H JOINVILLE
168 ANOS
joinville
é
09 de Março 2019 nº8
URBE
TENDÊNCIA MUNDIAL
Câmara comemora 150 anos com curiosas histórias da fundação
educação
Aula de robótica conquista o interesse dos alunos na rede municipal de ensino
esporte
Chegada da NBA Basketball School consolida trabalho na modalidade
lei de ordenamento territorial cria nova perspectiva de crescimento da cidade focada no desenvolvimento sustentável
cultura
Novas galerias e exposições mostram um cenário cultural cada vez mais forte
As melhores histórias são as que você compartilha. Joinville está completando 168 anos. É momento de comemorar e aproveitar tudo que a nossa cidade proporciona. Só aqui tem os museus do Sambaqui, de arte e Memorial da Bicicleta, exposições variadas, Festival de Dança, feiras, o Mirante, o Parque Zoobotânico e muito mais para fazer feliz todos que vivem neste lugar único. Descubra e redescubra Joinville. Ela tem muito para compartilhar e surpreender você.
Joinville.
Lazer e cultura para todas as idades.
Secretaria de Cultura e Turismo
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NVictor Carlson
editorial
l minha cidade l cartão-postal l galeria l urbe l economia l empreendedores l educação l gastronomia l esporte l cultura l perfil RIC
Uma publicação do Grupo RIC FUNDADOR e Presidente Emérito
Mário J. Gonzaga Petrelli
Grupo RIC SC presidente-Executivo
Marcello Corrêa Petrelli Diretor comercial
Gilberto João Kleinübing
Momento próspero Uma relação que começou há 18 anos e que ao longo do tempo se fortalece com o respeito e o carinho mútuos. Neste período em que o Grupo RIC está em Joinville conseguimos estabelecer uma relação de confiança com a comunidade e não medimos esforços para dar voz aos cidadãos, o que nos permite produzir a melhor informação. Muito nos orgulha quando somos procurados por pessoas dos mais diversos setores, pois é o resultado deste amor que sentimos pela cidade. Por isso é uma grande satisfação lançar a 8ª edição da Joinville É, onde podemos retratar alguns destaques que refletem a próspera fase que vive o município. Um momento de transformação com a recente aprovação da Lei de Ordenamento Territorial. Com a perspectiva de dobrar o número de habitantes nas próximas décadas, a lei permitirá o adensamento das regiões com melhor infraestrutura. Já as boas iniciativas em sala de aula, com o ensino de robótica na rede municipal, além de ações consistentes no esporte e na cultura, fazem de Joinville um orgulho catarinense. E o Grupo RIC, maior produtor de conteúdo regional do Brasil, se sente privilegiado por fazer parte desta história. Feliz aniversário e boa leitura! Marcello Corrêa Petrelli Presidente-Executivo Grupo RIC SC
Joinville É l 2019
Diretor Administrativo e Financeiro
Albertino Zamarco Jr. Diretor de Planejamento e Estratégia
Derly Massaud de Anunciação Diretor de conteúdo
Luís Meneghim Diretor Regional joinville, itajaí e blumenau
Silvano Silva
Revista JOINVILLE É Produção Editorial
Victor Emmanuel Carlson assistente de produção editorial
Mia Von Baxtet fOTO DA CAPA
DrAfter123/istockphoto.com Gerente Comercial jOINVILLE
Cristian Vieceli distribuição
Ric Editora IMPRESSÃO
Gráfica Coan (Tubarão/SC)
Rua Xavantes, 120 – Atiradores CEP 89203-210 – Joinville/SC (47) 3419-8000
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NVictor Carlson / Acervo do Artista / Divulgação
índice
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l minha cidade l cartão-postal l galeria l urbe l economia l empreendedores l educação l gastronomia l esporte l cultura l perfil RIC
minha cidade
Aurea Raquel Pirmann Maria de Lourdes Zimath Aline Janing
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cartão-postal
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galeria
18
urbe
cúpula da Catedral click rural TENDÊNCIA MUNDIAL Aula de robótica na escola Gov. Pedro Ivo Campos
Câmara celebra 150 anos inovação na mobilidade
30 join.cubo capacita economia
de volta à vitrine
34 padaria conectada empreendedores
Na crise uma oportunidade expansão global
40 ensino lúdico educação
42 mão na massa gastronomia
44 momento ímpar para o basquete esporte
Atleta Caio Felipe Ramos e o treinador Marciano dos Santos
de olho no mundial volta da tradição
50 novos artistas cultura
Sítio das artes Chez Juarez formação cultural
62 equipe de sucesso perfil RIC
a grande festa do trabalhador
Abertura da exposição do artista Fábio Pantoni no Inst. Juarez Machado Joinville É l 2019
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NDivulgação / Victor Carlson
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galeria l urbe l economia l empreendedores l educação l gastronomia l esporte l cultura l perfil RIC
A JOINVILLE DE
Aurea Raquel Pirmann Área Rural
a superintendente do Shopping Mueller Abre seus lugares prediletos da cidade
“É sempre um lugar de paz e referência das raízes do campo. Existem alguns roteiros no turismo rural em pequenas propriedades e produtos artesanais
Joinville é uma cidade cheia de encantos
como cucas, pães, geleias, melado de
e pluralidade. Ao mesmo tempo em que é
cana e muitas outras delícias. Também
berço da indústria e do desenvolvimento
temos os roteiros do Cicloturismo, a
tecnológico, também proporciona as
Rodovia do Arroz, no bairro Vila Nova,
mais belas paisagens, a proximidade
onde é deslumbrante visualizar a Serra
com amigos, família e a hospitalidade de
Dona Francisca, a qual encantou os
pessoas sempre abertas a bem receber e
príncipes da colonização e continua
acolher quem vem de fora. É assim que
encantando gerações”.
Aurea Raquel Pirmann se refere a Joinville
A Rodovia do Arroz liga o bairro Vila Nova com
ao falar dos seus locais prediletos. “Em
Guaramirim e tem início no entroncamento da
cada canto há algo bom para prestigiar,
BR-101 com a Rua Hans Dieter Schmidt.
desde arte e educação, até destinos para passeios e descontração”, elogia. Formada em Administração pela Univille e com MBA em Finanças Corporativas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/SOCIESC), Aurea tem uma trajetória de mais de 20 anos ligada ao Shopping Mueller, onde ocupa o cargo de superintendente. Apesar da rotina bastante puxada por conta das suas múltiplas responsabilidades, ela consegue reservar um tempinho para apreciar a região. “O Morro da Boa Vista, que abriga o Mirante de Joinville, é o principal ponto de lazer para a prática de esportes, atividades físicas individuais ou em família. Um lugar perfeito para contemplar a beleza e a pujança de Joinville, tanto nos aspectos naturais quanto urbanos”, indica. E ela abre o sorriso ao afirmar: “É aqui que vivo e me sinto feliz”, afirma Aurea, deixando claro o seu amor pela cidade.
Museu de Arte de Joinville
“Dentro do cenário da cidade é
Inst. Juarez Machado
surpreendente nos depararmos com
“Tendo a cidade como referência de
de encantamento. Quando passo
a Baía da Babitonga no passeio do
reconhecimento mundial do nosso
rapidamente de carro não consigo deixar
Barco Príncipe. Parece que Joinville,
querido artista Juarez Machado, é
de contemplar e sentir a atmosfera de
a maior cidade de Santa Catarina,
uma oportunidade única apreciar
história, arquitetura da época e a arte
com toda sua vocação industrial, foi
a atmosfera do Instituto. No local
que hoje compartilha com quem estiver
geograficamente desenhada por Deus.
podemos vivenciar os trabalhos
com a mente aberta. O espaço externo
A Baía, com todos os seus encantos,
impressionantes deste ícone de
também é um convite ao lazer à beira do
demonstra ainda mais as belezas
personalidade ímpar e incomparável”.
lago e com toda a paisagem do entorno”.
naturais daqui. ”.
O Inst. Internacional Juarez Machado está
O Museu abre de terça-feira a domingo, das 10h
Na Rua Pref. Baltazar Buschle, 3870, no bairro
localizado na Rua Lages, 994. Ingresso R$ 8.
às 16h. A entrada é gratuita. Acesso de carro pela
Espinheiros. (47) 3455-4444
Quem for de bicicleta é gratuito.
a Rua Jaraguá.
Barco Príncipe
Joinville É l 2019
“Minha experiência diária com o MAJ é sempre de um momento
Viver bem é estar em movimento Dr. Valdir Steglich – Diretor Técnico, CRM/SC 5885 – RQE: 6175.
Acesse: www.iot.com.br 47 3433 2020 /iotjoinville
47 99933 0518 /iotjoinville
10 NDivulgação
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cartão-postal l
galeria l urbe l economia l empreendedores l educação l gastronomia l esporte l cultura l perfil RIC
A JOINVILLE DE
Maria de Lourdes Zimath Pórtico de Joinville
A dra. maria de lourdes revela seus lugares preferidos para curtir a cidade
“O Pórtico apresenta vários registros da colonização germânica de Joinville,
Primeira mulher a assumir a
localizado na Rua XV de Novembro, às
presidência da Ordem dos
margens da Rodovia BR-101, na entrada
Advogados do Brasil na Subseção
principal da cidade. Sendo o ponto
de Joinville, a Dra. Maria de Lourdes
obrigatório de parada, o pórtico expõe
Bello Zimath tem uma bem-sucedida
a cidade em um lindo cartão de visitas,
carreira em sua área de atuação e
espaço ideal para lindas fotografias”.
com uma trajetória sempre ligada a
Saída 40 da BR-101. Junto a Expoville.
cidade onde nasceu. Com graduação em História pela Faculdade de
Estrada da ilha
Filosofia, Ciências e Letras de Joinville e também em Direito pela Faculdade
“Vale a pena um tour na Estrada da Ilha,
de Direito de Joinville, a advogada é
localizada na zona Norte de Joinville, na
uma apreciadora da arte, da história e
área rural. O local possui muito verde,
das belas paisagens joinvilenses. Esse
animais e, principalmente, muitas flores.
apreço fica evidente nas escolhas da
Na região da Estrada da Ilha é possível
Dra. Maria de Lourdes ao selecionar os locais para aproveitar na cidade e que passam pela Escola Bolshoi, o Museu Nacional, o Pórtico de Joinville e os registros da colonização alemã, além da Univille, onde fez o mestrado em Ciência Jurídica. O magistério, inclusive, é um campo onde ela tem ampla vivência, sendo professora das disciplinas de Introdução ao Estudo do Direito, História das Instituições Jurídicas e Direitos Humanos, além de ser professora associada da Academia Brasileira de Direito Constitucional. “A Universidade da Região
encontrar propriedades que oferecem passeios pelos belos jardins, além de lagos repletos de belos peixes. Um passeio de abundantes belezas naturais”. Acesso pela Rua Dona Francisca na altura da Incasa.
de Joinville possui visitas guiadas e é um espaço que vale a pena conhecer, com ampla área verde e que é muito agradável aos olhos”, indica.
Universidade
ESCOLA BOLSHOI
Museu nacional
“A Universidade da Região de Joinville
“A escola tem transformado vidas de
“O Museu Nacional de Imigração e
graduação e cinco programas de pós-
crianças e jovens. Vale visitar esse
Colonização regularmente oferece
graduação. Também possui um Parque
grande celeiro de talentos, onde 72%
projetos educativos acessíveis aos
de Inovação Tecnológica (Inovaparq)
dos bailarinos formados atuam no
professores e grupos de estudantes.
com três incubadoras. Beneficia cerca
mercado mundial da dança. Joinville
Atualmente, em razão de obras
de 400 mil pessoas por ano através de
é conhecida como Capital da Dança,
de manutenção no Museu, estão
projetos de extensão. Vale a pena fazer
e esse é um dos motivos pelos quais
disponibilizando os projetos e o acervo
as visitas guiadas e conhecer esse belo
milhares de turistas visitam e se
via acesso digital.O projeto “Mala dos
espaço cercado por área verde e que
encantam com a Escola Bolshoi”.
Viajantes” é desenvolvido nas escolas”.
encanta os visitantes”.
A Escola do Teatro Bolshoi no Brasil está
O Museu está localizado na Rua Rio Branco,
O Campus Joinville está localizado na Rua Paulo
localizada na Av. José Vieira, 315.
229, no Centro. (47) 3433-3736
Malschitzki, 10, na Zona Industrial Norte.
