Wallbanger

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Wallbanger ... Alice Clayton ... Omnific Publishing Dallas


Capítulo 1

"Oh Deus," Thump. "Oh Deus," Thump. Thump. Que porra é essa? "Oh Deus, isso é tão bom", Eu nadei pra fora do meu sono, confusa quando eu olhei ao redor do quarto estranho. Caixas no chão. Fotos encostadas contra a parede. Meu novo quarto, no meu novo apartamento. "Mmmm, yeah baby, aí, bem assim.... não pare, não pare!" Ah, não... Sentei-me na cama, esfreguei os olhos e olhei para a parede atrás de mim, tentando descobrir o que diabos estava acontecendo. Eu ainda estava meio adormecida. Mais cedo naquele dia, minhas melhores amigas Sophia e Mimi me ajudaram a me mudar para meu novo apartamento. Era a primeira vez que eu tinha tido minha própria casa, sem companheiros. Eu estava em êxtase. Eu tive sorte o suficiente para que a minha chefa e mentora Jillian tivesse me oferecido seu apartamento antigo, não havia nenhuma maneira que eu poderia me dar ao luxo de viver neste bairro, em San Francisco. Graças a Deus, consegui alugar. Era lindo. Grandes quartos espaçosos, pisos de madeira, portas em arco... ainda tinha uma lareira! Então, eu não tinha idéia de como realmente acender o fogo, mas isso não importava. Eu estava louca para começar a colocar peças sobre a lareira. Como uma designer de interiores, eu começava a colocar as coisas mentalmente, em quase todos os espaços que eu frequentava. Isso levava minhas amigas a loucura às vezes, pois eu ficava constantemente modificando suas bugigangas.


Após mergulhar na velha e incrivelmente profunda garra pé banheira até que eu tinha passado a fase de poda, arrumei minha bunda cansada na cama e gozei dos rangidos e guinchos de um novo lar. Ouvi o semáforo lá fora, e o clique reconfortante do meu gato Clive andando em torno de sua nova casa, explorando. O clique veio de suas unhas no piso... Eu caí em um sono tranquilo, muito satisfeita com a minha nova casa. Isso é o porquê de eu ter ficado tão surpresa quando eu fui acordada tão abruptamente às... vamos ver... 2h37. Enquanto eu olhava estupidamente o teto, tentando descobrir por que eu estava acordada, eu estava assustada quando senti a cama se mexer debaixo de mim. Ela pulou um pouco, e depois pulou novamente. Eu resmunguei, e me movi cansada pelo portal. Depois de crescer no Norte da Califórnia, eu estava acostumada a tremores. Embora eu nunca tivesse experimentado um "grande", eu achava melhor prevenir do que remediar, e sempre seguia o protocolo do terremoto. "Vamos Clive, venha até aqui", eu o repreendi, percebendo que ele ainda estava na cama. Ele me olhou desinteressadamente, e em seguida levantou a perna para limpar o seu bumbum. Huh, estranho. Clive sempre ficava assustado quando acontecia o menor tremor, na verdade, ele que geralmente me deixava saber que algo estava acontecendo. Os animais eram os melhores premeditores de terremotos normalmente. Eu não senti mais tremores, assim eu bocejei muito e voltei para o meu quarto. Ouvi outro baque e vi minha cama se mexer. A cabeceira primeiro. OK, isso é estranho... Então eu ouvi, muito claramente, "Porra Simon, isso é tão bom! Mmm baby, yeah," Oh Deus... Revirei os olhos, desperta agora e um pouco fascinada pelo que estava claramente acontecendo ao lado. Olhei para Clive, ele olhou para mim, e eu juro que ele piscou. Voltei para cama e tentei conseguir voltar a dormir. Acho que alguém deveria estar dando uma.


Eu estava em um pequeno período de seca. Um tempo muito longo. Um sexo ruim e uma inoportuna ficada de uma noite tinham me roubado meu orgasmo... isso tinha sido nas férias há 6 meses. Seis Longos Meses. Eu me concentrei tentando me desligar, mas fiquei em um hiato quase permanente. Não querendo imitar a Oprah. Eu empurrei os pensamentos da ausência de O* pra longe de mim, e me enrolei ao meu lado. Tudo parecia tranquilo neste momento, e assim comecei a derivar de volta ao sono, Clive ronronou satisfeito ao meu lado. Então todo o inferno quebrou rapidamente. "Fuck yes! Fuck yes! Oh Deus... Meu Deus!" Minha pintura do cardeal do Vaticano caiu da prateleira acima da minha cama e bateu na minha cabeça fortemente... Oh Deus, de fato. Esfregando minha cabeça e amaldiçoando o suficiente para fazer corar o cardeal, olhei de volta na parede atrás de mim novamente, e vi que minha cabeceira de ferro forjado estava literalmente batendo contra a parede enquanto a foda toda continuava na casa ao lado. "Fuck me baby, sim sim sim!" Eu ouvi, e eu suspirei alto. Então eu ouvi, pelo amor de tudo que é santo, tapas. Você não pode interpretar mal uma boa surra, e alguém estava recebendo uma boa surra. "Oh Deus, Simon, sim. Eu tenho sido uma garota má, sim, papai sim, sim, SIM!" Mãe de pérola... Mais tapas, e então o inconfundível som de uma voz masculina baixa, gemendo e rosnando. Levantei-me, movi a porra da cama toda a poucos centímetros de distância da parede, e soltei de volta a cama, olhando para a parede o tempo todo. Adormeci jurando que eu bateria na parede se eu ouvisse mais um pio. Ou uma foda. Ou um tapa. Bem-vinda à vizinhança.

*Ela chama seus orgasmos de O.


Capítulo 2 Na manhã seguinte, na minha primeira manhã oficial no meu novo apartamento, encontrei-me contente bebendo uma xícara de café e comendo uma rosquinha dos restos de ontem, da minha festa de mudança*. Sophia e Mimi tinham vindo mais tarde para supervisionar o grupo em movimento. O que quis dizer foi que elas sentaram-se em suas bundas lendo a InStyle enquanto eu dirigia pelo tráfego. Mas elas trouxeram donuts, e por isso eu estava agradecida. Eu estava mais do que agradecida, eu estava em um coma açúcar. Finalmente eu tinha dormido a noite passada, após as travessuras do lado terem terminado. A menina foi espancada, arada, ela gozou, ela dormiu. O mesmo aconteceu com Simon. Achei que seu nome era Simon, pois era o que a menina-que-gostava-de-ser-espancada ficava gritando. E realmente, se ela estava inventando nomes não eram nomes mais quentes do que Simon gritava em agonia. A agonia de Deus... eu sentia falta dessa agonia. "Ainda nada, hein O?" Eu suspirei, olhando para a minha perseguida. Durante quatro meses de A Ausência de O, eu continuava a falar sobre ele como se ele fosse real, uma entidade real. Eu achava que ela era real quando ele estava balançando meu mundo há vários meses, mas, infelizmente, agora ele havia me abandonado, eu nem sabia se eu iria reconhecê-lo se eu o visse. É um dia muito triste quando uma garota não reconhece nem mesmo o seu próprio orgasmo... Fui lavar a minha xícara de café, colocando-a na segunda pia para lavar. Eu empurrei o meu cabelo para trás, e olhei ao redor, o caos que me cercava. De tantas vezes que eu tinha me mudado desde que eu terminei o ensino médio, (a cada ano em Berkley, e os quatro anos desde então) eu tive que criar uma programação. Ainda assim, era uma merda o tempo todo. Não importava o quão bem você planejasse, não importava o quão bem você rotulava aqueles caixas, não importava quantas vezes você dizia pro filho da puta do cara que fazia a mudança, que onde * No Brasil é como um ‘Chá de Casa Nova’


estava escrito COZINHA não pertencia ao banheiro, ainda era uma bagunça total. "O que você acha Clive, devemos começar por aqui ou pela sala?" Perguntei ao meu gato, que estava enrolado em uma das janelas profundas. Eu admito, quando eu estava procurando por novos lugares para viver, eu sempre olhava para os peitoris das janelas. Eu sei como ele gosta de olhar sobre o mundo, e eu gosto de vê-lo esperando por mim quando eu chego em casa. Eu era totalmente a de cadela de Clive. Neste momento ele olhou para mim e, em seguida para a sala de estar. "OK sala, sala de estar então," eu disse, percebendo que eu tinha falado apenas três vezes desde que eu tinha acordado esta manhã, e cada palavra pronunciada tinha sido dirigida a um animal. Hmm... Fiquei cerca de 20 minutos arrumando meus DVDs de volta para a estante da TV quando ouvi vozes no corredor. Cada andar só tinha dois apartamentos, e eu estava na cobertura. Havia uma boa chance de que fossem os meus vizinhos barulhentos. Corri para a porta e apertei meu olho no olho mágico, tentando ver se eu estava certa. Eu era uma pervertida, honestamente. Eu não conseguia ver muito, mas daqui eu podia ouvir a conversa. Eu ouvi a voz do homem, baixa e suave, e eu podia ouvi-la rir. "Mmm Simon, a noite passada foi fantástica" "Eu acho que esta manhã foi fantástica, também", disse ele, plantando o que soou como um beijo estalado nela. Huh. Devem ter sido em outro quarto, esta manhã, eu não ouvi nada. Apertei meus olhos de volta para o olho mágico. Pervertida suja. "Sim, foi. Ligue para mim em breve?", pediu ela, inclinando-se para outro beijo. "Claro, vou chamá-la da próxima vez eu estiver na cidade", prometeu ele, golpeando-a em sua parte inferior enquanto ela ria novamente e se afastava. Eu realmente não podia vê-la, ela estava no canto. Bye Bye Surrada. Eu não podia ver esse Simon, ele estava de volta em seu apartamento antes que “eu pudesse dar


uma boa olhada nele. Interessante, portanto, essa menina não morava com ele. E eu não ouvi nenhum “Eu te amo” quando ela saiu, mas eles pareciam muito confortáveis um com o outro. Eles tinham que ser, com a surra e tudo mais. Sim, uma surra de fato. Eu empurrei os pensamentos de espancamentos e de Simon da minha mente, e voltei para os meus DVDs. Eu os organizei por ordem alfabética, e eu guardei somente até o G's. Goonies veio depois Garfields Halloween Spectacular. Eu amava assistir filmes antigos em minhas férias. Simon Bate Parede. Era um grande nome para uma banda... Eu estava colocando o Mágico de Oz após Willy Wonka quando ouvi uma batida na porta. Eu podia ouvir uma briga no corredor, e quando me aproximei da porta, eu pude ouvir as minhas duas amigas. "Não deixe essa porra cair, sua idiota", eu ouvi Sophia xingar. "Oh, cale-se, não seja tão mandona", Mimi retrucou. Revirei os olhos e abri a porta para vê-las ali, segurando uma grande caixa. "Senhoras sosseguem, vocês duas são ótimas," eu ri, levantando uma sobrancelha para elas. "Ha ha, engraçado Caroline", Mimi respondeu, revirando os olhos e entrando como um furação. "Que diabos é isso? E eu não posso acreditar que vocês duas trouxeram isso por quatro lances de escada!" Exclamei. Minhas meninas não faziam trabalho manual quando poderiam ter alguém para fazê-lo. "Acredite em mim, esperei fora do carro por qualquer um morador para podermos pedir para trazer isso para dentro, mas não tive sorte. Então nós carregamos isso nós mesmas. Feliz casa nova!" Sophia disse, quando a colocou para baixo e caiu na poltrona junto à lareira. "Você se muda tanto, estamos cansadas de comprar essas merdas," Mimi riu, deitando no sofá e dramaticamente colocando os braços sobre o rosto. Cutuquei a caixa com o meu dedo do pé e perguntei: "Então o que é? E eu nunca disse que vocês tinham que me comprar nada. O Jack Lalane


Juicer* não era necessário no ano passado, realmente." "Não seja ingrata, basta abri-lo," Sophia instruiu, apontando para a caixa com seu dedo médio, quando ela o segurou e exibiu em minha direção. Eu suspirei e sentei no chão em frente a ela. Eu sabia que era da Williams Sonoma**, a contar com a fita com um abacaxi pequeno vinculada a ela. A caixa era pesada, o que quer que fosse. "Jesus, o que vocês compraram?" Eu perguntei, dando uma piscadela de Mimi Sophia. Eu abri a caixa, e fiquei feliz da vida com o que eu encontrei. "Meninas, isso é demais!" "Nós sabemos o quanto você sente falta do seu antigo," Mimi riu-se, sorrindo para mim. Eu tinha herdado uma batedeira Kitchenaid velha de uma tia que havia falecido há anos atrás. Tinha mais de 40 anos, e ainda trabalhava muito bem. Essas coisas foram construídas por Deus para durar, e não foi até poucos meses atrás que ela tinha finalmente parado de funcionar. Ela fumaçou e travou em uma tarde, enquanto a massa de pão de abobrinha era batida, e tanto quanto eu odiava fazer isso, ela foi jogada fora. Agora que eu olhava para a caixa, e uma nova e brilhante batedeira Kitchenaid em aço inox olhava para mim, as visões de biscoitos e tortas dançavam na minha cabeça. "Meninas, é lindo", eu suspirei, olhando com alegria em meu novo bebê. Ergui-a suavemente para admirar. Corri minhas mãos sobre ela, esparramando os meus dedos para sentir as linhas suaves e pressionando o metal frio contra minha pele. Eu gemi suavemente, e realmente abracei-a. "Vocês duas querem ficar sozinhas?" Sophia perguntou, rindo um pouco. "Não, tudo bem, eu quero que estejam aqui para testemunhar o nosso amor. Além disso, este é o único instrumento mecânico que provavelmente irá trazer-me algum prazer no futuro próximo. Obrigado meninas. É muito caro, mas eu realmente adorei," Eu respondi. Clive veio, cheirou a batedeira, e rapidamente saltou para a caixa vazia. "Apenas a promessa de nos fazer quitutes saborosos vale tudo, querida," Mimi suspirou, * Máquina de fazer suco. **Loja de Elétrodomésticos da classe média americana.


sentando e olhando para mim com expectativa. "O quê?" Eu perguntei cautelosamente. "Posso começar a arrumar suas gavetas agora?" ela perguntou, pulando um pouco. "Você pode começar a fazer o que com minhas gavetas? Eu disse, hesitante, puxando meu cinto um pouco mais apertado em volta da minha cintura. "Sua cozinha! Estou morrendo de vontade de começar a organizar tudo!" exclamou ela, saltando mais alto agora. "Oh inferno sim, faça isso! Feliz Natal show das loucas", respondi, e ela pulou para a outra sala, deixando Sophia e eu rindo dela. Mimi era uma organizadora profissional. Ela tinha nos deixado tão loucas na faculdade com suas tendências de TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) e sua atenção aos detalhes loucos que um dia Sophia sugeriu que ela se tornasse uma organizadora profissional. Após a formatura, ela fez exatamente isso. Ela já trabalhou em toda a área da baía, ajudando famílias a conseguir juntar suas porcarias, literalmente. A empresa de design da Jillian, por vezes, a consultou sobre um trabalho ou dois, e ela ainda apareceu em alguns shows na HGTV* que estavam filmando na cidade. O trabalho se adequava a ela com perfeição. Sophia e eu a deixávamos fazer seu trabalho, sabendo que minhas coisas seriam tão perfeitamente organizadas que eu ficaria espantada. Sophia e eu continuamos a conversar na sala,rindo sobre os DVDs que tínhamos assistido ao longo dos anos. Paramos sobre cada filme Brat Pack** dos anos 80, debatendo sobre se Judd terminou com Molly, uma vez que todos voltaram para a escola na segunda-feira. Votei a favor do não, e eu aposto que ela nunca conseguiu seu brinco de volta... Mais tarde naquela noite, Clive e eu estávamos liquidados no sofá da sala, assistindo reprises no canal de receitas. Eu já estava sonhando com as criações eu faria com a minha nova batedeira, e pensando em como um dia eu queria uma cozinha como a da Ina Garten***, quando ouvi passos *Canal de TV a cabo americano **O " Brat Pack" foi um apelido dado a um grupo de jovens atores e atrizes que frequentemente apareciam juntos em filmes pra adolescentes nos anos 80.


***Apresentadora do programa de culinária Barefoot Contessa.

no corredor de fora da minha porta. Ouvi duas vozes, e eu rolei meus olhos para Clive ao pensar que a Surrada devia estar de volta. Eu pulei do sofá e apertei o meu olho contra o olho mágico, uma vez mais, tentando dar uma olhada no meu vizinho. Eu o perdi de novo, vendo apenas suas costas enquanto andava em seu apartamento por trás de uma mulher muito alta, com longos cabelos castanhos. Interessante. Duas mulheres diferentes em poucos dias... Safado. Eu vi a porta se fechar, e eu senti Clive andar em torno de minhas pernas, ronronando. "Não, você não pode ir lá fora, menino bobo," Eu rugi, abaixando e pegando-o em meus braços. Eu esfregava sua pele sedosa contra a minha bochecha, sorrindo para ele quando ele estava de volta em meus braços. Clive era a prostituta por aqui; ele se deitava com quem esfregava sua barriga. Eu me deitei para trás no sofá, e poucas horas depois, com a marca da almofada do sofá pressionada firmemente em minha testa, eu fiz meu caminho de volta para o meu quarto para ir dormir. Mimi tinha organizado meu armário de forma tão eficiente, que tudo o que foi deixado para fazer aqui foi pendurar minhas fotos e arranjar uns tchotchkes*. Eu tinha colocado o Cardeal em segurança do outro lado da sala. Eu estava arriscando nada essa noite. Eu estava no meu quarto e ouvi os sons da porta ao lado. Tudo calmo na frente ocidental. Tão longe, tão bom. Talvez a noite passada tenha sido uma coisa única. Quando eu estava pronta para deitar, olhei para os quadros com fotos da minha família e amigos. Meus pais e eu esquiando em Tahoe alguns anos atrás. Eu e minhas amigas na Coit Tower. Sophia gostava de tirar fotos ao lado de qualquer coisa. Ela tocava violoncelo com a Orquestra de San Francisco, e embora tivesse ficado próxima a instrumentos musicais por toda a vida, ela nunca poderia deixar passar uma piada quando ela via uma flauta. Ela estava presa. Nós três estávamos livres no momento, algo que nunca tinha acontecido. Normalmente, pelo menos, uma de nós estava namorando alguém, mas desde que Sophia tinha terminado com seu último namorado há vários meses atrás, tínhamos estado em um período de seca. Felizmente para * A palavra vem da língua Eslávica para brinquedos. E ela pode significar artigos de


decoração, coisas desnecessárias e supérfluas.

elas, a sua magia não era tão seca quanto a minha. Elas pelo menos podiam se conectar com seus O’s. Lembrei-me da última vez que o O e eu estávamos juntos. Eu tinha saído de uma série de primeiros encontros ruins, e eu estava tão sexualmente frustrada em um momento que eu realmente me permiti voltar ao apartamento com um cara que eu não tinha intenção de jamais ver novamente. Não era que eu estava adversa ao sexo de uma noite, eu tinha feito a caminhada da vergonha de manhã muitas vezes. Mas eu geralmente gostava do cara, e talvez até mesmo planejava um segundo encontro, ou pelo menos uma outra ficada. Mas não com esse cara. Cory Weinstein, blá, blá, blá. Sua família possuía uma cadeia de lojas de produtos esportivos para cima e para baixo na costa oeste, ótimo no papel, certo? Apenas no papel. Ele era bom o suficiente, mas chato e enjoativo. Mas eu não estive com um homem em algum tempo, e depois de vários martinis e uma conversa de vitalidade no carro no caminho para lá, cedi e deixei Cory "ter o seu momento comigo." Agora, até este ponto em minha vida, eu tinha levado a crença de que o sexo é como pizza. Mesmo quando é ruim, ainda é muito bom. Agora eu odeio pizza. Este era o pior tipo de sexo. Ele era do estilo lebre, rápido rápido rápido como se ele estivesse tentando ganhar uma corrida. Isso foi 30 segundos nos seios, 60 segundos sobre meu clitóris, e depois dentro e fora. E dentro e fora. E dentro e fora. Mas pelo menos era mais rapidinha certo? Claro que não, esta merda durou meses. Pois não... mas por quase 30 minutos. De dentro e fora. E dentro e fora. Minha pobre perseguida ficou como se tivesse sido polida. No momento em que tinha acabado, e ele gritou: "Muito bom!" antes de desabar em cima de mim, eu tinha mentalmente reorganizado todos os meus temperos e estava começando a limpar embaixo da pia. Vesti-me, o que não demorou tanto tempo, pois eu ainda estava quase totalmente vestida, e me dirigi para casa. Na noite seguinte, depois de deixar a Pobre Caroline se recuperar, eu queria tratá-la com uma


sessão longa e agradável de amor-próprio, acentuada pela minha fantasia favorita, George Clooney, como Dr. Ross. Mas, para meu grande pesar, O tinha deixado o edifício. Dei um tempo a ele, pensando que talvez ele só precisasse de uma noite de folga, ainda experimentando um pouco do EPT (Estresse pós-traumático) do Cory. Mas na noite seguinte? O O ainda não chegou. Nenhum sinal dele naquela semana, ou na próxima. À medida que a semana tornou-se um mês e os meses se esticaram sobre o outro, eu desenvolvi um profundo ódio fervilhado de Cory Weinstein. Essa lebre filho da puta... Eu balancei minha cabeça, meus pensamentos sobre o O se esclareceram sobre a minha mente enquanto eu caía na cama. Clive esperou até que eu parasse antes de aconchegar no espaço entre minhas pernas. Ele soltou um ronronado baixo quando eu apaguei as luzes. "Boa noite Clive", sussurrei e caí no sono. Thump. "Oh Deus". Thump Thump. "Oh Deus". Inacreditável.... Eu acordei mais rápido desta vez, sabendo o que eu estava ouvindo. Revirei os olhos e me sentei na cama, olhando para trás. A cama ainda estava puxada em uma distância segura da parede, então não havia nenhum movimento, mas eu tinha uma certeza infernal que algo se movia ali. Então eu ouvi assobios. Surpresa, eu olhei para Clive, que estava com seu rabo eriçado. Suas costas estavam arqueadas e ele andava para trás e para frente, ao pé da cama. "Hey rapaz, está tudo bem... nós só temos um vizinho barulhento, isso é tudo," Eu o acalmei, esticando a mão para ele. Foi quando eu ouvi.


"Miau", Eu virei a minha cabeça para os lados, ouvindo mais atentamente. Era a porra de um gato? "Miau! Oh Deus miau!" Sem. Chance. A garota ao lado estava miando. Meu vizinho tinha o poder de fazer uma mulher miar. Clive neste momento ficou totalmente assustado, e lançou-se na parede. Ele começou a arranhar a parede, escalando, literalmente, tentando chegar ao local onde o barulho estava vindo. "Oooh sim, bem desse jeito Simon mmmm... me foda bem... Miau Miau MIAU!" Doces Jesus! Tinham dois gatos fora de controle em ambos os lados da parede hoje à noite. A mulher tinha um sotaque, embora eu não poderia saber qual. Leste Europeu, com certeza. Tcheca? Polonesa? Eu estava acordada as... vamos ver... 1h16 da manhã e tentando adivinhar a nacionalidade da mulher sendo fodida ao lado? Tentei segurar Clive e acalmá-lo. Ele foi castrado, mas ele ainda era um menino, e ele queria aquela que estava do outro lado da parede. Ele continuou a gritaria, os seus Miaus misturaram com os Miaus dela, até que foi tudo que tive para não começar a chorar com este momento hilário. Minha vida tornou-se o teatro do absurdo. Agora eu podia ouvir Simon, ouvi-o gemer. Sua voz era baixa e espessa, e enquanto a mulher e Clive continuavam a chamar uns aos outros... Eu escutei apenas ele. Ele gemia alto, e começou a bater na parede. Ele estava tremendo a casa. A mulher miou mais alto e mais alto quando ela, sem dúvida, chegou ao seu clímax. Seus Miaus viraram gritos absurdos, e ela finalmente gritou: "Da! Da! Da!" Ela era russa. Pelo amor de São Petersburgo. Um ultimo estrondo na parede, um último gemido, e um último miau, e depois tudo estava abençoadamente silencioso. Exceto por Clive.


Ele continuou a miar para seu amor perdido até quatro da manhã. Se Simon trouxesse Purina* para casa outra vez, eu teria de matá-la. A guerra fria estava de volta....


*(Marca de ração de gato)


Capítulo 3

Depois de Clive finalmente se acalmar e parar de gritar por sua gata, eu estava completamente esgotada, e bem acordada. Saber que eu tinha que levantar-me em apenas uma hora para outro dia, me fez perceber que eu já tinha conseguido dormir o que eu iria precisar, e poderia muito bem levantar-me e fazer um café da manhã. "Miau o caralho..." Eu apontei para a parede atrás da minha cabeça e fui para o sofá da sala. Liguei a TV para pegar o programa de hoje (East Coast feed*), liguei a máquina de café e vi a luz da madrugada começar a espreitar nas minhas janelas. Clive se enrolou em torno de minhas pernas, e eu rolei meus olhos para ele. "Oh, agora você quer um pouco de amor de mim hein? Depois de abandonar-me para ir atrás da Purina na noite passada? Que idiota você é Clive," eu murmurei, esticando o pé e esfregando-o com o meu calcanhar. Ele deitou no chão, e olhou para mim. Ele sabia que eu não podia resistir quando ele me olhava. Eu ri um pouco, e me ajoelhei ao lado dele. "Sim, sim eu sei. Você me ama, porque agora que eu sou a única que continua a te alimentar", eu suspirei, coçando sua barriga. Desde que eu tinha tanto tempo extra, resolvi relaxar um pouco e tomar de manhã que estava chegando. Eu estava voltando ao trabalho hoje depois de tomar alguns dias de folga e no fim de semana para me organizar, mas eu estava ansiosa para voltar. Eu amava o meu trabalho. Não, quer dizer que eu amava o meu trabalho. Eu tive sorte o bastante quando eu estava no meu último ano em Berkeley e estagiei com uma das empresas de design mais famosas da cidade, e assim cheguei a Jillian Sinclair. Eu trabalhava de perto com ela, e sua paixão e seu amor por esta indústria me deixou ainda mais animada para finalmente começar a trabalhar na pós-graduação em design de interiores. Ela me ensinou mais no semestre que eu estava com ela do que eu tinha *Canal americano só de programas de culinária.


aprendido em quase quatro anos na faculdade. No último dia do meu estágio, quando eu estava arrumando minha mesa pequena no canto de seu escritório, ela me perguntou se eu consideraria me mudar pra cá, após a graduação. Era totalmente não profissional, mas eu corri por seu escritório e lhe disse que gostaria de fazer sexo com ela se ela um dia se decidisse a balançar para o outro lado. Depois de ter se recuperado do choque do meu desabafo, e se recuperado de todo riso, começamos a falar de negócios. Jillian era extremamente sensível, doce, quente e amável. Ela também era uma das mais inteligentes, mais fortes, empresárias mais hardcore que eu já encontrei, e tudo que eu queria ser quando crescesse era Jillian Sinclair. Em seus 30 anos, mas parecendo ter seus 20, ela tinha feito um nome para si mesma no seio da comunidade de design em uma idade adiantada. Ela desafiou a convenção, foi a primeira a varrer Shabby Chic* para fora do mapa, e foi essencial em trazer de volta a as neutras e calmas estampas geométricas, que dominavam o look “ moderno”, que era o mais usado agora. Ela me trouxe como um designer júnior, pagando minhas contas e me ajudando em projetos menores. Projetos residenciais eram a minha preferência, mas eu ajudei em muitos trabalhos de projetos comerciais, assim, isso me apresentou a um lado completamente diferente do negócio. Após apenas um ano mais ou menos, eu comecei a atender os meus próprios clientes, construindo o meu "book", e ganhando um nome para mim dentro da comunidade. Agora, eu tinha um escritório, uma assistente compartilhada, o meu nome na porta, e um Rolodex* preenchido com alguns dos melhores nomes da sociedade em toda a San Francisco. Eu suspirei em minha xícara de café, olhando para meu apartamento, mais uma vez. Fiquei tão sensibilizada de Jillian ter me alugado seu apartamento. Jillian estava namorando Benjamin, um empresário muito importante, desde antes de eu conhecê-la. Tinham estado juntos durante * Shabby Chic é um estilo de design de interiores, onde os mobiliários são escolhidos pela sua idade e sinais de desgaste ou novos itens são desgastados para alcançar a aparência de antiguidade. ** Rolodex é um arquivo de dispositivo giratório usado para armazenar informações para contatos comerciais, atualmente é fabricado pela Newell Rubbermaid.


anos, nunca se casaram, mas eram muito comprometidos. Ele tinha sabiamente evitado a grande Os dois estavam em processo de reforma de uma casa na baía de Sausalito, e viviam uma vida encantada. Jillian não tinha realmente vivido neste apartamento por anos, mas ela sempre o teve. Era tão de baixa renda, que ela nunca poderia ganhar o bastante com ele, e tinha, por vezes, ao longo dos últimos anos alugado aos amigos dela. Após ter estado essencialmente livre por mais de um ano, ela me ouviu falando sobre o desejo de ter minha própria casa. Ela ofereceu, eu aceitei, e agora eu estava aqui. Quando eu estava fazia meu caminho para o chuveiro, ouvi um movimento no corredor. Como a “Caroline Bisbilhoteira” que estava me tornando rapidamente, apertei meus olhos no olho mágico para ver o que estava acontecendo com Simon e Purina. Ele estava em pé atrás da porta, longe o suficiente e eu não pude ver seu rosto. Purina estava de pé na porta, e eu pude ver sua mão correndo através de seus longos cabelos. Porra, eu podia ouvir seu ronronar através da maldita porta. "Mmm Simon, a noite passada foi... mmmm," ela ronronou, se apoiado em sua mão que estava pressionado contra seu rosto. "Concordo, uma bela maneira de descrever a noite e esta manhã", disse ele calmamente, como se ambos rissem. "Me ligue quando estiver de volta a cidade?" ela perguntou, enquanto varria os cabelos do rosto. Com uma cara de recém fodida. Eu sinto falta daquela cara. "Oh, você pode contar com isso", respondeu ele, e depois a puxou de volta para a porta para o que eu só posso supor ter sido um beijo estalado. Seu pé subiu como se estivesse posando. Revirei os olhos, mas isso doeu. Ele estava pressionado tão firmemente contra a janelinha que doeu. "Do svidaniya*", ela sussurrou em seu sotaque exótico. Pareceu-me muito melhor agora que ela não estava miando como um gatinho no cio. *‘Até logo’ em russo.


"Te vejo por ai", ele riu e, com isso, ela normalmente se afastou. Esforcei-me para vê-lo antes que ele voltasse para dentro de seu apartamento, mas não. Não o vi novamente. Eu tive que admitir, após a surra e depois das miadas, eu estava morrendo para ver como ele se parecia. Tinha uma proeza sexual morando na porta ao lado. Eu só não via o porque ele precisava afetar os meus hábitos de sono. Eu me coloquei longe da porta e fui para o chuveiro. Eu tinha cansado todas as duas mãos massageando meu lugar no chuveiro enquanto eu ainda tinha uma esperança em o O regressar, mas desisti quando me lembrei da eco-amiga que eu estava sendo, drenando o abastecimento de água da cidade. Jillian havia renovado seu apartamento há alguns anos e, mesmo ela continuando com a banheira de pés de garra existente, tinha instalado um chuveiro novo, completo com Box em anexo. Eu continuei em baixo dele, imaginando como diabos ele conseguia fazer uma mulher miar... As 07h30 saí de lá, eu estava no BART* e rumei em direção ao meu escritório. Eu estava ansiosa para voltar ao trabalho. Eu estava começando um novo projeto para um novo cliente que estava entrando no escritório pela primeira vez hoje, e eu também iria almoçar com Jillian. A empresa de design de Jillian era em uma parte bonita da cidade, chamada Russian Hill. Velhas mansões bonitas, ruas tranquilas e uma visão de matar dos picos mais altos. Algumas das casas mais velhas tinham sido convertidas em espaços comerciais, e a casa que nós chamávamos de “ nosso escritório” era simplesmente deslumbrante. Eu passei pela recepção, pela sala de estar da entrada, e disse olá para algumas pessoas no meu caminho para o meu escritório. Eu era extremamente sortuda de trabalhar onde eu trabalhava, e do meu escritório eu realmente tinha uma visão da baía. Eu ainda me beliscava quando chegava em algumas manhãs. Jillian me fez parar com isso, porque isso estava me deixando contusões e tendia a afastar as pessoas. Uma mulher adulta se beliscando e tudo... Eu respirei um suspiro quando entrei no meu escritório. Jillian queria que cada designer fizesse *BART ( Bay Area Rapid Transit) é um sistema público de transporte rápido que serve parte da área da baía de São Francisco, na Califórnia.


seu próprio espaço, e eu passei uma semana inteira criando o meu espaço de trabalho. Leves e claras paredes cinzentas, acentuadas por cortinas de veludo rosa salmão. Minha mesa era de ébano negro, com uma cadeira coberta de um couro macio e seda champagne. A sala era contemporânea distinguida com um toque de extravagância. O capricho proveniente de minha coleção de anúncios das sopas Campbell's dos anos 30 e 40. Eu encontrei um monte deles em uma loja da marca, todos cortados a partir de edições antigas da revista Life. Eu tinha os colocado em uma moldura e montado, e cada vez que olhava para elas eu ficava louca. Passei a poucos minutos jogando fora as flores da semana passada, e arranjando um novo display. Toda manhã eu parava em uma loja de flores local para escolher flores para a semana. As flores mudavam, mas as cores tendiam a cair na mesma paleta. Eu gostava muito de laranjas e rosas profundos, pêssegos e dourados quentes. Hoje eu tinha escolhido rosas chá híbridas que foram uma bela cor coral, as pontas tingidas de framboesa. Eu tinha as adorado no altar da Martha Stewart* já que eu estava no colegial, e até tentei mandar cookies a ela quando ela foi para a prisão. Desisti quando percebi que ela provavelmente não os comeria, mas criticaria a entrega. Desisti sob pressão... Eu reprimi um bocejo e me sentei na minha mesa, preparando-me para o meu dia. Avistei Jillian quando ela entrou rapidamente passando minha porta, e acenei para ela. Ela voltou e enfiou a cabeça na porta. "Hey garota! Como está o apartamento?" ela perguntou, caminhando dentro e sentando na cadeira em frente a minha mesa. "Fantástico, obrigado mais uma vez tanto! Eu nunca poderei pagar por isso, você é a melhor", eu sai. Ela me parou com um aceno de sua mão. "Psiu, não é nada. Eu sei que deveria livrar-me dele, mas foi o meu primeiro lar na cidade, e o vender iria apenas quebrar o meu coração por deixá-lo ir! Além disso, eu gosto da idéia de ele *Martha Stewart ( apresentadora de um programa de TV nos EUA)


estar habitado novamente, aquele bairro é tão bom", ela sorriu, e eu sufoquei outro bocejo. Seus olhos afiados perceberam. "Caroline, é manhã de segunda-feira? Como você pode já estar bocejando?" repreendeu. Eu ri e rolei os olhos. "Quando foi a última vez que você dormiu lá Jillian?" Eu perguntei, olhando para ela sobre o aro da minha xícara de café. Foi meu terceiro já, eu estaria cruzando em breve. "Oh menina, faz um bom tempo. Talvez um ano atrás? Benjamin estava fora da cidade e eu ainda tinha algumas coisas lá, inclusive uma cama. Às vezes eu ia lá se eu estivesse trabalhando até tarde eu fosse ficar na cidade durante a noite. Por que você pergunta?" "Você ouviu alguma coisa do apartamento ao lado?" "Não, não, eu acho que não. Como o quê?" "Hmm, só ruídos? Ruídos na noite?" "Não quando eu estava lá. Eu não sei quem mora lá agora, mas acho que alguém que apenas recentemente se mudou e nunca o conheci, o que você ouviu?" Eu corei furiosamente, e tomei um gole do meu café. "Ruídos no meio da noite Caroline? Sério? Você ouviu alguém fazendo sexo?" ela empurrou, e eu bati minha cabeça na mesa. Sem mais batidas. Olhei para ela, e ela teve a cabeça jogada para trás no riso. "Ah Jesus Caroline, eu não tinha idéia! O vizinho passado eu me lembro que vivia lá estava em seus 80 anos e o único ruído que eu já ouvi vindo de seu quarto foi reprises de Gunsmoke*. Pensando bem, eu podia ouvir sua TV notavelmente bem..." ela sumiu. "Sim, bem, Gunsmoke não é o que está vindo através daquelas paredes agora, o sexo está chegando por essas paredes. E não quero dizer que é um sexo doce e chato... quero dizer... interessante", sorri. "O que você ouviu?" ela perguntou, seus olhos se iluminando. Não importa se você está velho, ou como você está, há duas verdades universais. Nós sempre


*Gunsmoke é um marco na história da TV americana, já que foi o segundo seriado mais longo de todos os tempos (Sendo superado apenas por “Os Simpsons”.

rimos... ahem ... se gases quando eles acontecem na hora errada, e nós sempre estamos curiosas sobre o que acontece nos quartos de outros povos. E eu odeio piadas de banheiro. "Jillian, sério... foi como nada que eu já ouvi antes! Na primeira noite, minha cama estava sendo empurrada. Fiquei na moldura da porta como uma tola, pensando que era um terremoto!" Seus olhos se arregalaram, e ela se inclinou para frente em minha mesa. "Sério!" "Eu não agüentei e finalmente voltei para a cama, e então ouvi... Jesus... eu ouvi tapas" Eu estava conversando sobre tapas com a minha chefa. Você vê por que eu amava a minha vida? "Nãooo," ela respirou, e riu como uma colegial. "Simmm. E fez a minha cama se mexer Jillian, ela se mexeu! Eu vi na manhã seguinte, quando a Surrada estava saindo. E o mesmo na noite passada", "Duas noites seguidas! A Surrada levou uma surra novamente?" "Oh não, a noite passada eu fui incomodada por uma aberração da natureza que tenho chamado de Purina," eu continuei, revivendo a noite em minha mente. "Purina? Eu não entendi..." ela franziu o cenho. "A Russa que miava na noite passada" Ela riu novamente, fazendo com que Tyler, lá da contabilidade, enfiasse a cabeça na porta. "O que essas duas galinhas estão cacarejando por aqui?" perguntou ele, sacudindo a cabeça para nós. "Nada", nós respondemos ao mesmo tempo, e então nos viramos novamente. " Duas mulheres, duas noites. Uau, você sabe o nome dele?" "Eu sei na verdade, porque a Surrada e a Purina gritavam mais e mais novamente. Eu pude ouvir isso em meio as batidas na parede. Seu nome é Simon Bate parede estúpido..." Murmurei. Ela ficou em silêncio por um momento, e então ela sorriu. " Simon Bate Parede, eu amei!"


"Sim, você o ama. Você não teve o seu gato tentando acasalar com a Purina através da parede na noite passada," Eu ri tristemente, e coloquei minha cabeça sobre a mesa, enquanto continuamos a rir. "Ok, eu espero que você acolha os novos clientes hoje, quando os Nicholson chegarem para se encontrar com você?" ela finalmente disse, enxugando as lágrimas dos seus olhos. "Ah, o Sr. e a Sra. Nicholson virão aqui. Eu tenho a apresentação dos planos e tudo pronto para eles. Eu acho que eles vão realmente gostar da maneira como eu redesenhei o quarto deles. Nós vamos ser capazes de oferecer um banheiro, sala de estar e closet totalmente novos. É muito bom". "Eu acredito em você, você pode repassar suas idéias comigo as 11?" "Sim, estou focada nisso", eu respondi quando ela fez seu caminho em direção à porta. "Você sabe Caroline, se você conseguir os ter como clientes, isto seria muito bom para esta empresa", disse ela com cuidado, olhando-me sobre seus óculos de tartaruga. "Jillian, espere até ver o que eu criei para o novo home theater deles". "Eles não têm um home theater". "Eles vão querer um quando eu fizer a minha apresentação", eu disse, arqueando as sobrancelhas e sorrindo diabolicamente para ela. "Legal", ela avaliou, e deixou-me para começar o seu dia. Olhei para o bloco de notas em frente a mim onde eu tinha rabiscado as palavras Simon Bate Parede. "Bate Parede", eu disse em minha respiração, e as risquei. Passei a manhã colocando os toques finais na minha apresentação para mostrá-la a Jillian. Eu estava animada para me encontrar com os Nicholson hoje, pois eles eram um casal interessante. Natalie Nicholson era rica. Antigos ricos de San Francisco, desde antes do grande terremoto. A debutante e formada em Vassar*, ela se virou contra toda sua família quando ela se casou


*Vassar College é uma das mais antigas, tradicionais e renomadas instituições privadas mista de ensino e de artes, de alto nível dos Estados Unidos.

com Sam Nicholson. Ele era um jovem empresário arrivista que agora possui uma das maiores cadeias de lojas de peças de automóveis na Costa Oeste. Os rumores em torno da cidade que tinha sido que o Sr. Nicholson tinha ficado muito chateado, inicialmente, por seu casamento ser com alguém que era menos do que um cheio de sangue azul. Mas com o passar do tempo, Sam Nicholson foi aceito dentro dos círculos da sociedade da velha San Francisco, bem como qualquer pessoa que tivesse dinheiro também poderia. Natalie poderia ter voltado ao antigo modelo e se transformado em outra dona de casa aborrecida insípida, mas o casal era agora uma potência. Eles estavam fortemente envolvidos em instituições de caridade e filantropia. Mimi tinha feito algum trabalho para eles quando se mudaram para sua nova casa em Nob Hill no ano passado. Ela ajudou Natalie a organizar sua cozinha e seu escritório. Eles se mantiveram em contato e quando chegou a hora de refazer o seu quarto principal, Mimi os colocou em contato comigo. Fiquei emocionada ao começar a trabalhar com eles, e mediante a apresentação de hoje estaria tudo bem. Eu coloquei meus patos em uma fileira, arrumei meu cabelo, e quando ouvi a minha assistente me chamando da recepção, eu coloquei minha cara de jogadora. "Fantástico Caroline, simplesmente fantástico", Natalie jorrou enquanto eu caminhava até ela e seu marido na porta da frente. Tínhamos passado quase duas horas vendo os planos de remodelação, e embora houvesse alguns pontos-chave que tínhamos comprometido ia ser um projeto excitante. Sam e Natalie era um casal muito legal, e tivemos um bom tempo conversando sobre o que eles queriam fazer. "Então, você acha que é a designer certa para nós?" Sam perguntou, seus profundos olhos castanhos cintilaram para mim enquanto ele embrulhava o braço em volta da cintura da esposa. "Você que tem que saber" Eu brinquei de volta, sorrindo para os dois. "Eu acho que nós gostaríamos de trabalhar com você neste projeto", Natalie sorriu quando nós apertamos as mãos.


Eu internamente dei as mãos com meu maldito ego, mas mantive meu rosto composto. "Excelente. Vou estar em contato muito em breve e nós podemos marcar um horário", eu respondi enquanto eu segurava a porta para eles. Eu estava na porta, quando eu acenei, e depois voltei para dentro. Eu deixei a porta fechar atrás de mim, e olhei para Ashley, nossa recepcionista. Ela ergueu as sobrancelhas para mim, e eu levantei meu braços. "Então?", perguntou ela. "Oh yeah, contratada", eu suspirei, e ambas gritamos. Jillian estava descendo as escadas quando estávamos dançando em torno e ela parou. "Que diabos aconteceu aqui?" ela perguntou, sorrindo para nós. "Caroline foi contratada pelos Nicholson!" Ashley gritou novamente, elevando sua voz tão alta que os cães da vizinhança em breve começariam a contribuir com a conversa. "Legal", ela elogiou e se aproximou de mim para um abraço rápido. "Estou orgulhosa de você, garota", ela sussurrou em meu ouvido, e eu sorri de alegria. Eu sorri loucamente. Dancei de volta ao meu escritório, colocando um pequeno solavanco quando eu fiz o meu caminho em volta da mesa, rodei na minha cadeira e olhei para a baía. Bem jogado Caroline, bem jogado.

****** Naquela noite eu saí para tomar uns cocktails com Sophia e Mimi e posso ter bebido mais de uma ou até cinco margaritas. Era necessário, eu estava comemorando. Eu continuei com as tequilas, e ainda lambendo o sal não existente no interior do meu pulso, enquanto Mimi e Sophia levaramme a minha escada. "Sophia, você é tão bonita... você sabe disso certo?" Eu arrulhei, inclinando-me sobre Sophia


enquanto nós rastejávamos até as escadas. "Sim, Caroline, eu sou bonita. Boa compreensão sobre o óbvio," ela disse enquanto revirava os olhos. Mimi riu, e eu virei para ela. "E você Mimi, você é minha melhor amiga. E você é tão pequena! Eu poderia levar você comigo no meu bolso", eu ria enquanto eu tentava encontrar meu bolso. "Nós deveríamos ter cortado a bebida dela depois que a guacamole acabou, ela nunca mais terá permissão para beber de novo se não houver mais comida", ela murmurou quando ela me arrastou até os últimos degraus. "Não fale sobre mim como se eu não estivesse aqui", queixei-me, tirando o meu casaco e, puxando minha camisa junto. "Ok, mas não vamos ficar peladas aqui no corredor hein?" Sophia atirou de volta, pegando as chaves da minha bolsa e abrindo a minha porta. Tentei beijar Sophia na bochecha, e ela me empurrou. "Você cheira a tequila e repressão sexual Caroline, me solta", ela riu e abriu a minha porta. Quando fizemos o nosso caminho de volta para o quarto, avistei Clive no peitoril da janela. "Ei você aí Clive. Como está meu grande menino?" Eu cantei para ele. Ele olhou para mim, e se afastou em direção a sala. Ele desaprovou o meu consumo de álcool. Eu dei língua para ele, e fiz meu caminho de volta para o quarto. Eu desabei sobre a cama, e avistei as minhas meninas na porta. Elas estavam rolando os olhos de um jeito você-está-bebada-e-nós-não-então-tejulgamos. "Não ajam todas superiores e poderosas senhoras, eu vi vocês beberem mais do que isso em muitas ocasiões", eu murmurei, minha calça foi no caminho da minha blusa. Pergunte-me como eu me mantive em meus calcanhares, eu nunca serei capaz de lhes dizer. As duas se apoderaram de ambos os lados do meu edredom, e puxaram-no para baixo. Eu fiquei debaixo das cobertas e olhei para elas, espiando de volta para fora. Elas me cobriram tão bem que o que estava ressaltando eram meus olhos e meu cabelo bagunçado.


"Porque esse quarto está girando, o que diabos vocês fizeram com o apartamento da Jillian? Ela vai me matar se eu ferrar seu apartamento alugado!" Eu chorei, gemendo enquanto eu observava o movimento em torno do quarto. "O quarto não está girando Caroline, sossegue," Mimi riu, sentando ao meu lado e atirando um braço em volta do meu ombro. "E essas batidas, que porra são essas batidas?" Sussurrei na axila de Mimi, que eu cheirei e depois elogiei a escolha do desodorante. "Nada tem nada batendo. Jesus, você deve ter começado a beber antes de chegarmos lá!" Sophia exclamou, se sentando no final da cama. "Não Sophia, estou aqui também. Você não consegue ouvir?" Mimi disse em voz baixa. Sophia estava calma e nós três ouvimos tão cuidadosamente como podíamos. Houve uma batida distinta e, em seguida um gemido inconfundível. "A gatinha está de volta. Vocês estão prestes a conhecer o Bate Parede," eu disse, e me coloquei de volta contra os travesseiros. Os olhos de Sophia e Mimi cresceram de largura na minha declaração, mas ficamos quietas. Seria a Surrada? Seria Purina? Antecipando a última, Clive havia andado pelo quarto e pulado na cama. Ele estava olhando para a parede, com extrema atenção. Nós quatro nos sentamos e esperamos. Eu mal posso descrever ao que nos submetemos neste momento. "Oh Deus..." Thump. "Oh Deus..." Thump ... Thump... Mimi e Sophia olharam para Clive e eu. Nós dois apenas sorrimos. Um sorriso lento apareceu no rosto de Sophia quando ela percebeu o que estávamos ouvindo. Eu estava mais interessada no que eu ouvia da voz que vinha através da parede. A voz era diferente, o tom era mais baixo, e o sotaque era diferente. Essa não era Surrada ou Purina...


"Olá tutor, me dê esse seu pau!" Huh?? "O Senhor te ama meu bem!" Ah caramba... era britânica. "Gordon Bennett!* Você é muito bom!" Não, não era uma greve, ela era Londrina*. Nós três ficamos quietas até que ouvimos a imoralidade acontecendo ao lado. Clive, percebendo rapidamente que sua amada não estava fazendo uma aparição, bateu em retirada apressado de volta para a cozinha. "Que diabos é isso?" Mimi sussurrou, os olhos tão grandes como tortas de maçã. "Esta é a merda que eu tenho escutado nas últimas duas noites, vocês não tem idéia", eu rosnei, ainda sentindo os efeitos da tequila. "Eliza Doolittle** está se acabando assim nas ultimas duas noites?" Sophia gritou, batendo a mão sobre sua boca quando ouvimos mais palavras indecifráveis através da parede. "Oh diabo, não, esta noite é a primeira dela, tive o prazer de estar em sua estréia. A primeira noite foi a Surrada, ela foi uma menina desobediente demais e precisava ser punida. E a noite passada Clive conheceu o amor da sua vida quando Purina fez sua estréia." "Por que você a chama de Purina?" "Porque ela fodidamente mia quando ele a faz gozar", disse eu, escondendo-me debaixo das cobertas. O zumbido estava começando a desaparecer, e eu estava começando a sentir a falta de sono que eu vinha experimentando desde que me mudei para este antro de devassidão. As duas puxaram o cobertor do meu rosto quando a garota gritou "Dispare minha rolha!***" "O cara ao lado pode fazer uma mulher miar?" Sophia perguntou, levantando uma sobrancelha. "Aparentemente sim," Eu ri, sentindo a primeira onda de náusea começar a passar por mim. "O que ela está dizendo, alguém tem idéia do que ela está dizendo?" Mimi perguntou ao quarto. "Nenhum indício do caralho, apesar de eu assumir que ela está se divertindo. Quem é Gordon *Cockney, natural de Londres, londrino.


**Nome do personagem do filme Minha Bela Dama de 1964. O filme conta a história de Eliza Doolittle, uma mendiga que vende flores pelas ruas escuras de Londres em busca de uns trocados. ***É uma expressão usada por cowboys em cima do touro. Como se estivesse incitando o animal. Em inglês seria ‘Pop my cork!’

Bennett?" perguntou Sophia. ”Ah sei e você ainda não viu esse cara?" Mimi perguntou, ainda olhando para a parede. "Não. Meu olho mágico está começando a falhar, embora." "Fico feliz em ver que pelo menos um orifício está recebendo algo por aqui", murmurou Sophia, e eu olhei para ela. "Encantada Sophia, encantada. Eu vi a parte traseira de sua cabeça, e é isso aí", respondi, sentando-me. "Uau, três meninas em poucas noites. Isso é algum tipo de resistência", disse Mimi, ainda olhando com espanto para a parede. "Pois bem, essa merda do Bate Parede está prestes a me fazer derrubar alguém se essa merda continuar. Eu não consigo nem dormir à noite!" Eu gemi enquanto eu ouvia os rosnados e gemidos dele. "Por que você o chama de Bate Parede?" Sophia perguntou, e eu levantei a minha mão. "Espere por favor", eu disse, e então ele começou a arrastar a cama. A parede começou a tremer com a bater constante, e os gritos da mulher estavam cada vez mais altos. Sophia e Mimi pareciam maravilhadas, enquanto eu apenas balançava minha cabeça. Eu podia ouvir Simon gemendo, e sabia que ele estava chegando perto. Seus sons foram rapidamente abafados por sua amiga. "É isso aí, me faça gozar não se segure? Bem ai, caramba sim, aí Simon! isso!" E com um ultimo estrondo, e um último caramba, o silêncio caiu sobre a terra. Sophia e Mimi se entreolharam, e Sophia disse: "Santo..." "Porra..." Mimi respondeu. "Merda", disseram elas em conjunto.


"E é por isso que o nome dele é Bate Parede" Enquanto nós três nos recuperamos da Londrina, Clive se jogou no canto como uma bola de algodão. Londrina, eu acho que te odeio mais do que tudo...


Capítulo 4 As semanas seguintes foram abençoadamente silenciosas. Nenhuma batida na parede, nem gatas miando, nem apanhando, e nem falando com sotaque inglês. Embora reconheça que Clive se sentiu um pouco abandonado ao longo do tempo, todo o resto em todo o apartamento estava bem. Eu finalmente conheci alguns dos meus vizinhos, incluindo um casal muito legal que morava no apartamento abaixo de mim. Euan e Antonio trabalhavam com importação e exportação, e nós descobrimos que na verdade conhecíamos muitas pessoas em comum de dentro do mundo do design. Eles eram realmente doces, e viviam no edifício há quase tanto tempo como Jillian tinha vivido. Eles se lembravam dela quando ela era uma jovem arrivista designer, todos os mijo e vinagre, e que prazer ouvir as histórias de seus dias de gata infernal, antes de ela conhecer Benjamin e acabar se domesticando. Eles também deram um pequeno insight sobre o meu ruidoso, e ainda misterioso, vizinho. Eu não tinha ouvido ou visto Simon desde a noite passada com a Londrina, e enquanto eu estava grata pelas noites de sono perfeito, eu admito que eu estava curiosa para saber onde ele se meteu. Euan e Antonio estavam muito contentes em me encher de detalhes. Eles estavam juntos há tanto tempo, eles eram o tipo de casal que termina a frase um do outro. Eles eram uma piada. "Querida, espere até ver o nosso querido Simon, que espécime é aquele menino!" Euan exclamou em uma noite de coquetéis em seu apartamento. Eu tinha começado o hábito de após o trabalho nas sextas-feiras parar para tomar bebidas com eles e descobri que realmente eu ficava ansiosa para visitá-los. "Oh sim, ele é excelente! Se eu fosse alguns anos mais jovem", Antonio guinchou dramaticamente, se abanando enquanto Euan o olhava por cima do seu Bloody Mary. "Se você fosse alguns anos mais jovem, você faria o quê? Por favor, você nunca teria conseguido nada de Simon, ele é filé, quando se refere ao amor, você e eu somos os rolinhos


de bifes." "Você sabe", gargalhou Antonio, sugando incisivamente o seu talo de aipo. "Senhores, por favor, me falem sobre esse cara. Admito, após o show que ele deu no mês passado, eu estou um pouco intrigada para encontrar o homem por trás do harém." Eu tinha desembuchado e dito a eles sobre suas travessuras da noite depois de perceber que se eu não falasse as sujeiras, eles não retribuiriam. Eles se agarravam a cada palavra como um garoto gordo em um buffet. Eu disse a eles sobre as senhoras que ele fez o doce amor, e eles preencheram um pouco mais do branco. Simon era um fotógrafo freelancer*, que viajava por todo o mundo. Eles adivinharam que ele estava atualmente em serviço, o que explica o bom sono que eu estava tendo. Simon trabalhava com atribuições para a Discovery Channel, a Sociedade Cousteau, National Geographic**, etc. Ele ganhou prêmios por seu trabalho, e até mesmo passou algum tempo cobrindo a guerra no Iraque há alguns anos atrás. Ele sempre deixava seu carro para trás quando ele estava viajando, um velho Range Rover preto, um de verdade. Como do tipo que você encontra no mato na África, o tipo sem capota. O tipo que pessoas dirigiam antes dos mauricinhos resolverem usar. Ele era da área da baía, educado em Stanford. Entre o que Euan e Antonio me disseram sobre o carro, o trabalho e a Casa Internacional do Orgasmo do outro lado da parede, eu estava começando a juntar um perfil deste homem que eu ainda tinha que ver. E estava ficando cada vez mais intrigada a cada dia. Na frente de trabalho, as coisas estavam indo muito bem. Nós estávamos no bom caminho na casa dos Nicholson, criamos uma suíte máster totalmente nova. Tínhamos encontrado um monte de espaço extra por derrubar uma parede entre o quarto principal e um quarto pequeno. Remover uma outra parede e consolidar um armário também nos deu espaço suficiente para o dobro do tamanho do banheiro as suíte máster, adicionamos uma suíte a sala de estar, e fizemos o fluxo no espaço inteiro. Mimi veio trabalhar comigo alguns dias, enquanto estava no processo de concepção de um sistema novo de armários para ambos, Sam e Natalie. Natalie trabalhava em


casa na maior parte do tempo e, normalmente, se juntava a nós para o almoço. Ela era sagaz, e eu me vi olhando para o tempo que passei com ela. Às vezes, o marido dela se juntava a nós, e um dia nós quatro realmente paramos de trabalhar cedo para beber Martinis no telhado. Eles eram um grande casal, e eu estava curtindo os novos amigos que encontrei em meus clientes. Uma tarde, eu trouxe um monte de amostras de telha para ela escolher as cores e uma amostra do chuveiro e da pia. Os Nicholson’s me deram uma chave para que eu pudesse entrar, e eu encontrei Natalie na cozinha. Ela estava sentada na ilha, a cabeça nas mãos. "Oi?" Eu perguntei, a sala estava muito silenciosa. Ela se levantou, e acidentalmente derrubou seu copo de água no chão, o quebrando em pedaços. "Merda!" ela chorou e ajoelhou-se para começar a pegar cacos de vidro. "Hey, hey calma. Me deixe te ajudar", corri, e me ajoelhei ao lado dela. Ela estava chorando, e eu podia ver que ela estava tentando esconder suas lágrimas. "Ei, o que houve?" Perguntei gentilmente, colocando minha mão em seu joelho. Ela parou de pegar o vidro e caiu no chão. As lágrimas corriam pelo seu rosto inchado. "Eu sinto muito Caroline. Estou tão envergonhada." "Por quê? Você deveria ver as coisas que se quebram em uma base diária. Eu mesma quebrei algo seu outro dia, eu não lhe disse," Eu ri, tentando fazê-la sorrir. Ela riu um pouco, e exalou forte, enxugando o rosto com a costa da mão. "Me desculpe por isso. Você me pegou de surpresa. Você já teve um daqueles dias em que você sabe que vai acabar com algo quebrado?", perguntou ela, quando nós nos levantamos do chão. Ela puxou uma vassoura da despensa, e eu segurei a pá de lixo, enquanto ela varria. "Sim, o tempo todo. Quer falar sobre isso?" Eu perguntei, olhando para ela. "Eh, é apenas uma daquelas coisas. Queremos ter crianças, não podemos ter filhos, isso é horrível", ela disse com naturalidade, pegando a pá de mim e despejando os cacos de vidro no lixo. Eu fiquei lá, não completamente certa do que dizer.


"Desculpe, eu sei que não é o que você quer ouvir hoje, Caroline. Recebi algumas notícias hoje que eu sabia que aconteceriam, mas isso não as torna mais fáceis, sabe?" "Está bem, você quer um chá?" Eu perguntei, indo até onde eu sabia que era a chaleira. "Por que todos fazer um chá quando as pessoas estão chateadas?", perguntou ela, rindo um pouco quando ela se sentou. Coloquei a chaleira de volta para baixo, e levantei uma sobrancelha para ela. "Bloody Mary?" Eu perguntei, sorrindo um pouco. "É 1h30 da tarde Miss Thing*", ela repreendeu, mas parecia interessada. "Oh diabo, você está me pagando para estar aqui, você que manda." "É verdade, Bloody Mary para todos", ela riu e puxou o Stoli** do congelador. Nós rimos enquanto fazíamos as bebidas, e passamos à tarde agradável de modo atrevido enquanto nós falávamos sobre livros de design e escolhíamos telhas. Conversamos sobre como ela tentou, e descobri que o casal vinha tentando engravidar a quase dois anos. Natalie já tinha tido três abortos, e eles estavam se consultando com um especialista em fertilidade. A notícia tinha sido confirmada hoje sobre o que ela pensava o tempo todo, só que as crianças não estariam vindo para eles. Ela contou sua história ao longo da tarde e eu ouvi e falei quando necessário. Quando Sam chegou a casa, nós dois estávamos sentadas no chão da sala rindo histericamente. "Bem Senhoras, vejo que vocês mataram à tarde", ele riu, tirando o casaco enquanto caminhava dentro. "Matamos totalmente querido, mas conseguimos escolher os azulejos!" Natalie gritou do chão, lutando para levantar-se e tropeçou no chão com ele. "Que diabos você fez com a minha mulher?" Ele sorriu quando a pegou antes que ela escorregasse e caísse. "Ela era o barman, eu só a acompanhei", eu ri, vendo os dois. Ele tinha seu corpo enorme dobrado solidamente ao seu lado, e ela tinha os braços em torno dele. Senti uma pontada de


* Termo homossexual para alguém que “se acha alguma coisa” e pensa que está acima das pessoas. Em português seria algo como “Dona Coisa”. **Stolichnaya é uma marca de vodca russa pertencente ao grupo Pernod Ricard.


inveja passar por mim quando ele empurrou seus cabelos para trás de seu rosto e sorriu para ela. Eles pareciam perfeitamente adequados para o outro. "Ok crianças, eu vou pegar a estrada. Vou parar até amanhã e me certificar de que nós não escolhemos coisas terríveis hoje sob a influência de Mr.&Mrs. T*", brinquei no meu caminho em direção à porta. Natalie me pegou pela mão, e apertou. *Oh yeah... ela se refere a tequila "Obrigada Caroline", ela sorriu para mim, e eu sorri de volta. "Absolutamente", eu respondi, e caminhei em direção à porta. Sam me seguiu para fora depois de beijar a esposa na testa. "Você quer que eu chame um táxi?" ele perguntou, olhando-me cuidadosamente. "Nah, é uma noite linda. Vou caminhar um pouco, eu pego um teleférico* se eu ficar cansada", eu respondi. Ele ficou em silêncio por um momento, olhando para a noite de São Francisco da varanda da frente. "Ela teve uma má notícia hoje, não é?" ele perguntou baixinho, com os olhos tristes. Ele quebrou meu coração nesse segundo, seu amor por ela era tão palpável. "Vá tomar seu café, ela vai ficar bem," eu respondi, batendo em seu ombro. Ele sorriu e acenou com a cabeça bem. "Tchau Caroline", ele gritou para mim enquanto eu descia os degraus da varanda. "Tchau Jake", eu respondi, e comecei a andar para casa. Gostei da minha caminhada, e mesmo que ela tenha sido um pouco longa, o passeio me deixou sóbria. Quando eu dobrei a esquina do meu apartamento, eu notei que a Range Rover não estava em seu lugar habitual atrás do edifício. O que significava que ele estava fora e próximo. Simon estava de volta a São Francisco. Os próximos dias foram tranqüilos. Eu trabalhei, eu andei, eu Clivei**. Eu saí com minhas * Teleférico: é o nosso famoso bondinho, aqui no Brasil. Um dos mais conhecidos é o do Pão-de- açúcar * Ela se refere a ter passado um tempo com o seu gato... Clive. =p


amigas, eu fiz um pão de abobrinha mortal na minha bem agora nova Kitchenaid, e passei algum tempo pesquisando minhas férias. Todos os anos, eu tirava uma semana e ia totalmente sozinha a algum lugar. Em algum lugar aleatório e emocionante para mim, e eu sempre fui sozinha. Um ano eu passei uma semana caminhando em Yosemite**. Um ano eu fui fazer trilha através de uma floresta tropical na Costa Rica. Em outro ano eu passei uma semana mergulhando ao largo da costa de Belize. E neste ano, eu não tinha certeza de onde eu pretendia ir. Ir para a Europa estava ficando proibitivamente caro nesta economia, de modo que não ia dar. Eu estava pensando em uma viagem ao Peru. Eu sempre quis conhecer Machu Picchu. O outro destino na lista curta era o Alaska, e passar uma semana acampando no Parque Nacional Denali***. Eu tinha muito tempo para decidir, mas eu freqüentemente constatei que metade da diversão era decidir onde eu queria passar minhas férias. Também passei uma quantidade excessiva de tempo no meu olho mágico. Sim, é verdade. Sempre que ouvia sua porta fechar, eu realmente corria para minha porta. Clive olhava com um sorriso, ele sabia exatamente o que eu estava fazendo. Não pense que eu não percebia como suas orelhas se animavam toda vez que ele ouvia passos subindo as escadas. Gato esperto. Eu ainda não tinha visto o Bate-Parede. Um dia cheguei à janelinha a tempo para vê-lo entrando em seu apartamento, mas tudo que eu pude ver foi uma camiseta preta e uma confusão de cabelos. Parecia ser de cor de cobre, mas eu tinha certeza de que era apenas a luz no corredor. Quem realmente tinha cabelos cor de cobre? Outra vez eu vi a Range Rover estacionando, bem quando eu estava chegando à esquina do meu caminho de casa ao trabalho. Ele ia passar pela direita, e quando eu estava prestes a virar para ele, para ver realmente o homem por trás do Bate-Parede, eu tropecei e caí e me esborrachei de bunda na calçada. Felizmente Euan me viu e me ajudou, meu ego ficou ferido, e minha bunda * Yosemite: é um parque nacional, localizado nas montanhas das serras de N evada, e tem basicamente muita vegetação e cachoeira. Foi considerado patrimônio da humanidade em 1984. Lá está a Yosemite Falls, maior queda d’água dos EUA. ** Parque Nacional Denali: fica nos EUA, no estado do Alaska. Lá é onde fica o Monte McKinley, o ponto mais alto da América do Norte.


machucada pelo concreto e precisei de um Bactine* com um uísque. Mas tudo estava calmo durante a noite. Eu sabia que ele estava em casa, e eu podia ouvi-lo ocasionalmente. A perna da cadeira se deslocando pelo chão, um riso silencioso ou dois. Mas nem batidas na parede, nem harém. Uma noite, eu fui recebida com um concerto improvisado, quando eu adormeci ouvindo a melodia de Duke Ellington e Glenn Miller** através das paredes. Meu avô costumava tocar seus discos antigos à noite, e era reconfortante ouvir, assim que eu adormeci Clive se enrolou ao meu lado. A sensação de calma e tranqüilidade era boa demais para durar, e o Bate-Parede voltou forte e orgulhoso algumas noites mais tarde. Em primeiro lugar, suportei mais uma rodada com a Surrada. Ela tinha sido mais uma vez uma menina muito má, e certamente mereceu a surra que recebeu retumbante. A surra que durou quase meia hora, e acabou com as chamadas de "É isso Paizão, ai, Deus, sim, ai!" antes que as paredes começassem a tremer realmente. Deixei que a noite acabasse, rolando os olhos e ficando cada vez mais frustrada enquanto a noite continuava. Na manhã seguinte, no meu momento no olho mágico, vi a Surrada sair e dei uma boa olhada nela. Rosto rosado e brilhante, era um uma menina pequena com quadris e coxas delineadas, e carregava um lixo enorme no tronco. Ela era baixa, muito baixa, como Mimi era baixa, e um pouco gorda. Ela ficou na ponta dos pés quando ela deu um beijo de adeus no Bate-Parede, e eu perdi de vê-lo enquanto eu a assisti na ponta dos pés. Fiquei maravilhada com o seu gosto por mulheres, era o total oposto do que eu tinha visto na Purina, que parecia uma modelo. Prevendo que Purina seria a próxima na lista, na noite seguinte dei a Clive uma tigela cheia de Catnip*** e uma tigela de atum. Minha esperança era que eu poderia deixá-lo um pouco perdido e dormisse antes que a ação começasse. Isso teve o efeito oposto, o meu menino estava pronto * Anti-séptico, um anestésico local produzido pela Bayer. **Ambos são cantores, compositores e pianistas famosos de jazz nos EUA *** CatNip é uma planta, considerada erva medicinal e aromática, que pode ser traduzida como a Erva de Gato


para a festa quando as primeiras estirpes de Purina vieram gritando através das paredes de cerca de 1h15 da manhã. Se Clive pudesse ter colocado um mini smoking, ele teria. Ele espreitava da sala, andando para trás e para frente na frente da parede, pulando e arranhando. Quando Purina começou seus miaus porém, ele não se conteve e lançou-se na parede. Ele saltou da cabeceira para a prateleira da cômoda, nas almofadas e até mesmo escalou uma lâmpada para se aproximar de sua amada. Quando ele percebeu que nunca seria capaz de se enterrar sob o gesso, ele fez uma serenata para ela com algum tipo estranho de Gato Barry White*, seus miaus e seus uivos combinaram uns aos outros em intensidade. Quando as paredes começaram a tremer, e Simon estava a fazendo gozar, fiquei estupefata com a forma como eles poderiam manter o controle e o foco com as batidas que estavam acontecendo. Claramente, se podíamos ouvi-los, eles devem ter sido capazes de ouvir Clive gritando a noite toda. Embora, se eu estivesse espetada no Maravilhoso Pau do Bate-Parede, imagino que eu pudesse me concentrar também... Mais tarde naquela noite eles foram para a segunda rodada, e cada vez que ela dizia "Da!" Eu respondia de volta em uma voz entediada. Eu estava cansada, eu estava com tesão, sem orgasmos a vista, e meu gato tinha um contonete engasgado em sua boca que parecia assustadoramente como um cigarro minúsculo. Na manhã seguinte, eu arrastei minha bunda perseguidora de vizinhos para o olho mágico para outra rodada de Assistindo o Harém, e fui recompensada nesta manhã com um breve perfil lateral de Simon enquanto ele se inclinava para dar um beijo de adeus em Purina. Foi rápido, mas tudo que eu vi foi sua mandíbula. A mandíbula era forte. A mandíbula era definida. A mandíbula era boa. Ele tinha a mandíbula grande... *Barry White foi um cantor norte-americano. Ele ficou conhecido por seus inúmeros sucessos,mas o cara arrasava mesmo com baladas românticas. A Caroline quis dizer que o gato dela estava numa versão Barry White, ou seja, que ele estava cantando canções de amor.


