VIU? #29 - Primavera

MAGAZINE Primavera 2017 - R$ 9,90 29ª Edição

A revista PREMIUM do Planalto Central

ENSAIO

NOIVAS

EDITORIAL NO BELÍSSIMO PARQUE MUNICIPAL DO ITIQUIRA CINEMA

CANDÉ SALLES

O DIRETOR DE JOÃO DE DEUS - O SILÊNCIO É UMA PRECE

ISABELLA SANTONI ATRIZ GLOBAL EM ENSAIO EXCLUSIVO NA

CHAPADA DOS VEADEIROS

É com ar de primavera que lançamos mais esta edição.

EDITORIAL

Depois de uma das piores secas que nossa região já sofreu e de assistir, com dor no coração, o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros ser consumido pelo fogo, a chuva veio aplacar o que parecia incontrolável, renovando a certeza de que o Cerrado renasce com vida em abundância.

Para brindar esse lugar mágico, frequentado por visitantes do mundo inteiro, a VIU? apresenta em destaque na capa e páginas internas ensaio exclusivo da atriz Isabella Santoni que, em sua passagem por Goiás, elegeu o estado como um dos seus destinos favoritos no Brasil.

Cássia de Oliveira - Editora

viumagazine.com.br

Ainda para celebrar as belezas naturais da região, um ensaio de noivas no Parque Municipal do Itiquira, em Formosa, Goiás, mostra a grandiosidade do lugar em cliques de tirar o fôlego. Para os amantes de Pirenópolis, um resgate da história para celebrar os 290 anos da charmosa cidade.

Brindamos o lançamento do filme João de Deus - O Silêncio é uma Prece, documentário dirigido pelo premiado cineasta Candé Salles, que propõe um vislumbre sobre a experiência vivida na Casa de Dom Inácio de Loyola, onde o médium João de Deus atende pacientes que vêm de todas as partes do mundo em busca de cura. Com testemunho de que existe uma força maior, uma matéria exclusiva sobre o diretor que é a sensação do momento e acompanhou por mais de dois anos a vida do médium em Abadiânia, a cidade escolhida por João de Deus e que é referência mundial como polo iluminado pela luz maior.

Boa leitura!

CAPA ISABELLA SANTONI

12 EXPEDIENTE DIRETORA EXECUTIVA: Cássia de Oliveira.

JORNALISTAS:

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44

CULTURA PIRENÓPOLIS 290 ANOS

MODA VANCOUVER FASHION WEEK

CAPA

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CINEMA A 7ª ARTE MOLDADA A ALMA E AMOR

COLABORADORES

Foto: Flora Negri.

Modelo: Isabella Santoni.

Dida Brasil e Tatiane Di Passos.

DIREÇÃO DE ARTE E DIAGRAMAÇÃO: Bruno Bernardes, Maximiliano Müller,

Diego Giallanza

Bruno Souza e Grupo MULT. FOTOGRAFIA:

O CEO da Brain Assessoria, responsável por recepcionar a maioria das celebridades que desembarcam em Brasília, assina a coluna Famosos.

Flora Negri, Studio Foto Brasília, Maximiliano Müller, Jefferson Marcelo e Tatiane Di Passos.

Flora Negri Fotógrafa de renomados artistas, colaborou nesta edição com o maravilhoso ensaio de capa da atriz Isabella Santoni.

DEPARTAMENTO COMERCIAL: Cássia de Oliveira: 61 9 9676 3908.

Alquimia Comunicação © Av. Ivone Saad, 227, Sala 2, 2º andar, Vila Bela, Formosa, GO. 61 9 9676 3908.

Rua Santa Bárbara, 6, Bairro do Bonfim, Pirenópolis, GO. 62 3331 2656. revistaviu@gmail.com

#REVISTAVIU

Edna Gomes

Romero Ribeiro

Jornalista, chefe de cozinha e roteirista, colaborou com a matéria A 7ª Arte Moldada a Alma e Amor.

Geógrafo, professor, especialista em História de Goiás e mestre em Geografia. Nesta edição, colaborou com a matéria Pirenópolis 290 anos.

Capa

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Revista VIU? - Primavera 2017

Capa

¨ISABELLA SANTONI A bela atriz se encanta com as belezas naturais de Goiás Por Dida Brasil

dida.brasil@gmail.com / Fotos: Flora Negri

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Em Goiás, a atriz distribuiu simpatia e ficou impressionada com os maravilhosos cenários naturais de Pirenópolis e da Chapada dos Veadeiros.

Atualmente em primeiro lugar na Dança dos Famosos, do Faustão, na Globo, Isabella Santoni é encantadora e dona de uma beleza estonteante. Divertida e meiga, exala por onde passa aquela energia própria de pessoas iluminadas e de bem com a vida. Em Goiás, distribuiu simpatia e ficou impressionada com os maravilhosos cenários naturais de Pirenópolis e da Chapada dos Veadeiros.

Aos 22 anos, a jovem atriz Isabella Santoni tem sua carreira consolidada pelo talento demonstrado em personagens complexos que emocionaram o Revista VIU? - Primavera 2017

público, como a Letícia Bezerra, jovem diagnosticada com leucemia, na novela A Lei do Amor, de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari. Para o papel, ela precisou raspar os cabelos e fez uma reeducação alimentar.

Antes, Isabella deu vida à Karina Duarte, lutadora de Muay Thai da 22ª temporada de Malhação, e esteve na primeira fase da minissérie Ligações Perigosas, no papel da vilã Isabel D’Ávila de Alencar, interpretada na fase adulta por Patrícia Pillar. Há vários trabalhos da atriz também em webséries, clipes, campanhas publicitárias e, em destaque, peças teatrais, a exemplo de Léo & Bia, espetáculo musical sobre

a vida de Oswaldo Montenegro e sua trupe teatral, em cartaz pelo Brasil.

Versátil e cheia de fôlego, a bela se destaca também na execução das mais diversas coreografias e está em primeiro lugar na Dança dos Famosos, do Domingão do Faustão.

Em entrevista exclusiva à VIU? a atriz conta como foi sua estadia no Centro-Oeste, passando por Pirenópolis, Abadiânia e Chapada dos Veadeiros. Ela também fala um pouquinho sobre sua vida pessoal e carreira.

Moda

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VIU? entrevista Isabella Santoni VIU? Você esteve em Goiás um pouco antes de encenar Léo & Bia em Uberlândia, MG. Visitar Pirenópolis e a Chapada dos Veadeiros já estava nos planos?

A Chapada estava nos meus planos, mas Pirenópolis foi por acaso.

Acabei indo para conhecer e fui para Abadiânia encontrar João de Deus.

Foi muito especial, a viagem mais incrível da minha vida.

VIU? Essa região é conhecida pelo misticismo e fonte de energia que emana. Você tem alguma religião ou crença? Quais impressões que leva desses locais?

Não tenho uma religião específica, tenho meus rituais. Agradeço todo dia e rezo sempre. Gosto muito de meditar também. A energia da Chapada é algo surreal; foram dias de muito autoconhecimento e conexão.

VIU? A região tem a ótima fama de receber muito bem os visitantes.

Como foi sua acolhida em Pirenópolis e na Chapada?

Me senti em casa e devo muito ao Diego Giallanza, que organizou minha viagem. Ele foi muito atencioso e me deu as melhores dicas!

VIU? Mesmo ocupada com tantos trabalhos você conseguiu ingressar na UniRio para cursar graduação em Teatro e também foi para a Califórnia para aperfeiçoar seu inglês. Buscar novos conhecimentos, enfrentar desafios e estudar pode ser diferencial para o sucesso?

O sucesso é algo muito relativo.

Novas experiências são motivadoras, mas o sucesso, para mim, está ligado com o bem-estar e paz interior. Isso não depende de nada externo, só depende de si mesmo.

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VIU? Em que momento de sua vida você decidiu que ser atriz era o que realmente queria? E como sua família influenciou em sua decisão pela carreira artística?

Quando eu tinha uns 15 anos comecei a busca pelo estudo profissional.

Minha família sempre me apoiou, me dando todo o incentivo e estrutura que eu precisava.

VIU? Em 2013, você protagonizou o filme Visceral, de Thomas Vannucci, que deve estrear neste ano. Como foi o desafio de fazer a Bel, viciada em sexo e troca de casais?

Foi o meu primeiro trabalho como atriz, no qual eu realmente me vi apaixonada por esse ofício.

VIU? Recentemente, em férias, você passou pela Tailândia e Indonésia. Por que escolheu esse roteiro? Que outros lugares gostaria de conhecer?

Comecei a viagem na Austrália, onde estudei inglês, e depois me aventurei pela Nova Zelândia, Tailândia e Indonésia. A escolha dos destinos se deu por serem lugares próximos. A Tailândia pelos templos e a Indonésia pelo surf.

VIU? E quanto à nossa região, voltará a nos visitar?

Sim! Quero estar sempre renovando minha energia por aqui. Fui muito bem recebida.