Joinville É l 2019
mantém cerca de 40 cursos de
168 anos
P������������������� Unimed Joinville Referência em saúde
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NPhellippe José (Prefeitura de Joinville/Divulgação)
minha cidade l
cartão-postal l
galeria l urbe l economia l empreendedores l educação l gastronomia l esporte l cultura l perfil RIC
A joinville DE
Aline Janing
PARQUE SÃO FRANCISCO “Localizado no bairro Adhemar Garcia, o parque possui pista para caminhadas e passeio, espaço infantil, campo de futebol de areia,
A soberana da festa das flores nos leva para conhecer seus lugares prediletos
quadra poliesportiva, vôlei de praia, palco e mesas para jogos. A pista de skate e bicicleta em formato de uma pegada, que simboliza uma das marcas de São Francisco de Assis,
Nascida na área rural de Joinville e filha
também é destaque no parque”.
de agricultores, Aline Stefani Janing, a
O parque tem 23 mil m² entre a Av. Alwino
rainha da 81ª Festa das Flores, traz em
Hansen e a Rua Benício Felipe da Silva.
sua essência o amor pela cultura e pelas tradições da cidade.A jovem de 18 anos, estudante do curso de Psicologia, cresceu em meio às belezas naturais da região do Piraí, vivenciando a alegria das festas típicas trazidas pelos imigrantes europeus e celebradas até hoje pelas comunidades locais. “Desde os 15 anos participei de concursos aqui da região, como a Festa do Colono e Festa da Colheita, e sempre
REGIÃO PIRAÍ
sonhei em disputar o título de rainha da Festa das Flores. Quando ganhei fiquei
“A região é conhecida pelas
muito feliz. É um orgulho representar a cidade e divulgar as nossas tradições”, conta. Para homenagear os 168 anos do município, Aline Janing selecionou alguns lugares que, segundo ela, traduzem características peculiares de Joinville: sua natureza exuberante, a diversidade cultural, a riqueza da sua história, a personalidade familiar e acolhedora que continua presente nesta cidade onde o contemporâneo e o tradicional convivem harmonicamente.
montanhas, cachoeiras, rios de água cristalina e vastos arrozais. O cenário se completa com o clima acolhedor dos recantos de lazer, parques aquáticos e pesque-pague. Na gastronomia, destaque para o
Estrada Dona Francisca
Museu DA BICICLETA
“Os cenários bucólicas do campo e
“O espaço expositivo conta a história da
as propriedades com belos jardins
bicicleta e como ela se tornou um dos
formam a paisagem que levam para
símbolos de Joinville. O acervo apresenta
a serra. No trajeto, as paradas para
modelos produzidos no Brasil, Europa e
saborear o tradicional pastel com caldo
Índia, a partir do início do século XX. Entre as
de cana e delícias como o marreco
curiosidades expostas estão um ‘rema-rema’,
recheado, são irrecusáveis. No mirante
de 1910; uma bicicleta feminina da marca
é possível contemplar o caminho da
Miele, fabricada na Alemanha, em 1940;
Estrada Dona Francisca e a beleza
um exemplar Regent, modelo masculino,
exuberante da Serra do Mar”.
produzido na Índia nos anos 1960”.
A SC-418 liga Joinville a São Bento do Sul. O
O Museu está localizado na Avenida Getúlio
trecho da serra tem aproximadamente 20km.
Vargas, 1614. (47) 3455-0372.
Joinville É l 2019
café rural”. A Estrada Piraí tem acesso pela Rod. Rodolfo Jahn e pela Estr. do Atalho.
MUSEU do SamBAQUI “O museu preserva o rico material do povo que habitou a região no período pré-colonial em Sambaquis. São ossadas, zoólitos, utensílios e ferramentas confeccionadas e utilizadas por indivíduos sambaquianos”. Na Rua Dona Francisca, 600. Aberto de terça a domingo (10h-16h). (47) 3433-0114.
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cartão-postal
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galeria l urbe l economia l empreendedores l educação l gastronomia l esporte l cultura l perfil RIC
A cúpula no formato de concha da Catedral Diocesana São Francisco Xavier confere um visual cinematográfico e foi resultado de um trabalho hercúleo. Cerca de 40 homens se revezavam 24 horas por dia, em três turnos, pois o cimento não podia secar para evitar falhas.
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15 NJuliano Cruz (Divulgação)
Joinville É l 2019
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esporte
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cultura
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perfil RIC
Click rural O professor de fotografia Daniel Machado recebeu menção honrosa com a foto ao lado no Festival Internacional de Brasília. Veja aqui o trabalho realizado por ele na região de Pirabeiraba. Daniel está lançando um livro. confira na pág. 58
“Agricultor”, Menção Honrosa na Categoria Agronegócio. Estrada da Ilha
Estrada da Ilha
Estrada do Pico
Estrada da Ilha
Estrada Rio da Prata
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17 NDaniel Machado (Divulgação)
Estrada Dona Francisca
Estrada da Ilha
Estrada Rio da Prata
Estrada Dona Francisca
Estrada Rio da Prata
Estrada da Ilha
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TENDÊNCIA MUNDIAL Joinville segue rumo ao desenvolvimento sustentável e aprova lei que vai adensar a ocupação do território nas regiões que já possuem infraestrutura disponível
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19 NJuliano Cruz (Divulgação)
Apesar da potência que Joinville representa e das estimativas de crescimento contínuo nas próximas décadas, a cidade ainda é predominantemente horizontal, com muito mais casas do que prédios para comportar tantas pessoas. No entanto, a partir de 4 de abril, quando os decretos de regulamentação da Lei de Ordenamento Territorial (LOT) entrarem em vigor, a cara da cidade começará de fato a mudar. A Lei Complementar nº 523, que regulamenta os instrumentos previstos na Lei Complementar nº 261, de 28 de fevereiro de 2008 – Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável de Joinville, foi aprovada em janeiro pela Câmara. Entre tantos aspectos, a LOT foca em instrumentos de política urbana voltados principalmente para o adensamento urbano e utilização de forma adequada da região que já tem estrutura pública. “A LOT tem uma métrica de cidade sustentável definida Organização das Nações Unidas, com um
índice de 200 a 250 habitantes por hectare na zona urbana. Em Joinville, são 27 habitantes por hectare, sendo que cidade continuará crescendo nas próximas décadas e chegará a incrível marca de um milhão de habitantes em 2045”, conta Danilo Conti, secretário de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável de Joinville. De acordo com o secretário, é impensável oferecer a qualidade de vida que a população merece aumentando o perímetro urbano. “Aproveitamos a LOT para focar em instrumentos de política urbana voltados principalmente para o adensamento urbano em regiões que já possuem infraestrutura disponível. Essa é a tendência mundial e Joinville se prepara para crescer de forma sustentável”, explica o gestor. Entre os principais instrumentos de promoção ao desenvolvimento sustentável está a Outorga Onerosa do Direito de Construir (OODC), que permite prédios mais
joinville É l 2019
altos do que o previsto em lei e maior aproveitamento do lote no Centro e bairros vizinhos. Na região mais central hoje são autorizados os 45 metros e a possibilidade de construção será de até 100% acima do permitido em troca de pagamento correspondente à metragem extra à Prefeitura. A OODC, no entanto, só estará disponível nas áreas de adensamento prioritário, formada pelo Centro, bairros vizinhos e parte de áreas ao Sul, Norte e Leste. “A outorga onerosa – aprovada com índice de aplicabilidade de 100% na área central, nos eixos viários e no entorno dos terminais de transporte coletivo urbano – foi um importante avanço em Joinville. Isso permitirá aproveitar ao máximo o potencial construtivo em áreas específicas da cidade, estabelecidas por lei. Desta forma, toda a cidade ganhará, porque entendemos que a verticalização é a melhor forma de promover o adensamento e, consequentemen-
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NVictor Carlson
te, aumentar a qualidade de vida dos seus moradores”, opina Vilson Buss, presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Joinville (Sinduscon). Buss explica que é muito melhor para os moradores estarem perto do trabalho, da escola dos filhos, em locais com rede de água e esgoto, coleta de lixo, água, luz, telefonia, transporte público, ruas pavimentadas, hospitais, postos de saúde e comércios, entre outros benefícios. “Além da qualidade de vida e do acesso à infraestrutura já disponível em áreas consolidadas, o adensamento ajuda a concentrar os investimentos do poder público”, afirma o dirigente. A Outorga Onerosa do Direito de Construir (OODC) também impulsionará o mercado da construção civil. O crescimento das ofertas em empreendimentos verticais somado ao reaquecimento do mercado traz boas perspectivas para o setor e um nicho com amplo potencial a ser explorado. “O que queremos é uma cidade boa para se trabalhar e se morar, com qualidade de vida, espaços para a indústria, geração de novos empregos, investimentos e, principalmente, opções de moradia que atendam quem tem a preferência por viver em condomínios verticais construídos em áreas já consolidadas. Portanto, 2019 pode representar uma oportunidade ímpar para a retomada dos planos de adquirir um apartamento para morar ou investir”, opina Buss. Para Danilo Conti, a LOT colocará Joinville na vanguarda do urbanismo. “Essa é a tendência mundial e vivemos um momento de transição. As cidades precisam se preparar ou ficam para traz. E nós estamos fazendo a nossa parte”.
Perspectiva positiva para o setor da construção civil com empreendimentos verticais a serem desenvolvidos
Direito de Construir
Outorga Onerosa
Um dos mais importantes instrumentos de
Outro instrumento bastante celebrado é a
promoção ao desenvolvimento sustentável
Outorga Onerosa do Direito de Construir. A
é Transferência do Direito de Construir
OODC permite aos construtores ultrapassar
(TDC). Cada imóvel possui uma capacidade
as áreas máximas de construção ou a
construtiva , conforme a Lei de Zoneamento
altura (gabarito) do edifício limitados pela
do município, mas em muitos casos esse
Lei de Ordenamento Territorial (LOT). A
potencial é ocioso. Na TDC, os donos
possibilidade de construção é de até 100%
de imóveis urbanos podem passar essa
acima do permitido. Desta forma, um prédio
capacidade construtiva para outro prédio de
na região central com gabarito de 45m
sua propriedade ou vendê-la para terceiros.
poderá chegar 90m, o que corresponde a
Em especial, no caso dos imóveis tombados,
aproximadamente 30 andares.
a medida ajuda a preservar o patrimônio
Para receber a autorização será preciso
histórico.
pagar pela outorga, sendo que o valor será
Danilo Conti explica que um prédio tombado
correspondente à metragem adicional
muitas vezes tem potencial muito maior do
e levará em consideração o CUB. Será
que o construído, mas não é utilizado devido
aplicado um percentual sobre o CUB que
as restrições definidas pelo tombamento do
deverá variar entre 10% e 15%. O valor pode
imóvel. Com a TDC essa capacidade pode
ser parcelado em até 18 vezes e a receita
ser vendida para se construir em outro local.
será remetida ao Fundo de Promoção do
Em troca, o proprietário do imóvel tombado
Desenvolvimento Sustentável, destinado
usa o dinheiro da venda para reformar o
a programas de revitalização urbanística e
patrimônio. “Desta forma, conseguimos
desenvolvimento econômico.
requalificar espaços urbanos importantes,
“O objetivo é estimular o adensamento
como o centro da cidade, por exemplo.
e o desenvolvimento urbano ao elevar
A partir do TDC, temos um mecanismo
o potencial construtivo dessas áreas. A
poderoso para preservação do patrimônio
premissa é otimizar a infraestrutura e,
histórico e fortalecimento das regiões da
com isso, impulsionar o desenvolvimento
cidade”, explica o secretário.
sustentável de Joinville”, afirma Conti.
joinville É l 2019
22 NDivulgação
“saudável verticalização” Além do otimismo com a LOT e da clara demanda em Joinville, os aspectos favoráveis na economia contribuem para a crença em um ano promissor. Para Vilson Buss, presidente do Sinduscon, a tendência de queda nos juros de financiamentos imobiliários é um indicativo positivo, assim como a taxa de juros básica estável. Esses fatores devem levar os compradores que estavam postergando uma eventual compra a perceberem que 2019 pode representar uma oportunidade ímpar para a retomada dos planos de adquirir um apartamento para morar ou investir. Por que demorou para Joinville entrar na era da verticalização? O Brasil ainda é majoritariamente horizontal e embora a verticalização e o adensamento sejam as saídas para a sustentabilidade das grandes cidades, a maioria dos municípios ainda não conseguiu concentrar sua população em áreas urbanas consolidadas. Joinville não foge à regra, o que não significa dizer que estamos conformados com essa realidade. De acordo com o último censo realizado pelo IBGE, do total de domicílios na cidade, 16% eram apartamentos. Índice semelhante a municípios do mesmo porte como Londrina (com taxa de verticalização de 21% à época) e Caxias do Sul (onde 20% dos imóveis eram apartamentos segundo o levantamento do IBGE). O Sinduscon acompanhou atentamente os trâmites para
“A crença é de um ano muito promissor”, diz Buss
aprovação da LOT. Ficou de acordo com o esperado? De modo geral, a lei pode ser considerada um avanço para Joinville. Entre os pontos que mereceram nossa especial atenção estavam o potencial construtivo e a outorga onerosa. A LOT, inicialmente, reduziu o potencial construtivo na cidade, mas com a outorga onerosa, um dos instrumentos de promoção do desenvolvimento sustentável regulamentado pela Lei Complementar 523/2019, conseguimos reverter esse gap. A expectativa é que haja o crescimento do segmento de construção civil? Estamos otimistas, não somente pela aprovação da outorga onerosa, mas pelo reaquecimento da economia. A indústria da construção civil em Joinville vem demonstrando sinais de otimismo e já projeta novos negócios para 2019. As empresas joinville É l 2019
do setor estão preparadas para as demandas, com previsão de lançamentos e entrega de novos empreendimentos. Esperamos agora que o poder público resolva o impasse nos licenciamentos ambientais, uma questão crucial para a cidade, para que, de fato, possamos crescer com a celeridade e a segurança jurídica necessárias Podemos esperar que Joinville, de fato, se torne mais vertical nos próximos anos? De janeiro a novembro de 2018, vendemos aproximadamente 1.400 unidades residenciais verticais (apartamentos). Em novembro do ano passado, tínhamos 1.800 unidades à venda. Ou seja, imóveis que seriam suficientes para apenas mais um ano de negócios, caso nenhum novo empreendimento fosse lançado. Por isso, neste ano, a expectativa é de reaquecimento nos lançamentos e aumento da oferta de imóveis em condomínios verticais. Caminhamos, de fato, para a necessária e saudável verticalização.
