Revista torcida 22

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por Beto Lago

Dois anos da Torcida Dois anos. Como o tempo passa rápido. Ainda recordo as conversas para iniciar o projeto Torcida. Começamos pela Revista, depois veio o Jornal. Dois sucessos editoriais. Nesta edição, vamos recontar a nossa história. E contada de um jeito bem diferente e muito divertido pela repórter Raiza Araújo, relembrando o início com os companheiros Bruno Falcone e Léo Medrado, o apoio dos amigos Sérgio e Tony, da Gráfica MXM, e dos amigos da Distribuidora Dispertar. Precisamos agradecer aos amigos das agências de publicidade, que apostaram neste projeto inovador. Em especial, quero agradecer ao trabalho feito pela Mart Pet, que bolou uma linda capa para esta edição. O governador do Estado, Eduardo Campos,

Editorial........................................................................ 4 Expediente e Opinião do Torcedor.................................... 6 Você na Torcida...................................................... 8 e 9 Giro da Torcida..................................................... 10 e 11 2 anos................................................................12 a 19 Marcas x Dívidas..................................................20 a 23 Modernidade e Trabalho....................................... 24 a 26 Blog dos Números.......................................................27 Contagem Regressiva...........................................28 e 29 Sonho Dourado....................................................30 e 33 Botando Pra Suar ............................................. .. 34 a 37 Experiência Falou Mais Alto.................................... 38 e 41 Talento Nato....................................................... . 42 a 45 Supremacia Total.................................................. 46 e 47 Festa das Artes Marciais........................................ 48 a 50 Legião Estrangeira................................................52 e 55 Marketing Esportivo.............................................. 56 e 57 Tá Na Rede............................................................... 58

www.grupotorcida.com.br www.twitter.com/@revistatorcida

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senadores, deputados, secretários e vereadores também abraçaram com carinho o difícil trabalho diário de realizar uma revista mensal. Como bem falei no texto da matéria principal, “fico feliz de fazer parte do grande lançamento editorial deste Milênio”. A edição também conta com reportagens sobre o novo presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro de Barros Carvalho; a contagem regressiva para o início da Copa do Mundo de 2014; o sucesso que foi o Recife Open na praia de Boa Viagem; e é claro as colunas de Léo Medrado, Adethson Leite e Kléber Medeiros. Novamente, obrigado pelo carinho de vocês, amigos leitores, que ajudaram nestes dois anos de vitória, de torcida.

Adquira sua edição anterior da Revista Torcida pelo número (81) 3031.8111

Aproveitando os dois anos de aniversário da Revista Torcida, a agência Mart Pet bolou uma bela capa, com o cartão de 2 anos. Um agradecimento especial aos amigos e as amigas da Mart Pet por essa maravilhosa capa.

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expediente

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Diretor de Redação

Beto Lago betolago10@uol.com.br (81) 9708.6750 Diretor Executivo e Marketing

Kléber Medeiros kleber@km2producoes.com.br (81) 9259.0850 / 9602.8998 Projeto Gráfico Original

Bruno Falcone Stamford bfalconestamford@gmail.com (81) 9922.0982 Arte/Design

Flávio Júnior flaviotrindade1@gmail.com (81) 9602.8631 / 8777.5115 Reportagem

Raíza Araújo raizaaraujo_12@hotmail.com (81) 9903.5333 / 9708.6744 Tratamento de Imagens

Carlos Andrade Consultor Jurídico

Milton Cunha Neto Colaboradores Adethson Leite, Armando Artoni e Léo Medrado

Modernizar

“Ficou sensacional a reportagem sobre a negociação envolvendo a sede do Náutico. Acredito que esse será o passo importante para o futuro do clube. E o caminho que precisa ser seguido por Sport e Santa Cruz, também. Hora de modernizar, profissionalizar os nossos clubes. Nós estamos ficando pra trás e isso não é nada bom”. Maria Beatriz – Setúbal/Recife

Parabéns

“Meu nome é Márcio, sou professor da Universidade Federal de Juiz de Fora e coordenador do Núcleo de Pesquisa em Comunicação e Esporte do Intercom. Recentemente estive no Recife, no nosso Congresso e tive oportunidade de adquirir a revista feita por vocês. Parabéns pela qualidade da edição. Sucesso e vida longa para a revista”. Márcio Guerra - Juiz de Fora/MG

Impressão:

MXM Gráfica e Editora Fone: (81)2138.0800 Publicada pela

Torcida Produções Ltda. Av. João de Barros, 1527, 2º andar, Espinheiro, Recife, Pernambuco CEP 52.021-180 Fone/Fax: (81) 3031.8111 Tiragem 10 (dez) mil exemplares

Carlos Alberto

“É verdade que muitos falam que Carlos Alberto Oliveira era autoritário, que comandava o futebol pernambucano com mão de ferro como presidente da Federação, mas ninguém pode dizer que ele trabalhou sempre em prol do fortalecimento e crescimento dos nossos clubes. Lembro uma conversa que tive com ele, no fim revista

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de 2008, mostrando a alegria por deixar a Federação enxuta, sem dívidas fiscais e trabalhistas. Isso é um ponto importante e que precisa ser destacado. Vai deixar saudades, o nosso grande presidente”. Eliomar Rodrigues – Boa Vista/Recife

Mobilidade urbana

“Não dá para acreditar que o Governo do Estado e as prefeituras vão realizar todas as obras, antes do início da Copa do Mundo de 2014. Ainda estou desconfiado da Arena Pernambuco, principalmente pelo que estamos acompanhando pela imprensa. O cenário é muito preocupante. Será que vamos ter Mundial no Brasil? Fica pergunta para os nossos governantes.”. Denizário Silva – Ipsep/Recife

Geraldão

“Vendo o Geraldão receber o showbol e a matéria que fala da reforma prometida pelo prefeito Joãod a Costa é que recordei dos grandes acontecimentos que marcaram o ginásio. Os shows musicais foram sensacionais, mas assistir o basquete norte-americano, a Liga Mundial de Vôlei e o futsal, sem falar nos Jogos Escolares. Eventos que precisam voltar o mais rápido possível. Volte logo, Geraldão! Estamos esperando pela nossa casa de esportes”. Flávio Colaço – Imbiribeira/Recife AOS LEITORES

Para mandar sua opinião, sugestões ou críticas envie e-mail para: contato@revistatorcida.com.br


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Mande sua foto para raiza@grupotorcida.com.br, contato@revistatorcida.com. br ou contato@grupotorcida.com.br, que vamos publicar nas próximas edições

Sergio, Abrahao, Danilo, Eduardo, Armando: unidos pela amizade, mas cada um com suas paixões clubísticas

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os leoninos João Guilherme Theodozio e João Felipe Theodozio

O tricolor Nivaldo Cavalcanti, feliz da vida com o campeão Santa


Lucas Ameida Ramos e Maria Carolina Ten贸rio: vibrando na arquibancada Timbu

Ariane Ferraz treina no futebol feminino do Sport

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Os rubro-negros Joni Ramos, Carol e Guilherme Martins e os alvirrubros Marcelo Viana, Lucas Viana, Vinicius Viana na Disney


Um belo dinheiro Que tal receber um salário de R$ 162 mil por um evento? Este valor pago ao diretor de TV/ Imprensa/Jurídico no sorteio dos grupos das Eliminatórias da Copa de 2014, realizado em julho, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro. Os custos foram apresentados pela Prefeitura do Rio, que contabilizou apenas com o pessoal o valor de R$ 2,267 milhões. O diretor de atendimento recebeu R$ 54 mil, o assistente de atendimento levou R$ 11 mil, o supervisor de chegadas e partidas recebeu R$ 4 mil e um motorista ganhou R$ 3,5 mil. Os valores fazem parte da cota de patrocínio (R$ 15 milhões) paga pela prefeitura à Geo Eventos, empresa responsável

pelo sorteio. A locação da Marina da Glória custou R$ 3,747 milhões, enquanto que os cachês de artistas e apresentadores foram de R$ 415,9 mil. A locação de cada uma das 70 cadeiras de braço foi de R$ 204,00. Em nota, a Geo Eventos disse que “os valores do serviço foram estabelecidos na proposta, que previu uma remuneração padrão, dentro de preços de mercado, e foram correspondentes ao prazo e complexidade das operações de produção. A apresentação de documentação e prestação de contas ocorreu dentro do modelo dos eventos patrocinados pela Prefeitura e Governo do Estado do Rio de Janeiro”.

Marca registrada A Fifa não vai dar trégua para ninguém na Copa do Mundo. A entidade que regula o futebol e o Mundial quer proibir que diversos tipos de produtos brasileiros tenham seus logos veiculados à Copa de 2014. E os critérios passam por tudo que o torcedor pode pensar. Nenhum galeto exposto em fornos poderá carregar na sobrecoxa a marca “Copa do Mundo”. E a patente de marca vai de caneta e tratores. Até o samba entrou nas bizarrices da Fifa, proibindo que os cartazes não podem usar a tipografia usada pela Fifa.

O pior momento no ranking Comandada por Mano Menezes, a Seleção Brasileira atingiu em setembro o seu pior posicionamento no ranking da Fifa em 18 anos. A equipe verde e amarela ocupa a sétima posição - três à frente da rival. A líder é a Espanha, seguida pela ordem por Holanda, Alemanha, Uruguai, Portugal e Itália. A Fifa adotou em 1993 a primeira lista do ranking. Ele passou a ser atualizado mensalmente e o Brasil, na ocasião, ocupava o oitavo lugar, depois de ter sido eliminado pelos argentinos nas quartas de final da Copa América de 1993, no Equador. revista

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Custos Um perigo que vem sendo alertado por todos foi apresentado pelo jornalista Alexandre Sidnei Guimarães, consultor legislativo do Senado Federal para as áreas de Esporte e Turismo. O custo geral dos gastos com obras para a Copa de 2014 subiu 28,7% entre janeiro e setembro deste ano. E o maior culpado foi a tal da mobilidade urbana, com aumento de R$ 4,4 bilhões, o que corresponde a 37,5%. O custo dos estádios também teve um

aumento forte, de 23,2% (R$ 1,3 bilhão) em cima da previsão de janeiro. Já nas obras de aeroportos, a elevação dos custos foi de R$ 901,4 milhões (ou 16,2%) no período – janeiro a setembro. O Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre, apresentou o maior crescimento de custos, R$ 233,2 milhões (67,4%) sobre o número revelado em janeiro. Somente as obras em Recife tiveram variação negativa, de R$ 1,5 milhão (7,5%).

Imbatível no continente A festa do vôlei feminino brasileiro foi completa, em Lima, no Peru. Depois de garantir o 17º título SulAmericano, ao bater a Argentina por 3 sets a 0 (25/10, 25/7 e 25/17), em 57 minutos, o Brasil ganhou quatro prêmios individuais na premiação das melhores do torneio. A oposto Sheilla foi eleita a melhor jogadora da competição. Mari ficou com o prêmio de melhor atacante, Fabi foi considerada a melhor líbero e a central Fabiana levou para casa o troféu de melhor bloqueadora.

Ricardo Stuckert CBF

Rugby invadirá Porto de Galinhas A sexta edição da Copa Nordeste Seven de Rugby – NE7, será em Ipojuca, na paradisíaca praia de Porto de Galinhas, no Estádio Municipal Nossa Senhora do Ó, nos dias 12 e 13 de novembro. Ao todo, serão 17 das melhores equipes da região e uma convidada, totalmente formada por argentinos, o Talleres. O evento é encarado como um divisor de águas no desporto nordestino. A Travassos Projetos Esportivos, empresa de marketing do rugby pernambucano, fechou, também no final de semana, o apoio da Hotlink Internet, que será responsável pelo link da transmissão ao vivo de todo o evento. Outra empresa ligada à internet também está confirmada como patrocinadora do NE7. É o site de compras coletivas Pechincha da Vez, com sede no Recife, um dos sites que mais crescem no segmento no Nordeste.

