Primavera 2016 - R$ 9,90 25ª Edição
A revista PREMIUM do Planalto Central
ENTREVISTA
ERNESTO ROLLER O PREFEITO ELEITO DE FORMOSA!
CANIONISMO
AVENTURA NA CHAPADA DOS VEADEIROS
NANDO
RODRIGUES LINDO, TALENTOSO E AVENTUREIRO
EDITORIAL
#REVISTAVIU
Cássia de Oliveira - Editora
Apoie essa campanha! Querido leitor... Esta edição, feita com todo o carinho, aborda temas variados com objetivo de levar a você informação e entretenimento. É dedicada especialmente a mais um aniversário da revista. São seis anos de muito amor, e só podemos agradecer intensamente a todos pelo reconhecimento. A VIU?, graças a uma equipe antenada com tudo o que acontece no universo, aos colaboradores e, principalmente, aos parceiros que apostam em nosso trabalho, é a revista premium de Formosa, DF e região. É um sucesso! Os destaques começam pela capa, com a beleza e o talento do ator Nando Rodrigues. Ainda tem uma super aventura em busca dos mais pitorescos cânions da Chapada dos Veadeiros, com belas cachoeiras e cenários de tirar o fôlego. E nesta estação, matéria sobre os deliciosos frutos do Cerrado, e outros que se adaptaram a este bioma, utilizados nas mais diversas receitas, que podem ser apreciadas em qualquer lugar da região ou em Pirenópolis, cidade histórica, de charmosos restaurantes, e ambiente do Canto da Primavera, que teve Lenine como uma das atrações do festival este ano. Também em nossas páginas, a prática do yoga para equilíbrio do corpo e da mente e uma entrevista exclusiva com o prefeito eleito de Formosa, Ernesto Roller, que fala sobre os projetos para a cidade e como será sua gestão à frente do Executivo local.
#theglobalgoals
Capa Foto: Jeff Segenreich Modelo: Nando Rodrigues
Tudo isso e muito mais! Tim, tim! Cássia de Oliveira - Editora da revista VIU?.
EXPEDIENTE DIRETORA EXECUTIVA: Cássia de Oliveira - JORNALISTAS: Dida Brasil e Tatiane Di Passos - DIREÇÃO DE ARTE E DIAGRAMAÇÃO: Thiago Leite FOTOGRAFIA: Yuri Alvetti, Frécia Melo, Maximiliano Müller, Dê Spíndola Estúdio, Ítalo Vieira, Tatiane Di Passos, Ion David e Acervo Alquimia Comunicação. PRODUÇÃO E REVISÃO TEXTUAL: Maximiliano Müller - DEPARTAMENTO COMERCIAL: Cássia de Oliveira: 61 9676 3908 CTP E IMPRESSÃO: M2 Gráficos Alquimia Comunicação © - Av. Valeriano de Castro, nº 119, sala 01 - Galeria Santo Estevão - Centro - Formosa - GO - 61 3631 0497 - revistaviu@gmail.com
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ÍNDICE NANDO RODRIGUES NOSSA CAPA LINDO, TALENTOSO E AVENTUREIRO, O GALÃ BATE UM PAPO DESCONTRAÍDO COM A REVISTA.
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AVENTURA CANIONISMO NA CHAPADA DOS VEADEIROS.
TECNOLOGIA CONHEÇA OS LANÇAMENTOS DA GOPRO.
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ERNESTO ROLLER EM ENTREVISTA À VIU?, O PREFEITO ELEITO DE FORMOSA FALA SOBRE SEU PLANO DE GOVERNO.
COLABORADORES Tatiane Di Passos Ion David
Jornalista, professora e ativista ambiental, colaborou com as matérias: Yoga para Todos, Frutas da Estação, e o perfil do novo prefeito de Pirenópolis.
Um dos mais renomados fotógrafos do Cerrado e pioneiro em ecoturismo na região, relata com o seu grupo uma experiência incrível na Chapada dos Veadeiros.
Frécia Mello A convite da GoPro, viajou ao México para ver de perto os lançamentos da marca. Conta para a revista como foi essa experiência e o que os apaixonados por tecnologia podem esperar sobre os produtos da marca.
Pedro Albuquerque e Diego Giallanza Os CEOs da BRAIN Assessoria colaboraram nesta edição com a matéria de capa.
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BOMBOU NA MÍDIA ESTRADA COLONIAL NO GLOBO REPÓRTER
O CAMINHO DO CERRADO O ensaio “O Caminho do Cerrado”, lançado na Semana do Meio Ambiente, retornou às mídias na Semana do Cerrado (de 5 a 11 de setembro), com imagens do percurso que liga a capital do Brasil ao Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. O ensaio da fotógrafa Melissa Maurer bombou em vários veículos de comunicação, inclusive na VIU? Magazine.
Um roteiro que inclui Formosa, Corumbá, Pirenópolis, Distrito Federal, entre outras cidades do Brasil Central, em uma proposta de turismo sustentável, foi apresentado pelo Globo Repórter, da Rede Globo, em outubro. Em Formosa, visitaram Bisnau e Itiquira. Isso e muito mais você confere no nosso site.
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Quem VIU?
189,90 R$ 289,90 R$ 389,90 R$ 489,90
R$ 1 PESSOA 20 peças por semana
por mês
2 PESSOAS 40 peças por semana
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3 PESSOAS 60 peças por semana 4 PESSOAS 80 peças por semana
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Av. Tancredo Neves - 100 (Auto Posto Somar) - Formosa - GO * Revista VIU? - Primavera 2016
Capa
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Devo voltar aos palcos logo após o fim da novela. Tenho dois filmes que devem entrar em cartaz nesses próximos meses; um deles é o longa francês Going to Brazil. Nando Rodrigues
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NANDO RODRIGUES Atuando na novela Haja Coração, da Rede Globo, o ator Nando Rodrigues é apaixonado pela profissão que começou por acaso, mas tomou a devida proporção para o sucesso. Por Dida Brasil
dida.brasil@gmail.com / Fotos: Jeff Segenreich
Natural de Campo Grande (MS), Nando mudou-se para o Rio de Janeiro aos 17 anos com o objetivo de se dedicar completamente à carreira e, em homenagem ao avô, seu ídolo, optou por utilizar o sobrenome Rodrigues e o apelido de infância, quando precisou abrir mão do nome Fernando Bastos, logo que entrou na TV Globo, porque já havia um ator cadastrado com esse nome. Em entrevista à VIU?, o ator fala sobre carreira, família, personagens que já fez e como está o trabalho nesta fase final da novela. Acompanhe alguns trechos: V? - É verdade que sua relação com a carreira artística foi “por acaso” e de “amor à primeira vista”? NR - Sim, é verdade. Foi na época do colégio; eu estava indo para aula de judô, e nesse dia o meu professor faltou. Um amigo que fazia teatro me convidou para assistir à aula e, durante um dos exercícios, a professora me convidou para participar. Desde então, nunca mais parei. V? - O que te chamou a atenção já na primeira atuação? E a preparação técnica posterior? NR - A possibilidade de poder ser quem você quiser, de explorar diversos universos e situações. Comecei muito cedo, ainda com 13 anos, no teatro de colégio. A preparação foi acontecendo de maneira natural e prática, até que decidi optar pela carreira artística e me dedicar realmente ao ofício profissionalmente.
