O destino de Lyra
Bruno Henrique, Giovanna Alves, Giovana Liberato, Grazilaina Machado, JĂşlia Alves, Maria Clara Lemes e Maria Eduarda
O DESTINO DE LYRA Sem dúvida encontramo-nos em tempos difíceis. Em tempos em que não há o bem ou o mal, mas sim nos quais todos afirmam lutar pelo que consideram correto, mesmo que ele não seja o mesmo em ambas as partes. As vias intergalácticas nunca estiveram tão movimentadas como nos últimos meses, já que todos os líderes dos planetas fazem questão de participar do debate decisivo que tem abalado cada ramificação do universo. Nesse debate, formalmente chamado de CIGU (Conselho Interplanetário das Galáxias Unidas), o grande dilema a ser tratado é a intervenção interplanetária. Algo que, sem dúvida, irá mexer com cada vida no nosso universo, fazendo com que saibamos os reais sentimentos que fazem a diferença. Rei Clarckson Selfmad, o ícone do egoísmo e da vaidade, e sua legião de seguidores defendem impiedosamente que aqueles planetas mais poderosos devem usufruir dos recursos disponíveis em planetas, ou até mesmo sistemas, ignorantes e atrasados, que por vezes nem mesmo tem conhecimento da diversidade de vida no universo. Aliás, quando digo ignorância estou sendo modesto, já que há planetas tão dispersos com seus problemas insignificantes, que conseguem igualar a sua vaidade com a de Clarckson, acreditando serem eles a única forma de vida no universo. Que tolos! Agora, se há alguém que daria sua vida por esses ignorantes, essa pessoa é a nossa adorável princesa Lyra. Ela é a face inversa de Clarckson, e é por mérito dela que ele ainda não escravizou sistemas inteiros. Lyra foi quem fundou a CIGU, com o propósito de defender esses sistemas que nem mesmo sabem que estão correndo risco. Para Lyra todos os planetas deveriam ser informados sobre como a vastidão de espécies e civilizações espalhadas por milhares de sistemas. Mesmo que isso cause um certo pânico de início. Há um ano atrás, Clarckson decidiu organizar sua tropa e seguir rumo ao sistema solar, um dos sistemas mais arcaicos, porém com grande importância natural. Tudo estava preparado, o exército seria liderado pelo grande príncipe Kepler, famoso por sua audácia no campo de batalha. Um dia antes de partirem, Lyra juntamente com dezenas de líderes planetários, proibiu a partida do exército. Essa ordem não seria atendida se o planeta de Clarckson, Zaniah, não fosse dependente de acordos com alguns deles. Zaniah, assim como Becrux (planeta de Lyra) já tinha seus recursos naturais totalmente esgotados, o que os fazia dependentes de outros planetas. E foi nesse conflito que criou-se a CIGU. Já são 3 órions da tarde, o que significa que nesse exato momento o conselho deve estar debatendo o assunto. Todos os líderes planetários, pelo menos os que tem conhecimento do conselho, estão presentes. Menos um, menos o que não aceitaria que essa proibição atrapalhasse a sua ascensão no poder: Clarckson. Enquanto todos defendiam seus pontos de vista, Lyra sentia que algo estava errado. Clarckson, o grande motivo daquele conselho, não estava presente, nem mesmo seu filho Kepler o representava. A desculpa era que ele havia adoecido repentinamente, querendo seu filho ficar à seu lado. Lyra ao perceber a ausência do rei Clarckson no conselho, chamou os líderes aliados mais importantes e disse-lhes que tinham que resolver um problema. Querendo surpreender o inimigo mandou tropas direto a base militar de Clarckson, que encontrava-se dois planetas ao lado, perto o suficiente para que ela conseguisse chegar antes que ele reunisse seu exército. Mas Clarckson, astuto como sempre, já havia previsto tudo, e conseguiu impedir a intervenção de Lyra. Por isso, enquanto Lyra imaginava estar no controle, punindo Zaniah, por tentar desobedecê-la, Kepler, por ordens do pai, havia organizado o exército para marchar ao Sistema Solar o qual os recursos naturais ali presentes eram desejados por toda uma galáxia, e que vive alheio a todas as questões intergalácticas, estava prestes a ser subjulgado por forças que não pode deter. A colonização começará no primeiro planeta do sistema solar, Mercúrio. Nele não há nenhuma forma de vida, o que mostra a lentidão da evolução natural deste sistema. Digo isto, pois em Merídia a temperatura ultrapassa os 400° terráqueos, não afetando em nada a formação de vida. Além do próprio exército, poucos eram os confiados para saber do ilustre plano que Selfmad havia traçado. Sua frota estelar já estava a pouco tempo de Mercúrio, sendo guiada por Kepler. Tenho que admitir que é triste ver Lyra sendo enganada tão descaradamente, mas conhecendo-a como conheço, ela há de descobrir toda essa sordidez.
