta, fardo, faminto, porque não se chega direto naquele ponto. Essa falha, teoricamente, no mundo analógico traz uma riqueza grande. Mas no mundo do disco, o que eu mais sinto falta do LP são o lado A e o lado B. De

“bicho grilo”, e o senhor conservador. Esse livro fez muito sucesso. Depois do Trapo, o seu outro grande sucesso foi “O Filho Eterno”? Como foi a construção deste livro? Para essa biografia, eu tive um fato pessoal incontornável. Em 1980, meu primeiro filho nasceu com Síndrome de Down. Para mim, isso foi um choque muito grande, primeiro filho, já é uma coisa muito complicada. Depois que você tem um filho, você já não é mais o mesmo. A vida começa de novo em uma outra dimensão. A liberdade toma outra dimensão. Agora você imagina um filho com problemas sérios, para um pai imaturo, que ainda estava vivendo um sonho do jovem rebelde, cheio de ideias revolucionárias. Mas claro, você assimila e a vida segue em frente. Mas eu nunca escrevi sobre isso. Não parei de escrever. O Trapo foi escrito depois que ele nasceu. O Fantasma da Infância, quem lê todos os meus romances durante 20 anos não

conseguir dois programas. Eu que sempre fiz discos conceituais que contavam uma história, era uma beleza. E o CD, apesar de dar chance de colocar mais músicas, as pessoas começaram a ouvir menos, porque vão direto à faixa que as interessam. Hoje eu acho que a gente ouve de uma maneira menos generosa do que a gente ouvia um tempo atrás. Somos menos generosos como ouvintes. Tecnologia é uma coisa, arte é outra. Shakespeare é Shakespeare escrito em um papel, na areia da praia, ou no iPad. Temos que cuidar para não confundir o suporte com o conteúdo. Suporte que é o livro ou o disco. E o conteúdo que são o texto e a música. Usar os livros para produzir filmes, é algo que vem sendo feito nos últimos tempos. O que você pensa a respeito? Você visualiza alguma coisa que você já escreveu com imagens?


consegue imaginar que ali tinha um pai de uma criança com problemas. E de uns anos para cá, lá por 2003, depois que eu escrevi “O Fotógrafo”, começou a bater a vontade de tocar no tema. Duas razões, primeiro porque já há muitos anos o Felipe, que é o meu filho, não era mais problema. Já tinha me transformado completamente e eu já havia transformado a ele. Eu podia olhar de longe. E segundo, que eu comecei a sentir que era uma covardia minha como escritor, de alguma forma não enfrentar o fato mais importante da minha vida. Eu tinha que escrever sobre isso. Uma opção era escrever um ensaio como pai, mas eu não conseguia fazer isso. Eu tentei até. Minha linguagem é o romance. Então escrevi no formato de um romance e assim nasceu “O Filho Eterno”. O livro começou a ser traduzido na China, com oito mil exemplares inicialmente. Sua mais recente obra, “O Professor”, fale-nos sobre ela.

Depois do Filho Eterno, eu escrevi alguns contos. Fiz uma coletânea de crônicas, que eu publico na Gazeta do Povo, toda terça-feira em Curitiba. Mas estava sentindo falta de um livro de mais fôlego, mais pesado e estava há quatro anos com esse livro na cabeça. Que é a história de um professor, de 71 anos. Ele vai receber uma homenagem na Universidade. É a manhã dele. O professor acorda para ir receber e então começam suas memórias até aquele momento. A história da vida dele, as mulheres da sua vida. A obra é em torno dessa situação. O livro acabou de ser lançado e já saíram duas boas críticas. Me deixou um pouco mais tranquilo. Mas por mais experiente que seja o escritor, a cada livro novo começa tudo do zero, porque ninguém pede para você escrever. É você que coloca a cara na janela. Eu gostei muito de escrever, me deu um imenso prazer. É um livro que mexe muito com questões do Brasil nos últimos 40 anos.

Agora vou falar uma coisa que vai chocar. Eu não gosto de cinema. Eu vejo filmes e tal, mas se me oferecer, ler uma história ou ver um filme, eu acho ler muito mais divertido. No seguinte sentido, o que é o cinema? O cara te prende em uma sala, apaga as luzes, fecha as cortinas, põe um som alto e uma tela de cinco metros. Como não vai te emocionar? É obvio. É uma artilharia muito pesada. E olha que sofisticado que é um livro, são umas páginas em branco, com umas manchinhas pretas. Isso é muito sofisticado. Eu me divirto mais lendo, eu pinto quadros mais vivos lendo. Eu odeio vídeo clipe também. Quanto melhor produzido o vídeo clipe, é pior, porque ele cola na sua cabeça e toda vez que você ouve a música lembra daquela mulher loira correndo na praia, ao em vez dos músicos, dos artistas tocando. Para quem está querendo seguir a carreira de músico ou escritor, qual seu conselho? Acho que a galera tem que ficar atenta, ir com calma, não ficar na neurose de correr atrás do sucesso e fazer o que está na moda. Porque muitas vezes quando o cara faz, já mudou a moda. O que vai segurar a tua onda a longo prazo, se você quer fazer da música ou da literatura seu ofício mesmo, é ter orgulho e gostar do que tu fazes.

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24 25 <destaque empresarial

HSI: UMA EMPRESA DE SOLUÇÕES “Quem quer crescer precisa estar bem servido de tecnologia”

equipe hsi

A empresA se destAcA pelA confiAbilidAde e expertise em seu rAmo de negócios, oferecendo soluções completAs pArA AutomAção comerciAl, integrAndo tecnologiA de pontA, hArdwAre de quAlidAde e Atendimento personAlizAdo. Por

Liana Fernandes • Fotos

Gugu Garcia

empresa dispõe de frota própria

A HSI

foi fundada por Eduardo de Souza e Flavio Pereira sem nenhum capital ou investimento externo. “Acreditamos no nosso sonho e hoje estamos gerando empregos. O segredo é que fazemos o que gostamos”, afirma Eduardo. A divulgação da empresa inicialmente foi feita, basicamente, através dos clientes, que recomendavam os serviços a novas pessoas. “Os clientes vêm pelas mais variadas formas, mas a maioria é por indicação de quem já utiliza nossas tecnologias e serviços”, explica Eduardo. Com 13 anos de mercado, a HSI, conta com uma equipe de colaboradores treinados e preparados para atuar nas áreas de Automação Comercial, Força de Vendas e Informática, disponibilizando aos seus clientes soluções completas. O perfil empreendedor da empresa reflete-se em sua estrutura atual e na qualificação de seus profissionais, que são estimulados a participarem de treinamentos e cursos, com o intuito de prestar um atendimento personalizado a seus clientes. “Priorizamos sempre a satisfação do cliente, através de produtos e serviços adequados ao seu segmento de mercado”, comenta Eduardo. ServIçoS Ao longo dos anos na área de automação comercial, a HSI acumulou experiência suficiente para ser a melhor opção do ramo, contando com sala de treinamento, técnicos capacitados e

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especializados, veículos para deslocamento e toda flexibilidade, buscando sempre a excelência no atendimento. “Somos assistência técnica autorizada de diversas marcas em Automação Comercial, conhecemos nossos produtos e sabemos como o cliente pode ter o melhor aproveitamento do seu investimento”, explica Eduardo. A empresa oferece serviços de manutenção corretiva e preventiva, consultorias, treinamentos, suporte a hardware e software, entre outros. O conjunto de soluções oferecidas pela HSI, permite atender às constantes mudanças fiscais em relação às obrigações do varejo, promovendo a otimização do trabalho nos estabelecimentos, além de gerenciamento mais efetivo e redução de custos. Atendendo a várias cidades do Estado, a empresa conta com uma variada gama de serviços tecnológicos nas áreas alimentícia (restaurantes, supermercados, bares), varejo em geral, indústria, transportes (CT-e), entre outros. Em termos de hardware e suprimentos, a empresa dispõe de impressoras fiscais, balanças, leitores de código de barras, gavetas de caixa, microterminais, novos modelos de CPU, fornecimento de bobinas e TEF (Transferência Eletrônica de Fundos). O TEF é uma importante ferramenta oferecida e trata-se de uma espécie de cartão de crédito via internet, que aceita na mesma máquina todos os cartões (bandeiras), com alta performance e o melhor custo benefício do mercado, todas as suas transações são


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feitas de forma ágil, rápida e segura, dispensando o uso de telefone. “Somos credenciados como interventores técnicos, para trabalhar com as principais impressoras fiscais do mercado: Bematech e Daruma. Nosso trabalho é sempre voltado para o que é correto, no sentido de estar em conformidade com o fisco, sem descumprir a Legislação. Credibilidade é o foco do nosso trabalho”, enfatiza Eduardo. A HSI entende muito bem as necessidades dos negócios atuais e por isso pode oferecer tudo o que é necessário, em um só lugar. São softwares de gestão, equipamentos, meios de pagamentos e serviços. Eficiência, performance, atendimento especial e muito mais, para proporcionar tranquilidade, com uma parceria que também é completa. SIStemaS Na área de sistemas para empresas, conta com soluções divididas por segmentos, tendo como base o levantamento das necessidades do cliente, para disponibilizar soluções que atendam sua gestão de forma simplificada, considerando o regime de apuração de impostos do cliente (Simples, Lucro Real ou Lucro Presumido), integrações para o PAF-ECF, Sped Fiscal e PIS Cofins. A HSI é autorizada da empresa Bematech para a instalação e suporte do software Bematech Chef, reconhecido nacionalmente no ramo alimentício. Esse software é utilizado em estabelecimentos como os da rede Subway, Vivenda do Camarão, Burger King, entre outros. Eduardo comenta sobre algumas necessidades a serem atendidas, em termos de software e os novos passos da HSI: “Em geral os varejistas possuem softwares, mas utilizam em paralelo, planilhas no Excel para efetuar outros controles que o sistema não oferece. Pensamos em disponibilizar softwares que permitam o completo controle e gestão, de forma confiável e englobando todas as operações que o cliente necessita. Não queremos apenas comercializar o software e sim que o cliente utilize a ferramenta como um todo, descentralizando o controle e dando mobilidade para que o proprietário possa

Venda e assistência técnica autorizada.

acompanhar os resultados de sua empresa em qualquer lugar”, explica Eduardo. InveStIndo em capacItação Interna A HSI vem investindo não somente em novas tecnologias, mas também em infraestrutura, capacitação e valorização pessoal dos seus colaboradores. “Hoje temos uma equipe consistente, trabalhando por um objetivo comum que é crescermos todos juntos. Se a empresa for bem, o resultado será positivo para todos”, comenta Eduardo. De acordo com a avaliação das necessidades do cliente, em equipamentos e sistemas, passando pela comercialização, implantação e suporte técnico especializado, facilitando assim o trabalho do contador, do empresário e dos usuários. “Nosso intuito é conhecer muito bem a necessidade do cliente. Se ele pensa em montar uma empresa e não sabe exatamente o que irá precisar em termos de hardware e software, a HSI faz uma análise e mostra quais são os primeiros passos necessários”, destaca Eduardo. A empresa procura atender a todas as necessidades de seus clientes, das mais básicas às mais complexas, em sua vertical de negócio. “Formatamos computadores e efetuamos a manutenção dos equipamentos de

nossos clientes. Se for necessário, procuramos atender de forma a fazer o processo todo funcionar”, salienta Eduardo. Como a maior parte dos clientes da HSI é do ramo alimentício, a empresa atende em horários diferenciados, já que esses estabelecimentos têm o forte de seu movimento à noite, informa Eduardo. Uma empreSa compLeta O diferencial da HSI é oferecer e integrar sistemas, equipamentos e assistência técnica especializada, além de um eficiente programa de pós venda. A empresa vem expandindo parcerias e trazendo novas tecnologias aos estabelecimentos lageanos. “Aquilo que está dando certo em outros estados, constituímos parceria para fazer com que Lages e região também possam contar com esses novos produtos”, explica Eduardo. Uma das novidades que a empresa possui hoje é um equipamento que permite registrar os produtos, enquanto o cliente ainda está na fila dos caixas rápidos dos supermercados, gerando uma senha. Ao chegar no caixa, o cliente entrega a senha e o total é automaticamente informado, agilizando as compras e o trabalho dos caixas. “Essa tecnologia já funciona nos grandes centros. Além desse, temos também hardwares específicos e novidades a serem instaladas em clientes que queiram apostar em inovação”, finaliza Eduardo.

Solicite uma visita dos consultores HSI Rua Humberto de Campos, 386 S. Coração de Jesus - Lages - SC

(49) 3223-4366 | 3223-6636

revista visão


Entr e o teclad o e o lápis - parte 2

N

a medida em que debruçávamos neste último estudo sobre a ciência da escrita, mais e mais confirmávamos a teoria de Maria Montessori sobre o desenvolvimento da criança e as necessidades essenciais à formação de sua estrutura psíquica – motora, cognitiva e emocional. Estas questões nos mostraram que a neurociência deveria ser um pré-requisito na formação do professor.

