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AO JABUTI
O jabuti sempre foi, para mim, o que o Grilo Falante é para Pinóquio. Por isso, em meu bestiário, há um lugar especial para esse animalzinho querido.
Durante minha infância, as histórias envolvendo jabutis, muitas das quais recompiladas do caboclo que desafiava as matas e os cerrados do Brasil, sempre estiveram entre as minhas prediletas.
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Hoje, é proibido criar animal silvestre como bicho de estimação. Porém, quando eu era criança, uma prima de meu pai, Joana, tinha no quintal dois jabutis com as unhas pintadas de vermelho.
A alegre Joana se foi. Dela e de seus bichinhos, guardo uma lembrança doce como jabuticaba.
De fato, o jabuti é sempre um personagem inteligente, esperto e bem-humorado. E não é à toa que ele merece um ciclo só para si, dentro das coletâneas de causos e anedotas.
Sua paciência e perseverança me fazem crer que todo jabuti é um bom contador de histórias.
Daí, inventei Quirino, inspirado nos jabutis que conheci e em suas incríveis histórias.
1 “Ploc, ploc!”
2 O jabuti falante
3 A vaidade da tartaruga de uma fábula de La Fontaine
4 O ganso das penas douradas de uma coleção indiana de histórias chamada Jataka
5 O sapo impaciente de uma fábula de Moçambique
6 A araponga e a onça da cultura popular brasileira
7 O gato, o galo, o cachorro, o carneiro, o bode e o burro conto folclórico da Lorena, França
8 O sapo e o ratinho da cultura oral espanhola
9 O corvo, o espinho, a vela, a vaca e a moça conto popular marroquino
10 A rã e a cobra conto popular das Astúrias, Espanha