Revista Viu? Edição 28

MAGAZINE Inverno 2017 - R$ 9,90 28ª Edição

A revista PREMIUM do Planalto Central

ESPORTE

CAMPEONATO DE VOO LIVRE CULTURA

ENCONTRO DE CULTURAS DA CHAPADA

“NOSSO LAR, NOSSO PARAÍSO PARTICULAR” LEO CHAVES PARTICIPA DE CAMPANHA DO DIAMOND VILLE EM FORMOSA

EXPEDIENTE DIRETORA EXECUTIVA: Cássia de Oliveira JORNALISTAS: Dida Brasil e Tatiane Di Passos

EDITORIAL

#REVISTAVIU

DIREÇÃO DE ARTE E DIAGRAMAÇÃO: Bruno Bernardes Maximiliano Müller Bruno Souza

FOTOGRAFIA: Maximiliano Müller, Samarah Iraq ,Tatiane Di Passos e Acervo Alquimia Comunicação.

PRODUÇÃO E REVISÃO TEXTUAL:

Cássia de Oliveira - Editora

Maximiliano Müller Samarah Iraq DEPARTAMENTO COMERCIAL: Cássia de Oliveira: 61 9 9676 3908

A alegria de lançar esta edição da revista, em pleno inverno no Planalto Central, nos dá a sensação de esperança ao constatar que, mesmo com a seca que castiga a região, o Cerrado surpreende com suas cores e sabores durante a temporada.

Alquimia Comunicação © - Av. Ivone Saad, 227, Sala 2, 2º andar, Vila Bela, Formosa, GO. 61 9 9676 3908

Agosto começou com tudo! Apesar da crise que assola o país, investidores nacionais e internacionais estão apostando alto no mercado; empreendimentos como o Diamond Ville em Formosa e o eco resort Quinta Santa Bárbara em Pirenópolis, dão ideia do potencial econômico da região.

Rua Santa Bárbara, 6, Bairro do Bonfim, Pirenópolis, GO. 62 3331.2656 revistaviu@gmail.com

Nessa edição, em especial, um VIUTRINE Pirenópolis, catálogo de ofertas de produtos e serviços, que funciona como um braço da VIU?, divulgando novidades e estabelecimentos da cidade, com grande rotatividade.

CTP E IMPRESSÃO: M2 Gráficos: 61 3034 1901

Capa: Foto: divulgação Modelo: Leo Chaves

Considerado lugar perfeito para voo livre nessa época do ano, o Vale do Paranã recebe amantes do esporte no Campeonato Mundial de Voo Livre, que reúne 140 pilotos, de 29 países, entre os dias 6 e 19 de agosto.

A cultura popular nunca esteve tão em evidência. A realização de mais uma edição do Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros e a Festa do Doce de Lagolândia - distrito de Pirenópolis - mostram imagens emocionantes do resgate e da beleza da nossa cultura.

Na sessão lifestyle, informações e depoimentos de pessoas adeptas ao estilo de vida paleolítico nos apresentam um pouco mais desse universo, e para os amantes da moda a revista traz um ensaio exclusivo com a badalada loja Dolce de Pirenópolis com as melhores as tendências para a temporada.

viumagazine.com.br Boa leitura!

Cássia de Oliveira, Editora da VIU?.

ÍNDICE MODA DOLCE TENDÊNCIAS

12

18

32

CULTURA ENCONTRO DE CULTURAS DA CHAPADA

ESPORTE CAMPEONATO DE VOO LIVRE

LIFESTYLE VOCÊ CONHECE A DIETA PALEOLÍTICA?

28

COLABORADORES Tatiane Di Passos Romero Ribeiro

Jornalista, professora e ativista ambiental, colaborou com a matéria Festa do Doce de Lagolândia.

Geógrafo, professor, especialista em história de Goiás e Mestre em Geografia. Colaborou com a matéria Festas Populares em Goiás e Pirenópolis.

Regina da Mata

Pedro Albuquerque e Diego Giallanza

Empresária e biohacking.

Colaborou com a matéria Dieta Paleolítica.

Os CEOs da BRAIN Assessoria, colaboradores incansáveis da VIU?.

Max Müller

Samarah Iraq

Integrante da equipe VIU? desde 2012. Atuou em toda a produção dessa edição, além de homenagear Formosa pelos 174 anos com trecho de sua música ‘Meu Mundo Encantado’ em nossas páginas.

Professora de inglês e português apaixonada por fotografia e comunicação.

Colaborou nessa edição com produção e revisão textual e com a cobertura do Aniversário do Bezerra.

MAGAZINE www.viumagazine.com.br

www.viumagazine.com.br

Capa

10

/52

¨”NOSSO LAR, NOSSO PARAÍSO PARTICULAR” Leo Chaves, da dupla Victor & Leo, apresenta campanha do condomínio Diamond Ville.

Por Dida Brasil

Astro da campanha Diamond Ville Formosa, Leo Chaves, da dupla Victor & Leo, participou, na última terça-feira (08/08), do coquetel de lançamento do mais novo conceito em condomínios fechados do país.

O cantor, que também é empresário e empreendedor à frente do Grupo Chaves, se dedica entre outras inúmeras tarefas ao Instituto Hortense, que atua na educação, promovendo habilidades socioemocionais em instituições e escolas públicas.

Atualmente, também no ramo de workshops, tem destacado a imensa relevância da responsabilidade social nos negócios e na vida particular, com a família. Com esse perfil profissional e de ser humano preocupado com o coletivo, ele apresenta em vídeo promocional do empreendimento a importância de habitações com alto nível de excelência, a exemplo do novo condomínio que Formosa receberá.

O Diamond Ville Formosa, empreendimento da New Bank Urbanismo, chega à região para marcar o termo de condomínio fechado que valoriza a qualidade de vida e a beleza do local. Um verdadeiro resort a céu aberto,

Revista VIU? - Inverno 2017

dida.brasil@gmail.com / Fotos: divulgação

“

Estou impressionado com o condomínio Diamond Ville. è um privilégio, uma honra fazer parte desse time.”

Léo Chaves

com praia artificial, quadras de tênis e poliesportiva, brinquedoteca, playgrounds, área fitness, churrasqueiras equipadas, salão de festas, quiosques e bangalôs. Tudo rodeado por extensas áreas verdes. “Estou muito feliz em vestir a camisa do time Diamond Ville. Fiquei muito impressionado com a arquitetura inovadora, arrojada, original do condomínio, e tudo isso dentro de um contexto de qualidade e bem-estar”, observa Leo.

Segundo o cantor, o que mais o impressionou no projeto, além da segurança, foi a parte direcionada ao entretenimento. “Sou apaixonado por esportes, adoro praticar tênis. E a praia artificial? Também sou apaixonado por água! Estou impressionado com o condomínio Diamond Ville. É um privilégio, uma honra fazer parte desse projeto”.

Para Leo, investir em qualidade não tem erro. “O Diamond Ville prova isso. Entra num momento certo, como uma excelente opção”, ressalta o cantor.

Leo Chaves disse que após o lançamento do Diamond Ville vai aproveitar para conhecer o roteiro turístico local. “Estarei com vocês no lançamento do projeto e vou conhecer o Salto do Itiquira e todas as belezas naturais da região”.

Veja o clipe de Leo Chaves, com a música Nosso Lar, Nosso Paraíso Particular, do Diamond Ville, em: youtu.be/Z2zNyMipF4g

Moda

Revista VIU? - Inverno 2017

Moda

12

/52

DOLCE TENDÊNCIAS A multimarcas mais descolada de Pirenópolis em um ensaio exclusivo!!

