Bosque do medo
Autores: Eduardo Tanaka Henrique Ichiro Alonso Nakagawa Matheus Henrique Dias Amaral 7ยบ E
Bosque do medo - Ah! Tive uma ideia! - disse eu - Vou viajar, só que não dá para ir sozinho. Vou para o bosque, "e lá é perigoso". Vou ligar para meus amigos. Toque de telefone. - Alô, quem fala? - disse Henrique. - Oi, é o Matheus! Queria lhe perguntar algo! - disse eu - Você quer ir comigo acampar? Iremos nos divertir muito nesse dia! Mas você não poderá ter medo, pois iremos acampar do lado de um antigo acampamento abandonado por causa de uma tenebrosa lenda, que irei contar. Você quer ir? Henrique disse, assustado: - Claro, mas quando? - Amanhã, sexta-feira, dia treze, às quinze horas. - Ok! Te vejo lá. - disse Henrique, com um pouco de receio, junto com um pouco de medo. - Se puder, avise o Tanaka e nos veremos lá, mas sem medo, hein! – eu ri. - Está bem! Nos vemos lá! Quando chegamos no bosque, nos reunimos na fogueira quente com um ar de medo. Era uma noite escura, só ressaltando as estrelas, e então disse: - Preparados para ouvir a lenda desse lugar? - Mais ou menos, vai né! - disseram eles. - Ok! Vamos começar. - Então comecei a dizer com ar de suspense. Diz a lenda que, em uma noite de sexta- feira, no dia 13, uma bela mulher, de vestido branco e cabelos loiros, andava nessa estrada suja, calmamente. Alguns meninos começaram a debochar dela, jogar objetos nela, até que um
deles exagerou, jogou-lhe uma pedra em seus olhos e passou com um carro em cima dela, matando-a. Após a morte, eles saíram correndo, deixando tudo para trás. Ela voltou em forma de fantasma, vagando por essa estrada, matando sem dó nem piedade qualquer um que cruzar seu caminho. Henrique, com medo, perguntou: - Onde está o Tanaka? Respondi então: - Não sei, não armei nada. Temos que procurar. Henrique! Henrique! Onde você está! Pare de brincar! Encontrei os dois jogados no chão, mortos, com marcas de pneu recentes. Precisava sair daquele lugar, mas como?! Juntei as minhas coisas e saí correndo. Vi um vulto branco, não sabia o que fazer. Pulei um muro que ali estava e liguei para os meus pais o mais rápido possível. Quando chegaram, fui embora, com uma sensação ruim de ter deixado meus amigos apodrecerem naquele bosque perigoso e assustador. Cheguei em casa, triste, contei tudo a meus pais e aos pais deles. Até hoje, aquela cena me assombra, porém convivo com isso. E não é por qualquer coisa que vou desistir de viver. Ao contrário, vou me fortalecer para continuar crescendo e não deixar isso se repetir. FIM. Autores: Eduardo Tanaka, Henrique Ichiro Alonso Nakagawa e Matheus Henrique Dias Amaral - 7º E.