Vintage, Fashion Magazine

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Nยบ1, Junho 2013

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Modelo: Cláudia Monteiro Fotográfa: Rita Monteiro Maquilhagem e Manicure: Rita Monteiro e Cláudia Monteiro Guarda-Roupa: Rita Monteiro e Cláudia Monteiro Colaboram nesta revista Catarina Rosário Daniel Medina João Carnim Cláudia Monteiro Nuno Rodrigues A revista Vintage é editada no site Issuu Todos os direitos reservados Periodicidade Mensal

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Índice

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Definições Vintage

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Aqui, mais além Nazaré

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Fotografia irving penn

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Arte Joana Vasconcelos

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Arquitetura o novo ícone de N.Y

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Moda Alexander Mcqueen

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Shopping roupa Vintage

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session ME


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Índice

VYNT68 GE Fashion M agazine

música Lana Del REY

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Moda To be economic

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Moda Por detrás da lente

Lifestyle vida Boémia

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Blog Last minute dreams


EDITORIAL

“Aqueles que não querem imitar nada, não produzem nada.” -Salvador Dalí





Definições vintage

O perfume Chanel nº5 têm caraterísticas de movimento de arte Deco, criado na fábica de vidros Bresse, entrou para o Museu de Arte Moderno de Nova York como símbolo de vanguarda. Este perfume foi apresentado no famoso dia 5 de maio de 1921 e até aos dias de hoje é o perfume mais famoso de sempre.


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Definições

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Porquê o n°5? Com ajuda de Ernest Beaux mostrou à Coco Chanel duas séries de frascos enumerados de 1 à 5 e de 20 à 24. Ela escolheu o nº 5, e o anunciou assim: “Lançei minha coleção dia 5 de maio, no quinto mês do ano, deixemos esse perfume com o número que ele carrega e esse número que carrega o trará sorte”.

Coco adivinhou... A composição? “o n°5 é o único exemplo de perfume que se mantém novidade ao longo dos anos. Cada ano acrescenta ao seu charme, seu mistério e sua profundidade". Foi assim que Jacques Polge, criador exclusivo dos perfumes Chanel desde 1979, falou da fragrância que determinou todo o estilo dos perfumes da marca.

Um frasco elegante Coco Chanel afirmava que não era o frasco que fazia o perfume, mas antes o que ele tem em seu interior. Ela escolheu um frasco bem simples, de vidro, ao qual acrescentou uma etiqueta preta e branca. O frasco já sofreu algumas evoluções, mas mantém sempre seu lado refinado que fez sucesso. Arma da sedução uma

gota aplicada atrás da orelha, no pescoço, nos pulsos e o resultado é eficaz: um clássico feminino que continua seduzindo do alto de suas 90 primaveras... No mundo dos famosos, Marilyn Monroe uma de suas lendárias frases, disse que dormia vestida apenas com algumas gotas de Chanel n. 5, isto em meados de 1950.

O icónico perfume Nº5 da Chanel pode estar em vias de extinção. Cientistas norte-americanos revelaram que a fragância contém alguns ingredientes que podem causar alergias, nomeadamente musgo de árvore. Para além disso, também o Comité Consultivo da EU identificou outros 100 alergénios que podem colocar os consumidores em risco. Como tal, foram pedidas novas directrizes reguladoras para serem postas em prática. As imagens estão um dos ingredientes do perfume, o musk, jasmim, baunilha Bourbon e pau-rosa. 13



alexender MCQUEEN Em menos de 10 anos McQueen tornou um dos estilistas mais respeitados do mundo. Em outubro de 1996, foi nomeado Designer Chefe do francês Givenchy Haute Couture Casa, onde trabalhou até março de 2001. Em dezembro de 2000, 51% de AlexanderMcQueen foi adquirida pelo Grupo Gucci, onde permaneceu Director Criativo. As coleções incluem mulheres pronto-a-vestir, pronto-a-vestir masculino, acessórios, óculos e fragrâncias (Reino MyQueen 2003 e 2005). Expansão seguida e retomada a abertura de lojas próprias em Nova York, Londres, Milão, Las Vegas e Los Angeles. Os seguintes prémios reconheceram Alexandre McQueen realização na moda: Designer britânico do ano de 1996, 1997, 2001 e 2003, a International Designer do Ano pelo Conselho da Fashion Designer of America.


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Moda

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estilo AlexanderMcQueen é conhecido por sua força emocional e pelo uso de matérias-primas energéticas, bem como a natureza romântica, mas decididamente contemporâneo nas coleções. Integral à cultura, McQueen é a justaposição entre os elementos contrastantes: a fragilidade e a força, tradição e modernidade, fluidez e intensidade. De um ponto de vista emocional e até mesmo abertamente apaixonado se fez com um profundo respeito e influência para a tradição artística e artesanal. As coleções de Alexandre combinam conhecimento profundo e trabalho de alfaiataria britânica sob medida, o fino acabamento dos atelier franceses de alta costura e o acabamento impecável da fabricação italiana.

morte O estilista britânico Alexander McQueen, encontrado morto em sua casa no dia 12 de Fevereiro de 2010, foi enterrado em Londres. Numa cerimónia religiosa, muito discreta, estiveram presentes cerca de uma centena de familiares e amigos, entre eles algumas celebridades, como a modelo Kate Moss, Naomi Campbell, Daphne Guiness, “ícone da moda”, Stella McCartney, na catedral Saint Paul, em Knightsbridege. A cerimónia religiosa foi muito discreta e praticamente só foi publicitada junto dos círculos mais próximos do estilista. Mas mais tarde houve um evento de homenagem alargado a todos os fãs de McQueen. Foi um grande choque para história da moda, contudo a sua linha roupa existe no mercado da moda. As autoridades não têm dúvidas: McQueen não conseguiu superar a dor pela morte da mãe e suicidou-se.

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Revolucionárioda damoda modabritânica britânica Revolucionário De forma surpreendente, o rapaz destinado a um futuro na alta-costura e estilo era filho de um taxista londrino. Aos dezasseis anos, McQueen já tinha decidido dedicar-se inteiramente à moda. Abandonou a escola e ocupou um lugar de aprendiz nos alfaiates de Savile Row “Anderson and Shepherd”. Esta experiência deu-lhe a oportunidade de apurar a técnica de confecção de roupa e de alfaiate, capacidades pelas quais é hoje famoso. Dali passou para “Gieves and Hawkes” e depois para os costureiros “Angels and Bermans”. A sua variada aprendizagem deu-lhe a oportunidade de dominar muitas técnicas diferentes de confecção de roupa. Mestria a que deu bom uso durante a sua carreira. Dos alfaiates de Saville Row, McQueen transitou para trabalhar com Koji Tatsuno e, com 21 anos, mudou-se para Milão para trabalhar com Romeo Gigli. Toda esta experiência foi convertida em sucesso e McQueen conseguiu terminar um mestrado em design de moda na prestigiada Central St. Martins College. A sua colecção, o culminar da sua aprendizagem, recebeu as atenções da imprensa e estabeleceu-o como jovem estilista promissor. Então, tratou de fazer o seu próprio nome. As suas passagens de modelo eram notoriamente teatrais e o seu estilo “brutalmente aguçado” trouxe-lhe muita atenção e aclamações. Também fabricou uma reputação. McQueen, em virtude de uma imagem petulante de mau rapaz e frequentes explosões de mau humor, tornouse “L´enfant Terrible”. Aproveitando esta faceta, McQueen e a sua nova marca auto-intitulada estavam a tomar a moda londrina. Já desenhou roupas para personalidades como Björk, Beyoncé, Fergie, Rihanna, Janet Jackson, Mary J. Blige, LadyGaGa, Naomi Campbell, Sarah JessicaParker, Br. Pionório, Cameron Diaz, Sandra Bullock, Cate Blanchett, AnnaPaquin, Katie Holmes, CamillaBelle, Michelle Obama e entre outros.