Ela: Vestido Farm Ele: Camiseta Zoomp Calça Ellus Jaqueta Forum

Modelos: Sandy Santos e Pedro Albuquerque Produção e make-up: Richard Rodrigues Fotógrafa: Raphaella Pessato Loja DOLCE - Pirenópolis - GO Cenário: Pousada Casarão Villa do Império

Revista VIU? - Inverno 2017

Moda

Ele veste: Camiseta Johnny Size Calรงa Aramis

Ela veste: Vestido Farm Vestido Farm e Sandรกlia Santa Lolla Body e Short Mas Animale

Revista VIU? - Inverno 2017

Moda

14

/52

Ela: Vestido Farm Sandรกlia Santa Lolla Ele: Camisa e calรงa Aramis Tenis Osklen

Revista VIU? - Inverno 2017

Moda

Pedro veste: Camisa Aramis Calรงa Ellus

Revista VIU? - Inverno 2017

Moda

16

/52

Pedro veste: Camisa Zoomp Calรงa Forum

Revista VIU? - Inverno 2017

Beleza

Revista VIU? - Inverno 2017

Lifestyle

18

/52

VOCÊ CONHECE A DIETA PALEOLÍTICA? A palavra “dieta” tem a sua origem no grego “díaita”, que significa “modo de viver”.

Por Regina Alves da Mata

A dieta paleo se resume bem nesse contexto. Mais do que definir aquilo que comemos, é um estilo de vida, o regime impresso nos nossos genes. Ninguém a criou, ela simplesmente sempre existiu, podendo ser observada em tribos isoladas que ainda vivem como nossos ancestrais caçadores-coletores.

A lista de alimentos é bem simples e envolve bichos e plantas: gado criado solto em pasto, porco e galinha caipira, ovos, peixes silvestres, frutos do mar, vegetais frescos, frutas da estação, sementes e nozes. O pouco de industrializados consumidos têm seus rótulos analisados, e caso haja algum ingrediente que sua avó não reconhece como Revista VIU? - Inverno 2017

reginadamataz1@gmail.com / Fotos: divulgação

alimento, repense e pesquise o impacto que pode ter sobre sua saúde e da sua família.

Uma boa saúde anda em paralelo com o conhecimento. Fazer escolhas certas e conscientes torna o caminho mais fácil e tranquilo. Estudar é o segredo!

E, obviamente, uma supervisão médica e exames periódicos são essenciais. Melhorar a composição corporal, seja para perder gordura ou aumentar massa magra, são meras consequências; o foco deste estilo de vida é a manutenção da saúde. Atualmente existem muitos sites com ótimas informações.

E há muitas indicações de livros

também. Eu particularmente gosto muito dos que não são ditos paleo, porém as informações e pesquisas contidas, apontam que estamos no caminho certo, dentre eles estão: Bulletproof - A Dieta à Prova de Balas, WHOLE 30, Doenças Autoimunes e Barriga de Trigo, entre outros... A lista é enorme.

A mudança de um único hábito, pode mudar toda uma vida!

Até os 25 anos eu não me preocupava com saúde e muito menos com alimentação saudável.

O farmacêutico era meu médico...

Qualquer desconforto, ia direto para a farmácia. Não fazia nenhum tipo de acompanhamento médico.

Tratava da doença e não da saúde.

Beleza

Revista VIU? - Inverno 2017

Lifestyle

20

/52

A vontade tem que partir de nós.

Se não tivermos consciência, ninguém conseguirá ajudar. Foi no retorno de uma viagem ao litoral - que, aliás, só tinha foto de paisagem, e as poucas em que saí, apaguei - que veio a decisão de mudança. Nessa época já pedalava, detalhe que me fez engordar mais um pouquinho, pois tratava-se de recompensas: depois de pedalar mais de 50 km, me sentia no direito de comer o que quisesse…

Hoje sei que não é bem assim.

Se “meu eu” de hoje pudesse aconselhar “meu eu” de ontem, explicaria que nosso corpo é uma máquina, que funciona de acordo com o combustível que ingerimos. Faria refletir: como quer chegar aos 60, “ratiando” ou tinindo? É preciso escolher os alimentos; descascar mais, desembalar menos. E entender a função de cada um. Temos que cuidar da saúde do intestino e do sono, que também são pilares para uma boa saúde. Fazer check-up periódico com o cardiologista, endocrinologista, nutrólogo etc.

Conhecer o próprio corpo e identificar o que faz mal... Somos muito diferentes, e cada um tem suas particularidades.

Explicar como cheguei aos 80 kg?

Há várias desculpas: faculdade, falta de tempo, monografia, trabalho... Mas no fundo era falta de informação, comodismo e prioridades diferentes.

Comecei com a dieta Low Carb, que basicamente controla somente o consumo de carboidratos. Eu perdi 10% do peso corporal, depois com o acompanhamento da nutricionista eliminei mais alguns quilinhos, até estacionar novamente e ser encaminhada ao endócrino e diagnosticada com hipotireoidismo. Descobri que o mau humor não fazia parte da minha personalidade, e que a fraqueza, a indisposição e as Revista VIU? - Inverno 2017

O antes e o depois de Regina da Mata

“

Os 20 kg a menos foram um bônus, de uma vida saudável, com menos farmácia e mais atitude.”

Regina da Mata

tonturas não eram hipoglicemia.

O frio excessivo, unhas e cabelos quebradiços, pele seca, irritabilidade, falta de libido, eram, dentre vários outros, sintomas do hipotireoidismo. Por conviver com esses sintomas por vários anos, não os percebia como anormais. Só fui entender depois que melhorei com o tratamento. Hoje sigo o estilo de vida paleolítico. Conheci também o Whole 30, que me ensinou a conhecer o funcionamento do meu corpo e a controlar a mente.

O intestino, antes lerdo, hoje funciona perfeitamente. O humor melhorou muito. Trata-se de um efeito cascata! Muitos ajustes foram - e continuam sendo - feitos ao longo desse caminho. Seja seu biohacking!

Informações: primalbrasil.com.br lowcarb-paleo.com.br

Os 20 kg a menos foram um bônus, de uma vida saudável, com menos farmácia e mais atitude. Nunca mais tive crise de asma, as alergias e as espinhas.

cafecommanteiga.com drjockers.com

Lifestyle

PEDRO TÚLIO, 35 ANOS educador físico “Já estou no estilo paleo há mais ou menos um ano, e as mudanças estéticas foram muitas. Perdi muito peso, só de gordura. Cheguei a pesar 117 kg, sem disposição alguma, nem para treinar e nem para brincar com meu filho. Foi quando quando conheci o paleo. Mudei meus hábitos alimentares: parei de comer arroz, feijão e mais um monte de coisa. As mudanças não demoraram e a disposição se tornou outra. Tenho mais ânimo para fazer as coisas, parei de comer compulsivamente e não tenho necessidade de comer açúcar, pois também retirei da minha alimentação. Meu desempenho nos treinamentos melhorou muito, parei de sentir dor de cabeça, que era uma coisa constante e minha imunidade aumentou muito; nem me lembro a última vez que tive um resfriado, e hoje peso 88 kg graças ao estilo de vida paleo e aos meu treinos de crossfit.”

MUNIK TEIXEIRA, 30 ANOS enfermeira “Faço musculação e corridas de rua. Já procuro me alimentar de uma forma saudável há um bom tempo. Não luto contra a balança, e sim contra desconfortos fisiológicos que alguns alimentados me provocam. Com isso, me interessei em conhecer o estilo de vida paleolítico. Estou seguindo há 9 meses, e desde então só benefícios em minha vida: conclui uma corrida de quase 19 km sem ingerir um grama de carboidrato, e isso foi sensacional em minha vida, pois nunca corri tão leve como venho correndo. Também deixei de ter cólicas menstruais e desconfortos intestinais, além de ter muita energia, amizades e aprendizados. A paleo e os amigos paleos continuam me ensinando. Cada dia é uma descoberta. Cada dia meu corpo e alma estão mais agradecidos.

