Revista Visão - Setembro 2014 - Edição #100

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entrevista 30

foto | Gugu Garcia

foto | Divulgação

comportamento

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garota visão

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Foto Marcos Narciso Agostini

Tema Campos ricos

De beleza ímpar e exuberante, os campos com ares bucólicos da Coxilha Rica guardam também a incerteza do que será essa região no futuro.

Capa do mês ed. 100

Nossa gente

foto | Fotolia

foto | Gugu Garcia

Diretor Geral.............................. Gugu Garcia Diretor de Redação .................. Loreno Siega - Reg. Prof. 2691/165v-PR Repórter ...................................... Liana Fernandes Gerência e Dir. de Criação .... Eder Pitz de Lima Diagramação e Arte ................. Chelbim M. Poletto Morales ....................................................... Elder Jaisson Pereira Ilustração ..................................... André Paes Assinaturas ................................. Luiz Wolff Comercial ................................... Crismaura Wolf ....................................................... Suely Miyake Administrativo ........................... Edmara Muniz Distribuição ................................ Robinson Marcelino

Impressão Impressul Tiragem 3.500 exemplares

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Não é permitida a reprodução parcial ou total das reportagens, entrevistas, artigos e imagens sem prévia autorização por escrito do editor. A Revista Visão não se responsabiliza pelos conceitos e opiniões emitidos nos artigos assinados.

Redação R. Dr. Walmor Ribeiro, 115 - Coral 88.523-060 Lages/SC - 49 3223.4723

E para uma revista especial, uma reportagem especial, fazendo uma abordagem profunda sobre a Coxilha Rica, esse imenso território histórico de Lages. Vamos mesclar muita informação com fotos de tirar o fôlego. Confira!

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www.revistavisao.com.br | blog.revistavisao.com.br facebook.com/revistavisao | twitter.com/revistavisao contato@revistavisao.com.br

revista visão

Economia, esporte, cultura, saúde, gastronomia, beleza e mais uma infinidade de assuntos relevantes te esperam nesta edição especial, número 100. Diga o que achou para a gente. Uma ótima Equipe de Redação | Revista Visão leitura.

Novos espaços foram inaugurados a partir deste mês como “Achados e Imperdíveis”, onde daremos dicas de livros, filmes, entre outros. “Comportamento” também será incluído daqui para frente, falando sempre sobre temas atuais. Para quem gosta de se ver na revista, reservamos um espaço de fotos exclusivos para nossos assinantes, o “Mural dos Amigos”. Os eventos de Lages e região estão organizados no novo espaço “Agenda”. Para valorizar obras e artistas regionais, teremos o “Olhar Cultural”. Além da nova seção “Cidades”.

agradar a todos, mas tudo que fizemos foi pensado para deixar nosso leitor muito mais informado com tudo que nossa região tem.

Um especial da Coxilha Rica na edição 100

Mudar nunca é fácil. Principalmente levando em conta nossos leitores tão exigentes. A Revista Visão acaba de lhe entregar sua centésima edição. E para marcar essa passagem, mudamos. De tempos em tempos, a gente precisa se reinventar. Repaginamos nosso projeto gráfico, deixando-o mais funcional. Repensamos algumas editorias, criamos, buscamos uma integração maior com o conteúdo online, mas tudo sem perder a essência da Revista Visão que você já conhece.

Sempre fica uma sensação de insegurança com a mudança. A começar por essa página mesmo que você está lendo e que está disposta em outro sentido, justamente para organizar o conteúdo de um modo mais otimizado e inovador. Sabemos que nunca conseguiremos

PRIMEIRAS PALAVRAS

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PARA COMEÇAR

Veja nesta edição

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Reportagem ...............................................................16

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Agenda ............................................................................. 14

Uma das mais belas e intocadas regiões de Santa Catarina e do Sul do Brasil – a Coxilha Rica – precisa se desenvolver. Mas, qual seu destino?

Conheça os segredos do sucesso do Vila Comboni, um bairro tão pequeno e que obtém resultados extraordinários no Jocol. Luiz Picinini conta tudo.

Esporte..............................................................................76

O que desencadeia a rinite alérgica? O que a diferencia da asma? Saiba mais nas páginas de saúde.

Vida e Saúde ..........................................................74

Depois de alguns anos sem acontecer, Festival de Teatro de Lages está de volta.

Cultura .............................................................................60

A febre dos selfies e da autoexposição na internet. Até que ponto isso é bom? E os perigos que isso representa para as pessoas.

Comportamento ...............................................54

Inaugurou em Lages a empresa Dezka Interiores, um local voltado à decoração e ambientação dos espaços.

Decoração ..................................................................38

Conheça alguns dos segredos do sucesso da empresa MAW - Máquinas Wiggers.

Destaque Empresarial............................34

São Joaquim receberá obras de reestruturação nas ruas do centro da cidade, acolhendo melhor os turistas.

Cidades ...........................................................................30

Veja toda a beleza da modelo Prime Models, Jaqueline Santos, que nesta edição fez um bonito ensaio num local inusitado.

Garota Visão ..........................................................28

A nova editoria traz um resumo dos eventos mais importantes da cidade e da Região.

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re p o r t age m

O proprietário da Idaza Distribuidora de Combustíveis, Ênio Pedro Piccini, fala sobre a ampliação da base de Lages e dos grandes retornos que a cidade receberá com isso.

Entrevista ..................................................................... 10

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foto | Marcos Narciso Agostini


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Andressa Sutil Muhlmann (Sobre a Reportagem de Capa da edição de Agosto da RV)

facebook.com.br/revistavisao

foto | Sandro Scheuermann

LEITOR ONLINE

Se for para falar da Serra, tem bastante ação do governador. Inclusive no que diz respeito à infraestrutura. Pavimentação da Serra do Corvo, Caminho das Neves, Coxilha Rica e muito mais.

É a evolução da região com os cursos de excelente qualidade, para a comunidade.

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Silmar Souza (Sobre o investimento ao IFSC de Urupema)

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Crianças da rede municipal de ensino de Lages recebendo jaquetas (antes tarde do que nunca) revista visão s e t . 14

Agora sim... A cidade estará revitalizada pra receber os turistas... Compartilho!

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Francine Matos (Sobre a revitalização do Centro de São Joaquim)

Marina não possui o perfil administrativo de Dilma, o fator ambiental é um entre vários que orbitam na esfera brasileira, a próxima pesquisa irá mostrar esta migração de votos, mas pela comoção da morte e alguns malucos que acham que Dilma é quem mandou derrubar o avião, Marina momentaneamente deverá ter uma subida, cria-se fatos políticos a qualquer hora e o pilantra do Paulinho, comprando pesquisas da RBS, quem vai apoiar agora. É vergonhoso um jornal lageano apoiar Cesar Souza, o cara nem conhece Lages, como é a vida para ganhar alguns tostões, vende-se a moral.

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Névio S. Filho (filho) (Sobre o post: Provável entrada de Marina Silva na corrida presidencial vai mudar radicalmente o cenário)

Antonio Adenir Cardoso (Sobre o post: NDDigital - uma empresa lageana que terá filial nos Estados Unidos)

Elizeu Mattos (Sobre o post: Motivos que levaram Colombo e Elizeu Mattos estar com Dilma Rousseff nestas eleições)

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Usuário: assinante Senha: tropas

Enquete

Obra anunciada em tempo de eleições é para valer ou demagogia?

foto | Divulgação

foto | Gugu Garcia

Os catarinenses conheceram na noite de sábado (16/08), a mulher mais bela do Estado. A estudante de Direito de 22 anos, Laura Lopes, foi eleita a Miss Santa Catarina 2014 e vai representar o Estado no Miss 2014. A representante de Lages, Andréia Canello, foi eleita como a Miss de Melhor Corpo. O evento foi realizado em Itajaí, e contou com a participação de 18 candidatas.

foto | Gugu Garcia

Miss Lages Andréia Canelo foi eleita o mais belo corpo

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Acesse nossa revista on-line! Este é um benefício exclusivo para você leitor! Para ver a edição deste mês on-line, basta digitar:

revistavisao.com.br

Gratidão não faz mal a ninguém.

blog.revistavisao.com.br

Parabéns pelo trabalho e dedicação pelo desenvolvimento de nossa cidade. Sucesso. Nossa cidade agradece.

66+27+7 Resultado / Agosto

65,75%

Demagogia

27,40%

Só Deus sabe!

6,85%

Para valer


Neste

Nesta semana, em uma rede social, uma colega jornalista aqui da cidade publicou algo que nos fez refletir sobre nossa atividade. A frase, de George Orwell, diz o seguinte: “Jornalismo é publicar aquilo que alguém não quer que se publique. Todo o resto é publicidade”. De fato, para qualquer veículo de comunicação que tenha compromissos com seus leitores – com a verdade – e com a busca incessante de um mundo mais justo e igual – não basta fazer publicidade – agradar a quem nos paga e ficar de bem com todos. Muitas vezes – e não pensem que fazemos isso sem sofrimento – temos de dar “nome aos bois”: denunciar as mazelas, o desvio e o mau uso de verbas públicas, as mentiras e falsas promessas que são ditas, os abusos de poder e de autoridade, as contradições. A publicidade, embora também não possa e não deva ser mentirosa, escolhe informar e reforçar apenas aquilo que é bom. Já o jornalismo tem essa missão quase que “sagrada” de ir a fundo nas questões.

A seleção criteriosa dos assuntos, a qualidade gráfica e editorial, o cuidado com os detalhes, o bom atendimento a nossos parceiros e clientes, o comprometimento da equipe com a causa – e a nossa seriedade e compromisso na condução do projeto – estão presentes desde que a RV existe, em 2002. E vamos continuar assim por muito tempo, sempre com a parceria e apoio de leitores, clientes e amigos. E, como vocês podem ver em mais essa edição, a inovação e melhorias constantes também são nossa marca de excelência. Estamos de cara nova (com um belo, moderno e criativo projeto gráfico). Fizemos essa edição especial com muito carinho para vocês. Nossa maior satisfação é ouvir comentários sinceros sobre nosso trabalho. Escutar ou receber e-mails das pessoas comentando que a RV é uma publicação de qualidade e que causa algum tipo de impacto positivo em quem a utiliza ou acessa. No pôster anexo a esta revista, você pode ver a imagem de nossas 100 capas. Assim como receberá, no verso, uma imagem aérea de nossa querida Lages. Faça bom uso desse material. Que ele ajude você a amar ainda mais essa cidade que nos acolhe, nos abriga e que, provavelmente, atravessa um de seus melhores momentos da história em termos de perspectivas de desenvolvimento. Muito obrigado a todos os que nos ajudaram a chegar até aqui. Especialmente a você, amigo leitor, razão maior de nossa existência.

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Fizemos essa edição especial com muito carinho para vocês.

Chegar à edição 100, para nós, é a superação de um grande desafio. Afinal, entre tantas publicações que nascem e logo desaparecem, nós provamos e mostramos que viemos para ficar. E, principalmente, que temos compromisso com nosso leitor, cliente, com a cidade e a região. Com a Revista Visão, temos e cumprimos uma missão especial: dar maior colorido, destaque, valorização e sentido a todas as coisas boas, pessoas, empresas e instituições que fazem algo de diferente e especial pela nossa cidade e pela Serra Catarinense.

Com a Revista Visão, fazemos as duas coisas: publicidade e jornalismo. Afinal, esse é também um negócio, como qualquer outro. E, sem falsa modéstia, registramos e deixamos escrita a história de nossa cidade e região em páginas e mais páginas de informação e conteúdo. Isso sem falar no grande sucesso e penetração que conseguimos, nos últimos tempos, também com nossas mídias digitais. Nosso site (revistavisao.com.br), blog (blog. revistavisao.com.br) e página no Facebook – têm obtido grandes acessos graças à credibilidade que conquistamos ao longo do tempo. E, além da edição impressa, vocês podem nos acompanhar diariamente nessas plataformas.

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Loreno Siega | Diretor de Redação

mês de setembro, há menos de 30 dias de mais um momento importante – em 05 de outubro – quando o povo brasileiro novamente vai às urnas para depositar sua confiança e fazer a escolha de nossos novos governantes – a Revista Visão chega à sua 100ª edição. Para nós, que há quatro anos fazemos parte desse time, é um orgulho e tanto. Imagina então para o nosso sócio e amigo Gugu Garcia, juntamente com sua esposa Suely Miyake, que conceberam e levaram à frente a publicação desde 2002.

EDITORIAL

REVISTA VISÃO CHEGA À SUA 100ª EDIÇÃO


ENTREVISTA

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IDAZA SERÁ UMA DAS MAIORES GERADORAS DE IMPOSTOS DE LAGES

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Enio Pedro Piccini, 49 anos, é um grande empreendedor. Ele atua com agronegócios nos municípios de Lucas do Rio Verde, Sinop, Sorriso e Nova Mutum (MT). Também administra e é sócio da Idaza – Distribuidora de Combustíveis, que tem matriz em Curitiba (PR) e está ampliando sua base em Lages-SC.

Enio como surgiu a ideia de montar uma distribuidora de combustíveis? Foi em 2002, quando eu ainda estava no Mato Grosso. Onilso Zanella, sócio da Idaza desde 1997 com sede em Renascença - PR, abriu uma filial em Sinop – MT, outra em Goiás e convidou para fazer uma parceira em uma base maior em Araucária-PR (região metropolitana de Curitiba) onde já existia a refinaria da Petrobrás - REPAR (Refinaria Presidente Getúlio Vargas). Aceitei o desafio e a partir daí, comecei a me interessar pelo ramo de combustíveis. Em final de 2012, Onilso seguiu com outros negócios, saindo da Idaza, mas repassou sua participação para a filha, Thais Zanella (atual sócia). Pelo visto a base de Araucária cresceu muito em 12 anos. Qual a estrutura da Idaza hoje? O escritório matriz fica em Curitiba - PR. Temos duas bases de armazenagem em Araucária - PR, uma em Guarapuava PR, uma em Piçarras - SC, duas bases no Mato Grosso, nas cidades de Sinop e Cuiabá, essa base aqui de Lages, que está sendo ampliada, outra base em Esteio -

RS em sociedade com a Unibraspe, onde estaremos iniciando as atividades ainda neste ano. Além das filiais que carregam em outras distribuidoras com quem temos cessão de espaço, como Paulínia SP, em Santa Catarina, temos filiais em Itajaí, Biguaçu e Guaramirim. Qual a capacidade de armazenamento de combustível em todas essas bases e o número de colaboradores? Com a base nova de Esteio que está finalizando e as bases próprias em funcionamento, teremos 28 milhões de litros de estocagem. Só em Lages estamos passando de 1,3 milhões de litros para 10,1 milhões. Os colaboradores diretos são 250 na Idaza Distribuidora, e mais 100 indiretos.

LORENO SIEGA G UGU GARCIA

máquinas agrícolas e lojas de materiais de construção. É uma diversidade bem grande de negócios. Ao todo, são em torno de 60 mil hectares de produção. Vocês chegaram a Lages e iniciaram as operações com a Idaza em fevereiro de 2011. Hoje estão ampliando. Por que essa aposta na cidade? Lages está localizada num ponto estratégico. Fica entre Araucária - PR e Porto Alegre - RS, onde estão as refinarias. Além disso, quando chegamos aqui, a Petrobrás tinha a intenção de montar uma grande estrutura, um chamado Ponto A, algo parecido com o que existia anteriormente, o chamado Pool de Petróleo, que foi desativado em Lages em 1997. Com o passar do tempo, e as mudanças que houveram no sistema de distribuição, acabamos fechando acordos com outras distribuidoras. Além disso, temos em Lages a linha férrea, que viabiliza os custos do combustível que é transportado através do trem. Por tudo isso, essa ampliação está sendo necessária. A movimentação de combustíveis da região que já atingimos e que pretendemos atingir com essa base está na casa dos 50 a 60 milhões de litros por mês.

Além da Distribuidora, vocês têm outros negócios? E o que cultivam nas lavouras?

A Petrobras estava para vir para cá e eles fizeram parceria com vocês?

Sim, mas são empreendimentos da família em Mato Grosso, nas cidades de Lucas do Rio Verde, Sorriso, Nova Mutum e Sinop, desde cultivo de soja, milho, algodão e feijão e armazenagem de grãos, suínos, frangos e ovos, revenda de

Não. A Petrobras tinha planos de construir um Ponto A em Lages, para escoar produto da Refinaria de Canoas - RS – Refap, visando ampliar seu mercado em Santa Catarina. Mas não deram andamento ao projeto e a Idaza construiu a base e hoje está


Em Lages vamos passar dos atuais 1,3 milhões de litros em capacidade de estocagem para 10,1 milhões de litros. Seremos um dos maiores geradores de impostos da cidade.

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Empresário sócio da Idaza – Distribuidora de Petróleo

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Enio Pedro Piccini

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Enio nasceu na pequena cidade de Renascença (no Sudoeste do Paraná). Seus pais eram agricultores, proprietários de moinho e serraria, tiveram muitos filhos. Nas décadas de 70 e 80, a família mudou-se para o Mato Grosso.

Com a herança empreendedora dos pais e a união, a família Piccini progrediu muito. Hoje cultivam muito naquela região, além de outros negócios, incluindo uma grande distribuidora de combustíveis, a Idaza, que em 2011 se instalou em Lages-SC e hoje está sendo ampliada.


ampliando. O que motivou essa ampliação foram as parcerias com as Distribuidoras: Ale, Ipiranga, Raizen, BR-Distribuidora, Monvalle e também com a América Latina Logística (ALL). De quanto será a capacidade e quanto será investido na base de Lages?

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Vamos passar dos atuais 1,3 milhões de litros para 10,1 milhões. A ampliação que estamos fazendo consiste em quatro novos grandes tanques, cada qual com capacidade para 2,2 milhões de litros (o equivalente a 50 carretas bi-trem cheias, cada qual com 44 mil litros). É um investimento de R$ 12 milhões de reais.

essas projeções das empresas parceiras. Devemos atingir um raio de vendas de até 200 quilômetros no entorno. Isso vai até Rio do Sul, Vacaria, Caçador, Joaçaba, São Joaquim e todas as demais cidades nesse raio. Toda essa movimentação também vai contribuir muito com o movimento econômico, gerando tributos e retornos para Lages. Sim. Vamos gerar mais impostos e mais empregos. Acredito que pelas nossas projeções deveremos figurar nos próximos anos entre as maiores empresas em arrecadação de tributos de Lages.