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5 Ele deixava no final do desfile, estranhos e maravilhosos. Alexander McQueen era conhecido em toda a sua carreira como um maverick moda, fundindo centelha criativa com artesanato qualificado. Para sua última coleção, para a Primavera e Verão de 2010, ele baseou-se em influências de grande alcance, incluindo Darwin A Origem das Espécies. A mistura de design extraordinário e carisma era típica de um show de McQueen.Foi uma das coleções que chamou mais atenção em todos os tempos. Se és um grande admirador, pelo Alexander Maqueen Então, aparece na celebração de sua vida e visão criativa, o Metropolitan Museum, em Nova York estará apresentando mais de 100 peças da obra de McQueen de 04 de maio até 31 de julho 2012. Aqui estão representadas algunas das suas obras.

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1. Primavera-Verão, 2007 2. Outono-Inverno, 2005 3. Outono-Inverno, 2010 4. Primavera-Verão, 2005 5. Primavera-Verão, 2001 6. Outono-Inverno, 2008

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Na origem do povoamento do promontório do Sítio estão as condições naturais e o sentimento religioso, advindo do milagre de Nossa Senhora da Nazaré. Devido ao difícil acesso, o Sítio apenas se começou a desenvolver em meados do século XVII, crescendo bastante ao longo do século seguinte. A instalação de um elevador mecânico, para ligação entre o Sítio e a Praia, em 1889, veio dar um novo incremento populacional ao lugar, já então muito visitado por romeiros e peregrinos. O interesse histórico-religioso e uma beleza natural incomparável constituem os grandes atractivos do Sítio da Nazaré.Atualmente ficou famosa da sua maior onda, da praia do Norte, e quem apanhou esse momento foi Garrett McNamara. Existem tesouros, que se encontram no maior submarino da Europa e lendas.


As bonecas de sete saias


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Os belos sítios de Nazaré Neste momento é conhecido a vila do surf mas tem espaços encantadores, tradição, cultura e costumes, também fazem parte. Em tempos a atrás era sítios especiais para fotógrafos fotojornalista e também da área do cinema.

As Festas da Nazaré acontecem anualmente no Sítio da Nazaré, desde a Idade Média, para comemorar o milagre de Nossa Senhora da Nazaré que, a 16 de Setembro de 1182, salvou o cavaleiro D. Fuas Roupinho de uma queda mortífera do cimo do promontório da Nazaré.Por altura das Festas, na segunda metade do século dezanove juntavase no Sítio uma multidão, muitas das quais vinham em romarias organizadas, os Círios. Os mais importantes vinham de Mafra, Círio da Prata Grande, de Porto de Mós, de Óbidos, de Lisboa, e de muitas outras povoações da Estremadura. Os romeiros e os festeiros instalavam-se em casas, em tendas, montadas no Sítio e no pinhal. 24

O Canhão de Nazaré também funciona como um polarizador de ondulações.As ondas conseguem viajar a uma velocidade muito maior pela falha geológica, chegando na costa praticamente sem dissipação de energia. A Praia do Norte, na cidade de Nazaré, apresenta consistentemente ondas significativamente maiores do que o restante da costa portuguesa por conta do Canhão de Nazaré. Este desfiladeiro submarina provoca grandes alterações ao nível do trânsito sedimentar litoral, o que justifica a inexistência de grandes extensões de areia nas praias a Sul da Nazaré. Por isso, o surfista Havaiano, Garrett McNamara surfou uma onda calculada em 34 m que poderá bater o seu recorde anterior, já considerada a maior de sempre, segundo o Guinness


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A Lagoa da Pederneira é um espaço de águas quietas, representando para as populações das suas margens uma fonte de riqueza deveras importante. A Lagoa, toda a sua orla sido povoada desde os tempos pré-históricos. A barra situava-se no local hoje denominado Pontes da Barca, a sul da Nazaré (Portugal). No início do século dezassete a Lagoa acabou por desaparecer quase por completo, dando lugar a pântanos e sapais. Das obras de drenagem efectuadas pelos monges de Alcobaça nestes terrenos resultantes do recuo das águas, surgiram os férteis campos aluviais da Maiorga, e do Valado dos Frades. Nos anos 30 do século XX o Estado Novo promoveu a secagem dos sapais da Cela Velha daí resultando os férteis campos hortículas da Cela.

A praia de Nazaré, por vezes bravio e com ondulação forte, é ideal para a natação, o surf e o bodyboard. As primeiras construções, umas pequenas barracas de madeira, na Praia da Nazaré, ou melhor dizendo naquela que então se designava por Praia da Pederneira do século XVIII, pois até esta época eram comuns os ataques de piratas. A característica organização da malha urbana da Praia da Nazaré, com ruas paralelas entre si a acabar na praia, dever-se-á provavelmente a directrizes urbanísticas dos monges de Alcobaça.Para apreciar a beleza do areal em toda a sua extensão da Praia da Nazaré vale a pena subir ao Sítio da Nazaré, através do funicular da Nazaré com mais de cem anos, que liga o centro da vila ao seu ponto mais alto. 25




Joana Vasconcelos Estudou design e joalharia, foi relações públicas de discoteca, karateca e patinadora de supermercado. Depois construiu obras emblemáticas, como o lustre de tampões A Noiva ou sapatos Marilyn feitos de panelas, com materiais que lembram a sua condição de mulher. Ela que foi a primeira a expor em Versalhes. Forte. Dura. Jovem. Joana Vasconcelos ainda não está no auge, mas caminha decidamente para pódios que já antevê. Sem rodeios nem medos. Uma juventude na qual todos os momemtos se juntam numa amálgama crativa em que o presente, o passado e o futuro ainda não se distinguem. Uma entrevista na qual ressalta porém uma mulher sem complexos de culpa por fazer só o que quer e quando quer.



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Arte

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Desfile de Ana Salazar, Março 2010, Outono/ Inverno

Com que idade decidiu que ia ser artista? Não decidi. Foi acontecendo. Fiz o trajeto normal: do liceu fui para (escola) António Arroio para o Ar.Co. Mas para ir para a António Arroio já sabia o que queria fazer. Foi naquela idade em que se decide, aos 14 anos, por aí, o que sequer ser; ciências, saúde ou desporto. Escolhi artes. Era do que gostava mais oumenos. Segui um percurso normal dentro do que se pode fazer em Portugal: do liceu de bairro para a António Arroio já é um princípio.Depois entrei em Belas-Artes, andei um ano IADE, em Design, e entretanto escolho o Ar.Co. Já tinha jeitinho para fazer coias? Gostava de fazer desenhos, brincadeiras com as mãos, mas isso é característico dos miúdos. Gostava de fazer coisas, mas não era “aí, que a menina é um prodígio, vê-se logo”! Há pessoas que têm uma capacidade brutal de mãos. Encontrei a algumas com um jeito natural inquestionável e que foram minhas colegas nas diferentes escolas. Não era o meu caso, tive de ir á procura do que queria ser. Quando acaba uma peça tem logo noção de que ficou giraou deferente? Penso sempre isso[risos]! Adoro, digo “uau altamente!”. Mas não obtermos sempre a mesma reação. Ou, ás vezes, até é maior do que se esperava. Vou aprendendo ao longo dos anos e tenho tido supresas incríveis sobre coisas que eu nunca teria pensado.