A melhor coisa nesse dia foi a visão da mandíbula. O resto do dia foi uma merda. Primeiro, houve um problema com o empreiteiro geral da casa dos Nicholson. Parece que ele não tinha apenas tomado pausas para o almoço extremamente longas, ele estava realmente queimando um em seu sótão todos os dias. O terceiro andar inteiro de sua casa cheirava a um concerto de Dead*. Em seguida, um palet inteiro de azulejos para o chão do banheiro veio rachado e trincado. A quantidade de tempo que ia levar para outra encomenda chegar ao local e redefinir todo o projeto de novo, duraria pelo menos mais duas semanas, não deixando qualquer possibilidade de terminar a tempo. Qualquer construção importante ocorre com a data de término do projeto e é sempre um tempo estimado de conclusão. No entanto, eu nunca tinha perdido um prazo. Eu sempre fui capaz de concluir os meus projetos na hora, e este seria um trabalho de alto nível, isso me deixou muito estressada para perceber que não havia nada que eu pudesse fazer além de voar para a Itália e trazer de volta aqueles azulejos malditos por mim mesma. Eu tive um almoço tardio com Sophia naquele dia, a encontrei no nosso lugar favorito, Harvest and Roe**. Era perto do centro de design, e eles faziam a melhor salada da cidade. Nós pedíamos pra viagem normalmente, mas desde que nós chegamos lá em torno de 2:30, ficamos ali. "Então, qual é a mais recente sobre o Bate-Parede, ele trouxe para casa qualquer outra cigana? Ou uma dançarina argentina?", perguntou ela, quando ela mordeu um pedaço de aipo. "Oh Deus. As coisas ficaram em silêncio por um tempo, mas agora os orgasmos começaram, novamente, o tempo inteiro. Embora ele pareça ficar com suas galinhas regulares. Londrina não fez uma aparição, mas eu estou apenas esperando isso em qualquer dia agora. Eu mesmo assisti Mary Poppins*** na outra noite se preparando para o ataque", eu suspirei, cavando através da *Per Yngve Ohlin era mais conhecido como "Dead", foi vocalista da banda Mayhem. Era um homem alto, magro e de pele muito branca, que por vezes até parecia azul. Maquilhava-se como um cadáver (dead, que significa morto.) até durante os ensaios da banda. **Restaurante de comida japonesa . Está situado em São Francisco ***Mary Poppins: é um filme estadunidense de 1964, do gênero fantasia musical, dirigido por Robert Stevenson, baseado em livro de Pamela Lyndon Travers e produzido pelos Estúdios Disney. Este filme ocupa a 6ª colocação na Lista dos 25 maiores Musicais Americanos de todos os tempos.


minha salada para chegar a todas as coisas boas da parte inferior. Por que eu ainda me incomodava em pedir com alface, quando claramente tudo o que eu queria era o abacate e queijo parmesão? E os croutons. E o palmito. E o... "Hey, já colocou os olhos nele. Você o conheceu?" Sophia interrompeu meu devaneio com a salada. "Nope. Embora eu finalmente tenha dado uma pequena espiada nele esta manhã quando Purina estava se despedindo dele", eu respondi, chupando um pedaço de alcachofra. "E?" "Eu só vi seu perfil, mas o maxilar era muito lindo", eu respondi, pensando na maneira como ele o apertou quando ele se inclinou para beijar seu adeus em sua gatinha russa. Bebi minha Pellegrino* pensando nesta manhã. "Caroline Reynolds, olhe para esse rubor", ela riu, e eu olhei para o meu guardanapo. "Cale-se", eu insisti, sentindo meu rosto ficar ainda mais quente. "Você tem uma queda por seu vizinho mulherengo que você nem sequer viu ainda! Tão completamente fodida", brincou ela. "Sério, cale a sua boca bonita. Tudo o que eu vi foi o lado do seu rosto, quem sabe como o outro lado parece. Isso pode ser uma situação ridícula, sabe" Eu fiz uma careta, não acreditando nisso por um segundo. O mesmo Deus que deu a este indivíduo o poder de fazer uma mulher miar também é o mesmo Deus que o fez pecaminosamente bonito. "Claro, claro, independentemente disso Reynolds. Você está tão ferrada." Depois do almoço eu fiz meu caminho de volta ao trabalho, parando em na loja para olhar algumas botas novas. Eu tinha feito planos com um amigo que conheci de Berkeley para caminharmos ao longo da Marina do pontal neste fim de semana. Eu estava checando os modelos diferentes, quando senti uma respiração quente no meu ouvido que eu instintivamente *Agua mineral gaseificada italiana.


me encolhi. "Ei, você," eu ouvi, e eu congelei em terror. Flashbacks derramaram sobre mim, e vi manchas. Eu senti frio e calor ao mesmo tempo, e minha visão oscilou de dentro para fora. A única experiência mais aterrorizante da minha vida passou diante dos meus olhos, e eu os fechei tentando parar o ataque de imagens que ameaçavam me fazer desmaiar. Eu me virei e vi... Cory Weinstein Maldito. Eu posso ter vomitado um pouco na minha boca. "Caroline Reynolds, olhando bem a vizinhança", ele cantava, canalizando seu Tom Jones* interior. Engoli de volta a bile, e me esforcei para manter a compostura. "Cory , bom vê-lo. Como está?" Eu consegui. "Não posso reclamar, apenas trabalhando com turismo para idosos. Como você está? Como está o negócio de decoração?" "O negócio de Design, e está bom. Na verdade, eu estava no meu caminho de volta ao trabalho, então você vai me desculpar", eu gaguejei, começando a o empurrar e passar por ele. "Ei, sem pressa coisa bonita. Será que você quer comprar esses sapatos? Eu posso te dar um desconto, como é que cinco por cento soa para você?" disse ele. Se fosse possível ele soar arrogante, ele o fez. "Uau, cinco por cento. Tanto quanto isso parece bom, eu vou passar", eu ri. "Então Caroline, quando posso vê-la novamente? Naquela noite, porra. Foi muito foda né?" Ele piscou, e minha pele me pediu para rasgá-la de meu corpo e jogá-la em cima dele. "Não. Não Cory . E inferno não." Eu saí, a bile subindo de novo. Flashes de dentro e fora e dentro e fora e dentro e fora. Minha perseguida estava começando a gritar por sua própria defesa. Concedido, nós duas não estávamos em condições de grandes palavras depois, mas mesmo assim eu sabia o meu medo era de minha perseguida ser submetida a essa lebre * Tom Jones, nascido Thomas Jones Woodward, é um cantor de música pop do País de Gales.


novamente. Não sob meus olhos. "Oh, vamos, baby, vamos fazer alguma mágica de novo", ele balbuciou. Inclinou-se, e eu poderia dizer que ele comeu salsicha no almoço. "Cory , você deve saber que estou prestes a vomitar nos seus sapatos, então se afaste", Ele empalideceu e recuou. "E eu prefiro costurar minha cabeça em um tapete do que fazer alguma mágica com você novamente. Você e eu e o desconto de cinco por cento, não vai acontecer. Bye bye agora," eu disse com os dentes cerrados, e me virei saindo da loja. Minha perseguida quebrada e eu caminhamos de volta ao trabalho, raivosas e sozinhas. Sem azulejos, sem sapatos, sem homens, e sem o O. Filho da puta. Passei a noite no sofá, assustada. Eu não atendi ao telefone. Eu não fiz o jantar. Eu comi tailandês da caixinha e rosnei de volta para Clive quando ele tentou roubar um camarão. Ele babou até a mesa e me olhou de baixo da cadeira. Eu disse a ele que se lascasse. Eu assisti A Condessa Descalça*. Que normalmente me animava. Hoje à noite eu a vi fazer Sopa de Cebola francesa e, em seguida, foi à praia para almoçar com Jeffrey. Normalmente, ver os dois me deixava animada e excitada. Eles eram tão bonitos. Hoje à noite eles me deram náuseas. Eu queria ficar sentada na praia de South Hampton, enrolada em um cobertor comer sopa com Jeffrey. Bem, não Jeffrey em si, mas um equivalente a Jeffrey. Meu próprio Jeffrey. Foda-se Jeffrey. Foda-se A Condessa Descalça. Foda-se a noite solitária. Ouvi passos na escada, dois pares. Eu estava muito irritada para me arrastar para o olho mágico. Quando eu não ouvi nada por um tempo, eu respirei um suspiro de alívio. Eu não estava com disposição para qualquer parede batendo esta noite. Poucas horas depois, eu arrastei meu corpo triste de volta para o meu quarto. Fui vestir meu pijama, e percebi que não tinha pegado nenhuma roupa. Fiz uma busca na minha gaveta de * Barefoot Contessa, no Brasil, A Condessa Descalça, é um filme ítalo-estadunidense de 1954 escrito e dirigido por Joseph L. Mankiewicz, com diálogos em inglês, espanhol e italiano.


pijamas, à procura de algo, qualquer coisa. Eu tinha muito pijamas sexys e pequenos, desde o dia em que eu e o O estávamos na mesma página. Eu resmunguei e me irritei e, finalmente, puxei um baby-doll rosa para fora. Era com babados e doce, e enquanto eu adorava dormir com uma bela lingerie, agora eu odiava. Era uma lembrança física da minha falta do O. Apesar de fazer um tempo desde que eu tinha tentado entrar em contato com ele. Talvez hoje à noite fosse a noite. Eu certamente estava tensa, e ninguém poderia usar essa versão mais do que eu. Fechei a porta para o Clive. Eu não precisava de ninguém assistindo. Coloquei alguma música, esta noite eu precisava de toda a ajuda que eu poderia receber. Escolhi INXS*. Michael Hutchence** sempre me seduz. Eu subi na cama, arrumando as almofadas atrás de mim e deslizando entre os lençóis. Vestindo a camisola minúscula, minhas pernas deslizaram ao longo do algodão fresco. Não há nada como a sensação de pernas depiladas sobre lençóis limpos. Fechei os olhos e tentei retardar a minha respiração. As últimas vezes que eu tinha tentado encontrar o O, eu estava tão completamente frustrada no final que eu estava quase chorando. Hoje à noite, eu comecei com a rodada usual de fantasias. Comecei com um pouco de Catalano, permitindo que as minhas mãos deslizassem sob o fundo da minha camisa e começassem a vir até meus seios. Quando eu pensava em Jordan Catalano*, dando beijos em Angela Chase** no porão da escola, eu imaginava que era eu. Sentia seus beijos espessos e pesados nos meus lábios, e continuava deslizando as mãos até a minha pele para os meus mamilos. Quando os meus dedos/Jordan começaram a massagear os meus mamilos, eu senti um tremor familiar abaixo da minha barriga, estava ficando quente por toda parte.

* INXS é uma banda de Rock australiana formada em 1977 por Andrew Farriss, Michael Hutchence, Tim Farriss, Jon Farriss, Garry Gary Beers e Kirk Pengilly. **Participa da Banda INXS. ***Personagem da série ‘My So-Called Life’, no Brasil conhecida como ‘Minha vida de Cão’. Era interpretado por Jared Joseph Leto que é um ator estadunidense e vocalista da banda 30 Seconds to Mars. ****Par romântico de Catalano na série. Foi interpretada por Claire Danes.


Com meus olhos fechados, a imagem mudou e agora ele era Jason Bourne* que estava atacando a minha pele. Com nós dois correndo pelo governo, era tudo o que podíamos fazer para ficar ligados. Meus dedos/Jason se arrastaram para baixo levemente em minha barriga, deslizando dentro da minha calcinha levemente. Eu podia sentir que isso estava funcionando, o meu toque estava acordando algo, algo se mexia lá dentro. Engoli em seco ruidosamente quando eu senti como eu estava pronta para Jason, e para Jordan. Jesus, o pensamento dos dois juntos, trabalhando para trazer de volta o O de fato me fez estremecer. Eu gemi, e depois fui para as grandes armas. Fui para Clooney*. Flashes de Clooney vieram a mim, quando meus dedos esmiuçavam e giravam, giravam e insultavam. E então eu fui para ele. Mmmm... Eu gemi e gemi quando eu pude me sentir ficando mais úmida e pingando. Isso estava funcionando, eu estava realmente ficando muito excitada. Rolei para o meu lado, a mão entre minhas pernas quando eu vi o Dr. Ross*** ajoelhado diante de mim. Ele lambeu os lábios, e me perguntou quando foi a última vez que alguém me fez gritar. Dr. Ross, você não tem idéia. Faça-me gritar Dr. Ross, me faz gritar. mim. Ele estava pressionando suavemente os joelhos mais afastados, colocando beijos no interior de cada coxa. Eu podia sentir a sua respiração nas minhas pernas, me fazendo tremer. Sua boca se abriu, e essa língua perfeita do Clooney cintilou para me provar. Atrás dos olhos bem fechados, eu o vi inclinando-se para mim, sua boca cada vez mais perto de Thump. "Oh Deus," Thump Thump. "Oh Deus," *Personagem interpretado por Matt Damon no filme A Supremarcia Bourne. **George Clooney- ator Hollywoodiano *** Dr. Ross – personagem de George Clooney na série Plantão Médico.


Não. Não! "Mais forte!" Eu não podia acreditar. Até mesmo o Dr. Ross parecia confuso. "É melhorr você me foderr tão forte que eu sinta você em minha garrganta!" Eu gemi quando eu senti o Dr. Ross me deixar. Eu estava molhada, eu estava frustrada, e agora eu odiava Mary Poppins. Não, não me deixe Dr. Ross, não você! "É isso aí! É isso aí! Pooooooorraaaa eu vou!" As paredes começaram a tremer e começaram a bater. É isso aí. Agora eu vou chutar alguns traseiros... Eu saltei para os meus pés, O Catalano, o Bourne e o sempre amado Clooney desapareceram em nuvens de fumaça carregadas de testosterona. Eu joguei as cobertas e sai do meu quarto. Clive começou a censurar-me por fechar a porta para ele, mas quando viu a minha cara, ele sabiamente me deixou passar. Eu bati a minha porta da frente, meus saltos batendo no chão de madeira. Eu estava além de irritada. Eu estava louca. Eu estava tão perto. A Londrina pagaria com seu sangue. Com o sangue real de preferência. Abri a porta com a força de uns mil Oś irritados, ficaria sem isso por séculos. Atravessei o corredor rapidamente, e comecei a bater na porta. Bati duro e forte, como Clooney iria bater em mim. Bati de novo e de novo, nunca cedendo, nunca desistindo. Eu podia ouvir os pés batendo na direção da porta, mas eu ainda não desisti. Eu continuei a bater e bater, a frustração do dia e da semana e os meses sem o O desencadeando-se num discurso sexual do tipo que nunca ninguém tinha visto. Ouvi o barulho da fechadura e da corrente se desfazendo, mas eu ainda bati. Eu comecei a gritar.


"Abra essa porta seu idiota filho da puta ou eu vou derrubar essa parede!" "Acalme-se, pare de bater..." Eu ouvi Simon dizer que do outro lado da porta. Boa escolha das palavras. A porta se abriu e eu olhei. Lá estava ele. Simon Bate-Parede. Sua silhueta brilhava pela luz suave de trás, uma mão estava na porta. A outra mão estava segurando um lençol branco ao redor de sua cintura. Olhei para ele de cima para baixo, a minha mão ainda no ar e em um punho cerrado. Minha mão estava pulsando por bater tão forte. Seu cabelo estava todo arrepiado, provavelmente das mãos da Londrina sendo enterradas quando ele se chocava contra ela. Seus olhos eram verdes em chamas, as maçãs do seu rosto eram tão forte como a mandíbula. Lábios inchados de beijos, e o que parecia ser um pescoço firme. Jesus, tinha o pescoço. Como eu tinha perdido isso esta manhã? Olhei para baixo de seu corpo longo e magro. Ele estava com a respiração pesada, e seu peito subia e descia com sua respiração ofegante e pesada. Sua pele estava revestida de um brilho fino de suor do sexo e, quando meus olhos viajaram mais para baixo, vi que ele tinha um punhado de cabelos cor acaju abaixo de seu torso, indo para baixo do lençol. Abaixo do V sexy. Ele era impressionante. Claro que ele era impressionante. E por que tinha aquele pescoço? Eu, inadvertidamente, engoli em seco quando o meu olhar foi mais longe do que eu tinha inicialmente previsto. Meus olhos foram atraídos, como um ímã, cada vez mais pra baixo. Abaixo do lençol, que já estava abaixo dos quadris, pelo que deveria ser ilegal.


Capítulo 5

SIMON POV "Oh Deus". Thump "Oh Deus". Thump Thump Ela estava ao meu redor. Eu podia sentir suas costas arquearem debaixo de mim e seus seios se apertarem contra meu peito, chegando a cumprir o meu impulso cada vez. Seus pés estavam envoltos solidamente em torno de mim, escavando seus saltos nas costas das minhas coxas. Isso encheu todos os meus sentidos. Seu toque, sua pele deslizando sob a minha, quente e escorregadia do suor delineando suas curvas. Seu perfume, aquele perfume feminino secreto que eu conhecia, foi arrebatando e enchendo em torno de nós. O seu gosto ainda estava preso na minha língua, doce e salgado e feminino. Seu rosto abaixo de mim era lindo. Não havia nada mais incrível no meu mundo do que a visão de uma mulher se desfazendo. Ver esta mulher forte, pouco antes de ela gozar e saber que eu tinha feito isso a ela era uma visão que eu nunca poderia viver sem. Seus sons? Bem, ela era única... "É isso aí! É isso aí! Pooooooorraaaa eu vou!" Eu sorri silenciosamente quando a ouvi. Ela era uma mulher única, e nunca se arrependia. Eu me dirigi nela forte, rápido e furioso. Levei o meu prazer, ela tomou o dela, sentindo sua vinda ao meu redor. Ela gritou por seu orgasmo, lutando debaixo de mim. Eu estava perto, eu


podia sentir a construção crescer em baixo, muito em baixo. Encontrei os olhos dela, e ela piscou para mim. Ela sempre era tão calma e tão doce depois que ela vinha, mas continuei a cumprir a minha ferocidade e me dirigi para minha própria libertação. Levantei-me quando ela embrulhou as pernas mais firmemente em torno de mim. Suas mãos correram pelas minhas costas que eu agarrei na cabeceira da cama de ferro, dando-me força de alavancar enquanto eu me pressionava em seu corpo mais plenamente. Eu balançava para trás e para frente sobre ela, olhando para ela enquanto eu sentia os gemidos deixando meus lábios enquanto eu continuava a entrar. Tão perto... Tão fodidamente perto... BANG BANG BANG Que porra é essa? Eu gelei, perigosamente perto de gozar, mas em um silêncio chocado. BANG BANG BANG Eu olhei para baixo quando nos entreolhamos. Ela encolheu os ombros, e armei uma sobrancelha para ela. "Você de repente tem um marido ciumento que eu não conheço?" Eu perguntei. Ela revirou os olhos pra mim. Relutantemente, eu lentamente deslizei para fora dela, me sentindo estremecer quando eu a deixei em protesto e o meu próprio pênis sentia a ausência da menina. Ele acenou com raiva no ar, e queria mergulhar de novo dentro dela. Eu sabia como ele se sentia. Eu andei em direção à porta, envolvendo o lençol que havia caído no chão ao redor da minha cintura. Olhei por cima do ombro para a cama, onde uma mulher linda acenou levemente para mim, quando ela se virou, mostrando-me o seu traseiro. Jesus... Eu suspirei e comecei a fazer o meu caminho em direção a porta da frente. Quem estava lá


agora batendo sem parar, não parava nunca. Eu considerei brevemente agarrar o atiçador da lareira para trazer comigo, mas decidi contra isso. Comecei a desfazer as trancas, e estava prestes a escorregar a corrente para fora, quando ouvi gritos de uma mulher feroz. "Abra essa porta seu idiota filho da puta ou eu vou derrubar a parede!" Oh pelo amor de tudo que é sagrado... "Acalme-se, pare de bater", eu murmurei, quando ela continuou seu ataque na porta. Eu balancei a porta aberta e olhei para o rosto de uma mulher raivosa. Sua mão ainda estava no ar, em um punho cerrado, enquanto ela continuava a bater, mesmo que a porta tivesse sido removida do seu caminho. Ela estava respirando com dificuldade, o peito arfante quando ela me olhou de cima para baixo. Pousei uma mão sobre a porta enquanto eu olhava para ela. Vi ser rosto descer, olhando para meu corpo sem nenhum sinal de modéstia. Eu observei que a porta do apartamento em frente ao corredor estava aberta, e um gato estava espreitando pela porta com curiosidade. Hmmm, nova vizinha. Enquanto seus olhos estavam para baixo, eu aproveitei a oportunidade para avaliar bem ela. Seu cabelo estava sujo e amarrotado, especialmente na parte traseira. O rubor estava forte em seu rosto, e se espalhava pelo seu pescoço. Foi quando eu percebi. Rosa... Camisola Rosa... Camisola Rosa Linda... Jesus, por que é que tinha que ser rosa? Ouvi seu leve suspiro, e eu vi que ela estava me olhando. Meu pau ainda estava duro, e agora, inexplicavelmente estava se esticando para ela.


Eu sorri levemente, e quando os olhos dela viajaram de volta até encontrar os meus, eu esperei que ela falasse. Pensando bem... eu podia ter feito algo sem que ela falasse. Ela tinha uma boca assim... "Você é um idiota." "Não, você é uma idiota!" "Eu? Você é um idiota total!" Suspirei e olhei para meus dois amigos, provocando uns aos outros como alunos da quarta série. Eu peguei meu equipamento e joguei-o na parte de trás da Rover. "Meninas, vocês duas são bonitas. Agora, entrem no carro antes que eu os deixe aqui para lutar", eu gemi docemente enquanto Ryan e Neil tomaram a última cerveja da geleira. Observando enquanto os dois continuavam a confusão, cheguei sobre o banco de trás até a segunda geleira bem onde eu tinha escondido, e joguei uma Killian* fria ao alcance de Neil. "Bom Parker , muito bom", ele assobiou apreciativo e agarrou a cerveja, deixando a Ryan sem motivos para brigar. Eu balancei e rolei meus olhos para os dois e depois comecei a tirar minha roupa molhada. Windsurf** na baía nos fins de semana tinha sido algo de nós três vínhamos fazendo desde a faculdade, quando o tempo permitia. Hoje era um bom dia para estar na água fria e clara. De volta à praia, a brisa não era tão forte e quando o sol bateu ficou finalmente quente o suficiente para começar a tirar as roupas molhadas que eram absolutamente necessárias, quando estávamos na água. Como os outros dois continuaram... bem... conversando, logo estávamos todos empoleirados no pára-choque de trás do Range Rover assistindo a outros surfistas na água e aproveitando o dia. Com todas as viagens que havia feito recentemente, era raro um dia em que nós três podíamos ficar juntos. Normalmente quando eu estava na cidade íamos de cabeça para fora da cidade ou *Marca de cerveja ** O windsurf, windsurfe ou prancha à vela é uma modalidade olímpica de vela. É praticado com uma prancha idêntica à prancha de surf e com uma vela entre 2 e 5 metros de altura e consiste em planar sobre a água utilizando a força do vento.


assistíamos a um jogo. Neil era um esportista local afiliado da NBC e sempre conseguia para nós grandes assentos para o Giants . Enquanto nós estávamos ficando mais confortáveis, um grupo de meninas se instalou em um cobertor nas proximidades. Nós todos fizemos como todos os homens. Nós cobiçamos. Quando eles se recuperaram, Ryan trouxe de volta a nossa atenção à nossa conversa, quando ele me perguntou como tinha sido minha última tarefa. "Foi bom, ótimo clima e tirei todas as fotos que eu precisava", eu respondi. Eu tinha retornado recentemente de uma viagem de Galápagos*. Sendo um fotógrafo muito procurado por ser especializado em destinos exóticos e estudos em animais é possível para eu escolher as missões que eu esteja realmente interessado e quando a Discovery Channel, com quem eu tinha beneficiado de uma grande relação de trabalho por anos, me chamou e me pediu para participar de um estudo sobre os efeitos do Eco-turismo em um lugar como Galápagos, eu saltei na possibilidade. Eu tinha estado lá uma vez antes, trabalhando na série Planeta Azul e eu estava ansioso para voltar. Locais como esse, onde a natureza estava perto o suficiente para chegar e tocar faziam do meu trabalho o melhor emprego do mundo. Na minha humilde opinião. "Então você cavalgou sobre as tartarugas?" Neil perguntou, inclinando para trás a sua cerveja e drenando a metade da lata em um único gole. Ryan e eu zombamos dele, seus olhos se arregalaram olhando para nós. "Não é um parque temático seu burro, você não monta nas tartarugas. E elas são tartaruga, não cágados", eu brinquei com ele, depositando de volta a minha própria cerveja. "As tartarugas e os cágados têm umas conchas do caralho! E eu sei que eu tenho fotos de pessoas andando por aí sobre elas para esfregar em você Parker ", ele disparou de volta. Ele se levantou para se esticar e ouvi o grupo de meninas suspirar um pouco. Ele havia sido reconhecido. Neil era um homem de perfil muito elevado sobre a cidade. Estar na TV todas * As Galápagos (ou Arquipélago de Colombo) formam um grupo de 58 ilhas, das quais apenas quatro são habitadas, situadas no Oceano Pacífico, Equador.


as noites definitivamente tinha suas vantagens quando se tratava de encontros. Ele ainda tinha sido o linebacker* na Universidade de Stanford, e ele tinha muita atenção do sexo oposto. Ele era sutil em sua abordagem, mas letal quando ele cercava uma fêmea. "As duas espécies são muito diferentes, você deve tentar assistir um dos especiais que o Simon aqui já trabalhou de vez em quando", Ryan chiou, levantando-se bem e atirando um olhar na direção das Rainhas de Praia. Eu observava Ryan e suas maneiras de interceptação com as mulheres, já que todos nos comprometemos no mesmo ano na fraternidade quando éramos calouros na faculdade. Ele era um cara genial, e o que eu tinha sido dito por inúmeras mulheres ao longo dos anos foi que o "estudioso nerd" era aparentemente muito irresistível. Eu só via o nerd. "Eu assisto todos os seus especiais seu idiota, agora se você vai me desculpar", Neil puxou pra trás os ombros enquanto ele passeou na direção das risonhas meninas. Nós vimos quando ele se sentou com elas, algo sobre a NBC flutuou sobre a areia de volta para nós. Revirei os olhos e resolvi voltar para o Rover. "Então, como estão suas senhoras? Tudo certo?" Ryan perguntou, pegando outra cerveja e sentando na cadeira de dobrar que ele tinha puxado para fora da parte traseira de seu carro. "As senhoras estão bem, sem queixas", eu respondi enquanto bebia. Ryan e Neil sabiam tudo sobre as três senhoras que eu via quando eu estava na cidade. Não conseguiam entender como eu conseguia manter as três ao mesmo tempo sendo que elas se odiavam entre si. Eu ainda me perguntava sobre isso de vez em quando. Eu namorei Kate por anos quando eu estava na cidade. Ela era deliciosa. Macia e suave, pequena e gorda em todos os lugares. Ela tinha todas as curvas redondas e pele sedosa. Ela também gostava de tudo forte, algo que você nunca iria adivinhar ao olhar para ela. Ela e eu tentamos manter uma relação regular quando eu estava na faculdade, mas ambos queríamos coisas diferentes e, eventualmente, nós nos afastamos. Um encontro oportuno em uma loja de * Um Linebacker (LB) é uma posição do futebol americano e canadense. Eles se posicionam atras da linha de defesa do time. O objetivo do Linebacker é defender contra passes curtos, e atacar o atacante do adversário.


café há alguns anos, e uma tarde fantástica na cama, mudou tudo isso e nos transformou no que éramos agora. Irina foi a próxima a fazer uma aparição. Eu a conheci quando eu estava fotografando em um inverno em Praga. Eu nunca trabalhei com fotografia de moda, mas fui convidado a participar de um shot especial onde a natureza e os fotógrafos emprestavam seus talentos ao mundo da moda e foi assim que nos conhecemos. Ela era maravilhosamente exótica. Russa nascida e educada em Paris, ela também era insaciável. Tínhamos passado um fim de semana nus em uma casa na periferia da cidade tcheca, e quando ela se mudou de cidade começamos a ver uns aos outros sempre que estávamos no mesmo lugar. Ela finalmente se mudou para São Francisco no ano passado, quando ela voltou à faculdade para obter seu mestrado quando a carreira de modelo começou a desacelerar. A idéia de que alguém tão bonito como Irina poderia estar na cauda de sua carreira aos 25 estava além de mim, mas ela era muito inteligente e era reorientada no sentido acadêmico. Gostava de seu corpo e sua mente e seu ronronar especial. Depois tinha Lizzie. Aquela garota era uma viagem. Eu a tinha conhecido em um bar escuro, em Londres, tarde da noite. Ela era rude, bruta e barulhenta. E ela era louca na cama. Ela sabia exatamente o que ela queria, e ela pedia por isso. Gritava por isso normalmente, e eu a desejava como um viciado que queria sempre um pouco mais. Ruim para você entender, mas era uma viagem enquanto durava. Eu tive vários relacionamentos com mulheres tradicionais ao longo dos anos, que terminaram mal. Como a minha programação estava sendo tão maluca que era muito difícil para eu estar envolvido com alguém que precisasse de mim para ser algo que eu não era. Eu nunca teria um trabalho 9-5*. Eu nunca iria carregar uma maleta. Eu nunca iria dirigir um Volvo. E mesmo eu não sendo contra o casamento, eu descobri que era difícil acreditar que eu algum dia iria querer entrar nessa instituição. Todas as três mulheres que eu estava envolvido compreendiam isso e me compreendiam. Eu *Trabalho de 9h as 5h da tarde. Um horário como se chama nos EUA, full job, por ser tempo integral.


adorava todas elas, e elas nunca me pediram para mudar por elas. Essas relações eram baseadas no prazer mútuo, e eu tinha muita sorte que as coisas tinham funcionado tão bem desse jeito, enquanto elas duravam. Todas sabiam uma sobre a outra, e estávamos todos bem com a nossa forma de organização. Cada uma delas trazia algo à minha vida que eu precisava. Seria tentador, se você estivesse do lado de fora disso e caracterizar isso simplesmente como sexo, mas era muito mais do que isso. Eu me preocupava com essas mulheres, e em troca elas cuidavam de mim. Eu poderia trazer-lhes algo que elas não estavam recebendo em suas vidas. E quando eu fazia isso em casa, para algum lugar longe era um lugar macio na terra. Ou um lugar ronronante na terra. Ou um lugar britânico na terra... Embora a última vez que estive com Lizzie, as coisas não tivessem ido de acordo com o planejado. Assim quando as coisas estavam ficando realmente quentes e pesadas, fomos interrompidos por minha vizinha. Minha vizinha BatePorta. Minha vizinha de camisola rosa BatePorta. Minha camisola rosa, pernas longas como a Ponte Golden Gate**, seios que me faziam querer chorar, irritante, insana, tentadora, irritada, extremamente linda vizinha BatePorta. Faziam duas noites desde que ela bateu na minha porta, e a imagem dela naquela camisola rosa ainda piscava no meu cérebro. Mas as palavras que ela disse ainda ficavam girando também. "Eu ainda não vejo como você consegue isso, como elas não o matam?" Ryan brincou, trazendo-me de volta ao presente. "Tudo é legal na Ilha Parker , deixe por isso mesmo," eu pisquei e me coloquei a caminhar para onde Neil ainda estava conversando com as senhoras do cobertor. Eu parecia alguém que fantasiava atualmente em dormir com três mulheres ao mesmo tempo, mas eu era fiel. Eu certamente olhava para outras mulheres, mas desde que eu não estava procurando nada romântico, eu podia gostar, mas eu nunca tocava. Ryan estancou atrás de mim e se jogou sobre o cobertor na hora que ouvimos Neil dizer * Golden Gate Bridge: Ponte do Portão Dourado) é a ponte localizada no estado da Califórnia, nos Estados Unidos, que liga a cidade de São Francisco a Sausalito, na região metropolitana de São Francisco, sobre o estreito de Golden Gate. A ponte é o principal cartão postal da cidade, uma das mais conhecidas construções dos Estados Unidos.


para as meninas como ele poderia conseguir bilhetes para a próxima vez que o Giants estivessem na cidade. Eu ri quando ouvi a mesma cantada que ele vinha usando há anos. Isso sempre funcionava. Ao fim da tarde quando eu estava classificando as roupas para a lavanderia e brincando com a idéia de ir para uma corrida, ouvi uma batida hesitante na porta. Eu andei pelo apartamento, encolhendo os ombros em uma camisa enquanto eu fui. Eu não estava esperando ninguém, e eu não estava fazendo nenhum barulho, por isso certamente não poderia ser a empata foda. Abri a porta para encontrar Kate, parecendo que ela tinha o peso do mundo sobre seus ombros. Seus olhos estavam vermelhos e inchados, e ela tinha um maço de lenços de papel gigante amassado na mão. "Hey babe, o que há de errado?" Perguntei delicadamente, tomando-lhe o braço e puxando-a para dentro. Ela deixou-me levá-la para o sofá, e quando me sentei ao lado dela, ela desmoronou contra mim. Deitou a cabeça no meu ombro, e eu a deixei. Ficamos calados por alguns instantes. Ela apenas sentou-se e deixou-me esfregar círculos em seu braço até que ela estava pronta para falar. Eu a abracei perto de mim, e apertei um beijo no topo de sua cabeça. Ela suspirou e olhou para mim. "É Ângela," ela fungou. "O que tem ela?" Eu perguntei, escovando seus cabelos para trás de seu rosto. "Tive que deixá-la ir hoje", gritou, e uma nova onda de lágrimas a invadiu. Quando eu conheci Kate de primeira em Stanford ela tinha apenas adotado a coisa mais feia e boba que eu já tinha visto. Na época eu pensei que era estranho ela chamar um cão de Ângela, mas o cãozinho me conquistou. Depois que nós nos reencontramos, Kate tinha me informado que Ângela ainda estava forte, mas agora que ela estava um pouco mais velha ela tinha abrandado um pouco. Então, nas últimas semanas, ela tinha ficado mais e mais doente. Eu sabia o que estava por vir, e já havia tentado estar lá para Kate.


Eu a abracei com força e a acalmei o melhor que pude. "Aw Katie, por que você não me ligou? Eu teria ido com você, você não deveria ter ido sozinha," Eu sussurrei no ouvido dela, sentindo as lágrimas molhando a frente da minha camisa. "Eu não fui sozinha. Garrett foi comigo", ela disse, com a voz abafada em meu ombro. "Docinho, quem é Garrett?" Eu perguntei, quando ela começou a se recompor. "Eu disse a você sobre ele, não foi? Ele trabalha no escritório ao meu lado, ele é amigo de alguns dos rapazes com quem trabalho", disse ela, assuando o nariz enquanto eu gemi alto. "Cale a boca. Tenho que assuar meu nariz", ela suspirou, revirando os olhos pra mim e começou a sorrir. Eu sorri de volta, e ajudei a varrer seus cabelos para trás. "Eu sei, eu sei, exploda", eu respondi. "Rapaz, se eu tivesse um centavo para cada vez que você diz isso", brincou ela, e então ela riu. Um desses esgotados se-eu-não-rir-eu-vou-chorar-de-novo que só quebra seu coração. Fui pegar uma garrafa de água para ela, e quando eu voltei para a sala ela estava na janela olhando para fora, ao pátio atrás do prédio. Cheguei por trás dela e me coloquei atrás dela, descansando o queixo no topo de sua cabeça e deslizando meus braços em volta de sua cintura. Eu a abracei perto quando ela relaxou nos meus braços. "Obrigada Simon, eu precisava de um abraço," ela disse suavemente, inclinando-se para trás contra mim. "Isso é o porque de eu estar aqui baby", eu respondi. Ela riu e apontou para a janela. Eu segui seu olhar, e vi uma morena lutando com o lixo atrás do edifício. Com algumas palavras bem escolhidas, e grunhindo alto, ela teve que abrir e jogar seu lixo dentro do lixeiro. Nós dois rimos quando a ouvimos subir dizendo a palavra 'idiotas' até nós. A morena se virou de cabeça para dentro, e eu vi o rosto dela. Garota da camisola rosa. Kate acabou por ficar para o jantar e quando ela saiu, eu andei até a porta. "Obrigado por me deixar ficar Simon ", disse ela, virando na entrada.


"Bem, você meio que só apareceu por aqui. Você não me deixou muita escolha", eu brinquei, eriçando seus cabelos. "Idiota", ela repreendeu, acotovelando-me nas costelas. "Você sabe que você é bem-vinda a qualquer momento. Fico feliz que você veio Katie," eu disse, inclinando-me para dar-lhe um rápido beijo na boca. Eu a adorava, e eu desejava que eu pudesse fazer isso melhor. Assim quando eu estava saindo, a porta da frente se abriu e minha vizinha começou a sair para o corredor. Ela deu uma olhada para nós, revirou os olhos, e se debateu de volta para dentro de seu apartamento. "Que diabos é o problema dela?" Kate perguntou, voltando-se para mim. "Essa é a minha nova vizinha, e ela tem vários problemas. Não se preocupe, eu vou te ligar amanhã e checar tudo, OK?" Eu perguntei. "Sim, por favor, quando você vai viajar de novo?", perguntou ela. "Eu vou viajar em uma missão de duas semanas na Irlanda, eu irei embora há daqui quase um mês." "Bem, você se certifique de que eu fique algum tempo com você antes de sair. Tenho que enviar o meu garoto feliz", ela disse, com olhos cintilantes. "Isso é uma promessa audaciosa, agora vá dormir um pouco", eu pisquei, dando-lhe uma pancada em sua traseira quando ela foi descendo as escadas. Ela soprou-me um beijo enquanto ela dobrava a esquina e desapareceu. Eu olhava para a porta do outro lado do corredor, e entrei de volta em meu apartamento. Batedora de portas... Pouco antes de eu deitar naquela noite, recebi um telefonema de uma das minhas pessoas favoritas no planeta. " Benjamin para o que eu devo o prazer?" Eu disse, numa voz grave, quando eu atendi ao telefone.


"Ah jovem Sr. Parker , você ainda está acordado. Eu não tinha certeza se ainda estaria de pé", Benjamin respondeu. "Eu estou de pé, embora não por muito tempo. O que posso fazer por você?" Eu bocejei, olhando minha cama no quarto ao lado. Viajando tanto quanto eu viajava, eu saboreava um sono de boa noite na minha cama. "Queria ter a certeza de que estaria na próxima semana na cidade para uma inauguração." "Será que vocês dois finalmente terminaram a casa? Quantos anos vocês estão trabalhando nisso?" Eu perguntei. Benjamin e sua noiva estavam reformando uma casa em Sausalito desde sempre. "Por muito tempo, mas você conhece Jillian. Ela quer que tudo seja perfeito. Então, na próxima noite de sábado, você vai estar na cidade?" "Sim, pode contar comigo" "E traga seus meninos, eles são sempre divertidos para rir." "Eu vou, eles adoram a oportunidade de bagunçar com a sua noiva." "Eu não sei! Secretamente, eu acho que Jillian gosta deles também. E me chame esta semana em algum momento, eu quero passar por cima de sua carteira. Mudei algumas coisas, eu acho que você ficará satisfeito." "Faça o que quiser, eu confio em você." "Eu sei que você confia, eu poderia estar roubando você, garoto cego", ele riu. "Bem, se você estiver só não me fale sobre isso", eu ri de volta. Benjamin tinha meus melhores interesses no coração, ele sempre teve. "Sim, sim, mas me chame de qualquer jeito. Você pode me comprar um almoço." "Faça disso uma bebida e você está convidado." "Agora você está falando." Conversamos por mais alguns minutos e quando desliguei eu voltei para o quarto. Enquanto eu subia na cama, eu ouvi algo do outro lado da parede. Enquanto ouvia, eu consegui ouvir um gato miando, e então uma voz suave falando de volta, "Sim, eu sei, você é um bom menino Clive... obrigado por trazer minha meia... sim, você matou


a meia... bom caçador." Revirei os olhos enquanto pensava sobre minha vizinha. Pessoas com gatos eram tão estranhas. A cena que ela fez no corredor aquela noite que ela bateu na minha porta continuou correndo pela minha mente. Uma vez ela parou de olhar para o meu material, ela finalmente abriu a boca para falar. "Olha aqui, senhor, você tem alguma idéia de quão alto você e sua Doolittle* são? Eu não posso dormir, porra! Se eu tiver que ouvir mais uma noite, mais um minuto do fato de você e seu harém bater na minha parede, eu vou enlouquecer!" Ela estava gritando com tanta força, eu podia sentir sua respiração bater na minha cara. "Só se acalme. Não pode ser tão ruim assim, essas paredes são muito grossas", eu sorri, bombeando meu punho contra a ombreira e tentando desencadear um pouco de charme. "Você está fora de sua mente? As paredes não são tão grossas como a sua cabeça, eu posso ouvir tudo! Cada palmada, todos os miados eu não quero isso! Esta merda termina agora! " Ela gritou de volta, seu rosto ficando quase roxo em sua fúria. Ela até usou aspas no ar para enfatizar as palmadas, miados. Ela estava falando das minhas meninas, e agora eu estava ficando chateado. "Ei, isso é o suficiente! O que eu faço na minha casa é problema meu. Me desculpe se eu estou perturbando, mas você não pode simplesmente vir aqui no meio da noite e ditar o que posso ou não posso fazer! Você não me vê chegando do outro lado do corredor e batendo em sua porta dizendo-lhe para ficar quieta." "Não, você apenas bate na porra da minha parede. Partilhamos a parede do quarto cara, você bate contra mim quando eu estou tentando dormir... tenha um pouco de cortesia comum." "Bem, como é que você pode me ouvir e eu não posso ouvir você? Espere, espere, eu sei... porque não há ninguém batendo em suas paredes ai, tem?" Eu sorri, e vi a fuga da cor de seu *Doolittler era um general de brigada, o mais importante deles. Ele ganhou a Medalha deHonra por sua valentia e liderança como o comandante do Raid Doolittle , enquanto um tenente-coronel.


rosto. Ela cruzou os braços sobre o peito bem apertado, e quando ela olhou para baixo, ela percebeu o que ela estava vestindo. Eu deixei os meus próprios olhos derivarem de volta ao seu corpo, tendo no auge as rendas e a forma do quadril sobressaindo enquanto ela batia o pé raivosa. Meus olhos voltaram aos dela, e eu vi a ira piscar em seus olhos. Eu encontrei seu olhar, e pisquei uma vez. "OOOOHHH!" Ela gritou e correu de volta ao seu apartamento. Eu ouvi o seu gato miando raivosamente por trás enquanto ela andava através de seu apartamento, e então eu ouvi o que parecia ser... uma batedeira? Lizzie veio atrás de mim na porta enquanto eu continuei a olhar pelo corredor. Ela me puxou para dentro e, em vez de levá-la de volta para o quarto, a girei, empurrei-a sobre a extremidade do sofá, e levei-a por trás enquanto ela gemia sua aprovação. Eu tinha pensado nessa conversa pelos últimos dias mais do que eu queria admitir. Ela era uma bruxinha, isso era certo. Liguei o som, selecionando um álbum antigo do Benny Goodman. Eu escutei a música pop crepitar na agulha no vinil quando eu apaguei a luz e me deitei antes de adormecer, ouvi algo através da parede. Ela gemeu um pouco, ela falava em seu sono? E por que diabos isso me deixou duro? Maldita vizinha da camisola rosa...


Capítulo 6

CAROLINE POV Essa foi à primeira noite que eu sonhei com Simon Bate-Parede... "Oh Deus". Thump... "Oh Deus". thump thump... Eu estava sendo conduzida até a cama com a força de suas pressões. Ele estava se dirigindo a Mim com uma força inabalável, dando-me exatamente o que eu poderia ter e, em seguida, apenas empurrando-me para a borda. Seu rosto olhou para mim, forte, me dando aquele sorriso sabichão. Fechei os olhos contra ele, deixando-me sentir como eu estava sendo profundamente afetada. E eu quero dizer profundamente... profundamente... Ele segurou minhas mãos e levou-as a acima da minha cabeça, colocando-as na cabeceira da cama de ferro, agarrando firme. "Você vai querer segurar firme nisso", ele sussurrou em meu ouvido, e atirou uma das minhas pernas para cima, por cima do seu ombro enquanto ele movia seus quadris, fazendo-me gritar o seu nome. “Simon!" Eu gritei, sentindo meu corpo começar a ter espasmos. Seus olhos, aqueles olhos verdes condenáveis, olharam nos meus enquanto eu tremia ao redor dele. "Pooooorrraaaaa, Simon!" Eu gritei novamente, e acordei assustada. Com meus braços sobre minha cabeça e as mãos agarradas firmemente em torno da cabeceira de ferro. Fechei os olhos e forcei minhas mãos a liberarem o metal, vendo as marcas por minhas mãos segurarem tão firmemente.


Eu estava respirando pesadamente enquanto eu lutava para sentar-me. Eu estava coberta de suor, minha pele corada, e eu estava ofegante. Eu estava realmente ofegante. Encontrei os lençóis em uma bola no pé da cama, e Clive enterrado embaixo, só o nariz espreitando pra fora. "Oh Clive, do que você está se escondendo?" "Miau", foi sua resposta irritada e uma cara assustada. "Você pode sair seu bobo, mamãe parou de gritar. Eu acho." Eu ri, passando a mão nos meus cabelos úmidos. Eu tinha espalhado suor pelo meu pijama e agora estava parada em frente ao ventilador, secando meu corpo e começando a me acalmar. Minha perseguida estava se contraindo. "Essa foi por pouco, hein O?" Fiz uma careta, pressionando as pernas juntas com uma sensação desagradável e não satisfeita entre as minhas coxas. Clive me empurrou e correu para a cozinha, fazendo sua dancinha ao lado de sua tigela. "Yah yah yah, sossegue." Eu grasnei quando ele próprio se enfiou dentro e fora dos meus tornozelos, olhando para mim o tempo todo. Joguei uma colher de Iams* em sua tigela, e fiz o café. Ajeitei-me sobre o balcão e tentei me acalmar. Eu ainda estava respirando um pouco forte. Esse sonho foi... bem... ele tinha sido intenso. A única coisa é que eu não queria estar sonhando era com o Bate-Parede. Ele era um idiota com um harém e não me importava o quão bom ele era com seu pau... Eu não queria nada com ele. Pensei novamente em seu corpo empoleirado em cima de mim, uma pequena gota de suor rolando fora de seu nariz e descendo ao meu peito. Ele baixou-se e arrastou a língua até meu estômago, e para os meus seios e depois... Sr. Café me trouxe de volta do Sr. Bate-Parede, e eu estava grata porque eu poderia me sentir ficando excitada novamente. Doce Jesus, isto ia ser um problema? Servi-me uma xícara de café, uma banana descascada, e olhei para fora da janela. Eu ignorei a minha compulsão por uma massagem com uma banana*, em vez disso a empurrei dentro da *Comida para gatos, rica em nutrientes. **Isso mesmo... ela se refere a masturbação com uma banana


minha boca. Oh doce Cristo, o empurrão! Eu era uma pervertida, doente e estava esquentando rápido em direção ao sul. E pelo sul eu quero dizer... Eu me dei um tapa no rosto e obriguei-me a pensar em outras coisas sem ser o mulherengo que eu estava partilhando uma parede. Coisas vazias. Coisas inócuas. Cachorrinhos... estilo cachorrinho. Casquinhas de sorvete... lamber seu cone com duas colheres. Bolas de praia... bolas... OK bastante, agora você não está tentando mesmo... Obriguei-me a tomar banho, e cantei Star Spangled Banner repetidamente para evitar que minhas mãos fizessem outra coisa que não fosse me lavar. Sim, eu precisava ter certeza de que meus mamilos estariam limpos. Ei, só porque o O tinha me deixado sozinha e seca não significava que as meninas não precisam de um pouco de amor ao longo do tempo... e eu realmente adorava a maravilhosa graça do gel de banho. Quando abri a porta, naquela manhã, dando um adeus para Clive por cima do meu ombro, orei silenciosamente para que não tivesse nenhuma menina do harém andando pelo corredor. Estava claro. Eu coloquei meus óculos de sol enquanto eu caminhava para fora da porta, mal percebendo a Range Rover. E por mal percebendo eu quero dizer que mal perceberia esse safado me curvando sobre a cadeira na minha sala e... CAROLINE! Eu poderia ter um problema aqui... Ao fim da tarde, eu estava em meu escritório quando Jillian enfiou a cabeça pra dentro. "Toc, toc", disse ela, sorrindo. "Ei, o que está acontecendo?" Eu sorri, recostando-me na minha cadeira. "Pergunte-me sobre a casa em Sausalito." "Ei Jillian, como está a casa em Sausalito?" Eu perguntei, revirando os olhos ."Terminada," ela sussurrou e atirou os braços no ar. "Cala a boca!" Eu sussurrei de volta, os olhos agora largos. Eu amava o fato de que eu tinha o


tipo de chefe que eu poderia dizer para calar a boca. "Totalmente, totalmente, absolutamente pronta!" ela gritou e sentou-se à minha frente. Eu ofereci uma colisão de punhos por cima da mesa, e ela bateu. "Agora isso é uma boa notícia. Precisamos comemorar", eu respondi, abrindo uma gaveta. "Caroline, se você tirar uma garrafa de whisky eu vou ter que consultar o recursos humanos", alertou, contraindo um sorriso. "Antes de tudo, você é o recursos humanos. E em segundo lugar, como eu iria ter um whisky no meu escritório! Obviamente só se for em um balão amarrado a minha coxa", eu ri, produzindo um estalo. "Legal, melancia mesmo. Meu favorito", ela aprovou enquanto desembrulhada e começou a chupar. "Então, me diga tudo sobre ela" Eu solicitei. Jillian e Benjamin estavam reformando uma casa em Sausalito por quase 108 anos. Parecia isso de qualquer maneira. Eles estavam procurando uma propriedade na comunidade à beira-mar durante anos, uma que continha a combinação certa de vista, espaço, escala e ambiente. Eles encontraram tudo o que queria, exceto que a casa existente era irremediavelmente ultrapassada. Eles se mudaram para uma construção de qualquer maneira, tinham um quarto para que eles pudessem permanecer no imóvel durante a construção. Ela atravessava a ponte todos os dias em se carrão sobre a baía e ao longo da cidade. Eu tinha a visitado várias vezes enquanto a casa tomava forma, e eu sabia se ela realmente a terminasse finalmente seria incrível. Eu tinha ajudado um pouco com consultoria para Jillian quando ela terminou de escolher os toques finais, e só pelas fotos eu sabia que era exatamente o tipo de casa que eu tinha sonhado durante anos. A casa de Jillian seria quente, convidativa, elegante, acolhedora e cheia de luz. Conversamos sobre isso por um tempo, e então ela me deixou voltar ao trabalho. "Aliás, próximo fim de semana é a inauguração, você e seu bando estão convidadas", disse ela sobre o ombro em seu caminho para fora da porta. "Você acabou de dizer bando?" Eu brinquei.


"Eu posso ter dito, vocês virão?" "Parece bom, não precisamos levar nada e ainda podemos ver seu noivo?" "Não se atreva e eu não esperaria nada menos", ela disparou de volta. Eu sorri e voltei a trabalhar. Festa em Sausalito? Parecia promissor... "Não é sério que você tem uma queda pelo Bate-Parede, é?" Mimi perguntou chupando o canudo. "Claro que não. Quem sabe de onde esse idiota veio? Caroline nunca poderia", respondeu Sophia para mim, jogando os cabelos para trás por cima do ombro de forma deslumbrante, e uma mesa cheia de empresários estúpidos estava olhando para ela desde que ela entrou para o nosso encontro para o almoço no nosso pequeno bistrô favorito em North Beach. Já fazia uma semana desde que comecei a sonhar com o Bate-Parede. Uma semana muito longa. Mimi recostou na cadeira e riu, me chutando por baixo da mesa. "Maldita anã", eu olhei duramente para ela, corando furiosamente. Mimi sempre sabia, ela tinha um talento especial para a leitura de pessoas e era inútil tentar esconder alguma coisa dela. "Sim, maldita anã! Caroline sabe bem disso..." Sophia riu, em seguida, arrastou-se, finalmente, tirando seus óculos escuros e mudando seu olhar para mim. O violoncelista e a anã insistiam em me incomodar. Uma sorria e a outra xingava. "Ah Jesus Caroline, não me diga que você está caída por esse babaca? Porra, você está?" Sophia bufou quando o garçom trouxe uma garrafa de Pelegrino. Ele olhou para Sophia e ela mandou-o embora sem um olhar. Sophia sempre foi bonita, mas o fato de que ela xingava como um marinheiro deixava os homens loucos. E quando descobriam que ela tocava violoncelo? Eles realmente não tinham chance. Mimi era diferente. Ela era tão pequena e bonita, que, inicialmente, os homens eram atraídos por seu charme natural e sua graça. Então, eles realmente davam uma olhada para ela, e percebiam que ela era bonita. Havia algo nela que fazia os homens querer cuidar dela e protegê-la, até


chegarem ao quarto dela. Ou então eu já dizia. O Lugar das Loucuras era lá... Eu era aparentemente gostosa, e isso tinha sido dito por várias pessoas, e não apenas por minhas meninas. Eh, em um dia bom eu sabia que podia funcionar. Eu nunca me senti tão quente como Sophia ou tão perfeita como Mimi, mas eu dava pro gasto. Eu sabia que quando nós três saíamos podíamos realmente fazer uma cena, e até recentemente, tínhamos nos utilizado para ganhar vantagem. Cada uma de nós tinha tipos muito distintos. O que era bom, porque nós raramente íamos para o mesmo cara. Sophia era muito particular. Ela gostava de seus homens altos, magros e bonitos. Ela não gostava deles muito altos, mas um pouco mais altos do que ela. Ela queria seus homens educados e inteligentes, e de preferência loiros. Ela também era uma otária para um sotaque sulista. Sério, se um cara a chamasse de 'minha querida' ela se molhava. É verdade, eu tinha jogado com ela uma noite, quando ela estava carente e usei o meu melhor sotaque de Oklahoma. Acabei por ter de lutar contra ela a metade da noite. Ela alegou que estávamos na faculdade e queria experimentar. Mimi por outro lado, ainda era particular, mas não tanto com a aparência. Ela gostava de seus homens grandes, enormes, altos e fortes. Ela adorava a sensação de um homem gigante, desde que ela era tão pequena. Ela adorava quando ele tinha que carregá-la para beijá-la ou deixá-la em um banquinho para que eles não tivessem dores no pescoço. Ela gostava de seus homens um pouco sarcásticos, mas odiava quando a chamavam de alguma coisa como "fada" ou "Sininho" ou qualquer coisa assim. "Eu sou todas as mulheres! Sou uma mulher pequena, mas não sou uma fada do caralho. Use essa merda da Disney para outra", ela gritou uma noite para um gigante que tinha sido promissor até ele compará-la a seu Sprite. Eu era mais difícil de definir, mas eu sabia quem era quando eu o via. Como o Supremo Tribunal Federal e a pornografia, eu estava ciente. Eu tinha uma tendência a ser atraída por caras muito livres, salva-vidas, mergulhadores, alpinistas, etc. Eu gostava de cortes de cabelo


baixos, mas um pouco desgrenhado, cavalheiresco com um toque de bad boy, e que ganhasse dinheiro suficiente para eu não ter que pedir nada da mamãe. Passei um verão super quente com um surfista infernal que não podia sequer pagar sua própria manteiga de amendoim. Mesmo estando enrolada com o Eric e seus orgasmos diários, eu não consegui continuar quando eu descobri que ele estava usando meu Amex* para pagar a sua cera sexy. E a sua conta de telefone celular. E sua viagem à Figi que eu nem sequer fui convidada. Vá com calma surfista, vá com calma. Eu poderia ter usado ele mais um pouco antes de o deixar... ah os dias antes da partida do O. Vários orgasmos. Suspira. "Então, espere um minuto, você não viu esse cara ainda?" Sophia perguntou depois que havia feito o pedido, e eu tive que voltar de minhas memórias do pequeno surfista. "Sim, eu o conheci", eu gemi e Mimi esfregou os ombros suavemente. "Quando o inferno que isso aconteceu? Onde eu estava?" Sophia perguntou, olhando entre nós duas. "Ela me disse esta manhã, quando eu a peguei bocejando no telefone. Eu achava que era de todas as batidas na parede, mas nãooo. Senhorita Caroline tem tido alguns sonhos impertinentes sobre seu vizinho", ela riu. Revirei os olhos para ela. "Então, quando você o conheceu? E eu acredito que ele é bonito?" Sophia perguntou. "Sim, eu o conheci. E sim, ele é bonitinho. Muito bonito para seu próprio bem, ele é um idiota!" Exclamei, batendo a mão em cima da mesa em frustração. Eu bati muito forte. Sophia e Mimi trocaram um olhar e eu mostrei a elas meu dedo do meio. "Então como ele se parece?" Sophia perguntou, cavando sua salada que tinha acabado de chegar. Suspirei novamente, e disse sobre minhas fantasias. Eu disse a elas sobre a Londrina e do jeito que eu fui lá e gritei com ele no meio da noite. Sobre como eu fui gritar com ele vestida com minha camisola muito acanhada e Sophia se engasgou com sua azeitona. Eu disse a elas sobre o *Cartão de credito.


que dissemos uns aos outros, e a piada que ele fez sobre a falta de batidas do meu lado do apartamento. "Não conte essa parte, ele é um idiota!" Mimi suspirou com isso. "Eu sei! E então no dia seguinte, ele estava no corredor com a Surrada, beijando-a enquanto eu estava tentando sair! É como uma cidade doentia do orgasmo lá, e eu não quero nenhuma parte dela!" Eu disse, mastigando furiosamente minha alface. "Eu não posso acreditar que Jillian não a avisou sobre esse cara", pensou Sophia, empurrando o resto de seus croutons ao redor no seu prato. Ela estava sem comer pão de novo, com medo dos cinco quilos que ela alegou que ganhou no ano passado. Eu estava cheia disso, mas não havia como discutir com Sophia quando ela colocava alguma coisa na cabeça. "Não, não, ela disse que não conhece esse cara. Ele deve ter se mudado depois que ela morava lá. Quero dizer, ela quase nunca esteve naquele lugar. Eles só o mantiveram para eles sempre terem um lugar para ficar na cidade, mas quanto mais ela se mudou, ela raramente foi lá. E de acordo com Euan e Antonio, ele só está no prédio ha um ano ou assim. E ele viaja o tempo todo, o que não me admira de eu nunca o encontrar," Eu expliquei, percebendo quando eu disse em voz alta que eu tinha feito um dossiê sobre esse cara. "Então, como tem sido as batidas na parede esta semana?" Sophia pediu. "Relativamente calmas, na verdade. Ou ele realmente me ouviu e está sendo um bom vizinho, ou o seu pau finalmente quebrou com uma delas e ele procurou atendimento médico", disse eu, um pouco alto demais. A mesa de empresários deve ter escutado muito atentamente quando todos eles sufocaram um riso um pouco depois, e cruzei as pernas na simpatia inconsciente. Nós três demos uma risadinha e continuamos com o nosso almoço. "Falando de Jillian, vocês são convidadas a irem a sua casa na próxima semana para sua festa de inauguração," Eu disse às meninas, quando ambas se abanavam. Nós todas tínhamos um tipo de paixão secreta por Benjamin. Ele era o cara que todas nós concordávamos que adorávamos e


queríamos muito encontrar alguém como ele. Sempre que estávamos todas com Jillian, e estávamos cheias com bastante licor, gostávamos de confessar a ela e fazer ela nos contar histórias sobre ele. Se nós tivéssemos sorte e conseguíssemos enfiar um Martini extra nela... bem... vamos apenas dizer que era bom saber que o sexo continuava a valer a pena em seus 30 e 40 anos. A história sobre Benjamin e o Salão de dança do Hotel Fairmont? Wow. Ela era uma mulher de sorte. "Isso vai ser legal, porque não chegamos cedo e nos arrumamos na sua casa, como nos velhos tempos?" Mimi gritou enquanto Sophia e eu tampávamos nossos ouvidos. "Sim, sim, tudo bem, mas sem mais gritos ou vamos marcar o seu rabo com esse assunto", censurou Sophia quando Mimi se recostou em seu assento, com os olhos brilhando. Eu adorava as minhas meninas. E eu quero dizer as meninas reais desta vez, não só meus seios... Depois do almoço, Mimi saiu para seu próximo compromisso, que era em outro bairro e Sophia e eu dividimos um táxi. "Então, você nunca me contou sobre o sonho que você teve sobre seduzir seu vizinho", ela me lembrou, para grande satisfação do motorista de táxi. "Olhos na estrada senhor," Ensinei quando eu o peguei olhando para nós pelo espelho retrovisor. Eu deixei meus pensamentos derivarem de volta para os sonhos, que tinham vindo todas as noites da semana passada. Eu, por outro lado, não tinha. Isso tinha aumentaram a minha frustração sexual. Enquanto eu pudesse ignorar o O, então eu estava OK. Agora que eu estava sendo inundada por esse sonho de ser golpeada pelo Bate-Parede todas as noites, o O e sua ausência estavam ainda mais pronunciados. Clive tinha passado a dormir em cima da cômoda, era mais seguro que ele ser submetido as minhas pernas voando, entende.