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Quanto combustível essa base já comercializa com a estrutura atual por mês? E qual a expectativa de vendas com a ampliação?

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A Base de Lages neste mês de agosto movimentou próximo a 30 milhões de litros, entre a Idaza, Ale, Ipiranga, Raizen, BR e Monvalle. Isso é mais do que se comercializava no antigo pool de petróleo que fechou em Lages em 1997. E nossa expectativa com a ampliação, que deverá ficar pronta em março de 2015, deverá atingir uma movimentação na casa de 50 a 60 milhões de litros por mês. Já temos

Quantos empregos novos serão gerados nesta base? Hoje na base de Lages, trabalham 40 empregados diretos e 30 indiretos entre a Idaza e as outras distribuidoras que operam na base. Com a ampliação devemos chegar a 100 empregos diretos e indiretos. Como foi o apoio do poder público local para essa ampliação? Fomos bem recebidos tanto na Prefeitura como no Governo do Estado. Fomos beneficiados pela doação do terreno e fica-

O Brasil não pode e nem deve parar. As pessoas vão continuar comprando carros, construindo casas, produzindo alimentos, viajando, comendo. Pode haver uma freada em alguns segmentos. Mas não será duradoura e nem tão significativa assim. Investir é correr riscos. E nós estamos apostando na prestação de serviços de armazenagem e nas vendas.

mos com o compromisso de alavancar o mercado na região. Tivemos dificuldades no início, desconfiança de concorrentes, mas hoje estamos convencidos e convencemos que foi um bom investimento. Somos uma empresa séria em todos os estados onde atuamos. O combustível chega aqui via férrea totalmente ou também virá de caminhão? A maior parte – a gasolina e o óleo diesel – chegam de trem. Junto com a construção dos novos tanques, estamos ampliando também o desvio ferroviário, que é o único de Santa Catarina. Hoje ele recebe 14 vagões ao mesmo tempo para descarga. Com a ampliação, ele vai receber mais 20, então serão 34 vagões, cada qual com capacidade de 60 mil litros. Já o etanol vem do Paraná e de São Paulo, por caminhão. Com a movimentação de 30 milhões por mês (Idaza e Parceiras), nosso movimento diário aqui na base entre chegada e saída de produtos é de 100 caminhões por dia. Esse movimento deverá dobrar com a ampliação. Como vocês estão vendo o atual momento da economia do Brasil? Os empresários estão esperando passar as eleições para investir. No entanto, vocês estão ampliando...


Você tem outros negócios aqui na região? Ouvimos falar que o senhor estaria querendo produzir grãos na Coxilha Rica?

E no campo educacional, qual a sua formação? Concluí o Ensino Médio e em seguida mudamos para o Mato Grosso. Dois dos meus quatro filhos já são formados e já participam de negócios da família, outros dois estão caminhando para a formação. Hoje proporcionamos uma boa formação educacional aos filhos. Temos a preocupação de educá-los da maneira como fomos criados, com muita humildade, dedicação, amor ao trabalho e valorizando o que construímos com muito sacrifício. Você aprendeu a ser empresário de sucesso com quem? Meu falecido pai começou com uma serraria no sudoeste do Paraná, depois adquiriu algumas terras, todos trabalhavam na roça, muitas vezes até à noite. Quando fomos para Mato Grosso, eu tinha 18 anos. Trabalhei muito, não tinha sábado e nem domingo. As dificuldades eram muitas, pois as cidades estavam começando e com isso fomos crescendo, abrimos uma loja de materiais de construção e também trabalhávamos na fazenda, não tivemos tempo para estudar, fomos assumindo os negócios da família. Aprendi muito na escola da vida.

Nós patrocinamos o Luverdense desde o início. Se os empresários do município não apoiarem, o time não sai. Tanto isso é verdade que de todos os municípios do Mato Grosso, o único time que saiu do chão e foi campeão estadual várias vezes foi o Luverdense, que atualmente disputa a série B do Brasileiro. E a rede de postos da Idaza, como funciona? Não é uma rede. Na verdade os postos são bandeira Idaza, ostentam a marca. Esses postos compram exclusivamente da distribuidora e expõem sua marca. É a fidelização do cliente. Bandeiramento é como se fosse uma franquia? Não, a bandeira é marca da distribuidora. Quanto maior a quantidade de postos bandeirados, maior a divulgação da imagem. Quanto mais conhecida é essa imagem, maior é a confiabilidade do consumidor, resultando em um maior valor agregado ao produto. A distribuidora precisa de divulgação da marca. Por isso investe na imagem de postos com sua marca e fideliza os postos na compra de seu produto. Mas a Idaza também tem franquia, não de combustíveis mas com o “Idaza Café” que funciona na loja de conveniência dos postos bandeirados. Quantos postos têm a bandeira da Idaza hoje? E qual a frota própria de caminhões? No total temos quase 130 postos bandeirados, entre Mato Grosso, Paraná e Santa Catarina. Com relação a caminhões, temos em torno de 150 caminhões. Com a frota própria, garantimos a qualidade do produto e agilidade na entrega. Qual o volume de combustível comercializado em 2013? No ano de 2013 a Idaza obteve um crescimento de 15,2% superando a marca dos 500 milhões de litros e a expectativa é de manter o mesmo ritmo para os próximos anos.

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A origem veio da agricultura e estivemos visitando umas fazendas. A região é promissora, mas não temos nada concluído por enquanto.

É verdade que no Mato Grosso vocês apoiam o time da Luverdense?

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Hoje proporcionamos uma boa formação educacional aos filhos. Temos a preocupação de educá-los da maneira como fomos criados, com muita humildade, dedicação, amor ao trabalho e valorizando o que construímos com muito sacrifício.

Esse investimento era um projeto antigo. Portanto, não podemos parar. Por mais que não estejamos em um momento propício economicamente para alguns segmentos, o consumo de combustível hoje está em ascensão. O Brasil não pode e nem deve parar. As pessoas vão continuar comprando carros, construindo casas, produzindo alimentos, viajando, comendo. Pode haver uma freada em alguns segmentos. Mas não será duradoura e nem tão significativa assim. Investir é correr riscos. E nós estamos apostando na prestação de serviços de armazenagem e nas vendas.


Sesc Pousada Rural

1º Seminário Café Conectado

Mostra Sesc de Dança

Auditório Colégio Bom Jesus

Sua programação para os eventos locais e regionais começa por aqui

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Lages

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20 a 24/09

III Expofestas & Eventos SC

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Centro Serra

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3ª Edição dos Jogos Abertos

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12 a 14/09

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Fetel Teatro Marajoara

Urupema

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2º Moto Trilha Estrada geral de Rio Rufino

Rio Rufino

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Torneio de Futebol Suíço AJAX

Urupema

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28/09 S. 01

Festa em Honra a Nossa Senhora Aparecida no Cedrinho - Urupema - 11 e 12 /10

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Expolages | Conta Dinheiro - Lages - 14 a 19/10 Baile de Debutantes | Clube Ástrea - São Joaquim - 18/10

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Torneio de Laço Piquete Planalto Catarinense - Urupema - 18 e 19/10

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38º Rodeio Crioulo - Urubici - 31/10

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OUTUBRO

2º Passeio Ciclístico | Estrada Velha - Urupema- 05/10


foto | Gugu Garcia

OLHAR CULTURAL

Paisagem dos Campos de Lages - Neve Agostinho Malinverni Filho

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A obra pintada em 1967, medindo 60x90cm, expressa o sentimento do artista sobre o tema e também demonstra o clima gélido da Serra Catarinense. Agostinho Malinverni Filho (1913-1971) é considerado o maior artista plástico lageano e um dos maiores do estado.

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Veja esta obra completa e outras obras do artista

www.revistavisao.com.br


REPORTAGEM ESPECIAL

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Lages

Coxilha Rica

Localização da Coxilha Rica Territorio da Coxilha Rica ocupa 42% da região de lages

Linha Férrea Acesso Principal Taipas


foto | Marcos Narciso Agostini

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Um diamante bruto a ser lapidado LORENO SIEGA

A Região da Coxilha Rica é considerada por muitos como um paraíso ainda bastante preservado e intocado (apesar do pinus, que nos últimos anos modificou um pouco a paisagem). Essa vasta região, no entanto, não pode e nem deve ficar “congelada” no tempo, sem acessos, telecomunicações e sem opções de renda para quem lá vive ou trabalha. Então, o que fazer para que se desenvolva e quais seus potenciais? Afinal, qual o futuro da Coxilha Rica?


foto | Marcos Narciso Agostini

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Lages

é o maior município de Santa Catarina em extensão territorial, com 2.631.504 quilômetros quadrados (o que equivale a 263.150 hectares). Boa parte dessas terras (42% do total – ou 113.500 hectares), ao sul da cidade, entre os rios Pelotas (que divide Santa Catarina com o Rio Grande do Sul), Pelotinhas, Penteado, Lajeado Bonito e Lava Tudo, pertencem à chamada região da Coxilha Rica.

priedades, com a criação de gado de forma extensiva (na maioria das fazendas com baixo número de animais por hectare) e com reduzido uso de tecnologias mais modernas de produção. O gado de corte é criado e engordado com o capim nativo (também conhecido como capim mimoso), um pasto muito rico em nutrientes e minerais (e que, para os bons entendedores do assunto, não perde em nada para as pastagens exóticas plantadas).

Trata-se de um imenso território maior do que muitos municípios de Santa Catarina. Uma extensão de terras pouco menor do que o município de Santa Cecília ou de Campos Novos. E equivalente aos tamanhos de Campo Belo do Sul ou de São Joaquim. A região, antiga e histórica por se constituir no passado o chamado Caminho das Tropas, levou esse nome devido às grandes planícies onduladas a perder de vista e serpenteadas por pequenos riachos e morros (também conhecidos como “coxilhas”).

Em toda a extensão da Coxilha Rica, com raríssimas exceções, a presença de moradores é muito pequena. “Com certeza, é uma das regiões mais desabitadas do Sul do Brasil, já que pouquíssimas famílias residem por lá”, observou o Procurador da República em Lages, Dr. Nazareno Jorgealém Wolff, que tem terras naquela região (Fazenda do Cadete – cuja sede foi edificada em 1880).

Menos de 300 habitantes Em uma região tão vasta e bela, com uma natureza exuberante e pouco explorada pelo homem, predominam as atividades agropastoris (criação de gado – atividade bastante antiga – e mais recentemente também o plantio de grãos e de pinus). No geral, existem ali poucas porém grandes pro-

Segundo o IBGE de Lages, o município apresenta um dos mais baixos índices de população de Santa Catarina vivendo no meio rural. Dos pouco mais de 157 mil habitantes (Censo de 2010), menos de 3% residem nas diversas comunidades do interior. E na Coxilha Rica, a maior extensão territorial do interior, são menos de 300 moradores (incluindo proprietários que lá vivem, empregados das fazendas e/ou famílias que lá moram e trabalham). Na prática, então, tem-se uma grande quantidade de terras, com poucos proprietários e habitantes. E,


foto | Ricardo Almeida

foto | Ricardo Bampi

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Fazenda Cajurú é uma das mais antigas casa-sede

foto | Ricardo Almeida

quando comparado a outras regiões, a produção econômica também é incipiente.

Caminho das Tropas

Entre os anos de 1993 a 1996 um grupo de pesquisadores da Uniplac, UFSC, Prefeitura de Lages e até de outras instituições parceiras realizaram uma série de pesquisas, estudos e coleta de dados e informações sobre a Coxilha Rica. A produtora cultural Iáscara Almeida Varela, juntamente com as professoras Dra. Zilma Isabel Peixer (hoje na UFSC de Curitibanos) e Eliana Zimmermann Bornhausen (Nana) participaram daqueles estudos. “Trabalhamos por lá durante muito tempo, com uma grande equipe de pesquisadores e estudantes que davam apoio”, explicou Iáscara. “Fizemos naquela fase um vasto levantamento do patrimônio material da Coxilha Rica, ou seja, das fazendas antigas, das taipas, do ca-

Interior das sedes revela simplicidade

foto | Ricardo Almeida

No passado, principalmente a partir da segunda metade do Século XVIII, a Coxilha Rica se constituiu num importante corredor para a passagem de animais (bovinos e muares). Os animais eram trazidos da região de Viamão e Vacaria (RS). E conduzidos pelos tropeiros até São Paulo (Sorocaba), passando pelo Paraná. Devido às características da vegetação da Coxilha Rica, com muitas áreas limpas (chamado Campo Limpo), os animais costumavam fugir ou se espalhar das tropas. Isso obrigou os tropeiros – e também os fazendeiros e criadores da região – a construírem ao longo dos anos, grandes extensões de taipas feitas de pedras – de lado a lado – o que com o tempo se denominou “Corredores ou Caminho das Tropas”.

Lúcio Athaíde de Marcos, trabalhador rural e morador da Coxilha Rica


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minho das tropas, das construções, objetos e utensílios encontrados nas fazendas, do tipo de arquitetura, do Passo de Santa Vitória (local que servia de travessia dos animais pelo Rio Pelotas), entre outras questões. Produzimos muito material como relatórios, fotografias, entrevistas com moradores e proprietários. Foi um trabalho bem significativo e importante”, explicou Iáscara. “Na Coxilha Rica devemos ter uma das mais significativas presenças de taipas do mundo, boa parte ainda intacta. Eles faziam isso não só ao longo do caminho das tropas. Mas também para separar as propriedades. E para dividir espaços nas fazendas como mangueiras para o gado, hortas e pequenos cercados para plantações”, complementou Zilma Peixer. “Boa parte dessas taipas foi feita por trabalho escravo”, declarou Dr. Nazareno J. Wolff, da Fazenda Cadete. Zilma complementa: “Foram usados escravos, que era a mão de obra existente e disponível na época. Mas também tivemos o trabalho de outras pessoas. Até hoje existem alguns taipeiros que sabem fazer esse tipo de serviço”.

Patrimônio imaterial Num segundo momento, no ano de 2008, esse mesmo grupo de estudiosos aprofundou as pesquisas na Coxilha Rica. Desta vez, com projeto desenvolvido pelo Centro Vianei de Educação Popular, fizeram um vasto levantamento do chamado patrimônio imaterial. “São os costumes, os saberes, as práticas culinárias, a forma

de fazer tecelagem, de construir as taipas, as casas... O conhecimento que tinham da medicina popular com plantas e ervas, a religiosidade, enfim, o modo de vida como um todo daquela população”, explicou Dra. Zilma Peixer. Fruto desses novos estudos, em 2012, com apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) – vinculado ao Ministério da Cultura – foi lançado o livro “Saberes e Fazeres – Cores e Sabores da Coxilha Rica”. Além do livro, também foi produzido um conjunto de postais com fotografias e imagens desse patrimônio imaterial levantado. No verso desses postais, informações explicativas sobre as imagens. Um desses textos, com uma bela imagem de um pôr de sol da Coxilha Rica, diz o seguinte: “O que torna a Coxilha Rica especial? Por ela, nos últimos anos, muitos pesquisadores tem passado, se dedicado e buscado os segredos que se escondem e se desvelam nos caminhos de taipas. O que a torna especial, fundamentalmente, são seus moradores e a peculiaridade de sua cultura. Coxilha Rica, de encantos e belezas, que vive hoje uma encruzilhada no labirinto da vida. Que projetos de desenvolvimento poderão garantir a sustentabilidade das comunidades locais que resultem em qualidade de vida, em democracia e na garantia de um território para as gerações futuras? Por esses caminhos, um dos condutores da sustentabilidade permeia o patrimônio cultural desse território. Na beleza, simplicidade e complexidade das comunidades, a riqueza do patrimônio cultural material e imaterial se destaca.”


foto | Toninho Vieira

foto | Toninho Vieira

Vegetação e belas paisagens

“O ambiente da Coxilha Rica, formado ora por florestas, ora por campos, abriga grande variedade de espécies animais. Da simpática gralha azul ao maior mamífero predador, o felino leão baio. Em dias de sorte é possível observar da estrada, pequenos animais silvestres convivendo com a criação de gado, se alimentando da mesma pastagem. Bugios, saltando nos ramos das árvores, impressionando com seus gritos aqui conhecidos como ‘ronco do bugio’. Os quatis, graxains e até mesmo os tamanduás, são observados cruzando vagarosamente de um campo para o outro”.

Grande potencial hidrelétrico Desde o final do século passado (anos 90) há projetos e estudos para se utilizar o grande potencial hídrico da região da Coxilha Rica para a produção de energia elétrica. O maior, mais polêmico e conhecido projeto é da Usina Hidrelétrica de Pai Querê, que geraria 290 MW de energia (cerca de 20% do atual consumo de Santa Catarina). O Consórcio Pai Querê adquiriu a concessão pública e é

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Um terceiro e significativo pôster, com imagens de algumas aves, descreve a fauna:

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“Singular é a composição florística da paisagem da Coxilha Rica. Os remanescentes da Floresta Ombrófila Mista ou mata de araucárias, cujo dossel superior é o pinheiro, abriga grande variedade de espécies que caracterizam essa formação vegetacional, tais como: imbuias, canelas, araçás, goiabas, xaxins, entre tantas outras, que em seus ramos, as orquídeas, as bromélias e os líquens sentem-se amparados. Manchas quase arredondadas de matas de araucárias sobressaindo-se na vastidão dos campos forma os ‘capões’, que servem de abrigo para a fauna, além de proteger nascentes que ali afloram. Por fim, os campos, imponentes, vão além do que o olhar alcança...”

foto | Ricardo Bampi

Outro texto, sobre os remanescentes florestais daquela região, define:

Mulas na travessia do Passo de Santa Vitória

responsável pelo projeto, que desde então se encontra em eterno processo de licenciamento ambiental pelo Ibama (coisa que em mais de 13 anos ainda não aconteceu devido à forte pressão de ONGs e grupos ambientalistas de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, contrários ao empreendimento). Além dessa grande usina – com investimentos estimados em R$ 1,5 bilhão – e que geraria de dois a quatro mil empregos durante sua construção – além da melhoria da infraestrutura do acesso até lá – da produção de energia (necessária e fundamental para o crescimento do país) – do retorno de royalties ao município de Lages – existem mais sete projetos de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs). Essas PCHs são usinas de baixo impacto ambiental e que produzem abaixo de 30 MW, a serem implantadas nos outros rios da Coxilha Rica (Pelotinhas e Lava Tudo). “Apesar dos ambientalistas contrários, mais cedo ou mais tarde a Usina Pai Querê vai acabar sendo licenciada. O Brasil precisa muito de energia. E esse projeto representaria baixos impactos já que o lago seria formado num grande cânion do Rio Pelotas”, explicou Nazareno J. Wolff. Para o Procurador, o que falta é decisão política do Governo Federal em autorizar o licenciamento ambiental para o projeto. “Teríamos produção de energia mais barata, com menor impacto ambiental do que as termelétricas e do que em outras usinas. Além disso, haveria a melhoria das estradas até o local. Isso sem falar nos royalties para o município com a produção da energia”, acrescentou. “Haveria ainda recursos provenientes das compensações ambientais de Pai Querê e também dos outros projetos das PCHs. Esses recursos poderiam ser utilizados em projetos de desenvolvimento sustentável para a Coxilha Rica”, defendeu.


