torcida FONTE: Alexandre Gondim/JC Imagem
RECIFE, 16 DE outubro DE 2011 – EDIÇÃO 81 – ANO 2
O grande dia
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de primeira
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beto lago
A hora do Santa Cruz! Nestes três anos que o Santa Cruz vem amargando o inferno da Série D, nunca teve uma oportunidade tão clara de retornar à Série C. Fracassos, eliminações decepcionantes nos dois anos anteriores deram lugar a uma temporada que poderá ser fechada com chave de ouro. Começou com o título estadual e, nos próximos 90 minutos, poderá sacramentar a saída desta Quarta Divisão. Isso sem falar que poderá finalizar o ano com um título brasileiro, inédito na galeria coral.
santa cruz lembrança Brasileiro da Segunda Divisão/99 •
Campanha
1ª FASE 01/08 – Santa Cruz 2x1 Ceará 08/08 – CRB 2x0 Santa Cruz 11/08 – União São João 2x0 Santa Cruz 15/08 – Santa Cruz 1x0 Joinville 19/08 – Santa Cruz 2x1 Bragantino 23/08 – Bahia 2x0 Santa Cruz 26/08 – Londrina 0x0 Santa Cruz 02/09 – Santa Cruz 4x1 Remo 06/09 – Santa Cruz 1x1 Avaí 15/09 – Santa Cruz 2x0 Vila Nova 19/09 – Criciúma 1x0 Santa Cruz 22/09 – Santa Cruz 1x5 América/MG 26/09 – Santa Cruz 2x0 Desportiva 30/09 – ABC 3x2 Santa Cruz 02/10 – Tuna Luso 3x0 Santa Cruz 09/10 – Santa Cruz 2x1 Paysandu 14/10 – XV Novembro 2x0 Santa Cruz 17/10 – Goiás 3x0 Santa Cruz 21/10 – Santa Cruz 1x0 América/RN 25/10 – Santa Cruz 0x0 São Caetano 30/10 – Sampaio Corrêa 1x2 Santa Cruz 2ª FASE (Playoffs) 07/11 – Santa Cruz 1x0 São Caetano 13/11 – São Caetano 4x3 Santa Cruz 15/11 – São Caetano 0x1 Santa Cruz 3ª FASE (Quadrangular Final) 21/11 – Santa Cruz 2x1 Goiás 24/11 – Bahia 1x0 Santa Cruz 27/11 – Santa Cruz 2x1 Vila Nova 05/12 – Vila Nova 1x0 Santa Cruz 09/12 – Santa Cruz 2x1 Bahia 12/12 – Goiás 0x0 Santa Cruz Time-base: Nilson; Arley, Janduir, Tinho e Marquinhos (Wellington); Marcílio, Batata, Marcelinho e Márcio Allan; Valdomiro e Cláudio Millar. Treinador: Nereu Pinheiro.
Zé Teodoro destacou o poder de recuperação da equipe. E precisa sempre falar isso. Existia o temor que o time tinha perdido a pegada e a vontade de vencer, características vistas no Pernambucano e na Copa do Brasil. No início da Série D, alguns tropeços e exibições fracas. Mas, bastou o jogo em Campina Grande para tudo ser colocado de lado. Neste domingo, não acredito em jogo fácil. O Treze mostrou que é o melhor time que o Santa Cruz encarou. Tem um bom treinador no banco (Marcelo Villar) e uma dupla de ataque forte,
com Cléo e Warley. O primeiro usa a habilidade e a velocidade. O segundo tem faro de gol. Cuidado total na marcação em cima destes dois jogadores. Mas, acredito neste poder de recuperação, nesta vontade, na raça tricolor. Na excelente fase de Thiago Cardoso. Na experiência de Dutra, de Jeovânio e de Weslley. Na habilidade do pequeno Renatinho. Nos gols de Thiago Cunha e Fernando Gaúcho. E, principalmente, nesta emocionante torcida coral. À vitória, Santinha!