Sem dúvida é o meu estilo!”

IZABELLA ABREU DE OLIVEIRA, 32 ANOS nutricionista “Conheci o estilo de vida paleo através do grupo de WhatsApp. Confesso que desacreditava totalmente, porém fui ficando impressionada com os depoimentos e o resultado que via no grupo e resolvi aderir. Perdi 16 kg, e hoje não sei mais o que é ansiedade ou compulsão alimentar. Não uso mais antidepressivos nem inibidores de apetite. O estilo de vida paleolítico entrou para minha família. Às vezes parece difícil mudar a alimentação, principalmente de uma criança, mas acredite: é possível. Lembrando, somos a referência de nossos filhos: nossos hábitos alimentares refletem diretamente nos deles. O café da manhã do meu filho Otávio, de 2 anos, é composto por ovos, fruta e café totalmente sem açúcar! O estilo de vida paleo melhorou 100% a qualidade de vida da minha família.”

ABEL RIBEIRO DE MACÊDO JUNIOR, 50 anos professor “Sigo a dieta, digo, estilo de vida paleo há menos de um ano e ele mudou completamente minha vida. Em 11 meses, emagreci 66 quilos: antes eu pesava 164,7 quilos - hoje peso 98 - e o manequim passou de 64 para 48. A minha fome e a comida não me controlam mais, tanto que ainda sou adepto da prática de jejum intermitente. Não tenho compulsividades, nem por doces, e consigo abrir mão de tudo que sei que meu corpo não precisa. Minha vida mudou para melhor, muito melhor, pois hoje consigo levar uma vida muito mais ativa, frequentando regularmente a academia e pedalando, e o melhor é que não faço mais uso de inúmeros medicamentos para controlar a glicose e a pressão arterial.”

Revista VIU? - Inverno 2017

Lifestyle

MARCOS ARAÚJO médico

VERRINE FUNCIONAL

22

/52

Pudim de chia Ingredientes: • 1 xícara do líquido de sua preferência • 2 colheres de sopa de sementes de chia Preparo: Bata água de um coco verde com uma beterraba, coe e acrescente as duas colheres de chia para cada xícara de chá. Fiz uma outra vitamina de abacate com leite de coco caseiro e pedaços de maçã. É visualmente interessante fazer mais de uma cor.

Pode usar leite de coco caseiro, sucos e vitaminas.

“Por toda a minha vida estive envolvido com esportes. Sou praticante de Muay Thai e Jiu-Jitsu, porém nunca tive o cuidado e a atenção devida ao que fornecia ao meu corpo como “alimento”, e por incrível que pareça, a faculdade de medicina nos ensina muito pouco a respeito: aprendemos a sempre usar medicamentos e “orientar dieta”, porém somos péssimos exemplos na grande maioria.

Conheci a reeducação paleolítica logo após me formar, através de amigos que não são médicos. Minha saúde e minha vida mudaram. Hoje tenho outra qualidade de vida e posso proporcionar o mesmo para os meus pacientes.

Na prática médica, tenho obtido excelentes resultados, não somente na questão da perda de peso, mas também no tratamento de doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatóide, dentre outras.

Concluindo, hoje me sinto realmente um médico, um profissional de saúde capacitado. Ao meu ver, trato a raiz do problema de acordo com minha experiência pessoal e profissional, não só “controlando” a doença com medicamentos: trato, orientando a reeducação alimentar ao estilo de vida paleolítica, juntamente com os benefícios e avanços da medicina moderna com os variados tipos de medicamentos, até conseguir reduzir a frequência e quantidade de drogas antes utilizadas e até mesmo remissão completa do uso delas.

Paleo é vida! “Um doente não pode cuidar de outro”.

Revista VIU? - Inverno 2017

Reserve por 6 a 8 horas na geladeira. Caso esteja com pressa, alguns minutinhos no micro ondas agiliza o processo. Confira e mexa a cada minuto. Quando estiver consistente estará pronto.

Reservar no freezer enquanto faz o bolo.

Bolo de cacau Ingredientes: • 6 ovos • 6 colheres de cacau 100% • 6 colheres de açúcar do coco ou uma fruta para adoçar (usei 1 banana super madura) • 100 g de coco ralado • 2 colheres de sopa rasas de óleo de coco • 1 colher de sopa de fermento ou bicarbonato Preparo: Liquidificar os ovos, com o açucar do coco (ou com o que preferir adoçar) e o óleo de coco, por uns 4 min. Depois acrescente o coco ralado e o cacau, massa homogênea, finaliza com o fermento mexendo manualmente. Leve ao forno pré aquecido, faça o teste do garfo: espetou saiu limpo está pronto!

Caso goste da massa mais úmida como eu, basta regar com leite de coco caseiro misturado com café e mel.

Tudo certo para montar a verrine funcional!

Separe uma taça ou copo bem bonito e monte as camadas.

Intercale o pudim de chia com o bolo e frutas. Além de ficar delicioso, é super saudável.

Desta vez finalizei com um fio de mel e sementes de romã.

Abuse da criatividade e monte a sua também! Espero que goste!

Turismo

QUINTA SANTA BÁRBARA ECO RESORT Empreendimento é o primeiro eco resort sustentável de Pirenópolis e traz uma proposta de integração ao conjunto arquitetônico da cidade e respeito ao meio ambiente.

O Quinta Santa Bárbara Eco Resort será construído em área ao lado da Igreja Nosso Senhor do Bonfim. O projeto é uma reestruturação da antiga Pousada Quinta Santa Bárbara, que está na cidade desde início dos anos 80. Com uma proposta de integração ao conjunto arquitetônico da cidade e respeito ao meio ambiente, o terreno - de 60 mil m² - será ocupado com construções em apenas 10% de sua área total, sendo 72% de áreas permeáveis e mais de 30 mil m² de espaços verdes, o que inclui a Área de Preservação Permanente (APP).

Arquitetura As construções terão até dois pavimentos.

A arquitetura será em estilo colonial para harmonizar com as belas fachadas do Centro Histórico de Pirenópolis. No total serão 192 unidades. Os hóspedes contarão com uma completa estrutura de lazer, que inclui a praça principal, onde serão realizados diversos tipos de eventos, com redários, piscinas aquecidas para adultos e crianças, piscina de hidromassagem, piscina com toboágua, playground, brinquedoteca, quadra poliesportiva, academia, salão de jogos, sauna, sala de massagem, pista de caminhada inserida dentro das áreas verdes, lago contemplativo, restaurante e salão de eventos.

Serviços: segunda, terça, quinta e sexta, das 17 às 23 h; sábado de 10 às 23 h e domingo de 10 às 18 h. Não abrimos nas quartas.

(62) 9 9667 3419 Rua do Bonfim, nº 1, Centro Pirenópolis, GO.

Revista VIU? - Inverno 2017

Turismo

24

/52

O espaço, construído nos anos 80 para abrigar a antiga recepção da Pousada Quinta Santa Bárbara e posteriormente tombado pelo IPHAN, passou por reforma e agora abriga o despojado lounge café, criado para valorizar as tradições locais Juliana Mesquita, arquiteta responsável pelo projeto, explica que o café terá um calendário para realização de exposições de artistas locais e contará com um pequeno empório, que irá comercializar quitandas e doces artesanais produzidos no município.

Com capacidade para receber cerca de 120 visitantes, o café conta com um salão interno, um deck - de onde se pode contemplar a

Charme e aconchego

paisagem histórica da cidade - e uma varanda, além da praça integrada ao paisagismo e playground. O projeto de reforma da edificação foi aprovado pelo IPHAN, que comprovou todas as características arquitetônicas em estilo colonial mantidas na fachada.