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REPORTAGEM ESPECIAL

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Nova fronteira para a produção de grãos

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Apesar

do baixo crescimento geral da economia brasileira nos últimos anos, o agronegócio nunca esteve tão vigoroso no Brasil. De longe, é o setor que mais contribui com o PIB e também com as exportações. Esse setor, mais uma vez, está crescendo muito mais do que os demais segmentos da economia brasileira. E a safra agrícola de grãos, em 2014, deve chegar a 200 milhões de toneladas. Em Santa Catarina, que tem apenas 1,7% do território brasileiro, mas que é o 5º maior produtor brasileiro de alimentos (especialmente carne de frango, de suínos – e leite), há muito pouco espaço para expandir a produção agrícola. “O milho que alimenta os frangos e suínos da região Oeste, por exemplo, vem em grande parte das lavouras do Mato Grosso e do Centro Oeste. E até chegarem aqui em Santa Catarina, com o custo do frete por via rodoviária, torna-se muito caro, diminuindo a competitividade de nossos produtores e agroindústrias”, explicou o Governador Raimundo Colombo.

Agricultura em expansão Mas o que isso tem a ver com a Coxilha Rica? “Têm tudo a ver já que lá é uma das últimas fronteiras agrícolas a serem abertas e exploradas aqui bem perto, em Santa Catarina”, respondeu Colombo. “Hoje há em torno de 38% das terras da Coxilha Rica que pelo parâmetro da declividade poderiam ser utilizadas para agricultura. Isso daria cerca de 44 mil hectares. Digamos que apenas metade disso seja efetivamente transformado em lavouras e produção de grãos, já teremos de 20 a 30 mil hectares de produção. Isso é muito já que hoje, só temos por lá aproximadamente 5 mil hec-

tares de cultivo”, explicou o Secretário de Agricultura de Lages, Moisés Savian. Arnaldo Moraes, presidente da Cooperplan (Cooperativa Agrícola do Planalto), confirma. “De fato, temos visto vários produtores investindo em lavouras na Coxilha Rica nos últimos anos. Hoje em dia, com as modernas máquinas e tecnologias, dá para produzir bem naquelas terras. Mas é necessário um investimento mais alto no começo para preparar as áreas e corrigir o solo. Precisa-se lá em torno de três vezes mais calcário do que nas áreas onde normalmente se faz agricultura. Mas depois a produção acontece normalmente. E o investimento se paga”, explicou. “Numa safra normal, pode-se produzir em torno de 50 a 60 sacas de soja por hectare. Ou de 150 a 160 sacas de milho”, acrescentou. A Cooperplan, por exemplo, já construiu na comunidade de São Jorge dois silos de transbordo para grãos, com investimento de R$ 2,1 milhão. “É um depósito onde recebemos inicialmente 40 mil sacas de cereais: soja, milho, feijão ou trigo. Lá fazemos a limpeza e a estocagem temporária. E depois transportamos para nossa unidade de Lages onde acontece a secagem e a estocagem por mais tempo”, explicou Arnaldo. “Em apenas 20 anos, passamos de dois silos com capacidade para 80 mil sacas, para dezenas de silos maiores que hoje comportam 900 mil sacas aqui na Cooperplan (Lages). A produção de grãos está crescendo muito em toda a Serra Catarinense. E a nova fronteira agrícola é a Coxilha Rica”, acrescentou. Assim como a Cooperplan, outra cooperativa que já investiu naquela região é a Coopercampos (com matriz em Campos Novos e várias filiais). “Eles construí-


foto | Divulgação

ram um silo grande na Vigia (Capão Alto). E vão fazer outro em São Jorge, na Coxilha Rica”, explicou Arnaldo Moraes. “Já compraram até terreno para isso”, acrescentou. “Se uma cooperativa tão forte está fazendo isso é sinal de que temos muitos produtores interessados em investir na produção de grãos por aqueles lados de Lages”, observou.

Estradas e pontes

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Na questão estradas, a SDR Lages, e o prefeito Elizeu Mattos, são otimistas. A SDR Lages informou que o projeto de pavimentação do trecho entre a Vigia (BR116 – em Capão Alto) até São Jorge (aproximadamente 40 quilômetros) está sendo elaborado. “Eu queria fazer a ponte do Pelotinhas de concreto. Mas o Governador

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Arnaldo Moraes, que também é grande produtor rural, disse que por enquanto não se animou a arrendar terras para produzir na Coxilha Rica. “A gente depende muito das condições das estradas para chegar até lá com as máquinas pesadas e principalmente com os caminhões para levar os insumos e escoar a produção”, comentou. “Além disso, temos o fator pontes. É muito comum algumas pontes serem levadas embora quando há grandes enxurradas. A ponte do Pelotinhas, por exemplo, já foi levada duas vezes apenas neste ano. Imagina você ter a lavoura pronta para colher e não conseguir chegar ou sair de lá por falta de pontes ou de estradas?”, indagou.

foto | Toninho Vieira

“Asfalto é muito caro. E a Prefeitura não teria e não tem condições de encampar uma obra dessas. Mas há um projeto do Governo do Estado sendo elaborado para pavimentar pelo menos esse trecho mais curto. Enquanto isso não acontece, temos feito uma parceria para recuperar todo o trecho. É um investimento de R$ 1,3 milhão, recursos do Governo do Estado. Com isso, será possível alargar a estrada, melhorar algumas pontes e bueiros, fazer valas para o desvio das águas e colocar uma camada de 15 centímetros de cascalho. Já fizemos isso em mais de 40 quilômetros. E vamos continuar em breve no outro trecho”, explicou Savian. “Depois desse trabalho, conservar o trecho será relativamente mais fácil”, acrescentou.

Depósito de grãos da Cooperplan

foto | Toninho Vieira

De acordo com Moisés Savian, Secretário de Agricultura de Lages, todo o trajeto de estradas para se chegar até a Coxilha Rica, partindo-se pelo acesso do Guará, passando pela comunidade de São Jorge e chegando até o trilho de trem (divisa com Capão Alto) corresponde a aproximadamente 100 quilômetros. É um caminho difícil de manter e conservar já que o terreno é muito pedregoso e tem, em vários trechos, um trânsito muito pesado com caminhões e carretas bi-trem carregadas de toras. Savian diz que o ideal seria asfaltar todo o trecho. Ou pelo menos parte dele, da região da Vigia (BR-116, em Capão Alto) até a comunidade de São Jorge, algo em torno de 40 quilômetros.


foto | Toninho Vieira

Colombo não deixou. Disse que vai fazer pelo Estado. E que provavelmente começará a obra pelas pontes e bueiros. E depois virá o asfalto”, informou Elizeu Mattos.

Caminhões pesados

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Outro que se queixa das estradas é o pecuarista Benjamin Kuze de Faria, o “Tio Beja”, 76 anos, da Fazenda Ferradura, localizada na comunidade do Cajuru. “Sempre tivemos problemas com as estradas. É muito difícil de conservar. Além disso, tem muito movimento de caminhões pesados, que não respeitam nada. Quando chove, passam com os caminhões carregados de toras. E abrem-se aqueles enormes buracos. Passar com carro pequeno, nem pensar. Como vamos desenvolver os negócios e o turismo na Coxilha Rica sem estradas? Como as pessoas que lá vivem podem estudar? Sem acessos de boa qualidade, não dá para pensar em desenvolver aquela rica região”, destacou.

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Ponte sobre o Rio Pelotinhas

foto | Toninho Vieira

“Não há como pensar em qualquer tipo de desenvolvimento para a Coxilha Rica sem levar em conta a qualidade dos acessos. Essa é a questão mais complicada que enfrentamos”, explicou Edson Colombo, filho do Governador Raimundo Colombo, que administra a Fazenda Mãe Rainha (na Coxilha Rica), considerada um ícone em genética e produção das raças Hereford e Braford em Santa Catarina. “Eu não posso reivindicar asfalto ao Governo porque meu pai é o Governador. E vão dizer que ele estaria se beneficiando. Então, quem deve fazer isso são os outros moradores e produtores da Coxilha Rica. Ou as lideranças de Lages”, argumentou. Tio Beja, assim como outros moradores ou produtores da região também se queixa de outra questão: a inexistência de telecomunicações de qualidade. “O celular só pega em alguns locais. E ainda com sinal muito ruim”, disse Benjamin Kuze. “E também não temos acesso à internet. O que fazer hoje em dia sem internet em casa?”, indagou. “Os administradores precisam saber que a população de lá também tem direito a melhorar sua qualidade de vida”, observou a professora Zilma Peixer. “Não precisa de asfalto. E nem de usina hidrelétrica. Mas com certeza precisa-se de bons acessos. E de outras facilidades como boas escolas lá mesmo naquelas comunidades”, acrescentou. “As pessoas que vivem no interior também precisam de estímulo para lá viverem e se sentirem realizadas”, argumentou.


Pecuária de precisão e turismo

Outro grande potencial da Coxilha Rica – por seus inúmeros atrativos naturais como campos, rios, lagos, taipas, matas de araucárias, fazendas antigas e típicas inseridas no antigo Caminho das Tropas – é o turismo. Em março de 2012, por exemplo, o então secretário de turismo de Lages, Geovani Broering, organizou uma grande cavalgada para jornalistas e formadores de opinião. O passeio começou no sábado. E se encerrou apenas no domingo. E no roteiro foram visitadas várias fazendas. O jornalista Cidnei Luís Andreoli, que participou daquele evento, ficou encantado com o que viu. “Durante o trajeto presenciamos muita água, campos e planícies, além de construções centenárias que resgatam e remontam a história da região.

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Cavalgadas e eventos esportivos

Fazenda Mãe Rainha produz raças como Hereford e Braford foto | Paulo Chagas Vargas

Detalhista em números, e mostrando o grande potencial da pecuária de precisão na Coxilha Rica, Edson Colombo não tem dúvidas: “No nosso sistema de produção e de condução dos animais, conseguimos obter mais dinheiro por área com a pecuária do que plantando soja. Isso considerando apenas o ganho de peso dos animais para a venda da carne. Ao adicionarmos também a questão da genética, a venda de reprodutores e matrizes, que é o nosso caso (a fazenda teve vários touros premiados em nível nacional e que já produzem sêmen), o ganho com a pecuária é maior ainda”, argumentou. “Quem experimenta essa forma de produção, que parece muito cara à primeira vista, não volta mais atrás. O retorno é bastante compensador”, enfatiza.

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Edson Colombo, se feitos os investimentos necessários na pecuária, com correção adequada dos solos, implantação e melhoramento de pastagens, piqueteamento de áreas – além do cuidado com a genética – pode-se produzir tanto ou até bem mais com a pecuária do que com a produção de grãos na Coxilha Rica. “Nós temos feito isso há vários anos. E conseguimos ótimos resultados na Fazenda Mãe Rainha. E posso te assegurar que não temos realizado investimentos além dos que conseguimos com a produção aqui da fazenda”, garantiu. “Tanto que há outros produtores também fazendo o mesmo e obtendo excelentes resultados. É o caso do Sr. Flávio Krebs Ramos, do Sr. William Floriani, entre outros”, informou.

foto | Gugu Garcia

Para

REPORTAGEM ESPECIAL

foto | Toninho Vieira

Turistas estrangeiros visitando a região

Vimos também muito reflorestamento de pinus, que, lamentavelmente, vem substituindo as araucárias”, descreveu. Geovani Broering, que também participou daquela cavalgada, explicou que o objetivo foi aproximar a imprensa da Coxilha Rica, fazendo com que os profissionais registrassem e contassem o que viram. De fato, por aqueles dias e semanas surgiram inúmeras reportagens sobre as belezas da Coxilha Rica. Morador da região e empresário do ramo turístico, Tibério Bianchini puxou aquela cavalgada com a imprensa. “Temos aqui um paraíso, um mundo a descobrir, cheio de riquezas naturais, como matas de araucárias, rios a nascentes com águas cristalinas. Por isso a importância de trazer a imprensa para cá, mostrar isto tudo, valorizando e divulgando este potencial”, observou. Tibério é um dos maiores conhecedores da região. Aliás,


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Gado Crioulo Lageano é produzido na Coxilha Rica foto | Ricardo Bampi

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foto | Ricardo Bampi

foto | Paulo Chagas Vargas

Cavalgada da Imprensa realizada em 2012

é dele a empresa de turismo “Coxilha Rica”, que está trazendo para cá turistas de diversos países da Europa. “Eu apanho os grupos no aeroporto de Florianópolis, trago para cá e, com o apoio das fazendas, percorremos um roteiro para eles conheceram a região. A cada mês organizamos duas cavalgadas. Todos ficam encantados com o que veem”, disse.

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Roteiro para caminhadas

Neste mês de setembro, uma equipe da Secretaria de Turismo de Lages, liderado pela Turismóloga Ana Vieira, fará uma grande incursão pela Coxilha Rica. A ideia é criar um roteiro para quem gosta de caminhadas em contato com a natureza. “Temos lá na Europa, na Espanha, o mundialmente conhecido Caminho de Santiago de Compostella”, explicou Flavinho. Por que não criar em Lages, na Coxilha Rica, um roteiro semelhante?”, indagou. “Lá o apelo é religioso. Aqui poderia ser cultural, ambiental ou mesmo esportivo. Faremos esses estudos. Mas precisamos da participação dos fazendeiros e moradores. Afinal, há que se fazer um roteiro prevendo vários trajetos por dia. E quando as pessoas pararem para descansar, têm de ter onde pernoitar, se alimentar, se abrigar e também buscar socorro caso aconteça algum imprevisto”, explicou Ana Vieira. Ela entende que esse roteiro tem tudo para dar certo, assim como as cavalgadas.

Gado Crioulo Lageano Na localidade de Morrinhos, na Coxilha Rica, o pecuarista Nelson Camargo cria na Fazenda Igrejinha (leva esse nome porque o fazendeiro mandou construir uma pequena igreja no alto de uma colina) há muitos anos uma raça bastante singular de bovinos: o Crioulo Lageano (também conhecido por muitos como gado franqueiro devido a seus enormes chifres). Em maio de 2009, depois de muitos anos de lutas da Associação Brasileira dos Criadores do Crioulo Lageano (ABCCL) – cuja sede fica em Lages – o Ministério da Agricultura reconheceu oficialmente a raça, que passou a ser a segunda raça oficial brasileira reconhecida (a outra é o gado Caracu – criado na região de Palmas, no Sudoeste do Paraná).

Pequena Igreja no alto da colina, na localidade de Morrinhos foto | Maurício Pezzi

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Flávio Agustini, atual Secretário de Turismo de Lages, também aposta na região para a questão turística. Ele disse que visitantes estrangeiros e de várias regiões do Brasil continuam vindo para as cavalgadas. E também falou que estão começando a aparecer outros tipos de eventos e competições naquela região. Em fevereiro deste ano, por exemplo, o lageano Severiano Hugen Júnior, organizou um Desafio de Bike pela Coxilha Rica. “Tivemos uma participação de 272 inscritos, de várias cidades. Foi inesquecível”, disse. “Para o próximo ano, também em fevereiro, teremos a segunda edição. O evento tem tudo para crescer já que o local é lindo demais”, explicou.

Desafio de Bike pela Coxilha Rica reuniu entusiastas do esporte

Seu Nelson é um apaixonado por esse tipo de gado, que além de seu valor econômico e enquanto raça também tem atraído muito a atenção de turistas e visitantes. Seu Nelson tem em sua propriedade várias centenas desses animais (além de outras raças). E vem trabalhando há anos em seu melhoramento genético, juntamente com outros poucos produtores da região. O Crioulo Lageano é um gado bastante rústico e forte, de uma beleza singular (não só pelos seus longos chifres. Mas também pelo restante de seu fenótipo). Como foi sendo criado por muitos anos solto, nos campos, se adaptou muito bem às peculiaridades da região (frio, capim nativo e inclusive à resistência a intempéries de clima, doenças e parasitas). Através da ABCCL, da qual o Sr. Dr. Edson Martins (criador e professor universitário) é presidente, a raça está sendo preservada, melhorada e desenvolvida. No futuro, a intenção é criar um diferencial de mercado para a carne desse tipo de animais, considerado por excelência um “boi verde” e diferenciado por várias peculiaridades.



GAROTA VISテグ

Veja mais fotos e o making of

revista visテ」o

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www.revistavisao.com.br

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Beleza, juventude e estilo. Juntos.

Models, juntamente com o fotógrafo Gugu Garcia transformaram as antigas instalações da Semasa (no Morro da Cruz) em um cenário conceitual para as fotos da Garota Visão deste mês. A modelo Jaqueline Santos foi quem deu vida e cor às imagens. A estudante de 17 anos, além de estar cursando o ensino médio, faz curso técnico em Análises Químicas no IFSC. Ela gosta de dançar, sair com os amigos, namorar e ler.

MODELO

Jaqueline Santos AGÊNCIA

Prime Models www.oficialprime.com FOTOGRAFIA

Gugu Garcia 49 3222.5864 MAKE-UP E CABELO

Salão GataMia 49 3224.5957 ACESSÓRIOS

Moça Biju - Serra Shopping 49 3224.5032 BOLSAS

Elza Maria – Serra Shopping 49 3229.1137 LOOKS

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Salão GataMia

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Moça Biju e bolsas da Elza Maria foram os acessórios usados neste editorial. E mais uma vez as lojas mostraram que é possível compor os looks com produtos refinados a um preço acessível. As roupas ficaram a cargo da loja Magnólia, com estilo despojado e chique. As estampas marcantes fizeram a Garota Visão ficar deslumbrante neste ensaio.