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A ÓTICA DAS NOVIDADES! Revista VIU? - Primavera 2017

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DIRETO DO CANADÁ VANCOUVER FASHION WEEK Por Dida Brasil

Revista VIU? - Primavera 2017

dida.brasil@gmail.com / Fotos: divulgação

Moda

A Semana de Moda de Vancouver aconteceu entre os dias 18 e 24 de setembro, atraindo mais de 30 mil participantes de vários países e movimentando o mundo fashion. Atendendo ao pedido dos organizadores, a VIU? destaca os melhores momentos do mega evento.

Por 30 temporadas consecutivas, a VANCOUVER FASHION WEEK (VFW) se destaca ao reunir os talentos mais criativos e dinâmicos do mundo da moda, com designers originais, estabelecidos e emergentes. O evento desta temporada recebeu mais de 30 mil participantes, de mais de 25 países, entre compradores, celebridades, profissionais da indústria, imprensa especializada e designers inovadores para celebrar a criatividade e a moda.

Iniciada em 2001 e realizada semestralmente, a VFW tem como principais valores a diversidade o multiculturalismo, e tem sido a expoente de uma série de coleções de street wear para roupas ecológicas. A VFW estabeleceuse como um evento altamente bem sucedido e amplamente reconhecido como a maior Fashion

Week em crescimento do mundo, uma plataforma para nutrir e celebrar o setor da moda, buscando apresentar designers internacionais premiados de mais de 25 capitais do mundo.

Idealizada pelo produtor Jamal Abdourahman, que imigrou da África Oriental, em 1990, para o Canadá, o evento tem o porte de seu criador: empreendedor, fluente em três línguas e capaz de conversar em 25 outras. Ele chegou a frequentar a faculdade pensando em trabalhar para as Nações Unidas e viajar pelo mundo. Na época, para ganhar dinheiro como estudante, começou a comprar roupas em atacado e organizar moda e shows em casas noturnas, hotéis e armazéns.

Jamal chegou a abrir uma loja de roupas, mas se associou a um investidor que queria fazer desfiles

de moda na Ásia, então fechou a empresa e começou a enviar jatos para capitais da moda, incluindo Hong Kong, Los Angeles, São Francisco, Nova York e Londres, e participou da Paris Fashion Week, em 1999.

De volta ao lar, junto com um amigo, iniciou o evento em 2000.

Em seguida, sozinho, rebatizou a primeira Vancouver Fashion Week, em 2001.

A Vancouver Fashion Week é a semana de moda de crescimento mais rápido do mundo. Palco para talentosos designers locais e internacionais com foco no mercado global, é a porta de entrada para designers que não podem se apresentar nos grandes eventos, como Londres, Paris, Milão e Nova York, e lança, a cada edição, inúmeros nomes.

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Perfil

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BYE BYE A festa que comemora 20 anos de sucesso e o perfil de sua promoter.

Por Dida Brasil

dida.Ddida.brasil@gmail.com / Fotos: Tim Spíndola

Formada em Artes Plásticas e pósgraduada em Arteterapia, Dayse Reis Lacerda é a promoter da festa Bye Bye, que completa 20 anos de sucesso.

Casada com o advogado Danilo Alves Ataide, mãe de Danilo e Bianca, a promoter começou a se interessar por festas quando estava cursando o Ensino Médio.

“Era representante de turma e tive a ideia de fazer os eventos. Foi um sucesso! Daí pra frente não parei mais. Foram inúmeras festas, com vários temas”, lembra Dayse.

Tempos depois, ela foi aprovada no concurso da Secretaria de Educação do DF e, trabalhando o dia todo, com os deveres familiares, optou por se dedicar apenas à Bye Bye. “Resolvi focar todas as minhas energias em uma só festa e fazer dela a mais esperada do ano. Além da data que favorece aqueles que voltam de férias para Formosa, a Bye Bye é um evento onde todos podem se divertir independentemente do seu estilo”.

Dayse Lacerda com o marido Danilo e os filhos, sua maior inspiração.

A FESTA 2017 Palco principal: Led Live.

Formado pelo DJ Daniel Marques e pelo guitarrista Lucca Diniz, ambos atores, que se conheceram nos corredores do PROJAC, da Globo. Hoje agitam os principais festivais e casas noturnas do Brasil.

Também estarão presentes: Impulse Live Higor Touret Thais Katz Walmir Kamonk Caio César

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Bye Bye Black & White Data: 23 de dezembro.

Local: Complexo Maçônico Liberdade II, Formosa, GO.

União

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Com o passar dos anos, o evento cresceu e se solidificou. Hoje é tradicional, e todos esperam ansiosos pela data.

“Procuramos atender não somente a um público específico, mas a todos que queiram desfrutar de uma noite divertida e inesquecível e, principalmente, com muita segurança”, ressalta a promotora.

Esse ano, além do espaço que oferece toda a comodidade, beleza e conforto, uma super estrutura, em uma versão mais que especial, será montada para celebrar os 20 anos do projeto, com grandes atrações em todos os estilos musicais para garantir uma noite mágica a todos os participantes.

“Quero aproveitar para agradecer ao fiel público da Bye Bye, aos patrocinadores, parceiros e, em especial, a Rodrigo Pinheiro (Two Box) e Tarcísio (Som e Luz) pelo magnífico trabalho. Aos amigos e familiares que tanto me ajudaram e a Deus pelas bênçãos que sempre me concedeu. Espero vocês na Bye Bye!”

Perfil

“

Procuramos atender não somente a um público específico, mas a todos que queiram desfrutar de uma noite divertida e inesquecível e, principalmente, com muita segurança.

Espero vocês na Bye Bye!” Dayse Lacerda

QUEM É Nome: Dayse Lacerda Evento: Bye Bye Black & White

Maquiagem: Janyne Lima Makeup

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Ensaio

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Ensaio

NOIVAS Ensaio na Cachoeira do Itiquira.

Parque Municipal do Itiquira, Formosa, GO.

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Ensaio

FICHA TÉCNICA: Fotos: Studio Foto Brasília. @StudioFotoBrasilia Cabelo e maquiagem: Jane Pires de Almeida. @janepiresmakeup

Vestido: Atelier Fernando Peixoto. @Fernandopeixotoatelier Buque: Flores de Luxo Festas Especiais @floresdeluxofestasespeciais

Noiva: Lílian Reny Fernandes Advogada Mãe da Noiva: Diva Reny Fernandes Artista Plástica Revista VIU? - Primavera 2017

Decoração

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TENDÊNCIAS DE PAPEL DE PAREDE Texturas e padronagens.

Por Katia Porfirio

Para uma boa decoração com o papel de parede é necessário que objetos e mobiliários estejam em sintonia; eles demonstram a personalidade e conceito idealizados.

As paredes oferecem várias possibilidades de mudança de maneira harmoniosa, e os revestimentos vão além da imaginação, tornando a decoração mais aconchegante e charmosa.

Existem opções variadas para a escolha do papel ideal. Este ano, por exemplo, os amantes do papel de parede podem ousar em suas diferentes texturas e padronagens, que vão do clássico, passando pelo contemporâneo e geométrico até os de listras e estampas, com paleta infinita de cores que, quando incorporadas ao ambiente são capazes de despertar sensações e estimular energias, com a ajuda de um bom profissional.

katiaporfirio02@gmail.com / Fotos: Tatiane Di Passos e Eliane de Castro

Porém, antes de optar pelas tendências, é necessário observar bem o layout para não fugir da temática existente e garantir o máximo de aconchego. Neste ambiente, por exemplo, foi escolhido um papel de parede clássico, para garantir o charme e a elegância.

No quarto, foi sugerido um papel de parede contemporâneo, de uma forma sutil e conceitual. O papel de parede vintage fez, durante anos, parte do maior estilo do design.

Varanda

Nesta varanda gourmet, a proposta foi um papel rústico, para dar mais identidade ao espaço, e no consultório odontológico, um papel com listras para alongar o pé direito.

Quarto

Consultório Odontológico

Há ainda o papel 3D, muito requisitado, como também os que imitam mármore para ambientes de mais requinte.

Ambiente com papel de parede clássico

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Katia Porfirio Designer de Interiores e Decoradora

Social

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Quem VIU?

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PEDAL PACTO PELO BRASIL A Halcion Tours é uma empresa francesa de turismo, que cria viagens guiadas de bike pelo mundo e leva brasileiros para pedalar na Europa e na Ásia. Todo ano a empresa dedica parte de seu tempo e lucro para ajudar numa causa num país diferente, e esse ano é a vez do Brasil.

O pedal Pacto pelo Brasil é uma parceria entre a Halcion Tours e o Observatório Social do Brasil, o OSB. Nesse projeto, Stéphane Gallet, criador da Halcion Tours, vai pedalar de Brasília até Belo Horizonte e, finalmente, Rio de Janeiro, para difundir a informação e ajudar a criar observatórios sociais em cada município em que passar. Os Observatórios Sociais são associações locais que vigiam e acompanham o trabalho público para dissuadir e erradicar a corrupção no Brasil.

