Introdução ao Trabalho Final de Graduação

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HOTEL UMUARAMA RECREIO: COLIVING ROBERTA GERALDO - 2021 2


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S U M Á R I O INTRODUÇÃO

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CAP. I - A Arquitetura dos Hotéis em Ribeirão Preto (1890-1960)

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1.1 A Rede Umuarama

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CAP. II - A Modernidade e a Rede Umuarama em Ribeirão Preto

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2.1 A Arquitetura Moderna eRibeirão Preto

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2.2 O Hotel Umuarama Recreio

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CAP. III - Habitação Coletiva Vs Coliving Vs Cohousing

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CAP. IV - Análise do Entorno

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CAP. V - Leituras Projetuais - Hoteis

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CAP. VI - Leituras Projetuais - Habitação Coletiva

9 9

CAP. VII - Leituras Projetuais - Coliving

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CAP. VI - Tabela de Áreas, Cronograma, Fluxograma

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CAP. VII - Plantas e Memoriais

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Referências

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INTRODUÇÃO O projeto se justifica por desenvolver uma análise de questões relativas à habitação, em uma época na qual o círculo familiar “tradicional” é cada vez menos frequente se comparado aos grupos alternativos, tais como aqueles identificados por Marcelo Tramontano (1993): famílias monoparentais, pessoas que vivem sós e a coabitação sem vínculo conjugal ou de parentesco. Com a proposta de atuar com o tema “habitação comunitária”, pretende-se oferecer uma contribuição em relação à possibilidade de retomada da ideia de convivência em comunidade, em contraposição ao que Tramontano define como “individualismo acentuado”. Este estudo visa embasar a elaboração de um programa residencial multifamiliar que possa abrigar as famílias que não se encaixam no padrão “tradicional” residencial, partindo da reabilitação do edifício Umuarama, uma edificação moderna da década de 1950 e localizada nas proximidades do campus de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

OBJETIVO GERAL O objetivo principal deste trabalho consiste na elaboração de um projeto arquitetônico de reabilitação do edifício Umuarama para habitação comunitária. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

1. Realizar o reconhecimento físico do edifício e de seu entorno; 2. Reconhecer as temáticas (modernismo, hotelaria) no contexto da cidade de Ribeirão Preto; 3. Entender o funcionamento de uma habitação comunitária

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contemporânea; 4. Entender o que é Coliving e sua diferença entre termos similares; 5. Compreender os processos de Reabilitação em edificações modernas e selecionar uma linha de intervenção adequada ao novo programa e às características físicas do edifício.

METODOLOGIA

1. Visitas in loco, levantamentos documentais no Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto (APHRP), pesquisas iconográficas e entrevistas com os moradores de repúblicas ou moradias comunitárias da área. 2. Pesquisas sobre os temas em livros, teses de doutorado,


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CAPÍTULO 1:

Imagem: Pensão Aurora Familiar, após a ampliação do edifício. Fonte:

A Arquitetura dos Hotéis Em Ribeirão Preto (1890-1960)

h p s : / / w w w. h o te l a u ro ra . co m . b r / . Acesso em 24/03/2021.

A chegada dos hotéis à cidade de Ribeirão Preto teve como mote a demanda propiciada pela expansão da cidade e sua importância como ponto comercial e agrícola na região, devido à grande produção de café. A vinda dos trabalhadores que construiriam a ferrovia da Companhia Mogiana (final do século XIX), que escoaria este produto ao litoral, também motivou a construção. O primeiro hotel construído na cidade foi a Pensão Aurora Familiar, datado de 1890, que localizava-se “em um casarão na Av. Jerônimo Gonçalves, 375, em frente à Estação Ferroviária de Ribeirão Preto” (REVISTA PAINEL, AGO/2020, p. 24). Pertencente a um imigrante português, o público do hotel era constituído essencialmente por trabalhadores da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro. O hotel, que existe até hoje, passou, a partir de 1910, por diversas alterações e ampliações, que culminariam na sua completa descaracterização.

Imagem 3: Pensão Aurora Familiar após descaracterização. Fonte: Google Imagem 1: Pensão Aurora Familiar sem reformas ou ampliações, na década de 1890. Fonte:

Street View. Captura da Imagem: out.

h ps://www.hotelaurora.com.br/. Acesso em 24/03/2020

2017. Acesso em 24/05/2021.

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Outros edifícios marcantes da tipologia foram o Central Hotel, hoje Centro Cultural Palace, de 1926; o Hotel Brasil, propriedade de Vicentini datada de 1929 (JUNIOR, 2015); o Grande Hotel, de 1936, que funcionava no pavimento superior do Edifício Diederichsen; e o Hotel Umuarama, localizado na rua São Sebastião, construído em 1951 também por Diederichsen. O último era administrado pelo imigrante grego João Constantino Miloná que, ao perceber o sucesso do edifício, decide construir um Hotel Umuarama no Jardim Recreio, inaugurado em 1962.

Imagem 4: Imagem: Central Hotel, em Ribeirão Preto. Fonte: Foto do Photosport, 1930, disponível no

Imagem 5: Reprodução da Elevação Frontal do Hotel

Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto.

Umuarama Centro. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto.

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1.1 – A Rede Umuarama O primeiro hotel da rede Umuarama foi construído no centro da cidade de Ribeirão Preto. Projetado em 1947 por Antônio Terreri, teve Henrique Terreri como engenheiro e Antônio Diederichsen como construtor, em 1951. Segundo Peixoto (2007, pg. 40), o edifício “marcou o início da verticalização de Ribeirão Preto no início dos anos 50”. Após a construção, o espaço foi arrendado a João Constantino Miloná, em um contrato que duraria 15 anos e que seria passível de renovação. O Hotel Umuarama, segundo Peixoto (2007), pertence à categoria de hotel central, categorização essa feita pelo autor por ter sido instalado no núcleo da cidade e dotado de espaços de compra e lazer, garantindo que o empreendimento fosse um sucesso. Diversas inovações foram trazidas ao hotel, se comparado aos demais existentes na cidade. O quadro de funcionários do espaço foi selecionado especialmente, com os trabalhadores considerados mais sofisticados sendo bilingues e possuindo origem europeia. O luxo e conforto propiciados pelo espaço, porém, acabam por comprometer o lucro do hotel. Após várias tentativas de popularizar o espaço e alterar a ideia de hotel de luxo presente no público, os Miloná optam por seguir o conselho de Antônio Diederichsen e “demitir os oito funcionários de alto gabarito cujos salários somados correspondiam ao salário dos outros cem” (PEIXOTO, 2007, pg. 45.) De acordo com o autor, (PEIXOTO, 2007, pg. 37), Andréa Miloná (filho de João Constantino Miloná, já estabelecido no ramo de hotelaria em Araçatuba), chega à cidade em 1956, “vindo da Europa com diploma hoteleiro obtido na Ecole Hôtelière de Lausanne, na Suíça”, o que foi fundamental na implantação e adaptação de pontos administrativosfuncionais no hotel. O contrato de arrendamento não foi renovado após os primeiros 15 anos de administração de João Miloná, porém o capital gerado durante os

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primeiros anos de existência do Umuarama foi suficiente para a construção de um novo hotel. Enquanto isso, o espaço do Hotel Umuarama é incorporado pelo Hotel Bradesco, torna-se posteriormente o Hotel Vila Real e, atualmente, o Hotel Monreale. O Hotel Umuarama Recreio, ao contrário de seu predecessor, foi construído em um espaço doado por Cândido de Souza Pereira Lima aos Miloná, em um loteamento da Fazenda Recreio, que possuía, como proposta, “deixar o morador mais próximo do campo e longe da região central da cidade” (PEIXOTO, 2007, pg. 48). O novo hotel era “direcionado para um público que buscava o isolamento urbano, o lazer com a família, a participantes de convenções e congressos e, principalmente, para turistas” (PEIXOTO, 2007, pg. 56), que seriam atraídos a conhecer os grandes terreiros de café, usinas de álcool e açúcar, a choperia Pinguim e o Museu do Café, no percurso de ida e volta entre as cidades de São Paulo e Brasília. O início da construção deu-se, de acordo com Peixoto (2007, pg. 48-49), nos fins de 1957, e a inauguração ocorreu em 12 de maio de 1962. Miloná e Foz Jordão, ao criarem um edifício limpo, que fugisse dos cânones de ornamentações europeus, acabam por conceber um projeto moderno com uma relação com o entorno marcante e inovadora, até os dias de hoje, na arquitetura da cidade. Além dos turistas, outros frequentadores do hotel eram balonistas, kartistas e times de futebol, entre eles Palmeiras, Corinthians, Flamengo e Santos. Conforme argumento do autor, A justificativa era que a distância da região central da cidade evitava o assédio de torcedores (...), o barulho de veículos também era outro fator a ser evitado e, por fim, a proximidade do hotel com a natureza já que o mesmo estava localizado numa área pouco urbanizada. (PEIXOTO, 2007, pg. 57)


Professores estrangeiros que lecionavam na USP também se hospedavam no Hotel, e mais tarde, os alunos passavam a ter acesso liberado à área do mesmo, com o contraponto de terem de consumir produtos de seu bar, como forma de garantir um caixa positivo mesmo em tempos de crise econômica. Após uma ampliação, datada de 1974, que incluía a inserção de um salão de jogos, o Hotel passa, também, a receber outras atividades, como exposições artísticas e eventos relacionados à Universidade de São Paulo, além de festas de casamento e de formatura. Apesar de passar pelas várias crises econômicas do período da ditadura militar e da Nova República, o hotel estava em pleno funcionamento, garantido pela excelente administração dada ao empreendimento pelos Milonás, que ganharam credibilidade, respeito e referência no ramo hoteleiro. (PEIXOTO, 2007, pg. 60). O início da desestruturação da Companhia Hoteleria dos Miloná é marcado pela morte de Ângela Miloná, esposa de João e mãe de Andréa. A divisão desigual de seu patrimônio gerou revolta entre os outros três filhos. A morte de João e a divisão de seus bens garantem a Andréa 36,25% da porcentagem do hotel. As decisões administrativas a partir de então passaram a ser difíceis, vez que Andréa encontrava, nos irmãos, barreiras que impediam mudanças no hotel. Ele, que não economizara capital durante os anos trabalhando no espaço, encontrou em um amigo de seu pai, Christos Argyrios Mitropoulus, uma provável aliança para a compra do restante do Hotel (PEIXOTO, 2007). Após a compra, Mitropoulus passa a ter 63,90% do estabelecimento. A sociedade dura pouco, pelas desavenças dos dois proprietários quanto ao futuro do investimento: Mitropoulus queria que o estabelecimento se tornasse um hotel de luxo, ideia com a qual Miloná discordava completamente. O Umuarama fechou as portas em 02 de novembro de 1994, e encontra-se desativado desde então.

Imagem 6: Vista aérea do Hotel Umuarama Recreio. Fonte: MILONÁ, apud. PEIXOTO (2007, p. 51).

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Capítulo 2: A Modernidade e a Rede Umuarama em Ribeirão Preto 2.1: A Arquitetura Moderna em Ribeirão Preto A década de 60 marca um período conturbado para a arquitetura e para o movimento moderno no âmbito nacional. O período significava o fim da construção de Brasília, o fim da ênfase exclusiva na escola carioca de arquitetura em detrimento do resto do país e a ascensão da escola paulista, que questionava o excessivo formalismo dos arquitetos cariocas, sobretudo de Niemeyer. Bastos (2019) argumenta que a criação de Brasília torna-se um marco, um ápice na arquitetura brasileira, acarretando em mudanças para o cenário nacional, datadas dos anos 50 em diante. Nesta década tem início o desdobramento, a multiplicidade arquitetônica, com as mudanças de paradigmas e de identidade, que será posta em questão ao menos uma vez por geração. O período histórico, pós-Segunda Guerra, pós-Brasília e anterior ao início da ditadura gera transformações nos parâmetros arquitetônicos, criando a possibilidade de abertura de novos campos tão brasileiros quanto os anteriores. É uma época na qual a arquitetura brasileira consolida-se, ampliando e se estendendo em novos horizontes. (...) pelo menos desde os anos de 1950, novos paradigmas estavam em fermentação e novas obras estavam em construção, os quais, mesmo de mau grado ou sem dar-se totalmente conta disso, viriam a reformular logo a seguir o que se poderia considerar como “arquitetura brasileira”. (BASTOS: 2019, p. 53)

