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Ano III Número 9 Outubro/Novembro/Dezembro/2010 Revista feita por e para aquaristas amantes da natureza

Distribuição Gratuita

Um lugar chamado Noronha Crianças:

Um presente para o futuro do aquarismo!

Como plantar corretamente Aquário de ciclídeos amazônicos


Dieta alemã para peixes de todas as nacionalidades.

Seus peixes podem ter uma alimentação de primeiro mundo. Divididas entre as linhas especial e premium, as rações oferecem alto valor nutricional para diferentes espécies. Além da melhor nutrição, diferenciais tornarão o aquarismo cada vez mais interessante e prático: grânulos que afundam a diferentes velocidades, eficiência na alimentação de todos os peixes e o exclusivo sistema click. Com ele, você disponibiliza a quantidade exata de alimento a ser oferecida aos peixes. JBL. Alemã por natureza.


Sumário

Editorial foto: Cinthia Emerich

O nosso presente é o futuro do ontem! Se no passado não projetamos esse cenário que podemos vislumbrar hoje, com certeza tudo é fruto do comprometimento que os aquaristas têm com o nosso hobby. Atitudes positivas frente a novos projetos, apenas pelo prazer que isso proporciona, acabam nos fazendo acreditar num futuro melhor ainda. E os resultados já estão surgindo naturalmente, como a grande adesão ao V Encontro de Aquaristas de Londrina e Região, com a participação de mais de 140 aquaristas de todo o país, sendo

4 - Um lugar chamado Noronha Ana Raquel Leme Mazon de Toledo

foto: Ana Raquel L. M. de Toledo

9 - Crianças: Um presente para o futuro do aquarismo! Equipe Aqualon

foto: Americo Guazzelli

Lorson (Palestrante), Guazzelli(Organizador), Evandro (Organizador), Luca Galarraga (Palestrante) e Marcelo Assano (Palestrante)

Chantal Wagner Kornin & Cinthia C. Emerich

foto: Cinthia Emerich

15 - Galeria de Plantas Aquáticas Rony Suzuki

foto:

ção e crescimento do hobby, ancorado na parFoto oficial do encontro de 2010 ticipação de 41 aquapaisagistas de 12 cidades do Estado. O nosso otimismo se confirma se olharmos para as crianças que já dão demonstração de que o hobby estará em boas. Isso é fruto do exemplo e incentivo que damos a elas, aufoto: Cinthia Emerich mentando nossa responsabilidade ainda mais nas ações frente ao aquarismo, também uma considerado por muitos forma de despertar o sentido ecológico de precomo a melhor edição servação. E como outubro é o mês das crianjá realizada. Do mesmo ças, é a elas que dedicamos esta edição, com modo o III Concurso um artigo interessante escrito pela equipe Paranaense de AquapaiAqualon. Também teremos amigos falando sagismo mostrou que veio sobre os maravilhosos ciclídeos amazônipara ficar, com gratas surcos, os pontos paradisíacos de Fernando de presas oriundas da renoval i G rdo Noronha e até sobre como plantar em nosEdua o CPA s o Carl peão d Suzuki sos aquários. y m n Ro (Ca dor) ) e Esperamos que tenham uma ótima lei2010 Organiza ( tura e que cada vez mais as crianças dominem o nosso mundo!

14 - Galeria de Peixes

Cinth

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foto: Carlos Eduardo Gil

erich

Aquário vencedor do CPA 2010

Revista Aqualon

Um abraço da Equipe Aqualon.

foto: Rony Suzuki

18 - Plantando corretamente Rony Suzuki

foto: Rony Suzuki

23 - Aquário de ciclídeos amazônicos Guto Cantamessa

foto: Guto Cantamessa

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Um lugar chamado

Noronha Texto e fotos: Ana Raquel Leme Mazon de Toledo

Foto: Zaira Matheus

4Cortesia: All Angle

Chegamos; paraíso de incrível beleza. Já no avião (optem por janelas do lado esquerdo), em plena rasante num Boing 737, podemos avistar aquela maravilha boquiabertos. Fotos? Fiquem preparados com a câmera na mão, caso contrario não terão coragem de abandonar seu posto de vigia para pegá-la. E as imagens? Apenas na cabeça e no coração. Beleza tão imensa que se torna obsoleta qualquer forma de explicar tamanho capricho da mãe natureza. Foi assim que chegamos a Fernando de Noronha, um pequeno arquipélago oceânico de origem vulcânica, situado no Atlântico Equatorial Sul, sendo sua ilha principal a parte visível de uma cadeia de montanhas submersas (DORSAL MEDIANA DO ATLÂNTICO), situada nas coordenadas geográficas 03 51’ sul e 32 25’ oeste e distando aproximadamente 345 km do Cabo de São Roque no Estado do Rio Grande do Norte e 545 km de Recife, em Pernambuco. Constituído por 21 ilhas, ilhotas e rochedos, tem a ilha principal uma área de 18,4 km², cujo maior eixo com cerca de 10 km, largura máxima de 3,5 km e perímetro de 60 km. A base dessa enorme formação vulcânica está a mais de 4.000 metros de profundidade. Revista Aqualon


Capítulo a parte para a taxa ambiental, cuidado, ela morde, morde e sai correndo, pois é grande e, mesmo assim, a maior parte dela jamais é vista pela ilha, indo parar nas mãos de outro Estado.