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Bem-vinda primavera!

A Prime


CIDADES

Centro de São Joaquim será revitalizado Obras de restauração de ruas no centro de São Joaquim, construção de um boulevard e recuperação asfáltica da pista do aeroporto municipal Ismael Nunes começam em setembro. N INA VELHO

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recursos do Governo do Estado chegam a R$ 10,8 milhões. As ordens de serviço para a execução das obras foram entregues na quinta-feira, 14 de agosto, no auditório da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional em São Joaquim.

O secretário de Estado do Planejamento, Murilo Flores, comentou: “Temos que olhar a região serrana no conjunto dos municípios para buscar investimentos em diferentes áreas, pois assim será possível atrair turistas o ano inteiro, valorizando os potenciais”.

O boulevard será implantado nas ruas Manoel Joaquim Pinto e Major Jacinto Goulart, com pavimento em paver, priorizando o trânsito de pedestres. O investimento de R$ 5,3 milhões do Governo do Estado também inclui a revitalização de outras sete ruas, em um total de 2,3 quilômetros, localizadas na área central de São Joaquim. A estimativa é que as obras estejam prontas até o final de fevereiro de 2015.

Outra iniciativa na Serra é a criação do Parque da Serra do Rio do Rastro em sete mil hectares de área pública, de Lauro Müller a Bom Jardim da Serra. A pedido da comunidade, o parque terá trilhas, centro de visitantes, estradas-parque e mirantes. O investimento de R$ 4 milhões é fruto de compensação ambiental pela construção da usina eólica de Bom Jardim da Serra pela empresa Impsa.

A Secretária de Desenvolvimento Regional de São Joaquim, Solange Pagani, avalia: “É um presente que São Joaquim e Santa Catarina ganham para deixar a cidade mais bonita e aconchegante para nossos moradores e visitantes”, disse. O prefeito Humberto Brighenti, enfatizou: “O projeto para essa revitalização foi feito ainda em 2007, quando estávamos na SDR. De lá para cá, passou-se um bom tempo. Mas o importante é que agora essa revitalização vai ser executada. Graças aos vários apoios e parcerias, principalmente com o Governo do Estado, São Joaquim atravessa um grande momento, com investimentos vultosos”, destacou.

Aeroporto

Cabeamento subterrâneo Além da revitalização das vias públicas, será instalado cabeamento subterrâneo de energia no boulevard. A obra, com custo estimado de R$ 3 a 4 milhões, será executada pela Celesc por meio de crédito de ICMS, já autorizado pela Secretaria de Estado da Fazenda.

Na mesma solenidade também foi entregue a ordem de serviço para a recuperação asfáltica da pista do aeroporto de São Joaquim, com investimento de R$ 2,5 milhões e prazo de 120 dias para execução da obra. Também foi assinado termo de compromisso entre a FATMA e a prefeitura de São Joaquim para liberar a obra na pista enquanto a UDESC realiza o estudo de impacto ambiental para a solicitação da licença ambiental. O secretário de Infraestrutura do Estado, João Carlos Ecker, destacou: “A pista do aeroporto vai estar pronta até o final do ano com a aprovação do Comar. A prefeitura de São Joaquim fará o acesso e em breve construiremos o terminal de passageiros”, garantiu. A obra de pavimentação da pista de pouso e decolagem do aeroporto começou em 2010. Mas em 2012 o 5º Comando Aéreo Regional (V Comar), do Ministério da Defesa, apontou falhas na pista, de extensão de 1.400 metros por 30 metros de largura.

Informações da cidade População estimativa/2013 25.841 Extensão territorial 1.892,256km² Altitude 1360 metros Temperatura média 13ºC PIB per capita R$ 15.112,13


foto | turismo.sc.gov.br

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A praça João Ribeiro é um cartão postal de São Joaquim e em breve, ruas dos arredores receberão revitalização

foto | Divulgação

foto | Loreno Siega

O evento contou com a presença de autoridades políticas da cidade e também da Polícia Militar

A neve é um atrativo para o turismo e também uma característica do clima da cidade




DESTAQUE EMPRESARIAL

MAW MÁQUINAS WIGGERS

COMÉRCIO, INDÚSTRIA E SERVIÇOS NUM SÓ LUGAR Filho de um pequeno agricultor de Urubici, o técnico em mecânica industrial e administrador de empresas, Aldori Wiggers, 49 anos, nem sonhava um dia abrir sua própria empresa e tornar-se conhecido por sua inventividade ao criar máquinas especiais e soluções para a indústria. Mas, graças à sua curiosidade, busca incessante e trabalho árduo, isso tornou-se realidade. LORENO SIEGA

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Wiggers é proprietário da MAW – Máquinas Wiggers – com sede na Av. Dom Pedro II, 1080, bairro São Cristóvão, em Lages. A empresa, que no período de 2010 até 2014 dobrou seu faturamento e produção, atua em três segmentos distintos, mas complementares: comércio, prestação de serviços e indústria. “Esse mix nos permite que inclusive tenhamos nossos concorrentes diretos como clientes. Na parte do comércio atuamos com mais de 6.500 diferentes itens (máquinas, equipamentos e insumos para a indústria – especialmente setor papeleiro/madeireiro e de alimentos). Trabalhamos também com instalação e manutenção industrial. E também fabricamos máquinas, engrenagens, dispositivos especiais e soluções para a indústria”, explicou Wiggers. Aldori saiu de Urubici aos 15 anos. “Vim para Lages estudar no Colégio Industrial. Fiz o curso técnico em mecânica industrial. E graças à qualidade da formação que recebi lá, consegui meu primeiro emprego e crescer na profissão. Inicialmente, trabalhei cinco anos como torneiro mecânico. Depois, em 1988, fiquei sócio de uma empresa, junto com três professores daquele colégio. Eu tinha 10% desta empresa. Com o tempo, comprei a parte de dois dos três sócios”.

Curiosidade e inventividade O proprietário da MAW Máquinas Wiggers conta que sempre foi muito curioso. Ele tem o hábito de pesquisar na internet, visitar feiras e exposições e ler muito sobre novidades na sua área, buscando trazer este conhecimento para dentro da empresa. “Aqui buscamos soluções com-

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LORENO SIEGA foto | Loreno Siega

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Aldori

G UGU GARCIA

pletas para nossos clientes. Eles encontram na MAW máquinas, equipamentos, instalação, conserto e manutenção – e inclusive a fabricação de itens especiais se for necessário”, contou. Aldori citou um exemplo: “Produzimos aqui um túnel de congelamento para uma grande empresa. Analisamos o funcionamento de um equipamento semelhante, importado da Itália. Mudamos e melhoramos alguns itens solicitados pelo cliente. A máquina já foi entregue e está em fase de testes”, contou. A empresa passou de 12 colaboradores em 2010 para 27 atualmente. “Esse novo local, com 1.400 metros quadrados de área construída, já está pequeno. Tanto que requeremos um terreno junto à Prefeitura para implantar um novo barracão industrial. O comércio ficaria aqui. E no novo espaço implantaríamos a indústria”, informou Wiggers. Uma preocupação do empresário é com relação à falta de mão-de-obra preparada e qualificada para o setor. “Há exceções. Mas hoje em dia a maior limitação para nosso crescimento é a questão da mão-de-obra. Nem sempre encontramos jovens com vontade e determinação para crescer e seguir carreira em uma profissão técnica. Tanto que a gente faz um esforço danado aqui para manter nossos profissionais”, disse. No entendimento do empresário, Lages vive um ótimo momento. ”Há muitas empresas ampliando ou vindo para cá. E nós devemos estar preparados para aproveitar as oportunidades que se abrem. Nada cai do céu. A gente tem de trabalhar, ir em busca, lutar sempre mais se quiser atingir algum resultado”, ensina.

Aldori Wiggers, proprietário

“Eu entendia muito como fazer as coisas. Mas precisava aprender mais sobre como administrar e melhorar meu negócio. Então, fiz o curso superior. A gente tem de continuar aprendendo sempre na vida. Quem faz isso, atinge o sucesso.”


foto | Gugu Garcia

o setor financeiro da empresa. A filha Karen (23 anos) estuda Medicina em Curitiba. E o filho Eric (22 anos) estuda Engenharia Mecânica em Porto Alegre.

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Na MAW não há acomodação. Exemplo disso é o seu proprietário. Com 40 anos de idade, depois de ter sua própria empresa, ele ingressou e se formou no curso de Administração da Uniplac. “Eu entendia muito como fazer as coisas. Mas precisava aprender mais sobre como administrar e melhorar meu negócio. Então, fiz o curso superior. A gente tem de continuar aprendendo sempre na vida. Quem faz isso, atinge o sucesso”, finaliza.

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Empresa tipicamente familiar, a MAW busca valorizar acima de tudo os colaboradores. Por isso, há pessoas que estão atuando há mais de 20 anos na empresa. E outros que recém estão começando na vida profissional. “Esse misto de experiência e juventude permite que quem ingressou há menos tempo aprenda com a experiência dos mais maduros. E vice-versa”, disse ele. A empresa tem uma política de formação continuada, inclusive auxiliando financeiramente quando alguém quer estudar mais. Aldori Wiggers é casado e pai de dois filhos (um casal). Sua esposa Marlene administra

foto | Gugu Garcia

foto | Gugu Garcia

Família e formação contínua

Av. Dom Pedro II, 1080 São Cristóvão - Lages SC www.maw.com.br maw@maw.com.br

(49) 3223-2855

foto | Gugu Garcia

foto | Chelbim Morales


Expressão do mês Um guia rápido para curiosos muito bem informados

“Da pá virada”

Significado: Um sujeito da pá virada pode tanto ser um aventureiro corajoso como um vadio.

Curiosidades

Desenhos animados No túmulo de Mel Blanc, ator que fazia a voz do Pernalonga, está escrito: “Isso é tudo pessoal”;

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A partir de agosto de 2018, Mickey Mouse será de domínio público. Significa que qualquer um poderá usar a imagem do rato mais famoso do mundo sem pagar direitos autorais à Disney;

Histórico: A origem da palavra é em relação ao instrumento, a pá. Quando a pá está virada para baixo, voltada para o solo, está inútil, abandonada pelo homem vagabundo, irresponsável, parasita. Hoje em dia, o sujeito da “pá virada”, parece ter ganhado outro sentido: “ele é o bom”. O significado das expressões mudam muito no Brasil com o passar do tempo.

Quando foi lançado o primeiro celular do mundo?

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Muitos dos desenhos animados dos anos 30, 40 e 50 que ainda pasOficialmente, sam nos dias de hoje tem cenas no dia 3 de abril cortadas, por exibirem uso de de 1973, quando álcool, cigarro, violência com Martin Cooper fez armas de fogo e insinuação a primeira chamada sexual; através do revolucionário Motorola O primeiro episódio de Tom e DynaTAC. Ele pesava Jerry foi Puss Gets the Boot. 997 gramas e tinha Nele o Jerry não tinha nome, bateria com autonoe o Tom se chamava Jasper. mia para 20 minutos de chamada de voz, conhecido também como O super pai “tijorola”.

O indiano Ziona Chana, possui 39 esposas. Com elas, teve 94 filhos e 33 netos. A família Chana mora em um prédio de 100 quartos e cinco pavimentos. Como a poligamia só é permitida na Índia por motivos religiosos, para ter muitas esposas o pai de Ziona, Challian Chana, criou em uma nova seita chamada Chana Pawl, em 1942.

Shots

Antigamente, as árvores de natal eram enfeitadas com maçãs e outras frutas. Só no fim do século 18 é que passou a se usar as bolas de vidro e plástico; Barulhos de trovões e fogos de artifício podem literalmente matar cães de susto; O Rio de Chocolate do filme “A fantástica Fábrica de Chocolate” foi feito com chocolate de verdade; Na Escócia antiga, o padre é quem beijava a noiva (oi?).


Valorizar o desempenho positiVo da educação

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ontemplando a formação integral de cada aluno, nossa Escola tem o compromisso com a formação continuada dos professores e com a preparação de um ambiente de aprendizagem repleto de estimulação, lugar onde as crianças “trabalhem” felizes. Sabemos que a escola desempenha um papel fundamental no desenvolvimento da criança e do adolescente, tornando-se o elemento de passagem da família para a sociedade. É espaço para o exercício das relações, inserção social, reconhecimento e apropriação das regras e rotinas da vida, além da aprendizagem formal.

A escola deve preocupar-se com a real aprendizagem de todos os alunos - criar um ambiente para o desenvolvimento das competências e habilidades, atrativo, limpo e organizado. Os professores são preparados para a função de agentes da aprendizagem e do conhecimento. Esta preparação exige investimento e continuidade - a prática em sala de aula precisa ser constantemente revisada para atender a demanda da sociedade. Materiais com cientificidade para servir de estimulação e para a construção dos conceitos - aspectos que darão mais consciência da própria aprendizagem, de mundo e preparação para a vida.

Sala de aula - Fund. II - Agr. VI/6º e 7º Ano

No Sigma os resultados são observados nos aspectos da ética, estética, conteúdo, organização, aquisição de vocabulário, desenvolvimento de habilidades, socialização das aprendizagens e compromisso com o trabalho. Cumprindo o currículo nacional, ampliamos ainda o nosso currículo para melhor desenvolvimento dos projetos culturais e sociais: Musicalização, Biblioteca, Laboratórios, Computação, Educação Ambiental, Matemática Financeira,... E ampliamos a carga horária porque, quanto mais tempo na escola, mais e melhor o aluno será atendido e preparado na sua formação. Tempos Complementares:

Considerando que cada criança é única e que sua aprendizagem resulta das experiências de vida, estimulações da família e da escola, podemos entender os diferentes níveis de rendimento e aproveitamento escolar. Para a escola, é fundamental a participação da família na vida escolar dos filhos - mantendo permanente contato, participando das atividades de socialização, acompanhando as tarefas, propiciando viagens, visitas a locais culturais. Certamente os filhos reconhecerão suas conquistas, apresentarão um melhor desempenho nos estudos, futuro profissional, alcançando qualidade de vida, renda e melhor preparados para construção de uma família e na vida em sociedade.

Recanto das Plantas - Projeto: Cuidados com as Plantas

• Fundamental I - 2º ao 5º Ano: 05 aulas semanais/200 aulas anuais (2 professores em sala, Profª. Orientador(a) e Assistente) • Fundamental II - 6º ao 9º Ano: 10 aulas semanais/400 aulas anuais (2 professoras em sala, Profª. Orientador(a) e Especialista da matéria)

Sala de Artes - Projeto: Design de Interiores

• Educação Infantil: 01 Profª. Orientadora e 02 Assistentes

Não basta ter Inteligência. É preciso condições para desenvolvê-la com esforço, determinação, disciplina e criatividade. Família e Escola possuem a Missão de valorizar as fases do desenvolvimento de cada vida. Valorizar a plena realização da tarefa educativa.

Dia de Pais e Filhos na escola brincando na inauguração do novo playground


DECORAÇÃO

DEZKA INTERIORES

traz a Lages, móveis e decoração de alto padrão Com a proposta de fazer a diferença nos lares da região serrana, inaugurou na noite da quarta-feira (13/08) a Dezka Interiores. Trata-se de uma moderna loja de móveis e decoração. O coquetel de apresentação contou com a presença de familiares e de muitos convidados. LIANA FERNANDES

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Mauricio José dos Santos e Franciane Maggio, proprietários

Equipe Dezka

O espaço

fica na Av. Dr. Walmor Ribeiro, bairro Coral. A loja é especializada em móveis e decoração para interiores, com produtos de altíssima qualidade e excelente bom gosto, para pessoas exigentes. Nos dois andares da loja os clientes podem conferir os espaços decorados e a beleza das peças.

A loja é dirigida pelo casal de empresários de Rio do Sul, Franciane Maggio e Mauricio José dos Santos. Segundo eles, o showroom é apenas uma pequena parte do

que a Dezka tem para oferecer aos clientes. A loja conta com móveis para sala de estar, jantar, quarto e cozinha. No quesito decoração, a empresa oferece tapetes, quadros, plantas entre outros adornos para os ambientes. Entre as marcas que a empresa trabalha, destacam-se: a Masotti (empresa de Gramado/RS, com mais de 50 anos de mercado) e a Vila Imperial (de Bento Gonçalves). A Dezka oferece ainda o serviço de amostragem para dentro da casa do cliente, onde um designer de interiores vai até

a residência e monta o ambiente antes mesmo da compra ser efetivada. Assim, o cliente pode visualizar melhor como ficará o móvel dentro do espaço desejado. Esse é apenas um dos diferenciais da loja, que conta também com atendimento direcionado e feito por profissionais especializados. “Nossa equipe está preparada para encontrar as melhores soluções em decoração, respeitando o estilo de cada cliente. Eles acompanham desde a escolha até a ambientação dos móveis”, enfatiza Franciane.


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Rua Dr. Walmor Ribeiro, 303 Coral - CEP 88523-060 - Lages SC contato@dezkainteriores.com.br

49.8830-3096 | 49.3226-0013


EDUCAÇÃO

Resgatando A melhor maneira dos adultos se aproximarem das crianças é através das brincadeiras.

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tal resgatarmos as brincadeiras de antigamente? Várias delas as crianças de hoje já conhecem, mas acabam se esquecendo e passando a maior parte do tempo nos tablets, computadores e na frente da televisão, completamente alienadas a um mundo virtual que sufoca a infância dia após dia. Hoje vamos falar um pouco de brincadeiras antigas e tradicionais, que todos deveriam experimentar com seus filhos. Vamos lá:

TIRE O SAPATO OLHE PARA O CÉU RECOMBINE CORES SINTA O VENTO PISE NA GRAMA ANDE SEM DIREÇÃO

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COMA UM DOCE É uma brincadeira que estimula a criança a ter noções dos números trabalhando a ordem das casas numéricas e dos números até dez. Estimula bastante o equilíbrio. A criança normalmente pula bem num pé só depois dos 5 anos, mas muito antes disso as crianças adoram brincar de amarelinha mesmo que cada uma brinque da sua forma, não acertando pular num pé só.