Chegou aos 40 anos, é mãe, foi a primeira mulher a expor em Versalhes. O que lhe falta fazer? Muita coisa! Poder continuar o meu trabalho com a que tenho. E, no fundo, que tenho, que estas exposições internacionais continuem a abrir portas para outras. Gostava que o meu país tivesse mais capacidade de sustentação do meio artístico, que fosse mais forte. Já lá vamos. Tem sempre algum objectivo com as obras e exposições ou as coisas vão acontecendo? Vão acontecendo. Nunca tracei planos para a minha vida, quis que fosse ela a propor-me coisas. E tem- me proposto coisas fantásticas, Versalhes, Veneza, Palazzo Grassi, coisas que nunca esperaria. Espera que aconteça? Trabalho para ter oportunidades, não espero. Trabalho para fazer que essas oportunudades venham ter comingo. O que mais quero é ter visibilidade suficiente para desses projetos. Usa aqueles obejectos mais Kitsch do dia a dia para inovar. Há exemplos de consumismo e da arte tradicional. Como decidiu misturar esses objetos quotidianos e tradicionais? Este é o terrotório onde hábito, é Portugal, é Lisboa. È aqui que tenho a minha base de inspiração. Mas não é só em Portugal, é o que Portugal tem e não tem comparação com ouros sítios.

Vestida pelos Storytaillors, com Lilicoptére (2012)

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Nike Lusitana (2004)

Como surgiu a ideia de usar rendas, naperons, rosetas? Estava a pensar em peças têxteis e comecei a fazer coisas em tricot e crochet. Um dia, precisava de fazer uma coisa e havia uns crochets guardados, então comecei a olhar para o crochet como material e não pela função que ele cumpre a sociedade, que é de proteger e decorar. E por ser um objecto renegado pela sociedade contemporânea Kitsch? Não forçamente. Kitsch pressupõe não ter uma utilidade, ser uma coisa de mau gosto, apenas decorativa. O crochet era a úniva forma de expressão de muitas mulheres que não podiam fazer mais nada. Hoje, não o usamos porque deixou de cumprir a sua função: a sociedade de consumo evoluiu, as mulheres já não querem ficar em casa a fazer crochet, a libertação femimina renega-o, por isso, deixou de ser útil porque somos consumidores de móveis, vai-se ao IKEA e troca-se o mobilário. Antigamente, um casal comprava a mobília e tinha de a proteger e docorar para a manter dinâmica o resto da vida. Como surgiu a inspiração para três das suas obras mais icónicas, o sapato Marilyn[feito de tachos], o lustre A Noiva[tampões] a Coração independente[garfos plásticos]? Todos logados á condição feminina.... A Noiva e Marilyn falam da mulher contemporânea,

da ligação ao passado, de como a mulher se vê no presente e como perspetiva o futuro em relação á experiência que tem da sua família. Na Noiva há uma relação entre o vestido de noiva e o lustre, objetos de poder, símbolos sociais: quanto maior o lustre ou melhor o vestido de noiva, mais rica a família. E há o discurso em qua as mulheres continuam a casar de branco, apesar de já não serem virgens. Um dos símbolos da liberdade sexual da mulher é o tampão. Daí a escolha do material... ...A grande invenção do século XX, como lhe chamam as mulheres.. Exactamente. As mulheres ganham uma liberdade sexual neste século que não havia em gerações anteriores. Faz-se confusão que tendo ganho essa liberdade ainda se continue a querer viver de paradigmas anteriores, querer ser pura, virgem... Joana, como define o seu trabalho actual? É uma boa pergunta. Uma coisa é falarmos do presente momento e, no presente momento o meu trabalho divide-se em projectos que vou fazer para o ano, entre aquilo que já tenho projectado para o ano 2009 e 2012 e aquilo que tenho exposição neste momentos, vários momentos, não existe só um. E vive esses três momentos permanente? Permanente, há sempre coisas do passado, do presente e do futuro.

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A Joana responde a impulsos exteriores na sua obra, ou um dia acorda e diz:”aptece-me fazer isto”? Também não há regra. Nesse presente, passado e futuro, o que é que está a fazer mais? Não consigo responder-lhe, tudo isso tem a ver com uma estratégia e uma forma de estar e de pensar. Portanto, as regras que se aplicam a outros, é extremamente difícil encontrar um fio condutor nisto. O que há sim são peças que eu quero fazer porque quero fazer e que não têm a ver com os espaços. Muitas vezes não posso fazê-las porque não encontrei nem o parceiro económico nem o espaço correcto. Mas há peças que aparecem por causa dos espaços, ou há peças que aparecem, como foi por exemplo a toalha, por causa de um Festival de Teatro. Portanto, tem a ver com permeabilidade. E já sabe o que vai expor? Já, mais ou menos, quase todas já estão programadas, porque algumas exposições fechadas, porque já visitei os espaços, já discuti com os curadores o que vamos mostrar.

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A Joana adapta muitas vezes as suas peças de uns sítios para outros. O jardim é um exemplo, as suas rendas são utilizadas nas mais diversas formas escultóricas... Não, eu só uso as rendas em determinadas situações. Bom, no caso do Bordalo Pinheiro em animais há uma relação de violência implícita neles portanto não fiz um caracol, o caracol não têm graça nenhuma, mas fiz o sapo, já fiz um gato, já fiz um sardão que são tudo animais em que temos um problema de controle. Já fez seres humanos. Sim, mas isso são outros tipos de escultura. Também com renda. Sim, mas tem sempre a ver com uma instalação e com um tipo de escultura muito específico, com a mitologia e com o lado sexual daquelas esculturas. Elas estão muito perto da mulher prostituta e, portanto, tem sempre a ver com essa relação. A renda, para si, tem essa conotação? Não, a renda decora e protege. É isso que acha que a renda faz nos seus trabalhos? Acho que é o que a renda faz e sempre fez. A renda sempre foi feita para decorar um móvel e protegê-lo. Ou seja, estamos a ir para um dos seus temas preferidos, que é a utilização de materiais com a mesma função, mas pervertendo o uso tradicional. Não, no caso da renda não faço isso, porque a renda sempre foi feita para decorar a cómoda dos copos de água, de jarras. Portanto, na verdade, eu nunca altera a funcionalidade do objecto, como na Pop Art ou Nouveax Réalism se alterava a funcionalodade ou até a fisicalidade dos objectos. O que eu faço é completamente deferente: ao descontextualizá-la sem as alterar ganham uma nova dimensão. E essa dimensão não lhes dá uma nova identidade? Dá, uma nova dimensão, uma nova identidade. Ou seja, dá uma nova identidade mas não uma nova funçaõ. E a escola, usa-a como instrumento de trabalho? Não, a escola é uma parte do projecto. O projecto não começa pela escala, esta é um acontecimento dentro de um projecto. A escala não é uma coisa que eu procuro, ela acontece. Quando decido que vou fazer um sapato com panelas, e penso na panela do arroz número 12 e o sapato vai ser um 38, fazer um sapato de escala 38, com panelas, faz com que ele tenha uma “x” dimensão. Mas, quando penso que está muito desequilibrado e,em vez de um 38 decidido fazer um 36, o sapato irá ser feito com escala 36 com as panelas.