A cozinha foi projetada pelo chef Sérgio Raffaelli, que possui formação na Suíça

Varanda Cultural

e hoje gerencia o Bonaparte B3 Hotels, hotel 5 estrelas de Brasília, e também foi responsável pela elaboração do cardápio.

O café é parte do Quinta Santa Bárbara Eco Resort, empreendimento hoteleiro que está em construção na cidade. A arquiteta Juliana Mesquita esclarece que, mesmo após a inauguração do resort, o Divino Lounge Café continuará sendo um espaço aberto aos moradores, turistas e hóspedes.

Sérgio Rady e equipe

Exposição inaugural mostra Pirenópolis na visão do artista Claudimar Pereira Com o propósito de prestigiar artistas locais, o Quinta Santa Bárbara Eco Resort inaugurou em julho o Divino Lounge Café com a exposição Cultura do Divino em Pirenópolis, do artista plástico Claudimar Pereira. A exposição já foi premiada em São Paulo, na 9ª Bienal Naïfs do Brasil. As telas ficarão expostas e disponíveis para venda até outubro na galeria do empreendimento, e parte da renda levantada com as obras do artista será revertida em prol da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) da cidade.

Considerado o “Poteiro” de Pirenópolis, o artista - e também ambientalista desenvolve projetos com proposta de preservação da cultura regional e do bioma Cerrado. Por meio de sua arte, Claudimar Pereira tem levado a beleza e a cultura da cidade para o mundo.

Seus quadros já foram expostos nas em Goiânia, Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e em outros países, como Alemanha e República Tcheca.

Claudimar Pereira

IGREJA NOSSO SENHOR DO BONFIM A Igreja Nosso Senhor do Bonfim tem 260 anos de história: foi construída por escravos, entre 1750 e 1754. No passado, ela recebeu da Bahia uma imagem de tamanho natural do Nosso Revista VIU? - Inverno 2017

Senhor do Bonfim, levada a Pirenópolis por um comboio de mais de 250 escravos a mando do Sargento-Mor Antônio José. Até hoje, é costume entre os moradores da cidade pedir a benção

do Senhor do Bonfim antes das grandes realizações, como viagens, casamentos e manifestações religiosas, como a Festa do Divino e as Cavalhadas.

Turismo

Turistas e moradores de Pirenópolis ganham um novo espaço de diversão, convivência e cultura: o Divino Lounge Café, ao lado da Igreja do Bonfim.

DIVINO LOUNGE CAFÉ Fotos: Tatiane Di Passos Revista VIU? - Inverno 2017

Quem VIU?

26

/52

GALERIA MATUTINA ONZE Os artistas Fernanda Pacca e Glênio Lima inauguraram em Pirenópolis a galeria Matutina Onze, de arte contemporânea. Amigos, artistas, curadores, produtores e grandes colecionadores da cidade e do entorno marcaram presença no evento. O endereço, que está se tornando um dos mais requisitados, pela beleza de suas obras e pelo carisma e trajetória de seus idealizadores, artistas atuantes no cenário das artes de Brasília, dois amigos artistas que resolveram dar uma guinada em suas vidas ao se mudar de vez para Pirenópolis e criar uma galeria de arte contemporânea.

Veja imagens do evento curta a página da galeria em: facebook.com/matutinaonze

CAMINHADA PELA PAZ Para celebrar o Dia Internacional da Paz, acontecerá em Pirenópolis, no dia 21 de setembro, quinta-feira, a Caminhada pela Paz. Marcada para começar às 16 horas na Praça Sílvia Figueiredo (em frente aos bancos), seguindo até o Cine Pireneus, onde será apresentado o vídeo Pacificadores, da Fundação Prem Rawat, além de ter muita dança, música, conversa e um lanche comunitário.

Essa é uma iniciativa do Programa de Educação para a Paz, com apoio da Prefeitura Municipal de Pirenópolis, Guaimbê/Quintal da Aldeia, COEPI, Rádio Jornal Meia Ponte e VIU?. palavrasdepaz.org

RAIZEIROS: SABERES AMEAÇADOS Um dos filmes selecionados para a Mostra Competitiva Regional do Pirenópolis Doc - Festival de Documentário Brasileiro.

PIRENÓPOLIS DOC O Pirenópolis Doc – Festival de Documentário Brasileiro, que acontece entre os dias 15 e 20 de agosto de 2017, chega com novidades: nessa edição, além da programação tradicional haverá uma conferência internacional dedicada aos estudos em cinema, fotografia, artes digitais e educação e uma mostra especial de documentários de língua portuguesa em parceria com a Ao Norte – Associação de Produção e Animação, de Portugal.

O histórico Cine Pireneus, localizado na aconchegante e convidativa cidade de Pirenópolis, interior de Goiás e Patrimônio da Humanidade, será palco mais uma vez da celebração do documentário brasileiro, com as mostras competitivas nacional e regional de curtas, médias e longas-metragens, que têm como objetivo estimular o pensamento crítico através de obras que nos propõem novas perspectivas de compreensão do mundo.

Como nas edições anteriores, o festival oferece o programa de montagem Primeiro Corte, oficinas de formação em documentário, mostras especiais, debates com o público e muito mais. Todas as atividades são gratuitas!

Revista VIU? - Inverno 2017

Uma jornada em busca de conhecimentos tradicionais de raizeiros e raizeiras no Cerrado da Chapada dos Veadeiros, Goiás, de 15 a 20 de agosto.

Foto: Melissa Maurer

Direção: Sérgio Makari.

REVISTA PEQUI EM PIRI Sucesso absoluto o lançamento do roteiro de gastronomia e turismo Pequi em Pirenopólis! O catálogo, recheado de cores e sabores, está disponível nos melhores estabelecimentos da cidade. Vale a pena conferir as dicas para curtir na região.

LANÇAMENTO DO LIVRO ‘CÓDICE’, DE GLÊNIO LIMA, NA FLIPIRI O artista plástico Glênio Lima lançará seu livro Códice na FLIPIRI, que acontecerá entre os dias 20 e 24 de setembro, na recém inaugurada galeria Matutina Onze, um novo espaço de arte contemporânea em Pirenópolis. O livro relata a experiência de Glênio numa residência artística no México ocorrida em 2010, onde desenvolveu um projeto de pintura e fotografia com referência à arte Yanomami brasileira e à arte pré-hispânica Mixteca do México.

Quem VIU?

A CASA DO SER - ANA PÓVOAS O livro A Casa do Ser, da fotógrafa Ana Póvoas, será lançado no dia 19 de agosto, às 17 horas, no foyer do Cine Pireneus, junto à programação do III Pirenópolis Doc. Haverá ainda, durante todos os dias do evento, de 15 a 20 de agosto, uma exposição fotográfica homônima aberta ao público, no mesmo local.

A Casa do Ser é uma experiência visual de uma poética do espaço, a partir da qual o olhar singelo e íntimo sobre o comum coloca em cena a historicidade de um lugar feito de tempo e afetos: a casa, o corpo, os objetos e a paisagem humana de uma cultura que resiste. A obra apresenta um retrato singelo de elementos marcantes da simplicidade da vida rural no interior de Goiás.

Durante sete anos Ana Póvoas frequentou e fotografou a casa de Dona Nica, produtora de bananas, moradora da comunidade de Furnas, no município de Pirenópolis. Da intimidade construída entre essas duas mulheres, a fotografia surgiu como instrumento de mediação e representação, no diálogo de imagens que abordam e comunicam, de forma poética, temas como identidade, alteridade, lugar e memória.