Com todas essa confusões acontecendo em Epimethus, o centro de todas as decisões universais, e com a frota de Zaniah se aproximando cada vez mais do sistema solar, não podemos esquecer-nos que na Terra pessoas tentavam entender essa movimentação de estrelas (sim, era isso que eles pensavam) que aproximavam-se de seu lar. Em especial tenho que citar que o mais inteligente, e menosprezado "louco", de toda aquela civilização alienada, era Andrew, um jovem estudante de astronomia ,que sempre viveu acreditando que não estavam sozinhos naquela vastidão do universo, e que considerava aquela movimentação uma expressão de algo superior a qualquer coisa jamais vista, pelo simples motivo de suas trajetórias serem minuciosamente iguais, porém obviamente ninguém lhe deu ouvidos, já que ele é apenas um cientista em formação. Mais uma prova que os humanos são muito parecidos com Clarckson em níveis de prepotência. Finalmente, quando a tropa aterrissa em Mercúrio, uma grande dádiva acontece: Lyra percebe toda a armação de Selfmad. Por meio de seus informantes, a princesa não só descobre o plano como também planeja e reorganiza sua própria tropa que segue rumo à Mercúrio, com o objetivo de deter a grande invasão á Terra. A exploração de riquezas feita por Clarckson geralmente era rápida e eficaz, não sobrando nada por onde ele passava. Assim aconteceu com Mercúrio e em apenas um dia terrestre o planeta já estava totalmente esgotado. Toda a matéria já estava sendo encaminhada para Zaniah e as tropas já se redirecionavam para o próximo planeta: Vênus. Com tudo isso acontecendo, finalmente os humanos se deram conta de que algo importante acontecia já que Mercúrio tornara-se de um cinza doentio da noite para o dia. A confusão e correria era terrível entre cientistas, astrofísicos, cosmólogos e astrônomos, que tentavam entender e interpretar o que estava acontecendo. Um motivo importante para que eles ainda não tivessem notado o que estava acontecendo, é o fato que a invasão alienígena danificou os aparelhos detectores de espaçonaves por conta das altas cargas de energia emitidas pelas naves . Ao fim de uma rotação completa da Terra, o exercito de Lyra chega a Vênus pouco depois do próprio Kepler aterrissar. As duas potências mais temidas de todo o universo estavam bem ali, frente a frente. Lyra e Kepler. O único motivo para que Kepler não tenha mandando sua tropa impedir a chegada do exército de Lyra, era porque ele desejava ouvir o que Lyra tinha a dizer, pois suas ideias ainda não atingiram o nível de radicalidade de seu pai. Um exercito encarava o outro com promessa de morte nos olhos, esperando apenas um sinal para atacar. Lyra e Kepler se aproximaram para uma tentativa de diálogo, Kepler com fúria nos olhos e Lyra com confiança no andar. Mesmo sem perceberem e por mais inusitado que seja, o primeiro pensamento um sobre o outro não foi de ódio, mas sim de uma certa admiração. Um reconhecia no outro a coragem, a autoconfiança e a responsabilidade de uma nação nas costas. Logo depois desses pensamentos rápidos, a raiva tomou o controle por ambas as partes novamente. Ao se aproximarem o suficiente para se ouvirem, Lyra, ladeada por dois guardas reais, iniciou seu discurso, ordenando a retirada das tropas de Zaniah do Sistema, que ainda estava iniciando sua introdução á politica interestelar. Kepler, apesar de inicialmente ter se mostrado interessado, logo, não suportava mais a inocência de Lyra, que apesar de atraente, em nada combinava com uma governante, que em hipótese alguma deveria baixar a guarda acreditando na bondade do inimigo. Utilizando-se dessa brecha, Kepler lançou um sutil sinal a sua tropa que atacou o inimigo, Lyra, rapidamente conseguiu abrigar-se na nave mais próxima, seu exército, porém, foi