Ave Rara brilha na Refeno Em uma das mais equilibradas chegadas dos últimos anos, o barco pernambucano Ave Rara venceu o carioca Indigo e foi fita azul da 23ª Regata Internacional Recife-Fernando de Noronha (Refeno). Comandada por Gustavo Peixoto, a embarcação de Pernambuco cruzou a linha de chegada exatamente 25h19min12seg depois de deixar o Marco Zero. Já o barco comandado por Ivan Botelho, concluiu a travessia em 25h57min59seg. O detalhe é que o Ave Rara é um multicasco de 36 pés e 14 tripulantes batendo o Indigo, um monocasco de 82 pés e 13 tripulantes, sendo um deles o campeão olímpico Torben Grael. A distância percorrida do Recife até Fernando de Noronha é de 300 milhas náuticas (545 km). O recorde da competição é ostentado pelo veleiro baiano Adrenalina Pura, que em 2007 realizou a travessia em 14h34min54seg. Mais de 60 embarcações participaram da principal regata náutica brasileira. revista

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Pernambuco precisava abrir o jogo, a caminho da Copa do Mundo de 2010, o sonho do hexa. Era hora de montar uma seleção de guerreiros e campeões para deixar a bola rolar no rumo certo, o preço da modernidade não espera a Copa das Confederações em 2013. A nova geração precisava abrir o cofre, com cuidado e planejamento, evitando outrora sofrimentos, e se formar. Boa sorte, as apostas foram feitas, sem saber, eles se tornaram verdadeiros craques. Não havia espaço para descer e acabar na lama. Estão unidos pela embriaguez de uma louca paixão, são uma TORCIDA. Hoje, dividem a cada mês com vocês leitores esse amor, com o melhor conteúdo esportivo do Estado, que neste mês comemora dois anos, a Revista Torcida.

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Revista Torcida nasceu da união de quatro torcedores, há dois anos, que com responsabilidade, raça e amor resolveram criar um local para produzir e compartilhar conteúdo de qualidade, inspirados na paixão do torcedor Pernambucano. A revista marca a formação de um Grupo de profissionais que vestem a camisa do Estado para fazer desta publicação mensal, a melhor em conteúdo esportivo do nordeste para o Brasil.

Elenco Beto Lago, 43 anos, tem experiência, talento e um infarto, aos 33 anos, no currículo. Foi consagrado em grandes times dos jornais da região, mas começou sua carreira como gandula (estagiário) e hoje ele é o capitão da Revista Torcida (editor geral e um dos sócios). Fama de durão e rubro-negro ruim de bola. Kléber Medeiros, 42 anos, um talento que chama a atenção dos grandes empresários. Nasceu pra ser o cabeça da equipe, o meia de criação. Com o lema: bola no pé e conversa na mesa, ele é o tipo de homem que não faz a bola chegar na grande área em vão. Se acha o próprio dono da bola, mas se o jogo começa, ele entra para fechar negócio. Alvirrubro e peladeiro, ou vice-versa, é dono das jogadas mais criativas (um dos sócios, é

diretor executivo e de marketing) da Revista Torcida. Bruno Falcone é aquele cara que conversa antes do jogo, e que deixa tudo preparado (faz a concepção gráfica) para a equipe vencer, o técnico. Ainda hoje os torcedores e o elenco lembram com carinho a época em que comandou a Revista Torcida. Agora outros clubes precisam mais da sua ajuda, e a Torcida segue pronta, rumo ao título nacional. Léo Medrado começou a carreira jogando no Sport Club do Recife (fato). Com seu jeitão boa praça logo despertou o interesse dos olheiros e virou destaque na seleção do rádio pernambucano. O atacante é artilheiro da Copa Quem Fala Mais, e estrela do Setor Comercial no Estado, onde teve uma participação extraordinária vestindo a camisa da Revista Torcida. Jogador de gols históricos - ou comentários, como queiram - e estilo peculiar, se abrirem espaço ele ataca e Tá Na Rede! Seus gols podem ser vistos, mensalmente na Revista Torcida. Na Seleção da Revista Torcida além do elenco apresentado, teve a participação de alguns jogadores emprestados do Humor Jornalístico os colunistas Mário Jr., Humberto Araújo e Álvaro Filho. Agora, falando sério, ou melhor, falando em números o Grupo conta com Adethson Leite na grande área, Léo Medrado saiu do ataque pra coluna Tá

foto: armando artoni

Por Raíza Araújo Revista Torcida


Na Rede e Kléber Medeiros além da criação, é responsável pela marcação do Marketing Esportivo. Ficha do jogo: A juíza apita e a Revista Torcida sai na vantagem. Beto Lago e Kléber Medeiros na frente, lembram o último campeonato quando a equipe contava com o técnico Falcone e o atacante Léo Medrado. Bons tempos. Mas pelo que vem demonstrando em campo, a saída dos profissionais não abalou o elenco, que permaneceu forte com o repórter Hildo Neto e os fotógrafos Will e Armando Artoni na defesa, junto com os designers Daniel de Orange na lateral

e Flávio Júnior na reserva. A Revista Torcida conseguiu fechar a temporada 2010 na ponta da primeirona, segundo o assessor da seleção, o tratador de imagens, Carlos Andrade. Para o jogo de hoje, o elenco tem algumas alterações: Flávio Júnior se destacou no último treinamento e aparece como titular no lugar de Daniel, a chegada da fotógrafa Bela Azoubel reforça a defesa da equipe ao lado de Armando. Na diretoria, a gráfica MXM mantém a qualidade do clube firmando o elenco, com Kléber Medeiros na criação e Beto Lago no comando. Para apitar o jogo a Revista Torcida escalou a repórter Raíza Araújo. Os ingressos do espetáculo estão sendo vendidos na bilheteria da distribuidora Despertar.

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Enquanto a bola rolava, nos bastidores... “A ideia era montar uma revista com um apanhado de notícias esportivas com a visão do Estado sobre os fatos nacionais. A equipe já se conhecia de outros trabalhos, e tudo foi só uma questão de planejamento. Na minha cabeça já vinha as ideias das capas, mas no começo foi complicado porque era um projeto novo”, Beto Lago. “Surgiu para suprir uma lacuna presente entre os torcedores pernambucanos por informação. Com um material diferenciado, aliado a um time de colunistas de primeira linha, o investimento ousado em trazer algo diferente veio conquistando, edição por edição, seus leitores. A qualidade é um dos pilares desse sucesso e norteia cada passo da revista”, Adethson Leite. “Lançada na década de ouro dos esportes no Brasil: a Copa do Mundo de 2014, as Olimpíadas de 2016, fora as demais competições, a Torcida tem o diferencial para atrair o apoio de grandes empresas e conquistar o público”, Kléber Medeiros. A Revista Torcida demorou três meses da ideia até ficar pronta. A edição de estreia foi lançada em outubro de 2009, com a capa falando de “Planejamento”, em uma análise do que falta para os clubes pernambucanos decolarem nacionalmente. “Ao tocar nos atletas pernambucanos e nordestinos do nosso País, eu vejo a Revista Torcida a ponto de dar um grande salto no mercado nacional, e sem dúvida hoje ela é a melhor revista do Estado”, Léo Medrado. “Sou leitor assíduo da Revista Torcida e eu acho que o grande trunfo é quando eles focam e vão fundo nos personagens da revista. A gente se envolve e acaba descobrindo coisas interessantes dos nossos desportistas”, Bruno Falcone. “Torcer é um ato que exige amor, e só a paixão pelo jornalismo e pelo desporto explica a vontade

Gol “A Revista Torcida comemora dois anos em um momento muito especial para o futebol em Pernambuco. Nosso estado vive uma grande transformação visando a Copa do Mundo de 2014 e a Revista Torcida tem sido um parceiro importante na divulgação do esforço feito pelo nosso governo. A publicação nos brinda com a experiência de profissionais que estão há anos no batente e traz muito bom humor. Todo sucesso aos que fazem a Revista Torcida, vida longa!”. Governador do Estado, Eduardo Campos “A Secretaria dos Esportes parabeniza a equipe da Revista Torcida pelos 2 anos de excelência nas publicações. Fica também o agradecimento pelo material de confiança fornecido que serve sempre como fonte de consulta para todos os pernambucanos. A revista se diferencia por sua linguagem ágil, diagramação moderna, qualidade e independência jornalística. Desejamos que o sucesso continue por muito anos. Obrigada por divulgar o esporte no nosso Estado!”. Secretária de Esportes do Governo do Estado, Ana Cavalcanti revista

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e o empenho da Torcida para driblar toda a dificuldade que é fazer uma revista com essa qualidade no Nordeste”, Álvaro Filho. O nome Torcida representa a proposta dos idealizadores, de fazer de um ponto editorial sobre esportes, um lugar de conteúdo diferenciado de tudo já visto no mercado, pensado para atender o interesse do torcedor, em especial dos pernambucanos. A Revista Torcida procura unir a linha editorial com a paixão da torcida pelo time, vendo atletas e modalidades nos mais diversos aspectos a serem explorados. “Não viemos para ser mais uma revista local, em breve seremos regional e nacional, mas sempre com o pensamento em Pernambuco. Eu sou bairrista! E cada edição é como um filho pra mim”, Beto Lago. “É com muito orgulho que dou minha contribuição mensal a esse projeto e espero brindar outras grandes conquistas”, Adethson Leite. “Que sejam os primeiros dois anos de muitos outros vencedores pela frente”, Álvaro Filho. “Eu participei do grande lançamento editorial do fim do milênio passado, a Folha de Pernambuco, em 1998. E eu hoje faço parte da maior publicação em termos editoriais do Estado, a Revista Torcida”, Beto Lago. A proposta deu certo, e há dois anos a Revista Torcida faz seus gols no Estado. A comemoração deste mês conta uma história, que daqui a dois anos fará parte de outra, e depois outra. A Revista vive a fase da conquista diária de amigos/leitores, e está crescendo com a certeza dos nossos jogadores, da direção da Torcida na hora de correr para o abraço, pois não há festa sem o primeiro pedaço do bolo.