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cimento brancas são pintadas, ás vezes altero situações ou coisas. São pintadas por si, ou por equipas? São pintadas por mim e por uma das meninas que tirou restauro. Porque a Joana trabalha com uma equipa de pessoas. Sim. Funciona um pouco como uma espécie de arquitecta geral das obras, determina o desenho, vai contrelando a produção mas, depois, são outras pessoas que fazem. A criação, o acto criativi está na intenção e na realização? Está em fazer realmente as coisas ou está em preparar a eslaboração das coisas?

Portanto, a escala aparece como uma consequência. Exactamente. E no Colar da Torre de Belém? Foi realizado para a Torre de Belém, segundo as bóias que havia no mercado. É feito um desenho com uma boías, ou seja, a joía principal é a boía verde- que tem a ver com as pedras semi-preciosas que vêm do Brasile era muito importante que, no desenho, ela batesse certi com a janela. Ao bater certo as outras tiveram de acontecer segundo este desenho. O que lhe interessa é reinventar identidades? Pode ser, ou re-perspectivar as coisas que já existem. Nunca trabalha com tintas, nem fotografias? Ás vezes, uso o vídeo, ás vezes as esculturas de

“ Não conheço ninguém como eu!” Está em tudo, ou seja, tenho aqui com em desenho. Aqui tenho o tecido e quais são os materiais para serem comprados, os tecidos, as lãs, etc. Depois, decido que o corpo central vai ser feito com este e com aquele tecido e fazemos e projecto que eu acompanho. Não há fase nenhuma da produção que eu não acompanha directamente. Acompanha a produção mas criação está nesse caderno. Não, está em tudo, quem compra os materiais sou eu, quem acaba por fazer muitas vezes partes sou eu, quem acaba por fazer muitas vezes partes siu eu. Por exemplo, todo a calcanhar do sapato, toda a colacação daquelas tampas, sou eu que o faço; não faço a palmilha porque coloco as panrlas e aquilo já tem um sistema que consigo passar para outros. Mas, por examplo, no caso do coração com os talheres de plástico, o contorno é feito pela a minha equipa mas fechar, como na filigrama, essa parte sou eu que faço. Eu participo activamente em todas as fases. Não faço é tudo, porque é

tudo, porque é impossével humanamente consegui fazer todas as partes. Ou seja a arte, não é só uma questão da intenção, uma vez demonstrada a intrnção a artista deve ir até ao fim. O esboço de uma obra não é uma obra. No meu caso, é bastante. Porque, apesar de haver várias equipas que interferem na minha peça, quando sai daqui e chega ao fim há muito poucas alterações. Na verdade, há um desenho técnico, isto começa com um lápis. Daqui passa ao desenho de arquitectura. Do esboço para este desenho não há grande deferença. Quer dizer, há ni sentido do oprumo, da escala, da dimensão, do chegar ao pormenor, técnico, porque este tipo de coisas mete engenheiros, estruturas, afinações. Há uma série da texturas que têm de ser feitas correctamente, as meninas têm de ter um desenho, tem de ser começar por um lado qualquer e depois vou aperfeiçoando.

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Corpo de renda, coração de plástico Falar das obras de Joana Vasconcelos é falar de coragem estética. Reutilizar o óbvio para encontrar nessa reutilização novos ícones é sem dúvida o possível para a arte de hoje. Joana Vasconcelos é exímia nessa coragem, inventa o respeito pelo signo e desrespeito os símbolos. A renda protege? Pois bem, ela que proteja os objectos que cria, recriando-nos no coração que o eterniza, descartando o descartável por definição: corpo de renda, coração de plástico.

Não se despega do passado? Do passado despego-me quando os eventos acontecem. As suas obras tém sempre uma ligação ao que está a passar-se em seu redor? Sim, ou seja, ou é arquitectura, ou os eventos que estão a decorrer. Joana, considera-se única? Eu acho que sim, não conheço outra como eu! Estou falar do seu trabalho... O trabalho também. O meu trabalho acaba por estar relacionado com uma identidade e, apesar das coisas se tocarem, há sempre linhas de pensamento e linhas de pessoas que estão relacionadas entre si e no tempo. Uma pessoa do El País que foi entrevistar-me a Palma perguntava-me o que é que eu achava de Beuys, Duchamp, Warhol e de Jeff Koons. Eu pensei: “realmente isto mais vale misturar, baralhar e voltar a dar, porque o que é que eu tenho a ver com o Jeff Koons ou com o Duchamp?” Nada, porque são pessoas de outro tempo, de outra geração, mortos, vivos. Jeff é vivo mas Duchamp está morto e eu fiquei a pansar... Sente-se a esse nível? Sente-se ao nível do Jeff Koons? Não tem ver com o nível mas, por acaso, nunca pensa nisso assim. E se pensar? Náo dá para fazer essa comparação, nem dá para colocar as pessoas ao mesmo nível porque especificidade dos trabalhos é de tal ordem que o que considero importante não é o nível mas a qualidade. Se me perguntar se a minha obra tem uma qualidade ao nível de Jeff Koons, eu poderei dizer que sim, porque já posso dizer que quando o meu lustre apareceu em praça pública internacional foi considerada como uma obra com um certo nível de qualidade. Mas é impossível uma pessoa comparar-se a uma pessoa que tem não sei quantos anos de carreira e um curriculum incomparável. Consegue vender todas as peças? Não. Também não é assim. Não existe venda de toadas as peças, nunca existiu. Há sempre coisas que são vendidas mais depressa do que se esperava, coisas que não são vendidas e se esperava vender. Qual foi e encomenda que mais lhe custou cumpir? Em termos de esforço humano foi a “A Varina”, para a Pnte Luiz I. Envolveu 1500 pessoas, muitas delas mulheres de uma certa condição social, com vidas difíceis que, com uma grande genorosidade imensa, trabalhara mais de seis meses para que se pudesse fazer aquele objecto verdadeiramente extraordinário que esteve exposto durante uma semana na ponte. Nunca mais voltarei a fazer uma coisa daquelas. • 34


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Sapatos de Marilyn

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a outra face da lua

Esta loja é dedicada a roupa e acessórios vintage, também têm roupa reciclada, brinquedos e um café . Esta loja encontra-se em Lisboa.

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IRVING PENN Irving Penn revolucionou um semnúmero de gêneros fotográficos; no entanto, o campo da fotografia de moda é um daqueles em que sua marca foi impressa de forma mais profunda. De fato, é difícil imaginar o que seria da foto de moda contemporânea sem a seminal influência da estética de Penn - criador de uma beleza elegante e simples, mas construída com um rígido formalismo e uma sensibilidade incomum. Quando Penn chegou à Vogue, ainda na década de 1940, estranhou o sofisticado ambiente que ali havia encontrado. Não conhecia os cânones e normas com as quais tão subitamente havia se deparado; pra completar, havia sido contratado por Alexander Liberman para dar ideias para capas da revista, mas os fotógrafos simplesmente ignoravam suas recomendações.