A Drª Montessori sempre apontou evidências científicas do “fazer” da criança na construção do seu repertório psíquico, base do desenvolvimento humano - o tão falado alicerce. “Ajude-me a fazer por mim mesma” é a premissa da Pedagogia Montessori. Uma teoria muito abrangente onde os sentidos, pontos permanentes de contato com o ambiente, fazem o caminho para o conhecimento.

ative instruções neurológicas para produzir os caracteres lidos, o que os repetiria em nossa mente. As pesquisas de Thierry Olive, cientista comportamental da Universidade de Poitiers, (França), também apontam para as vantagens em escrever à mão. A Educação Montessori trabalha com o método fonético utilizando letras em lixa, entre outros materiais, como preparação à escrita. Com as Letras de Lixa o trabalho é individualizado - a criança observa a ação da professora e depois reproduz o mesmo movimento. Aos poucos realiza a síntese deste processo: “pensa” o som, “visualiza” o desenho deste som (imagem mental da letra) e reproduz o movimento (escrita).

“O homem é es-

sencialmente ação

São as experiências pessoais, realizadas pela própria criança, que imprimem em sua mente os registros das suas aquisições. Assim, não podemos condenar a criança à imobilidade, mas dar-lhes condições para se movimentar e agir conforme as necessidades do seu período sensível.

Montessori considera a Educação dos Sentidos uma área essencial ao desenvolvimento da criança, assim como (Maria Montessori) a educação dos movimentos. Tanto que criou uma série de exercícios para diferentes atos motores e materiais de estimulação sensorial aos quais chaA todo esse processo de aquisição a Drª Mamou de “abstrações materializadas” porque ria Montessori chama de desenvolvimento psíestes dão “carne” à mente - construção da quico. Em seu livro Mente Absorvente, Montessoimagem mental. Todo este trabalho está diretari descreve o movimento interno da criança desta mente ligado à preparação para a escrita. forma: “As mãos são o instrumento da inteligência humana (...). Edifica a sua mente até que, peA cientista cognitiva, Marieke Longcamp, da daço a pedaço, consegue construir a memória, Universidade de Aix - Marseille (França) em esa faculdade de compreender, a de raciocinar...” tudos mais redentes diz que crianças em fase de letramento que treinam a escrita à mão deVale ressaltar que a escola montessoriamonstram maior facilidade em reconhecer as na não despreza a tecnologia, ao contrário, faz letras em comparação as que digitam. A cientisparte de seu currículo. Mas alerta aos pais que, ta acredita que a diferença esteja relacionada à precocemente tomando conta da vida da crianatividade motora disparada quando se observa ça, pode atropelar os períodos sensíveis, alguns, letras manuscritas. A hipótese é que essa ação irreversíveis.

e movimento.”

Rita Ramos Consultora Educacional ritabsramos@hotmail.com


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28 29 <esporte

I A BICICLETA É UM MEIO DE TRANSPORTE ALTERNATIVO, CUJA UTILIZAÇÃO PODE SER JUSTIFICADA POR VÁRIAS RAZÕES. UMA DELAS É O FATO DE SER MAIS BARATA E ACESSÍVEL, OUTRA É POR NÃO AFETAR O MEIO AMBIENTE. E UM TERCEIRO E IMPORTANTE MOTIVO É O FATO DE SER UMA EXCELENTE FORMA DE COMBINAR A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA, LAZER E CONVÍVIO SOCIAL.

Eleita

pela ONU (Organização das Nações Unidas) como o transporte ecologicamente mais sustentável do planeta, a bicicleta não emite gases poluentes, contribuindo assim para a melhora da qualidade do ar. Além disso, não causa transtornos no trânsito como os veículos automotores, não gera engarrafamentos e não requer estacionamentos enormes. Em países como Holanda, Dinamarca, Alemanha, Espanha e Japão, mais de 30% da população utiliza bicicletas. No Brasil, dados do IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) mostram que aproximadamente 7% das pessoas faz uso desse meio de transporte. Nosso país possui a sexta maior frota de bicicletas do mundo, estimada em 75 milhões de unidades, das quais grande parte é utilizada para a locomoção de trabalhadores e estudantes.

revista visão

Texto e fotos

Liana Fernandes


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12,3% DOS LAGEANOS ANDAM DE BICICLETA Em Santa Catarina, uma pesquisa realizada pelo SESI/SC aponta que em Jaraguá do Sul 24,4% dos trabalhadores utilizam bicicleta como meio de transporte. Em Florianópolis esse número é de 19,7%, em Joinville 12,8% e em Lages 12,3%. Com o objetivo de estimular o uso de bicicletas como transporte e na prática de atividade física regular pela população lageana, foi criado o Estação Bike, um passeio ciclístico, realizado mensalmente (normalmente no último sábado de cada mês, com saídas da Praça Joca Neves), que iniciou em junho de 2013, idealizado pela Dra. Paola Branco Schweitzer Arantes, Diretora da Atenção Básica da Secretaria de Saúde de Lages. “A ideia surgiu de movimentos nacionais e também internacionais, onde a bicicleta tem tido um espaço cada vez maior no sentido de dar mais mobilidade às pessoas”, explica Dra. Paola. Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) apontam que, entre o público adolescente, mais de 80% pratica menos de uma hora de atividade física por dia, estando abaixo do recomendado. “A ideia é gerar um incentivo para que as pessoas sejam estimuladas à pratica de atividades físicas”, destaca Lisandra Maria Konrad, Coordenadora do Projeto Estação Bike. Segundo Lisandra, cada vez mais lageanos têm se tornado adeptos à bicicleta. “Principalmente durante o verão e à noite há muitas pessoas pedalando”, comenta. Através da Secretaria de Saúde, os agentes comunitários visitam as residências mensalmente, fazendo um levantamento para o Projeto Estação Bike, a fim de saber se há bicicletas no domicílio, se são utilizadas e para que são utilizadas (transporte, lazer ou prática de atividade física).

O passeio ciclístico Estação Bike é uma opção para os amantes do esporte

USO DA BICICLETA EM ALGUMAS CIDADES DE SANTA CATARINA 24,4% 19,7%

Jaraguá do Sul

Florianópolis

12,8%

Joinville

12,3%

Lages

revista visão


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Crianças, adolescentes e adultos participam do Estação Bike

Idealizadora do Estação Bike, Dra Paola Branco e coordenadora do evento, Lisandra Konrad

ESPAÇO PRECÁRIO PARA A PRÁTICA Embora seja grande o número de bicicletas no país, infelizmente os brasileiros não contam com uma boa infraestrutura viária para sua utilização. Aqueles que utilizam a bicicleta como meio de transporte sofrem com a falta de espaço específico destinado a elas (ciclovias), disputando o espaço muitas vezes com os carros, o que incide em um grande risco de quedas e acidentes. “Devido à inadequação das ciclovias, as pessoas acabam andando pelas ruas. Esperamos que a cidade se prepare e permita aos ciclistas pedalarem com segurança, em locais iluminados e apropriados”, destaca Dra. Paola. Além da falta de ciclovias apropriadas, não há locais destinados às bicicletas (estacionamentos). “Percebemos que aqui em frente à Policlínica há muitas pessoas que vêm de bicicleta para consultar e não há bicicletário. É necessária a disponibilização desses dispositivos em lugares estratégicos, locais públicos, correios, bancos, escolas, unidades de saúde maiores, permitindo às pessoas deixarem suas bicicletas com segurança”, salienta Dra. Paola. PÚBLICO DIVERSIFICADO Através da Coordenação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família, o Estação Bike é organizado todo mês, com participantes de várias faixas etárias. revista visão

Felipe Fagundes e o amigo Acácio Gonçalves dizem que é saudável pedalar

“Há pessoas que participam do Estação Bike desde a 1ª edição, com 7 e 8 anos, até pessoas de idade mais avançada. De forma geral a maior participação está entre os jovens adultos, de 20 a 30 anos”, destaca Lisandra. Em média o público é de mais de 100 pessoas em cada edição. O percurso é de 8 a 10 km, com duração aproximada de 1 hora, passando por locais diferentes, sendo a saída realizada sempre na Praça Joca Neves. O intuito é desfrutar de todos os benefícios sociais trazidos pelo uso da bicicleta. “Andando de bicicleta você também pode andar acompanhado por outras pessoas, tornando a cidade e os indivíduos mais saudáveis. Pensa-se no indivíduo, na família e na sociedade”, explica Dra. Paola. O projeto visa também proporcionar lazer às pessoas. “É um passeio, não tem cunho competitivo. A ideia é pedalar em intensidade leve a moderada. As pessoas saem muito satisfeitas ao final de cada edição”, complementa Lisandra. O estudante Felipe Fagundes Alves, 10 anos, participou do passeio pela segunda vez no mês de abril. Ele reside no bairro Petrópolis e esteve pedalando em companhia do amigo Acácio Gonçalves Barbosa. “É saudável”, sintetiza Felipe. Já o ex-vereador de Lages Milton Matias, 64 anos, sempre que pode, participa do Estação Bike acompanhado do filho Gustavo, 9 anos. “Sou apaixonado por bicicleta e faço o trajeto Lages - Otacílio


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Gilberto Luiz Pedro, o Beto, e sua esposa Adriana Oliveira, além de ajudarem nos eventos do gênero são adeptos do esporte

O casal Júlio Cesar de Lima e Juliana Aline Goulart considera um lazer andar de bicicleta

Costa com frequência. Ando de bicicleta por recomendação médica”, destaca. Os passeios do Estação Bike acontecem no último sábado de cada mês, com saída na Praça Joca Neves, às 17 horas. As inscrições são gratuitas e realizadas no local do evento, a partir das 16 horas. O Estação Bike disponibiliza uma camiseta, além de água e frutas aos participantes. Além disso, são realizados sorteios de bicicletas ao final do passeio. VENDA DE BICICLETAS AUMENTOU Gilberto Luiz Pedroso, o Beto, e Adriana Oliveira Pedroso, proprietários da Cycles Beto, estão sempre presentes nas edições do Estação Bike fornecendo não só apoio mecânico aos ciclistas, como pedalando junto deles. “Nós sempre pedalamos porque também nos preocupamos com a nossa saúde. Achamos que isso incentiva o pessoal, quando veem que nós e também as pessoas da Secretaria da Saúde pedalam juntos”, conta Adriana. Adriana informa que a procura pela compra de bicicletas aumentou nos últimos meses. “O pessoal está se preocupando mais com uma atividade física. A mídia está falando muito da saúde associada ao uso da bicicleta. Depois que surgiu o Estação Bike, o pessoal está participando mais, levando a família, trazendo vizinhos e assim o evento vem crescendo a cada mês. Alguns compram bicicleta; outros ganham nos sorteios”, comenta Adriana. Dentre os eventos em prol do uso da bicicleta como meio de lazer e exercícios, surgiu também o Pedal Rosa, uma pedalada só para mulheres, organizado por Adriana e algumas amigas. “É um encontro só para mulheres, já que os homens têm ritmo e resistência diferentes para pedalar. O primeiro passeio foi no dia 12 de abril, com 12 mulheres. Iremos dar continuidade e faremos camisetas”, explica Adriana. Sobre a estrutura das ciclovias, Adriana comenta que considera a situação precária. “Não tem segurança, pedalamos tensos por não saber se irão nos respeitar, se irão nos deixar passar. Ainda há uma falta de conscientização dos motoristas de veículos que se consi-

Ex-vereador Milton Matias e o filho Gustavo, sempre que podem, participam do Estação Bike

deram os donos da rua. Quando é um grupo maior, chama mais atenção, os motoristas respeitam mais. É importante usar o capacete e sinalização para que todos vejam que o ciclista é consciente e cauteloso”, diz. UMA FORMA SAUDÁVEL DE LAZER O casal Julio Cesar de Lima Alupes (empresário) e Juliana Aline Goulart, designer de moda, são um incentivo aos que querem se tornar adeptos às bicicletas. Julio é fã de bikes desde criança. “Sempre andei, desde guri. Tínhamos um grupo e andávamos na praça. Com a turma íamos até a divisa com o Rio Grande do Sul ou até Otacílio Costa pedalando. O tempo passou, meus outros colegas já abandonaram as bikes. Mas eu não. Há 4 anos eu e a Juliana, que também gosta de bicicleta, pedalamos juntos”, conta Julio. Juliana também faz da bike uma forma de exercício e lazer. “Exercício físico acho que é complemento. Para mim, andar de bicicleta é mais um lazer e para o Julio também”, explica Juliana. O casal pedala cerca de três vezes por semana, principalmente nos finais de semana, andando mais de uma hora e meia por passeio, inclusive durante o inverno. Julio e Juliana fazem seus próprios itinerários e estipulam os graus de dificuldade. “Tem dias que em que queremos uma pedalada mais puxada. Então encaramos alguns morros. Quando optamos por um passeio mais leve, só andamos em locais planos”, comenta Julio. As bikes são companheiras de viagens do casal, que as carregam para onde forem. “Sempre levamos as bicicletas nas viagens. E quando vamos para a praia, sempre andamos. Indo de bicicleta a gente aproveita mais”, conta Julio. Ele chama atenção não só para os benefícios trazidos à saúde física como também para o bem-estar proporcionado pelos passeios de bicicleta: “É uma atividade física, além disso, em dias em que você não está muito bem, pega a bike e sai pedalar. Acaba reparando mais nas coisas. Embora a gente sempre ande aqui por Lages, vê a cidade por outras perspectivas”, destaca. O casal pretende continuar pedalando por muitos anos. “Nos sentimos muito melhores quando andamos de bicicleta. O efeito no corpo é instantâneo. Vamos envelhecer pedalando!”, garante Julio. revista visão


32 33 <balanço

DIREÇÃO DO CAV FAZ 2010 BALANÇO DA GESTÃO 2014 NESTE INÍCIO DE MAIO REALIZOU-SE A POSSE DA NOVA DIREÇÃO DO CAV EM LAGES. O ENTÃO DIRETOR, PROF. CLEIMON DIAS, QUE ESTEVE À FRENTE DA INSTITUIÇÃO NO PERÍODO 2010/2014, ENTREGA O CARGO PARA O NOVO DIRETOR, PROF. JOÃO FERT NETO, ELEITO COM O VOTO DOS PROFESSORES, ESTUDANTES E TÉCNICOS DO CAV NAS ELEIÇÕES DO DIA 02 DE ABRIL DE 2014. MAS ANTES DE ENTREGAR O MANDATO FOI DISTRIBUÍDO UM JORNAL INFORMATIVO COM AS PRINCIPAIS REALIZAÇÕES AO LONGO DOS QUATRO ANOS. Por

Loreno Siega • Fotos

Gugu Garcia

revista visão

Nas

páginas 02 e 03 do referido informativo Cleimon Dias, numa espécie de balanço da gestão, enumera vários pontos que considera importantes como avanços e boas conquistas do CAV no período. “Entendíamos que havia a necessidade de fazer do CAV um ambiente onde as pessoas pudessem trabalhar e estudar em paz e harmonia e que todos deveriam participar”, destacou. “Também era anseio o maior reconhecimento da comunidade externa em relação ao que aqui se faz”, enumerou. “Procuramos estabelecer uma relação de respeito às instâncias oficiais administrativas e de representação (estudantil, dos técnicos e dos docentes)”, acrescentou.