Ana Póvoas é jornalista e fotógrafa, graduada em Comunicação Social, e reside em Pirenópolis há 20 anos.

ASSOCIAÇÃO DE PRATA DE PIRENÓPOLIS SE DESTACA NA MAIOR FEIRA DE ARTESANATO DA AMÉRICA LATINA A vice-presidente da Associação Cultural Artesanal de Pirenópolis - ACAP, a empresária Delma Melo, participou da maior feira de artesanato da América Latina, a 18ª edição da FENEARTE, no mês de julho, em Pernambuco. Nesse ano, o destaque foi que os artesãos criaram a Associação da Cultura Ecológica da Prata de Pirenópolis ACEAPP, que também foi representada por Delma na FENEARTE .

“A feira é de suma importância para o destino, um cartão postal para Pirenópolis, porque nós não vendemos só joias, nós vendemos a cidade, que conta com mais de 140 artesãos de Prata. Atualmente estamos buscando o IG, a Identidade Geográfica da Prata de Pirenópolis. A joalheria de Piri movimenta consideravelmente a economia para a cidade”, afirma Delma.

CHEF MARILENE DA LUZ Pratos da futura Chef Marilene da Luz se destacam no cardápio do novo e badalado Divino Lounge Café em Pirenópolis. A estudante está na presente desde a criação à produção de pratos que deixam todos que passam por lá com vontade de voltar. Priorizando produtos encontrados na região, todos os pratos, como o escondidinho de bacalhau, são servidos com coalhada e saladas regadas com o balsâmico de ibisco. Quibes recheados, esfirras, bolos, o delicioso pão de queijo e o irresistível cheese cake com collie de ibisco, inspirações que já acompanham Marilene em seus famosos bem-casados.

Revista VIU? - Inverno 2017

Famosos

28

/52

Revista VIU? - Inverno 2017

Entretenimento

UM ENCONTRO DE CULTURAS, DE COSTUMES E DE ARTES A 17ª edição do Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, realizada entre 15 e 29 de julho, na região do entorno do município de Alto Paraíso de Goiás, mais uma vez transformou o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros em cenário para a reunião de comunidades tradicionais do Cerrado brasileiro, suas conquistas e suas demandas.

Por Ana Paula da Mota Leite

anapaulamota@gmail.com - Fotos: André Rodrigo Pacheco

Revista VIU? - Inverno 2017

Cultura

A conservação do bioma Cerrado, das populações que vivem nesse ecossistema, do aquífero Guarany, responsável pelo abastecimento de água da maior parte do país, foram temas recorrentes em palestras, reuniões, debates e apresentações culturais ocorridas durante as duas etapas do projeto.

Tanto na Aldeia Multiétnica (ocorrida entre os dias 15 e 21 de julho, em uma Aldeia construída especialmente para o Encontro), quanto no Encontro Quilombola (ocorrido entre os dias 22 e 29 de julho, na Vila de São Jorge), a presença de milhares de pessoas, entre viventes, visitantes, lideranças de povos indígenas, lideranças das comunidades do Sítio Histórico Kalunga, lideranças dos moradores da Chapada, artistas convidados, profissionais da produção do evento, foi essencial para que mais e novos temas pudessem ser levantados, no intuito de fortalecer essa corrente de ações de preservação e valorização do meio ambiente e das culturas tradicionais de todo o Brasil.

Na primeira parte do evento, mais de 8 mil pessoas passaram pela Aldeia Multiétnica. Este ano houve a participação inédita de uma etnia indígena, que foi o povo Rikbaktsa, do noroeste do Mato Grosso. Eles trouxeram questões como a construção de rodovias que cortam sua reserva e apresentaram suas tradições culturais. Também estiveram presentes os Xavante, as etnias do Alto Xingu, os Guarany, do sul do país, os Fulniô, de Pernambuco, os Krahô, do Tocantins, os Kayapó Mebemgokré, do Pará, todos eles reunidos em torno de temas comuns, com participações importantes de líderes indígenas já conhecidos nacionalmente, como Paulinho Paiakan e o Cacique Raoni.

Durante a segunda etapa do Encontro, na Vila de São Jorge, foi a vez das comunidades do Sítio Histórico Kalunga levantarem suas bandeiras de luta pelo direito à terra, à água e à preservação de seus modos de vida. Lembrando que foram os remanescentes dos quilombos que até aqui protegeram um dos mais importantes reservatórios de água do país, o aquífero Guarany, que fica justamente no Cerrado brasileiro, e que hoje sofre com o risco iminente de ser entregue aos interesses do agronegócio, por meio, por exemplo, do Decreto 4.887/2003, que será votado no Supremo Tribunal Federal no próximo dia 16 de agosto.

Mulheres e homens de comunidades negras trouxeram seus cantos, suas festas religiosas sincréticas e suas tradições culinárias para um público ávido por conhecimento e por experiências com essas populações. Lideranças, como Elizeu Xumxum (Presidente do Quilombo Capão Negro, de Várzea Grande e delegado da ONU - no programa Década Internacional de Afrodescendentes, que se estenderá até 2024), palestraram para jovens e anciãos, sobre a necessidade de defesa dos direitos de seu povo.

Revista VIU? - Inverno 2017

Cultura

“

É uma programação cultural bastante rica para quem visita a Chapada nessa época do ano...”

Foto: Melito Júnior

Juliano Basso

Juliano Basso no palco com Doroty Marques

Segundo Juliano Basso, idealizador do Encontro, a cada ano um número maior de visitantes chega à Chapada por meio do evento, o que faz com que cada vez mais as culturas tradicionais que habitam o Cerrado sejam conhecidas, reconhecidas e valorizadas, assim como o próprio Parque Nacional. “É uma programação cultural bastante rica para quem visita a Chapada nessa época do ano, não só pela valorização histórica dos povos do Cerrado, mas pelas atrações artísticas que são convidadas a subir no palco do evento, e que acabam se tornando atrações para o turista. Esses artistas são sempre selecionados também por suas trajetórias de criação, envolvendo um trabalho mais regional, mais ligado às matrizes do povo brasileiro.”

Sobre a trajetória do Encontro, Juliano comenta: “Apesar dos 17 anos de história, do evento ter se tornado um patrimônio do estado de Goiás e do Encontro ter recebido diversos prêmios importantes no que tange a preservação do patrimônio imaterial, é sempre muito difícil a sua realização, do ponto de vista financeiro, da captação de recursos, por ser um evento muito grande, com muitas comunidades. Então, todos os anos é uma luta para tentar construir esse evento, que precisa contar com recursos do poder público, e que muitas vezes sofre com a falta de sensibilidade, com as mudanças políticas, mudanças de gestão, e com a falta de compreensão dos gestores sobre a necessidade de

Foto: Melito Júnior

se ter um planejamento anterior. Mas, com muita fé, que inclusive nós aprendemos a ter com as comunidades que nos ajudam, até aqui nós temos conseguido realizar o evento, e fazê-lo crescer sob todos os aspectos. As comunidades hoje, por exemplo, já se sentem pertencentes a este lugar, a esta realização, e já esperam por ela. Tanto a população local, pelo movimento econômico, quanto os grupos que participam dentro da sua fé. Então, virou uma grande romaria, uma grande festa, onde participam várias matrizes do povo brasileiro, mostrando um pouco da nossa diversidade cultural, que é tão grande, e que é uma das nossas maiores riquezas. Temos povos muito diferentes que habitam o Brasil, e aqui é uma oportunidade de conhecê-los, que às vezes não se colocam à vista da maior parte dos brasileiros.”