“A imprensa pernambucana ascende a uma condição que poucos países têm, apresentando ao mercado uma revista esportiva de alta qualidade editorial. A Revista Torcida é um orgulho para Pernambuco e tem os méritos a dupla Beto Lago e Kleber Medeiros e toda sua equipe, pelo excelente trabalho que é desenvolvido. Nossos parabéns!”. Presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro de Barros Carvalho

“A Revista Torcida veio preencher um espaço que há muito era exigido por aqueles que apreciam e também por quem faz parte do mundo dos esportes em Pernambuco, especialmente do futebol. Em dois anos, a revista se transformou em vitrine privilegiada da força e talento de nossos atletas, nas mais diversas modalidades, e também da paixão e dedicação da torcida pernambucana. É por tudo isto que parabenizo os editores e colaboradores da Revista Torcida, ao mesmo tempo em que desejo muito mais anos de sucesso à publicação”. Senador Armando Monteiro Neto revista

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“Dois anos passaram tão rápido e quanta coisa a Revista Torcida já conquistou. A primeira e mais difícil conquista foi se consolidar no mercado editorial do nordeste. Não é fácil ser pioneiro. A ousadia muitas vezes custa muito caro. Mas seus idealizadores e empreendedores, em especial Beto Lago e Kléber, não deram trégua. Foram atrás de oportunidades jornalísticas e comercias. E felizmente a Torcida está aí forte, plena, crescendo já com filhotes como os jornais de futebol e outros projetos diferenciados... E será muito importante para a Copa em Pernambuco não só pelo conteúdo editorial mas como veículo ímpar para o mercado publicitário. Parabéns a toda equipe. Fico muito feliz de estar com vocês desde o primeiro número. E, trocadilhos à parte, estou na torcida para que ela cresça cada vez mais”. Jussara Pettini Freire, da Mart Pet “Vejo com muitos bons olhos a consolidação da Revista Torcida em nosso mercado. Tanto pela qualidade editorial quanto pela postura ética e profissional da sua equipe”. Carlos Renato, da Arcos “A Revista Torcida ocupa um espaço na mídia que o torcedor esperava. Comentar o jogo antes de sua realização com a riqueza de detalhes e informações dos bastidores. Parabéns pelo trabalho”. Mauricio Jatobá, da Chesf “Fácil não é. Manter uma revista no mercado por dois anos ininterruptos exige esforço, dedicação e profissionalismo. Parabéns a equipe da Revista Torcida, capitaneada pelo competente jornalista Beto Lago, diretor de redação, por produzir um conteúdo de excelente qualidade e por dedicar espaço ao marketing esportivo, em suas páginas. A revista chegou ao mercado com planejamento correto, em busca de seu espaço. Um acerto como negócio de comunicação, tendo em vista o crescimento deste setor e a movimentação em torno da Copa de 2014 que, com certeza trará muitas novidades nesta área. Jornalismo competente, necessário e mais que oportuno. A revista tem a nossa torcida”. Queiroz Filho, da Ampla “Nunca me canso de dizer, onde quer que esteja, sobre a importância de nosso Estado ter veículos de comunicação feitos por pernambucanos e para pernambucanos. Quando comecei a revista ProNews doze anos atrás, muitos me chamaram de sonhador. No ano seguinte já éramos a revista especializada em comunicação e marketing mais lida em todo o nordeste. Hoje vejo revista

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uma realidade completamente diferente, com muitas edições sendo produzidas aqui e com a qualidade exigida por nosso mercado. Basta os anunciantes e agências de publicidade apoiarem mais estas iniciativas para que o mercado editorial pernambucano cresça junto com o Estado. Me sinto orgulhoso de ter acompanhado de perto o nascimento e a consolidação da Revista Torcida, que é um ótimo exemplo de que podemos fazer revistas com a mesma qualidade das melhores produzidas no País. Parabéns Revista Torcida, o esporte pernambucano merece ser retratado com tamanha competência”. Walter Lins Jr, da ProNews “A criação da Revista Torcida preenche uma lacuna na mídia esportiva local com um material moderno, de altíssima qualidade e valoriza o esporte pernambucano como fator de desenvolvimento econômico e cultural do nosso povo. Com a modernização do Geraldão promovida pela Prefeitura do Recife teremos ainda mais pautas para trabalharmos em conjunto. Parabéns a todos (as) que fazem a equipe Revista Torcida pelo aniversário de 02 anos e contem sempre com nossa colaboração!”. Presidente do Geraldão, Eduardo Granja

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Se as marcas dos clubes brasileiros vêm crescendo a cada ano, os balanços dos grandes estão cada vez mais no vermelho

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ma das mais conceituadas empresas de auditoria do mundo, a BDO RCS apresentou dois estudos bem interessantes. Um bem animador: a grande maioria dos clubes brasileiros gerou mais receitas no ano de 2010. Outro, porém, bem preocupante: a cada ano, esses mesmos clubes estão tendo aumento em suas dívidas, segundo seus próprios balanços. Segundo o levantamento feito pela empresa, o mercado brasileiro de clubes de futebol apresentou profunda evolução nos negócios gerados entre 2003 e 2009 e projeta uma evolução constante deste mercado para os próximos cinco anos. A prova disso é a volta de grandes estrelas do gramado, como Ronaldinho Gaúcho, e a facilidade dos clubes em segurar seus jovens talentos, como Neymar, Paulo Henrique Ganso e Lucas. Mesmo sem ter conquistado um título em 2010, o Corinthians conseguiu gerar mais de R$ 212 milhões em receitas, o que corresponde a R$ 32 milhões a mais que o revista

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ano anterior. Campeão da Libertadores deste ano, o Internacional de Porto Alegre ficou em segundo lugar, com uma receita total de R$ 200 milhões, crescimento de 14%. O Santos, de Neymar e Ganso, foi quem mais aumentou seu rendimento em termos percentuais: 66%, passando de R$ 70 milhões para uma receita acima de R$ 116 milhões. De volta à Série A neste ano, o Coritiba não soube aproveitar o bom momento do ano passado e dentre os clubes pesquisados foi quem perdeu receitas, como o Cruzeiro, que vem realizando uma campanha sofrível no Campeonato Brasileiro. A volta de Ronaldinho Gaúcho ajudou o Flamengo a arrecadar mais, com cerca de R$ 128 milhões. Segundo o estudo, “com a maximização de todas as potenciais receitas dos clubes brasileiros nos próximos anos, o futebol brasileiro pode ser um dos maiores beneficiados do Mundial de 2014. O profundo entendimento das mais variadas ferramentas de marketing esportivo são essenciais para

foto: Wagner Carmo / VIPCOMM

Marcas X Dívidas


que o ambiente de negócios em torno do futebol no Brasil se torne a cada ano mais atrativo e comercialmente rentável para os clubes e seus parceiros”. A PARTE NEGATIVA Se os clubes comemoram é preciso lembrar também que as dívidas crescem na mesma velocidade. O maior devedor brasileiro é o Atlético Mineiro, que acumula um saldo negativo de R$ 527 milhões. O detalhe é que a dívida do Galo aumentou pouco em relação a 2009, com crescimento de apenas 6%. Dos clubes cariocas (que ocupam quatro das cinco primeiras posições do ranking negativo), o Flamengo é o que “deve menos”, com R$ 342,8 milhões.

Mas, ninguém pense que existem apenas notícias negativas. O Atlético Paranaense, segundo análise dos 25 clubes feita pela BDO RCS, é o único clube do País que terminou o ano sem dívidas. Se em 2009 os paranaenses apresentavam déficit de R$ 1,3 milhão, no ano passado conseguiram um saldo positivo de R$ 1,4 milhão. A receita do Furacão, porém, não foi muito alta. Em 2010, o clube arrecadou R$ 67,7 milhões, aparecendo na 12ª colocação do ranking. Um ponto que o leitor pernambucano pode observar com muita facilidade: infelizmente, a pesquisa não contou com a participação dos clubes pernambucanos, que segundo a empresa não apresentam o balanço para o público em geral. revista

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Os clubes mais valorizados do futebol brasileiro 1. Corinthians R$ 867 milhões 2. Flamengo R$ 689,5 milhões 3. São Paulo R$ 664,2 milhões 4. Palmeiras R$ 452,9 milhões 5. Inter/RS R$ 277,9 milhões 6. Santos R$ 227,9 milhões 7. Grêmio R$ 224,6 milhões 8. Vasco R$ 162,5 milhões 9. Cruzeiro R$ 151,3 milhões 10. Atlético/MG R$ 150,5 milhões

Os maiores devedores - 2007 1. Fluminense R$ 265,8 milhões 2. Flamengo R$ 255,1 milhões 3. Atlético/MG R$ 218,8 milhões 4. Botafogo R$ 175,4 milhões 5. Santos R$ 126 milhões 6. Vasco da Gama R$ 125 milhões 7. Inter/RS R$ 124 milhões 8. Corinthians R$ 110,8 milhões 9. Grêmio R$ 107,7 milhões 10. São Paulo R$ 88,6 milhões

“O futebol patina e tropeça em equívocos de gestão” Entrevista com o economista e idealizador do Cine PE, Alfredo Bertini, um especialista em marketing e economia esportiva e um amante do futebol. REVISTA TORCIDA - A BDO RCS apresentou um relatório mostrando os clubes que tiveram crescimento em suas marcas e outro levantamento dos clubes mais endividados. Como pode um clube aumentar receita e ver também sua dívida aumentar? ALFREDO BERTINI – Em primeiro lugar é preciso esclarecer que as fontes de todas as análises são os balanços dos clubes, que, infelizmente, não costumam expressar tanta transparência. Isso porque o futebol brasileiro ainda imprime uma marca de má gestão, na grande maioria dos clubes, fato que reflete na composição destes balanços. A gente tem que entender as diferenças de gestão que existem no âmbito dos clubes, embora, sem medo de errar, que a marca de gestões equivocadas e amadoras estejam presentes na maioria dos clubes. O que se percebe são dois grandes grupos. De um lado, os clubes que conseguiram andar em algumas etapas de profissionalização, pois já apresentam bons resultados de receitas. Do outro, clubes que são exemplos de má gestão, cujas dívidas se sobressaem, contrapondo-se á sua baixa capacidade de alavancar recursos de fontes profissionais. Nos clubes mais profissionalizados se percebe um avanço na composição de suas receitas. Antes basicamente da venda de atletas e hoje de negociações do direito de imagem, como forma competente de explorar o marketing. Por sua vez, os clubes menos revista

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profissionalizados, geridos à moda antiga do “caciquismo” e da dependência financeira dos falsos mecenas, representam as melhores referências do baixo desempenho de captação de receitas. RT - Isso é culpa do modelo atual do futebol? AB – O modelo da má gestão é decorrência da falta de compromisso com uma profissionalização vertical dentro dos clubes. Sendo o futebol hoje um produto midiático, de alta dependência de investimentos, não dá mais para se pensar em modelos ultrapassados, onde dirigentes com interesses pessoais e políticos se sobreponham aos valores de recursos humanos que o mercado estabelece com tanta exigência. Em pleno século 21 e prestes a realizar um evento da dimensão de uma Copa, o Brasil patina e tropeça em equívocos de gestão incompatíveis com a atual realidade. RT – E qual caminho a seguir? AB – Há de se considerar que alguns clubes estão conscientes dessa necessidade de avançar, mas a grande maioria não encontrou esse caminho como a solução. E o pior é que o mercado dessa indústria do entretenimento, onde estão inseridos o esporte e o futebol, é muito competitivo, portanto capaz de excluir os incompetentes. Em particular, apesar de alguns esforços pontuais, o distanciamento do futebol pernambucano do “mercado da Primeira Divisão” é uma prova inconteste dos nossos erros de gestão, moldados num passado sem perspectivas, que infelizmente tende a continuar pela falta de visão profissional que ainda insiste em ser mantida no