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Capa
V? - Um dos personagens que você fez e que repercutiu bastante foi o Virgílio, de Em Família. Como foi ouvir as pessoas pedindo para que voltasse à novela? NR - Sim... Sem dúvida esse personagem foi um marco na minha carreira, e repercutiu muito positivamente diante do público. Foi incrível, pois foi meu primeiro trabalho com visibilidade e recebi esse carinho dos espectadores. Foi sem dúvida especial e fundamental. V? - Em sua opinião, o que é necessário para que jovens atores conquistem espaço na vida artística? NR - Perseverar; sem dúvida essa é uma palavra necessária. Muitas vezes pensei em desistir, mas o amor e o desejo de vencer dentro da profissão me impulsionavam cada vez que eu pensava em parar. Ler muito e ver os filmes que marcaram época são maneiras boas de se aprimorar e ter referências. No mais é preciso ter foco e muito trabalho! V? - Você aparenta ser bem família. Adotou sobrenome de seu avô e os fãs têm curtido você em fotos com sua avó e outros parentes. Fale um pouco mais sobre seus familiares. NR - Eles são a minha base, meu alicerce. Devo tudo que sou e conquistei à minha família. V? - Como está sendo fazer Haja Coração? O convívio com todos da equipe? Como surgiu o convite para dar vida ao Henrique? A repercussão tem sido de seu agrado? como tem sido a reação do público ao seu personagem? NR - Sem dúvida essa novela está sendo especial para todo o elenco que está participando. O clima nos bastidores é sempre muito agradável e palco de muitas risadas. Isso reflete diretamente no resultado para os espectadores e para nossa desenvoltura em cena. Estou muito feliz com a maneira que o público abraçou a nossa trama. Meu personagem foi bem aceito e estou tendo o pra-
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zer de contracenar com grandes atores, como Carolina Ferraz e João Baldasserine. V? - E quanto a ter um relacionamento com mulheres mais velhas, a exemplo de seu personagem na novela, teria alguma restrição? NR - Não. Acredito no amor e, portanto, a idade pouco importa. Nunca me preocupei com isso. Acho que em um relacionamento o que vale é a troca, e se ela existe está tudo certo! V? - Já tem projeto para quando finalizar a novela? O que os fãs podem esperar? NR - Devo voltar aos palcos logo após o fim da novela. Tenho dois filmes que devem entrar em cartaz nesses próximos meses; um deles é o longa francês Going to Brazil. Espero que Haja Coração reverbere em novos trabalhos. Amo o que eu faço, então férias estão sempre em segundo plano. V? - Você esteve recentemente na Chapada dos Veadeiros, em Goiás. Já conhecia o lugar? O que achou? NR - É um dos meus lugares favoritos no mundo e, sempre que eu posso, fujo para lá para me abastecer da energia incrível e singular que existe na Chapada.
Penélope (Carolina Ferraz) e Henrique (Nando Rodrigues) em Haja Coração.
Moda
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PRIMAVERA VERÃO 2017 Tendências para a temporada.
Reserva Espadrille - Santa Lola
Bata: Amanda Brasil Óculos: Ray-Ban Colar: Antonio Henrique Joias
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Moda
Produção: Pedro Albuquerque. Stylist: Glauber Costa. Modelos Ü Models: Rafael Barbosa, Lucas Albuquerque, Athos Dantas, Sharon Oliveira, Marina Guedes e Carol Lagos. Fotógrafo: Yuri Alvetti. Agradecimentos: Clube de Vinhos GB e Naut Hudyson.
Cardigã: G-Star Óculos: Ray-Ban Chapéu: Panamá
Sungas: Ducktrunks Body vermelho: Amanda Brasil Maiô pink: Adidas Bata branca: Amanda Brasil
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Boné: Reserva Jaqueta: Under Armour
Lojas no Gilberto Salomão: Amanda Brasil Voriques Óptica Free Corner Vorix Santa Lola Antonio Henrique Joias
Beleza
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OPERAÇÃO VERÃO, POR CARLA SOBRINHO Os melhores tratamentos corporais para você ficar linda na estação mais esperada do ano. Criolipólise, Ultracavitação (HIFU) e Carboxiterapia: somando tecnologias para reduzir medidas. Por Carla Sobrinho
carlafisioterapia10@hotmail.com / Fotos: divulgação
O que é a Criolipólise e por que ela está fazendo tanto sucesso? Desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, a Criolipólise usa baixas temperaturas para acabar com a gordura localizada. Elas sofrem cristalização e morte por apoptose (morte programada da célula). Seu sucesso deve-se ao fato de ser um tratamento estético não invasivo (procedimento não cirúrgico e sem cortes) e que apresenta redução de até 30% da gordura na região tratada. Em nossa prática clínica, utilizamos o Cool Shapping - equipamento seguro e com registro na ANVISA - e manta anticongelante de altíssima qualidade, também devidamente registrada, conferindo segurança em sua aplicação. Para quem é indicado o tratamento? É indicado para pacientes sem sobrepeso, com gordura localizada resistente a dietas e atividades físicas. Antes de qualquer procedimento realizado no Studio Pilates Carla Sobrinho, o paciente passa por uma avaliação personalizada, para ver se há indicação para a realização do mesmo. Tendo a indicação, definimos as regiões onde serão feitas as aplicações; marcamos, fotografamos e utilizamos o adipômetro para acompanhamento da evolução do tratamento. Em quais regiões pode ser feito a Criolipólise? Abdômen, flancos, cintura, interno das coxas, joelhos, braços, superior e inferior das costas e culotes.
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A Criolipólise dói? A aplicação não dói; a sensação é de um “puxão” e um leve desconforto que dura em torno de 5 minutos. Depois disso o paciente não sente mais nada. Quantas sessões são necessárias e em quanto tempo se começa a perceber os resultados? Esta é uma dúvida recorrente. Isso vai depender de cada paciente. Pessoas dentro de seu peso ideal, com pouca quantidade de gordura localizada, provavelmente ficarão satisfeitas com apenas uma sessão - por exemplo: uma sessão no abdômen ou uma sessão em cada flanco. Se, por outro lado, o paciente possui uma quantidade considerável de gordura, talvez sejam necessárias duas ou até três sessões. Dica Carla Sobrinho: Conheça nosso Protocolo de Associações de Tecnologias com Ultracavitação e Carboxiterapia para obtenção de melhores resultados. Ele é individual e per-
sonalizado, de acordo com a avaliação de cada paciente. Para manter o resultado obtido de qualquer procedimento estético, deve-se evitar o ganho de peso, através de hábitos saudáveis: dieta balanceada e prática de atividade física. Todos esses cuidados você encontra em nosso estúdio: Nutrição Clínica e Estética e Método Pilates Clássico e Funcional.
Carla Sobrinho: fisoterapeuta dermato-funcional e instrutora de Pilates.
Esporte
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Bem estar
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YOGA PARA TODOS “Quem são meus mestres? Todos que contribuem para minha formação multidimensional e que me inspiram a persistir no caminho do bem, do aprimoramento e do autoconhecimento”. Ceres Moura. Por Tatiane Di Passos
tatianedipassos@hotmail.com / Fotos: Marilda Rabelo
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A turma de Pirenópolis se dividiu em quatro grupos com diferentes especificidades, sendo uma parte no prédio da Universidade Estadual de Goiás (UEG) e outra na Guaimbê, no Bairro do Bonfim, para públicos diversos.
á mais de 26 anos, Ceres Moura vem transmitindo os ensinamentos do yoga amorosamente, numa abordagem holística, não dogmática e não doutrinária. Sempre em busca de se aprimorar, por meio de incansáveis pesquisas e do aprendizado multifacetado, desenvolveu estilo próprio de ensinar, onde reúne a essência de cada linha, dentro de sua percepção multidisciplinar. “Diferente do que muitos pensam, o yoga trabalha o equilíbrio das emoções, no psíquico e na espiritualidade, firmada em valores éticos, tão necessários nos dias de hoje, como o cultivo da verdade, a não violência e o desapego”, diz a professora de yoga Ceres Moura, que também é nutricionista e terapeuta ayurvédica. Ela já formou dezenas de instrutores com excelência técnica e filosófica, que estão hoje ministrando aulas com sucesso em Brasília, Alto Paraíso - na Chapada dos Veadeiros -, em outros estados e até no exterior (Canadá e Espanha). Com imensa experiência no assunto, Ceres atuou como facilitadora do programa Yoga para Qualidade de Vida no Trabalho, no SEBRAE, EMBRAPA, Sindicato dos Bancários, INCRA, Natura, dentre outras empresas. Hoje, com a sua 12ª Turma de Formação de Instrutores de Yoga em Brasília, está também com a primeira turma em Pirenópolis. “O curso é um chamado para uma vivência profunda consigo mesmo e para desenvolver a habilidade de transmitir os conhecimentos do yoga, pois oferece uma sólida formação de base para o desenvolvimento pleno e seguro da atividade profissional”, observa Ceres, explicando que há certificação da Aliança do Yoga, entidade nacional de autorregulamentação da classe.
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Ceres Moura.