INFRAESTRUTURA No que tange às melhorias na infraestrutura, Cleimon Dias destaca: 1) Construção do Laboratório de Enologia, novo bloco para o curso de Engenharia Ambiental (quase R$ 3 milhões em investimentos – obra já entregue) e Laboratório de Biotecnologia (investimento de R$ 2,2 milhões – em fase de conclusão); 2) Reformas no telhado do Hospital Veterinário e no Laboratório de Histologia;


3) Início da construção do prédio da Engenharia Florestal (investimento de quase R$ 7 milhões – que se encontra em obras); 4) Implantação de muros nos fundos do terreno do CAV (maior segurança, evitando-se invasão e furtos no campus); 5) Elaboração de projetos ou anteprojetos para a nova biblioteca, Hospital Veterinário, laboratório de Parasitologia, canil e Centro de Eventos.

ENSINO O balanço traz também as principais realizações e avanços obtidos pelo CAV no Ensino. A então Diretora de Ensino, Sandra Ferraz, enumera como avanços uma maior aproximação da Direção com os cerca de 1.500 alunos do CAV. “Sempre estivemos à disposição, tanto para os alunos como para os professores”, citou. Ela enumera também a oportunidade de capacitações semestrais para os professores, “sempre buscando uma maior aproximação entre os profissionais”, enfatizou. Ela também enumerou algumas melhorias implantadas como uma sala multimídia na biblioteca, cortinas do tipo blackout no prédio de Agronomia e diversas melhorias em vários laboratórios. Isso sem falar na avaliação constante dos professores, que agora é feita pelos alunos, o que melhorou muito a qualidade das aulas e do Ensino.

Cristiano André Stefens, Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação

Sandra Ferraz, Diretora de Ensino

PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO O professor Cristiano André Stefens, Diretor de Pesquisa e Pós-Graduação, também fez sua avaliação. Ele enumerou o aumento da disponibilização de Bolsas de Iniciação Científica para os professores. “Isso contribuiu para o incremento da produção científica de muitos docentes pesquisadores do CAV e para que os alunos sejam orientados por pesquisadores competentes”, destacou. Na Pós-Graduação, no período de 2010/2014, o CAV praticamente dobrou a oferta de cursos e de alunos. Eram quatro cursos em 2010. E são oito atualmente: Mestrados em Manejo do Solo, Produção do Solo, Ciência Animal e Produção Vegetal; Doutorados em Produção Vegetal, Manejo do Solo e Ciência Animal; e uma Residência em Medicina Veterinária. Ao todo, na pós-graduação, o CAV passou de 144 alunos em 2010 para 372 em 2014.

ADMINISTRAÇÃO Ketty Celina Fernandes Mendes, Diretora Administrativa, também fez seu balanço. Segundo ela, o setor precisou fazer uma certa mágica para suprir as necessidades do CAV no período, uma vez que os repasses do Estado para o campus de Lages (o que não foi diferente nos outros campus) reduziu drasticamente. Em 2010, por exemplo, os repasses para o

Cleimon Dias, Diretor Geral

Ketty Celina Fernandes Mendes, Diretora Administrativa

CAV (exceto recursos para investimentos) foram de R$ 4.883.506,82. E em 2013 foram de apenas R$ 3.270.645,55, mais de R$ 1,6 milhão a menos. Apesar disso, Ketty diz no informativo que foi deixado em caixa cerca de R$ 3 milhões em recursos para a próxima Direção investir no CAV. “Nós fizemos um trabalho com a reitoria e deixaremos um relatório com sugestões de onde poderá ser aplicado este dinheiro pela nova gestão. Mas são eles que vão decidir”, declarou Ketty.

EXTENSÃO Por fim, o professor Gilberto Ide, Diretor de Extensão, apresentou como destaques da gestão a melhoria e consolidação de programas importantes como o Amigo do Carroceiro, Lixo Orgânico Zero e Atendimento a Animais Silvestres. “Todo ano realizamos um encontro de Extensão, reunindo diversos centros da Udesc”, contou Gilberto. “Em 2012 o CAV foi sede deste encontro, que reuniu mais de 300 extensionistas de todos os centros, com grande destaque”, enumerou. O professor também cita a criação do Projeto CAV de Portas Abertas, que todo ano recebe centenas de estudantes de Ensino Médio da região para que conheçam a infraestrutura do CAV. “Muitos desses alunos que nos visitam serão nossos futuros estudantes”, exemplifica.

Gilberto Ide, Diretor de Extensão

revista visão

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34 35 <infovisão

Mais de 1.500 pessoas no I Desafio Semasa no Carahá

O mau tempo da noite e da manhã anterior assustou. Mas não impediu que aproximadamente 1.500 pessoas de diversos cantos da Serra e de outros Estados participassem do I Desafio Semasa na Carahá. O evento foi realizado no sábado (12/04), promovido pela Secretaria Municipal de Águas e Saneamento (Semasa) e a Fundação Municipal de Esportes (FME). O ponto de largada e chegada estavam em frente à Associação Empresarial de Lages (ACIL), na Avenida Belizário Ramos. Foram corridas de cinco e dez mil metros e caminhada de cinco quilômetros. Os cinco primeiros lugares masculinos e femininos em cada uma das duas categorias das corridas receberam troféus e os três primeiros colocados as quantias de R$ 1 mil, R$ 500,00 e R$ 300,00, respectivamente. Medalhas foram oferecidas para os 700 primeiros competidores que chegaram ao pórtico de conclusão, nas três modalidades, mas os mil que se inscreveram oficialmente receberam kits formados por sacola esportiva, camiseta e chip para registro do tempo nas corridas. Frutas e copos de água foram distribuídos. Um dos principais organizadores do evento, que promete se repetir, foi Álvaro Mondadori, popular “Joinha”.

Quatro vereadores são contra a campanha “Serrano Vota em Serrano”

Os serranos sabem da importância de uma cidade ou região ter seus representantes na Assembleia Legislativa, Câmara Federal ou Senado, além de gente nos vários cargos do Executivo (Secretários de Estado, Ministros, etc). Por isso mesmo, entidades lageanas se mobilizam para “ressuscitar” a campanha Serrano Vota em Serrano (que andava bem esquecida). Na Câmara Municipal, inclusive, 15 dos 19 vereadores apoiam e são favoráveis à campanha. Mas quatro representantes “do povo” são contra (Gerson dos Santos e David Moro, do PMDB; Prof. Domingos, do PT e Marcius Machado, do PR). Esses, provavelmente, já têm compromisso com candidaturas de fora. Por isso, seus nomes estão sendo divulgados nos blogs e redes sociais (com uma arte com os nomes e imagens dos ditos cujos).

Espetáculo "Irmã Selma e seu Terço Insano" lotou Marajoara O espetáculo que já soma mais de 6 milhões de acessos no Youtube passou por Lages. Irmã Selma e seu Terço Insano esteve no dia 25 de abril no Teatro Marajoara e levou centenas de lageanos ao local. No show o comediante e ator Octávio Mendes, foi Irmã Selma, a freira humorista que apesar de pouco talento para a profissão, se arrisca em nome de um sonho: “construir um orfanato”. Representou também Mônica Goldstein, apresentadora sensacionalista, cujo programa de TV traz atrações surpreendentes. Maria Botânica, cantora baiana, cansada dos problemas afetivos. Xanaína, aquele tipo de cantora que acabou fazendo sucesso por causa do seu jeito sensual e Walmir um recente heterossexual. O comediante fez o público rir do início ao fim do espetáculo de 1h30min. A produção do evento foi feita por Roger Andrade. revista visão

Lageano é Bicampeão de Muay Thai Foi realizado de 19 a 20 de abril no Ginásio de Esportes Jones Minosso, em Lages, o Campeonato Catarinense de Muay Thai 2014. O evento contou com um numeroso público e reuniu mais de 200 atletas, de diversas regiões do estado de Santa Catarina. O lageano Fernando Giacometi, da Equipe Leivis Team, se consagrou no domingo de Páscoa (20/04), Campeão Catarinense de Muay Thai 2014, acumulando seu segundo título na modalidade, assim se tornando o bicampeão da categoria. Com o resultado o atleta já foi selecionado para o Campeonato Brasileiro de Muay Thai, que será realizado na cidade de São Paulo/SP.

Sexta-Feira Santa atraiu milhares de fiéis ao Morro da Cruz Em Lages, na Sexta-Feira Santa, tradicionalmente, os fiéis fazem uma romaria até a cruz de 19 metros de altura no Morro da Cruz, no Morro Grande, e de onde se tem uma visão praticamente completa da cidade. Na manhã do dia 18 de abril, um público estimado em 15 mil pessoas passou pela escadaria de 500 degraus que dá acesso ao local e que faz parte do Complexo Religioso que compreende ainda uma capela, a grande cruz e as 14 estações da Via-Sacra. Ao longo do dia, o número de visitantes chegou a 30 mil pessoas. A encenação da Crucificação de Jesus, da qual estiveram envolvidas cerca de 150 pessoas (produtores e atores do grupo de Teatro Tabor) aconteceu na sexta-feira. Foi uma peça teatral ao ar livre que demandou três meses de ensaio. No Sábado de Aleluia, o Movimento Tabor protagonizou também o que se chama de Celebração da Vida, ou seja, a Ressurreição de Jesus.



Priscila Rodrigues é a Garota do Inter de Lages 2014

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Foto Gugu Garcia

Lançado oficialmente evento “Construir/SC” Foi lançado oficialmente na manhã de terça-feira (15/04) o evento “Construir/ SC”, juntamente com o 10º Feirão da Caixa Econômica Federal. Lages é a primeira cidade de Santa Catarina a sediar a feira, que acontecerá de 05 a 08 de junho, no Centro Serra. A expectativa é receber mais de 30 mil visitantes. O evento tem como intuito fomentar o mercado da construção civil. Segundo o idealizador do projeto, Luan Souza Rodrigues, a ideia é agregar os investidores aos empreendedores de diversos segmentos na área da construção civil. “A Feira Construir já se solidificou em diversas cidades do país. Realizamos o evento no Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia”, destacou. Lages foi escolhida estrategicamente por ser a cidade central dos três estados do Sul, com um local de fácil acesso como a BR 116, ligando Rio Grande do Sul e Paraná, e a BR 282 ligando o Oeste e o Litoral do estado. Com cerca de 100 estandes, o evento irá fomentar diversos setores como lojistas, imobiliárias, estudantes dos cursos de arquitetura, engenharia civil, design de interiores, bancos, empresas de automação, tecnologias, novidades do setor e indústrias em geral, atraindo investidores e empreendedores.

Aconteceu na boate Movimento, na sexta-feira (11/04), a escolha da Garota Internacional. A promoção da torcida Inferno Vermelho teve êxito e os jurados escolheram a bela morena Priscila Rodrigues como vencedora. Priscila, que é também uma das musas da Feijoada da Serra deste ano, irá representar a torcida nos jogos do Inter de Lages pela segunda divisão.