A ilha principal, cujo nome é o mesmo do arquipélago, constitui 91% da área total, destacando-se ainda as ilhas Rata, Sela Gineta, Cabeluda, São José e as ilhotas do Leão e da Viúva. Estudos realizados demonstram que a formação do arquipélago data de dois a doze milhões de anos. Praia do Porto

Revista Aqualon

Praia do Porto: Preparem-se, esta poderá ser a primeira aventura! Alugue um Buguie! Ótimo, vamos ao posto, maravilha (como tudo), de lá se avista a praia do porto e para surpresa de todos, Golfinhos Rotadores. Rápido, nadadeiras, máscara, snorkel, água!

corocas, polvos, moréias, lagostas, mais uma infinidade de seres marinhos e pulmão não estejam acostumados, profundidade em torno de 8 m. E os golfinhos... só os estalidos ao fundo. Lógico, não se pode deixar de mencionar, estamos em Julho, época de folga das grandes Swell de mais de 4 m que visitam este lugar, no verão, de Dezembro a Janeiro. Quanta beleza!

De volta ao Buguie, sol, ilha, praias, paJá sob a superfície, se agi- lestras e palestras pela noite, bares, regtam algas e, nelas, cofres, gae, forró e Via Láctea. trombetas, tartarugas e arraias Foto: Zaira Matheus Cortesia: All Angle manteiga e prego. Seguimos guiados pela anfitriã dona Tarta, com dóceis e leves movimentos, a conhecer nosso primeiro naufrágio, o navio grego Eleani Sthatathos, com espetaculares formações, cilindros e costelas. Nada que blenios, bodiões, cirurgiões, frades, salemas, olhos de cão, co5


É dia, vemos muitas Mabuias, café da manhã e levantamos para nosso primeiro mergulho autônomo na ilha. Local, mar de fora, Caieiras e Buraco das Cabras, (atenção: levem dramin!). Catamarã Explorer, muito bem comandado, porém, “descontrolado” por parecer ter vontade própria, batendo como um boi bravo em ondas enormes e, então, mar. Assim que caímos equipados no mar e submergimos para o mergulho, calma total e paz. Agora estamos a uns 20 metros; silêncio, tranqüilidade, avistamos ali uma arraia prego de certamente uns 1,50 m de disco, em uma pedra. Maravilhados, todos fomos até ela, foi quando percebemos o que ocorria, abraçada à pedra, a grande arraia tentava sugar um polvo de bom tamanho que 6

se escondia em uma fenda e pensamos: Nossa, mas que complexa a vida marinha, sim, e muito! Foi neste momento, compreendemos nossa situação. Encontrávamos-nos exatamente no meio de um ritual de alimentação, no qual não só a arraia, mas também um dentão e nada mais nada menos que uns dez tubarões do recife de pelo menos 1,50 m de comprimento, com seus olhos a nos fitar com aquelas pupilas em forma

Foto: Zaira Matheus Cortesia: All Angle

Foto: Zaira Matheus Cortesia: All Angle Revista Aqualon


de fenda e corpos esguios e Caieiras fortes, cinzas a deslizar. Circulavam-nos e davam tudo por aquele petisco, por uma vez um deles chegou bem próximo, vindo em minha direção e se desviando a uns 80 cm, distancia esta a qual se observa muito bem seu sorriso, fazendome pensar qual seria o melhor meio de convencê-lo de que eu estava ali apenas como turista.

Dois Irmãos

Bahia dos tubarões

Praia da Conceição

É, Noronha é assim, inusitada! Como este, lugares novos, fendas e cavernas subaquáticas ou não, mergulhos noturnos com encontros mágicos serão brevemente narrados. Praias fantásticas, visões paradisíacas, que linhas não bastam. Ilha cativante de um Praia do Leão povo receptivo e acolhedor que seu coração jamais esquecerá.

Praia do Boldro

Praia da Conceição

Revista Aqualon

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Revista Aqualon


Crianças:

Um presente para o futuro do aquarismo!

foto: Americo Guazzelli

Se olharmos para o aquarismo que praticávamos antigamente e o compararmos com o atual, não há como deixar de sonhar com uma evolução ainda maior neste hobby num futuro próximo. Apenas como exemplo, as placas do filtro biológico de fundo deram lugar às cerâmicas do canister que hoje pode simbolizar o presente e, talvez, um dia ainda cairá em desuso por novas tecnologias que devem surgir. Possivelmente esta e outras transformações serão realizadas e presenciadas pelos futuros aquaristas, que hoje ainda estão brincando com o hobby, as nossas crianças. E como Outubro é o mês das crianças, vamos dedicar este espaço para mostrar algumas que já estão “mostrando a cara” e ajudando a movimentar nosso hobby. Com isso, talvez possamos relembrar nossos tempos de infância e os primeiros contatos que tivemos com nossos peixinhos. Mas, Foto da filha utilizada por Guazzelli em sua palestra. Orgulho!

