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Jessica Jones
Fight like a Woman
por ANA LUISA SANTOS (@anaalovers)
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Roupas pretas, muito whisky, personalidade forte, destemida e definitivamente, original. Jessica Jones, a heroína que rompe com todos os estereótipos está de volta à Netflix. Disponibilizada pela plataforma no 8 de março, Dia Internacional da Mulher, o lançamento não só utilizou da data mundialmente conhecida como forma de fortalecer a relação entre a obra e o público feminino, mas também trouxe uma equipe formada única e exclusivamente por diretoras mulheres.
A investigadora retorna em 13 novos episódios, que seguem os acontecimentos do primeiro ano, trazendo Jessica (Krysten Ritter) tentando levar a vida após se livrar do vilão abusador, Kilgrave (David Tennant). Ela é obrigada lidar com os traumas deixados pelo vilão, ao mesmo tempo em que revisita seu passado e faz descobertas inesperadas sobre sua família e o acidente que os matou, trazendo revelações surpreendentes e alguns mistérios quanto a origem de seus poderes e como eles foram produzidos por meio de experimentos biológicos. Assim, Jessica percebe que há outros que, como ela, sobreviveram aos experimentos, mas então sendo assassinados por Alisa (Janet McTeer).
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Numa atmosfera mais diurna do que na temporada anterior, os episódios mostram uma Jessica com um quê de vulnerabilidade, revelando seus sentimentos, medos e anseios enquanto se afoga em whisky. Assim como na primeira temporada, não só a protagonista é bem construída e bem interpretada, com Ritter se mostrando cada vez mais confortável no papel, mas também os personagens secundários possuem profundidade e trafegam a vida de Jessica trazendo algo de importante para sua jornada.
Trish Walker (Rachael Taylor) toma frente da investigação que acaba levando a heroína às descobertas e revelações de seu passado. Malcolm Ducasse (Eka Darville) tem seu arco elevado e muito bem desenvolvido, tornando-se cada vez mais importante para a protagonista, chegando a ser promovido de assistente à sócio e desempenhando papel fundamental em determinadas cenas. No entanto, um dos melhores personagens da temporada, éa advogada Jeri Hogarth (Carrie- -Anne Moss), que auxilia Jessica e descobre uma doença irremediável.
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A nova temporada dividiu opiniões entre os críticos, em virtude do grande sucesso da primeira, que trouxe uma trama muito bem amarrada e envolvente, elevando às expectativas do público. Mais uma vez, temos a atuação impecável do elenco. No entanto, a falta de ritmo e de um vilão crível e impactante como Kilgrave foi acabam deixando o segundo ano sem tanto folego. Apesar de ser menos empolgante que a anterior, Jessica Jones ainda vale muito a pena. //