O SONETO E A EMENDA O soneto já não era grande coisa: havia pretensão em cada verso como um professor, com giz e lousa tentando explicar o universo Tinha um simbolismo à Cruz e Souza misturado ao modernismo mais disperso na indefinição de quem não ousa para não provocar o controverso Atabalhoadamente, enfim chegara a segunda linha de um terceto como um balé bêbado incompleto Mas sem fecho de ouro ou rima rara ganhou uma sentença ignara e a emenda ficou pior do que o soneto.