Entre os benefícios, a prática do yoga trabalha o bem-estar geral e o equilíbrio do corpo e da mente; melhora a respiração, aumenta a capacidade pulmonar, corrige a postura e lubrifica as articulações. “A alimentação preconizada é a mais natural possível, lacto-vegetariana, sem carnes e sem ovos”, afirma Ceres, ressaltando que há, ainda, a preocupação com a preservação do meio ambiente e, por isso, dentro da formação, foram realizados dois retiros, um específico para a turma de Brasília e outro para a turma de Pirenópolis. Os dois encontros tiveram como objetivo colocar os futuros profissionais de yoga em contato direto com a natureza, com atividades de limpeza e purificação, na busca de equilíbrio das energias. Com a ideia de levar o yoga para todos, as turmas foram divididas em grupos para realização de projetos sociais. Como parte do estágio obrigatório para treinamento profissional, os estudantes oferecem yoga para a comunidade, em bases voluntárias (Karma Yoga), que visam proporcionar ao público leigo o conhecimento e os benefícios desta prática milenar. “Os novos instrutores se tornarão multiplicadores dessa filosofia oriental. A ideia é atingir a variados públicos, com respeito às limitações de cada um”.
Alguns projetos atendem a públicos específicos, como o Yoga para Gestantes, indicado para mulheres a partir do terceiro mês de gestação, onde as aulas são ministradas para desenvolver a consciência corporal, com o objetivo de proporcionar bem-estar para a mãe e para o bebê. “Acreditamos que uma boa chegada pode influenciar na construção do ser humano. Os benefícios envolvem o controle da ansiedade, dos inchaços, das dores lombares, fortalece o períneo e o equilíbrio emocional”, afirma Amazonas Fernandes, uma das integrantes. Também tem se destacado em Pirenópolis a participação de um dos grupos no Projeto AABB na Comunidade, onde são atendidas cerca de 50 crianças de 7 a 11 anos. A resposta tem sido positiva, pois foi observada evolução na responsabilidade e na participação das atividades propostas. “O yoga traz concentração; as histórias adaptadas trazem uma maior consciência. Crianças que inicialmente estavam resistentes às metodologias são as que mais participam agora”, ressalta Renata Akashi, integrante do grupo. Ceres Moura sente-se realizada, pois já morou em Pirenópolis em duas épocas diferentes e suas duas filhas nasceram na cidade. Para ela, o que era sonho se concretizou. “Tenho um carinho muito grande pela cidade, por todos que fazem parte deste projeto. São pessoas com ideais afins, ligadas às áreas do autoconhecimento, das artes, das terapias e da educação. São como sementes para germinar os frutos do yoga”, filosofa Ceres.
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Saúde
L-PRF
Conheça a técnica revolucionária na odontologia que que simplifica os enxertos ósseos e de gengiva. Por Dr. Fernando Jacintho
fernandojacintho@gmail.com / Fotos: Acervo pessoal
O cirurgião-dentista Dr. Fernando Jacintho explica como as células-tronco podem devolver às pessoas a vontade de sorrir. A Engenharia Genética vem revolucionando a Odontologia, mais precisamente os implantes dentários. Com o L-PRF (fibrina rica em plaquetas e leucócitos), obtido a partir de uma coleta de sangue do paciente, os enxertos ósseos e de gengiva ficaram mais simples e menos doloridos. O tecido é reparado com células-tronco e fatores de crescimento. Esta técnica começou a ser utilizada recentemente de forma efetiva, e significa uma agressividade cirúrgica muito menor – consequentemente o trauma e a dor também são reduzidos. Outra vantagem é a rapidez com que o material, recolhido do sangue do paciente, é produzido. Obtido e processado em uma centrífuga, que irá separar as fases de plaqueta e leucócitos, contendo fração de fibrina, formará uma fina malha. Todo esse procedimento é realizado durante a cirurgia e, no final da mesma, a malha é aplicada no local necessário. Desenvolvida há cerca de dez anos, na França, pelo médico Joseph Choukroun, a técnica já é utilizada há bastante tempo na Europa e nos Estados Unidos, com pesquisas científicas. Mesmo ainda sendo uma novidade no Brasil, o custo não é maior do que um procedimento convencional. Na Medicina já é amplamente utilizado na ortopedia, cirurgia plástica e dermatologia. Com a utilização do L-PRF, os procedimentos de enxerto ficaram muito mais tranquilos para o paciente, com resultados nitidamente superiores aos da técnica convencional.
Dr. Fernando Ramos Jacintho de Almeida / CRO 8718-GO
SERVIÇOS:
Agende o seu horário: 61 3631-7678 Av. Valeriano de Castro, 45, Centro, Formosa, GO.
Para saber mais sobre o procedimento, entre em contato!
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CARLOS MALTA & PIFE MUDERNO COM PARTICIPAÇÃO ESPECIAL DE LENINE EM PIRENÓPOLIS “Um encontro musical muito divertido de fazer”. É assim que Lenine define sua participação no Canto da Primavera 2016, na cidade de Pirenópolis, com Carlos Malta. Os dois se conhecem desde de 1979, e sempre se encontram, por ter afinidade de ideias, pensamentos e compartilhamento da alegria, além da admiração e respeito mútuo. Carlos Malta, de Recife para o Rio de Janeiro, já tocou com artistas consagrados, como Gilberto Gil, e hoje se destaca com a banda Pife Muderno. Carlos participou de oficinas em festivais anteriores e admira Pirenópolis por sua riqueza musical e artística. “Em Pirenópolis, antes de tocarmos, somos tocados”, garante Malta.
CANTO DA PRIMAVERA
O Superintendente de Ação Cultural da SEDUCE e Coordenador Geral do 17° Canto da Primavera (2016), maestro José Eduardo Morais, em entrevista à VIU?, falou sobre o evento e fez um balanço do setor cultural no estado de Goiás. Na ocasião, ele anunciou que, neste ano, o festival foi realizado em dois fins de semana, com oficinas e shows, com 40 atrações - internacionais, nacionais e locais. Morais esclareceu porque os shows do primeiro fim de semana foram no teatro, com número limitado de ingressos, o que foi motivo de
polêmica e preocupação, pois artistas renomados atraem grande público, e o local não teria capacidade para tantas pessoas: “O evento deveria acontecer no início da primavera, em setembro, outubro é época de chuvas e com poucos palcos fechados disponíveis. A melhor opção encontrada foi o teatro”, afirma. Sobre o segmento cultural de Goiás, Morais relatou que acompanha o crescimento sustentado na atividade desde a década de 1960. “Nos últimos 20 anos, houve incrementos maiores; festivais como o FICA e o Canto da Primavera, a efetivação da Lei Goyazes, e o Fundo de Apoio à Cultura (FAC) foram mecanismos que possibilitaram a participação de várias artes de forma independente e ágil”. O Canto da Primavera foi realizado dos dias 19 a 23 e 27 a 30 de outubro.
CHÁCARA SÓ EVENTO Lenine e Carlos Malta.
Lenine e Tatiane Di Passos, jornalista da revista VIU?
O melhor espaço para a sua festa, em Planaltina - DF. Super opção para confraternizações de fim de ano, casamentos, aniversários, batizados, encontros de amigos, reuniões e formaturas, a CHÁCARA SÓ EVENTO, em Planaltina (DF), dispõe de imensa área verde, sombreada por antigas mangueiras, espaço perfeito para mesas e cadeiras ao ar livre e camping. Tem um belo gramado, que pode ser usado para a prática de esportes ou instalação de tendas, e uma linda piscina, que faz parte do ambiente e compõe a decoração de festas. Na área interna, infraestrutura
com salão de festas, cozinha, copa, fogão industrial, freezers, pias, balcões e banheiros com espelhos e duchas. www.chacarasoevento.com.br facebook/soeventoplanaltina Fone/WhatsApp: (61) 99604 9062
AKDORGE MARACATU Akdorge recepciona Lenine em Pirenópolis, no Canto da Primavera 2016. Akdorge Maracatu é parte do projeto CUIA - Central Única de Integração da Artes, contemplado pelo Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás, e também é parte da Nação do Maracatu Porto Rico. Na foto ao lado, a goianiense Carla Costa e a formosense Juliana Bernardes, artistas, produtoras, autoras do projeto e demais integrantes do grupo com o cantor.