Não havia outra escolha, a não ser fazer as coisas ele mesmo: Penn pegou a câmera e realizou, por conta própria, suas ideias. Uma feliz decisão: a imagem que levou para Liberman foi a primeira das mais de cem capas da Vogue criadas a partir de suas fotografias. Esta atitude “do it yourself ”, mescla de inconformismo e uma criatividade sem barreiras, guiou Irving Penn pelos mais distintos caminhos, dos quais jamais escapou devido a seus incontáveis questionamentos. Seu equipamento mudou inúmeras vezes; tecnicamente, tornou-se um virtuoso, utilizando diferentes câmaras para diferentes trabalhos conforme suas necessidades estéticas. Realizou, em 1949, uma notável série de nus com grandes mulheres - à la Rubens ou Renoir - que, se na época causou estranham causou estranhamento até em Edward Steichen,


outro dos grandes mestres da fotografia do século XX, foi aos poucos sendo reconhecida como uma obra de valor artístico indiscutível. É esta versatilidade - ou genialidade - o que coloca em maus lençóis tantos críticos que escrevem sobre Penn. Embora suas fotos de moda afigurem-se àquelas criadas pelos olhares aristocráticos de pioneiros como De Meyer ou Huene, dificilmente seria possível encerrá-lo sob a máscara da sofisticação quando o próprio Penn reconhece que chegou à Vogue como uma espécie de selvagem entre uma refinada elite; embora seu formalismo vá contra muitos dos experimentalismos de vanguarda, seus stills com referências ao memento mori - a arte que, lidando com objectos podres ou putrefactos, relembra ao homem sua finitude - colocam em questão

contemporaneidade que ele mesmo ajudou a criar. As imagens de Penn tipicamente a própria ideia de vanguarda; embora seu cultivo da pose remeta à foto de moda das décadas de 20 e 30, seu minimalismo e despojamento inserem-no claramente na abandonam fundos e efeitos elaborados em nome de uma imagem simples e expressiva, de notável concentração nos modelos ou acessórios fotografados. Penn optou, desde o princípio, por suprimir os elaborados cenários, usando fundos simples e explorando diferentes poses - ou seja: conscientemente optando pelo essencial, o que foi suficiente para um percurso no qual desenvolveu verdadeiras obras-primas. Eis, mais uma vez, a reafirmação de que, na fotografia, o factor determinante é o próprio olhar do fotógrafo - que, no caso de Penn, está na génese de uma estética.



Tratamento de Beleza com mรกscara de Gaze, Irving Penn 1997


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Fotografia

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Irving Penn, um senhor fot贸grafo

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Fotografia

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Abandonou-nos em 2009, aos 92 anos, deixando um legado fotográfico de décadas.Começou a sua carreira na década de 1940 e rapidamente se tornou num fotógrafo de eleição para a revista Vogue. Pela sua objectiva desfilaram nomes como Pablo Picasso, Kate Moss ou Gisele Bündchen. De resto, as imagens das duas modelos foram leiloadas um ano antes da morte de Penn, tendo sido compradas por cerca de 193 mil dólares. Irving Penn é reconhecido pelo seu trabalho tanto editorial como pela ilustração publicitária e pela sua inovadora técnica de retrato. O seu talento valeu-lhe ainda um lugar entre os 10 melhores fotógrafos do mundo, uma distinção atribuída pela revista Popular Photography.

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Arquitectura

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Arquitetura

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O novo ícone de Nova Iorque 425 METROS DE ALTURA FAZEM DESTA TORRE O EDIFÍCIO MAIS ALTO DO HEMISFÉRIO NORTE. UM NOVO ÍCONE IRÁ NASCER EM NOVA IORQUE

Nova Iorque terá mais um ícone em 2015 – o 432 Park Avenue.Trata-se de uma obra colossal com a assinatura de Rafael Vinoly à qual será impossível escapar. Bem no coração de nova Iorque, entre as ruas 56 e 57 irá nascer uma torre que se irá erguer imponente até alcançar os 425 metros de altura. 53


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Arquitetura

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Nem a crise parece ter tirado o brilho a este empreendimento. Em Março deste ano foram colocados à venda os primeiros apartamentos e que já renderam mais de um bilião de dólares uma vez que cada apartamento custará entre 7 e 95 milhões de dólares. E embora as suas portas não se abram para qualquer um, este verdadeiro monumento será certamente mais uma das atracções desta cidade lendária. om os valores astronómicos em causa, o interior deveria fazer justiça à magnitude do projecto. Na decoração dos apartamentos impera um tom clássico e uma palete de cores sofisticada e as divisões irão aproveitar a vista espectacular graças janelas amplas que se espalham por todas as divisões.

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Arquitectura

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AINDA É APENAS UM SONHO MAS, É UM LUXO SÓ MESMO AO ALCANCE DE ALGUNS

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SESSION

Modelo: Clรกudia Monteiro Fotogrรกfa: Rita Monteiro












Lana del Rey PARA ALGUNS UMA DESILUSÃO, PARA OUTROS UMA REVELAÇÃO, LANA DEL REY É SEM DÚVIDA UMA DAS NOVAS MUSAS DA POP. E NINGUÉM FICA INDIFERENTE À SUA AURA MELANCÓLICA E SOMBRIA. A SUA PRESENÇA.


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Música

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Porque acha que, na era de Lady Gaga e de tantos outros artistas tão estilizados, há quem implique consigo por ter criado uma determinada imagem ou identidade musical? Ainda bem que fala nisso [risos]. Não me parece que faça um grande esforço para criar uma imagem, só se for por usar vestidos em palco em vez de fatos exóticos. Às vezes são vestidos um pouco retro, o que se adequa à música e à imagem que passo nos meus vídeos. É basicamente isso. Admito que a minha forma de cantar e as letras das canções são algo provocadoras. Mas não entendo o nível de irritação que algumas críticas revelam. Quero que a minha música seja bonita e sugestiva e não estou a tentar fazer muito mais do que isso. O vídeo para Video Games foi a sua grande revelação. Alguma vez esperou que tivesse tanto impacto? Não [risos]. Achei que as imagens talvez atraíssem

alguma atenção, que talvez conquistassem um pequeno grupo de seguidores na Internet e, quem sabe, me ajudariam a conseguir um contrato com uma editora. Nunca pensei que chegassem a tanta gente. Mas trabalhei muito nesse vídeo e senti-me bastante realizada em termos criativos. Por isso, sinto-me orgulhosa pelo facto de as pessoas terem tido uma reação tão positiva. Muitas das letras e imagética da sua música possuem uma tónica sombria de inocência perdida e expectativas traídas. Andou perdida, naqueles tempos difíceis em Nova Iorque? Quando era adolescente metia-me muito em sarilhos e era bastante infeliz. Tinha um comportamento rebelde, bebia muito e atravessei um período muito difícil. Quando fui para Nova Iorque quis iniciar uma nova vida, trabalhar na minha música, escrever e tornar-me artista. Viver em Nova Iorque foi uma experiência muito solitária e também muito estimulante em muito