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foto: Americo Guazzelli

merico

deram um encontro sequer, sendo que já deixaram festas de lado para encontrar os amigos e assistir palestras. Lucas é quem registra no celular do pai o dia e horário para que não percam a data. Também foi Lucas quem motivou a família a ingressar no mundo do aquarismo quando, aos cinco anos de idade, pediu um Betta de presente. De lá para cá foi inevitável ampliar o número de aquários. Hoje contam com 5 montagens espalhadas pelos diversos ambiente da aconchegante casa em Londrina. São três plantados, um de ciclídeos africanos e um enorme comunitário que dá um toque especial à sala onde nos re-

li

Roberto, Lucas e Rafael com o aquário comunitário da sala

Guazzel

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ceberam para a reportagem. E as crianças ainda fizeram questão de lembrar dos que estão na casa da avó. Roberto se mostra orgulhoso ao falar dos filhos e do aquarismo. Conta que esse contato é importante para todos, mas não deixa de lado os ensinafoto: A

foto: Elaine Tito

com certeza, devido à abundância de informações e à interação via internet, os primeiros contatos que as crianças têm com o aquarismo atualmente são menos equivocados, principalmente aquelas que já podem aprender com os próprios pais aquaristas. Um detalhe que chamou a atenção de nossa equipe foi a participação em todos os encontros promovidos pela Aqualon de dois garotos com seu pai. Apesar da pouca idade, Lucas e sua sorte nos encontros sempre presentes. E não havia como passarem despercebidos, pois mostraram que gozam de muita sorte sempre recebendo belos prêmios nos sorteios realizados. Fomos ao encontro deles para conhecêlos melhor e saber como nasceu esse interesse. São eles, Rafael Antônio Mendes, 5 anos, e Milton Lucas Mendes, 10 anos, filhos do advogado Milton Roberto Mendes. Roberto conta que até hoje não per-

uários o aos aq destinad o ç a p s um e m mais Rafael e Lucas e mentos mais impor-

tantes. Está sempre lembrando os filhos dos acidentes que podem ocorrer com os vidros dos tanques se não houver o cuidado necessário. Esses aquaristas mirins ainda curtem esportes, sendo que estão praticando judô e em breve estarão participando de um campeonato. Um outro exemplo do potencial desRevista Aqualon


Aos 3 anos já começava a se interessar pelo hobby, quando ajudava o pai a aclimatar os novos peixes que seriam soltos nos aquários, fundamento que já está fixado em sua mente. Gosta muito de ficar Revista Aqualon

foto: Americo Guazzelli

Já conhecendo o aquarismo aos 3 anos de idade

retirando algas do laguinho da casa, sob supervisão, e molhando as mãos. Também ajuda nas TPAs, atraída pela possibilidade de mexer com água. Um fato curioso foi quando em um certo dia o pai chegou em casa e não avistou a desova dos discos que estava no vidro do aquário principal. Viu o limpador magnético fora do lugar de costume e já imaginou o que havia ocorrido e ouviu da filha: “Eu limpei todas as algas do vidro!” Compreendendo que demorou a ensinar essa lição, restou mostrar os detalhes da reprodução dos discos que pôde ser vivenciada por ela em poucos dias, sendo que dessa vez foi um sucesso. Essa menina é conhecida por toda a Equipe, visto o número incontável de reuniões ocorridas em sua casa. Sempre de olho no que ocorria nesses encontros, até hoje não pode ver o pai arrumando a mesa da varanda que já pergunta se vai ter reunião da Aqualon. No começo deste ano ela acompanhou o pai em palestra no Encontro de Assis-SP,

A brincadeira no lago

foto: Evandro Romero

sa nova geração também pode ser visto nos eventos promovidos pela Aqualon e até mesmo em outras cidades. Seu nome é Camille Ferreira Guazzelli, 7 anos de idade e filha do Americo Guazzelli, Funcionário Público, membro da Aqualon e administrador do Fórum Aquário que mantém por volta de 25 aquários em sua residência, além de um lago.

Presença constante em encontros, Camille participa das conversas com a família

promovido pela Vitrine Animal, e ganhou dois Bettas, um da própria loja e outro do “tio” Evandro, que receberam os nomes de Blue e Zeca. Onde ficariam? Isto gerou a necessidade de um novo aquário para abrigar o Blue, visto que o outro já encontrou um lugar pronto para morar. Veio à mente do pai a possibilidade de a própria filha montar esse aquário, talvez um plantado para participar de concursos ao lado do pai, algo simples para ser viável diante da pouca idade dela. Guazzelli fez um desenho do layout com pedras e plantas e entregou à filha que correu pegar o lápis para melhorar o desenho, pois achou que não pareciam as mesmas plantas que lhe foram entregues para a montagem. 11


Seqüência da Camille montando o aquário para o CPA 2010

Ameri co Gu azzell i

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fotos:

Incluiu conchinhas, sereia, pingüim e outros enfeites no desenho, mas só poderia adicioná-los após a foto para o concurso. E o resultado? Ficou na posição 26 do último CPA! Diante da premiação do pai no mesmo concurso com um terceiro lugar, disse: “Já pensou se fosse eu em terceiro?” Um dia este momento chegará e as novas gerações superarão as anteriores. É o aquarismo quem ganha com esse ciclo contínuo, base das novas descobertas e desenvolvimento do hobby! A Equipe Aqualon deseja a todos um feliz Mês das Crianças e agradece a elas por existirem e fazerem nosso mundo menos complicado e muito mais feliz. M

ontage

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Revista Aqualon


®

Aquários e Lagos


Peixes

foto: Cinthia Emerich

fotos: Chantal Wagner Kornin

Por: Chantal Wagner Kornin & Cinthia C. Emerich

Hyphessobrycon amapaensis Zarske & Géry, 1998

Aspidoras pauciradiatus

(Weitzman & Nijssen, 1970) Nome Popular: Aspidora anã Família: Callichthyidae - Sub-família Corydoradinae Origem: Brasil / Bacia do Rio Araguaia Tamanho: Aproximadamente 4 cm. Comportamento: Ligeiramente tímidos, não gostam de companheiros de aquário grandes. Manter em cardumes. Nadam pelo aquário todo, preferindo ficar mais próximos ao fundo. Agressividade: Peixe pacífico. Manutenção: Tamanho mínimo do aquário: 40 litros. Bem plantado com abrigos. Propiciar leve correnteza é benéfico. Manter com outros peixes pequenos e pacíficos, caramujos e pequenos camarões. Não devem ser mantidos com qualquer peixe grande o suficiente para intimidá-los, ou os transformarem em petiscos de luxo. Temperatura: 22 a 25 °C. pH: 6.0 a 7.2 Alimentação: Onívoro / Aceita qualquer tipo de ração, é recomendável alimentar com rações tablete / pastilha específicas para peixes de fundo. Aceita bem alimentos vivos, como 14

náuplios de artêmia. Dimorfismo Sexual: Fêmeas são maiores e mais escuras. Reprodução: Em grupo. De difícil reprodução, mas já documentada em aquários. Coloque pelo menos 6 peixes em um aquário médio e com vegetação densa, como musgo de java, Microsorum pteropus. A desova é semelhante à das Corydoras, poucos ovos aderidos a plantas ou ao vidro do aquário. Alimente os recém-nascidos com náuplios de artêmia, microvermes etc. Os jovens crescem lentamente e tem a caudal maior e de cor totalmente preta, que mudará na idade adulta. Outras informações: O que mais chama a atenção na espécie é o tamanho, minúsculos e delicados, são ótimos peixes para nano aquários. São bastante ativas, nadando pelo aquário todo quando se sentem bem adaptadas. As Aspidoras são facilmente confundidas com Corydoras, mas diferenciam-se deste gênero pela forma do corpo, mais comprida e com o ventre “abaulado”. Assim como para os peixes de couro, não usar sal e derivados de cobre no aquário!

Nome Popular: Tetra Amapaense Família: Characidae Origem: América do Sul / Brasil / Amapá Tamanho: Aproximadamente 3 cm. Comportamento: Cardumeiro. Agressividade: Pacífico com os demais. Manutenção: Cardumes, em aquários acima de 30 litros. Temperatura: 24 a 28 ºC pH: 6.0 a 7.0 Alimentação: Onívoro, aceita de tudo, complementar a ração semanalmente com alimentos vivos. Dimorfismo sexual: O macho é ligeiramente menor, mais colorido, apresenta uma pequena modificação no primeiro raio da nadadeira anal, que se assemelha ao formato de um gancho, e seu ventre é retilíneo. A fêmea é maior, cores um pouco mais pálidas e possui o ventre roliço, principalmente em época de desova. Reprodução: Ovíparo, são considerados disseminadores livres, pois a fêmea libera os ovos e o macho nada em volta, fertilizando-os. Os ovos eclodem em algu-

mas horas e após 3 ou 4 dias os alevinos já consumiram o conteúdo do saco vitelino e começam a se alimentar de rações específicas para alevinos de ovíparos e alimentos vivos. Os pais não cuidam dos filhotes e podem, inclusive, encará-los como alimento. Outras informações: Uma bela aquisição para aquários plantados, inclusive nanos.

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Plantas aquáticas Por: Rony Suzuki

flor

Hemianthus callitrichoides ”Cuba” Griseb.

Família: Scrophulariaceae Origem: América Central Hábito: Aquática emergente Tamanho: 3 a 5 cm de altura Temperatura: 18 a 28 °C Iluminação: Baixa a intensa, preferencialmente luz moderada. Folhas emersas pH: 5 a 8 Manutenção: Médio Crescimento: Médio a rápido Propagação: A reprodução pode ser feita através do corte e replantio do ramo. Plantio: Planta para frente do aquário. Deve ser plantada em pequenas porções com um espaçamento de 2 cm. A Hemianthus callitrichoides é uma das menores plantas de aquário, tornando-se uma das melhores para formação de carpetes, principalmente se o aquário tiver pequenas proporções. Em situações em que ela pare de se desenvolver, o que pode indicar falta de nutrientes, pode-se contornar a situação com a adição de fertilização líquida. Já se as folhas estiverem amarelando, pode estar sofrendo carência de ferro, que também pode ser reposto com fertilizante próprio, que possui um teor maior de ferro em sua composição.