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CLAUDIMAR PEREIRA RECEBE PRÊMIO MEGHA PROFISSIONAIS 2016 O artista plástico pirenopolino Claudimar Pereira, em entrevista ao Programa Megha Profissionais, falou de sua trajetória e sobre sua segunda indicação ao Prêmio Megha Profissionais 2016. O artista foi escolhido por meio de pesquisas realizadas pelo Portal Megha, com participação do público, que escolhe as empresas e profissionais liberais que mais se destacaram no ano. Todo o processo é acompanhado por auditoria independente. Durante a campanha, o filme da primeira participação do artista no programa teve alcance comparado ao de acessos ao vídeo oficial da Megha, um dos motivos para as obras de Claudimar Pereira receberem em 2016 o Selo de Reconhecimento Público de Qualidade, de alcance nacional e internacional. A cerimônia de entrega do Prêmio Megha Profissionais será realizada em Goiânia, no dia 25 novembro, e será transmitida ao vivo pelo portal www.megha. com.br, em comemoração aos seus 18 anos de atuação. Para conferir a beleza e o conteúdo das obras de Claudimar Pereira, é só visitar algumas das principais lojas de decoração de Goiânia, como a Saccaro, a Época e a Galeria. Em Pirenópolis, no ateliê do artista. Contato: 62 9 8507 3692 Instagram: @pereira.claudimar
EXPOSIÇÃO FRAN ROGÊE O trabalho do artista plástico Fran Rogêe fica até 05/01/2017 em exposição no Restaurante Cidade de Pedra, no Centro Histórico de Pirenópolis. Para saber mais sobre o assunto, visite a página do Cidade de Pedra no Facebook: facebook.com/cidadedepedra
Fotos: Oliveira - Piri Acontece.
MAIS UM PRODUTO DE SUCESSO PRODUZIDO PELA ALQUIMIA COMUNICAÇÃO O Sistema FAAP/AGAP lançou edição especial de sua revista FAAP Atletas no dia 21 de outubro, em coquetel especial, no Carlton Hotel Brasília. Produzida pela equipe da Alquimia Comunicação, o periódico apresenta a trajetória de 40 anos de benefícios prestados a atletas e ex-atletas profissionais, por meio de bolsas de estudo, auxílios saúde, alimentação, funeral e programas diversos. A entidade tem como presidente o tricampeão da Copa de 1970, Wilson Piazza. Veja a íntegra da revista em www. faapatletas.com.br
OAB POR ELAS
Dr. Carlos Ribeiro e Drª. Fernanda Lima.
Claudimar em entrevista ao Portal Megha.
COLÉGIO VISÃO EM BRASÍLIA A direção do novo colégio Visão, em Brasília, ficará a cargo do super capacitado Ronaldo Mendes, ex-diretor do Centro Educacional Sigma, uma referência no segmento.
Aconteceu no dia 26 de outubro o lançamento do projeto OAB por Elas, uma parceria da Delegacia Especial de Apoio à Mulher (DEAM) e OAB Subseção Formosa, que designará advogados para atendimento e amparo jurídico especiais para as vítimas de violência doméstica, que também precisam de acompanhamento a médio ou longo prazo. Entre outras figuras importantes, estavam presentes Dr. Carlos Ribeiro, presidente da OAB Subseção Formosa e Fernanda Lima, Delegada Titular da DEAM.
MORANA - FRANQUIA FORMOSA A loja de Formosa conta agora com uma nova franqueada. Se trata de Elaene Piasentin, formosense apaixonada pela marca. A Morana é uma marca cheia de atitude, que tem peças antenadas e sofisticadas com preços acessíveis. Segundo a nova proprietária, Elaene, a nova coleção promete. Clientes e amigos poderão conferir todas as novidades da marca na reinauguração da loja, marcada para acontecer no próximo dia 4 de Elaene e Sandro Piasentin. novembro. Revista VIU? - Primavera 2016
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FÃ VIAJA AO MÉXICO A CONVITE DA GOPRO PARA CONHECER NOVOS PRODUTOS DA MARCA Por Dida Brasil
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o mundo da tecnologia, a realidade virtual comanda as decisões, direciona ações, determinando novas formas de viver, e foi neste contexto que Frécia Melo, residente em Formosa, foi surpreendida pelo convite da GoPro para uma viagem ao México para participar do lançamento de novos produtos da empresa. O convite, feito por meio do Instagram, veio da agência que cuida da GoPro no Brasil e se deu em razão da divulgação espontânea que Frécia realiza em sua
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dida.brasil@gmail.com / Fotos: Frécia Melo
rede social dos produtos da marca. “Já estavam observando a minha conta, e sempre fui super fã da marca por me identificar com o lifestyle GoPro. A empresa está sempre em busca de pessoas com esse perfil e valorizam muito isso”, explica ela.
alguns influenciadores da Argentina e do México. “Foi uma surpresa maravilhosa participar desse evento de lançamento junto à família GoPro. O evento foi um sucesso de público, alegria e novidades, com muita diversão e momentos inesquecíveis”.
Frécia e mais sete brasileiros foram convidados a viajar para o México, do dia 21 a 24 de setembro, para que fossem os primeiros do mundo a conhecer a HERO 5, o Karma e outras novidades da marca. Na ocasião, também reuniram
Especialista no assunto, Frécia conversou com a equipe VIU? sobre a tecnologia GoPro e dá dicas para os profissionais e aqueles que simplesmente curtem novidades:
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Foi uma surpresa maravilhosa participar desse evento de lançamento junto à famí lia GoPro. O evento foi um sucesso de público, alegria e novidades, com muita diversão e momentos inesquecíveis.” Frécia Melo
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Fale sobre a tecnologia da GoPro e os produtos da marca: Depois de testar as novas câmeras GoPro ao lado de suas versões anteriores e as mais recentes câmeras da concorrência, posso dizer que a GoPro tem feito um trabalho excelente. Ela acaba de entrar no mercado dos drones com o Karma, meu sonho de consumo.
GoPro Plus
Como diferencial, a empresa aposta no design compacto e na simplicidade para conquistar os iniciantes em voos.
É um serviço de nuvem, que tem como função fazer o upload automático de vídeos e fotos da GoPro enquanto a câmera estiver carregando. Com isso, o usuário pode acessar, editar e compartilhar o conteúdo de qualquer lugar.
Hero 5 Black
Quick Key
Algumas grandes mudanças físicas me impressionaram. Agora é impermeável e dispensa o uso da capa protetora (case). Uma novidade interessante é o recurso de controle de voz, que tem suporte para até sete idiomas. Outras melhorias que acho importante destacar são as transferências de dados sem fio mais rápidas, capacidade de fotografia RAW, software on-board para eliminar a distorção da lente e melhor estabilização eletrônica de imagem.
Para facilitar a conectividade entre a câmera e o celular, a GoPro também anunciou um leitor de cartão de memória do tamanho de um chaveiro, que é introduzido na entrada dos smartphones e transfere rapidamente fotos e vídeos, direto da câmera.
A Hero 5 Session
E no México, que locais vocês visitaram?
Ela é menor do que a versão Black, e quem precisa de uma câmera extremamente compacta e robusta para gravar em 4K será bem atendido pela Session. Dadas as novas funcionalidades e a excelente qualidade de imagem, a Hero 5 Black é a melhor câmera de ação que você pode comprar.
Conhecemos Tulum, um povoado que fica em Riviera Maya, na região de Cancún, que tem uma mistura deliciosa de praias do caribe, ruínas maias e cavernas maravilhosas cheias de água (os cenotes). Visitamos os sítios arqueológicos de Tulum e os cenotes Labnaha & Eco Park, lugares perfeitos para se encantar com as belezas naturais e a riqueza cultural.
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Já estavam obser vando a minha conta, e sempre fui super fã da marca por me identificar com o lifestyle GoPro...” Frécia Melo Revista VIU? - Primavera 2016
Quem VIU? Música
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Aventura
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CANIONISMO NA CHAPADA DOS VEADEIROS Uma experiência dos sentidos. Por Ion David
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ion@travessia.tur.br / Fotos: Ion David
região da Chapada dos Veadeiros destaca-se como um dos destinos turísticos no Brasil que mais merecem ser visitados. Além das belezas naturais, que afloram por toda parte neste pedaço do nordeste goiano, outros motivos atraem visitantes e imigrantes, e que, nem sempre, encontramos em outros lugares. Natureza, cachoeiras, misticismo, espiritualidade, vida saudável - e até mesmo contatos extraterrestres - fazem da região um local de convergência de várias tribos.
sobretudo, o contato com uma natureza exuberante, estonteante - muitas vezes, quase inacreditável! -, cujo acesso, não raro, só é possível com a utilização das técnicas de canionismo.”, diz Mônica Esteves, integrante carioca do grupo de canionistas.
Uma destas tribos é o grupo Veadeiros Canionismo, que se reúne eventualmente para descidas de cânions. Entre os dias 4 e 11 de setembro, alguns canionistas do grupo saíram para mais uma expedição na Chapada, visitando 4 cânions da região: Cânion do Garimpão, Cânion do Jardim, Bocaina do Farias e Cânion do Borrachudo.