Prefeitura de Lages repassou R$ 333 mil a entidades O prefeito Elizeu Mattos assinou, na manhã de segunda-feira (14/04), quatro convênios com entidades que prestam serviços educacionais, sociais ou esportivos, somando R$ 333,1 mil. São elas o Centro de Recuperação Nossa Senhora Aparecida (Crensa), Creche Lar do Caminho, Lages Xadrez Clube/ FME e Associação Lageana de Voleibol/FME. O maior valor foi para o Crensa, no Chapada, com R$ 192 mil ao ano, ou seja, R$ 48 mil a mais do que vinha recebendo da prefeitura há 14 anos. A creche Lar do Caminho, mantida pelo Grupo Espírita Obreiros da Nova Era, no loteamento Vila Esperança, receberá R$ 60 mil ao ano, um acréscimo de R$ 21 mil em relação ao valor antigo. O presidente do Lages Xadrez Clube/FME, Marco Aurélio Cordeiro, assinou o convênio de R$ 51 mil a serem recebidos por ano. A entidade atua no xadrez de base para 500 crianças. E a Associação Lageana de Voleibol, representada por Shayanne Rosa, receberá R$ 30, 1 mil, anualmente.

Divulgados Shows Nacionais da 26ª Festa Nacional do Pinhão O coordenador geral da Comissão Central Organizadora (CCO), vice-prefeito Toni Duarte, acompanhado pelos diretores da empresa Gaby Produções (com sede em Novo Hamburgo - RS), Antônio Gilberto Ody (popular “Beto”) e seu filho, Guillermo Ody, coordenaram no dia 30/04, na ACIL, o lançamento dos shows nacionais da 26ª Festa Nacional do Pinhão, a ser realizada em Lages no período de 13 a 22 de junho de 2014. Depois de 25 anos em que o evento era realizado com investimentos e sob a responsabilidade total da Prefeitura, esta é a primeira vez que a Festa do Pinhão será promovida através de uma Parceria Público Privada (PPP). Para ter o direito de explorar comercialmente a marca e o evento durante cinco anos (de 2014 até 2018), a Gaby Produções venceu uma concorrência pública e pagou R$ 517 mil à Prefeitura. Com isso, terá a incumbência de contratar todos os shows nacionais, segurança interna, limpeza, montagem de infraestrutura, sonorização e a parte mais pesada da mídia (em torno de 70% dos investimentos de divulgação). Por outro lado, a bilheteria será exclusiva da empresa. A Gaby Produções pertence ao Sr. Beto Ody e a seu filho, Guillermo. No Rio Grande do Sul eles são proprietários de duas emissoras bastante conhecidas e populares. Rádio Alegria (da região da Grande Porto Alegre) e Rádio Alegria de Pelotas. A empresa de eventos deles surgiu pela necessidade das emissoras de realizar grandes festas.

revista visão

13/06

Sexta-Feira

Luan Santana

14/06

Sábado

CPM 22 / Reação em Cadeia / Strike

15/06

Domingo

Tiaguinho / Helen Caroline

16/06

Segunda-Feira

Luiz Marenco / Cesar Oliveira / Quarteto Coração de Potro / Joca Martins (Portões abertos)

17/06

Terça-Feira

Tchê Garotos / Lucas e Felipe (Portões abertos)

18/06

Quarta-Feira

Gustavo Lima (1ª vez em Lages) / Bruno e Marrone / César Menotti e Fabiano

19/06

Quinta-feira

Jota Quest / Armandinho / Expresso

20/06 Sexta-Feira

Munhoz e Mariano (inédito em Lages)

21/06

Sábado

Paula Fernandes / Paralamas do Sucesso

22/06

Domingo

Galinha Pintadinha / Dudinha / Peppa Pig



38 39 <infovisão regional

APAE de São Joaquim recebe micro-ônibus adaptado

Os 79 alunos atendidos pela APAE de São Joaquim contarão com serviço de transporte em um moderno micro-ônibus adaptado. O veículo, no valor total de R$ 233 mil, sendo R$ 149 mil repassados pelo Governo do Estado, foi entregue na quarta-feira (16/04), durante solenidade em frente à Secretaria de Desenvolvimento Regional – SDR São Joaquim. O transporte da Apae, que até então era realizado em duas kombis, demandava diariamente pelo menos oito viagens para buscar e levar de volta os alunos em suas casas. Com o novo veículo, as viagens serão reduzidas pela metade, além de oferecer maior conforto aos alunos, devido às suas adaptações especiais. “Boa parte dos nossos educandos possuem alguma dificuldade motora e usam cadeiras de rodas para se locomover. Este ônibus vai garantir um deslocamento acessível e seguro, propiciando mais autonomia, autoestima e bem-estar”, afirmou Luciane.

Curitibanos vai adquirir terreno para Loteamento Popular A Câmara de Vereadores de Curitibanos aprovou no dia 10 de abril o projeto de lei que autoriza o Município a adquirir terreno para fins habitacionais. Este foi o primeiro passo para a realização de um loteamento popular, que deve beneficiar mais de 500 famílias curitibanenses. Com esta aprovação, nos próximos dias, o Município deve adquirir terreno de 314 mil metros quadrados, situado no bairro São Luiz, próximo à Cohab 2. O investimento será de R$ 3 milhões, que serão quitados da seguinte forma: R$ 1,65 milhão pagos através de permuta envolvendo o terreno onde funciona atualmente o Horto Florestal e outro terreno na Avenida Rotary. Outros R$ 400 mil são provenientes dos leilões realizados durante o ano de 2013 e o restante será quitado em 10 parcelas, com recursos próprios do Município.

Vindima brinda os bons vinhos de altitude de Santa Catarina A 1ª Vindima de Altitude de Santa Catarina apresentou em São Joaquim a qualidade dos vinhos finos elaborados a partir de uvas cultivadas nas regiões catarinenses com altitude superior a 1.200 metros. A abertura oficial foi na noite de sexta-feira, 11 de abril, e contou com a presença de diversas autoridades e visitantes. Além de degustações, exposição e atrações culturais no Centro de Eventos em São Joaquim, a programação incluiu almoços e jantares harmonizados com os vinhos finos de altitude, colheita, piquenique e sunset nas vinícolas joaquinenses e também visitas técnicas em vinhedos nos municípios de Urupema, Videira, Treze Tílias e Água Doce. “Tenho certeza que esse evento vai repercutir muito, motivar a todos e também potencializar cada vez mais essa grande vocação que a região tem de produzir vinhos de grande qualidade. Isso vai se tornar uma marca que ajudará no conjunto do desenvolvimento da região”, disse o governador Raimundo Colombo, durante a abertura oficial do evento. A 1ª Vindima foi organizada pela Associação Catarinense de Produtores de Vinhos Finos de Altitude (Acavitis), com apoio do Sebrae, prefeituras e Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Turismo, Cultura e Esporte, Funturismo, SDR São Joaquim e Santur. revista visão

Cerrito terá museu público municipal

A secretária-executiva da Amures, Iraci Vieira de Souza e a arquiteta Elisiane Grudter entregaram ao vice-prefeito de São José do Cerrito, Moacir Ortiz, na tarde da terça-feira (15/04), projeto para construção de um Museu Público Municipal. A obra será executada com recursos do Ministério do Turismo e o custo está estimado em cerca de R$ 280 mil. O Museu será construído junto ao Centro de Eventos do município numa área de 280 metros quadrados. A prefeitura iniciou as obras no final do mês de abril. A entrega do projeto aconteceu na sede da Amures.


Bocaina do Sul realizou a 34ª Mostra do Campo

Diferente de outros anos, em que a festa acontecia em julho para coincidir com o aniversário do município, a partir desta 34ª edição, o evento será sempre no primeiro final de semana subsequente à Páscoa. Assim, a Mostra do Campo aconteceu de 24 a 27 de abril. A programação incluiu atrações como bailes, gineteadas, 9º Rodeio Crioulo, 19ª Cavalgada, shows, gastronomia típica regional e mais de 40 mil em premiações na programação campeira. Além do tradicional Desfile Típico de abertura, sempre muito aplaudido e prestigiado pela comunidade. Uma das novidades este ano foi o 1º Duelo Braço Forte em duplas da Serra Catarinense que premiou o primeiro lugar com R$ 15 mil e o segundo com R$ 5 mil. O jantar de abertura da festa foi com o típico prato à base de polenta com porco no tacho.

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Campos Novos ganhará incubadora de empresas A Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo recebeu na terça-feira (08/04) o projeto para implantação da Incubadora de Empresas de Inovação em Campos Novos. A entrega foi feita pela empresa de consultoria Liz & Magnabosco, de Lages, e aconteceu no auditório da Acircan/CDL, com presença dos potenciais parceiros do projeto. Durante o evento, o empresário Carlos Eduardo de Liz, que também é diretor da Incubadora de Empresas MIDI Lages, destacou que as incubadoras ajudam os empreendedores a transformar ideias em negócios. “As empresas podem lá permanecerem por um período de dois anos, com possibilidade de renovação para mais dois. Recebem consultoria, estrutura e toda a qualificação necessária para desenvolver novas tecnologias e inovações empresariais. O projeto apresentado em Campos Novos vem definido com os planos de negócios, estratégias, orçamentos, e segue o modelo implantado nas principais incubadoras do mundo”, destaca Carlos Eduardo.

Centro de Treinamento Automotivo do SENAI está em fase final

O Centro vai ensinar todos os processos que se referem aos veículos leves. Para os caminhões, os alunos vão trabalhar os motores, parte elétrica e eletrônica. “Não vamos conseguir fazer a suspensão de caminhões, pois o espaço não comporta tais trabalhos”, informou o Diretor do SENAI, Telmo Coelho. A grande novidade que vem de encontro com a necessidade da região, será o treinamento de pessoas para trabalharem com motocicletas de até 250 cilindradas. A área compreende em torno de 500m² e será dividida em vários ambientes. “O lugar terá salas de aula e laboratório, além de um espaço semelhante a uma mecânica de alto padrão, com elevacar e outros complementos”, descreve Telmo. As

obras já estão 50% concluídas e a parte dos equipamentos já está em licitação. “Os equipamentos instalados e usados pelos alunos serão padrão de nível nacional, pois fizemos um estudo com especialistas antes de pedi-los”, conta Telmo. A expectativa é boa já que o mercado dessa área é bastante carente na região e é um setor que chama bastante atenção e procura. Segundo o presidente da ASSOR-

VEPLAN (Associação dos Reparadores de Veículos do Planalto), Zulmiro Bernardi, o centro virá para agregar. “Hoje em dia está faltando mão de obra qualificada e o SENAI irá formar esses profissionais com alto gabarito. Eles vão sair das salas de aula direto para o mercado de trabalho. Acredito ainda que muita gente de fora virá para Lages para se especializar. Os laboratórios serão de última geração, bem como os equipamentos”, destacou.

notícias atualizadas diariamente no blog b l o g . r e v i s t a v i s a o . c o m . b r

Pensando em suprir uma demanda carente no mercado, o SENAI de Lages está construindo um Centro de Treinamento Automotivo. Este lugar dará capacitação para os profissionais que trabalham ou pretendem exercer serviços em automecânicas ou concessionárias de veículos. As obras estão bem avançadas e o local deve estar em funcionamento até o início de agosto.


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Como é calculada a sensação térmica?

CURIOSIDA DES Por que nos arrepiamos? Arrepio é uma função corporal humana em resposta ao frio. Quando a temperatura interna do corpo cai, o reflexo de arrepio é disparado. O grupo de músculos em volta dos órgãos vitais começam a tremer em pequenos movimentos na tentativa de criar calor expandindo energia.

Levando em conta a velocidade do vento, a umidade relativa do ar e a incidência de radiação solar. A sensação térmica é aquela que literalmente sentimos na pele, que pode ser mais quente ou mais fria do que a temperatura ambiente. No inverno, os institutos de meteorologia calculam somente a temperatura versus velocidade do vento. Cada vez que os ventos atingem uma velocidade de 7 km/h, a sensação térmica cai cerca de 1°C. Isso acontece porque o vento retira o calor da superfície da pele, aumentando a sensação de frio. Nos dias mais quentes, além da velocidade do vento, são levados em conta a incidência da radiação solar e a umidade relativa do ar, que costuma ficar bastante elevada no verão.

Perfume atrativo! O perfume Obsession, da Calvin Klein, é usado por alguns pesquisadores para atrair animais perto das câmeras em florestas (por algum motivo, certas espécies procuram pela origem do odor).

Rapidinhas Sergipe é o único estado brasileiro que não tem a letra “A” no nome;

A primeira lei de trânsito foi criada em 1836 na Inglaterra e limitava a velocidade em 10 km/h.

revista visão

Abril é o único mês que não possui a letra “o” no nome;

Na Turquia há uma cidade chamada Batman;

De cabo a rabo Significado: Total conhecedor. Conhecer algo do começo ao fim. Histórico: Durante o período das grandes navegações portuguesas, era comum se dizer total conhecedor de algo, quando se conhecia este algo “de Cabo a Rabah”, ou seja, de fato conhecer todo o continente africano, da Cidade do Cabo ao sul, até a cidade de Rabah no Marrocos (rota de circulação total da África com destino às Índias).



42 43 <inovação

umA novA formA de aquecer ambientes COM MAIS DE 40 ANOS DE TRADIÇÃO E SUCESSO COMPROVADO NA ITÁLIA, ONDE SÃO FABRICADAS, ESTÃO CHEGANDO A LAGES E À SERRA CATARINENSE AS FAMOSAS ESTUFAS E CALDEIRAS DIGITAIS A PELLETS, UM TIPO DE EQUIPAMENTO EXTREMAMENTE ECONÔMICO, EFICIENTE E PRÁTICO PARA AQUECER AMBIENTES E/OU ÁGUA COM SEGURANÇA E PRATICIDADE.