SEMANA DRUMMONDIANA Entre os dias 28 e 31/10, Itabira, MG, respirou literatura, cultura, música e gastronomia. No ano em que o poeta Carlos Drummond de Andrade completaria 115 anos, a prefeitura da cidade recebeu várias personalidades, entre as quais se destacam as internacionalmente premiadas escritoras Rita Guedes, Maria José Esmeraldo Rolim, Sônia Nogueira, Maria do Carmo Aragão e Eugênia Salles.

Saindo de Brasília, o percurso passou por Formosa no dia 19 de outubro, seguindo para Cabeceiras.

1700 quilômetros, 25 dias, 25 eventos e 1 meta. Se você acredita em criar um Brasil livre de corrupção, espalhe a notícia.

EU TÔ AFIM

Pablo Morais, capa da 20ª edição da VIU?, e que atualmente faz Malhação, gravou com a atriz Nanda Costa, de Pega Pega, a música Eu Tô Afim, que estará no novo disco do ator. Eles também arrasam no clipe lançado no dia 20/10. Vale a pena conferir!

SIRON FRANCO Após sucesso em Roma, o artista goiano Siron Franco inaugurou, em outubro, na Embaixada do Brasil em Londres, a exposição Caution Fragile. A mostra deverá ir também para Madrid, na Espanha.

Para o artista, “a arte tem a finalidade de tentar melhores dias para o homem. Eu tento da minha forma, dando o meu testemunho sobre aquilo que me toca. Faço, a meu modo, uma crônica subjetiva da época em que vivo”.

Aconteceu no dia 21 de setembro o Dia Internacional da Paz. O evento: Caminhada pela Paz em Pirenópolis, GO.

Homenagens ao querido Marcelo Miranda Cagnin (Pizzaria São Paulo).

Figuras ilustres estiveram presentes na comemoração de aniversário do empresário, como o advogado Célio, a dupla Júlio & Diego, Diógenes, Jair Silveira (Feicitur), Luiz Cláudio Persijn (Holandês Autopeças) e o defensor público Ricardo Ruivo.

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Quem VIU?

VOLUNTÁRIOS SE MOBILIZAM PARA AJUDAR A APAGAR O FOGO E SALVAR ANIMAIS NA CHAPADA

XANGAI ENCANTOU PIRENÓPOLIS COM SEU CANTO Pela segunda vez em Pirenópolis, o cantor, violeiro e compositor Eugênio Avelino, popularmente conhecido como Xangai, fez uma bela apresentação, no mês de setembro, no palco da tradicional Feira Literária de Pirenópolis, a FliPiri, que neste ano teve como tema Literatura, Patrimônio e Inclusão. O palco, intimista, foi montado atrás da icônica Igreja Matriz, o que trouxe mais emoção para a apresentação.

Logo após o show, a VIU? conversou com Xangai sobre suas impressões de Pirenópolis.

“O sentimento é maravilhoso... Um público querido, participativo. Este palco abençoado, atrás dessa igreja, a cidade linda, o povo diferente, rodeado de belezas naturais, que precisam ser resguardadas e reconhecidas - antes que haja a necessidade de serem resgatadas. Reconhece-se para que não haja necessidade de resgate... Resgata-se o que está moribundo ou morto, então, a gente tem que reconhecer e guardar!

Pirenópolis é um lugar muito especial”, declara Xangai.

A Chapada queimou, e os animais sem defesa foram as primeiras vítimas do fogo. Para ajudar, inúmeros voluntários se uniram para combater as chamas e salvar o maior número possível de animais.

A Rede Contra Fogo, formada pelos moradores de Alto Paraíso, em conjunto com entidades de defesa ambiental, criaram um site em uma plataforma de financiamento coletivo para arrecadar fundos destinados à preparação de lanches, transporte de voluntários, logística de equipamentos e operações de combate ao fogo. Para contribuir, acesse: catarse.me/redecontrafogoveadeiros.

Do Distrito Federal e entorno, voluntários também buscam arrecadar materiais com o objetivo de atender os animais. O grupo aceita medicamentos, materiais hospitalares, gaiolas, alimentos para voluntários e equipamentos de combate a incêndio. As doações são recebidas na portaria do Zoológico de Brasília, das 8 h às 17 h.

Mais informações: 61 9 8366 6997 (Ingrid).

FESTIVAL GASTRONÔMICO DE PIRENÓPOLIS

É O TCHAN NO PONTAL MIX O XII Festival Gastronômico de Pirenópolis aconteceu em setembro, e contou com programação recheada de chefs renomados e aulas-shows no salão paroquial. Simultaneamente, no Largo da Matriz, aconteceu a feira gastronômica, que bem diversificada contou com a participação da agricultura familiar, dos quitutes regionais, cervejas artesanais e variados shows, em especial a apresentação de Pádua, Vanessa Oliveira e stand-up com Diogo Portugal.

Teve muita cerveja Colombina, vinhos, artesanatos e cachaças premiadas de Goiás.

O gerente de Projetos, Produtos e Pesquisas Turísticas da Goiás Turismo, João Bittencourt Lima, disse que o objetivo do festival é trabalhar todo o arranjo produtivo da cidade, desde a agricultura familiar até os pratos mais sofisticados, que Pirenópolis tem muito a oferecer. “Ao potencializar a gastronomia contemporânea sem deixar de preservar os ingredientes, a tradicional cidade da gastronomia de Goiás reforça o objetivo do festival, que é mostrar para o visitante as novas tendências e referências. A participação dos empresários locais este ano superou mais de trinta estabelecimentos, que apresentaram e harmonizaram seus pratos especificamente para o festival”, afirma.

Quem deu um show pra lá de intimista em Formosa no último dia 23 foi a banda É o Tchan. Sinônimo de sucesso em todo o Brasil na década de 90, o grupo se tornou um fenômeno musical, com mais de 10 milhões de discos vendidos, entre 11 CDs e dois DVDs. Com o swing do pagode baiano, a banda firmou-se como um marco no entretenimento popular e lançou moda, encantando gerações, desde a época em que surgiu como Gera Samba.

A apresentação da banda foi no lançamento do mais novo point da cidade, o Pontal Mix, um centro de entretenimento com boate, mesa de snooker, bar e casa de shows, em um dos principais pontos turísticos de Formosa, a Lagoa Feia.

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Social

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O colunista da VIU? Diego Giallanza é CEO da Brain Assessoria, responsável pela agenda de grande parte das celebridades que visitam o Planalto Central, com a missão de apresentar os melhores restaurantes, passeios e belezas da região.

FAMOSOS EM TOUR Por Diego Giallanza

ISABELLA SANTONI RUIVA! Em passagem pelo Hotel LSH, a bela apresenta novas madeixas para o filme Missão Cupido, em que interpretará Rita. O longa é dirigido por Rodrigo Bittencourt.

O novo visual é do @amadeu.marins, @filmyhair.

Make-up: @makegonzovivi.

Styling: @julianoezuel.

Foto: @lucasmennezes.

Assessoria: @mattonicomunicacao.

Locação: @lshhotel.

Apoio: @brainassessoria.

Agradecimentos: @liascoutinho e @diegogiallanza.

diego.giallanza@gmail.com / Fotos: Diego Giallanza

HOTEL LSH, NOVO PARCEIRO DA BRAIN NO RJ

De 14 a 17 de outubro, o colunista esteve no Rio de Janeiro para acompanhar de perto o lançamento do filme sobre a vida do médium João de Deus. Neste período, recebeu e hospedou no Hotel LSH vários famosos, entre eles, Rainer Cadete, Tai Raveli, Isabela Santoni, Carol Ramiro e Jesus Luz. Momentos de descontração, amizade e muitas risadas.

Localizado à beira-mar, no coração da praia da Barra da Tijuca, o LSH Lifestyle Hotels (5 estrelas) opera com o mesmo compromisso de serviço e atendimento de alto padrão assumido desde sua abertura, em agosto de 2016. Seu posicionamento privilegiado, próximo à Praia do Pepê, à Rua Olegário Maciel e à Av. Érico Veríssimo, oferece aos hóspedes inúmeras opções de lazer e mobilidade, com os principais bares, boates e restaurantes do bairro, além das estações de metrô e BRT.

CIRCUITO PLANALTO CENTRAL As atrizes Isabella Santoni e Giulia Gayoso partiram para uma expedição pelo Planalto Central. Após dois dias em Abadiânia, GO, onde visitaram o médium João de Deus, as globais deram uma parada na capital federal e escolheram manter a dieta no badalado restaurante funcional Duoo; seguiram para a Chapada dos Veadeiros, onde se hospedaram na Pousada Inácia, a mais luxuosa da região.

“

Me senti em casa, e devo muito ao Diego Giallanza, que organizou minha viagem. Ele foi muito atencioso e me deu as melhores dicas!”

Isabella Santoni

ENCONTRO COM FÁTIMA BERNARDES Acompanhando o ator Gil Coelho, no programa Encontro. Na foto, os dois estão com a drag queen mais “estourada” do momento: Pabllo Vittar. Ah!... Gil também esteve em setembro curtindo Pirenópolis e a Chapada; o ator se encantou com a beleza da Cachoeira Santa Bárbara.

Pabllo Vittar, Diego Giallanza e Gil Coelho.

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Diego Giallanza recebendo na Pousada Inácia os atores Johnny Massaro, Isabella Santoni e João Vithor.