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Música

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Porquê o título Born to Die? Parte da inspiração para que o título fosse esse prendese com o seguinte: quando eu era pequena entrei um bocado em pânico quando percebi que a minha mãe, o meu pai, eu própria e toda a gente que eu conhecia iam morrer. De certa maneira, essa minha crise filosófica manteve-se e a tristeza dessa primeira impressão ainda prevalece. Solidão é um dos temas ou impressões que podemos encontrar na sua música. Hoje em dia ainda se sente assim tão só? [Risos] Não, já me sinto melhor. Acho que quando se acaba por ter algum sucesso e as pessoas são tocadas pela nossa música isso preenche-nos muito. Mas continuo a ser uma pessoa introvertida e algumas das minhas canções falam do que acontece quando se encontra alguém que pensamos que nos percebe e nos vai apoiar e depois esse sonho desfaz-se. Estar sozinha e não sentir uma forte ligação a alguém é algo com que é difícil lidar. Queremos acreditar que vamos encontrar a pessoa certa com quem vamos ser felizes o resto da nossa vida. Muita gente escreveu imensas coisas na tentativa de interpretar as imagens que estão por detrás de Video Games… O que é realmente estranho para mim, quando penso nisso, é que eu teria mudado imensas coisas, especialmente as imagens de mim própria, se tivesse sabido quantas pessoas acabariam por ver o clip. Andava a fazer uma série de experiências e a tentar simplesmente obter um resultado interessante, nunca esperando que fosse gerar tanta atenção. Agora que possuo um contrato com uma editora e se investe algum dinheiro em mim, estou muito feliz por já não ter de ser eu a fazer os meus próprios vídeos. Terei uma palavra a dizer, mas adoro o facto de poder trabalhar com verdadeiros profissionais. Prefiro mil vezes concentrar-me apenas nas canções. Sente que as imagens em Video Games acentu aram toda a mística sensual e o mistério à sua

volta? Penso que contribuíram para o impacto da música, o que para mim é o mais importante. Eu queria ser capaz de chegar às pessoas com o som e o espírito das canções, mas em relação às imagens o meu intuito era sobretudo experimentar e divertir-me. Não tinha dinheiro nenhum para fazer o vídeo. Mas houve imensa gente que me disse que achava o vídeo lindo e fico muito contente e grata por pensarem assim. É muito tímida? Sou bastante introvertida. Não me sinto logo àvontade com as pessoas e fico muito nervosa quando começo a falar ou quando sou apresentada a alguém. Essa timidez representa um problema para si quando faz atuações ao vivo? Penso que em algumas das minhas atuações ao vivo se notou essa timidez e esse nervosismo. Mas estou a melhorar nesse aspeto e digo constantemente a mim própria para descontrair quando estou em palco e para pensar e sentir apenas a música e esquecer tudo o que me rodeia. Há artigos que a citam dizendo que a música não é necessariamente assim tão importante na sua vida. Eu gosto de música e gosto de escrever canções, mas não é a coisa mais importante da minha vida. Tenho muitos outros interesses e não me vejo a viver apenas em função da música a vida toda, embora neste momento esteja bastante envolvida. Mas às vezes, quando vejo o nível de hostilidade de algumas críticas, interrogo-me se precisarei de facto de lidar com isso. Estou muito contente com o disco e com o trabalho que nele desenvolvi. E estou felicíssima por saber que tanta gente gosta da música. E presumo que deva apenas pensar nisso e não me preocupar com mais nada. Acho que o mais importante é ser boa pessoa e ter uma vida interessante. Gostaria que as pessoas pensassem em mim como uma pessoa generosa e simpática. Talvez seja ingénuo da minha parte dizer isto, mas eu sou mesmo assim.

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Por detrás da lente

BELEZA E ARTE CRUZAM-SE NAS IMAGENS QUE MARCAM A MODA DAS ÚLTIMAS DÉCADAS. A COMPROVÁ-LO, O TRABALHO DOS SEIS FOTOGRÁFOS QUE SE SEGUEM.


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Fotografia

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Mário Testino É o fotógrafo celebridade com quem todas as revistas querem trabalhar. São deles muitas das imagens que fizeram de Kate Moss um ícone de estilo (veja-se a maos recente capa da vogue Brasil); tal como é dele a famosa capa de Vanity Fair com a Princesa Diana e, mais os retratos oficiais da noicado do príncipe William e Kate Middleton. Conhecido por combinar perfeição e realismo em fotografias incrivemente elegantes (nimguém fica indeferente á sua sensibilidade para captar a beleza feminina), Mário Testino nasceu e cresceu no Peru, mas cedo decidiu fazer carreira de fotógrafo noutro país. Com apenas 22 anos, mudou-se de armas e bagagens para Londres, onde começou fotografar portefólios de aspirantes a modelos. Hoje, é um dos mais aclamados fotógrafos de moda do mundo, dividindo-se entre uma longa lista de projetos, dos livros ás exposições, do cinema á publicidade. Destacam-se as mostras de retrtatos que apresentou na National Portrait Gallery e no Palácio de Kensington, ambos em Londres e os livros Kate Moss by Mario Testino. Entre as campanhas que assina esta estação, estão as da Versace e da Burberry.

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Fotografia

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Stevem Meisel Tem mais de trinta anos de carreira, mas continua a ser um dos grandes enigmas da fotogtafia de moda. Colaborador regular da revista W e de várias edições da VOGUE (desde 1988 que fotografa as capas da VOGUE italina). Steven Meisel é um autêntico camaleão, capaz de fotografar campanhas publicitárias num dia e peças de Alta-Costura no outro. Apesar da popularidade das suas imagens, a relutância em dar entrevistas e em aparecer em desfiles e outros eventos de moda, transformou-o numa espécie de figura de culto da indústria. Nascido em Nova Iorque, na década, Meisel trabalhou como ilustrador no jornal de estilo Woman´s Wear Daily até que as suas fotografias, tiradas nos tempos livres, chegaram á direcção da revista Seventeen. Seguiram-se trabalhos para vários publicações e uma longa parceria com Madonna, cuja imagem captou e reinventou vezes sem conta. Pelo meio, teve ainda tempo para descobrir várias novas supermodelos, de Linda evangelista a Lara Stone. E promete não ficar por aqui. 78


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Fotografia

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Terry Richardson Tudo é inconfundível no estilo de Terry Richardson. Do look á lá anos setenta (bigodes, patilhas, óculos largos e calças de ganga) ás suas fotografias ( misturas hábeis entre ironia e provocação sexual). “Temos de correr para conseguir uma boa imagem. É uma imagem. É uma sensação incrível quando percebemod que estamos a fotografar algo bom. Tal e qual uma boa noite de sexo,” afirma em jeito de desafio numa entrevista á New York Magazine, publicada há alguns anos. Elogiado pelo seu arrojo e criticado pela forma explícita com que retrata a sexualidade feminina, conta com um longo e criativo currículo em todas as áreas da fotografia de moda. Um talento que herdou de pai, Bob Richardson, um dos mais progressivos fotográfos dos anos sessenta. A irreverência das campanhas da Sisley, que fotografou durante vários anos, deram conhecer o seu estilo, estabelecendo a sua assinatura fotográfica. Embora muitas das imagens de Richardson mantenham o mesmo tom provocatório de sempre (veja-se o editorial com Lady Gaga publicado na Purple), a verdade é que o fotográfo tem procurado atingir um certo aquilíbrio, fotografando campanhas mais consensuais, para etiquetas como a Mango ou a Lee. Entre os livros de fotografia que já publicou, está os impressionantes Terryworld, Kibosh e ainda Bob Richardson, que reuniu algumas das melhores imagens do seu pai. 79