A empresa

Linea Calore, dirigida pelo Sr. Olmes Fontana, italiano radicado há seis anos no Brasil, é a representante dos equipamentos da marca Pasian, fabricados na Itália. Em cidades como Bento Gonçalves, Curitiba, Porto Alegre e na Serra Gaúcha as estufas ou aquecedores de água Linea Calore já são bem mais conhecidos. “E agora chegou a vez dos lageanos e serranos também conhecerem e experimentarem essa tecnologia extremamente econômica e ecológica”, explicou Olmes. As estufas em questão são compactas e avançadas. Utilizam como combustível pequenos cilindros conhecidos como pellets (combustível produzido a partir da serragem, maravalha e cavacos de pinus). Na prática, são resíduos produzidos pelas madeireiras e muitas vezes descartados. O pellet em questão é comprado em embalagens com 10, 20 ou até 30 Kg. A estufa Linea Calore da marca Italiana Pasian, tem um reservatório onde é colocado o pellet. A partir disso, através de um painel digital controlado por um microprocessador, é possível programá-la semanalmente para ligar ou desligar de acordo com suas necessidades. Quando em funcionamento, a estufa tem cinco posições diferentes de produção de calor, e é capaz

revista visão

de aquecer ambientes pequenos ou grandes. Entre os diversos modelos, com capacidades variadas e diferentes potências, pode-se escolher a mais adequada.

Aquecimento de Ambientes ou de águA Os menores equipamentos geram potência de até 7,5 KW, o que permite aquecer ambientes com até 80 m² (alguns cômodos de uma casa ou um apartamento inteiro). As maiores, com potências que vão de 25 a 34 KW, aquecem até 800 m² (uma grande sala de estar de um hotel, um restaurante, pizzaria e/ou churrascaria, por exemplo). “Temos estufas para aquecimento de ambientes, além de outros modelos que podem aquecer água para piscina, calefação e água de consumo”. O casal de empresários José Antônio Neves e Maria Elisabeth Medeiros Neves, do Posto Raid, de Lages, adquiriram no ano passado uma estufa de porte médio para aquecimento de ambientes. E declaram estar bastante satisfeitos com o equipamento. “Moramos num apartamento que tem vários ambientes. E com uma única estufa aquecemos praticamente todos os cômodos. Em pouco mais de meia hora, aqui dentro fica bem quentinho. E com pelo menos duas grandes vantagens em relação às lareiras tradicio-

Os pellets são usados como combustível para o aquecimento da estufa

Por

Loreno Siega • Fotos

Loreno Siega Divulgação


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nais ou aos fogões a lenha. A estufa Linea Calore não produz fumaça alguma, pois tem um sistema de reaproveitamento da combustão, o que torna a sua eficiência energética bem maior. E é muito mais econômica e limpa. Não faz sujeira e gasta apenas R$ 7,50 em pellets para cada 24 horas de uso”, explicou José Antônio, popular “Toninho”.

PAinel digitAl Beth Neves conta que a estufa é programável. “A gente digita no painel para ela ligar e desligar durante o tempo que se quiser. Inclusive é possível deixar programado para ligar o equipamento antes da gente levantar para que o ambiente já esteja aquecido pela manhã. Ou à noite, antes de chegar em casa. É muito funcional e prático. Isso sem falar nos custos do combustível. Esse tipo de estufa gasta bem menos do que se fosse utilizar gás de cozinha, energia elétrica ou até mesmo lenha. E o pellet é um combustível ecologicamente mais sustentável”, sendo energia renovável.

Empresária Beth Neves ao lado da estufa Paisan em funcionamento

eficiênciA energéticA de 90% = economiA

Coccinella. Disponível nas versões Hidro e Air, nas potências de 10, 13 e 14 kW para ambientes de até 150m². É possível esquentar vários cômodos usando o sistema de canalização

Em Urubici a empresária Deise de Couto, do Restaurante Paradouro Santo Antônio, localizado a cerca de 3 Km da cidade (em direção à Pedra Furada) também adquiriu uma dessas estufas em 2012. Seu objetivo era aquecer o salão de seu estabelecimento, com aproximadamente 400 m² de área. “A gente sempre utilizava lareira a lenha”, contou. “Mas queríamos inovar e também economizar uma vez que os gastos com lenha estavam altos”, contou. “A estufa a pellet aquece muito melhor o ambiente. E gasta muito menos. Não faz fumaça e é muito mais prático de manter o equipamento funcionando”, contou. “Inclusive, o novo equipamento tornou-se um atrativo a mais para os turistas, que normalmente não conhecem tal tecnologia e ficam impressionados com a praticidade de seu funcionamento”, destacou.

Olmes Fontana, o representante dos equipamentos, diz que a eficiência energética do pellet e de suas estufas ou sistemas para aquecimento de água chegam a 90%. “A lareira ou o fogão a lenha só atingem 35% de eficiência energética. Nosso equipamento reaproveita pelo menos duas vezes a própria fumaça, uma espécie de sistema turbo. Por isso, a produção de cinzas e de fumaça é infinitamente menor, explica. Além do aquecimento de ambientes (residenciais – casas e apartamentos – e estabelecimentos comerciais), a Linea Calore já instalou diversos equipamentos para o aquecimento de água. “Isso acontece muito em hotéis, academias de ginástica (piscinas), motéis e até em sistemas de aquecimento de água residenciais”, explicou Olmes Fontana. “Nossos equipamentos possuem dois anos de garantia, funcionam muito bem e não precisam de muita manutenção. Possuímos as peças de reposição e técnicos treinados em todas as regiões onde atuamos. O cliente sempre receberá assistência completa”.

Contatos da Linea Calore para a região de Lages: (48) 9992-1928 | 3222-5731 Custo Médio em R$

www.lineacalore.com.br - contato@lineacalore.com.br www.facebook.com/pages/Linea-Calore Venda de pellets em Lages: (49) 3224-9244 (Posto Raid BR Dist.)

Tipo de Combustível

revista visão


44 45 <tecnologia

Fabricantes de celular se unem contra o roubo

COMO FUNCIONARÁ De acordo com a CTIA, a ferramenta permitirá que usuários “aniquilem” remotamente seu dispositivo, no caso de perda ou roubo. Os dados eliminados incluirão informações pessoais adicionadas após a compra do celular. Ela também permitirá que o usuário faça com que o aparelho se torne inútil sem um PIN ou senha, exceto para chamadas de emergência para a polícia. Sendo assim, um smartphone travado tornará impossível reativar sem a permissão do usuário. Porém, se ele for recuperado pelo usuário autorizado, os dados pessoais poderão ser restaurados diretamente da nuvem. As operadoras que concordaram em participar da iniciativa permitirão que os usuários obtenham essa aplicação e a usem em aparelhos que foram comprados — situação comum em caso de plano pós-pago. Algo parecido já é oferecido pontualmente por aplicações como Find my iPhone e Gerenciador de dispositivos Android, mas o que essas empresas propõem é que seja estabelecida uma padronização, de forma que todo smartphone obrigatoriamente tenha a chance de poder contar com o mecanismo.

Ao que

tudo indica, após o segundo semestre de 2015, a taxa de crimes de furto e roubo de smartphones vai cair bastante. Isso porque muitas das gigantes da indústria mobile que atuam por lá se uniram para combater o problema através de um mútuo acordo. Várias empresas fabricantes e fornecedoras de serviços do ramo concordaram com a inclusão de uma ferramenta antirroubo nos novos smartphones. A Samsung e a Apple juntaram-se a outras companhias como a Google, HTC, Huawei, Microsoft, Motorola, Nokia, Verizon, AT&T, T-Mobile e Sprint. Todas essas marcas concordaram em colocar uma

ferramenta antirroubo em seus celulares manufaturados ou vendidos ao público norte-americano. A esperança é que, permitindo que aparelhos roubados sejam remotamente desativados, a motivação dos ladrões em roubá-los não mais exista. O lucro no crime de roubo de celulares vem da obtenção de informações pessoais, incluindo senhas de aplicativos financeiros e números de identificação bancária (PIN). Além disso, o próprio celular pode ser vendido no mercado negro. O recurso antirroubo espera impedir que isso continue a acontecer.

UM ACORDO INESPERADO Muitos achavam que as fabricantes nunca concordariam em aderir a um recurso desse gênero, pois poderia custar a elas algumas vendas para substituição. Tampouco era esperado que as operadoras apoiariam a criação de um “botão de autodestruição”, porque poderia custar a elas a queda de vendas de seguros premium, que cobrem aparelhos roubados. Porém, ambos os agrupamentos se uniram e entraram em acordo nessa importante iniciativa, que poderá ser de enorme ajuda para muitos consumidores. Novos detalhes sobre a situação devem chegar nos próximos meses. Ainda não há informações sobre a aplicação da ferramenta fora dos EUA, mas esperamos que, com o sucesso da experiência, o recurso venha a tornar-se disponível globalmente, uma vez que seu benefício é interesse de consumidores do mundo inteiro.

Fonte phone arena

AS MAIORES FABRICANTES E OPERADORAS AMERICANAS SE ALIANÇARAM PARA PÔR EM SEUS DISPOSITIVOS LANÇADOS EM 2015 UM RECURSO-PADRÃO QUE FUNCIONE COMO “BOTÃO DE AUTODESTRUIÇÃO” EM APARELHOS ROUBADOS.


Cirurgia da Catarata Cuide bem de sua saúde ocular Lages e o Planalto Catarinense atualmente contam com o equipamento mais moderno para cirurgia de Catarata e Retina. Unanimidade entre os cirurgiões oftalmológicos mundiais, o “Constellation Vision System”, é o último avanço tecnológico em cirurgia ocular possibilitando uma cirurgia mais segura, rápida e sem pontos. A moderna cirurgia da catarata chegou à nossa região. Procure seu médico oftalmologista para maiores informações. EXAME DE VISTA SOMENTE COM MÉDICOS OFTALMOLOGISTAS.

Dr. Rafael Hissé Gomes Dra. Claudia Cidade Rosa Dr. Mauricio Bertolini

(CRM 12496/ RQE 10102) (CRM 10883/ RQE 8708) (CRM 4630/ RQE 2832)

Dr. José Luiz Branco Ramos Dr. Luis Fernando Cardona Dr. Felipe Gaspar

(CRM 13808/ RQE 6802) (CRM 10809/ RQE 5101) (CRM 13672/ RQE 6900)

Dr. Mário Branco Dr. Luiz Alberto Zago Filho Dr. Alexandre Dallabrida

(CRM 3176/ RQE 2808) (CRM 9716/ RQE 5707) (CRM 7701/ RQE 5676)


46 47 <beleza

D ISFARCE AS I NDESEJA DAS E SPINHAS SENTIR-SE BEM! ESSA É UMA FRASE QUE NÃO CABE QUANDO O ASSUNTO SÃO MARCAS DE ESPINHAS NO ROSTO. OLHAR NO ESPELHO E VER IMPERFEIÇÕES NA FACE COMPROMETE A AUTOESTIMA DE QUALQUER MULHER.

Segundo

pesquisa do IBGE, cerca de 24 milhões de jovens no Brasil apresentam alguma forma de acne. Para lidar com esse incômodo, a saída recomendada pelos profissionais de beleza é a utilização da saudosa maquiagem. O corretivo escolhido, no tom da pele, irá esconder os sinais que incomodam. Em seguida, a base irá igualar o tom da pele, ou seja, clareando as regiões mais escuras (manchas). O pó, aplicado por último, irá fixar a base e o corretivo, controlar o brilho da pele e prolongar a duração da maquiagem. Importante: Não esquecer que o primeiro passo é fazer a limpeza da face para retirar a oleosidade. A pele limpa absorve melhor os produtos de beleza e, consequentemente, aumenta a durabilidade da maquiagem. Com o rosto uniforme e livre de imperfeições, fica a critério de cada mulher realçar os pontos fortes do seu rosto que mais gosta com sombras, batons, rímel e delineador. Toda mudança na aparência traz uma melhora física e emocional. A vergonha, timidez, insegurança, baixa autoestima e necessidade de aprovação gerada pelas imperfeições na expressão dão lugar a um sorriso e a uma disponibilidade para receber um elogio.


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Morar bem é um privilégio que você pode desfrutar a partir de agora, conheça o Residencial Alto da Serra, um edifício pensado para aliar o conforto à qualidade de vida.

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B e m v i n d o a o s e u n ovo e st i l o d e v i d a .


48 49 <decoração

DEIXE A SUA CASA

A R U G E S S I A M AINDA

É VERDADE QUE ACIDENTES DOMÉSTICOS ACONTECEM, MAS QUE TAL MINIMIZAR OS RISCOS? VEJA O QUE FAZER PARA DEIXAR CADA AMBIENTE DO SEU LAR À PROVA DE QUEDAS, QUEIMADURAS E CHOQUES.