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Havia, na época, um desejo de assumir uma arquitetura com novas feições, já adaptadas para os novos tempos, ao mesmo tempo que havia a negação de estar-se propondo uma descontinuidade arquitetônica. De acordo com as pesquisas de Bastos (2019, p. 53), tão forte foi o processo de mudanças de paradigmas que “em fins da década de 1960 a “arquitetura brasileira” já havia assumido, para grande parte dos arquitetos brasileiros, outros significados, distintos daqueles que consolidara vinte ou trinta anos antes”. É a ascensão de movimentos como o brutalismo, que teve início na Inglaterra e, no Brasil, foi liderado por nomes como João Vilanova Artigas, Joaquim Guedes, Carlos Millan e Paulo Mendes da Rocha (BRUAND, 1991). O desenvolvimento dessas correntes não é linear. No interior do país, até o final da década de 1940, ainda eram projetadas edificações em estilo neocolonial e art déco. A partir da década de 1950, houve uma progressiva apropriação de elementos característicos do movimento moderno, conjugados ao vocabulário estilístico que vinha sendo desenvolvido até então. Com a chegada de arquitetos formados pela Escola Politécnica, exemplares arquitetônicos genuinamente modernos passaram a compor a paisagem de cidades como Ribeirão Preto. Apesar da atuação de arquitetos formados por escolas paulistas, é notável a influência da escola carioca em obras pioneiras, como os edifícios Ida e Centenário. A cidade de Ribeirão Preto possuía, em seu Quadrilátero Central, a população com o nível financeiro suficiente para a contratação de profissionais engenheiros e arquitetos, que, nessa altura, já se formavam no país. A década de 50 é marcada pelo grande adensamento da região, gerando uma migração do centro para os novos bairros residenciais próximos à área. Segundo pesquisas de Villela e Gaspar (2020, p. 79), é nestes bairros, em especial o Jardim Sumaré, que a arquitetura moderna surge e floresce na cidade. A década é marcada, também, pela chegada dos primeiros profissionais de arquitetura na cidade, que até então contava apenas com


engenheiros e engenheiros arquitetos, entre eles Hélio Foz Jordão e Manoel Carlos Gomes de Soutello. São eles Ijair Cunha e Cássio Pinheiro Gonçalves, em cujas obras a influência do repertório modernista iniciado por Soutello e Foz Jordão torna-se evidente. Para os arquitetos, além de elementos do repertório moderno, como marquises, sinuosidade e pilares destacados das fachadas, há uma preocupação acentuada com a inserção do edifício no lote, ou como colocam Villela e Gaspar (2020, p. 83-84), “a maneira como essa arquitetura é apreendida da rua, como se não houvesse uma separação entre o lote privado e o espaço público”. A Casa das Paineiras é um dos mais famosos exemplos de arquitetura moderna na cidade. Hoje já demolida para ceder lugar a um edifício multifamiliar, a residência, que ficava na esquina da rua Amador Bueno, foi fruto de uma sociedade entre Ijair Cunha e Cássio Pinheiro Gonçalves. A préexistência de três paineiras foi respeitada durante o projeto, e o desnível do terreno, aproveitado da melhor forma possível. O respeito ao entorno e o cuidado em relação à inserção do edifício no terreno são características observadas no edifício do Hotel Umuarama Recreio: Foz Jordão criou um espaço sem muros, convidativo àqueles que habitariam o Jardim Recreio após sua urbanização. O aproveitamento do desnível do terreno também é peça chave na implantação do hotel: o espaço sob os pilotis era utilizado como garagem para as pessoas que se hospedavam no edifício.

Imagem 7: Casa das Paineiras. Fonte: Acervo Tony Miyasaka.

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2.2 O Hotel Umuarama Recreio Apresentação do Bem: Nome: Umuarama Recreio Hotel Construção: Início em 1957, inauguração do Hotel em 1962. Endereço: Praça Mario de Andrade, 140 - Jardim Recreio, Ribeirão Preto SP, 14040-056

Imagem 9: Cartão Postal Hotel Umuarama Recreio. Fonte: Cartão Postal Ribeirão Preto, SP. Umuarama Recreio Hotel. Cia Hoteleira João Constantino Miloná. Disponível em: < https://www.bvcolecionismo.lel.br/ peca.asp?ID=7640569&ctd=101&tot=&tipo=> . Acesso: 19/03/2021.

Imagem 8: Vista aérea do Hotel Umuarama Recreio. Fonte: MILONÁ, apud. PEIXOTO (2007, p. 51).

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concorrência ao próprio restaurante do hotel e poderia atrair para as dependências do mesmo um público que não era o desejado”. Finalmente, após uma experiência prévia com o Hotel Umuarama do Centro, quando o arcebispo de Ribeirão Preto pediu que fosse fechada a boate instalada no local, foi abandonada também a ideia de construção de uma boate na unidade Recreio. Uma das ampliações do hotel data de 1974. Sempre houve a intenção de construir uma área independente do que pudesse abrigar um salão de jogos, já que se falava tanto na volta dos jogos de azar proibidos pelo governo Vargas. Dessa ampliação resultou um salão de 8 metros de largura por 45 metros de comprimento, nos mesmos moldes da construção original realizada por Hélio Foz Jordão. Elevava-se ainda para setenta e dois o número de apartamentos do Umuarama Recreio.” (PEIXOTO, 2007, p. 58.)

Imagem 10: Visita à obra do Hotel Umuarama Recreio. Fonte: MILONÁ, apud. PEIXOTO (2007, p.50).

Uso Original: Hotel Uso Atual: Abandonado Mudanças de uso Conhecidas: Algumas propostas presentes na planta original aprovada pela Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto não estavam presentes na construção. Uma das alterações foi a retirada do posto de gasolina, decisão tomada para não criar um fluxo de caminhões até o espaço, que culminaria com a destruição do asfalto em frente ao hotel. Outro espaço não construído foi a churrascaria que, para Peixoto (2007, p.54), “faria

Dois outros anexos foram adicionados mais tarde, um dos quais pode ter sido uma cozinha ou área de lazer comunitária. Proprietários: João Constantino Miloná foi imigrante grego que, antes de residir em Ribeirão Preto, trabalhava com hotelaria em Araçatuba. Miloná arrendou o Edifício do Hotel Umuarama localizado na rua São Sebastião, centro de Ribeirão Preto e, após observar o sucesso do mesmo, decidiu construir um hotel, de mesmo nome, no Jardim Recreio, onde lhe fora doado um lote para tal propósito. Esposo de Ângela Miloná, João era pai de Andréa Miloná*, dentre os filhos do casal, o mais interessado em hotelaria. A morte de Ângela e de João e a divisão desigual de seus bens (que culminou com Andréa possuindo 36,10% das ações do hotel) marcou o início do declínio do edifício. Conforme afirmado anteriormente, as decisões relativas aos testamentos de Ângela e João Miloná levam a desentendimentos, que

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culminam com a compra de Christos Mitropoulus de parte do hotel e, finalmente, no abandono do bem em 1994.

*Andréa Miloná estudou hotelaria na Suíça e um de seus cunhados também seguiu no ramo, como sócio-proprietário do Grande Hotel Jaú. Por muito tempo, o sobrenome foi sinônimo de excelência e de inovações na área. Construtor/arquiteto/engenheiro: Hélio Foz Jordão é um dos nomes que marca a cidade de Ribeirão Preto antes da chegada dos primeiros arquitetos. Como engenheiro-arquiteto, é responsável por algumas das primeiras obras de cunho modernista da cidade. Segundo Villela e Gaspar (2020, p. 82), seu repertório consistia em “estrutura independente dos fechamentos, balanços estruturais, cortinas de vidro, etc”. É o responsável por obras como o traçado do bairro Jardim Recreio, o Prédio da ACI (edifício Evaristo Silva), residência Eugênio Silva e a Residência Teresa Risso, marcante na arquitetura ribeirãopretana devido à falta de muros ou portões (GOBBO, 2017). Proteção Legal: Não Existente. Justificativa de Estudo do Edifício: O interesse pela construção ocorreu devido ao tema pretendido para o TFG. O desejo de trabalhar questões de habitações comunitárias, e aspectos conflitantes como espaços privados e públicos, íntimos e comunitários. A existência de um edifício que, por natureza, já traz estas questões (a ausência de muros, os pilotis, a abertura da área de lazer para os estudantes

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da USP), transformou o patrimônio modernista, abandonado desde 1994, em uma escolha propícia para o desenvolvimento do trabalho.


Levantamento Físico:

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Imagem 11: Planta aprovada pela Prefeitura de Ribeirão Preto. Fonte: Acervo Público e Histórico de Ribeirão Preto.

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LEGENDA: Não Construído Ampliação Prevista

*Pode-se notar que alguns

dos elementos propostos por Foz Jordão não foram construídos. O próprio engenheiro já previa uma ampliação, indicada em planta.

Imagem 12: Planta Existente com Acréscimos. Fonte: Acervo Público e Histórico de Ribeirão Preto. Intervenção realizada pela autora.

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*O projeto aprovado na Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto, os demais trabalhos técnicos referentes ao Hotel Umuarama Recreio e o edifício em questão apresentaram diferenças de áreas e medidas, requerendo portanto uma cuidadosa análise na hora da criação da planta final presente neste caderno.

*A imagem aérea inclui todas as ampliações

LEGENDA:

construídas do edifício. A sobreposição entre a imagem e a planta revela os anexos À edificação principal construídos com o passar dos anos. O anexo datado de 1974, já previsto em planta, também está inserido.

Ampliações Atuais Anexo Previsto na Planta Original

Imagem 13: Sobreposição da planta presente no Arquivo Histórico com imagens aéreas do edifício, identificando todos os anexos nele presentes. Fonte: Acervo Público e Histórico de Ribeirão Preto; Imagens aéreas do Google Maps. Dados do mapa: 2021. Intervenção realizada pela autora.

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Análise Tipológica O edifício possui alguns pontos essenciais às construções da Arquitetura Moderna: presença de pilotis, ausência completa de ornamentos e planta livre. As aberturas são abundantes e a posição do edifício no terreno é marcante, possibilitando a inserção de três praças no interior do lote. João Constantino Miloná procurava um afastamento da arquitetura não-funcional. O proprietário almejava um estilo sóbrio, moderno à sua época, afastando o edifício do estilo europeu empregado no Umuarama do Centro.

empregadas tintas a óleo ou tintas à base de cal. Poucos espaços, como cozinha e banheiros, possuem revestimento em azulejo. Os pisos são em pedra no entorno da piscina, em caco de mármore em boa parte interna, em taco nos dormitórios e em cerâmica nos banheiros, cozinha, copas, terraços e depósitos. A madeira foi utilizada como revestimento em uma das paredes do saguão do hotel, e para a estrutura de telhado, foi utilizada a madeira em peroba.

A arquitetura do hotel deveria ser desvinculada de estilos arquitetônicos ultrapassados, às vezes insistentemente utilizados para que a obra remetesse a um estilo europeu vivido e superado havia anos, décadas, ou mesmo séculos, cujo resultado geralmente era eclético e duvidoso, totalmente desprovido de funcionalidade. (PEIXOTO, 2007, pg. 49).

A utilização de elementos vazados nas janelas do edifício possibilitava a circulação de ar e permitiam privacidade aos usuários.

Escada de Concreto

Identificação de Materiais e Sistema Construtivo O memorial descritivo do edifício cita 50 apartamentos, salas, restaurante, lavanderia, cozinha, posto de abastecimento de automóveis, boate e churrascaria, todos em estrutura de concreto armado com fechamento em tijolos cariocas ou tijolo comum de 1 e ½ vez. Escadas e rampas, de acordo com o documento, também são feitas de concreto armado. As fachadas são revestidas em pedra, e na pintura do edifício são

Revestimento em Madeira

Cacos de Mármore

Imagem 14: Saguão do Hotel Umuarama Recreio. Fonte: MILONÁ, apud. PEIXOTO (2007, p.52).

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Como forma de complemento do trabalho, uma série de comparações entre o existente e imagens internas e externas do edifício foram feitas, como forma de identificar os danos materiais e reconhecer as perdas sofridas pelo edifício desde o seu fechamento em 1994.

Guarda-corpo metálico com vidro Escada de Concreto, revestimento de madeira

Manchas na parede, deterioração no forro Cacos de Mármore atualmente Mobiliário de madeira

Imagens 15 a 17: Saguão do Hotel Umuarama Recreio. Fonte: acervo da autora.

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Manchas, descoloração

Infiltração

Oxidação

Queda da cobertura, vidros quebrados

Fissuras, destacamentos, manchas

Imagens 18 a 21: Exterior do Hotel Umuarama Recreio. Fonte: acervo da autora, 2021.

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Pintura a Óleo Azulejo com Barra de 2,00m de altura, conforme indicado no memorial

Palco em Pedra ou Mármore Imagem 22: Salão de Convenções do Hotel Umuarama Recreio. Fonte: MILONÁ, apud. PEIXOTO (2007, p.59). Imagem 24: Cozinha do Hotel Umuarama Recreio. Fonte: MILONÁ, apud. PEIXOTO (2007, p. 63).

As instalações hidráulicas já contemplavam água quente, tanto em cozinhas, copa, instalações sanitárias e apartamentos, como em lavanderias, estacionamento para carros, piscinas e seus chuveiros. A porta principal do edifício é de ferro, e as internas, de Embuia compensada. Os dormitórios possuem portas venezianas. As janelas são basculantes nos banheiros e de correr nos demais espaços. De acordo com o memorial, ainda, a piscina possui estrutura em concreto armado e revestimento em pastilhas de 11x11 centímetros. Os lava-pés são em cerâmica São Caetano antiderrapante.

Detalhe da Abertura

Imagem 23: Restaurante do Hotel Umuarama Recreio. Fonte: MILONÁ, apud. PEIXOTO (2007, p. 53).

Caco de Mármore

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Hall de Entrada do Hotel

Mobiliário dos Quartos do Hotel

Piso em Madeira

Restaurante

Imagem 25: Cartão Postal do Hotel Umuarama Recreio. Fonte: MILONÁ, apud. PEIXOTO (2007, p.57 ).