massacrado, pois não contavam com o ataque surpresa e estavam com a guarda baixa. Os poucos que conseguiram fugir voltaram ao ar e ficaram orbitando o planeta. Lyra, inconformada com sua ingenuidade, começa a reconstruir suas tropas, convocando todos os exércitos que haviam prestado lealdade a ela, e resolveu que iria comunicar-se com os humanos antes que Kepler o fizesse. Kepler, ah Kepler, ele não saia de seus pensamentos, nem por um segundo sequer, seja acompanhado pelo ódio ou pela pura atração. Como alguém aparentemente tão bom e gentil, poderia cometer tamanhas atrocidades em nome de outra pessoa? Não conseguia se conformar. As naves de Becrux desembarcaram na Terra, o único planeta com vida "inteligente" desse pequeno sistema, causando pânico total em seus habitantes, que os encaravam como uma ameaça. A princesa convocou uma reunião com os líderes do planeta, porém foi recebida apenas por militares fortemente armados, naquele momento não pode evitar pensar em Kepler que se impressionaria com a qualidade de armamentos desse povo atrasado.
Conseguiu por fim, ser enviada a uma universidade, onde encontraria o presidente da ONU, que havia sido o único a aceitar o diálogo com aquele ser extraterrestre. Lyra e seu povo, apesar da aparência humanoide, possuíam pele muito clara e mais de 2m em média, chamando atenção naturalmente, sem contar as enormes naves em que chegaram, perturbando cada um dos seres capazes de enxergar cena tão estranha. O terror instalado na humanidade assustava, porém tudo conseguiu se agravar, quando as naves dos aliados chegaram. Cada uma delas diferindo da outra, algumas cheias de reptilianos, grays e até mesmo yetis. Lyra, estava muito ansiosa, sua capacidade de dialogar estava em teste, e teria que fazer todo um planeta acreditar em sua história e ainda apoia-la, em menos de um dia, antes que Kepler chegasse e aniquilasse com todos, inclusive com ela. Mal sabia, que nesse momento Kepler pensava nela, mesmo que, logicamente não admitindo tal sentimento por ser seu inimigo juramentado mas desde a primeira vez que viu os belos e inocentes olhos de Lyra ficou sim em dúvida do que seria o certo e o errado. Seria certo destruir um sistema subdesenvolvido para desenvolver outro? Na cabeça do jovem guerreiro a exploração realmente era a atitude correta. Mas se fosse a escolha certa porque a doce princesa seria contra? Essas perguntas e incertezas deixaram o coração de Kepler tão dividido quanto a realidade de que os dois jovens viviam. A princesa, enquanto isso conversava com o líder humano, conseguia sua primeira vitória, a maior parte dos países declarou que enviariam tropas, apesar de estarem receosos com sua declaração, mas não poderiam deixar seu planeta, seu único planeta ser destruído por seres desconhecidos. Kepler, também chamou seus aliados, que descordavam do ideal de igualdade pregado por Lyra. Toda sua tropa desembarcou na Terra, no mesmo dia em que Lyra organizou seu exército de humanos e alienígenas, todos unidos contra uma ameaça maior. Ela porém ainda não se conformava, com o príncipe que apenas fazia as escolhas erradas. Queria poder salvá-lo, tira-lo das garras de Clarkson, seu cruel pai, que o induziu as atrocidades que cometera. Lyra, sinceramente, e com todo seu acreditava que Kepler era um homem bom, um guerreiro honrado e honesto, por isso, não conseguia deixar de sentir algo por ele, e por mais que só o vira poucas vezes, esses encontros foram cheios de emoções, boas ou ruins. Não podia ficar parada sobre isso, afinal era uma princesa oras! Deveria comandar seu povo e ajuda-lo, não ficar devaneando Armou seu posto de comando da universidade em que se encontrava e convocou uma audiência prévia com Kepler, para tentar acordar alguns termos, e assim evitar