Dois jogadores tocam a corda enquanto outra criança pula. As crianças brincam cantando “Um homem bateu na minha porta e eu abri. Senhoras e senhores, pulem num pé só. Senhoras e senhores, ponham a mão no chão. Senhoras e senhores, deem uma rodadinha. E vão, pro olho da rua!”. Quem conseguir chegar primeiro ao final, sem errar no pulo, ganha!

As crianças sentam-se em roda e uma pessoa fica de fora. Vão passando uma bola bem rápido, de mão em mão e o que está de fora, de costas para a roda, grita “Batata Quente, quente, quente,..., queimou!”. Quem estiver com a bola quando o colega falar “queimou”, saí da brincadeira. O vencedor será aquele que não for eliminado.

ABRACE UM AMIGO CANTE BEM ALTO SORRIA PARA TODOS

antigas



G UGU GARCIA SUELY MIYAKE gente@revistavisao.com.br

Novos ares chegaram E não

é que setembro já chegou? E com ele as cores, as flores e o sol que começa a brilhar mais forte. Assim como o outono, a primavera é uma estação de transição. Ela representa o tempo da despedida das frias paisagens e o preparo para entrar nos tons quentes do verão.

Pessoas são nossas maiores riquezas

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O meu convite para esse mês é para imitarmos a beleza das flores. Elas aproveitam essa época do ano para desabrochar, lançar suas melhores cores e aromas, e vivem intensamente o melhor de si. Vamos viver a vida?

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foto | Suely Miyake

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A simpatia de Mirian Valle da Silva e Ivan Luis da Silva Registro mais que especial do casal Vanessa De Nez Soares e Andrei Rosa Pereira. Um momento que merece ser lembrado

As amigas Marisa Bernardes, Zélia Appel e Analete Scopel, como sempre, elegantíssimas

O casal formado por Heloísa Gomes Omizzolo e Sérgio Luiz Omizzolo


Alice Helena Gomes Susin e Luiz Alberto Susin na companhia dos filhos: João Paulo, Luis Fernando e Gustavo Alberto. Um belo registro da família Susin

Diego Silva de Oliveira e Bruna Marin Peluso em sofisticado evento na cidade de Itapema

O empresário Luiz Carlos Alves e sua esposa Marlisa Mazzochi Alves, esbanjando classe

A Revista Visão fazendo bonito nesta edição super especial! Liana Fernandes, Gugu Garcia, Cris Wolf, Robinson Marcelino, Eder Pitz, Edmara Muniz, Suely Miyake, Jaisson Pereira, Luiz Wolff, Loreno Siega e Chelbim Morales

Gustavo e Maria Esther Souza, com o filhão Pedro! A pequena Valentina já está alegrando a família em casa

Kleber Munhoz de Paula e Tatiana Palhano Guglielmin, felizes com seus filhos Guilherme e Isabela Guglielmin Munhoz de Paula, em sua bela festa de aniversário


PUBLIEDITORIAL

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Seu veículo em boas mãos

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A Premier Systems, um Centro Automotivo completo, credenciada nas principais seguradoras do País, se coloca no mercado com a missão de atender, simultaneamente, a dois grandes desafios: Tranquilizar e Surpreender o cliente. LIANA FERNANDES G UGU GARCIA

O primeiro

desafio está relacionado às pessoas que acabaram de sofrer um sinistro e têm o sentimento de que, após a batida, seu carro jamais será o mesmo, ficará com imperfeições, ou que perderá valor de mercado após o conserto. Há também clientes que se desesperam por pensarem que terão um custo exorbitante com o reparo do carro ou que pouco sabem sobre os procedimentos necessários para o acionamento do seguro. A Premier Systems conta, em seu quadro de colaboradores, com especialistas nesse tipo de processo. Ou no caso do cliente não possuir seguro, será realizado um orçamento preciso e justo, além de serem oferecidas condições de pagamento bastante flexíveis. O segundo desafio é direcionado aos apaixonados por carros, aqueles que buscam a tudo pelo prazer de ver o seu carro brilhando. A Premier Systems, sempre atenta aos lançamentos mundiais, apresenta sempre em primeira mão as técnicas e produtos mais

modernos para embelezar, personalizar e proteger o veículo. E para conquistar a esses grandes desafios, a empresa conta com um sólido tripé: pessoas, soluções e estrutura.

Pessoas O pilar principal. Uma equipe completa que conta com 26 profissionais: chapeadores, preparadores, pintores, tapeceiros, lavadores, polidores e mecânicos. Também a equipe de atendimento ao cliente: orçamentistas, consultores técnicos em seguros e em mecânica, além da equipe administrativa. São estes os profissionais que fazem com que a qualidade do serviço surpreenda o cliente. Sem as pessoas, de nada adiantaria todo o investimento feito em equipamentos e produtos. Para fazer parte deste pilar, o profissional deve ter paixão pelo que faz, entusiasmo e experiência, ainda que esta seja adquirida ao longo de cursos e muito trabalho. A Premier Systems oferece constantemente capacitações aos seus colaboradores, tanto internas quanto externas, para que eles estejam habilitados a operar as mais novas tecnologias e equipamentos.

Soluções A empresa trabalha com tecnologia de ponta em seus materiais e equipamentos, sempre em busca dos mais arrojados lançamentos do ramo, com o objetivo de oferecer o melhor resultado final aos seus clientes. Prova disso é


Rony Ribeiro Costa - mecânico; José Clemente Chapeador; Tiago Roberto - Preparador de Pintura; Júnior Santos - Preparador e Pintor. Funcionários mais antigos representam os outros 20 colaboradores Marcos, Micheline e equipe de recepção e atendimento ao cliente

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O Centro Automotivo possui, dentro de sua estrutura, um laboratório próprio de tinta, com equipamento capaz de produzir milhares de cores. Conta ainda com um técnico colorimetrista, que antes de realizar a pintura no carro realiza testes, a fim de fidelizar a tonalidade. Outro grande diferencial da Premier Systems é a mesa alinhadora de chassi ou bancada de estiramento. Equipamento único na região, utilizado quando o carro fica desalinhado devido a uma colisão. É credenciada em todas as principais seguradoras do país. Prova da confiança das companhias de seguro no Centro Automotivo é que a Premier Systems faz a chamada “vistoria por imagem”, ou seja, a vistoria é feita na própria empresa sem a necessidade da visita do perito da Seguradora, o que torna o processo mais célere.

A política da sustentabilidade é preservada através do cumprimento de todas as exigências estabelecidas pelos órgãos de fiscalização. A Premier recebe anualmente o certificado Selo Verde, pela sua colaboração para com o bem estar do município, e é considerada referência no âmbito de destinação correta de resíduos.

Prezando pela agilidade e também pela qualidade do serviço prestado, a Premier dispõe de um check-list final, que consiste em uma lista de itens a serem checados pelos consultores técnicos, onde é atestada a qualidade não só dos serviços que foram contratados, como também diversos itens padrão pré-definidos pelo controle de qualidade. O carro só é entregue ao cliente após passar por essa conferência final.

A Premier Systems se interessa em cuidar de todos os detalhes, desde o primeiro contato com o cliente, tratando-o sempre com transparência e respeito, oferecendo um ambiente amigável, profissionais tecnicamente preparados e acessíveis, além dos melhores equipamentos, qualidade e garantia no serviço prestado, no menor tempo possível.

Estrutura A estrutura da empresa passa pela sua quarta ampliação, reestruturando os espaços físicos das áreas de produção como: funilaria, preparação, pintura, montagem, acabamento e mecânica, a fim de ter um layout mais inteligente e adequado à crescente demanda de seus clientes, totalizando hoje 2.600m² e localizada no centro da cidade.

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a recente aquisição de uma cabine de pintura pressurizada, que permite controlar uma série de fatores como temperatura, pressão, pureza do ar e do ambiente, proporcionando um acabamento impecável à pintura.

www.premiersystems.com.br Av. Belisário Ramos, 4142 – Lages – SC (49) 3224-2464


TECNOLOGIA

NDDigital terá nova filial no exterior Em apenas 10 anos, a NDDigital, empresa lageana de software que produz soluções tecnológicas para mais de 8.500 clientes no Brasil e no exterior, atingiu patamares que muito orgulham seus colaboradores e a cidade.

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foto | Loreno Siega

Valmir

LORENO SIEGA

Tortelli, presidente da empresa, apresentou o case da NDDigital no Seminário de Desenvolvimento da Serra Catarinense - Sede Serra – realizado nos dias 11 e 12 de agosto no auditório do Colégio Bom Jesus Diocesano e promovido pelo jornal Correio Lageano e pelo Instituto José Paschoal Baggio.

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De acordo com Valmir, a NDDigital conta atualmente com 340 colaboradores diretos. A empresa produz software e soluções tecnológicas para cerca de 8.500 clientes, espalhados por 19 diferentes países (atualmente a empresa não tem nenhum cliente em Lages).

Indústria limpa

Segundo Tortelli, 44% dos 340 colaboradores da NDDigital têm curso superior. E outros 43% estão cursando uma graduação (possivelmente um dos índices mais altos do país). 49% dos colaboradores têm até 26 anos. E outros 42% tem entre 27 e 37 anos (equipe muito jovem, portanto). Há alguns anos, a NDDigital tem uma filial em Madri (Espanha). Lá, eles vendem os produtos fabricados e criados em Lages para todo o mercado da Europa (soluções tecnológicas). E agora, a partir de 2014, a empresa está investindo forte nos Estados Unidos, onde já tem alguns clientes e também deverá abrir sua segunda filial no exterior. A NDDigital só está aguardando os trâmites burocráticos para a doação de uma área por parte da Prefeitura junto ao Órion Parque, no bairro São Francisco, em Lages, para lá construir uma nova unidade da empresa na cidade.

Valmir Tortelli em palestra no Seminário de Desenvolvimento da Serra Catarinense (Sede Serra), apresentando o case empresarial da NDDigital

foto | Gugu Garcia

Tortelli contou que sua empresa deverá faturar R$ 47 milhões em 2014. “Trabalhamos apenas com serviços”, explicou ele. “Somos uma indústria limpa, não poluente, que não agride o meio ambiente. E o nosso faturamento fica praticamente todo em Lages. Ou seja, captamos dinheiro em várias partes do mundo e o investimos basicamente em pessoas, aqui em Lages”, explicou.



Lages terá oitava unidade do Centro de Referência em Assistência Social INFOVISÃO

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erca de dez bairros, nas imediações do Gralha Azul, serão contemplados com um novo Centro de Referência em Assistência Social (CRAS). Esta será a oitava estrutura destas em Lages. Em breve será entregue a ordem de serviço, assinada pelo prefeito Elizeu Mattos. O anúncio foi feito em seu gabinete, na terça-feira (19/08), juntamente com o secretário de Assistência Social, José Amarildo Farias, e lideranças do bairro. O investimento, com recursos do Ministério do Desenvolvimento Social (MDS), será de aproximadamente R$ 400 mil. Os bairros beneficiados serão o Frei Rogério, Guadalupe, Morro do Posto, Vila Comboni, Beatriz, Petrópolis, São Francisco, São Paulo, São Pedro, Ipiranga e Gralha Azul. A princípio o terreno disponível está localizado na rua Professor Simplício, esquina com a Sebastião da Luz, entre os bairros Gralha Azul e São Pedro.

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Seminário discutiu formação de associação ou cooperativa de catadores

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epresentantes dos municípios, Udesc, Consórcio Serra Catarinense (Cisama), Uniplac, Amures e de associações de catadores participaram na manhã de sexta-feira (22/08), de Seminário Interno com vistas à formação de associações ou cooperativas de catadores de materiais recicláveis. A proposta faz parte do Plano Intermunicipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, que deve ser implantado na Serra Catarinense. No seminário, realizado no Centro de Ciências Jurídicas da Uniplac, foram apresentadas as ações que estão sendo realizadas nos municípios para a implantação dos Planos de Resíduos. O coordenador do Movimento Nacional dos Catadores de Resíduos, Dorival Rodrigues, falou da importância de um plano integrado e como os catadores de toda região podem ser beneficiados. Foi discutido também, como a Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP) pode fomentar os projetos relacionados aos catadores e sobre a importância de se obter um projeto com inclusão social, valorização do trabalho do catador e que garanta melhores condições de vida e trabalho aos catadores.

Valdir Della Giustina oficializa candidatura à Presidência da FCDL-SC

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empresário lageano Valdir Luiz Della Giustina oficializou sua candidatura à Presidência da FCDL-SC. Foi no sábado (16/08), em evento realizado em Balneário Camboriú. Apoiado pelo atual presidente da CNDL (Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas), o curitibanense Roque Pellizzaro Jr., que assumirá em janeiro a Presidência Nacional do SPC, Valdir será o candidato de oposição da atual direção da entidade em Santa Catarina, presidida pelo Sr. Sérgio Medeiros, de Rio do Sul. A disputa entre as duas chapas em Santa Catarina começou quando Roque Pellizzaro Jr., cumprindo com seu compromisso e palavra, disse que apoiaria um candidato do Nordeste para a presidência da CNDL (ele havia sido apoiado por aquela região quando concorreu na CNDL). Sérgio Medeiros, da FCDL-SC, que também quer o cargo de Presidente da CNDL, não gostou. E a briga começou. Tanto que Medeiros registrou chapa para concorrer na CNDL, mesmo não tendo o apoio do catarinense Roque Pellizzaro Jr. Então, Valdir Della Giustina entra na disputa em Santa Catarina pela oposição, cujas eleições ocorrem no final de outubro. E promete implementar muitas mudanças na entidade, inclusive os valores cobrados pelas consultas no SPC, considerados muito elevados no Estado pelos lojistas.

Seara em Lages vai contratar 225 novos trabalhadores somente em 2014

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Gerente Regional da JBS Foods, Joelcio Pereira, participou da reunião da diretoria da ACIL, na segunda-feira (11/08). Ele traçou um panorama da fábrica em Lages e falou sobre alguns números importantes da empresa, como o quadro de funcionários que atualmente é de 601 pessoas. Adquirida em outubro de 2013 pelo grupo JBS, a fábrica da Seara em Lages está entre as mais importantes do país na fabricação de produtos alimentícios como pizzas, lasanhas, calzones, entre outros. De acordo com Pereira, em 2014 foram lançadas novas opções de produtos focados na praticidade, o que ampliou a produção e o número de funcionários. Em setembro, a fábrica deve completar 225 novas contratações, realizadas somente neste ano. Os produtos feitos em Lages vão para todo o Brasil. Todos os dias saem nove ou 10 carretas carregadas de produtos. Somente de lasanhas são produzidas 1900 toneladas por mês, o equivalente a 75 toneladas por dia.


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Readequações nas obras da Av. Ponte Grande

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s sindicatos dos trabalhadores de Lages se uniram e juntos doaram, na manhã de segunda-feira (04/08), mais 28 poltronas ao Hospital Tereza Ramos. A entrega à diretora da entidade, Beatriz Montemezzo, aconteceu na Casa do Trabalhador. “A gente sabe que a causa é nobre e, é por isso que estamos envolvidos. Que bom que a sociedade entende que o Estado não consegue comportar tudo o que é preciso. Que bom que os sindicalistas que estão aqui hoje, abraçam a causa e juntos conseguiremos dar mais qualidade aos nossos pacientes e também acompanhantes”, disse Beatriz. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metalúrgicos, Airton Neves, a ação envolveu todos os sindicatos de Lages e região e a assessoria jurídica da Casa do Trabalhador. “Os trabalhadores que aqui estão representados por todas as entidades sindicais estão doando as poltronas ao hospital. Assim, a gente faz o trabalho social do movimento sindical”, disse.

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Sanovo Greenpack: empresa de embalagens irá se instalar em Lages

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a terça-feira (05/08), a Sanovo Greenpack Embalagens confirmou que irá se instalar em Lages. O anúncio oficial aconteceu na Associação Empresarial (Acil), com a presença de lideranças da região. A multinacional dinamarquesa cuja sede brasileira fica em Sorocaba (SP) investirá cerca de R$ 60 milhões na nova filial. O objetivo é confeccionar anualmente 50 milhões de bandejas com papel reciclado para o armazenamento de maçãs e ovos, gerando aproximadamente 150 empregos diretos. A fábrica terá capacidade para atender as demandas de 85% da produção em um raio de 120 quilômetros. O empreendimento contará com incentivos fiscais do Governo de Santa Catarina e da prefeitura de Lages. As parcerias foram oficializadas durante o ato. O prefeito Elizeu Mattos assinou à imissão de posse de um terreno de 80 mil m² na Av. Victor Alves de Brito (próximo a Ambev) para a construção da fábrica. Os representantes do Estado, Paulo César da Costa, que preside a SC Parcerias e Participações, e João Alberto Duarte, secretário de Desenvolvimento Regional, autorizaram o enquadramento do empreendimento no programa Pró-Emprego. O acordo prevê isenção de ICMS para os materiais de construção adquiridos em solo catarinense. Para usufruir dos benefícios, a empresa precisará iniciar o processo de implantação em até 180 dias.

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prefeito Elizeu Mattos convocou reunião extraordinária para resolver pendências sobre as obras do Complexo Ponte Grande, na segunda-feira (18/08). Estiveram presentes secretários municipais, representantes da Sulcatarinense e da Caixa Econômica Federal. Projetos e detalhes técnicos precisaram ser revistos para garantir a celeridade da obra. O secretário de Planejamento, Jorge Raineski, que acompanha a evolução dos trabalhos através das reuniões de ponto-controle, diz que há incompatibilidades naturais por ser uma obra de alta complexidade. “Por se tratar de um terreno em beira de rio, sem estabilidade no subsolo, as dificuldades aumentam. Estamos sanando pendências para que nos próximos dias a obra retome seu ritmo normal”, diz. As adequações são necessárias também para prestar contas ao Ministério das Cidades e à Caixa Econômica sobre os recursos utilizados e suas demandas. Enquanto os encaminhamentos e readequações não forem equilibrados, a Sulcatarinense, empresa que executa a obra, não pode dar continuidade ao serviço com o mesmo ritmo de antes.