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Bar

Salão de Convenções

Revestimento da Área Externa e da Piscina

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Memorial Descritivo da Edificação:

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Imagens 26 a 28: Memorial Descritivo da Edificação. Fonte: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto.

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Capítulo 3

lote, diversas famílias, em uma promessa de democratização do espaço que nunca se dá de fato, pela exclusão das pessoas mais pobres.

Habitação Coletiva Vs Coliving x Cohousing O planejamento de Habitações Coletivas tem início com projetos utópicos, como o do socialista Charles Fourier. Sua popularização e disseminação ocorrem, porém, após a Segunda Guerra Mundial. Em um período de caos e destruição, com as novas tecnologias criando combates cada vez mais destrutivos e onde uma parcela considerável da população ficou desabrigada, a solução encontrada pelos governos foi a criação de grandes edifícios coletivos. Foi o caso da Unité D'habitation de Marselha, na França, encomendada pelo Ministério de Reconstrução do país e projetada por Le Corbusier em 1947 (CASELLI, 2007). O projeto, concluído em 1952, destacou-se pela abordagem revolucionária do edifício plurifamiliar. A cidade jardim vertical concentra as áreas comuns em sua cobertura e em seu térreo, apoiado por pilotis, onde existe um jardim e espaços de convívio. Um corredor voltado ao comércio e à prestação de serviços no interior do edifício também é outro ponto marcante do projeto. No Brasil, a Habitação Coletiva possui diversas faces. Tem início com os cortiços, tipologia marcante no centro da cidade do Rio de Janeiro préBelle Époque de acordo com as pesquisas de Vaz (2002). O período de haussmanização dos centros da cidade cria a ideia de sanitarização, limpeza, e culmina com a destruição ou higienização dos cortiços. Em ambos os casos, o resultado era a periferização das pessoas mais pobres, que viam suas casas serem demolidas ou não podiam mais pagar aluguel em uma habitação recém-reformada. Na terra recém-higienizada do centro das cidades, construtoras passam então a verticalizar as novas habitações, visando a maximização de seu lucro. A divisão do loteamento para ocupação de residências cada vez menores dá lugar a prédios de apartamento, que reuniam, em um mesmo

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À medida que a habitação coletiva se modernizava, o seu espaço construído tornava-se progressivamente mais coletivo. Este processo de socialização do espaço foi incentivado pelo sentido da produção capitalista de obter o máximo aproveitamento do lote, isto é, de construir prédios com o maior número possível de unidades habitacionais e de reduzir ao mínimo alguns elementos da moradia, cuja utilização era forçosamente partilhada pelos moradores. Vaz (2002, p. 149-150)

A transição entre o cortiço (associada à população mais pobre) e os edifícios de apartamentos (associados à burguesia e muitas vezes com mais ambientes compartilhados que o próprio cortiço) cria a negação do uso do termo “habitação coletiva” e sua alteração para o termo “habitação multifamiliar” (VAZ, 2002). Nem todos os edifícios verticais tinham como destino, porém, a burguesia da cidade do Rio de Janeiro. O Edifício Pedregulho, projetado antes da Unitè d'Habitation por Affonso Reidy, que já havia trabalhado com Corbusier no projeto do Ministério da Educação e Saúde, destinava-se aos funcionários municipais da cidade, e sua concepção aconteceu após pesquisas e recenseamentos com o grupo de futuros moradores. Tamanha foi a influência de Le Corbusier para Reidy que, de acordo com Bruand (1991, p.225): Pedregulho oferece uma síntese brilhante e cuidadosamente elaborada, onde se fundem intimamente três elementos de origens distintas: as preocupações funcionais, já presentes nas primeiras obras de Reidy (exposição favorável, controle da luz, ventilação contínua, circulação fácil), conservam seu papel essencial, mas a solução desses problemas agora está ligada à adoção dos princípios e da estética de Le Corbusier, corrigida pelo toque brasileiro que lhes souberam dar Lúcio Costa e Niemeyer.


apartamentos compartilhados e outros tipos de programas de habitação compartilhada, o co-living procura explicitamente promover o contato social e construir a comunidade. Shafique (2018, p. 7, tradução própria).

O edifício, além dos blocos residenciais, possuía também lavanderia coletiva, ginásio, quadra de basquete, mercado, piscina, escolas primária, maternal e jardim de infância. Tais inserções marcam o desejo não somente de abrigar um grupo, mas de criar uma intervenção positiva direta na vida dos habitantes. Ao Pedregulho segue-se, do mesmo arquiteto, a Unidade Residencial da Gávea, construído em parte com o intuito de relocar moradores do morro no qual foi inserido. O edifício não obtém tanto sucesso quanto seu predecessor. A iniciativa privada, contudo, segue o sistema de diminuição do espaço de moradia, culminando com apartamentos cada vez menores. Vaz (2002), em Modernidade e Moradia no Rio de Janeiro, divide as ocupações familiares brasileiras em cinco fases diferentes, conforme a época: a primeira consiste na separação de espaços de trabalho e espaços de moradia, e tem início com o surgimento de edifícios industriais. A segunda, marcada pela criação de áreas industriais e centrais, que concentravam os setores secundário e terciário, indica o início da segregação da população mais pobre. Esta marginalização é acentuada na terceira fase, que, marcada pelo desenvolvimento do setor de transporte, torna o local de moradia ainda mais longe. A quarta fase demonstra o ápice da segregação: agora, trabalhadores moram em cidades distintas de seu espaço de trabalho. A quinta e última fase, que teve início no fim do século XX e foi acentuada pela pandemia de Covid-19, marca a volta do elo entre trabalho e moradia. O trabalho pode, novamente, ser realizado no mesmo espaço que se vive, através de computadores, telefones celulares, entre outros. Como forma de adaptação a esta forma de morar, que se torna mais proeminente com cada avanço tecnológico e isola cada vez mais o indivíduo em seu espaço, vez que o trabalhar e o dormir podem ser feitos no mesmo cômodo, é sugerido o Coliving. O Coliving pode ser definido como:

Sua diferença em relação à Habitação Coletiva dá-se, principalmente, em relação à quantidade de espaços compartilhados por um núcleo familiar. Enquanto o espaço mínimo (sala, cozinha, sala de jantar, quartos, banheiro e área de serviço) em uma habitação coletiva é de propriedade de um núcleo familiar, em um coliving, ele pode ser dividido de forma a acomodar dois ou mais núcleos. Desta forma, se uma pessoa solteira, em uma Habitação Coletiva, possuía sua própria sala, sua cozinha, seu banheiro, seu quarto e sua área de serviços, ela pode, em um coliving, dividir todos esses espaços com outras pessoas, criando um senso de comunidade, de partilha, inexistente em habitações coletivas. Não se trata de um conceito novo (habitações coletivas, comunas socialistas e outros tipos de habitações em grupo já existem há anos), mas a adaptação de uma forma de morar para melhor atender as necessidades contemporâneas sem causar o isolamento próprio das habitações unifamiliares contemporâneas. Sua diferença em relação ao termo Cohousing é similar à diferença em relação à Habitação Coletiva: o Cohousing consiste em uma comunidade intencional, na qual os moradores projetam sua vizinhança em conjunto. Residências privadas unifamiliares com áreas de lazer em comum são os espaços típicos criados por pessoas que optam por esse tipo de habitação.

Uma forma de habitação que combina espaço de convivência privado com instalações comuns compartilhadas. Ao contrário de

Desta forma, neste projeto, o termo utilizado, Coliving diz respeito à edificação feita com o intuito de criar um senso de comunidade e que possa

(...) ênfase é dada à colaboração e à participação do residente no design e gerenciamento, fatores que não estão presentes em vários tipos de habitação com instalações compartilhadas. Urban (2010, p. 24, tradução própria)

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compreender, em um mesmo espaço, diversos núcleos familiares. Busca-se agrupar uma população que não corresponde aos cânones familiares (pai, mãe e dois filhos), mas que possa abrigar, de forma transitória ou definitiva, diversos grupos familiares diferentes (mães solteiras, casais LGBTQIA+, casais sem filhos, coabitações sem vínculo conjugal ou de parentesco). Esta proposta apresenta-se como a atualização e a “modernização” da ideia de tipologias habitacionais históricas, como a Kommunalka Soviética, as Comunas da Idade Média e o Falanstério proposto por Fourrier. A proposição procura restabelecer a ideia de “comunidade”, de “sociedade”, em contraponto ao isolamento causado pelas habitações tradicionais contemporâneas. A proposta de interferência em preexistência traz, portanto, um desafio duplo: a interferência em uma pré-existência e a transformação de um edifício modernista em um espaço contemporâneo.

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O recorte apresenta caracterísiticas típicas de um bairro jardim, com qualidades como traçado orgânico, grande arborização, horizontalidade, presença de áreas verdes e predominância de edifícios residenciais. Os primeiros anúncios sobre «O melhor loteamento já lançado nesta cidade» tiveram início em 1957. É um bairro de classe média-alta, e sua inserção, próximo à Universidade de São Paulo em Ribeirão Preto, criou um ambiente perfeito para a introdução e popularização de repúblicas de estudantes.

Existe comércio de produtos básicos no bairro? Legenda Sim Sim, porém de forma restrita Não

Padaria, hortifruti e feira de gastronomia e de produtos orgânicos foram os espaços comerciais citados pelos entrevistados

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Imagem 29: Anúncio - Loteamento Jardim Recreio. Fonte: Diário da Noite, 2 de maio de 1957, p.14. Disponível em: <http://memoria . b n . b r / d o c r e a d e r / D o c R e a d e r. aspx?bib=093351&pagfis=43307>. Acesso em 26/04/2021

R. L UCI EN

LISO

Córrego

Você sente falta de algo no Jardim Recreio? Legenda Comércio

O bairro é predominantemente residencial, porém, de acordo com um morador, que preferiu não se identificar, vários edifícios de prestação de serviço (incluindo uma academia e consultórios de psicologia, ortopedia e advocacia) estão presentes no bairro. Ainda de acordo com o morador, o receio quanto a uma possível fiscalização faz com que os proprietários destes estabelecimentos não coloquem placas ou anunciem seus serviços publicamente.

Iluminação e Lazer Posto de Gasolina e Caixa Eletrônico

O projeto inicial do Hotel Umuarama já previa a construção de um posto de gasolina. Postos de abastecimento costumam possuir caixas eletrônicos.

Mapa 1: Uso do Solo, elaborado pela autora a partir do mapeamento aéreo disponível em http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/geoprocessamento/g28/ol/g2803001ol.php

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República Doriana

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República Selvagem

República Loks

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As repúblicas são dispersas pelo bairro em edifícios majoritariamente assobradados e murados. Uma pequena concentração ocorre na Rua Limoeiros e na Avenida das Sibipirunas, onde três repúblicas estão inseridas: a Doriana, a Loks e a LawLaw. Sua distribuição no espaço não parece ter como função a proximidade do Pontilhão, localizado na praça à frente ao Hotel Umuarama, que liga o bairro ao campus de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo.

Há quanto tempo reside no espaço? Legenda República LawLaw

3

República Vira Tudo

6

Menos de um ano Entre dois e três anos Entre quatro e cinco anos Seis anos ou mais

Imagens 30 a 36: Repúblicas no recorte estudado. Capturas disponíveis no Google Street View. Mapa 2: Repúblicas, elaborado pela autora a partir do mapeamento aéreo disponível em http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/geoprocessamento/g28/ol/g2803001ol.php

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GABARITO E OCUPAÇÃO DO SOLO:

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O Jardim Recreio possui um gabarito que varia entre um e três pavimentos. A maioria do bairro apresenta uma uniformidade entre residências térreas e assobradadas com um pavimento, porém encontrase, ocasionalmente, edifícios mais altos, entre eles o hotel Umuarama. É possível observar, também, a partir do mapa, a densidade relativamente baixa do espaço: muitos

lotes possuem uma considerável área permeável ou área de lazer com piscina. A aglutinação de lotes também é marcante no local. Diversas residências não apresentam muros frontais, criando notáveis integrações entre o espaço interno e o externo, relação difícil de ser obser-vada em outros bairros da cidade de Ribeirão Preto.

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Imagens 37 a 43: Residências no recorte estudado. Capturas disponíveis no Google Street View.

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Mapa 3: Gabarito e ocupação do solo, elaborados pela autora a partir do mapeamento aéreo disponível em http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/geoprocessamento/g28/ol/g2803001ol.php

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HIEARQUIA FÍSICA:

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O acesso entre o bairro e a universidade é feito a partir do cruzamento da Avenida Bandeirantes, uma via expressa que liga a cidade de Ribeirão Preto a Sertãozinho. Como bairro jardim, o Jardim Recreio possui, primariamente, vias locais que, apesar de largas, possuem movimento muito baixo.

As avenidas Seringueiras, Sibipirunas, Pau-Brasil e Cândido Pereira Lima são as únicas coletoras do espaço delimitado de estudo, e avenidas-parque, marcadas em verde claro, denominadas Limoeiros e Luís Basso, formam as arestas sul e leste do recorte estudado.

Você costuma circular pelo bairro? De ônibus, de carro, de bicicleta ou a pé?

Como é a conexão entre o bairroeaUniversidade?Há alguma forma de melhorar esseacesso?