a batalha. Antes do encontro porém, Lyra foi interrompida pelo jovem Andrew, que estudava naquela mesma universidade, ele estava em êxtase, sempre acreditou na existência de seres como ela, mas nunca esperou encontrar um, ainda mais em uma situação como essa, com toda humanidade caótica com a chegada dos "Outros", e com uma devastadora batalha espreitando. O garoto sentia como se ele próprio houvesse achado e levado aqueles seres para seu planeta. Agora poderia provar para todos que nunca fora louco, apenas não tinha provas suficientes. Lyra sentia uma profunda compaixão pelos humanos, achava-os criaturas interessantes, haviam criado uma civilização avançada (em partes) sem nunca ter tido conhecimento de seus vizinhos intergalácticos, o que provocava certa estranheza a ela, que vivia em um universo onde todos os planetas (ou sua maioria) estavam interligados e mantinham ligações entre si. Andrew não queria abandona-la, se recusava a ir embora, por isso o levou a reunião com Kepler. Ele levou-a em seu carro até o local indicado pelo guerreiro, que havia se instalado não muito longe dali. As pessoas pelas quais passavam não continham o espanto, e algumas até mesmo corriam de pavor. Andrew ficou a porta da sala onde Lyra e Kepler iriam se encontrar, olhava a tudo com muita curiosidade , observando todos os diferentes seres que por ali passavam. Dentro da sala, o casal se olhava com estranheza, mas quando seus olhares se cruzaram, a paixão reprimida ardeu dentro deles. Porém, sabia que não poderiam sucumbir a ela , portanto, cautelosamente, aproximaram-se, reconhecendo-se, como se fosse seu primeiro encontro. Kepler, o mais impulsivo dos dois, logo não pode mais se repreender e disse: "Não posso mais lutar com tamanha paixão, não posso defender ideias que não mais concordo. Lyra, quero ficar com você, te amar e te proteger,
agora e em todos os segundos que possuo para viver". A princesa já se debulhava em lágrimas, e correu para abraça-lo, demonstrando que, por mais que pouco se conhecessem e só se vissem em situações adversas, possuíam fortes sentimentos um pelo outro. Mal eles sabiam que, enquanto confortavam-se nos braços um do outro, o planeta sofria mais uma ameaça, a maior já vista, superando os dois exércitos juntos, Rei Clarckson havia acabado de desembarcar. E se encaminhava com pressa até o quartel general de seu filho. O Rei trazia consigo mais milhares de reforços, vindos de todos os cantos da galáxia, todos com sede de vitória e sem compaixão pela vida. Chegando no prédio onde estavam, Andrew mal teve tempo de gritar para avisá-los sobre quem ali estava, Selfmad logo adentrou a sala com todo seu poder e ódio emanando. Mal puderam se separar, quando ambos foram presos pelos soldados do rei. Ele nunca poderia imaginar tal cena, nem mesmo em seus mais insanos pensamentos, seu filho, criado para combate, vivendo um romance com sua pior inimiga! Quase matou os dois no mesmo instante, mas desejava puni-los um pouco mais. Queria vê-los sofrer assistindo suas tropas e o povo que eles tentaram proteger sendo dizimados, morrendo lentamente em frente aos seus olhos. Por isso declarou guerra aos dois, e expulsou Kepler dali, tomando o local como seu, acusando-o de ser um traidor, e uma vergonha para seu povo. A hora da batalha chegou, o exército de Kepler dividiu-se, alguns mantiveram sua lealdade a ele, outros passaram para o lado de Clarckson. Lyra, preocupada com seu amado príncipe, reuniu todas suas tropas junto as dele, e dirigiram-se para enfrentar os tiranos inimigos. Os humanos, assistiam essa briga de proporções intergalácticas com receio e espanto, alguns achando que sofriam de uma alucinação coletiva, pois a situação era tão ireal que de modo algum poderia ser verdadeira em suas