Hospital Tereza Ramos recebe mais 28 poltronas dos sindicatos dos trabalhadores

Lageana ganha três medalhas de bronze em Angola

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uperação. Esta é a palavra que define e resume a carreira recente da lageana Bruna Aparecida de Oliveira Lemos, 17 anos, que entra para a história de Lages e de Santa Catarina. Ela conquistou três medalhas de bronze na prova de corrida na modalidade de atletismo adaptado, nas competições de corrida de 100, 200 e 400 metros, durante os IX Jogos Desportivos – Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, entre 25 de julho e 2 de agosto, em Luanda, capital da Angola, na África. Competiram atletas de sete países. Bruna foi a única catarinense a representar o Brasil. Na manhã da segunda-feira (04/08), a para-atleta visitou o prefeito Elizeu Mattos. Bruna, que mora no loteamento Cristal, quando criança foi vítima de toxoplasmose, e carrega a sequela da doença, sendo portadora de baixa visão, com capacidade ocular de apenas 20%.


Projeto Atleta do Futuro é inaugurado em Abdon Batista REGIONAL

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o dia 19 de agosto ocorreu em Abdon Batista, no Ginásio João Dalpiva, a inauguração do projeto Atleta do Futuro, desenvolvido pelo SESI e viabilizado pelo patrocínio da ENERCAN – Campos Novos Energia e do Grupo Votorantim, através da Lei de Incentivo ao Esporte. O Programa Atleta do Futuro promoverá aulas no contraturno da escola com diversas práticas esportivas de segunda a quinta-feira em diferentes turmas de alunos com idades entre 6 e 17 anos. Através do projeto, os alunos serão direcionados para diferentes modalidades, como futebol de campo, basquete, futsal, vôlei, rugby, handebol ou badminton. Em Abdon Batista, o Atleta do Futuro já possui 150 jovens inscritos em sua primeira semana de atividades. Mas ainda há vagas para quem deseja participar, pois o programa visa contemplar 240 alunos. O Atleta do Futuro trabalha, além do aspecto esportivo, o desenvolvimento social de seus alunos.

Propostas para pavimentar trecho entre Anita Garibaldi e Celso Ramos

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Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) está analisando as documentações apresentadas pelas cinco empresas interessadas em executar o projeto de pavimentação da estrada que liga Anita Garibaldi a Celso Ramos. No começo do mês de agosto as empresas Setep, Triunfo, Confer, Momento e Planaterra entregaram os documentos exigidos no edital à comissão de licitações do órgão. O projeto prevê o asfaltamento dos 26 quilômetros do trecho da SC-390. Toda a extensão será sinalizada e iluminada. E a pista terá faixas adicionais (as tradicionais terceiras pistas) em pontos estratégicos para agilizar o tráfego. Além disso, algumas curvas serão redesenhadas para dar mais segurança à rodovia. A SC 390 é um dos vetores que dá sustentação à região serrana, interligando vários municípios com diferentes vocações econômicas. O asfaltamento do trecho entre Anita Garibaldi e Celso Ramos representará a conclusão de mais uma etapa no processo de pavimentação da rodovia. O trecho entre Capão Alto e Campo Belo foi asfaltado na década de 1980 e está sendo reformado atualmente. E o trecho entre Capão Alto e Anita Garibaldi foi asfaltado na década passada.

SDR de Curitibanos investe quase R$ 300 mil em recuperação da Penitenciária Regional

Curitibanos realizou seminário de Educação Inclusiva

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oi assinada na quinta-feira (21/08) a ordem de serviço para a reforma e recuperação do Centro de Observação e Triagem (COT) da Penitenciária da Região de Curitibanos. São R$ 297.472,86 a serem investidos especialmente na cobertura do setor danificado na forte ventania que atingiu a unidade prisional em dezembro do ano passado. O COT deve receber também reforma elétrica e nova pintura, entre outros consertos menores. A empresa Dallasil Fabricação de Esquadrias Metálicas foi contratada para a execução dos serviços. “As obras devem iniciar a partir deste ato e devem estar concluídas em até 90 dias”, explicou o secretário de Desenvolvimento Regional de Curitibanos, Roque Stanguerlin.

uritibanos sediou de 18 a 22 de agosto o 5º Seminário Regional de Educação Inclusiva. O evento é uma realização da Administração Municipal, através da Secretaria de Educação e Cultura. Durante a solenidade de abertura o Secretário de Educação e Cultura, Kleberson Luciano Lima, agradeceu a equipe da Secretaria de Educação pela dedicação e organização do seminário e salientou a importância do evento perante a realidade vivida. “Que vocês saiam deste evento com uma grande bagagem de conhecimento e que isso possa ser repassado para nossas crianças que tanto merecem serem incluídas”, finalizou o secretário. O prefeito em exercício, Aldo Dolberth, em seu pronunciamento, destacou: “Podemos fazer uma educação melhor, pois todos somos responsáveis. Se o Brasil está passado por grandes revoluções na educação, essas revoluções são graças a vocês educadores”, concluiu o prefeito.



Polícia Militar de São Joaquim ganha reforço de 10 novas integrantes

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efetivo que trabalha na Segurança Pública de São Joaquim ganhou na quinta-feira (14/08) um importante reforço. Foram empossadas ao trabalho, em solenidade realizada na SDR local, 10 novas policiais militares femininas. De acordo com a Secretária Regional Solange Pagani, elas representam 50% de incremento no efetivo da PM local, que contava até então com cerca de 20 PMs. “Queremos que sejam bem-vindas. Vocês são todas jovens, bonitas e bem preparadas. Temos certeza que farão um atendimento diferenciado, lidando com as pessoas de forma educada e humanizada, o que muito precisamos”. As belas policiais, após a cerimônia, receberam flores como símbolo do bom acolhimento da cidade.

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Conselho Tutelar do Cerrito ganha veículo

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a manhã de segunda-feira (14/07), o prefeito Arno Marian e o vice, Moacir Ortiz, realizaram a entrega de um veículo 0 km para o Conselho Tutelar de São José do Cerrito. O ato aconteceu em frente à Prefeitura e contou com a participação da Secretária de Assistência Social, Deize Pinheiro; a Secretária de Educação, Iliani Albuquerque; o Secretário da Saúde, Neuri Rodrigues; os conselheiros tutelares; os membros do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e a representante municipal da Secretaria de Direitos Humanos, Elusa Ortiz. Além do veículo, o conselho Tutelar será beneficiado com cinco computadores, geladeira, bebedouro e uma impressora multifuncional. A vinda do kit foi possível por meio da Secretaria de Direitos Humanos e uma emenda parlamentar.

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Governo Federal está investindo R$ 5 milhões na ampliação do IFSC de Urupema

A

região da Serra Catarinense, que nos últimos anos evoluiu muito na produção de uvas viníferas de alto padrão, além dos vários e diferentes tipos de vinhos de altitude premiados em nível de Brasil e até no exterior, terá a partir de 2015 seu primeiro curso de graduação Tecnólogo em Viticultura e Enologia (o primeiro do gênero em Santa Catarina). O curso será oferecido no Instituto Federal Santa Catarina (IFSC), campus de Urupema, cuja estrutura física está em obras de ampliação desde o ano passado. “O IFSC de Urupema, além dos cursos técnicos em Fruticultura e Agroindústria, e dos vários outros cursos de curta e média duração, deverá implantar no município cursos de graduação. E também, no futuro, é intenção ter também Mestrado”, explicou o prefeito Amarildo Gaio. O campus do IFSC de Urupema começou a funcionar no município em 2010. Atualmente, com o bloco I em funcionamento, o prédio tem 651 m² de área construída, que compreende três salas de aula, laboratório de informática, biblioteca e dependências administrativas. A ampliação, em obras a serem concluídas até fevereiro de 2015, compreende mais 2.045 m² de área (Bloco II – em dois pavimentos), um investimento de R$ 4,9 milhões apenas na estrutura física.

Curitibanos cria Força Tarefa para fiscalizar lixões clandestinos

A

administração de Curitibanos, juntamente com a secretaria de agricultura, meio ambiente e de desenvolvimento rural, vigilância sanitária, polícia militar ambiental e consórcio intermunicipal do Contestado (Coinco), formaram na sexta-feira (15/08) uma força tarefa contra o descarte incorreto de lixo. O objetivo da força tarefa é tentar conscientizar e coibir as pessoas a não jogar lixo em vias públicas do município, procurando descartar de forma correta. Neste dia, foram vistoriados sete pontos críticos de descarte de lixo, locais onde a coleta de lixo acontece. Um dos pontos mais graves vistoriados está localizado no bairro São José, entrada para Lagoinha, onde o volume de lixo espalhado é grande. De acordo com a secretária de agricultura, Neide Furlan, “o que observamos hoje é que as pessoas tornaram a jogar mais lixo, inclusive fraldas de crianças, restos de TVs, para-brisas de automóveis, entre outros objetos”, comentou, enfatizando que a secretaria realizou várias vezes a limpeza do local. Além da grande quantidade de lixo no local, outro problema encontrado é o descarte de animais mortos.


“Em matéria de impostos, é função de um bom pastor tosar suas ovelhas, mas não tirar o seu couro” Tibério – Imperador Romano (38 a.C.)

“A arte de tributar consiste em depenar o ganso tirando o máximo de penas e levando o mínimo de bicadas.” Luis XIV – Rei da França (1715)

“Já deveríamos ter aprendido que os ajustes seguros e duradouros e que estimulam o desenvolvimento são os feitos pelos cortes de despesas, e não pelo aumento de impostos.” Antônio Delfin Neto (2013)

ECONOMIZAR NO PAGAMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA, COMO

DÉBITOS FISCAIS OU FINANCIAMENTOS BANCÁRIOS?

O empresário brasileiro enfrenta uma das maiores cargas tributárias do planeta. As consequências são nefastas pois impedem o aperfeiçoamento da atividade empreendedora, bem como aumentam o chamado “custo Brasil” e cerceiam a geração de emprego e renda. A GUIA-SOLUÇÕES EMPRESARIAIS apresenta diversas alternativas para solucionar necessidades financeiras e fiscais das empresas. Uma das alternativas legais e seguras para desonerar a carga tributária é o pagamento de tributos utilizando de direitos creditórios oriundos de processos contra a União, que transitaram em julgado ou estão em fase de execução. Estes ativos pagam PIS/CONFINS, IRPJ, INSS, CSLL, IPI com economia de até 30% mês. As operações são feitas seguindo a regularização do art. 100 da Constituição Federal, Leis n. 12.431/2011 e 9.430/96, IN 1.300 da SRF e Solução de Consulta da Coordenação Geral de Tributação n.101 de 03/04/2014.

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COMPORTAMENTO

Redes Sociais X Superexposição

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O brasileiro é o povo que mais gasta seu tempo em redes sociais no mundo (cerca de 1/3 do tempo que fica diante do computador – segundo o relatório Brazil Digital Future In Focus). E mais tempo nas redes significa em geral, mais exposição voluntária. LIANA FERNANDES

Para

reforçar esse comportamento, a venda dos smartphones cresceu 122% só em 2013. Segundo a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE) no final de junho do ano passado, os smartphones passaram a representar 74,4% do mercado de celulares.

Para a psicóloga cognitivo comportamental, Paulina Camargo Andrade, há uma necessidade de mostrar aos outros tudo o que se faz, para assim, ganhar destaque e reconhecimento “social”,

Casos recentes, em Lages comprovam que ter uma foto íntima em um smartphone, pode acabar mal. Você pode postar sem querer e antes que você a exclua, ela já ganhou a rede, ou perder o aparelho e quem encontrá-lo pode repassar imagens para outras pessoas e assim começa um ciclo vicioso. E a vida do envolvido vira um livro aberto.

de um comportamento e obsessão de pensamento. Segundo a psicóloga, caberia às pessoas, principalmente os jovens, repensarem a necessidade de tanta exposição e o porquê disso. “Esse já seria um primeiro passo para poder compreender e buscar caminhos alternativos ao excesso de exposição. Os adolescentes mostram maior tendência a este vício, assim como os adultos que apresentam autoestima baixa. Eles sentem a necessidade do reconhecimento social para sua autoafirmação. Isto é simples de entender: se fazemos algo e recebemos uma recompensa, voltamos a fazer a ação. A recompensa dessa ação seria a aceitação social (curtidas). E se não obter a resposta esperada poderá afetar a autoconfiança ou criar pensamentos negativos”, explica Paulina. foto | Divulgação

Do ponto de vista social, a internet pode ser comparada a uma enorme festa, um espaço aberto, acolhedor e descontraído onde se pode demonstrar o quão “alegres nos sentimos”, “o quanto somos lindos”, como estamos “bem vestidos” e “bem sucedidos”. Uma festa onde tudo podemos, onde euforicamente conversamos e mostramos nossos sentimentos e desejos mais íntimos e até mesmo as nossas dores, faltas ou preconceitos mais arraigados. E a intensa participação nas redes sociais, especialmente Facebook, Instagram e Twitter, são a expressão máxima desse fenômeno.

e muito disso, por influência da mídia. “Porém, penso que há uma falsa sensação de privacidade ao se fazer, por exemplo, um selfie (autorretrato). É que, estando ‘escondido’ atrás de um aparelho celular, computador, ou tablet, tem-se a sensação de estar protegido. E com essa falsa ilusão perde-se mais facilmente o controle do que se posta”, destaca Paulina.

Patológico? É preciso ter cuidado, pois esse desejo de autoexposição pode também ser considerado um comportamento compulsivo decorrente de algum distúrbio mental, como por exemplo, o T.O.C. (Transtorno Obsessivo Compulsivo) que é a repetição

Paulina Camargo Andrade, psicóloga comportamental


foto | Shutterstock

Como controlar? O termômetro seria o bom senso. “As pessoas devem prestar atenção em tudo o que postam ou que fazem nos meios virtuais, pois isso pode estar relacionado a problemas de saúde mental tais como depressão, obsessão ou paranoia”, indica. A psicóloga pede para que as pessoas se perguntem: • Quantas vezes por dia acessa as redes sociais? • Você presta atenção demasiada nas suas postagens? • Ficam ansiosos para ver o número de curtidas? Se atingiu a sua necessidade? • Publica toda a sua rotina, posta fotos de tudo o que faz?

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• Consegue distinguir o que é público e privado?

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Tendo respondido a estas perguntas, a pessoa deve ser criteriosa nessas ações.

Instantaneidade Os smartphones permitem às pessoas exprimirem seu desejo de maneira quase momentânea, o que ganha ares ainda mais automáticos, impensados e impulsivos. Quando o post é feito na hora em que o sentimento aflora, a sensação de importância associada aumenta. “Portanto, tudo depende da força do nosso ego. Os desejos, por si só, podem ser muito positivos. A dona de casa que se sente poderosa e sedutora e o executivo conseguindo relaxar podem estar adquirindo ferramentas excelentes para se tornarem pessoas melhores e mais completas. Desde que essa espécie de ‘treinamento virtual’ seja realizada com critério. Sem o adequado controle do ego, a coisa se inverte, e o que poderia ser um ganho pessoal pode se tornar uma grande dor de cabeça. Assim, por mais que nossos amigos ‘curtam’ ou ‘retuítem’ as expressões dos nossos desejos, não podemos nos tornar escravos desses prazeres digitais”, alerta a psicóloga.

Aumento das cirurgias plásticas x selfies foto | Shutterstock

No ano passado no Brasil, foram realizadas 1,5 milhão de cirurgias plásticas, sendo 1 milhão com fins estéticos. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, João de Moraes Prado Neto, o fenômeno selfie ainda é incipiente para que se possa confirmar seu impacto no número de procedimentos, mas o hábito de se observar mais em fotografias pode aumentar a percepção de defeitos. “O selfie é como um espelho. Diante dele, as pessoas têm uma observação mais atenta das deformidades”, disse Prado Neto. Apesar de não enxergar relação de causalidade entre os selfies e as plásticas, o cirurgião afirma que a baixa autoestima é um dos fatores que levam as pessoas a procurarem pelos procedimentos estéticos. Neste sentido, pesquisas apontam que o Facebook causa impacto negativo na forma como as pessoas se veem. “Quanto mais tempo as pessoas ficam no Facebook, mais elas se sentem mal”, afirmou a pesquisadora Petya Eckler, da Universidade de Strathclyde, no Reino Unido.


SOCIAL

Reinauguração com estilo A empresária SUELY MIYAKE

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Priscilla Marcelino Reichert assume a loja Mi-Chá, com uma nova proposta, e peças de bom gosto. A exclusividade será o atendimento personalizado. Conheça também a consultoria de moda.

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CULTURA

Festival de Teatro de Lages está de volta

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Festival de Teatro de Lages (Fetel) trará à cidade apresentações gratuitas para adultos e crianças, além de espetáculos de rua. Inscreveram-se para o evento cerca de 60 peças de todo o Brasil. Mas apenas 13 foram escolhidas. A seleção foi feita criteriosamente pelos curadores Afonso Nilson Barbosa de Souza, Robson Luís Andrade e Pépe Sedrez. O coordenador do Fetel, Adilson Freitas, diz que tem peças de diversos municípios de Santa Catarina, Rio de Janeiro, Paraná e São Paulo. A quantidade recebida foi dentro do esperado, tendo em vista que o festival está sendo retomado.