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Fotografia

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Mert alas & Marcus Piggott Fãs do universi visuaal de Guy Bourdin, Mert alas & Marcus Piggott são dois dos mais requisitados fotográfos da sua geração. Peritos em combinar glamour e ironia em imagens de elagânia únicas, esta dupla conheceu-se em Londres, no início da década de noventa. Modelo e assistente de fotografia unitam fotças criativas e rapidamente chamaram a atenção da revista Dazed & Confused. Desde então, as suas lentes trabalharam para as mais importantes publicações de moda, entre elas a Vogue e a Numéro, e assinaram campanhas publicitárias para casas como Givenchy, a Gucci ou a Yves Saint Laurent. Há sempre um toque de irreverência nas suas imagens, especialmente quando trabalham com mulheres poderoas e / ou controversas, como Lindsay Lohan e Madonna. O uso da tecnologia digital é outra das grandes armas de Mert & Marcus. O resultado são imagens carregadas de luz e sex appeal e ambientes cheios de imaginação. Entre os exemplos mais recentes do seu trabalho, estão campanhas de roupa interior masculina e feminina da Emporio Armani, protagonizadas por Victoria e Davis Beckham, respectivamente, e a capa de maio da Vogue de Paris. 80



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Zara Surfing PORQUE É QUE AS MULHERES NÃO CONSEGUEM IR AO SHOPPING SEM PASSAR PELA ZARA?! SIMPLESMENTE PORQUE AS COLECÇÕES ESTÃO EM CONSTANTE RENOVAÇÃO, PORQUE OS PRODUTOS SÃO LANÇADOS EM FUNÇÃO DAS NOVAS TENDÊNCIA E EXISTE “AQUELA” ROUPA SEMPRE PRESENTE E INTEMPORAL QUE DÁ PARA COMPRAR EM QUALQUER ALTURA! A ZARA INOVOU AO DESMOCRATIZAR AS ROUPAS DE LUXO, VENDENDO OS SEUS MODELOS INSPIRADOS NELAS MAS A METADE DO PREÇO!É COM ESTA ESTRATÉGIA QUE A ZARA CONSEGUIU FIDELIZAR OS SEUS CLIENTES MAIORITARIAMENTE MULHERES...

Zara é uma rede de lojas de roupas e acessórios para o público feminino, masculino e infantil fundada por Amancio Ortega e Rosalía Mera, que Pertence ao Grupo Inditex. Na Espanha, a Zara está sediada em Arteixo, província da Corunha, na Galiza, onde a primeira loja foi aberta no ano de 1975. As transações financeiras da empresa estão por conta de uma subsidiária holandesa Zara Mercken.A primeira loja fora de Espanha foi inaugurada no ano de 1988, na rua de Santa Catarina, na cidade do Porto, em Portugal. Atualmente, a Zara é provavelmente a rede de lojas de roupas em mais rápido crescimento, possuindo 1.540 lojas em 78 países, tendo inaugurado uma nova loja a cada três dias, em 2000.O património de Rosalía Mera, em 2010, foi avaliado pela Forbes em 2,85 mil milhões de euros.


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Shopping

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ZARA...QUEM NÃO CONHECE A ZARA?! AS MULHERES DÃO SEMPRE UMA ESPREITADELA NUMA LOJA ZARA QUANDO VÃO AS COMPRAS! E POR MAIS QUE QUEIRAM LUTAR CONTRA ESTE FENÓMENO E COMPREM NOUTRAS LOJAS... ACABAM SEMPRE POR ENTRAR NA ZARA E COMPRAR ALGUMA COISA! VAMOS APRESENTAR ALGUMAS PEÇAS DE VESTUÁRIO, MAIS UMA VEZ NUNCA VAI DESILUDIR, VAMOS APRESENTAR UM POUCO DESTA COLECÇÃO DE VERÃO.

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BLAZER CURTO ESTAMPADO, 59,95 CALÇAS PIJAMA COM ESTAMPADO, 29,95


COLETE ABOTOADURA DUPLA, 49,95 TOP COSTURA À FRENTE, 25,95 POCHETTE DE NOBUCK ABATANADO, 59,95


BLUSÃO FLUIDO ESTAMPADO, 59,95 BERMUDAS PINÇA À FRENTE, 25,95


CALÇÕES CINTURA ALTA, 29,95


VESTIDO MANGA À CAVA, 49,95


CAMISA PEITILHO, 19,99 SAIA DE GANGA SKATER, 29,95


TOP COMBINADO, 39,95


BLAZER LINHO ABOTOADURA DUPLA, 49,95 CALÇAS DE LINHO, 29,95


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Moda

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To be economic Material: Alfinetes(vários tamanhos) Pérolas

2. Começa unir os alfinentes, com tamanhos diferentes até ganhar volume.

1.

Quando tiver forma põe algumas pérolas da parte da frente.

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Moda

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FAZ O TEU PRÓPRIO COLAR Não tens dinheiro para comprar um colar diferente e original ou não encontras nenhum que te fascina, então nós damos uma sugestão

4. Aproveita os últimos alfinentes para criar o resto do colar, até edequar o teu pescoço.

O resultado!! Parece uma jóia verdadeira.

3.

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Vida Boémia

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CINEMA, LIVROS, EVENTOS...

Super Bock Super Rock “Meco, Sol & Rock N`Roll” é o mote para este festival e uma receita de sucesso. Três palcos vão acolher os nomes do cartaz deste ano que conta já com as confirmações de Arctic Monkeys, Johnny Marr, The Killers, Kaiser Chiefs, Queens of the Stone Age, Gary Clark Jr., Clã, entre outros. Bilhetes a partir de 48 . 18, 19 e 20 de julho - Herdade do Cabeço da Flauta, Meco SW MEO - Festival Sudoeste `13 No ano de grandes concertos, e o nome também agora Festival Meo Sudoeste festeja com um cartaz que promete agitar a Herdade da Casa Branca, encabeçado por Avicii, Alesso, S.O.J.A., Richie Campbell, Fatboy Slim, Pete Tha Zouk, Calvin Harris, Cee Lo Green, Snoop Lion, Orelha Negra, Pitbull, Expensive Soul, Janelle Monáe, Tiago Bettencourt, Kika e os Goldierocks mas não tem a confirmação por parte da organização. Bilhetes a partir de 48 . 7 a 11 de agosto- Zambujeira do Mar. Joana Vasconcelos-Palácio Nacional da Ajuda, Exposição Numa parceria inédita em Portugal entre uma empresa privada, a Everything is New, e o Estado Português, através da Direção-Geral do Património Cultural, o Palácio Nacional da Ajuda vai receber, entre os dias 23 de Março e 25 de Agosto, a maior exposição individual de Joana Vasconcelos. Suede Os Suede estão de volta aos discos, aos concertos e a Portugal, para dois espectáculos, dia 7 de Novembro no Coliseu de Lisboa e dia 8 de Novembro no Coliseu do Porto. Os bilhetes para os dois concertos são colocados à venda sexta-feira, 12 de Abril, às 10h00.