Crescimento Populacional A taxa de crescimento populacional do Brasil em 2018 foi de 0,82% e o total de habitantes é de 208,4 milhões. Os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que Santa Catarina tem 7,075 milhões de habitantes, sendo que Joinville segue como a cidade mais populosa do estado, com 583.144 moradores, e ocupa a terceira colocação na região Sul do Brasil, atrás apenas de Porto Alegre e Curitiba. Também é a 16ª colocada entre os municípios com mais de 500 mil habitantes (exceto capitais), à frente de grandes regiões como Londrina (PR) e Niterói (RJ). Florianópolis (492.977) e Vitória (358.267) são as únicas capitais no Brasil que não são as cidades mais populosas de seus respectivos estados.
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Casa que existia na atual Praça Nereu Ramos abrigou a Câmara e a Prefeitura até 1930. Na foto os trabalhadores fazem o calçamento
Câmara celebra sesquicentenário vereadores foram eleitos por apenas 231 eleitores e o foco estava no cotidiano da Vila recém emancipada
Não há certeza sobre o local das primeiras reuniões da Câmara. Em livro que busca criar elementos para a história do órgão, Apolinário Ternes e Herculano Vicenzi especulam que elas podem ter ocorrido na sede da Sociedade Colonizadora, em edificação que existia no lugar onde hoje está o Palacete Schlemm. Uma segunda hipótese é que os primeijoinville É l 2019
ros encontros eram realizados nas casas dos parlamentares. Entre as exigências da emancipação estava a edificação de uma sede para o Poder Legislativo, mas os colonos se recusaram a pagar impostos para a construção da casa, pois já contribuíam com taxas para a “Wertreterschaft” da Colônia Dona Francisca, algo como uma associação de moradores.
25 aFonte Câmara de Vereadores de Joinville NAcervo Arquivo Histórico de Joinville
Depois de algum tempo, a Câmara passaria a ocupar um imóvel localizado na praça Nereu Ramos (foto), em terreno que pertencera ao primeiro presidente, Adolph Haltenhoff, até a década de 1930. Ali funcionavam também a Prefeitura e o Tribunal do Júri. Em janeiro de 2019, a posse dos primeiros vereadores completou 150 anos. Lá no remoto ano de 1869, sete membros eleitos prestaram o seguinte juramento: “Juro ao Santo Evangelho desempenhar as obrigações de Vereador da Vila de Joinville, de promover quanto em mim couber, os meios de sustentar a felicidade pública”. Nessa época o Brasil era uma monarquia sob o comando de Dom Pedro II e Joinville tinha acabado de se emancipar de São Francisco do Sul, deixando de ser uma freguesia para ser elevada à condição de Vila. São Francisco Xavier de Joinville tinha cerca de cinco mil habitantes, mas apenas 231 eleitores participaram, pois apenas os homens votavam conforme a condição financeira. Além disso, era preciso ser brasileiro nato ou naturalizado, e parcela significativa da população era de imigrantes e nem os filhos eram naturalizados. Tomaram posse os vereadores Adolph Haltenhoff, Fritz Lange (foto), Benno von Frankenberg e Bernard Poschaan Jr., pelo Partido Liberal; e Ludwig von Lasperg e Jean Bauer pelo Partido Conservador. Além deles, também tomou posse Frederico Jordan, no lugar de Jacob Müller (Liberal), professor que, apesar de eleito, iria se mudar de Joinville. Nas discussões da Câmara, conforme o historiador Dilney Cunha, o debate se centrava em questões mais práticas do
Fotografia do vereador Friedrich Lange, da primeira legislatura de 1869
funcionamento da vila, havendo pouca diferença entre os partidos. “A grosso modo, os liberais tinham uma tendência mais republicana e abolicionista, enquanto os conservadores eram mais a favor da monarquia e do status quo”, explica. Foram marcadas quatro sessões ordinárias em 1869, mas à medida que os problemas da vila apareciam, mais reuniões extraordinárias aconteciam. Entre os pontos debatidos estavam o estudo das instituições de caridade, a fiscalização dos “víveres expostos” (alimentos como carne em açougues, por exemplo) e o estabelecimento de um código de posturas próprio. O presidente da Câmara, eleito entre os vereadores, exercia também funções executivas, similares às de um prefeito. Cabia a ele o recolhijoinville É l 2019
mento de impostos e a destinação às obras municipais, desde que houvesse acordo com os demais parlamentares sobre as ações. O primeiro presidente foi Adolph Haltenhoff, nascido no reino de Hannover e formado em ciências jurídicas. Ele estava em Joinville desde 1851. Em 1869, em caráter provisório, a Câmara adotou o código de posturas de Itajaí. Ele regulava ações gerais e concentrava praticamente todas as proibições da época e suas respectivas multas. Na década de 1880, por exemplo, Joinville já tinha seu código e ele previa uma multa de 10 mil réis para quem mantivesse latrinas que exalassem mau cheiro e que incomodassem vizinhos. Uma das principais ações da Câmara naquele ano foi o pedido de ajuda ao presidente da província de Santa Catarina para recuperação dos prejuízos com enchentes no final de janeiro, pouco antes da primeira seção ordinária, em 9 de fevereiro. Os vereadores pediram uma soma de seis contos de réis. Para efeitos de comparação, em 1860 um conto de réis comprava um quilo de ouro (R$ 160 mil). A experiência legislativa não era desconhecida dos imigrantes. Eles formaram, já em 1851, um conselho comunal, com características semelhantes às de uma Câmara Municipal, mas voltada à Colônia. Os membros também chegaram a criar um código de posturas, ainda que não oficial. Conforme Dilney, esse conselho comunal tinha raiz em experiências anteriores dos colonos na Alemanha, mas acabou se desmanchando ao longo do tempo por conta de disputas internas antes da formação da Câmara de Vereadores de Joinville, em 1869.
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O uso do Smart Mobility possibilita gerar dados e informações que aumentam a assertividade na definição das mudanças viárias do município
inovação na mobilidade metodologia usada pelo SEPUD auxilia nas intervenções urbanas, melhorando o tráfego e diminuindo o tempo gasto Já está em funcionamento a tecnologia Smart Mobility, metodologia que ajuda nas intervenções de mobilidade que dependem da assertividade das decisões da equipe técnica da Prefeitura. Até então as definições eram tomadas tendo como base os poucos dados e infor-
mações disponíveis, o que acabava elevando a margem de erro. A metodologia é baseada em cinco etapas e foi desenvolvida pela Prefeitura de Joinville, através da Secretaria de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável (SEPUD). “O que estamos testemunhanjoinville É l 2019
do com o uso do Smart Mobility é a ascensão dos conceitos de cidades inteligentes em Joinville. Toda transformação urbana, econômica e social exige a implementação de ferramentas inovadoras para otimizar os recursos públicos, ou seja, fazer mais com menos”, comenta Danilo Conti, secretário de Planejamento Urbano e Desenvolvimento Sustentável. O primeiro case foi a mudança no cruzamento da Rua Ottokar com a Rua Marques de Olinda. Em média, cada cidadão economizou 18 minutos por dia no deslocamento casa-trabalho-casa, o que equivale a três dias e oito horas no ano. “É um tempo a mais que a pessoa poderá passar com a família. Isso é qualidade de vida e é um exemplo fiel de como a tecnologia pode ser um meio para a população viver
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melhor. Além disso, o investimento realizado pela Prefeitura não passou de sinalização e tachões”, explica o secretário. O Smart Mobility irá propor novas intervenções ao longo de 2019 e 2020. Conti cita como exemplos o eixo Beira Rio (entre o mercado Municipal e ACIJ), o cruzamento da Rua Paulo Schroeder e Rua Boehmerwald, Rua Independência com Rua Ottokar Doerffel, além de outras mudanças nos bairros Guanabara, Centro e Costa e Silva. “Com o mundo digital e o mundo físico cada vez mais interligados, é possível tornar a inovação um meio para as pessoas viverem melhor. A mudança no cruzamento da Rua Ottokar Doerffel com a Rua Marques de Olinda é um exemplo emblemático desta narrativa”, elogia. A primeira etapa busca estabelecer um ranqueamento de vias, sendo que as primeiras colocadas têm maior prioridade nas intervenções viárias. O ranking será obtido por meio da análise da criticidade de tráfego e número de acidentes registrados pelo Corpo de Bombeiros Voluntários.
A segunda etapa visa entender qual é o fluxo de veículos que circulam na região analisada. Esta informação é obtida com filmagens da área, utilizando câmeras ou drones, e posteriormente acontece a contagem do número de veículos. Em seguida é realizada a simulação de tráfego no Simulation of Urban Mobility, software gratuito e de código aberto que foi desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa de Transportes da Alemanha. Através da simulação é possível obter diversos cenários de intervenção. Ao fim são gerados relatórios com diferentes indicadores de desempenho para cada veículo, rota ou via. Com isso é possível realizar a análise de custos e benefícios de cada um dos cenários estudados, permitindo a escolha da melhor opção a ser adotada. “Após a implantação há o acompanhamento dos indicadores de desempenho para medir a eficiência das alterações. Os indicadores são obtidos por meio dos dados cedidos pelo aplicativo Waze considerando períodos iguais antes e após a intervenção”, explica o secretário do SEPUD.
Case Pioneiro O primeiro estudo previa algumas mudanças na região central, mais especificamente envolvendo as ruas Ottokar Doerffel, Marajó e eixo Marquês de Olinda. A região foi escolhida devido aos altos índices de congestionamentos. Após as simulações foram analisados os relatórios gerados pelo simulador de tráfego e foi possível chegar no melhor cenário a ser implantado. Foram feitas pequenas obras de ajuste de canteiro, inversão de sentido de alguns trechos de ruas e ajustes na sinalização do local. Após a implantação das mudanças houve um acompanhamento constante da situação do trânsito na região para medir a eficiência das alterações viárias realizadas.
A Prefeitura busca agora resolver dois desafios no processo: as contagens de tráfego que demandam muito tempo e a impossibilidade de realizar a simulação de mudanças de grande porte. “Estamos fazendo ajustes em um modelo que permitirá a visualização de todo o município e possibilitará a simulação também de toda a cidade”, revela Conti. Estão sendo utilizados os dados de contagens de tráfego realizado pelos controladores de velocidade espalhados pela cidade. Por meio desta contagem é gerada uma matriz Origem Destino (OD), que é inserida no simulador de tráfego e calibrada a cada 2 minutos baseando-se nos dados disponibilizados pelo Waze. “Desta forma, têm-se a cidade toda dentro do simulador de tráfego, facilitando as análises e aumentando a assertividade das futuras mudanças viárias do município”,
A mellhoria no cruzamento da Rua Ottokar com a Marquês de Olinda economizou 18 minutos diários joinville É l 2019
finaliza o gestor.
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rios recebem alevinos do projeto ictiofauna estudo inédito reproduz Filhotes de lambaris em cativeiro e que já estão sendo soltos na área rural do município Extensa pesquisa de relevância nacional, o Projeto Ictiofauna finalizou de forma muito bem-sucedida a sua primeira etapa, com a soltura no Rio Piraí de filhotes de lambaris produzidos em cativeiro. Elaborado pela equipe técnica da Unidade de Desenvolvimento Rural (UDR) da Secretaria de Agricultura e Meio Ambiente (SAMA), a partir dos resultados deste estudo inédito no país será estabelecido um protocolo para criação da espécie. “Atualmente não há nenhum estudo
Mil filhotes de lambaris foram colocados no Rio Piraí para repovoamento na primeira etapa de soltura
que indique dados como profundidade,
DE VOLTA AO RIO
ração e ambientes, entre tantos outros
Nos últimos anos, a UDR identificou
aspectos, para a produção de lambaris em
a diminuição destes peixes e foi feito
cativeiro. A nossa pesquisa prevê a coleta
um esforço em conjunto com a polícia
Na primeira etapa de soltura, ocorrida em
de informações ao longo de um ano, com
ambiental para evitar a pesca predatória.
dezembro do ano passado, mil filhotes
o acompanhamento da taxa de reprodução
No entanto, houve a necessidade de fazer
de lambaris foram colocados no Rio
em cada estação. Estamos à frente nas
um trabalho mais extenso com a espécie
Piraí para repovoamento. Os alevinos
pesquisas nacionais e o protocolo deverá
para preservar o equilíbrio ambiental.
foram produzidos na UDR a partir de 200
ser lançado até o fim de 2019”, revela Carlos
“O repovoamento de bacias com
matrizes capturadas em quatro diferentes
Alberto Noronha do Amaral, gerente de
lambaris promoverá o equilíbrio
bacias: Júlio, Piraí, Cubatão e Alandaf.
Desenvolvimento Rural da UDR.
ecossistêmico de rios que cortam a área
Segundo o gerente de Desenvolvimento
De acordo com o engenheiro
rural de Joinville. É uma iniciativa que muito
Rural da entidade, as matrizes foram
agrônomo, a presença da espécie
nos orgulha por ser inédita e envolver uma
levadas à UDR, onde estão sendo
nos rios é um indicativo da qualidade
qualificada equipe multidisciplinar. O Projeto
reproduzidas e todos os dados coletados.
ambiental. O aumento da população de
Ictiofauna alcançará amplas proporções,
“Depois os filhotes retornarão à natureza,
lambaris, por exemplo, ajuda a controlar
com resultados que serão de grande
nos quatro rios de origem, totalizando
a proliferação dos borrachudos que
relevância e que beneficiarão diferentes
quatro etapas de soltura e duas mil
afetam as comunidades locais de Joinville.
segmentos”, celebra Amaral.
unidades de alevinos no total”, finaliza.