"Os sonhos? Os sonhos são bons, mas ele é um idiota!" Exclamei de novo, batendo o punho para baixo sobre a maçaneta da porta. "Eu sei, isso é o que você sempre diz", acrescentou ela, olhando-me com cuidado. "O quê? O que é esse olhar?" Eu chorei. "Nada, apenas olhando para você. Está muito afetada até por alguém que é um imbecil", ela me lembrou. "Eu sei", eu suspirei, olhando pela janela. "Você está me cutucando." "Eu não estou." "Sério, que diabos tem no seu bolso Mimi, você está escondendo?" Sophia exclamou, empurrando sua cabeça fora enquanto Mimi pressionava a chapinha nos cabelos. Eu ri do meu lugar na cama, calçando as sandálias. Eu tinha colocado o meu próprio cabelo em rolos antes que as meninas chegassem e fui poupada do tratamento completo. Mimi imaginava ter algum tipo de evasão escolar de beleza, e se ela poderia abrir uma loja em seu quarto, ela tinha feito uma cuidadosa reflexão. Mimi tirou uma escova do bolso e mostrou para Sophia antes de começar a provocar. Como a louca que ela é. Fizemos uma pré-festa, tal como fazíamos em Berkeley, até com os daiquiris* congelados. Embora tivéssemos atualizado o álcool com um bom e suco de limão. Ainda assim, nos deixou um pouco altas e alegres. "Eu tenho um bom pressentimento sobre essa noite, sabe?" Mimi disse quando ela forçou Sophia a virar o cabelo dela o máximo para que ela pudesse ‘receber algum vento na coroa’. Você não * Daiquiri : 1 dose de rum branco, 1 colher (chá) de açúcar, 2 colheres (chá) de suco de limão.

argumentava, bastava deixá-la fazer isso.


"Eu tenho um sentimento engraçado, talvez porque eu esteja de cabeça para baixo", murmurou Sophia, que me enviou em outro vendaval de risos. Quando estávamos rindo, eu ouvi vozes da casa ao lado. Levantei-me para fora da cama e fui para mais perto da parede onde eu poderia ouvir melhor e, desta vez em vez de apenas Simon, havia duas outras vozes distintamente masculinas. Eu não podia entender o que eles estavam dizendo, mas de repente Guns N’ Sophias veio tremendo através das paredes, alto o suficiente para fazer Sophia e Mimi pararem o que estavam fazendo. "Que porra é essa?" Sophia gritou, olhando freneticamente ao redor da sala. "Bate-Parede é um fã G'n'R, eu acho," Eu encolhi os ombros, secretamente gostando de ser bem vinda à selva. Coloquei a cabeça para baixo e fiz a dança do caranguejo de frente para trás, para o deleite de Mimi, e o desprezo de Sophia. "Não, não, não é isso imbecil", censurou Sophia sobre a música e pegou em sua cabeça. Mimi gritou com o riso quando Sophia e eu batalhamos na dança do caranguejo. Até claro, Sophia começou a bagunçar o cabelo e, em seguida, Mimi deu o bote. Sophia pulou na cama para fugir dela e eu me juntei a elas. Nós saltamos para cima e para baixo, gritando a letra e agora dançando loucamente. Mimi finalmente cedeu, e nós três dançamos como loucas. Comecei a sentir a cama se mover debaixo de nós, e eu percebi que ela estava batendo alegremente contra a parede. Na parede de Simon. "Pega essa Bate-Parede! E essa! E um pouco de.... essa! Ninguém está batendo em minhas paredes hein? HAHAHA!" Eu gritava como louca e Mimi e Sophia observavam com espanto. Sophia desceu da cama e ela e Mimi se segurava uma na outra enquanto elas riam e eu pulava. Eu balançava para trás como se eu estivesse em uma prancha, dirigindo minha cabeceira para a parede novamente e novamente. A música foi cortada de repente, e eu me joguei, como se eu tivesse sido baleada. Mimi e Sophia apertaram as mãos sobre a boca da outra parecendo algum tipo de filme como Os Três Patetas*. Deitei forte na cama, mordendo a minha própria mão para não rir. A agitação no quarto estava


como quando você é pego fazendo besteiras na casa de alguém, ou quando você fica rindo no fundo da igreja. Você não pode parar, você não pode parar. BANG BANG BANG De maneira nenhuma. Ele bateu pra mim? BANG BANG BANG Ele bateu pra mim... *Os Three Stooges (Três Patetas, no Brasil, Os Três Estarolas, em Portugal), foi um grupo cômico norte-americano.

BANG BANG BANG meus punhos tocaram para fora enquanto eu bati tão forte quanto eu podia. Eu não podia acreditar que ele teve coragem para tentar e consegui me acalmar. Ouvi vozes masculinas rindo. BANG BANG BANG veio mais uma vez, e meu temperamento queimou. Oh que filho da puta falso... Eu olhei para as meninas, incrédulas e elas pularam na cama comigo. BANG BANG BANG BANG martelamos, seis punhos furiosos espancando sobre o gesso. BANG BANG BANG BANG voltou para nós, muito, muito mais alto desta vez. Seus meninos devem ter chegado para a ação. "Toma essa Bate-Parede! Sem sexo para você!" Eu gritei para a parede enquanto minhas meninas gargalhavam histericamente. "Toneladas de sexo para mim Batedora de Portas, nenhuma pra você!" ele gritou de volta. Eu levantei meus punhos para bater mais uma vez. BANG BANG BANG BANG BANG bati do meu lado. BANG BANG! A mão foi a única resposta de volta, e depois o silêncio. "OOOOOOOOOOHHHH!" Eu gritei para a parede e eu podia ouvir Simon e os seus rapazes rindo do seu lado. Mimi, Sophia e eu olhávamos de olhos arregalados para a outra até que ouvimos um pequeno


suspiro atrás de nós. Todas viramos ao mesmo tempo para ver Clive sentado na cômoda. Ele olhou de volta para nós, suspirou de novo, e começou a lamber seu bumbum. "O nervo, refiro-me a mãe amorosa do nervo desse cara! Ele teva coragem de realmente bater na minha parede, na minha parede, quer dizer, Deus ele é..." "Idiota, como sabemos," Mimi e Sophia disseram em uníssono enquanto eu continuei o meu discurso retórico. "Sim, um idiota!" Eu continuei, ainda agitada. Nós estávamos no carro a caminho de casa Jillian e Benjamin. O serviço de carros chegou pontualmente às 08h30, e logo estávamos passando por cima da ponte. Quando olhei pela janela e vi as luzes cintilantes de Sausalito, comecei a me acalmar um pouco. Eu me recusei a deixar o Bate-Parede me chatear. Eu estava com minhas duas melhores amigas em uma festa fantástica organizada pela melhor chefa do mundo. E se eu tivesse sorte, seu marido nos deixaria ver as fotos de quando ele era um nadador na faculdade, quando os nadadores ainda usavam apenas sungas minúsculas. Se Benjamin tivesse bebido bastante, às vezes daríamos uma olhada nos seus álbuns antigos e, em seguida, suspiraríamos e olharíamos indefinidamente até que Jillian nos colocasse pra fora. E então ela normalmente iria colocar Benjamin pra fora também, para dormir. "Eu estou lhe dizendo, eu tenho um sentimento muito bom sobre esta noite. Acabei de ter um sentimento, eu não sei. Eu sinto que algo vai acontecer hoje à noite", Mimi pensou, olhando cuidadosamente para fora da janela. "Algo vai acontecer de bom. Teremos um grande momento, beberemos muito, e eu vou fazer um policial levar Caroline na carona do carro", disse Sophia, piscando para mim. "Mmm, querida", Eu a provoquei, e ela me soprou um beijo. "Oh, vocês duas se esqueça desse pseudo romance lésbico, eu estou falando sério aqui. Eu realmente sinto que algo vai acontecer hoje à noite. Eu não posso explicar isso", continuou ela,


suspirando na voz romântica de Harlequin* que ela às vezes usava. "Quem sabe, talvez você encontre o seu Príncipe Encantado essa noite", eu sussurrei, sorrindo para seu rosto esperançoso. Mimi era certamente a mais romântica de nós três, e ela era firme em sua convicção de que todos tinham uma alma gêmea no planeta. Eh... Gostaria apenas de me contentar com o Retorno de O. Quando nós chegamos à sua casa, havia carros estacionados em todos os lugares ao longo da rua sinuosa e lanternas japonesas e tecidos enfeitavam o imóvel. Como a maioria das casas de conjunto com uma paisagem montanhosa, a partir da rua as casas não tinham nada para olhar. Normalmente, você via a garagem e a porta da frente, talvez até mesmo apenas uma porta frontal. Essas casas eram espetaculares, uma vez que você dava uma primeira vista, elas ostentavam uma das melhores vistas de São Francisco. Nós demos risadinhas enquanto fizemos o nosso caminho através do portão da frente, e eu sorri quando as meninas olhavam para a geringonça diante de nós. Eu já tinha visto os planos para isso, mas tinha ainda pegaria uma carona. "Que tipo de riqueza fudida é essa?" Sophia deixou escapar, e eu não pude deixar de rir. Como muitas casas construídas em morros íngremes, Jillian e Benjamin tinham projetado e instalado um Hillavator*. Era basicamente um elevador que sobe e desce o morro. Muito prático, quando você considera a quantidade de passos que daria para chegar a casa. O morro era coberto com jardins e bancos de jardim e cenários diferentes, todos habilmente dispostos em trajetos de lajes iluminadas com tochas que desciam o morro até a casa. Mas, para fazer compras e no dia-a-dia, o Hillavator fazia seu passeio muito mais fácil. "Será que as senhoras querem usar o elevador ou irão caminhando?" um atendente perguntou, aparecendo do outro lado do carro. "Você quer dizer... tomar uma carona com essa coisa?" Mimi rangeu. *Escritor de histórias de romance. ** http://chryanvii.files.wordpress.com/2009/02/img_63221.jpg


"Claro, é pra isso que serve, vá lá," Eu incentivei percorrendo a pequena porta que estava aberta na lateral. Realmente me senti como em um daqueles carrinhos de céu que têm no mundo da Disney, ou num teleférico. Só que esse estava descendo um morro, em vez de estar no ar. "Sim, OK, vamos nele", disse Sophia, subindo atrás de mim e pulando para fora do assento. Mimi deu de ombros e nos seguiu. "Haverá alguém no fundo esperando por vocês, aproveitem a festa senhoras", sorriu, e nós estávamos fora. À medida que andava pelo monte abaixo, podíamos ver a casa que vinha ao nosso encontro. Jillian havia criado um mundo puramente mágico aqui, e como havia janelas enormes por toda a casa, nós poderíamos ver a festa enquanto nós continuamos nossa descida. "Uau, há muita gente aqui", falou Mimi, com os olhos enormes. Os sons de uma banda de jazz que foi colocada em um dos muitos pátios abaixo vieram tilintando até nós. Senti um pouco de vibração na minha barriga quando um carro chegou a parar no fundo e outra atendente veio abrir a porta. Quando saímos e ouvimos nossos saltos batendo em toda a laje, eu podia ouvir a voz de Jillian de dentro da casa e eu sorri sem pensar. Eu realmente a adorava. "Meninas! Vocês vieram!" ela jorrou quando entramos, eu olhei o espaço, vendo tudo de uma vez. A casa era quase como um triângulo, definido na encosta e depois alastrando para o exterior. Os pisos de madeira eram de mogno colorido espalhados abaixo de nós, e as linhas impas das paredes lisas contrastavam lindamente. O gosto pessoal de Jillian era moderno, confortável e as cores da casa refletiam as cores da encosta envolvente. Um verde quente, castanho terra rica, macios cremes suaves e toques de azul marinho profundos. A casa tinha dois andares, e quase toda a volta da casa era de vidro, aproveitando a vista espetacular. A lua dançava sobre a água da baía, e mais a frente você podia ver as luzes de São Francisco. Lágrimas saltaram aos meus olhos quando vi a casa que ela e Benjamin haviam criado para si e quando olhei para ela, eu vi a emoção espelhada em seus próprios olhos. "É perfeito", sussurrei para ela, e ela me abraçou com força. Sophia e Mimi jorraram para Jillian


quando o garçom trouxe a cada uma de nós uma taça de champanhe. Quando Jillian nos deixou para ir se misturar com seus convidados, nós três fizemos o nosso caminho para fora até uma das muitas varandas para fazer um balanço. Os garçons passavam com bandejas, e enquanto nós comíamos um camarão torrado e bebíamos nossas bebidas, nós fizemos a varredura da multidão procurando qualquer pessoa conhecida. É claro que muitos dos clientes de Jillian estavam lá, e eu sabia que seria uma mistura com um pouco de trabalho hoje à noite, mas por agora eu estava contente de comer o meu crustáceo e ouvir Mimi e Sophia medindo os homens. "Ooo Sophia, eu vejo um cowboy para você bem ali, não, não espera, ele além de cowboy tem outros encantos. Continuando," Mimi suspirou enquanto ela continuou a sua pesquisa. "Eu o encontrei, vi um garoto para sua noite Mimi!" Sophia gritou em um sussurro. "Onde, onde?" Mimi sussurrou de volta, escondendo-se atrás de um camarão. Revirei os olhos e peguei um copo de espumante quando o garçom passou. As duas sempre ficavam escolhendo meninos uma para a outra, e eram geralmente muito boas nisso. "Lá dentro, veja. Bem lá pela ilha na cozinha, camisa preta e calças cáqui? Jesus, ele é uma bebida à altura... hmmm, o cabelo muito agradável", pensou Sophia, estreitando os olhos enquanto ela olhava para nova perspectiva de Mimi. "Sim, com o cabelo castanho encaracolado? Sim, eu definitivamente poderia trabalhar com isso. Olha como ele é alto. Agora, quem é aquele gostoso que ele está falando? Eu poderia ver o de cabelos loiros, se esse panaca apenas se movesse fora do caminho," Mimi murmurou, levantando uma sobrancelha quando o panaca alegado finalmente seguiu em frente, dando-nos uma visão mais clara do homem em questão. Eu olhei bem, e quando o caminho ficou livre, agora podia ver os dois homens em questão. O garotão era, assim, grande. Alto e largo, ombros quase de um linebacker*. Ele enchia a blusa dele muito bem e quando ele riu seu rosto se iluminou. Sim, ele era exatamente o tipo de Mimi. O outro cavalheiro em questão tinha cabelos loiros ondulados que ele constantemente *Linebacker: pra quem não se lembra é uma posição do futebol americano. Os linebacker são a defesa do time.

empurrava atrás das orelhas. Usava óculos de estudioso e realmente funcionava para ele. Era


alto e magro e tinha um olhar intenso, quase clássico em sua beleza. Não se enganem, esse cara estava perdido e Sophia atraiu uma respiração rápida na mira dele. Enquanto nós continuamos a assistir a cena se desenrolar, um terceiro homem se juntou a outros dois, e todas nós sorrimos ao mesmo tempo. Benjamin. Nós fomos para a cozinha imediatamente para dizer oi para o nosso homem favorito no planeta. Sem dúvida, Sophia e Mimi ficaram encantadas, pois claro que Benjamin seria capaz de lidar com as apresentações. Olhei para os dois, pois eles estavam conversando simultaneamente durante um tempo. Mimi secretamente comprimiu duas faces a la Scarlett O'Hara**, e eu vi Sophia arrumar rapidamente os seios para ter certeza que ela estava arrasando também. Esses coitados não tinham chance. Benjamin avistou uma de nós fazendo o nosso caminho até ele e sorriu. Os caras abriram o seu círculo um pouco para deixar que Benjamin envolvesse todas nós três em um abraço gigante. "Minhas três meninas favoritas, eu queria saber quando vocês três iriam aparecer! Fascinantemente, tarde como sempre", ele brincou e todos riram. Benjamin fazia isso, fazia a todos se transformarem em estudantes bobas. "Ei Benjamin," todas nós dissemos em uníssono, e me surpreendeu o quanto Benjamin parecia um anjo naquele momento. Eu ia acabar como Kate Jackson**, eu apenas sabia que... O grande cara de óculos estava ali sorrindo, assim, à espera de uma introdução enquanto nós três apenas olhávamos abertamente para Benjamin. Ele realmente era o retrato do homem ideal mais velho. Cabelos loiros, apenas um pouco de prata por seus templos. Vestindo jeans, uma camisa azul escura e um par de botas de cowboy velhas, ele poderia estar caminhado em uma passarela da Ralph Lauren***. "Permitam-me fazer algumas apresentações aqui. Caroline trabalha com Jillian e Mimi e Sophia *Personagem do filme E o Vento Levou.. **Lucy Kate Jackson, é uma atriz norte-americana especialmente conhecida pelo seu papel como "Sabrina Duncan" na série americana Charlie's Angels (Anjos de Charlie, em Portugal -As Panteras, no Brasil), produzida e exibida pela ABC, nos anos 70. ***Grife de roupa, criada pelo desenhista de roupas americano Ralph Lauren

são, oh, o que você chamam... Melhores amigas dela?" Benjamin sorriu, apontando para mim.


"Uau, Melhores amigas? Quem está te ensinando essa linguagem?" Eu ri e estendi a mão primeiramente ao grande rapaz. "Oi, eu sou Caroline, prazer em conhecê-lo", quando ele engoliu a minha mão com sua pata. Era realmente como uma pata de tão grande. Mimi ia perder a sua mente com este cara. Seus olhos estavam cheios de diversão que eu poderia dizer já que ele sorria para mim. "Ei, Caroline, eu sou Neil. Esta aqui é Ryan", disse ele, balançando a cabeça sobre o ombro. Obrigado, me lembre disso na próxima vez que você não conseguir se lembrar da senha para entrar no seu e-mail", Ryan riu bem naturalmente, e estendeu a mão para mim também. Sacudia, percebendo agora que eu estava perto como seus olhos eram azuis. Se Sophia tivesse filhos com esse cara eles seriam ilegalmente bonitos. Eu me certifiquei perfeitamente de como lidar com as introduções quando Benjamin se afastou por um momento. Começamos a conversar um pouco e eu ri quando os quatro começaram a fazer pequenos comentários sobre as pessoas que estavam dançando. Neil viu alguém que ele conhecia atrás de mim e gritou: "Hey Parker , traga sua bunda bonita aqui e conheça nossas novas amigas." "Estou chegando, estou chegando", ouvi uma voz dizer atrás de mim, e eu me virei para ver quem estava se juntando ao nosso grupo. Quando me virei, a primeira coisa que eu vi foi o verde. O verde da camisa, olhos verdes. Verde. Maravilhosamente verde. Então eu vi vermelho, eu reconheci que pertenciam ao verde. "Maldito Bate-Parede," eu chiei, congelada no local. Seu sorriso deslizou para fora, bem como ele jogou na minha cara. "Maldita Garota da Camisola Rosa", ele sorriu, seus lábios viraram para cima em um sorriso de escárnio. Olhamos um para o outro, fervendo e o ar, literalmente, ficou elétrico entre nós, queimando. Os quatro atrás de nós tinham ficado em silêncio, ouvindo esse pequeno intercâmbio. Então eles


falaram. "Esse é o Bate-Parede?" Sophia gritou. "Espere um minuto, essa é a Garota da Camisola Rosa?" Neil riu, e Mimi e Ryan rosnaram. Meu rosto inflamou vermelho brilhante quando eu processei essa informação. Seu desdém tornou-se aquele sorriso condenável que eu tinha visto naquela noite no corredor. Quando eu bati à sua porta e o fiz parar de trepar com a Londrina e gritei com ele. Quando eu estava usando... "Garota da Camisola Rosa. Garota da Camisola Rosa!" Engasguei fora, além de chateada. Além de raivosa. Bem muito furiosa. Olhei para ele, derramando toda a minha tensão com o Bate-Parede em um olhar. Todas as noites sem dormir e os O’s perdidos e chuveiradas frias e enfiando bananas e sonhos molhados super hots, tudo em um olhar. Eu queria queimar ele com os meus olhos, fazê-lo implorar por misericórdia. Mas não... Não Simon Bate-Parede, diretor do Centro Internacional dos Orgasmos. Ele Ainda Estava Sorrindo...


Capítulo 7 Nós dois ficamos olhando um para o outro, as ondas de raiva e de aborrecimento e curiosidade pura pingavam entre nós. Ficamos parados, ele com o sorriso e eu com o desdém, até que eu notei que a galeria dos amendoins calara junto com todos os outros hóspedes na cozinha. Eu olhei atrás do Bate-Parede e vi Jillian passar andando com Benjamin, com uma expressão curiosa no rosto. Sem dúvida, ela estava se perguntando por que seu prodígio estava fora no meio da sua inauguração. Espere um minuto, como diabos ela conhece o Bate-Parede? Por que ele estava mesmo aqui? Senti uma mãozinha no meu ombro e girei rapidamente para ver Mimi de pé diante de mim. "Calma no gatilho, você não precisa criar uma guerra nuclear com Jillian, sabe?" ela sussurrou, sorrindo timidamente para Simon. Revirei os olhos e voltei para onde ele já estava acompanhado por nossos anfitriões. "Caroline, eu não sabia que você conhecia Simon, que mundo pequeno!" Jillian exclamou, apertando as mãos juntas, excitada. "Eu não diria que eu o conheço, mas eu estou familiarizada com o seu trabalho", eu respondi com os dentes cerrados. Mimi estava quase dançando em círculo em torno de nós como um garotinho com um segredo. "Jillian, você não vai acreditar, mas..." ela começou, a voz dela borbulhando com a mal disfarçada alegria. "Mimi..." Eu avisei, tentando impedi-la. " Simon é Simon Bate-Parede!" Sophia gritou, agarrando o braço de Benjamin em emoção. Ela realmente só fez isso para que ela pudesse tocar em Benjamin. "Merrrda", eu respirei quando Jillian levou a essas informações. "Nem fodendo", ela riu, batendo a mão sobre sua boca quando ela percebeu que ela tinha deixado cair um palavrão. Jillian sempre tentava ser uma dama. Benjamin pareceu um pouco


confuso quando Simon teve a decência de corar um pouco. "Idiota" Eu balbuciei para ele. "Empata foda" ele balbuciou de volta, seu sorriso de volta com força total. Engoli em seco e meus olhos se arregalaram. Cerrei os punhos e comecei a dizer-lhe exatamente o que ele poderia fazer com sua empata foda quando Neil estourou. "Veja esta merda. Esta pequena atraente aqui é a Garota da Camisola Rosa! Você pode suportar isso!" Ele riu, enquanto Ryan lutava para manter uma cara reta. Os olhos de Benjamin se arregalaram e ele levantou uma sobrancelha enquanto ele olhava para mim. Simon engoliu uma gargalhada. "Garota da Camisola Rosa?" Jillian perguntou e eu ouvi Benjamin se inclinou e dizer-lhe que iria explicar mais tarde. "OK, é isso! Bate-Parede, uma palavra por favor?" Eu lati e agarrei-lhe pelo braço. Eu o arranquei fora e o puxei em um dos caminhos que desciam o morro para longe de casa. Ele se movia junto de mim, meus saltos soando furiosamente sobre a laje. "Jesus, vai desacelerar?" ele protestou. Minha resposta foi cavar minhas unhas na pele de seu braço, isso o fez calar. Bom. Chegamos a um enclave pequeno distante da casa e da festa. Suficientemente longe para que eu não conhecesse ninguém que pudesse ouvi-lo gritar quando tirasse as bolas de seu corpo. Eu soltei seu braço e virei para ele, apontando um dedo em seu rosto surpreso. "Porque você fica falando a todos sobre mim imbecil! Que diabos, Garota da Camisola Rosa? Você está brincando comigo?" Eu sussurrei-gritei. "Hey, eu poderia perguntar-lhe a mesma coisa, por que todas as meninas lá me chamam de Bate-Parede hein? Quem está contando histórias agora? E por falar nisso, também conheço você como BatePorta e Empata foda. Garota da Camisola Rosa é apenas uma melhor forma de chamar, eu gosto desse!" ele sussurrou gritou de volta. Esse cara empurrou todos os botões que eu tinha.


"Você está brincando comigo? Empata foda! Só porque eu me recusei a passar outra noite ouvindo você e seu harém não faz de mim uma empata foda!" Eu assobiei. "Bem, devido ao fato de que suas batidas na porta bloquearam meu pau, isso realmente faz você uma Empata foda. Empata foda!" ele sussurrou de volta. Essa conversa toda foi acontecendo em sussurros e estava começando a soar como algo que poderia ter acontecido na quarta série. Exceto por toda a conversa sobre a camisola e paus. "Olha porra, eu não vou passar toda a noite ouvindo você tentar bater a cabeça da menina na minha parede com a força de seu pau sozinho! De jeito nenhum amigo," eu respondi, apontando o dedo para ele. Ele agarrou-o. "O que eu faço no meu lado da parede é problema meu. Vamos ser diretos e certeiros agora. E por que você está tão preocupada comigo e meu pau mesmo?" ele respondeu, sorrindo para mim novamente. Era o sorriso, aquele sorriso maldito que me fazia explodir. Isso e o fato de que ele ainda estava segurando o meu dedo. "É o meu problema, quando você e suas transas ficam batendo na minha parede a noite toda, porra!" "Você está realmente com fixação nisto, não é? Você quer estar do outro lado da parede? Você está parecendo querer um passeio nesse bonde do sexo, Camisola Rosa?" Ele riu quando apontou o dedo na minha cara. "OK, é isso", eu rosnei. Peguei seu dedo em defesa, o que imediatamente nos trancou em conjunto. Parecíamos dois madeireiros tentando cortar uma árvore. Nós nos esforçamos para trás e para frente, parecendo para além de ridículos. Nós dois estávamos subindo o tom, cada um tentando puxar o máximo pro seu lado, cada um se recusando a ceder. "Por que você um idiota prostituto?" Eu perguntei, a centímetros de seu rosto. "Por que você é essa vadia empata foda?" ele perguntou e quando eu abri minha boca para dizer a ele exatamente o que eu pensava... o filho da puta me beijou.


Me beijou. Colocou seus lábios nos meus e me beijou. Sob a lua e as estrelas, com os sons do oceano e o barulho dos grilos. Meus olhos ainda estavam abertos, olhando de volta furiosamente em seu rosto. Seus olhos eram tão verdes, era como olhar para duas limas irritantes. Ele se afastou de mim, os dedos ainda segurando o do outro como um alicate. Eu soltei sua mão e dei um tapa em seu rosto. Ele pareceu chocado, e depois eu agarrei sua camisa e puxei-o para perto de mim. Beijei-o, desta vez fechando os olhos e deixando as minhas mãos se encherem de seus cabelos e enchi o meu nariz com o cheiro quente de homem. Puta merda... ele cheirava bem. Suas mãos rastejaram ao redor das minhas costas e logo que ele me tocou, eu percebi onde eu estava e o que eu estava fazendo. "Porra," eu disse, e me afastei. Ficamos olhando um para o outro, e eu limpei os meus lábios. Comecei a andar e depois me virei rapidamente. "Isso nunca aconteceu, entendeu?" Eu disse e apontei para ele novamente. "Tudo o que você diz," ele sorriu e eu senti meu temperamento estourar novamente. "E acabe com essa merda de Camisola Rosa, OK?" Eu sussurrei / gritei e me virei para andar de volta no caminho. "Até que eu veja outra camisola sua, eu vou te chamar assim", ele disparou de volta, e eu quase tropecei. Eu alisei meu vestido e voltei para a festa. Inacreditável. "Então eu disse a ele, não há nenhuma maneira que eu vou organizar a sua ‘sala de jogos’, você pode organizar suas próprias merdas!" Mimi gritou, e todos riram com ela. Uma coisa sobre Mimi, ela pode contar uma história como ninguém. Ela tem um talento especial para unir um grupo, especialmente quando é um grupo de pessoas novas apenas começando a conhecer uns


aos outros. A festa estava começando a se acalmar, as minhas meninas e o bando do Bate-Parede estavam todos reunidos em torno de uma lareira que Jillian tinha projetado em um dos terraços. Ela cavou fundo e forrou com laje, e tinha bancos de todos os lados. Enquanto o fogo crepitava alegremente, nós ríamos e bebíamos e contávamos histórias. E com isso quero dizer Mimi, Sophia, Neil, e Ryan que contava histórias, enquanto Simon e eu nos olhávamos por cima do fogo. Eu podia vê-lo através das chamas, e com as faíscas voando, se eu apertasse um pouco os meus olhos, eu poderia imaginar ele assando no fogo do inferno. Era divertido ter uma boa imaginação. "Então, vamos abordar sobre elefante na sala aqui?" Ryan perguntou, puxando os joelhos para cima e colocando a cerveja no banco ao lado dele. Ele se sentou ao lado de Sophia, que estava bastante satisfeita com este arranjo de assentos. "Qual elefante seria esse?" Perguntei docemente, bebericando meu vinho. Eu tinha mudado de champanhe para Shiraz* quando percebi que o espumante estava indo para minha cabeça. "Oh, por favor, o fato de que o cara bater a merda fora de suas paredes é atraente em todas as maneiras!" Mimi gritou, quase lançando sua bebida no rosto de Neil. Ele riu junto com ela, mas ergueu o copo da mão dela antes que ela pudesse fazer algum dano real. "Não há realmente nada para falar. Eu tenho uma vizinha nova e seu nome é Caroline, é isso", Simon sorriu, olhando-me através do fogo. Ergui a sobrancelha para ele e tomei um gole de meu vinho. "Sim, é bom saber que a Garota da Camisola Rosa tem um nome, embora a forma como você descreveu... uau! Você é tão quente como ele disse que você era!" Neil escarneceu agradecido, tentando bater de punho com Simon através das chamas, mas recuou para trás quando ele percebeu o quão quente era. Meus olhos foram para Simon. Ele fez uma careta na descrição. Interessante...


"Então, vocês são os caras que estavam batendo de volta para nós hoje? Ouvindo Guns N' Sophias?" Sophia perguntou, cutucando Ryan no ombro. "Vocês eram as meninas cantando, sim?" ele empurrou de volta, sorrindo para ela. "O mundo é pequeno, não é?" Mimi suspirou, olhando para Neil. Ele piscou para ela, e eu vi logo onde isto estava indo. Ela tinha seu gigante, Sophia tinha seu menino bonito e eu tinha a meu Shiraz. A qual foi ficando cada vez mais vazia a cada segundo. "Dêem-me licença", eu murmurei e levantei-me para encontrar a um dos garçons passando com vinho. Eu fiz o meu caminho através da multidão minguante, balançando a cabeça para alguns caras que eu reconheci. Eu suspirei enquanto eu aceitei mais um copo de vinho e dei uma volta para trás. Comecei a voltar para a fogueira quando ouvi Mimi dizer: "E você deveria ter ouvido Caroline quando ela nos contou sobre a noite em que ela bateu em sua porta." Sophia e Mimi se inclinaram, e disseram ofegantes, "Ele. Ainda. Estava. Duro..." e todos eles se dissolveram em risos. Eu precisava me lembrar de matar as meninas amanhã, dolorosamente. Eu gemi na minha humilhação pública e girei sobre a raiva sapateando até nos jardins quando eu vi Simon nas sombras, fumando. Tentei recuar antes que ele me visse, mas ele acenou com a mão. "Vamos, vamos, eu não mordo", ele zombou, oferecendo-me um cigarro. Comecei a descer, eu tinha parado de fumar a anos, mas se esta noite não fosse uma noite perfeita para uma recaída, eu não sei o que ela era. "Sim, claro, eu acho", eu respondi, me inclinando para frente quando ele acendeu um fósforo. Meus olhos encontraram os dele novamente e desta vez eles não estavam tão irritados. "Obrigado", eu disse e nós dois fumamos em silêncio durante a noite. Eu estava olhando para a baía, apreciando o silêncio, quando ele finalmente falou. "Então eu estava pensando, já que somos vizinhos e tudo..." ele começou, e eu me virei para * Vinho Sams Creek Shiraz Cabernet


olhar para ele. Ele estava sorrindo um sorriso meio torto para mim, e eu sabia que era o que ele usava para arrancar as calcinhas. Ha pouco, ele sabia que eu não usava nenhuma. "Você estava pensando o quê? Que eu gostaria de acompanhá-lo uma noite? Veja o que todo o alarido é aproximadamente? Acompanhá-lo na carroça de boas-vindas? Querido, eu não tenho nenhum interesse em me tornar uma de suas meninas", eu respondi, olhando para ele. Olhei em volta de um lugar para colocar o meu cigarro, e vendo nenhum o deixei com um assobio em meu copo. Eu tinha bebido bastante vinho para uma noite de qualquer maneira. Simon estava me olhando com uma carranca no rosto. "Está bom?" Eu perguntei, batendo o pé com raiva. Esse cara me irrita... "Na verdade, eu ia dizer, já que somos vizinhos e tudo, talvez pudéssemos fazer uma trégua? Ele disse calmamente, olhando para mim de uma maneira muito irritada. "Oh," eu disse. Era tudo que eu poderia dizer. "Ou talvez não", ele terminou e começou a ir embora. "Espere, espere, espere, Simon ", eu gemi agarrando-o pelo pulso quando ele me empurrou. Ele ficou lá com calma, olhando para mim. "Sim. Tudo bem. Podemos chamar uma trégua. Mas terá de ter algumas regras básicas," eu respondi, virando-me para enfrentá-lo. Ele cruzou os braços sobre o peito. "Eu devo avisá-la agora, eu não gosto das mulheres me dizendo o que fazer", ele respondeu sombriamente. "Não é o que eu ouvi", eu disse em minha respiração, mas peguei mesmo assim. "Isso é diferente", ele respondeu, o sorriso começando a reaparecer. "OK Bate-Parede, aqui está a coisa. Você gosta de si mesmo, faça a sua coisa, pendure um ventilador de teto, eu não me importo. Mas tarde da noite? Podemos mantê-lo até um rugido maçante? Por favor? Eu tenho que dormir um pouco," eu comecei. Ele considerou. "Sim, eu posso ver onde isso pode ser um problema. Mas você sabe, você realmente não sabe nada sobre mim, e você certamente não sabe nada sobre mim e meu ‘harém’, como você chama.


Eu não tenho que justificar minha vida, ou as mulheres que, para você. Portanto, não julgue mais desagradável, combinado?" acrescentou ele, olhando atentamente para mim. Eu considerei isso. "Concordo. Mas ainda assim, eu apreciei a calma esta semana. Algo aconteceu?" "Aconteceu? O que você quer dizer?", ele perguntou quando nós começamos a caminhar de volta para o grupo. "Eu pensei que talvez você tivesse se ferido no cumprimento do dever, como se talvez seu pau tivesse quebrado ou algo assim," Eu brinquei, lembrando quando eu disse isso às meninas no início da semana. "Inacreditável, isso é tudo o que você pensa que eu sou não é?" ele respondeu, seu rosto ficou com raiva de novo. "Um pau? Sim, na verdade," Eu bati de volta. "Agora olha-", ele começou, e Neil apareceu do nada. "É bom ver vocês dois se beijando e mandando a ver", ele criticou, fingindo segurar Simon. "Sai fora McCarty", murmurou quando o resto dos recém-emparelhados reapareceram. "Caroline, nós estamos decolando!" Sophia deu uma risadinha, quando ela inclinou-se no braço de Ryan. Eu encarei Simon mais uma vez e andei até as meninas. "Isso é bom, eu me diverti bastante por hoje. Vou ligar para o carro e nós podemos sair daqui a pouco", eu respondi, chegando em minha bolsa para pegar meu telefone. "Na verdade, Neil estava no contando sobre este pequeno grande bar, e nós estávamos indo para lá. Vocês dois querem vir?" Mimi interrompeu, parando a minha mão. Ela apertou, e eu vi que ela sacudia a cabeça quase imperceptivelmente. "Não?" Eu perguntei, levantando ambas as sobrancelhas. "Legal! ‘Bate-Parede’ certifique-se de que ela chegue bem em casa OK", Neil disse, batendo a palma na de Simon. "Está certo", disse ele com os dentes cerrados.


Antes que eu pudesse piscar, os quatro estavam em seu caminho para a Hillavator, dizendo um adeus para Benjamin e Jillian, que apenas riram e partilharam os bêbados. Olhamos um para o outro, e de repente eu estava exausta. "Trégua"? Eu disse cansada. "Trégua", disse ele, balançando a cabeça. Saímos juntos da festa. Voltamos ao outro lado da ponte, o nevoeiro da noite e o silêncio nos envolviam. Ele abriu a porta para mim quando me aproximei da Rover, provavelmente alguma educação arraigada de sua mãe. Sua mão ficou descansando nas minhas costas enquanto eu escalava, e em seguida ele foi embora e de a volta para o seu lado antes mesmo que eu tivesse uma chance de fazer um comentário sarcástico. Talvez isso fosse melhor, nós convocamos uma trégua. A segunda trégua entraria no espaço em poucos minutos. Isso ia acabar mal, eu poderia dizer. Ainda assim, gostaria de tentar. Eu poderia ser de boa vizinha, né? Vizinha. Ha. Aquele beijo era todo de vizinha. Eu estava tentando tão duramente como eu podia não pensar nisso, mas isso não parava borbulhar até o topo da minha cabeça. Eu pressionei meus dedos nos meus lábios, sem sequer pensar nisso, lembrando da sensação de sua boca na minha. Seu beijo era quase um desafio, chamando meu blefe. A promessa do que aconteceria se eu permitisse. Meu beijo? Um puro instinto que francamente surpreendeu a merda fora de mim. Por que eu beijei ele? Eu não tinha idéia, mas eu beijei. Tudo aconteceu tão rápido, isso deve ter parecido ridículo. Eu dei-lhe uma bofetada, e, em seguida, beijei-o como uma cena de um velho filme de Cary Grant* ou um episódio de Will and Grace**. Eu tinha jogado todo o meu corpo em meu beijo, deixando meus lugares suaves curvados contra seus lugares fortes. Minha boca procurava a sua fortemente e seu beijo tinha ficado tão ansioso quanto o meu. Não teve nenhuma eletricidade como em um conto de fadas, sem choque de corrente elétrica entre nós, mas havia *Cary Grant, nome artístico de Archibald Alexander Leach, ator estadunidense nascido na Inglaterra. Ele fez quase 100 filmes. ** Will & Grace foi uma premiada sitcom norte-americana que focava as vidas de Will Truman, u m advogado gay, e sua melhor amiga, Grace Adler, uma mulher que tem seu próprio escritório de decoração.


algo ali. Ele tinha rapidamente endurecido contra a minha coxa... Sua mexida no rádio me trouxe de volta ao presente. Seu foco estava em seu iPod enquanto nós nos dirigíamos através da ponte, me deixando muito nervosa. "Posso te ajudar com isso? Por favor?" Eu perguntei, olhando nervosamente para a água abaixo quando ele tirou os olhos da estrada, uma vez mais procurando uma determinada canção. "Não, obrigado, eu consegui", disse ele, olhando para mim. Ele deve ter notado a maneira que eu estava olhando para o lado da ponte, e ele riu. "Claro, vá em frente. Quero dizer, você sabe cada palavra de Welcome To The Jungle***, de modo que você pode escolher algo de bom", ele desafiou, e eu olhei para seu perfil. Mesmo de lado, eu podia ver seu sorriso. Que, e eu estava detestando admitir, fez a sua mandíbula parecer como se tivesse sido esculpida do mais quente pedaço de granito que nunca foi revelado. "Tenho certeza que posso encontrar alguma coisa", eu falei de maneira prepotente de volta, alcançando mais de sua mão, e inclinando-me para ele. Sua mão pastou de encontro ao lado do meu peito, e ambos nos retraímos. "O que, você está tentando dar uma de policial Bate-Parede?" Eu bati, selecionando uma canção. "Você estava ou não estava apenas colocando seu peito no caminho da minha mão?" Ele disse de volta. "Eu acho que a sua mão se move sempre para frente da trajetória das meninas, mas não se preocupe. Esta é a primeira vez que esses seres celestiais passarão em sua órbita", eu suspirei dramaticamente, olhando para ele com o canto do meu olho para ver se ele poderia dizer que eu estava brincando. O canto de sua boca se levantou para aquele sorriso torto e eu me permiti um pequeno sorriso também. "Sim, celestiais. Essa é a palavra que eu ia usar também. Como isso, não sendo desta terra. Como se suspensos nos céus. Como se fossem uma cortesia da Victoria's Secret", ele sorriu de volta e eu fingi estar chocada. * "Welcome to the Jungle" é a música que sobre o inferno que é viver em uma cidade grande e os perigos que ela apresenta


"Oh meu, você descobriu meu segredo? E aqui eu pensei que as meninas bobas enganavam vocês", eu ri de volta, e me acomodei em meu lugar. Tínhamos atravessado a ponte até agora e estávamos fazendo o caminho de volta para a cidade. "É preciso muito para me enganar, especialmente quando se trata do sexo oposto, querida BatePorta", respondeu ele, quando a música começou. Ele acenou com a cabeça na minha escolha. "Too Short*? Seleção interessante, muitas mulheres não teriam escolhido essa", ele meditou. "O que posso dizer, estou me sentindo muito Bay Area** esta noite. E devo dizer-lhe agora, eu não sou como a maioria das mulheres", acrescentei, sentindo outro sorriso furtivo no meu rosto. "Estou começando a perceber isso", ele disse calmamente. Nós ficamos ambos em silêncio por mais alguns minutos, e de repente nós dois começamos a falar de uma vez. "Então, o que você pensa sobre-" eu comecei. "Você consegue acreditar que tudo isso-", ele começou. "Vá em frente," Eu ri. " Não, o que você ia dizer?" ele cutucou. "Eu ia dizer o que você achou sobre os nossos amigos hoje à noite?" "Isso é realmente o que eu ia dizer, eu não pude acreditar que eles simplesmente nos deixaram!" Ele riu, e eu ri junto com ele. Ele deu uma grande gargalhada, uma espécie risada de menino. "Eu sei, mas minhas amigas sabem o que querem. Eu não poderia ter dois caras tão perfeitos para elas, eles são exatamente o que elas procuram", confiei, encostada à janela para que eu pudesse ver enquanto nós navegávamos pelas ruas íngremes . "Sim, Neil realmente ama meninas pequenas. Logo que vi aquela morena, eu sabia que ele estava afim. Ryan ama loiras altas", ele riu novamente, olhando mais para mim, certificando-se * http://www.youtube.com/watch?v=9dL5e0a7giU ** Uma banda de Trash Metal que tem esse nome em homenagem a Bay Area, onde os personagens da historia moram moram ..


que eu estava OK com o comentário da loira alta. Eu estava. Ela estava. "Bem, eu tenho certeza que vou ouvir tudo amanhã, e que tipo de impressão que eles fizeram nas minhas meninas. Vou pegar o relatório completo, não se preocupe", eu suspirei, pensando em como o meu telefone estaria soando fora do gancho amanhã. O silêncio se arrastou de volta, e eu queria saber o que dizer em seguida. "Então, como você conheceu Benjamin e Jillian?" ele perguntou, poupando-me de febre da conversa fiada. "Eu trabalho para Jillian na empresa. Eu sou uma designer." "Espere. Calma ai, você é a tal Caroline?" ele perguntou, incrédulo. "Eu não tenho nenhuma idéia do que isso significa," eu respondi, me perguntando por que ele estava olhando para mim. "Porra, é realmente um mundo pequeno", exclamou, balançando a cabeça de um lado para outro como se quisesse limpá-la. Ele ficou em silêncio enquanto eu estava lá sentada. "Ei, quer ser mais claro um pouco? O que você quis dizer com essa Caroline?" Eu finalmente questionei, batendo seu ombro. "É só que... bem... hã. Jillian tinha mencionado antes, vamos deixar por isso mesmo", disse ele, tentando encerrar a discussão. "Claro que não nós não vamos deixar por isso mesmo! O que ela disse?" Eu o empurrei, batendo novamente em seu ombro. "Quer parar com isso! Está realmente difícil, você sabe disso?" disse ele, sacudindo-me no joelho. Havia simplesmente muitas maneiras que eu poderia responder com um comentário rude, mas sabiamente mantive o silêncio. "O que ela disse sobre mim?" Pedi com calma, agora preocupada que talvez ela tivesse dito algo sobre o meu trabalho.


Ele olhou para mim e viu que eu estava perplexa. "Não, não, não é assim, não é nada ruim. É que, bem, Jillian te adora. E ela me adora, é claro né?" ele brincou, piscando-me aquele sorriso novamente. Revirei os olhos, mas continuei brincando. "E assim, ela pode ter mencionado... algumas vezes... que ela achava que eu deveria conhecêla", ele arrastou as palavras, apenas piscando para mim quando me encontrou com os olhos. "Oh. Ohhhh", eu respirei quando percebi o que ele queria dizer. Corei. Jillian, que merda de casamenteira. "Será que ela sabe sobre o harém?" Eu perguntei. "Quer parar com isso? Já falou o suficiente sobre essa merda de harém! E se eu lhe dissesse que essas três mulheres são incrivelmente importantes para mim? Que eu me importo muito com elas e elas comigo. Que a relação que tenho com elas funciona para nós, e ninguém precisa entender isso, entendeu?" ele disse claramente, puxando o Rover a uma parada no meio-fio do nosso prédio raivosamente. Fiquei quieta enquanto eu estudava minhas mãos e, em seguida, o observei enquanto ele passava as mãos pelos cabelos até os bagunçar mais ainda. "Ei, você sabe o quê? Você está certo. Quem sou eu para dizer o que é certo ou errado para ninguém. E se isso funciona para você, então ótimo. Mazel tov*. Vá nessa. Seja qual for. Estou apenas surpreendida que Jillian queria te arranjar comigo, ela sabe que eu sou uma garota muito tradicional, isso é tudo", respondi, tentando apaziguar. Ele sorriu um pouco, e virou a força de seus olhos verdes em mim. "Quando isso aconteceu, ela não sabia sobre o harém. Eu mantenho a minha vida privada, privada. Aparentemente, com exceção da minha vizinha com as paredes finas e lingerie devastadora", disse ele, com a voz baixa que poderia me derreter, assim, tanto faz. Meu cérebro certamente entrou em choque, vendo quando isso de repente começou a escorrer pelas minhas orelhas para baixo até o meu colo. *Mazel tov (em hebraico: ‫ )בוט לזמ‬significa literalmente "boa sorte" em hebraico.


"Exceto por isso", murmurei, sentindo-me completamente envergonhada. Ele soltou um riso escuro e, em seguida, abriu a porta. Andou ao redor, mantendo seus olhos nos meus enquanto ele caminhava em volta do carro e abria a porta para mim. Agora eu era a única balançando a cabeça e perdida em meus pensamentos. Desci do carro, tomando a mão que ele me ofereceu, e quase sem perceber ele traçou um pequeno círculo no interior da minha mão esquerda com o polegar direito. Quase não percebi isso a minha bunda... ele fez a minha pele e minha pedrinha da xoxota se sentarem em linha reta. Andamos pelo interior do edifício, mais uma vez com ele abrindo a porta para mim. Ele era realmente encantador, eu tinha que dar o braço a torcer. "Então, como você conheceu Benjamin e Jillian?" Eu perguntei, subindo as escadas à sua frente. Eu tinha certeza que ele estava verificando os meus pés, por que não? Eu tinha grandes hastes, e eles se sentiram lisonjeados pelo meu pequeno vestido. "Benjamin é um amigo da minha família há anos. Eu o conheço praticamente por toda a minha vida. Ele também oficialmente gerencia meus investimentos para mim", ele respondeu quando passamos pelo primeiro andar e começamos o segundo. Olhei por cima do ombro para ele, e o peguei espreitando as minhas pernas. Ha! Peguei ele. "Ooo, você tem investimentos. Tem um bônus que sobrou de seus aniversários lá, sacos de dinheiro?" Eu o provoquei, e ele riu. "Yeah, algo parecido com isso." Continuamos a subir as escadas. "É curioso, não acha?" Eu comecei. "Curioso?", ele perguntou, sua voz deslizando em cima de mim como o mel quente. "Bem, eu quero dizer, Benjamin e Jillian tanto nos conhecem, nos reúnem em uma festa como essa, e você é o que tem me divertido todas as noites por todas estas semanas... é apenas curioso, não é? Pequeno mundo e tudo isso?" Refleti, quando a escada acabou e eu tirei as minhas chaves fora.


"São Francisco é uma cidade grande, mas ela pode parecer como uma pequena cidade em alguns aspectos. Mas sim, é curioso. Intrigante ainda, quem imaginava que a designer agradável que Jillian quis me arranjar é realmente a Garota da Camisola Rosa. Se eu soubesse? Eu poderia tê-la levado para sair...", respondeu ele, aquele sorriso de volta condenável em seu rosto bonito. Droga, por que ele não poderia ter continuado um idiota? "Sim, mas a Garota da Camisola Rosa teria dito não. Afinal, paredes finas e tudo..." Eu pisquei, fazendo um punho e batendo na parede ao lado da minha porta. Eu podia ouvir Clive pranteando atrás da porta e eu precisava entrar antes que ele começasse a gritar. "Ah sim, paredes finas. Hmmm. Bem, boa noite Caroline. A trégua ainda está certa?" perguntou ele, indo para sua porta. "A trégua ainda está de pé, a menos que você faça algo para me deixar louca de novo", eu ri, inclinando-me na porta. "Oh conte com isso. E Caroline? Falando de paredes finas?" disse ele, quando ele abriu a porta e olhou para mim. Ele se inclinou em sua própria porta, batendo com o punho na parede. "Sim?" Eu perguntei, um pouco sonhadora para o meu próprio bem. Ele sorriu novamente e disse. "Bons sonhos". Ele bateu na parede mais uma vez, piscou e entrou. Huh. Bons sonhos e paredes finas. Bons sonhos e paredes finas... Mãe de pérola. Ele me ouviu...


Capítulo 8 Cotovelada "Grrr". Cutucada. Amasse amassa. Cutucada. "Para". Amassa amassa amassa. Cabeçada. "Eu sei que você não sabe como ler um calendário, mas você deve saber quando é um domingo. Sério Clive". Cabeçada forte. Eu capotei com a cabeça longe dos traseiros e Clive persistiu em me cutucar e puxei as cobertas sobre minha cabeça. Flashes da noite anterior continuam aparecendo. Vendo Simon na cozinha de Jillian com um sorriso maior de todo o mundo. Ouvindo seus amigos me chamarem de Garota da Camisola Rosa. Vendo Benjamin quando ele colocou dois e dois juntos que eu era a Garota da Camisola Rosa. Beijando Simon. Mmm, beijando Simon. Não, não beijando o Simon! Eu me aninhei mais profundo debaixo das cobertas. Bons sonhos e paredes finas... Lembrei-me de suas palavras de despedida para mim e a mortificação pura passou por cima de mim enquanto eu me afundei mais. A noite tinha sido decididamente livre de sonhos, mas para me certificar de que ninguém (leiase Simon) poderia me ouvir gritando na paixão, eu tinha dormido com a TV ligada, algo que eu detesto fazer. A revelação de que Simon tinha me ouvido sonhando com ele havia me atirado em um redemoinho na noite passada, e eu encontrei-me mudando incessantemente


através dos canais, tentando encontrar algo que não soaria como eu tendo a minha própria versão de Sonhos Molhados com Bate-Parede. Acabei no canal de comerciais, que naturalmente me segurou acordada até mais tarde do que eu tinha planejado, achando tudo o que eles estavam vendendo fascinante. Eu tive que bisbilhotar o celular na minha mão às 2h30 da manhã, quando eu quase pedi um Slap Chop*. Para não dizer da meia hora que eu nunca vou ter de volta, vendo o Bowser tentando me vender uma coleção de canções dos anos 50. Isso foi quando eu não estava ouvindo os sons de Tommy Dorsey** que vinham através da parede. Isso me fez sorrir. Eu não posso mentir. Me estendi preguiçosamente sob o lençol, abafando um riso enquanto eu observava a sombra de Clive me seguindo, tentando descobrir uma maneira de entrar debaixo das cobertas. Tentando todos os ângulos que eu tinha para desviar de seus avanços. Por fim, ele retomou sua abordagem cutuca-cutuca-amassa, e eu bati minha cabeça para trás e ri dele. Eu poderia lidar com essa coisa com o Bate-Parede, eu não tinha que estar totalmente envergonhada. Claro, meu O tinha ido embora, talvez para sempre. Claro, eu estava tendo sonhos sexuais na semana passada sobre o meu excessivamente atraente e excessivamente confiante vizinho. Claro, o vizinho disse que tinha escutado eu falar nesses sonhos e comentou sobre eles, sendo essa a última palavra em uma noite já muito bizarra. Mas eu podia lidar com isso. É claro que eu podia, eu teria apenas que perceber isso antes que ele pudesse, tirar o ar de suas velas quando ele saísse. Ele não tinha que ter sempre a última palavra. Eu poderia recuperar isso, e manter a nossa trégua ridícula. Eu estava totalmente ferrada. Só então ouvi um alarme tocando na porta ao lado e eu congelei. Na verdade, eu congelei, e deslizei um pouco mais embaixo das cobertas, apenas os meus olhos espiando pra fora. Por que você está se escondendo, ele não pode vê-la... Certo, certo. *Incrível Multiprcessador http://nikkigsblog.files.wordpress.com/2009/11/slap-chop.jpg **Thomas Francis "Tommy" Dorsey - foi um trombonista, trompetista, compositor e maestro estadunidense.


Ouvi-o bater no despertador e em seguida ouvi seus pés baterem no chão. Por que ele estava acordando tão cedo em um domingo? Era incrível como quando tudo estava quieto você podia realmente ouvir através das paredes. Como diabos eu não percebi antes que se eu podia ouvi-lo, ele poderia, obviamente, me ouvir. Senti meu rosto corar quando eu pensei nos meus sonhos novamente, mas depois me controlei. Isso foi ajudado por Clive claro, com cabeçadas em minhas costas em uma tentativa de me empurrar fisicamente da cama e dar-lhe o café da manhã. "Ok, Ok, vamos levantar. Deus, você é tão idiota às vezes, Clive." Ele atirou de volta uma resposta sobre o seu ombro de gato enquanto ele espreitava em direção à cozinha. Eu balancei minha cabeça com a atitude que eu recebia do meu maldito gato, e depois me arrastei para a cozinha. Após ter o Sr. Clive alimentado e atravessar para o chuveiro para remover o Shiraz e o embaraço do meu corpo, eu estava saindo pela porta da frente do meu prédio para encontrar as meninas para um brunch*. Eu estava olhando para meu telefone respondendo a um texto de Mimi quando colidi com um Bate-Parede quente e úmido. *

Whoah," Eu chorei quando eu comecei a balançar para trás. Um braço forte se estendeu e me

pegou um pouco antes que eu caísse desajeitada e na minha bunda. "Onde você está indo correndo esta manhã?" perguntou ele, enquanto eu digeria a camisa branca, shorts preto de corrida, cabelos crespos úmidos, iPod, e um sorriso. "Você está suado", foram as palavras que eu vomitei. Legal. Ele sabe que você sonha com ele, e agora você está comentando sobre o seu suor. Discreta. " Estou suado, isso acontece", acrescentou ele, varrendo as costas da mão na testa e fazendo seu cabelo ficar em linha reta. Tive que bloquear os neurônios do meu cérebro que tentavam estender meus dedos para arrumá-los e acariciá-los. Arrumar e acariciar. Ele olhou para mim, seu sorriso sabedor começando a fazer uma reaparição. Ele iria fazer isso Brunch é uma refeição de origem estadunidense que combina o café da manhã (breakfast em inglês) com o almoço (lunch em inglês)


doloroso se eu não fosse em frente e para longe do elefante gigante do sexo na sala. "Então, ouvi sobre a noite passada," eu comecei, pensando que seria melhor deixá-lo em campo aberto. "O que sobre a noite passada? A parte onde estava repreendendo-me sobre a minha vida sexual? Ou a parte em que você estava partilhando a minha vida sexual com suas amigas?" ele perguntou, levantando uma sobrancelha para mim e levantando sua camiseta para limpar o rosto. Eu desenhei uma respiração que parecia um túnel de vento quando eu olhei para o abdômen que você poderia usar como tanque. Filho da puta, porque ele não podia ser um Bate-Parede um pouco gordo? "Não seu cu, quero dizer a merda que você falou sobre os doces sonhos? E... bem... as paredes finas?" Balbuciei, evitando qualquer contato com os olhos. Fiquei fascinada de repente com o novo tom de unha polonesa que eu tinha. Era uma bela cor... "Ah sim, as paredes finas. Bem, elas funcionam em ambos os sentidos, sabe. E se alguém dissesse, você teve um sonho muito interessante uma noite, bem, digamos apenas que seria muito divertido", ele sussurrou enquanto ele ficou um pouco mais perto. Sua boca estava assustadoramente perto do meu ouvido, e meus joelhos estavam ficando um pouco como gelatinas. Porra ele e seu poder... Eu tinha que voltar ao controle. Eu coloquei a mão em seu estômago e ela se apoiou bem naquele lugar. "Ei, cara, esse é o seu espaço de dança. E sim, você já deve ter ouvido algo que eu preferia que você não ouvisse, mas não é desse jeito que as merdas acabam. Então, você me pegou. Mas você realmente não vai nunca me ter, então vamos seguir em frente. Entendeu isso Bate-Parede? Um brunch, aliás", eu respondi quando eu concluí minha crítica pungente. Isso poderia ter me feito soar insana. Ele parecia confuso e divertido ao mesmo tempo. "Brunch?" ele perguntou.


"Brunch. Você perguntou onde eu estava indo esta manhã, e minha resposta é brunch". "Entendi. E você irá se encontrar com as meninas que saíram com meus rapazes na noite passada?" "Eu vou, e terei prazer em compartilhar a colher com você, se você achar isso bom", ri, girando um pedaço de cabelo em volta do meu dedo. Legal. 101 maneiras de Flertar. Que diabos... "Oh, eu tenho certeza que é uma boa colher, as duas parecem comedoras de homens", brinquei, balançando para trás em meus saltos quando ele começou a se esticar um pouco. "Estamos falando de Hannibal*?" “Não, mais como Hall & Oates**," ele riu, olhando para mim enquanto ele estendia a sua isquiotibiais***. Cristo, seus tendões... "Sim, bem elas podem funcionar definitivamente em um quarto quando elas precisam", disse eu, pensativa, começando a recuar. "E você?", ele perguntou, reto novamente. "Eu o quê?" "Eu aposto que você pode ‘funcionar em um quarto’ Senhorita BatePorta", ele riu, seus olhos brilharam para mim. "Eh funciono," Eu reagi e comecei a sair com o meu próprio olhar mortal. "Encantadora. Verdadeiramente encantadora", acrescentou ele quando eu atirei esse olhar sobre meu ombro. "Oh, por favor, como se você não estivesse intrigado," Eu disse de volta para ele. Eu tinha cerca de dez metros de distância, neste momento. "Oh, eu estou intrigado", ele gritou de volta enquanto eu caminhava de volta, balançando os quadris para ele enquanto ele aplaudia. *Hannibal é um filme norte-americano do gênero suspense, dirigido por Ridley Scott e lançado em 2001. Ele comia carne humana **Daril Hall & John Oates, dupla que mesclava Soul Music com Rock.