O contato com uma natureza exuberante, estonteante - muitas vezes, quase inacreditável!...”
Mas o que é mesmo canionismo? É descer um rio confinado em paredões, a pé - com roupas de neoprene e mochilas de apoio -, vencendo os obstáculos à medida em que vão surgindo. O acesso inicial geralmente é por trilha. A seguir, vamos caminhando por dentro da água, ou sobre blocos de pedras, desescalando, saltando em poços, nadando por eles e, quando surge uma cachoeira, a descemos de rapel. Tal qual praias, montanhas e outros atrativos naturais, cada cânion possui suas características e beleza que os tornam únicos e de acesso exclusivo a privilegiados. “Eu sou suspeita para falar, pois desço cânions na Chapada dos Veadeiros há 12 anos; lá fiz meu primeiro curso de canionismo e me apaixonei por essa prática, que envolve o domínio de apuradas técnicas de trabalho vertical e atividade física intensa e lúdica, com caminhadas, natação, desescaladas etc., e,
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Nesta aventura, descemos, pela primeira vez, o Cânion do Garimpão, dentro do Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros. Esta foi uma importante vitória
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Ion David
- não só para o canionismo brasileiro, como também para todo o ecoturismo no país - conquistada por nossa anfitriã nessa expedição, a Travessia Ecoturismo. Importante frisar que a negociação da Travessia com o ICMBio durou inacreditáveis 12 anos, com estudos de impactos ambientais e apresentação de um minucioso projeto de implementação de vias e de segurança. A espera valeu a pena. A descida do rio inicia-se logo após as Corredeiras do Rio Preto, atrativo bastante conhecido dos praticantes de trekking e visitantes do parque. Primeiro, um rapel desce os canionistas para dentro de uma boca escura em meio às enormes pedras amontoadas, por onde corre o rio. Saindo do buraco, as belezas vão se acumulando a cada obstáculo transposto na caminhada sobre o leito rochoso. A próxima descida de corda já é na Cachoeira do Carrossel, um enorme
complexo de cachoeiras e poços para banho. A descida prossegue por um trecho a nado, com o grupo cercado por paredões em ambas as margens do rio. Para matar a fome, um lanche em um local pouco acessado: o topo do Salto do Garimpão. Popularmente conhecido como Salto 80, compõe com seu “irmão maior”, o Salto 120, a imagem mais conhecida do Parque e provavelmente da Chapada dos Veadeiros. Não poderíamos ter lugar melhor para fechar nossa tarde: uma descida de 68 m em corda, fracionada em duas bases intermediárias, muito técnica e farta em água. Entre uma parada e outra no meio da descida, uma olhada para trás nos presenteava com a vista maravilhosa do poço e do Vale do Rio Preto. Finalizando a atividade no parque, nadamos por uma enorme piscina e retornamos pela trilha de visitação à cachoeira. No dia seguinte, fomos à Vila do Moinho, a cerca de 10 km de Alto Paraíso. Encontramos o Cânion do Jardim. Uma caminhada sob a sombra de um Cerrado bem preservado nos levou à entrada do Rio Areal, que corta este cânion. Nesta época do ano, o rio está com sua vazão baixa, o que não tira em nada sua beleza, e também nos possibilita uma boa experiência em um cânion mais seco. A mata bem fechada permitiu uma descida bem refrescante, facilitando o grande número de trabalhos com cordas necessários nesta progressão. Ao longo de boa parte do cânion, fomos acompanhados por macacos-prego curiosos, observando-nos pelos galhos nas partes altas do cânion. Um lugar lúdico e mágico, que nos levou à infância por algumas horas. Seguindo nossa aventura, chegamos ao Cânion do Farias, o mais distante desta expedição, situado no município vizinho - São João d’Aliança - e com difícil acesso (recomenda-se 4x4), que afasta
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alguns aventureiros à procura de cachoeiras e camping selvagem. Mas para os praticantes do canionismo, estes obstáculos fazem parte do preço a pagar para se visitar um dos cânions mais famosos do Brasil. Tamanha fama criou muita expectativa, porém as surpresas do dia começaram muitos quilômetros antes de chegarmos ao rio. Ainda na estrada poeirenta que corta as lavouras da região, curtimos um safári no Cerrado. Um enorme lobo-guará exibia-se em plena luz do dia, vasculhando a palha seca do milharal. A empolgação do grupo ao vê-lo foi demais, e o lobo, bem menos empolgado com nossa chegada, virou-se e seguiu caminho pouco tempo depois. Uma curva adiante e nova surpresa: um grupo de cerca de quinze emas assustadas corria desordenadamente pela terra seca, e pouco mais distante um ágil veado catingueiro sumia saltitando no Cerrado remanescente. Com o dia ganho, seguimos rumo ao cânion; conquistado há mais de dez anos, a Bocaina do Farias é um roteiro clássico do canionismo brasileiro, tanto pela dificuldade técnica quanto por seus paredões confinadíssimos, que o tornam praticamente uma caverna em alguns trechos. Uma formação única, incrível aos olhos. Para finalizarmos nossa expedição, fomos em direção ao Cânion do Borrachudo, na região da Chapada Alta, onde encontram-se as terras mais elevadas
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do estado de Goiás, para mais uma experiência de 3 dias sensacionais. Este atrativo foi aberto oficialmente há pouco tempo para a exploração de cachoeiras e trilhas, mas vem provando ser um promissor destino para a prática do canionismo. Fomos recebidos pelos moradores da propriedade, seu Augusto e família. Fazer o visitante sentir-se em casa é a especialidade deles; um grande gramado para camping, chalés, banho e comida boa tornam o local uma base perfeita para se explorar os arredores dos córregos Borrachudo e Buriti. Assim que chegamos, arrumamos as coisas para que seu Augusto e seu filho Rogério pudessem por tudo nas mulas e levar para a base avançada onde acamparíamos no dia seguinte. Em seguida, fomos descer a primeira parte do cânion. Quatro descidas longas e bem íngremes, quase contínuas, apenas intercaladas por poços para banho. Um total de 200 m de desnível. Vencido o desafio, subimos por trilha de volta ao camping. Fechamos o dia com um autêntico jantar goiano da roça: salada, arroz, feijão, carne de panela, frango ensopado, abóbora e pequi cozido! E como digestivo, nada melhor do que a também autêntica noite de acampamento: fogueira, risadas, vinho e muita música nos acordes de violão e flauta. No segundo dia desta etapa, partimos do
acampamento até o segundo trecho do cânion, que acessamos por outra trilha, cortando uma linda parte de Cerrado quase intocado. Chegando no Borrachudo, nos equipamos e seguimos por algumas cachoeiras e poços até chegarmos a dois surpreendentes tobogãs em série. O primeiro, menor, que carinhosamente chamamos de “toboguinho”, foi utilizado para relembrar as técnicas de segurança para descer neste tipo de formação. Depois do treino, hora de descer o maior, o “tobogão”: uma rocha lisa e inclinada por onde o rio passa e despenca dentro de um poço 4 metros abaixo. Tivemos também a opção de descer fazendo um rapel pela cachoeira. Na sequência, avistamos algumas formações rochosas curiosas, onde as camadas sedimentares foram forçadas por algum movimento geológico e que, ao invés de fraturarem como esperado, entortaram, formando curvas impressionantes. Chegamos ao acampamento, poucos metros acima da Cachoeira do Sol. Após o banho no rio, preparamos a comida, jantamos, curtimos um pouco a noite chapadeira iluminada pela lua e logo nos recolhemos nas redes abrigadas pelo céu da Chapada. Dormir às margens do cânion, em redes penduradas em árvores, olhando o céu negro pontilhado de estrelas, encantados... Foi único! Realmente, não existe sensação maior de comunhão com a natureza que acor-
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dar já ouvindo os pássaros ao seu lado, abrir os olhos e se deparar com os lindos paredões do cânion, ornados com a belíssima vegetação do Cerrado! Nosso último dia começou com uma linda descida pela Cachoeira do Sol, fracionada em duas partes, sendo a primeira pelo seco e a segunda pela água. Pode-se dizer que este trecho do Borrachudo é o “Beach Park” da Chapada; descidas em corda - pela água e pelo seco -, muitos trechos de progressão por salto e natação por poços impressionantes. Seguindo o rio, nos deparamos com uma pequena formação em forma de concha, que lembrava uma capela de santo. Uma bela imagem! Chegamos ao trecho final: dois belos rapéis, com 25 m cada, em um cânion confinado em meio a enormes paredões. Além de termos desfrutado dos prazerosos atrativos desse exuberante cânion, com muitos saltos e tobogãs, e apreciado suas formações geológicas incríveis, ao finalizarmos a descida, no terceiro dia, encontramos seu Augusto com as mulas cargueiras, que estava ansioso para nos levar a um lugar que ele mesmo havia acabado de descobrir: uma belíssima ponte de pedra, gigantesca, ladeada por uma incrível caverna, com um salão imenso, vários túneis, estalactites, estalagmites e uma colmeia de abelhas incomodadas com a rara presença de pessoas por ali, que nos deixou apreensivos e preocupados. Após tantas experiências que a natureza nos proporcionou, hora de retornar para o acampamento base. 10 km de trilha morro acima, em percurso muito bem projetado, onde o desnível de 400 m pareceu ser mais generoso do que na maioria das trilhas. A Chapada nos ofereceu um entardecer agradável e avermelhado de seca, com vistas para
seus campos de Cerrado, o Vale do Borrachudo e a Serra Geral do Paranã ao fundo. A noite nos alcançou no final da trilha sem nos incomodar, e felizmente todos chegamos bem ao acampamento. Pés inchados e latejantes, ombros cansados pelas mochilas, rostos queimados de sol e um sorriso que teimava em não nos abandonar desde o primeiro dia da expedição. E, como não poderia deixar de ser, desfrutamos ao longo de 6 dias da agradabilíssima companhia dos amigos canionistas Mônica, Raquel, Ion, Marcelo, Éder, Márcio, Ricardo e Dado, com muitas piadas, risadas e, ao mesmo tempo, cuidado e respeito mútuos. É incrível como estar em áreas remotas, praticando atividades que envolvem um certo risco, une as pessoas, tornando-as quase uma família; ao mesmo tempo, tanta endorfina, tantos saltos e tobogãs e tantas visões exuberantes liberam nosso lado mais lúdico e engraçado, nos proporcionando prazer e diversão difíceis de se igualar e descrever!