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Plantando

corretamente Texto e fotos: Rony Suzuki Muitos me perguntam: “Como eu faço para plantar?” É uma pergunta simples e que pode parecer idiota, mas que na verdade tem um teor importantíssimo para a saúde da planta. Devido às inúmeras vezes que me perguntam isso, resolvi escrever um pouco a respeito de como plantar corretamente. Vale ressaltar que a minha técnica não é a única, e nem é obrigatório que seja seguida à risca, mas, para quem está iniciando e tem essa dúvida, vai servir como um parâmetro, correndo menos riscos de perder as plantas por um simples plantio errado. Plantas de caule como as Alternanthera spp., Ammannia spp., Bacopa spp., Blyxa spp., Hygrophila spp., Rotala spp., Ludwigia spp. etc. devem ser plantadas individualmente ou em maços que podem variar de 2 a 5 ramos, depende, é claro, do tamanho das folhas. Se forem folhas largas ou o caule for muito grosso, eu plantaria individualmente ou de dois em dois. Se forem de folhas finas e pequenas, com maços de 3 a 5 ramos. O espaçamento entre elas seria o uso do bom senso do aquarista, pois é ele quem sabe o espaço disponível para o plantio, mas um bom parâmetro para plantio seria de 1 a 2 cm para plantas com folhas pequenas e 2 a 4 cm para plantas com folhas mais largas. Com esse espaçamento sugerido, a luz irá penetrar mais facilmente para todas as plantas, fortalecendo as mudas mais rapidamente.

Ramo de Ludwigia sp. “Red”. Corte as folhas que ficam nos nós que serão enterrados no substrato. É neste pedaço enterrado que irão surgir as raízes. 18

Com o uso de uma pinça, segure firmemente a ponta do ramo da planta e enterre somente a parte onde já tem os nós desprovidos das folhas. No caso de plantar dois ramos, junte, sem amarrar, a quantidade de ramos que deseja plantar com a ponta da pinça e enterre todos juntos. Plantas de caule com folhas pequenas ou bem finas, como a Hemianthus micranthemoides e a Rotala wallichii, não necessitam da retirada das folhas na hora do plantio. Aqui, como exemplo, é a H. micranthemoides. Para plantar basta juntar os ramos e enterrar o suficiente para se fixarem no substrato, com as folhas e tudo. Revista Aqualon


Plantas de rizoma como as Anubias spp. e Microsorum spp. não devem ter seus rizomas enterrados, caso contrário fatalmente morrerão. Plante somente a parte da raiz! No caso da Microsorum, ela vai muito melhor se plantada (amarrada) em troncos do que diretamente no substrato.

Plantas de grande porte como as Echinodorus de folhas de largas são tranqüilas para plantar. O cuidado especial que se deve ter é não enterrar muito o colo dela, parte entre as folhas e a raiz, o ideal é deixar sempre visível.

Muda de Anubias. Note o tamanho da raiz, ela deve ser cortada em um tamanho suficiente para que possa fixar a planta no substrato.

Echinodorus martii. Plantas grandes são mais fáceis de plantar com a mão mesmo. Eu uso o dedo indicador para abrir passagem no meio do substrato, não prejudicando a raiz. Note que nesse caso o rizoma foi enterrado, mas o colo da planta ficou bem visível!

Novamente, com o uso da pinça, plante no substrato. Repare que foi enterrada somente a raiz, deixando o rizoma totalmente exposto. Algumas vezes a planta pode vir com raiz muito pequena e não consegue se fixar com firmeza no substrato. Nesse caso, após o plantio, basta colocar algumas pedrinhas pequenas ao seu redor, elas irão segurar a planta até enraizar, coisa que leva poucas semanas no caso de mudas saudáveis. Muitas vezes as Anubias podem vir com poucas raízes ou até mesmo sem, mas isso não é motivo de pânico, se o rizoma estiver bem saudável, as raízes logo surgem. Na hora de plantar, basta usar um pedaço de arame encapado e amarrar a muda em uma pequena pedra e enterrar um pouco. Revista Aqualon

Plantas de roseta que formam carpetes ou se espalham por estolões como as Echinodorus tenellus, Sagittaria subulata etc. Devem ser plantadas individualmente para que os brotos novos tenham facilidade para se espalharem. Como nas Echinodorus de grande porte, é importante não enterrar o colo da planta, porém, elas toleram um pouco mais. 19


Sagittaria subulata. Assim como todas as plantas, corte sempre as raízes compridas deixando somente o suficiente para que possa ser plantada. O plantio é igual às Echinodorus, porém, nesse caso, é mais fácil se plantar com o uso da pinça. Plantas carpetes que se espalham rasteiras como as Glossostigma elatinoides e Hemianthus callitrichoide “Cuba” podem ser plantadas tanto em porções como em ramos individuais, tanto de uma forma como de outra, as plantas irão se desenvolver bem, desde que as condições sejam favoráveis para o seu desenvolvimento.