***Conjunto de músculos da coxa

"Pena que eu não funciono bem como as outras! Eu não sou um harém!" Eu gritei, quase na esquina. "Trégua ainda hein?" ele gritou. "Diga-me você!" "Oh inferno sim, ainda!" ele gritou quando me aproximei da esquina. Eu girei cerca de uma vez, na verdade, fazendo uma pirueta. Sorri grande quando eu saltei junto, pensando que uma trégua era uma coisa muito boa. "Omelete de clara de ovos com tomates, cogumelos, espinafre e cebolas." "Panquecas, quatro por favor, com um lado de bacon. E vou precisar muito de bacon crocante, por favor, mas não enegrecidos." "Dois ovos ensolarados em uma torrada de centeio, com manteiga no lado e salada de frutas". Todas as três pedimos e nos preparamos para uma manhã de café e fofocas. "Ok, então me diga o que aconteceu depois que saímos na noite passada?" Mimi disse, colocando o queixo nas mãos e piscando-me lindamente. "Depois que vocês partiram, você quer dizer depois que você me deixaram pro meu vizinho idiota me levar para casa? O que vocês estavam pensando? E dizendo a todos a história do Ele Ainda Estava Duro? Sério? Eu estou tirando as duas do meu testamento", eu bati , engoli o café que estava muito quente e imediatamente cuspi fora um terço do meu paladar. Eu deixei minha língua sair da minha boca para esfriar. "Primeiro de tudo, nós dissemos aquela história porque é divertida, engraçada e é boa", Sophia começou, pescando um pedaço de gelo de seu copo de água e o entregando para mim para a minha situação com o paladar. "Obrigaa doooO," Eu consegui dizer, chupando o cubo. Ela assentiu com a cabeça. "E em segundo lugar, você não tem nada para me deixar mesmo, como eu já tenho todo o conjunto de livros de receitas da Condessa descalça* que você mesma me comprou. Então me *Explicando, Barefoot Contessa que é um filme, também foi transformado em livro de receitas.E dele que elas estão falando


tire desse testamento. E em terceiro lugar, vocês dois estavam chatos e não havia nenhuma maneira que nós os levaríamos com os nossos novos rapazes," Sophia terminou, sorrindo maliciosamente. "Novos rapazes. Eu amo os novos rapazes," Mimi bateu, parecendo com um desenho animado da Disney. "Como foi a viagem para casa?" Sophia perguntou, enrolando os cabelos em um coque para cima e prendendo-os com um lápis com a graça que eu nunca iria ter. "A viagem para casa. Bem, foi interessante..." Suspirei, agora chupando o cubo com um abandono selvagem. "Interessante bom?" Mimi gritou. "Se você chamar alguém fodendo na Ponte da Baía, enquanto dirige um Range Rover de interessante, então sim!" Eu respondi, calmamente rufando os dedos sobre a mesa. A boca de Mimi começou a cair de seu rosto quando Sophia colocou a mão direita sobre a esquerda de Mimi, que estava prestes a apertar o garfo em algo irreconhecível. "Querida, ela está brincando. Saberíamos se Caroline tivesse sido fodida na noite passada, ela teria um tom de pele melhor", Sophia acalmou. Mimi balançou a cabeça rapidamente e começou a soltar o garfo da sua mão. Eu tinha pena de qualquer cara que já a irritou durante um trabalho de mão... "Então, sem desapontamento Reynolds?" Sophia pediu. "Ei, você conhece as regras. Você desaponta, eu desaponto", eu respondi com os olhos esbugalhados quando nosso café foi servido. Depois que todos os cavalos foram soltos, Mimi disparou o primeiro tiro. "Você sabia que Neil jogava futebol de Stanford? E que ele sempre quis ir a transmissões esportivas?" ela ofereceu, separando o melão de suas frutas. Ela era metódica com uma salada de frutas. "É bom saber, bom saber. Você sabia que Ryan vendeu um tipo de programa de computador


incrível para a Hewlett Packard*, quando tinha apenas 23 anos? E que ele colocou todo o dinheiro no banco, largou seu emprego, e passou dois anos ensinando Inglês para crianças na Tailândia?" Sophia acrescentou em seguida. "Isso é muito bom saber também. Sabia que Simon não considera suas amigas um ‘harém’ e que Jillian realmente em um ponto disse a ele sobre mim como uma menina em potencial que ele deveria estar namorando?" foi a minha contribuição para a panela do desapontamento. Nós todas dissemos hmm e mastigamos. Segundo Round. "Você sabia que Neil gosta de windsurf? E que ele tem bilhetes para a sinfonia beneficente na próxima semana? Quando ele descobriu que eu já estava indo com você Sophia, ele sugeriu que fossemos todos juntos." "Hum, isso parece divertido. Eu estava pensando em chamar o Ryan. Que por sinal, também gosta de windsurf. E eu posso ainda relatar que ele agora dirige uma instituição de caridade que coloca os computadores e materiais educativos em escolas da cidade de interior toda a Califórnia? Que é chamado," Sophia começou, e Mimi juntou-se a ela rapidamente, "No Child Left Offline**? elas disseram juntas. "Eu amo essa caridade! Eu faço doações a essa organização todos os anos! E Ryan é o que a executa? Wow... mundo pequeno", Mimi pensou quando ela começou a cortar seus ovos. Estávamos todos em silêncio enquanto nós mastigávamos novamente, e eu tentei vir acima com algo a dizer sobre o Bate-Parede que não tivesse nada a ver com ele me beijando, me beijando, ou de seus conhecimentos sobre as minhas emissões verbais noturnas. "Um, Simon tem Too Short no seu iPod", murmurei, quando fui recebida com HMM também” Meu desapontamento não era tão bom, mas eu mal sabia algo sobre meu vizinho com o qual eu mantinha uma trégua provisória. "Então, a noite passada foi boa para vocês, né garotas? Algum beijo na porta, alguma troca de * A Hewlett-Packard, ou simplesmente HP que atua no campo de computação, impressão, tratamento de imagem e também vende software e serviços. **É um programa que existe mesmo. A tradução é mais ou menos como ‘Sem as crianças seremos desligados’ ou algo assim


cuspi?" Eu perguntei, mudando o foco de volta para elas. "Sim! Quero dizer, Neil me beijou", Mimi suspirou. "Oooh. Eu aposto que ele é um bom beijador. Ele te envolveu forte e passou as mãos para cima e para baixo de suas costas? Ele tem mãos grandes, você notou suas mãos? Mãos finas", Sophia murmurou, virando sua panqueca em pilha. Mimi e eu trocamos um olhar e esperamos que ela se tocasse. Quando ela nos viu olhando para ela, ela corou um pouco. "O quê? Eu notei suas mãos? Elas são enormes, como vocês poderiam não ter notado?" ela gaguejou e mastigou com a boca cheia de modo que não poderia seguir em frente. Eu ri um pouco e voltei minha atenção de volta para Mimi. "Então, o Sr. Grandes Mãos usou as mãos grandes?" Eu perguntei e foi a vez de Mimi corar. "Na verdade, ele foi muito doce. Só um pouco de estalos nos lábios e um abraço de boa noite na minha porta", respondeu ela, sorrindo muito. "E você Srta. Sophia? O gênio do computador teve a caridade de te dar um beijo de boa noite?" Eu ri quando eu fiz uma piada terrível, que não passou despercebido por Sophia. "Um... sim, ele deu, ele me deu um grande beijo de boa noite", respondeu ela, lambendo calda ao largo das costas da mão. Ela não percebeu quando os olhos de Mimi queimaram um pouco quando ela mencionou o boa noite que recebeu, mas eu percebi. "Então, você escapou do Bate-Parede na noite passada sem nada?" Mimi perguntou, sorvendo seu café. Eu ainda estava com a minha língua ferida, então eu escolhi ficar com o suco. "Sim, chegamos a outra trégua na noite passada e vamos tentar ser mais vizinhos". "O que exatamente significa isso?", perguntou ela. "Isso significa que ele vai tentar reduzir suas batidas no início da noite, e eu vou tentar ser um pouco mais compreensiva sobre sua vida sexual, tão animada como é," eu respondi, procurando na minha bolsa algum dinheiro. "Uma semana", murmurou Sophia, procurando seu dinheiro também. "Vamos vir novamente?" "Uma semana. Isso é o quanto eu dou a essa trégua. Você não pode manter suas opiniões para si


mesma, e ele não pode ficar tranqüilo com a Londrina. Uma semana", disse ela novamente enquanto Mimi sorria. Huh, vamos ver... Segunda de manhã bem cedo eu estava no meu escritório, revendo os números da casa dos Nicholson. Natalie tinha decidido que ela de fato queria um home theater no porão afinal de contas, depois de muita pressão de Sam. Aparentemente, ele tinha um bando inteiro de amigos que apareciam e ficava bastante turbulento quando os Giants estavam jogando, e a idéia de que ela podia eliminá-los em sua própria pequena caverna masculina era muito atraente para ela. Então agora a pequena remodelação dos quartos tinha crescido a um projeto muito grande. Isso não só resultaria em uma comissão enorme para mim, mas gostaria de acrescentar uma página muito importante em meu portfólio. Fiquei satisfeita, e já era um bom dia. E então Jillian veio valsando por um tempo. "Toc, toc", ela gritou e enfiou a cabeça em torno da porta. Ela estava impecavelmente vestida, a imagem da sofisticação e elegância casual. Cabelo penteado para trás em um coque frouxo, blusa cinza de gola alta em caxemira, calças largas pretas de pernas que se abriam para sandálias peep toe vermelhas. Desses sapatos que provavelmente constituem uma remuneração de quase uma semana para mim. Ela era a minha mentora de todas as maneiras, e eu fiz uma nota mental para me certificar de que um dia conquistar a confiança e tranqüilidade que ela carregava com ela diariamente. Quando ela entrou, ela sorriu quando viu as novas flores no vaso sobre a mesa. Esta semana eu tinha escolhido tulipas laranja, três dúzias. "Bom dia, você viu que os Nicholsons adicionaram um home theater? Eu sabia que eles iriam querer," Eu sorri enquanto eu me sentei na minha cadeira. Jillian acomodou-se na cadeira em frente de mim e sorriu muito. "Oh, e Mimi está vindo para jantar esta noite, nós estamos esperando para finalizar os planos para o novo sistema de armários que ela está criando. Ela quer adicionar um tapete, ouvi dizer


que Natalie era uma grande fã do filme Sex And The City, e pensei que seria inspirador para os dois", eu ri, tomando café da caneca em minha mesa. Minha língua estava semi curada. Jillian apenas continuou a sorrir. Comecei a me perguntar se eu tinha um Cheerio* preso na minha cara. "Eu te disse que eu tenho a companhia de vidro Murano me dando a um acordo sobre as peças que eu pedi para o lustre que será colocado no banheiro? Vai ser lindo, e eu acho que nós definitivamente devemos comprar com eles novamente," Eu tentei de novo, enquanto ela continuou a sorrir. Ela finalmente suspirou e inclinou-se com um sorriso de gato-que-comeu-o-canário-e-vaivoltar-para-comer-de-novo. "Jillian, você teve um trabalho dental feito esta manhã? Você está tentando me mostrar sua prótese de novo?" Eu brinquei e ela finalmente desistiu. "Como se eu pudesse precisar de dentaduras, pffft. Não, eu estou esperando que você me diga sobre o seu vizinho, Sr. Parker . Ou devo dizer Bate-Parede?" ela riu-se, finalmente, sentando em sua cadeira novamente e me dando um olhar que dizia que eu não teria permissão para sair desta sala até que eu dissesse tudo o que ela queria saber. "Hmm, Bate-Parede. Por onde começar? Primeiro de tudo, você não pode me dizer que não sabia que ele morava ao lado. Como diabos você poderia ter vivido aqui, sem que você não soubesse que ele era o cara que batia ali todas as noites?" Eu perguntei, olhando para ela com o meu melhor desdém de detetive. "Ei, você sabe que eu quase nunca ficava lá, especialmente nos últimos anos. Eu sabia que ele morava ali perto, mas eu não tinha idéia do que era no mesmo prédio, muito menos ao lado da porta do apartamento que eu estava alugando! E ele viaja muito, não é difícil imaginar que nunca teríamos percebido isso. Quando o vejo, ele está sempre com Benjamin, e costumamos sair para beber ou o recebemos em casa para jantar. Eu juro que não tinha idéia. Mas é o começo de *Cereal em forma de rosquinha.


uma grande história, você não acha?" ela tentou, sorrindo novamente. "Oh, você e sua coisa de casamenteira. Simon me disse que você tinha mencionado a ele antes sobre mim, você é tão casamenteira", eu gemi, quando ela ergueu as mãos na frente dela. "Espere espere espere, eu não tinha idéia que ele era assim, assim... ativo. Eu nunca teria armado com ele se soubesse que ele tinha tantas namoradas desse jeito. Benjamin devia saber, mas é uma coisa de homens, eu acho," respondeu ela, e eu fui a única a me inclinar para a frente agora. "Então me diga, como ele conheceu Benjamin?" Eu perguntei. Ela inclinou-se também, e a fofoca de meninas começou. "Bem, Simon não é originário da Califórnia. Ele cresceu em Chicago, e só saiu daqui quando ele foi para Stanford no seu primeiro ano de faculdade. Benjamin tinha conhecido mais da sua vida, ele era muito próximo de seu pai. Ele era o tipo de amigo de Simon, tio favorito, irmão mais velho, pai substituto quando necessário, esse tipo de coisa", disse ela, seu rosto ficando suave. " Ele é muito próximo de seu pai? Será que eles têm esse jeito ou algo assim?" Eu perguntei. "Oh não, não, Benjamin sempre teve uma grande amizade com o pai de Simon, ele foi quem o orientou no início de sua carreira. Ele era muito próximo com a família inteira", disse ela, com os olhos tristes. "Mas agora?" Insisti, com uma forte sensação de que eu sabia o que estava por vir. "Os pais de Simon foram mortos quando ele era um formando na escola," ela disse calmamente e minha mão voou para minha boca. "Oh não", eu sussurrei, meu coração cheio de simpatia por alguém que eu mal conhecia. "Acidente de carro. Benjamin diz que morreram muito rapidamente, quase instantaneamente", respondeu ela. Nós ficamos ambas em silêncio por um momento, perdidas em nossos próprios pensamentos. Eu não poderia nem mesmo processar o que deve ter sido para ele.


"Assim, após o funeral, ele permaneceu em Chicago por algum tempo e ele e Simon começaram a falar sobre ele ir para a faculdade em Stanford", ela continuou. Sorri para a imagem de Benjamin fazendo tudo o que podia para ajudar alguém com quem ele se preocupava. "Eu posso imaginar, era provavelmente uma boa idéia para ele ficar longe de tudo", eu respondi, imaginando como eu iria lidar com algo assim em uma idade tão jovem. "Sim, eu acho que Simon viu a chance e a tomou. E saber que Benjamin estava por perto se ele precisasse de alguma coisa? Acho que tornou isso mais fácil", acrescentou. "Quando você conheceu Simon?" Eu perguntei, curiosa a respeito de quanto tempo ela o tinha conhecido. Ela sorriu, claramente era uma memória forte. "Seu último ano. Ele passou algum tempo na Espanha, no verão anterior, e quando ele voltou para casa em agosto ele chegou à cidade para jantar conosco. Estávamos namorando há algum tempo, e ele sabia sobre mim, mas não tinha realmente me conhecido", ela riu. Uau, Bate-Parede esteve na Espanha. As pobres bailarinas de flamenco nunca teriam uma chance. "Nós nos encontramos para jantar, e ele encantou a garçonete por fazer o pedido em espanhol. Então, ele disse que, se Benjamin fosse estúpido o suficiente para me deixar ele ficaria muito feliz, agora o que foi que ele disse... ah sim, ele ficaria muito feliz em minha esquentar minha cama", ela riu novamente, com o rosto ficando rosado. Revirei os olhos, pensando que isso iria coincidir com o que eu sabia dele. Embora, tão ousado éramos eu e minhas meninas flertando com Benjamin, éramos um pote se chamando de chaleira na frente dele. Sorri quando eu pensei de seu noivo e seu bom coração. Mesmo comigo, no tempo que eu tinha conhecido ele, eu sempre senti que se eu precisasse de alguma coisa ele estaria lá em um segundo e sem uma pergunta. "E foi assim que eu conheci Simon ", ela terminou, os olhos distantes. "Ele é realmente muito


legal Caroline, batidas na parede de lado." "Sim, com as batidas na parede de lado," Eu pensei cuidadosamente, passando minhas mãos para trás e para frente entre as flores. "Eu espero que você o conheça um pouco melhor", ela sorriu, a casamenteira voltando. "Calma lá, nós fizemos uma trégua, mas isso é tudo", ri, sacudindo o dedo para ela. Ela se levantou e partiu para a porta. "Você é muito petulante para alguém que é suposto estar trabalhando para mim", disse ela, tentando parecer severa. "Bem, eu iria trabalhar muito mais para você, se você me deixasse voltar ao trabalho e parasse com esse absurdo!" Eu disse, olhando seriamente para ela. Ela riu e olhou para a recepção. "Hey Ashley! Quando eu perdi o controle do escritório?" ela gritou. "Você nunca realmente o teve Jillian!" Eu ouvi Ashley gritar de volta e eu ri. "Oh vá fazer o café ou algo assim! E você", disse ela, virando-se para mim e apontando, "projete algo brilhante para o porão dos Nicholson", ela andou, apontando para mim. "Mais uma vez, todas essas coisas eu poderia ter feito enquanto você estava fofocando aqui..." Eu murmurei, tocando meu lápis no meu relógio. Ela revirou os olhos. "Sério Caroline, ele é muito doce. Acho que vocês dois seriam grandes amigos", respondeu ela, inclinando-se na porta. Qual era a de todo mundo se apoiando nas entradas ultimamente? "Bem, eu sempre posso usar outro amigo, agora eu não posso?" Eu respondi e acenei quando ela desapareceu. Amigos. Amigos que fizeram uma trégua... "Ok, então nós sabemos que no quarto andar iremos recuperar a madeira com tom de mel, mas tem certeza que quer o tapete no armário?" Eu perguntei, sentando no sofá ao lado de Mimi e, bebendo minha segunda Bloody Mary. Estávamos repassando os seus planos por quase uma hora tentando fazê-la ver que eu não era a única que teria um compromisso sobre meus projetos,


ela também. Enquanto tínhamos sido amigas a tempos, ela amava pensar que ela ganhava todos os argumentos. A boba Mimi se via como uma mandona que qualquer poderia fazer o braçoforte com todo mundo em alguma coisa. Mal ela sabia que Sophia e eu descobrimos que tínhamos apenas para deixá-la pensar que ela estava fazendo do seu jeito. Ela era muito mais tolerável desta maneira. A verdade é que eu sempre soube que queria tapete no armário, mas não pelas mesmas razões que ela. "Sim sim sim! Tem de ter um tapete, um muito grosso e luxuoso tapete! Ela vai se sentir tão bem debaixo dos pés no frio da manhã", gritou, quase tremendo de emoção sobre seu tapete. Eu realmente esperava que Neil estivesse ao redor por tempo suficientemente para foder essa boba. Ela precisava acabar um pouco com essa energia em excesso. "Ok, Mimi, eu acho que você está certa. Tapete no armário. E, para isso, você tem que me dar de volta os dois pés que queria no banheiro para a sapateira rotativa que eu escolhi", eu aplaquei com cuidado, me perguntando se iria funcionar. Ela pensou por um momento, olhou para seus planos de novo, tomou um gole longo de seu coquetel, e acenou com a cabeça. "Sim, pegue de volta os dois pés. Recebo o meu tapete, e eu posso viver com isso", ela suspirou, oferecendo-me sua mão para um acordo. Sacudi-a solenemente, e então a ofereci o meu azeite. Clive veio passeando na sala, enquanto negociávamos e começamos a andar para a porta da frente. "Eu aposto que a nossa comida tailandesa está quase aqui, deixe-me pegar o meu dinheiro", disse, apontando para a porta. Assim quando eu falei, eu pude ouvir passos no corredor. "Mimi, abra a porta, eu acho que ouvir o nosso entregador," Eu gritei de volta, vasculhando minha bolsa. "Tô indo", ela gritou de volta, e eu ouvi a porta abrindo. "Oh, hey, Simon!" Eu a ouvi dizer, e então ouvi um som estranho.


Eu juraria em uma pilha de bíblias em um tribunal de direito, que eu ouvi o meu gato falar. "Porrrrreeeennnnnya", disse Clive falando em gatês, enquanto eu tentava entender. No espaço de cinco segundos mil coisas aconteceram. Eu vi Simon e Purina no corredor, com sacolas da Whole Foods* em suas mãos, a chave na frente. Eu vi Mimi na porta, descalça e apoiando-se (novamente com essa inclinação) na porta. Eu vi Clive, se apoiando de volta sobre as patas traseiras e se preparando para saltar de uma maneira que eu só tinha o visto fazer uma vez quando eu escondi o catnip em cima da geladeira. Os bebês nasceram, pessoas velhas morreram, as ações foram negociadas e, provavelmente, alguém falsificou um orgasmo. Tudo naqueles cinco segundos. Lancei-me na porta em uma corrida em câmera lenta que lembrava cada filme de ação já feito. "NÃÃÃÃÃÕOOOOO!" Eu chorei quando eu vi um olhar de confusão na face contrariada de Simon, um olhar de pânico na face contrariada de Purina, um olhar de diversão na face Mimi, e um olhar de pura luxúria na face Clive enquanto se preparava para conquistar. Se eu tivesse chegado a porta mais cedo, talvez mesmo apenas um segundo antes, eu poderia ter evitado a porra da confusão que se seguiu. Sendo assim, nós tivemos sorte de nenhum sangue ter sido derramado. E ninguém perder suas calças... Quando Simon abriu a porta, ele sorriu um sorriso confuso para mim quando eu peguei seu olhar. Sem dúvida ele estava me perguntando o porquê eu estar correndo pela porta e gritando nãoooo. Sua porta do apartamento abriu, e Clive saltou. Pulou. Deu piruetas. Purina viu Clive saltar diretamente para ela, e ela fez a pior coisa que poderia ter feito. Ela correu. Ela correu para o apartamento de Simon. Claro que a menina que mia quando tem um orgasmo tem um fodido medo de gatos... *Loja de produtos Orgânicos.


Clive fez a perseguição, e quando eu estava no corredor com Simon e Mimi, ouvimos gritos e miaus ecoando de volta para nós. Parecia estranhamente familiar, e me lembrei da última vez que Simon a trouxe para casa. Eu balancei minha cabeça e tomei o controle. "Caroline, o que diabos foi isso? Seu gato apenas-" ele começou, e eu coloquei minha mão sobre sua boca, enquanto ele ainda estava falando, quando eu corri por ele. "Nós não temos tempo para isso Simon! Temos de encontrar Clive!" Eu disse séria, da mesma forma que se poderia falar com alguém no meio de um colapso mental. Mimi me seguiu para seu apartamento, a Ned Nickerson da minha Nancy Drew*. A Sra. Smith do meu Sr. Smith**. O Keymaster do meu Gatekeeper***. Segui os gritos e miados para a parte traseira do apartamento, observando que o apartamento de Simon tinha o mesmo espelho do meu apartamento. Era muito cara de 2009, com ecrã plano e sistema de som incrível. Eu realmente não tive tempo para uma boa avaliada, mas eu vi a bicicleta de montanha na sala de jantar, bem como as belas fotografias emolduradas nas paredes iluminadas por candeeiros retro. Eu não tive tempo para admirar, eu podia ouvir Clive ficando excitado no quarto. Parei na porta, ouvindo os gritos de Purina e ela dançando sobre a madeira. Olhei para Simon e Mimi, que usavam expressões gêmeas de medo e confusão... embora Mimi também mostrasse um pouco de alegria. "Estou indo", eu disse em voz baixa, corajosa e com um profundo suspiro eu empurrei a porta aberta. E vi o quarto do pecado do Bate-Parede, pela primeira vez. Uma mesa no canto. Uma cômoda em uma parede, coberta em cima por um tecido. Mais fotografias na parede, pretas e brancas. E lá estava ela. Sua cama. Toquem as trombetas. * Nancy Drew (no Brasil: Nancy Drew) é um filme baseado na famosa série de mistério de mesmo nome Ned .Nickerson é um personagem da série. *Sr. e Sra. Smith. Filme estadunidense estreado por Brad Pitt e Angelina Joule, no qual os Smith são um casal de matadores de aluguel, e foram designados a matar um ao outro. *** Pelo que eu endenti, Gatekeeper é um estudo feito para analisar a segurança dos meios de comunicação, e o Keymaster, seria a chave que abriria tudo, que deixaria tudo amostra. Daí o trocadilho da Caroline.


Empurrada contra a parede, minha parede, tinha uma gigante cama King da Califórnia, completa com cabeceira em ferro forjado. Não é à toa que era tão alta, era imensa. E ele tinha o poder de mover coisas só com seus quadris? Mais uma vez, minha perseguida endireitou-se e tomou nota. Eu me centrei, me concentrei, e eu forcei meus olhos para longe da Central dos Orgasmo. Me virei ao redor, e encarei o alvo. Havia uma poltrona de couro na frente da janela. Purina estava empoleirada nas costas da cadeira, com as mãos em seus cabelos, gemendo e chorando e gritando de medo. Sua saia estava rasgada, e havia marcas de garras pequenas em suas meias. Ela estava apontando e tentando diminuir a distância de gato no chão na frente dela. E Clive? Ele estava como um pavão. Como um pavão de frente e para trás na frente dela, dando-lhe o seu tudo. Ele estava virando como se estivesse em uma pista, passeando ao longo de uma linha no chão e, em seguida, olhando para ela por cima do ombro. Se Clive usasse um blazer, ele teria o tirado, colocado - casualmente - sobre as patas traseiras e apontado para ela. Era tudo que eu poderia fazer para não cair de rir. Entrei no quarto, Purina gritou alguma coisa para mim em russo. Eu não precisava falar o idioma para saber que ela provavelmente gritou algo como: "Tira essa porra de gato para longe de mim sua cadela louca antes que eu jogue borscht* em você". Apenas um palpite. Eu me aproximei. "Hey Clive, hey. Onde está o meu bom menino?" Eu cantava, e ele virou para me ver. Ele olhou para mim, então eu juro que ele sacudiu a cabeça em direção a Purina, como se ele estivesse fazendo a primeira rodada de apresentações. "Quem é sua amiga?" Eu cantei de novo, balançando a cabeça para Purina, quando ela tentou *Borscht, comida típica européia à base de beterraba


dizer alguma coisa. Eu prendi meu dedo na frente dos meus lábios, dizendo-lhe para ficar calada. Isso exigiria grande fineza. "Clive, venha aqui!" Mimi gritou e correu para o quarto. Ela sempre teve dificuldade para conter sua excitação. Clive correu para a porta quando Mimi foi até Clive. Purina foi para a cama enquanto eu corria depois de Mimi. Quando colidi com Simon apenas fora da porta do quarto, ainda segurando suas malditas sacolas da Whole Foods. Os produtos orgânicos caríssimos choveram quando eu passei por ele, saltando das sacolas e uma rodela de Brie ficou em meu caminho na porta da frente. Eu peguei Clive assim que ele fez uma pausa nas escadas, e segurei-o perto de mim. "Clive, você sabe que não pode fugir da mamãe". Eu o castiguei, enquanto Simon e Mimi finalmente chegaram até nós. "Que diabos você está fazendo EmpataFoda, você está tentando me matar?" ele gritou quando Mimi foi para cima dele. "Não a chame disso seu... seu... seu Bate-Parede!" ela disparou de volta, batendo em seu peito. "Oh, vocês dois se calem!" Eu gritei de volta, quando eu vi Purina fazendo seu caminho pelo corredor para nós, vestindo apenas um sapato e um olhar furioso. Ela começou a gritar em russo. Mimi e Simon continuaram a gritar, Purina gritava, Clive lutava para se soltar e se reencontrar com sua primeira e única, e eu estava no meio do caos, tentando descobrir o que diabos tinha acontecido nos últimos dois minutos. "Tenha o controle de seu gato maldito!" Simon gritou, quando viu Clive tentando se libertar. "Você não grite com a Caroline!" Mimi gritou, batendo nele novamente. "Olhe para minha saia!" Purina chorou. "Alguém pediu comida tailandesa?" Eu ouvi uma voz elevar-se acima do caos. Eu olhei e vi um rapaz de entrega petrificado no degrau mais alto, relutando para voltar mais. Todo mundo parou e ficou em silêncio.


"Inacreditável", Mimi murmurou e entrou no meu apartamento, apontando para o menino de entrega para segui-la. Eu coloquei Clive para dentro da porta, e a fechei, cortando seus gritos. Simon conduziu Purina para dentro de seu apartamento, dizendo-lhe baixinho para ir encontrar algo em seu quarto para se vestir. "Eu estarei ai em apenas em um minuto", disse ele de forma encorajadora, assentiu com a cabeça novamente para ela ir para dentro. Ela olhou para mim mais uma vez, e virou-se num acesso de raiva, batendo a porta. Voltou-se para mim e nós olhamos fixamente um para o outro. Nós dois começaram a rir ao mesmo tempo, incapazes de nos controlar. "Será que isso realmente aconteceu?" ele perguntou com suas risadas. "Temo que sim. Informe a Purina que estou tããoo arrependida," eu respondi, enxugando as lágrimas dos meus olhos do absurdo que aconteceu. "Eu vou, mas ela precisa se acalmar por um tempo antes de eu tentar isso. Espere, do que você acabou de chamá-la?", ele perguntou, olhando para mim quando continuou a rir. "Umm, Purina?" Eu respondi, ainda rindo sozinha. "Por que você a chama assim?" perguntou ele, começando a se estabelecer definitivamente. "Sério? Vamos lá, você não consegue descobrir isso?" Eu disse, incrédula. "Não, me diga", disse ele, correndo as mãos pelos cabelos em uma maneira confortável. "Oh homem, você vai me fazer dizer? Purina... porque Deus, porque ela... mia!" Eu disparei, rindo novamente. Ele corou um vermelho profundo e balançou a cabeça em compreensão. "Certo certo, é claro que você teria ouvido isso", ele riu. "Purina", ele disse baixinho e sorriu para mim. Podíamos ouvir Mimi argumentando em meu apartamento com o cara da entrega, algo sobre a falta de rolinhos primavera. "Ela é um pouco assustadora você sabe?" disse ele, apontando para minha porta. "Você não tem idéia", eu gemi. Eu ainda podia ouvir os gemidos de Clive atrás da porta. Eu pressionei meu rosto para a porta e abri-la apenas uma polegada.


"Cale-se Clive," Eu assobiei. A pata dele saiu com como um flash, e eu juro que ele me empurrou. "Por que seu gato enlouqueceu agora?" perguntou ele, testemunhando a troca. "Ele tem uma ligação muito estranha com a sua menina lá, desde a segunda noite que eu me mudei para cá. Eu acho que ele está apaixonado." "Entendi, eu vou me certificar de que transmitir seus sentimentos para Irina", frisou, "quando for a hora certa, é claro", ele riu, se preparando para voltar para dentro. "É melhor mantê-la calma por ai à noite Bate-Parede, ou vou enviar Clive de volta", eu avisei. "Jesus, não", ele disparou de volta. "Bem, ligue alguma música maldita ou algo, você tem que fazer alguma coisa", eu implorei, "ou ele estará escalando as paredes novamente." "Música eu posso colocar, algum pedido?", ele perguntou, virando-se para me enfrentar no interior da porta. Eu me apoiei, e coloquei minha mão na minha porta. "Qualquer coisa, menos Big band*, Ok?" Eu respondi baixinho. Um olhar de decepção em seu rosto. "Você não gosta de Big band?" ele perguntou, em voz baixa. Eu pressionei meus dedos na minha clavícula, a minha pele ficou quente sob o seu olhar agora. Vi seus olhos seguiram a minha mão, seus olhos ainda me aqueceram mais com a intensidade de sua expressão. "Eu amo", eu sussurrei, enquanto seus olhos se empurraram de volta para minha surpresa. Sorri um sorriso tímido e desapareci dentro do meu apartamento, deixando-o sorrindo para mim. Mimi ainda estava gritando com o cara da entrega então eu comecei a dar uma lição em Clive, um olhar firme em ambos os nossos rostos. Por volta das 11:30, naquela noite, os sons do Prince vieram através das paredes. A canção que ele escolheu para tocar para bloquear seu golpe em potencial? Pussy Control*. * Big band é uma expressão da língua inglesa que indica um grande grupo instrumental associado ao jazz. Esse tipo de formação foi muito popular dos anos 20 aos anos 50, período que conhecido como a Era do Swing. *Louca controladora


Eu sorri, apesar de tudo, deliciada com seu senso de humor. Amigos? Definitivamente. Talvez. Possivelmente. Pussy Control. Pensei de novo e suspirei. Bem jogado Bate-Parede, bem jogado.


Capítulo 9 "Oh meu Deus, é enorme!" "Eu avisei." "Eu nunca pensei que seria tão... bem... tão grande! Quero dizer, você ouve falar essas coisas, mas ver realmente é totalmente diferente." "Eu sei, eu estava esperando que você ficasse satisfeita." "Satisfeita? Estou no mínimo incrédula..." "E é grande o suficiente para que você possa até mesmo se apoiar nisso, você sabe, realmente se mover." "Eu não posso esperar, posso testar?" "Claro, eu vou fazer isso com você." Jéssica e eu entramos na gigante banheira de imersão, com nossas roupas, e relaxadas. Ela se sentou de um lado, e eu do outro. Nós duas rimos quando nós nos sentamos em sua banheira, olhando para o banheiro quase terminado. "Caroline, isso vai ficar mesmo lindo", ela sorriu, recostando-se contra a lateral da banheira. Era uma banheira infinita, era quase como ter uma banheira dentro de outra banheira. O benefício? Você pode enchê-la completamente até o topo e, quando ela derrama, essa água vai para outro tubo. Ser realmente capaz de ficar totalmente submersa e não precisar se preocupar com a inundação de seu banheiro? Esta era a definição de luxo. Sem mencionar os muitos jatos que se espalhavam pelo perímetro da banheira, destinados a aliviar os músculos doloridos. Ou te relaxar. É um fato... Eu sorri para ela do meu lado da banheira, tendo o cuidado de não riscar a superfície com meus saltos. "É bom saber que é grande o suficiente para você e Jake, hein?" Eu disse claramente, quando


ela corou um pouco. "Sim, Jake é um garoto total quando se trata de banheiras. Você viu quantas garrafas de espumas para banho que eu tenho, e ainda tem a caixa de Mr. Bubbles* que ele mantém escondida no fundo do armário que o fazem perder a cabeça", ela explicou enquanto nós riamos da imagem de Jake, grande e alto, rodeado por bolhas. Nós duas suspiramos e relaxamos de novo. O fato de que eu a achava maravilhosa e não havia sequer preocupação com a água que me fizeram pensar em um dia ter uma banheira como essa. Parecia realmente necessário. "Então, me conte sobre este seu vizinho Srta. Caroline..." Natalie disse, olhando para mim enquanto ela fingia esfregar suas costas. "Quem diabos te contou isso? Como em todo o mundo você sabe sobre isso?" Eu perguntei, incrédula, levantando-me e saindo da banheira. "Quem você acha?" ela riu quando ela me seguiu. Nós nos olhamos no espelho e eu fiz uma careta. "Mimi", ambas dissemos, e eu suspirei. "Honestamente, essa menina precisa de um novo hobby. Ela está interessada demais no que acontece no meu prédio", eu respondi, revirando os olhos. "Você deveria ter visto a cena que ela fez quando estávamos jantando uma noite dessas!" Eu continuei. "Oh, você quer dizer com Clive e Purina?" Ela riu enquanto eu me virava. "Inacreditável, essa menina deveria estar aqui trabalhando no seu armário, não batendo suas gengivas", eu resmunguei, dirigindo-me para o quarto. "Oh, por favor, você sabe que sua amiga é um pouco fofoqueira, não ouse parecer surpreendida", ela criticou, me seguindo. "É verdade, mas caramba, ela trabalha rápido!" Eu adicionei. Nós examinamos as amostras de tinta na parede e eu poderia dizer que ela queria me perguntar alguma coisa pelo jeito que ela continuou dando olhares de soslaio para mim. "Basta dizer..." Murmurei e olhei para ela com um pequeno sorriso. "Nada, eu só quero ser convidada da próxima vez que ocorrer um show como esse! Ao menos


*Espuma de banho.

quando ele estiver as "trazendo para casa", como Mimi diz que você fala", ela riu e eu fingi bater um martelo nela que os empreiteiros tinham deixado. "Yeah yeah yeah, você tem um marido lindo em casa toda noite e você quer vir para minha casa para ouvir o meu vizinho trabalhando. Legal. Tem certeza que você é uma socialite?" Eu perguntei, enquanto ela apontou uma ferramenta gigante para mim. "Se você falar sobre o sangue azul eu serei obrigada a me defender", ela riu de volta e eu levantei as mãos em sinal de rendição. Passamos alguns minutos decidindo sobre as cores da pintura final e, em seguida, ela tentou novamente. "Então, você irá para a Sinfonia Beneficente neste fim de semana, certo? Mimi mencionou." "Sim, esse é o plano", eu respondi, sabendo onde isso iria dar. "Então, você irá levar alguém?" "Eu não tinha planejado isso. Eu combinei de ir junto com os novos quatro fantásticos." "Bem, por que você não fala com o seu vizinho? Quero dizer, faz sentido com os seus amigos namorando suas amigas," ela cutucou. "Faz sentido, exceto que ele está vendo algumas amantes, e mal acabamos fazendo uma trégua. Então não, obrigado", eu respondi e continuei a caminhar para fora da sala. Ela me seguiu descendo as escadas. "Caroline, eu conheço muitos homens que eu poderia arranjar para você. Caras que ficariam loucos para sair com você, quer que eu arme alguma coisa?" ela perguntou e eu sabia que seu coração estava no lugar certo. Eu estava no fundo das escadas olhando para trás para ela. "Isso é muito gentil de sua parte, mas a coisa é, eu apenas não estou interessada em namorar ninguém agora", eu disse e vi sua expressão cair.


Era uma coisa difícil de descrever. As pessoas tendiam a não entender porque eu não estava namorando ninguém, e era difícil para eu entender às vezes também. Desde o caso com Weinstein, eu obviamente tinha perdido o contato com o O. E quando isso passou, descobri que os homens em geral não eram interessantes para mim desse jeito. Certamente, quando os meses se passaram, eu me senti sozinha momentaneamente, mas no geral eu estava gostando de estar sozinha. Eu sempre tinha um relacionamento com alguém ou, pelo menos, namorava alguém casualmente. Eu nunca tinha passado um período prolongado de tempo sozinha, e assim eu passei, eu percebi que eu gostava bastante disso. Descobri que eu gostava de ver filmes sozinha, jantar sozinha, às vezes, e era bom saber que eu era mais capaz de viver sem um homem. Eu queria um mentindo na minha cara de vez em quando? Inferno sim. E ultimamente isso continuava piscando em minha mente. E ainda, na sua maior parte, fiquei feliz por mim. Exceto naquelas noites que a Ina e o Jeffrey me deixavam puta da vida... Eu sabia que poderia encontrar alguém que me complementasse da maneira que Sam complementava Natalie. Mas se eu não encontrasse? Bem, contanto que alguém finalmente fabricasse um coelho que fosse capaz de ressuscitar o O, isso seria suficiente para mim. Teria que ser, né? Inferno, pelo menos eu tinha a minha Kitchenaid*. Arrastei-me longe da única menina dentro da minha cabeça, e me reorientei para a minha cliente à minha frente. "Ei, não fique triste. Espere até ver o vestido que eu vou usar, talvez eu encontre meu príncipe encantado enquanto eu estiver lá. Presumo que você irá, sim?" "Por favor, socialite se lembra?" ela riu, apontando para si mesma. "Certo certo", ri. Passei um pouco mais de tempo com ela, finalizamos alguns retoques de última hora e depois beijei-a na bochecha com um adeus, e voltei para o escritório. Eu andei, levando o meu tempo e curtindo o sol. Normalmente, a essa altura do dia, o nevoeiro tinha esquentado e era a minha época favorita para andar pelas ruas acidentadas. Convidar o Bate-Parede para a Sinfonia hein?


*O multiprocessador que ela ganhou das meninas.

Hmmm... Naquela noite eu estava saindo para a yoga quando me vi cara a cara com Simon, mais uma vez. Ele estava subindo as escadas quando eu estava descendo. "Se eu dissesse que temos que parar de nos encontrar desse jeito, seria tão banal como o som que soa na minha cabeça?" Eu me ofereci e ele riu. "Eu não sei, experimente." "Ok. Uau, temos que parar de nos encontrar desse jeito!" Exclamei simulando surpresa. Nós dois esperamos um segundo, e depois rimos de novo. "Sim, banal", disse e riu novamente. "Talvez possamos fazer algum tipo de agenda, para termos horários para usar o corredor ou algo assim", eu respondi e mudou o meu peso de uma perna para outra. Ótimo, agora parece que você quer fazer xixi... "Onde você está indo hoje à noite? Parece que sempre te pego quando você está saindo", disse ele quando se apoiou na parede. "Bem, claro que eu estou indo para um lugar muito chique", eu ri, apontando para minhas calças de yoga e camiseta. Então eu mostrei-lhe minha garrafa de água e minha esteira de yoga. Ele fingiu pensar com muito cuidado, e, em seguida, seus olhos se arregalaram com o entendimento. "Você está indo para uma aula de cerâmica! "Sim, claro que é onde eu estou indo... burro", eu respondi, e ele sorriu aquele sorriso para mim. Eu sorri de volta. "Então, você nunca me disse sobre as coisas que você ouviu no brunch no outro dia, o que está acontecendo com os nossos amigos?" ele começou, e eu não me atentei para a vibração que corria pela minha barriga à menção da palavra "nossos". Não muito... "Bem, eu posso dizer que minhas meninas estavam muito impressionadas com seus meninos. Sabia que eles estão todos indo para a Sinfonia Beneficente na próxima semana?" Eu disse, de imediato, horrorizada de ser tão direta. "Ouvi dizer isso, Neil consegue ingressos para nós todos os anos. Bônus do trabalho eu


suponho, os caras dos esportes sempre vão para a sinfonia, certo?", brincou. "Eu diria, especialmente quando eles estão tentando cultivar um certo homem que é uma personalidade da cidade," Eu sorri com uma piscadela. "Você percebeu isso, hein?" Ele piscou o olho de volta e então nós nos encontramos olhando um para o outro. Sem nada mais a dizer. Nem uma palavra vomitada... "Então, você também vai?" Eu perguntei e pude sentir meu rosto começar a esquentar. É tudo pela trégua, vamos... "Não este ano, estou indo ao exterior. Eu vou embora amanhã, na verdade," ele disse suavemente. Se eu não soubesse melhor, ele quase parecia um pouco desapontado. "Sério? Para uma sessão de fotos?" Eu disse e então percebi o meu erro. O sorriso voltou como uma vingança. "Pesquisando sobre mim, né?" ele brincou e eu senti meu rosto indo do rosa a um vermelhotomate adorável. "Jillian mencionou o que você faz para ganhar a vida, sim. E eu notei algumas das fotos em seu apartamento. Quando meu gato estava perseguindo a russa? Batendo alguns sinos?" Eu disse quando ele começou a mudar seu próprio peso em meu uso da palavra gato*. Hmmm, ponto fraco? "Você notou minha fotos hein?" ele perguntou calmamente. "Eu notei. Você tem um grande conjunto de candeeiros," eu disse sorrindo docemente e olhando diretamente em sua virilha. "Candeeiros hein?" ele resmungou, limpando a garganta. "Ossos do ofício. Então, onde você está indo afinal? Para a sessão, eu quero dizer", eu perguntei, arrastando os olhos deliberadamente de volta até os seus, e percebendo que os seus não estavam nem perto do meu rosto. Heh heh heh... "O quê? Oh, hum Irlanda. Várias sessões pelas costeiras da Naste Conde, e depois vou me


*Gato em inglês também pode ser kitty, que também é traduzido como boceta.

dirigir para algumas das cidades menores", respondeu ele, trazendo de volta o seu olhar para o meu quando eu finalmente notei que ele estava um pouco afobado. Graças a Deus, o Pênis Maravilha é humano e é suscetível ao que vê. "Irlanda hein? Bem, me traga uma camisola de presente." "Camisola, entendi. Mais alguma coisa?" "Um pote de ouro? E um trevo?" "Ótimo, não vou ter que sair da loja do aeroporto", ele murmurou. "E então, quando você chegar em casa eu vou fazer uma pequena dança irlandesa para você!" Eu chorei e comecei a rir na loucura dessa conversa. "Aw Garota da Camisola, você está apenas oferecendo uma dança para mim?" disse ele em voz baixa, pisando um pouco mais perto de mim. E só assim, o equilíbrio de poder mudou. "Bate-Parede Bate-Parede" Eu exalei, balançando a cabeça. Principalmente para limpá-la com ele estando tão perto. "Nós já passamos por isso, não tenho nenhum desejo de entrar para o harém," Eu o provoquei. "O que faz você pensar que eu iria pedir isso?" "Eu acho que iria mexer com a trégua, não é?" Eu ri. "Mmm, a trégua", respondeu ele. Só então eu ouvi passos na escada. " Simon, é você?" uma voz o chamou, e foi quando ele se andou para trás, para longe de mim. Olhei para baixo e percebi que tínhamos avançando em direção ao outro no patamar durante toda a troca e estávamos bem próximos. "Hey Katie, aqui em cima!" ele a chamou. Ele sorriu timidamente para mim, e eu ri dele. Se nós iríamos ser amigos, então eu poderia conhecer o harém, por Deus. Um instante depois estávamos unidos com "Kate", que eu obviamente conhecia como Surrada. Eu dei um riso abafado quando eu sorri para ela. Simon liderou as apresentações. "Kate, esta é minha vizinha, Caroline. Caroline, essa é Kate."


Eu ofereci minha mão, e ela olhou curiosamente entre Simon e Eu. "Olá Kate, prazer em conhecê-la." "Você também Caroline, você é a dona do gato?" ela perguntou, com um brilho nos olhos. Olhei para Simon, e ele deu de ombros. "Culpada, mas Clive iria discutir com você que na verdade ele não é um gato, mas uma pessoa real." "Oh, eu sei, a minha cachorra Ângela assistia TV e rosnava até que eu colocasse em algo que ela realmente gostava. Que chata que ela era", ela sorriu, mas parecia um pouco triste. Nós todos conversamos um pouco e isso estava começando a ficar um pouco estranho. "Ok crianças, eu estou indo para a yoga. Simon, tenha uma viagem segura e eu vou encher-lhe sobre todas as fofocas dos novos casais quando você voltar." "Parece bom, eu vou embora por algum tempo mas espero que eles não tenham muitos problemas enquanto eu estiver fora", ele riu quando eles começaram a subir as escadas. "Vou manter meus olhos sobre eles. Prazer em conhecê-la Kate," eu disse, descendo a escada sozinha. "Você também Caroline. Noite!" ela chamou de volta para mim quando eles subiram para o seu apartamento. Enquanto descia as escadas, mais lento do que o necessário, eu a ouvi dizer, "Será que essa é a Garota da Camisola Rosa?" "Calada Katie", ele disparou de volta e eu jurei que ele golpeou-a na bunda. Seu latido de um segundo mais tarde confirmou. Revirei os olhos novamente para ninguém em particular quando eu abri a porta e me dirigi para a rua. Quando cheguei à academia, eu mudei a minha aula e fiz kickboxing dessa vez. Fiquei na frente do espelho no meu apartamento, admirando a maneira que eu parecia. Eu parecia beeemmmmm.


Eu adorava vestir-me desse jeito. Após voltar do baile da escola, não havia toneladas de oportunidades para uma menina usar este tipo de vestido. E hoje eu não teria que usar um corpete estúpido que combinasse com a faixa* de alguém. A Faixa de Alguém. O que um grande nome para uma banda... Retirei-me do meu próprio fluxo de consciência absurdo e comecei a escovar meu cabelo uma última vez. O serviço de carro chegaria a qualquer momento, e eu queria estar pronta. Mimi e Sophia insistiram para que eu fosse com elas para a Sinfonia, mas isso realmente pareceria como um baile, e eu era o saco triste que não consegui um par, mas minha mãe insistiu para que eu fosse de qualquer maneira. "Nope. Vou ver vocês duas lá. Provavelmente eu serei a única no bar," Eu brinquei com Sophia um dia antes ao telefone, quando ela tentou uma última vez me convencer a ir com ela e Ryan. "Jesus Reynolds, não seja tão teimosa. Vai ser divertido se você vier conosco, podemos chegar embriagadas na limo". "Por mais tentador que seja, eu só verei você lá. Não é grande coisa. Porque vocês dois não vão com Neil e Mimi?" Eu perguntei, girando meu dedo em torno de meu cabelo, eu estava fazendo a minha manicure para a noite. Os quatro tinham saído várias vezes nas últimas semanas, sempre juntos. Eu brinquei com as duas dizendo que eles iam acabar fazendo sexo grupal. Algo que nenhuma delas pensava que era engraçado. "Acredite em mim, Ryan estava pedindo para irmos com Mimi e Neil, mas achamos que era hora de ter alguns encontros solo", respondeu ela, a voz dela disse algo que eu poderia imaginar que não era bem assim. "As coisas vão bem com o filantropo gênio?" Eu perguntei, inclinando-me para a mulher escolher a minha cor favorita, Santa Rosa Pagoda**. Ela está fazendo a unha. "Um... Sim. Sim, as coisas estão bem. Ele é realmente perfeito para mim, eu quero dizer que é


*No smoking os homens usam uma faixa na cintura por dentro do paletó e geralmente é colorida. **Cor do esmalte gente.

como se o meu cara perfeito saísse das páginas de meu cérebro", balbuciou. "As páginas do seu cérebro?" Eu repeti. "Cale-se, você sabe o que quero dizer. Ele é demais ok, ele é ótimo", respondeu ela. "Ele definitivamente parece muito legal", eu tinha acordado. Eu tinha saído com todos os quatro no início da semana. Todos nós nos encontramos para comer sushi e eu tive um grande momento. Neil era muito bobo e divertido, sem dúvida um cara encantador. Quanto mais tempo eu passei com ele, eu sabia que ele era um bom partido. E ele fez todos rirmos com uma história que ele contou sobre ele, Simon e Ryan quando foram esquiar em Tahoe uma vez. "Então, eu fui fazer um mergulho inocente na banheira de água quente da minha mãe, e encontro nada mais que Ryan, nu como um pássaro com umas gêmeas! E uma lata de Crisco*", completou, jogando a cabeça para trás e rindo alto. "Nu? Com gêmeas?" Mimi riu e Ryan corou quando ele olhou para ela com um sorriso envergonhado. "Olá? Esqueça o nu e as gêmeas, explique o Crisco, por favor", exclamei, inclinando-me para ele. "O Crisco eu não sei, Simon tinha tropeçado lá alguns minutos antes e pensou que seria divertido ‘decorar’ a cena para mim. O que você não viu foram todos os cachorros quentes que ele havia espalhado no chão. Que panaca", ele riu quando Neil riu mais alto ainda. Sophia estava rindo o tempo todo, e cada vez Neil ria, ela ria mais. Os dois estavam quase em lágrimas. Até mesmo eu estava rindo, especialmente da imagem de um Simon entrando clandestinamente e "decorando" a cena. Eu sabia que ele era um pouco perverso. "Seus pais têm uma casa em Tahoe? Sophia perguntou, olhando mesa para Neil. "Eles não a usam mais. Eles se divorciaram há alguns anos atrás, e foi vendida." "Meus avós tem uma casa lá em cima, eu costumava passar muito tempo lá enquanto cresci. Eu


*Biscoitos em lata.

não vou lá há um ano", respondeu ela, sorrindo para ele. Eu tinha visto essa troca com interesse, e vi Ryan e Mimi continuarem a rir do outro lado da mesa sobre Crisco e as gêmeas. Sorri enquanto eu pensava isso e ouvi o beep do meu telefone. O serviço de carro virava a esquina. Dei uma última olhada no espelho e alisei o meu vestido. Hora da Sinfonia... "Eu vou querer um martini Absolut, rápido e com três azeitonas, por favor", murmurei para o garçom enquanto eu olhava em torno do evento lotado. Havia tanta gente aqui, não foi difícil aproveitar a oportunidade para ver as pessoas. À minha esquerda tinha um casal interessante. Cavalheiro de cabelos prateados com uma mulher mais jovem do que eu, com seios recémadquiridos. Boa menina, você conseguiu o seu. Quero dizer, se eu tivesse que aparecer com um velho lânguido eu gostaria de peitos maiores também... Bebi meu cocktail e examinei o resto da sala. Jillian e Benjamin, parecendo tão maravilhosos como sempre estavam, quando vinham em eventos como este, já havia circulado uma vez com eles para me salvar de falar com uma senhora de idade de cabelo azul, que parecia pensar que eu era sua prima Mathilda. Eu encontrei Sophia no meio da multidão, sua altura e seu lindo cabelo loiro quase branco faziam dela uma lanterna, mesmo em uma multidão de quase mil pessoas. Tocar violoncelo na San Francisco Symphony certamente tinha seus privilégios, e os bilhetes para este tipo de festa uma vez por ano era apenas a ponta do iceberg. Sophia era uma artista nata, e eu não estava brincando quando eu disse a Simon que ela realmente sabia como trabalhar numa sala. Parte de seu papel hoje era certificar-se de que os patronos estavam felizes. As pessoas que deram a organizações como o Symphony ou o Ballet, ou o Opera incluíam a possibilidade de interagir com os artistas. Isso fazia com que se sentissem parte de seu


investimento. E Sophia nunca decepcionava. Eu podia vê-la conversando com o Prefeito parada ao lado de Mimi, Ryan e Neil. O que estava estranho? Neil estava de pé para um lado, os olhos bem fixos em Sophia enquanto ela conversava. Mimi e Ryan? Completamente apanhados em uma conversa, nem mesmo percebendo que eles estavam deixando Neil de fora. De onde eu estava, a distância tinha me proporcionado a perfeita clareza dos pensamentos e vi algo muito intrigante. Sophia olhou para o lado durante a conversa, não para Ryan, mas para Neil. Ele sorriu, e em pouco tempo, entrou na conversa. Estar no noticiário todas as noites tornava muito fácil falar com Neil, como muitas vezes nos sentimos como se nós conhecêssemos aqueles que vemos na TV. Bebi minha bebida novamente e ouvi risadas distintas de Jillian. E eu sabia que ninguém poderia fazer Jillian rir mais do que seu próprio Benjamin. Eu girei lentamente e vi sua abordagem. "Três azeitonas? Tenho certeza de que você poderia encontrar uma tigela se você só queria pegar pesado", brincou Jillian, brindando o meu copo com o dela. "Estou fora do horário de serviço Chefinha, não acho que tenho que lhe dizer onde enfiar seu palito," Eu brinquei de volta, inclinando-me para beijar Benjamin, insolente. "Afaste-se o meu homem, ou você vai encontrar-se atrás do vagão do Pier 1, até segunda-feira", Jillian avisou, envolvendo o braço confortavelmente em torno da cintura de Benjamin. Ele sorriu para ela de uma maneira que eu o tinha visto sorrir antes. Nenhuma outra mulher existia no planeta para ele que não fosse Jillian. Ela nunca teria de se preocupar com esse homem a enganando, nem mesmo deveria passar por sua mente algo assim. Ele não aconteceria. Poderíamos flertar e provocar o quanto queríamos, ele nunca se envolveria em mais de flerte bem humorados comigo e com minhas meninas. Era bom ver um homem tão apaixonado por sua mulher. E ela estava sobre a lua para ele*. "Então, tem alguma fofura aqui esta noite?" , perguntou ela, inclinando-se para mim conspiratoriamente quando Benjamin disse Olá a alguém que ele conhecia.


*Expressão para dizer que ela estava acima de todas para ele.

"Eu tenho certeza que existe sim, mas estou concentrada no fundo do meu copo de martini aqui, muito obrigado", eu murmurei, sugando o meu copo e vendo as imagens de cabeça para baixo das minhas meninas e seus novos meninos se aproximando. "Jillian!" Mimi gritou, correndo para seus braços e dando-lhe um aperto forte. Mimi era minúscula, mas feroz. Era o que eu chamava de Abraço Mortal. Não era engraçado, ela poderia fazer alguns danos. "Oi Mimi," Jillian a chacoalhou, liberando as mãos das suas costas e sorrindo para ela. Ela sorriu para Sophia, que estava um pouco mais comedida em público. Elas fizeram o beijo no ar clássico e, em seguida os meninos se inclinaram para abraçá-la. Eu poderia dizer que Neil e Ryan pensavam nela da mesma maneira que nós pensávamos em Benjamin. A ideal. "Como é que vai, divertindo-se confundindo todos os outros patronos?" Perguntei a Sophia, quando nós nos desprendemos dos outros por tempo suficiente para voltar ao bar. "É bom, me divertindo," ela meditou e, em seguida, disse ao garçom exatamente como fazer uma margarita magrinha. Eu a vi por um momento, e depois quando ela se voltou para mim eu perguntei: "Como está Neil hoje?" Seus olhos se iluminaram brevemente, e então ela percebeu o que eu tinha perguntado. "Neil? Bom eu acho que Ryan está lindo em seu terno não é?" ela abrangeu, apontando para onde tínhamos deixado o nosso grupo. Enquanto Mimi e Ryan estavam em uma conversa profunda mais uma vez, Neil e Jillian agora conversavam com Benjamin. Ryan realmente estava lindo em seu terno, um nerd limpo era bom. Terno preto e uma gravata azul que combinava exatamente com os seus olhos azuis. Os olhos que estavam fixos na Mimi. Como eles não podiam enxergar isso? "Neil parece muito bom para mim esta noite", eu joguei quando me desloquei em direção ao


forte esportista. Terno cinza carvão, camisa preta e gravata cinza clara, e olhei para cada centímetro daquele homem. E ele estava bem. "Sim", disse ela friamente, lambendo um pouco de sal da borda do copo. Eu ri e coloquei uma mão em seu braço. "Vamos menina bonita, vamos te levar de volta ao seu homem perfeito", sussurrei, e fomos em direção ao grupo. A noite estava agradável e proveitosa também. Jillian me apresentou a vários de seus clientes que eu não tinha conhecido antes, e eu podia ver que a minha queda ia ser reservada com projetos sólidos. Mais quartos de serem reformados, cozinha remodeladas, sala de jogos projetadas. A economia poderia ter ido ao banheiro para a maioria, mas aqui no mundo dos bailes de sinfonias, o dinheiro fluía. Parti um pouco antes de meus amigos que, cansados, mas felizes. Mais uma vez eu tinha passado uma noite só, e vivi para contar a história. Gostaria de saber se outras mulheres compreendiam o único prazer que veio participar de um evento como este sozinha, e feliz com isso. Para não ter que fazer uma conversa com um cara que alguém lhe arranjaria, para não ter de se preocupar com um idiota com um bafo de filé e pimenta incrustado tentando forçar sua língua a girar abaixo da parte traseira de sua garganta, e para não ter de explicar para que idiota por que você insiste em tomar um táxi para casa quando o seu super rápido Camaro está estacionado ali. Eu estava no carro indo para casa quando o telefone soou, alertando-me para uma mensagem. Eu rolei para cima e vi um número que eu não conhecia. Teve um bom momento esta noite? Quem diabos estava me mandando mensagem? Quem diabos está me mandando mensagem? Enquanto esperava pela resposta, eu inclinei-me e tirei meus sapatos. Os saltos eram fantásticos,


mas porra, machucaram meus pés. Meu telefone soou de novo e eu li o texto da resposta. Algumas pessoas me chamam de Bate-Parede... Eu me odiava um pouco pelo jeito que meus dedos agora nus se enrolaram. Dedos idiotas. Bate-Parede huh? Espere um minuto, como você conseguiu meu número? Eu esperei para obter a resposta, e sabia que tinha que ter sido Mimi ou Sophia. Malditas meninas, elas estavam realmente focando isso recentemente. Eu não posso revelar minhas fontes. Então, você teve um bom tempo hoje? Ok, eu posso jogar este jogo. Na verdade eu tive. Estou no meu caminho para casa agora. Como está a Ilha Jillianralda? Ainda solitário? É bonita, na verdade, só tomando um café da manhã. E eu nunca estou sozinho. Eu acredito nisso. Você não comprou a minha camisola ainda? Estou trabalhando nisso, quero comprar somente a perfeita. Sim, por favor, me dê uma boa. Não vou responder a isso... como está o seu gato*? Realmente não vou responder a isso... existe algo que você queria? Esta coisa está ficando mais difícil de responder... Eu sei o que você quer dizer, é difícil não tocar nisso... Ok, oficialmente terminamos este round, as insinuações estão muito grossas para ver em linha reta. Oh, eu não sei, é melhor quando são grossas... Wow. Estou desfrutando desta trégua mais do que eu esperava. Eu tenho que admitir que esteja sendo bom para mim também...Você não está em casa ainda? Yep, acabei de parar na frente do nosso prédio. Ok, eu vou esperar até que você esteja lá dentro. Aposto que você mal pode esperar para entrar. Você é um demônio, você sabe disso? Eu tenho dito isso. Ok, estou dentro. Acabei de chutar sua porta. Obrigado por isso.


Basta ser um bom vizinho.

*Mais uma vez o duplo sentido. Ele soou como se tivesse perguntado: Como está sua boceta?

Boa noite Garota da Camisola Rosa... Boa noite seu estúpido Bate-Parede... Eu ri quando eu girei a chave na minha fechadura e entrei. Me afundei no meu sofá, ainda rindo. Clive rapidamente pulou no meu colo e eu acariciei seu pelo sedoso quando ele ronronou em casa um bem-vinda. Meu telefone soou mais uma vez. Você realmente chutou minha porta? Cale-se. Vá comer o seu café da manhã. Eu ri novamente quando eu desliguei meu telefone durante a noite, e deitei de volta no sofá. Clive pousou em meu peito enquanto eu relaxei um pouco, os pensamentos desse maldito Bate-Parede na minha cabeça. Era chocante o quão claro eu poderia vê-lo na minha cabeça. Um jeans levemente desbotado, botas a la Jake Ryan*. Na Irlanda, com uma camisa fechada de malha branca, e cabelo totalmente em desordem. De pé sobre uma costa rochosa em algum lugar e o oceano em segundo plano. Um pouco alto, um pouco irresistível, mãos no bolso. E aquele sorriso no rosto maldito e arrogante. Minha perseguida deve desfrutar de um bom sorriso, enquanto ela estava sentava em linha reta, mais uma vez. SIMON POV Eu ri quando fechei sua ultima mensagem. Comendo o meu café de fato. Enfiei a mão no cereal quando eu rolei através de algumas das outros mensagens e e-mails que tinha chegado no meio da noite. Um e-mail do Chronicle*, de perto de casa, pedindo-me para filmar uma história que eles estavam fazendo em viagens ao redor da área da baía, o tipo de coisa de um fim de semana. Outro texto de Neil me perguntando se Lucky Charms* eram, de fato, magicamente deliciosos.


*Sam 'Jake' Ryan é um jornalista e foi um jogador de futebol australiano. Ele foi um dos sobreviventes dos Atentados em Bali ocorridos em 12 de outubro de 2002. *Jornal de San Francisco. É San Francisco Chronicle. http://www.sfgate.com/ *Cereal Irlandês. Ele tem o símbolo do próprio país como marca, o trevo verde.

Um e-mail de Kate. Eu estava esperando que ela fosse entrar em contato comigo, eu não queria que a maneira como as coisas acabaram impactasse nossa amizade. Eu era amigo de todas essas mulheres, em primeiro lugar, e apesar de nossas atividades extracurriculares serem menos convencionais eu contava cada uma delas como mulheres que eu iria gastar tempo no exterior de um quarto. Kate era especial, eu a conhecia há mais tempo. Ela era maravilhosa em dar, e embora o sexo já estivesse fora de questão, eu sabia que iríamos ser próximos. Egoísta, eu esperava que ela ainda me fizesse aquele pão de banana. Porra, essa menina fazia o melhor pão de banana. Garrett era um homem de sorte. Eu terminei meu café e meu chá, e andei até a grande janela. Eu tinha ficado na cama antes do café, e me senti muito confortável aqui. Viajando tanto como eu sempre viajava, eu tinha aprendido que a menor pousada era geralmente onde eu me sentia mais em casa. O casal mais velho que corria da pousada me fez lembrar da minha última viagem que estava marcada e eu deveria ter certeza de que eu tinha tudo que eu precisava. Eu olhei para a expansão maciça do verde, e me questionei se Caroline já teria adormecido. Sorri para mim enquanto eu ainda me perguntei se ela estava sonhando comigo de novo.


Capítulo 10 Mensagens interceptadas entre Simon e Caroline Você recebeu uma encomenda, eu assinei o recibo e ele está no meu apartamento. Obrigado, vou buscá-lo quando eu estiver de volta. Como você está? Bem, só trabalhando. Como estão os irlandeses? Felizes. Como está o seu gato louco? Feliz. Eu o peguei tentando escalar as paredes. Ele ainda está procurando a Purina. Ele sente falta dela. Considerando a reação dela, eu não acho que um romance será possível entre os dois. Provavelmente não... ele não vai esquecer sobre isso tão cedo. Eu acho que terei de aumentar a quantidade de catnip. Não o encha de remédios. Ninguém gosta de um gato que não pode manter uma conversa. Eu estou realmente com um pouco de medo de você... Rindo alto. Não tenha medo, espere até que eu lhe ofereça doces para isso. Se eu pegar você com um sobretudo, saio correndo para o outro lado! Quando você volta para casa? Sentindo um pouco da minha falta? Não, eu queria pendurar alguns quadros na parede atrás da minha cabeceira e eu estou querendo saber quanto tempo eu tenho. Eu provavelmente vou precisar prende-los muito profundamente... Eu estarei em casa em 2 semanas. Se você puder esperar tanto tempo, eu vou ajudá-la. É o mínimo que posso fazer. O mínimo, e eu vou esperar. Você fornece o martelo, eu forneço o coquetel. Curiosa sobre o meu martelo, não? Indo pelo corredor agora para chutar sua porta... ....


Mensagens interceptadas entre Mimi e Caroline Menina, adivinha? Sophia descobriu que a casa dos seus avós está disponível no próximo mês. Estamos no nosso caminho para Tahoe baby! Lindo! Isso vai ser bom, estou morrendo de vontade de sair com minhas amigas... Na verdade, nós estávamos pensando em convidar os rapazes para irem junto... isso está bem para você? Está ótimo, vocês terão um grande momento. Idiota, obviamente, você ainda está convidada. Aw brigadu! Eu adoraria ir junto e passar um fim de semana romântico com dois outros casais. FANTÁSTICO! Não seja uma imbecil Caroline. Você tem que ir. Você não vai ser uma quinta roda, vai ser muito divertido! Você sabia que Ryan toca guitarra? Ele vai trazê-la, podemos cantar juntas! O que é isso... um acampamento, porra? Não, brigadu! .... Mensagens interceptadas entre Mimi e Neil Hey Grandão, o que você vai fazer no começo do próximo mês? Hey Baixinha. Sem planos ainda, o que houve? Os avós de Sophia vão nos emprestar a casa em Tahoe, você quer ir? Chama o Ryan... Porra! Eu estarei lá, vou perguntar a esse nerd se ele está dentro Tentei falar com Caroline para que ela venha também. Legal! Quanto mais, melhor. Nós ainda vamos nos encontrar para beber com Sophia e Ryan hoje? Sim, te vejo hoje à noite Você também... .... Mensagens interceptadas entre Simon e Neil Hey, quando você volta para casa? Nós vamos nos dirigir até Tahoe para um fim de semana no próximo mês


Eu estarei em casa na próxima semana, quem vai? Sophia e Mimi, eu e Ryan. Talvez Caroline. Ela é uma menina muito legal. Yah, ela é muito legal quando ela não está empatando fodas. Tahoe hein? Yep, os avós de Sophia têm uma casa lá. Legal! .... Mensagens interceptadas entre Simon e Caroline Você vai para Tahoe? Como diabos você ouviu falar disso? As palavras voam... Neil está bastante animado. Oh, eu tenho certeza que ele está. Sophia em uma banheira quente, não é muito difícil de imaginar. Espere, eu pensei que ele estava saindo com sua amiguinha, Mimi. Oh, ele está, mas ele está mesmo é pensando sobre Sophia em uma banheira quente, confie em mim. Que diabos? Coisas estranhas estão acontecendo em São Francisco. Eles estão namorando com as pessoas erradas. O quê? É realmente chocante quando você os vê todos juntos. Mimi não consegue parar de falar de Ryan, que normalmente está olhando como um cachorrinho para ela. E então Sophia está tão ocupada olhando para as mãos grandes do Neil, que ela não pode ver que ele está olhando de volta para ela. É muito engraçado. Por que eles não trocam? Diz o cara com o harém... não é tão fácil. Espere até eu chegar em casa, vou cuidar disso. OK Sr. Consertador. Antes ou depois de pendurar as minhas fotos? Não se preocupe Garota da Camisola, eu estarei dando toda a atenção ao seu quarto. Suspira. Você realmente digitou a palavra suspira? Suspira...


Você irá a Tahoe? Não se eu puder evitar. Embora fosse quase valer a pena assistir a merda que é certa de acontecer quando eles finalmente descobrirem isso. De fato .... Mensagens interceptadas entre Caroline e Sophia O que é isto que ouvi sobre você não ir a Tahoe? Ugh! Qual é a grande merda? Tigresa, que está segurando sua bunda? Eu não sei por que é essencial que eu acompanhe todos vocês em um romântico fim de semana, eu estarei perfeitamente feliz de ir na próxima vez. Não vai ser assim, eu prometo. Eu já tenho que ouvir o Bate-Parede quando ele está em casa, eu não preciso ouvir Ryan perfurando você no quarto ao lado, ou Mimi sendo maltratada. Você acha que ele está maltratando ela? O quê? Neil. Você acha que ele está... mandando ver com ela? Ele está o quê? Oh, você sabe o que quero dizer... Sophia, você realmente está me perguntando se a nossa querida amiga Mimi está fodendo com seu novo brinquedo? Sim! Estou perguntando! Já que é assim, não, eles não estão "mandando ver" ainda...Espere um minuto, porque você está me perguntando isso? Você não está fodendo com Ryan ainda? Tenho que ir. .... Mensagens interceptadas entre Sophia e Ryan É estranho que sempre saiamos em encontros duplos com Mimi e Neil? O quê? É estranho?


Eu não sei, não é? Sim, é. Hoje à noite você irá subir, sozinho, e iremos assistir a um filme. Sim senhora. E antes, pergunte ao seu amigo Simon se ele vai a Tahoe. Qualquer razão específica para que eu esteja fazendo isso? Sim. Você pode explicar? Não. Traga pipoca. .... Mensagens interceptadas entre Simon e Ryan Você não está cansado de verde ainda? Estou pronto para voltar para casa, sim, meu vôo chega amanhã à noite. Ou hoje à noite. Sophia pediu-me para perguntar se você quer ir para Tahoe, você vai? Tahoe hein... Sim. Eu acho que Caroline também vai. Ela não disse que não ia? Você está falando com a EmpataFoda? Sim, um pouco. Ela é muito legal, a trégua parece estar durando. Hmmm. Então, Tahoe? Deixe-me pensar sobre isso. Windsurf neste fim de semana? Ok. .... Mensagens interceptadas entre Simon e Caroline Então, eu fui convidado para a coisa em Tahoe, você irá? Você foi convidado? Que merda...


Acho que você ainda não comprou a idéia? Eu não sei, eu adoro ir até lá, e a casa é muito fantástica. Você vai? Perguntei primeiro. Então? Crianças. Sim, acho que vai acabar acontecendo. Legal! Eu amo aquele lugar. Oh, você vai agora? Posso ir, parece que vai ser divertido. Hmm, vamos ver. Em casa amanhã? Sim, chego a noite e depois vou dormir durante pelo menos um dia. Deixe-me saber quando você chegar em casa, eu tenho uma encomenda para você. Vou avisar. E eu estou cozinhando pão de abobrinha esta noite, eu vou guardar alguns para você. Você provavelmente não tem mantimento em casa, certo? Você faz pão de abobrinha? Sim Suspira...