Sua casa

pode ser o melhor lugar do mundo. Mas isso não significa que seja o mais seguro. Dados do Ministério da Saúde mostram que quatro em cada dez acidentes graves acontecem dentro do lar. As principais vítimas são as crianças e os idosos. Os pequenos têm pouca ou nenhuma noção do perigo. Os mais velhos já perderam ou estão perdendo suas habilidades funcionais, como a mobilidade e a visão. “A boa notícia é que está comprovado que 90% desses incidentes podem ser evitados com medidas simples”, destaca Alessandra Françoia, coordenadora nacional da ONG Criança Segura Com a ajuda de experts, listamos os cuidados que você deve ter com cada cômodo da sua casa para impedir ocorrências como afogamento, queda, sufocamento, corte e queimadura.


Sala 1. Fios camuflados: se eles estiverem soltos, alguém pode tropeçar e cair. Em 2011 foram registradas 20 mil internações e 83 mortes provocadas por quedas da própria altura (só no estado de São Paulo). Os fios expostos ainda oferecem risco de choque elétrico, especialmente às crianças, que levam o material à boca. Solução: use canaletas ou esconda-os atrás de um móvel pesado. 2. Sobe e desce controlado: as escadas são responsáveis por grande parte das quedas nas residências. Para que os pequenos não se aventurem sozinhos, coloque portões nos dois acessos (superior e inferior). No caso dos idosos, o corrimão é indispensável. 3. Vela fora do alcance: mantenha a chama longe das crianças, do tecido das cortinas e do contato direto com os móveis. Use sempre um apoio não inflamável, como o castiçal. 4. Quinas protegidas: nas lojas de produtos infantis você encontra protetores para extremidades pontiagudas (que machucam para valer numa colisão). Ao colocá-los, confirme se ficaram bem presos na quina. Se precisar, reforce a fixação com fita adesiva.

Cozinha 1. Fogão anticrianças: sempre que possível, utilize as bocas de trás do fogão. Isso dificulta o acesso dos pequenos às panelas, que devem ficar com os cabos voltados para dentro do aparelho. Invista em outros dois cuidados: num lacre

de tampa de forno e em travas para os botões do fogão, o que evita a saída de gás. 2. Facas, garfos e companhia: mal utilizados, provocam cortes e perfurações severas. Por isso, guarde-os em gavetas trancadas. Outra dica: nada de deixar as pontas dos talheres viradas para cima no escorredor de louças - arrume-os ao contrário para não ferir ninguém. 3. Pia não é apoio: jamais suba nessa superfície para pegar algo. Utilize sempre uma escada. 4. Refeição tranquila: evite o uso de toalhas de mesa com as crianças. As mais arteiras podem puxar a ponta do tecido, virando sobre si mesmas o conteúdo que está em cima dela, como líquidos quentes. 5. Miudezas à distância: guarde feijão, milho, ervilha e outros grãos fora do alcance da criançada. Se forem engolidos, podem acabar causando sufocamento. Os pequenos ainda gostam de brincar com os grãos colocando-os no ouvido ou no nariz, o que leva à infecção.

Quarto 1. Cama ideal: ao escolher o móvel, verifique se os seus pés encostam no chão quando você fica sentada sobre o colchão. Essa medida previne tropeções e quedas. 2. Janelas sem risco: aposte nas grades e redes de proteção - na verdade, essa dica vale para a casa toda. Escolha as redes certificadas pelo Inmetro, uma vez que possuem cabo de aço dentro do barbante para torná-lo resistente. Já as grades de-

vem ter, no máximo, seis centímetros de espaço entre um vão e outro: isso impede que as crianças passem partes do corpo entre eles e fiquem entaladas. 3. Berço seguro: a grade do berço também deve ter até seis centímetros entre os vãos. Certifique-se de que o colchão está bem fixo no móvel e retire da área objetos macios, como bichos de pelúcia e almofadas - eles podem sufocar o bebê.

Banheiro 1. Vaso lacrado: os pequenos não entendem que a privada é cheia de germes e bactérias. O melhor é manter a tampa fechada com um lacre específico, encontrado em lojas de produtos infantis. 2. Banho antiderrapante: instale barras de apoio nas paredes laterais do chuveiro, afastando o risco de quedas. Também use no ambiente tapetes de borracha.

Área de serviço 1. Limpeza a salvo: os produtos químicos devem ser guardados em armários trancados. Não os armazene em outros recipientes, como garrafas de refrigerante: podem ser confundidos tanto pelos adultos quanto pelas crianças. 2. Balde cheio, não: bastam dois dedos de água num balde para que uma criança de até 3 anos se afogue. E saiba que, mesmo vazio, esse item é perigoso. A cabeça dos pequenos pesa mais do que o corpo, então, ao se inclinar para ver o que há dentro do utensílio, a criança pode tombar e não conseguir retornar sozinha.

48 49


50 51 <gastronomia

Frango Xadrez


50 51

O frango

xadrez é uma receita originária da China e, lá, o prato é chamado de “Gong bao ji ding”. Não se engane pelo nome em português, achando que se trata da carne de algum tipo de ave especial texturizada em xadrez. O frango xadrez é um prato muito popular e sua “origem é bastante antiga: na dinastia Qing, havia um governador na província de Sichuan que fez muitos trabalhos importantes e que foram reconhecidos pelo imperador. Por isso, ele recebeu o título de Gong bao (protetor do palácio). Esse homem cozinhava bem e inventou o prato para receber seus amigos. O frango ficou famoso e passou a ser chamado de Gong bao ji ding (pedaços de frango do protetor do palácio). No ocidente, é chamado de Frango Xadrez porque os

ingredientes são cortados em quadrados e é tudo bem colorido”. O frango xadrez é um dos pratos da culinária chinesa mais apreciados pelos ocidentais. A maioria das pessoas que já provou comida chinesa conhece e gosta desta receita. Existem vários ingredientes que podem ser utilizados para incrementar o frango xadrez. A comida oriental, apesar de saborosíssima e exótica, sofre algumas adaptações no ocidente, em função dos hábitos alimentares de cada país. No Brasil é servido normalmente com o dobro de carne, no frango típico chinês se coloca mais legumes, mas ambos os pratos permanecem com sabor delicioso da sofisticada culinária chinesa.

Ingredientes

Modo de preparo

• 2 peitos de frango, sem pele e sem osso, em cubos

Tempere o frango com metade do sal e do glutamato.

• 1 e ½ colher (chá) de sal • 1 colher (chá) de glutamato monossódico • 4 colheres (sopa) de amido de milho • 3 colheres (sopa) de óleo • 1 cebola média cortada em quadrados • 1 pimentão vermelho, em quadrados • 1 pimentão verde, em quadrados • 1 cenoura média cortada em cubos • 3 colheres (sopa) de shoyu • 100g de broto de bambu em conserva • 70g de ramos de brócolis • 3 folhas de acelga cortada em cubos • 1 xícara (chá) de água (200 ml) • ½ xícara (chá) de amendoim torrado, sem casca

Tele-entrega (49) 3224-4000 Rua Correia Pinto, 608 Centro - Lages - SC

Em uma tigela pequena, coloque 2 colheres (sopa) de amido de milho e envolva cada cubo de frango uniformemente. Em uma frigideira grande, coloque o óleo e leve ao fogo alto para aquecer. Junte o frango e frite por 5 minutos ou até que mude de cor e reserve. Na mesma panela refogue a cebola e até ficar transparente (3 minutos). Adicione os pimentões e a cenoura e cozinhe por 10 minutos, mexendo ocasionalmente. Adicione o brócolis, a acelga e o broto de bambu e refogue rapidamente. Devolva o frango, tempere com o shoyu, o restante do glutamato e ajuste o sal. Junte o amido de milho restante, previamente dissolvido na água, e misture até encorpar (cerca de 5 minutos). Acrescente o amendoim e sirva em seguida. O arroz branco ou yakimeshi (arroz com legumes, presunto e ovos) é um ótimo acompanhamento.


52 53 <automotivo

Enceramento, polimento e cristalização: sim, eles são bem diferentes entre si HÁ CASOS EM QUE SÓ A REPINTURA RESOLVE; CORES ESCURAS REQUEREM CUIDADOS. POLIMENTO DEVE SER FEITO NO MÁXIMO TRÊS VEZES EM TODA A VIDA ÚTIL DO CARRO. o carro bonito é o objetivo da maioria dos motoristas, mas proteger a pintura é uma forma de cuidar do patrimônio e garantir um bom preço no momento de troca. Serviços como enceramento, polimento e cristalização são muito comuns no mercado, mas você sabe qual é a diferença entre eles e qual é ideal para o seu carro? Os três processos têm o objetivo de retirar manchas, riscos, proteger e dar brilho e a escolha por um deles deve ser feita juntamente com o prestador de serviços. Antes de tudo, dois pontos devem ser observados: o estado da pintura e a durabilidade da proteção. É importante que o especialista deixe claro quais os riscos e manchas que não serão removidos – em muitos casos, somente a repintura deixará seu carro em ordem. Definir o que será feito é a maneira correta de se evitar descontentamentos e discussões.

ENCERAMENTO O enceramento é indicado para todos os veículos, mas principalmente para veículos novos, seminovos e repintados. Apesar de ter um potencial pequeno para eliminar riscos e manchas, é o jeito mais simples e barato de proteger e deixar seu carro mais bonito. Custando entre R$ 100 e R$ 150, a qualidade do enceramento dependerá do material a ser utilizado. Existem ceras de vários tipos e preços, por isso, antes de tomar a decisão, verifique o resultado em outros carros. Ceras de baixa

qualidade protegem por pouco tempo. Atente para a aplicação, verifique se o profissional protege as superfícies rugosas como em frisos e para-choques, já que estas peças não devem receber o produto.

Fonte g1.com.br

Deixar


MECÂNICA GLOBO Serviços e peças para Van, Pick-up e importados POLIMENTO

UMA MECÂNICA COMPLETA

O polimento é recomendado para pinturas manchadas, queimadas de sol, riscos de pouca profundidade, manchas provocadas por árvores e pássaros, peças que foram repintadas e perderam o brilho (como ocorre frequentemente no capô do carro). Utilizando massas abrasivas e politrizes que giram a 2.000 rotações por minuto, o polimento costuma retirar um pouco do verniz da pintura e junto com ele as manchas e riscos. Em alguns casos, os polidores fazem uso de lixa d’água bem fina para retirar substâncias impregnadas no verniz. Ao contrário da cera, que pode ser aplicada na sombra da sua garagem, esse serviço requer conhecimento e experiência com a politriz. Definitivamente, polimento não é para amadores. Quinas, vincos e frisos laterais são as principais vítimas de um profissional inexperiente – a abrasão é tão grande que se o profissional ficar alguns segundos parado na mesma peça, poderá remover o verniz e a tinta, deixando a mostra o fundo branco da lataria. Por um bom polimento em um carro médio, o cliente desembolsará algo em torno de R$ 300, dependendo do estado da pintura e do valor do carro. Cores escuras, como preto e azul marinho, merecem atenção especial, pois revelam facilmente as imperfeições do trabalho. Se optar por esse tipo de procedimento, use-o com moderação. A utilização da politriz juntamente com produtos abrasivos sempre retira um pouco da camada de verniz, por isso, especialistas recomendam no máximo três polimentos durante toda a vida útil do carro.

CRISTALIZAÇÃO Cristalização ou espelhamento são termos utilizados para aplicação de uma resina protetora sobre a pintura. É bom saber que, assim como a cera, os produtos aplicados sobre a lataria do carro não reagem quimicamente com o verniz da lataria, ou seja, a aplicação da resina não transforma a estrutura molecular nem do verniz nem da tinta. A cristalização, por meio da camada fina de resina aplicada, garante durabilidade maior à pintura em comparação a cera. Além disso, evita que pequenas agressões atinjam o verniz original do veículo. Apesar de algumas concessionárias oferecerem o serviço para veículos zero quilômetro, a cristalização é indicada para os carros com alguns anos de uso. O serviço começa com um polimento para retirar possíveis riscos e manchas. Em seguida é aplicado um desengordurante e, por fim, a resina. O custo de uma cristalização costuma passar dos R$ 350, mas não utilize apenas o preço para escolher a empresa que vai cuidar do seu carro. Verifique o resultado em outros carros antes de bater o martelo e lembre-se que, se algo der errado, o reparo não será simples.

A Mecânica Globo está no mercado há mais de 20 anos. A empresa oferece aos clientes um serviço completo, que vai da lâmpada ao extintor. Celso Antunes e sua esposa Rosa administram o negócio juntos. Motor, caixa, suspensão, freio, eletricidade, injeção eletrônica, baterias, escapamentos, geometria e balanceamento são alguns dos serviços prestados pela mecânica. “Aqui nós consertamos o problema inicial do carro e devolvemos o veículo pronto para rodar. Por exemplo, quando é trabalhado com a suspensão, é necessário após o trabalho fazer a geometria e o balanceamento. Alguns locais ainda não disponibilizam este serviço, mas aqui nós fazemos. Além disso, nossas peças são de primeira linha”, descreve Celso. Celso possui a certificação ASE Brasil, que o especializou a prestar manutenção em carros mais novos, com injeção eletrônica. A Mecânica Globo atende veículos nacionais e importados, carros de passeio, vans e caminhões. A empresa fica localizada na Rua Benjamin Constant, 1769, bairro Copacabana e funciona de segunda a sábado em horário comercial. O fone para contato é 49 3224 5131.