Conquistado há mais de dez anos, a Bocaina do Farias é um roteiro clássico do canionismo brasileiro, tanto pela dificuldade técnica quanto por seus paredões confinadíssimos, que o torna praticamente uma caverna em alguns trechos. Uma formação única, incrível aos olhos...” Ion David
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CULTURA, TRADIÇÃO E AS FRUTAS DA ESTAÇÃO Entender a fruta como ingrediente, valorizando as experiências culturais e tradições nas formas peculiares de colheita, dentro de um ciclo natural, é fundamental para o total aproveitamento de cada tipo de fruto. Por Tatiane Di Passos e Claudimar Pereira
A
região de Pirenópolis, com suas fruteiras nativas, ocupa lugar de destaque no ecossistema do Cerrado, e seus frutos já são comercializados em feiras com grande aceitação popular. Esses frutos apresentam sabores sui generis e elevados teores de açúcares, proteínas, vitaminas e sais minerais, e podem ser consumidos in natura ou processados, como no caso das conservas, vinagres, sais e açúcares, azeites, geleias e passas. Ramon Ulacia, 49 anos, pirenopolino e ourives, cresceu no mato, tomando banho de rio, e mantém viva a tradição que o pai deixou: de comer fruta do pé. “É o prazer mais genuíno. Todo ano mantenho o hábito de subir o Morro do Frota para pegar pequi e mangaba. Quando dá muito fruto em um ano, no outro o pé descansa e não dá”, reforça o ourives, que afirma pegar os frutos apenas para consumo próprio e para manter a tradição da família de estar sempre em contato com a natureza. O maior aliado da estação é a cultura das pessoas que nasceram aqui: apro-
tatianedipassos@hotmail.com / Fotos: Tatiane Di Passos e divulgação.
veitam a época das frutas - que são consumidas no tempo certo - e procuram o lazer em contato com a natureza, tradição mantida, inclusive, por quem vê a oportunidade econômica de comercializar frutas da estação. Jalles Gonçalves, 30 anos, do povoado de Lagolândia, distrito de Pirenópolis, que trabalha há 10 anos nas feiras da cidade, enfatiza que o respeito na colheita influencia nas vendas e no sabor das frutas. “Nos foi ensinado que para colher pequi, assim como outros frutos do Cerrado, o correto é pegar somente os que estão no chão; não pode bater a vara para pegar o fruto, pois o ditado diz que ‘a árvore judiada não dá fruto no próximo ano’. No caso do pequi, se for retirado do pé, ele amarga, e você só consegue fazer uma venda, pois o cliente não volta mais. Quanto à cagaita, quando está madura, é sinal de chuva, pois a fruta só cai em terra molhada - um bom sinal para plantio. Quanto ao barú, também só comercializo os do chão; depois das chuvas, floresce, e só vai ser colhido um ano depois”, completa o agroextrativista, que preserva os ensinamentos dos seus antepassados. Produtos artesanais são elaborados com os frutos nativos do Cerrado. Conservas, geleias e compotas são opções criativas como petiscos; além disso, dão um toque especial no sabor tanto de pratos salgados como doces. Raquel Aparecida de Arruda e Rosirene Arruda, feirantes, trocam conhecimentos sobre geleias de jabuticaba, polpa de tamarindo, acerola e caju. “Para nós, que temos a saúde e a sustentabilidade como meta, é fundamental buscar a sabedoria em preservar suas propriedades, pois os alimentos
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orgânicos são sazonais, obedecendo safras e estações do ano. Conservá-los, portanto, garante melhor aproveitamento do produto e também permite que o tenhamos à nossa disposição durante todo o ano”, afirmam as feirantes. Os goianos possuem características de povos que estiveram presentes no passado, como índios, portugueses e escravos. A estrutura culinária goiana se formou e é mantida; ao redor da cidade, nas famílias, a cozinha tem cara própria, sempre priorizando os produtos disponíveis na estação. A raiz cultural passada a cada geração, integra o homem e sua alma à natureza. O que se observa, portanto, em termos de técnica, é a existência de uma “receita de base”, que, modificada e adaptada a outros ingredientes, poderia resultar em novos sabores, doces e produtos a serem conservados. Moradoras do Rio das Pedras, produtoras de geleias e doces tradicionais do Cerrado, com um pomar de jabuticabas, mangas, cajus e muito mais, dona Maria
Produtos na feira.
Produtos artesanias feitos de hibisco.
SaĂşde
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para as queimadas criminosas frequentes na região, que diminuem o acesso aos frutos”, reflete Marilene, que sentiu falta da mangaba, propícia em locais atingidos pelo fogo.
Bem-casados personalizados com geleia de cagaita.
de Souza (79 anos), a filha (Eleuza da Luz Xavier, 58 anos), a neta (Érika Tamires, 23 anos) e a bisneta (Isabelly dos Santos, 4 anos), são o retrato dos povos do Cerrado, que trazem as tradições recebidas dos pais, exemplo de família que preserva as culturas, com presença dos netos e bisnetos já colhendo frutos para a preparação dos produtos. “Sempre aproveitamos os frutos dos quintais, algo passado desde nossa infância”, relata Marilene da Luz, estudante de gastronomia da UEG Câmpus Pirenópolis, de tradicional família pirenopolina, filha de pai comerciante e mãe biscoiteira e quitandeira. Ela procura valorizar os frutos da estação na execução dos seus pratos. Recebe encomendas dos mais variados sabores, e um dos sucessos são os bem-casados personalizados. “Entretanto, há atualmente uma procura cada vez maior por aromas e sabores mais originais, mais refinados, só encontrados nas produções artesanais, consideradas alimento de prazer”, ressalta Marilene que, em busca de um diferencial, inspirou-se na ideia do casamento no campo e produziu bem-casados recheados com geleia de cagaita, que se destacam pelo amarelo ouro e pelo sabor exótico. “O Cerrado possui frutos exóticos, que causam estranhezas, mas quando processados são finos e saborosos. A valorização dos produtos do Cerrado na execução dos pratos traz também reflexões; usei folhas secas para embalar, na intenção de chamar atenção
Marilene da Luz, estudante de Gastronomia da UEG Câmpus Pirenópolis.