Social

AGATHA MOREIRA

CASA DAS ARTES DE BRASÍLIA ACONTECEU VIROU NOTÍCIA

A atriz Agatha Moreira, que fazia a Domitila, da novela das 6 Novo Mundo, escolheu a Chapada dos Veadeiros para descansar após o término do folhetim. Ela contou com todo o apoio da Brain Assessoria durante o tempo que visitou a região. Em Cavalcante, a bela ficou hospedada na pousada Vila dos Ipês; já em Alto Paraíso, o yoga resort Paraíso dos Pândavas e a recém criada pousada Capim Estrela acolheram a global.

O chefe dos produtores de elenco da Rede Globo, Nelson Fonseca, esteve em Brasília e jantou com os sócios da Brain, Diego Giallanza e Pedro Albuquerque, acompanhados do empresário Daniel Silveira, dono da Ü Models Brasil.

Já estão abertas as inscrições para a segunda temporada de cursos livres de vivência teatral, com foco em televisão, produção de videobooks e eventos culturais. As aulas terão início em janeiro de 2018. A primeira turma, que teve início em 2 de setembro, finalizará o “Módulo 1” em 16 de dezembro e já comemora o sucesso do curso.

Contatos: (61) 3042 1285 - Ü Models Brasil

JOÃO DE DEUS O SILÊNCIO É UMA PRECE Gil Coelho em Pirenópolis

POLÍCIA FEDERAL: A LEI É PARA TODOS Nosso colunista esteve na pré-estreia do filme Polícia Federal - A Lei é Para Todos, em Curitiba.

Muitos personagens centrais da Operação Lava Jato também estiveram presentes, ao todo mais de 70 delegados e juízes federais, dentre eles, o juiz Sergio Moro, ovacionado em sua chegada.

O CEO da Brain embarcou do Rio para Curitiba no mesmo vôo com parte do elenco: Rainer Cadete, Antonio Calloni, Flavia Alessandra, Marcelo Serrado, Ary Fontoura, dentre outros.

O filme relata os bastidores da Polícia Federal desde o início da Operação Lava Jato e é dirigido por Marcelo Antunez, produzido por Tomislav Blazic e roteirizado por Gustavo Lipsztein e Thomas Stavros. O elenco tem Rainer Cadete interpretando o Procurador Deltan Dallagnol e ainda Antonio Calloni, Flávia Alessandra, Bruce Gomlevsky, João Baldasserini, Marcelo Serrado e Ary Fontoura. Este é o primeiro filme da trilogia sobre a operação e contou com pré-estreias também em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

O ator Rainer Cadete tomando café no LSH Hotel

Lançado no dia 14 de outubro, no Festival do Rio 2017, o documentário sobre a vida do médium João de Deus, dirigido pelo cineasta Candé Salles, com roteiro de Edna Gomes e montagem de Guilherme Schurmann, reuniu diretores e atores da Rede Globo em sua pre-estréia, no Cine Odeon Net Claro. Entre os globais, Cissa Guimarães, Rosamaria Murtinho, Pablo Moraes, Patrícia Poeta, Bárbara Paes, Suzana Pires, Pedro Nercessian e vários outros.

No roteiro, Salles destaca a história do homem João Teixeira de Faria, sua infância pobre e relata a descoberta do dom paranormal e narra o bullying que João de Deus sofreu daqueles que duvidavam de sua sensibilidade.

Muito bem produzido o filme apresenta os fenômenos de cura que ocorrem na Casa Dom Inácio de Loyola, na cidade de Abadiânia (GO), onde João de Deus atende pessoas do mundo inteiro com tratamentos espirituais que incluem cirurgias com cortes, sem anestesia e sem infecções pós-operatórias.

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Cultura

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PIRENÓPOLIS 290 ANOS Travessias espaciais e econômicas do percurso da colonização e a valorização do patrimônio histórico-cultural.

Por Romero Ribeiro

Ao completar 290 anos de história no último dia 7 de outubro, o município de Pirenópolis nos permite estabelecer - numa celebração festiva pelo seu aniversário - uma ligeira travessia histórica entre seu passado e seu presente. Para início de prosa, os primeiros aventureiros e colonizadores que chegaram na região, hoje Pirenópolis, chamavam-na de região “Paraupava”, que significava “o grande continente interior”, que escoava suas águas para os rios da bacia do Tocantins. Era povoada pelos índios da nação Caiapó quando as primeiras expedições aprumaram por essas bandas do sertão. Muitas outras incursões comandadas por corajosos bandeirantes objetivavam, inicialmente, a captura de índios para serem escravizados, ouro e o que mais surgisse na trajetória e que trouxesse rentabilidades econômicas.

Alguns anos mais tarde, outra expedição – que se tornaria a mais importante para a posterior colonização do estado e, por conseguinte, da fundação da cidade de Pirenópolis, que de fato redundaria, posteriormente, em resultados econômicos positivos - foi a do bandeirante paulista Bartolomeu Bueno da Silva, apelidado pelos Caiapó de “Anhanguera” (termo tupi que significa “diabo velho”). Nessa expedição Bartolomeu Bueno visitou a região e retornou para São Paulo com amostras de ouro conseguidas junto à tribo indígena de nome “Goyá”, já final do século XVII (1680).

Passado algum tempo, Bartolomeu Bueno da Silva Filho, o Anhanguera Filho, veio a se estabelecer em um local chamado de “Meia Ponte”, de onde enviou uma carta, em 1718, ao governador da Província de São Paulo, o Conde de Sarzedas, para obter uma autorização de apropriação e exploração do território dos índios Goyá. Meia Ponte, mais Revista VIU? - Primavera 2017

sjlromeroribeiro@yahoo.com.br / Fotos: Tatiane Di Passos

tarde designada de Pirenópolis, passou a se destacar no cenário colonial e na atenção dos governantes. O ouro era farto às margens do rio das almas, onde também se instalou o primeiro aldeamento. Com grande destaque econômico – em função daquela quantidade de ouro extraída – para a época, Meia Ponte era o centro comercial para onde se direcionavam todas as estradas oficiais.

Sendo assim, quem viesse para Goiás, obrigatoriamente passava por Pirenópolis.

No Brasil, em Goiás e também em Pirenópolis, no ápice da mineração, a figura mais respeitável era a do “mineiro” – como era chamado aquele sujeito que possuía escravos e barrancos para extração do ouro.

Ser mineiro era a profissão mais honrosa, significava o mais alto status social. Todos queriam ser mineiro, e ninguém queria ser chamado de roceiro, profissão desprezada e sem valor algum naquela época.

Muitos daqueles mineiros nutriam um sonho: enriquecer e retornar aos seus locais de origem, seja para a região sudeste do Brasil (como São Paulo e Rio de janeiro), ou mesmo para a Europa. Entretanto, vir para Pirenópolis era correr riscos – e os mineiros tinham consciência disso. Temeridades de toda a natureza, desde as dificuldades de acesso ao sertão goiano, prenhe de animais selvagens (como onças), peçonhentos e “traiçoeiros” (como cobras e sucuris), e ainda uma população indígena atenta para desferir flechadas certeiras, além de cólera, febre amarela e outras moléstias muito comuns na época.

A essa altura do diálogo, poder-se-ia surgir uma interrogação: é possível, de um modo

geral, quantificar a produção de ouro nas minas de Goiás e de Pirenópolis durante o período da mineração? A partir desta via reflexiva surgem outras duas indagações: quais motivos trouxeram a estagnação econômica condicionada ao referido metal precioso? Que resultados trouxeram para Goiás e Pirenópolis os tempos áureos da mineração?

Inicialmente, não é uma tarefa fácil quantificar a produção de ouro em Goiás e em Pirenópolis durante os séculos XVIII e XIX, uma vez que o contrabando era volumoso e as técnicas empregadas para sua captura eram demasiadamente rudimentares se comparadas às técnicas disponíveis hoje. Ainda assim, numa leitura geral, é importante observar que a extração de ouro em Goiás foi subindo de modo gradativo, desde o descobrimento das primeiras minas até 1753, ano mais próspero, com uma produção estimada de 3000 kg. Após esse período começou a decair lentamente até 1778, resultando num total de 1000 kg. O ouro extraído nas minas de Pirenópolis também entra nessa contabilidade desanimadora e decadente, pelos mesmos fatores que atingiram outras minas no estado de Goiás e, por conseguinte, o restante do país.

Sendo assim, é possível conceber o seguinte cenário para o século XVIII (1701 a 1800), segundo Palacín (1974): a mineração se tornaria um negócio próspero até 1750, um empreendimento arriscado, mas ainda rendoso entre 1750 e 1770, e um negócio ruinoso depois desta data. Por outro lado, o século XVIII, considerado por muitos estudiosos como “o século do ouro”, foi o período histórico que promoveu uma grande

Cultura

expansão territorial do espaço brasileiro.