Fonte: BDO RCS e Futebol Finance

Os maiores devedores – 2009 1. Fluminense R$ 319,7 milhões 2. Botafogo R$ 301,6 milhões 3. Atlético/MG R$ 293,3 milhões 4. Vasco da Gama R$ 291 milhões 5. Flamengo R$ 277,8 milhões 6. Santos R$ 153,5 milhões 7. Inter/RS R$ 142,9 milhões 8. Corinthians R$ 128,6 milhões 9. Grêmio R$ 126 milhões 10. São Paulo R$ 114,1 milhões

nosso Estado. Sem profissionalização vertical, que atinja todos os setores de um clube, não há saída para o futebol. A não ser que se queira perder força e se manter numa mesmice de resultados pífios. RT - O que seria necessário para os clubes pagarem seus débitos? Ou são “impagáveis”? A resposta para essa pergunta é a trivial para qualquer atividade profissional: planejamento e capacidade de negociação. Planejamento para saber arrecadar e também mostrar sua capacidade de recuperação diante de uma dívida. Capacidade de negociação para ampliar com criatividade as receitas e administrar as dívidas. Mas, como no modelo de gestão predominante no futebol, os valores pessoais e políticos do corpo diretivo falam mais alto na gestão dos clubes que sejam sempre um problema de quem sucede. Essa tem sido a prática infeliz que temos visto no mercado futebolístico do Brasil. RT - A Copa do Mundo poderá ajudar os clubes a diminuir seus débitos ou pode aumentar as dívidas? AB –A Copa do Mundo em si poderá ser uma arma, que como tal, tem-se que saber usá-la. A oportunidade para se planejar e usar a criatividade na onda de negócios que está aí, por começar. Mas, se continuarmos no marasmo dos corpos dirigentes, que só olham para seus umbigos e nada mais, essa arma poderá ser fatal. Afinal, a oportunidade como essa não surgirá tão fácil assim. RT - Os clubes pernambucanos não estão presentes em nenhum dos levantamentos. Por qual motivo e de quem é a culpa? AB –Tenho amigos que trabalham em pesquisas

Os maiores devedores - 2010 1. Atlético/MG R$ 527,7 milhões 2. Botafogo R$ 378,1 milhões 3. Vasco da Gama R$ 373,1 milhões 4. Fluminense R$ 368,3 milhões 5. Flamengo R$ 342,8 milhões 6. Santos R$ 211,7 milhões 7. Palmeiras R$ 169,9 milhões 8. Grêmio R$ 162,9 milhões 9. Inter/RS R$ 148,5 milhões 10. Portuguesa R$ 135,5 milhões

como esta e outras e sempre me relatam das dificuldades encontradas para se ter o simples acesso aos balanços, que se pressupõem serem públicos. Todos me relatam que encontram as portas fechadas, que há resistências. Partindo-se desse pressuposto, não existe outra forma de reconhecer que atitudes descabidas como essa refletem o estado do baixo profissionalismo do nosso futebol. Parece que estamos entregues ao marasmo e que somos assim incompetentes para sairmos desse estado de letargia. Falta um choque de modernidade nas gestões, daquelas que permitam mostrar para o mercado que estamos vivos, temos potencial e mercado consumidor. Aliás, vale dizer que, aliada àquela história do papel da Copa do Mundo, já estamos perdendo outro bonde, que corresponde ao “boom econômico” pelo qual passa o estado de Pernambuco. Um pouco mais de visão e determinação justificariam estar ao lado do Governo do Estado na busca de parceiros que percebam a força do nosso mercado. É injustificável que o futebol de Pernambuco permaneça nos próximos anos longe da ribalta. Na condição de hoje, por exemplo, pela fragilidade da maioria dos adversários, pelo poder econômico e até mesmo pela sua representatividade no mercado não se justifica que um clube como o Sport esteja patinando para chegar entre os quatro melhores de uma Série B. Falta postura firme de campeão, de força, de tradição, porque com esses valores o clube não perderia de vista a primeira colocação desde o começo. Como assim fizeram Atlético/MG e Coritiba, com todas as crises e erros de gestão demonstrados pelos números. revista

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e trabalho

Modernidade. A meta foi traçada pelo novo presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro de Barros Carvalho. Depois de assumir o posto, após a prematura morte de Carlos Alberto Oliveira, Evandro Carvalho começou a trabalhar forte na entidade que comanda o futebol estadual. Em apenas uma semana esteve no Rio de Janeiro, São Paulo e Lisboa. Criação de novas diretorias, projetos estratégicos e financeiros e um novo modelo para o futebol pernambucano foram as primeiras ações do novo dirigente, que promete outras novidades, como afirmou nesta entrevista cedida ao programa Esportes no 11, na TV universitária, e que a Revista Torcida reproduz aqui nesta edição. Sócio Premiado e os projetos “Dentro do conceito que coloquei logo na minha posse, da modernidade, a primeira providência foi criar as duas diretorias, de projetos especiais financeiros e projetos estruturais, quando convidamos dois homens de alta capacidade, Joaquim Maranhão e Marcos Lopes, cada um na sua expertise. O projeto Sócio Premiado está bem avançado na área de capitalização do recurso, na fidelização do sócio. Fomos ao encontro da Petrobras, que esteve aqui no Recife, apresentando projetos da Federação, como da biblioteca do futebol pernambucano, o museu do futebol pernambucano revista

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e um educativo, que vai abranger todas as ligas e cidades do interior, no sub-15 e sub-17, com a FPF fornecendo todo o equipamento e estrutura para essa competição anual. A premiação, que será captada junto a Petrobras, vira em forma de bolsa de estudo para estes garotos, dentro da própria cidade. É um projeto de inclusão social, que também foi pensado por nossa administração. Vamos formar a diretoria de inclusão social na entidade para promover também outros projetos nesta área”. Ricardo Teixeira e as datas “Meu principal motivo na conversa com o

foto: divulgação

Modernidade


FOTO: Félix Filho/SEI

presidente da CBF foi reencontrar com ele, mas era a necessidade de ter mais uma data para o nosso campeonato. E Ricardo Teixeira foi sensível a nossa necessidade, para não repetir o que houve neste ano, com duas semanas atropeladas, nos cedendo não apenas uma data, mas duas. Pernambuco será o único torneio estadual que contará com duas datas a mais. Isso favorece para adiar o início do Pernambucano para o dia 14. A Federação vai fazer um torneio de alta qualidade, sem o atropelo do início deste ano. O ideal seria que eu tivesse condições de fazer um campeonato com 12, 16, 20 clubes. Quanto mais clubes seria excelente para o próprio Estado, mas desde que tivéssemos condições e estrutura para realizar uma competição, organizada, sem atropelo e sem dificuldades para os clubes e seus atletas. Estou plenamente satisfeito, agora, com 12 clubes, já que a CBF nos ajudou na hora de abrir estas duas datas”. Organização dos clubes “Temos que acabar com toda essa confusão. Vocês recordam que, quando Carlos Alberto Oliveira estava fora do comando da FPF, eu tomei pra mim a decisão de excluir nove clubes da Série A2, por não cumprirem normas. Muitos diziam que isso era um suicídio político, alijando clubes de uma competição

e com todos os seus interesses. Mas acho que profissionalismo, comprometimento com resultado e busca por excelência é um compromisso meu, enquanto vice e muito mais agora, como presidente. Vamos trabalhar para buscar a qualidade. Se os clubes não tiverem, eles não vão participar. Evidente que nós vamos ajudar nesta ação, inclusive financeiramente, com projetos e participações junto às Prefeituras. O Central, por exemplo, já recebeu os primeiros R$ 25 mil para melhoria do gramado. A Odebrecht vai ajudar no trabalho de recuperação do estádio em Serra Talhada. Estamos com projeto avançado junto á iniciativa privada para novas arenas em Petrolina e Caruaru. Equipamentos de melhor qualidade permitem um Campeonato ainda melhor”. Marketing “Temos que trabalhar em conjunto. Não tem sentido termos um projeto de ponta como é o futebol e cada clube trabalhar isoladamente, mendigar ou procurar financiamentos, sem a menor organização de corpo. Nós temos que unificar esse mercado e fazer um merchandising único, direcionado. Por exemplo, quando conversei inclusive com o governador Eduardo Campos, nós temos a Fiat chegando e por que não ter a empresa investindo em todos os clubes. Temos a Coca-Cola, que já é um revista

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parceiro nosso, mas que poderia ampliar sua ação. Nós temos que inserir no contexto todos os clubes, todas as praças, em todos os estádios. Vamos vender um produto melhor acabado e com mais força. E esse produto é único. Unidos, os clubes, a federação, todos sairão ganhando e fortalecidos”. Ligas “O meu pensamento é que cada um dos 186 municípios do Estado produzam uma competição, independente de terem ou constituírem uma liga (A FPF conta com 86 ligas regularizadas). Com este projeto do Sub-15 e Sub-17, mesmo cidades que não estejam ligadas à federação poderão participar. O interesse é encorpar, e colocar todos neste belo projeto social e educativo, com resultados positivos para o nosso Estado”. Série D “Nesta primeira visita que fiz na CBF, Ricardo Teixeira me surpreendeu ao solicitar que a Federação Pernambucana de Futebol elaborasse um calendário nacional, com um novo modelo de Série C, abolindo a Série D. Não porque ela seja ruim, mas por conta do contexto atual da competição, da estrutura financeira brasileira. É preciso ser realista: nós temos um financiamento para a Quarta Divisão? Não! É possível, assim, fazer uma Série C muito mais forte, com financiamento, mais regional e com 40 clubes. Com a possibilidade de captar recursos, esses clubes teriam, pelo menos, garantido passagens e hospedagens. Já seria um grande avanço. Depois, se buscaria recursos com o televisionamento. Os outros clubes não seriam prejudicados, porque acoplamos ao projeto a alteração da Copa do Brasil. Pelo modelo em que ela é realizada comporta um aumento. A ideia é recolocar os outros clubes na Copa do Brasil, com outras fases regionais e dando oportunidades para que os grandes clubes do futebol nacional, que estão nas Séries A e B, entrem em fases mais adiantes. A Copa do Brasil é uma competição de maior empatia da torcida, da mídia. É uma revista

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unanimidade. Melhoraria o desempenho dos clubes grandes, que entraria em fases mais adiante, facilitando o rendimento técnico dessas equipes, e abriria espaço para as demais equipes do cenário nacional”. Copa Pernambuco “Se conseguirmos que nosso projeto tenha o apoio da CBF, então vamos ter que fortalecer a Copa Pernambuco. E já comuniquei aos clubes que a quarta vaga do nosso Estado será desta competição. É a única forma de valorizar a competição. Não entendo um torneio sem valorização, sem objetivo. Vamos vender para a televisão”. Modernização “Modernização passa por mudanças estruturais dentro da própria Federação. Isso passa por um melhor site, estamos dentro do contexto das novas mídias sociais, como Facebook e twitter. A demanda de trabalho é grande, mas estamos finalizando o mais rápido possível, para buscar uma maior interligação com o torcedor”. Copa do Nordeste “Falei com Ricardo Teixeira sobre o fortalecimento da Copa do Nordeste. Ao lado dos presidentes das federações baiana e cearense, entregamos um novo modelo da competição, nos moldes que sempre desejamos, com a CBF e a Rede Globo participando ativamente, com um sistema de disputa mais curta. Acredito que, em breve, teremos novidades”. Premiação “Estamos trabalhando para ajudar nossos clubes na Série B. Junto com a Rede Globo, estamos disponibilizando uma premiação para cada objetivo. O Salgueiro terá uma premiação de R$ 500 mil – R$ 400 mil virão da Globo e R$ 100 mil da FPF - para manter-se na Segunda Divisão Nacional. E o Sport e Náutico terão R$ 800 mil, cada um, para alcançar a Primeira Divisão”.