JOINVILLE É l 2019
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NPhellippe José (Prefeitura de Joinville/Divulgação)
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join.cubo capacita empreendedores programa da prefeitura de joinville fomenta a economia com foco na população de baixa renda Uma incubadora pública criada com o objetivo de levar aos pequenos empresários o maior entendimento sobre o que é empreender e como fazer a gestão mais segura para fortalecer o negócio e conquistar mercado. A Join.Cubo surgiu em 2016 através do Serviço de Incentivo às Organizações Produtivas (SIOP), vinculado à Secretaria de Assistência Social (SAS) da Prefeitura de Joinville. No total, 318 pessoas já se
Pamela participou em 2016 da primeira turma e hoje já planeja a ampliação da capacidade de distribuição
AVUHC AD AUGÁ ESU
inscreveram no programa, sendo que
Alinhada com sua área de origem,
negócio”, conta. Quando ela começou
104 participaram das atividades e 80%
a Join.Cubo prioriza o atendimento às
a fazer salgados, vendia de R$ 100 a R$
dos que concluíram a formação mantêm
pessoas em situação de vulnerabilidade
200 por mês. Atualmente, o faturamento
o empreendimento, embora nem todos
social. As atividades são executadas de
mensal gira em torno de R$ 7 mil a R$ 8
utilizem o negócio como fonte principal de
forma gratuita por uma equipe formada
mil e o marido de Pamela, que trabalhava A D A T A R T A U G Á E D % 0 5 E D S I A M E Z I M ONOCE por assistentes sociais, psicólogos, como autônomo, agora está dedicado renda. Agora, a Join.Cubo está atendendo profissionais dee administração, adatucexe25 etalunos nematida efrterceira ep res turma. edop sedadivita ed eda dinifni amUda áream ,lisarB on ovon etnemao avnegócio. italer oglTodas a é avas uhorientações c ad augá apara ratieavorpA rager ;sorrac e“A sincubadora osip ,sadavisa çlacfortalecer raval :om d aude gácoordenadores moc .etenegerentes cserc zada f es edadisestruturação secen a same ,consolidação sesíap sortuodaa empresa oãçarapmoc osoc ,avuhc aalém artnoc avreser ;airátinas agracsed ;midraj ed sedadivita e satnalp omoc ,etneicife e selpmis ogla é ós oãn avuhc ad augá rasU unidade. ela recebeu da Join.Cubo. ed sedadivempreendedores ita e ;lairtsudnique oãçestão udoriniciando p ed otnnos emairfser ;soidnêcni ,latneibma rotaf od mélA .soicífeneb sotium zart mébmat “O diferencial da incubadora é negócios e que muitas vezes possuem .lareg me azepmil mu mébmat é ,levátop augá“Tudo ed ooãque çavrestudei eserp anaaoficina rap odlevei niubirtnoc s i a m e d e s a i r t s ú d n i , s a i c n ê d i s e r s a a r a p a i m o ce ed oiem trazer conteúdos imprescindíveis para para o meu negócio. Aprendi naofazer habilidade para desenvolver o seu .seõçacifide a administração do negócio, porém, precificação, cronograma de produção, trabalho, porém, não têm noção de como oãçnuf omoc mêt euq siaicepse soirótavreser so oãs sanretsiC sA com e haté oãçetorp mfazer oc saagestão. dapiuqeSão mêpessoas v salE que .avubuscam hc ad augá a ranlinguagem ezamra facilitada, a ,aidoficinas a aid omais d sedadivitmarketing a arap avu c afotografar d augá aos rameus tievorpa es oA e sagla edalternativas oãçarefilorao p amercado odnidepformal mi ,ande aiborcimitna e ateloivaretltratamento u o armais ap sapessoal”, nepa adapuop produtos. é eder adSem mevdúvida euq aada tart e levfoi átop augá dinâmicas Join.Cubo res medoptrabalho salE .osporque u ed se õ ç i d n o c m e a u g á a o d n e t n a m e s o g n u f a v u h c a d a u g á e d L 1 a d a c a r a p e u q e s a m i t s E destaca Lisielen. um divisor de águas”, elogia Pamela..oAmusnoc não conseguem inserção, oãçpo amu opit odnuges etse odnes ,setnerapa uo saenârretbus euq e ;siaicnanam e soir son sodaxied oãs augá ed L2 ,adatievorpa que precisam complementar .oãçalatsni liacárenda f ed e onredom ngised moc rapuop levíssop é odauqempresária eda otnemjáase tieprepara vorpa epara d amampliar etsis mu moc A empresária Pamela Pfiffer Baiochi a capacidade .de entrega familiar e por opção decidem desenvolver ada tart augdos á aprodutos d %05 ed siam o negócio próprio”, explica Lisielen
avuhc aded Goulart, gerente de Fomento à .Geração Emprego e Renda do SIOP.oãçulos
668-8723 )74( 268-8723 )74(
isarB odot somednetA .CS ,ellivnioJ
é umAótimo exemplo dos benefícios do NRET SIC AD AS AC
para atender a demanda. “É possível
a empreender e ter uma gestão augprograma. á ed oãç“Eu atpme ac inscrevi me adanaziincubadora laicepse aserpaprender mE ad otnemem ice2016 nrof eojám oc saorbcrescimento o ed sopitdo so sodotqualificada”, ednetA garante. planejo .atelpmoc JOINVILLE É l 2019
rb.moc.anretsicadasac.www
USE ÁGUA DA CHUVA ECONOMIZE MAIS DE 50% DE ÁGUA TRATADA Aproveitar a água da chuva é algo relativamente novo no Brasil, em comparação a outros países, mas a necessidade se faz crescente. Usar água da chuva não só é algo simples e eficiente, como também traz muitos benefícios. Além do fator ambiental, contribuindo para a preservação de água potável, é também um meio de economia para as residências, indústrias e demais edificações. Ao se aproveitar a água da chuva para atividades do dia a dia, a água potável e tratada que vem da rede é poupada apenas para o consumo. Estima-se que para cada 1L de água da chuva aproveitada, 2L de água são deixados nos rios e mananciais; e que com um sistema de aproveitamento adequado é possível poupar mais de 50% da água tratada.
Uma infinidade de atividades pode ser perfeitamente executada com água da chuva, como: lavar calçadas, pisos e carros; regar plantas e atividades de jardim; descarga sanitária; reserva contra incêndios; resfriamento de produção industrial; e atividades de limpeza em geral. As Cisternas são os reservatórios especiais que têm como função armazenar a água da chuva. Elas vêm equipadas com proteção ultravioleta e antimicrobiana, impedindo a proliferação de algas e fungos e mantendo a água em condições de uso. Elas podem ser subterrâneas ou aparentes, sendo este segundo tipo uma opção com design moderno e de fácil instalação.
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de volta à vitrine Programa Startup SC/Sebrae ajuda a consolidar ecossistema de tecnologia Santa Catarina é destaque nacional quando o assunto é o ambiente de desenvolvimento de startups e, neste prolífero cenário, Joinville está atrás apenas de Florianópolis. Todavia, até recentemente, somente a capital estava na vitrine. Apesar do importante ‘boom’ ocorrido na cidade na década de 1990 e de haver mais de quatro mil empresas no setor de tecnologia, não havia engajamento dos envolvidos para criar o chamado ecossistema, um ambiente em que os todos interagem, facilitando o surgimento e crescimento de empresas de inovação.
Isso vem mudando bastante de 2013 para cá e uma das entidades que contribuíram para esse fértil cenário foi o Sebrae/SC, com a criação de programas que estimulam o surgimento de novas empresas e o networking entre os empreendedores. “Ajudamos a desenvolver a conexão entre os atores do mercado para que as empresas pudessem crescer cada vez mais. Nosso trabalho é fortalecer esse ecossistema”, explica Alexandre Souza, coordenador do projeto. O Startup SC/Sebrae trabalha em cinco grandes ações. A primei-
Eventos como o Startup Weekend reforçam o potencial de Joinville no cenário das cidades ligadas à inovação
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esporte
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cultura
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ra é o Startup Weekend, um evento para quem precisa das orientações iniciais para tirar uma ideia do papel. Em 2019, serão 15 edições, sendo duas em Joinville: uma nos dias 29, 30 e 31 de março, e outra em novembro, junto com a Semana Global de Empreendedorismo. A segunda ação são os Meetups, onde são realizadas palestras seguidas de happy hour para estimular o networking no setor. O próximo evento em Joinville será no dia 18 de maio. Outra iniciativa está voltada para a capacitação de startups e as inscrições terminam no dia 10 de março (confira no site www.startupsc. com.br). “É um programa semelhante a aceleração de startups onde são selecionadas dez empresas de Joinville. É como um MBA para o empreendedor de startup”, conta Souza. Também são realizadas missões internacionais e em fevereiro as selecionadas visitaram o Vale do Silício, nos Estados Unidos. Joinville foi a segunda cidade que mais teve empresas participando, como a Asaas, Mercos (antiga Meus Pedidos), Tiflux, Treasy, entre outras. Agora o Sebrae negocia um intercâmbio para uma missão para o Web Summit de Lisboa, em Portugal. “Levaremos as empresas que já possuem potencial de internacionalização e que têm interesse em usar Lisboa como um hub para atender a Europa”, revela o coordenador. A seleção das empresas acontece na quinta ação do programa no Startup Summit (confira em www.summit.sebrae.com.br), que será realizado em Florianópolis nos dias 15 e 16 de agosto. “Esperamos um público superior a 3.500 pessoas”, adianta Souza.
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NVictor Carlson
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Juliano Gaeschlin
padaria conectada “Os melhores pães de Joinville!”, repetem os clientes fiéis do “Oh My Bread”. Os pães, sempre fresquinhos, são produzidos com farinha de trigo orgânico e por um método de longa fermentação que enfraquece significativamente o glúten no pão e facilita a digestão. O sucesso de público se ref lete na expansão do negócio. A padaria “Oh My Bread” acaba de abrir a quarta loja na cidade, no bairro Anita Garibaldi, e a primeira em Jaraguá do Sul. Isso tudo em apenas dois anos de existência. Tudo começou quando Juliano Gaeschlin veio morar em Joinville, acompanhando uma empresa de desenvolvimento de aplicativos, junto com a namorada Anna Makarenko, de origem russa. Ela começou a vender pães para os vizinhos, o retorno foi o melhor possível e logo eles abriram o primeiro estabelecimento. Em seguida, Juliano teve a ideia de criar um aplicativo para a padaria, onde os clientes podiam reservar os pães e também solicitar a entrega domiciliar, incluindo outros produtos. “Eu vivia nesse ambiente de desenvolvimento e logo visualizei que um aplicativo seria uma comodidade para os compradores. Como trabalhamos com um produto artesanal, os pães acabam logo. Além disso, o app também ajuda no controle de estoque”, explica Juliano. Para desenvolver o aplicativo, Juliano contratou inicialmente um programador freelancer. No entanto, como o app “Oh My Bread” despertou o interesse de outros empresários, foi aberta uma nova empresa com a participação de Alan Albuquerque para o contínuo aperfeiçoamento do serviço. “Os próximos passos são ampliar o tamanho da fábrica para dar conta da crescente demanda, abrir padarias em outras cidades da região e deixar o aplicativo cada vez melhor”, comemora Juliano.