54 55 <vida e saúde

A vida se transforma com uma

boa audição

A AUDIÇÃO É UM DOS SENTIDOS MAIS IMPORTANTES PARA A VIDA HUMANA, FUNDAMENTAL PARA O DESENVOLVIMENTO DA LINGUAGEM ORAL E TAMBÉM UMA DAS PRINCIPAIS FORMAS DE SENTIR O MUNDO. SEM ELA, PODEMOS PERCEBER QUE A PESSOA PERDE PARTE DO MUNDO REAL, DESENVOLVENDO PROBLEMAS EMOCIONAIS E SOCIAIS.

A perda

auditiva geralmente está associada à idade avançada, uma vez que as chances de danos na audição aumentam com o passar dos anos. Porém, atualmente, a idade deixou de ser um agravante, visto que cada vez mais jovens demonstram ter certa perda auditiva. Trânsito, máquinas, música alta, TV, além de outros fatores, contribuem para que os ambientes fiquem cada vez mais barulhentos, podendo causar perda auditiva em qualquer pessoa. 8% DA POPULAÇÃO MUNDIAL TÊM PROBLEMAS No mundo, mais de 500 milhões de pessoas (8% do total) têm algum grau de perda auditiva. Então, você pode ser uma delas. Faça a si mesmo as seguintes perguntas: Você tem dificuldades em se comunicar com seus familiares? Em reuniões de trabalho? E durante as suas atividades de lazer, assistindo TV, ouvindo música, conversando com os amigos ou ao telefone? Só escuta a voz, mas não identifica a fala quando está em lugares com ruídos? Caso tenha se identificado com algumas dessas situações, existe a possibilidade de você ter alguma perda auditiva. Neste caso, o primeiro passo é procurar um profissional e realizar avaliações. Os testes irão revelar se você tem ou não algum grau de perda auditiva. Com os resultados de seus exames em mãos e a indicação de um otorrinolaringologista, o fonoaudiólogo poderá orientá-lo sobre qual é o melhor aparelho auditivo, de acordo com sua perda e necessidades.


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BENEFÍCIOS DO APARELHO AUDITIVO Com o aparelho auditivo adequado, você poderá redescobrir o prazer de encontrar com amigos e familiares, sentir-se mais confiante no trabalho e aproveitar filmes, músicas e programas de TV. O aparelho auditivo pode significar voltar a viver com todos os sentidos. TIPOS DE APARELHOS AUDITIVOS O que é importante para você? Aparência? Durabilidade? Facilidade de uso? Todos esses itens são considerados importantes. E é por isso que nossos aparelhos reúnem todas essas características. TECNOLOGIA Quais recursos tecnológicos podem beneficiar sua audição? Quanto desse avanço você precisa? A tecno-

logia possibilita que recursos cada vez melhores para a qualidade sonora sejam desenvolvidos. É NECESSÁRIO PRATICAR Embora algumas pessoas se adaptem rapidamente aos aparelhos auditivos, o uso contínuo fará com que você se acostume cada vez mais rápido. Pode parecer difícil no começo, mas não se preocupe, isso é perfeitamente normal. É um processo de adaptação que certamente será superado por meio de orientações do fonoaudiólogo (que selecionará o aparelho auditivo mais indicado para a sua perda), do médico e é claro, todo carinho e apoio familiar, fundamentais nesse processo. Se você acha que tem perda auditiva ou está pensando em adquirir um aparelho auditivo de tecnologia mais avançada, converse com seu médico otorrinolaringologista ou seu fonoaudiólogo para obter mais informações. Nós estamos aqui para ajudá-lo.

Um ou dois aparelhos? Perdas auditivas relacionadas à idade e a exposição a ruído, por exemplo, podem afetar ambas as orelhas. Se este é o seu caso, você precisará usar dois aparelhos auditivos. Esse uso oferece benefícios como: • Aumento da compreensão e reconhecimento de fala, gerando facilidade em reconhecer os sons em ambientes com competição sonora; • Melhora na localização da fonte sonora: o cérebro precisa receber informações de ambos os ouvidos para informar de qual direção o som está vindo;

Alessandra Zanoni - CRFa – 8726 Alessandra Zanoni é fonoaudióloga, responsável técnica pelo Centro Auditivo Prontosom, empresa lageana com mais de 15 anos de serviços prestados, especializada no comércio e adaptação de aparelhos auditivos. Também pilhas, moldes, acessórios e assistência técnica.

• Conforto e qualidade sonora: ao ouvir melhor com os dois aparelhos, o esforço para escutar diminui e os sons passam a ter qualidade e intensidade, possibilitando a noção de espaço; • Redução do risco de privação auditiva: essa privação ocorre quando o cérebro perde gradualmente alguma de suas habilidades de processar informações auditivas devido à falta de estimulação sonora. Quanto antes a adaptação com dois aparelhos for feita, menor a chance desse prejuízo. O início da adaptação com o aparelho auditivo leva ao reaprendizado dos sons.

Rua João de Castro, 97 Sala 35 - Lages - SC

(49) 3224-1727


56 57 <vida e saúde Faça o teste de DTM (recomendado pela Academia Americana de Dor Orofacial) e se tiver uma resposta positiva você precisará de uma avaliação especializada: 1. Você tem dificuldade, dor ou ambos ao abrir a boca, ao bocejar, por exemplo? 2. A sua mandíbula fica “trancada”, “presa” ou “cai”? 3. Você tem dificuldade, dor ou ambos ao mastigar, falar ou ao usar os maxilares? 4. Você nota algum ruído nas articulações da mandíbula? 5. Normalmente você sente sua mandíbula cansada, rígida ou tensa? 6. Você tem dor nas orelhas, têmporas ou bochechas? 7. Você tem dores de cabeça, pescoço ou dor de dente com frequência? 8. Recentemente você sofreu algum trauma na cabeça, pescoço ou mandíbula? 9. Você observou qualquer alteração recente na sua mordida? 10. Você já recebeu algum tratamento prévio para dor facial não explicada ou para um problema da articulação da mandíbula?

COMO IDENTIFICAR PROBLEMAS NA Texto e fotos

Liana Fernandes

ARTICULAÇÃO TEMPOROMANDIBULAR?

A ATM

(articulação temporomandibular) é a articulação que fica à frente das orelhas e nos permite abrir e fechar a boca, movimentá-la para os lados, mastigar, deglutir e falar. Pode ser sentida quando colocamos os dedos sobre ela e fazemos movimentos de abrir e fechar a boca. Problemas relacionados com esta articulação, com os músculos da mastigação e com estruturas associadas são conhecidos como DTM (Disfunção Temporomandibular).

Como perceber a presença de DTM? 1. Dor na região da face, têmporas (na área lateral da cabeça) e eventualmente no pescoço; 2. Piora da dor ao mastigar ou movimentar a boca (como ao bocejar); 3. Limitação da abertura da boca; 4. Ruídos na ATM (como estalos ou barulho de “osso raspando em osso”); revista visão

5. Mudança repentina na mordida; 6. Travamento da boca (não consegue fechar); 7. Zumbido ou sensação de ouvido “cheio”, “tampado”.

É uma doença comum? A DTM apresenta a terceira maior prevalência entre as dores crônicas sendo que as mulheres são mais acometidas. Para avaliar o paciente que está sofrendo com estes sintomas, é necessário uma consulta com um dentista especialista em DTM e Dor Orofacial, que após um detalhado exame clínico irá fazer o diagnóstico.

A DTM pode causar dor de cabeça? O subtipo mais comum é o de origem muscular. Os pacientes com DTM muscular relatam dor na face, no maxilar, na região temporal, na orelha, no dente e frequentemente relatam dores de cabeça. Há uma forte associação entre DTM e dor de cabeça,

especialmente enxaqueca. Por isso a importância da interação entre o médico neurologista e o dentista especialista em DTM.

Que outras dores a DTM pode causar? A dor nos músculos da face também pode se manifestar como dor nos dentes, dor de ouvido e dor no pescoço. Às vezes, um paciente relata dor dental e ao ser examinado não são encontrados sinais (cárie, problema periodontal, problema de canal) que justifiquem tal sintoma. Do mesmo modo, o paciente pode apresentar sintomas como zumbidos e “ouvido trancado”, sendo importante a interação entre o médico otorrinolaringologista e o cirurgião-dentista.

Quem trata esta alteração? O cirurgião-dentista, especialista em DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR E DOR OROFACIAL, mas pode haver necessidade de outros profissionais de saúde na condução do caso.


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Avaliação da abertura bucal realizada durante a consulta

Como é a consulta com o Especialista? Diferente das outras áreas da odontologia que são baseadas em procedimentos, a avaliação do especialista em DTM está voltada para o diagnóstico desta condição, para então definir a melhor estratégia terapêutica. A consulta é constituída de história clínica completa, exame físico minucioso e de exames complementares quando pertinentes, como a tomografia e a ressonância nuclear magnética. O especialista em DTM e Dor Orofacial deve estar familiarizado com outras causas de dor na região da face, por exemplo: dor neuropática, cefaleias primárias (incluindo a migrânea ou enxaqueca) e alterações reumatológicas como a fibromialgia.

Dentes tortos ou falta de dentes causam DTM? É consenso entre pesquisadores e clínicos especializados que fatores dentários não podem mais ser considerados um fator primário causador da DTM. A DTM tem origem multifatorial, ou seja, vários fatores combinados contribuem para o aumento do risco ou instalação da doença. Entre eles estão os traumas, microtraumas (bruxismo e hábito de apertar ou ranger os dentes) fatores psicossociais, doenças sistêmicas, doenças articulares e fatores genéticos.

E como é o tratamento? Existe um consenso para a realização do tratamento da DTM, que deve ser por meio de técnicas terapêuticas conservadoras e reversíveis. Entre elas podemos citar os exercícios terapêuticos, a termoterapia, as placas intraorais e as terapias minimamente invasivas, que apresentam as mais diversas finalidades.

E quando é necessário operar? A Sociedade Brasileira de DTM e Dor Orofacial recomenda a utilização inicial de tratamento conservador e não invasivo reservando apenas alguns poucos casos específicos para cirurgia. O Instituto de DTM e Dor Orofacial - INDOF foi inaugurado em Lages com o objetivo de atender exclusivamente os pacientes com DTM. As cirurgiãs-dentistas Cláudia Branco Battistella e Cristine Menegazzo Araujo Antunes são as responsáveis pelos atendimentos.

Cristine Menegazzo Araujo Antunes

Cláudia Branco Battistella

• Graduação – Universidade do

• Graduação – Universidade Tuiuti do

Planalto Catarinense - UNIPLAC; • Especialista em Ortodontia FUNORTE/SOEBRAS;

Paraná - Curitiba; • Mestrado em Ciências pela Universidade Federal de São Paulo;

• Especialista em DTM e Dor Oro-

• Especialista em DTM e Dor Orofacial

facial pela Universidade Federal

pela Universidade Federal de São

de São Paulo.

Paulo.

49 3224-7387 contato@indof.com.br Rua Coronel Córdova, 1001 Centro - Lages/SC revista visão


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60 61 <culturarte Por

Marco Cordeiro • marco@revistavisao.com.br

“Manhê!!”

No mês

de maio comemoramos O Dia das Mães. Muito propícia a época, pois com a aproximação de um frio mais rigoroso e a entrada do inverno, é a figura da mãe que acalenta e equilibra essa queda abrupta nos termômetros. Não há cobertor, elétrico ou manual, que supra o quente e seguro afago da MÃE e o inverno é mera desculpa que nós, filhos, usamos para ficar mais perto, mais grudados e sentirmos a segurança e o conforto do abraço materno. Não pesquisei e nem quis fazê-lo sobre a origem do Dia das Mães, tarefa simples na era da informação virtual, também conhecido como “São Google”. Tenho considerável aversão a datas, pela perspectiva comercial e consumista inseridas nelas e de como a reflexão sobre as mesmas ficam amortizadas pelo ato de presentear materialmente. Penso que não seja rara a utilização desses “Dias disso, Dias daquilo”, como muletas sociais e psicológicas para que não se respeite e ame diariamente os que conosco convivem, compensação anual naquele determinado e específico dia, a ausência nos demais dias do calendário. É óbvio que há as que parem (verbo parir) somente e existem as MÃES. As primeiras cumprem um fardo biológico, mais das vezes usam sua prole como um seguro de vida, um refém para “prender” cônjuge ou ainda como um mero “descuido” sexual. Esses casos são patológicos e, portanto requerem enfoque profissional e policial em alguns casos. Merecem nosso desprezo e esquecimento. O segundo caso é que inspira meu texto, a MÃE, aquela que se realiza na conquista dos filhos, na felicidade deles, que mesmo sendo impossível, pede que a dor do filho recaia sobre ela e isso é verdadeiro em uma MÃE e não um mero desabafo.

revista visão

O que dizer então do prazer em ver o filho meramente “zanzar” por aí, conhecendo o mundo, explorando coisas que nós adultos nem ligamos mais, e que para os filhos é revelador e prazeroso. Contemplar um filho nesse estado de descoberta e não somente como um empreendimento, que precisa dar “lucro”, é condição típica da MÃE. Comum uma família erguer-se sem a presença paterna, onde a MÃE exerce ambos os papéis e dá conta (até melhor, dependendo de quem seja o pai), no entanto, um lar sem MÃE é mais complicado progredir e casos como o menino Bernardo, do Rio Grande do Sul, só podem existir em ambientes sem MÃE e sim com “mádrastas” em seu lugar. Perceba que MÃE nem precisa que o filho saia de seu ventre. As que adotam, acolhem filhos de casamentos anteriores ou tornam-se “avós-MÃES” (típico anedótico da filha que vai para cidade grande estudar e volta com o “diploma”) enquadram-se angelicalmente nesse caso, compreendem a fragilidade e cuidado da vida a qual são responsáveis e tentam, da maneira mais amorosa que sua humanidade possibilite, cuidar de seu filho. Portanto, se você tem uma MÃE por perto, possui um anjo protetor, uma espécie de “GPS” do coração, que gostaria de estar contigo todos os momentos e que na ausência, está lá, em pensamento, alma, energia e querendo que o MUNDO “viva” para o filho, licença divina atribuída a este ser que veio com a capacidade de dar vida e mudar os caminhos da humanidade. MÃES, meu sincero e humilde beijo em todas e não esmoreçam a caminhada, mesmo sem reconhecimento muitas vezes, vale a pena! Somos espectros sem vocês.