concepções. Infelizmente, estavam errados, e aquilo era tão real quanto tudo que já haviam vivido, e aquela batalha poderia sucumbir com tudo o que conheciam de uma vez por todas. A luta começou, e as tropas inimigas atacaram uma á outra, era uma batalha sangrenta, onde soldados caiam a todo instante e seus colegas não tinham tempo nem mesmo de lamentar o ocorrido. Kepler e Lyra lideravam seus exércitos contra Clarckson, mas apesar da vantagem numérica estavam sendo massacrados, pelo inimigo que era extremamente bem treinado. Porém nada disso desestimulou-os, não poderiam de modo algum deixar aquele sistema indefeso sozinho contra aquele ser cruel. E sabiam que só poderiam ficar juntos quando aquele pesadelo tivesse acabado. Assim continuaram firmes no campo de batalha, que por acaso, foi levado para o meio de um deserto o mais longe possível da civilização, por conta dos esforços de Lyra em evitar ferir a raça humana. A batalha continuou por uma semana, até seu momento decisivo, quando Clarckson elegeu seu campeão para lutar contra Kepler, pois era assim que batalhas infindáveis eram resolvidas em seu planeta, com os melhores lutadores de cada lado gladiando até a morte. Lyra, desesperada, não queria de maneira alguma que Kepler participasse disso, ofereceu diversas vezes para encontrarem outro pra lutar em seu lugar, mas ele permaneceu irredutível, dizendo que vencer aquele duelo era um caso de honra e que de maneira alguma poderia enviar outro que não ele. Montou-se uma espécie de ringue circular na divisa entre as áreas de cada tropa, todos reuniram-se em volta dele, quando Kepler de braços dados a Lyra se encaminharam para lá, foram saudados por todos seus soldados, com orgulho e admiração. Do lado oposto, Drako, um reptiliano de 2,5m de altura, também era saudado por seus companheiros, porém não com respeito e sim por puro medo, pois era extremamente intimidador e sentia-se bem com isso. O duelo se iniciou, e logo podia se ver a clara vantagem de Drako, apesar da qualidade técnica de Kepler. O príncipe foi acertado por um soco que o levou ao chão, porém recuperou-se rápido e contra-atacou, conseguindo acertar um golpe que, infelizmente, não fez seu adversário esboçar nenhuma reação. Já declarava-se uma luta perdida quando por um milagre a ofensiva de Kepler funcionou, nocauteando seu adversário, virou-se para Lyra em comemoração e não percebeu Drako levantando-se.
Quando foi avisado, já era tarde de mais, não teve tempo para reagir quando foi atingindo por uma espécie de espada em suas costas. Desmoronou no chão, e Lyra sentia como se seu mundo desabasse também, junto com o corpo de seu amor. Em seus últimos segundos proferiu apenas algumas palavras: "Eu te amo... E salve-os por mim". A garota não queria fazer isso, não queria mais fazer nada, apenas rastejar a um local escuro e passar o resto da eternidade lá, remoendo tudo que poderia ter passado com ele. Porém, era uma Princesa, uma das pessoas mais poderosas de todo o universo, não podia cair em frente ao seu povo, não podia deixar um planeta indefeso sucumbir, deveria lutar, deveria exterminar aqueles cruéis homens e salvar a Terra como Kepler havia pedido. Junto a ele, parte dela se foi, não era mais ingênua e agora queria vingança. Com toda a força que lhe restava, liderou todo seu exército, comandou-os até que não restassem mais do que poucos inimigos e olhando nos olhos de Clarckson, o matou sozinha, sem ajuda de ninguém, disse aos humanos que nenhuma outra espécie os incomodaria enquanto estivesse viva, e se foi, de volta para seu planeta, tentando reconstruir sua vida após todas as tragédias vividas por ela.
Bruno Henrique, Giovanna Alves, Giovana Liberato, Grazilaina Machado, Júlia Alves, Maria Clara Lemes e Maria Eduarda – 9° ano