joinville É l 2019
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NJoão Paulo Espósito (Divulgação)
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Anderson Hansch
Na crise uma oportunidade Todo o país sofreu com a crise de 2013, e não foi diferente com Anderson Hansch. Ele trabalhava em uma empresa que fabricava máquinas de corte a laser e de plasma fazendo atendimentos para negócios da área náutica e estaleiros. No entanto, com a recessão, várias empresas fecharam, a redução nas despesas e as demissões foram inevitáveis. “Ninguém mais comprava as máquinas. Eu precisava me recolocar no mercado ou representar várias marcas”, recorda. Nesse momento de crise ele encontrou um novo caminho no seu hobby com pesca e barcos. “Vem da minha infância em Guaramirim. Aprendi com o meu pai e gosto de pescar até hoje”. Ele conta que durante o encontro com um amigo no clube de pesca, foi preciso comprar acessórios para o barco. “Mas era tudo importado e caro. Eu já tinha enfrentado essa dificuldade com o meu barco e também tinha o hábito de regular os barcos dos meus amigos”, lembra o empreendedor. Foi desta forma que surgiu a ideia de fabricar o jack-plate, um acessório que nivela o motor ao espelho de popa do barco. Na sequência ele recebeu pedido para mais três unidades, depois mais cinco e as encomendas deslancharam. “Comecei a ‘Mais Performance’ nos fundos da empresa do seu Fred, meu sogro. Em 2015, me mudei para um galpão amplo”, comemora. Além do jack-plate, sugiram muitos outros acessórios como carregador de bateria, volantes estilizados e pedal de aceleração para bass-boat. “Os volantes não dou conta de entregar”, comemora. Ele investe forte em marketing e tem uma pessoa exclusivamente dedicada ao Instagram, sendo que não mede esforço para produzir vídeos bem editados. Como resultado, a Lowrance, empresa americana de sonares, procurou Anderson pela qualidade dos vídeos postados. “Atualmente, a ‘Mais Performance’ projeta, monta, distribui e representa vários produtos”, celebra o empreendedor, que soube aproveitar muito bem as oportunidades. joinville É l 2019
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Bianca Mittelstädt
expansão global
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A FGM Produtos Odontológicos cresceu muito em 23 anos. Atualmente, são mais de 300 itens entre clareadores dentais, biomateriais e implantes exportados para mais de 100 países. O plano para 2019 é expandir ainda mais a distribuição. “Estamos em processo de registro dos produtos nos Estados Unidos e na Europa”, revela Bianca Mittelstädt, sócia-diretora da empresa. O que poucos sabem são os desafios que o casal Fred e Bianca teve que enfrentar no início, quando os dois ainda eram universitários, e que serve de inspiração para jovens do interior, assim como eles. “O Fred estudava química na UFSC e sempre afirmava que seria um empresário. Eu dizia: então está certo! Você faz a fórmula e eu vendo”, recorda Bianca. A grande oportunidade surgiu quando eles foram instigados por um professor de odontologia. “Ele perguntou se o Fred conseguia fazer uma fórmula de clareamento dental. Ficamos muito entusiasmados”, conta. A fórmula ficou pronta e foi patenteada, mas a falta de capacidade financeira para os investimentos levou Fred a aceitar um emprego na Embraco. Foi assim que o casal chegou em Joinville. “É uma cidade que respira trabalho e não sei se a FGM teria dado tão certo em outra localidade”, confessa a empresária. Porém, durante alguns anos o casal precisou “se virar nos 30”. “Trabalhávamos todos os dias de semana e não tínhamos hora para sair. Até que chegou um momento em que o Fred foi intimado a largar o emprego, pois eu não dava mais conta”, lembra Bianca. Entre tantos desafios, a FGM precisou quebrar paradigmas como a desconfiança em relação ao produto nacional, mas soube aproveitar um mercado onde as multinacionais mantêm relações comerciais agressivas. “Oferecemos produto de qualidade, certificado por centros de pesquisa, e com ótimo preço”, explica a sócia-diretora. A empresa investe bastante em marketing e somente no ano passado foram mais de 1.600 eventos em todo o mundo. “Também investimos forte em inovação, que é o nosso diferencial de mercado. O Fred é um pesquisador nato e fazemos um minucioso trabalho de seleção dos profissionais ligados à pesquisa e desenvolvimento”, elogia Bianca. joinville É l 2019
PREOCUPADA COM A LOCALIZAÇÃO E QUALIDADE DE ENSINO
A sua principal campanha está atrelada ao vestibular com a mensagem “Revolucione seu mundo”. Focada na transformação das cidades onde entra, acaba sendo referência nas mais de 200 cidades que atua, seja com a graduação ou com a pós-graduação, revolucionando verdadeiramente as regiões.
A Faculdade Censupeg, uma das mais de 40 instituições de Joinville, teve como referência para seu ambiente virtual de aprendizagem bases de Harvard que atuavam com diversas metodologias inovadoras em sala de aula. Participando do seleto grupo de instituições de ensino superior que focam na experiência de aprendizagem do aluno. Acompanhando a evolução do Grupo Censupeg, iniciou-se um processo de internacionalização onde a priori, a Faculdade arquitetou um de seus prédios mais modernos. Mesmo que historicamente o diferencial sempre foi baseado nas pessoas, em Joinville, a faculdade conseguiu trazer toda a sua qualidade para um prédio robusto e minimalista, com as peculiaridades da cidade externamente, e com a tecnologia do mundo acadêmico em seu interior. Na figura do Professor Fernando Novais da Silva, atual Gestor da Faculdade em Joinville, o Grupo Censupeg fez uma imersão na Finlândia, o que auxiliou no desenho e auto padrão arquitetônico desse prédio e na atualização de metodologias e estratégias de ensino. O professor alega que tem mais de 30 vagas direcionadas para o PROUNI e faz questão desses estudantes na Instituição pois eles aumentam o nível dos estudantes e puxam a média para cima. Quanto mais melhor! A IMERSÃO NA FINLÂNDIA A Finlândia é considerada, como: • 1º país do mundo em Qualidade de Vida (Social Progress Index, 2016); • 1º país do mundo em Potencial de Capital Humano (Human Capital Report, 2016); • 2º pais mais justo do mundo para crianças (Unicef, Office of Research, 2016); • 2º país do mundo em Desempenho de Graduados (Education at Glance, OCDE, 2016); • 4º país mais seguro do mundo (Safe Around, 2018); • 4º país com a maior liberdade de imprensa do mundo (Word Press Freedom Index, 2018). E qual seria o segredo, segundo os próprios finlandeses? A EDUCAÇÃO. Estive em Tâmpere, a terceira mais populosa cidade da Finlândia, com o objetivo de iniciar o desenvolvimento de um projeto educacional em parceria com a TAMK (Universidade de Ciências Aplicadas de Tampere) a ser executado aqui, em Joinville, na Faculdade Censupeg e já está sendo um sucesso! Por Fernando Novais da Silva
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Estudantes da Escola Gov. Pedro Ivo Campos desenvolvem a lógica e outras habilidades com a programação pedagógica de robôs
ensino lúdico aulas de robótica encantam os estudantes e rede municipal expande instalação de “espaços makers” Ao entrar nas aulas de robótica na Escola Municipal Gov. Pedro Ivo Campos, no bairro Costa e Silva, é notável como os alunos vivenciam intensamente as atividades que
englobam este fértil campo. “As crianças amam. É muito interessante como elas se concentram e o quanto querem participar da aula”, comenta Sandra Trapp, gerente de Tecnologias Educacionais da Secretaria de Educação. “Na disciplina elas desenvolvem a lógica e se permitem errar fazendo testes e buscando alternativas de corrigir aquilo”, explica. Para aprender na prática e fortalecer as habilidades relacionadas à robótica, em 2017 começaram a ser joinville É l 2019
implantados os “espaços makers”, também chamados de “mão na massa”, em um projeto piloto. Mais de três mil alunos tiveram acesso às aulas de robótica em 2018 e também foram inaugurados os primeiros laboratórios. O plano para 2019 é implementar os “espaços makers” em mais escolas com a reformulação dos laboratórios de informática. No dia 9 de março dez espaços serão abertos e, ao todo, 86 unidades serão atendidas. “Nosso objetivo é que todas as escolas de ensino funda-
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mental tenham um espaço nas suas unidades para exercer a prática da robótica e ampliar toda a aptidão relacionada à disciplina”, diz Sandra. O entusiasmo com o assunto rendeu inclusive a criação de Clubes de Robótica e de campeonatos realizados pela Secretaria de Educação, como o #roboticanarede. Os alunos e professores já conquistaram o prêmio no estadual de robótica e, agora, a escola Pedro Ivo Campos se prepara para participar das próximas competições. O resultado desse esforço também pode ser medido pelo interesse. “Têm alunos ‘disputando’ para entrar na aula e eles aprendem com uma facilidade muito grande”, comemora Isolete Salomon, diretor da escola, que foi conhecer o projeto piloto durante a sua implantação no Centro XV. “Eu me apaixonei pela ideia e acreditei que os nossos alunos precisavam disso. E os professores envolvidos estão muito motivados”, garante. Além da lógica, o ensino da robótica ajuda a desenvolver as noções de planejamento de projetos, o trabalho em equipe, entre outras habilidades, através do conhecimento básico de programação e montagem de peças. Segundo a gerente de Tecnologias Educacionais da Secretaria de Educação, o aprendizado pode ser iniciado a partir de seis anos de idade, sendo que para cada faixa etária são usados diferentes níveis de aplicação do ensino da robótica. “Começamos com a robótica pedagógica com uma programação por bloco. É uma metodologia estruturada e que depende dos desafios que o professor aplicará naquela turma. Se for do nono ano o educador exigirá mais dos alunos, com projetos e programação mais
Sandra Trapp, gerente de Tecnologias Educacionais, e os professores especialistas da escola Pedro Ivo Campos
complexos. Portanto, ele vai dosando conforme o público com que está trabalhando”, comenta. Cada movimento do robô tem que ser programado e isso contribui para o desenvolvimento lógico dos alunos. “Depois de programado em bloco os estudantes com mais habilidade podem visualizar a programação em linha também”, complementa.
Joinville é a primeira cidade do estado a institucionalizar o ensino de robótica na rede municipal
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Quando todas as escolas estiverem abastecidas com kits de robótica a disciplina será incluída na base curricular. Enquanto isso, professores integradores de mídia visitam as unidades escolares para capacitar os educadores. “Não basta entregar o equipamento, mas tem que saber usar. Além disso, eles podem ver os alunos manipulando os equipamentos, esclarecer as dúvidas e encontrar soluções”, explica Sandra. De acordo com a gerente, o ensino da robótica combina com Joinville, uma cidade que desponta como polo da Indústria 4.0, com empresas cada vez mais conectadas com a “Internet das Coisas”. “A robótica é uma profissão do século XXI e faz parte da característica da nossa região, pois várias empresas já trabalham com robôs que precisam ser programados. Por isso estimulamos o ensino de uma forma lúdica com as crianças. Elas aprendem a desenvolver o pensamento lógico e estarão preparadas com a visão totalmente alinhada com o novo mundo”, opina.
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Eles representam mais da metade dos inscritos na formação de “Chef de Cozinha” e também são maioria nos cursos rápidos de sushi, hambúrguer e linguiça caseira
mão na massa seja para o lazer, trabalho ou como ferramenta para interação social, é crescente o número de homens em busca de aulas de gastronomia. eles já ocupam 60% das vagas nos cursos da carême
Fazer aquela comida deliciosa, com ingredientes diferentes e técnicas de preparo que enchem os olhos – e a barriga – dos familiares e amigos. Esses são alguns motivos que levam cada vez mais homens a frequentar os cursos da Escola de Gastronomia Carême, sendo que cerca de 60% das vagas para a formação em “Chef de Cozinha”, assim como da maioria dos cursos rápidos oferecidos, são preenchidas por eles. Alguns querem aprender a cozinhar, enquanto outros são apaixonados por gastronomia e buscam conhecer ainda mais sobre este vasto universo. “Cerca de 50% têm interesse em entrar no mercado do trabalho e 50% joinville É l 2019
fazem por hobby. Os homens procuram muito pela parte técnica, sendo que eles gostam de trabalhar com insumos e ingredientes que não são muito comuns no dia a dia”, explica Márcio Vieira, diretor geral da escola fundada há sete anos. E foi justamente para aprimorar as suas habilidades que o aluno Rafael Montagnoli, de 39 anos, buscou a especialização. “Tive a possibilidade de melhorar o que achava que fazia certo e obter conhecimento nas diversas áreas da gastronomia, desde a cozinha clássica, até a culinária étnica”, diz Rafael, que se formará em junho deste ano. Gestor de tecnologia, desde pe-
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queno ele aprendeu a ter apreço pela culinária, já que o pai sempre cozinhava nos fins de semana. Especialista em risotos e massas, segundo Rafael, a técnica aplicada com criatividade possibilita ter muito mais opções de preparo. “Não cozinhamos tendo como base as receitas, mas sim, com o entendimento do que deve ser feito e o motivo de cada etapa. Isso nos permite extrair sabores incríveis e texturas diferentes”, revela. Entre as áreas que mais despertam o interesse do público masculino estão a defumação artesanal, a fabricação de bacon e como curar a carne. E cabe ao professor Jorge Hoffmann ensinar os métodos para fazer linguiças artesanais, charcutaria – preparo de bacons, salames, linguiças e apresuntados –, além de aulas show de gastronomia alemã. “Eu sempre li e estudei muito a respeito. Fiz várias capacitações na Carême e foi uma alegria quando recebi o convite para compor a equipe de professores da escola”, comenta.
Aos 40 anos, Jorge tem descendência alemã e desde pequeno acompanhava a avó e a mãe no preparo das comidas. “Elas eram cozinheiras de mão cheia e lá em casa tínhamos verdadeiros banquetes. Ao lado delas peguei o gosto pela culinária. Da cozinha trivial do dia a dia quis dar continuidade e evoluir”, revela. A gastronomia também é uma excelente ferramenta de interação social e, de acordo com Márcio, é sempre prazeroso reunir a família e os amigos para um delicioso almoço ou jantar. “Eles podem preparar diferentes pratos e se divertir enquanto cozinham. É uma linda maneira de confraternizar”, afirma. Jorge e Rafael concordam com Márcio: cozinhar é uma forma de demonstrar amor. “A gastronomia une as famílias e os amigos. Eu me sinto realizado quando vejo as pessoas apreciando a minha comida”, garante Jorge. “Cozinhar é um gesto de amor e é muito gratificante quando fazemos os outros felizes por meio da nossa arte”, finaliza Rafael.