SIMON POV Sentei-me na parte de trás do táxi, lutando para manter os olhos abertos. Eu havia pousado no SFO* atrasado, os vôos se atrasaram em todo o país. Mesmo que eu sempre pagasse a tarifa extra para a primeira classe em viagens ao estrangeiro, eu nunca conseguia dormir em um avião. Nunca. Nunca. Então, depois de voar por 14 horas, essencialmente, e meu corpo não tinha idéia do que era um fuso horário, eu estava exausto. Eu estava pronto para um chuveiro e cama, e era isso. Arrastei-me até as escadas, parando para jogar um sorriso por meu ombro enquanto eu olhava para a porta do outro lado do corredor. Eu lutei com a compunção infantil de chutá-la, e entrei em meu próprio apartamento. Deixei minhas malas, tirei meu casaco, camisa e a calça da viagem de mil milhas da porta na entrada para o banheiro. Arrastei os pés por todo o piso de madeira, as calças em torno dos tornozelos enquanto eu bocejava. Tirei os sapatos, meias e,


finalmente, a cueca quando eu pisei sob a água quente. Eu quase engasguei, adormecendo debaixo da água morna. Eu rapidamente ensaboei-me, lavado me sequei com a toalha o meu cabelo o deixando com ondas gigantes como asas de gaivotas no meu caminho para o quarto. *Aeroporto Internacional de San Francisco

Boxer limpa? Confere. Travesseiro fofinho debaixo da minha cabeça? Confere. Sorriso idiota por eu-estar-tão-feliz-de-estar-na-minha-própria-cama no meu rosto? Confere! Suspirei cansado e deixei o sono me levar. Venha sono. Vamos sono, me leve. Estava muito tranqüilo. Sentei-me e olhei para o toca-discos em cima da mesa. Eu me arrastei para trás para fora da cama e fiquei no escuro tentando selecionar algumas músicas. Duke Ellington. A agulha bateu no disco, minha cabeça bateu no travesseiro, e eu estava apagado antes da primeira música acabar.

CAROLINE POV Acordei de repente, ouvindo a música que vinha da parede ao lado. Olhei para o relógio e vi que era mais de duas da manhã. Clive enfiou a cabeça debaixo do cobertor e assobiou quando ouviu a música. "Oh, cale a boca, não seja ciumento," Eu assobiei de volta, e ele olhou para mim, me mostrando seu bumbum quando ele se virou para trás para debaixo das cobertas, enfiando a cabeça primeiro. Eu me aninhei mais profundamente debaixo das cobertas, sorrindo, enquanto ouvia a música. Bate-Parede estava em casa. Na manhã seguinte, quando eu acordei, eu estava tão feliz que era um sábado. Era um daqueles


dias em que você estava livre de tudo, não tinha roupa para lavar, sem missões para cumprir, apenas um dia para desfrutar e relaxar. Fantástico. Eu decidi começar com um bom banho longo, e então eu decidiria o que eu iria querer fazer com meu dia. Eu estava planejando uma corrida no Golden Gate Park para aquela tarde. As árvores eram tão bonitas lá, a luz era tão maravilhosa, que eu até poderia pegar um livro e passar a tarde inteira lá depois de minha corrida. Comecei o banho e Clive entrou no banheiro para me fazer companhia. Ele andou por dentro e fora das minhas pernas enquanto deixei o meu pijama cair no chão, miando quando ele explorou o topo da banheira. Ele gostava de se equilibrar na borda da banheira, enquanto eu tomava banho. Ele nunca tinha caído, embora às vezes ele molhasse o seu rabo. Gato bobo, um destes dias ele ia mergulhar mais que sua cauda... Eu testei a água. Estava quase na metade da altura do lado da banheira, quando eu decidi que precisava de um pouco de café antes de eu me acomodar dentro e saí para a cozinha, nua e como o dia seria longo me servi um copo. Eu bocejei enquanto media o feijão que eu cultivava em minha Kitchenaid falecida. Realmente, porque eu não tinha tido forças para jogar a antiga Kitchenaid, e isso estava além de mim. Se Jillian decidisse me despedir, eu tinha certeza de que eu poderia convencer o povo da Kitchenaid a me contratar. Joguei algumas colheradas para dentro do filtro e fui pegar um pote de água. Assim que eu abri a torneira, eu ouvi a começar a chiar. Ouvi Clive miar como eu nunca tinha ouvido antes e depois ouvi um espirro. Eu comecei a sorrir quando eu percebi que ele tinha finalmente caído, quando a água da pia deu um tiro certeiro na minha cara. Pisquei furiosamente, confusa até que percebi que a água estava atirando para os lados da torneira, pulverizando a cozinha inteira. "MERDA!" Eu gritei, tentando desligá-la. Não tive sorte. Corri para o banheiro, e ainda gritando palavrões vi Clive se escondendo atrás da cortina, toda


molhado, e a torneira da cuba pulverizando descontroladamente para o banheiro. "Que porra é essa!" Eu chorei, tentando desligar a água de lá também. Comecei a entrar em pânico quando percebi que não iria desligar também. Era como se todo o apartamento estivesse quebrando todo ao mesmo tempo, tinha pulverização de água em toda parte, e Clive ainda estava gritando a plenos pulmões. Estava nua, ensopada, e entrando em pânico. "FILHA DA PUTA COISA DE MERDA PORRA, PORRA!" Eu gritei e peguei uma toalha. Eu tentei me acalmar, pensando que devia haver em algum lugar uma válvula de corte. Eu tinha redesenhado banheiros por causa disso, Cristo, pense Caroline! Foi nessa hora que ouvi um barulho vindo de algum lugar no apartamento. É claro que eu pensei que vinha do primeiro quarto, naturalmente. Mas não, era a porta da frente. Envolvendo a toalha em volta de mim e ainda amaldiçoando o suficiente para fazer um marinheiro corar, eu pisei sobre o chão, felizmente não escorregando na água que já estava empossada no chão com raiva e abri a porta. Claro que era a porra do Bate-Parede. "Você está fora de sua maldita mente? Porque você está gritando?" ele gemeu e eu praticamente não notei a boxer xadrez verde, o cabelo de sono, ou seu abdômen. O modo de Sobrevivência balançou em foco, e eu agarrei-o pelo braço enquanto ele estava limpando seus olhos e o arrastei à força para dentro do apartamento. "Onde é a porra da válvula de corte desses apartamentos?" Eu gritei enquanto olhava em volta para o caos. A água espirrava da cozinha, a água no chão do banheiro, e eu na minha toalha do Acampamento Snoopy, que foi a primeira que eu peguei. Mãe de pérola, mesmo em uma crise o Bate-Parede levou 2,5 segundos para olhar para o meu corpo quase nu. Ok, eu posso ter gastado 3,2 olhando para o dele. Então nós dois entramos em ação. Ele correu para o banheiro como um homem em uma missão, e eu podia ouvi-lo batendo ao redor. Clive assobiou e saiu correndo, direto para a cozinha.


Percebendo que estava molhado ali, ele pulou do outro lado da sala em um ataque acrobático e desembarcou no alto da geladeira, seguro por enquanto. Comecei a correr para o banheiro para ajudar e colidi com Simon enquanto ele corria para a cozinha e abriu as portas embaixo da pia. Ele começou a jogar meus produtos de limpeza por todo o chão, tentando chegar ao que eu assumi ser a válvula de corte, e eu tentei não notar o caminho que a sua cueca se agarrava aos seus pães. Ele estava coberto de água, bem no momento que os seus pés saíram de debaixo dele, derrubando-o ao chão. "Ow". Eu ouvi de debaixo da pia, com as pernas agora espalhadas por todo o meu chão da cozinha molhada, quando ele capotou. Ele agora estava todo molhado e um pouquinho glorioso. "Vem aqui e me ajude, eu não posso desligar isso assim", gritou sobre o ruído da água e os miados de gato. Lembrando que eu estava apenas em uma toalha, eu cautelosamente me ajoelhei ao lado dele e tentei evitar olhar para seu corpo. Seu corpo molhado, muito magro, que estava perigosamente perto do meu. Um jato de água vindo aleatoriamente direto no meu olho foi suficiente para tirar-me do meu torpor e me atentar. "O que você quer que eu faça?" Eu gritei. "Você tem uma chave?" "Sim!" "Você pode ir buscá-la?" "Claro!" "Por que você está gritando?" "Eu não sei!" Eu sentei lá, tentando ver embaixo da pia. "Bem, vá buscá-la pelo amor de Deus!" ele gritou. "Certo certo!" Eu respondi de volta e sai correndo para o armário da sala.


Quando voltei, me ajoelhei novamente, escorregando um pouco na cerâmica molhada e deslizando ao lado dele. "Aqui", eu gritei e enfiei a chave debaixo da pia. Eu o assisti trabalhar, com o rosto escondido. Seus braços estavam esticando, e eu vi o quão forte ele era realmente. Eu vi com espanto sua barriga endurecer e me mostrar os 6 pacotes pequenos. Oops, faça disso 8. E então o V apareceu. Olá V... Ele resmungou e gemeu e quando ele se esforçava para desligar a válvula, seu corpo inteiro foi pego na luta. Eu assisti enquanto ele lutou na batalha com a válvula e, finalmente, foi vitorioso. Eu também mantive um olhar atento sobre sua boxer xadrez verde, que quando molhada, agarrava a ele como uma segunda pele. Pele que estava molhada e, provavelmente, quente e cheirava a... "Consegui!" "Viva!" Eu bati palmas quando a água finalmente parou. Ele soltou um gemido que parecia estranhamente familiar e, em seguida, seu corpo relaxou. Eu assisti enquanto ele deslizou para fora sob a pia. Ele se deitou ao meu lado no chão, encharcado e em sua cueca. Sentei-me ao lado dele, encharcada, nua, e com uma toalha. Clive sentou em cima da geladeira, molhado e furioso. Ele continuou a gritar / miar e nós continuamos a nos olhar. Simon estava respirando pesadamente depois de sua batalha, e eu estava respirando pesado também. Por sua batalha. Clive pulou da geladeira até o balcão e derrapou por todo o balcão. Ele bateu em meu rádio, saltou fora dele, e caiu no chão. Marvin Gaye* tocou alto na cozinha úmida, quando Clive sacudiu-se e correu para a sala. Marvin cantou para nós, e Simon e eu nos olhamos, ambos com nossas faces tingidas de vermelho. "Você está brincando comigo?" Eu disse. "Isto é real?" ele disse quando ambos começamos a rir. No caos, no ridículo, a loucura pura que tinha acontecido e o fato de que nós estávamos ambos


agora quase pelados na minha cozinha, coberta de água, ouvindo uma música que estava incentivando-nos, de fato, "a deixar fluir", e rindo com nossas bundas achatadas. * Cantor americano da música é Let’s get in on” (Vamos deixar fluir). Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=bEtx2YTcD94

Finalmente me endireitei primeiro, enxugando as lágrimas dos meus olhos. Ele estava sentado perto de mim ainda segurando seu estômago. "Isso é como um episódio ruim de Three's Company*", ele riu. "Não brinque, eu espero alguém chamado Mr. Ferley,**" eu ri, tentando segurar minha toalha a apertando em volta de mim. "Vamos começar a limpar?" perguntou ele em pé. Notei que sua boxer, e qualquer coisa que pudesse estar contida dentro, estavam agora ao nível dos meus olhos. Calma Caroline... "Sim, acho que deveríamos", eu ri de novo quando ele estendeu a mão para ajudar-me. Eu não consegui ganhar toda a tração, então ele me segurou com as mãos, enquanto os meus pés continuaram a escorregar por debaixo de mim, e eu comecei a rir novamente. "Isso nunca vai funcionar", ele resmungou e me carregou. Ele me levou para a sala e me colocou para baixo. "Olhe isso, o Snoopy se inclinou um pouco", brincou ele, apontando para a parte que cobria os os seios da Caroline. "Você ama isso, só não sabe", brincou de costas, puxando-a mais apertado. "Eu vou trocar de roupa e eu vou trazer algumas toalhas para você. Tente ficar fora de problemas", ele piscou e foi para o seu apartamento. Eu ri de novo e fiz meu caminho de volta para o quarto onde Clive era agora apenas uma bola nos cobertores. Olhei no espelho meu armário enquanto eu procurava algo para vestir. Estava positivamente brilhando. Uma hora mais tarde e as coisas estavam sob controle novamente. Limpamos toda a água, deixamos as pessoas saberem lá em baixo, caso houvesse qualquer vazamento, e ligamos para o rapaz da manutenção. Infelizmente, não era o Sr. Ferley. Eu teria amado se Ralph tivesse que


lidar com essa comédia de erros. água com as toalhas que ele tinha generosamente fornecido. *Série americana que passou de 1977 a 1984. **Mr. Ferley é um personagem da série Three’s Company. Mr. Ferley se imagina um "mulherengo" apesar do fato de que ele não tem um encontro há anos.

"Mas que desgraça fodida!" Eu chorei, afundando no sofá. "Poderia ter sido pior. Você poderia ter tido que lidar com isso depois de apenas três horas de sono, e ser acordada por uma mulher gritando no alto de seus pulmões", brincou ele, sentando no braço do sofá. Eu arqueei uma sobrancelha para ele e ele se retratou. "Ok, mau exemplo, já que o cenário é algo que você está familiarizada. O que você vai fazer agora?" "Eu não sei, eu preciso ficar aqui e esperar o cara para consertar essa bagunça. Entretanto, estou sem água, o que significa que não há café, nem chuveiro, nem nada. Saco", eu murmurei, cruzando os braços em meu peito e deslizando mais para baixo no sofá. "Bem, eu acho que estarei do outro lado da sala, tomando café e pensando no meu chuveiro, se você precisar de alguma coisa..." ele provocou, parado na porta. "Idiota, você vai ter que me fazer café." "Você vai me levar até o chuveiro também?" "Você não vai estar lá comigo, você sabe." "Eu acho que você pode ter um de qualquer maneira, vamos BatePorta," ele bufou, me puxando para cima do sofá e me guiando pelo corredor. Clive lançou mais um grito de raiva para mim de lá do quarto e eu rolei meus olhos para ele. "Opa, espera. Deixe-me pegar o café da manhã," Eu falei, arrancando o pano que embrulhava o pacote na mesa. "O que é isso?" ele perguntou sobre seu ombro. "Pão de abobrinha", eu respondi.


Eu juro que ele quase mordeu seu lábio inferior. Ele devia realmente gostar de pão de abobrinha. Trinta minutos mais tarde, eu estava sentada na mesa da cozinha de Simon, os pés enrolados debaixo de mim, bebendo café francês e pressionando uma toalha para secar meu cabelo. Ele parecia muito relaxado e feliz. Eu acho que ele tinha devorado todo o pão de abobrinha. Eu mal tinha comido meia fatia antes que ele o levou para longe de mim, o pedaço inteiro desapareceu em sua boca. Ele se empurrou para longe da mesa e gemeu, acariciando sua barriga cheia. "Você quer mais pão? Assei muito pouco para sua gula", eu comentei, franzindo o nariz para ele. "Vou aceitar qualquer coisa que você quiser me dar Garota da Camisola", ele piscou e deixou escapar um arroto pequeno. "Agora isso é sexy", franzi a testa e eu levei a minha xícara de café para a sala. Ele me seguiu, olhando para o corredor para ver se o cara manutenção não tinha aparecido ainda. "Obrigado, as garotas parecem gostar", ele respondeu de volta, e sentou-se no seu confortável sofá grande. Eu vaguei pela sala, olhando para todos os seus quadros. Ele tinha uma série de pretos e brancos em uma parede, eram fotos da mesma mulher em uma praia. Mãos, pés, barriga, ombros, costas, pernas, pés e, finalmente, um de apenas seu rosto. Ela era linda. "Isso é lindo, é do seu harém?" Eu o provoquei, olhando para ele. Ele suspirou e passou a mão pelos cabelos. "Nem todas as mulheres fazem uma viagem à minha cama, você sabe", ele murmurou. "Eu sei, eu estou brincando. Onde foram estas fotos?" Eu perguntei, sentando-me ao lado dele. "Em uma praia de Bora Bora. Eu estava trabalhando em uma série de fotografias de viagens, das mais belas praias do Sul do Pacífico, muito estilo retro. Mas ela estava na praia um dia, e a luz estava perfeita, e eu perguntei-lhe se eu poderia tirar algumas fotos dela. Ficaram ótimas." "Ela é linda", eu respondi, caindo sobre o sofá ao lado dele, tomando meu café. "Sim, sim, ela é", ele concordou com um sorriso doce.


Nós bebemos em silêncio, calmos e bem com estar quietos. "Então o que você estava pensando em fazer hoje?" ele perguntou. "Você quer dizer antes dos meus tubos se revoltarem?" "Sim, antes do ataque", ele sorriu ao longo da borda da caneca, piscando os olhos verdes. "Eu não tinha planejado nada, na verdade, e isso era uma coisa boa. Eu estava indo para uma corrida, talvez sentar e ler esta tarde", eu suspirei, sentindo-me confortável e acolhida e aconchegada. "E você?" "Eu estava pensando em dormir o dia inteiro antes de lidar com uma montanha de roupa." "Você pode ir dormir você sabe, eu posso esperar no meu próprio apartamento", eu respondi, começando a levantar-me. Coitado, ele tinha chegado tarde e eu estava atrapalhando seu sono. Ele acenou para eu parar e apontou para o sofá. "Eu sei melhor ainda, se eu dormir vou ficar sonolento por toda a semana. Eu preciso voltar ao fuso horário do Pacífico logo que eu puder, por isso foi provavelmente uma boa coisa suas tubulações terem atacado." "Hmm, eu acho. Então, como foi a Irlanda? Bons tempos?" Eu perguntei, voltando. "Bons tempos, sim, embora eu sempre tenha um bom tempo quando eu estou viajando." "Deus, é um trabalho incrível. Eu adoraria ser capaz de viajar para viver assim, vivendo fora com uma mala, vendo o mundo pelo meu trabalho, incrível..." Eu sumi, olhando ao redor da sala novamente em todas as fotos. Eu localizei uma prateleira na parede delgada agora, com garrafas pequenas sobre ela. "O que é aquilo?" Eu perguntei, movendo-me através da sala para a prateleira, curiosa. Cada uma delas continha o que parecia ser areia. Algumas eram brancas, algumas cinzentas, algumas cor-de-rosa, algumas quase pretas. Cada uma delas tinha um pequeno rótulo sobre ela. Eu parei um pouco quando o vi se mover atrás de mim, seu hálito quente em meu ouvido. "Toda vez que eu visito uma nova praia, eu trago de volta um pouco de areia. Como um lembrete de onde eu estava, quando eu estava lá", ele respondeu, sua voz grave e melancólica. Olhei mais de perto das garrafas e me maravilhei com os nomes que eu vi.


Harbour Island, Bahamas, Prince William Sound, Alaska, Havaí, Punaluu, Islândia, Vik, Sanur, Fiji, Espanha, Galiza, Patura Turquia. "Incrível, e você foi a todos esses lugares?" "Hmm Mmm", "E por que trazer de volta a areia? Por que não postais, ou melhor ainda, os retratos que você tira? Não é o suficiente para um souvenir?" Eu perguntei, virando-me para olhar para ele. "Eu tiro fotos, porque eu amo, e isso passa a ser o meu trabalho. Mas isso? Isso é palpável, é tátil, isto é real. Eu posso sentir isto, esta é a areia que eu estava realmente em pé, de todos os continentes do planeta. Ela me leva de volta para lá, imediatamente", respondeu ele, com os olhos ficando totalmente sonhadores. A partir de qualquer outro indivíduo, em qualquer outro ambiente, teria sido tédio puro. Mas, vindo do Bate-Parede? O rapaz foi profundo... caramba. Meus dedos continuaram a passar sobre todas as garrafas, quase mais do que eu poderia contar. Meus dedos demoraram na da Espanha, e ele percebeu. "Huh Espanha?" ele perguntou. Eu me virei para olhar para ele. "Sim, Espanha. Sempre quis ir, eu vou, algum dia," eu suspirei e cruzei de volta ao sofá. "Você viaja muito?" perguntou ele, afundando perto de mim novamente. "Tento ir a algum lugar a cada ano, não tão fantasiosa quanto você, ou na mesma frequência, mas eu tento me levar em algum lugar a cada ano." "Você e as meninas?" ele sorriu. "Às vezes, mas nos últimos anos eu sempre viajo sozinha. Há algo agradável sobre ser capaz de definir seu próprio ritmo, ir onde quiser e não ter que passar por uma comissão cada vez que você quiser sair para jantar, você sabe?" "Eu entendo, eu só estou surpreso", disse ele, franzindo a testa um pouco em mim. "Surpreendido que eu queira viajar sozinha? Você está brincando, isso é demais!" Eu chorei. "Inferno, você não aceita nenhum argumento de mim. Estou apenas surpreso. A maioria das


pessoas não gosta de viajar sozinhas, muito solitário, muito intimidante. E elas acham que vão se sentir sozinhas." "Você se sente solitário?" Eu perguntei. "Eu disse a você, eu nunca estou sozinho", respondeu ele, levantando uma sobrancelha. "Sim, sim, eu sei, diz o Bate-Parede, mas eu tenho que dizer que acho que um pouco difícil de acreditar", pensei, torcendo uma mecha de cabelo quase seca em volta do meu dedo. "Você se sente sozinha?" ele perguntou. "Quando eu estou viajando? Não, eu sou uma boa companhia", eu respondi prontamente. "Eu odeio admitir, mas eu concordo com isso", respondeu ele, erguendo a caneca na minha direção. Eu sorri e corei ligeiramente, odiando-me quando eu fiz isso. "Wow, estamos nos tornando amigos?" Eu perguntei. "Hmm, amigos..." pensou cuidadosamente, examinando a mim e meu estado atual de rubor. "Sim, eu penso que nós estamos." "Interessante. De EmpataFoda para amiga, não é ruim", eu ri, e toquei a sua caneca com a minha própria. "Oh, continuo a analisar se você ainda está em seu status EmpataFoda", brincou ele, varrendo um fio de cabelo fora do meu rosto. "Bem, só me dê um aviso antes que a Surrada venha da próxima vez, ok amigo?" Eu ri da sua expressão confusa. "Surrada?" "Ah sim, bem, você sabe que é a Kate," eu ri mais. Ele finalmente teve a decência de corar e dar um sorriso envergonhado. "Bem como acontece, Srta. Kate está fora do harém." "Oh não! Eu gostava dela! Você bateu muito forte nela?" Eu brinquei de novo, minha risada começando a ficar fora de controle. Ele correu as mãos pelos cabelos freneticamente. "Eu tenho que dizer que esta é francamente a conversa mais estranha que eu já tive com uma


mulher." "Duvido disso, mas a sério, pra onde Kate foi?" Ele sorriu discretamente. "Kate conheceu alguém, e parece realmente feliz. Então, nós terminamos nosso relacionamento físico, claro, mas ela ainda é uma boa amiga." "Bem, isso é bom", concordei, e fiquei em silêncio por um momento. "Como isso funciona realmente?" "Como o que funciona?" "Bem, você tem que admitir que seus relacionamentos não são convencionais na melhor das hipóteses. Como você faz isso? Mantém todo mundo feliz?" Eu estimulei. Ele riu da minha interrogação. "Você não está mesmo perguntando como eu satisfaço essas mulheres, não é?" ele sorriu. "Claro que não, tenho ouvido como você faz isso! Não parece haver qualquer dúvida sobre isso. Quero dizer, como é que ninguém se machuca?" Ele pensou por um momento. "Acho que é porque somos honestos sobre isso. Não é como se alguém se propôs a criar este pequeno mundo, ele simplesmente aconteceu. Kate e eu sempre nos demos muito bem, principalmente desta forma, por isso, só criamos essa relação. Eu estou muito ocupado para qualquer namoro real, e a maioria das mulheres não quer ficar com um namorado que está em todo o mundo com mais freqüência do que ele está em casa." "Eu posso ver isso, mas eu acho que você iria se sentir diferente se a mulher certa aparecesse." "Você é uma romântica, não é?" ele inclinou-se, batendo contra meu ombro. "Eu sou uma romântica prática. Na verdade, eu posso ver a vantagem de ter um cara que viaja muito, porque, francamente? Eu gosto do meu espaço. Eu uso também toda a cama, então é difícil para eu dormir com alguém," Eu balancei a cabeça tristemente, lembrando da rapidez com que eu chutava meus ficantes para a calçada. Na reflexão, algumas partes do meu passado


não eram tão diferentes de Simon, ele só tinha suas escapadas sexuais amarradas em um arranjo muito mais puro. "Uma romântica prática, interessante. E quanto a você, namorando alguém?" ele perguntou. "Não, e eu estou ok com isso." "Sério?" "Por que ninguém acredita nisso? É tão difícil acreditar que uma mulher sexy com uma grande carreira não precisa de um homem para ser feliz?" Eu perguntei. "Primeiro de tudo, é legal você se chamar de quente e sexy... porque é verdade. É bom ver uma mulher se dar um elogio ao invés de procurar por um. E em segundo lugar, eu não estou falando de casar aqui, eu estou falando de namoro. Você sabe, sair? casualmente?" "Você está me perguntando se eu estou fodendo alguém agora?" Eu respondi e ele balbuciou em seu café. "Definitivamente essa é a conversa mais estranha que eu já tive com uma mulher", ele murmurou. "Uma mulher quente e sexy", eu o lembrei. "Isso é uma maldita certeza." Nós ambos sorrimos um para o outro, tendo um bom tempo com esta grande honestidade. Nós dois fomos assustados pela batida na minha porta através da sala. O cara da manutenção estava finalmente lá. "Obrigado pelo café, e pelo chuveiro, e a ajuda com os canos", disse eu, me esticando enquanto eu caminhava em direção à porta. Eu acenei para o cara no corredor, e ergui um dedo para que ele soubesse que eu estava indo. "Não tem problema, esse não foi o melhor jeito de ser acordado, mas eu suponho que você me deve uma", ele sorriu. "Na verdade eu devo, mas obrigado de qualquer maneira." "Você é bem vinda e obrigado pelo pão, estava ótimo. E se acontecer de outra fatia fazer o seu


caminho até aqui, isso seria bom." "Eu vou ver o que posso fazer. E ei, cadê minha camisola?" "Você sabe como aquilo é caro?" "Pffft, eu quero a minha camisola!" Eu gritei, batendo-lhe no peito. "Bem, acontece que eu lhe trouxe alguma coisa, como uma espécie de presente de agradecimento-pelos-chutes-atuais-em-minha-porta." "Eu sabia, você pode trazê-lo mais tarde," Eu sorri e atravessei o corredor para deixar o cara entrar. Eu o levei em direção à cozinha, e depois voltei para Simon. "Amigos não é?" "Parece que sim." "Eu posso viver com isso", eu sorri, e fechei a porta. Eu mostrei o problema ao cara da manutenção, e ele começou a corrigi-lo. Caminhei para o meu quarto para verificar Clive, e vi que meu telefone estava piscando. Eu tinha uma mensagem do Bate-Parede. Eu ri, e me deitei na cama, aconchegando um gatinho ainda assustado ao meu lado. Ele começou a ronronar imediatamente. Você nunca respondeu à minha pergunta... Senti o calor em minha pele até que percebi ao que ele estava se referindo. Minha pele ficou realmente quente e formigou mas por toda parte. E de um jeito bom. Sobre se eu estou fodendo com alguém? Jesus isso é um terror. Mas sim, amigos podem perguntar isso, não podem? Sim, eles podem. Então? Você é um tipo de pessoa insistente, você sabe disso né? Diga-me, não fique tímida comigo agora... Como acontece, não. Eu não estou... Eu ouvi um barulho no apartamento ao lado, e em seguida uma ligeira batida na parede. Que diabos você está fazendo? Isso é a sua cabeça? Você está me matando Garota da Camisola...


Assim que eu terminei de ler sua última mensagem, as batidas recomeçaram. Eu ri alto, quando ele continuou a bater sua cabeça contra a parede. Eu coloquei minha mão na parede sobre a minha cama, onde estava concentrada a batida e ri novamente. Mas que manhã estranha...

Capítulo 11 Sentei-me no meu escritório, olhando pela janela. Eu tinha uma lista na minha frente de coisas para fazer, e não era uma pequena lista também. Eu precisava ir à casa dos Nicholson, a reforma estava quase completa. O quarto/banheiro foi terminado, e os últimos detalhes estavam sendo corrigidos no novo home theater /porão dos homens. Eu também precisava de alguns livros novos para o centro de design. Eu tinha uma reunião com um cliente novo que Mimi tinha me indicado, e em cima de tudo isso, eu tinha uma pasta cheia de notas fiscais para verificar. Mas eu olhei para fora da janela. Eu poderia estar com o Bate-Parede no cérebro. E por boas razões. Entre as implosões de tubulação, pancadas de cabeça, e então as mensagens constantes por todo o domingo pedindo mais pão de abobrinha, meu cérebro simplesmente não podia esquecer. E então a noite passada, ele trouxe para fora as grandes armas. Ele colocou Glenn Miller para mim. E ainda bateu na parede para se certificar de que eu estava ouvindo. Eu coloquei minha cabeça para baixo sobre a mesa e bati mais algumas vezes para ver se ajudava. Pareceu ajudar Simon. "É preciso verificar e ver se isto é coberto pelo nosso seguro? Feridas auto infligidas na mesa?" Eu ouvi Jillian perguntar da porta. Ergui a cabeça para cima e a vi tentando não sorrir. "Não se preocupe, apenas um pequeno traumatismo craniano. Eu não o uso para nada mesmo, pode entrar", eu acenei.


"Como foi seu fim de semana?", perguntou ela. "Foi bom, interessante. O seu?" "Muito bom, levamos alguns amigos da cidade para fora para o fim de semana e fomos velejar." "Eu achei que você parecia você ter pego algum sol, uma melhor atenção no verão." "Hmm, você não fará sua revisão anual em breve?" alertou. "Não, você só me deu um aumento há dois meses atrás. Na revisão do ano que vem vou ter assumido o controle do escritório e te mandarei para fora da ilha", eu ri, picando-a com o meu lápis. "Deixe-me fingir que tenho o controle desse escritório durante esse tempo, sim?" implorou dramaticamente. "Sim, eu vou conceder-lhe isso," eu respondi, apontando para a minha longa lista de coisas para fazer e gesticulei para o relógio na parede. "Oh, eu vou deixar você voltar a olhar para sua janela logo, em primeiro lugar, me diga como o projeto está indo nos Nicholson", ela instruiu. Passamos a maior parte da hora vendo sobre os detalhes finais, e como sempre, ela fez algumas sugestões que eu nunca teria pensado. É por isso que ela era um gênio, os poucos ajustes que ela fez, fariam o resultado final ser perfeito, e com o acabamento que só uma concepção de Jillian Sinclair poderia ter. Mesmo com todas as provocações e respostas, ela sabia o quanto era grata a ela por ter-me sob sua asa, e eu estava plenamente consciente da sorte que eu tinha quando ela me escolheu como sua estagiária aqueles anos atrás. Especialmente nesse ano, era o último ano que eu precisava de todas as distrações que eu poderia receber. Passei a primeira parte do ano apenas esperando o outro sapato para largar. "Então, eu tenho um novo cliente para você, alguém que chamou você pelo nome de Srta. Caroline." "Sério? Fantástico, que tipo de trabalho?"


"Só interiores, condomínio novo. Precisa refazer tudo, mobiliário, obras de arte, acentos, tudo." "Uau, o meu tipo favorito de trabalho. Quem é?" Perguntei, já ficando animada. Um quadro em branco, muito divertido mesmo. "Um eufórico e grande advogado, eu não posso acreditar que não me lembro do nome dele. Eu o conheci na sinfonia beneficente no mês passado, e ele me perguntou sobre você. Em seguida, ligou para o escritório esta manhã, ansioso para começar." "Isso funciona perfeitamente, já que terminamos com os Nicholson, terei algum tempo livre. Dê-me as suas informações de contato e eu vou ligar para marcar...". "Já marquei, é amanhã de manhã, 10:00," ela me interrompeu. "Então, ele está pronto a iniciar o trabalho logo que eu aceitar? Ele lhe deu qualquer indicação do estilo que ele está interessado?" "Um pouco, mas ele parecia querer discutir isso com você. Ele parece ter algumas idéias muito específicas, e gosta particularmente do moderno. Ele usou a palavra ‘clean’ várias vezes", disse ela, revirando os olhos um pouco. Eu sabia o que ela queria dizer, desde que todos os programas da HGTV, eles pensavam que isso era design. "Ok, eu vou pesquisar algumas coisas, mas mantendo a mente aberta." "Garota competente. Escute, eu tenho que correr, almoço amanhã?" "Sim, soa bem", eu acenei para ela quando ela deslizou para fora da sala. Olhei pela janela por mais dois minutos, e depois comecei a trabalhar. Naquela noite, fui direto para a yoga depois do trabalho e estava subindo quando ouvi uma porta se abrir no andar de cima. "Garota da Camisola?" O ouvi chamar por mim. Eu sorri e continuei a subir as escadas. "Sim Bate-Parede?" Eu chamei. "Você chegou tarde em casa." "O que, você está vigiando minha porta agora?" Eu ri, virando na última escada e olhando para ele. Ele estava pendurado sobre o corrimão, o cabelo no rosto.


"Yep mulher. Encha-me de abobrinha!" ele instruiu, batendo na minha porta. "Você está louco, você sabe disso né?" Revirei os olhos, subindo a escada, na frente dele. "Eu vou dizer, que cheiro agradável", disse ele, inclinando-se em mim e cheirando. "Você acabou de me cheirar?" Eu perguntei, incrédula, quando abri a porta. "Mmm hmm, muito bom. Está voltando de um treino?" perguntou ele, andando atrás de mim e fechando a porta. "Yoga, por quê?" "Você cheira muito bem quando está com tudo funcionando", ele disse, balançando as sobrancelhas para mim como um demônio. "Sério Bate-Parede, você consegue as mulheres com cantadas como essa?" Eu perguntei, afastando-me para ele tirar meu casaco e apertando minhas coxas de forma maníaca. "Não é uma cantada, você tem cheiro ótimo", eu o ouvi dizer, e eu fechei os olhos para bloquear o voodoo BateBate que atualmente fazia a minha xoxota se enrolar em si mesma. Clive veio correndo do quarto quando ouviu minha voz e parou quando viu Simon. Infelizmente, ele ganhou pouca tração sobre o chão de madeira e derrapou de forma um pouco indelicada sob a mesa de jantar. Tentando recuperar um pouco de dignidade, ele executou um salto forte com as quatro patas de uma posição ereta para a estante, e acenou-me com a sua patinha. Ele queria que eu fosse até ele, típico machista. "Oi menino doce, como foi seu dia? Hmm? Você brincou? Você deu uma boa soneca? Hmm?" Eu arrulhei, coçando atrás de sua orelha e fazendo-o ronronar alto. Ele deu-me seu olhar de gato sonhador e em seguida voltou a olhar para Simon. Eu juro que ele piscou para ele. "Pão de abobrinha né? Você quer que eu faça mais?" Eu perguntei, jogando o meu casaco no encosto de uma cadeira e pendurando minha bolsa de ginástica. "Eu sei que você tem mais, me dê", ele brincou, apontando o dedo como uma arma. "Você está estranhamente viciado em pão, não é? Tem grupo de apoio para isso?" Eu brinquei, caminhando até a cozinha, onde o ultimo pão estava. Eu poderia ter guardado isso para ele.


"Sim, eu estou no CPA. Comedores de Pão Anônimos. Reunimo-nos mais na padaria em Pine", respondeu ele sério, sentado no banquinho no balcão da cozinha. "Esse grupo é bom?" "Muito bom. Não há um melhor do que o Au Bon Pain no mercado, mas não posso ir mais nele," ele disse tristemente, balançando a cabeça para trás e para frente. "Foi expulso hein?" Eu perguntei, inclinando-me sobre o balcão na frente dele. "Eu fui realmente", disse ele, e depois enrolou seu dedo para mim, para me inclinar mais para perto. "Eu tenho problemas de acariciar os bolos", ele sussurrou vergonhosamente. Eu ri e dei um leve belisco em sua bochecha. "Alisador de Pão, pode ser um novo apelido!" Eu bufei quando ele empurrou minha mão. "Só tire o garfo desse pão, e ninguém se machuca", alertou. Revirei os olhos para ele e peguei uma taça de vinho do armário por cima da minha cabeça. Ergui a sobrancelha para ele, e ele concordou. Entreguei-lhe uma garrafa de Merlot e um abridor de vinho, e deixe-o o abrir enquanto eu peguei um cacho de uvas do coador na geladeira. Ele serviu, nós brindamos, e sem outra palavra, eu comecei a fazer o nosso jantar. O resto da noite aconteceu naturalmente, sem perceber. Um minuto, estávamos discutindo as taças de vinho novas que eu tinha comprado no Williams Sonoma, e 30 minutos depois, estávamos sentados na mesa da sala de jantar com massas na nossa frente. Eu ainda estava usando minhas roupas de treino, e Simon estava com um jeans e uma camiseta e descalço. Ele tinha tirado seu moletom de Stanford* enquanto ele estava escorrendo a massa, algo que não tinha sequer pedido a ele para fazer. Ele vagueou para a cozinha atrás de mim, e escorreu a panela novamente, bem quando eu terminei o molho. Nós tínhamos falado sobre a cidade, o seu trabalho, o meu trabalho, nossa próxima viagem para


Tahoe, e logo estávamos fazendo o nosso caminho para o sofá com o café. Eu me encostei-me às almofadas com as pernas enroladas debaixo de mim. Simon estava me contando sobre uma viagem que ele tinha feito ao Brasil há alguns anos antes. *Faculdade que ele estudou

Porque ele não me avisou? Ele poderia ter dormido na minha casa e batido em minhas paredes... "Você nunca foi ao Carnaval? Oh Caroline, você tem que ir, em algum momento de sua vida. Não pode deixar passar. É a maior festa de rua do mundo, é uma loucura!", Ele suspirou, esticando o braço ao longo das costas do sofá. Sorri e tentei não notar as borboletas quando ele disse meu nome dessa forma. Com a palavra "Oh" bem na frente do meu nome... Oh Eu Oh Meu. "Eu adoraria ir, algum dia. Deus, eu gostaria de poder viajar como você. Você nunca se cansa disso?" Eu perguntei. "Hmmm, sim e não. É sempre muito bom voltar para casa. Eu amo São Francisco. Mas, se eu estou em casa por muito tempo eu tenho coceiras para voltar para a estrada. E sem comentários sobre a coceira, estou começando a conhecer sua mente aqui Garota da Camisola", ele brincou, acariciando meu braço carinhosamente. Eu tentei fingir susto, mas a verdade é que eu estava prestes a fazer uma piada. Eu ri e percebi que ele ainda não tinha tirado a mão do meu braço, e ficou distraído traçando pequenos círculos com as pontas dos dedos. Fazia realmente tanto tempo desde que eu tinha deixado um homem me tocar, que os círculos de seus dedos me enviaram uma tensão mental? Ou era que este homem estava fazendo isso... oh Deus as pontas dos seus dedos. De qualquer maneira, ele estava fazendo coisas comigo. Se eu fechasse meus olhos, eu quase podia imaginar o O acenando para mim, ainda estava longe, mas não tanto quanto ela tinha estado antes. Olhei para Simon, e vi que ele estava assistindo sua mão, seus dedos na minha pele. Eu respirei apressadamente, e minha entrada de ar puxou seus olhos aos meus. Nós encaramos um ao outro, de perto. Clive pulou nas costas do sofá e colocou sua traseira no rosto de Simon e retirou bem rápido, e


quando nós rimos, nós nos levantamos enquanto eu explicava para o Clive que não era educado fazer isso com as visitas. Clive parecia estranhamente satisfeito consigo mesmo, então eu percebi que ele estava tramando algo. "Uau, é quase dez horas! Tomei sua noite inteira, eu espero que você não tivesse planos", disse ele, de pé e se alongando. Enquanto ele se esticava, sua camiseta subiu e eu fui recebida por uma outra visão do seu abdômen malhado. "Bem, eu tinha uma noite bastante excitante, planejava assistir So You Think You Can Dance*, então, você é um maldito, Simon!" Eu gritei, apertando o punho no rosto enquanto eu estava ao lado dele. . "E você ainda me fez o jantar, que estava maravilhoso, aliás", disse ele, em busca de seu moletom. "Não tem problema, foi bom cozinhar para alguém diferente de mim. É o que eu faço para qualquer cara que aparece pedindo pão." Eu brinquei enquanto eu entreguei a ele o pão que eu tinha deixado para ele. Ele sorriu quando ele agarrou seu moletom do chão, ao lado do sofá. "Bem, da próxima vez, deixe-me cozinhar para você. Eu faço um fantástico... isso é estranho", ele interrompeu-se, fazendo uma careta. "O que é estranho?" Eu perguntei, observando enquanto ele desenrolava seu moletom. Que parecia que estava molhado. "Por que ele está todo molhado?" ele perguntou, olhando-me confuso. Olhei do moletom para Clive, inocentemente sentado na parte de trás do sofá. "Oh não", eu sussurrei, meu rosto ficando roxo. "Clive, seu merdinha", disse, olhando para ele. Ele pulou do sofá e correu rapidamente entre as minhas pernas, e foi para o quarto. Ele sabia que eu não podia alcançá-lo por trás da cômoda, e era onde ele se escondia quando ele tinha feito uma coisa má. Ele não tinha feito isso há muito tempo. " Simon, você pode querer deixar isso aqui. Eu vou lavá-lo a seco e limpá-lo, acima de tudo, eu sinto muito", eu me desculpei, muito envergonhada.


"Oh, não é? Oh cara, ele fez, ele não fez?" disse ele, franzindo o rosto, quando eu tirei o moletom dele. "Sim, sim ele fez. Sinto muito Simon. Ele tem essa coisa de marcar o seu território. Qualquer * So You Think You Can Dance (Achas que Sabes Dançar?) é um reality show americano de competição de dança.

indivíduo que deixa roupas no chão, oh cara, ele acaba fazendo xixi. Me desculpe, eu sinto tanto... eu sinto muito" "Caroline, está tudo bem. Quero dizer, é nojento e ambos temos xixi nas mãos agora, mas tudo bem. Eu tive coisas piores acontecendo comigo. Está tudo bem, eu juro", disse ele, começando a colocar a mão no meu ombro, mas pensou melhor quando ele percebeu a última coisa que ele tinha tocado. "Eu sinto muito, eu-" eu comecei de novo quando ele andou para a porta. "Pare com isso, se você pedir desculpas mais uma vez eu vou encontrar algo seu e fazer xixi nele, eu juro." "Ok, isso é um homem nojento," Fiz uma careta e ri por último ", mas tivemos uma noite tão agradável, e terminou em xixi!" Eu gemi, abrindo a porta para ele. " Foi uma noite agradável, mesmo com o xixi. Haverá outras, não se preocupe Garota da Camisola", ele piscou e atravessou o corredor. "Coloque algo bom para mim esta noite, hein?" Eu pedi, olhando para ele entrando em seu apartamento. "Pode deixar. Durma bem", disse ele e fechamos as portas ao mesmo tempo. Eu me encostei à porta, abraçando o moletom nos meus braços. Eu tinha o sorriso mais idiota na minha cara, enquanto eu me lembrava da sensação de seu toque. E então me lembrei que estava abraçando um moletom molhado de xixi... "Clive seu idiota!" Gritei e corri para meu quarto. Dedos, mãos, e uma pele quente foram pressionados contra a minha, em um esforço para me aproximar. Senti seu hálito quente no meu ouvido, sua voz que era como sexo molhado no meu


ouvido, "Oh, Caroline, como você pode ser tão boa?" Eu gemi e rolei, torcendo as pernas com pernas e braços com os braços, empurrando minha língua em sua boca aberta. Chupei seu lábio inferior, hortelã e gosto de calor e a promessa do que estava por vir quando ele empurrou no meu corpo pela primeira vez. Eu gemi enquanto ele gemia e num piscar de olhos eu estava presa sob ele. Seus lábios se moveram da minha boca para meu pescoço, lambendo e chupando e encontrando o local, esse local, embaixo do meu queixo que fez explodir o meu interior e meus olhos rolarem. Um riso foi abafado contra a minha clavícula, e eu sabia que eu estava perdida. Eu rolei em cima dele, sentindo a perda do seu peso, mas colocando as minhas pernas em cada lado dele, sentindo-o estremecer e palpitar exatamente onde eu precisava que ele estivesse. Ele empurrou meu cabelo da minha cara, olhando para mim com seus olhos, os olhos que tinham o poder de me fazer esquecer o meu nome, mas gritar o seu próprio. " Simon!" Eu gritei, sentindo suas mãos agarrando meus quadris e me empurrando contra ele.

SIMON POV Deitei na cama, ouvindo o que eu sabia que não deveria estar ouvindo. Ainda sobre o bom som que vinha da vitrola, eu podia ouvi-la. Eu podia ouvir os gemidos dela com o meu nome, e mais outra vez. Se eu ficasse mais duro que isso eu poderia fazer prospecção de petróleo. Perfuração, baby. " Simon! Oh... meu... Deus... isso é bom pra caralho... só... mmmm... desse jeito...", ela gritou do outro lado da parede, e eu desci um pouco meus dedos. Quando eu ouvi pela primeira vez Caroline gemendo antes, eu pensei no início que ela estava brincando, tentando se vingar nas primeiras vezes que eu a ouvi sonhando comigo. Mas, quando seus gritos aumentaram, e ela começou a ter orgasmos, eu sabia que não havia jeito que ela estivesse fingindo isso. Ela estava dormindo, e ela estava tendo um inferno de um sonho.


Um sonho comigo. Achei isso altamente erótico, e completamente inebriante. Esta linda, inteligente, jovem, sexy altamente fodível que estava separada apenas por alguns centímetros de gesso fino estava sonhando sobre mim e, aparentemente, eu estava fazendo um trabalho muito bom em satisfazê-la. Por que não estou do outro lado da parede hoje à noite? Bata a merda para fora de mim. Rolei de lado, tentando não ouvir, mas tão completamente fascinado e excitado que não havia nenhuma maneira que eu poderia bloqueá-la. Eu não tinha tido relações sexuais desde antes de eu viajar para a Irlanda, e mesmo eu não sendo contra um pouco de satisfação solitária ao longo do tempo, minhas meninas me mantinham satisfeito. Mas não ultimamente. Eu não tinha desejo por minhas meninas como eu costumava ter. Eu pensei que com certeza eu teria chamado Irina ou Lizzie até agora para que elas soubessem que eu estava de volta na cidade. Eu não tinha, no entanto, e eu não estava realmente certo do porquê. Eu estava crescendo? Nah. "Porra Simon, aí, sim, sim, Jesus isso é incrível..." veio através da parede, e eu fechei os olhos apertados. Falando em crescer... Minhas mãos chegaram dentro da minha boxer, e encontrei-me duro e pronto. Não levaria muito tempo, Caroline já tinha feito a maior parte do trabalho. Eu a vi por trás das pálpebras, seu corpo nu enrolado nos lençóis, enquanto suas próprias mãos percorriam todo meu corpo. Eu a ouvi, e vi na minha mente quando ela agarrou-me firmemente, com suas mãos lindas acondicionadas em torno de mim. Suas mãos me acariciando, com a certeza de que cada ação era destinada exclusivamente ao meu prazer. Eu a ouvi gemer meu nome e eu vi seus olhos olhando para baixo em mim, enquanto ela me levava ao orgasmo, seus profundos olhos castanhos estavam cheios de desejo e necessidade e uma luxúria intensa enquanto ela apertava sua mão. Ela gemeu e eu gemi e eu gozei enquanto ela sorria para mim, piscando diabolicamente. Meus olhos se abriram, lento e preguiçosamente depois de um dos orgasmos mais intensos que


uma mulher já tinha me dado. E ela nem sequer estava no quarto. Eu podia ouvi-la em seu lado da parede, suspirando leves respirações, dando lugar ao contentamento silencioso. Eu cambaleei até o banheiro, percebendo que eu estava com um grande problema. Eu queria ter relações sexuais com a minha amiga Caroline.

CAROLINE POV Eu sentei na minha mesa, dando uma olhada em algumas notas antes que eu encontrasse o meu mais novo cliente. Jillian havia me dado apenas um pouco para saber de que tipo de estilo ele preferiria, por isso eu tinha meu portfólio aberto em vários estilos, bem como fotos de alguns dos outros interiores que eu tinha projetado. Eu tinha alguns minutos antes de ele chegar, e como vinha fazendo durante toda a manhã, sempre que não estava ocupada, a minha mente viajava de volta para o sonho que tive ontem à noite. Minha pele ficou vermelha quando eu imediatamente pensei no que eu tinha deixado o Simon do sonho fazer comigo, e que a Caroline do sonho tinha feito para ele também... A Caroline do sonho e o Simon do sonho foram crianças desobedientes. "Aham," eu ouvi por detrás de mim. Ashley estava na porta. "Caroline, o Sr. Brown está aqui." "Excelente, eu já vou sair", eu disse, de pé e alisando minha saia. Minhas mãos pressionaram meu rosto, esperando que eles não estivessem muito vermelhos. "E ele é lindo lindo lindo!" ela murmurou enquanto andava ao meu lado. "Oh, realmente? Lindo e um advogado? Deve ser meu dia de sorte", eu ri, virando a esquina e vendo o meu novo cliente pela primeira vez. Ele certamente era bonito, e eu sabia disso. Era o meu ex-namorado, James. "Oh. Meu. Deus! Quais são as chances?" Jillian exclamou na hora do almoço, duas horas mais


tarde. "Bem, considerando que toda a minha vida ultimamente é governada por estranhas coincidências, eu acho isso normal", eu murmurei, quebrando um pedaço de pão sírio e mastigando fortemente. "Mas eu quero dizer, vamos lá! Quais são as chances, realmente?" Jillian perguntou de novo, nos servindo mais um copo de Pellegrino. "Oh, não há nada sobre chances, James não deixa nada ao acaso. Ele sabia exatamente o que estava fazendo quando ele se aproximou de você no baile beneficente no mês passado." "Não", ela suspirou. "Sim, ele me disse. Ele me viu, e quando ele descobriu que eu trabalhava para você. Ele precisava de uma designer de interiores", eu sorri, pensando no jeito que James sempre fazia as coisas serem exatamente como ele queria. Bem, quase sempre. "Não se preocupe, Caroline, eu vou encaminhá-lo para outro designer, ou eu mesmo o atendo. Você não tem que trabalhar com ele", ela decidiu, acariciando minha mão com firmeza. "Oh inferno que não, eu já lhe disse que sim. Estou totalmente fazendo isso", Concordei, cruzando os braços sobre o peito. "Você tem certeza?" "Sim, não há problema. Não é como se nós tivemos um rompimento ruim. Na verdade, foi de longe um término leve. Ele não queria aceitar o fato de que eu estava deixando-o, mas eventualmente ele entendeu. Ele nunca pensou que teria coragem de fazer isso, e caramba, ele se surpreendeu", eu respondi, brincando com o meu guardanapo. Eu tinha saído com James no penúltimo ano da faculdade e, mais do último ano. Ele já estava na faculdade de direito, e ele estava constantemente caminhando através do seu caminho para o seu futuro perfeito. Meu Deus, ele era bonito. Forte e lindo, e muito charmoso. Nos conhecemos na biblioteca, uma noite, tomamos café algumas vezes, e isso virou um relacionamento forte. O sexo? Irreal. Ele foi meu primeiro namorado sério, e eu sabia que ele queria se casar comigo, eventualmente.


Ele tinha idéias muito específicas sobre o que ele queria de sua vida e isso, definitivamente, me incluía como sua esposa. E ele era tudo que eu sempre pensei que eu queria em um marido. O noivado era inevitável. Mas quando crescemos, mudamos. Pelo menos eu. Quando percebi que ele já não era o que eu queria para o meu próprio futuro, as coisas ficaram um pouco tensas. Nós brigávamos constantemente, e quando finalmente terminei o nosso relacionamento, ele estava convencido de que eu estava fazendo a escolha errada. Eu sabia bem, e ele finalmente aceitou que eu estava realmente terminando, e não apenas dando um "tempo" como ele gostava de chamar. Nós não mantemos o contato, embora ele tenha sido uma parte importante da minha vida por muito tempo e eu gostasse das memórias de nós dois juntos. Só porque não demos certo como um casal, não necessariamente significava que não podíamos trabalhar juntos, certo? "Você tem certeza disso? Você realmente quer trabalhar com ele?" ela perguntou mais uma vez, pronta para deixar isso de lado. Eu pensei sobre isso novamente, pensando no flash de memória de quando o vi de pé no saguão. Lindos cabelos loiros, olhos penetrantes e sorriso encantador. Fui atingida com uma onda de nostalgia e sorri quando ele cruzou comigo. "Ei estranha", disse ele, oferecendo-me sua mão. "James. Uau, você está ótimo!" Eu tinha jorrado, e nós nos abraçamos para a surpresa de Ashley, que babava como uma idiota. "Vai ser bom para mim, chame isso de experiência de crescimento. Claro, eu não quero desistir da comissão. Veremos o que acontece hoje à noite", eu pisquei e ela levantou os olhos do menu. "Essa noite?" "Oh, eu não te disse? Nós vamos tomar uma bebida para decidirmos", sorri. Fiquei na frente do espelho, penteando meu cabelo e verificando se tinha batom em meus dentes. O resto do dia no trabalho tinha passado rapidamente e logo me encontrei em casa e me preparando para esta noite. Tínhamos combinado de apenas tomarmos uma bebida, muito


casual, embora eu estivesse deixando a opção de um jantar em aberto, dependendo de como fosse à noite. Jeans colado, camiseta preta e jaqueta de couro cinza cortada, era o mais chique que eu ia conseguir. O tempo que eu tinha gasto hoje com James no escritório começando a discutir os planos para seu novo condomínio foi agradável, e quando ele me pediu para me levar para beber, eu concordei imediatamente. Eu estava ansiosa para ver como ele estava, e também para ter certeza de que seríamos capazes de trabalhar juntos. Ele tinha sido uma parte importante da minha vida ao mesmo tempo, e a idéia de poder trabalhar com alguém que eu tinha sido próxima era bom pra mim, me senti bem. Encerramento? Não tinha certeza do que chamar, mas parecia uma coisa natural de se fazer. Ele viria me pegar as sete, e eu planejava encontrá-lo do lado de fora, pois era muito difícil de estacionar na minha rua. Desde que era quase sete agora, eu fui em frente e dei um beijo de despedida rápido em Clive, que estava em seu melhor comportamento desde o incidente do xixi, e me deixou no corredor. E na frente de Simon, que estava na frente da minha porta. "Ok, você é oficialmente meu perseguidor! Não tem mais pão de abobrinha, espero que você não tenha comido todo aquele pão, porque não há mais nada para você", eu avisei, pressionando-o de volta à minha porta da frente com o meu dedo indicador. "Eu sei, eu sei, eu estou realmente aqui em missão oficial", ele riu, levantando os braços em derrota. "Me acompanha?" Eu perguntei, inclinando-me para as escadas. "Estou realmente de saída, vou alugar um filme", ele explicou enquanto fomos para baixo. "As pessoas ainda alugam filmes?" Eu brinquei, virando a esquina. "Sim Garota da Camisola, eu acho que você vai ter que assistir tudo o que eu escolher hoje à noite", respondeu ele, levantando uma sobrancelha. "Essa noite?" "Claro, porque não. Eu vim para ver se você queria sair, eu te devo pelo jantar da noite passada e


eu estou com vontade de ver algo assustador..." ele parou de falar, e então lançou algo como o Twilight Zone*. Eu não pude segurar, mas ri de suas mãos em garra e seus olhos cruzados. "Eu queria poder, mas tenho planos para hoje à noite. Amanhã à noite?" Perguntei, enquanto contornava a última escada e rumava para a porta de entrada. * The Twilight Zone é uma telessérie americana apresentando histórias de ficção científica e terror.

"Amanhã eu posso fazer, vamos combinar depois. Mas tenho que escolher ao filme, e eu farei o jantar. É o mínimo que posso fazer para minha pequena EmpataFoda", ele sorriu e eu soquei seu braço. "Já disse que eu não gosto desse nome, mas vou deixar passar. Só porque você irá me fazer o jantar. Vou fazer a sobremesa", eu disse, abaixando a minha voz e golpeando meus cílios como uma tola. Ele sorriu instantaneamente, e veio para trás de mim. "Huh sobremesa?" perguntou ele, segurando a porta aberta para mim quando eu saí para a noite. "Hmm Mmm. Comprei algumas maçãs hoje enquanto eu estava fora, e eu estou com desejo de pizza a semana toda, o que você acha?" Eu perguntei, procurando James na rua. "Torta de maçã? Torta de maçã caseira? Foda-se, você está tentando me matar? Mmm..." ele estalou os lábios e olhou para mim com avidez. "Por que, senhor, parece que você está vendo algo que você gostaria de comer," Eu brinquei, na minha melhor Scarlett*. "Certamente", ele respirou, e lançou-se em mim, batendo a boca no meu pescoço, me fazendo cócegas e guinchando. "Acalme-se, pare! Bate-Parede!" Gritei, rindo enquanto nós brincávamos na calçada. Ele cedeu, mas manteve o braço em volta da minha cintura. "Se você aparecer com uma torta de maçã amanhã à noite, eu não poderei mais deixar você", ele respirou, bochechas rosadas e cabelo bagunçado soprando no ar fresco da noite. "Isso seria terrível", eu sussurrei, sentindo o quão próximo ele estava me segurando e sabendo que minhas bochechas deveriam estar rosadas assim. "Caroline?" uma voz confusa veio de trás de mim, e vi James andando em nossa direção.


"Ei James," eu chamei, me soltando de Simon com uma risadinha. Ele sorriu e me soltou. "Você está pronta para ir?" James perguntou, olhando para Simon com cuidado. Simon se esticou à sua altura máxima e olhou de volta, também com cuidado. *Scarlett Ohara - personagem do filme “E o Vento Levou”.

"Sim, pronta para ir. Simon, esse é James, James esse é Simon," Eu apresentei os dois, e se inclinaram para apertar suas mãos. Eu podia ver que ambos estavam exercendo uma força extra, e nenhum querer soltar primeiro. Revirei os olhos. Sim meninos, vocês poderiam escrever seus nomes na neve. A questão é, quem teria as letras maiores? "Prazer em conhecê-lo James, é James certo? Eu sou Simon, Simon Parker " "Está certo, James. James Brown", respondeu ele, olhando diretamente para ele. Eu olhei o rosto de Simon, e o começo de uma risada. “Ok James, devemos ir. Simon, eu vou falar com você depois", eu interrompi, terminando o aperto de mão do século. James voltou-se para o carro onde ele estava estacionado em fila dupla e Simon olhou para mim. "Brown? James Brown?" Ele balbuciou e eu segurei meu próprio riso. "Cala a boca," Eu balbuciei de volta, sorrindo para James quando ele se voltou para mim. "Prazer em conhecê-lo Simon, nos vemos por aí", James chamou de volta, dirigindo-me para o carro com a mão nas minhas costas. Eu nem sequer pensei duas vezes sobre isso, já que sempre costumávamos andar assim juntos, mas eu vi os olhos de Simon alargar um pouco com a visão. James abriu a porta para mim e se dirigiu ao redor para seu lado. Simon ainda estava de pé na frente do nosso prédio quando fomos embora, e eu dei-lhe um pequeno sorriso. Eu esfreguei as mãos na frente do aquecedor e sorri para James quando ele ligou o carro. "Então, para onde estamos indo?" ele perguntou.

SIMON POV Eu sorri para Caroline quando ele virou para o carro, e ela sorriu para mim, me dando um pequeno


aceno. Quando James fechou a porta e caminhou em torno de seu próprio lado, ele atirou um olhar frio por cima do ombro. Entre a maneira como ele apertou minha mão, e o jeito que "soltamos as mãos", e o olhar que ele me deu, de uma coisa que eu estava absolutamente certo. James Brown era um idiota...

Capítulo 12 Nós dois nos sentamos no bar de pretensioso, o que ele tinha escolhido. Parecia muito James, elegante e sofisticado, e atado com uma sexualidade escondida. As banquetas de couro vermelho cor de sangue, levemente almofadadas e frias, nos guardaram enquanto estávamos sentados e começamos o processo de conhecer um ao outro depois de anos. Enquanto eu esperava por um garçom, eu estudei seu rosto. Ele ainda parecia o mesmo, o cabelo louro areia cortado baixo, os olhos intensos olhavam em seu entorno, e seus ombros magros dobrado sobre si mesmo como um gato. Isso só tinha melhorado sua boa aparência, e seu jeans rasgado e seu suéter de cashmere preto cuidadosamente agarrado ao seu corpo que eu sabia que ainda estava em grande forma. James era um alpinista e levava a sério sua perseguição pelo esporte. Ele via cada pedra, cada montanha como um obstáculo a superar, a vencer. Escalei com ele algumas vezes perto do fim do nosso relacionamento, tendo sido previamente nervosa sobre alturas. Mas vê-lo subir, vê-lo esticar seus músculos vigorosos e manipular seu corpo em posições que pareciam não naturais foi uma experiência emocionante, e eu ainda podia aproveitar as noites na barraca como uma mulher possuída. "O que você está pensando?" ele perguntou, interrompendo meus devaneios. "Eu estava pensando o quanto você escalava. É algo que você ainda faz?" "Eu faço, mas eu não tenho tanto tempo livre como eu costumava ter. Eles me mantêm bastante ocupado na empresa, mas eu tento e sair para o Big Basin tão freqüentemente como eu posso", respondeu ele, sorrindo quando a nossa garçonete se aproximou. "O que eu posso servir aos dois?" ela perguntou, colocando os guardanapos na nossa frente.


"Ela vai querer um martini seco, três azeitonas, e me traga três dedos de Macallan", respondeu ele, sorrindo quando a garçonete assentiu e nos deixou a sós. Eu o estudei enquanto ele sentou-se, em seguida, voltou a olhar para mim. "Oh, Caroline, me desculpe, essa ainda é a sua bebida?" ele perguntou quando eu estreitei os olhos para ele. "Quando isso acontece, sim, mas e se eu não a quisesse ela esta noite?" Eu respondi recatadamente, sacudindo o dedo para ele. "Meu erro é claro, o que você quer beber?" ele corrigiu, acenando para a garçonete voltar. "Eu vou querer um martini seco com três azeitonas, por favor", eu disse à garçonete com uma piscadela, e ela pareceu confusa. James riu alto e ela se afastou balançando a cabeça. "Touché Caroline, touché", disse ele, estudando-me outra vez. "Então, me diga o que você fez pelos últimos anos?" Eu perguntei, inclinando-me nos cotovelos sobre a mesa e o queixo nas mãos. "Hmm, como encapsular anos em poucas frases. Terminei o curso de direito, assinei um contrato com uma empresa aqui na cidade, e trabalhei como um cachorro por dois anos. Fui capaz de aliviar um pouco, trabalho apenas cerca de 65 horas por semana, mas foi agradável te ver outra vez, eu admito", ele sorriu, e eu não pude segurar, e sorri de volta. "E, claro, trabalhando tanto quanto eu tenho me deixa muito pouco tempo para uma vida social, então foi apenas uma sorte cega que eu tenha visto você na festa no mês passado", concluiu, espelhando a minha postura inclinada para frente e nos cotovelos. "Então você me viu, mas não veio falar comigo. E agora você está aqui, semanas depois, pedindo-me para trabalhar em seu condomínio, é exatamente isto?", perguntei, aceitando a minha bebida quando ela chegou e dando um longo gole. "Eu vi você Caroline, e eu queria falar com você, acredite em mim. Mas eu não podia, muito tempo havia passado. Mas então eu percebi que você trabalhava para Jillian, que um amigo tinha


recomendado a mim, e eu pensei ser perfeito", ele respondeu, oferecendo o seu copo para o meu para um brinde. Parei por um momento, depois os tocar. "Então você quer mesmo trabalhar comigo, isso não é algum tipo de estratégia para me levar para a cama, não é?" Eu perguntei e ele olhou para mim de forma uniforme. "Ainda mais direta, pelo que eu vejo... mas sim, isso é apenas profissional. É claro que eu não gosto da maneira como deixamos as coisas, mas eu aceito a sua decisão. E agora aqui estamos nós, eu precisava de uma decoradora, você é uma decoradora, funciona bem, você não acha?" "Designer", eu disse calmamente. "O que?" "Designer", eu disse, um pouco mais alto neste momento. "Eu sou uma designer de interiores, não uma decoradora. Existe uma diferença aí Sr. Procurador" Eu o corrigi, bebendo mais um gole. "Claro, claro", respondeu ele, sinalizando para a garçonete. Surpreendida, olhei para baixo e percebi que o meu copo já estava vazio. "Quer outro?", ele perguntou, e eu acenei com a cabeça. Tivemos uma pequena conversa pela próxima hora, começamos a discutir o que exatamente ele precisava em sua nova casa. Jillian estava certa, ele estava, basicamente, me pedindo para desenhar o seu lugar inteiro, desde os tapetes da área até as luminárias em cima e tudo mais. Seria uma comissão enorme, e ele mesmo concordou em me deixar fotografar tudo para uma revista de design local que Jillian estava querendo que eu apresentasse meu trabalho. James veio de uma família rica, os Browns da Filadélfia se você não sabe, e eu imaginava que sua família deveria estar bancando a maior parte desse projeto. Jovens advogados não ganham dinheiro suficiente para comprar o tipo de lugar que ele tinha, para não mencionar que ele vive em uma das cidades mais caras da América. Mas os verdadeiros fundos existem, e ele era o destinatário de uma grande empresa. Uma das vantagens de sair com ele na faculdade é que realmente


podíamos nos dar ao luxo de ir a encontros reais, sem comer comida barata o tempo todo. Eu tinha gostado desse aspecto de estar com ele, não vou mentir. E gostaria de aproveitar esse aspecto do projeto, era basicamente um orçamento ilimitado? Eu não podia esperar para começar. Nós tivemos um grande momento, e como todos os relacionamentos passados que há um sentimento de conhecimento, de nostalgia que você pode compartilhar apenas com alguém que você conhece intimamente, principalmente nessa idade que você ainda está se formando. Eu admito, foi ótimo vê-lo novamente. James tinha uma personalidade muito forte, intensa e confiante, e eu fui lembrada novamente por que eu tinha sido atraída por ele, em primeiro lugar. Nós rimos e contamos histórias sobre coisas que tínhamos feito quando um casal, e fiquei aliviada ao descobrir que o mesmo encanto estava lá, que poderíamos nos dar muito bem em um ambiente social, sem qualquer constrangimento que poderia ter nos acompanhado esta noite. Enquanto a noite acalmou e ele foi me levando para casa, ele ficou rondando a questão que eu sabia que ele estava morrendo para me perguntar a noite toda. Viramos na minha rua e quando ele colocou o carro parado, ele se virou para mim. "Então, você está vendo alguém?" ele perguntou baixinho, com um olhar inquisitivo. "Não, eu não estou. Essa dificilmente é uma pergunta que um cliente me faz..." Eu o provoquei e olhei para meu prédio. Eu podia ver Clive sentado na janela da frente, esperando por mim, e eu sorri interiormente. Era bom ter alguém esperando por você. Eu não conseguia parar de olhar para o lado para ver se havia alguma luz acesa no apartamento de Simon e eu também não pude parar minha barriga de dar pequenas voltas quando vi sua sombra na parede e a luz azul de sua televisão. "Bem, como seu cliente eu vou me abster de fazer esses tipos de perguntas no futuro Srta. Reynolds", ele riu e me virei para ele. "Está tudo bem James, passamos do relacionamento designer/cliente há muito tempo," Eu brinquei, sentindo-me triunfante quando vi seu rubor esculpir uma fenda em sua fachada


cuidadosa. "Eu acho que vai ser divertido trabalharmos juntos", ele piscou, e foi a minha vez de rir. "Ok, você me ligue amanhã no escritório e nós vamos começar a fazer o seu condomínio novo. E eu vou gastar com você amigo, prepare-se para usar o seu cartão de crédito", eu o insultei, saindo do carro e me virando para enfrentá-lo. "Oh diabo, eu estou contando com isso", ele piscou e acenou um adeus. Ele esperou até que eu estivesse lá dentro, e então eu joguei um outro aceno para ele. Subi as escadas, pensando na noite. Foi uma boa reunião, e eu estava contente de ver que eu poderia conviver com ele novamente. Virei a chave na minha fechadura, e pensei ter ouvido alguma coisa atrás de mim. Olhei por cima do meu ombro, mas não vi nada. Ouvi Clive me chamando de dentro eu sorri e entrei, pegando-o e murmurando baixinho em seu ouvido enquanto ele me deu um abraço de gato com suas patas grandes em torno do meu pescoço.