Um grupo de jovens talentos, comandados por Nereu Pinheiro, conquistou a classificação histórica para o Brasileiro da Primeira Divisão
1999: um ano de ouro
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empre que falamos em Brasileiro, o torcedor do Santa Cruz se recorda de um grupo de jovens jogadores, que superou rivais mais fortes em 1999. Neste ano, sob o comando de Nereu Pinheiro, o Tricolor do Arruda retornava à Primeira Divisão, recuperando o prestígio e a autoestima do Mais Querido. No final de 1998, o empresário Jonas Alvarenga era aclamado presidente do Santa Cruz. Do desejo de transformar o clube no Barcelona do Nordeste (com 60 mil sócios), Alvarenga anunciou a vinda de atletas rodados, como Paulinho McLaren e os argentinos Mancuso e Almandoz. O técnico era Givanildo Oliveira. O Pernambucano teve um grande público, com a torcida coral lotando os estádios. Perdeu o título para o rival Sport. Ainda no Estadual, Givanildo Oliveira tinha saído e Otacílio Gonçalves assumiu o comando. Agora, a disputa era a Segunda Divisão nacional. Uma reformulação no elenco foi realizada. O início ruim provocou nova troca de comando. Otacílio foi demitido e veio Arturzinho. A crise financeira apertava e o número de associados caia a cada mês, fruto da campanha negativa na Série B. Ao ser goleado pelo América/MG, no Arruda, o presidente Jonas Alvarenga mudou tudo. Mancuso, Almandoz e Camanducaia foram
dispensados, assim como Arturzinho. E se a meta era reduzir gastos, a efetivação de Nereu Pinheiro era a saída. O treinador decidiu apostar em jovens jogadores, que não eram bem vistos por torcida e imprensa. Nomes como Arley, Wellington, Batata, Marcelinho e Baiano foram efetivados, se juntando ainda o zagueiro Janduir (ex-Central), o meia Márcio Allan (ex-Sport) e o atacante Marcelo Fumaça (ex-Vitória). Os experientes do grupo, como o goleiro Nílson e os atacantes Cláudio Millar (já falecido) e Valdomiro tinha a missão de comandar o time. Dez jogos pela frente para o time alcançar a classificação entre os oito. O empate com o São Caetano, em 0x0, no Arruda, na penúltima rodada, afastou a possibilidade de rebaixamento. E, diante do Sampaio Correa, em São Luíz, a vitória por 2x1 e uma combinação de tropeços de Ceará e CRB colocaram o Tricolor na oitava posição e classificado para a segunda fase. Em três jogos emocionante, o Santa Cruz eliminou o São Caetano, melhor time da primeira fase. Agora era o quadrangular final, contra Goiás, Vila Nova/GO e Bahia. Em casa, três vitórias, todas por 2x1. No último jogo, um empate com o Goiás, do técnico Hélio dos Anjos, garantiu a volta do Santa Cruz à Primeira Divisão.
expediente
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santa cruz jogo
Santa Cruz faz, neste domingo, contra o Treze, a partida mais importante da temporada, que poderá garantir o Tricolor de volta à Série C
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oventa minutos separam o Santa Cruz do tão esperado momento: o retorno á Série C do futebol nacional. Tudo para coroar um ano perfeito para a imensa e fiel torcida coral, que começou com o título pernambucano e pode finalizar com o adeus à famigerada Série D. Neste domingo, às 16h, o Tricolor do Arruda encara o Treze precisando apenas de um empate em 0x0, 1x1 ou 2x2 para alcançar a classificação para a reta final da competição e a classificação antecipada para a Terceira Divisão. E ter o Arruda lotado será a grande arma do Santa Cruz, segundo afirmou o próprio treinador Zé Teodoro. Depois do empolgante empate em 3x3 com o time paraibano, em Campina Grande, a diretoria coral não pensou duas vezes: colocou a carga máxima de ingressos, 60 mil ingressos, para ver o estádio lotado pela torcida tricolor. Outro ponto que foi muito destacado pelo treinador é o poder de recuperação da equipe, após sofrer 2x0 e 3x1 e buscar o empate. É com este espírito que Zé Teodoro acredita que o time irá encarar o Treze neste domingo. O mistério continua sendo a arma do treinador tricolor, que não anuncia a formação do Santa Cruz para este domingo. O importante é que ele terá à disposição o retorno do meia Washington, que cumpriu a suspensão pela expulsão na partida contra o Coruripe. A recuperação do meia Renatinho e a volta dos gols dos
atacantes (no jogo passado, Fernando Gaúcho e Thiago Cunha deixaram suas marcas) também foram comemoradas pela comissão técnica. Precisando de uma vitória simples ou empate a partir de 4x4, o Treze chega para este duelo acreditando que poderá calar a massa coral no estádio do Arruda. Por sinal, vencer fora de casa é uma tarefa difícil para o time paraibano. Apenas em duas vezes o Treze conseguiu o resultado: vitórias sobre o Bahia de Feira por 2x1 e sobre o Santa Cruz/RN, por 3x0. O técnico Marcelo Villar acredita que a equipe poderá reverter o placar, apostando em jogadores experientes, como a dupla de ataque, Cléo e Warley. O Galo da Borborema aposta na tradição: em duas oportunidades eliminou o Santa Cruz no mata-mata. No Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão de 89 e na Copa do Brasil de 99. Coincidentemente, nos dois jogos o segundo duelo foi no Arruda. A CBF está olhando com muita atenção a este duelo do Santa Cruz na Série D e coloca árbitros experientes para esta disputa. Se em Campina Grande, tivemos o paulista Sálvio Spínola Fagundes Filho (Fifa) no apito, agora é a vez do carioca Marcelo de Lima Henrique (Fifa) apitar o duelo neste domingo, no Arruda. Os assistentes também são de fora do Nordeste: o paranaense Roberto Braatz (Fifa) e o catarinense Marco Martins.w
foto: assessoria de imprensa / santa cruz
o jogo da vida do santa cruz
O paredão Thiago Cardoso é a segurança do setor defensivo do Santa Cruz neste duelo contra o Treze, no estádio do Arruda
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