O SABOR DE #FAZER O BEM No dia 6 de abril acontecerá o 24° Carreteiro Beneficente do Barraco 157, que chega ao 11º ano de uma história que une o amor de um grupo de amigos pela gastronomia e o desejo de ajudar o próximo. Além da deliciosa comida, o evento terá muito chope artesanal, leilão, espaço kids com monitores, estacionamento gratuito e animação com o DJ Ronan Schuck. O músico Gazu, ex-Dazaranha, também é presença confirmada no famoso carreteiro. “Começamos com 30 pessoas e agora a estimativa é superior a 1.000. Ao longo
dos últimos quatro anos foram mais de R$ 171 mil arrecadados”, celebra Pedro Adolfo de Oliveira Pereira, um dos idealizadores do projeto que já ajudou diversas instituições filantrópicas, famílias carentes e pessoas portadoras de necessidades especiais, sendo considerada uma das principais iniciativas solidárias da cidade. Neste ano, a arrecadação será para o Instituto Priscila Zanette, que presta assistência para mais de 240 crianças do bairro Jardim Paraíso. “A entidade também cuida de idosos que são abandonados em hospitais e pessoas em situação de vulnerabilidade social”, conta Pedro. O Carreteiro do Barraco 157 acontecerá das 11h às 21h, no Kartódromo Internacional de Joinville. Os ingressos já estão à venda e custam R$ 25,00 (1º lote), R$ 30,00 (2º lote) e R$ 35,00 (no dia). Crianças até 12 anos não pagam. Mais informações no site www.
O professor Jorge Hoffmann tem descendência alemã e dá aulas show de gastronomia típica na escola joinville É l 2019
carreteirobeneficente.com.br.
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O Basquete Joinville serve como referência nacional de um trabalho planejado, sustentável e com ações integradas à sociedade
momento ímpar para o basquete chegada da franquia da nba basketball school é um marco para o esporte na cidade e consolida os 16 anos de existência da AABJ
Arquibancadas cheias, o barulho animado da torcida e a vibração em cada lance. E não estamos falando de uma partida do futebol, mas sim, do basquete, que se tornou um dos esportes mais queridos da cidade. Além de ter um time disputando o NBB, a primeira divisão nacional, o município foi contemplado com a chancela da NBA para sediar uma das franquias da NBA Basketball School, voltado para crianças joinville É l 2019
e jovens com idade entre seis e 16 anos e que aplica a metodologia de ensino da maior liga mundial da modalidade. É um resultado e tanto para a Associação dos Amigos do Basquete de Joinville (AABJ), entidade criada há 16 anos para gerenciar a equipe do Basquete Joinville. “Vivemos um momento ímpar de consolidação de todo o trabalho realizado, que começa na base, passa pela equipe que disputa o
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NBB e, mais recentemente, com a escolha para sermos uma das franquias do NBA Basketball School. É um marco em nossa história”, celebra Kélvin Soares, gestor técnico da AABJ. No Brasil existem 20 unidades licenciadas do programa, cujo objetivo é proporcionar aos jovens talentos o aprendizado de técnicas e treinamentos desenvolvidos pela principal liga de basquetebol profissional do mundo. “Participamos em janeiro de uma capacitação em São Paulo, os professores foram treinados por instrutores internacionais e recebemos o conteúdo técnico a ser aplicado. Os polos de treinamento serão implementados na UniSociesc, no campus do Boa Vista”, explica o gestor. As inscrições para a NBA Basketball School estão abertas e as vagas são limitadas. O Basquete Joinville também mantém outros núcleos de treinamentos gratuitos. Em dezembro, na última peneira realizada, foram
mais de 170 inscritos para as categorias sub-12 ao sub-19, sendo que as aulas começaram em fevereiro. “O licenciamento pela NBA fortalecerá ainda mais o nosso trabalho na base, que cresce a cada ano”, afirma. Ex-jogador profissional de basquete, Kélvin é de Porto Alegre, mas há 33 anos vive em Joinville, onde construiu a maior parte da sua trajetória. Apaixonado pela modalidade, o gestor diz que é muito gratificante acompanhar o atual momento do Basquete Joinville e ver que as conquistas vão muito além das esportivas. “Os pais levam os filhos para assistir as partidas e os nossos ginásios têm ótima estrutura”, conta. “Temos projetos bem definidos, com foco no desenvolvimento por meio do esporte, e oferecemos diferentes oportunidades para que os nossos atletas se desenvolvam dentro e fora da quadra. Tudo isso é gratificante e nos faz querer trilhar cada vez mais longe essa estrada de sucesso”, garante Kélvin.
EQUIPE DA CASA A AABJ foi oficializada em 2017 como integrante do Novo Basquete Brasil (NBB) para disputar a temporada 2018/2019. Nos sete anos anteriores o time havia participado da Liga Ouro de Basquete, que serve de acesso para o NBB. Além do desempenho técnico, para garantir a vaga na elite foi preciso mostrar que a equipe tinha condições financeiras e estruturais para disputar a liga nacional. Foi feita uma forte campanha para garantir as condições necessárias para o time estar na primeira divisão e, atualmente, a AABJ conta com mais de 20 patrocinadores e apoiadores.
“Nós conseguimos ao longo dos anos reunir um grupo de pessoas apaixonadas pela modalidade. São patrocinadores, apoiadores, diversos simpatizantes, além da parceria com a Prefeitura e a Secretaria de Esportes, que ajudaram a transformar o Basquete Joinville em referência nacional de equipe sólida, sustentável e integrada à sociedade”, elogia Kélvin Soares, gestor técnico da AABJ. A equipe é formada por atletas da casa e ocupa o 14º lugar na tabela de classificação. “Conseguimos montar um time de qualidade e com jogadores joinvilenses, o que é motivo de muito orgulho para nós”, garante. Outra importante conquista, segundo Kélvin, foi em sala de aula. “Quando formamos o time foi exigido que todos estudassem. Firmamos parcerias com duas instituições de ensino para obter bolsas e 100% dos jogadores atuais estão na faculdade ou já
A possibiidade de desenvolver as crianças por meio do esporte é um dos grandes legados do projeto joinville É l 2019
são formados”.
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Caio Felipe Ramos
de olho no mundial O ano começou a mil por hora para o atleta de jiu jitsu Caio Felipe Ramos, de 15 anos. Em janeiro ele conquistou em São Paulo o título do GP da Liga da Copa Pódio, que reuniu os melhores lutadores faixa verde (até 67kg) do Brasil. “Eu me dediquei bastante aos treinos, mas não pensei que chegaria tão longe. Portanto, foi um momento muito especial”, conta. No mês seguinte, no Rio de Janeiro, participou do confronto com o australiano Kyle Mayocchi, na luta especial do The Orange League World, em busca do título de melhor faixa verde do mundo. “Perdi por dois pontos, mas serviu como uma grande experiência. Agora vou treinar bastante e me preparar para o Campeonato Brasileiro, em abril, e o Mundial de Jiu Jitsu, em julho, ambos em São Paulo”, diz. Atual integrante da equipe Rilion Gracie de Joinville, Caio começou a treinar há seis anos e já acumula diversas medalhas e três cinturões: dois do Desafio Gladiador e um do Cau7. Inspirado no lutador Rafael Mendes, apelidado de “O Bruxo”, o objetivo do atleta é seguir os passos do ídolo. “O Rafael quando luta parece um extraterrestre, de tão forte e bom que ele é. E a minha meta é ser campeão mundial na faixa preta, assim como ele”, afirma. Para atingir o objetivo o joinvilense conta com a orientação do técnico Marciano dos Santos, que está com ele desde o início. “O Caio era uma criança muito ativa e logo percebemos que tinha um talento diferenciado para o jiu jitsu. E essa aptidão vem sendo aperfeiçoada a cada ano”, elogia Marciano. “Ele é um segundo pai para mim e por quem tenho muito respeito. Todo dia consigo evoluir um pouco, o professor me dá várias dicas e está sempre atento ao meu aprendizado”, agradece Caio. Com uma rotina bastante puxada – de manhã estuda em casa, na parte da tarde vai para escola e à noite treina das 19h às 22h – ele conta com o apoio incondicional da mãe Juliana Ramos. “Independente do resultado, o Caio sempre será o nosso campeão e motivo de muito orgulho”, afirma. joinville É l 2019
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BASE SÓLIDA o apoio aos jovens talentos é um dos carros-chefes da sesporte e com resultado dourado O consistente trabalho nas categorias de base realizado desde 2013 tem rendido inúmeros títulos para a cidade, entre eles, o heptacampeonato nos Joguinhos Abertos de Santa Catarina. Além do sétimo troféu consecutivo no geral, Joinville foi campeã
Imbatível de 2012 a 2018, Joinville igualou Blumenau na liderança de títulos seguidos
individual nas modalidades de basquetebol feminino, karatê masculino, natação
a metodologia usada para lapidar os talentos
o Brasil a primeira medalha de ouro em
masculina, tênis feminino e tênis de mesa
locais serve como referência”, explica Natália
campeonatos mundiais e possui três Jogos
masculino.
Falavigna, gerente técnica da Secretaria de
Olímpicos no currículo (Atenas 2004,
Esportes de Joinville (Sesporte).
Pequim 2008 e Londres 2012), garantindo
“A política joinvilense é voltada para a formação de atletas e faz com que a
Natália fala com muita propriedade de
o bronze em Pequim. Com MBA em Gestão
preparação seja focada em eventos como
causa, afinal, é considerada uma lenda do
e uma carreira igualmente bem-sucedida
os Joguinhos, Olimpíadas Estudantis e
esporte nacional. Natural de Maringá (PR),
como empresária, Natália assumiu a gerência
Jogos Abertos de Santa Catarina. O trabalho
durante anos foi atleta campeoníssima da
técnica há um ano e levou para a Sesporte a
desenvolvido pelos treinadores é excelente e
seleção de taekwondo. Ela obteve para
sua enorme vivência como atleta, ajudando a qualificar ainda mais o esporte joinvilense. “A nossa perspectiva para 2019 é dar continuidade aos investimentos feitos nos desportistas e no programa em geral. Queremos manter os excelentes resultados obtidos nos anos anteriores”, afirma. Cerca de 400 jovens recebem a Bolsa Atleta, que garante uma ajuda mensal para mantê-los nos treinos. “É muito comum a evasão decorrente da falta de condições financeiras. Com esse auxílio o atleta consegue focar em dar o seu melhor nos treinamentos”, aponta Natália. “Temos inúmeros talentos nas diferentes modalidades e que muito nos orgulham. E o nosso objetivo é apoiá-los para que evoluam cada vez mais em suas trajetórias esportivas
A cidade é maior campeã dos Joguinhos Abertos, com 14 conquistas no total joinville É l 2019
e de vida”, finaliza.
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Festa do Rei dos Reis realizada no fim de 2018 na Sociedade Rio da Prata, com a participação de dez clubes e três empresas pertencentes à Associação Joinvilense de Tiro ao Alvo
Volta da tradição Clubes formam atletas e atraem novos interessados no tiro de arma de fogo e esportivo As sociedades de tiro de Joinville passaram por um momento bastante delicado em 2013, logo após o incêndio da Boate Kiss, em Santa Maria (RS). Foram fechadas pelos órgãos do poder público e sem possibilidade de prazo para os ajustes necessários. Somente após dois anos a Sociedade Cruzeiro reabriu as portas e
retornou aos poucos com as atividades. “Foi um período de dificuldade e que exigiu muito esforço. Quase acabou com os clubes”, lembra Fabio Alessandre de Souza, diretor de esportes da Sociedade Desportiva e Cultural Cruzeiro, que existe há 72 anos no bairro Atiradores. Os sócios retornaram as tradições familiares do tiro desportivo, em especial, o Tiro Seta, presente em todos os clubes. A reabertura também atraiu interessados no treinamento no uso de armas de fogo. “A regra mudou muito pouco e não exige certificado de treinamento. Mas considero positivo que as pessoas estejam interessadas com esse objetivo. Elas sempre pensam em arma joinville É l 2019
para a defesa, mas tem a modalidade esportiva, alguns acabam conhecendo e se encantam”, fala Fábio. Também voltaram as célebres festas de rei e rainha, quando são escolhidos os melhores atiradores em cada clube. Tudo acontece no mesmo dia e são realizados desfiles para buscar os reis. “Hoje nem todos são do bairro. Então, fazemos o desfile apenas na rua do rei”, revela Fabio, que desde pequeno acompanhava os desfiles em Corupá. No fim do ano acontece uma grande confraternização do rei dos reis, quando é eleito o melhor atirador entre os clubes. As entidades mantêm a tradição que começou com a chegada
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dos imigrantes. Eles construíram uma igreja e em seguida um clube de tiro e de bolão. A atividade era extremamente familiar, com a presença de crianças que desde cedo aprendiam a atirar com responsabilidade. “O pessoal que hoje passou dos 40 anos viveu esse período e nunca houve problema”, diz Hilário Vollmann, presidente da Associação Joinvilense de Tiro ao Alvo. “Pessoas que nunca tiveram contato compreendem menos como manusear uma arma e a instrução desde cedo evita os acidentes”, argumenta. O clube Cruzeiro é o único com várias modalidades além do Tiro Seta. Tem estandes Carabina de Ar 22, Carabina Apoiada, Carabina de Ar Comprimido e Tiro Três Posições (joelho, deitado e em pé), além de um estande com isolamento acústico para armas curtas de fogo. O Tiro Seta, com dardos, tem forte tradição no estado e, assim como o Tiro Carabina Apoiada, é tipicamente catarinense e se desenvolveu somente aqui. A modalidade tem inclusive campeonato estadual e está incluída nos JASC.