Analisando o sertão goiano: a mobilidade populacional em direção às regiões auríferas de Goiás foi protagonista da construção da “costura” do Brasil por dentro e, sobretudo, da edificação da cidade de Pirenópolis. Não menos importante que isso, a mineração deixou outros legados para o reconhecimento da identidade regional: a construção do patrimônio cultural – material e imaterial – de algumas cidades de Goiás e, de um modo aqui especial, de Pirenópolis. E o patrimônio cultural de um povo é formado pelo conjunto dos saberes, fazeres, habilidades, práticas e seus produtos, que remetem à história, à memória e à identidade cultural desse grupo e lugar, vivenciados no seu cotidiano.

Em Pirenópolis, os aspectos naturais (cachoeiras, reservas biológicas, serras, rios e toda riqueza da fauna) e a cultura fizeram importante parceria. A riqueza do patrimônio histórico-cultural, tão plural e diversa, com seus monumentos e casarões seculares, as igrejas, o folclore, as tradições religiosas, as festas populares, o artesanato e a culinária regional faz a cidade se destacar no cenário turístico de Goiás, do Brasil e do mundo. Vem turista dos quatros cantos do território e do espaço mundano, contemplar as pluralidades naturais e culturais que a cidade de Pirenópolis oportuniza desde os tempos em que a colonização, em seus primórdios, era uma investidura de alguns corajosos e aventureiros.

Parabéns, Pirenópolis! Patrimônio cultural e orgulho dos pirenopolinos, dos goianos, dos brasileiros e de todos os povos mundanos!

CULTURA EFERVESCENTE Tatiane Di Passos

tatianedipassos@hotmail.com

Lugares no Brasil, como Chapada dos Veadeiros e Pirenópolis entraram no roteiro de quem queria escapar da cidade grande desde a década de 1980, então, por influência da irmã, o paulistano Mauro Cruz veio para Pirenópolis em 1984, para a Frater, segunda comunidade alternativa da cidade. A primeira foi a Terra Nostra, formada pelos famosos hippies que vieram de todas as partes do mundo nos anos 80, responsáveis pela introdução da joia de prata na cidade.

Segundo Mauro, o fluxo migratório da década de 1970 vinha de Brasília. Tudo mudou muito com a construção da capital federal. Em 1984 só havia duas pousadas; depois veio a Quinta Santa Bárbara, ao lado da Igreja do Bonfim, e depois a Pousada dos Pireneus, no bairro do Carmo. Foi quando, em 1996, o publicitário resolveu morar em uma casa tradicional na Rua Direita.

entroncamento de viajantes. A Rua Direita era chamada de Rua das Bestas (mulas de carga), e era uma rua comercial. “Falavase que toda picada em Goiás terminava em Meia Ponte. Pirenópolis era um centro comercial muito intenso no Centro-Oeste, e todo viajante passava em Meia Ponte.

Por isso afirmo que o turismo por aqui é muito antigo. A cidade teve muitos marcos históricos”, completa Cruz.

Durante a construção de Brasília, caminhões chegaram a passar em Pirenópolis para comprar pedras para muros e calçamentos.

“Com a construção de Brasília muitas pessoas começaram a vir à cidade atrás das pedras, e então começou a surgir um novo turismo: o gastronômico, com a Pensão Padre Rosa. As pessoas passaram a sair da capital para vir comer na pensão.

Na época teve matéria na Revista Cruzeiro, pois a pensão recebia visita de cônsules e até mesmo de Juscelino Kubitschek.”

“Pirenópolis sempre chamou atenção, tanto por suas belezas naturais como pelas magníficas obras arquitetônicas, então surgiram pousadas de grande porte.

O governador Marconi Perillo passou a investir no turismo em Goiás para trazer investidores. Então a Globo produziu a primeira novela que destacou Pirenópolis: Estrela Guia, que conta a história do movimento hippie, filmada na Frater”, pontua o historiador.

Na tentativa da montagem de roteiros turísticos, perceberam que era necessária a preparação de guias, para receber as pessoas. Mauro, que é o guia credenciado mais antigo de Pirenópolis, foi presidente algumas vezes da Associação de Guias de Turismo e Condutores de Aventura da Região dos Pireneus (AGCP), lembra que em 1996 havia a Cachoeira Bom Sucesso, Abade e depois a Vargem Grande.

“A gente levava as pessoas e andava nomeio do mato. Não tinha trilha. Os guias ajudaram muito na estruturação dos atrativo ao estabelecerem seus modelos funcionamento, com precificação, gestão do lixo, calçamento de trilhas, fixação de placas de identificação em plantas...

Antigamente se chegava nas cachoeiras e tinha caco de vidro para todo lado: a alegria era quebrar garrafa na pedra. Não tinha controle, nem segurança. Era confuso.”

Quando se pensa em benefícios e malefícios, o turismo trouxe uma revolução

cultural. Houve um choque, com algumas coisas se perdendo, mas a sociedade de Pirenópolis é fechada e conservadora, então ela sabe preservar as coisas tradicionais, algo que nem sempre o turista vê.

“Se o crescimento foi bom ou ruim, depende do ponto de vista de cada um. Eu vivo o universo da música, e saí da cidade grande para vir para Pirenópolis, que é uma cidade pequena, porém com uma atividade cultural boa. Isso é muito interessante: o turismo não trouxe, mas somou.

A cidade sempre foi voltada para a cultura; no século XVIII havia três teatros, já na virada do século XX cinema, jornal, muitos músicos. O turismo incrementou tudo isso e trouxe outros tipos de arte.”

O diferencial de Pirenópolis em relação à Chapada e outros destinos é a questão cultural; a cidade, para o turista, é um plano de fundo, uma paisagem bonita. Os telhados, as casinhas, as fachadas, as cores... Grande parte também sempre quer as cachoeiras, as belezas naturais.

“A cidade de Pirenópolis é mineradora, em função dos minérios que a serra guardava. A princípio foi o ouro, depois a pedra e agora a água. Hoje o garimpeiro ganha muito mais que na época do ouro, pois cerca a cachoeira e as pessoas vão lá e pagam, e tem gente que muitas vezes só vai para ver e fotografar, nem entra na água. Mas temos que trabalhar o turista: é preciso ter ordem, caso contrário muitos passam a sucatear os lugares”, reflete Mauro, que afirma que o ecoturismo precisa ser melhor compreendido para que seja bem promovido. É preciso envolver os empreendedores, os proprietários, lembrando que o ecoturismo tem compromisso social e ambiental.

O publicitário traz uma reflexão: “Não se respeita aquilo que não se conhece”, e a preocupação de Mauro Henrique Dias da Cruz é a ameaça ao controle social que Pirenópolis sofre. Está previsto que, em 2020, mais de 10 milhões de pessoas habitarão o eixo Brasília-GoiâniaAnápolis. “As cidades estão crescendo muito, desordenadamente, e todos precisam de água.

Temos que cuidar do que é nosso, da Serra dos Pireneus, com prioridade na conservação, na política ambiental. A cidade, para não ser pisoteada, precisa se estruturar para receber tanta gente, organizando o trânsito, por exemplo. A água sempre foi um problema no Cerrado. A Serra dos Pireneus é essencial para a cidade desde o começo dos tempos. É a galinha dos ovos de ouro. Ela sustenta Pirenópolis; é essencial ser protegida”, finaliza Mauro.

O estudioso afirma que Pirenópolis sempre foi festeira, baseado em relatos do século XIX sobre as famosas festas em Meia Ponte, antigo nome da cidade. O lugar era um Revista VIU? - Primavera 2017

Cobertura

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ALVORADA FOLIA 2017

O evento, que teve atrações inéditas e de grande sucesso e renome nacional na atualidade, lotou a praia todos os dias.

Por Dida Brasil

Giovanni Lucas, Alan Matheus, o cantor Jefferson Moraes, a prefeita Iolanda e seu esposo Alessandro Moreira.

dida.brasil@gmail.com / Fotos: acervo da Prefeitura de Alvorada do Norte

A Prefeitura Municipal de Alvorada do Norte realizou o ALVORADA FOLIA 2017, nos dia 20, 21 e 22 de outubro de 2017 na Praia do Povo, em comemoração ao 54º Aniversário de Emancipação Política Administrativa de Alvorada do Norte.

A prefeita Iolanda Holiceni Moreira dos Santos ressaltou que o Alvorada Folia, além de Comemorar o Aniversário de Alvorada do Norte, trazendo grande diversão para a população, também tem o objetivo de desenvolver o turismo local.

Foi montada uma grande e moderna

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estrutura de palco, som, iluminação e camarotes, com segurança particular, para garantir um maior conforto ao público, que lotou a Praia do Povo em todos os dias da festa para se divertir ao som de: Jonas Esticado, Neto LX, Bruno & Barreto, Banda Papazoni, as pratas da casa Pedro Henrique & Lais Sevilha e Jefferson Moraes.

Adezângela Holiceni, Thierry Henry, Cláudio Santos, Ari Bígio, vice-prefeito, Iolanda Holiceni, Alessandro Moreira, deputado Iso Moreira, Luís Professor e vereador Zezinho.

Durante e após a realização da festa, que foi muito elogiada pela organização e pelas atrações, houve um grande número de comentários de agradecimentos e elogios nas redes sociais, declarando que o Alvorada Folia 2017 foi um grande sucesso.