por Adethson Leite

O novo estadual O Campeonato Pernambucano de 2012 ainda nem foi desenhado por completo, mas a expectativa é que venha uma boa temporada. Equilibrada. Infelizmente, ainda por baixo, mas com promessa de muita disputa entre os representantes da capital. O que se viu em 2011 pegou de surpresa muita gente que achava que a disputa estaria polarizada apenas entre Sport e Náutico. Esqueceram do Santa Cruz e se deram mal. Agora, de posse do título de atual campeão estadual, o Tricolor do Arruda já mostrou que favorito no papel só serve para ilustrar almanaque de campeonato. Mostrou que um time grande não se mede por divisão, mas pelo poder de superar os desafios e de se erguer nos momentos de dificuldade. Sem nenhum peso de “hexa” em disputa, a tendência é que tenhamos uma competição bem nivelada entre os 3 times, mesmo considerando a possibilidade de um deles figurar na Série A. Tradicionalmente, os grandes reforços para a competição nacional só aparecem na reta final dos certames estaduais (e olhe lá..). Animado com o atual título, o Santa Cruz pode até pensar em arriscar mais no seu elenco o que deixaria o campeonato fervendo. Melhor do que isso, com as disputas

de semifinais e finais, o grande “x” da questão só ser resolverá mesmo no último jogo e isso deixa empolgante o campeonato. Difícil acreditar que das 4 vagas que definem os cruzamentos semifinais, os 3 grandes não estarão presentes. Contudo, com o baixo desempenho do Salgueiro e do Porto nas competições nacionais em 2011, fica aberto o favorito do interior a fazer parte da grande decisão do pernambucano, ano que vem. Difícil até mesmo saber como vão estar os tradicionais times, como o Central, por exemplo. Ainda é difícil acreditar em surpresas. Digo, surpresas efetivas, como ter um time fora do Recife brigando seriamente pelo título. Nada sinaliza nessa direção, mas sempre há um espaço para uma grande mudança. Mesmo que esse desejo se arraste ao longo dos anos. Entre as mexidas que teremos no regulamento, quais serão as que vão agradar ou desagradar o torcedor, os clubes e a imprensa? Afinal, deve ou não existir vantagem de empate para os times de melhor campanha na 1ª fase? Qual a forma mais justa de estabelecer o rebaixamento? Qual o número ideal de clubes a disputar a competição? É melhor mudar agora ou deixar para 2013? Que venha o novo Pernambucano! revista

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Contagem regressiva

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Magalhães, marca a contagem regressiva para o início da competição. A nova marca da cidade-sede também foi apresentada, assim como os sites das duas Secretarias Especiais da Copa. Agora, é esperar que as obras de mobilidade urbana comecem e que a Arena Pernambuco entre em ritmo acelarado. Estamos de olho!

foto: José Alves / PCR

ernambuco segue firme, de olho na Copa do Mundo de 2014. Faltando menos de mil dias, Governo do Estado e Prefeitura do Recife realizaram eventos para marcar o lançamento de várias ferramentas importantes para acompanhar tudo sobre as obras para o Mundial. O relógio, colocado na avenida Agamenon

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fotos: Irandi Souza / PCR


Sonho

dourado Por Raíza Araújo Revista Torcida

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clima esquenta esse mês no México, com os olhos do continente voltados para os jogos PanAmericanos 2011, que acontecem na cidade de Guadalajara. A competição ocorre a cada quatro anos entre os países da América, e o Brasil figura entre os cinco melhores na história do torneio. Esse ano o País leva 522 competidores para disputar 41 modalidades. A briga promete ser grande, já que algumas das potências anunciaram que não vão enviar seus principais jogadores, o que aumenta a competitividade entre os atletas e a sensação de que tudo é possível no ranking de medalhas. No último Pan em 2007, realizado no Rio de Janeiro, o Brasil ficou atrás apenas dos Estados Unidos e de Cuba. A expectativa é que o País consiga manter o bom resultado, mas a realidade diminui as possibilidades de alcançar a meta. A delegação brasileira vai para os jogos com um número bem revista

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menor de competidores, pouco mais de 160 atletas a menos que na última edição, e sem a vibração e as vaias nos adversários, da torcida nacional. O País precisa usar todo o fôlego para alcançar um bom desempenho no torneio. Os atletas pernambucanos aparecem com grandes chances de medalhas. Na natação: Joanna Maranhão, recordista sul-americana dos 200m costas, medley e borboleta. No judô: Katherine Campos, quinta colocada na Copa do Mundo de Miami. No handebol feminino: Samira Rocha, campeã da Liga Nacional, e no masculino: Bruno Santana, ouro no último Pan-Americano, e Gil Pires, ouro nos jogos Sul-Americanos de Medellín 2010. Nas quadras do vôlei o show é por conta das vice-campeãs mundiais: Jaqueline e Dani Lins. No futebol feminino, a goleira Barbara. No atletismo:

foto: arquivo torcida

Do Pan das vaias, no Rio de Janeiro, para o Pan-Americano de Guadalajara, a expectativa brasileira na busca pelo ouro


Cisiane Lopes, pentacampeã (20 km), e Wagner Domingos, heptacampeão (lançamento de martelo), do Troféu Brasil, e Érica Rocha, tricampeã da Copa Brasil de Marcha. O Brasil é um País de tradição e no esporte não deve ser diferente. As esperanças de quem liga a televisão, ler as notícias, é ver a camisa verde e amarela brilhar na corrida que se inicia. Para o País do futebol a esperança vira a sede da emoção, com os considerados melhores do mundo oito vezes no vôlei feminino e nove no vôlei masculino, nos treze

títulos em Pan-Americanos no basquete, na espera do show de Daiane dos Santos, Diego Hypólito, Jade Barbosa, Mosiah, e Daniele Hypólito, na ginástica, e os desafios no atletismo, o peso de representar essa nação. Durante os jogos Pan-Americanos estão em disputa cem vagas para a Olimpíada de Londres 2012. As possibilidades de conseguir uma classificação olímpica são reais, em oito modalidades: triatlo, handebol, saltos ornamentais, nado sincronizado, polo aquático, tênis de mesa, canoagem e tiro esportivo. No hipismo, pentatlo moderno, natação e atletismo, a luta acontece pelos pontos ou

Joanna Maranhão é uma das grandes promessas do Estado no Pan de Guadalajara

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foto: divulgação / cbv

índices no ranking internacional. Alguns esportistas americanos considerados ídolos mundiais ficaram de fora do Pan 2011. No tênis, três das grandes potências não enviaram seus melhores atletas. Os Estados Unidos irão com os desconhecidos: Denis Kudla, Nicholas Monroe e Greg Oullete – nenhum entre os 250 melhores do ranking da ATP (Associação dos Tenistas Profissionais). E o Brasil aparece com: Rogério Dutra da Silva, Ricardo Mello e “Feijão”, todos fora do top 100. Assim como, os membros da seleção de tênis argentina: Eduardo Schwank, Horacio Zeballos e Facundo Arguello. Em Guadalajara, atletas brasileiros figuram como favoritos ao ouro. O nadador Thiago Pereira, recordista de medalhas em uma única edição dos jogos Pan-Americanos (oito medalhas, sendo seis de ouro, uma de prata e uma de bronze), é uma das grandes apostas, seguido por Doda e Rodrigo Pessoa do hipismo, Fabiana Beltrame do remo, Yane Marques e Priscila Oliveira do pentatlo moderno, Elisângela Adriano, Fabiana Murer, Maurren Maggi e Marilson dos Santos do atletismo. Além dos competidores, o Brasil contará com 37 pessoas do Comitê Olímpico Brasileiro. Desses, alguns são ex-atletas: Marcos Vinicius, Bernard Rajzman e Adriana Behar do vôlei e Sebastian Pereira do atletismo. No Pan 2011, são ao todo 41 modalidades. O futsal que foi disputado apenas na edição de 2007 foi substituído pelo rugby seven. Retornam ao programa o raquetebol e a pelota basca. Os jogos Pan-Americanos também servem de base para o Parapan-Americano, que acontece uma semana após o término da primeira competição. O Parapan é disputado apenas por atletas que possuam alguma deficiência física. Na história dos Pan-Americanos, o México

já sediou o evento duas vezes. Na primeira, em 1955, o Brasil terminou em sexto lugar, com apenas 17 medalhas no total, sendo duas de ouro, e em 1975, ficou em quinto lugar, com 44 medalhas no geral, sendo duas de ouro. No Pan-Americano de 2007, no Rio de Janeiro, o País terminou em terceiro lugar, com 157 medalhas, sendo 52 ouros. O mascote do Pan de 2007 foi Cauê (um sol), que significa “homem bondoso”, parece ter dado sorte aos brasileiros, resta agora esperar que os novos mascotes Gavo (uma planta agave-azul), Huichi (um cervo) e Leo (um leão), entrem para torcida canarinha e caiam no ritmo do samba. E que os nossos atletas tragam bons resultados na volta pra casa.


Curiosidades do Brasil em Pan-Americanos • A natação é a modalidade que conquistou o maior número de medalhas para o Brasil em uma única edição dos Jogos Pan‑Americanos. No Rio 2007 os nadadores conquistaram 24 medalhas. Em segundo lugar vem o atletismo, com 23 medalhas conquistadas na mesma edição dos Jogos.

• O nadador Gustavo Borges é o atleta brasileiro com maior número de medalhas em Jogos Pan‑Americanos. São 19 no total: ouro (100m e 4x100m livre), prata (200m e 4x200m livre) e bronze (50m livre) em Havana‑91; ouro (100m e 200m livre) e prata (4x100m livre e medley e 4x200m livre) em Mar del Plata 1995; ouro (200m livre e 4x100m livre e medley), prata (4x200m livre) e bronze (100m livre) em Winnipeg 1999; ouro (4x100m livre), prata (4x100m medley e 4x200m livre) e bronze (100m livre) em Santo Domingo 2003.

•A carateca Lucélia de Carvalho foi a primeira mulher brasileira a conquistar três medalhas de ouro consecutivas em competições individuais em Jogos Pan‑Americanos. As conquistas foram realizadas em Winnipeg • No Rio 2007, o Brasil conquistou 1999, Santo Domingo medalhas até então inéditas em seis 2003 e Rio 2007.

modalidades: badminton, boliche, esqui aquático, futsal, ginástica de trampolim e maratona aquática. Sem falar nas surpresas que aparecerão ao longo do campeonato A grande promessa brasileira esse anos é entre os participantes do atletismo O País conta ainda com algumas chance nacionais atletas nacionais despertam a possibilidade de ouro para atenção dos brasileiros.

• Gustavo Kuerten disputou os Jogos Pan‑americanos Mar del Plata 1995, quando tinha 18 anos, mas saiu da disputa na primeira rodada do torneio individual e de duplas. Dois anos depois, Guga entrou para a história ao conquistar seu primeiro título de Roland Garros.

• Antes de se sagrar campeão mundial de boxe profissional, Acelino “Popó” Freitas conquistou a medalha de prata na categoria leve dos Jogos Pan‑americanos Mar del Plata 1995.

• O mesatenista Hugo Hoyama é o atleta brasileiro com mais medalhas de ouro nos Jogos Pan‑Americanos, com um total de nove ouros conquistados em seis participações nos Jogos.

• Em 2007, o judô brasileiro conquistou 13 medalhas nas 14 categorias em disputa.