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Vida Boémia

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Cuca “Raiz” é o segundo e muito aguardado novo álbum de Cuca RosetaSucessor do aclamado álbum de estreia, o qual atingiu recentemente o Galardão de Ouro. Com produção de Mário Barreiros e co-produção da fadista, inclui na sua maioria fados escritos e compostos pela própria. Como curiosidades realça-se as participações de José Avillez e André Sardet.Os músicos que gravaram “Raiz” foram Pedro Pinhal na viola de fado, Rodrigo Serrão no contrabaixo, tendo a mestria da guitarra portuguesa sido dividida por Bernardo Couto, Luís Guerreiro, Eurico Machado, José Manuel Neto e Bruno Costa

Sigur Rós Sucessor de Valtari (2012), Kveikur (favor ler Quaker) é o 7º disco dos Sigur Rós, uma das mais acarinhadas bandas rock dos nossos dias.Primeiro disco da banda editado mundo fora pela XL (Jack White, Radiohead, The xx), Kveikur foi produzido pelos três membros da banda - Jón Þór Birgisson, Georg Holm e Orri Páll Dýrason – e a julgar pelas declarações do trio estamos perante o mais directo e agressivo álbum dos islandeses.

Ana Moura .Para este trabalho, a fadista apostou em compositores improváveis, como Márcia, Manuel Cruz, Pedro da Silva Martins (Deolinda), Nuno Figueiredo e Jorge Benvinda (Virgem Suta), Miguel Araújo (Azeitonas, para além da sua carreira a solo), Luisa Sobral e António Zambujoem nomes consagrados da música portuguesa como Pedro Abrunhosa ou Aldina Duarte e ainda em alguns colaboradores de discos anteriores como Manuela de Freitas, Nuno Miguel Guedes, Mário Rainho e Tózé Brito.Outra das grandes surpresas deste álbum é a participação de Herbie Hancock. Vencedor de 14 Grammy Awards, viu o seu álbum tributo a Joni Mitchell, ‘River: The Joni Letters’, conquistar o Grammy de Melhor Álbum do ano em 2008, feito que só um disco de jazz tinha antes conquistado (‘Getz/Giberto’).

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Antes da Meia-noite Jesse é um pai de família norte-americano, que acaba de deixar o seu filho Hank no Aeroporto de Kalamata, na Grécia. Hank está de regresso a casa da mãe, nos Estados Unidos, depois de passar o “melhor verão de sempre” com o pai e a sua família. O rapaz acaba por estar mais sereno do que o seu pai, que sofre de ansiedade nestes momentos. .Estreia a 5 de Junho.

O Grande Gatsby A história do aspirante a escritor, Nick Carraway, que deixa o Oeste para ir para Nova Iorque na primavera de 1922, uma era de baixa moral, de um jazz deslumbrante e de reis do contrabando. Perseguindo o Sonho Americano, Nick instala-se perto da casa do misterioso milionário Jay Gatsby e também da casa da sua prima Daisy e o seu mulherengo marido de sangue-azul, Tom Buchanan. É assim que Nick é atraído para o cativante mundo dos super-ricos, das suas ilusões, dos seus amores e deceções. Nick assiste, dentro e fora do mundo em que habita, à história de um amor impossível, sonhos incorruptíveis e amargas tragédias, levando-nos até às nossas lutas do mundo atual.

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Lore Primavera de 1945. A resistência alemã colapsa e as forças Aliadas avançam. Cinco crianças embarcam numa jornada que porá à prova as suas noções de família, amor e amizade. Estreia a 20 de Junho.


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Vida Boémia

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A Princesa de Clèves O primeiro romance psicológico da história da Literatura. PubA Luz das Runas - HARlicado anonimamente em 1678, RIS, JOANNE A Princesa de Clèves tem como pano de fundo a vida na corte Três anos após o Fim do Mundo, o dos Valois, nos últimos anos de silêncio reina ainda nas Catacum- Henrique II, pelo que pode ser bas... Após a queda da Ordem, o considerado também um romance mundo está a voltar lentamente à histórico. Marca ainda a afirvida. Maddy sente-se finalmente mação na literatura da relevância em paz, agora que está livre das das mulheres na vida cultural do regras brutais da organização. Mas século XVII. A preocupação da para Maggie, nascida e criada no verosimilhança psicológica e a seio da Ordem, este é um tempo construção rigorosa inscrevem A de caos e desolação. Maddy e Princesa de Clèves na estética clásMaggie vivem a mil quilómetros sica da época e abrem caminho a de distância uma da outra mas uma forma de romance moderno têm uma coisa em comum: ambas centrado no estudo aprofundado nasceram com a marca das runas das personagens. na pele. Um símbolo que remonta ao tempo em que o mundo era Dicionário do Cinema governado por deuses que habPortuguês 1895-1961 itavam Asgard. Asgard está agora RAMOS, JORGE LEITAO em ruínas, e o poder dos deuses foi há muito destruído. Pelo Livro de referência sobre o Cinmenos, é o que todos pensam... ema Português, aqui se encontra Mas nada se perde para sempre. repertoriada, para o período Os deuses ainda não desistiram. 1895-1961, a totalidade dos filmes Eles cobiçam o poder das rude longa-metragem de ficção, nas que as duas jovens detêm. bem como as principais curtas e Maddy e Maggie rapidamente se médias- metragens. O Dicionário veem envolvidas numa luta sem comporta ainda entradas traçando tréguas que as aproximará uma a carreira dos mais destacados da outra e na qual os seus limites realizadores, atores, diretores de serão postos à prova e as suas lealdades testadas ao limite. MAIS fotografia, produtores, composiUMA APAIXONANTE VIAGEM tores musicais, argumentistas e outros técnicos. Num trabalho que AO CORAÇÃO DAS LENDAS se quer factual e rigoroso, o autor NÓRDICAS. não esqueceu um olhar crítico sobre os objetos em análise. Um livro imprescindível a todos quantos se interessam pelo cinema ou pelas artes do espetáculo em geral.

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last minute dreams blog

de Carolina Flores


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Blog

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O Last Minute Dreams foi criado por Carolina Flores em Junho de 2009 e é um espaço de partilha diária sobre coisas comuns do dia-a-dia: Moda, Fotografia, Arte, Design, Beleza, Música, Lifestyle, Food. Já conta com mais de um milhão de visitantes e uma página no facebook com mais de 7000 seguidores! No seu blog também têm os seus blogs favoritos.Neste mês a nossa blogger o típico nesta altura, o Verão. A Carolina mostra um pouco de si.

1. Alvor. 2. A Carolina usa uma camisa Tezenis. 3. Pulseiras de Arm Party. 4. Pós praia: O óleo e exfoliante Divine da Caudalie.

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Lucky Ones Prémios Nós também gostanos de oferecer prémios. Nesta edição estamos oferecer cinco passes de três dias para o Festival Optimus Alive. Para efetuar este prémio basta ligar para tel. 210 256 886. O prémio é sorteado no dia 10 de Julho.




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