Legenda A pé

Legenda

A pé, de carro e bicicleta

Boa

A pé, de carro, de bicicleta e de ônibus

Boa, porém com restrições

A pé, de ônibus e de bicicleta A pé e de carro De carro

A maior parcela dos estudantes relata circular a pé pelo bairro. As bicicletas também são mencionadas em diversos depoimentos, criando a oportunidade de inserção de um bicicletário no edifício.

Alguns entrevistados descreveram o acesso, através da Bandeirantes, passando pela guarita ou pelo Pontilhão. Outras pessoas acentuaram a falta de segurança, que, segundo as próprias, diminui quando a feira de produtos alimentíciosocorreduranteanoitenobairro. Uma linha de ônibus antiga que ligava o bairroeafaculdadetambémfoimencionada.

Quando seus amigos e familiares visitam, eles ficam em algum hotel ou a república possui acomodações para eles? Legenda Hotel Depende República Não visitam ou não ficam pra dormir

Entre as pessoas que disseram que depende, duas disseram que a família fica no hotel, por ser um espaço mais adequado, e os amigos ficam na república. Outros comentários estavam relacionados ao espaço (a família fica na república se há algum quarto disponível na casa). A opção de escolha dos próprios familiares foi levada em consideração por um dos entrevistados. Pode-se observar, portanto, a necessidade de um edifício que acomode amigos e familiares dos estudantes na área.

Mapa 4: Hierarquia física, elaborado pela autora a partir do mapeamento aéreo disponível em http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/geoprocessamento/g28/ol/g2803001ol.php

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HIERARQUIA FUNCIONAL:

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Enquanto no mapa anterior diversas avenidas foram classifica-das como coletoras, na prática apenas a Avenida das Seringueiras e a Rua Limoeiros (que liga o bairro ao Jardim Itaú) cumprem esta função. A Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto inclui, em seu mapa de hierarquia viária, as ruas Limoeiros e Luís Basso como Aveni-das Parque já instaladas. A rua Luís Basso, porém, encontra-se sem capeamento, enquanto a rua Limoeiros, apesar de funcionar como ligação entre o Jardim Recreio e o Itaú, não possui fluxo intenso. As vias do bairro são, em geral, largas, e possuem, assim como o restante do bairro, arboriza-ção em grande quantidade. Inserido próximo a uma das matas da Universidade de São Paulo, o Jardim Recreio possui arborização mais intensa que a maior parte da cidade, o que contribui para uma melhor sensação climática no espaço.

Como funcionam as áreasdelazernoJardim Recreio? Há algum espaço para realizar exercícios físicos ou atividades recreativas nobairro? Legenda Sim Sim, porém precárias Sim, porém poucas Não

Uma quadra de basquete, um campo de futebol, quadra de areia, as praças e parquinho para crianças foram mencionados. No recorte de estudos, porém, apenas um campo de futebol está presente. Como visto na imagem anterior, porém, a única quadra encontrada no entorno encontra-se em estado precário e, por conter uma grade na entrada, não se sabe ao certo se o espaço trata-se de uma quadra pública ou privada. Academias ao ar livre seriam uma boa opção de lazer, especialmente durante a quarentena.

O lugar onde você reside possui espaço para lazer, sala de jogos, área de TV? Caso possua, o espaço é compartilhado entre os moradores?

Todas as pessoas entrevistadas responderam que as repúblicas que habitam possuiáreadelazer,equeelaécompartilhada entretodososmoradores. Entre os espaços de lazer descritos nas residências, os mais comuns são salas de TV, salasdelazer,churrasqueiraepiscina. Alguns descrevem, também, a presença de mini-campos de futebol, quintal com plantas, varanda, mesas de sinuca e rede de futevôlei. As respostas evidenciam o caráter econômico das residências do bairro: piscinas, áreas de lazer, churrasqueiras e campos de futebol são espaços presentes, majoritariamente, em residências de classe alta. Outro ponto de análise é a própria definição de espaço de lazer: enquanto para alguns moradores o termo está ligado ao «espaço gourmet» anexo À piscina, para outros a presença de uma varanda e quintal para plantas já se enquadra como o mesmo.

Imagem 44: Campo de futebol da área. Capturas disponíveis no Google Street View. Mapa 5: Hierarquia funcional, elaborado pela autora a partir do mapeamento aéreo disponível em http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/geoprocessamento/g28/ol/g2803001ol.php

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EQUIPAMENTOS URBANOS:

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O único equipamento urbano disponível no recorte do entorno é a rede de ônibus. Percorrendo o caminho do centro para o Jardim Recreio e então até o Jardim Itaú, a linha N-707 (Jardim Recreio/Itaú) é a única presente no bairro. O fato é confirmado pelos entrevistados, que dizem que, apesar de o bairro possuir um bom acesso aos ônibus, a quantidade de linhas existentes deixa a desejar.

É fácil o acesso Às linhas de ônibus dentro do bairro?

Como funciona a questãodalavanderia? Ela é coletiva? A lavanderia é, na república de todos os entrevistados, coletiva. Na maioria dos casos apenas os produtos de limpeza, como sabão em pó e amaciante, são individuais a cada habitante. Em outros casos, cada estudante lava suas próprias roupas, porém os produtos utilizados são comunitários.

Como funcionam as dinâmicas de moradia em seu diaa-dia? Você divide quartos, banheiros, cozinha?

Outras Observações: Uma das pessoas entrevistadas acentuou o aspecto comunitário das repúblicas, de forma geral. Segundo seu relato, mesmo os itens mais básicos, como alimentos e produtos de limpeza, são, na maioria destes edifícios, compartilhados. Segundo a mesma, esta tipologia de habitação estudantil funciona de uma forma quase familiar. Outro ponto importante levantado por uma pessoa entrevistada foi a questão da segurança: aos olhos desta, a reativação do hotel, independentemente do uso, traria segurança ao bairro, especialmente para os estudantes que voltam da faculdade a pé durante a noite.

Legenda É fácil

Legenda

É fácil, porém com restrições

Dividem quarto, banheiro, sala e cozinha

Não

Dividem banheiro, sala e cozinha

Não sei

Dividem sala e cozinha

Mapa 6: Equipamentos Urbanos, elaborado pela autora a partir do mapeamento aéreo disponível em http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/geoprocessamento/g28/ol/g2803001ol.php

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CONCLUSÃO As análises do entorno e a entrevista com os moradores de repúblicas da área foram essenciais para a compreensão do funcionamento do bairro Jardim Recreio. Entre as principais diretrizes tomadas a partir dos estudos, encontram-se a importância da horizontalidade para a integração no entorno (todos os edifícios possuem até três pavimentos de altura) e a necessidade de espaços permeáveis, com vegetação de porte alto, também com o mesmo fim. Tomando como base as entrevistas, nota-se a necessidade de inserção de edifícios comerciais, em especial de produtos básicos, para os estudantes que percorrem o bairro a pé e de bicicleta. A falta de linhas de ônibus limita a integração do bairro com o entorno, e o isolamento do mesmo devido à Rodovia Bandeirantes, uma vez atrativo para o Hotel Recreio, hoje é um empecilho para a integração do bairro com o restante da cidade. Uma das conclusões mais importantes do questionário, porém, é referente ao acesso entre a Universidade e o Bairro. Havia sido considerada, antes do emprego do questionário, a alteração do pontilhão, para torná-lo mais acessível aos estudantes. Após as respostas, porém, esta necessidade foi colocada em questão, vez que a maioria dos estudantes relatou o bom funcionamento do mesmo. 48


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ANÁLISE PROJETUAL:

Por fim, um hotel contemporâneo, o Hotel Emiliano, localizado em Copacabana, no Rio de Janeiro. Projeto de Artur Casas, o hotel, de 2017, possui uma fachada composta por elementos móveis, possibilitando a interação dos hóspedes com as aberturas, como forma de controle de iluminação. O edifício é utilizado como uma forma de concluir as mudanças de layout e programa de edifícios hoteleiros através das décadas. É estudado com o intuito da criação de um programa atualizado de hospedagem para utilização como referência na proposta a ser feita. Uma linha do tempo mostra a idade dos hotéis préselecionados para a leitura projetual, dos quais apenas quatro (os que possuíam os parâmetros mais relevantes) foram estudados.

Possuindo como critério de estudo o hotel Umuarama Recreio, um hotel modernista construído na década de 60, a análise de outros hotéis também de cunho modernista foi feita. Buscou-se compreender como os edifícios hoteleiros evoluíram durante as décadas, até a atualidade, foi necessária, como forma de criação de parâmetros de identificação de um fluxograma de espaços, que funcionasse para a criação de um edifício que hospedasse as famílias dos estudantes, quando viessem visitá-los. As primeiras análises projetuais são relativas ao Grande Hotel de Ouro Preto e ao Hotel Diamantina, ambos assinados pelo arquiteto Oscar Niemeyer, no fim da década de 30 e no início da década de 50, respectivamente. Os edifícios são selecionados por sua inserção no ambiente: cores, altura e detalhes arquitetônicos (como o muxarabi e o uso da cobertura cerâmica) criam uma mímese de seu espaço de inserção, enquanto outras características dos edifícios (planta livre, pilotis e grandes aberturas) são típicos da arquitetura moderna. Em seguida, analisa-se o Hotel Unique, de Ruy Ohtake, de 1999. O edifício toma como cerne a forma de meio-círculo, e repete este motivo tanto na forma do edifício e em suas aberturas quanto em corredores e quartos.

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LEGENDA: USO:

CARACTERÍSTICAS:

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Habitação Coletiva

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CARACTERÍSTICAS:

Local Adensado

Edifício Vertical

Local Pouco Adensado

Edifício Horizontal

Terreno Acidentado

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Edifício sobre Pilotis

Edifício sem Pilotis


Copacabana Palace

Imagem 45: Copacabana Palace. https://archtrends.com/blog/copac abana-palace/. 22/03/2021

Hotel Ouro Preto

Hotel Serrador

Park Hotel

Imagem 46: Hotel Ouro Preto. https://vitruvius. com.br/index.php/revistas/read/arquitextos/11. 122/3486. Acesso em 22/03/2021

Imagem 47: Hotel Serrador. https://diario dorio.com/edificio-serrador-no-centro-evendido-a-argentinos/. Acesso: 22/03/21

Imagem 48: Park Hotel. Disponível em: https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquit extos/11.123/3513. Acesso em 22/03/2021

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Hotel Miramar

Imagem 49: Hotel Miramar. https:// cidadesportiva.wordpress.com/2011/ 07/16/uma-antiga-sacada-no-litoralcarioca-o-volei-de-praia/. 22/03/2021.

Brasília Palace Hotel

Hotel Tijuco

Imagem 50: Hotel Tijuco https://www.hoteltijuco.com.br/. Acesso em 22/03/2021

Imagem 51: Brasília Palace Hotel. https://www.plazabrasilia.com.br/brasiliapal acenotheguardian. Acesso em 22/03/2021.

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Hotel Nacional

Imagem 52: Hotel Nacional. https://diariodorio.com/hotel-nacional-fecha-devez-e-deve-ser-fatiado-e-vendido-em-fracoes/. Acesso em 22/03/2021.


Hotel Caesar Park

Imagem 53: Hotel Caesar Park. http://www.barraleme.com/Hoteis/CaesarPark /CaesarPark.htm. Acesso em 22/03/2021

Hotel Unique

Botanique Hotel e Spa

Imagem 55: Botanique Hotel Spa. https://www.archdaily.com.br/br/772859/bot anique-hotel-and-spa-candida-tabetarquitetura. Acesso em 22/03/2021

Imagem 54: Hotel Unique. http://www.nelsonkon.com.br/hotel-unique/. Acesso em 22/03/2021

55

Hotel Emiliano

Imagem 56: Hotel Emiliano. https://emiliano.com.br/galeriarj/quartos/. Acesso em 22/03/2021


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Análise Projetual 58


59 pela autora a partir do mapeamento aéreo disponível no Google Maps Mapa 7: Localização do Hotel, elaborado


Grande Hotel Ouro Preto Arquiteto: Oscar Niemeyer Cidade: Ouro Preto - MG Ano: 1938

Imagem 57: Grande Hotel de Ouro Preto. Disponível em: http://www.niemeyer.org.br/obra/pro009. Acesso em 22/03/2021.

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Horizontalidade Pilotis aberturas varandas e aberturas criam uma relação de leveza e proximidade entre o interno e o externo

Cores semelhantes Às do entorno

Imagem 58: Grande Hotel Ouro Preto. https://vitruvius.com.br/index.php/revistas/read/arquitextos/11.122/3486. Acesso em 22/03/2021

61


Ala dos Funcionários Separada das áreas do usuário compartimentada secionada em pequenos espaços para o uso dos funcionários Mistura espaços para trabalho cozinha e lavanderia a espaços de lazer e descanso quartos dos funcionários

Terraço Coberto com Pilotis e planta livre Sala de Jogos Fluidez espacial, planta livre com grandes aberturas, pilotis distribuídos pelo espaço. Características típicas das obras modernistas.

