Uma escola assombrosa
Autoras: Isabela Cavalcanti M. Marques Giovana Silvestrini Nasciutti Júlia Dias 7° D
Uma escola assombrosa Em uma noite fria e sombria no colégio Quaglia, restavam apenas eu e minhas amigas Chloe e Emma. Estávamos atentas fazendo um trabalho em grupo e não vimos o tempo passar. Quando percebemos, já era tarde da noite e todas as portas estavam trancadas. Na primeira tentativa de sair da escola, ligamos para os nossos pais, o que foi um erro, pois com o barulho percebemos que havia alguém nos observando. Tentamos outras coisas, por exemplo: gritar por ajuda perto da janela e também tentar destrancar as portas com clipes, tudo sem resultado. Estávamos desesperadas para sair da escola, porém tínhamos que manter a calma. Então, Emma, quase que sussurrando, nos deu uma sugestão: - Por que não passamos a noite aqui, e de manhã, quando a escola abrir, avisamos nossos pais? Concordamos. Saímos em busca de um local seguro para nos esconder até o amanhecer. Quando estávamos prestes a adormecer, escutamos alguns ruídos estranhos vindo do banheiro. Com os olhos arregalados, perguntei: - Meninas, que barulhos são esses? - Deve ser o vento. - respondeu Emma tentando me acalmar. - Vamos dormir. Alguns minutos depois, senti vontade de ir ao banheiro, mas não queria, pois os ruídos não pararam. Então insisti: - Estou com muita vontade de ir ao banheiro, não estou aguentando. - Então vá! - disse Chloe grosseiramente - Não tem nada nem ninguém te impedindo!
Mesmo com medo, fui. Tudo ocorreu bem até eu lavar as mãos. Neste momento, as luzes começaram a piscar e de repente se apagaram todas ao mesmo tempo. Meu coração ficou acelerado e comecei a suar frio, paralisada. Quando as luzes voltaram a acender, olhei no espelho e vi uma mulher de pele pálida, com cabelos longos e loiros, um vestido branco todo sujo e rasgado atrás de mim. As luzes se apagaram novamente e a mulher desapareceu. Foi neste momento que saí correndo ao encontro das minhas amigas para contar o que tinha acontecido, porém elas acharam exagero meu e disseram: - Pare de tentar nos amedrontar com suas histórias, sabemos que é mentira! Avisei a elas para saírem de lá enquanto podiam, mas elas não me escutaram e voltaram a dormir. Depois de um tempo, a mulher que estava no banheiro saiu de lá e começou a me perseguir, e minhas amigas continuaram a dormir. Quando a mulher loira estava prestes a me alcançar, ouvi alguém batendo na porta da frente. Diante dos meus olhos, a alma penada simplesmente desapareceu e a porta se abriu. Para a minha sorte era a polícia. Finalmente consegui voltar para casa em segurança, e até hoje me culpo por nunca mais ouvir falar das minhas amigas. Autoras: Isabela Cavalcanti M. Marques , Giovana Silvestrini e Júlia Dias – 7° D.