Beré, Valdivino, Beth, Jackson Júnior, Luís Professor, vereador Zezinho, vereador Júlio, vereador Junimar. vereador Weliton, Alessandro Moreira, Iolanda Holiceni, Ari Bígio, vice-prefeito, vereador Narciso de Vila Boa e vereador José Maria.

Cinema

POUSADA FUNDO DE QUINTAL Conforto e tranquilidade às magens do Rio Corrente.

O nome sugere exatamente o espírito do lugar. Às margens do belíssimo Rio Corrente e das serras que cortam a pequena cidade de Simolândia, GO, esse cantinho está junto à natureza.

Em um espaço amplo e com muito verde, os hóspedes podem

desfrutar de todo o conforto em um ambiente simples e aconchegante.

Perfeito para descansar com a família e aproveitar dias regados a tranquilidade e boa gastronomia.

A pousada serve café da manhã completo, e aos fins de semana a deliciosa e farta comida goiana e mineira, feita no fogão a lenha.

Quartos com varanda, ar condicionado, frigobar e TV de plasma. Café da manhã completo.

(62) 3488 1547 (62) 9 9931 3285 Alameda das Chácaras, Chácara 04, Simolândia, GO. pousadafundodequintal.com.br

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Destino

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QUARTETO FANTÁSTICO Essa é a história dos pequenos Adriel, Luiz Henrique, Emanuel e Raoni, o “Quarteto Fantástico”, e de como a união dos quatro transformou a vida de seus pais e familiares, com exemplos de amor, respeito e companheirismo.

Por Dida Brasil

dida.brasil@gmail.com / Fotos: arquivos pessoais

Os encontros foram se multiplicando e fortalecendo a amizade dos pais.

Então, a Thalita, mãe do Adriel, “Os meninos queriam ficar o tempo sugeriu um piquenique para as todo juntos: nas festas de aniversário, crianças se encontrarem na manhã nos fins de semana, nas viagens... de um domingo e neste primeiro Então essa foi a forma para que eles encontro já rolou um entrosamento pudessem continuar a amizade que já legal entre os pais, a ponto de, na tinham na escola”, explica Thalita. hora de irem embora, a Janaína, mãe do Luiz Henrique, pedir para “Sempre perguntávamos ao nosso filho Moradores de Sobradinho, DF, os que os pais deixassem os filhos quem eram os melhores amigos dele garotos estudam na Apta Berçário para o almoço e para passarem na escola, e a resposta era a mesma: e Educação Infantil, onde tudo a tarde brincando juntos. “Para o Luiz Henrique, o Emanuel e o Raoni. começou. O Adriel chegou com que os pais ficassem tranquilos e Permitir que ficassem mais próximos quatro meses e, junto com os pudessem acompanhar, por notícias era o certo a fazer”, lembra Paulo demais - que iniciaram com idades e fotos, criei um grupo no WhatsApp Ricardo, pai de Adriel. diferentes -, passa, desde então, boa com a foto dos quatro e o nome de parte do tempo. Conforme cresciam Quarteto Fantástico”, explica Luiz “Foi muito engraçado. De repente a amizade deles foi se solidificando, Alberto, esposo de Janaína e pai do nos vimos dentro do grupo, com a foto dos quatro e um primeiro convite ao ponto de os pais perceberem o Luiz Henrique. para piquenique e daí começaram os quanto sentiam falta dos amigos Eles estão juntos desde o berçário.

O Raoni tem 6 anos; Adriel, Luiz Henrique e Emanuel, 5. Tão pequenos e já são o centro de transformação da vida de seus pais e responsáveis pela avalanche de novas amizades que surge a todo instante com a aproximação de suas famílias.

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quando não estavam juntos.

Comportamento

encontros, sempre em benefício das crianças”, ressalta Fabiana, mãe do Emanuel.

E assim, por causa do entrosamento dos filhos, os pais mudaram a forma de viver e em pouco tempo já estavam tão entrosados quanto as crianças e todos se sentem como se fizessem parte da mesma família. “Nos damos super bem. É interessante como tudo se originou na escola e se estendeu para os pais e familiares, sem contar que todos os dias nossos amigos se tornam amigos dos outros pais e o círculo de convivência vai crescendo cada vez mais. Antes, tínhamos um número de amizades reduzido, que era como uma bolha, e nossos filhos abriram isso, nos permitindo conhecer pessoas novas e maravilhosas. Isso tudo é um presente fantástico pra gente”, complementa Rafael, esposo de Fabiana e pai de Emanuel.

Fato que chama a atenção na vida das famílias dos garotos é que ninguém se conhecia. Com rotinas totalmente adversas, só se viam esporadicamente na entrada da escola quando deixavam e buscavam os filhos. “Embora nossos hábitos sejam bem diferentes, existem coincidências impressionantes”, ressalta Janaína, mãe do Luiz Henrique. Ela conta que seu filho e o Emanuel nasceram no mesmo dia, 2 de março, um às 11 h da manhã, o outro às 14 h. Os pais dos dois são publicitários, apesar de trabalharem

em áreas diferentes. O Rafael é corretor de imóveis e o Luiz Alberto é servidor público. A Fabiana, mãe do Emanuel, que é enfermeira da Marinha, faz aniversário no dia 19 de setembro, enquanto Luiz Alberto, pai do Luiz Henrique, no dia 20. E assim vão enumerando as coincidências e diferenças dessa fase maravilhosa que estão vivendo.

Os meninos também têm personalidades totalmente diferentes, relatam os pais. “O Emanuel é o líder, o articulador, quer sempre estar no comando; o Luiz

“

Eles têm personalidades fortes, são diferentes em quase tudo, mas se amam e se aceitam, do jeito que cada um é.”

Luiz Alberto

Henrique é o mais carinhoso - é meigo e extremamente educado; o Raoni é o forte e cheio de energia, o ‘Hulk’, mas também é muito sensível e apegado aos seus amiguinhos; e o Adriel, embora seja tímido, é o mais palhaço de todos - é como o Relações Públicas do grupo”, descrevem.

A grande lição resultante dessa bela e pura amizade infantil é que todos cresceram. Tanto as crianças quanto os adultos evoluíram, e o que mais orgulha os pais é o respeito que os garotos demonstram uns pelos os outros. “Eles têm personalidades fortes, são diferentes em quase tudo, mas se amam e se aceitam, do jeito que cada um é. Isso fica claro também na relação com os demais colegas da escola. Eles têm um amigo com autismo, de uma série diferente, mas que gosta de ficar com o Quarteto. Imagina uma criança autista subir no colo de outra e rir e se divertir? Isso é maravilhoso e acontece com os quatro”, relata Luiz Alberto.

O carinho e cuidado dos meninos com os colegas da escolinha vão também para a irmãzinha do Raoni, a Thainá, de três anos, que acompanha os garotos em todas as brincadeiras. “Eles tomam conta dela o tempo todo, não a excluem. Para nós, é um exemplo de respeito à individualidade do outro, independente de ser ou não compatível, e isso é uma lição muito grande para nós que já somos adultos, carimbados do mundo. Tão pequenos e tão sábios”, complementa Janaína.

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Comportamento

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Agora, as quatro famílias estão apreensivas, pois no próximo ano o Quarteto terá de mudar de escola. Eles iniciarão o ensino regular e os pais não estão muito seguros de como será essa fase,

principalmente se precisarem separálos. “Pensamos em dar continuidade à convivência deles em outra escola, mas não sabemos se será possível. Já conversamos com eles, explicamos que não precisam estar na mesma escola

para continuarem juntos, mas eles não querem saber de separação.

Essa é a parte mais difícil, porque terão de seguir seus caminhos”, ressalta Rafael.

A ESCOLINHA: ONDE TUDO COMEÇOU. Capítulo a parte desta história é a Apta Berçário e Educação Infantil, onde tudo teve início. Para eles, o que estão vivendo com os meninos tem tudo a ver com a escolinha. O local que escolheram para deixar os filhos foi muito além de todas as expectativas que tinham, e junto com os proprietários Ivana Rocha e Marcelo de Oliveira, os meninos alcançaram a dimensão de ser humano que interage e se importa com o mundo ao redor. “Hoje extrapolamos a relação comercial, virou amizade. Ivana e Marcelo fazem parte de nossas famílias. A gente tem um contrato, uma relação de prestação de serviço, mas o que eles fazem pelos nossos filhos, nossos bens mais preciosos, não tem dinheiro que pague”, explica para que os filhos não precisem Rafael. trocar de escola, mas para Ivana e Marcelo a pessoalidade é marca A Apta recebe crianças a partir de três registrada da equipe, gerenciada por meses, que ficam até os cinco anos. eles e composta por 28 funcionários É creche e educação infantil, com de diversas formações. “Dessa várias atividades curriculares, como forma, a gente consegue manter artes plásticas, artesanato, jogos e relação próxima com cada família. brincadeiras, educação ambiental, Sabemos o nome do pai, da mãe, assim como as extracurriculares dos avós, se a criança tem alguma de capoeira, música, inglês e restrição alimentar, se faz uso de aulas informatizadas, com uso de algum medicamento... É como tablets individuais cheios de jogos uma família mesmo. Os pais ficam pedagógicos. O cuidado também preocupados quando as crianças está no cardápio, elaborado por saem para continuar o estudo fora nutricionista, além de segurança e nós sentimos muito a falta delas”, especializada, uso de câmeras e destaca Ivana. aplicativos de vídeos e mensagens.