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No caso das Glossostigmas, prefiro plantá-las em ramos, com 2 a 3 nós cada um. Mas elas podem ser plantadas por porções, como a Hemianthus callitrichoides “Cuba”. Com o uso da pinça, plante um dos nós com folha e tudo, pois elas ajudarão a planta a não se desprender com muita facilidade. Em pouco tempo começam a aparecer as primeiras folhinhas.

Para o plantio das HCs, Hemianthus callitrichoides “Cuba”, gosto de fazê-lo em porções pequenas, para isso eu divido com os dedos a porção original em várias menores.

Plantas carpete que se espalham por runners bem abaixo no substrato, como a Eleocharis parvula e Utricularia graminifolia, se desenvolvem melhor se plantadas em pequenos chumaços, deixando espaço para que as novas mudas possam crescer livremente.

Novamente, com o uso da pinça, elas são plantadas no substrato. Você é quem decide a distância entre elas, usando o seu bom senso de quantidade.

Com os dedos, separe em porções menores, isso facilitará o desenvolvimento da planta. Revista Aqualon


Mais uma vez, com o uso da pinça, plante-as no substrato, tanto a Utricularia graminifolia como as Eleocharis de diversas espécies podem ser plantadas enterrando bem, não precisa se preocupar se acabar enterrando cerca de 1/3 ou mais, elas irão se adaptar perfeitamente e, muitas vezes, irão se desenvolver por baixo do substrato e depois é que irão começar a lançar as folhas para cima. Em geral, essas plantas levam um tempo maior para começarem a soltar as primeiras mudas.

Acredito que este artigo facilitará a vida de muitos aquaristas iniciantes que estavam na dúvida de como plantar, mas lembre-se que tão importante quanto plantar corretamente é a saúde da planta a ser adquirida. Se ela já estiver bem fraca, talvez nem com um plantio correto irá se salvar. Assim como de nada adianta a planta estar saudável e plantar certinho. Se as condições do aquário não estiverem de acordo com as necessidades vitais da planta, ela certamente irá definhar, podendo até morrer.

Musgos e Riccias vão muito melhor se amarrados a troncos ou rochas. Os musgos se aderem com o tempo, mas as Riccias, não, por isso, deve-se amarrar as Riccias com fios de nylon ou outro material similar que não apodreça com facilidade.

Para amarrar as Riccias, eu gosto de usar o elastricot, fio elástico que é usado para pesca, amarrando isca viva ao anzol, e várias pedras pequenas. Retiro um chumaço suficiente que cubra a área da pedra e vou dando voltas com o elastricot. Depois de bem firmes eu simplesmente arrebento a linha, a tensão feita pela linha acaba por segurar a planta na pedra, mas pode se usar o fio de nylon também! Os musgos podem ser amarrados da mesma forma. Revista Aqualon

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Aquário de Ciclídeos

Amazônicos

Texto e fotos : Guto Cantamessa Dentre todas as famílias de peixes, a que mais me fascina, com certeza, é a dos cichlideos. Estes peixes possuem uma inteligência diferenciada, sabem perfeitamente quem é o seu criador, com pouco tempo de convívio já estão se alimentando na mão e com um pouquinho mais de paciência permitem até que sejam tocados. Possuem características comportamentais muito interessantes, desde uma simples disputa pela liderança do território ou do cardume, passando por um grande companheirismo quando um casal é forRevista Aqualon

mado e um cuidado muito rigoroso com sua prole. Sinais de comunicação são claramente perceptíveis como mudanças na coloração ou movimentos rápidos com suas nadadeiras. Nós, aquaristas “da antiga”, pessoas que, como eu, possuem até mais de vinte anos dedicados ao hobby, já tivemos praticamente todos os peixes que já apareceram no mercado, já montamos e desmontamos um milhão de aquários diferentes e estamos sempre à procura de novas espécies e novos desafios, pois,

como vocês sabem, quando o “bichinho” do aquário morde, não tem mais jeito. A idéia da montagem desse aquário surgiu quando eu comprei um dvd chamado Amazônia Submersa. Uma das cenas que mais me chamou a atenção foi a de um casal de Acarichthys heckelii cuidando de seus filhotes em um ninho escavado na areia. A beleza dos peixes com seus enormes filamentos vermelhos na nadeira dorsal, sua coloração amarelada com nuances de azul e na boca parece que foi passado batom 23


obter através de uma excelente filtragem e trocas parciais constantes (TPAs)- e uma dieta de alta qualidade extremamente variada. Para o sistema de filtragem desse aquário eu utilizei 1 canister Boyu 1500 l por hora com UV e 1 ca-