LEGENDA: 3 – terraço coberto (pilotis) 4 – salão de jogos 5 – rampa 6 – cozinha

7 – lavanderia 8 – quarto de funcionárias 9 – quarto de funcionários 10 – banho

11 – hall 12 – saguão 13 – correspondência 14 – leitura

15 – vitrines 16 – restaurante 17 – copa 18 – lavanderia

19 – varanda 20 – vazio 21 – sanitários 22 – circulação

23 – escada de hóspedes 24 – escada de serviço

Imagem 59: Grande Hotel Ouro Preto - Térreo. MACEDO, D. M. Da Matéria à Invenção: As Obras de Oscar Niemeyer em Minas Gerais: 1938 a 1955. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2008.

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Os espaços de funcionários ficam reservados Às arestas do volume retangular e são limitados a espaços estreitos e diminutos No primeiro pavimento são uma despensa e uma lavanderia

Espaço dos Hóspedes Hall espaço de convivência espaços de escrita leitura e exposições sala de jantar Os ambientes são sem separações completas e com aberturas horizontais abundantes Os pilotis dão ritmo À planta e o terraço onde ocorrem os cafés da manhã aumenta a sensação de amplidão do espaço

Imagens 60 e 61: Grande Hotel Ouro Preto - Primeiro e Segundo Pavimentos. MACEDO, D. M. Da Matéria à Invenção: As Obras de Oscar Niemeyer em Minas Gerais: 1938 a 1955. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2008.

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Espaço muito compartimentado segmentado O corredor central dá acesso aos quartos menores e Às salas de estar dos quartos de luxo

Salas de estar a partir das quais há acesso aos quartos através das escadas estreitas em caracol duramente criticadas por arquitetos e usuários do espaço

LEGENDA: 3 – terraço coberto (pilotis) 4 – salão de jogos 5 – rampa 6 – cozinha

7 – lavanderia 8 – quarto de funcionárias 9 – quarto de funcionários 10 – banho

11 – hall 12 – saguão 13 – correspondência 14 – leitura

15 – vitrines 16 – restaurante 17 – copa 18 – lavanderia

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19 – varanda 20 – vazio 21 – sanitários 22 – circulação

23 – escada de hóspedes 24 – escada de serviço


Andar Superior Consiste apenas no restante dos dormitórios de tamanho maior O acesso se dá através da escada em caracol mencionada anteriormente O hóspede então passa pelo mezanino e o banheiro para chegar até o quarto LEGENDA: 3 – terraço coberto (pilotis) 4 – salão de jogos 5 – rampa 6 – cozinha

7 – lavanderia 8 – quarto de funcionárias 9 – quarto de funcionários 10 – banho

11 – hall 12 – saguão 13 – correspondência 14 – leitura

15 – vitrines 16 – restaurante 17 – copa 18 – lavanderia

19 – varanda 20 – vazio 21 – sanitários 22 – circulação

23 – escada de hóspedes 24 – escada de serviço

Imagem 62: Grande Hotel Ouro Preto - Terceiro Pavimento. MACEDO, D. M. Da Matéria à Invenção: As Obras de Oscar Niemeyer em Minas Gerais: 1938 a 1955. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2008.

65


adaptação aos métodos e materiais locais estrutura da cobertura exposta abundante uso da madeira escolha do uso de cobertura cerâmica muxarabi Muxarabi

Piloti

Azulejos

Rampa releitura do espaço natural Imagem 63: Grande Hotel de Ouro Preto. Disponível em: http://www.niemeyer.org.br/obra/pro009. Acesso em 22/03/2021.

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Aberturas horizontais conectam o usuário ao entorno

Continuidade dos pilotis

Pedras no muro de arrimo e como revestimento da parte externa do térreo

Imagem 64: Grande Hotel Ouro Preto - Acervo de Ana Teresa Cirigliano Villela, 2019.

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Cobertura Cerâmica

Grandes Aberturas Imagem 65: Grande Hotel Ouro Preto - Acervo de Ana Teresa Cirigliano Villela, 2019.

68


Grandes espaços abertos sem divisões completas

Imagem 66: Grande Hotel Ouro Preto - Acervo de Ana Teresa Cirigliano Villela, 2019.

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Sem barreiras físicas entre o edifício e a rua

Rua de paralelepípedos Mímese do revestimento da rua

Imagem 67: Grande Hotel Ouro Preto - Acervo de Ana Teresa Cirigliano Villela, 2019.

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71 pela autora a partir do mapeamento aéreo disponível no Google Maps Mapa 8: Localização do Hotel, elaborado


H o t e l Tijuco Arquiteto: Oscar Niemeyer Cidade: Diamantina - MG Ano: 1951

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Imagem 68: Hotel Tijuco. Disponível em: http://www.niemeyer.org.br/obra/pro047. Acesso em 22/03/2021.


Cores semelhantes Às das residências do entorno

Edifício horizontalizado assim como o entorno

Imagem 69: Hotel Tijuco. Disponível em: http://www.leonardofinotti.com/projects/hotel-tijuco/image/05584-070721-017d. Acesso em 22/03/2021.

Rua de pedras

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O espaço dos funcionários apresenta maior liberdade na planta com a cozinha tomando a maior parte do local

Térreo Novamente pode-se observar a planta livre, com uma parede dividindo o ambiente e direcionando o hóspede À portaria e ao espaço de estar. Os pilares são similares aos do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, de Reidy, e a parte externa do edifício apresenta maior grau de diferenciação em relação ao entorno, com grandes vidros e planta livre.

LEGENDA: 1 – Varanda de entrada 2 – Hall de entrada 3 – Estar

4 – Portaria 5 – Telefones 6 – Restaurante

7 – Sanitário 8 – Cozinha 9 – Hall de serviço

10 – Circulação 11 – Quarto 12 – Terraço/ Varanda

13 – Rouparia 14 – Copa 15 – Empregados

Imagem 70: Hotel Tijuco - Térreo. MACEDO, D. M. Da Matéria à Invenção: As Obras de Oscar Niemeyer em Minas Gerais: 1938 a 1955. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2008.

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Primeiro Pavimento Os dormitórios do Hotel Diamantina são maiores que os do Hotel de Ouro Preto, e a varanda continua como um ponto importante, desta vez aparecendo em todos os quartos. A escada em caracol é abandonada em prol de mais espaços nas partes interiores dos dormitórios. A existência de um espaço comum para os telefones, único espaço desta natureza no primeiro pavimento, é marcante. LEGENDA: 1 – Varanda de entrada 2 – Hall de entrada 3 – Estar

4 – Portaria 5 – Telefones 6 – Restaurante

7 – Sanitário 8 – Cozinha 9 – Hall de serviço

10 – Circulação 11 – Quarto 12 – Terraço/ Varanda

13 – Rouparia 14 – Copa 15 – Empregados

Imagem 71: Hotel Tijuco - Primeiro Pavimento. MACEDO, D. M. Da Matéria à Invenção: As Obras de Oscar Niemeyer em Minas Gerais: 1938 a 1955. Brasília: Câmara dos Deputados, Coordenação de Publicações, 2008.

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Inclinação do Beiral similar À da escola estadual professora Júlia Kubitschek também de Niemeyer

Muxarabis

Aberturas horizontalizadas

Pilares em V similares aos do Museu de Arte Moderna do Rio e da escola Júlia Kubitchek também em Diamantina

Imagem 72: Hotel Tijuco. Disponível em: http://www.niemeyer.org.br/obra/pro047. Acesso em 22/03/2021.

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Respeito ao gabarito do entorno

Imagem 73: Hotel Tijuco. Disponível em: http://www.leonardofinotti.com/projects/hotel-tijuco/image/05584-070721-017d. Acesso em 22/03/2021.

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Muxarabi elemento tradicional da arquitetura local

Térreo elevado conexão com o exterior

Imagem 74: Hotel Tijuco. Disponível em: https://www.hoteltijuco.com.br/. Acesso em 22/03/2021.

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Imagem 74: Hotel Tijuco. Disponível em: http://www.leonardofinotti.com/projects/hotel-tijuco/image/05584-070721-017d. Acesso em 22/03/2021.

Sem fechamento ou barreiras físicas entre o edifício e a rua

Revestimento de paralelepípedo 79


Grandes aberturas horizontais

Imagem 75: Hotel Tijuco. Disponível em: http://www.leonardofinotti.com/projects/hotel-tijuco/image/05584-070721-017d. Acesso em 22/03/2021.

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81 pela autora a partir do mapeamento aéreo disponível no Google Maps Mapa 9: Localização do Hotel, elaborado


Hotel Unique Arquiteto: Ruy Ohtake Cidade: São Paulo - SP Ano: 1999

Imagem 76: Hotel Unique. Disponível em: https://www.nelsonkon.com.br/hotel-unique/. Acesso em 22/03/2021.

82


Imagem 77: Hotel Unique. Disponível em: https://www.nelsonkon.com.br/hotel-unique/.Acesso83 em 22/03/2021.


Parte do edifício com acesso aos hóspedes

Ala dos funcionários restrita Às arestas do volume

Imagem 78: Hotel Unique - Subsolo. Disponível em: https://revistaprojeto.com.br/acervo/ruy-ohtake-hotel-unique-01-10-2002/.Acesso em 22/03/2021.

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Espaço dos Funconários

Acesso de Veículos

Acesso de Veículos Garagem no Subsolo

Imagem 80: Hotel Unique - Térreo. Disponível em: https://revistaprojeto.com.br/acervo/ruy-ohtake-hotel-unique-01-10-2002/.Acesso em 22/03/2021.

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Imagem 81: Hotel Unique - Módulo dos apartamentos. Disponível em: https://revistaprojeto.com.br/acervo/ruy-ohtake-hotel-unique-01-10-2002/.Acesso em 22/03/2021.

Parede curva do edifício dificulta a inserção de mobiliário A planta dos quartos é semelhante ao corte longitudinal

Corredor de forma orgânica com janelas

Apartamentos com piso que se curva para cima

Imagem 82: Hotel Unique - Pavimento Tipo. Disponível em: https://revistaprojeto.com.br/acervo/ruy-ohtake-hotel-unique-01-10-2002/.Acesso em 22/03/2021.

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A planta dos quartos é semelhante ao corte longitudinal

Apartamentos com piso que se curva para cima

Garagem no Subsolo

Imagem 83: Hotel Unique - Corte Longitudinal. Disponível em: https://revistaprojeto.com.br/acervo/ruy-ohtake-hotel-unique-01-10-2002/.Acesso em 22/03/2021.

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Janelas Redondas e Pequenas Curvas do Corredor

Grandes Aberturas no térreo

Cobertura utilizada como área de lazer

Imagens 84 a 86: Hotel Unique. Disponível em: https://www.nelsonkon.com.br/hotel-unique/.Acesso em 19/04/2021.

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Mapa 10: Localização do Hotel, elaborado pela autora a partir do mapeamento aéreo disponível no Google Maps


H o t e l Emiliano Arquiteto: Arthur Casas Cidade: Rio de Janeiro - RJ Ano: 2017

Imagem 87: Hotel Emiliano. Disponível em: https://www.arthurcasas.com/pt/projetos/hotelemiliano-rio/.Acesso em 19/04/2021.

90


Imagem 88: Hotel Emiliano. Disponível em: https://www.arthurcasas.com/pt/projetos/hotel-emiliano-rio/.Acesso em 19/04/2021.

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Espaço Segmentado

Imagem 89: Hotel Emiliano - Térreo. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/889379/emiliano-rj-studio-arthur-casas. Acesso em 19/04/2021.

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Espaço Segmentado

Imagem 90: Hotel Emiliano - Primeiro Pavimento. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/889379/emiliano-rj-studio-arthur-casas. Acesso em 19/04/2021.

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Diversos layouts de dormitórios e sanitários cujas combinações tornam cada apartamento um espaço único no pavimento Vazios nos dois extremos da planta

Pequeno espaço de refeições nos quartos

Varanda em alguns apartamentos

Imagem 91: Hotel Emiliano - Pavimento tipo. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/889379/emiliano-rj-studio-arthur-casas. Acesso em 19/04/2021.

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Apartamentos maiores

Imagem 92: Hotel Emiliano - 10º Pavimento. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/889379/emiliano-rj-studio-arthur-casas. Acesso em 19/04/2021.

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Grande segmentação

Grande segmentação

Imagem 93: Hotel Emiliano - 11º Pavimento. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/889379/emiliano-rj-studio-arthur-casas. Acesso em 19/04/2021.

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Piscina na parte superior Laje do edifício utilizada como espaço para lazer

Imagem 94: Hotel Emiliano - Planta - Cobertura. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/889379/emiliano-rj-studio-arthur-casas. Acesso em 19/04/2021.

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Elementos móveis em fibra de vidro releitura de muxarabi

Elemento vazado análogo ao da fachada

Espaços amplos porém bastante segmentados

Imagens 95 a 97: Hotel Emiliano - Planta - Cobertura. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/889379/emiliano-rj-studio-arthur-casas. Acesso em 19/04/2021.

98


99


ANÁLISE PROJETUAL:

nesta etapa foram, portanto, o Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Morales, mais conhecido como Edifício Pedregulho, de Reidy, e o edifício Mirador, do grupo holandês MVRDV.