Contudo, o mais importante é o “A escola tem câmeras, e pelo contato direto dos proprietários com aplicativo podemos acompanhar alunos e pais. nossos filhos o tempo todo. Às vezes abro a câmera do meu celular Ao todo, 85 crianças estudam na e lá está a Ivana sentada com meu Apta, e pelos resultados os pais filho no colo dando comida pra ele sonham com a expansão das séries porque é o último a terminar, e isso Revista VIU? - Primavera 2017

não tem preço. Tem um ditado que fala que ‘quem meu filho beija, minha boca adoça’ e isso é muito real na escolinha.

Eles têm um carinho particular com cada criança: conhecem todas, sabem da vida de cada uma, e isso é muito especial”, afirma Janaína.

“Adriel chegou muito pequeno na escolinha: a Ivana o pegava, levava para a sala dela e ficava com ele enquanto trabalhava, simplesmente porque queria estar com o bebê. Eles estão sentindo tanto quanto a gente a saída dos meninos. Estamos tentando nos acostumar com a ideia de que os garotos não estarão mais embaixo das saias deles”, lamenta Thalita.

Para Marcelo, o cuidar e o ensinar andam lado a lado, e não basta gostar, tem que amar. “Acompanhar a trajetória das crianças é muito gratificante, vendo cada passo e o aprendizado... Ficamos felizes em saber que de certa forma somos o pivô da amizade do Quarteto e da união dos pais”, ressalta.

A definição de prioridade, para os pais do Quarteto, é saber entender o lado do filho, decifrar cada etapa, cada gesto. “Essa fase da primeira infância até os sete anos é muito rica em descobertas, é para a vida toda. A memória nessa fase forma a personalidade, os sentimentos e o respeito ao próximo, e os pais precisam dar uma atenção maior nesse momento porque é quando eles constroem o caráter e sentimentos bons em relação ao fraterno”, ressalta Cristiane, mãe do Raoni.

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Cultura

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Cinema

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A 7ª ARTE MOLDADA A ALMA E AMOR A arte expõe o sentimento do ser que denota o viver, o que os homens comuns nominaram poema, como eu defino, e ao mesmo tempo dou sentido às minhas linhas dissertativas, sacadas das cores e veia poética para descrever e contar do cineasta e amigo Candé Salles.

Por Edna Gomes

Formado em Cinema na Faculdade Estácio de Sá, no Rio de Janeiro, ele trabalhou na produtora Conspiração Filmes durante 10 anos. Seu trabalho desenvolve-se no infinito das fronteiras das lentes que projetam a sua produção multicultural.

Estruturado na expectativa, Candé provoca o espectador e impulsiona sua pluralidade cultural dando asas ao poder de criação, extremamente intelectual.

Segundo ele, “os filmes, projetados em sala escura, transpõem o poder das imagens e transbordam a expansão dos sentidos, os quais vão além do simples e imensurável

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ednagomes245@gmail.com / Fotos: Candé Salles

poder de aglutinação e persuasão da TV, no que se refere ao interesse do público”. O que o torna diferente é sua simplicidade enquanto pessoa e a voracidade criativa escondida do outro lado da lente, até que caia imagem na primeira cena provocante, sensual, capaz de fazer a alma viajar.

o fez navegar no mundo da espiritualidade. Habilidoso e sutil, ele mesmo cuidou, arduamente, de filmar, porque queria conhecer a complexidade do mundo de João Teixeira de Faria (João de Deus).

Um dia, vendo-o filmar o pôr do sol na Casa de Dom Inácio, cheguei A primeira vez que vi Candé foi em até ele e disse-lhe que depois de Abadiânia. O cineasta estava ali com o tudo o Sol continua nascendo e se objetivo de produzir um documentário pondo. Nada muda além de nós. E sobre a vida e a obra do médium João ele me respondeu: “Sol a meio-sol, de Deus. Alí começou sua viagem olhando, escondido, o acender da interior. Ele precisou de cinco anos vida”. O cineasta, brincalhão, estava para terminar o trabalho, exaustivo, sério neste dia e começou a chorar, porque precisava de um tempo para por tantas emoções vividas junto ao cuidar de sua alma. A sua sensibilidade médium João. Ele olhou para mim

Cinema

e disse: “Não sei se vou conseguir terminar este projeto”. De pronto eu respondi: ”Não desista jamais.

Sempre haverá um céu estrelado, uma lua crescente, um sol nascendo e se pondo para ser contemplado”.

Dalí, surgiu uma grande amizade, e no dia seguinte, quando cheguei à Casa de Dom Inácio e fui direto para os trabalhos, ele me parou, me sufocou com um grande abraço, olhou nos meus olhos e disse: “Você vai ser minha roteirista!” Ponto. Ali abrimos o livro e começamos a ler esse novo capítulo de nossa vida.

Candé é o arquiteto do cinema de arte que trabalha com a ferramenta do imaginário urbano. Ele poetisa a sua lente e vai transformando as imagens em história. O currículo de Candé Salles é extenso: ele dirigiu publicidade, videoclipes e também o programa de música Som & Areia para o Multishow. Ele (re) constrói este panorama visando alcançar os cinéfilos, usando para isso variadas e novas formas de se pensar, executar a ideia, produzir cinema, de gênero, ligado à diversidade cultural, diferentes formas de expressão, conectado ao que há de mais vivaz em se produz hoje na sétima arte, o cinema.

“

Os filmes, projetados em sala escura, transpõem o poder das imagens e transbordam a expansão dos sentidos...”

Candé Salles

Antenado, criou o curta-metragem Casas Brancas, com Aline Moraes e Fernanda Lima. Dirigiu ainda seis mini-documentários sobre o Carnaval de Rua do Rio, os quais trazem Mart’nália, Preta Gil, Marcelo D2, Otto e Pedro Luís, entre outros nomes famosos ligados à cultura nacional. Candé é capaz de discutir as diferentes formas culturais nas suas mais variadas formas de expressão.

No momento, ele promoveu a exibição do seu último documentário João de Deus - O Silêncio é uma Prece no festival de cinema do Rio, e foi aplaudido de pé pelo público com o Cine Odeon lotado. Naquele momento eu entendi que o nosso trabalho de mostrar a vida do médium João de Deus é um filme sem roteiro, impulsionado por uma rota parcialmente determinada.

Quando assisti o documentário Para Sempre Teu, Caio F., eu percebi que aquele jovem cineasta sentia com o pensamento e me fez ficar simplesmente apaixonada pela sua extremada sensibilidade e profissionalismo. E confesso: fui às lágrimas, me emocionei, ao mesmo tempo em que refletia sobre muitas coisas. Enfim, a vida que se apresenta e acontece através “de suas tantas coisas”. O trabalho de Candé Salles traz a radiografia real dos sentimentos despertados nas relações do ser humano, as quais englobam e abrangem o lado pessoal e social, com a peculiaridade, em especial, de falar da dor, dos deslizes e mais ainda das incertezas do coração.

A solidão, tema recorrente do escritor Caio F. Abreu, nos faz perceber o vazio da vida como se estes pudessem ser ocupados por “qualquer coisa” que lhe oferecesse a esperança de - somente e uma única vez - poder e ter o poder de ser amado. Para aqueles que apreciam a obra de Caio, tornase imprescindível e é imperdível assistir ao filme porque, confesso, a obra é simplesmente linda!

O último trabalho do cineasta é totalmente diferente: o seu personagem, João de Deus, é um homem que olha para o mundo com o olhar da luz, que na sua transformação, suas palavras

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transbordam cuidado com o outro, ensina a olhar a vida, aponta-nos todas as coisas que há nas flores, mostra-nos que a pedra pode ser lapidada. João só quer viver em paz e cumprir sua missão, que Deus lhe predestinou no mundo. Apenas ele quer sentir o que Deus fala em seu ouvido em um simples soprar do vento. Eu e Candé peregrinamos na essência da Casa de Dom Inácio e fomos movidos pela emoção do belíssimo trabalho de João. Um homem que fala com o olhar das entidades de luz.

Candé é dotado de uma vontade latente de explodir os limites da boa arte, tomando para si as ferramentas do cinema artesanal. Assim ele foi construindo o documentário O Silêncio é uma Prece. Ele, com sua máquina de filmar, foi adentrando na vida do médium sem pedir licença, e construiu as imagens contando sua

verdade e simplicidade, sem retoque ou maquiagem.

Candé trabalhou com os melhores fotógrafos do mundo, entre eles Patrick Demachelier, Mert & Marcus e David LaChapelle. O multicultural Candé mistura ao imaginário audiovisual aquilo que o rodeia, ou seja, diante de um processo de complexidade e longa transformação, reinventa o cinema mundial focado e localizado, a partir do momento em que provoca e determina a produção da fita brasileira. Segundo o cineasta, “cinema é um fluxo sem limites de sonhos, uma síntese de todas as artes. Nem todos os espectadores estarão sensíveis a assistir um trabalho qualquer. Espero sempre deixar uma mensagem na alma das pessoas. O cinema torna-se capaz de colocar o espectador em êxtase, desde que consiga exprimir os seus sonhos.”