A programação artística do Encontro de Culturas trouxe em 2017 nomes como Chico César, que trouxe sua música Demarcação Já, Conrado Pêra, Cátia de França, Grupo Mawaca, Emília Monteiro, Passarinhos do Cerrado, Alessandra Leão e Caçapa, Caretada de Paracatu, grupos de Catira, Afoxé Alafin Oyó, de Pernambuco, Silvan Galvão e Mestre Solano, Rei da Guitarrada, Doroty Marques e a Turma que Faz, Pé de Cerrado, Cia de Teatro Nu Escuro, Grupo de Dança Por Quá e Vida Seca, entre outros grupos e artistas, que agitaram os dias e as noites em São Jorge.

Milhares de visitantes passearam por esses sons, cores e movimentos, do Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros.

Revista VIU? - Inverno 2017

Artista

32

/52

CAMPEONATO DE VOO LIVRE Evento reunirá 142 pilotos, de 29 países, no Vale do Paranã entre os dias 6 e 19 de agosto.

Por Dida Brasil

Revista VIU? - Inverno 2017

dida.brasil@gmail.com - Fotos: Alex Farias (Agência Photo GP)

Artista

Revista VIU? - Inverno 2017

Esporte

34

/52

Brasília e Formosa já estão preparadas para o campeonato, que realizará o 21º Mundial Masculino e 14º Mundial Feminino. Realizado pela Federação Aeronáutica Internacional (FAI), o evento, que será realizado entre os dias 6 e 19 de agosto, terá a participação de 142 pilotos, de 29 países, segundo a organização.

Durante duas semanas o céu da região receberá o colorido especial

das asas deltas que vão decolar do Vale do Paranã, em Formosa, a 90 km de Brasília. A cidade conta com uma rampa de mil metros de altitude, de onde ocorrem os saltos. A aterrissagem é na Esplanada dos Ministérios, em Brasília.

ventos predominantes do quadrante leste. O clima, bastante seco nesta época do ano, proporcionam voos fantásticos, de até cinco horas de duração. As correntes térmicas são aproveitadas pelos pilotos, que ganham altura e realizam voos de até 170 km de distância, utilizando somente as forças da natureza.

Conhecida mundialmente como o “Havaí do Voo Livre”, esta região é um dos locais ideais para a prática do esporte, com

“

O clima bastante seco nessa época do ano, proporcionam voos fantásticos, de até cinco horas de duração.”

Revista VIU? - Inverno 2017

Esporte

Entre os países representados, além do Brasil, estão pilotos do Japão, Estados Unidos, Alemanha, Argentina, Austrália, Áustria, Canadá, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, França, Grã-Bretanha, Guatemala, Holanda, Hungria, Israel, Itália, Liechtenstein, México, Noruega, Nova Zelândia, Paraguai, Rússia, República Tcheca, Suécia, Suíça e Venezuela.

Revista VIU? - Inverno 2017

Esporte

36

/52

O Campeonato Mundial de Asa Delta tem como patrocinadores master a Caixa Econômica Federal e o Governo Federal. O evento conta com os apoios de Gollgi, Governo de Formosa, CONFAE, Secretaria do Esporte e Lazer de Brasília, Museu Nacional, Secretaria de Cultura, Aeroporto de Brasília, Força Aérea Brasileira (FAB), Corpo de Bombeiros Militar de Goiás, Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal, Rádio Transamérica, HOME – Hospital Ortopédico e Medicina Especializada, Sportfisio, Super Ar – Escola de Voo Livre, Sol Paragliders e o Grupo Voe Tur, como a Agência Oficial de Turismo. É uma realização da Confederação Brasileira de Voo Livre (CBVL), Federação Aeronáutica Internacional (FAI) e Confederação de Aerodesporto Brasileiro (CAB), em uma produção da Zenith Marketing.

Mais informações: facebook.com/Brasilia2017

Revista VIU? - Inverno 2017

Esporte

Revista VIU? - Inverno 2017

Cultura

38

/52

FESTAS POPULARES EM GOIAS E PIRENÓPOLIS Muita gente, vários significados.

Por Romero Ribeiro

- Fotos: Tatiane Di Passos

As festas populares são celebradas desde o surgimento da humanidade sobre o planeta terra. As festas possuem uma ampla significação, bem como os motivos das suas realizações ao longo da história. Segundo estudiosos acerca do assunto, as festas têm embasamento nas comemorações dos ciclos produtivos rurais - resultado das colheitas - em que se reuniam e que acabavam por estabelecer territórios festivos, ao comemorar mais uma etapa adquirida nos resultados de produção, não havendo, portanto, uma relação direta com os resultados obtidos, positivos ou negativos, nas plantações e colheitas.

Por conta disso, nos deparamos com o começo das festividades. Mas também, nos induz a entender que, de qualquer modo, haveria um momento de sociabilidade mediado por uma celebração. O leitor perceberá, de início, que as festas populares têm raízes históricas vinculadas ao mundo rural. Isso porque, era o local da imensa maioria da população.

tradicional, a abertura dos caminhos, das estradas, a implementação das ferrovias e das rodovias, possibilitaram um importante intercâmbio cultural: a incursão de uma infinidade de sujeitos sociais a partir das migrações e das realizações das festas populares trazidas por esses povos de “fora” (europeus e africanos), somados às culturas endêmicas dos povos de “dentro”: os indígenas.

No caso do Brasil, as festas populares surgiram no momento da ocupação portuguesa-cristã e, como consequência direta, parte significativa delas possuíam caráter católico-evangelizador, vinculada à tendência agrícola exportadora, portanto, bases rurais.

As festas populares, sobretudo de santos padroeiros, foram transpostas pelo Oceano Atlântico e, aqui no Brasil, estabeleceramse e construíram uma das nossas bases culturais, adaptando-se às características de cada localidade nacional. Há festas estacionais - se assim podemos estabelecer - como as do período das “águas” (de outubro a maio) e festas do período da “seca” (de junho a setembro). A partir de então, recriamos e (re)inventamos um território social brasileiro e goiano verdadeiramente vibrante e festivo, por uma natureza histórica e ‘hereditária’. É festa que não acaba mais! Fazemos festa por todos os motivos. E quando não os temos, inventamos. Tudo é festa ou se torna motivo a ser comemorado e festejado.

Em Goiás, estado de bases econômicas Revista VIU? - Inverno 2017

históricas na agricultura e na pecuária, não poderia ser diferente. Chegando ao estado a partir do século XVIII, com os primeiros desbravadores bandeirantes a procura de ouro, essas festas de raízes milenares incorporaram o jeito simples de viver, o apego à terra de moradia, de cultivo e de criação de animais. Posteriormente, a doação e posse de terras, após a garimpagem de ouro no período colonial e a agropecuária

Cabe reforçar que em Goiás, até a primeira metade do século XX (1930/50), além de uma população desigualmente distribuída, havia apenas duas categorias de sujeitos sociais: os fazendeiros (subordinados ao ritmos do campo) e os peões (subordinados ao campo e aos mandos e desmandos dos fazendeiros). Ou seja, o que importava era o que estava acontecendo no campo, e não na cidade. Assim como na antiguidade, a criação ou invenção festiva popular era um acontecimento do espaço rural. Na atualidade, o locus de moradia se tornou quase que completamente urbano. A maioria absoluta das festas populares migrou com a população, mas também ganharam outras dimensões de localidades e significados.

No cenário goiano, conforme o Atlas de Festas Populares de Goiás (UFG, 2015)

Cultura

“

A maioria absoluta das festas populares migrou com a população, mas também ganharam outras dimensões de localidades e significados.”