A habitação coletiva, por seu caráter comunitário, e com grande relação de vizinhança, foi incluída no estudo de análise projetual. Aspectos como a inserção de comércio, espaços de lazer, espaços coletivos, institucionais e áreas de convivência no interior dos edifícios também foram levados em consideração para a escolha e análise detalhada das construções selecionadas. Os diferentes partidos tomados também foram analisados, como a adaptação ao entorno, a grande distinção do mesmo e criação de áreas de lazer internas às construções. As análises possibilitaram a criação de espaços com forte ligação com o conceito de comunidade e proximidade, proporcionando um produto agradável aos moradores do edifício tanto quanto aos do entorno. As referências, por seu caráter majoritariamente moderno, permitem aumentar o vocabulário vinculado aos relacionamentos dos edifícios com o entorno. Permitem, também, uma análise de inserções de edifícios, de caráter não-habitacional no entorno imediato ou no próprio edifício. As relações de vizinhança e de comunidade também são acentuadas em alguns projetos de Habitação Coletiva, o que pode relacionar-se diretamente com os projetos de Coliving. Os edifícios escolhidos para as análises projetuais

100


101


Os m utiliz esmos picto dos prados para a gramas foram ojetos hot leitura el u caractteilizados paeiros edifíci rização ra a dos os de ColetiHabitação va

LEGENDA: USO:

CARACTERÍSTICAS:

Hotel

Habitação de Interesse Social

Habitação Coletiva

Habitação Comunitária

CARACTERÍSTICAS:

Local Adensado

Edifício Vertical

Local Pouco Adensado

Edifício Horizontal

Terreno Acidentado

Terreno Plano 102

Edifício sobre Pilotis

Edifício sem Pilotis


Familistere

Edifício Esther

1860

1936

Imagem 98: Familistério de Guise. https://www.familistere.com/fr/decouvrir/regene rer-le-familistere-le-programme-utopia/leprogramme-utopia. Acesso em 22/03/2021

Edifício Japurá 1945

Imagem: 99. Edifício Esther. https://arquivo.arq.br/projetos/edifi cio-esther. Acesso em 06/05/2021

Imagem 100. Edifício Japurá. https://arquivo.arq.br/projetos/edificiojapura. Acesso em 06/05/2021

103

Edifício Louveira 1946

Imagem 101: Edifício Louveira. http://www.nelsonkon.com.br/e dificio-louveira/. Acesso em 22/03/2021


Edifício Pedregulho 1947

Imagem 102: http://arqguia.com/obra/pedregulho/?la ng=ptbr. Acesso em 22/03/2021.

Conjunto Residencial Governador Kubitschek

Lakeshore Drive 1951

Imagem 103: Lakeshore Drive. Disponível em: https://www.archdaily.com/59487/adclassics-860-880-lake-shore-drive-miesvan-der-rohe. Acesso em 06/05/2021

1951

Imagem 104: Conj. Governado Kubitchek. Disponível em: https://abreu.digital/revisitando -o-conjunto-governador-kubitschek-ed01/. Acesso em 06/05/2021

104

Unite DHabitation 1952

Imagem 105: Unitè D’Habitation. Disponível em: https://www.flickr.com/ photos/wojtekgurak/albums/72157622746 946892. Acesso em 22/03/2021


Parque Guinle

Edifício Guaimbé

Nemausus

Mirador

1954

1962

1985

2005

Imagem 106: Parque Guinle. Disponível em: https://www.nelsonkon.com.br/parqueguinle/. Acesso em 06/05/2021

Imagem 107: Edifício Guaimbé. Disponível em: https://www.flickr.com/photos/27770240@N04/2 726290295/in/photostream/. Acesso em 06/05/2021

105

Imagem 108: Nemausus. Disponível em: http://www.jeannouvel.com/en/projects/ne mausus/. Acesso em 06/05/2021

Imagem 109: Mirador. Disponível em: https://www.mvrdv.nl/projects/135/mira dor. Acesso em 06/05/2021.


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Análise Projetual 108


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PEDREGULHO

(CONJUNTO RESIDENCIAL PREFEITO MENDES DE MORAES) Arquiteto: Affonso Eduardo Reidy Cidade: Rio de Janeiro - RJ Ano: 1947

Mapa 11: Localização da Habitação, elaborado pela autora a partir do mapeamento aéreo disponível no Google Maps. Imagem 110: Pedregulho. Disponível em: http://arqguia.com/obra/pedregulho/?lang=ptbr. Acesso em 19/04/2021.

110


111

Imagem 111: Edifício Pedregulho. Disponív http://arqguia.com/obra/pedregulho/?lan Acesso em 19/04


vel em: ng=ptbr. 4/2021.

Grande área permeável

Edifício orgânico, sinuoso. Se adapta À topografia Lazer - Esportes Prestação de Serviço Lazer Infantil Residencial Escola primária: 4 a 6 anos Escola: 0 a 3 anos de idade

Instituições para crianças de 0 a 6 anos ficam na escala da vizinhança Garantem o lazer dos moradores dos edifícios e dos moradores da vizinhança

Imagem 112: Implantação Pedregulho. MARTINS, Clara Passaro. Dos espaços de apropriação- o Minhocão de São Cristóvão. Salvador, 2011.

A presença de um edifício comercial gera um interesse pela área que não é limitado À vizinhança 112


Serviço social e administração Acesso pelo corredor comunitário no terceiro pavimento

Quitinetes e 2 dormitórios

Duplex

Acesso Às residências pelo corredor comunitário Quitinetes

Institucional Infantil no térreo da unidade

Imagem 113: Plantas Edifício Pedregulho. MARTINS, Clara Passaro. Dos espaços de apropriação- o Minhocão de São Cristóvão. Salvador, 2011.

113


Alterna entre o corredor de a c e s s o e residência Corredor interno (acesso), assim como n a U n i t é D’Habitation, g a r a n t e movimento por ser o ponto de entrada do edifício Pilotis Desníveis do Terreno

Imagem 114: Corte Edifício Pedregulho. MARTINS, Clara Passaro. Dos espaços de apropriação- o Minhocão de São Cristóvão. Salvador, 2011.

Imagem 115: Esquema Implantação Pedregulho. Disponível em: https://infograficos.oglobo.globo.com/rio/saiba-mais-sobre-opedregulho.html.Acesso em 27/05/2021.

114


Imagem 116: Esquema Implantação Pedregulho. Disponível em: https://infograficos.oglobo.globo.com/rio/saiba-mais-sobre-opedregulho.html.Acesso em 27/05/2021.

115


Cobogó

Corredor interno Entrada dos apartamentos duplex

Pilotis

Imagem 117: Edifício Pedregulho. Disponível em: http://arqguia.com/obra/pedregulho/?lang=ptbr. 116 Acesso em 19/04/2021.


Organicidade

Modularidade

Aberturas horizontais conectam o usuário ao entorno

Imagem 118: Edifício Pedregulho. Disponível em: http://arqguia.com/obra/pedregulho/?lang=ptbr. Acesso em 19/04/2021.

117


Cobertura Cerâmica

Contraponto Às coberturas retilíneas dos edifícios residenciais Imagem 119: Edifício Pedregulho. Disponível em: http://arqguia.com/obra/pedregulho/?lang=ptbr. Acesso em 19/04/2021.

118


A organicidade e os pilotis adaptam a construção À topografia

Permeabilidade

Imagem 120: Edifício Pedregulho. Disponível em: http://www.leonardofinotti.com/projects/conjunto-pedregulho/. Acesso em 19/04/2021.

Inserções não identificadas 119 em planta


Fechamento em cobogó nos corredores de acesso

Imagem 121: Edifício Pedregulho. Disponível em: http://www.leonardofinotti.com/projects/conjunto-pedregulho/. Acesso em 19/04/2021.

120


121


Mirador Arquitetos: Grupo MVRDV, Blanca Lleó Fernández Cidade: Madrid - Espanha Ano: 2005

Mapa 12: Localização da Habitação, elaborado pela autora a partir do mapeamento aéreo disponível no Google Maps. Imagem 122: Mirador. Disponível em: http://blancalleo.com/en/mirador-building/. Acesso em 19/05/2021.

122


Espaço público na parte superior do edifício

Diferentes tipos de aberturas

Circulação em vermelho

Imagem 123: Mirador. Disponível em: https://www.mvrdv.nl/projects/135/mirador.Acesso em 19/05/2021.

123


Verticalização de uma ocupação de quadra comum na Espanha, tipo ensanche, com pátios internos Imagem 124: Diagrama Mirador. Disponível em: https://www.mvrdv.nl/projects/135/mirador.Acesso em 19/05/2021.

Circulação destacada com a cor vermelha

Empilhamento de diversos grupos habitacionais criando uma vizinhança vertical Imagem 125: Diagrama Mirador. Disponível em: https://www.mvrdv.nl/projects/135/mirador.Acesso em 19/05/2021.

124


Imagens 126 a 135: PlantasApartamentos Mirador. Disponível em: https://arquitecturaviva.com/works/edificio-mirador-madrid-10. Acesso em 19/05/2021.

125


Plantas de dois a quatro dormitórios, distribuídos em um ou dois pavimentos, seguindo uma modulação. O empilhamento destes módulos resulta em uma torre com vazios internos que criam vizinhanças

126


Vizinhanças marcadas por cores diferentes

Imagens 136 a 141: Plantas Térreo a 7º Pavimento - Mirador. Disponível em: https://arquitectura viva.com/ works/edificio-mirador-madrid-10. Acesso em 19/05/2021.

127


128


Imagens 142 a 147: Plantas 8º a 14º Pavimento - Mirador. Disponível em: https:// arquitecturaviva.com/works/edificiomirador-madrid-10.Acesso em 19/05/2021.

129


130


Imagens 148 a 151: Plantas 8º a 14º Pavimento - Mirador. Disponível em: https://arquitecturaviva.com /works/edificio-mirador-madrid10. Acesso em 19/05/2021.

131


Diversas plantas diferentes agrupadas em vizinhanças

Espaços de circulação do edifício marcados pela cor vermelha

Vazios internos utilizados para criar espaços de vizinhança

Imagem 152: Vazio Interno - Mirador. Disponível em: https://www.mvrdv.nl/projects/135/mirador.Acesso em 19/05/2021.

132


Ênfase aos elementos de circulação Não procura criar uma mímese com o entorno, mas destacar-se em relação a ele

A verticalização do edifício aumentaoespaçolivredotérreo

Destaca com a utilização dos diferentes tons de cinza cada vizinhança diferente

Imagem 153: Mirador. Disponível em: h t t p s : / / a r q u i t e c t u r a v i v a .com/works/edificio-mirador-madrid-10. Acesso em 19/05/2021.

133


Vão intermediário utilizado como mirante

Espaços de convivência

Imagem 154: Vazio Central - Mirador. Disponível em: https://www.mvrdv.nl/projects/135/mirador. Acesso em 19/05/2021.

134


135


ANÁLISE PROJETUAL:

As análises de habitações tipo Coliving limitaram-se a dois exemplos. Por tratar-se de uma tipologia de construção que, apesar de ter origem na habitação coletiva, é relativamente nova, as referências para este tipo de construção são escassas. Algumas das referências encontradas, apesar de interessantes e de, por vezes, se tratarem de intervenções em pre-existências, não possuíam material significativo para uma análise mais afundo. As referências escolhidas, portanto, limitaram às poucas com material suficiente e de fácil acesso, e foram fundamentais para a compreensão do funcionamento interno de um Coliving, e de como este edifício relacionase com o entorno. Pode-se enfatizar, nas pesquisas realizadas, a utilização do mobiliário como elemento definidor de espaços, a existência de banheiros sem separação por gênero, e a utilização de meios pavimentos para um melhor proveito da iluminação natural e dos pés direitos das residências.


137


Os mes m utiliz os pictogra ados p mas lei foramturas antearra as r i análiestomados poa res es b ra Colivásicas dos as ings

LEGENDA: USO:

CARACTERÍSTICAS:

Hotel

Habitação de Interesse Social

Habitação Coletiva

Habitação Comunitária

CARACTERÍSTICAS:

Local Adensado

Edifício Vertical

Local Pouco Adensado

Edifício Horizontal

Terreno Acidentado

Terreno Plano

Edifício sobre Pilotis

Edifício sem Pilotis


LT Josai

Salva46 Coliving

Tokyo Gasshuku-jo

2011

2014

2017

https://mielarquitectos.com/proje ct/piso-salva46/. Acesso em 12/05/2021

https://www.archdaily.com/954684/toky o-gasshuku-jo-ta-plusa?ad_source=search&ad_medium=sea rch_result_projects Acesso em 12/05/2021

https://www.narukuma.com/ltjosai/. Acesso em 12/05/2021

139

The Student Hotel Campus 2017

https://www.archdaily.com/892071/ the-student-hotel-campus-marina-barcelonamasquespacio?ad_source=search&ad_medium=se arch_result_projects. Acesso em 12/05/2021


Zeze Osaka Coliving 2018

https://www.archdaily.com/894437/zeze-osakaswing?ad_source=search&ad_medium=search _result_projects. Acesso em 12/05/2021

Treehouse Coliving Apartments 2018

https://www.archdaily.com/932735/treeho use-apartment-building-bodaa?ad_source=search&ad_medium=se arch_result_projects. Acesso em 12/05/2021

Tetuan Coliving 2019

https://www.archdaily.com/930394/tetuan -coliving-ch-plus-qsarquitectos?ad_source=search&ad_medi um=search_result_projects. Acesso em 12/05/2021

NIU Coliving 2020

https://www.archdaily.com/939081/niucoliving-craftarquitectos?ad_source=search&ad_med ium=search_result_projects. Acesso em 12/05/2021


141


Análise Projetual


143


LT Josai Shared House Arquiteto: Naruse Inokuma Architects Cidade: Nagoya - Japão Ano: 2013

Mapa 14: Localização da Habitação, elaborado pela autora a partir do mapeamento aéreo disponível no Google Maps. Imagem 155: LT Josai Shared House. Disponível em: https://www.narukuma.com/ltjosai/. Acesso em 19/05/2021.