Candé recebeu o prêmio de Melhor

Longa-metragem no Festival de Cinema de São Paulo, com documentário que retrata a vida e obra de Caio Fernando de Abreu, com o qual trabalhou quando tinha apenas 18 anos de idade.

Depois da maravilhosa estreia do documentário no Rio, o cineasta agora trabalha para que a obra sobre a vida de João de Deus entre no mercado nacional de cinema.

O cineasta afirma que o fato de conhecer, de perto, João de Deus, mudou por completo sua vida, fazendo com que se sinta protegido, obtendo inclusive a cura, através da fé inabalável e dedicação, para os males que afligem o homem enquanto corpo, mente e alma. ”Todos vão ver, neste filme, a minha fé no desconhecido, em tudo que não podemos compreender por meio da razão, o admirável trabalho espiritual de amor e dedicação ao próximo que João de Deus realiza na pequena e aconchegante cidade de Abadiânia, no estado de Goiás”.

Candé é assim: acalenta sonhos e esperanças, fazendo, através das lentes, a sua maior imaginação.

Ele busca no amor e nas pequenas coisas um grande motivo para ser feliz entre luz, câmera e ação! O cineasta me olhou nos olhos e disse: “Preciso das lágrimas e dos sorrisos do público para ser feliz. Gosto de aplausos.” E eu também! Adorei caminhar com este cineasta no mundo mágico da espiritualidade.

E com certeza tudo começa na hora certa, nem antes nem depois.

Quando estamos prontos para iniciar algo novo em nossas vidas, é que as coisas acontecem. The end.

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Cinema

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Artista

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ARTISTAS DE PIRI

Eles escolheram Piri para morar!

Tatiane Di Passos

tatianedipassos@hotmail.com / Fotos: Tatiane Di Passos

SORAYA DIB Artista plástica, Soraya Dib, ou simplesmente Dib, é natural de Ceres, GO. Formada em Administração, desde muito pequena já fazia arte, e foi na juventude que afloraram suas primeiras telas.

Autodidata, estudou sozinha, inspirada por Amedeo Modigliani, Klimt e Picasso, além de fazer experiências com paisagem e natureza morta, onde olhava a imagem, copiava e aprendia a combinar as cores.

“A arte flui, não sou artista, porque não vejo a minha arte como profissão, e sim como um estado Soraya Dib, onde eu tenho liberdade de fazer o que quero. Não tenho a preocupação de ser uma profissional da arte; mesclo tela,

vestidos, objetos utilitários, filtros de barro, a partir de quando as pessoas vêem e passam a encomendar. A minha arte não tem nome, não tem linha, é arte para o povo”, explica Dib.

Soraya utiliza cores fortes: tons de terra, ocre, vermelho, amarelo e traços africanos nos vestidos e telas. A artista gosta de pintar mulheres, onde apresenta uma sensualidade diferente: “Ela pode ser completamente deformada numa tela, mas sem deixar de transmitir feminilidade.

Não necessariamente a mulher tem que ter seios empinados, como pode ter deformações físicas”, ressalta.

Facebook e Instagram: Soraya Dib. Telefone: 62 9 8166 7068.

RAYMOND DE SÁ Trabalhou em Brasília, onde buscava um tema, e reconheceu que as principais lendas brasileiras estão concentradas na Amazônia e no Nordeste, fornecedores de raízes culturais. Ele afirma que é nos cantinhos do Brasil que se escuta falar de Lobisomem, O brasiliense Raymond de Sá é artista plástico e reside há 2 anos em Pirenópolis. Veio do Amazonas, construindo uma trajetória com trabalhos em escultura, pintura sobre tela, cerâmica e mosaicos, além de reaproveitar materiais industrializados, como ferro, plástico e tecidos. Herança artística do avô, Raymond partiu da observação do povo da floresta, de Parintins e Maués.

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“Atualmente estou com uma coleção sobre os bichos do Cerrado, inserindo o ser humano nesse contexto. A cultura popular pode abranger lendas, contos, causos e mitos. O meu estilo é primitivo abstrato, chega a ser *naïf. É como o homem do campo, o índio pintado, sem enfeites, que encanta pela simplicidade.

Já as cores dependem do tema; posso fazer algo bem alegórico ou folclórico. A expectativa em Pirenópolis é montar um ateliê, com esculturas de ferro, modelagem e cerâmica. Para completar a nova fase, trabalho com decoração de ambientes com técnicas de bioconstrução”, completa Raymond.

Cobra Grande... No Goiás, teve a oportunidade de promover varais de poesias e pinturas, e saiu nesse ano pela primeira vez no Carnaval de Pirenópolis, com o bloco Bafo da Onça. Está sempre buscando a Facebook: Raymond de Sá. possibilidade de fazer um trabalho usinacor.blogspot.com mais essencial, simples, que não 62 9 9477 9190 seja apenas decorativo, mas um resgate cultural.

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ALEX BOTEGA É comum a quem visita Pirenópolis fazer uma foto com o mascarado sentado em frente à praça do coreto, ou com as namoradeiras de bustos enormes nas janelas, esculturas grandes, que não deixam de chamar atenção em vários cantos da cidade.

Alex Botega, que veio de Anápolis, é o autor dessas preciosidades

que encantam com suas formas exuberantes e chamativas.

Normalmente o trabalho do Botega retrata a anatomia feminina, arte que se mistura com a história da cidade.

Começou com as namoradeiras que encaixaram nas janelas, combinando as cores sóbrias do local com as esculturas coloridas.

“O processo de criação é intuitivo; você começa a mexer o barro e a arte vai surgindo. Acredito que quando uma pessoa leva uma peça, carrega também os pensamentos do artista.

O processo de produção é primitivo: índios e africanos usavam, e aprendi as técnicas com as paneleiras de Pirenópolis, como dona Geralda.

Quinze anos atrás levava as peças para elas queimarem; prestava atenção e fui aprendendo. É como fazer panelas de barro: usamos sabugo de milho e seixo rolado.

Busco traços que lembram o modernismo, nomes como Cândido Portinari e Tarsila do Amaral. Desde que comecei a trabalhar com o barro, a arte popular brasileira, deu certo. As pessoas se encantaram e houve identificação com a cidade.

As peças têm um movimento com a essência feminina. Mesmo que a obra seja uma senhora, ela tem sensualidade”, esclarece Botega.

Atualmente há peças por toda a cidade e exposição no Galpão de Arte Retrô-Ativo.

Instagram: @alexbotega.

Facebook: Atelier Botega e Alex Botega.

Telefone : 62 9 8514 2695.

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TEMPO DE AMAR

Bárbara França, no auge de seus 24 anos, apresenta novo visual, com lindo corte estilo chanel, na nova novela das 6, da Globo, Tempo de Amar.

Por Dida Brasil

Depois de viver a vilã Bárbara Carvalho em Malhação – Pro Dia Nascer Feliz, a bela garantiu o papel em Tempo de Amar e agora dá vida à doce e romântica Celina, no folhetim ambientado nos anos 1920, escrito por Alcides Nogueira, em parceria com Bia Corrêa do Lago.

Mineira de São Lourenço, Bárbara foi criada no Rio de Janeiro, onde iniciou a carreira na TV, em 2006, no especial de fim de ano da Globo, chamado Os Amadores. Aos 15 anos fez trabalhos como modelo e estrelou inúmeras e renomadas campanhas publicitárias nacionais e nos anos seguintes participou do programa Linha Direta, A Turma do Didi e foi chamada para Revista VIU? - Primavera 2017

dida.brasil@gmail.com / Foto: divulgação

diversas participações em novelas da emissora. Sempre focada e determinada em sua carreira, aprimorou seu lado artístico com cursos de teatro e TV.

oportunidade única na qual pode aprender muito e também mostrar o seu trabalho. O resultado foi que em 2016, interpretou a vilã Bárbara na vigésima quarta temporada de Malhação.

No cinema, integrou ao casting do longa #garotas: O Filme, dirigido por Alex Medeiros, dando via à personagem Milena, uma das três protagonistas. Durante as filmagens do longa, foi convidada a integrar o elenco da série, Animal vivendo a personagem Estrela na trama que tinha como protagonista o ator Edson Celulari.

Neste ensaio exclusivo, a atriz está maravilhosa e muito a vontade com look super contemporâneo e um style cheios de tendências e até a cachorrinha nova que ela adotou entrou no meio no final.

Em 2015, foi convidada pela Rede Globo para participar de um workshop com o preparador de elenco, Eduardo Milewicz. Uma

Sobre a novela ela garante: “A Celina é o oposto do que eu estava fazendo em Malhação. O figurino é a coisa mais linda, por ser de época é totalmente diferente da Bárbara, que era super moderna. É super romântico e teletransporta a gente para outro tempo!”.

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