Acarichthys heckelii azul, enfim, é daqueles que a gente quer a qualquer preço e sempre imagina que vai ser muito difícil de conseguir. Nessa época eu estava com uma grande quantidade de revistas japonesas (muito boas como tudo que envolve o aquarismo feito naquele país) emprestadas pelo meu grande amigo Rony Suzuki e uma delas era dedicada apenas aos Geophagus (comedores de terra). A partir daí eu passei a pesquisar bastante sobre esse gênero que é praticamente desconhecido no Brasil, mas muito valorizado na Europa e no Japão. Os Acarichthys heckelii não fazem parte do gênero dos Geophagus, mas, por suas características, podem ser considerados como tal. Eu tinha um bom aquário parado que poderia ser utilizado nessa montagem, metragem 180 x 60 x 50 cm, totalizando 540 litros e tentei montar um aquário biótopo, não no sentido estrito da palavra onde as plantas, o substrato e os peixes são exatamente os de um rio de uma determinada região, mas sim no sentido amplo da palavra, pois o intuito era simular a região amazônica de uma maneira geral, mesmo porque os peixes que eu utilizei nessa montagem pertencem a diferentes rios da ampla região. Muitos desses rios não possuem nenhum tipo de vegetação, mas eu acabei optando por usar plantas para uma maior qualidade de água e por maior conforto dos peixes. 24

Vallisneria neotropicalis ao fundo As plantas utilizadas foram a Vallisneria neotropicalis e dois tipos de diferentes ninféias, além de Salvinea natans, que é uma planta flutuante utilizada para filtrar a luminosidade, tornando o ambiente um pouco mais sombrio. O Substrato escolhido foi areia de filtro de piscina de granulometria média, mais ou menos uns 50 kg e, para complementar a composição, alguns troncos grandes escorados em rochas. Para a iluminação eu utilizei 4 x 40 W lâmpadas comuns. Os peixes são os seguintes: 4 Acarichthys heckelii, 4 Geophagus sp. “Red Head” var. Araguaia, 1 Geophagus proximus, 1 Satanoperca lilith, 1 Heros sp. “Red Shoulder” (melhor filhote da minha criação), 1 Heros sp. “Gold”, 1 Heros notatus, 1 Nannacara adoketa (figurinha muito mais carimbada), 1 Crenicichla britskii, 1 Abramites hypselonotus, 1 Apteronotus albifrons (era pequenininho quando o comprei; hoje já tem uns 25 cm),1 Agamyxis pectinifrons, 4 Dianema urostriatum, 1 Pseudacanthicus leopardus (a cereja do meu bolo) além de uma grande coleção de Corydoras, dentre elas arcuatus, seussi, adolfoi, Scleromystax barbatus, robineae, davidsandsi, Brochis, julii e muitas outras. Acredito que para se obter peixes bonitos e saudáveis em condições de se tornarem matrizes reprodutivas, que é uma das minhas intenções, dois fatores são essenciais: qualidade de água- que só e possível de se

Satanoperca lilith

Geophagus sp. “Red Head” var. Araguaia

Nannacara adoketa Revista Aqualon


Geophagus proximus

Crenicichla britskii

Pseudacanthicus leopardus nister Eheim eco de 700 l por hora. As trocas parciais da água são feitas uma vez por semana, totalizando 50% do volume total do aquário. A mesma mangueira que eu uso para encher é a mesma que eu utilizo para esvaziá-lo e sempre tomo cuidado nos dias frios para Revista Aqualon

que a reposição das TPAs seja feita de maneira lenta dos e carinho e com toda certeza eles nos retribuirão para que não ocorram quedas bruscas na temperatura. com toda sua beleza e vivacidade. Muitos dos animais que nós temos em nossos aquáEste aquário utiliza um termostato de 300 W regulado em 25 ºC. As TPAs sempre são feitas com aquasafe rios foram retirados da natureza, portanto, certifiqueda Tetra ou prime da Seachem, pois a utilização de se que seu aquário tem as condições necessárias, não um bom condicionador é imprescindível para evitar para que eles possam sobreviver, mas sim para que grande estresse para os peixes, além de conterem eles possam viver muito bem com todos os elementos substâncias que protegem a mucosa, prevenindo o necessários para isso, caso contrário, não vale à pena surgimento de doenças. Outro fator que eu considero retirá-los de seu habitat natural. Um grande abraço a muito importante é o sistema de UV, pois ele reduz todos os amigos aquaristas e me coloco à disposição, drasticamente infecções de vermes intestinais, do- e-mail: lacantamessa@yahoo.com.br ença muito comum em ciclídeos, responsável pelos famosos buracos na cabeça. A alimentação para esse aquário é feita da maneira mais variada possível, onde as rações da Tetra, Sera e JBL formam a base. Eu possuo aproximadamente uns 10 tipos de rações com diferentes tipos de “pelets” (bolinhas, palitos, confetes etc.). Além de rações balanceadas para carnívoros, as balanceadas para herbívoros como as pastilhas de cascudos ou flocos de Apteronotus albifrons spirulina também são muito apreciadas pelos peixes. Acredito que para o sucesso de qualquer aquário os assuntos tratados nos dois últimos parágrafos, qualidade de água e qualidade na alimentação, são os fatores mais importantes junto com muito estudo e muita observação. Antes de montar um aquário procure Corydoras adolfoi Corydoras arcuatus buscar o máximo de informações possíveis sobre os habitantes desse novo pedacinho da natureza que estamos cultivando na sala de nossas casas. Nunca devemos nos esquecer que peixes não são mercadorias e sim animais de estimação como um cachorro ou um gato, dessa forma, esses animais Corydoras seussi Corydoras julii precisam de nossa atenção, cuida25


t $MĂ“OJDB 7FUFSJOĂˆSJB t "RVBSJTNP %PDF F .BSJOIP t #BOIP F 5PTB $MJNBUJ[BEP t 1FU 4IPQ Rua Miguel Burnier, 94, Barra, Salvador - Ba, Cep: 40140-190 Tel: 71. 3015-4013 | Email: clinicabaiapet@gmail.com

