A lenda de Ness
Autores: Gabriel JosĂŠ de Souza Silva Guilherme Andrade Pimentel Fernandes Pedro Naves do Nascimento
7° B
A lenda de Ness De
repente, acordei. Tinham
guardas
florestais
conversando
com médicos. De um lado estava o Matheus. Um peso saiu da minha cabeça quando o vi, ele estava ferido e inconsciente. Do outro lado, tinham vários alunos, monitores e o professor André em macas de hospital, assim como eu. Tinha agua no meu ouvido e me sentia surdo. Aos poucos a audição estava se estabelecendo. Um guarda se aproximou e disse: – Qual seu nome? – Guilherme. – Respondi baixo. – Por que estava na costa do lago? – O quê? –Falei um pouco mais alto. – Por que estava na costa do lago Ness? – Não me lembro! – Olhei para mim, vendo o quanto estava machucado – Tudo que me lembro é que... Eu
estava
na
escola,
todos
falavam
de uma excursão.
Ela seria diferente de todas, pois seria uma excursão ao grande e misterioso Lago Ness. Iríamos em um barco, o que aumentou nossa vontade de ir. – Você acredita no que dizem sobre o monstro do lago? – Perguntou Matheus com dúvida. – Claro que não! – Respondi. – Isso não existe, é só uma maneira de enganar turistas para ganharem dinheiro. – Eu acredito! Surpreendi-me quando ele disso isso.
Quando finalmente chegou o dia, entramos num ônibus de turismo e ficamos
lá
por
cerca
de
uma
hora.
Nesse
tempo,
preparei
minha câmera fotográfica enquanto conversava com o Matheus. O professor André, de Ciências, foi junto. Afinal, era aula dele e estávamos estudando vida marítima. Ao chegar no lago, o professor nos pediu para fazer fila e segui-lo para o barco 276. O dono do barco, que também era nosso guia, comentou, depois de uma explicação: – Quem acredita no monstro do lago Ness? A maior parte da sala ergueu a mão, inclusive o Matheus. – Pois saibam que ele não existe, eu o procurei por anos e nunca o encontrei! Olhei para Matheus na hora, provando o que havia dito. – Capitão, temos algo se aproximando da embarcação! – Disse o ajudante do dono do barco. – Atire com o arpão! Quando o ajudante atirou, ouvimos um barulho terrível, e algo bateu. Quase virou a embarcação de cabeça para baixo, porém logo voltou à posição, mas com um grande furo no casco. Nesta hora o professor André gritou: – Turma, corram para o bote salva-vidas! Fui direto, porém não encontrei nenhum. Pulei do barco e fiquei nadando, só havia eu lá. Olhei para trás e vi o barco afundando. Pensei que o Matheus ainda estava lá! Me senti culpado, então fiquei gritando. Estava muito longe, nem dava para ver os outros. Procurei por algo, não achei nada que prestasse, tinha que esperar até que alguém me socorresse.
Havia me machucado com a virada do barco, e já estava com fome, então acho que dormi. Acordei só por uns instantes. Estava em terra firme todo molhado, e um barulho me chamou a atenção: era de algo pesado batendo na água. Não me virei, estava muito cansado, acho que desmaiei. Acordei e, assim, voltamos ao início da história. Como não respondi, um dos guardas começou a falar sobre tudo o que tinha acontecido. Matheus e eu havíamos delirado, falando sobre um barulho de algo pesado batendo na água depois de sermos trazidos misteriosamente para a margem do lago. O que será que aconteceu, o que era o barulho? Como eu e o Matheus fomos trazidos para terra firme? Acho que eu e o Matheus teremos que voltar para descobrir algum dia. Mas será que vai estar lá o motivo para os barulhos? Essa é nossa lenda do lago Ness. Autores: Gabriel José de Souza Silva, Guilherme Andrade Pimentel Fernandes e Pedro Naves do Nascimento – 7° B.