De olho na olimpíada Duas estudantes de Joinville estão de olho nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. A atleta Geovana Meyer, de 17 anos, bateu em fevereiro duas vezes o recorde brasileiro durante a mesma competição na modalidade Carabina Ar Comprimido. Ela integra a categoria Júnior Uma relíquia que se salvou do período de nacionalização e que está conservada na Sociedade Cruzeiro. O alvo de madeira é de 1915, em comemoração aos 60 anos da Schützenverein Zu Joinville (Clube de Tiro de Joinville), fundada em 1855. Cada tiro era identificado por um palito na disputa do rei.
(até 21 anos) e as marcas foram alcançadas durante a participação de Geovana no InterShoot 2019, campeonato mundial realizado na Holanda. No primeiro dia de disputa ela alcançou 616,9 pontos e ficou com a terceira colocação. “No terceiro dia bati novamente o recorde ao fazer 619 pontos e fui a segunda melhor”, conta a
A finalidade dos clubes é essencialmente a prática desportiva. “Nosso foco é divulgar a tradição do tiro”, defende Hilário. “O tiro esportivo foi discriminado nos últimos 15 anos e agora houve um despertar”, comenta. Vários atletas já passaram pelos clubes de Joinville, como o medalhista olímpico Felipe Almeida Wu, que praticava no Cruzeiro até o fechamento forçado dos clubes, quando foi treinar no Exército.
atleta que iniciou no Tiro de Seta aos nove anos, na Sociedade Rio da Prata. Já Simone Prachthäuser Koch, de 17 anos, começou a atirar com 11 anos na Sociedade Desportiva e Cultural Cruzeiro e compete pela equipe do Clube de Caça e Tiro Frederico Donner, de Timbó. Suas modalidades preferidas são a Carabina Ar Comprimido e a Carabina Três Posições, também conhecida como Carabina 3X40 (modalidade olímpica). Em 2018, no Campeonato Brasileiro realizado no Rio de Janeiro, ela obteve o terceiro lugar na Carabina Três Posições e segundo lugar na Carabina Ar Comprimido. Simone tem treinado com regularidade na Sociedade Cruzeiro e também em Timbó. “É um sonho participar da Olimpíada. Tem que trabalhar para alcançar o máximo, mas é um desafio”, explica a jovem. Simone e Geovana se preparam para participar do Pan-americano que será realizado no mês de julho em Lima, no Peru. O esforço das duas é para manter o melhor ranking e conquistar uma das duas vagas para os Jogos Olímpicos de Tóquio. Outra opção é vencer o mundial que será realizado no Rio de Janeiro, sendo que os atuais resultados
No Campeonato Brasileiro, Simone ficou entre as três primeiras em duas modalidades
Geovana estabeleceu dois recordes brasileiros durante o InterShoot 2019, realizado na Holanda JOINVILLE É l 2019
entusiasmaram bastante as duas jovens atiradoras.
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Manhattan Vibes w Ana Paula Hoppe
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51 NAcervo Urban Arts (Divulgação)
novos artistas urban arts chega a joinville com espaço focado em artistas independentes e um acervo com mais de 70 mil imagens A artista Ana Paula Hoppe começou a desenvolver sua arte de forma despretensiosa para decorar a casa, em 2014. Ao descobrir a Urban Arts teve a ideia de mandar as suas imagens e o
The Gipsy w Maira Morita
material foi aprovado. Com o tempo isso abriu muitas portas e o trabalho de Ana Paula agora circula em uma galeria de
da vida, pois me tornei um artista
interessados em expor na Urban Arts
Los Angeles, em sites de Nova York e ela
oficialmente!”. Posteriormente ele
e orienta a seguir o mesmo caminho
recebe pedidos de arquitetos famosos.
descobriu que a Urban Arts estava
que tomou há três anos, quando
Mas a sua arte só foi conhecida em
trabalhando com franquias. “Tinha
enviou seu material para a matriz
Joinville quando uma filial da Urban Arts
interesse em abrir um novo negócio e
da franquia. Victor estima em 15 os
abriu na cidade no fim do ano passado.
a franquia juntou o meu interesse pela
artistas integrados ao acervo depois
arte com essa vontade”, lembra.
da abertura da loja, localizada na Rua.
“No dia da inauguração tinha um espaço só meu. Foi uma surpresa muito
A Urban Arts trabalha com artes no
General Valgas Neves, 188, no bairro
boa ver as pessoas descobrindo que
formato de fotografia, arte digital ou
atiradores. “O talento é deles e não
aquele trabalho era feito por alguém de
arte tradicional escaneadas para serem
tenho mérito nisso”, afirma.
Joinville”, relembra Ana Paula, autora
comercializadas com reproduções. São
da arte “Manhatthan Vibes”. Hoje ela
analisadas aproximadamente cinco
que entrou em contato pedindo uma
dedica todo o tempo na colagem digital
mil peças por mês e 40% aprovadas
vaga como funcionário, pois tinha
para compor as obras que já circulam
para compor o acervo. Victor recebe
experiência em artes gráfica. Não
pelo mundo.
semanalmente a visita de artistas
ganhou o trabalho, mas teve a sua arte
Quem também nem imaginava
Um exemplo é Henrique Belotti,
aprovada pela matriz. Outro caso foi
virar artista é o proprietário da
Fox Malinoski, que passou pedindo um
franquia, Victor Batista, de 49 anos. Ele
patrocínio. “Expliquei que era preciso
aproveitava as viagens pelo mundo
ter o material aprovado na Urban
como profissional de comércio exterior
Arts e em seguida ele ganhou nosso
para produzir fotos artísticas. Victor
apoio!”, relembra Victor. Para a revista
brinca que já tinha mais de quatro
Joinville É ele selecionou imagens de
mil imagens “que não cabiam em um
artistas joinvilenses e também dos aqui
álbum de família. Encontrei espaço para elas na Urban Arts e fiquei feliz
radicados. Uma peça melhor do que a Segunda Urban Arts em Santa Catarina
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outra. Vale a visita!
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NAcervo Urban Arts (Divulgação)
River On Acid w Julio Lopes
Ave Struz w Henrique Belotti
Alps Black & White w Victor Batista
O pássaro e a chave w Fox Malinoski
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“33 Work Studio” tem estrutura plug and play pronta para atender fotógrafos, incluindo fundo infinito
Sítio das artes A Galeria 33 acaba de comemorar cinco anos com um espaço multiuso e grande exposição de artistas visuais joinvilenses A vontade de expor o seu trabalho e receber os artista da região levou Alceu Bett a abrir a Galeria 33 no começo de 2013. Naquela época
RK3316 w Ricardo Kolb
Joinville não contava com nenhuma galeria. Alceu havia retornado da
e com garantia de originalidade. A
estrutura pronta para acoplar o
Europa com um grande acervo
procura do espaço para exposições
equipamento. “O Alceu tem uma
fotográfico e aquela ansiedade de
levou a casa a privilegiar as mostras
produtora de vídeo, gosta muito de
compartilhar o resultado do trabalho
coletivas. “A Galeria 33 procura assim
cinema e com o tempo adicionou
que vinha desenvolvendo desde 1999.
resgatar um movimento cultural
essa ferramenta para compartilhar
que existiu nos anos 1970”, conta a
na Galeria”, conta Katiana. Já o “33
produtora executiva Katiana Machado.
Art House” é um espaço destinado a
Seis anos depois, a Galeria 33 está de portas aberta para difundir a arte contemporânea de Joinville e do Sul
O espaço de 250m² também
eventos corporativos, apresentações e
do Brasil através de artistas visuais
possui dois outros ambientes anexos,
coquetéis. E ainda tem cinema de arte
com variada produção nos suportes
ainda que todos sejam expositivos.
toda quarta-feira, às 20h.
fotografia fine art, pintura, gravura
O “33 Work Studio” é destinado
e escultura. As obras são exclusivas
à produções fotográficas com a
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A Galeria está localizada Rua Bento Gonçalves, 33.
55 NSantiago José Assef (Divulgação) / Acervo Galeria 33 (Divulgação)
Olhares idealistas w Linda Poll
Desenho III w Ricardo Kolb
Seleção de artistas radicados em Joinville, como Ricardo Kolb, nascido em Criciúma e envolvido em artes visuais desde 1985, e Ronaldo Diniz, de São Paulo, formado em Artes Visuais pela Univille. A artista Linda Poll, de Santana do Livramento (RS), é graduada em artes plásticas pela Univille.
Borderline w Alceu Bett
A filha do Imperador w Fábio Pantoni Confira mais sobre Fábio Pantoni na próxima matéria! Natureza Selvagem w Ronaldo Diniz
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NAcervo Galeria 33 (Divulgação)
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“La Belle Françoise”, um dos quadros da exposição “A Filha do Imperador”, do artista plástico joinvilense Fabio Pantoni, foi inspirado na figura de Dona Francisca
Chez Juarez três exposições imperdíveis dos artistas Miró, Pantoni e do próprio Machado
a característica desse acervo, já que não temos a figura do pintor, normalmente presente na maioria das suas obras. Os quadros foram pintados entre o fim dos
Duas exposições abertas no final
exposições e ocupa a galeria Leonora
de fevereiro agitaram o Instituto
Machado. As obras do artista são
Internacional Juarez Machado com
comercializadas na Galeria 33.
sucesso de público na inauguração.
Já a exposição “Maravilhas com
anos 1980 e começo dos anos 1990. “Queremos surpreender a cada ano e fazer um recorte do acervo, mostrando o Juarez de forma diferente para nossos
Tiveram início a mostra do artista
Variações Acrósticas no Jardim”, do artista
visitantes”, diz Melina. Ela conta que
joinvilense Fabio Pantoni, intitulada
espanhol Joan Miró, está na galeria João
o artista sempre brincou que possui
“A Filha do Imperador”, inspirada na
de Oliveira Machado do pavilhão. São
quatro depósitos. “Ele tem uma produção
obra “Dona Francisca de Bragança, a
litografias produzidas quando o artista
brutal e é um operário das artes. O
Princesa Boémia”, da escritora Maria
tinha 82 anos e é uma homenagem ao
Juarez trabalha todos os dias até hoje.
José Fialho Gouveia. O artista fez uma
poeta Rafael Alberti, também espanhol. O
Com quase 78 anos, acorda de manhã
releitura da imagem de Dona Francisca,
trabalho que retrata a união da arte visual
para pintar, desenhar ou escrever, não
filha do Imperador D. Pedro I e princesa
com as letras foi prensado em Barcelona,
interessa o dia, sempre com um bloco de
de Joinville por casamento. “A cidade
no ano de 1975. As duas exposições
desenho a mão. Ele tem um acervo muito
conhece apenas uma pintura dela.
seguem abertas ao público até 5 de maio.
rico”, revela a diretora do Instituto.
Consideramos esse trabalho do Fabio
Já em março teve início uma
Instituto Internacional Juarez
muito interessante e perfeito para o mês
mostra inédita de Juarez Machado,
Machado. Rua Lages, 994 / 3F-Sáb
de aniversário da cidade”, explica Melina
com 59 quadros retratando paisagens
10h-18h30 / Dom. e feriados 15h-18h30.
Mosimann, diretora administrativa do
do Rio de Janeiro, sul da França e da
Inteira R$ 8. Quem vem de bicicleta é
Instituto. A mostra está no pavilhão de
Espanha. O ineditismo também se deve
gratuito. Na quarta é entrada é livre.
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Calendário especial
De Serra e Mar
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perfil RIC
A Sociedade Harmonia Lyra está preparando um calendário de
No dia do seu aniversário, Joinville
eventos muito especial para 2019, entre eles, noites de ópera, música
ganha um livro ilustrado, onde o
clássica e o tão aguardado “Natal da Harmonia”. A nova diretoria
fotógrafo Daniel Machado revela em
também está animada com os vários projetos em andamento, como
lindas imagens a conexão da cidade
as visitas guiadas para crianças da rede pública. Somente em 2018 a
com o mar e com a serra, fugindo do
Sociedade Harmonia Lyra recebeu mais de 3.000 estudantes.
estereótipo de município ligado ao
Principais atividades de 2019:
urbano e à indústria. “É uma realidade
Abril – Interlúdios: apresentação de Canto Lyrico.
que não aparece na identidade
Maio – Baile de Gala em comemoração aos 161 anos da Sociedade.
joinvilense. O imaginário que as pessoas
Setembro – Café desfile com a coleção Primavera Verão.
têm de Joinville não inclui esses dois
Outubro – Evento comemorativo ao Dia da Criança.
ambientes, pois está muito vinculado
Novembro e Dezembro – Natal da Harmonia, que inicia em 19/11 e
a uma estrutura urbana-industrial”,
vai até 13/12 com uma série de eventos.
explica Daniel, professor de fotografia na Univille e na UniSociesc.