SIMON POV Apertei meus olhos no olho mágico pelo que parecia ser a trigésima vez naquela noite, depois de ter jurado que eu ouvi alguém no corredor. Nada. Andei. Por que diabos eu estava passeando? Por que eu me importava quando Caroline chegava em casa? Ela era minha vizinha, éramos apenas amigos, por que eu me importava? Andei. Corri minhas mãos pelo meu cabelo, sentindo-me tenso. Eu queria sair para uma corrida? Eu queria sair para alguma porra? Nenhum dos dois. Andei. Eu estava me sentindo agitado, frustrado, como se eu tivesse extraviado minhas chaves ou eu


tivesse me esquecido de pagar uma conta ou algo assim. Algo estava... errado. Eu fodidamente marchei. Eventualmente, eu me joguei em uma cadeira e liguei a TV. Curiosamente, passava um episódio do Planeta Azul no Discovery, e embora eu não tivesse trabalhado neste programa, eu caí dentro dele. Eu estava assistindo a um segmento sobre os recifes de coral, e eu me lembrei de Caroline me contando sobre mergulhar ao largo da costa de Belize. Ela estava tão animada quando ela contou a história, a emoção que ela teve ao nadar com um tubarão no recife, e do jeito que ela riu quando ela contou a história de fazer xixi na sua roupa de mergulho tinha quase me feito cuspir no meu café. Eu tinha ficado surpreso ao certo quando ela me disse no dia da explosão dos canos que ela gostava de viajar sozinha, mas eu não percebi no momento a extensão de algumas das suas viagens. Francamente, eu esperava que ela me dissesse contos de um fim de semana em Napa, ou que foi a um spa no Carmelo. A menina tinha subido o Half Dome com um grupo de rapazes que conhecera naquela manhã. Ela tinha ficado em um dos alojamentos ecológicos na Costa Rica e fez zipline* através do dossel. Ela "gritava tão alto quando estava pendurada por sua boceta que ela acordou metade da floresta" e amei cada minuto disso. Essa menina era diferente. Irina gostava de viajar, mas como um modelo, ela também havia sido solta na cena mundial apenas aos 14 anos e passou todo o seu tempo nas grandes cidades ficando em bons hotéis. Ela era uma verdadeira cosmopolita, capaz de misturar em qualquer lugar do mundo e eu sempre admirei isso sobre ela. Ela adorava ser uma mulher global e falava várias línguas. Ela tinha um espírito fantástico, e eu estava tão feliz que ela estava voltando para obter o seu mestrado em estudos internacionais, agora que sua carreira de modelo estava abrandando. Mas imaginar Irina pendurada numa roldana a centenas de metros acima de uma floresta tropical?


Eu sorri pensando no gato de Caroline perseguindo Irina no meu quarto, e o olhar no rosto de Caroline quando ela tentou capturá-lo. Não tinha preço... Eu ouvi o movimento no corredor novamente, e como um ladrão doente, eu voltei para o meu *Zip-line : descer por uma corda, pendurado por um cinto

posto na porta e apertei o meu olho contra o olho mágico. Eu ouvi o estalar dos saltos altos escada acima, e eles soaram familiares. Então eu vi a forma de Caroline entrar em exibição, em imagem distorcida através do olho mágico, mas ainda via seus contornos, não havia dúvidas com esse cabelo castanho e essa bunda gostosa. Eu só acho a bunda da minha vizinha gostosa? Sim, eu tinha certeza. E ela estava sozinha. James Brown não estava com ela, ele não tinha sido convidado para o santuário. Por que diabos eu estava quase batendo palmas de alegria? "Merda," saiu da minha boca antes que eu tivesse a chance de me parar, e eu vi Caroline voltar em torno de sua porta, olhando para trás como se ela tivesse ouvido alguma coisa. Ela sorriu um pouco quando ela olhou para a minha porta da frente, e depois entrou em seu apartamento, abaixando um pouco para pegar o gato fazedor de xixi, me proporcionando uma visão mais espetacular de sua bunda gostosa. Quando a porta se fechou para a noite, e eu me afastei da porta como um Espiador Ed, eu percebi que a minha frustração, minha agitação tinha ido embora. Huh... estranho. Dirigi-me à cama. Eu escolhi algumas músicas, Count Basie desta vez, e me deitei em baixo dos panos. Eu ouvi uma batida leve na parede atrás de mim, e eu sabia que Caroline tinha aprovado minha seleção para


a noite. Eu bati de volta com um sorriso, e cai em um sono fácil.

CAROLINE POV Eu estava enrolando a massa da torta, quando a mensagem de Simon chegou. Venha aqui quando quiser. Eu vou servir o jantar quando você estiver aqui. Ainda estou fazendo a torta, mas eu vou chegar em breve. Precisa de ajuda? O que você acha de descascar maçãs? A próxima coisa que ouvi foi uma batida na porta. Andei até ela, as mãos cobertas de farinha, e dei uma cotovelada para abrir a porta. "Bem, Olá", disse eu, segurando a porta aberta com o meu pé. "Parece o final de Scarface* aqui", observou ele, se aproximando para tocar no meu nariz e me mostrando a farinha na ponta. "Eu perco um pouco o controle quando há torta de maçã envolvida", eu brinquei quando ele fechou a porta. "Anotado, isso é uma boa informação para eu ter", brincou ele de volta, esmagando a minha mão enquanto eu tentava dar um tapa nele. Ele deu uma boa olhada em mim, então, seus olhos verdes caíram do meu rosto para o meu corpo todo. "Para que conste, eu perco o controle quando eu vejo mulheres em aventais ousados, então eu não sei por quanto tempo eu sou capaz de ficar aqui sem tentar te apalpar um pouco" "Sai fora e pegue uma maçã, camarada", eu brinquei e caminhei em direção à cozinha, adicionando um pouco de balanço extra ao meu quadril, que o levou a suspirar pesadamente. Olhei para minha roupa, observando minha blusa, o jeans velho, e os pés descalços, e meu avental de cheff que dizia: "Você deveria ver meus bolos..." "Agora, quando você diz ‘pegar uma maçã’ ao que exatamente você estava se referindo?" O ouvi de dentro da cozinha, onde ele estava tirando o casaco e arregaçando as mangas. Eu


balancei minha cabeça um pouco com a visão de Simon com uma camisa preta e um velho jeans desbotado. Ele estava descalço, mais uma vez, e fiquei maravilhada com o quão confortável ele parecia estar na minha cozinha. Eu andei em torno do balcão da cozinha revirando os olhos para ele e peguei o meu rolo. *Filme de 1983. O filme mostra a ascensão do cubano Tony Montana (Al Pacino), um emigrante que, com seu amigo Manny Ray, consegue construir um império dentro da cidade de Miami. Refilmagem da versão homônima de 1932

"Você sabe, eu não vou pensar duas vezes antes de bater em sua cabeça com isso se você continuar com esta linha de assédio sexual," Eu o avisei, agora passando a minha mão para cima e para baixo no rolo sugestivamente. "Eu vou ter que lhe pedir para não fazer isso se você quiser mesmo que eu descasque maçãs aqui Garota da Camisola", ele respondeu com os olhos esbugalhados, à vista. "Eu nunca faço piada sobre tortas Bate-Parede" Eu brinquei e polvilhei um pouco mais de farinha sobre o mármore. Ele ficou em silêncio por um momento, enquanto ele me olhava enrolando a torta, respirando pela boca. "Então, o que você vai fazer com isso?" ele perguntou, em voz baixa. "Com isso?" Eu perguntei, inclinando-me sobre o tabuleiro e, talvez, arqueando as costas um pouco quando eu fiz isso. "Hmm Mmm", ele respondeu. "Quando eu amasso essa massa, desse jeito?" Eu brinquei de novo, empurrando o rolo para frente e para trás sobre a massa, certificando-me de que minhas costas arqueavam em cada vez e que a ação empurrava minhas meninas juntas. "Oh, meu", ele sussurrou, e sorri como uma criança levada para ele. "Você vai ficar bem com isso garotão? Esta é apenas a capa da torta, eu ainda preciso fazer a parte de baixo", eu disse sobre o meu ombro, olhando para ele enquanto ele apertava as mãos na borda do balcão. "Maçãs Maçãs, vou descascar algumas maçãs", disse a si mesmo e se afastou de mim e foi para


a fruteira cheia de maçãs na pia. "Permita-me lhe dar o descascador", eu disse baixinho, vindo por trás dele e pressionando-me contra ele, quando eu me curvei ao seu lado para pegar o descascador de legumes na outra pia. Era muito divertido provocá-lo desta forma. "Descasque as maçãs, só descasque as maçãs, não sinta seus seios, não sinta seus seios", ele continuou a cantar enquanto eu ri abertamente dele. "Aqui, descasque essa", disse eu, tendo pena dele e me retirando do seu espaço de trabalho. Eu posso ter inalado a sua camisa. Era como a primavera. Ele estava me deixando refrescada. "Você acabou de me cheirar?" perguntou ele, mantendo-se de costas para mim e não pôde ver o meu rubor. "Eu posso ter", eu admiti, voltando para o meu rolo, que eu apertei fortemente. "Eu acho que sim", acrescentou. "Ei, se você pode me cheirar eu posso te cheirar", eu atirei de volta, tirando a minha frustração sexual como uma pate brisée* indefesa. "É justo, como eu fui avaliado?" "Bom, muito bom realmente. Downy?" "Bounce**, eu perdi a minha bola Downy**", disse ele timidamente. Eu ri, e continuamos a rolar e descascar. Dentro de 15 minutos, tínhamos uma bacia de maçãs descascadas e cortadas, uma massa de torta perfeitamente enrolada, e tínhamos terminado nosso primeiro copo de vinho. .

"Ok, qual é a próxima?" ele perguntou, se limpando diante de mim, limpando-se da farinha e, basicamente, arrumando a casa. "Agora nós passamos a canela e acrescentamos um pouco de citros", eu respondi, alinhando a canela e a noz-moscada, e o meu pote de açúcar e limão. "Ok, o que você quer de mim?" perguntou ele, tomando o cuidado de mostrar-me as mãos que


agora estavam cobertos de farinha. "Primeiro lave sua mão, em seguida, vamos começar. Você pode ser meu assistente." Ele procurou por um pano de prato, e eu virei para olhar para o que eu sabia que eu deixei de fora. Quando eu o encontrei para ele, senti duas mãos muito fortes e muito especificamente *Expressão usada na culinária para massa podre ** Bounce e Downy são fragrâncias de cheirinhos de gaveta

colocadas na minha bunda. "Hum, oi?" Eu disse, congelando surpresa. "Oi", ele respondeu alegremente, não liberando as mãos do meu traseiro. "Explique-se por favor", pedi, tentando não perceber como o meu coração estava tentando deixar meu corpo através de minha boca. "Você me disse para encontrar algo para limpar as mãos", ele gaguejou, se esforçando para não rir enquanto ele deu um pequeno aperto em cada bochecha. "E você teve que usar a minha bunda?" Eu ri de volta, e me virei para ele, cobrindo suas mãos com minhas próprias. "O que posso dizer, eu tenho liberdades com meus vizinhos", ele respondeu, os olhos dardejando para trás e para frente agora entre meus lábios e meus olhos. "Temos uma torta para fazer rapaz, vou agradecer se você se lembrar de suas maneiras. Ninguém toca na minha bunda sem um convite", eu ri, ainda segurando suas mãos nas minhas. Mais uma vez, eu senti seu dedo começar a traçar círculos pequenos no interior da palma da minha mão e minha cabeça ficou tonta e boba. Porra, esse cara ia ser a minha morte. "Sem mãos, e comporte-se," eu instruí. Ele sorriu e se afastou, o que me deu a oportunidade de murmurar "Oh meu Senhor Jesus" para ninguém em particular e depois encontrá-lo de volta com a tigela de maçã. "Ok, você faz o que eu digo, entendeu?" Eu disse, e comecei a colocar o açúcar na tigela. "Entendi".


Eu comecei a jogar as maçãs com as minhas mãos e Simon seguiu minhas instruções ao pé da letra. Quando eu pedi mais açúcar, ele deu. Quando eu pedi por mais canela, ele colocou. Quando eu lhe pedi para espremer o limão, ele espremeu tão bem que eu tive dificuldades em manter a minha língua na minha boca e fora de sua garganta. Eu misturei e provei, e quando ela finalmente estava com o equilíbrio certo, eu levantei um pedaço para a sua boca. "Abra", disse eu, e ele inclinou-se para perto e eu coloquei uma maçã em sua boca, e ele fechou a boca antes que eu tivesse a chance de remover meus dedos. Ele deixou seus lábios fecharem em torno de dois e eu lentamente os retirei, sentindo sua língua enrolar delicadamente em torno deles e sair. "Delicioso", disse ele suavemente. "Gah", eu respondi, cruzando um pouco os olhos para o sexo exibido em duas pernas na minha frente. "Bom para você?" perguntou ele, o sorriso de volta. "Bom para mim", eu respondi, bochechas e perseguida em chamas após essa linguada. Porra . Porra . Porraaa! Jesus... Minha parede sexual tinha sido batida, e eu estava me preparando para rasgar a roupa do seu corpo e jogá-lo no chão e fodê-lo em meio a uma pilha de maçãs e canela, com apenas um pino rolo para nos guiar quando ouvi meu telefone tocar. Obrigado Jesus. Obrigado Jesus. Obrigado Jesus... Olhei para o diabo de olhos verdes, e andei para o outro lado da sala, longe do voodoo bate bate, e procurei por meu telefone. Eu vi seu rosto, enquanto corria, ele parecia um pouco decepcionado.


Era Mimi. "Menina, o que está fazendo hoje à noite?" ela gritou ao telefone. Segurei-o longe do meu ouvido antes que ele começasse a sangrar. Mimi tinha três níveis de volume. Normalmente Alto, Alto excitado, e Bêbado Alto. Ela estava deixando excitado e entrando no seu caminho para bêbado. "Estou me preparando para jantar, onde está você?" Eu perguntei, inclinando-me para Simon, que estava começando a colocar as maçãs no prato da torta. "Eu sai para beber com Sophia e Natalie, o que você está fazendo?" ela gritou. "Eu já lhe disse, me preparando para um jantar exuberante", eu ri. Simon saiu para a sala depois disso com a torta nas mãos. "Eu posso colocar isso no forno?" ele perguntou. "Um momento Mimi... ainda não, eu ainda preciso cobri-la com um pouco de creme", eu respondi e ele voltou para a cozinha. "Caroline Reynolds, isso era um homem! Quem era? Quem está jantando com você? E onde você está passando creme?" ela gritou para mim, sua voz ficando ainda mais alta. "Acalme-se, meu Deus você está gritando! Era Simon, e estamos fazendo uma torta de maçã", eu comecei a dizer, quando ela imediatamente gritou para Sophia e Natalie. "Merda", eu murmurei quando ouvi o telefone rapidamente ser arrancado para longe de Mimi. "Reynolds, o que você está fazendo? Você está cozinhando uma torta com o seu vizinho? Você está nua?" Sophia gritou, sendo a próxima na linha a me interrogar. "Ok, não, vocês precisam seriamente se acalmar. Se acalmem agora!", eu gritei para ela enquanto ela gritava para mim. Eu podia ouvir Mimi gritando coisas desagradáveis sobre tortas e cremes e Natalie rindo alto. Sophia estava no meio me ameaçando para não desligar na cara dela, quando eu fiz exatamente isso. Suspirei e me levantei do sofá e fui procurar Simon, com as mãos cheias de torta. Eu cheirei a


torta. * * * * * * "Oh meu Deus, isso é tão bom", gemi, fechando os olhos e me perdendo nas sensações que meu corpo estava experimentando. "Eu sabia que você ia gostar, mas eu não tinha idéia que ia me divertir tanto assim", ele sussurrou, olhando para mim com muita atenção, concentrando-se no jeito que meus lábios estavam se movendo. "Pare de falar, você vai estragar tudo isso para mim", gemi, me alongando e sentindo-me responder a tudo o que ele estava me dando. "Você quer outra?" ele ofereceu, levantando-se nos cotovelos. "Se eu comer outra, eu não vou poder andar amanhã." "Vá em frente, seja uma menina má... você merece. Eu sei que você quer isso Caroline", ele brincou, inclinando-se mais perto. "Foda-se..." Eu consegui, abrindo para ele novamente. Fechei os olhos, e o senti me tocar antes de colocá-la dentro. Suspirando enquanto eu mastigava, eu envolvi meus lábios ao redor e engoli. "Eu nunca vi uma mulher que poderia agüentar tanto em uma sessão", admirou-se, me assistindo me desfazendo mais uma vez. "Sim, bem, você nunca conheceu uma mulher que gosta de almôndegas tanto quanto eu", eu gemi de boca cheia, sentindo-me cheia além da crença, mas não querendo dar um fim na refeição. Simon tinha acabado de cozinhar para mim, muito possivelmente a refeição mais perfeita de todas, batendo todos os gostos no único botão que precisava ser batido. Ele tinha aprendido a fazer as almôndegas mais surpreendentes com uma mulher, em Nápoles, e jurou-me que seria as melhores que eu já provei. Depois de nada menos que sete piadas sobre bolas e bocas, eu tive que concordar que essas


foram as melhores bolas que eu já tive na minha boca. Jesus... Eu, então, depois de comer quase um quilo de massa, e todas as minhas almôndegas, acrescida de metade da sua. Insisti que ele comesse a última, mas ele se recusou e trouxe sua ultima almôndega para a minha boca. Quando ele me convidou para uma refeição feita em casa, eu não estava muito certa do que esperar. Os caras que me fizeram o jantar, no passado, variavam de macarrão instantâneo (em uma tigela e não no copo, muito chique até a explodir as batatas no microondas. Simon era um grande anfitrião, cuidando para que eu me sentasse e bebesse vinho e assistisse ao invés de ajudar. Ele me divertiu com as histórias sobre suas viagens enquanto ele arrumava tudo, e mesmo a comida sendo simples, estava boa. Muito boa. Batendo na minha própria cabeça de boa. Ele nos fez uma salada com limão e azeite e parmesão raspado, e o molho sobre o macarrão era grosso e rico. "Nonni me fez prometer a ela que se ela me mostrasse como fazer almondegas eu só os serviria com o seu molho especial. Se eu ousasse servir elas com uma jarra de Prego*, ela iria cruzar o oceano para quebrar sua colher de pau contra o meu traseiro." "Ela fez você chamá-la de Nonni?" Eu ri, recostada na minha cadeira e desabotoando o botão superior do meu jeans. Eu não fiquei com vergonha, eu tinha comido uma quantidade obscena. "Você sabe o que Nonni significa?", ele perguntou, surpreso. "É vovó, né?" Eu respondi, rindo novamente quando seus olhos foram para minhas mãos que massageavam meu estômago. "Você vai ficar bem?" Ele rolou seus olhos, levantando-se para limpar a mesa. “Sim, só preciso respirar um pouco," eu gemi, puxando-me para cima da mesa. "Não, não, você não tem que ajudar", disse ele, apressando-se ao meu lado e agarrando meu prato. "Oh não, eu não ia. Eu ia largar isto e desmaiar no sofá ali", disse eu, acenando para a sala de


estar. "Você vai relaxar, alguém que teve tantas bolas na boca merece um descanso", brincou ele, e eu puxei sua orelha. "Eu disse, sem mais brincadeiras de bolas! Você já teve o seu divertimento, agora me deixe ir *Molho pronto para macarrão.

morrer em paz", eu gemi e me arrastei para a sala. Eu realmente tinha sido bastante gulosa mesmo, mas estava seriamente bom. Eu reclinei e abri um outro botão no meu jeans, relaxando nas almofadas e repetindo alguns dos melhores pontos da noite. Assistir Simon cozinhar foi quente. E quero dizer quente. Ele estava realmente em casa e em uma cozinha, a sua agitação anterior sobre a torta tinha ficado de lado. Até mesmo sua salada, verduras simples vestidas levemente com limão e azeite, sal, pimenta e parmesão estava boa. Simples e perfeita. "Sal Pink do Himalaia*, muito obrigado", ele disse com orgulho, pegando um saco de sua despensa. Ele trouxe isso de uma de suas muitas viagens, e fez-me saborear um pouco antes de polvilhar um pouco sobre a salada. Poderia ter sido pretensioso, mas se encaixava no Bate-Parede. As muitas faces e facetas desse cara eram impressionantes, e me fez perceber que as minhas primeiras suposições sobre ele estavam se revelando completamente erradas. Como era pressuposto a ser... Eu podia ouvir ele lavando a louça, e tanto quanto eu provavelmente deveria ir ajudá-lo, eu simplesmente não podia retirar-me do sofá. Eu me aninhei no meu lado, e olhei em torno de sua sala de estar, novamente, meus olhos correram mais uma vez pelas garrafas pequenas de areia de todo o mundo. Fiquei maravilhada com a forma como ele era viajado, e como ele parecia curtir isso ainda. Eu olhei para as fotos da mulher em Fiji, novamente, sua pele morena bonita, os planos lisos de seu corpo e pensei sobre como suas três mulheres eram diferentes. Oops, faça disso dois, agora que Kate estava com seu novo homem. Eu podia sentir o cheiro da torta de maçã, quando ouvi o barulho da porta do forno sendo


fechada. Eu tinha colocado em seu forno tão logo entrei em seu apartamento para que ela estivesse pronta após o jantar. "Não se atreva a tentar me servir torta agora, estou cheia. Sério, cheia!" Eu gritei. "Silêncio, está só esfriando", ele me repreendeu, vindo em torno do canto da cozinha e na sala * Pink Himalayan salt – Sal puro retirado das redondezas das montanhas do Himalaia. Ele possui uma cor rosada, por isso o ‘pink’.

onde eu estava ainda enrolada no meu lado. "Você vai ter que parar coma chatice irmã, está na hora do filme," ele instruiu, empurrando-me com o seu dedão do pé enquanto eu lutava para sentar-me em linha reta. "O que estamos vendo de novo?" "O Exorcista", ele sussurrou, desligando a luz em cima da mesa, deixando a sala completamente escura. "Você está brincando comigo?" Eu gritei, inclinando-me sobre ele para ligá-la novamente. "Não seja medrosa, você vai assistir isso", ele sussurrou, me fazendo recuar. "Eu não sou medrosa, mas isso é estúpido e não é estúpido e idiota estar assistindo a um filme como 'O Exorcista' com as luzes apagadas! Isso é apenas a chamar problemas!" Eu assobiei de volta, me virando novamente. Estava começando a parecer uma discoteca aqui... "Ok, vou fazer um negócio com você. Luzes apagadas, mas..." ele começou quando ele me viu querendo ligar a luz novamente, "se você ficar muito assustada, as luzes voltam, negócio fechado?" ele perguntou. Eu ainda estava inclinada por cima dele para ligá-la novamente quando eu percebi como eu estava perto de seu rosto. E como eu estava inclinada nele como uma menina à espera de receber uma surra. E eu sabia que ele era capaz de me dar uma... "Ótimo," eu bufei, sentando de volta quando a abertura dos créditos se aproximou. Ele sorriu triunfante e recostou nas almofadas, e me deu os polegares para cima. "Se você me mostrar mais uma vez esse polegar, eu vou mordê-lo fora," Eu resmunguei,


puxando uma manta ao redor das costas do sofá e a colocando protetoramente em volta de mim. Um minuto para o filme, e eu já estava ficando assustada. Bate-Parede idiota... Eu fiquei tensa a partir daquele momento, e qualquer idéia que eu poderia ter tido sobre as meninas serem ridículas perto dos caras quando elas assistiam a filmes de terror passaram por mim quando Regan se chateia no jantar. Até o momento que o sacerdote veio para uma pequena visita, eu estava praticamente sentada no colo de Simon Simon, a minha mão direita dava um aperto mortal em sua coxa, e eu estava vendo o filme através dos orifícios da manta que tinha coberto inteiramente minha cabeça. "Eu odeio você por me fazer assistir a este filme", eu sussurrei em seu ouvido, que estava bem na minha cara, enquanto eu me recusava a deixar qualquer espaço entre nós. Eu mesma o acompanhei até o banheiro antes, quando fizemos uma pausa. Ele insistiu para que eu ficasse fora, no corredor, depois que eu tentei segui-lo, em vez de ficar em pé fora da porta, os olhos olhando furtivamente ao redor, ainda com a manta sobre a minha cabeça. "Você quer que eu pare? Eu não quero que você tenha pesadelos", ele sussurrou de volta, com os olhos na tela. "Só não bata nas paredes por algumas noites, por favor, eu não vou ser capaz de aturar", acrescentei, olhando para ele através dos meus cílios. "Você ouviu qualquer batida ultimamente?", ele perguntou, revirando os olhos novamente, como ele fazia toda vez que ele olhava para mim com a manta ridícula na minha cabeça. "Não, eu realmente não ouvi... por que isso?" Eu perguntei, e ele respirou fundo. "Bem, eu..." ele começou, e então o barulho mais assustador e maníaco começou a vir da TV e nós dois saltamos. "Ok, talvez este filme seja um pouco assustador, você quer se sentar um pouco mais perto?" perguntou ele, apertando o pause no controle remoto. "Eu pensei que você nunca pediria", eu gritei, lançando-me plenamente em seu colo e ficando entre suas coxas, que se envolveram em torno de mim.


"Você quer alguma manta?" Eu me ofereci, e ele riu. "Não, eu posso agüentar isso como um homem, você fica aí embaixo embora", brincou ele, meus olhos estreitando-se através dos cílios. Cutuquei um dedo através do tecido. "Qual dedo é esse?" Eu perguntei, balançando em cima dele. "Shhh filme," ele respondeu, envolvendo os braços em volta de mim e me puxando de volta contra o seu peito. Ele era quente e forte e poderoso, e não era absolutamente nada aterrorizante como "O Exorcista". Nós assistimos o resto do filme maldito abraçados como pretzels siameses (hahahaahah), e ele finalmente sucumbiu à falsa segurança que uma manta pode proporcionar. Click. Click. Click. Que diabos foi isso? Click. Click. Click. Porra. Porra. Porra. Fiquei paralisada na minha cama, todas as luzes no meu apartamento inteiro acesas. Até mesmo na sala de estar, todas as luzes estavam acesas. Click. Click. Click. Eu puxei as cobertas mais altas, cobrindo meu rosto de olhos, que estavam procurando loucamente algo ao redor. Eu odiava o Bate-Parede com todas as fibras do meu ser naquele momento. Eu também gostaria que ele estivesse aqui. Click. Click. Click. Que diabos era isso? Click. Click. Nada. Então, Clive pulou na cama e eu gritei como se estivesse sendo fodidamente assassinada. Clive estufou o rabo e assobiou para mim, perguntando por que diabos a mamãe estava gritando


para ele, tenho certeza. O click click click eram suas malditas unhas de gato... Eu ouvi meu telefone tocar. Eu vi o nome na tela. "Que diabos está errado? Por que vocês está gritando? Você está bem?" Simon gritou, e eu podia ouvi-lo através do telefone e através da parede. "Traga sua bunda aqui agora mesmo seu filho da puta empurrador de filme de terror", eu fervi e desliguei. Bati na parede e corri para destrancar a porta. Do mesmo jeito que eu corria até os últimos degraus da escada do porão quando eu era criança, eu corri de volta para meu quarto, saltando os últimos metros e aterrissando no centro da minha cama. Enrolei as cobertas em torno de mim e olhei para fora, esperando por ele. Ele bateu, e eu ouvi a porta abrir. "Caroline?" ele chamou. "Venha aqui", eu gritei, triste que eu tinha sido reduzida a isso, mas feliz por vê-lo. "Eu trouxe a torta", disse ele com um sorriso envergonhado, "e isso", acrescentou, enrolando a manta em suas costas. "Obrigado", eu respondi, sorrindo sob o cobertor. Poucos minutos depois estávamos deitados na minha cama, cada um de nós equilibrando um prato e um copo de leite. Nós ficamos com muito medo para comermos a torta antes, prometendo comer mais tarde. Clive e suas unhas fantasmas haviam se retirado para a sala, revirando os olhos para Simon e balançando sua cauda. "Quantos anos você tem?" Eu perguntei, cortando minha torta. "28, quantos anos você tem?" "26. Temos 28 e 26 anos e estamos com medo de um filme," Eu pensei quando eu provei a torta. Estava muito bom. "Eu não diria que estou apavorado, assustado sim. Mas eu só vim para fazer você parar de gritar", respondeu ele. "E para provar minha torta", acrescentei, piscando.


"Cala a boca", ele advertiu e depois seguiu em frente e provou minha torta. "Jesus isso é bom", ele suspirou de olhos fechados enquanto ele mastigava. "Eu sei, maçãs e massa caseira? Existe coisa melhor?" "Se estivéssemos comendo isso pelado, essa seria a única maneira que isso poderia ser melhor", ele sorriu, abrindo um olho e olhando para mim. "Ninguém irá ficar nu aqui amigo, só coma sua torta", eu disse, apontando para o prato com o garfo. Nós mastigamos. "Eu me sinto melhor", eu adicionei alguns minutos mais tarde, bebendo o meu leite. "Eu também, não estou mais assustado", ele sorriu, enquanto eu tirava o prato e o colocava sobre o criado-mudo. Suspirei contente e me deitei contra os meus travesseiros, saciada e com menos medo. "Então, eu tenho que perguntar... James Brown, quero dizer, James Brown?" ele riu e eu o chutei quando ele se deitou ao meu lado. Nós ambos deitamos nos nossos lados frente a frente, braços ondulados debaixo dos travesseiros. "Eu sei, eu sei, eu não posso acreditar que você segurou isso tanto tempo assim! Eu sei que você estava morrendo de vontade de fazer piadas disso na noite passada." "Sério, quem é esse cara?" ele perguntou. "Ele é um novo cliente." "Ah, entendi", disse ele, parecendo satisfeito. "E um antigo namorado", eu acrescentei, olhando seu rosto para ver sua reação. "Eu entendo, novo cliente, mas antigo namorado", repetiu ele, tentando manter a sua expressão neutra. "Sim, não o tinha visto há alguns anos." "Como é que isso irá funcionar?" ele perguntou. "Não sei ainda, vamos ver", eu respondi a verdade. Eu não sabia como as coisas iriam ser com


James. Fiquei contente de vê-lo, e nós tivemos um bom tempo na noite anterior. Ia ser difícil manter as coisas estritamente profissionais se James quisesse mais. E todos os instintos que eu tinha me disseram que ele queria mais. Ele tende a ter um pouco mais de controle sobre mim do que eu estava confortável, e no passado eu encontrei-me sugada pela força gravitacional que era James Brown. Advogado, não Poderoso Chefão do Sul. Eu conhecia James suficientemente bem para saber que ele não estava apenas procurando um designer. A questão era, eu queria mais do que isso? "Enfim, estamos apenas trabalhando juntos. Será um grande trabalho para mim, ele quer o seu apartamento todo reformado", eu suspirei, já estava planejando a paleta. Eu rolei para minhas costas e me estiquei. Eu realmente tinha abusado do meu estômago hoje à noite e estava começando a ficar sonolenta. "Eu não gosto dele", disse ele, de repente, após uma longa pausa. Virei o rosto para ele e o vi chateado. "Você nem sequer o conhece! Como você pode não gostar dele?" Eu ri. "Eu não gosto", disse ele, simplesmente, agora voltando seu olhar para o meu e liberando o poder do verde. "Oh, por favor, você é apenas um garoto fedido" Eu ri novamente, despenteando seus cabelos. Movimento errado, com certeza ele era macio... "Eu não sou mal cheiroso, você mesmo disse que eu tinha um cheiro bom", ele protestou, levantando o braço e cheirando seu sovaco. "Sim Bate-Parede, seu cheiro é delicioso", eu brinquei, farejando o ar em volta de mim. Ele deixou seu braço mais para cima sobre o travesseiro e eu sabia que se eu apenas rolasse um pouco à minha direita eu poderia deslizar para a direita sobre no canto. Ele olhou para mim, erguendo as sobrancelhas um pouco. Ele estava pensando o que eu estava pensando? Ele queria se aconchegar em mim?


Eu queria me aconchegar nele? Foda-se isso... "Estou entrando no canto," eu fui anunciado e me aconchegando completamente. Minha cabeça se aninhou no seu braço esquerdo sobre seu peito, o braço direito debaixo do seu travesseiro. Eu mantive minhas pernas para mim, eu não era uma idiota total. "Bem, Olá você", disse ele, surpreso, e então se enrolou ao redor de mim imediatamente. Suspirei novamente, envolvida no menino e batedor. "O que causou isso, amiga?" ele sussurrou em meu cabelo e eu tremi. "A reação tardia de Linda Blair*, eu precisava de algum aconchego. Amigos podem aconchegar, não podem?" "Claro, mas somos amigos que podem se aconchegar?" ele perguntou, traçando círculos sobre minhas costas. Ele e seus círculos demoníacos... "Eu posso lidar com isso, você?" Eu segurei minha respiração, sua respiração era doce como maçã. "Eu posso lidar com qualquer coisa, mas..." ele começou, e depois parou. "O quê? O que você vai dizer?" Eu perguntei, inclinando-me e olhando de volta para ele. Um pedaço de cabelo desenrolou do meu coque, e caiu entre nós. Devagar e com cuidado, ele empurrou-o para trás da minha orelha. "Vamos apenas dizer que se você estivesse usando aquela camisola cor de rosa? Você estaria com um monte de problemas", respondeu ele, olhando nos meus olhos. Eu respirava, ele respirava. Trocamos realmente ar. "Só me aconchegue, Bate-Parede", eu disse calmamente e ele sorriu. "Vamos só nos deitar", ele disse, e persuadiu-me de volta em seu peito. Eu deslizei de volta para baixo, para descansar, onde eu podia ouvir seu coração batendo. Ele dobrou a manta por cima de nós, e eu reparei novamente como ela era macia. Ela serviu-me bem esta noite, esta manta. "Eu amo esta manta, mas eu tenho que dizer que ela realmente não se encaixa no seu


apartamento, o tema de cara frio que você usa não combina", eu ri. Ela era um laranja e verde ervilha muito retro. Ele ficou em silêncio por um momento, e eu pensei que talvez ele tivesse adormecido. "Era da minha mãe", disse ele calmamente, e o abraço que ele tinha em mim tornou-se Linda Denise Blair – Atriz estadudinense que fez grande sucesso no filme “O Exorcista”.

infinitamente mais apertado. Não havia nada a dizer depois disso. Bate-Parede e eu dormimos juntos naquela noite, com todas as luzes em todo o apartamento acesas. E Clive e suas unhas ficaram longe.


Capítulo 13 Acordei rapidamente, assustada por ser acordada com o calor de um corpo junto a mim, que era decididamente maior do que o corpo que normalmente ficava aninhado no meu lado. Eu rolei com cuidado sobre minhas costas e para longe de Simon, para que eu pudesse vê-lo à luz das lâmpadas, que continuou acesa noite adentro, lutando contra os males de um filme horrível. Eu esfreguei os olhos um pouco, e minha inspecionei minha cama. Ele ainda estava deitado de costas, braços dobrados, como se eu ainda estivesse com ele e pensei em como era bom sentir, finalmente, o aconchego do Bate-Parede. Mas eu não deveria estar me aconchegando com o Bate-Parede, isso era definitivamente um declive muito, muito escorregadio. Um que eu estava relutante para escalar. E, embora as imagens de escalar um Bate-Parede escorregadio que imediatamente me veio à mente foi longe de ser inocente, eu empurrei-as de lado. Olhei mais para baixo de sua forma requintada e notei que a manta terrivelmente maravilhosa que foi enrolada entre suas pernas, e lembrei o que ela significava. Era de sua mãe. Meu coração bateu um pouco mais cada vez que eu pensava em sua voz doce partilhando timidamente esse pedaço dele comigo. Ele não sabia que eu tinha falado com Jillian sobre seu passado. Ele não sabia que eu sabia que seus pais não estavam mais vivos. A idéia de que ele ainda se agarrava a manta de sua mãe era inexoravelmente doce, e mais uma vez meu pequeno


coração quebrou. Eu era próxima de minha mãe louca Renée, e mais ainda do meu firme pai Charlie. A idéia de que eu iria ter um dia que andar na terra sem sua âncora e sua orientação equivocada me fez estremecer, para não dizer nada sobre perder meus dois pais quando eu tinha apenas 18 anos. Eu nem poderia imaginar isso. Eu estava feliz por Simon que ele parecia ter tantos bons amigos, e um poderoso defensor como Benjamin o assistindo. Mas quanto por mais que os amigos e amantes podem ser, havia algo que pertencia a alguém que lhe deu totalmente as raízes, as raízes que as vezes eram necessárias quando o mundo lutava contra você. Simon se mexeu levemente em seu sono, e eu olhei novamente com cuidado. Ele murmurou alguma coisa que eu não consegui entender, mas soou um pouco como 'almôndegas'. Eu sorri, e permiti que os meus dedos deslizassem levemente em seus cabelos, sentindo a seda macia que estava bagunçado no meu travesseiro. Deus ele faz uma boa almôndega. Enquanto eu acariciava seus cabelos, minha mente vagava por um lugar onde almôndegas fluíam interminavelmente e tinha pizza todos os dias. Eu ri um pouco para mim quando eu senti o sono começar a me levar de volta, e eu me aninhei de volta para o canto. Quando senti o conforto assumir mais uma vez, que apenas os braços quentes de um homem poderia fornecer, um pequeno alarme gritou em minha cabeça, alertando-me para não chegar muito perto. Eu tinha que ser cuidadosa. É claro que ambos fomos divinamente atraídos um ao outro, e em outro espaço e tempo estaríamos batendo paredes aos gritos com a pulsação acelerada. Mas ele tinha o seu harém, e eu não tinha o meu O. E quando eu soube que eu estaria disposta a arriscar um sexo com Simon, mesmo sem meu O, não havia nenhuma maneira que eu iria me tornar uma de suas meninas. Então permaneceríamos amigos. Amigos que se aconchegam. Amigos que fazem almôndegas. E nós iríamos para Tahoe muito em breve.


Eu me castiguei mentalmente por retratar Simon imerso em uma banheira quente com o Lago Tahoe* espalhado em toda a sua glória por trás dele. A visão era realmente muito gloriosa para ser vista. Minha perseguida e eu nos acomodamos para trás no sono, acordando apenas ligeiramente quando Simon se aconchegou um pouco mais perto. . *Tahoe – Califórnia. Vejam a foto e visualizem a cena que ela está imaginando

E mesmo que fosse baixo, e um pouco acima de um sussurro... ele suspirou meu nome Sorri quando eu escorreguei de volta no sono. Na manhã seguinte, eu senti um picada persistente no meu ombro esquerdo. Eu esfreguei-a, mas ela continuou. "Clive, pare com isso seu imbecil", eu gemi, escondendo a cabeça debaixo das cobertas, embora eu soubesse que ele não iria parar até que eu o alimentasse. Ele era regido por seu estômago. Então, ouvi uma risada distintamente humana, calma e definitivamente não era Clive. Meus olhos se abriram, e a noite anterior voltou para mim em detalhes brilhantes. O medo, a torta, o aconchego. Eu empurrei meu pé direito para trás, fazendo-o deslizar na cama até que eu o senti parar de encontro a algo quente e peludo, mas agora eu estava mais certa do que nunca, não era Clive. O cutuquei com o meu dedo do pé, avançando mais o meu caminho até que ouvi outra risada. "Bate-Parede?" Eu sussurrei, sem querer virar. Fiel à forma, eu estava espalhada como uma águia na diagonal da cama toda, a cabeça de um lado, os pés praticamente do outro. "O primeiro e único", uma deliciosa voz sussurrou em meu ouvido, e meus dedos dos pés e minha perseguida se enrolaram. "Merda," disse, virando-me de costas para ver o dano. Ele estava encolhido em um canto que meu corpo havia dado a ele, meus hábitos noturnos de partilhar a cama não tinham melhorado mesmo. "Claro que você pode encher uma cama", ele murmurou, sorrindo para mim de onde ele estava


enrolado em uma bola sob o pouco de manta que eu havia deixado para ele. "Se vamos fazer isso de novo, terá que ter algumas regras básicas." "Isso não vai acontecer novamente, foi em resposta a um filme terrível que você empurrou em nós dois. Sem mais aconchego," eu disse firmemente, pensando em como meu hálito matinal era terrível. Eu coloquei minha mão na frente do meu rosto, respirei, e dei uma cheirada rápida. "Rosas?" ele perguntou inexpressivo. “ Obviamente”, eu sorri. Olhei para ele, requintadamente amarrotado e na minha cama. Ele sorriu aquele sorriso e eu suspirei pesadamente. Permiti-me por um momento para entrar em uma fantasia BateParediana onde eu seria rapidamente virada e devastada por alguns segundos da minha vida, mas eu tive sabiamente o controle da minha puta interior. "E se você se assustar esta noite?" ele perguntou quando eu sentei e me estiquei. "Eu não vou", eu disse por cima do meu ombro. "E se eu ficar com medo?" "Cresça menino bonito, vamos fazer o café e depois tenho que ir trabalhar", eu ri, e bati nele com o meu travesseiro. Eu assisti quando ele deslizou para fora sob a manta, tomando o cuidado de dobrá-la e levá-la consigo para a cozinha, onde ele a colocou suavemente sobre a mesa. Eu sorri pensando no que ele disse pouco antes de adormecer na noite anterior, e, posteriormente, quando ele disse meu nome. O que eu não daria para saber o que estava correndo pela sua mente quando ele disse isso. Nós nos movendo sobre a cozinha calmamente, moendo grãos, medindo o café, vertendo água. Coloquei o açúcar e o creme em cima do balcão enquanto ele descascou e cortou uma banana. Eu derramei granola, ele colocou leite e banana nas taças para nós. Em poucos minutos estávamos sentados ao lado um do outro sobre as banquetas, comendo o café da manhã como se tivéssemos feito isso há anos. A facilidade simples que tínhamos virado me intrigava e me preocupava. "Os planos para o dia?" Eu perguntei, cavando em meu prato.


"Eu preciso passar no escritório da Chronicle". "Você está trabalhando em algo para eles?" Eu perguntei, surpreendida com o nível de interesse que até mesmo eu pude ouvir na minha voz. "Vou passar alguns dias trabalhando em uma peça para o jornal em saídas de fim de semana na área da baía, viagem de fim de semana ou esse tipo de coisa", ele respondeu mordendo um pedaço de banana. "Quando você vai fazer isso?" Eu perguntei, examinando as passas na minha tigela e tentando não parecer muito interessada na sua resposta. "Na próxima semana, viajo na terça-feira", respondeu ele e meu estômago ficou enjoado de imediato. Na próxima semana, era quando era suposto irmos para Tahoe. Por que diabos eu me preocupava tanto que ele não fosse? "Eu entendo", eu acrescentei, ainda fascinada com as passas. "Mas eu vou estar de volta antes de Tahoe, eu estava pensando em apenas dirigir em direto para lá quando eu terminar o meu serviço", disse ele, olhando-me sobre a borda da caneca de café. "Oh, bem, isso é bom", respondi calmamente, fiquei chocada com a forma como meu estômago já estava pulando por toda parte. "Quando você vai para lá, de qualquer maneira?" ele perguntou, parecendo estar estudando agora a sua própria tigela. "As meninas irão com Neil e Ryan na quinta-feira, mas eu tenho que ficar na cidade para trabalhar. Eu vou na tarde de sexta-feira." "Perfeito, eu vou voltar com a buscá-la depois", ele ofereceu e eu tranquilamente acenei com a cabeça. Sentados, nós terminamos nosso café da manhã e assistimos Clive perseguir a um pedaço perdido de algodão ao redor da mesa uma e outra vez. Nós não falamos muito, mas sempre que encontrávamos o olhar um do outro, ambos sorriamos.


MIMI POV "Hey Jillian! Como você está? Lindo terninho", eu disse, puxando Jillian em um abraço rápido. Eu estava parando no escritório para conversar com Jillian sobre um trabalho de organização que ela queria me consultar, e eu pensei em ir balançar a minha menina Caroline enquanto eu estivesse lá e ver se ela queria comer algum lanche. "Obrigado amor, você está bem? Como está indo com Neil, animada para a próxima semana?" ela perguntou, olhando-me com cuidado. "Sim, nós devemos ter um grande momento. Ryan e Neil irão nos conduzir até lá na próxima quinta, mal posso esperar!" Eu gritei. Eu estava muito animada com a viagem, eu tinha essa sensação estranha sobre todos nós ali juntos, mas eu não conseguia dizer o que era. "Bem, venha até meu escritório e podemos conversar lá, quer um pouco de chá?" ela se ofereceu enquanto nós fizemos nosso caminho pela área da recepção e até a longa escadaria. Eu podia ouvir Caroline rindo quando chegamos ao degrau mais alto, ela tinha uma risada que você poderia reconhecer no meio de uma multidão. "O que está a deixando tão risonha hoje?" Perguntei enquanto caminhávamos em direção ao escritório mais próximo de Caroline a caminho do de Jillian. "Novo cliente, eu não sei quanto trabalho eles estão realmente fazendo ai, mas eles com certeza estão se divertindo", observou ela, levantando uma sobrancelha. Nós duas instintivamente abrandamos quando passamos pela porta de Caroline, e eu não pude evitar, mas espiei. O que eu vi me fez congelar. James Brown. Caroline estava encostada em sua mesa, ainda rindo como um mergulhão enquanto James Brown parecia estar enterrado em livros de design. Ele estava rindo, assim, eles pareciam bastante confortáveis. Enquanto eu olhava, eu o vi chegar do outro lado da mesa e tocar a mão dela, e ela não a tirou. Eu inalei, preparando-me para pular e logo em seguida chutar a bunda dele quando eu fui


retirada dos meus sapatos e fui movida da porta por uma Jillian surpreendentemente forte. Quando uma mão agarrou firmemente sobre a minha boca e a outra se envolveu em torno da minha cintura, eu estava sendo arrastada pelo corredor como um manequim até seu escritório. Ela voltou correndo rapidamente pelo corredor para pegar meus sapatos e voltou para dentro, fechando a porta firmemente atrás dela. "Jillian! Que inferno!" Eu disse, calçando meu calçado e, em seguida, pisando o meu tamanho 35 com raiva. "Você sabe quem ele é?" "Eu sei que ele é novo cliente da Caroline, que está prestes a gastar uma tonelada de dinheiro com esta empresa e pelo olhar no seu rosto, alguém que eu não quero que você grite. Meu Deus Mimi, você parecia uma chaleira! Eu nunca tinha visto o rosto de alguém chegar tão rápido no vermelho..." ela suspirou, afundando-se em sua cadeira. Eu comecei a andar para trás e para frente em seu escritório, continuando a ficar mais e mais irritada. "Novo cliente meu pé*, ele é James!" Eu gritei. "Eu conheço James Brown. Ele parece bastante inofensivo", ela deu de ombros, tomando seu chá com uma xícara de porcelana. "Você sabe quem ele realmente é?" Eu perguntei, virando-me para enfrentá-la, tentando manter o meu nível de voz. "Chuck Berry*? Brincando, estou brincando! Sim, eu sei que ele é um ex-namorado de Caroline, o que é o grande negócio? Ela parece bem em trabalhar com ele. Eu perguntei a ela antes de ela concordar em assumir o serviço, ela pode lidar com isso", ela me garantiu, imaginando que todo o alarido era sobre isso. Me afundei na cadeira lateral na sua frente, tentando reunir os meus pensamentos. Eu tomei uma respiração profunda. "Jillian, ele não é um ex-namorado, ele é o ex-namorado. O ex-namorado de todos os exnamorados." "Ok, você vai ter que explicar isso, eu não tenho idéia do que isso significa," ela sorriu, mordiscando um biscoito. Eu suspirei e tentei pensar como eu poderia dizer a Jillian sobre Caroline


e James, e o mais importante em como Caroline era com James. "Eles namoraram realmente sério, eram praticamente noivos até que Caroline terminou com ele. Ele não aceitou tão bem, e realmente não estava bem em deixá-la ir. Ele não é acostumado a não conseguir o que ele quer", respondi , mastigando um pedaço do meu cabelo. *uma expressão igual a dizer “meu cú”... ok... melhor “meu pé” mesmo * Chuck Berry ou Charles Simon Anderson Berry (Saint Louis, Missouri, 18 de outubro de 1926) é um compositor, cantor e guitarrista americano. É apontado por muitos como o inventor do rock and roll.

"Eu já tive esse sentimento, mas eles parecem estar bem juntos", assegurou ela, oferecendo-me uma xícara de chá também. "Claro, agora eles estão bem. É assim que isso começou. Mas James, ele é, bem... ele não é só bom para ela. Ele tem essa forma de fazê-la duvidar de si mesma, limitando-se". "Caroline? Por favor, aquela menina consegue exatamente o que ela quiser! Eu nunca tinha visto ela desistir de nada", Jillian bufou. "Oh, realmente? Ela quase não aceitou o seu estágio Jillian," eu bufei de volta, meu rosto endurecido. Ela parou de roer as unhas. "Por que diabos ela..." "James não queria que ela tivesse que trabalhar depois da faculdade," eu interrompi, recostando na minha cadeira quando ouvi os dois saírem do escritório de Caroline. Jillian e eu olhamos uma para a outra enquanto ouvimos os dois discutirem sobre onde ir almoçar. "Nós devemos apenas ir para o restaurante tailandês ao virar da esquina, é tão bom, e isso vai ser mais rápido." "Caroline, eu estou realmente com vontade de comer comida vietnamita, você não acha que seria melhor?" "Você esqueceu que eu não gosto realmente de comida vietnamita?" Eu ouvi Caroline dizer, e eu mentalmente bati palmas por isso. "Vamos lá, você pode pedir uma sopa", ronronou James, e eu quase podia ver o olhar no seu


rosto. Jillian sorriu por trás de sua mesa. "Não vou mesmo menino bonito, Caroline detesta comida vietnamita", disse ela, confiante. "Tudo bem, será comida vietnamita, eu posso encontrar alguma coisa", ouvimos Caroline dizer, e eu balancei minha cabeça com tristeza. "Eu só não gosto de tudo isso", sussurrei para Jillian, seu rosto refletia o olhar do meu. Mensagens interceptadas de Mimi e Sophia Você sabia que Caroline está trabalhando com James? Que James? James Brown obviamente, quem mais? NÃO! Que diabos? Ele é o seu novo grande cliente... lembra que ela nos contou sobre isso? É claro que ela se esqueceu de mencionar que era ele Eu vou chutar o rabo dela quando eu a encontrar... tomara que ela não cancele Tahoe Ryan te disse que ele vai levar seu violão? Sim, ele me disse que queria fazer algum tipo de merda de cantar junto. Ele disse? Haha, eu pensei que seria divertido... .... Mensagens interceptadas entre Neil e Mimi Hey pequena, ainda vamos jogar boliche com Sophia e Ryan esta noite? Sim, e é melhor você jogar bem, Sophia e eu somos muito boas. Sophia sabe jogar? Wow... Porque que esse Wow? Eu só não esperava que ela jogasse, é tudo, te vejo hoje à noite .... Mensagens interceptadas entre Neil e Simon Você ainda pensando em viajar conosco neste fim de semana?


Sim, mas eu vou chegar um pouco atrasado, tenho um serviço. Quando você vai chegar? Sexta a noite, paro na cidade e vou até lá Por que diabos você vai voltar para a cidade se você pode fazer um percurso direto para Carmelo? Eu só preciso pegar algumas coisas para o fim de semana. Cara, arrume suas merdas e leve sua bunda para Tahoe. Eu vou, só preciso pegar Caroline primeiro. Entendi. Você não entendeu nada. Eu entendi tudo. Tem certeza disso Grandão? E quanto a Sophia? Sophia? Porque é que todo mundo me pergunta sobre Sophia? Hum...Nos vemos em Tahoe. .... Mensagens interceptadas entre Mimi e Caroline Você tem alguma explicação para dar ... Oh não, eu odeio quando você dá uma de Ricardo comigo... o que eu fiz? Explique-me porque você não me contou sobre seu novo cliente? Caroline, não ignore a minha mensagem... CAROLINE! Oh se acalme, é exatamente por isso que eu NÃO disse para você Caroline Reynolds, essa é uma notícia que, obviamente, eu deveria saber! Olha, eu posso lidar com isso ok? Ele é meu cliente, e ainda mais que ele vai gastar uma quantia obscena de dinheiro nesse projeto Eu sinceramente não me importo com o quanto ele está gastando, eu não quero trabalhar com ele. Escute a si mesma! Vou aceitar a qualquer novo cliente muito bem, por favor! Eu tenho tudo sob controle...


Vamos ver... eu ouvi um boato de que você irá até Tahoe com o Bate-Parede? Wow, mudando de assunto. Sim, eu vou Bom... peguem o caminho mais longo. O que diabos isso quer dizer? Mimi? Você está aí? Maldita seja Mimi... OLÁ? Mensagens interceptadas entre Simon e Caroline Bate Parede... vêm Bate-Parede Bate-Parede não está aqui, só o exorcista Não foi nem um pouco engraçado... O que houve? Que horas que você vem me pegar na sexta? Eu devo estar de volta à cidade às 3 da tarde, e se você puder cair fora do trabalho um pouco mais cedo podemos vencer a hora do rush. Eu já disse a Jillian que eu precisava sair um pouco cedo. Onde está você agora? No Carmelo, numa colina com vista para o mar Menino você é um armário romântico... Eu sou um fotógrafo, vou para onde o dinheiro é atirado Oh homem, nós não estamos discutindo onde o dinheiro é atirado. Além disso, eu pensei que você era uma romântica . Eu te disse, eu sou uma romântica prática. Bem, então em termos práticos, até mesmo você gostaria de receber a visão que eu estou olhando agora, ondas, sol, é bom. Você está sozinho? Sim. Aposto que você desejaria nunca estar... Você não tem idéia


Pfft ... seu velho molenga Não há nada mole em mim Caroline E estamos de volta... Caroline? Sim Nos vemos mais tarde Sim Mensagens interceptadas entre Caroline e Sophia Você pode me dar endereço novamente para a casa para que eu possa configurá-lo ao GPS? Não Não? Não, até que você me diga porque você estava escondendo James Brown Jesus, é como ter duas mães a mais... Não se trata de sentar-se em linha reta ou comer mais vegetais, nós precisamos ter uma conversa sobre sua postura em algum ponto... Inacreditável Sério Caroline, nós apenas estamos preocupadas. Sério Sophia, eu sei. Endereço por favor? Deixe-me pensar sobre isso. Não vou perguntar de novo... Sim, você vai... você quer ver o Bate-Parede nessa banheira, não minta. Eu te odeio...

Mensagens interceptadas entre Simon e Caroline Você já saiu do trabalho? Sim, em casa e esperando por você Agora isso traz um visual bonito... Prepare-se Bate-Parede, eu estou tirando o pão do forno


Não me provoque mulher... abobrinha? Amora e laranja... mmm Nenhuma mulher jamais fez as preliminares de um pão da forma como você faz. Quando você vem? Não. Consigo. Dirigir. Podemos ter uma conversa quando você não tiver com doze anos? Desculpe, eu estarei ai em 30 minutos Perfeito, isso vai me dar tempo de assar meus bolos... O que? Oh, eu não te disse? Também fiz rocambole de canela Eu estarei ai em 15 minutos... * * * * * * "Eu não vou ouvir isso." "Como o inferno, é o meu carro, o motorista escolhe música." "Na verdade, você está errado sobre isso. O passageiro escolhe sempre a música, é o que você recebe quando você desiste dos privilégios de dirigir". "Caroline, você não tem sequer um carro próprio, então como você poderia ter privilégios de condução?" "Exatamente, por isso, ouça o que eu escolher." "Mas é uma viagem, você pode desligar isso?" "É uma canção Bate-Parede, pega essa bebezão", eu o critiquei, sentada no meu lugar depois de mudar a estação de rádio pela centésima vez. Eu bati o iPod e rolei até que encontrei algo que eu pensei que iria nos agradar igualmente. "INXS*? Mesmo?" perguntou ele, erguendo a sobrancelha e sorrindo. "Eu ainda estou de luto por Michael, você não tem idéia do fraquinho que tive por ele", eu suspirei, dobrando as pernas para debaixo de mim e vendo a rodovia como por zumbidos. "Boa música", ele concordou e nós dois cantarolamos juntos.


A viagem tinha sido ótima até agora, e apesar de eu detestar a admitir, o Bate-Parede foi rapidamente se transformando em uma das minhas pessoas favoritas. Eu estava errada sobre ele, embora pensando em antes, ele estava entregando orgasmos através da minha parede constantemente naquela época, era compreensível que nós não gostássemos um do outro. Olhei para ele, cantarolando INXS, rufando seus polegares ao longo do volante no ritmo da

* INXS :banda de rock australiana

música. Enquanto ele estava concentrado na estrada, aproveitei a oportunidade para catalogar algumas das suas características mais dignas. Queixo? Forte. Barba? Cerca de dois dias faz valer a pena e é agradável. Lábios? Bonitos e só de olhar... talvez eu pudesse fazer a minha própria língua inspecionar um pouco... Sentei-me em minhas mãos para me impedir de lançar-me sobre o console. Ele continuou a cantarolar e tamborilar. "O que está acontecendo ai Menina da Camisola, você está um pouco pálida. Está precisando de um pouco mais de ar?" perguntou ele, mexendo no condicionador de ar. "Não, eu estou bem", respondi, minha voz soando ridícula até mesmo para meus próprios ouvidos. Ele me olhou com estranheza, mas retomou o seu tamborilar. "Eu acho que está na hora da pausa para o pão de amora e laranja, me dá um pedaço", ele disse um instante depois, quando minha mente estava entregando-se a uma fantasia leve de como eu poderia exatamente manobrar o seu pênis na minha piriquita mantendo uma boa velocidade na estrada. "Eu vou pegar!" Eu gritei rapidamente, mergulhando no banco de trás em alta velocidade, surpreendendo a ambos. Eu fiquei com minhas pernas no ar, e meu fundo exposto enquanto eu apertava a minha cabeça para baixo em minhas mãos para trás do assento. Eu podia sentir


minhas bochechas vermelhas e me dei um tapa para me trazer de volta a este mundo. "Essa é uma bunda gostosa, minha amiga", ele suspirou suavemente, inclinando a cabeça sobre ela como se fosse um travesseiro. "Hey. Homem-Bunda. Preste atenção à estrada e não na minha bunda ou nenhum pão para você," Eu o repreendi, dando em sua cabeça uma colisão com o meu bumbum e me fazendo a bater de novo quando ele veio na mesma direção. "Caroline, você precisa controlar a si mesma ai ou eu vou ter que te puxar." "Oh calado, aqui está o pão maldito", eu disse de volta, rastejando para trás em minha cadeira de uma maneira sem graça e jogando o pão para ele. "Que porra é essa? Não jogue ele, e se tivesse machucado ele?" exclamou ele, acariciando gentilmente a folha do pão embrulhado. "Eu me preocupo com você Simon, eu realmente me preocupo", eu ri, olhando para ele abrindo o final da embalagem. "Você quer que eu corte um pedaço, ou você pode apenas fazer isso," Eu fiz uma careta, quando ele deu uma mordida gigante na ponta. "O que cê quer,?" perguntou ele, pulverizando migalhas ao longo do assento dianteiro. "Como você funciona na sociedade normal?" Eu perguntei, balançando a cabeça quando ele deu outra mordida de monstro. Ele apenas sorriu e continuou a comer todo o pão em menos de cinco minutos. "Você vai passar mal, isso era para ser comido pedaço por pedaço, não totalmente engolido", disse eu, balançando a cabeça. Sua única resposta foi a arrotar alto e tocar sua barriga. Eu não pude segurar, mas ri. "Você é um doente fodido Bate-Parede" Eu ri. "Você ainda está intrigada, porém, não é?" ele sorriu, prendendo o limão verde em mim de tal maneira que eu senti minha calcinha realmente se desintegrar. "Estranhamente, sim", admiti, sentindo meu rosto esquentar novamente.


"Eu sei", ele sorriu e seguimos em frente. "Ok, a curva deve estar chegando antes mesmo de virar esta esquina, eu me lembro dessa casa", eu gritei, saltando no meu lugar, excitada. Fazia um tempo desde que eu tinha vindo até aqui, e eu tinha esquecido como era bonito. Eu amava Tahoe no verão, todos os esportes aquáticos e tudo mais. Mas no outono? O outono era bonito aqui. "Graças a Deus, eu preciso fazer xixi," Simon suspirou, como ele vinha fazendo nos últimos vinte e tantos quilômetros. "Essa é sua própria culpa por beber aquele Big Gulp*," eu adverti, ainda pulando fora. "Uau, é aqui?" ele perguntou quando ele virou a esquina. As lanternas iluminaram o caminho até a entrada para uma casa de cedro alastrando de dois andares com uma lareira de pedra gigante até o lado esquerdo. Os carros já estavam na calçada, e eu podia ouvir a música que vinha da volta. "Parece que nossos amigos já fizeram sua festa," Simon percebeu, quando ouvimos guinchos e risos vindo da parte de trás da casa. "Oh, eu não duvido. Meu palpite é que eles estão bebendo desde o jantar e estão meio nus na banheira de água quente até agora", eu ri, andando para trás para pegar minha bolsa. "Bem, nós vamos ter que surpreendê-los agora, não vamos?" Ele piscou, tirando uma garrafa de Galliano** de sua bolsa. "Eu pensei que nós poderíamos dar algumas Batidas na Parede". "Agora, não é interessante, eu estava pensando a mesma coisa", retruquei, tirando uma garrafa idêntica da minha bolsa. "Eu sabia que você estava morrendo para me ter dentro de você Caroline," ele riu, pegando minha bolsa e a minha quando fomos em direção à porta. "Por favor, você queria era fazer uma bebida e a chamar de Camisola Rosa só para me ter em sua boca, e nem sequer tente mentir sobre isso", ri, cutucando-o com o meu ombro. Ele parou no meio do caminho e olhou-me ferozmente. "É um convite? Porque eu sou um inferno de um barman", declarou


simplesmente, os olhos brilhando na escuridão. "Eu não tenho nenhuma dúvida", eu respirei, o espaço entre nós agora pesado com a tensão que estava se tornando ridiculamente difícil de ignorar. Eu tomei uma respiração profunda, e eu *Copo de refrigerante de 900ml vendido na Eleven (loja de conveniência estadudinense) **Licor Italiano doce e amarelo feito com ervas

notei que ele também fez isso. Vamos, vamos entrar e começar este fim de semana", ele riu, me empurrando com o ombro e quebrando o feitiço. "Começando", eu murmurei, subindo o caminho bem atrás dele. Será que eu olhei para sua bunda por todo o caminho? Inferno sim. Encontrando a porta da frente aberta, Simon e eu escondemos as malas e fizemos o nosso caminho através da casa para o deck traseiro. Lá, o deslumbrante lago estava espalhado diante de nós, apenas mal iluminado pelas tochas que pontilhavam a doca e os caminhos que levaram até a costa. Toda a volta da casa era acompanhada por tijolos e decks, e foi ali que encontramos os nossos amigos. "Caroline!" Mimi gritou da banheira, onde ela e Ryan estavam jogando água um no outro. Ah, já estávamos no Alto Bêbado. "Mimi!" Eu gritei de volta, procurando em volta por Sophia. Ela e o Neil estavam empoleirados no banco de pedra da pira, assando marshmallows. Ambos acenaram alegremente, Neil gesticulando obscenamente com sua vara. "Fazê-los ver o erro disso pode ser mais fácil do que pensávamos, companheiro casamenteiro", sussurrei para Simon, que já estava começando a misturar um cocktail no bar do pátio. "Você acha que isso vai ser tão fácil?" ele sussurrou de volta, dando a seus amigos o aceno de cabeça internacional de caras que dizia: "E ai cara?"


