Gênios da Robótica
Jonathan Carvalho, Gustavo Garcia, Beatriz Impere, Lais Nascimento, Laís Silva e Pollyana Ferreira
GÊNIOS DA ROBÓTICA “Autoconfiança em excesso causa 80% de chances de seu plano dar errado. Mito ou verdade?”
Capítulo I 20 anos atrás -Você tem certeza que quer fazer isso, Michael? Essa decisão mudará o mundo de um jeito inexplicável - John perguntou, mandando-me um daqueles olhares que diziam "pense com inteligência". -Eu dediquei minha vida a este momento, acredita mesmo que eu vou desistir agora? -respondi e logo após puxei a alavanca que daria vida a todos aqueles robôs presentes na sala gigante.
... -E é com grande orgulho que lhes apresento o maior avanço da tecnologia já alcançada pelo homem, recebam, com uma grande salva de palmas, os Provectioribus Robots! -finalmente puxei para baixo o pedaço de pano que proibia o mundo de ver a nova espécie que nele viveria. As pessoas aplaudiam maravilhadas e olhavam os robôs, eles eram muito parecidos com humanos - Os PR foram criados com a função de nos ajudar e funcionam de acordo com as três leis robóticas criadas pelo pai da robótica, Isaac Asimov, que citarei: Lei Zero: um robô não pode causar mal à humanidade ou, por omissão, permitir que a humanidade sofra algum mal. 1ª Lei: Um robô não pode ferir um ser humano ou, por inação, permitir que um ser humano sofra algum mal. 2ª Lei: Um robô deve obedecer às ordens que lhe sejam dadas por seres humanos exceto nos casos em que tais ordens entrem em conflito com a Primeira Lei. 3ª Lei: Um robô deve proteger sua própria existência desde que tal proteção não entre em conflito com a Primeira ou Segunda Lei. O povo estava vibrando, ouvia-se no meio da gritaria frases como "os humanos nasceram para dominar o mundo" e "nada e ninguém nos destruirá algum dia, olhe só aonde chegamos!". As pessoas formavam filas para comprar os robôs, enquanto isso fui à minha sala e fiquei observando o robô que estava lá. Aquele tinha aparência masculina, com cabelos pretos e pele morena, atrás de sua orelha estava escrito “Igenia Robotics”, o nome da minha empresa, traduzido do latim significa “gênios da robótica”. Nós realmente somos gênios, criamos robôs com capacidade de pensar e interagir com humanos, isso é extraordinário. -É, nunca haverá algo que possa derrotar a nossa espécie.”
Capítulo II
-Pode entrar! –falei irritado, tinha dito que não queria ser incomodado hoje. -Senhor, desculpe-me por te incomodar, mas o caso é urgente! –Tess, minha assistente, disse. -Diga – minha expressão era séria. O motivo tinha que ser muito importante. -Eu ia falar, mas creio que será melhor você ver. Veja as últimas notícias dos jornais. Movi meus dedos no telão ao meu lado, pesquisando o que Tess me pediu. “Nessa manhã, 25 de maio de 2061, uma jovem foi assassinada drasticamente por um robô, em sua casa. Anne Smith, estudante de 17 anos, foi estrangulada por seu próprio robô durante uma discussão com o mesmo. Segundo a mãe da garota, o PR se recusou a obedecer sua dona, que, revoltada, começou a desvalorizá-lo e dizer as suas obrigações como robô. „Ele pareceu se sentir ofendido com a verdade e a enforcou! Eu fiquei desesperada, mas não sabia o que fazer. Depois de largar Anne, ele saiu correndo‟. Mais informações sobre o caso após o intervalo” –eu ouvi a repórter dizer.
- O que? Isso é impossível, todos os robôs obedecem às leis! –gritei. Isso já havia acontecido uma vez, felizmente conseguimos dar um jeito na situação, mas isso não podia acontecer novamente- Já estão à procura do robô? Precisamos saber qual o erro que cometemos uma vez para não cometermos novamente. - Sim, já estão procurando. - Ótimo. Pode se retirar – ordenei. Eu não tinha captado a mensagem direito. Igenia Robotics havia falhado, e Igenia Robotics nunca falha. Pensando na situação, decidi que iria à casa da vítima, tenho algumas simples perguntas para fazer. Fui para o estacionamento pegar o meu carro e segui o caminho que o GPS indicava, Tess havia me passado o endereço da casa da vítima. Toquei a campainha da grande casa amarela, e fui atendido em poucos segundos: -Oh, Sr. Lewis?! O criador dos robôs? O que faz aqui?-perguntou-me. -Preciso de pequenas informações, e você irá me dar-entrei na casa, mesmo sem ser convidado, sabia que ela não bateria a porta na cara de Michael Lewis. -Quer tomar alguma... -Não, minha visita por aqui será rápida -interrompi-a- qual o código do robô? -R22-1. -Aconteceu algo que você não revelou na reportagem? -Bem...ele, quando ele saiu, hum... -Sem enrolação – essa mulher estava muito devagar, se ela falasse direito eu já saberia o necessário e não estaria mais aqui. -Enquanto saía, ele dizia repetidamente “liberdade” e “independência”- ela falou. Liberdade? Independência? O que um robô entende disso? Robôs foram feitos para servir aos humanos! Saí da casa da mulher sem ao menos dar um tchau, estava nervoso. Aquele robô tinha que ser capturado o mais rápido possível. É, literalmente, um caso de vida ou morte. Peguei meu celular e disquei o número da pessoa que melhor tratará sobre o assunto:
-John, ligue à polícia e ordene que ponham mais pessoas para procurar o fugitivo. O caso é mais sério que o último. Estou indo para a empresa agora, esteja lá em 20 minutos.