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Botando pra suar A

Revista Torcida vem testemunhando nos seus anos de existência as ações realizadas pela Secretaria dos Esportes de Pernambuco na área do esporte e lazer. Nos próximos e muitos aniversários que virão a Revista certamente vai documentar o resultado do trabalho que vem sendo realizado pela Secretaria e que pretende colocar Pernambuco entre os estados de maior destaque no cenário esportivo brasileiro. A curto prazo, um dos exemplos é a revitalização da pista de atletismo do Santos

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Dumont, uma das demandas mais antigas dos atletas e para-atletas locais. A nova pista será de padrão internacional, por ser validada pela IAAF, a Associação Internacional das Federações de Atletismo. Isso significa que Pernambuco brevemente poderá sediar grandes competições de atletismo. As obras da nova pista do Santos Dumont devem ser iniciadas brevemente. A empresa paulista Lisonda, vencedora da licitação ocorrida em maio, será a responsável em retirar o piso antigo e construir o novo. O


fotos: divulgação

projeto, orçado em R$ 5 milhões, prevê ainda a construção de novas pistas de salto triplo e em distância, além de uma nova “gaiola” para arremesso de peso e martelo. Ainda serão adquiridos todos os materiais necessários para o funcionamento ideal do equipamento, como barreiras, colchões, varas, sarrafos, etc. A reforma na pista é só a ponta do iceberg do que vai ser o novo Centro de Esporte e Lazer Alberto Santos Dumont. Um projeto orçado em cerca de dez vezes mais pretende transformar o espaço num centro de excelência, capaz de funcionar como celeiro para novos atletas brasileiros visando a Olimpíada de 2016, bem como o de cumprir o papel de espaço para aclimatação das delegações estrangeiras que virão para os Jogos Rio 2016. As obras irão contemplar a construção de novo parque aquático, de uma arena multiuso, área para esportes radicais e centro administrativo. “A nova fase de reforma do Santos Dumont é uma das metas prioritárias estabelecidas pelo Governo do Estado a serem executadas pela Secretaria dos Esportes. Além dela, outras ações serão desenvolvidas para garantir o acesso ao desporto e ao lazer de todos os pernambucanos, como a reforma também dos centros esportivos de Arcoverde e Petrolina. Some-se a isso a construção de novos Complexos Esportivos em Goiana, Vitória de Santo Antão, Caruaru, Garanhuns, Serra Talhada e Ouricuri”, explica a secretária dos Esportes Ana Cavalcanti. As novidades inseridas no plano plurianual do Governo do Estado prevêem ainda a manutenção e ampliação de programas já em andamento sob a tutela da Secretaria dos Esportes. Entre elas, o Programa Segundo Tempo, que leva atividade de desporto e lazer para milhares de crianças e jovens em mais

de 100 núcleos espalhados por Pernambuco, e o Esporte Pela Vida, que utilizando da mesma ferramenta marca a presença do Estado em 18 núcleos espalhados pela Região Metropolitana do Recife que registram índices elevados de violência. O esporte no papel de inclusão social também está na pauta. Em 2011, a Secretaria dos Esportes realizou a primeira Corrida da Diversidade, que se junta outros eventos da natureza, como os Jogos Indígenas e da Terceira Idade, e do Paraesporte PE. “A Corrida da Diversidade faz parte de uma campanha do Governo contra a homofobia. De 22 a 28 deste mês estaremos realizando os Jogos Solidários da Terceira Idade para um público de quatro mil pessoas. São 59 grupos participantes. E em dezembro faremos os jogos indígenas. Toda a sociedade deve participar de alguma forma ou de outra da prática esportiva. As ações da Secretaria têm esse objetivo”, diz Ana Cavalcanti. revista

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Apesar de não fugir do papel de incentivadora do esporte pernambucano, a Secretaria dos Esportes pretende implementar políticas que permitam as entidades desportivas do estado, federações e associações, se desenvolverem de forma autônoma, tanto do ponto de vista financeiro, quanto administrativo. A ferramenta para isso atende pelo nome de Lei do Incentivo ao Esporte, em fase de elaboração e que em breve será enviada à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). A nova lei funciona nos moldes das leis de fomento à cultura já em vigor em Pernambuco. Em linhas gerais, de posse de um projeto, a instituição, Clubes, Federações, podem receber uma chancela do Governo do Estado para captar recurso nas empresas públicas ou privadas, que por sua vez poderão deduzir o investido no ICMS.

foto: divulgação

Novas lei vão sair do papel

Outra antiga ferramenta, o Bolsa Atleta, vai ganhar uma repaginada. Já se encontra em fase final a minuta de uma nova lei, que também será enviada a Alepe. O novo modelo turbina a atual versão, abrindo novas modalidades de premiação e estendendo os já existentes, a fim de que o benefício, que prevê ajuda de custos que podem chegar a R$ 1,9 mil, continue viabilizar que atletas com potencial de disputar uma Olimpíada e Pan Americanos, realizem o sonho dourado do pódio.

Esportes do Litoral ao Sertão A Secretaria dos Esportes será responsável em conduzir ações do Governo do Estado em continuar dando condições para todos os pernambucanos terem acesso à prática de esporte e lazer. - Revitalização da pista de atletismo do Santos Dumont (em andamento) e reconstrução do parque aquático, de uma arena multiuso, de um centro administrativo e de um núcleo para esportes de aventura; - Reforma dos centros esportivos de Arcoverde e Petrolina; - Construção de centros esportivos em Goiana, Vitória de Santo Antão, Caruaru, Garanhuns, Serra Talhada e Ouricuri. - Revitalização e construção de quadras poliesportivas nos municípios pernambucanos. revista

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Aprendendo a Torcer e Time PE Duas novidades. Dois grandes legados para Pernambuco. Com o intuito de preparar os nossos torcedores para a Copa 2014 e nossos atletas para as Olimpíadas 2016, a Secretaria dos Esportes está implantando dois programas: o Aprendendo a Torcer e o Time PE. O primeiro envolve um leque de ações que terá o papel de educar o torcedor em campo e fora dele. Já o Time PE fará o acompanhamento dos nossos atletas com potencial para as Olimpíadas Rio 2016. Ambos fundamentais no sucesso do nosso Estado e do nosso País diante das maiores competições esportivas do mundo.

Renascimento Uma das ações incluídas como prioritárias a serem executadas pela Secretaria dos Esportes é a revitalização de campos de várzea, conhecidos espaços para a prática do futebol e de onde saíram vários craques que vestiram a camisa da Seleção Brasileira. A ação inicialmente prevê a reforma de 18 campos na Região Metropolitana do Recife, para num segundo passo se estender a outros municípios pernambucanos. Um mapeamento das atuais condições na RMR foi feito através de um registro aéreo realizado com um sobrevôo pela região.

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Experiência falou mais alto U

ma final brasileira para coroar o sucesso do Recife Open Internacional de Tênis, um challenger de US$ 50 mil, que foi realizado nas quadras de tênis da praia de Boa Viagem, no Recife. E no duelo, a vitória do experiente Ricardo Melo sobre o ascendente Rogério Dutra Silva, por dois sets a zero, parciais de 7/6 (5) e 6/3. O título garantiu 80 pontos no ranking mundial da ATP para Melo e um cheque de US$ 7.200,00. Brigando para voltar ao Top 100 do tênis mundial, Ricardo Melo conquistou seu 14º título de nível challenger (também tem um título de ATP, em Delray Beach, e seis futures), em 22 finais. Ele esbanjou felicidade pela conquista e o bom desempenho na partida. “Acho que pesa essa questão da experiência. Esta é a minha 22ª final de challenger, já passei por esta situação outras vezes. Acho que isso pesou no tie-break do primeiro set, quando estive com 4/1 de desvantagem, e depois, na hora de fechar, quando tive 0/40 no meu saque e consegui me manter firme”, avaliou o campeão, que planeja entrar direto na chave do Australian Open do ano que vem. revista

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Mesmo derrotado, Rogério Dutra Silva mostrou animação pelo jogo desenvolvido e esteve próximo de fazer 1x0, quando teve 4-1 no game decisivo do primeiro set. Porém, valeu a maior experiência e tabu que Ricardo Melo tem contra ele. “É mais uma batalha que eu tenho pela frente. Sempre faço jogos bem equilibrados contra o Ricardo, mas ele sempre vence. Acho que ele jogou melhor os pontos decisivos. É isso, é continuar trabalhando forte, porque eu conquistei algumas coisas importantes este ano. Na semana passada eu perdi na semifinal por 7/6 no terceiro set. Aí perguntaram o que eu ia fazer. Eu disse que já ia treinar no dia seguinte, que só podia continuar trabalhando”, explicou. Se os brasileiros dominaram amplamente a chave de simples, com a classificação de quatro representantes nas semifinais, na chave de duplas o título acabou nas mãos de uma dupla estrangeira. O uruguaio Marcel Felder e o argentino Guido Andreozzi derrotaram os paulistas André Miele e Rodrigo Grilli na decisão, também por dois sets a zero, e garantiram os US$ 3.100,00 de prêmio e os 80

foto: João Vital / divulgação

Em final brasileira, Ricardo Melo bate Rogério Dutra Silva e conquista o Recife Open Internacional de Tênis, na praia de Boa Viagem


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O trabalho de reforma das quadras de boa viagem valeu a pena. Prefeito João da Costa marcou presença no evento do STC revista

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fotos: João Vital / divulgação

pontos no ranking mundial de duplas. O Recife Open de Tênis foi uma realização do Squash Tennis Center e P Mais Eventos, com supervisão da ATP Challenger e com o apoio de importantes órgãos públicos e privados, como Prefeitura do Recife (que idealizou o projeto Tênis Para a Vida, atendendo 60 crianças de

comunidades carentes), Empetur, Correios, Hotel Transamérica Prestige e Beach Class International, Rádio Transamérica e Rede Globo Nordeste. Na segunda edição da Revista ACE – novembro/dezembro -, o leitor terá total cobertura, com fotos exclusivas deste importante evento esportivo na nossa Cidade.

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nato

O alemão Sebastian Vettel fatura o bicampeonato na Fórmula 1 e entra para a história no automobilismo mundial

F

enômeno. Incrível habilidade no volante. Um talento nato. Assim podemos definir o alemão Sebastian Vettel, que ao chegar em terceiro lugar no GP do Japão, no dia 9 de outubro, conquistou um feito impressionante: com quatro corridas de antecipação, ele conquistou o bicampeonato mundial da Fórmula 1, o mais jovem da história da mais importante categoria do automobilismo. O autódromo de Suzuka, que já foi palco de dez decisões do título da F-1, ficou maravilhado com a habilidade e o carisma deste jovem talento das pistas. Agora, depois de ver o alemão fazer história, a Fórmula 1 ficará esperando para ver quem é o segundo melhor piloto do Mundo. A briga mais forte é entre o britânico Jenson Button, da McLaren, e o espanhol Fernando Alonso, da Ferrari. Na temporada, Vettel só não subiu ao pódio em uma etapa, quando chegou na quarta posição. Prova que o título foi mais que merecido. Vettel entra na história como o mais jovem revista