"O inferno, sim, eles já estão quase lá sem a nossa ajuda. Tudo que temos a fazer é mostrar a eles o que já está bem na frente deles", eu sussurrei de volta. "Você não acha que eles vêem isso?" perguntou ele, entregando-me um cocktail. "Eu não vejo como eles perderiam todo esse tempo, eles estão olhando bem na cara", eu respondi, tomando um gole. "Então, como eu estou?" perguntou ele, piscando o olho. "Este é um Bate-Parede?" "É", Eu tomei um gole, o gosto rodou em volta da minha boca e na minha língua. "Você é tão bom como eu sabia que você ia ser", eu sussurrei, tomando um gole perigosamente grande. "Para as coisas que estão bem na sua cara", acrescentou ele, batendo o seu em meu copo e tomando o seu próprio grande gole. "Para as coisas que estão bem na sua cara", repeti, os nossos olhos se encarando. Maldito vodu bate bate...


Capítulo 14 "De quem é esse pé?" "É meu Neil, pare de esfregá-lo", "Cara! Pare de tentar passar seu pé em mim Ryan!" "Você é o único que ainda está segurando o meu pé, cara" Ryan e Neil tentaram muito parecer indiferentes a essa sessão de toques com pés sob a água borbulhante. Eu ri quando eu chamei a atenção de Simon do outro lado da banheira de água quente, e ele sorriu para mim. "Quer outro?" Ele balbuciou para mim, acenando para o meu copo vazio. "Eu tive o suficiente de você por esta noite, você não acha?" Eu balbuciei de volta, enquanto os nossos amigos gargalhavam sobre qualquer coisa ao nosso redor. "Você acha que consegue ter o suficiente do Bate-Parede?" Ele balbuciou, seu sorriso característico retornando. Olhei para ele, a imagem do Bate-Parede na banheira quente que tinha ficado na minha cabeça pelas últimas semanas era realmente fraca em comparação com a coisa real. Seus fortes braços estavam esticados em toda a volta da banheira quente, o cabelo estava molhado e artisticamente penteado para trás. Se eu achei que ver o Bate-Parede molhado e meio nu no chão da minha cozinha era atraente, não era nada como tê-lo iluminado por tochas tiki e visto através de um forte zumbido bêbado.


Ele era agora o homem mais bonito singularmente que eu já tinha visto, e se eu não estava enganada, ele estava tentando me embebedar. "Você está tentando me embebedar?" Eu perguntei, rindo novamente, eu empurrei o meu copo vazio longe de mim, me recusando a ingerir mais do Bate-Parede esta noite. Jesus eu tinha uma mente suja... "Não, uma Garota da Camisola bêbada não me leva a lugar nenhum," ele sorriu quando eu joguei água em direção ao seu lado. Notei que todos os nossos amigos tinham acalmado e que agora estavam nos observando com um interesse indisfarçável. Depois de Simon e eu chegarmos, nós fizemos nossas bebidas e eu mostrei a ele todo o resto da casa. Eu não coloquei minhas malas em qualquer lugar, sem saber como o regime de sono havia sido organizado. Nós voltamos para o pátio para descobrir que Sophia e Neil e Ryan haviam se juntado a uma Mimi bêbada no ofurô. Uma rápida visita à casa da piscina me deixou em nada, além de um biquíni verde escuro e um sorriso, quando me aproximei dos outros. Simon já havia mergulhado, e eu o assisti me ver. Enquanto eu deslizava sob a água quente, eu sorvi meu coquetel Bate-Parede e o bebi diante do Bate-Parede molhado na minha frente. Sophia realmente teve que me bater para eu parar de olhar. Agora estávamos ali no meio de uma sopa de testosterona/estrogênio, borbulhando com 2 pares de namorados inadequados e ferormônios mais do que eu sabia o que fazer com eles. Então, eu queria um outro coquetel? Não importa, eu não podia me permitir fazer isso. Eu tive que sacudir a minha cabeça um pouco para limpá-la, e olhei ao redor para o resto do grupo. Mimi tinha ficado com muito calor, e estava sentada num dos lados, chutando Neil com os pés minúsculos enquanto eles balançavam para trás e para frente. Ele a mimava de uma forma muito ‘irmão mais velho’ que mima sua irmãzinha. Sophia e Ryan estavam amontoados no outro lado, Sophia coçava as costas de Ryan enquanto ela e Neil falavam sobre a programação ou a linha defensiva ou algo futebolístico e francamente muito chato.


"Então, o que iremos fazer neste fim de semana?" Eu perguntei, focando a minha atenção sobre o grupo em geral e não nos sexys limões focados em mim. Dane-se os limões, isso seria a minha morte. “ Nós estávamos pensando em ir a uma caminhada amanhã, quem quer?” Ryan gritou, quando Sophia sacudiu a cabeça. "Não contem comigo, de maneira nenhuma eu vou caminhar", "Por que não?" Neil perguntou, sem perceber que Simon e eu roubamos um rápido olhar para o outro por seu súbito interesse. "Sem chance. A última vez que eu caminhei eu levei consegui uma grande torção em meu pulso. Eu quase não conseguia tocar uma música", disse ela, acenando e lembrando-nos de tudo o que ela fez em sua vida com as mãos. Como violoncelista, ela não poderia fugir ou dar um tempo. E depois disso, ela se esquivou dos empregos com a mão durante todo o inverno. O banqueiro de investimento Bob não foi um campista feliz. "E você baixinha?" Neil foi a pé de Mimi. "Um não, Mimi não caminha", respondeu ela, ajustando seu biquíni preto. Seu brinquedo real não percebeu, mas eu vi os olhos de Ryan crescerem até o tamanho de uma torta por toda a banheira de água quente quando seus seios quase foram revelados. "Você vai recusar também?" Simon acenou para mim. "Claro que não, eu vou caminhar com vocês amanhã meninos!" Eu ri, enquanto Sophia e Mimi reviravam os olhos para mim. Elas odiavam todas as coisas ao ar livre, e nunca entendiam por que eu amava "atividades masculinas na montanha", como elas chamavam. "Boa menina", Simon ronronou, e por um segundo eu calculei a distância entre minha boca e a dele. Estávamos todos em silêncio por um momento, todos os 6 perdidos em nossos próprios pensamentos. Lembrei-me do plano para os quatro, e eu entrei de cabeça. "Então Ryan, você sabia que Mimi faz doações para a sua campanha de caridade todos os anos?" Eu perguntei, surpreendendo os dois. "Você faz?" ele perguntou. "Sim, a cada ano. Eu vi o que ter acesso a computadores pode fazer, especialmente para crianças


que não teriam a oportunidade", disse ela, timidamente olhando para ele. Os dois iniciaram uma conversa sobre o processo usado para determinar quais as escolas concederão bolsas a cada ano, e Simon e eu sorrimos para o outro. Olhando de soslaio para Sophia, Simon lançou a segunda vaga do ataque. "Hey Neil, quantos lugares você conseguiu este ano para a sinfonia?" ele perguntou, quando Neil corou. "Você ganhou os ingressos?" Sophia perguntou. “ Os ingressos da temporada”, acrescentou Simon, quando Neil balançou a cabeça. Os dois começaram uma discussão de onde seus assentos eram, e Simon levantou o pé acima da superfície da água. "Vamos lá, não me deixe pendurado" "O quê?" Eu perguntei. "Me dê uma mão, eu não consigo chegar ao seu lado", insistiu ele, sacudindo o pé. Eu ri, e deslizei mais baixo em meu assento, esticando o pé para fora e batendo de leve no seu. "Ugh, inútil", ele riu. "Eu vou te deixar inútil," Eu avisei, mergulhando o pé em baixo e espirrando-o levemente. "Eu não poderia estar mais confortável. Sério, eu literalmente não poderia me sentir mais confortável agora se eu estivesse realmente dentro de um marshmallow", murmurei, através de uma língua espessa revestida de Bailey* e café. Eu estava enrolada em cima de cerca de 50 almofadas ao lado de lareira. Uma lareira com uma abertura de quase 10 metros de largura, e uma chaminé de cerca de 3 andares. Feita de pedras extraídas das proximidades, era maciça. Era o ponto focal de toda a casa, com quartos que irradiavam para o exterior. E davam um calor enorme. Estávamos todos refrigerados até os ossos quando finalmente conseguimos voltar para dentro. Um por um, todos nós ficamos muito quentes na banheira quente, então içamos para fora para nos refrescar um pouco. Até o momento, percebemos como o frio da noite tinha realmente


chegado, estávamos todos conversando e fumando, e não querendo nada mais do que nos enrolar ao lado do fogo. Como tínhamos ainda que escolher os quartos, todas as meninas saíram sorrateiramente da grande sala para vestir nossos pijamas e nos unir aos meninos, que agora estavam todos vestidos com camisas e calças de pijama. Fizemos uma rápida garrafa de café, e algumas fatias de pão de laranja que eu tinha sabiamente escondido de Simon. Um par de *Licor de chocolate e creme Irlandês.

doses de Bailey nos copos de café, um iPod estrategicamente colocado no sistema de som, e fomos todos relaxar junto à lareira como se estivéssemos em um anúncio da Currier e Ives*. Eu tinha visto Simon mais perto da lareira, e ele bateu na pilha de almofadas ao lado dele. Eu mergulhei nela, deixando alguns sopros vadios de penas girarem em torno de nossas cabeças.

Eu respirei profundamente, não havia nada como o cheiro de um incêndio real. Não era uma lareira a gás, e nem um monte de velas, mas uma honesta lareira bondosa. Com as pressões e crepitações e engraçados estalos quando o vapor saia de um pedaço de madeira. Cada menino tinha um método diferente de acender o fogo. Usavam gravetos, jornais antigos, usavam gravetos e jornais... quando finalmente Sophia se meteu lá em cima e declarou que a gripe ainda estava atualmente matando. Trazendo de volta para baixo alguns galhos, os caras nesse ponto eram atrasados por Ryan, se por qualquer outra razão que ele realmente estava atrasando a situação. Mas em poucos minutos, eles tinham um fogo ardente e agora estávamos todos sentados na frente ou em torno da lareira. Há algo sobre a sua pele após o banho, especialmente à noite. O algodão parece mais suave, a pele fica mais macia, e mesmo que você não faça nada, você se sente sonolento e cansado. É claro que os Bate-Paredes e o Bailey não tinham nada a ver com isso. "Então Caroline, você não pediu ao Simon para ensiná-la a surfar ainda?", Perguntou Mimi de repente, do seu poleiro no braço do sofá. Nós estávamos em silêncio por algum tempo, sonolentos e quase sonhando que todos nós demos uma pausa.


"O que? Quero dizer, o quê?" Eu perguntei, assustada em minhas almofadas e de volta ao presente. "Bem, estes meninos aqui todos surfam, você quer aprender a surfar, eu aposto que o Simon aqui irá mostrar pra você, não é Simon?" ela riu, tomando o último gole de seu café e caindo no braço da cadeira e convenientemente perto de Ryan. Eles sorriram um para o outro por um momento, antes que percebessem o que estavam fazendo, e Ryan brincando a empurrou a lançando de seu * Currier and Ives era uma empresa de impressões americana, chefiada por Nathaniel Currier. Especialmente populares são as cenas de inverno, que são comumente usadas em cartões de Natal americanos. próprio colo, para Neil. Que não foi despertado por Mimi na pergunta anterior, e foi agora

acordado com um quadril da Planejadora. "Você quer aprender a surfar?" Simon perguntou, voltando-se do seu lugar perto do fogo para a minha pilha de almofadas. "Na verdade sim, eu sempre quis experimentar isso", "É difícil, não vou mentir. Mas vale totalmente a pena", ele sorriu, quando Ryan deu-lhe um aceno de cabeça de toda a sala. "Claro que Simon te mostraria, ele amaria", acrescentou Ryan, ganhando uma piscadela de Mimi e um rolo de olhos de mim. "Nós podemos planejar algo para quando voltarmos para a cidade", eu sorri, não gostando dos métodos de Mimi, mas grata por talvez aprender um novo esporte. "Não vamos mais falar esta noite, esta menina já está satisfeita. Estou cansada, como vamos todos dormir?" Sophia disse, cutucando a cabeça sobre o encosto de uma poltrona, onde ela estava enrolada. "Bem, de quantos quartos estamos falando?" Simon perguntou, enquanto eu me sentei para cima e dei um grande bocejo. "Há quatro quartos, por isso faça a sua escolha", respondeu Sophia, sabiamente drenando uma garrafa inteira de água. "Estamos fazendo menino-menina, menina-menino?" Eu perguntei, rindo quando eu vi o rosto


surpreso de Simon. "Nós podemos, com certeza", respondeu Mimi, olhando um pouco nervosa para Neil. Eu sufoquei uma risadinha quando eu vi Sophia e Ryan compartilharem uma aparência semelhantemente assustada. Simon percebeu também. "Sim, com certeza! Não deixe que Caroline e eu estejamos no caminho dos pombinhos! Mimi, Neil, vocês escolhem um quarto, Sophia e Ryan podem escolher um quarto, e Caroline e eu pegaremos os quartos que restarem. Perfeito, certo Caroline?" "Parece perfeito para mim! Eu vou lavar estas canecas... agora para a cama todos vocês... fujam fujam!" Eu chorei, gesticulando em direção aos dois casais para pegarem a estrada. Simon e eu corremos com a limpeza enquanto espiávamos sobre nossos ombros os 4, parecendo que tinha apenas começado a Massacre de Março em Bataan*. "Oh homem, eu espero que isso funcione... por minha segurança", murmurei, ficando atrás de Simon enquanto observávamos o 4 em 2 pares quando passaram pelas portas dos quartos. "Porque por sua segurança?" ele sussurrou, virando o rosto um pouco, então nós estávamos muito próximos. "Porque agora, atrás destas portas? Sophia e Mimi estão tentando descobrir a melhor maneira de me machucar. Me machucar fisicamente", eu suspirei, recuando e enxaguando a última das xícaras de café, colocando-as na máquina. Simon adicionou o sabão, e ligou-a. Quando nós andamos em torno desligando as luzes durante a noite, nós conversamos sobre a caminhada que seria feita amanhã. "Você não vai me vencer, não é?" ele brincou, quando eu o empurrei contra a parede. "Por favor, você vai estar comendo minha poeira na trilha amanhã", eu avisei, agarrando a minha mala e fazendo o meu caminho pelo corredor em direção aos quartos. "Vamos ver Garota da Camisola. Falando nisso, tem alguma camisola ai para mim?" ele brincou, cutucando sua cabeça em meu saco enquanto ele me seguiu pelo corredor.


"Fique longe daqui. Não tem nada para você aqui dentro, ou em qualquer lugar para esse assunto", eu sorri, parando no quarto que eu ficaria. Ele passou por mim para o quarto ao lado. "Olhe para isso, partilharemos uma parede do quarto mais uma vez", ele sorriu. "Bem, eu sei que você está sozinho ai, então seria melhor não haver nenhuma batida acontecendo", eu avisei, me encostando à porta. "Não, sem batidas. Boa noite Caroline", ele disse suavemente, inclinando-se em sua própria porta. "Boa noite Simon", eu respondi de volta, dando-lhe um pequeno aceno com meus dedos *Bataan é uma cidade nas Filipinas onde ocorreu um massacre de mais de 200 mil soldados americanos e filipinos pelos japoneses, iniciando a Segunda Guerra Mundial

enquanto entrei e fechei a porta. Coloquei minha bolsa na minha cama e sorri, pensando que esse seria um grande fim de semana. "Vamos garotos, não falta muito", eu gritei atrás de mim, enquanto eu subia até a etapa final da trilha. Nós tínhamos caminhado por cerca de duas horas agora, e enquanto todos ficaram juntos como um grupo em sua maior parte, nos últimos 30 minutos ou algo assim, Neil desacelerou consideravelmente, e Ryan recuou com ele. Simon e eu mantivemos o ritmo juntos, e estávamos prestes a alcançar o topo da trilha. Tinha sido uma grande noite. E com isso quero dizer que eu tinha conseguido evitar estar a sós com Sophia ou Mimi, embora os sacos de dormir e os rostos cansados em todos os quatro provavam que ninguém tinha conseguido uma boa noite de sono. Exceto Simon e eu. Fizemos o café para a as pessoas mal-humoradas e amargas, e eles estavam tão cansados e estressados que perderam toda a troca sobre "assar meus pães" com Simon e eu tive mais disso quando fui...na verdade assar meus pães. Agora de canela. Depois do almoço, eu evitei o pelotão de fuzilamento, andando de forma rápida e esperando lá fora pelos meninos antes da caminhada. Eu sabia que uma vez nós voltássemos para a casa eu enfrentaria isso, embora eu admita, eu estava curiosa para ver como elas estavam planejando ficar com raiva sem reconhecer que ter que dormir em uma cama com os rapazes que elas estavam vendo a semanas agora era, de fato, o que elas não queriam fazer. Mas, como Simon


tinha brincado: "Aqui está as coisas paradas na cara deles." Hoje à noite seria interessante. Eu pulei para cima e sobre o último cume, e cheguei ao topo. Simon estava a apenas alguns metros atrás de mim, eu podia ouvi-lo em seu caminho. Eu respirei fundo, o ar limpo encheu meus pulmões. Estava frio, mas eu estava quente, com o esforço. Fazia um tempo desde que eu tinha saído da cidade, eu senti falta de caminhadas como esta. Minhas pernas estavam em chamas, meu nariz estava ardendo, eu estava suando como um porco, e eu não conseguia me lembrar de quando eu tinha me sentido melhor. Eu ri ruidosamente quando eu olhei para o lago abaixo, espiando um falcão mergulhar nas águas termais. O azul de aço do lago, o verde escuro das árvores da floresta, os brancos e cremes das limpas rochas, era lindo. E então lá estava o meu novo favorito verde. Simon apareceu ao meu lado, respirando profundamente enquanto eu ainda estava esticando os braços, e olhando a vista do vale abaixo. Ele tinha arrancado camadas enquanto nós estávamos subindo, e agora ele estava vestindo uma simples camisa branca, com uma flanela atada à sua cintura. Shorts cáqui, botas, e um sorriso de comedor de merda completavam o sonho molhado que agora eu estava olhando, em vez das maravilhas naturais ao nosso redor. E nesses olhos verdes eu podia ver ele enquadrando cada foto enquanto ele olhava em volta. "Lindo", eu respirei, e ele se virou para mim. Eu o peguei me olhando. "Quer dizer, não é lindo?" Eu gaguejei, gesticulando muito com o meu braço como se eu estivesse em um show de auditório. Ele sabia exatamente o que eu estava fazendo, e eu senti o rubor vir ao meu rosto. Felizmente, eu ainda estava um pouco sem fôlego por causa da subida, e estava esperando que eu já estivesse suficientemente vermelho. "Sim, é realmente lindo. Muito lindo", ele sorriu, e olhou para o outro lado. Ele deu alguns passos mais para perto de mim, e eu senti o ar pesar e mudar. Eu mordi meu lábio, ele passou a mão pelos cabelos. Nós sorrimos. Não houve palavras, mas até os animais floresta poderiam dizer que havia algo acontecendo, e sabiamente permaneceram em suas tocas.


Se houvesse harpistas próximos, agora seria o momento em que eles iriam começar a... harpar. "Oi", ele disse calmamente. "Oi", eu respondi. "Oi", disse ele mais uma vez, dando um passo até mim, o fazendo entrar no meu pequeno círculo de mim mesma. Um passo a mais e ele praticamente estaria em cima de mim. Ahem. "Oi", eu disse mais uma vez, inclinando a cabeça para o lado e o deixando saber que ele poderia tomar esse último passo. "PARKER !" trovejou lá de baixo, e ambos saltamos para trás. "PARKER !" novamente, e eu reconheci a voz de Neil sob o grito que poderia matar um homem. "Neil," nós dois dissemos, e sorrimos. Ele levantou a mão por um segundo, quase como se ele fosse... mas depois ele parou e se afastou. Agora que o vodu bate não estava tão concentrado, eu podia ver as coisas claramente, de novo, e eu repeti a palavra "harém" repetidamente na minha cabeça. "Aqui em cima!" Simon gritou para baixo, e Ryan apareceu em torno de uma curva. "Ei você aí, Neil não agüenta mais, desistiu, jogou a toalha por assim dizer, vocês estão prontos para voltar?" ele chamou, saltando uma pedra no caminho para a montanha de novo com a facilidade de um cabrito montês. Ele nem sequer pareceu estar com a respiração pesada. "Sim, nós estávamos prestes a ir à procura de vocês," Eu disse para ele, chutando as minhas pernas por trás de mim para um aquecimento rápido antes de voltar pela trilha. "Ele está deitado?" Simon perguntou, seguindo perto de mim. "Está em frente a pista como se fosse o dono do lugar", Ryan riu, saltando em frente e para baixo para chamar Neil para que ele soubesse que nós estávamos em nosso caminho. "Tem certeza que não quer ficar aqui mais um pouco, quer dizer, nós trabalhamos duro para chegar até aqui", perguntou ele, estendendo a mão para me parar de correr pela montanha atrás de Ryan. "Tenho certeza, devemos voltar. Parece que uma tempestade está vindo," Apontei para o


horizonte, um grupo de nuvens escuras começavam a construir a distância. Senti o calor da sua mão no meu ombro, e eu quis que meus hormônios fugissem para o outro lado do meu corpo. Seus olhos seguiram os meus e ele franziu o cenho quando viu o que estava por vir. "Você provavelmente está certa, não queremos ser pegos aqui sozinhos", ele murmurou. "Além disso, se não nos apressarmos, não poderemos provocar Neil sobre ser batido em uma montanha por uma menina", eu sorri, e ele riu alto. "Porra, não quero perder isso, vamos" E nós fomos pela trilha. "Então, como foi sua gangbang* Caroline?" Sophia cantou docemente quando encontrou a todos nós na bebendo água na cozinha depois da nossa caminhada. Todos os 3 meninos fizeram versões diferentes do clássico cuspir e tomar, enquanto eu calmamente continuei bebendo como uma dama. "Fantástico, obrigado. Especialmente Neil, nós praticamente tivemos que levá-lo de volta para baixo da montanha depois que eu terminei com ele", eu respondi de volta bem docemente. Os meninos pararam seu jogo de caras, mas eu notei que Neil mal conseguia parar de olhar para cima no top apertado de Sophia. E o seu pretendente real? Jogando Procurando Mimi, sua cabeça girando tão rápido que eu podia jurar que ele era uma coruja. Eu balancei minha cabeça, e o coloquei para fora de sua miséria. "Onde está Mimi?" Eu perguntei. “ No banho, e está claro que vocês 4 precisam disso. Está congelando lá fora, como vocês conseguiram ficar tão suados?”, perguntou ela, franzindo o nariz um pouco. "Nós trabalhamos duro para chegar a montanha, a caminhada é mais difícil do que você pensa é," Neil reclamou, e o resto de nós sabiamente manteve silêncio sobre seu ataque cardíaco a quase 50 metros do cume. Peguei uma maçã e fui em direção do meu quarto, com Sophia esquentando o meu rabo, como esperado. Eu sorri um pouco, sabendo que ela queria brigar comigo por fazê-la dormir no


mesmo quarto que Ryan na noite anterior, mas ela não podia, sem admitir o seu secreto (não tão secreto) interesse em Neil. Eu pensei em facilitar para ela, e apenas perguntar a ela sobre isso, dando-lhe uma saída. "Esses shorts parecem terríveis em você Caroline", ela comentou enquanto ela me seguiu até meu quarto. Não tão fácil. "Obrigado, querida, eu deveria ter embalado comida de gato para você quando eu embalei o *Gang Bang representa uma cena onde uma mulher ou homem transa com 3 ou mais homens, praticada pela indústria pornográfica, mas em 1995 esse gênero tomou caminhos mais grandiosos, tendo assim, status de superprodução pornográfica.

saco de viagem de Clive?" Eu zombei quando ela desabou sobre minha cama, ondulando seu corpo em torno de uma das almofadas gigantes. "Onde está ele de qualquer maneira, quem está cuidando dele neste fim de semana?" "Ele está morando com o tio Euan e tio Antonio. Aquele gato está descansando em uma cama de seda sendo alimentado na boca com atum agora, ele está vivendo a vida", eu ri, pensando em quão bem o meu gato era tratado. "Que merda de gato, ele tem uma vida, isso é certo", disse ela, seu sarcasmo anterior virando um sentimento um pouco triste. Comecei a tirar minhas roupas suadas, me envolvendo com um manto de veludo que estava pendurado na parte de trás da porta. Ela elogiou a minha escolha do sutiã esportivo, e riu quando viu que eu tinha o combinado com uma calcinha de leopardo pequena, mas depois voltou para a sua expressão melancólica anterior. "O que está havendo, Rosie?" Eu perguntei, deitando na cama ao lado dela e me envolvendo em torno de um descanso também. "Nada, por quê?", perguntou ela. "Você parece um pouco azul", "Eh, eu não dormi bem, eu acho", "Oh, realmente? O Sr. Ryan a manteve acordada até tarde na noite, hmm?" Eu brinquei, empurrando-a com meu cotovelo.


"Não, não, nada disso, eu só. Eu, eu apenas não consegui dormir na noite passada. Normalmente eu durmo muito bem aqui, mas estava tão silencioso na noite passada, eu... Eu não sei. Eu só não consegui descansar, eu acho", ela murmurou, batendo o travesseiro um pouco com seu punho, forçando-o em um novo formato. "Eu entendo, então, dormi muito bem!" Eu ri, e ela começou a tentar forçar a minha cabeça em uma nova forma com o seu punho. "Você quer começar a noite bêbada?", ela perguntou quando nós finalmente nos acalmamos. "Inferno. Sim, você?" "Sim, senhora ", ela riu quando Mimi entrou com uma toalha na cabeça. "Esta é uma sessão privada, ou uma não lésbica pode entrar nessa cama?" ela chamou da porta. Nós rimos e acenamos para ela entrar. Ela pulou do chão para a cama e caiu em cima de nós duas enquanto nós gritávamos. "O que estamos fazendo aqui senhoras? Preliminares ou apenas vamos ao que interessa?", perguntou ela. "Por favor, diga preliminares", ouvimos uma voz masculina dizer da porta. Nós todas rolamos para ver nossos meninos na porta, versões diferentes do mesmo olhar oh-meu-deus-minhas garotas-estão-na-cama-juntas em seus rostos. "Oh superem isso, como se nós sempre precisássemos de um cara nos dizendo se precisamos de preliminares ou não", Sophia deu uma risadinha, chutando o pé no ar e acenando para eles de cima do meu ombro. Todos eles mudaram o peso de um pé para o outro, e depois curvaram todos os seus pescoços um pouco. Tão previsíveis. "Estamos pensando em começar esta noite bêbadas, vocês meninos, aceitam?" Mimi gritou. Mesmo sem álcool presente em seu sistema, a Mimi Bêbada já estava fazendo uma aparição em seu nível de volume. "Estou dentro", Ryan respondeu, dando a todos uma saudação um pouco estranha que nos fez rir ainda mais. "Agora saiam meninos, e vamos ter o nosso tempo de garotas", ela jogou por cima do ombro,


levantando um pouco o meu vestido e dando a minha bunda um rápido beijo. Eu gritei, e tentei me cobrir, mas era tarde demais. "Cara. Estampa de leopardo." Neil sussurrou para Simon, no tipo de sussurro que é mais alto do que era na realidade, apenas falando. "Eu sei, eu sei", Simon rebateu, e depois retirou a mão que estava puxando seu cabelo, para baixo de seu rosto como se estivesse tentando eliminar a imagem de seu cérebro. Bate-Parede gostava de estampa de animais. Oh Simon... "Vamos lá gente, as senhoras pediram um pouco de privacidade, vamos deixá-las, para isso," Ryan puxou-os para fora do corredor, fechando a porta atrás deles com um piscar de olhos na nossa direção que fez o pescoço inteiro de Mimi ficar em um vermelho brilhante. Sophia estava examinando suas unhas. Eu iria realmente me divertir com essas duas esta noite. "Onde diabos você aprendeu a cozinhar assim? Jesus isso é bom!" Neil exclamou, servindo seu prato com um terço da paella gigante no centro da mesa. "Eu sempre cozinho, eu acho, eu adoro isso. Especialmente quando eu posso cozinhar para tal comedor apreciativo", eu ri quando ele enfiou em outro monte de arroz. Simon acenou com a cabeça em direção ao meu copo de vinho e eu acenei de volta, pedindo outra dose. Eu tinha planejado fazer uma versão de paella rápida quando eu vi todos os frutos do mar maravilhosos à venda no mercado local, e quando eu vi que eles tinham um vinho espanhol Sophia e Cava, meus planos se formaram. Tínhamos começado a tomar o Cava enquanto estávamos preparando na cozinha, o vinho espumante espanhol combinava perfeitamente com a cunha de Manchego eu tinha pego, juntos com os pratos de azeitonas levemente salgadas. Mais uma vez, Simon e eu nos movemos juntos na cozinha muito bem, e ele foi meu pequeno ajudante. Os outros 4 estavam liquidados em bancos de bar em frente a nós enquanto cozinhávamos, alguém colocou um disco antigo de Otis Redding no gira-discos antigo, e nós estávamos no negócio. O vinho fluiu tão livremente como a conversa, e apesar de ter sido a primeira vez que todos os 6


tinham realmente passado algum tempo juntos como um grupo, uma vez que todos se reuniram na semana passada com Jillian, eu poderia dizer isso se tornaria um grupo muito unido rapidamente. Interesses semelhantes, os sentidos de humor parecidos, mas tudo apenas diferente e completamente suficiente para mantê-lo vivo. Falando em animada, enquanto o álcool era inalado, as paredes estavam caindo, e Mimi e Sophia estavam mal escondendo seus verdadeiros interesses. Não que os meninos estivessem preocupados, na verdade, eles estavam incentivando-as. Ryan atualmente estava examinando o pé de Mimi, pois ela insistiu que tinha uma picada de aranha. O fato de que ele tinha ficado inspecionando ele durante vários minutos, e digo inspeção incluindo uma massagem, não escaparam da minha atenção, ou de Simon. Ele sorriu para mim, e acenou para eu me aproximar. Passei por toda a bancada até ele, e minha cabeça inclinou para a sua. Ele pôs a boca junto ao meu ouvido, e eu inalei. Vinho, a fumaça, calor e sexo real correram até minhas narinas e invadiram o meu cérebro, transformando tudo em um mundo distorcido de vodu bate. "Quanto tempo antes do beijo?" sussurrou com a boca bem perto, eu juro que senti seus lábios escovarem meus ouvidos e minha perseguida começou a estudar uma forma de alívio. "O quê?" Eu perguntei, começando a rir do jeito que eu fazia quando eu tinha bebido um pouco demais, e um homem um pouco sexy demais se balançava na minha frente. "Quanto tempo? Você sabe, antes de beijar a pessoa errada?" perguntou ele, quando eu me virei para olhar em seus olhos. Os limões, oh os limões estavam chamando agora por mim, aumentando as chances de um alívio na perseguida. "Você quer dizer a pessoa certa?" Sussurrei. "Sim, a pessoa certa", respondeu ele, se aproximando um pouco mais de mim no banco. "Eu não sei, mas se não beijarem logo, eu vou estourar", eu admiti, sabendo muito bem que eu não estava mais falando sobre nossos amigos. Sabendo muito bem que ele sabia muito bem que eu não estava mais falando sobre nossos amigos.


"Hmm, eu não quero que você estoure", ele sorriu, e ele agora estava a poucos centímetros do meu rosto. Harém. Harém. Harém. Eu fiquei repetindo este mantra repetidamente a mim mesma. O que diabos era um harém? "Eu quero ir para a banheira de água quente", Esse pedido me puxou para longe do vodu e de volta para a cozinha. Onde havia pessoas presentes. Minha perseguida gritou quando eu a encorajei a se acalmar. Mentalmente. Eu realmente não me toquei. "Eu quero ir para a banheira de água quente", ouvi de novo, e me virei para enfrentar Mimi. Imagine minha surpresa quando vi que Sophia era realmente a chorona, e que agora estava pendurada em Neil como uma mochila. "OK, então vá para a banheira quente. Ninguém está te parando", insisti, deslizando longe de Simon e voltando para a frente do meu prato quando comecei a separar minhas ervilhas da minha lagosta. Eu estava cheia, mas eu jamais deixaria a lagosta no prato. Venha agora. "Você tem que vir também", Sophia gemeu de novo, quando comecei a compreender. Sophia estava bêbada. Sophia ficava grudenta quando ela ficava bêbada. Oh menina. "Vá em frente, eu vou limpar a cozinha um pouco e depois encontrar vocês lá fora", Simon disse, tirando o meu prato e começando a levantar-se. "Hey hey hey! Ultimo pedaço de lagosta, Olá", eu protestei, quando ele a pegou com meu garfo. "Aqui, eu nunca iria ficar entre uma mulher e sua lagosta", ele sorriu, oferecendo-me o meu garfo. Eu aceitei a mordida com um sorriso e me levantei. Eu estava mais bêbada do que eu pensava, e este fato se deu ao perceber que a gravidade estava me provocando. "Whoah, você está bem?", ele perguntou, me firmando quando Sophia começou a sair para a sala. "Sim, eu estou bem eu estou bem", eu respondi, plantando meus pés e ganhando a batalha. "Talvez você sair mais devagar?" perguntou ele, tomando meu copo de vinho. "Oh iluminado Bate-Parede, é uma festa", eu chorei, começando a rir quando eu comecei a achar


tudo engraçado. "OK Garota da Camisola, uma festa", ele sorriu e me dirigi para o quarto para mudar minha roupa. Que se revelou mais difícil do que eu pensei que seria como as cordas de biquínis são difíceis de amarrar, quando você é mais do que um pouco tonta. "OK, Caroline é a próxima. Verdade ou Conseqüência", gritou Mimi, mais uma vez provando que a Mimi Bêbada só tinha um nível de volume. Gritante. "Verdade", eu gritei de volta, espirrando no rosto de Sophia acidentalmente quando cheguei atrás de mim para o meu copo de vinho. Tínhamos aberto a última garrafa de Cava, e estávamos constantemente trabalhando o nosso caminho através dela. E ela estava constantemente trabalhando o seu caminho através de nós, nosso jogo cada vez mais perigoso. Assim que saímos e ficamos sentados na banheira quente, foi poucos minutos antes de Neil sugerir um jogo de Verdade ou Conseqüência, e apenas segundos para Sophia concordar com ele. Eu ri deles em primeiro lugar, dizendo que não havia nenhuma maneira que eu iria jogar um jogo tão infantil. Mas, quando Simon deu a entender que eu estava com medo, o álcool elevou sua cabeça feia e gritou algo parecido com, "Eu vou jogar Verdade ou Conseqüência com você otário até que você não possa dizer a verdade da sua conseqüência!" Esta declaração fez muito sentido na minha cabeça, e deve ter para Mimi e Sophia também, como elas imediatamente começaram a me oferecer batidas de punhos e ‘é isso ai’. Tenho certeza que eu vi Simon sacudir a cabeça, mas ele estava sorrindo quando ele fez isso, então eu deixei passar. E derramei um copo de coragem. "Onde é o lugar que você quer viajar, e não foi ainda", perguntou ela, cantarolando as músicas que vinham através das portas francesas. Sophia tinha encontrado todos os discos antigos de seu avô, e Simon quase teve um ataque quando viu a coleção. Ele havia escolhido um álbum de Tommy Dorsey, e a Big Band acentuava a noite perfeita. "Chato, faça ela aceitar um desafio!" Simon cantou, e eu enfiei a língua para ele.


"Não é chato, e ela escolheu a verdade, então ela tem que dizer a verdade. Caroline, onde é o único lugar do mundo que você quer ir?", ela perguntou novamente, e eu inclinei minha cabeça para trás contra a borda da banheira. Eu olhei para as estrelas e pensei sobre a imagem que imediatamente me veio à mente. Um vento suave, um sol quente na minha cara, o oceano se espalhando em frente de mim pontilhado de rochas escarpadas. Sorri só de pensar nisso. "Espanha", eu suspirei em silêncio, o sorriso persistiu quando eu me imaginei em uma praia na Espanha. "Huh Espanha?" Simon me perguntou, e eu virei meu rosto na direção dele. Ele estava sorrindo para mim. "Espanha. É onde eu quero ir. Mas é tão caro para viajar para a Europa agora, vai ter que esperar algum tempo", sorri mais uma vez, minha cabeça ainda embrulhada ao redor da imagem. "Espere Hey, Simon, você não está indo para a Espanha no próximo mês? Para a Costa da Espanha ou algo assim?" Ryan gritou, e os meus olhos se arregalaram. "Um sim. Sim, eu vou realmente," ele respondeu. "Ótimo! Caroline, você pode ir com ele", Mimi decidiu, batendo as mãos juntas, e voltando-se para Ryan. "Ryan, você é o próximo", "Não, não, espere um minuto. Primeiro de tudo, não posso simplesmente ir com Simon para a Espanha. E em segundo lugar, é a minha vez", eu protestei, quando Simon sentou-se em linha reta. "Na verdade, você poderia apenas ir com Simon para a Espanha", ele brincou, se virando totalmente para mim. O outro lado da banheira quente ficou muito quieta. "Um não, eu não posso. Eu não posso pagar uma viagem como essa e, além disso, eu não sei o que eu posso tirar uma folga no próximo mês", eu respondi, sentindo meu coração inchar quando eu processei o que ele acabou afirmou.


"Na verdade, eu ouvi você dizendo Jillian no outro dia no escritório que no próximo mês, seria um bom momento para tirar suas férias antes da temporada de férias," Mimi saltou, e depois afundou-se nas sombras enquanto eu olhava para ela. "Seja como for, também não posso pagar, assim a discussão terminou. Agora, eu acredito que é minha vez, vamos ver, quem devo escolher?" Eu parei, olhando para todos. "Não seria assim tão caro, eu estou alugando uma casa, de modo que isso estaria pago. Passagens e dinheiro para gastar, isso é tudo que você teria que cobrir", Simon continuou, não deixando isso passar. "Ei, isso é um bom negócio, Caroline", Mimi saltou novamente, a sua energia fazendo pequenas ondas em toda a banheira. "OK, Mimi. Verdade ou Consequência?" Eu perguntei, empurrando adiante o jogo. "Ei, estamos falando de algo aqui, não mude de assunto", ela protestou. "Bem, eu estou pronta para discutir isso, Verdade ou Conseqüência sua merdinha?", disse eu, novamente, deixando que ela soubesse que eu falava sério. "Tudo bem, Consequência", ela amuou. "Ótimo. Eu quero que você beije Neil," eu gritei, não perdendo uma batida. "O quê?" ela gritou, quando a banheira quente explodiu em suspiros. "Hey, nós estamos apenas jogando um jogo certo? E realmente Mimi, não é tão chocante que eu te desafie a beijar o cara que você tem visto por semanas agora, não é?" "Bem, não, eu, eu não gosto de demonstrações públicas", ela estalou, quase se afogando. Isso vindo da menina que quase foi presa por nudez pública em Berkeley, quando na verdade ela foi encontrada sob as arquibancadas com um calouro em um jogo de futebol. "Ah, vamos lá, qual é o problema?" Simon suspirou, e eu olhei para ele com gratidão. "Nada, é só que-" ela disse novamente, e Neil a interrompeu. "Oh baixinha, vem aqui", exclamou ele, e puxou-a mais. Eles se entreolharam por um segundo, e então Neil varreu alguns dos seus cabelos do rosto. Ele sorriu para ela, e ela se inclinou quando eu ouvi Sophia inalar ao mesmo tempo que Ryan fez como nós, e assistimos quando


Mimi beijou Neil. E foi estranho. Eles se separaram, e Mimi nadou de volta até seu lado. Avançando para Ryan. Tudo ficou quieto por um momento. Simon e eu olhamos um para o outro, não sabendo o que fazer em seguida. Nós tínhamos sido enganados. E eu ficava chateada quando eu era enganada. Eu comecei a pensar. O fato de que eu estava bêbada não tinha nada a ver com a minha reação. "OK, acho que é a minha vez, hmmm, Ryan, Verdade ou Consequência?", Neil começou, e eu me levantei, espirrando água em todos em torno de mim. "Não, não, não! Isso não é o que era para acontecer!" Eu gritei, batendo o pé e perdendo o equilíbrio e sendo abrigada no processo. As mãos fortes do Bate-Parede me trouxeram de volta à superfície, e eu continuei meu discurso induzido por álcool. "Você, supostamente, não deixaria que ela o beijasse!" Eu gritei apontando para Ryan e então para Mimi. Virei-me para Sophia. "E você, supostamente, ficaria brava com ela!" "Por que eu iria ficar brava com Mimi? Por beijar o namorado dela?" Sophia resmungou, não olhando para cima. "Argh!" Eu gritei, e me virei para Mimi. "Mimi, você está mesmo remotamente interessada em Neil?" Eu a desafiei, com as mãos em meus quadris sentindo vapor no ar da noite. "Neil é exatamente o que eu sempre quis em um homem, ele é o meu tipo perfeito", ela respondeu, vacilando quando ela viu Ryan olhar para ela com dor nos olhos. "Blah blah blah, você já fodeu com Neil?" Eu gritei para o ar, começando a apontar como eu tendia a fazer quando eu bebo. "OK Caroline você fez o seu ponto", Simon me confortou por trás, tentando me fazer voltar a sentar. "Que ponto vocês dois estão falando?" Sophia perguntou, inclinando-se para a frente. "Oh, por favor, vocês quatro são ridículos! Eu não ligo para o que você ache que tudo que você


quer no papel aconteça na realidade, você está fazendo tudo errado!" Eu respondi, batendo o topo da água enfatizando o que eu estava tentando dizer. Por que eles não percebiam isso? Eu não sei quando eu fiquei tão irritada, mas nos últimos 60 segundos ou assim, fiquei louca e em chamas. "Você está brincando?" Mimi gritou, saltando para seus pés na banheira de água quente, que ainda mantinha a água em um nível quase igual a ela. "Mimi, vamos lá! Qualquer um com olhos pode ver a maneira como você e Ryan se sentem um pelo outro! Por que diabos você está perdendo mais tempo com outro?" Eu empurrei, quando Simon me puxou de volta contra ele, em uma tentativa de me acalmar. Acabei no colo dele. "OK, isto já foi longe o suficiente", Neil disse, começando a sair da banheira. "Não, não! Neil, olhe para Sophia. Você não consegue ver que ela está totalmente em você? Por que diabos vocês são tão tapados? Sério? Simon e eu somos os únicos que podemos ver claramente aqui?" Eu gritei mais uma vez, trazendo para a conversa Simon, se ele quisesse estar, ou não. Neil olhou para Ryan, e depois para Simon. "Cara!" Neil exclamou. "Cara," Simon respondeu, apontando para Sophia. Que se levantou como se ela fosse dizer alguma coisa. Neil colocou a mão no ombro dela, e ela parou e sentou-se. Neil balançou a cabeça para Ryan. "Amigos?" , ele perguntou, e Ryan acenou de volta. Neil respirou fundo e olhou para Sophia. "Sophia, Verdade ou Conseqüência?" Neil perguntou. "Nós não estamos mais jogando" Comecei a gritar, mas Simon teve que colocar a mão na minha boca nesse momento. "Tudo está claro por aqui," Simon indicou, quando ele me puxou contra ele de forma mais segura com a outra mão na minha cintura. "Sophia?" Neil perguntou mais uma vez. Ela estava tranquila, e não olhando na direção de Mimi e Ryan.


"Conseqüência", ela murmurou, e fechou os olhos. O álcool tornava tudo muito mais dramático. "Eu te desafio a me beijar", Neil disse, e tudo o que se ouvia era um mergulhão ocasional ao longo do lago. Os espirros na banheira ficaram finalmente tranquilos. Nós todos prestamos atenção quando Sophia voltou-se para Neil, e colocou a mão na parte de trás de sua cabeça, puxando-o para ela. Ela o beijou, lenta mas seguramente, e isso se prolongou por dias. Eu sorri para a mão de Simon, e ele bateu no meu estômago. O que me deixou atordoado. Quando eles finalmente se soltaram, Sophia estava rindo na boca de Neil e ele foi respondendo com sua risadinha de um homem gigante e pateta. "Bem, foi a droga de um tempo", disse Simon, liberando minha boca. Mimi, eu-" Sophia disse, virando-se para Mimi. Mimi e Ryan haviam desaparecido. Olhamos em volta para encontrá-los, e pegamos apenas a ponta da toalha de Ryan se dirigindo para a casa da piscina. Com uma pequena morena molhada em seu braço. "Bem, então acho que vamos chamar isso de uma noite", Sophia suspirou, pegando Neil pela mão e levando-o até a borda da banheira. "Noite", eu ri quando eu a vi ir embora com Neil no reboque, se dirigindo para a casa. Eles foram se aconchegando perto um do outro. Eu olhei para a casa da piscina, e notei que nenhuma luz tinha sido acesa ainda, e provavelmente não estaria acesa no futuro próximo. "Bem, isso foi uma fina casamenteira aqui, embora o seu touro numa loja de porcelana deixou muito a desejar", ele riu, deixando sua cabeça se apoiar contra as minhas costas. Eu ainda estava sentada no colo dele e, embora sua mão tivesse deixado a minha boca, ela estava agora derivando ao sul, enquanto a outra mão ainda estava bem na minha cintura. "Sim, eu costumo deixar muito a desejar", observei ironicamente, não querendo deixar este local


requintado, mas sabendo que eu precisava, e logo. Simon estava quieto atrás de mim, e eu comecei a me mover fora de seu colo. "Você deixa tudo a desejar Caroline", ele respondeu calmamente, e com a sensação de sua respiração quente contra minha pele, eu perdi todo o controle. Virei-me rapidamente, apanhando-o desprevenido quando eu fiquei em seu colo, mas agora estava diante dele, envolvendo minhas pernas em volta de sua cintura e esquecendo todas as preocupações, e o meu mantra, contra o vento. Eu afundei minhas mãos em seus cabelos, adorando a sensação da seda molhada em volta do meu dedo enquanto eu o puxei para mim. "Por que você me beijou na noite da festa?" Eu perguntei, a minha boca a centímetros da dele. Depois que ele percebeu que eu estava dirigindo esse ônibus, ele respondeu rapidamente pressionando seus quadris nos meus, trazendo-nos mais perto do que nunca tínhamos ficado. "Por que você me beijou?" ele perguntou, correndo as mãos para cima e para baixo das minhas costas, fixando-se no espaço onde as palmas das mãos exatamente mediam minha cintura, os polegares em frente, os dedos na parte de trás, e me apertando mais ainda a ele. "Porque eu tive," eu respondi honestamente, lembrando de como eu tinha reagido instintivamente naquela noite, beijando-o quando eu queria fazer qualquer outra coisa. "Por que você me beijou?" Perguntei novamente. "Porque eu tive", ele respondeu, o sorriso de volta. Felizmente eu não vi seu sorriso por muito tempo. Porque eu tinha finalmente descoberto o segredo de todos os tempos. Como você faz uma risada de um Bate-Parede parar? Você o beija...


Capítulo 15 Eu olhei para Simon debaixo de mim, morno e úmido e aqui. Bem aqui, e não havia nada no mundo que eu quisesse mais neste momento do que os seus lábios contra os meus. Assim, embora cada sino* único na minha cabeça estava soando como alarme, eu me centrei, envolvendo minhas pernas mais apertadas em torno de sua cintura, e olhei diretamente em seus olhos. Os limões sexys se recusaram a me deixar soltá-los, me trazendo para casa, como a Estrela da Morte trouxe a Falcon**. E eu não iria me esconder em compartimentos de contrabando desta vez... "Mmm, Garota da Camisola, o que você está fazendo?" Ele sorriu, as mãos fortes na minha cintura, os dedos escavados na minha pele. Sua pele estava caindo contra a minha em uma maneira que estava me fazendo não ficar certa da cabeça, e eu podia sentir, eu poderia realmente sentir o seu abdômen contra a minha barriga. Ele era tão forte, tão poderosamente delicioso que o meu cérebro começou a queimar e minha perseguida começou a fazer todas as minhas decisões. Eu acho que o próprio O bateu a cabeça por um momento, como um roedor que dá uma rápida olhada ao redor e se percebe muito mais próximo da primavera do que tinha estado nos últimos meses. Lambi meus lábios, e ele refletiu minhas ações. Eu mal podia vê-lo através da névoa de vapor


quente da banheira, e o desejo real agora fervia neste caldeirão de química clorada. Eu não poderia mais lutar. "Eu não estou bem, isso é certo", eu respirei, subindo um pouco, o sentimento dos meus seios esmagando contra a sua pele era inimaginável. Enquanto eu me estabeleci no seu colo outra vez, eu senti a sua reação a mim de uma maneira muito tangível, e nós dois gememos com o contato. "Você não está bem, hein?" ele disse, sua voz rouca e grossa como calda de chocolate *Em inglês COWBELL = sino que se pendura no pescoço das vacas. **Ela se refere ao filme Guerra nas Estrelas. A Millennium Falcon foi elemento-chave em algumas das maiores vitórias da Aliança Rebelde sobre o Império.

derramando sobre mim. "Não estou bem, quer ser mau comigo?" Sussurrei em seu ouvido enquanto ele pressionou sua boca contra meu pescoço. "Você tem certeza disso?" ele gemeu, apertando as mãos nas minhas costas com um abandono delicioso. "Vamos Simon, vamos bater algumas paredes..." eu respondi, permitindo que minha língua saísse de entre meus lábios e fosse contra a pele logo abaixo de sua mandíbula, sentindo sua barba raspar contra o meu paladar e me dando a sensação de como essa mesma barba se sentiria em relação aos outros lugares sensíveis do meu corpo. Ele enfiou a cabeça para fora um pouco mais nesse ponto, e foi direto para o meu cérebro, que por sua vez, falou diretamente com as mãos. Eu o agarrei firmemente na base do pescoço e posicionei-o em frente a mim, seus olhos cresceram e queimaram quando os limões sexys se transformaram em pequenos hipnotizadores. Seu sorriso estava duro, assim como ele. Inclinei-me e, rapidamente, suguei-lhe o lábio inferior entre os meus próprios, mordiscando levemente antes de morder para baixo, puxando-o mais perto do meu corpo apenas com os meus dentes. Ele veio de bom grado, cedendo o controle para mim, enquanto meus dedos puxavam e empurravam seu cabelo, pressionando minha língua em sua boca enquanto ele gemia em mim. Tudo no meu mundo agora foi reduzido a apenas o sentimento desse homem, este homem


maravilhoso em meus braços e enfiado entre minhas pernas e eu o beijei como se o mundo estivesse prestes a acabar. Não foi doce e hesitante, foi pura frustração carnal cravada com vodu bate e enrolada em uma bola gigante de por favor-Deus-me-deixe-viver-na-boca-desse-homem-por-todo-o-futuropróximo. Minha boca levou a dele em uma dança tão antiga quanto as montanhas que estavam nos observando em aprovação, a nossa língua, dentes e lábios estalavam e rachavam e cediam à doce tensão que vinha crescendo desde que apareci em sua porta vestindo a inspiração para o meu apelido. Eu estava realmente tremendo enquanto eu sentia suas mãos me alcançarem, agarrando minha bunda em suas mãos bonitas e empurrando-me ainda mais perto dele, minhas pernas prenderam nele enquanto eu ofegava como uma prostituta na igreja. A Igreja de Simon... onde eu estava morrendo de vontade de me ajoelhar diante dele. Meus olhos estavam fechados, minhas pernas estavam abertas, e eu já estava gemendo em sua boca como uma espécie de cão raivoso. A idéia de que um beijo, apenas um beijo tinha me transformado em um gigante saco .Caroline. Precisa. Disso. Era inegável, e eu sabia que se ele continuasse a fazer me sentir desse jeito, eu iria convidá-lo para entrar diretamente em minha Tahoe. "Venha para minha Tahoe, Bate-Parede", murmurei incoerente em sua boca, quando ele fez uma pausa para tentar decifrar o que eu acabara de dizer. "Caroline, entrar na sua o quê? Oh Deus", ele conseguiu, quando eu nos empurrei do lado de fora da banheira quente por entre as águas, esvaziando metade do seu conteúdo na plataforma e a outra metade bateu em torno de nós como se a maré subisse. Ele me bateu na parede da banheira, me empurrando contra a bancada e recondicionei minhas pernas em volta de sua cintura, enquanto eu corajosamente empurrei minha boca de volta para sua, não querendo deixar ele me soltar. Em um ponto, eu o beijei tão forte, que ele teve que me empurrar para fora para


que ele pudesse pegar um fôlego. "Respire Simon, respire", eu ri, acariciando seu rosto enquanto ele lutava diante de mim. "Você. É. Uma. Mulher. Louca", ele arquejou, com as mãos prendendo debaixo dos meus braços e suas mãos ondulando em torno do topo do meu ombro, mantendo-me firmemente contra seu lado enquanto eu cavava meus pés em sua parte traseira, empurrando-o exatamente onde eu precisava dele. Ele fechou os olhos e mordeu o lábio inferior, e rosnou um som baixo e animalesco em sua garganta quando eu lancei a minha segunda esfregada, enquanto minha perseguida comandava o ataque. "Você é extraordinariamente bom", eu gemi, quando eu comecei a beijá-lo novamente, chovendo beijos através de sua boca, bochechas, queixo, deslizando por baixo para sugar e morder seu pescoço quando ele baixou a cabeça para trás para permitir que o meu assalto. Suas mãos estavam ásperas em mim, mergulhando de volta em baixo nas minhas costas e pegando em minhas cordas do biquíni, soltando os lados. O pensamento dos meus seios nus contra a sua pele me deixou louca de desejo, e tirei minhas mãos do seu cabelo e a serpenteei por trás do meu pescoço e comecei a puxar o nó. Enquanto eu me manobrava, bati em uma das garrafas vazias de Cava, e começou um efeito dominó de garrafas caindo no chão. Eu ri quando ele recuou, assustado com o som. Seus olhos estavam um verde vibrante, cheio de luxúria, mas quando eles se concentraram em mim, eles começaram a limpar. Eu finalmente consegui chegar ao nó desatado e pude sentir a água começar a rodar na minha pele nua. Eu comecei a soltar as cordas, quando Simon agarrou-as firmemente em suas mãos. Ele balançou a cabeça como se quisesse limpá-la, em seguida, fechou os olhos firmemente, cortando a minha ligação com os limões sexys. "Hey. Hey. Hey!" Eu o belisquei, forçando seus olhos a abrirem e o fazendo olhar para mim, embora eu estivesse fisicamente segurando as pálpebras abertas. “Onde você está agora?" Eu sussurrei, quando ele embrulhou as mãos, ainda segurando minhas cordas ao redor do meu pescoço. Ele começou lentamente a amarrar meu biquíni de volta, quando


eu senti meu rosto virar um vermelho brilhante, e todo o sangue do meu corpo me trair naquele instante. "Caroline", ele começou, agora respirando pesadamente, mas me olhando com cuidado. "O que há de errado?" Eu o interrompi, enquanto suas mãos pousaram sobre meus ombros, equilibrando-o, e aparentemente mantendo uma distância cuidadosa entre nós. "Caroline, você é incrível, mas eu... não posso..." ele começou, e eu era agora a única a fechar os olhos. As emoções giravam por trás das minhas pálpebras, a vergonha passando por elas. Eu podia sentir seus olhos em mim, querendo que eu abrisse os meus. "Você não pode..." eu disse, abrindo meus olhos, mas olhando para qualquer lugar, menos para ele. "Não, quer dizer, Caroline, eu não posso...", ele gaguejou, aumentando a distância e seu mal-estar Quando ele se afastou de mim. Eu comecei a tremer. "Você. Não. Pode?" Eu perguntei, sentindo o frio me gelar mesmo na água. Abri minhas pernas ao redor dele, permitindo que ele saísse. "Não Caroline, não é você, não desse jeito" "Bem, não que eu me sinta uma porra de uma idiota", eu consegui dizer, rindo e logo me puxando para cima e para fora da água, sentando ao lado da banheira, sentindo a pressão do ar frio. "O que? Não Caroline, você não entende, eu não posso", ele começou se aproximar de mim, e chutei uma perna, apertando meu pé no centro do seu peito, o mantendo afastado. "Hey Bate-Parede, eu entendo, você não pode. Tudo bem, wow essa foi uma noite louca né?" Eu ri novamente, balançando para o lado em direção a porta, querendo fugir antes que ele pudesse ver as lágrimas caírem. Eu sabia que elas estavam em seu caminho. Claro que, enquanto eu tentava navegar pelos degraus, eu escorreguei em um degrau molhado, e eu fui para baixo com um baque grande. Eu podia sentir a traseira de meus olhos começarem a arder quando eu me levantei tão rapidamente como eu poderia, eu não queria que ele tivesse que me ajudar, e entrei


em pânico por começar a chorar antes que eu pudesse entrar. Agora que eu estava me movendo, eu pude sentir os efeitos de todo o álcool que eu tinha consumido, e o começo de uma dor de cabeça muito forte. "Caroline! Você está bem?" Simon gritou, começando a sair da banheira de água quente assim que eu estava de pé novamente. "Eu estou bem, estou bem, só..." Eu saí, minha garganta começou a fechar quando eu reprimi um soluço. Eu segurei minha mão atrás de mim, dizendo que eu não precisava de sua ajuda. "Eu estou bem, Simon." Eu não podia virar-me e vê-lo, e só comecei a ir embora. A música maldita ainda tocava no som, mas eu ainda o ouvi dizer o meu nome mais uma vez. Eu o ignorei e segui meu caminho em direção à porta, sentindo-me tola agora com esse biquíni que claramente não era tão atraente como eu pensava que era. Eu nem sequer me preocupei em pegar uma toalha, em vez disso eu abri a porta de vidro, a ouvindo se fechar atrás de mim quando eu corri para o meu quarto. Deixei pequenas poças pelo chão de ardósia enquanto eu andava pelo corredor, tentando ignorar os sons de risos vindo do quarto de Sophia. Quando as lágrimas finalmente correram pela minha face, apressei-me até meu quarto, trancando a porta e tirando a minha roupa de banho. Eu tropecei no banheiro, acendi a luz, e ali estava eu, refletida de volta para mim. Nua, cabelos molhados e escorrendo pelo meu traseiro, uma contusão já estava começando a se formar na minha coxa, onde eu tinha conseguido a minha queda bêbada... e inchada, e os lábios inchados dos beijos. Enrolei meu cabelo em uma toalha, e depois inclinei-me sobre a bancada, levando meu rosto a poucos centímetros do espelho. "Caroline, minha querida, você só foi rejeitada por um homem que já fez uma mulher miar durante 30 minutos diretos. Como você se sente?" A mulher nua no espelho me perguntou, virando o polegar em um pequeno microfone. Ela apontou para mim, segurando o polegar. "Bem, eu bebi vinho suficiente para sustentar uma pequena aldeia espanhola, eu não tenho um


orgasmo há mil anos, e provavelmente vou morrer velha e sozinha em um apartamento bonito com todos os filhos ilegítimos de Clive pulando em torno de mim... como você acha que eu me sinto?" Eu perguntei de volta, oferecendo a Caroline do espelho seu polegar de volta. "Carolinezinha, você castrou o Clive?" A Caroline do espelho respondeu, sacudindo a cabeça para mim. "Vá se foder Caroline do Espelho, consigo mais fazer isso", eu terminei, encerrando a entrevista e levando a minha bunda de volta ao meu quarto. Vestindo uma camiseta do chão, eu caí na cama, a minha bebedeira e exaustão da caminhada e do jantar e do vinho e da música e melhor pegação da minha vida. Pensar nisso trouxe as lágrimas à tona novamente, e eu me virei para pegar alguns lenços, só para encontrar uma caixa vazia. Que fez o meu rabo bêbado chorar ainda mais. Essa noite poderia ficar ainda pior? Então, meu telefone tocou.

SIMON POV Eu afundei de novo na água, atordoado com o que tinha acontecido. Eu ainda podia sentir Caroline, como se sua pele ainda estivesse contra a minha, com suas pernas bonitas ainda me mantendo confortavelmente dentro dela, seus lábios macios provocando os meus enquanto eu lutava para não fazer o que eu tinha ficado fantasiando desde a vez em que ela apareceu na minha porta, zangada e inebriante. Ela me deixava louco, desde o início. Ela me irritava e me deixava estressado, e ainda a partir do segundo eu vi pensei que ela tinha as melhores pernas de todas e uma camisola rosa que era uma graça. Seus julgamentos precipitados sobre a minha vida amorosa me irritavam, mas me intrigavam também. A amizade fácil que tínhamos conseguido após a trégua inicial ser feita foi algo com o que eu estava me habituando rapidamente. Eu não tinha sido amigo de uma mulher que eu não estava dormindo há muito tempo, isso era simplesmente eu mesmo. Ela me


correspondia de sarcasmo para sarcasmo, e eu lembrei de quando eu estava me divertindo com ela. Se não fosse as outras mulheres na minha vida, eu teria tentado entrar no outro lado daquela parede desde o início. Mas como nossa amizade cresceu, eu sabia se tão fácil quanto a nossa amizade era, uma relação real seria qualquer coisa assim. Não que eu não tenha pensado nisso. Eu não tinha visto Lizzie ou Irina desde que eu voltei da Irlanda, e isso era inédito. Eu tinha pilhas de mensagens de ambas, perguntando onde eu estava e porque eu não tinha entrado em contato com elas. Eu estava evitando as mensagens e as conversas por toda a semana, curtindo a noite eu tinha sido gasta com Caroline, o gato e o rato que ambos estávamos envolvidos. Eu realmente a chamei para vir para a Espanha comigo? Sim, eu chamei, e eu queria que ela viesse. Eu detestava viajar com outras pessoas, e nunca em minha carreira profissional eu tinha convidado alguém para participar de uma viagem comigo. Por que eu queria que ela viesse comigo? Seria ótimo. Era por isso. Caroline era demais, de uma forma que eu não tinha experimentado em uma mulher há um longo tempo. Ela possuía todas as qualidades que eu costumava procurar quando eu pensava em ficar com uma mulher, antes de decidir que a minha vida simplesmente não era propícia a um relacionamento mais convencional. Ela era engraçada, inteligente, aventureira, mundana, independente e destemida. Bem, destemida como o exercito do afegão. E a melhor parte? Eu sabia que minha mãe teria adorado ela. Por que diabos eu estava aqui sozinho? Minutos antes, eu tinha uma mulher incrível em meus braços, que estava me encorajando a chegar mais perto dela do que eu alguma vez pensei ser possível. Quando ela começou a desamarrar suas alças, e eu sabia que estava prestes a ver os seios de Caroline, era tudo que eu poderia fazer para não deixar meus olhos saltarem para fora da minha cabeça, como um desenho antigo. Mas seu cotovelo perfeito, sim até seus cotovelos eram impressionantes, esbarrou em uma garrafa, e o som dela batendo nas outras me tirou do meu estupor pênis-automático, e me lembrei de onde estávamos e o que estava realmente


acontecendo. Caroline, Caroline, minha amiga, minha completamente bêbada e sexy amiga Caroline estava se jogando em mim, e eu nunca poderia permitir isso. Não quando ela estava bêbada, e não totalmente dentro de sua própria mente. Minha parada repentina surpreendeu-a e feriu seus sentimentos. O pensamento de um travesso, louco, sexo ao ar livre era certamente atraente, mas tanto quanto eu queria afundar-me no seu corpo e fazê-la dizer o meu nome repetidas vezes, não havia algumas coisas que estavam certas. Caroline era melhor do que isso, e certamente melhor que o meu pequeno arranjo sexual. E por certo, eu tinha começado recentemente a me questionar se esse acordo ainda era certo para mim, isso tinha funcionado bem para mim e minha vida por muito tempo, e era algo que eu não iria desistir sem dar-lhe alguma consideração séria. Caroline merecia alguém que estivesse por perto, que fosse capaz de estar lá para ela, mais do que voando para todos os cantos da terra. Além disso, havia uma parte de mim que sabia que ela poderia potencialmente alterar a trajetória da minha vida, e essa merda me dava medo. Eu inclinei minha cabeça contra a lateral da banheira, arrastando as minhas mãos no meu rosto e tentando tirar a imagem de uma molhada, e quente Caroline quente para fora da minha mente, e percebi que eu não podia. Eu não queria. Por que eu estava tendo essa briga? Em segundos eu estava no pátio, menos de um minuto mais tarde, eu estava fora de sua porta, pronto para bater e pedir para ela me deixar entrar, querendo falar com ela, pedir desculpas a ela por ferir seus sentimentos, e então deixá-la fazer qualquer coisa que ela quisesse com a minha trajetória. Eu enrolei meus dedos, prestes a bater quando eu ouvi uma risada baixa vindo de dentro, e depois outra. Eu levantei uma sobrancelha, esforçando-me para ouvir. "James... vamos lá, você é tão bobo", ela ronronou, e minha pele se arrepiou. Outro riso veio de Caroline, então o silêncio. James Brown. Deus, eu odiava aquele cara.