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Com a riqueza de produtos que podem ser feitos com os frutos, a estudante de gastronomia conta com a colaboração de fornecedores de frutas diversas. No caso do hibisco, que necessita de cuidados para a retirada da flor, Marilene conta com o apoio do produtor rural Romildo Jacobe, feirante há seis anos, que revela que há um segredo para cortar a flor sem se machucar com o espinho. “Sempre procuro deixar uma quantidade dos frutos para as maritacas, até porque depois que dá o fruto, ele seca e cai no chão”, afirma. Além das geleias e bem-casados, Marilene fez uma conserva salgada similar ao umeboshi, conserva de ameixa típica do Japão, batizado de hibiscoboshi. A kombucha, bebida originária da China, também é preparada com o chá do hibisco; fermentada, lembra sidra ou guaraná, e tem efeito desintoxicante, digestivo e energético. E, para completar sua variedade, produz o vinagre balsâmico de hibisco e o hana-umê, uma invenção nipo-brasileira, que utiliza as sépalas (cápsula que envolvem o fruto) do hibisco. O sabor azedo e salgado da conserva é semelhante ao do hibiscoboshi. Luiza Paiva, 63 anos, médica e professora aposentada, moradora de Pirenópolis há alguns anos, acredita que conviver mais de perto com o Cerrado é uma experiência muito rica e cheia de novidades. “Tem muita planta e bicho. São vivências que dão a impressão de a fruta ainda estar viva quando colhida. São ricas em Vitamina C e têm propriedades muito saudáveis. É prazeroso manter o contato com a flora, tão marcante e interessante, do Cerrado. A ideia é poder contribuir muito, participando de atividades, como a Feira de Troca de Sementes; colho todas as sementes, pois acredito que esta é uma forma de preservar a vegetação nativa da região, de árvores como o jatobá e outras frutífe-
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ras. O importante é espalhar sementes”, declara Luiza. Em outubro aconteceu a II Feira de Sementes Crioulas de Pirenópolis, que por meio de uma monitoria fez um levantamento de espécies da região, disponibilizada pela ONG Novo Encontro, com representantes em todos os estados. O mentor da feira, Edson Saraiva Neves, médico, nutrólogo e ecologista, defende o desenvolvimento ecológico na cultura do plantio e acredita que o evento é o resgate de uma pergunta inteligente: “Sabemos que a resposta é a tecnologia, mas qual é mesmo a pergunta?”, provoca Edson.
Tatiane Di Passos com o casal de criadores da Feira de Troca de Sementes.
“
Sempre aproveitamos os frutos dos quintais, algo passado desde nossa infância...” Marilene da Luz
ALGUMAS FRUTAS DO CERRADO Gabiroba: Fruto muito saboroso e refrescante. Cagaita: Além das atribuições medicinais e de produzir um suco muito saboroso, o fruto é utilizado na fabricação de produtos beneficiados, como picolés e sorvetes. Mangaba: Fruto aromático, delicado, saboroso e nutritivo, com teor de vitaminas e sais minerais superior ao da maioria das espécies. Pequi: Tanto a polpa como a amêndoa do pequi possuem ácidos graxos importantes para se compor uma dieta saudável.
Artista
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ERNESTO ROLLER É O NOVO PREFEITO ELEITO DE FORMOSA Ernesto Roller (PMDB) tem 47 anos, é advogado e atuou como Secretário de Segurança Pública e Procurador-Geral do Município de Goiânia. Foi candidato a vice-governador de Goiás e, em 2012, concorreu à prefeitura de Formosa. Em 2014 se elegeu Deputado Estadual, com expressivo número de votos. No pleito de 2 de outubro de 2016, confirmando as pesquisas, o peemedebista foi eleito Prefeito de Formosa com quase 80% dos votos. Em conversa com a revista VIU?, o novo prefeito falou sobre seu plano de governo para a cidade. Por Dida Brasil
dida.brasil@gmail.com / Fotos: divulgação
O prefeito eleito Ernesto Roller.
V? - Como se sente com essa acolhida tão carinhosa do povo formosense, que o elegeu prefeito da cidade com mais de 76% dos votos?
fez desta uma das mais belas campanhas que já participei em toda a minha vida. Posso resumir que estou imensamente feliz e motivado.
ER - Em primeiro lugar, eu gostaria de agradecer a todos os formosenses que confiaram a mim a responsabilidade de administrar nosso município. O meu sentimento é de muita felicidade e de gratidão. Também sinto que existiu uma cumplicidade positiva entre nossa campanha e os eleitores, uma sinergia que
V? - Em sua opinião, o que aconteceu de diferente nesta eleição daquela de 2012?
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ER - Posso dizer que foram igualmente difíceis as duas eleições. No entanto, em 2012, havia toda uma força política externa que desequilibrava nossas ações
dentro de Formosa. Os interesses políticos em busca dos votos de Formosa para uma eleição estadual e as máquinas administrativas falaram muito alto. Porém, este ano, a base aliada do Governo de Goiás não gozava de tanta força, muito disso por não terem honrado os compromissos de 2012 e logo depois de 2014. E também pela descrença da população em velhas práticas políticas, nos casos de corrupção, nos escândalos, nas promessas mirabolantes que nunca são cumpridas. Agora optaram por um
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modelo de Gestão Planejada e estudada com carinho, meses antes do pleito. V? - Na eleição para Deputado Estadual, Formosa lhe garantiu mais de 20 mil votos. Esse resultado o influenciou para se candidatar novamente à Prefeitura neste pleito de 2016? ER - Foi o primeiro sintoma de que a população buscava dar um recado aos políticos que vivem de promessas e não honram seus compromissos. Assim, logo no primeiro ano de mandato legislativo, recebi convites de vários partidos políticos e lideranças para lançar meu nome à disputa. Logo, recebia visitas em Goiânia, no meu gabinete, e em minha casa, aqui na cidade, de pessoas dos mais diversos setores: professores, comerciantes, agricultores, assentados, representantes religiosos, enfim, recebi muitas visitas, quase todas com um pedido para que eu enfrentasse este desafio. Entendi que deveria ser candidato, mesmo exercendo o mandato de Deputado, devido à expectativa depositada em nossa proposta de trabalho pela cidade e pelo município. V? - Sabemos que o município tem problemas, assim como todos os demais, e que a maioria das áreas precisa de ações emergenciais. Ao tomar posse, quais prioridades farão parte das primeiras decisões?
ER - Logo que assumir a administração, devo fazer uma reunião com os nossos servidores municipais para definir as estratégias de prioridade máxima, como, por exemplo, a limpeza urbana e a restauração dos serviços públicos de imediato, para que a transição seja feita sem prejuízo ao contribuinte. O serviço público não pode parar. Neste período de retomada dos serviços essenciais, vamos, também, realizar um franco enxugamento da máquina administrativa. O que mais precisamos é saber como estão as condições da Prefeitura para tomar as medidas urgentes no menor tempo de adaptação possível. V? - Os problemas que mais afligem a população dizem respeito à Segurança Pública. Quais serão as ações para minimizar o índice de criminalidade e aumentar a segurança da população? ER - Iluminar a cidade será uma das grandes contribuições para a melhora da segurança da cidade. Vamos realizar os serviços de limpeza pública em lotes e áreas não construídas, reduzindo os possíveis pontos de cobertura de marginais. Ainda vamos realizar estudos para a implantação, dentro do menor tempo possível e conforme a legislação, da Guarda Civil de Formosa, que contribuirá muito para a Segurança Pública de nossa cidade.
V? - Como serão implantados os projetos de fortalecimento dos Conselhos de Educação e o fomento à qualificação dos profissionais da área? ER - Em nossas reuniões com os professores e profissionais da Educação, recebemos vários documentos com projetos de ampliação dos Conselhos de Educação, além de, claro, reforçar os instrumentos sociais de qualificação dos professores, com a especialização e a detecção de profissionais com aptidões em áreas importantíssimas na Educação do Ensino Fundamental. Estes projetos serão instalados de forma gradativa, em módulos mensais e bimestrais, com apresentação de metas e resultados. V? - Em seu plano de governo, o senhor diz que priorizará orçamento participativo. Como a população poderá contribuir na gestão administrativa? ER - A tecnologia será nossa grande aliada neste processo. Só para se ter uma ideia, hoje, um prefeito pode, através do Facebook, transmitir uma audiência pública e falar com seus cidadãos, em tempo real, com sua equipe coletando ideias e sugestões: uma pessoa pode participar da administração, enquanto está em uma reunião de trabalho, ou no conforto de sua casa, pelo seu smarphone ou computador. Cada uma pode dar
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Sinto que existiu uma cumplicidade positiva entre nossa campanha e os eleitores, uma sinergia que fez desta uma das mais belas campanhas que já participei em toda minha vida...” Ernesto Roller Ernesto e Polyanna Roller.