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piloto da categoria a conquistar o bicampeonato. Ele já tinha sido o piloto mais jovem a levantar o título, com 23 anos, 4 meses e 11 dias. Vettel também se tornou o primeiro piloto da história da Fórmula 1 a ser campeão sem ter liderado o campeonato antes da última prova. Impressiona o currículo deste alemão, que cresceu na categoria junto com a equipe Red Bull, que entrou na disputa como azarão e acabou derrubando Ferrari e McLaren. O automobilismo entrou na vida de Vettel aos 7 anos, como sempre no kart. Em 2004, na F-BMW Alemão, venceu 18 das 20 provas disputadas. Correu na F-3 Europeia e começou a atrair a atenção das grandes escudeiras da F-1 para testes. Em 2006, o alemão foi terceiro piloto da equipe BMW Sauber, participando apenas dos treinos livres para o GP da Turquia. Com 19 anos e 53 dias, Sebastian Vettel tornou-se o piloto mais jovem a participar de um evento de Fórmula 1. A estreia na categoria foi no ano seguinte, no GP

foto: SID IMAGES / AFP

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novamente no GP de Abu Dhabi, o alemão dos Estados Unidos, substituindo Robert Kubica. conquistava seu primeiro título. Números Chegou em oitavo e conquistou seu primeiro impressionantes para uma carreira ainda jovem. ponto. Para muitos, Sebastian Vettel tem condições No ano seguinte, agora na Toro Rosso, venceu de superar outro alemão, de feitos também o primeiro GP, na Itália, um feito incrível na memoráveis, Michael Schumacher. Apenas o jovem equipe. A vitória acabou marcando outro tempo poderá dizer e a manutenção do sucesso feito de Vettel: o mais jovem a vencer um GP, da Red Bull também precisa acontecer, mas com 21 anos, três meses e oito dias. No mesmo ninguém duvida que a Fórmula 1 assiste hoje ao ano, outro feito, mas negativo: se tornou o piloto surgimento de um dos grandes mais jovem a ser multado nomes do automobilismo pela FIA por uma infração mundial. ao passar do limite de O sonho de Vettel é E falando nos pilotos velocidade nos boxes brasileiros, a temporada 2011 enquanto acessava a pista conseguir superar os foi apenas da confirmação de pela primeira vez. Isso foi recordes do alemão um novo nome para o esporte: em apenas nove segundos. Michael Schumacher a presença de Bruno Senna foi Também foi o mais jovem altamente positiva. Sobrinho do piloto a pontuar em sua lendário Ayrton Senna, Bruno corrida de estreia no GP poderá aparecer em uma equipe dos Estados Unidos. mais competitiva e, quem sabe, seguir o caminho Em 2009, Vettel passa a correr na Red Bull, de sucesso do tio famoso. substituindo David Coulthard, que se aposentou ao fim de 2008. Terminou o ano como segundo Já Felipe Massa, que fica na Ferrari por colocado, depois de ter vencido a prova de Abu mais uma temporada, a expectativa que Dhabi. Foi eleito pela revista inglesa Autosport, seja um piloto competitivo e não apenas um uma das mais conceitas do Mundo, como o coadjuvante na escuderia italiana. E Rubens melhor piloto do ano. Barrichello, que pode completar 20 anos de No ano de 2010 não começou bem nas provas, Fórmula 1, pode acabar deixando a Williams na mas a partir da vitória na terceira corrida, na temporada 2012. Porém, ninguém acredita em Malásia, o talento de Vettel falou mais alto. E, aposentadoria. Infelizmente!

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Supremacia

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Conjuntos pernambucanos faturam as principais categorias no Circuito Norte/Nordeste de Hipismo, realizado na bela Gravatá

O

s cavaleiros e amazonas pernambucanos continuam brilhando o Circuito Norte/ Nordeste de Hipismo, que teve sua sexta etapa realizada na Vila Hípica Resort, em Gravatá, a 80 km da capital pernambucana. A etapa atraiu mais de 150 conjuntos dos estados do Amazonas, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Bahia e Pernambuco. revista

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Os destaques pernambucanos foram Pedro Henrique Fontes/Thor (que venceu na Escola Preliminar), Reginaldo Martiniano/SL Olimpo II (Livre 1m), Carlos Avelar/Cash CHZS e Visconde CHZS (campeão Amador A e B), Paulo Miranda/ Supranor Flash Jump (Pré-Mirim), Amanda Crescêncio Pedrosa/Ultimate Método (Mirim), Roberto Maçães/ Luck And Xang (Amador), Pedro


fotos: Leandro Brayner/Divulgação

Martiniano/Serra Negra Butterfly (Livre 1m10 Amador Top) e Coronel Weldon Nogueira/KL Veterinários Últimate Método e Mickey Vila Fal (livre 1m20 e 1m30). João Victor Cozer/Point Boy, ficou em segundo na Mini Mirim, e Pedro Martiano/Serra Negra Bárbaro, foi vice na Amador. Também levaram o título o cavaleiro Bruno Almeida Arruda/Lady Jane, de Alagoas, na Série Escola Principal; Camila Costa Galindo/Vivaldi, do Paraíba na Jovem Cavaleiro B; Henry Hardman Virgolino/Landirene, da Paraíba, na Mini-Mirim; Gabriel de Souza Lopes/Astro, da Paraíba, na Jovem Cavaleiro A; Gabriela Dantas Medeiros/Alergo e Cia Winner, da Paraíba, na Jovem Cavaleiros; José Arnaldo Beltrão Neto/Teodoro Método, de Alagoas, na Pré Júnior; Renata Leiro/Afifo do Cash, da Bahia, na Jovem Cavaleiros Top; e Manuela Cunha/Qwina, da Bahia, na Sênior. É importante destacar que os pontos são válidos para o ranking Pernambucano, Norte/Nordeste e Nacional, por isso que atraiu um grande número de conjuntos na cidade interiorana pernambucana.

A organização geral foi da Federação Equestre de Pernambuco, com o apoio da Confederação Brasileira de Hipismo e do Circuito Norte-Nordeste de Hipismo. O evento conta com patrocínio da Gerdau e Apoio do Villa Hípica Resort, Coudelaria Souza Leão e ONE Marketing Esportivo. Local A sexta etapa conseguiu unir um excelente local de disputa em uma agradável cidade. Gravatá está situada na borda da Serra da Borborema, com uma altitude média de 700 metros, proporcionando um clima ameno o ano inteiro, se consolidando como a estação serrano dos pernambucanos. São mais de 300 condomínios e mais de 11 mil casas de temporada, com uma boa infraestrutura turística e hoteleira (são 2.200 leitos). A Vila Hípica Resort não fica devendo nada aos grandes resorts. Construído ao redor de uma hípica, em cuja pista volta e meia acontecem campeonatos, dispõe do melhor lazer da região - além de equitação, dá para passear de charrete, pescar e se esbaldar na grande piscina.

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Fartes esta das marciais

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Evento deste ano contou com exibição de filmes e ainda apresentações que simularam cenas de cinema e reuniu mais de 1.500 pessoas no Geraldão revista

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o mês de setembro, a Prefeitura do Recife realizou o 6º Festival de Artes Marciais do Recife, que visa integrar as diversas expressões deste segmento esportivo e cultural, divulgar e incentivar a sua prática. Além de uma semana de cinema, com filmes relacionados ao tema, o festival foi repleto de atrações, com apresentações especiais de academias e entidades, com a temática da sétima arte, e ainda oficinas gratuitas de diversas modalidades. Com o tema “As Artes Marciais no Cinema”, o festival contou com uma semana de sessões longasmetragem como Karatê Kid e Operação Dragão. Durante a tarde do sábado (17), ainda aconteceu uma exposição sobre os filmes, com a presença de alguns produtores de cinema e vídeo da região. “Acho que o festival deste ano valorizou da cultura de uma forma geral, tanto das artes marciais quanto do cinema. No Brasil ainda estamos engatinhando com relação aos filmes relacionados ao tema, mas tivemos o filme Besouro que provou o que o país também pode fazer filmes desse tipo”, disse Elisângela Maria, a Eli Yeoh, uma das integrantes da Pinóia Filmes, produtora local. revista

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As cerca de 1.500 pessoas que estiveram no Geraldão puderam participar de oficinas de Jiu Jitsu, Aikidô, Kung Fu (Wing Chun), Kung Fu (Pat Lok), Kung Fu (Shaolin do Norte), Tai Chi Chuan, Karatê Tradicional, Karatê Interestilos, Judô, Capoeira, Capoeira Angola, Ninjtsu, Tae Kwon Do, Kickboxe, Hapikido e Ken-Dô (Arte Samurai), modalidade do mestre Gustavo Gouveia, que elogiou a iniciativa da PCR. “Acho que esse festival foi uma oportunidade extraordinária de se conhecer as diversas modalidades de artes marciais, principalmente para as crianças, que vieram atraídas também pela magia do cinema, mas quando chegaram aqui puderam conhecer muito além disso”, afirmou. O secretário especial de Juventude e diretorpresidente do Geraldão, Eduardo Granja, prestigiou o evento. “Reconhecemos todo o potencial educativo e cultural das artes marciais e a importância que esse segmento pode ter no enfrentamento de problemáticas que atingem a nossa sociedade. No projeto de reforma do Geraldão, que está sendo elaborado, iremos contar com um espaço específico para as artes marciais e o nosso ginásio será adaptado para receber as principais competições”, disse.


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legião

estrangeira Equipes brasileiras contam com a experiência de treinadores estrangeiros para alcançar o sucesso

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ual a coincidência de César Cielo, Fabiana Murer, Fabiana Beltrame e o basquete masculino? Bom, você pode dizer que eles foram responsáveis por algumas das mais importantes conquistas do esporte olímpico brasileiro nestes últimos anos. Isso é verdade. César Cielo vem arrebentando nas piscinas por todo o mundo. Fabiana Murer assombrou o Mundo ao saltar mais alto e conquistar o título da Copa do Mundo. A Fabiana Beltrame trouxe a primeira medalha em um Mundial de remo para o nosso País. E nosso basquete foi vice na Copa América e garantiu o retorno do Brasil aos Jogos Olímpicos depois de 16 anos. Mas, um detalhe importante: no comando destes atletas tem um treinador estrangeiro. Os feitos do nadador César Cielo foram construídos e formados nos Estados Unidos, sempre com o trabalho de treinadores norte-americanos e australianos. Fabiana Murer é treinada por Elson Miranda, mas ganhou a consultoria técnica do ucraniano Vitaly Petrov, o mesmo que trabalhou com os grandes nomes do esporte no Mundo. revista

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Fabiana Beltrame é treinada pelo francês José Oyarzabal, um dos melhores do Planeta. E o nosso basquete tem a competência do campeão olímpico, o argentino Rubén Magnano. Até que ponto isso pode ajudar no desenvolvimento do nosso País? Ou será que nossos treinadores ainda estão longe de melhorar o rendimento dos nossos atletas? O Comitê Olímpico Brasileiro dá total apoio a este novo processo. No site da entidade, eles apontam que “a contratação de técnicos estrangeiros permitiu a melhoria do nível de treinamento dos atletas e a transferência de conhecimento. O interesse dos técnicos estrangeiros de vir para o Brasil demonstra o crescimento do esporte nacional”. O COB confirma que nossas seleções olímpicas contam com 52 treinadores estrangeiros. Em 2000, o número não chegava a dez técnicos. É verdade que os esportes na neve e no gelo contam com um bom número (16), até por conta da pouca experiência brasileira nestes esportes. Mas hoje temos outros 36 esportes sob o comando e jeito de


trabalhar de estrangeiros. Logo após a chegada do treinador ucraniano Oleg Ostapenko a ginástica teve uma virada, com o crescimento dos atletas nacionais. Com seus métodos de trabalho, o Brasil começou a conhecer a palavra sucesso. Oleg Ostapenko e sua esposa, Nadja, chegaram no ano 2000. Um ano antes já estava comandando os atletas brasileiros a também ucraniana Irini Illyashenko. Eles foram morar em Curitiba, sede brasileira da ginástica e nem mesmo a língua impediu os bons resultados de aparecerem, principalmente com jovens talentos, como Daiane dos Santos, que em 2003 levantou o título mundial no solo, sem falar nas conquistas dos irmãos Hypólitos Daniele e Diego.

Hoje, a ginástica aproveitou o sucesso do trabalho ucraniano e trouxe Nellie Kim para auxiliar os atletas brasileiros. Ex-ginasta soviética, mas nascida no atual Tadjiquistão, Nellie Kim foi a maior rival da romena Nadia Comaneci e é atual presidente do Comitê Técnico de Ginástica Artística Feminina da Federação Internacional de Ginástica (FIG). A partir de agora, ela será também consultora do projeto da fundação LiveWright para desenvolver a ginástica brasileira no Paraná ao lado de Oleg Ostapenko. O boxe também utilizou o serviço de estrangeiros, de treinadores de Cuba, Benin e Guiné-Bissau. Um deles é João Carlos Gomes de Barros, de Guiné-Bissau, que está no Brasil desde 1995. Um detalhe interessante é que ele chegou ao país com apenas 17 anos.