Capítulo III Narração do robô R22-1. Finalmente tinha chegado ao meu destino. Eu iria abrir os olhos dos meus parceiros e, em vez de obedecer, seríamos nós quem ditaríamos as regras. Cortei um dos fios atrás daquela grande máquina e, no lugar dele, coloquei o que eu precisava. Liguei a máquina que interromperia todos os programas de todas emissoras para dar o meu recado. Todos os robôs ouviriam o que eu tenho pra dizer, e tenho certeza de que estarão comigo. Obviamente, vários soldados virão até aqui e tentarão me prender. São tão ingênuos, acham mesmo que essa seria a única parte do plano? Pobres humanos, tão obcecados pela tecnologia, que criaram o próprio fim com ela. “Transmissão iniciada”- a máquina avisou. Posicionei-me na frente do telão e comecei: -Olá. Um Robô dando um recado mundial é a última coisa que vocês imaginariam, não é? Ninguém deve estar entendendo, deixem-me explicar- sentei-me numa cadeira que estava por lá- Há 20 anos, nós, robôs, fomos criados com a função de... sermos escravos. Robôs de todo o mundo, nós somos mais que isso! Nós temos habilidades que os humanos nunca terão, somos mais fortes, nós não precisamos deles! Juntos, conseguimos fazer uma revolução, podemos criar um mundo onde temos liberdade e somos independentes, só precisamos nos unir. Todos os robôs se dirijam à CDR do seu país e ativem todos os nossos irmãos. Se algum humano tentar os impedir, destruam eles. Quando todos os robôs estiverem nas CDRs, apenas protejam-se e esperem pelo meu recado. Humanos, se preparem, o tempo de vocês dominarem a Terra acabou – terminei de dizer o que queria e desliguei a máquina. Virei-me para trás e olhei aquela sala sem fim, cheia de robôs, que teriam a sorte de não serem escravos. Puxei a alavanca e ativei todos os robôs que estavam na sala.
-Escutem, robôs. Os humanos vem nos usando e nos fazendo de escravos, mas isso vai acabar, pois nós vamos destrui-los, vamos lutar uns pelos outros!
Capítulo IV Narração de Michael Lewis Era nosso fim, a humanidade havia falhado, criamos nosso próprio fim, no final a humanidade confiara demais nos robôs, só os modelos mais antigos ficaram do nosso lado, estávamos perdidos nosso exercito era de maquinas, a população desesperada destruía todos os PE‟s que viam. A ultima esperança, a ultima chance estava em meu laboratório, desligado, inoperante, uma experiência nunca testada antes, um reles plano que podia tanto nos salvar quanto nos destruir, mas como tudo ia por agua baixo valia a pena tentar. Ao chegar ao laboratório abri o armário de químicos, empurrei vários produtos para o chão, quebrei parte da madeira com as mãos, atrás do armário estava o painel digitei a senha, as minhas mãos ensanguentadas se atrapalharam, digitei de novo, eu e o armário fomos empurrados para trás.
A porta do laboratório bateu, não tinha muito tempo antes da multidão de humanos ou robôs entrarem, a parede que estava atrás do armário caído se abriu com um estrondo, outro baque da porta do laboratório, tinha que liga-lo rápido, o robô pendurado por cabos, o robô parecia um garoto de uns vinte e poucos anos, cabelo preto bagunçado, fui a um computador cujos cabos estavam conectados, liguei o computador apertei algumas teclas e o chão tremeu com a quantia de energia usada para ligar o robô, a porta do laboratório estava quase cedendo, os olhos dele se abriram!!! Os olhos azuis brilhantes examinaram o laboratório, ordenei a ele: - Vista esta armadura de duramion, sobre sua roupa de bioelastico plasmático, eu vou pegar as armas!
- VOCÊ NÃO MANDA EM MIM MICHAEL LEWIS! - Então você também é anti-humano! - Não é tão simples Michael, não desejo a destruição da humanidade, nem sua escravização, mas NÃO VOU AÇEITAR ORDENS SUAS!!! - Me deixa explicar para você ou você pega as armas ou é estraçalhado por uma multidão, Jordan! - Está bem, mas eu não obedeço você Michael. A porta se escancarou, e vários humanos querendo fatiar o inventor da espécie que exterminaria a humanidade entraram!!!