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sua sugestão, que será lida e ouvida. Será uma administração onde o prefeito vai trabalhar dentro de um Plano de Gestão com metas, porém, flexível, de acordo com a vontade da população, caso sejam necessárias mudanças pontuais causadas por fatores externos, como a política econômica, por exemplo. E, claro, teremos as reuniões presenciais em frequência maior, com a população. Meu objetivo é ser um prefeito presente em todos os sentidos, seja pessoalmente, seja apoiado pela tecnologia. V? - Na área social, como a Prefeitura lidará com questões voltadas à proteção de crianças, jovens e, principalmente, idosos? ER - Talvez seja um dos projetos mais bonitos que temos em nosso Plano de Gestão. A mulher, o jovem, a criança e o idoso precisam de apoio constante do setor público, com atividades e instrumentos capazes de ouvir suas demandas e amparar suas expectativas. Será uma das equipes que mais vão trabalhar em nossa gestão: a que cuida da proteção social das camadas mais carentes e frágeis da nossa comunidade.
V? - Formosa tem imenso potencial para o Turismo e já recebe visitantes que ocupam hotéis e movimentam a economia local, com frequência em restaurantes, bares etc. Como a Prefeitura atuará para aumentar o fomento ao segmento?
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A mulher, o jovem, a criança e o idoso precisam de apoio constante do setor público, com atividades e instrumentos capazes de ouvir suas demandas e amparar suas expectativas.”
ER - Nosso potencial turístico é enorme, claro. Porém, devemos transformar todo este potencial em uma Indústria de Economia Limpa e Restauradora do Meio Ambiente. A indústria do Turismo é uma fonte de emprego e renda formidável se a prefeitura e a iniciativa privada souberem trabalhar juntas em um projeto conjunto de promoção e adequação desse potencial. Ao atrair mais pessoas, atraímos mais recursos, que fomentam mais empregos, e permitem mais investimentos, que - novamente - atraem mais pessoas. Nosso Plano de Gestão prevê este ciclo virtuoso do Turismo. V? - E quanto aos empresários, agricultores e novos empreendedores que buscam o Município para investimento. Como eles poderão contar com a Prefeitura em se tratando de incentivo para viabilidade de negócios? ER - A primeira etapa é recuperar a autoconfiança do Formosense e recompor seu orgulho pela cidade, aquecendo, assim, a capacidade de nossos empresários de investir e ampliar seus negócios. Em uma segunda etapa, iniciaremos a construção de um banco de dados que vai permitir à Prefeitura mapear
Ernesto Roller.
os setores da economia que estão em expansão e aqueles que necessitam de apoio da administração para seu fortalecimento. Também há a detecção de potenciais vagas e necessidades do mercado de trabalho, com a qualificação e requalificação de profissionais.
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Ernesto com sua família: Manuela Roller (2 anos), a esposa Polyanna Roller e Luisa Roller (15 anos).
Entendi que deveria ser candidato, mesmo exercendo o mandato de Deputado, devido à expectativa depositada em nossa proposta de trabalho pela cidade e pelo município. Ernesto Roller.
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Luiza
Ravi
Amora
Arthur
Micaely
Desenvolvimento sustentรกvel
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JOÃO DO LÉO, NOVO PREFEITO DE PIRENÓPOLIS “Amar a democracia é respeitá-la: o sol brilha para todos”. Foi com essa afirmativa que o candidato à Prefeitura de Pirenópolis, João do Léo, se apresentou e foi eleito com 47% dos votos válidos. Por Tatiane Di Passos
tatianedipassos@hotmail.com / Fotos: Divulgação
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ascido na Capela do Rio do Peixe, distrito de Pirenópolis, João Batista Cabral, quando menino, era conhecido como Joãozinho do Pão, às vezes Joãozinho do Esterco, na estação das frutas Joãozinho do Pequi, e - por que não? - Joãozinho do Picolé. Até que, aos dez anos, foi trabalhar na Pedreira, atividade econômica característica na região, então, o filho do seu Olegário passa a ser chamado de João do Léo. “Na Pedreira foi onde conheci a dignidade. Percebi que podia dar um futuro melhor para minha família”, relembra João. Dona Ludovina, sua mãe e maior tesouro, deixou heranças de valor, como o poder da palavra. “Minha mãe me apresentou a árvore da dignidade: a sombra é para todos”. Com lágrimas nos olhos, João relata as dificuldades que a mãe, paraplégica, e ele passavam para dar sequência ao tratamento da doença. Conhecido pelo trabalho em prol da comunidade, criou a sopa comunitária no bairro do Bonfim, contribuiu com trabalhos voluntários desenvolvidos em várias áreas sociais, ganhou visibilidade e, por ser uma pessoa ligada ao povo e suas tradições, tornou-se um ser político, com uma trajetória progressiva e democrática. Sua atuação contra o poder centralizado e a crença em uma política inovadora o fizeram candidato, desde 2004, ao cargo de vereador, tendo perdido uma eleição por 8 votos e conquista, na sequência, a vitória.“Durante os últimos dez anos, trabalhei, colhi informações, busquei parceiros e ouvi muito para melhor decidir”, declara o futuro prefeito. Eleito com 6.371 votos, uma diferença
Flávio Neves e João do Léo.
de 2.500 votos para o segundo colocado, não tem curso superior, e defende valores como dignidade, honestidade e transparência para a sociedade. João acredita em uma gestão compartilhada: “As leis existem para que sejam cumpridas. O que estamos propondo saiu da cabeça do povo. Há uma comunicação para o bem comum: a sociedade participativa é a construção de uma Pirenópolis melhor para as futuras gerações”, reforça o político, que tem como vice o produtor rural Flávio Luiz das Neves, casado com Ângela Ferreira das Neves. A parceria entre João do Léo e Flávio Luiz tem como foco, entre outros temas, a agricultura familiar. “O sentimento é de buscar a transformação a partir do campo, apoiar o Turismo Rural de qualidade, amparado na sustentabilidade com respeito à natureza, aos ciclos e à identidade cultural”, afirma Luiz Flávio, que tem como meta de governo a criação do Mercado Municipal. A futura primeira dama, Nair Aparecida Vidal Cabral, feirante, companheira e aliada incansável das lutas lideradas por João do Leo, timidamente colocou Deus na frente. Com o desejo de trabalhar, lu-
tou com sacrifício para alcançar a vitória. “É trabalhoso, mas gratificante. Desde o primeiro momento fui apoiada pelas pessoas que estavam ao meu lado, e as recompensas foram as novas amizades criadas. Por acreditar no merecimento e na colheita de um trabalho honesto, quero entrar e sair pela porta da frente”, ressalta Nair, que teve participação íntegra na campanha do marido. João do Léo afirma que a responsabilidade é de todos e o que o motiva é a crença de que tudo está bem. “Segura minha mão na sua e o meu coração no seu, para que juntos possamos fazer aquilo que sozinho não consigo”, finaliza o novo prefeito de Pirenópolis.
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As leis existem para que sejam cumpridas. O que estamos propondo saiu da cabeça do povo. Há uma comunicação para o bem comum: a sociedade participativa é a construção de uma Pirenópolis melhor para as futuras gerações.” João do Léo
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FAMOSOS EM TOUR BRAIN Assessoria ciceronea artistas na região.
O
s atores Nando Rodrigues, capa desta edição, Rainer Cadete e sua namorada - a atriz Tai Raveli -, Yasmin Volpato, apresentadora do Canal Off, e Juliana Valcézia, dançarina do Faustão, além de vários outros modelos e atores, fizeram um tour por Brasília e Alto Paraíso nesta temporada. Foram guiados pelos colaboradores da revista VIU? Pedro Albuquerque e Diego Giallanza, da BRAIN Assessoria, um braço de negócios em Brasília para atores que vivem no eixo Rio/São Paulo.
Parceiros: Barbearia Dom Cabral Hostaria Dei Sapori Estúdio do Fabinho Pousada Camelot Shopping Pier 21 Vibe Congelados Espaço Bien-être Hotel The Sun Aventto iFly
Revista VIU? - Primavera 2016
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