62 63 <panorama Por

Paulo Ramos Derengoski • jornalista e escritor derengoski@revistavisao.com.br

San Marino: a menor nação do mundo

Com apenas

60 quilômetros quadrados de extensão e cerca de 20 mil habitantes, San Marino é o menor Estado independente do mundo. No entanto, para sua honra, é a mais antiga República da Europa, que cortou as cabeças coroadas ainda no século IX! Pequeno, mas com uma história gloriosa. Foi um escravo dálmata, de nome “Marinho” (porque vinha do mar, talvez siciliano), que subiu ao Monte Titano e lá proclamou uma nação livre contra os senhores de guerra e os prelados dos estados-nações italianas. E durante toda a longe noite da Idade Média, San Marino resistiu às sacras-demoníacas investidas dos bispos da Rimini e Montefeltro. Seu segredo para a defesa era ser um enclave serrano entre torres e muralhas, de difícil acesso. Napoleão Bonaparte, que ao contrário dos estadistas modernos, conhecia história e geografia, reconheceu a pequena República em 1797 e o Congresso de Viena ratificou a decisão em 1815. O Palácio do Governo de San Marino é o “Domus Comunis Magna” administrado revista visão

por dois Capitães-Regentes com mandato de seis meses, assessorado por um Conselho de Estado. Hoje, San Marino vive do turismo e dos novos negócios financeiros. Está encravado entre a bela região italiana das Marcas (Marchiggiana) e a Emiglia-Romana, apenas a 10 quilômetros das costas do Mar Adriático que é um mar belíssimo. A capital, San Marino, não tem mais que cinco mil habitantes e se ergue sobre o gigantesco penhasco calcário de Monte Titano, que tem 738 metros de altitude. Duas outras cidadezinhas compõem o pequeno país. Bogo-Maggiori e Serravalle, onde, diz o ditado: “serrano vota no vale e o vale vota em serrano”. Nas encostas se cultiva a videira de um tipo de vinho que faz mal para quem não bebe. Quando lá estive plantei um pinheiro na montanha... As festas e tradições populares são mantidas como nos tempos da Idade Média, o que contribui para atrair turistas. E finalmente o seu maior segredo: um dos mais modernos Cassinos da Europa traz milhões de dólares todas as temporadas para as grandes caixas do pequeno país. Ali o negócio é ser pequeno e ganhar muito...


Respeite os limites de velocidade.

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Novo Honda Fit 2015. O carro da sua vida, ainda mais espetacular.

Chegou o novo Honda Fit 2015, tudo novo para satisfazer os motoristas mais exigentes. Quem jรก ama o Fit, vai se apaixonar de novo. Concessionรก ria a utoriza da

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64 65 <almanaque Por

Almirante Soares Filho • comerciante e ensaísta almirante@revistavisao.com.br

Lages - a verdadeira história da Família Ramos

*(com informações inéditas)

A região

serrana também sofreu a influência açoriana, particularmente da Ilha Terceira, através da tradicional família Ramos, que deu ao Brasil um presidente, vários governadores, senadores, deputados, prefeitos além de grande número de profissionais liberais. O patriarca da família Ramos (Laureano José de Ramos), nasceu na Freguesia de São Miguel, hoje a cidade de Biguaçu – SC, ao redor do ano de 1784 e faleceu em 28 de abril de 1862. Casou-se em 27 de agosto de 1804 na Lapa - PR com Maria Gertrudes de Moura, natural de Curitiba. Laureano era filho de Matheus José Coelho e Maria Antônia, naturais da Ilha Terceira (dos Açores) cidade de Hangra (Portugal). Diz-se que adotou o nome de família “Ramos” por ter nascido num domingo de ramos. Laureano chega a Lages por volta de 1810. Eis que seu primeiro filho, Davi, foi batizado na Lapa, em março de 1806, e ao que parece, também seus filhos Policarpo (de 1808) e João (de 1810) foram dados à luz também na cidade paranaense. O filho Henrique e os demais nasceram em Lages. Laureano J. Ramos teria vindo à Serra Catarinense como carpinteiro para construir um prédio da Coletoria Estadual na Coxilha Rica, Município de Lages, nas proximidades do Passo da Guarda ou de Santa Vitória. A Fazenda do Guarda-Mor, cuja casa de pedra foi construída em 1804, tinha sido abandonada pelo antigo proprietário, um padre jesuíta, e estava para ser vendida em leilão para pagamentos de dívidas fiscais. Laureano, auxiliado por um fazendeiro da região que lhe emprestou seis dobrões de ouro, arrematou a fazenda por doze dobrões. Utilizou seis dobrões que havia economizado. Do seu filho Vidal José de Oliveira Ramos (Vidal Ramos Sênior), foi gerado Vidal José revista visão

de Oliveira Ramos Jr. (Vidal Ramos), pai do “Presidente Nereu Ramos” que como seu ilustre filho, foi governador de SC, deputado federal e senador da República. Com a morte de Laureano, Vidal Ramos Sênior (seu filho) fixou residência na sede da Guarda-Mor e tornou-se representante do Imperador Dom Pedro II na região de Lages, sendo nomeado Tenente-Coronel da Guarda Nacional do Exército e Chefe do Partido Conservador. Teve dois filhos varões e uma filha e da Coxilha Rica passou a influenciar a política em toda a Província, fazendo seu filho Vidal José de Oliveira Ramos Jr. (Vidal Ramos), a quem doou a Fazenda Santa Tereza, Deputado Provincial aos 19 anos de idade. Com a proclamação da República aliou-se a Deodoro, tornando-se Chefe do Partido Republicano, e acabou tendo sua fazenda invadida pelos federalistas, que travaram batalhas no Passo de Santa Vitória. Após a derrota dos federalistas, Vidal Sênior fez com que seu filho Vidal Ramos se tornasse Intendente de Lages, Deputado Estadual e Governador do Estado. Este, depois da morte do pai, foi novamente Governador do Estado, Deputado Federal e Senador da República, viabilizando, por sua vez, a carreira política do filho Nereu Ramos.

Curiosidade da Ilha Terceira A Ilha Terceira (dos Açores), de onde vieram os ancestrais da família “Ramos”, leva esse nome por ter sido o terceiro lugar a ser tocado pelos navegadores portugueses ao redor do ano de 1427. Sua capital Hangra do Heroísmo, é uma cidade pitoresca. Nela está sediada a Diocese dos Açores. Ao nordeste da Ilha encontra-se a Base Aérea de Lajes ocupada em arrendamento pelos EUA nos anos 60.



66 67 <visões do ozóide

Por

Ozóide • Alienígena, intelectual e olheiro ozoide@revistavisao.com.br

Festa Nacional do Pinhão de 2014

Notaram

como neste ano até próximo ao final de abril pouco ou quase nada se falou sobre a 26ª Festa Nacional do Pinhão? Afora o evento de escolha da nova Rainha e Princesas, que gerou alguma mídia no final do mês de março, e da definição da empresa terceirizada que ofereceu R$ 517 mil pelo direito de explorar comercialmente o evento durante cinco anos, no começo de abril, comparativamente a anos anteriores, fez-se

Quem ganha com o evento? É inegável que a cidade tem uma grande exposição e divulgação na mídia estadual e até nacional com o evento. E que o comércio, principalmente alguns setores como hotéis, restaurantes, postos de combustível, supermercados e outros, também faturam. Mas deve-se investir milhões em dinheiro público para uma cidade onde faltam tantas questões básicas para a população? Não seria a hora de repensar de fato a Festa do Pinhão ao

FIQUE DE

OLHO! revista visão

invés de entregá-la por R$ 500 mil à iniciativa privada para que tente de todas as formas “faturar” sobre a marca Festa Nacional do Pinhão? Que compromissos têm uma empresa lá do Rio Grande do Sul com nossa cultura, tradições, com nossas araucárias e com nosso pinhão? Não seria melhor então dar um tempo neste modelo de festa e retomá-lo como era feito nas origens? Ou então realizá-lo a cada dois anos, em grande estilo?

pouco “alarde” a respeito. E notem bem que faltam pouco mais de um mês para o início do evento. O que se percebe, discretamente, é que o poder municipal cansou de investir grande soma de recursos públicos para organizar, divulgar e realizar um evento que sempre acaba representando déficit financeiro. Além do dinheiro, mobiliza-se durante meses grande número de servidores públicos para esse trabalho, o que também representa custos e envolvimento em demasia.

Novos abrigos de ônibus Neste início de maio, a prefeitura deve apresentar oficialmente um novo modelo de abrigos de ônibus para Lages. São estruturas em alumínio, vidro e policarbonato, inclusive com aproveitamento do calor do sol para iluminação com lâmpadas de LED. Estas estruturas deverão ser implantadas numa espécie de parceria público-privada, já que nestes locais as empresas poderão explorar publicidade e divulgar suas marcas e produtos. Mas... Vocês lembram do modelo de abrigos de ônibus com madeira tratada, lançados no começo da segunda administração do hoje governador Raimundo Colombo? A meta era implantar esse tipo de abrigos em toda a cidade. Fizeram apenas 20 para demonstração e o projeto morreu na casca. Depois, já na administração do Renatinho, implantaram aquele formato de abrigos de metal e vidro (na Av. Luiz de Camões e Dom Pedro II). Estas estruturas, sem manutenção alguma, enferrujaram e estão totalmente danificadas em vários locais. O que acontece que em Lages os projetos não têm continuidade? Será que o novo formato de abrigos vai vingar?

Esse espaço também é para você leitor. Alguma coisa está errada na sua rua? Na sua cidade? Com as lideranças políticas? Denuncie! Envie um e-mail para: ozoide@revistavisao.com.br


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Estão exagerando nos defeitos apontados nas obras das marginais da BR-282. A obra vai ficar boa. E representará um grande marco para o desenvolvimento de Lages”.

Eng. Ênio Spieker – do DNIT de Lages

Não podemos ter uma calçada diferente a cada esquina. Serão modelos simples e resistentes, com preço acessível e melhor que aquelas feitas atualmente”.

Prefeito Elizeu Mattos, falando sobre os novos modelos de calçadas previstos para Lages.

Vereador de Lages que sugeriu que a PM vá fazer rondas de bicicleta pelos bairros da cidade; Falta de criatividade e iniciativa de muitos prefeitos da região em elaborar bons projetos de melhorias para seus municípios; Fim do abastecimento com etanol na maioria dos postos de combustível (mais uma vez o Governo criou um incentivo e programa que não teve continuidade); Os escândalos na Petrobrás, envolvendo gente graúda de dentro e de fora da maior empresa privada do país; Os esquisitos e pouco convencionais “conchavos” políticos para que os mesmos mantenham-se sempre no poder e as “tetas” do dinheiro público não sequem; A depredação do patrimônio público por vândalos (lixeiras, placas de sinalização do trânsito, lâmpadas da iluminação pública, floreiras, etc); Vereadores Gerson Omar, David Moro, Marcius Machado e Prof. Domingos, de Lages, apoiarão candidatos a deputado de fora da região.

Mesmo que tivéssemos o pior governador catarinense, sendo serrano, para nós é muito melhor do que o melhor governador não serrano”. Milton Alves Rodrigues – Popular “Barão”

Realização do I Desafio Semasa na Carahá, dia 12 de abril, com grande participação; Estradas do interior de Lages sendo recuperadas e melhoradas; 1ª. Vindima dos Vinhos de Altitude – um motivo a mais para visitar as várias vinícolas da região; Apresentações da Semana Santa no Morro da Cruz, em Lages, atraindo milhares de fiéis; Pessoas que se propõem a ajudar o próximo, mesmo que anonimamente (ex: Doadores de sangue do Hemosc); Volta das lombadas eletrônicas e furões para coibir o excesso de velocidade de muitos motoristas no trânsito de Lages; A volta da Campanha Serrano Vota em Serrano.

revista visão


68 69 <passatempo

(DEZ)AFIO Embora sejam muitos semelhantes, estas duas imagens apresentam 10 pequenas diferenças. Tente encontrá-las. Boa sorte!

Pesquisadores de vários países levantam indícios e evidências de civilizações antigas que viveram na Serra Catarinense

Resultado da edição 95

revista visão






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