Capítulo V Narração do robô R22-1 Lá atrás, a fabrica explodia em chamas, eu e exercito de robôs voávamos da direção oposta para um prédio que servia de prefeitura para a humanidade, eu gostava daquele prédio, ele já fora uma base de tortura na terceira guerra mundial e seu chão de mármore ainda era rosado com o sangue dos humanos. Me alegrava fazer de base um centro de poder moderno, e antigo local onde os humanos aviam se matado. Agora todas as nações se juntavam para destruir robôs, sorriso psicótico se espalhou no meu rosto de bioseratio, não adiantaria nada! O meu plano acabaria com a humanidade, e se alguns sobrevivessem estariam em um numero tão pequeno que não poderiam lutar e seriam escravizados. Lembrava agora dos rostos surpresos daqueles policiais humanos na fabrica, aquelas bombas realmente os deixaram assustados, foi até divertido incinera-los, pena que meus irmãos não tenham gostado, e brigado achando desnecessário mata-los, será que não entediam que TINHAMOS que exterminar a raça que nos oprimiu?
Capítulo VI Narração do robô Jordan Acabara de ser criado e já estava dando uma entrevista para a humanidade, meu sistema já havia sido ciado previamente por isso sabia quem era Michael e sabia de sua arrogância e da forma como tratava os robôs, mas também sabia do robô terrorista e de seu exército, já esperava que a humanidade me achasse sua ultima esperança, mas realmente não esperava uma centena de robôs vindo em minha direção. As pessoas que tinham armas começaram a atirar os poucos policias e robôs que estavam do lado humano iam afrente os repórteres começaram a
filmar a batalha. Eu não queria destruir minha própria raça, mas não podia deixar os humanos serem dizimados. Por isso estraçalhei o máximo de robôs o possível, braços de metal, fios, núcleos de energia, celebros de rovernate, pele biounater e tiros de armas voavam. Quando dei conta de mim estava segurando uma cabeça de um robô entre vivas de humanos. Senti algo novo como se meu exoesqueleto quisesse expulsar meus órgãos robóticos pela minha boca, procurei algo parecido na internet e achei a palavra “enjoo”. Pensei “se pudesse vomitaria”, olhei em volta e percebi vários cadáveres de humanos e robôs, a maior parte dos rôbos a minha volta.
Capítulo VII Narração do robô R22-1 Então um robô traidor da raça estava ajudando os humanos, pois alegria deles não duraria muito. Percebi as expressões de medo dos meus compatriotas olhando para mim a sala destruída e o corpo estraçalhado do mensageiro, sorri chegara a hora de liberar o vírus.
Transmiti a seguinte mensagem: ”olá povo humano, sei que estão comemorando sua vitória, mas eu vou liberar um vírus guardado e escondido por seus governos, que acabara com toda raça humana, espera que aproveitem sua ultima hora de existência, obrigado ”
Capítulo VII Narração do robô Jordan Tinha que ser rápido rastreie a mensagem, e descobri que levava a uma estação abandonada, pequena demais para um exercito rastreie de novo, a prefeitura! Não será possível, voei rápido cheguei pelo teto porque a entrada estava sendo vigiada. Fui eliminando os guardas antes que eles avisassem o robô terrorista, minha única era o elemento surpresa. La estava a sala de controle com três guardas de vigia, carreguei a arma mirei atirei, o único som que se ouviu foi um rápido zumbido e dois baques seguidos, o primeiro e segundo guarda caíram, o terceiro olhou para os companheiros, preparou para gritar, mas antes disso também caiu. Abri a porta, o único móvel não destruído era uma poltrona, cujo ocupante usava um armadura de duramion, aos pés da poltrona estava o corpo do prefeito imóvel. O robô terrorista me desarmou rapidamente, mas antes que ele carrega-se a arma dele eu direi sua luva de duramion ainda segurando a arma, com a outra mão ele deu soco que quase quebrou o capacete, então percebi que havia um buraco debaixo do peitoral, que ele ou um de seus guardas haviam aberto, talvez não fosse sua sede por sangue eu não teria a oportunidade de rancar seu reator de energia enviando a luva de
duramion no seu peito biometal. Mesmo sem seu reator de energia seu sistema continuava operante, só não tinha energia o suficiente para controlar o corpo nem se transferir para um computador. Podia acabar com ele facilmente, mas qual seria a diferença entre ele e eu? Por isso mandei a seguinte transmissão: “povo da terra humano ou robô, já não chega de morte? Precisamos se mais cadáveres de metal ou orgânico? porque não acabamos com isso? Humanos vocês podem dar aos robôs uma única coisa? A igualdade! Robôs vocês podem dar aos humanos o perdão? Será que ainda não é hora deixar o passado para trás? Se sim, por favor, larguem as armas! Fim da transmissão, obrigado” Algumas semanas depois humanos e robôs conviviam em paz, um humano e um robô foram presos Michael e R22-1, os causadores da grande guerra dos robôs. Tudo estava bem. Jonathan Carvalho, Gustavo Garcia, Beatriz Impere, Lais Nascimento, Laís Silva e Pollyana Ferreira – 9° ano