Apresentação Arq. Sérgio Bernardes - Rafael F. Giaretta

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Sérgio Bernardes 9 de abril de 1919 15 de junho de 2002

- Nasceu no RJ. - Pai do arquiteto Cláudio Bernardes, do cineasta Sérgio Bernardes e da artista plástica Cristiana Bernardes. - Iniciou os estudos em Arquitetura aos 18 anos pela Faculdade Nacional de Arquitetura da Universidade do Brasil

- Um ano antes de sua graduação, um dos seus projetos, o Country Club de Petrópolis, foi publicado na revista francesa L’Architecture d’Aujourd em edição dedicada à nova arquitetura brasileira. - Entre suas obras mais importantes estão o Mausoléu de Castello Branco (1968) e o palácio do governo do Ceará, ambos em Fortaleza; o Hotel Tambaú, em João Pessoa (PE) e o Pavilhão da Bandeira na Praça dos Três Poderes (1969), em Brasília.


Sérgio Bernardes Principais obras Irreverente e aventureiro destacou-se como o melhor arquiteto da segunda geração de modernistas cariocas.

Pavilhão de São Cristóvão (1962)– Rio de Janeiro


Sérgio Bernardes Principais obras Irreverente e aventureiro destacou-se como o melhor arquiteto da segunda geração de modernistas cariocas.

Pavilhão de São Cristóvão (1962)– Rio de Janeiro


Sérgio Bernardes Principais obras Irreverente e aventureiro destacou-se como o melhor arquiteto da segunda geração de modernistas cariocas.

Pavilhão de São Cristóvão (1962)– Rio de Janeiro


Sérgio Bernardes Principais obras Bernardes adotou e desenvolveu seu estilo em uma linguagem absolutamente pessoal que misturava influências até então consideradas antagônicas. Palácio do Governo do Ceará


Sérgio Bernardes Principais obras Projeta edificações relacionadas com a natureza e numa vontade explícita de explorar ao máximo a paisagem, tendo em vista a satisfação psicológica do morador.. Hotel Tambaú (~1970) - João Pessoa (PE)


Sérgio Bernardes Principais obras Projeta edificações relacionadas com a natureza e numa vontade explícita de explorar ao máximo a paisagem, tendo em vista a satisfação psicológica do morador. Hotel Tambaú (~1970) - João Pessoa (PE)


Sérgio Bernardes Principais obras Sérgio Bernardes fez uma mistura das concepções racionalista e orgânica quanto à implantação do edifício e seus relacionamentos. Pavilhão das Bandeiras - Brasília


Sérgio Bernardes Principais obras Sua habilidade técnica por meio de um volume geométrico e de linhas claramente indicadas que se destacam do contexto circundante. Casas Unifamiliares – Rio de Janeiro


Sérgio Bernardes Principais obras A arquitetura partia do interior para o exterior, privilegiava os detalhes e adotava uma postura minimalista em relação à distribuição espacial, imperando o ângulo reto em suas construções da fase inicial, que se inscreve muito bem na linha racionalista; o mesmo que se aplica às preocupações funcionais. Centro de Convenções Ulysses Guimarães – Brasília


Sérgio Bernardes Principais obras Em 1979 cria o Laboratório de Investigações Conceituais - LIC, uma entidade sem fins lucrativos dedicada à pesquisa e formulação de planos urbano-territoriais, cujo objetivo, nas palavras do arquiteto, é "ser um núcleo de pensamento que intervenha na realidade atual e sugira que o Homem pode se organizar melhor no espaço, harmonizando trabalho, circulação, habitação e lazer, condições elementares de seu bem estar".


Sérgio Bernardes Principais obras Esforçou-se também para atenuar o contraste, fazendo uma transição onde é a natureza que parece estar impondo suas leis às criação humanas. Projetos urbanísticos em áreas de morro – Rio de Janeiro


Sérgio Bernardes Principais obras Recebeu o convite da Companhia Siderúrgica Nacional para realizar, no bojo das comemorações dos 400 anos de São Paulo, para projetar um pavilhão com sustentação em aço. Bernardes fez um verdadeiro manifesto das possibilidades oferecidas pela estrutura metálica, concebendo, em cima de um curso d’água, o prédio que abrigava um pavilhão suspenso entre duas pontes.