A Revista Aqualon poderå ser baixada gratuitamente em arquivo PDF pela internet atravÊs do site www.aqualon.com.br ou atravÊs dos nossos parceiros que nos ajudam a divulgar o aquarismo. www.aquafloripa.com www.aquahobby.com www.aquamazon.com.br www.aquaonline.com.br www.forumaquario.com.br www.hobbyland.bio.br/forum www.natureaqua.com.br www.sekaiscaping.com www.vitoriareef.com.br/forum/index.php www.xylema.net Caso queira receber os exemplares impressos na comodidade de sua casa, basta se tornar um colaborador desta revista. O valor anual serå de R$ 20,00, o que darå direito a 4 ediçþes da revista. Caso haja interesse, entre em contato atravÊs do email: revistaaqualon@gmail.com


EXPEDIENTE:

Seja um aquarista consciente: * Não solte peixes, plantas ou qualquer outro animal aquático nos rios ou lagos. A soltura desses animais pode causar impactos ambientais muito sérios, prejudicando fauna e flora nativa!

* Não coloque juntas espécies de peixes de pH diferentes. Certamente uma delas será prejudicada, podendo adquirir doenças e contaminar todo o restante.

* Não superalimente os seus peixes, pois o excesso * Não inicie o hobby se não estiver disposto a dispensar os cuidados básicos que os peixes exigem. de alimento pode poluir a água do seu aquário. Com pouco tempo de dedicação obterá sucesso e * Não compre rações vendidas em saquinhos plás- isto se transformará em lazer. ticos transparentes. A luz retira todas as vitaminas e proteínas da ração. Estas também não possuem * Seja observador. É preciso conhecer o comportaprazo de validade. Procure comprar rações de boa mento dos habitantes de seu aquário para se anteciqualidade que você notará a diferença na saúde de par aos problemas que possam surgir. seus animais. * Lembre-se: Peixes são seres vivos e não merca* Não Superpovoe o aquário, pois o excesso de dorias que podem ser descartadas a qualquer mopeixes debilitará todo o sistema de filtragem do mento. Preserve a vida! aquário, podendo levar seus peixes à morte. * Finalizando, PESQUISE! Atualmente podemos * Não compre peixes que estejam em aquários usar a internet como uma forte aliada para alcançar que tenham peixes doentes ou mortos. Eles podem um aquarismo saudável e consciente. Temos vários transmitir doenças para todos os peixes que você já sites/fóruns que pregam a prática correta do aquarismo. Citaremos apenas alguns dos mais confiápossui em seu aquário. veis, em ordem alfabética: * Não compre peixes por impulso. Pesquise antes a respeito da espécie. Muitas podem ser incompa- www.aquaflux.com.br tíveis com o seu aquário, seja por agressividade, www.aquahobby.com www.aquaonline.com.br parâmetros da água ou tamanho do aquário. www.forumaquario.com.br Foto: Ricardo Borges

Revista Aqualon é uma publicação da Aqualon - Aquarismo em Londrina. Com distribuição gratuita, visa divulgar o aquarismo em todos os seus segmentos, desde os aquários propriamente ditos até os aspectos ecológicos que o hobby abrange. Editor: Rony Suzuki Coordenação: Americo Guazzelli e Rony Suzuki Projeto gráfico e diagramação: Evandro Romero e Rony Suzuki Periodicidade: Trimestral Tiragem: 2500 exemplares Revisão: Americo Guazzelli Fotografia: Americo Guazzelli, Ana Raquel Leme Mazon de Toledo, Chantal Wagner Kornin, Cinthia Emerich, Elaine Tito, Evandro Romero, Guto Cantamessa, Ricardo Borges, Rony Suzuki, Zaira Matheus (All Angle). Capa: Zaira Matheus (All Angle) Colaboraram nessa edição: Americo Guazzelli, Ana Raquel Leme Mazon de Toledo, Chantal Wagner Kornin, Cinthia Emerich, Guto Cantamessa, Rony Suzuki Para anunciar na revista: revistaaqualon@gmail.com (43) 3026 3273 - Rony Suzuki Colaborações e sugestões: Somente através do e-mail: revistaaqualon@gmail.com As matérias aqui publicadas são de inteira responsabilidade dos autores, não refletindo necessariamente a opinião da Revista Aqualon. Não publicamos artigos pagos, apenas os cedidos gratuitamente para desenvolver o aquarismo. Permite-se a reprodução parcial ou total dos artigos e outros materiais divulgados na revista desde que seja solicitada sua utilização e mencionada a fonte.



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