O trabalho publicado deixa em evidência paisagens e pessoas de uma outra Joinville. A composição da capa expressa bem a ideia do livro ao dividir o espaço entre uma bacia de raízes e um cesto de peixes. “Daniel demonstra grande sensibilidade para a paisagem, produzindo esplêndidos panoramas mostrando a zona costeira, com as montanhas se delineando ao fundo em elegante degradê. Os pescadores também dão ensejo a algumas fotografias antológicas (...) Igualmente têm um tom bíblico as imagens campestres (...) e os interiores também foram inteligentemente focalizados por ele, que soube retratar seus ocupantes”, escreveu Pedro Karp Vasquez no prefácio da obra. Livro “Joinville: de Serra e Mar” 9 de Março (sábado) – 16h Museu de Arte de Joinville joinville É l 2019
59 NDivulgação / Divulgação / Acervo Arquivo Histórico de Joinville / Divulgação
20 anos da Sociedade alemã A Sociedade Cultural Alemã de Joinville (Deutscher Kulturverein Joinville) completa 20 anos no dia 3 de outubro e, como já é de hábito, entre tantas comemorações, homenageará três personalidades, entidades ou empresas joinvilenses que se dedicam ao resgate e a preservação da cultura germânica. A eleição dos agraciados para receberem o troféu “Hilda Anna Krich”, confeccionado pela artista
Cenas do porto
plástica Marli Swarowsky, é realizada
O joinvilense tem até o fim de junho para aproveitar no Arquivo Histórico a exposição
memória de Hilda, que em vida muito
“Porto de Joinville: memórias as margens do Rio Cachoeira”. A mostra traz uma
lutou pela preservação da cultura
série de imagens de época que retratam o antigo porto desde o século XIX, passando
germânica em Joinville.
de forma democrática, em reunião da diretoria da Sociedade Cultural Alemã. O nome do troféu é uma homenagem à
pela evolução das estruturas no entorno e o movimento de passageiros e de cargas na ligação com São Francisco do Sul por conta da exportação do mate, principal atividade econômica no período. Também pelo porto chegavam as mercadorias consumidas na cidade e que estimularam a construção do Mercado Público no ano de 1907. “O movimento que começou com canoas também evoluiu para embarcações maiores, mas é um equívoco dizer que os imigrantes chegavam no porto com navios. Eles paravam primeiro em São Francisco”, explica Dilney Cunha, coordenador do Arquivo Histórico. “O porto funcionou até meados da década de 1970, quando começou o assoreamento do rio por conta da poluição associada à construção de estradas e pontes. Com a adoção do meio rodoviário e ferroviário para o transporte o porto fechou. A exposição estimula uma reflexão sobre o uso atual do rio”, finaliza.
O lema da SCAJ é “portas abertas” a todos os que se interessam, sejam de descendência germânica ou não, em conhecer, participar e vivenciar as atividades de preservação da cultural alemã, tais como os encontros de conversação em alemão, os Domingos Musicais, entre outras. No total, 62 pessoas já foram homenageadas com o troféu. Solenidade do 14º aniversário da Sociedade Cultural Alemã de Joinville Data: 3 de outubro de 2019 / 20 horas Salão Nobre da Sociedade Harmonia-Lyra Informações com Nelci Seibel (47) 3425-4090
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formação cultural Casa da cultura também atende alunos na rede municipal, investe na formação de plateia e planeja cursos técnicos para 2020 A Casa da Cultura, refência na área há 51 anos, já teve entre seus alunos artistas como o barítono Douglas Hahn. O resultado para o consistente trabalho realizado pela instituição é a enorme procura na hora da inscrição, com vagas que se esgotam em poucos minutos. “Fizemos um cadastro on-line para a Escola de Música por ordem de envio e terminou em dez minutos, com 3.400 acessos”, revela Marcos de Oliveira Vieira, gerente da Casa da Cultura. “Vamos aplicar a mesma ideia para a Escola de Artes e a Escola de Ballet, acabando com as filas que começam às 5h”, adianta. Vários fatores explicam o interesse pelos cursos oferecidos. Um deles é o programa de extensão, que leva as oficinas promovidas pelos professores da
Sociedade Harmonia Lyra. “Em eventos
crianças pela arte. É uma oportunidade
entidade para atender mais 400 crianças
como esse reservamos 200 ingressos de
única de ver uma orquestra em ação”,
em sete escolas da rede municipal.
um total de 500 para levar estudantes
comenta o gerente.
“Buscamos os alunos que têm interesse
das escolas do município, tendo como
e chegamos até a levar piano para uma
missão despertar o entusiasmo das
Cerca de 90% dos professores da Casa da Cultura são ex-alunos
dessas escolas, afinal, a formação e a
que fizeram curso superior na área
afeição pela arte começam no ambiente
de música. Para 2019, o objetivo é
escolar. Em novembro, inclusive, faremos
transformar os cursos oferecidos pela
um teste de aptidão e os selecionados
instituição em nível técnico. “Estamos
ingressam na Casa”, diz Marcos.
trabalhando a parte documental
Outro fator importante é o trabalho
necessária para essa mudança.
de formação de plateia, como na
Vamos começar provavelmente com três
apresentação realizada pela orquestra
cursos pilotos de dois anos em 2020”,
da Escola de Música Villa Lobos na
finaliza Marcos. JOINVILLE É l 2019
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Adriana Fermiano (de branco no meio), editora-chefe da RICTV de Joinville, em um breve momento de tranquilidade com a equipe do Balanço Geral
equipe de sucesso balanço geral mantém a preferência do público com muita interatividade e profissionais que correm atrás da notícia Quem acompanha o Balanço Geral e os apresentadores Helder Sá e Sabrina Aguiar nem imagina a correria nos bastidores para produzir o telejornal. E não há qualquer exagero. O pessoal corre literalmente entre a redação, a suíte, as ilhas de edição e o estúdio para deixar tudo pronto durante a transmissão, acertando os detalhes, ajustando a edição de um vídeo e conectando com as equipes
da rua para as transmissões ao vivo. Nos intervalos os apresentadores recebem as últimas notícias e que entram no próximo bloco. E, se não bastasse, a redação ainda tem que conferir as mensagens enviadas pelas redes sociais (confira o box ao lado). Tudo com extremo dinamismo e concentração. Já para o telespectador a transmissão ocorre normalmente.
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Switcher de produção da RICTV Joinville
A equipe do Balanço Geral conta com uma equipe de 32 funcionários, entre jornalistas e operacional, no corre-corre para colocar no ar o maior telejornal de Joinville, com 1h30 de duração. A primeira equipe já está nas ruas às 6h. “Temos que sair na frente com a notícia. Para isso sempre oriento bem a equipe para estar em permanente relacionamento com a comunidade e as fontes”, explica Adriana Fermiano, gerente regional da RICTV em Joinville. “Isso é muito forte, pois somos vistos como uma emissora que tem relacionamento com a comunidade. É muito comum nossas equipes levantarem informações que depois são solicitadas pelos órgãos diversos, pois fomos para a rua e ouvimos os cidadãos e também fomos procurados por eles”, conta Adriana. O Balanço Geral da RICTV Joinville cobre 24 horas por dia do que acontece na região. E ainda aproveita o o material do cinegrafista que trabalha para o programa Tribuna do Povo. “Vivemos jornalismo 24h. Quem está nesse ramo fica permanentemente ligado no que acontece”, confessa Adriana. O jornal está sempre à frente pela capacidade de interagir com o público e também por apresentar matérias mais completas, com mais tempo para dar voz aos interessados. Não é à toa
que a emissora é procurada pelos moradores. “Nosso DNA é escutar a comunidade. Colocamos as pessoas para serem ouvidas e serem vistas, que é o que elas procuram”, explica Adriana, responsável por coordenar a equipe que está presente nos principais assuntos de Joinville e com um jornalismo de credibilidade. E o sucesso não é medido apenas pela liderança alcançada nos últimos anos. A equipe RICTV de Joinville recebeu 12 prêmios neste período. “Completo 25 anos de atuação no Grupo RIC com sonhos realizados e metas a serem superadas, buscando novos caminhos para o jornalismo em constante transformação”, celebra Adriana. “Não só criamos uma programação diferenciada, como fizemos dela líder de audiência, sendo que a interatividade é a nossa maior ferramenta. Não é novidade, somente mudou o sistema usado. Hoje, com as redes sociais, estamos em constante contato com o público”, diz a gerente.
A equipe de jornalismo começa os trabalhos bem cedo e às 6h já está em ação
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jornal interativo Um detalhe importante tornou o programa mais dinâmico e também ainda mais corrido para a equipe. Atualmente há muita interatividade e cada edição do telejornal transmite uma média de 40 mensagens enviadas pela comunidade, selecionadas de centenas de recados. E tudo isso é checado pela equipe na redação antes de entrar ao vivo. Imagina a correria! E pensar que há alguns anos a RIC trabalhava com uma linha telefônica para receber as mensagens gravadas. “Tínhamos que deixar um funcionário exclusivo só para ouvir centenas entre milhares de mensagens e ainda digitar os caracteres. Era um tele-mural!”, brinca a editora-chefe da RICTV Adriana Fermiano. Nos tempos atuais, a interatividade é facilitada com uso de um software desenvolvido por uma empresa de Joinville. “Não existe mais televisão sem rede social. É o que chamamos de segunda tela e ficamos o tempo inteiro interagindo com as pessoas”, explica a jornalista. A empresa responsável pelo software atende diversas emissoras pelo Brasil e tem na RIC uma referência para aprimorar o sistema. “Solicitamos a inclusão automática do bairro e também o aumento no tamanho da foto”, revela Adriana, satisfeita com o sistema. De acordo com a jornalista, o modelo ‘apresentador chama matéria, depois volta para apresentador que chama outra matéria’ sem interatividade já passou. “O telejornal tem que ser dinâmico a ponto de promover a interação das pessoas enquanto está no ar. E o nosso sucesso é a prova disso”, garante.
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a grande festa do trabalhador O maior evento dos trabalhadores catarinenses é um sucesso absoluto de público! Em 2018, a 17ª Festa do Trabalhador da RICTV Record de Joinville reuniu mais de 75 mil pessoas, segundo a Polícia Militar. O acontecimento proporcionou diversão, entretenimento e cidadania, com shows, atividade recreativas, exposições e serviços gratuitos. A importância do evento, inclusive, ficou evidente no ano passado, quando foi incluído no calendário oficial do estado. A festa também teve três horas de transmissão ao vivo na RICTV Record e na Record News. Para a 18ª edição, a exemplo dos anos anteriores, o Grupo RIC conta com a ajuda de mais de 500 voluntários de diversos setores da sociedade, que se disponibilizam para oferecer aos participantes um dia diferente e repleto de atividades. Um exemplo é a ONG Patudos da Rua, que na edição passada conseguiu algumas adoções na feirinha. Na Praça de Alimentação, várias entidades foram convidadas a montar as barracas, sendo que os recursos arrecadados são destinados para as suas atividades beneficentes. Já a RICTV Record de Joinville se
serviços de cidadania e confecção de documentos. Também haverá disputas
apresentadores da RICTV de Joinville. A Festa do Trabalhador acontece
encarrega da organização e já está
esportivas, além da participação do
todo dia 1º de maio, das 10h às 17h, na
acertando as próximas atrações musicais.
Exército e dos Bombeiros Voluntário,
Expoville, A população está convida
Em seu 18º ano, a tradicional festa
que sempre levam todo um aparato para
para comemorar o feriado com muita
promete muitas novidades. Durante o
exposição e interação com as pessoas.
animação em meio a muitos serviços.
evento serão oferecidos serviços de corte
Entre as atividades de entretenimento
A entrada é gratuita. Fique atento à
de cabelo, design de sobrancelha, exame
estão previstas aulão de dança e shows,
programação que será divulgada em
de glicose, aferição de pressão arterial,
além da participação especial dos
breve e leve toda a família.
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Reality na 6ª edição O primeiro reality de Santa Catarina chega neste ano à sexta edição e é um dos programas mais queridos dos telespectadores de Joinville. O concurso “Chef Ver Mais” já foi aprovado pela Caixa e terá algumas novidades em 2019, mas que por enquanto são uma surpresa! O reality promove a gastronomia na região e vem estimulando o interesse das pessoas pela culinária. Prova disso é a procura para participar da competição, que além do título “Chef Ver Mais”, oferece um polpudo vale compras. Os demais participantes recebem um troféu de participação.
tradição que é brincadeira No ano em que celebra a sua 10ª
O Grupo RIC conta com a
edição, a Maratona do Brinquedo
parceria da Associação de Rádio
da RICTV Joinville já se tornou uma
Operadores de Joinville (AROJ) e
aguardada atração ao promover a
da Associação de Condutores e
arrecadação de itens para as crianças
Transportadores Escolares.
carentes. Somente em 2018 foram coletados e distribuídos mais de 4.200 brinquedos para 1.700 famílias. A meta para 2019 é superar esse número e a RICTV
A exibição do concurso será a partir de outubro, com um novo episódio toda quinta-feira, às 14h20, no Ver Mais. As inscrições são realizadas no Departamento de Gastronomia da UniSociesc, sendo que os interessados passam por uma prova de seleção e oito são escolhidos para participar do reality. A cada etapa os competidores recebem um desafio diferente, com tempo estipulado para a realização da prova, montagem do prato e apresentação aos três jurados. A vencedora da quinta edição foi Manuelle Emily Novaski, que está finalizando o curso de gastronomia. Com o prêmio ela adquiriu produtos para aprimorar suas técnicas na confeitaria e, ao finalizar a faculdade, Manuelle pretende fazer um curso fora do Brasil para se especializar na área de confeitaria.
intensificará ainda mais a divulgação para mobilizar a comunidade, além de ampliar o envolvimento com escolas, parceiros e patrocinadores. A dinâmica será a mesma das edições anteriores, com a distribuição de caixas coletoras de brinquedos espalhadas por 30 pontos. Também serão realizadas duas ações de mutirão com Dia “D” para arrecadar as doações que serão distribuídas para as entidades selecionadas. Uma delas, inclusive, receberá uma festa de dia das crianças na véspera do feriado. As entidades interessadas devem entrar em contato com a RICTV e será feita uma triagem para definir as escolhidas. joinville É l 2019