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Adilson Freitas diz que o Fetel materializa aquilo que a cidade já foi em termos de potência teatral e da classe artística lageana. “Acreditamos que o festival seja a força motriz da retomada do pensamento em relação às artes cênicas de Lages”, destaca. Ao lado a lista dos espetáculos escolhidos:

Entre os dias 22 e 27 de setembro, Lages vai se transformar na capital catarinense do teatro. ADULTO

NOME GRUPO

ESPETÁCULO

CIDADE

Colher de Pau Cia de Teatro / SCAR

CASA DE PÓLVORA

Jaraguá do Sul

Súbita Companhia de Teatro

EXTRAORDINÁRIO COTIDIANO

Curitiba

Grupo de Teatro do Outro Mundo

SEMEAI E COLHEI

Lages

Trip Teatro de Animação

O INCRÍVEL LADRÃO DE CALCINHAS

Rio do Sul

INFANTIL NOME GRUPO

ESPETÁCULO

CIDADE

Cia de Teatro Mevitevendo

ZERO

São Paulo

Grupo de Teatro Menestrel Fazê-do

AMORA E JAGUATIRICA

Lages

Cia de Teatro Lumbra

SACY PERERÊ

Porto Alegre

Téspis Cia de Teatro

UM, DOIS, TRÊS, ALICE

Itajaí

DE RUA NOME GRUPO

ESPETÁCULO

CIDADE

Buraco d’Oráculo

SER TÃO SER – NARRATIVAS DA OUTRA MARGEM

São Paulo

POVO DA RUA - Teatro de Grupo

ZONA PARAÍSO

Porto Alegre

Usina de Ideias

MÁQUINAS HUMANAS

Lages

Honesta Cia. de Teatro

AS PRESEPADAS DE DAMIÃO

Campinas

Núcleo Ás de Paus

A PEREIRA DA TIA MISÉRIA

Londrina

Obs.: Podem haver mudanças nos espetáculos tendo em vista o período de pedidos de recurso conforme previsto em regulamento

O 35º 60

LIANA FERNANDES D IVULGAÇÃO





Ler

Ouvir

Ver

Jogar

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ao M

Lançado em 1989, vencedor do Oscar de Melhor Roteiro, é para muitos, um dos filmes mais marcantes da carreira de Robin Williams, ator americano falecido recentemente. O filme se passa na Welton Academy, onde um ex-aluno se torna o novo professor de literatura, John Keating, interpretado por Willians. Porém, ele propõe métodos de ensino que incentivam seus alunos a pensarem por si mesmos e apresenta aos alunos à Sociedade dos Poetas Mortos. Isto acaba criando um conflito entre os diretores conservadores. Mas por que rever esse filme? O filme traz toda essa exaltação às palavras, à poesia. Provoca também o pensamento independente, a vontade de pensar sobre as coisas, o não querer se resignar às “vidas de desespero silencioso”.

Po et as

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Conhecer um mundo completamente diferente através da literatura: é esse tipo de imersão que o livro: “Adeus, China” proporciona. Lançado pela Editora Fundamento, o livro conta a emocionante história de superação de um dos mais importantes bailarinos do mundo: o chinês Li Cunxin, que nasceu e viveu na China Comunista de Mao Tsé Tung. A obra virou bestseller em alguns países e é escrita de modo muito simples, quase ingênuo. O que emerge dela é a visão de uma pessoa sem vaidades, modesta e obstinada. Nem mesmo as características da China comunista, ainda pouco conhecidas no ocidente, se tornam obstáculos em uma história escrita com sentimentos tão intensos.

O roteiro tem alguns buracos, que servem às vezes para acomodar elementos como os quebra-cabeças. Fora esses pequenos percalços, que não comprometem o conjunto da obra, desejo-lhe boas horas de um bom jogo. Aviso: faz parte sentir um pouco de medo às vezes.

do s

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Uns dizem que depois de lançar seu primeiro disco, Born to Die, ela está se achando com a nova obra: Ultraviolence. E não é para menos. Em seu segundo disco, ela se afasta de sua identidade original e reforça a imagem que criou para sua persona artística. A ex-estudante de filosofia, nascida em berço de ouro em Nova York, engoliu o mundo da música, 1) Os personagens são “gente como a gente”; da moda, das celebridades, numa das mais bem sucedidas 2) O roteiro é inovador e hipnotizante para criações de marketing recentes. No processo para a sua sedizer o mínimo; 3) Há simbologias espagunda obra, Lana virou um projeto de diva. E dos bons. The Last of Us lhadas por toda a parte; 4) Os heróis Arranjos flutuantes, guitarras em segundo plano, são anti-heróis ou vice-versa, 5) letras que desprezam o feminismo de personaA trilha sonora é impar; 6) É gens frágeis, sempre flertando com amantes talvez o maior legado da Os grandiosos e bem perigosos. “Ultraviolence” é a trilha soThe Last of Us é cultura pop produzifeitos cenários são replefranquia exclusiva para nora de um filme que Lana criou e do para a TV. Playstation, desenvolvido que servirá como uma luva para tos de lugares secretos para Ou seja, impela Naughty Dog. E é consisua atriz principal: ela mesma. serem visitados, e, apesar da perdível. Conselho final: se você está linearidade, não são muito óbvios. derado por alguns críticos com um meio depressivo, é medos melhores jogos para Play3. A hisApesar de pecar em alguns pontos da lhor não ouvir. tória é um pouco lugar-comum: um fungo inteligência artificial, o game apresenta uma do mal, num cenário pós-apocalíptico, com história rica, que faz o jogador pensar em qual o objetivos audazes e uma garota indefesa (SQN) sentido de viver em um mundo devastado. A Naughty para proteger. O que salva e diferencia o jogo é a Dog acerta em oferecer personagens caricatos, amáveis e trama, onde cada situação é costurada a outra, gerando com senso crítico, criando empatia com o player. expectativa e interesse.

So ci ed ad e

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É a maior série de drama de todos os tempos. A saga do professor de química Walter White que se tranforma em um grande traficante de drogas foi ao ar entre janeiro de 2008 e setembro de 2013. Com cinco temporadas e uma repercussão mundial, a trama foi consagrada mais uma vez este ano no Emmy, a maior premiação da TV, levando cinco estatuetas. Listamos 6 motivos que mostram por que a série não é apenas obrigatória, mas a melhor de uma geração:

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Um pequeno guia para entretenimento de alta qualidade

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Altas doses de bom humor

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BELEZA

A BARBA CERTA PARA SEU ROSTO

Deixar

E cavanhaque, qualquer homem pode usar? Homens com rosto quadrado ficam muito bem de cavanhaque. Mas quem for adepto dos pelos no queixo deve lembrar que o cavanhaque é mais um elemento que dá volume ao rosto.

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foto | Divulgação

revista visão

As costeletas ainda são usadas hoje em dia? As costeletas são usadas na medida de três dedos. Elas suavizam a expressão de quem tem o rosto muito redondo ou o queixo muito comprido. Para o uso da costeleta é importante a avaliação de um visagista (profissional que analisa o perfil da pessoa por inteiro: cabelo, rosto, pescoço). Esse especialista verá se o seu tipo de rosto combina com a costeleta. Pode-se adiantar que rosto pequeno e muito cabelo não ficam bem com ela.

C

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Existe algum formato de rosto que não combina com barba? Rostos muito arredondados não ficam bem de barba, pois os pelos dão ainda mais volume à aparência. Mas se você quiser usar mesmo assim, lembre-se de aparar os pelos sempre acompanhando as linhas do rosto.

A idade interfere? A idade interfere sim. Os homens mais novos ficam melhores de barba, aparentam ser mais maduros. Quando o homem optar por usar barba, entretanto, ele deve ter muito cuidado com a higiene. Lavá-la depois de comer é um cuidado básico, mas nem todo mundo faz isso (e os alimentos acumulados favorecem a proliferação de bactérias). Os micro-organismos, algumas vezes, até mancham a pele. Muitos homens não tiram a barba por causa dessas marcas.

fonte | portalaz.com.br

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a barba crescer é uma decisão difícil. A maioria dos homens gosta, enquanto as mulheres reclamam, seja por reprovação estética ou porque se sentem incomodadas com os arranhões causados no contato com os pelos cerrados. Mas se você está convicto a bancar o visual mais sério e moderno, confira as dicas para manter o perfil alinhado, sem ficar com aspecto de desleixo:

M

Y

CM

MY

O corte de cabelo interfere na forma como a barba deve ser feita? Sim. O cabelo muito baixo, por exemplo, não fica bom com barba comprida e fechada. Já o cabelo com 5 ou 6 dedos de comprimento fica muito bom em barbas cerradas, mas o homem precisa ser magro e alto. Cabelos enrolados pedem barba com máquina 2, muito bem feita e com as linhas bem delineadas.

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GASTRONOMIA

Guioza O pastelzinho recheado típico da culinária japonesa é delicioso e você pode preparar no conforto de sua casa. É um pouco trabalhoso. Mas o resultado vale a pena.

O guioza 70

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é uma das entradas mais pedidas nos restaurantes japoneses. No entanto, apesar de já estar enraizado na culinária nipônica, o prato foi inventado na China, onde era servido cozido a vapor. Somente a nobreza tinha o privilégio de saborear esta delícia. Foram os próprios chineses que exportaram o petisco para o Japão. Só depois da Segunda Guerra Mundial, o pastel chinês, que pode ser recheado com legumes ou carne, começou a ser popular. Diferente da maioria dos pratos da culinária japonesa, ele não é servido cru, o que contribuiu para que os não-descendentes gostassem dele.

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Ingredientes da massa 1 e 1/2 xícara de farinha 1/2 xícara de água Pitada de sal

Ingredientes para o recheio 250g de carne de porco (filé ou lombo)

lho de soja, vinagre de arroz, óleo de gergelim e cebolinha. Misture. Abra a massa com a ajuda de um rolo, até ficar bem fina. Com um copo de boca larga, com cerca de 7cm de diâmetro, formate as massinhas. Coloque cerca de 1 colher de chá de recheio por guioza e passe água nas bordas para fechar, como um pastel, apertando bem com os dedos. Leve uma panela com 3 dedos de altura de água, ao fogo.

1 colher sopa de molho de soja 1 colher de sopa de vinagre de arroz 3 colheres de óleo de gergelim 2 cm de gengibre ralado 1 dente de alho picado 2 colheres de sopa de cebolinha picada

½ xícara de molho de soja ½ xícara de vinagre de arroz 2 cm de gengibre cortado em bastões bem finos

fotos | Divulgação

Ingredientes para o molho (opcional)

Quando a água começar a ferver, coloque o acessório para cozinhar ao vapor. Distribua os guiozas, com um pequeno espaço entre eles, para que não grudem. Tampe, e deixe por mais ou menos 10 minutos. Se preferir, para dar um toque crocante e um aspecto mais apetitoso ao guioza, em uma frigideira bem quente com um pouco de óleo vegetal, doure a base dos bolinhos rapidamente. Sirva acompanhado do molho. O redimento é de aproximadamente 50 unidades.

1 dente de alho picado 1 pimenta dedo de moça fatiada - Misture tudo em uma tigela e deixe curtir por 20 minutos. Os bolinhos podem ser servidos somente com shoyo, se preferir.

Preparo da massa e do recheio Misture o sal com a farinha. Adicione a água aos poucos, mexendo sempre, o suficiente para que fique uma massa lisa. Formate uma bola. Cubra com um plástico e deixe descansar por meia hora. Enquanto a massa descansa, prepare o recheio. Pique bem e tempere a carne com o mo-

fonte | gastronomismo.com.br

1 colher de sopa de óleo de gergelim


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fotos | Divulgação

AUTOMOTIVO

Os

imprevistos

a c o n t e c e m

Até o mais prudente dos motoristas está sujeito a surpresas desagradáveis no caminho.

Diante

de imprevistos, é preciso agir com rapidez e manter a calma. Ainda que muitas vezes os motoristas tomem todas as precauções com seus carros, novos ou seminovos, os veículos apesar de demonstrarem segurança, estão sujeitos a danos mecânicos.

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Por isso, selecionamos algumas situações difíceis nas ruas e damos as dicas para você se sair bem delas. Todavia lembre-se de realizar todas as revisões do seu carro em um lugar confiável, para que você tenha menores chances de sofrer algum problema na estrada.

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Buracos Pane no meio da pista Sinalize com a seta e com as mãos e tente levar o carro para a faixa da direita ou para o acostamento. Se isso não for possível, pare e ligue o pisca-alerta. Para evitar a possibilidade de atropelamento, saia do carro com cuidado e não deixe que outros passageiros, em especial as crianças, desçam antes que você. Coloque o triângulo pelo menos a 50 metros do veículo, permitindo que os outros motoristas o vejam e possam desviar com antecedência e segurança.

fonte | quatrorodas.com.br

Eles estão sempre presentes na cidade ou nas estradas. Velocidades mais altas podem comprometer a possibilidade de um desvio providencial e fazer com que se perca o controle do carro, ganhando uma roda amassada ou um pneu estourado. Ao perceber que não conseguirá evitar um buraco, mantenha o volante reto e não pise bruscamente no freio. Isso fará com que a pancada seja transmitida ao pneu e não diretamente à suspensão. Pisar na embreagem evitará danos ao câmbio, mas aliviar a pressão no acelerador já ajuda a diminuir o prejuízo.


Estouro de pneu

Derrapagens Nos carros com tração dianteira existe a tendência de o veículo perder aderência e ir reto (sair de frente), em direção oposta à da curva – o chamado subesterçamento. Se isso acontecer, nunca pise no freio. Tire o pé do acelerador e gire o volante para dentro da curva até retomar a trajetória normal. Os carros equipados com tração atrás têm propensão a sair de traseira nas derrapagens em curvas – o chamado sobre-esterçamento. Isto é, a parte de trás do carro sai lateralmente, não acompanhando a trajetória da curva. Nesse caso, tire o pé do acelerador e gire o volante para o lado contrário da curva até que o carro aponte para ela novamente. Retome a aceleração de forma gradativa.

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Os projetos de pneus modernos raramente permitem que isso aconteça. Mesmo assim, sempre é bom examiná-los para verificar o surgimento de bolhas ou rachaduras, que podem ser causadas por impactos em buracos ou guias. Mantenha o carro em linha reta (provavelmente ele vai “puxar” para o lado do pneu estourado) e reduza a velocidade apenas tirando o pé do acelerador. Quando tiver o controle do veículo, sinalize e cuidadosamente saia para o acostamento ou outro local seguro para fazer a troca.

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UMA EMPRESA QUE PREZA PELO BOM ATENDIMENTO E ORGANIZAÇÃO O Centro Automotivo Toné Car Service está há 10 anos oferecendo os melhores serviços mecânicos em Otacílio Costa. Localizado na Avenida do Trabalhador, 201, bairro Fátima, a empresa preza pela organização e limpeza no ambiente de trabalho. Além disso, o bom atendimento e a qualidade é o que reforça a credibilidade junto aos clientes. A Auto Center oferece peças, manutenção preventiva e corretiva, geometria e balanceamento computadorizado, enfim, tudo o que for relacionado à manutenção mecânica. A empresa é especializada também em sistema eletrônico e diagnóstico computadorizado. O proprietário, Gilberto de Souza (Beto Toné), é mecânico e formado em Administração com pós-graduação em gestão de negócios, consultor, pesquisador, instrutor do SENAI trabalhando também com treinamentos no segmento. Desde os 12 anos de idade, ele já trabalhava na área e se diz satisfeito com o negócio. “Temos um grande projeto ao qual já trabalhamos desde 2008 com pesquisa. E este já foi aplicado em mais de 50 empresas do segmento com resultado positivo, pois os empresários que participam conseguem entender melhor

sobre a gestão na prática da sua empresa. ‘Consegue entender a essência do negócio’”, comenta Beto. O Centro Automotivo Toné atende tanto clientes físicos como jurídicos. Beto afirma que a empresa é responsável pela manutenção da frota de algumas empresas. Importante na movimentação da economia de Otacílio Costa e região. Finalizando, ele destaca que um dos segredos para o sucesso nos negócios, além da gestão aplicada, é ter uma grande equipe de trabalho sincronizada. “E hoje posso dizer com orgulho que a nossa equipe é o que faz o sucesso da empresa”, finaliza.

O proprietário Gilberto de Souza (Beto Toné) é mecânico desde os 11 anos de idade


VIDA & SAÚDE

Coceira e secreção constantes no nariz, além de sequências de espirros que parecem não acabar nunca, são sintomas de rinite alérgica. Essa doença tem crescido muito nas últimas décadas.

COMBATE À RINITE ALÉRGICA

LIANA FERNANDES

Segundo 74

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a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia, a ocorrência desse mal aumentou nos últimos 20 anos. Ele está entre as cinco doenças crônicas mais comuns, afetando entre 10% e 30% dos adultos e até 40% das crianças em todo o mundo. Outro estudo do Ministério da Saúde, o Mapa da Rinite no Brasil, apontou que 55% das pessoas que sofrem de rinite alérgica têm mais crises nos meses de junho e julho – quando o ar costuma estar mais seco e frio. Segundo o médico lageano otorrinolaringologista, Geraldo Rafaeli Muniz, isso se deve em função da sensibilização a ácaros e fungos provenientes das estações do outono e inverno. A primavera é outra estação em que as pessoas podem ter crises, já que há uma grande polinização das flores. A rinite alérgica é definida como uma inflamação da mucosa que reveste a cavidade nasal. “É caracterizada pela presença de um ou mais sintomas como: obstrução nasal, coriza nasal aquosa, espirros, prurido (coceira) e alteração do olfato, sempre mediados pela presença de IgE (anticorpos) produzidos pelas células após exposição aos agentes alérgicos”, explica o médico.

Causas As causas são determinadas por fatores que desencadeiam uma sensibilização no organismo. E quando há o contato ou exposição a eles, desencadeiam os sintomas. Temos como fatores desencadeantes: Aeroalérgenos: ácaros da poeira, fungos, baratas, animais (cães, gatos, cavalos, roedores), pólens, ocupacionais (trigo, poeira da madeira, detergentes etc). Irritantes e poluentes: fumaça de cigarro, poluentes ambientais, gases eliminados pelos automóveis e fábricas.

Rinite x asma A diferença entre a rinite e a asma é a região do corpo que cada uma afeta. “Tudo o que termina em “ite” significa uma inflamação. E o resto do nome indica o local atingido”, explica Dr. Geraldo. Todas essas doenças são causadas por um agente físico, da poluição ao pólen das flores. Quando o agente estranho entra em contato com alguma mucosa (pele que reveste partes internas do corpo), o organismo aciona mecanismos de defesa

que podem resultar em uma inflamação, e aí se configura a doença. A asma é um pouco diferente. O nome vem de asthma, palavra em grego que significa sufocação. E é uma predisposição do organismo de certas pessoas a reagir ao elemento irritante de uma forma bem mais grave. Na asma a região atingida são os brônquios, que, contraídos, dificultam a passagem do ar.

Tratamento da rinite A rinite alérgica não tem cura. Mas é possível controlá-la com medicamentos, vacinas e alguns cuidados. O primeiro passo é fazer a higiene no ambiente para evitar o contato com as substâncias que desencadeiam os sintomas. Se essas medidas não forem suficientes, o médico poderá receitar medicamentos. “A escolha do tratamento vai ser determinada pelo especialista, de acordo com o quadro clínico do paciente, a severidade e recorrência dos sintomas. O tratamento tem por objetivo mudar o curso natural da doença e reduzir a sensibilidade do paciente, diminuindo a necessidade e tempo de uso de medicamentos. É a imunoterapia específica”, indica Dr. Geraldo.