- instrumento o qual ajudei a construir -, existem cerca de 1.402 manifestações emolduradas como festas populares. Dentre elas destacamos seis categorias: festas de santos padroeiros e romarias, festas rurais, festas de folias, festas juninas e festas de espetáculos. São celebrações que duram de um a quinze dias, como os exemplos da Procissão do Fogaréu, na Cidade de Goiás e as Romarias do Divino Pai Eterno, em Trindade, de Nossa Senhora da Abadia Muquém, no município de Niquelândia, Cavalhadas de Pirenópolis, as Congadas de Catalão, Festa do Divino Pai Eterno, de Lagolândia, distrito de Pirenópolis e a Festa do Divino Espírito Santa, em Formosa, a título de breves exemplos.

Nos dois primeiros meses (junho e julho) que inauguram o período da “seca”, destacamos algumas festividades populares em Pirenópolis e seus povoados (dentre as mais de 60 existentes no município): Cavalhadas de Pirenópolis; festas juninas nas escolas e nas ruas da cidade e povoados; festa de São João, do Divino Pai Eterno, Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, a Festa do Doce, em Lagolândia, e a Festa de Nossa Senhora de Santana, na Capela do Rio de Peixe. Tanto no estado de Goiás como, de um modo particular, em Pirenópolis e seus povoados, certamente há muito mais festas

populares feitas pelas comunidades e que não ganharam ainda um registro em um catálogo regional.

A essa altura da conversa, o leitor gostaria de nos fazer a seguinte pergunta: o que seria então festas populares? Dessa indagação poderia surgir outra: quais são os significados das festas populares para os diversos sujeitos sociais que delas participam?

Indo por partes, festas populares são comemorações ou eventos festivos, cuja principal característica tradicional é a participação direta do povo, da população.

A festa representa o momento da realização de uma multiplicidade de “gentes” e significados: gente que se identifica como devoto, gente que “paga” promessas e cumpre os rituais novenários, gente que quer vender alguma coisa a outras “gentes”, gente que quer beber, gente que quer dançar, gente que quer degustar comidas típicas feitas por mãos de gente local, gente que quer tentar “arrumar” gente, gente que quer apenas ver outras “gentes”, e por aí vai...

temporários, diversão momentânea, devoção, apreciação da comida local, entre múltiplas justificativas para se fazerem presentes na festa.

A festa também é, para o geógrafo Francês Paul Claval (2013), a mistura dos espaços e a mistura dos tipos de festas. Ela é a alegria da catarse (libertação) coletiva, onde o espaço sagrado é também espaço do limite da anarquia orientada da ordem natural. De fato, na essência das festas populares está a realização de muita gente e seus múltiplos sentidos: culturais, religiosos, políticos, sociais, econômicos etc.

Nos despedimos do leitor com o seguinte lembrete: a festa é do povo. E foi exatamente a presença do próprio povo, naquele local específico, que fez com ela viesse a se consagrar. O povo é a festa e a festa é a ressonância oriunda da manifestação de uma determinada população, de um determinado lugar. Festejar ou simplesmente ‘festar’, num linguajar “goianês” é, antes de tudo, aprender o quanto temos de riqueza cultural a celebrar/cultivar/preservar.

Entendemos que isso também vale para todos os aspectos culturais da humanidade, e não somente para as festas populares brasileiras, goianas ou pirenopolinas.

Percebe-se que muitos veem no momento festivo oportunidades de realizar negócios Revista VIU? - Inverno 2017

Cultura

40

/52

FESTA DO DOCE DE LAGOLÂNDIA A devoção religiosa e os sentidos da festa Por Tatiane Di Passos Romero Ribeiro

Tradição, solidariedade, fé e gastronomia: uma junção de riquezas, que tornam a Festa do Doce de Lagolândia uma das principais no calendário de festividades na região de Pirenópolis. A Festa do Doce começou pela iniciativa de Benedita Cipriano Gomes, conhecida mundialmente como Santa Dica de Goiás. Segundo a história, a madrinha Dica criou a festa em referência ao momento bíblico em que os cristãos que acompanhavam Moisés, rumo a Canaã, padeciam de fome, até Deus enviar dos céus um pão doce para que ele pudesse alimentar seu povo.

Tradição cultural que se mantém fiel até os dias de hoje, todos os anos a festa é realizada no mês de julho. Os doces não podem ser comprados; os ingredientes são doados e produzidos por todos da comunidade, numa manifestação de união e fraternidade. Os colaboradores da festa são chamados de Soldados de Nossa Senhora do Rosário.

Eles são responsáveis por coordenar e formar equipes, selecionar as frutas e fazer os doces para o evento. A família devota se envolve com toda a causa festiva, desde a decoração, produção de alimentos, limpeza e organização dos espaços.

A festa aquece a economia local via turismo, com pessoas de cidades vizinhas e de outros estados que chegam para participar da manifestação. A celebração religiosa conta com as rezas, terços cantados, alvoradas, fogueiras... Além disso, acontecem também leilões, apresentações musicais e, logo após a celebração, são servidas a comida e os doces, sempre nos dois últimos dias da festa, desde o início das novenas.

“A festa foi crescendo, e ao mesmo tempo pessoas foram tirando o nome do sorteio.

Então começou a faltar quem fizesse a festa. Em 2007 não tinha rei, e eu não tinha interesse de pegar nunca mais, porque ficou muito grande, muito trabalhosa”, completa a devota Cristiane Florência de Souza Bastos, a mãe da rainha de 2017.

Kika Bastos, como gosta de ser chamada, não esperava que sua filha, na época com 14 anos, ficaria em coma por 43 dias por conta de uma pneumonia. Então a família decidiu, antes mesmo da jovem sair do hospital, assumir mais uma vez o reinado.

Revista VIU? - Inverno 2017

tatianedipassos@hotmail.com - Fotos: Tatiane Di Passos

Para ela, “a festa não foi uma promessa, mas sim um propósito. E nós vamos sempre agradecer a Nossa Senhora do Rosário, pois Ela intercedeu por nós, pela vida da Ana, nossa filha”, declara, com o coração transbordando de gratidão, a mãe de Ana Maria, hoje com 17 anos.

Seguindo ainda seu depoimento, Kika diz que “não queria fazer festa, sem condições financeiras para assumir um evento que hoje recebe mais de 2 mil pessoas. Mas lembro que um dia, sentada em uma cadeira do lado da minha filha na UTI, o sol estava quente, era tarde, e em um momento pedi a Jesus que mergulhasse-me no Seu mar de misericórdia. E, de repente, o lugar em que eu estava já não era mais o hospital, mas um lugar verde, e no meio desse prado tinha um poço d’água, tão azulado e profundo como esse de Lagolândia, com minha filha e meu marido ao meu lado. Sinto que Jesus me mostrou seu lago de misericórdia: só um poço, porém suficiente. Então todos passaram a colaborar, com dinheiro e trabalho. Assim, nada me tirava a vontade de compartilhar a alegria de devolver a vida da minha filha, e passei a pedir ao Nosso Deus que derramasse graças na vida de todos.”

No quesito comida, as quitandeiras da região seguem à risca as receitas dos antepassados, e se reúnem na casa da madrinha, Dica, antes do raiar do sol. Os fornos são aquecidos com lenha e depois as cinzas são varridas, para assim receberem o mané pelado, o famoso biscoito de queijo, as roscas e a peta, também conhecida como “pipoquinha”. Os doces são feitos em tachos de cobre, que intensificam as cores e os sabores dos ingredientes. São feitos doces de figo, leite, casca de laranja, pau de mamão, mamão, abóbora, goiaba, banana, batata-doce e queijadinhas.

Ao falar sobre a Festa do Doce e seus valores culturais, Kika Bastos conclui: “a festa não é para nos engrandecer, e sim para agradecermos. Muitas amizades foram feitas, assim como correntes de orações. Eu transbordo em gratidão... Não há palavras alcançáveis que definem a alegria de fazer essa festa.”