Meio nível

Acesso pelas escadas

Pé direito duplo

Imagem 156: LT Josai Shared House. Disponível em: https://www.narukuma.com/ltjosai/.Acesso em 19/05/2021.

145


planta - térreo espaço compartilhado

Cozinha, sala de estar e sala de jantar são compartilhadas entre os ocupantes dos 13 dormitórios

Banheiros comuns diminuem os espaços individuais subutilizados

dorm. 1

Maiores aberturas nas áreas comuns que nos dormitórios

cozinha sanitários jantar dorm. 2 entrada

estar 1

Dormitórios pequenos estimulam o maior uso dos espaços comuns

dorm. 3

dorm. 4

dorm. 5

Imagem 157: Planta Térreo - LT Josai Shared House. Disponível em: https://www.archdaily.com/497357/lt-josai-naruse-inokuma-architects?ad_source=search&ad_medium= search_result_projectslt-josai.com. Acesso em 19/05/2021.


1o pavimento

Pé direito duplo

Minimiza espaços individuais, maximaliza espaços comuns

dorm. 12

dorm. 6

estar 2

dorm. 11

solário

Iluminação natural

Lavabo no primeiro pavimento

Sala de estar mais privativa

Imagem 158: Planta 1º Pavimento - LT Josai Shared House. Disponível em: https://www.archdaily.com/497357/lt-josai-naruse-inokuma-architects?ad_source =search&ad_medium= search_result_projectslt-josai.com. Acesso em 19/05/2021.

147


1.5o pavimento

Uso da planta à meia altura dinamiza os ambientes e permite pés direitos maiores em alguns espaços

Uso da planta À meia altura dinamiza os ambientes e permite pés direitos maiores em alguns espaços

cobertura 1

dorm. 13

Acesso pela escada

dorm. 7

dorm. 8

cobertura 2

dorm. 9

dorm. 10

Acesso aos dormitórios a partir de escadas criando um espaço entre o comunitário (sala de estar) e o privado (dormitório) Imagem 159: Planta 1.5º Pavimento - LT Josai Shared House. Disponível em: https://www.archdaily.com/497357/lt-josai-naruse-inokumaarchitects?ad_source=search&ad_medium= search_result_projectslt-josai.com. Acesso em 19/05/2021.


Cobertura utilizada como espaço de lazer

corte a-a’

Acesso por escadas

Meios níveis cobertura 2

dorm. 7

dorm. 11

jantar

entrada

dorm. 1

Espaços Privados

Espaços Comuns

Integração

Imagens 160 a 163: Corte e Diagramas - LT Josai Shared House. Disponível em: https://www.archdaily.com/497357/lt-josai-naruse-inokuma-architects?ad_source=search&ad_medium= search_result_projectslt-josai.com. Acesso em 19/05/2021.

149


Dinamicidade nas aberturas Cobogó

Altura respeita o pé direito do entorno

Pilotis Corredor interno

Estacionamento de carros e de bicicletas Imagem 164: LT Josai Shared House. Disponível em: https://www.narukuma.com/ltjosai/.Acesso em 19/05/2021.

Azulejos


Meio-pavimento

Espaço de estar no primeiro pavimento Maximização do espaço coletivo

Cores neutras nas paredes e no piso

Imagens 165 e 166: LT Josai Shared House. Disponível em: https://www.narukuma.com/ltjosai/.Acesso em 19/05/2021.

151


Utilização da escada como espaço de estadia, entre o comunitário e o privado

Pé direito duplo

Permeabilidade

Imagem 167: LT Josai Shared House. Disponível em: https://www.narukuma.com/ltjosai/. Acesso em 19/05/2021. Imagem 168: LT Josai Shared House. Disponível em: https://lt-josai.com/about. Acesso em 19/05/2021.


153


Zeze Osaka Arquitetos: SWING Cidade: Osaka - Japão Ano: 2018

Mapa 15: Localização da Habitação, elaborado pela autora a partir do mapeamento aéreo disponível no Google Maps. Imagem 169: Zeze Osaka. Disponível em: https://swing-k.net/works/zeze-osaka.Acesso em 19/05/2021.


Espaço público na parte superior do edifício

Diferentes tipos de aberturas

Circulação em vermelho

155

magem 170: Zeze Osaka. Disponível em: https://swing-k.net/works/zeze-osaka. Acesso em 19/05/2021.


dormitório

Banheiro coletivo sem divisão por gênero

bho.

dormitório

bho. dormitório

sanitário

entrada

O espaço de estar também funciona para a alimentação

cozinha

estar

Imagem 171: Planta Térrea - Zeze Osaka. Disponível em: https://swing-k.net/works/zeze-osaka. Acesso em 19/05/2021.

Uma só cozinha e sala de estar atendem aos oito quartos


Maior número de dormitórios, espaço de convivência presente, porém menor dormitório

dormitório

dormitório

Lavabo no primeiro pavimento

estar/biblioteca dormitório

dormitório

157 Acesso em 19/05/2021. Imagem 172: Segundo Pavimento - Zeze Osaka. Disponível em: https://swing-k.net/works/zeze-osaka.


Plantas de dois a quatro dormitórios, distribuídos em um ou dois pavimentos, seguindo uma modulação. O empilhamento destes módulos resulta em uma torre com vazios internos que criam vizinhanças.

Laje do edifício utilizada como espaço de lazer

terraço - laje

Imagem 173: Cobertura - Zeze Osaka. Disponível em: https://swing-k.net/works/zeze-osaka. Acesso em 19/05/2021.


terraço - laje

dorm.

dorm.

Uso de mobiliário como guarda-corpo

estar - biblioteca

dorm.

bho.

sanitário

estar

As paredes do sanitário não o separam por completo do espaço de convivência

Imagem 174: Corte 1 - Zeze Osaka. Disponível em: https://swing-k.net/works/zeze-osaka. Acesso em 19/05/2021.

159


Acesso À laje por escadas

terraço - laje

Pé direito maior no térreo, uso de um meio-pavimento para a inserção da biblioteca

dorm.

terraço - laje

dorm.

estar biblioteca

cozinha

estar

entrada

Imagem 175: Corte 1 - Zeze Osaka. Disponível em: https://swing-k.net/works/zeze-osaka. Acesso em 19/05/2021.

dorm.


Cores sóbrias e neutras no revestimento, piso e mobiliário

A abertura funciona como um assento improvisado e garante a integração entre os ambientes

Mesa de estudos utilizada como guarda-corpo

161

Imagens 176 a 178: Zeze Osaka. Disponíve


Não existe divisão completa por parede entre o lavatório e a cozinha (integração)

Pontos de transparência na fachada integram o exterior e o interior do edifício. Uma pequena marquise funciona como espaço de acolhimento

el em: https://swing-k.net/works/zeze-osaka. Acesso em 19/05/2021.


163


Análise Comparativa


165


Edifício

Relação com o Entorno

Implantação

Materialidade

Controle de Acessos

Cobertura

Grande Hotel de Ouro Preto

Harmonia

Topografia

Concreto

Não

Sem Uso

Única

Coletiva Restaurante

Hotel Tijuco

Harmonia

Topografia

Concreto

Não

Sem Uso

Única

Coletiva Restaurante

Hotel Unique

Desarmonia

Vista

Concreto

Sim

Lazer (piscina)

Múltipla

Individual (quartos)

Hotel Emiliano

Desarmonia

Vista

Concreto

Sim

Lazer (piscina)

Múltipla

Individual (quartos)

Pedregulho

Harmonia

Topografia

Concreto

Harmonia

Vista

Alvenaria Convencional

Harmonia

Otimização do Lote

Otimização do Lote

Mirador

LT Josai

Zeze Osaka

Harmonia

Imagem 179: Tabela Comparativa Elaborada pelaAutora

Tipologia de Dormitórios

Alimentação

Sem Uso

Múltipla

Individual (núcleos)

Sim

Lazer

Múltipla

Individual (núcleos)

Concreto

Não

Lazer

Única

Coletiva no Núcleo

Concreto

Sim

Lazer

Única

Coletiva no Núcleo

Não


167


Programa de Necessidades

Espaços de interesse, fluxograma, ornganograma, tabela de proximidades, diagramas.

168


169


apesar de a situação de pandemia (além dos proprietários em si) impedir uma visita ao interior do hotel, as imagens obtidas durante as visitas ao mesmo e o que foi observado via Google Street View não condizia, em alguns aspectos, àquilo observado em planta. Desta forma, uma reavaliação da planta e sua modificação, procurando obter um resultado coerente com as poucas imagens internas existentes do edifício, ocorrerá à medida que avança o projeto.

Com base nos estudos anteriores, foi possível criar um programa de necessidades selecionando os aspectos mais pertinentes em cada tipologia de edifício. Este, por vez, serviu como base para a criação de um organograma, que define os espaços públicos (abertos à vizinhança ou de uso de todos os moradores) e privados (exclusivos aos funcionários, moradores permanentes ou temporários). Uma tabela foi criada, com base na desenvolvida por Carlos Nelson Ferreira dos Santos, em A Cidade como um Jogo de Cartas, como forma de compreensão das melhores relações de proximidade dos usos propostos. A partir do organograma e da tabela, a elaboração de fluxos foi feita, possibilitando a exclusão de alguns dos espaços redundantes e uma melhor delimitação de onde seria inserido cada uso. Uma compatibilização da proposta com a preexistência foi feita para maximizar espaços reutilizáveis e minimizar demolições, impedindo a ocorrência de fachadismo. Esta foi demonstrada por meio de diagramas, que dividem as áreas comuns de uso da cidade, comuns dos moradores, habitações permanentes e temporárias, espaço para funcionários e estacionamento. Estes diagramas foram elaborados para a melhor compreensão e visualização do espaço de forma tridimensional. É necessário ressaltar a dificuldade para a obtenção de plantas que condissessem com o edifício construído:

170


171


PROGRAMA DE NECESSIDADES HOTEL Dormitório Banho Vestiário Administração Estar Cozinha Despensa Lavanderia Hall de Entrada Salas de Reunião Leitura/Trabalho Restaurante Vestiário Piscina Playground

HABITAÇÃO C O L E T I VA Estar Dormitórios Alimentação Banho Trabalho/Estudo Lavanderia Creche Comércio Hall de Entrada

172

COLIVING Dormitórios Cozinha Lavanderia Estudo/Leitura Banho Hall de Entrada Alimentação Estar Depósito

OUTROS USOS Cinema ao Ar Livre Horta Coletiva Marcenaria Depósito de Ferramentas Eventos ao Ar Livre


TABELA DE USOS Individual - Morador temporário ou permanente

HOTEL

HABITAÇÃO C O L E T I VA

COLIVING

Individual Funcionários Vestiário Banho Administração Estar Cozinha Despensa Lavanderia

Dormitório Banho

Estar Dormitórios Alimentação Banho Trabalho/Estudo

Coletivo cidade Hall de Entrada Salas de Reunião

Creche Comércio

Dormitórios

Cinema ao Ar Livre Horta Coletiva Marcenaria Depósito de Ferramentas Eventos ao Ar Livre

OUTROS

173


Coletivo moradores

Leitura/Trabalho Restaurante Vestiário Piscina Playground Lavanderia Hall de Entrada

Cozinha Lavanderia Estudo/Leitura Banho Hall de Entrada Alimentação Estar Depósito

Imagem 180: Tabela de usos elaborada pela autora.