• Tire gatos e cachorros do quarto, principalmente de cima de sofás e camas; • Lave as roupas de lã antes de usá-las; • Mesmo que a sua cortina seja persiana, ela deve ser lavada a cada 15 dias. Tapetes e cobertores precisam ser limpos duas vezes por semana; • Não varra a casa nem use espanador. Prefira aspiradores e panos úmidos; • Use capas nos travesseiros e colchões. Apenas lençol e fronha não são suficientes para evitar os ácaros;

Livre-se dos focos de alergia da sua casa!

• Deixe a casa bem ventilada e evite a formação de bolores;

• Elimine carpetes e tapetes. Os pisos frios, como cerâmica e porcelanato, são os mais indicados. Também evite bichos de pelúcia e almofadas; • Evite o contato com perfumes fortes (cosméticos ou produtos de limpeza), fumaça de cigarro e inseticidas; • Limpe o nariz diariamente com soro fisiológico; • Alguns sprays à base de soro fisiológico também podem ser usados no nariz para umedecer a região. Certifique-se de que eles não contêm cortisona; • Se sentir o ar muito seco, coloque uma bacia com água ou um umidificador de ar no ambiente.

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ESPORTE

VILA COMBONI: heptacampeão geral do jocol 76

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Qual o segredo para ganhar sete títulos na maior competição de esporte amador do Sul do Brasil? Luiz Antônio Picinini, presidente da Associação Desportiva Vila Comboni, conta-nos um pouca da trajetória da equipe que carrega 177 troféus na bagagem.

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LIANA FERNANDES

Os Jogos

Comunitários de Lages (Jocol), tradicional e mais acirrada disputa do esporte amador de Lages, envolve 26 modalidades. Ao todo, a competição deste ano reúne 106 equipes, sendo 99 clubes disputando o futebol de campo e outras sete equipes participando nas demais modalidades. Em relação às partidas de futebol de campo, somam-se 116 partidas cada nas séries “A” e “B” e outras 253 na série “C”, totalizando 485 jogos, com a presença de aproximadamente dez mil atletas, durante todos os meses de competições. Segundo Picinini, a competição se originou apenas com o futebol de campo e somente em 2005 foram incluídas outras modalidades.

O Vila Comboni O Grêmio Recreativo Vila Comboni foi fundado em 02 de janeiro de 1993 com o objetivo de jogar futebol suíço. “Com o passar do tempo começamos a ampliar as modalidades esportivas e participar de torneios e campeonatos, conquistando vários títulos. A estreia da Equipe do ‘Vila Comboni’ no Jocol foi em 1994, conquistando a 5ª colocação no Futebol de Campo”, relembra Luiz. Em 2005, em consequência da ampliação das modalidades esportivas e outras atividades desenvolvidas, foi substituída a denominação de “Grêmio Recreativo Vila Comboni” para “Associação Desportiva Vila Comboni (ADVC)”. Com novas modalidades esportivas introduzidas no Jocol e com a participação de mais amigos/atletas (como eles gostam de se denominar), foi necessário manter como 2ª equipe o Grêmio Esportivo e foi criado o terceiro time, o Expressinho Vila Comboni. São 280 atletas na ADVC, com idades que variam de 14 a 90 anos. “Temos meninos disputando o Moleque Bom de Bola e senhores jogando tranca e bocha”, conta Picinini.

Luiz Antônio Picinini, presidente do Vila Comboni


fotos | Divulgação

Rumo ao Octa Neste ano o Vila Comboni está buscando o oitavo título geral da competição. Na Corrida Rústica, primeira disputa realizada no Jocol, a equipe conquistou dois troféus. E foi destaque já que levou para a pista o maior número de pessoas. Para Picinini, o esforço não foi em vão. “Bati à porta dos nossos atletas para que participassem. O resultado está aí, fomos destaque em todas as categorias no masculino e feminino”, conta.

Picinini disse que não há prazer maior do que ver um velhinho de 80 anos jogando tranca, feliz da vida. Outro orgulho dele é ver os adolescentes crescerem dentro do esporte, como foi o caso de Paulo Henrique, morador do bairro. O menino começou pelo Vila Comboni com 14 anos. E hoje é jogador de futebol no Clube Atlético Mineiro (de Belo Horizonte).

foto | Divulgação

Quando perguntamos qual o segredo de tantas vitórias, Picinini afirma que é a união, a amizade e os parceiros que sempre se dispõem a ajudar. A esposa Dilma e os filhos Mateus, de 18 anos e Lucas de 23, dão total apoio e ainda auxiliam Picinini. O líder desportista afirma que nunca pagou nenhum atleta para jogar pelo Vila Comboni. “Eu não sou contra pagar. Se você tem condições de ter um jogador de ponta e ainda valorizar o atleta, tudo bem. Aqui no Vila Comboni damos o uniforme, oferecemos transporte, água e de vez em quando fazemos um churrasco para o pessoal”, conta.

Troféus Jocol 2014


Você na Revista Visão Silvana e Luciano Daltora

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Os irmãos Rivelino e Caroline Wolff sopraram velinhas recentemente

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A família de atletas de Taekwon-do, Jeraim Junior, Jeraim e Ingrid Collet

A advogada Tatiane Zechini aniversariou dia 12 de Agosto

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Fabiano Melo O empresário João Clovis da Silva está atendendo em novo endereço, Rua Eleuterio Furtado, 633 - Centenário. Sua esposa Elza da Silva o parabeniza pela passagem de seu aniversário

Os avós Orli Rogério Kuster e Heloisa, com seu neto Natan Kuster

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Juliano Manfredi A beleza da hair designer, Ecilda Abreu

Alexsandra e Eduardo Schlemper



Pensando bem MARCO CORDEIRO

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Medo, pra que te quero? Uma 80

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lenda oriental conta que dois monges, celibatários, peregrinavam pelo interior da China e antes de atravessar um rio, depararam-se com uma prostituta. Ela então pede que a levem no colo para transpor o rio. O mais novo nega-se, devido ao voto realizado. O mais velho tranquilamente a pega no colo e executa a tarefa, transportando-a até a outra margem. Os monges prosseguem seu caminho, mas incomodado, o mais novo pergunta ao mais velho: — Você fez voto de castidade, como pôde carregar aquela mulher? Ao que o mais velho responde: — Você ainda a está carregando? Eu já a soltei na outra margem do rio. Com esta pequena abertura, conseguimos perceber como potencializamos nossos problemas, transformando o monstro embaixo da cama, ser imaginário de origem da infância, em algo crível e digno de temor. A angústia do monge mais novo, que o corroeu durante o percurso, nunca fez parte da essência do monge mais velho, que leve e tranquilo, seguia seu caminho, consciente do seu ato e seguro da sua virtude ainda imaculada, ao menos em sua alma.

O preço de agradar a todos e viver sob concessão torna-se um fardo tão pesado como os pecados do mundo. A tensão de viver para os outros desestabiliza, torna inseguro o mais notável Homo sapiens e traz consigo uma atitude paralisante crônica, atribuindo então, todo o fracasso aos outros, ou para condições que são externas a nós. Diante de um erro, sacamos imediatamente uma desculpa novinha em folha ou protelamos o que fazer. Nosso principal tribunal está no futuro e nossa

felicidade no passado. “Como éramos felizes na infância”, ou “Quando conseguir tal feito, aí sim serei feliz”. Desculpas não nos faltam. Agindo sistematicamente assim, multiplicamos os problemas e atribuímos um valor desmerecido ao que precisamos solucionar. O resultado disso é precisarmos de energia redobrada para a mesma solução. O medo é o maior conselheiro nesse aspecto, pois sempre está, como “amigo”, avisando dos perigos que me aguardam e nunca dos benefícios que terei agindo. O medo é estrutural em nossa cultura e o melhor jeito de enfrentar é nominando-o. No Evangelho de Marcos, Jesus dá uma

Vencer os medos pela nomeação dos medos. Santo Ignácio de Loiola

ótima receita disso, ao perguntar o nome do demônio que iria exorcizar. Ao saber que se chamava Legião, ficou mais fácil expulsar tal demônio. Então, encarar, de maneira honesta e direta o que nos amedronta é o caminho mais difícil, mas único de bem conviver com nossas aflições, sem precisar das tradicionais muletas sociais, bebida, cigarro, drogas e outros vícios, que nos remetem a tão estimada “Zona de Conforto” daquilo que nos forjou desde muito cedo e que hoje insiste em fazer morada em nosso âmago, tornando a felicidade uma quimera e a paz apenas uma palavra sem sentido. Não tenha pressa, mas não perca tempo.



Panorama PAULO RAMOS DERENGOSKI Jornalista e escritor derengoski@revistavisao.com.br

Livros do Brasil Como 82

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entender o vasto subcontinente americano que é o nosso Brasil? Mais do que nunca, através dos livros – pois temos uma poderosa criatividade histórica que nos situa entre os povos mais cultos do mundo, embora o baixo astral e o humor da humilhação insistam em nos depreciar. Os livros abaixo falam um pouco de nossa identidade:

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Os Sertões – de Euclides da Cunha – A descontinuidade entre o Brasil profundo e a superficialidade urbana. O maior mapa sociológico e etnográfico do país, numa linguagem revolucionária. Casa Grande e Senzala – de Gilberto Freyre – A família patriarcal brasileira se mesclando aos escravos para formar a Nação. Raízes do Brasil – de Sérgio Buarque-de-Holanda – As raízes ibéricas e a escravidão imprimindo o caráter autoritário dos governos. Formação do Brasil Contemporâneo – de Caio Prado Junior – Primeira análise dialética do Brasil colonial, sempre voltado para o mercado externo, monocultura e mão de obra barata. Os Donos do Poder – de Raymundo Faoro – Analisa a formação do patronato político (imutável) brasileiro, burocrático, onde até a esquerda é de direita. Dicionário do Folclore Brasileiro – de Câmara Cascudo – O mestre rio-grandense do norte reúne as lendas, superstições, festas, danças, culturas populares de forma insuperável.

A República dos Guaranis – C. Lugon – A gigantesca saga dos jesuítas espanhóis e índios guaranis no Sul do Brasil que constituíram (e foram arrasados) a maior nação indígena das Américas. Guerra no Contestado – Paulo Derengoski – Sem falsa modéstia, análise sintética e objetiva da desconhecida luta dos caboclos catarinenses na defesa de seus direitos. O Abolicionismo – Joaquim Nabuco – A grande análise da escravidão como obstáculo ao desenvolvimento do país.

Temos uma poderosa criatividade histórica que nos situa entre os povos mais cultos do mundo.

Futuramente citarei outros livros que julgo importante “em nossa história,” como os de Álvaro Vieira Pinto, Celso Furtado, Afonso Taunay, José Honório Rodrigues, Oswaldo Cabral. Licurgo Ramos Costa, Barbosa Lima Sobrinho, Oliveira Viana, Rui Barbosa, Magalhães Junior, Rocha Pombo, Rui Facó, Mauricio Vinhas, Florestan Fernandes, Darei Ribeiro, Levy-Strauss, Mario Juruna, Barão do Rio Branco, Mario de Andrade, Glauber Rocha, Barbosa Lessa, Simões Lopes, Carlos Humberto Corrêa e muitos outros.



ALMANAQUE ALMIRANTE SOARES FILHO Comerciante e ensaísta almirante@revistavisao.com.br

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O teatro amador de Lages é um dos mais antigos do Brasil

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Lages

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tem tradição no que se refere ao teatro amador não somente por sediar o mais antigo festival de teatro do Brasil, mas pela história e importância dos grupos teatrais que surgiram ao longo do tempo, desde 1847. Foi a primeira cidade do Sul do Brasil a contar com um teatro de amadores com sede própria (1847). Até 1884, apenas os homens atuavam no teatro e representavam inclusive os papéis femininos, uma vez que “não era de bom tom as mulheres subirem ao palco”.

Grupos teatrais Os registros são mais ricos em 1873 quando foram criadas as sociedades dramáticas particulares: “Phoenix Lageana” e “Perseverança Lageana”. As atividades destes grupos foram interrompidas por um período devido ao estado precário da Casa de Teatro, que teve de ser reformada, sendo retomadas em 1883. Posteriormente, outros grupos surgiram, como o “Melponeme”, em 1890, e o “Gremio Thalia”, em 1904.

Até 1884, apenas os homens atuavam no teatro e representavam inclusive os papéis femininos.

Grupo Gralha Azul Dentro do contexto do teatro amador surgiram muitas expressões ao longo dos anos. Mas foi no final dos anos 1970 que Lages emplacou nacionalmente com o “Grupo Gralha Azul”, considerado um dos melhores grupos teatrais de bonecos do mundo. Criado pelos argentinos Hector Grillo e Olga Romero em fevereiro de 1978 levou em forma de teatro de bonecos as mais importantes lendas lageanas para todo o Brasil e de forma pioneira, utilizando da arte para o alerta sobre a realidade de se preservar o meio ambiente e a natureza.


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OZÓIDE

Um olhar para muito além do óbvio

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Alienígena, intelectual e olheiro ozoide@revistavisao.com.br

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A EXCELÊNCIA DO CAV E O CURSO DE MEDICINA Embora as lideranças serranas pouco se importem com isso, é inegável o papel que representa para Lages e região termos aqui um centro de excelência como o CAV/UDESC no tripé: Ensino, Pesquisa e Extensão de qualidade. Nas áreas da Medicina Veterinária, Agronomia e agora também Engenharia Florestal e Engenharia Ambiental, temos lá próximo ao Conta Dinheiro um número significativo de cientistas, doutores, pós-doutores e gente de altíssimo gabarito, qualidade e reconhecimento internacional. No mês de agosto, por exemplo, duas notícias relacionadas ao CAV mostraram um pouco desta importância. O professor Adriano Nunes Nesi (que hoje é doutor em Agronomia e atua na Universidade Federal de Viçosa) foi relacionado em uma publicação como

Ajude-nos a construir esse espaço: elogie, critique ou denuncie !

ozoide@revistavisao.com.br

Cursos superiores também no IFSC

Outras

duas notícias relacionadas ao tema também nos deixaram orgulhosos. A partir do primeiro semestre de 2015 teremos mais duas graduações na região. Melhor que isso. Serão oferecidas por uma instituição pública federal, o IFSC. O primeiro curso é o Tecnólogo em Viticultura e Enologia (com dois anos de duração – primeiro curso do gênero a ser ofertado em Santa Catarina). Será disponibilizado no campus do IFSC de Urupema. E o segundo curso – uma graduação com 4 anos de duração – Ciências da Computação – será ofertado no IFSC de Lages. Ou seja, nossos filhos e netos – além do CAV – agora terão nas duas unidades do IFSC da região a oportunidade de obter qualificação de excelência aqui mesmo.

um dos 11 cientistas mais influentes do mundo em sua área de atuação. Dias depois, outro ex-aluno do CAV, o Médico Veterinário Eduardo de Souza Ribeiro, recebeu uma importante premiação internacional (nos Estados Unidos). Precisa dizer mais alguma coisa sobre a importância da UDESC e do CAV para a região? Para finalizar este registro, uma pergunta: por que nossas lideranças não se mobilizam de vez para termos no CAV também o curso de Medicina? O atual governador é um lageano. A UDESC ainda não tem curso de Medicina. O Brasil precisa urgente de mais médicos. Então, o que estamos esperando?


Antes de Colombo a Serra Catarinense era o patinho feio no Estado. Agora é a bola da vez. Beto Amaral – Vice-Presidente de Produto do SCC

Ventos do povo me levam. Ventos do povo me arrastam.

Marina Silva – Candidata à presidência do Brasil

Acreditar em algo e não vivê-lo é desonesto.

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A falsidade de muitos candidatos que no dia a dia tratam mal as pessoas. Mas que agora, no período eleitoral, ficam dando tapinhas nas costas de todos, distribuindo sorrisos e esbanjando simpatia; Vândalos que destroem lixeiras públicas, atiram pedras nas lâmpadas e arrancam placas, flores e mudas de árvores recém plantadas; Secretaria de Educação de Lages distribuindo jaquetas aos alunos quase no final do inverno; O ritmo de tartaruga com que se transformaram as obras da Av. Ponte Grande em Lages; Candidatos serranos fazendo “dobradinha” com forasteiros nas eleições (e sendo beneficiados pela campanha Serrano Vota em Serrano”).

Medalhas distribuídas aos jogadores das seleções vencedoras da Copa do Mundo foram confeccionadas pela Zanoello, de Lages; Setor têxtil de Lages e da região crescendo como nunca, com várias empresas instaladas e gerando centenas de empregos (principalmente para as mulheres); Urupema, cada vez mais sendo referência no destino e tratamento correto do seu lixo (tanto da cidade quanto do interior); Ruas e calçadas da região central da cidade de São Joaquim, finalmente, ganharão uma série de melhorias; Depois de quatro anos, o projeto de revitalização da Rua Emiliano Ramos (Via Gastronômica), em Lages, começa a se tornar realidade.

Subi ndo

Descendo

A lentidão irritante das empreiteiras que tocam as obras de revitalização das rodovias estaduais da região (Capão Alto a Campo Belo e Painel a São Joaquim);

Empresa NDDigital completando 10 anos em Lages. E já com filiais em Madri (Espanha) e agora nos Estados Unidos;

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Mahatma Gandhi – Líder da Índia que promoveu uma grande revolução em seu país sem o uso de armas

Obras de restauração e revitalização do Colégio Vidal Ramos (Rosa) no centro de Lages estão quase prontas. E as calçadas no entorno? E o memorial do Nereu Ramos?

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Vereador Marcius Machado (PR), em plena campanha para deputado estadual, no trabalho de corpo a corpo e com esperança de chegar lá

Entre Aspas

Essa polarização entre PT e PSDB está fazendo mal e desunindo o Brasil. Eu quero unir novamente o país.


foto | Paulo Chagas Vargas

PASSATEMPO

Independente dos acertos, a diversão é garantida

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Difícil vai ser você desistir antes de encontrar 10 pequenas diferenças nessas imagens. Boa sorte! 89

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Resultado da edição 99 - Agosto 2014

Cavalgada da Imprensa, realizada na Coxilha Rica






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