Cultura

“

a festa não é para nos engrandecer, e sim para agradecermos.

Muitas amizades foram feitas, assim como correntes de orações. Eu transbordo em gratidão...”

Kika Bastos

Revista VIU? - Inverno 2017

Famosos

42

/52

ISABELLA SANTONI

A maravilhosa global Isabella Santoni, que esteve em Pirenópolis e Chapada dos Veadeiros no fim do mês de maio, está de volta!

Ela conta que se apaixonou pela região, e dessa vez trouxe a mãe para acompanhá-la. Isabella estará em nossa próxima edição em uma entrevista exclusiva, onde contará um pouco sobre sua vida profissional e pessoal. Aguardem!

GIL COELHO Outro global que visitou a região recentemente foi o ator Gil Coelho.

Acompanhado pela namorada Mariana e pelos diretores da Braim assessoria, Diego Gialanzza e Daniel, o artista aproveitou a oportunidade para conhecer o Divino Lounge Café - mais novo point de encontro em Pirenópolis - e, claro, atualizar nossa redação com as novidades do seu momento. Gil Coelho já foi capa da VIU?, 26ª edição.

MARIANA NUNES

NANDO RODRIGUES

Muitos motivos para comemorar: sucesso na TV, Cinema e Teatro.

A querida Mariana Nunes, capa da 16ª edição da VIU?, em agosto de 2014, comemora o belo trabalho realizado na TV, Cinema e Teatro. Ela está no elenco do filme Zama, da argentina Lucrecia Martel, selecionado para o Festival de Veneza, e também do espetáculo A História dos Ursos Pandas, com estreia no SESC de Copacabana. A talentosa brasiliense também faz parte da série Os Carcereiros, da Globo, exibida no Globo Play.

Quem anda circulando muito na terrinha é o ator Nando Rodrigues. Depois da Chapada e Pirenópolis, o último destino escolhido foi Caldas Novas. Na foto, ele se diverte com as araras.

JESUS LUZ

Foto: Ricardo Penna

Pirenópolis foi o destino escolhido pelo modelo e DJ Jesus Luz para celebrar o Dia dos Namorados. Na foto, ele e sua família em um momento único na Cachoeira Paraíso.

Revista VIU? - Inverno 2017

Cultura

Revista VIU? - Inverno 2017

Cultura

44

/52

BEZERRA

Revista VIU? - Inverno 2017

Cultura

BEZERRA

Revista VIU? - Inverno 2017

Destino

46

/52

FORMOSA 174 ANOS Meu Mundo Encantado Por Max Müller

- Fotos: Max Müller e Enzo Pisani

“

Esse é meu mundo encantado E sou tão grato por ele existir...

Quem quiser ser feliz, tá convidado!

Arruma a mala e vem morar aqui.

Esse é meu mundo encantado, Onde o Cerrado é o espelho do céu.

Deus fez a Terra com Suas próprias mãos E desenhou Formosa a pincel...”

(Trecho da m´´usica ‘Meu Mundo Encantado’, de Max Müller)

Conheça Formosa!

Uma homenagem da VIU? à sua terra natal.

Revista VIU? - Inverno 2017

Música

Revista VIU? - Inverno 2017

Artista

48

/52

JOVENS ATORES QUE FAZEM SUCESSO Por Dida Brasil

dida.brasil@gmail.com - Fotos: Beto Gatti

ANA HIKARI Ela interpreta Tina, em Malhação – Viva a Diferença, uma personagem forte e que tem muito o que abordar na trama.

Tina é sansei, o quer dizer neta de japoneses, terceira geração de orientais no Brasil. Tanto o pai quanto a mãe são filhos de japoneses. A família é bem tradicional e quer que ela se case com alguém com as mesmas raízes e de família japonesa, porém ela se apaixona por um rapaz da periferia de São Paulo e negro.

Tina é bem rebelde e não admite a pressão da família, e quer abrir sua mente para novas culturas e pessoas, embora ela ame a cultura japonesa.

A história é para falar de preconceito, racismo, sobre a tradição japonesa e a conservação da mesma. A mãe da Tina preza muito pela preservação da tradição da família, e por isso vai contra esse romance da filha com um rapaz negro e da periferia. Ana Hikari se identifica muito com a história de sua personagem, pois seu pai é negro e sua mãe é descendente de oriental: ela é nisei. Uma família culturalmente incrível! A atriz está em sua primeira novela e faz sua estreia com sua primeira protagonista.

Revista VIU? - Inverno 2017

Artista

VINICIUS WESTER Está no ar em Malhação - Viva a Diferença.

Atualmente o personagem de Vinicius está dando o que falar, por ter uma postura rebelde, um tanto quanto machista e estar envolvido em um relacionamento aberto, o que tem impressionado muitas pessoas.

Natural de Indaial (SC), Vinicius já trabalhava como ator há três anos e estudava teatro há mais de 6, antes de decidir ir para o Rio de Janeiro para focar em sua carreira!

O ator, de 21 anos, havia feito uma participação em Malhação - Seu Lugar no Mundo como primo de Uodson, e agora integra o elenco da nova temporada com um personagem que vem tratar de um tema muito importante.

Revista VIU? - Inverno 2017

Negócios

50

/52

JOVENS EMPREENDEDORES Empreender: uma palavra que não sai do vocabulário corporativo brasileiro há alguns anos. Muitos buscam definições, fórmulas e métodos para entrar no mundo do empreendedorismo. Mas o que poucos sabem é que esse é um caminho de superação, de constante inovação e de aprendizado.

Por Dida Brasil

E é exatamente isso que alguns jovens empresários de Formosa, GO, estão buscando em feiras de empreendedorismo Brasil afora.

Estão marcando presença em

dida.brasil@gmail.com / Fotos: divulgação

eventos que compartilham diferentes experiências, aspectos do mercado, estratégias, posicionamento e desenvolvimento de produtos e marcas, assim como

ações promocionais de sucesso.

Dessa forma, com a vivência de novas experiências, só podemos esperar o aprendizado e o salto na qualidade em Formosa.

Isaque Dantas (Grupo Mult), Ana Kênia de Oliveira (Artesano) e Grazyelle Bernardes (Armazém) foram conferir de perto as novidades em São Paulo.

Brazil Promotion

ABCasa Fair

Um evento que une os principais lançamentos de produtos voltados para o marketing aplicado e palestras intensivas para o aperfeiçoamento no setor, além de exposição das principais tendências em marketing. A Brazil Promotion é a maior feira de Marketing Promocional da América Latina, e foi realizada em São Paulo na primeira semana de agosto.

Saltando do nicho do marketing para o design de interiores, a ABCasa Fair é uma das maiores exposições de novas tendências no mercado de artigos de decoração. A grande feira terá mais de 350 diferentes exposições de utilidades, decoração, festas, presentes e flores, e espera o tráfego de mais de 50 mil pessoas de todo o país. A ABCasa Fair acontece do dia 4 a 8 de agosto.

O futuro está no aprendizado.

Revista VIU? - Inverno 2017

25º Congresso Científico Internacional de Estética Consolidada como uma das mais importantes feiras do ramo da estética na América Latina, a Exposição Internacional da Beleza - que ocorre em conjunto com o Congresso Científico Internacional de Estética - reúne mais de 200 marcas expositoras, com presença de marcas internacionais e lançamentos de produtos e equipamentos.

Quem pôde acompanhar de perto conferiu as mais recentes inovações em produtos, serviços e equipamentos para cirurgiões plásticos, fisioterapeutas, dermatologistas e esteticistas do Brasil e da América Latina. A feira segue do dia 3 a 6 de agosto de 2017, também em São Paulo.

Perfil

Revista VIU? - Inverno 2017