174


SEPARAÇÃO POR CORES MORADORES TEMPORÁRIOS MORADORES MORADORES PERMANENTES

FUNCIONÁRIOS

CIDADE

MORADORES

CIRCULAÇÃO

ESTACIONAMENTO Imagem 181: Tabela elaborada pela autora. 175


TABELA DE PROXIMIDADES Dormitórios Sanitários Hall de Entrada Leitura/Trabalho/Estudo Restaurante Administração Descanso Cozinha Depósitos Lavanderia Estar Creche Vestiário Piscina Playground Comércio Cinema ao Ar Livre Horta Comunitária Jogos

Deve Estar Próximo Pode Estar Próximo Seria Bom se Estivesse Próximo

Baseado no diagrama de Carlos Nelson F. dos Santos em Cidade para um Jogo de Cartas Imagem 182: Tabela elaborada pela autora. 176


DIAGRAMA - EDIFICAÇÃO ATUAL PRIVADO - HABITANTES TEMPORÁRIOS PRIVADO - FUNCIONÁRIOS PÚBLICO - CIDADE CIRCULAÇÃO

Imagem 183: Volumetria elaborada pela autora. 177


DIAGRAMA - EDIFICAÇÃO PROPOSTA PRIVADO - HABITANTES TEMPORÁRIOS PRIVADO - HABITANTES TEMPORÁRIOS PRIVADO - FUNCIONÁRIOS PRIVADO - FUNCIONÁRIOS PÚBLICO - CIDADE CIRCULAÇÃO

Imagem 184: Volumetria elaborada pela autora. 178


179


PLANTAS E MEMORIAIS O Hotel Umuarama Recreio, sem muros ou grades, com o uso de pilotis e cobogós, com restaurante, salas de convenções e reuniões, foi, por todos os anos nos quais funcionou, um edifício que possuía, em seu cerne, a característica fundamental da permeabilidade. Esta serviu, também, como motivador principal para a escolha do antigo hotel como ponto de partida para o Coliving, tipologia que possui, em si, este traço, de diminuição dos espaços privados em prol dos públicos, de um maior senso de comunitário, social. Dentre os pontos utilizados para a ampliação dos espaços públicos e diminuição dos privados, de abertura do edifício para todo o município, destacam-se: a criação de um espaço comercial, onde os próprios estudantes e moradores podem vender seus produtos, a inserção de um espaço para o cuidado de crianças pequenas, para que as mães e pais habitantes do edifício e do entorno possam

180

deixar seus filhos enquanto trabalham ou estudam, a abertura do espaço do edifício para eventos, como festas temáticas e reuniões para debate, inserção de espaços coletivos em natureza, como biblioteca e lavanderia, e a criação de cozinhas e salas de estar comuns, em cada pavimento. Apesar de a permeabilidade ser marcante no edifício, o estudo de volumes mostra uma setorização no projeto, que garante a inexistência de usos conflitantes. Assim, os dormitórios permanentes (para estudantes), que possuem propensão a volumes mais altos, são separados dos quartos de habitação temporária, e usos como restaurante e espaço de convivência e de jogos são distintos dos espaços de leitura e estudos.


PLANTA ORIGINAL

Dormitório

Banho

Dormitório

Banho Almoxarifado

estacionamento carros/bicicletas Estacionamento

Depósito

Oficcina

Depósito

17

16

15

14

13

12

11

10

9

8

7

6

5

4

3

2

1

17 x 0,171 = 2,900 m

1

Depósito

Depósito

Depósito 17 x 0,171 = 2,900 m

Banho

6

Banho

5

Depósito

4

Depósito

3

Dormitório

2

Dormitório

7 8 9 10 12

14

13

16

15

11

0.

1:500

Rés-do-Chão

TÉCNICAS RETROSPECTIVAS I

PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO DO HOTEL UMUARAMA

PROF. MARCELO CARLUCCI

PAV. TÉRREO SITUAÇÃO ATUAL ANDERSON / ANTONIO / POLIANE

181


PLANTA PROPOSTA

demolição

Marce- Depósito de naria Ferramentas Dormitório

Dormitório

Banho

coworking

biblioteca

Banho

Depósito

Oficcina

Depósito

17

16

15

14

13

12

11

10

9

8

17 x 0,171 = 2,900 m

Depósito

7

17 x 0,171 = 2,900 m

6

Depósito

5

depó- reusito nião

4

Depósito

3

Banho

2

Banho

7

Depósito

6

Depósito

5

salas de reunião

4

Dormitório

3

Dormitório

2

Depósito

1

circulação 1

Estacionamento

Lavanderia

Almoxarifado

8 9 10 13

12

15

14

16

11

depósito

0.

1:500

Rés-do-Chão

TÉCNICAS RETROSPECTIVAS I

PAV. TÉRREO SITUAÇÃO ATUAL

PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO DO HOTEL UMUARAMA

PROF. MARCELO CARLUCCI

ANDERSON / ANTONIO / POLIANE

Imagens 185 e 186: Plantas elaboradas pelos alunos Anderson, Poliane e Antonio sob orientação do professor Marcelo Carlucci para a disciplina de Técnicas Retrospectivas I. 182


C-02

PLANTA ORIGINAL

E-01

Sala de reuniões Circulação

Salão de apoio

Salão de convenções

9 x 0,167 = 1,500 m

Serviço 9

8

7

6

5

4

3

2

1

1 9 x 0,167 = 1,500 m

2 3 4

Vestiário

5 6

Despejo

7 8

Depósito

WC. masc.

Refeitório

Àrea coberta 1 1

3

4

6

5

7

Cozinha

6

8

7

1

8

2 3 4 5

13

6

14 18

5

6

7

8

9

18

17

16

15

14

13

12

11

10

7

8 x 0,188 = 1,500 m

9

9 x 0,167 = 1,500 m

3

5

8 x 0,188 = 1,500 m

2

4

Vestiário

12

2 1

11

4 3

10

7 6 5

15 x 0,180 = 2,700 m

2 8

x

4

0,1 67

3

= 00

3,0

2 m

1

Piscina / lazer 15 x 0,180 = 2,700 m 9

8

7

6

14

5

4

13

12

11

3

2

1

10

Restaurante

Terraço

Portaria

Recepção

Salão de festas

1 2

13

3 5 6 7

11 10 9

8

1.

anitário feminino

4

12

Terraço

16 x 0,188 = 3,000 m

15 14

anitário fmasculino

Intermediário

1:500

TÉCNICAS RETROSPECTIVAS I

PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO DO HOTEL UMUARAMA

PROF. MARCELO CARLUCCI 183

PAV. INTERMEDIÁRIO SITUAÇÃO ATUAL ANDERSON / ANTONIO / POLIANE


C-02

PLANTA PROPOSTA

E-01

demolição

demolição brinquedoteca Sala de reuniões Circulação

comércio

Salão de apoio

Salão de convenções

estudo comun. 9 x 0,167 = 1,500 m

Serviço

1 3 4 5 6 8

demolição WC. masc.

Refeitório

1 10

2 3

5

4

6

5

7

6

8 9

7

1

8

2 3 4

12

5

13

6

14

7

18

5

6

7

8

9

18

17

16

15

14

cozinha 13

1

4

11

8 x 0,188 = 1,500 m

Cozinha

vestiário/ despensa

12

3

10

Vestiário

11

15 x 0,180 = 2,700 m

2

8 x 0,188 = 1,500 m

Despejo

7

2 1

9 x 0,167 = 1,500 m

2

9 x 0,167 = 1,500 m

9

8

7

6

4 3

5

7 6

4

cozinha estudantes

vestiário/ estar Àrea coberta

5

3

Vestiário

Depósito

8

2

1

habitação permanente

estar/alim. comun.

x

4

0,1 67

3

= 00 3,0

2

m

1

Piscina / lazer 15 x 0,180 = 2,700 m 9

8

7

6

5

14

13

4

3

12

11

10

2

1

Restaurante

Terraço

Portaria

restaurante entrada

estar/jogos

Recepção

Salão de festas

1 2

13

3 5 6 7

11 10 9

8

1.

anitário feminino

4

12

Terraço

16 x 0,188 = 3,000 m

15 14

anitário fmasculino

Intermediário

1:500

PAV. Imagens 187 e 188: Plantas elaboradas pelos alunos Anderson, Poliane e Antonio sob orientação do professor Marcelo Carlucci TÉCNICAS RETROSPECTIVAS I INTERMEDIÁRIO

para a disciplina de Técnicas Retrospectivas I. PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO DO HOTEL UMUARAMA

PROF. MARCELO CARLUCCI 184

SITUAÇÃO ATUAL ANDERSON / ANTONIO / POLIANE


1

15

2

14 13

16 x 0,184 = 2,950 m 9

8

7

16

15

6

5

4

14

13

12

3

2

11

11

10

12

1

7 6 5 4 3 2

10

1

1

9

3 4 5 6 7 8

2 16 x 0,175 = 2,800 m

15 x 0,185 = 2,776 m

Despensa

8 x 0,188 = 1,500 m

PLANTA ORIGINAL

3 4 5 6 7 8 9 10

Copa

11 12 13 14 15 16

Rouparia / sala de costura

6

5

4

3

2

1

Padaria

7 x 0,171 = 1,200 m

Sala

Escritório

Escritório

Sala de convenções

2.

Principal

TÉCNICAS RETROSPECTIVAS I

PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO DO HOTEL UMUARAMA 185

PROF. MARCELO CARLUCCI

1:250

PAV. PRINCIPAL SITUAÇÃO ATUAL


PLANTA PROPOSTA

1

15

2

14 16 x 0,184 = 2,950 m 9

16

8

7

6

15

14

5

4

13

12

11

3

7 6 5 4 3 2

10

1

1

9

16 x 0,175 = 2,800 m

3 4 5 6 7 8

2 3 4 5 6 7 8 9 10

Copa

11 12 13 15 16

despensa hotel

14

habitação permanente

2

1

estar/alim. comun.

13 12 11

10

Despensa

15 x 0,185 = 2,776 m

estudo comun.

8 x 0,188 = 1,500 m

habitação temporária

Rouparia / sala de costura

6

5

4

3

2

1

Padaria

7 x 0,171 = 1,200 m

Sala

administração Escritório

Escritório

administração Sala de convenções

2.

Principal

1:250

Imagens 189 e 190: Plantas elaboradas pelos alunos Anderson, Poliane e Antonio sob orientação do professor Marcelo Carlucci

TÉCNICAS RETROSPECTIVAS I Retrospectivas I. para a disciplina de Técnicas

PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO DO HOTEL UMUARAMA 186

PROF. MARCELO CARLUCCI

PAV. PRINCIPAL SITUAÇÃO ATUAL


PLANTA ORIGINAL

1 16 x 0,175 = 2,800 m

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

Lavanderia

Mezanino e Superior

TÉCNICAS RETROSPECTIVAS I

PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO DO HOTEL UMUARAMA 187

PROF. MARCELO CARLUCCI

1:250

MEZANINO SITUAÇÃO ATUAL


PLANTA PROPOSTA

habitação temporária

1 16 x 0,175 = 2,800 m

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

despensa hotel Lavanderia

3.

Mezanino e Superior

1:250

Imagens 191 e 192: Plantas elaboradas pelos alunos Anderson, Poliane e Antonio sob orientação do professor Marcelo Carlucci para a disciplina de Técnicas Retrospectivas I.

TÉCNICAS RETROSPECTIVAS I

PROJETO DE REQUALIFICAÇÃO DO HOTEL UMUARAMA 188

PROF. MARCELO CARLUCCI

MEZANINO SITUAÇÃO ATUAL


REFERÊNCIAS TEXTUAIS: BASTOS, Maria Alice Junqueira; ZEIN, Ruth Verde. Brasil: Arquiteturas após 1950. Rio de Janeiro: Perspectiva, 2019. 432 p. CAPÍTULO: Identidade Nacional: Mudanças nos Paradigmas Arquitetônicos nos Anos de 1950 BRUAND, Yves. Arquitetura contemporânea no Brasil. Rio de Janeiro - RJ: Perspectiva, 2010. 400 p. FERREIRA, Fernando Gobbo. Residências em Ribeirão Preto (1955 a 1980): discussão sobre uma produção moderna através de uma perspectiva urbana. Orientador: Artur Simões Rozestraten. 2017. 415 p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. PEIXOTO, André Luis Mendes. HOTÉIS UMUARAMA: o resgate da história de uma época. Orientador: Prof. Ms. Carlo Guimarães Monti. 2007. 68 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura Plena em História) - Centro Universitário Barão de Mauá, Ribeirão Preto, 2007. TRAMONTANO, Marcelo. Novos Modos de Vida, Novos Espaços de Morar. São Carlos: EESC-USP, 1993. VAZ, Lilian Fessler. Modernidade e Moradia: Habitação Coletiva no Rio de Janeiro - Séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: Viveiros de Castro Editora Ltda., 2002. REVISTA PAINEL. Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto – AEAARP. Primeiro Hotel de Ribeirão Preto é de 1890. Ribeirão Preto, ano XIII, número 305, ago/2020, p. 24-25. JUNIOR, Luiz Carlos Correa Tablas. Revitalização do Hotel Brasil – Conservatório Municipal. Trabalho de Conclusão de Curso – Centro Universitário Moura Lacerda, Ribeirão Preto, 2015. VILLELA, Ana Teresa Cirigliano; GASPAR, Tatiana de Souza. Arquitetura Moderna em Araraquara, Ribeirão Preto e São Carlos: Oficinas de Reconhecimento: 7º Seminário Docomomo SP. São Carlos – SP: Ed. dos Autores, 2020. FERREIRA, Fernando Gobbo. Residências em Ribeirão Preto (1955 a 1980): discussão sobre uma produção moderna através de uma perspectiva urbana. Orientador: Artur Simões Rozestraten. 2017. 415 p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2017. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16132/tde29062017-142421/publico/FernandoGobboFerreira.pdf. Acesso em: 5 abr. 2021. CASELLI , CRISTINA KANYA. 100 anos de habitação mínima: Ênfase na Europa e Japão. Orientador: Prof. Dra. Gilda Collet Bruna. 2007. 71 p. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) - Universidade Presbiteriana Mackenzie, São Paulo, 2007. Disponível em: http://tede.mackenzie.br/jspui/bitstream/tede/2621/1/Cristina%20Kanya%20Caselli1.pdf. Acesso em: 5 abr. 2021.

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ARQUIVOS: Arquivo Público e Histórico de Ribeirão Preto

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