Sérgio Bernardes Principais obras Chamado de "Arquiteto da Utopia" por causa de projetos como o das torres verticais para o Rio de Janeiro. Propunha a verticalidade ousada, com a substituição do apartamento vertical pelo ”bairro-vertical”: nele os homens poderiam voltar a ter o seu lote e jardim.


Sérgio Bernardes Principais obras Leveza, transparência, continuidade exterior-interior, tônica colocada na estrutura, aspecto maciço e fechado, intimismo austero, triunfo da parede, tons neutros são características intrínsecas a obra desse arquiteto. Pavilhão do Brasil na Expo Bruxelas (1958) – Bélgica


Sérgio Bernardes Premiações - Grande Prêmio de Arquitetura da Trienal de Veneza Residência Hélio Cabal, no Leblon - Prêmio Internacional da 1 Bienal de São Paulo Casa na Fazenda Samambaia, em Petrópolis - Prêmio do Concurso para a Igreja de São Domingos, em São Paulo

- 1° Prêmio do Concurso para o edifício do Senado federal, no Rio

- Estrela de Ouro da Feira Internacional de Bruxelas Pavilhão de São Cristóvão


Sérgio Bernardes Mausoléu de Castello Branco (1972) O Mausoléu Castelo Branco é um monumento inaugurado em 1972, ano do sesquicentenário da independência, em homenagem ao ex-presidente Humberto Castelo Branco. Trata-se de uma obra de arquitetura moderna, com uma grande estrutura em balanço.


Sérgio Bernardes Mausoléu de Castello Branco (1972) Projeto de Sérgio Bernardes, paisagismo de Roberto Burle Marx e cálculos estruturais dos engenheiros José Alberto Cabral e Rui Filgueiras Lima.


Sérgio Bernardes Mausoléu de Castello Branco (1972) Sérgio Bernardes imaginou uma obra monumental com quase 30 metros em balanço, uma façanha para a época, possibilitada pelo uso do concreto protendido.


Sérgio Bernardes Mausoléu de Castello Branco (1972) Sérgio Bernardes imaginou uma obra monumental com quase 30 metros em balanço, uma façanha para a época, possibilitada pelo uso do concreto protendido.


Sérgio Bernardes Mausoléu de Castello Branco (1972) Sérgio Bernardes imaginou uma obra monumental com quase 30 metros em balanço, uma façanha para a época, possibilitada pelo uso do concreto protendido.


Sérgio Bernardes Mausoléu Castelo Branco Sérgio Bernardes imaginou uma obra monumental com quase 30 metros em balanço, uma façanha para a época, possibilitada pelo uso do concreto protendido.


Sérgio Bernardes Mausoléu Castelo Branco A câmara funerária foi situada na extremidade do balanço, alcançada depois das galerias com exposição de objetos pessoais do ex presidente.


Sérgio Bernardes Mausoléu Castelo Branco Foi utilizado o sistema de protensão Freyssinet com cabos de 12 Ø 7 mm de aço duro CP 125, e respectivas ancoragens Freyssinet para 30 toneladas. Toda a estrutura acima do nível 20,85 foi executada com concreto de resistência σR = 240kgf/cm² (24MPa).


Sérgio Bernardes Mausoléu Castelo Branco Para a realização do contra-peso foi imaginado um caixão com 7,80 x 5,90 m livres e 7,70 m de altura. Esse caixão foi preenchido com areia e pedra britada dosadas de tal maneira que o peso específico resultasse igual a 1,6 tf/m³. O pilar suporte possui uma seção quadrada de 1,10 x 1,10 m.


SĂŠrgio Bernardes


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http://www.youtube.com/watch?v=k8SLH3Imkgc


Sérgio Bernardes Referências VASCONCELOS, Augusto Carlos. O concreto no Brasil. Volume 3.

Catálogo Oficial da Exposição Sérgio Bernardes. São Paulo, out./nov. 1983. p.3. SESCTV: Coleções -- Mestres da Arquitetura: Sergio Bernardes Disponível em http://www.youtube.com/watch?v=k8SLH3Imkgc Acesso em 10/06/2012

CAVALCANTI, Lauro. A importância de Sér(gio) Bernardes (1). Disponível em http://www.vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/10.111/31 . Acesso em 10/06/2012 Artigo online sobre o Mausoléu Castelo Branco. Disponível em http://www.secult.ce.gov.br/equipamentos-culturais/mausoleu-castelo-branco/arquitetura Acesso em 10/06/2012


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