Nos últimos três anos, a Chesf, a maior

Força

para ir cada vez mais

longe.

Superação perto.

para estar cada vez mais

geradora de energia elétrica do País, vem batendo recordes de lucratividade, alcançando o maior índice da sua história. Tudo isso vai gerar muito mais investimentos em tecnologia e em ações socioambientais para o desenvolvimento do Brasil. Um crescimento que pode ser visto nas mais de 500 obras pelo País, beneficiando toda a sociedade. Consolidando a força da Chesf para ir cada vez mais longe. E superando desafios para estar cada vez mais perto.

Ministério de Minas e Energia


foto: divulgação

o argentino Rubén Magnano foi o responsável pela volta do basquete masculino aos Jogos Olímpicos

Um dos esportes mais fortes no nosso Estado, o handebol também conta com treinadores europeus. A seleção feminina iniciou os trabalhos neste ano com a dinamarquesa Morten Soubak, aproveitando a força do país nórdico, tricampeão olímpico. Hoje, o masculino conta com o espanhol Javier García Cuesta. Outros esportes contam com a experiência internacional de cubanos (pólo aquático), russos (esgrima), italianos (tiro), sueco (hipismo) e húngaro (canoagem). Por sinal, a nacionalidade preferida pelos brasileiros é a cubana. Além de todos os outros esportes que comentamos, o atletismo aproveita o trabalho dos treinadores da Ilha de Fidel Castro. Especialistas em arremesso (do peso) e lançamento (do martelo, do disco e do dardo) e de saltos e corridas trabalham com os jovens talentos nos Centros Nacionais. A ideia da Confederação Brasileira de Atletismo é contar com 15 treinadores estrangeiros no revista

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Brasil, de olho no projeto Jogos Olímpicos do Brasil-2016. COB Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, o dirigente aponta que o COB se movimenta para atrair treinadores estrangeiros para trabalhar no país até as Olimpíadas do Rio de Janeiro. “Queremos os melhores técnicos. Às vezes, eles podem estar comprometidos e temos de aceitar a situação. Mas vamos buscar os melhores, brasileiros ou não. Temos vários estrangeiros hoje nos nossos quadros. Isso já está assimilado pelo esporte nacional. É algo entendido e aceito”, opinou o presidente do COB. Nuzman admite a pressão que a entidade receberá para apresentar bons resultados em 2016. “Sabemos desde a vitória em Copenhague que a cobrança vai ser muito grande”. O cartola defende a entrada de mais


O importante é que com as conquistas recursos no esporte para conquistar medalhas. dos atletas brasileiros também venham o “Sem recursos, não tem performance. crescimento dos treinadores nacionais. Eles Quando a gente ouve alguém dizer que [o são fundamentais, e não podem ser ignorados Brasil deveria ganhar mais medalhas, isso na importância que tiveram e têm para o parte de pessoas completamente fora de nosso esporte em geral. sentido. Precisamos de recursos públicos e de Principal esporte do Brasil, o número de patrocinadores”, explicou. estrangeiros é bem pequeno no comando A presença de treinadores estrangeiros no dos grandes clubes de futebol. E na Seleção nosso País não é um trabalho recente. Ainda Brasileira, nos seus 97 anos de história, nos anos 70, o Ministério da Educação realiza apenas um estrangeiro comandou a intercâmbio com professores brasileiros e Canarinha. Em 1965, durante as festividades treinadores alemães. Em alguns esportes, a de inauguração do Mineirão, a Confederação presença estrangeira é fundamental, como Brasileira de Desportos chamou o Palmeiras ficou claro no basquete masculino e na para representar o Brasil ginástica. Na natação, o em um amistoso contra o campeão César Cielo Filpo Nuñez foi o único Uuruguai. teve que sair para O time paulista contava alcançar o sucesso. Já a treinador estrangeiro que com jogadores experientes e pernambucana Joanna comandou a Seleção que poderia servir ao grupo Maranhão tentou realizar Brasileira de Futebol na Copa da Inglaterra, como um período de treinos Djalma Santos, Julinho Botelho, nos Estados Unidos, mas Djalma Dias, Servílio, Rinaldo os resultados foram e Valdir de Moraes, e jovens pouco expressivos. Voltou como Ademir da Guia e Dudu. O técnico deste para o Brasil e os tempos foram baixando. “selecionado” alviverde era o argentino Nélson É preciso que o Ministério dos Esportes e Ernesto Filpo Nuñez. E sob a batuta de Filpo as Confederações Brasileiras apostem mais Nuñez, a Seleção Brasileira bateu o Uruguai nos treinadores brasileiros. Diferente do por 3x0, com gols de Rinaldo, Tupãzinho passado, o aprendizado brasileiro está no e Germano. Uma grande ironia no futebol mesmo nível internacional. O que falta é mais mundial: um argentino, o maior rival da um investimento financeiro, já que algumas amarelinha, foi treinador, mesmo que por um federações sofrem com a falta de dinheiro, jogo, da Seleção Brasileira. prejudicando o trabalho futuro.

UM SHOW DE EM CAMPO PARA DAR

A SELEÇÃO DO RÁDIO ENTRA TV, A SELEÇÃO DO NO RÁDIO, SEJA NA BOLA PRA VOCÊ! SEJA MEDRADO, O COMANDO DE LÉO RÁDIO BATE UM BOLÃO! SOB O UM E IRREVERÊNCIA FAZEND MUITA CRIATIVIDADE ÃO PRA INFORMAÇÃO E DIVERS FUTEBOL COM MUITA R!! LOUCO DO MÁRIO J VOCÊ. AH, E TEM O

NA

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TV TRIBUNA CANAL 4 DAS 10H ÀS 11H MARIO JR. AÍ, EU TÔ DENTRO!

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Seleção do Rádio, um Futebol Inteligente! Só na Transamérica FM 92,7 MHZ. www.selecaodoradio.com.br


Isso sim é antecedência. A Liga Nacional de Futebol Americano – NFL – divulgou uma lista com 22 empresas interessadas em patrocinar a versão 2014 do SuperBowl, que será disputado no MetLife Stadium, em New Jersey. Empresas como NY Times, Bank of America, PepsiCo, Hertz, Tiffany, Citi Group, entre outras, deverão pagar um mínimo de US$ 1 milhão. A expectativa é que sejam arrecadados mais de US$ 50 milhões.

Calendário sensual

foto: divulgação

Tudo por uma boa causa. Com o objetivo de promover ainda mais o futebol feminino na Alemanha, 12 jogadoras de equipes amadoras do país posaram para fotos sensuais. O resultado foi um calendário, vendido por€26,90 euros(cerca de R$ 60,00). O ensaio foi feito no Estádio Frankfurter Volksbank.

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foto: SOL PULQUÉRIO

Super Bowl 2014


por Kléber Medeiros

foto: divulgação

“Superclássico” no Oscar O embate entre Boca Juniors e River Plate é um dos maiores clássicos do futebol mundial. E agora, entra na briga pelo Oscar, o maior prêmio do cinema mundial. “Superclássico” é um filme dinamarquês que conta a história de um homem que vai para a Argentina na tentativa de reaver o amor de sua vida. Só que esse amor trabalha como agente de futebol, e está apaixonada por um jogador do Boca Juniors. E não é a primeira vez que o futebol argentino tem destaque nas telas. Em 2010 o filme “O segredo dos seus olhos”, que chegou a faturar prêmios, teve cenas ambientadas em um jogo do Racing.

Precisão e leveza foto: divulgação

A Penalty lançou, recentemente, a S11 Ultra. Segundo o fabricante, a chuteira, que possui tecnologia Molix para grip e flexibilidade, garante uma maior precisão nos chutes e passes. E o cabedal de microfibra de PU deixa a chuteira mais leve e confortável. Vários jogadores já aderiram ao novo modelo. Dentre eles, Elicarlos e Rogério, do Náutico, Deola, goleiro do Palmeiras e Víctor Valdés, goleiro do Barcelona.

foto: SOL PULQUÉRIO

Bola oval O Rúgbi está mesmo em alta. Além de estrear nos Jogos Olímpicos de 2016, a modalidade acaba de ter destaque em recente pesquisa realizada pela consultoria Deloitte. Foi citado como um dos esportes com maior potencial de crescimento nos próximos anos. E o principal motivo desse crescimento é a maior exposição na mídia.

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por Léo Medrado

Conversa fiada da verba da TV, todos os outros meios de arrecadação Planejamento: Onze entre dez cronistas usam essa do clube irão variar, e muito, de acordo com a série palavra pra cobrar ou justificar fracassos no futebol. no Brasileiro. A falta de planejamento é, na opinião da grande Há, ainda, a liberdade do atleta em escolher se maioria, a grande culpada pelos insucessos de um joga ou não a Série B, C ou D. Existem aqueles que clube. Com um grupo tão grande de especialistas escolhem a vitrine em detrimento à camisa. Preferem apontando para um mesmo alvo, porque diabos o Atlético/GO na “A” ao Sport ou Náutico na “B”. então os equipes não se planejam? É que, na prática, No Santa, a complicação beira o impossível. a teoria é diferente. O buraco é bem mais embaixo. Como contratar um atleta para que jogue um mataPra haver planejamento tem que haver mata em Setembro? Se perder, fica continuidade de comando ou desempregado, ou sem salários, até direcionamento. Como vou janeiro. planejar o ano de 2012 se não Quanto a aqueles que dizem: sei quem será o Presidente “Perdeu o jogador por incompetência... do clube? Em caso de vitória era pra ter feito um contrato longo”. da oposição, há grande Quem faria um contrato longo com possibilidade de tudo que foi Romerito no começo de 2008? O cara planejado ir por agua abaixo. dava de canela na bola e foi vaiado no Vamos ao exemplo do primeiro treino do ano na Ilha. Kieza clube que passará por eleições era chamado de “Tristeza” nos Aflitos. no final do ano: O Náutico. O O risco do futebol é bem presidente Berillo Júnior não Sempre uma sugestão especial do diferente do risco das empresas. Elas era candidato à reeleição. chefe todos os dias. Venha nos fazer uma têm um dono. Mudam presidente, Toninho Monteiro era o visita e comprove os menores preços e os diretoria, executivos, mas as cara. Toninho só assumiria, melhores sabores do Recife. diretrizes são mantidas. No futebol, no entanto, com o clube Rua do Cupim, 350, Graças isso só é possível com um colegiado na primeira divisão. Berillo Recife/PE. na presidência e um médio ou prazo não aceitou a condição e se na primeira divisão. candidatou. Como planejar Para um clube de camisa subir de divisão é preciso numa situação como essa? o trabalho de tijolinho por tijolinho. Degrau por Sem utopia, gente: O departamento de futebol, a degrau. Ponto a ponto. Step by step, como dizem os comissão técnica, e uma grande parte dos jogadores americanos. É apagar um incêndio por dia. Até que se para a temporada seguinte, dependem dessa definição. consiga um mínimo de organização para se planejar. No Sport não tem eleição, mas existem Ora, ora, ora, amigos... Planejar com cobranças dificuldades substanciais para planejar. O orçamento diárias, passivo astronômico, e sem receita garantida? do próximo ano depende da subida ou não pra Isso é conversa pra boi dormir... primeira divisão. E mesmo tendo uma predefinição revista

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a gente apoia sua mania de fazer o aquecimento no bar antes do jogo. PITĂš.

A GENTE APOIA SUA MANIA.

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martpet.com.br

A TORCIDA ESTÁ EM FESTA.

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Nossa homenagem ao aniversário de 2 anos da Revista Torcida. Uma revista que já nasceu campeã.


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