Não querendo incomodá-la, enquanto ela estava, obviamente, ao telefone, eu caminhei pelo corredor, entrei no meu quarto, e vi a luz do meu telefone piscando. Tirei minha sunga e vesti uma calça de pijama, peguei meu telefone e afundei-me na minha cama, minha cabeça começou a latejar da dor de cabeça que eu sabia que estava se formando. Caroline era uma amiga, nada mais. E eu tinha outras partes da minha vida que eu estava negligenciado. Assim como em casa, eu podia ouvir Caroline através da parede, embora desta vez eu soubesse que era James que a fazia rir, e não Clive. Eu nunca pensei que iria sentir falta daquele gato de merda. Ela ainda estava rindo enquanto eu rolei através das minhas chamadas não atendidas, percebendo que eu tinha uma mensagem de Irina. Estou com saudades, quando eu posso ver você? Tenho saudades de suas mãos, especialmente, dos seus dedos. Irina Joguei a imagem de Caroline fora da minha mente, me lembrando que éramos amigos, e apenas amigos, era o melhor. Eu digitei um texto rápido para Irina, empurrado enviar e colocando um travesseiro sobre minha cabeça, bloqueando os sons de Caroline rindo de qualquer coisa espirituosa que James Brown estava dizendo. James Brown idiota... Eu estarei de volta à cidade amanhã à noite, eu preciso vê-la. Logo. Simon * * * * * * "Panquecas, docinho?" "Uma amor, obrigado baby." Jesus. "Ainda tem creme para o café?" "Eu tenho o creme aqui Docinho". Cristo Jesus.


Ouvir um novo casal, muito menos DOIS casais novos era digno de um vômito. Adicione isso a uma ressaca, essa ia ser uma manhã de muito longa. Depois de falar com James na noite passada, eu me sinto em um sono profundo, ajudado, sem dúvida, por todo o vinho que eu tinha bebido. Eu acordei com a língua grossa, uma dor de cabeça, e um estômago enjoado. Fiquei ainda mais enjoada com o conhecimento de que eu teria que ver Simon esta manhã e nós teríamos uma estranha conversa após noite passada. James fez me sentir bem, me fez rir e me lembrei de novo de o quão bem ele cuidou de mim em um momento de nossas vidas juntos. Era um sentimento agradável, e uma memória agradável. Ele havia ligado sob o pretexto de verificar comigo uma cor de uma pintura, que rapidamente pareceu um blefe. Ele admitiu que só queria conversar comigo, e depois do Grande Fora na Banheira eu estava feliz de falar com alguém que eu sabia que queria a minha atenção. Quando ele me chamou para jantar na semana seguinte, aceitei imediatamente, sabendo que teríamos um ótimo momento... e desde que meu O estava de volta de seu esconderijo, eu poderia desfrutar de uma bela noite na cidade. Agora, eu estava sentada à mesa do café, cercada por dois novos casais que estavam enchendo a cozinha com uma satisfação sexual suficiente para me fazer querer gritar. Eu não tinha como ir embora, eu continuei sentada enquanto Mimi alegremente sentava no colo de Ryan e Neil alimentava Sophia com bolinhas de melão, como se ele tivesse sido colocado nesta terra especificamente para esta finalidade. "Como foi o resto da noite Srta. Caroline?" Mimi piou, levantando uma sobrancelha sábia para mim. Eu apertei os dentes do meu garfo na mão dela e disse-lhe para se calar. "Uau, mal-humorada. Alguém deve ter passado a noite sozinha", Sophia murmurou para Neil, fazendo-me olhar para sua surpresa. A casualidade com que eles estavam se tratando estava realmente começando a me incomodar. "Claro que passei a noite sozinha, com quem diabos você acha que eu passei a noite? Huh?" Eu perguntei, batendo de volta na mesa e batendo meu copo de suco de laranja acabado.


"Ah foda-se, vão todos para o inferno", eu murmurei, pisando em direção ao pátio, as lágrimas me ameaçando pela segunda vez em menos de doze horas, e eu odiava a chorar. Sentei-me numa cadeira e olhei para fora sobre o lago. O frio da manhã acalmou meu rosto quente, e eu limpei desajeitadamente em minhas lágrimas quando ouvi os passos das meninas se aproximando. "Eu não quero falar sobre isso, ok?" Falei, quando elas tomaram os lugares à minha frente. "Certo... mas você tem que nos falar alguma coisa. Quer dizer, eu tinha certeza de que quando saímos ontem à noite, você e Simon estavam apenas..." Mimi começou, e eu a parei. "Eu e Simon nada, não há eu e Simon. O que, você pensou que eu iria me acertar com ele só porque vocês quatro finalmente descobriram essa merda? De nada por isso, a propósito," Eu bati, puxando meu boné mais para baixo no meu rosto, protegendo as minhas lágrimas contínuas de minhas melhores amigas. "Caroline, a gente só pensava-" Sophia começou, e eu a cortei também. "Vocês pensaram que já que éramos os que sobraram estaríamos num passe de mágica nos tornando um casal? Como em um livro de contos, três grupos de casais perfeitamente enquadrados, certo. Como se essa merda sempre acontecesse, isso não é um romance". "Ah, vamos lá, vocês dois são perfeitos um para o outro, você nos chamou de cegos na noite passada? Pote Oi, sou eu chaleira", retrucou Sophia, não me deixando esquecer isso. "Bem, chaleira, você tem cerca de 30 segundos antes de este pote chutar sua bunda. Nada aconteceu, nada vai acontecer. Caso vocês tenham esquecido, ele tem um harém, senhoras, um harém! E eu não estou prestes a tornar-me sua terceira puta. Então, vocês podem esquecer isso, ok?" Eu gritei, me empurrando para fora da cadeira e voltando para a casa, correndo para a direção de um Bate-Parede tranquilo. "Ótimo! Você está aqui! E eu vi vocês dois espreitando através das persianas, idiotas..." Eu chorei, olhando para Neil e Ryan que tentavam nos ouvir da cozinha. "Caroline, podemos conversar, por favor?" perguntou ele, agarrando-me pelos braços e me girando em direção a ele.


"Claro, porque não? Vamos fazer a vergonha ser completa. Como eu sei que vocês estão morrendo para saber, eu me atirei a este rapaz na noite passada e ele me recusou. Ok, os segredos acabaram, agora podemos esquecer isso, por favor?" Eu bufei, serpenteando para fora de seu controle e caminhando em direção a trilha até o lago. Eu me afastei, não ouvi nada atrás de mim. Virei-me para ver todos os cinco deles, com os olhos arregalados e sem saber o que fazer em seguida. "Ei! Vem cá Bate-Parede, vamos", eu bati o meu dedo para ele, e ele começou a andar depois de mim, parecendo um pouco assustado. Enquanto eu andava pela trilha a baixo, eu sabia que ele estava me seguindo. Eu tentei acalmar a minha respiração, meu coração batia e eu não queria falar com ele enquanto eu estava irritada, nada de bom poderia vir disso. Enquanto eu respirava para dentro e para fora, eu olhei a bela manhã ao nosso redor, e pude sentir meu coração começar a clarear um pouco. Eu realmente valorizava Simon como meu amigo, e eu não queria deixar isto pior do que já estava. Deixei para trás a linha das árvores, e não parei até que cheguei ao fim da doca. O sol estava batendo e lançava uma luz prateada na água. Era uma manhã fria, mas era encantadora. Eu o ouvi chegando, e depois ele parou logo atrás de mim. Tomei mais uma respiração profunda. Ele ficou em silêncio. "Você não vai me empurrar, vai? Isso seria uma má jogada Simon", eu avisei, e exalei um riso. Sorri um pouco, não querendo, mas não sendo capaz de segurar. "Caroline, eu posso explicar sobre a noite passada? Eu preciso que você saiba que..." "Assim não, ok? Não podemos apenas colocar a culpa no vinho?" Eu perguntei, girando para enfrentá-lo. Ele se levantou, olhando para mim com um estranho olhar no rosto. Parecia que ele tinha se vestido apressado, camiseta branca, jeans bem desgastados, e botas que nem sequer estavam amarradas, seus cadarços estavam úmidos e lamacentos da caminhada curta pela floresta. Ainda assim, ele estava deslumbrante, o sol da manhã iluminava os planos fortes de seu rosto e o vermelho fraco em sua barba rala.


"Eu queria poder fazer isso Caroline, mas-" ele começou novamente, e eu balancei a cabeça. "Sério Simon, só-" eu comecei, mas ele me parou quando ele pressionou seus dedos contra a minha boca. "Você tem que calar a boca, você sabe? Você continua a me interromper, e imagine o quão rápido você pode ser lançada nesse lago", advertiu ele, com o brilho nos olhos que eu tinha ficado tão acostumado. Concordei, e ele tirou a mão. Eu tentei ignorar as chamas que lambiam os meus lábios, trazidos à superfície por um simples toque. "Então, ontem à noite, chegamos muito perto de cometer um erro muito grande", disse ele, e quando ele viu minha boca começar a se abrir, ele apontou o dedo para mim. Eu zipei meus lábios, e fiz a mímica de jogar a chave dentro da água. Ele sorriu com tristeza, e continuou. "Obviamente eu estou atraído por você Caroline, como eu poderia não estar? Você é incrível. Mas você estava bêbada, eu estava bêbado, e tão bom como teria sido, teria... ah Caroline, isso teria mudado coisas, sabe? E eu não posso, Caroline, eu não consigo", ele se esforçou, correndo as mãos pelos cabelos em um gesto que eu tinha chegado a compreender como frustração. Ele olhou para mim, querendo me fazer ficar bem, para lhe dizer que estávamos bem. Eu queria perdê-lo como um amigo por causa disso? De jeito nenhum. "Ei, como eu disse, está tudo bem, muito vinho. Além disso, eu sei que você tem suas relações, e eu não posso... as coisas simplesmente fugiram de mim na noite passada", expliquei, tentando fazê-lo entender. Ele balançou a cabeça, e suspirou um grande suspiro. "Continuamos amigos? Eu não quero que isso deixe as coisas estranhas para nós, eu realmente gosto de você Caroline," ele disse, olhando como se pensasse que seu mundo estava prestes a chegar ao fim. "Claro que continuamos amigos, o que mais poderíamos ser?" Eu brinquei, engolindo em seco e forçando um sorriso. Ele sorriu de volta, e começamos a caminhar em direção a casa. Ele parou para pegar um punhado de areia da praia, e a colocando em um saquinho de plástico pequeno. "Garrafas?"


"Garrafas", ele concordou, e começamos a subir o caminho. "Portanto, parece que o nosso plano funcionou", comecei, tentando formar uma conversa. "Com o pessoal? Oh sim, eu acho que funcionou bem... eles parecem ter encontrado o que precisavam." "Isso era tudo que estávamos tentando fazer, certo?" Eu ri, quando nós atravessamos o pátio em direção à cozinha. Quatro cabeças desapareceram da janela e começaram a assumir posições de indiferença em torno da mesa. Eu ri baixinho. "É sempre bom quando o que você precisa e o que você quer são as mesmas coisas", brincou, segurando a porta aberta para mim. "Garoto, você disse tudo", respondi, sem forçar o sorriso desta vez quando eu vi como minhas amigas estavam felizes com seus novos parceiros. "Você quer café da manhã? Há ainda um bolo de canela. Eu acho", ele ofereceu, andando até o balcão. "Um, não, eu acho que vou fazer as malas, vou arrumar minhas coisas", eu respondi, observando seus olhos fecharem um pouco. Bem, isso era o que acontecia quando dois amigos se beijavam, as coisas nunca mais eram as mesmas. Concordei com minhas meninas e fomos para meu quarto. Estimuladas pela minha insistência em voltar para a cidade, dentro de duas horas estávamos todos com as malas prontas e decidimos quem ia de carona com quem. Eu não queria voltar sozinha com Simon, puxei Mimi e pedi para ela trazer Ryan conosco. Sem muita insistência, estávamos todos arranjados. Quando Simon estava empilhando tudo no seu Range Rover, eu tremi um pouco, percebendo tarde demais que eu tinha colocado meu casaco de lã em minha mala, que estava enterrada. Quando ele voltou até mim, ele notou. "Está com frio?" "Um pouco, mas tudo bem, a minha mala está no fundo e eu não quero que você tenha que reorganizar tudo", eu respondi, batendo o pé um pouco para me manter aquecida.


"Isso me lembra, eu tenho algo para você", ele exclamou, remexendo em sua bolsa que estava em cima. Ele me entregou um pacote de forma irregular, embrulhado em um papel pardo. "O que é isso?" Eu perguntei, quando ele corou profundamente. O Bate-Parede pode corar? Eu raramente vi isso... "Você não acha que eu me esqueci disso, não é?" ele respondeu, com o cabelo caindo nos olhos dele um pouco quando ele deu um sorriso de menino. "Eu ia dar a você na noite passada, mas depois" "Hey Parker ! Pode me dar um pouco de ajuda aqui!" Neil chamou, enquanto ele lutava para carregar todas as compras de Sophia de sua excursão de compras de ontem. Ontem, como o mundo tinha mudado em um dia. Ele se afastou de mim, enquanto Mimi e Ryan se sentaram no banco traseiro. Eu abri o pacote para encontrar um muito grosso, muito macio suéter de malha da Irlanda. Eu a levantei do papel, sentindo o peso e a textura das tantas linhas. Apertei-o contra o meu nariz, inalando o cheiro de lã e Bate-Parede inconfundíveis que se agarravam a ela. Sorri para o suéter, em seguida, rapidamente coloquei-o sobre a minha camisa, admirando a maneira como ela ficou folgado, mas ainda me envolvia de uma forma reconfortante. Virei-me para ver Simon olhando-me de lá da caminhonete de Neil, dando-me outro sorriso enquanto eu sorria para ele. "Obrigado," Eu balbuciei. "De nada", ele disse de volta. Cheirei meu suéter por todo o caminho para casa à cidade, esperando que ninguém percebesse.


Capítulo 16 A CENA SEGUINTE OCORRE DENTRO DE UMA RANGE ROVER PRETA NO CAMINHO DE VOLTA PARA SAN FRANCISCO.

Caroline: OK, eu posso fazer isto... Serão apenas algumas horas para chegarmos a cidade, eu posso ser uma adulta aqui... Eu posso agir como se ele não tivesse REJEITADO TOTALMENTE a idéia de ver minhas tetas na noite passada, e que inferno? O homem disse não às tetas? Quer dizer, elas são boas tetas, elas estavam empurradas para cima, agradáveis e apertadas, elas estavam molhadas e Cristo... bem ... por que ele não quer minhas tetas? Caroline, apenas sossegue... Apenas sorria para ele e aja como se tudo estivesse bem... espere, ele está olhando para cá sorrindo ... OK, ele sorriu de volta... idiota rejeitador de tetas... Quer dizer, o que aconteceu? E ele estava duro! .... Simon: Ela está sorrindo para mim... Eu posso sorrir para ela, certo? Quer dizer, nós estamos agindo bem naturalmente? Eu sorri para ela... Espero que pareça mais natural do que parecia... Jesus... quem diria que um suéter gigante ficaria tão bom em uma menina... mas tudo parece muito bom em Caroline ...especialmente aquele biquíni verde ... Deus, que diabos eu estava fazendo na noite passada? Nunca rejeite peitos Parker , nunca os rejeite... e eu sei que eles deveriam ser peitos perfeitos demais, que não eram falsos, não muito pequenos, não muito grandes também, só seios reais e seios naturais .... que inferno... ela está olhando pra mim de novo ... o que diabos vamos conversar por todo o caminho de volta para a cidade... Ryan não está mesmo me dando atenção ... eu disse que ele precisava vir para me ajudar ... Parece que tudo o que ele está ajudando é a si mesmo é um puna conseguir um pouco de Mimi ... eu estou quase arrependido que Caroline triste e eu tenhamos trabalhado tão duro para juntá-los ... hmm ... Caroline.... Caroline e eu ... em uma banheira de água quente onde os biquínis são proibidos ... Jesus... espere um minuto... sim... agora eu tenho um ...


.... Caroline: Por que ele está se contraindo desse jeito? Jesus, é que ele quer fazer xixi? Talvez eu tenha que fazer xixi... talvez isso seria um bom momento para sugerir uma pausa para o xixi ... depois que eu conseguir pegar Mimi e ter certeza que ela sabe qual a razão pela qual eles vieram com a gente e eles não podem sugar suas faces pelo caminho todo, pelo menos para dar um tempo para mim e o Medo de Tetas aqui ... OK, basta pedir-lhe para parar no próximo posto de gasolina... uau, ele realmente tem que fazer xixi... eu acho ... Eu espero que este posto tenha Gardetto’s* ... .... Simon: Graças a Deus que ela quis parar, agora eu posso me ajustar sem parecer um pervertido ... oh com quem eu estou brincando ... Eu sou um pervertido... Estou andando em um carro com uma mulher que estava escancarando-me ontem à noite e apenas os pensamento disso me deixa duro... pervertido tarado pervertido... Espero que este posto de gasolina tenha Gardetto’s... .... Mimi: Oh que bom! Nós estamos parando! Espero que este posto de gasolina tenha chiclete! .... Ryan: Oh homem, nós já estamos parando? Eu realmente queria chegar na cidade antes de escurecer... Mimi quer que eu veja o seu apartamento e por ver o seu lugar eu estou realmente esperando que signifique andar nu e deixar-me ver... Espero que este posto tenha camisinha... * Biscoito salgado.

Caroline: OK ... você poderia ter lidado com aquilo um pouco mais suavemente... Mimi sugerir que Simon e eu dividíssemos o grande saco de Gardetto’s não foi grande coisa... hoje eu estou um pouco sensível? Sim... Acho que estou... mas eu sei do fato que Simon estava secando a minha bunda quando eu estava andando para fora do carro... por que diabos ele está secando a minha bunda agora, quando na noite passada, ele nem sequer quis dar uma olhada nos meus seios? Ele é realmente tão complicado assim? Por que diabos ele está olhando para mim... ele está alcançando sua mão ... se segure Caroline... se segure ... oh sementes de gergelim no meu queixo... bem... Se você não estivesse olhando minha boca Sr. Mensagens Duplas você nem teria notado... você nunca vai chegar nela camarada ... semente de gergelim. Maldição, porque esse suéter tem esse cheiro tão bom... espero que ele não tenha percebido que eu estou cheirando o suéter por todo o caminho... .... Simon:


Ela está fungando muito hoje, eu espero que ela não tenha pego um resfriado. Nós passamos tanto tempo fora este fim de semana, eu odiaria que ela ficasse com alguma coisa... ela apenas fungou de novo... eu deveria oferecer a ela um lenço de papel? .... Mimi: Pobre Reynolds, eu sei que você esta totalmente cheirando esse suéter... Ryan: Gostaria de saber se Mimi tem mais do que chiclete... eu espero que ela não note que eu estou comprando esses preservativos... Quer dizer, eu não quero ser presunçoso, mas eu definitivamente quero estar debaixo dela novamente muito em breve... eu não sabia que alguém tão pequeno poderia ser tão sonoro... e agora estou duro... .... Caroline: Caroline OK, hora de ter aquela conversa difícil... com você... Por que exatamente você se jogou no Bate-Parede na noite passada? Foi o vinho? Foi a música? Foi a combinação de todas essas coisas? OK... OK...sem mais besteiras... você fez isso porque... porque... Porra... Eu preciso de mais Gardetto's... .... Simon: Ela é tão bonita... quer dizer... não bonita desse jeito, então não há muito ... Eu sou a porra de um babaca... bem, ela é linda... babaca... e ela cheira bem... babaca... por que algumas meninas apenas tem o cheiro melhor do que as outras meninas? Algumas meninas cheiram a flores frutadas e essas besteiras... Quer dizer... Porque que algumas meninas querem cheirar como morangos? Por que a boceta delas cheira a morango? Espere um minuto... por que você está pensando sobre o cheiro de bocetas? Quer dizer, eu aposto que...Caroline. Parker ... você é um doente fodido... e agora eu estou duro.... .... Caroline: Parece que ele precisa fazer xixi de novo... Ele está bebendo café demais.... ele tomou uns 6 copos da garrafa térmica... isso é engraçado ... ele nunca tomou um segundo copo lá em casa... por que diabos eu sei quantas xícaras de café que ele bebe? Enfrente isso Caroline... você sabe muito sobre ele porque... porque... .... Ryan: Cara ... nós estamos parando de novo? Nós nunca vamos chegar em casa ...meu menino está para ter alguns problemas sérios de hoje ... Eu provavelmente devo ver se ele quer tomar


uma cerveja ou algo assim quando voltar... caso ele queira ser sincero sobre o que realmente aconteceu ontem à noite ... Eu devo oferecer ajuda? Wow... Mimi parece fantástica nessas calças... Eu me pergunto se ela está comprando mais chiclete... .... Mimi: Pare de cheirar seu suéter Caroline! Sério menina, se eu pudesse estar sozinha com ela... OK, Simon parece estar mancando para o banheiro, eu posso levá-la sozinha para comprar um beef jerky... .... Caroline: Eu estou tão envergonhada... Eu não consigo acreditar que Mimi sabia que eu estava cheirando o suéter... Pergunto-me se Simon reparou? Sim, certo, ele não repara nada... .... Simon: Seu resfriado parece ter ido embora... ela não está fungando mais... .... Mimi: Preciso mandar uma mensagem para Sophia ... ela precisa saber que a situação de Caroline e Simon não está nada melhor ... o que vamos fazer com estes dois? É sério... às vezes as pessoas simplesmente não conseguem ver o que está bem na frente deles... aww... Ryan quer que eu o coce de volta... eu adoro ele ... e seus dedos são tão longos... .... Ryan: MMM... pra trás... pra trás... ai... ai... MMM... .... Caroline: OK, não tem mais como evitar sua própria cabeça Reynolds...e agora estou preocupada, porque eu estou usando meu sobrenome ....Agora escute Reynolds... heeheehee... eu gosto desse som... sua idiota. .... Simon


Então... ela está rindo... ela disse que é uma piada interna... talvez ela esteja bem com como isso está indo... oops, peguei no saco errado de Gardetto's... ela apenas rosnou para mim? .... Caroline: Você rejeita minhas tetas e depois tenta roubar o meu Gardetto’s... Eu não sou tão camarada... Reynolds... OK... mais risos.... Você não pode evitar isso para sempre, mesmo em sua própria mente... aqui estão as perguntas sobre a banheira... 1) Por que você se jogou em Simon ontem à noite, e você não está autorizada a culpar o álcool, a música ou o clima de férias... 2) Por que ele te rejeitou quando você e eu sabemos que ele estava flertando com você por semanas e não apenas na maneira de vizinhos... 3) Ser rejeitada por Simon não tem nada a ver com o encontro marcado com o James ... e 4) Como diabos nós vamos voltar a ser apenas amigos agora, quando ambos sabemos como é o interior da boca do outro... e gosto do gosto dele... é muito muito muito bom.... OK...sim... você pode cheirar o suéter mais uma vez... só não deixe ninguém te ver... .... Simon: Eu tenho que resolver essa merda com Caroline ... ela é tão legal e eu quero dizer muito legal... já existiu alguma mulher que possuiu cada qualidade única que você está procurando? Exceto Natalie Portman, é claro.... Mas Caroline? Tenho que parar de assistir tanta TV... quer dizer... o cara que em sua própria mente ainda pensa em frases como "Já houve uma mulher que possuiu todas as qualidades únicas que você está procurando?"... você é tão babaca Parker ... Jesus, Caroline... ela é fodidamente protetora ... espere um minuto... O quê? Você está mesmo interessante na idéia de... engolir...um relacionamento? E porque diabos eu realmente acho que a palavra é "Engolir”... isso foi um pouco dramático... Parker . Vamos pensar... isso... não fuja disso... Cara... ela está cheirando seu suéter? Ryan: MMM ... minha menina gosta de beef jerky* ... eu poderia ter mais sorte? Ela coça minhas costas e come carne-seca... se eu tivesse morrido e ido em algum lugar como o céu... ..... Mimi: Eu não posso acreditar que ele comeu todo o meu beef jerky*... mas que jerky... heehee Jerky pode significar ‘carne em conserva’, mas também significa ‘estúpido’. .... Caroline: A pergunta 1 é podemos ser amigos, mas eu realmente quero ser... e não da maneira falsa,


eu realmente gosto Simon muito difícil ... Eu não posso começar com essa... eu responderei elas em ordem inversa... 4) Não sei se e mesmo que o que aconteceu na noite passada seja muito chato, eu acho que ainda podemos descobrir uma maneira de nos manter amigos ... e eu gosto de ficar com alguém comigo quando eu fumo... 3) É claro que eu só aceitei sair com James do que aconteceu com Simon...engraçado como, mesmo no meu pensamento eu mostro todos os “MAIUSCULOS” na minha cabeça ... 2) Se eu soubesse por que ele me rejeitou, então eu seria um gênio do caralho... Porque eu estava bêbada? Possivelmente ... Ele CONTINUOU dizendo "Eu não posso" e que foi um "erro"... e essas palavras foram as principais na rejeição, mas espeeeeeeree francamente? Eu não acredito. Talvez "não posso" signifique que ele tem algum tipo de disfunção erétil... tá certo... você sentiu na coxa... na maldita entrada ... eu só pensei realmente que entrada era a palavra? Este suéter está fazendo as coisas na minha cabeça.... Sniff ... Beef Jerky é uma carne seca com um processo semelhante ao charque brasileiro. Essa carne é assada em pedacinhos e vendida em pacotes como salgadinhos. É uma carne tradicional do Sul dos EUA, por isso o Ryan se sente tão “confortável” com a Mimi comendo isso

Simon: Ela o cheirou novamente ... por que ela continua fazendo isso? Eu nunca soube que garotas gostavam de cheirar lã... garotas são estranhas... maravilhosamente estranhas... bocetas... boceta da Caroline ... e agora eu estou duro ... por que diabos eu ainda estou fingindo que não estou total e completamente apaixonado por essa menina e não tem nada a ver com sua boceta... e agora estou mais duro... .... Caroline: Pare de tentar fugir de responder a esta pergunta ... enfrente-a em sua cabeça.... Por que você se jogou em Simon, se esquecendo da amizade de vocês e do harém e da seca do O e todas as muitas boas razões que você tinha para ficar longe dele e de seu vodu bate...vamos Caroline... engula isso e diga... o que foi que ele disse quando você perguntou por que ele a beijou na noite em que você o conheceu? "Porque eu tinha". Jesus... até mesmo na minha cabeça ele parece surpreendente quando ele diz isso... ai está a sua resposta Caroline ... porque você tinha que fazer isso... e agora você tem que descobrir isso por você... Eu o beijei e ele me beijou porque nós tivemos que fazer isso, e as escolhas que fizemos foram nossas e só nossas... e o fato de que ele parou e disse que não poderia? Ele deve ter uma maldita boa razão... porque eu sou um bom partido... com um O ou sem um O... eu sou um bom partido...yeah você é Reynolds... estranho como você vai e volta entre a primeira e terceira pessoa durante seus monólogos interiores... obrigado Cristo... passamos pela Ponte da Baía... .... Simon: Porra ... a Ponte da Baía ... estamos quase em casa ... e não tenho idéia de como isso com Caroline irá funcionar... não dissemos quase nada por todo o caminho de casa... mas estou feliz por estar quase em casa... Eu preciso tomar banho e tirar esse cheiro de beef jerky de mim e eu preciso bater em coisas que você não acreditaria... .... Mimi:


Yay! A Ponte da Baía! Gostaria de saber se Ryan se importaria de passar a noite em meu apartamento! .... Ryan: Porra... Obrigado, a Ponte da Baía... estamos quase em casa... Eu me pergunto se Mimi sabe que eu vou passar a noite na casa dela, e estou pensando em dizer que eu estou doente no trabalho amanhã... menina... as coisas que eu planejo fazer com você esta noite... mas eu comi muito dessa carne mais uma vez... esta foi a viagem mais silenciosa de todas...

CAROLINE POV Deixamos o novo casal na casa de Mimi e nos dirigimos ao caminho de nosso apartamento. Nosso prédio chegou. A tensão que se construiu no caminho de volta à cidade se fez ainda mais notável quando estávamos sozinhos no carro. Simon e eu sempre tínhamos coisas para falar, e agora que parecia termos muito a dizer, ficamos em silêncio. Eu não queria que as coisas ficassem estranhas, e eu sabia que teria de ser a única a ter certeza de que ele sabia que eu estava bem. Meu desabafo naquela manhã tinha sido alimentado pelo constrangimento e o conhecimento de que minhas amigas iriam descobrir de qualquer maneira, e mais uma vez o meu "touro numa loja de porcelanas" pareceu ter tido cuidado com isso. Eu acreditava firmemente na idéia de que a melhor defesa é sempre um bom ataque, então ao invés de esperálo falar, eu externei tudo antes que alguém pudesse. Uma visão de mim gritando no deck enquanto eu atirava tudo em Simon piscou através de meus olhos, e quando minhas bochechas certamente aqueceram em constrangimento, mais uma vez, eu também dei uma risada mental de como estranho deve ter sido meus braços descontrolados, e minha boca mexendo como se eu pudesse cuspir pregos, e, em seguida, eu fiquei latindo para um Simon com medo de me seguir em direção à praia. Ele deve ter se perguntado em que ponto se eu ia matá-lo, e depois despejar seu corpo no lago. Olhei para ele, agora com suas mãos fortes no volante enquanto ele navegava pelas ruas da cidade, e me perguntei pela milésima vez naquele dia porque ele tinha parado na noite anterior.


Ele definitivamente tinha suas razões, e elas deveriam ser boas razões. Seu corpo estava em dúvida, mesmo que sua cabeça não estivesse. A coisa era, porém, que eu achava que ele pensava nisso, e pelo menos até que ele pensava muito sobre isso. E foi o que o fez parar? Ah Bate-Parede, eu sempre vou ter que tentar desvendar o mistério que você realmente é? Olhei para ele mais uma vez, percebendo que estávamos entrando na nossa rua. Quando nós paramos na calçada, ele olhou para mim, mordendo o mesmo lábio inferior que menos de 24 horas atrás eu tive a sorte de estar mordendo. Ele saltou do carro e correu para o meu lado antes que eu mesma soltasse meu cinto de segurança. "Hum, eu só vou pegar... sua mala", ele gaguejou, e estudei-o atentamente. Ele passou a mão esquerda pelo cabelo, enquanto a mão direita batia contra o lado do carro. Ele estava nervoso? "Então, sim", balbuciou uma vez mais, desaparecendo por trás do carro. Sim, ele estava nervoso, tão nervoso como eu estava. Ele tirou a minha mala para fora do carro e fizemos o nosso caminho até os três lances de escadas para os nossos apartamentos. Ainda quietos, o único som era o farfalhar das nossas chaves nas fechaduras. Eu não podia deixá-lo assim, eu tinha que ficar bem com ele. Eu tomei uma respiração profunda, e virei para ele. "Simon, eu" "Olha Caroline" Nós começamos então paramos e rimos um pouco. "Pode falar", "Não fale você", disse ele. "Não, o que você ia dizer?" "O que você ia dizer?" "Ei, cuspa isso Bate-Parede, eu tenho um animal para resgatar das duas rainhas lá de baixo," Eu instruí, ouvindo Clive me chamando do apartamento abaixo. Ele bufou, e se encostou a porta. "Eu acho que eu só queria dizer que eu me diverti muito neste fim de semana",


"Até a noite passada, certo?" Eu brinquei, inclinando-me contra a minha própria porta, olhando seu rosto hesitando quando abordei o elefante na banheira quente. "Caroline", ele suspirou, fechando os olhos, deixando cair a cabeça para trás. Parecia que ele estava com dor enquanto seu rosto se torcia. Fiquei com pena. Eu não deveria, mas eu fiquei. "Hey, nós podemos simplesmente esquecer que isso aconteceu? Quer dizer, eu sei que não podemos, mas podemos fingir esquecer? Sei que as pessoas dizem coisas que deixam as coisas estranhas o tempo todo, mas elas sempre fazem isso. Como poderemos nos certificar que as coisas não ficarão estranhas?" Eu estimulei. Ele abriu os olhos e olhou diretamente para mim. "Eu acho que nós apenas não devemos deixar isso acontecer. Temos que ter a certeza que não ficará estranho. OK?" "OK," Eu assenti, e fui recompensada com o primeiro sorriso verdadeiro que eu tinha visto desde que ele desembrulhou o meu suéter na volta de Tahoe, quando ele a apanhou de sua bolsa. "Toque algo bom esta noite, sim?" Perguntei quando eu me dirigi para dentro do meu apartamento. "Pode deixar", respondeu ele, e nós fechamos as nossas portas. Mas ele não colocou big band naquela noite. E não nos falamos mais nenhuma vez por toda a semana. Isso era estranho. "Quem mijou no seu chili? Olhei para cima da minha mesa para ver de Jillian, composta, como sempre com seu casualmente elegante coque solto, calça lápis preta, blusa de seda branca e um suéter de caxemira framboesa. Como eu sabia que era de caxemira do outro lado a sala? Porque era Jillian... Eu selecionei um dos 5 lápis atualmente presos no meu cabelo trançado, e retornei a minha atenção para a bagunça que era a minha mesa. Era quarta-feira e esta semana passou voando, e se arrastando ao mesmo tempo. Nenhuma palavra de Simon. Nenhuma mensagem de Simon.


Nenhuma música de Simon. Mas para ser justa, eu não tinha ido até ele também. Eu estava terminando os últimos detalhes na casa dos Nicholson, fazendo pedidos de decoração para o condomínio de James, e iniciando os esboços para um projeto de design comercial que eu tinha marcado para o mês seguinte. Parecia um caos, mas às vezes era a única maneira que eu conseguia terminar um trabalho. Havia dias que eu precisava limpar e arrumar, e os dias quando eu precisava da bagunça na minha mesa para refletir sobre a confusão na minha cabeça. Este era o dia. "E ai, Jillian?" Eu lati, derrubando minha xícara de lápis de cor quando eu peguei o meu café. "Quantos cafés você tomou hoje Srta. Caroline?" ela riu, tomando o lugar à minha frente e me entregando o lápis que havia caído no chão. "Difícil dizer, quantos copos tem em uma garrafa e meia?" Eu respondi, reorganizando os papéis sobre minha mesa para limpar um espaço para sua xícara de chá. A mulher andava bebendo chá em uma xícara de porcelana de ossos, mas funcionava para ela. "Wow, eu acho que você não irá ver nenhum cliente hoje?", perguntou ela, inclinando-se sobre a mesa e casualmente removendo minha xícara de café de dentro do meu alcance. Eu assobiei para ela, e ela sabiamente retirou sua mão. "Não, nenhum cliente", eu respondi, apressadamente empurrando os esboços coloridos em novas pastas coordenadas e as empurrei em suas gavetas adequadas. "OK irmã, o que aconteceu?" "O que você quer dizer, eu estou trabalhando, o que me pagam para fazer, lembra?" Eu rebati, agarrando um anel de amostras de tecidos e o batendo no meu vaso de flores. Eu tinha escolhido roxo escuro, quase preto tulipas para esta semana, e eles agora estavam por todo o chão. Eu suspirei pesadamente, e obriguei-me a me acalmar. Minhas mãos estavam agitando a quantidade de cafeína argumentando através de meu sistema, e enquanto eu me sentei e examinei o estado das coisas no meu escritório eu senti duas lágrimas gordas se formando nos meus olhos. "Porra!" Eu murmurei, e cobri o rosto com as mãos. Sentei-me por um minuto, ouvindo o tique-


taque do relógio retrô na parede, e esperei que Jillian dissesse alguma coisa. Quando ela não disse, eu espreitei pelas minhas mãos para ela. Ela estava parada na porta com o meu casaco na mão. "Você está me expulsando?" Eu sussurrei, enquanto as lágrimas traidoras fizeram o seu caminho pelo meu rosto e caíram debaixo de meus dedos. Revirei os olhos enquanto ela acenou-me o braço em direção à porta. Ela colocou meu suéter drapejado em torno de meus ombros e me entregou minha bolsa. "Vamos Bellie, você está me pagando o lanche", ela piscou e me puxou para o corredor. Vinte minutos depois ela me instalou em uma mesa vermelha escondida, parcialmente escondida atrás de duas cortinas douradas. Ela me trouxe para seu restaurante favorito na Chinatown, pediu para mim um chá de camomila, e esperou em silêncio para que eu explicasse o meu semi-ataque. Na verdade, ela não estava totalmente silenciosa; ela tinha pedido uma sopa de arroz deliciosa. "Então, você deve ter tido um fim de semana extraordinário em Tahoe hein?" ela finalmente perguntou, e eu ri no meu arroz delicioso. "Você poderia dizer isso", "O que aconteceu?" "Bem, Sophia e Neil finalmente ficaram juntos e..." "Espere um minuto, Sophia e Neil? Pensei que Sophia estava com Ryan?" "Ela estava, ela estava, mas, sinceramente, ela sempre esteve destinada a ficar com Neil; tudo deu certo no final", "Pobre Mimi e Ryan, isso deve ter sido estranho para eles", "HA! Pobre Mimi e Ryan minha tia Engraçadinha, eles entraram na casa da piscina e pelo amor de Deus", eu suspirei e os olhos de Jillian ficaram largos. "Na casa da piscina... wow", ela respirou, e eu acenei com a cabeça. Nós tomamos nossas sopas. "Então, Simon foi para Tahoe, certo?" perguntou ela, poucos minutos depois, olhando para todos os lugares, menos para mim. Eu ri um pouco de sua discrição imaginária. Jillian era muitas


muitas coisas, mas não era sutil. "Sim, Simon estava lá", "E como foi isso?" "Foi ótimo, e então não foi, e agora está estranho", eu admiti, deixando de lado a minha sopa e bebendo o meu chá. Era reconfortante, e não cafeinado, como tinha insistido Jillian. "Portanto, não teve casa da piscina para vocês dois?" ela perguntou, ainda olhando em volta do restaurante, como se ela não estivesse me perguntando alguma coisa de importância. "Não Jillian, sem casa da piscina. Nós ficamos na banheira quente, mas não casa da piscina", disse enfaticamente, e, em seguida, derramei minhas entranhas e disse-lhe toda a história ridícula. Ela ouviu, ela disse hmm nas horas certas, ela gemeu nas horas certas, e ficou indignada com razão nas horas certas também. Até o momento que eu tinha acabado, eu estava em lágrimas novamente, o que estava realmente me irritando. "E o pior de tudo, ele foi o único que parou, mas eu realmente não acho que ele queria!" Eu bufei irritada, limpando lágrimas com o meu guardanapo. "Então por que você acha que ele fez isso?" ela cutucou. "Ele é gay?" Eu respondi, e ambas sorrimos. Eu tomei uma respiração profunda e me controlei. Jillian olhou pensativa para mim e, finalmente, inclinou-se para perto. "Você percebe que somos duas mulheres inteligentes, que não estão agindo de maneira muito esperta agora" "Huh?" Eu perguntei. "Nós sabemos melhor do que tentar descobrir o que um homem está pensando, isso vai dar certo quando tiver que dar. E suas lágrimas? Estas são lágrimas de tensão, lágrimas de frustração, nada mais. Vou te dizer uma coisa". "O que?" "Desde que eu conheci Simon, eu nunca ouvi falar que ele convidou alguém para uma sessão de fotos com ele, nunca. Quer dizer, convidá-la para a Espanha? Isso é muito diferente de Simon"


"Então?" "Então pegue o seu cachimbo e sugue-o", "Eu acho que é fumar Jillian, pegue a vara do seu cachimbo e fume*" "Ah fume, sugue, tanto faz. Coma o seu biscoito da sorte", ela sorriu, empurrando o cookie do outro lado da mesa para mim. Eu o abri e retirei o papel. "O que diz o seu?" Perguntei a ela. *mais um trocadilho inútil americano.

"Queime todos os empregados que tenham mais de um lápis em seus cabelos", ela afirmou a sério. Nós rimos juntas, e eu pude sentir um pouco da tensão saindo do meu corpo finalmente.

"O que diz o seu?", perguntou ela. Eu o abri, li as palavras, e rolei os olhos para o teto. "Biscoito da sorte idiota", eu suspirei, e o entreguei a ela. Ela o leu e seus olhos ficaram largos novamente. "Oh cara, você conseguiu! Venha, vamos voltar ao trabalho", ela riu, puxando minha mão e levando-me para fora do restaurante. Ela devolveu-me e quase o joguei fora, mas ele escorregou para a minha bolsa.

SEJA CONSCIENTE DAS PAREDES CONSTRUIDAS E DO QUE PODE ESTAR DO OUTRO LADO

Mensagens trocadas entre James Brown e Caroline Hey você Olá para você Ainda vamos na noite de sexta-feira? Sim... onde estamos indo para o jantar? Há um novo restaurante brasileiro que abriu que eu tenho vontade de experimentar, está


bem? Será que eles andam por aí com carne em paus gigantes? Eu acho que isso é argentino... Ah ... de qualquer forma parece bom para mim ... aliás, suas ultimas mobílias devem ser entregues na segunda-feira, eu estarei lá para receber e ficar... Quanto tempo até que todo o projeto esteja concluído? Com exceção de algumas peças que eu pedi para o quarto, deve estar tudo terminado na próxima semana... antes do prazo, eu poderia acrescentar... Muito bom, você vai estar lá para terminar as coisas no quarto? * Confúcio (551a.C – 478a.C.) filósofo chinês e mestre que fundou o confucionismo

Pare com isso Jamie Eu odeio quando você me chama de Jamie Eu sei disso Jamie... te vejo na sexta à noite

SIMON POV "Então você está feliz?" "Estou loucamente feliz" "Você parece muito feliz", sorri, despenteando o cabelo de Kate. Estávamos andando pela Praia de Pescadores, parando em barracas de comida diferentes e fazendo um almoço improvisado. Eu não tinha visto Kate desde que terminamos as coisas, mas depois de mensagens de negociações durante toda a semana, finalmente concordamos em nos reunirmos e almoçarmos. Ela era louca para ver os leões marinhos, e mesmo que o cais não fosse um dos meus lugares favoritos na cidade, eu concordei. Ela falou para a minha orelha pela melhor parte de uma hora sobre Garrett, e eu ouvi de boa vontade, satisfeito que minha amiga estava tão bem. "Então o que está acontecendo com você e as outras senhoras? Desde que saí da cama, elas estão mantendo o meu homem satisfeito?" ela riu, tomando minha mão e me arrastando até o carrinho de caranguejo.


"Será que Garrett sabe sobre mim?" Eu perguntei, mudando de assunto enquanto ela e o vendedor discutiam sobre o preço. Ela me entregou a bolsa para segurar enquanto ela manipulava os crustáceos. "Ele sabe que tenho um grande amigo que eu estava envolvida sim, ele está bem com isso. Ele também sabe que eu iria encontrá-lo hoje, mas ele disse que eu não estava autorizada a tentar ter relações sexuais com você, embora", ela piscou, e tomou sua bolsa de volta, levando-me para um banco. "Vou tentar manter minhas mãos fora da mulher dele," eu sorri, enquanto ela girava uma pata e me oferecia. "Você está tentando me dar caranguejo?" Eu perguntei, inexpressivo. "É um caranguejo, singular. Tecnicamente, eu estou tentando dar-lhe seu caranguejo", ela respondeu de volta bem séria. Nós chupamos o caranguejo por alguns minutos, aproveitando o sol, que decidiu fazer uma aparição nesta tarde. O clima em San Francisco poderia ser inconstante na melhor das hipóteses. "Então, como você está? Como estão as outras senhoras, as coisas estão boas?" ela perguntou de novo, pegando um pedaço de caranguejo do meu queixo para mim. "Hum, boas. As coisas estão boas", "Hmm mm, e sua vizinha?" "Minha vizinha? A da frente?" "A vizinha, por favor, Simon Boy, esta é sua Katie que você está falando", disse ela suavemente, inclinando-se contra o meu ombro enquanto eu embrulhei um braço ao redor dela. "Caroline?" "Sim Caroline, como ela está?" "Ela está bem. Quer dizer, eu não falo com ela muito ultimamente, mas penso que as coisas estão boas", "Você está tão cheio de merda, isso não é engraçado" "O quê? O que é que isso quer dizer?" "Nada amor, nada, quer ir na Ghirardelli*?" ela riu, levantando-se e oferecendo-me sua mão.


"Você quer chocolate agora? Você comeu caranguejo!" Eu ri de volta para ela, tomando-lhe a mão que ela ofereceu e nos levando na direção da fábrica de chocolate. "Ei, eu perdi 5 quilos, e Garrett notou. Ele diz que ‘gosta de uma pequena almofada para amassar’. Suas palavras, não minhas", ela riu, e olhei para ela. Ela estava realmente radiante. "Katie, você é a melhor, você sabe disso?" Eu ri, e a abracei. "Isso eu sei", disse ela em meu peito, quando ela colocou os braços em volta de mim. Ela girou em torno de mim, então eu estava de costas para ela, e me cutucou nas costas. "Se abaixe" ela subiu nas minhas costas. Andamos, ou melhor, andei e ela recebeu uma carona

*Companhia de Chocolate Manufaturado. Chocolates finos.

nas minhas costas para a outra extremidade do cais. "Posso te perguntar uma coisa?" "É claro", disse ela em meu ouvido. "Você soube, eu quero dizer, quando você conheceu Garrett, você sabia, quer dizer, ele parecia" "Eu sabia que era ele?" ela felizmente interrompeu. "Sim" "Eu acho que eu sabia, na verdade," ela disse calmamente. "Alguma razão particular para você estar perguntando isso?" "Não, nenhuma razão", eu murmurei, deslocando-a um pouco nas minhas costas. "Pobre Simon, eu não acredito que você corou! A ponta de suas orelhas estão vermelhas!" "Cala a boca," Eu avisei, e a levei pelo resto do caminho para comprar seu chocolate.

CAROLINE POV "Caroline, isso é lindo", "Sério Caroline, é ainda melhor do que eu pensava que ia ser" "Obrigado gente, fazer isso foi muito bom", eu sorri enquanto eu caminhava com Natalie e Sam por sua suíte acabada. Tínhamos começado o novo porão de Sam, e eu acho que ele pode realmente ter babado quando viu a estação XBOX que eu havia projetado para ele; completa e com cadeiras de jogo. Natalie tinha uma aparência similar em seu rosto quando ela


viu o lustre que eu tinha instalado sobre sua banheira. Tudo estava bem na casa dos Nicholson esta noite. Mesmo com a confusão com as telhas, eu ainda tinha conseguido trazer o projeto muito perto do prazo original, o que era surpreendente, considerando o trabalho adicional que fizemos no home theater. Eu os mandei para o Fairmont* nas últimas 2 noites, por minha conta, para que eles não vissem tudo até que estivesse completamente do jeito que eu queria. Eu tirei fotos esta manhã e, agora, eu estava pronta para devolver a sua chave e ir embora. Foi um dos melhores trabalhos que eu já tinha feito, e que o bônus era que agora eu considerava os Nicholson como meus amigos. *Hotel de Luxo e Resort.

"Aqui, vamos fazer um brinde", eu encorajei, estalando a garrafa de champanhe que eu tinha à espera no gelo. Eu nos servi e levantei a taça. "Para o casal socialite mais ousado de toda a San Francisco," eu ofereci. "E certifiquem-se de me dar todo o crédito quando seus amigos socialites perguntarem quem fez essa reforma" eu terminei, piscando para Sam. Após o passeio, eles me pediram para ficar para o jantar, mas eu recusei. Tinha sido uma semana longa, eu estava muito contente que amanhã era sexta-feira. Natalie andou comigo até a porta da frente, e agradeceu-me novamente pelo trabalho que eu tinha feito. "Hey, esse é o meu trabalho. Eu realmente estou feliz que nós tenhamos trabalhado juntos, eu estou um pouco triste que não vou conseguir vê-la mais por tanto tempo", disse, dando-lhe um abraço rápido. "Oh diabo, não, vamos manter contato, ainda tenho toda uma agenda cheia de homens que eu quero te apresentar", ela riu. Comecei a fechar o punho, como se eu fosse dar um soco nela quando seu marido soltou um grito. "Babe! Espere até você ver todos os canais que eu posso encontrar nesta nova configuração!" Sam gritou de dentro da casa, e nós duas cerramos nossos olhos. "Você percebe que seu marido vai viver lá agora, certo?"


"Eu percebo, mas eu estarei relaxando em minha banheira nova, então por que diabos eu deveria me importar?" ela riu quando eu descia a passarela. "Quer almoçar na próxima semana, em algum momento?" Eu perguntei. "Ou tomar um coquetel?" "Bem melhor, eu ligo para você", eu pisquei, e quando ela acenou adeus, eu podia ver Sam vindo por trás dela. Através da porta de vidro eu o vi abraçá-la por trás enquanto ela sorriu e se deixou ser pega pelo marido. Eu tive uma sensação de que os dois poderiam estar desfrutando da banheira hoje. Muito cansada para ir andando para casa, peguei um táxi e estava fora da minha porta do apartamento em 10 minutos. Eu podia ouvir a TV de Simon, e eu estava tentado bater e ver o que ele estava fazendo. Enquanto eu debatia se batia eu ouvi o seu telefone tocar, e ouvi a sua voz através da porta. "Irina? Ei, como você está?" ele disse, e eu me virei e me deparei com minha própria porta. Clive estava esperando por mim, e quando eu coloquei as minhas coisas na mesa, ele me contou tudo sobre seu dia, em fala de gato. Eu interpretava por ele, e parece que o dia de Clive consistiu em uma refeição ligeira, um cochilo, cerca de 30 minutos de "lambidas", outro lanche, outra soneca e, em seguida ele viu o bairro pelo resto da tarde e da noite. O resto da noite com Ina e Jeffrey no sofá, uma ducha rápida, e eu estava pronta. Eu estava na cama antes de 9:30, algo que eu não tinha feito desde que eu tinha 12 anos. Com Clive enrolado entre as minhas pernas, eu fui dormir, mais uma vez com nenhuma música do outro lado da parede. Na noite seguinte eu estava na frente do meu espelho, experimentando sapatos diferentes para o meu encontro que não era um encontro, é claro que era um encontro com James. Eu tinha quase ligado para ele duas vezes naquele dia para cancelar, mas no final, eu me forcei a acreditar que eu curtiria isso. A verdade é que, às vezes uma garota precisa de imaginação. Eu tinha ficado em conflito sobre este encontro não-encontro – a quem eu estava enganando, eu


pensei nesse encontro a semana toda, mas com toda a honestidade, eu queria ir. Eu estava usando James um pouco? Talvez, mas eu tive bons momentos com ele, e talvez não fosse a pior coisa do mundo se nós começássemos a nos ver novamente. "Caroline Reynolds, sua destruidora corações", eu sussurrei para mim mesma no espelho, e então realmente ri de mim. Clive estava envergonhado o suficiente por nós dois, e escondeu o nariz por trás de sua pata. Eu ainda estava rindo quando ouvi uma batida na porta. Eu escorreguei em meus saltos rapidamente, e fiz meu caminho em direção à porta, com Clive perto dos meus calcanhares. Eu respirei fundo e abri a porta. "Ei James," "Caroline, você está ótima", ele murmurou, dando um passo para dentro e apanhando-me em um abraço. Quando seus braços estavam em volta de mim, eu soube imediatamente. Este era um encontro. James cheirava a pimenta. Eu não sei por que as meninas sempre dizem que os meninos cheiram a pimenta, mas alguns cheiram, e é uma coisa boa. Não era como se ele cheirasse a cravo ou a açafrão, era apenas morno e picante. Mas não como potpourri... Abracei-o para trás, apreciando a forma como meu corpo ainda se enquadrava no seu, curvandose onde deveria. Nós sempre fomos bons no abraço, nós tínhamos nota A para os nossos abraços. "Você está pronta para ir?" "Sim, deixe-me pegar minha bolsa", disse eu, e ajoelhei-me para dar em Clive um beijo rápido. Ele jogou sua cauda com raiva na direção de James, e não me deixou beijá-lo. "Qual é o seu problema?" Perguntei a Clive, que girou e me mostrou sua extremidade traseira. "Você sabe, isso está começando a se tornar um hábito muito rude Sr. Clive," Eu avisei a ele, e pegou minha bolsa da mesa. Eu furei minha língua para Clive, agarrei James, e tranquei a porta atrás de nós.


"OK, jantar?" Perguntei, quando ficamos de fora da minha porta. "Sim, Jantar", respondeu ele, estando muito perto de mim. Nós dois olhamos um para o outro, por apenas alguns segundos realmente, mas eu senti que foi muito mais tempo. Ele se aproximou um pouco mais, e minha respiração ficou ofegante. Claro, só então, Simon decidiu abrir a porta. "Ei, Caroline! Eu estava só, oh, oi, James certo?" disse ele, o sorriso que havia iluminado seu rosto quando ele me viu, caiu um pouco quando ele viu a minha companhia. Encontro, encontro, encontro. "Simon, certo?" James disse, oferecendo a sua mão. "Correto", afirmou, declinando a apertando sua mão enquanto ele estava levando o lixo para fora. "Depois de você", ele acenou para as escadas, e nós três começamos a ir para baixo juntos. "Então, quando vocês estão indo hoje à noite, crianças?" Simon perguntou, enquanto caminhávamos pela frente. Eu podia sentir seus olhos na parte de trás do meu pescoço, e quando eu pisei no ultimo degrau eu olhei para trás. Ele tinha um sorriso falso gessado no rosto e sua voz estava mais fria do que eu já tinha ouvido antes. "Caroline e eu estamos indo jantar," James respondeu, e eu sorri de volta por cima do meu ombro. "Sim, um restaurante brasileiro pequeno e encantador, parece maravilhoso," eu falei, observando cuidadosamente o rosto de Simon. Ele franziu os lábios com mais força quando fizemos o nosso caminho para mais próximo do andar térreo. "Eu gosto muito do Brasil, boa comida", ele murmurou. Eu sorri para mim e James seguiu pela porta da frente, enquanto segurava a porta para mim, e depois para Simon. "Bem, tenha uma boa noite", eu disse a Simon, enquanto James me levava para o carro com a mão nas minhas costas. "Noite", respondeu ele, os lábios apertados. Eu poderia dizer que ele estava irritado. Bom.


James me colocou no carro, e nós saímos.

SIMON POV Olhei para a mulher sentada à minha frente no sofá, ela era incrivelmente perfeita. Pernas que eram longas e magras, cintura fina, quadris pequenos, seios macios espreitando para fora do topo de sua camisa, tudo levando a um rosto que poderia parar o trânsito. Eu realmente nunca estive com uma mulher mais atraente do que a empírica Irina, ela era excelente. E brilhante, pois, muitas vezes tal beleza era acompanhada por um cérebro minúsculo com um ego gigante. Irina não, ela sempre iria ser a combinação perfeita de beleza e inteligência, e os homens para sempre estariam caindo aos seus pés. E por falar em pés... Atualmente ela tinha os pés descalços descansando em meu colo enquanto cada um de nós gozava de um copo de brandy. Ela veio para o jantar, e enquanto nós cozinhávamos juntos, ela me contou sobre sua mais recente pesquisa para sua dissertação. Era confortável e fácil, como sempre foi com Irina. Ouvi quando ela me contou tudo sobre o que estava acontecendo em seu mundo, e ela estava tão interessada em mim e tudo o que tinha feito por esses dias. Era ótimo estar acompanhado por ela, e agora quando estava ficando tarde da noite, como de costume, estávamos começando a ficar um pouco mais... próximos Ela tomou um gole de conhaque, e ficou um pouco mais confortável no sofá, seus pés ficando no meu colo, mas apertando um pouco mais firme, empurrando propositadamente contra mim. Eu puxei a minha gola um pouco, eu precisava falar com o senhorio sobre o calor em meu apartamento, eu sentia mais calor do que o costume... "Eu senti sua falta Simon, parece uma eternidade desde que eu vi você...", ela ronronou, tomando um gole da aguardente da borda de seu copo com a língua em um movimento que eu tinha visto antes, e não apenas em um copo. Meu coração bateu um pouco mais rápido, o brandy estava me afetando mais do que de costume? "Bem, eu senti sua falta também, foi um longo tempo", eu respondi, correndo os dedos pelo meu


cabelo e percebendo que a minha testa estava um pouco úmida. Uau, realmente estava ficando quente aqui. "Só vou abrir uma janela, você está com calor? Estou com calor, um pouco de calor", eu apregoei, o som da minha própria voz soando ridículo até mesmo para meus próprios ouvidos. "Mmm, não estou sentindo calos, mas definitivamente estou sentindo um pouco... como se diz... incitada?" ronronou, seus olhos me observando enquanto eu lutava com a janela. Enquanto eu lutava com a trava, eu olhei para fora a rua e vi que Caroline e estúpido James Brown caminhavam até a porta da frente. Olhei para eles, me perguntando se ele seria convidado para entrar ou não. "Simon! O que você está fazendo aí, eu estou sozinha no sofá, sozinha" Irina me chamou, estendendo uma das pernas para cima no ar e apontando para os dedos dos seus pés. Sua perna tinha cerca de 10 metros de comprimento por sinal, e era encantadora. "Só estou tentando abrir esta janela, só um minuto", eu disse de volta por cima do ombro, vendo o casal na calçada. Eles nem sequer pararam na porta da frente, em vez disso eles andaram para dentro, e o idiota nem sequer segurou a porta para ela. Um calor inundou meu rosto, eu percebi que ela estava convidando-o para entrar no apartamento dela, e ela nem sequer hesitou! Nenhuma discussão, nem um estranho "Então, você quer entrar para um café?*" Não, apenas direto para dentro. A janela finalmente se abriu, e eu tropecei um pouco, batendo em um bengaleiro e quase derrubando-o completamente antes de ele se endireitar. Virei ao redor para encontrar uma modelo muito russa começando a se despir. Sua camisa já estava desabotoada, empurrada para trás, e seu sutiã preto estava olhando para mim, me provocando. Puta merda. "Ei, ei, ei, Irina... o que você está fazendo..." balbuciei, novamente, arrastando a mão na minha testa e a sentindo absolutamente encharcada de suor. Meu coração estava batendo, e eu estava quase tonto. Agora eu podia ouvir passos na escada, e quando Irina começou a andar até mim como um gato, eu poderia escutar distintamente os sons de Caroline... e ela estava rindo. James


Brown estava rindo também, um agudo chiado que me deu vontade de vomitar na minha mão e passá-lo em seu rosto estúpido. Eu estava olhando para a porta da frente, quase querendo que ela se tornasse transparente para que eu pudesse ver através dela quando senti as mãos de Irina passando em torno de minha cintura e me puxando para perto dela. Soltei um pequeno grito que me fez lembrar uma menina, e Irina riu de mim. "Simon Simon, porque você está tão tenso? Deixe Irina cuidar de você, sim? Mmm..." ela gemeu no meu ouvido, e suas mãos começaram a viajar para o sul. Assim que suas mãos atingiram a fivela do meu cinto, eu ouvi Caroline e o Cara Idiota chegarem ao andar e começar a abrir a porta. Esforcei-me para ouvi-los enquanto Irina soltava meu cinto e desabotoava minhas calças. "Acho que ainda tenho um pouco de vinho tinto, eu sei que pelo menos ter algum branco, vamos ver o que eu tenho," Caroline disse, e eu ouvi o Cara Idiota rir. "Vou aceitar o que você tiver para me dar", disse ele, e eu quase pude ver o seu desdém. Caminhei em direção à porta, Irina me seguindo com os braços em volta da minha cintura e sua língua na minha orelha, e minhas calças em torno de meus tornozelos. Caroline riu, mas eu poderia dizer, mesmo daqui, foi um riso isso-não-é-muito-engraçado. A porta de Caroline fechou e suas vozes foram cortadas. Eu não conseguia ouvir nada, nada! O que estava acontecendo lá dentro? Enquanto eu debatia sobre isso na minha porta da frente, as calças ainda em torno dos tornozelos, eu notei que as mãos de Irina não estavam mais ao meu redor. Me virei para ver que ela tinha desaparecido. Eu comecei a chamá-la, quando meu pé tropeçou em alguma coisa. Abaixando para pegar minha calça, eu vi sua camisa descartada. Olhando ainda mais para dentro do apartamento, vi seu sutiã, sua saia e, finalmente, apenas fora porta do meu quarto... sua calcinha. Meu coração estava batendo ainda mais enfaticamente, e quando eu comecei a seguir a trilha de


migalhas de pão de roupas, eu percebi que eu podia ouvir Caroline novamente. Quanto mais perto eu caminhava para meu quarto, mais claramente que eu poderia ouvi-la com o Cara Idiota. Quando me aproximei da porta do meu quarto, eu parei. Tudo estava calmo. Eles tinham saído? "Simon ..." Irina cantou do meu quarto, e em poucos segundos, ouvi uma batida na parede e o som inconfundível do gato de Caroline começando a gritaria. Sabendo que Irina era a causa disso, eu sorri um pouco. Eu estava no limiar do meu quarto, olhando em volta até que eu encontrei Irina. Lá, na minha cama, era perfeitamente possível que fosse a mulher mais bonita do mundo, e ela estava nua. Ela estava franzindo a testa para a parede, enquanto ela poderia, obviamente, ouvir seu gato admirador, mas ela continuava parada e pronta. Para mim. Para me dar um beijo de língua e morder e beliscar e girar e devastar e chupar e foder e tudo que eu tinha a fazer era dar mais 4 passos. Só 4 passos a mais. Eu dei um, trazendo-me para o quarto. Eu puxei o meu jeans com uma mão e, claro, corri a outra através do meu cabelo, que agora estava em linha reta de tão suado. "Mmm Simon, eu senti falta do meu pequeno Zaichik*", ela balbuciou, e estendeu os braços para mim. Eu ouvi Caroline rir do outro lado da parede, e então ouvi o som inconfundível das molas da cama. Molas da cama. Ela estava em sua cama com James Brown. Eu não consegui mais entender o que qualquer um deles dizia, entendendo apenas uma coisa aqui ou ali. Resmungos baixos, risos suaves, sua voz distinta intercalada com...a dele. E, claro, o gato maldito estava cantando no compasso da banda. Eu dei outro passo em direção à cama, em direção à parede. Irina sorriu, Clive gemeu, e Caroline? Ela ficou em silêncio. Eu não conseguia ouvir nada. Ela estava calma, mas a cama não estava. Quer dizer, ele não estava cantando um alto He-hee-he nasal, mas não tinha definitivamente...


nenhum movimento acontecendo no outro lado da parede. Minha cabeça parecia que estava prestes a explodir, e eu pressionei os saltos de minhas mãos contra os olhos até que eu vi cata ventos e estrelas cadentes, que, naturalmente, me deixaram com as minhas calças em torno de meus tornozelos novamente. "Simon? Venha para a cama," Irina chamou mais uma vez, e eu me embaralhei nos dois últimos passos. O que diabos havia de errado comigo? Eu tinha uma menina nua na minha cama querendo nada de mim, exceto o prazer que eu poderia dar a ela, e não queria nada mais do que conceder-me o mesmo prazer. Eu podia ouvi-la, sua respiração vinha em ondas curtas, enquanto *Paul Zaichic –contorcionista russo.

esperava pelo meu toque, e eu sabia exatamente como tocá-la, como levá-la a um orgasmo rápido e intenso e rápido, ou como fazê-lo vir lento e baixo, fazendo-a implorar e gritar para eu levá-la para a borda, mas, em seguida, me puxando minhas costas para baixo, até que eu estivesse pronto para fazê-la experimentar tudo que eu poderia dar. Eu conhecia que essa mulher intimamente, conhecia sua mente tão bem, eu conhecia o coração dela. Ela era doce e gentil e maravilhosa e se encaixava perfeitamente no tipo de vida que levava. Como no mundo eu poderia ir embora daqui? Que tipo de idiota iria rejeitar isto? Enquanto eu estava na beira da minha cama, suado e um pouco enjoado e ainda sem saber ao certo por que, eu ouvi um barulho vindo do outro lado do muro. Mas não contra a parede, e não qualquer outra coisa semelhante. Eu não tinha certeza do que eu estava ouvindo. Parei de esfregar os olhos, deixando clara a minha visão e deixando o quarto voltar ao foco. Irina estava olhando para mim na cama, seu rosto confuso. Ouvi outra batida, e que soava como pés descalços batendo no chão. Alguém andava. Alguém andava a cavava os calcanhares no chão de madeira, exatamente como Caroline fazia quando ela estava irritada com algo. Que diabos estava acontecendo ali? Por baixo do doce ronronar de Clive, eu poderia agora claramente ouvir a voz de Caroline, e ela não estava feliz. Eu só podia ouvir sobre cada palavra ou um quarto delas, e até agora tudo o


que escutei foi: "Não é possível... idiota... acho que... nunca... Clooney..." Clooney? Eu subi na cama, ignorando Irina e ficando um pouco mais perto da parede. Eu podia ouvir James agora também, só que eu ainda não consegui ouvir tudo. Eu fui capaz de entender: "Baby... bom... lembre-se... mude... decorador..." Alguma coisa estava acontecendo por lá, e a voz de Caroline continuou a ficar cada vez mais alta. Ela estava irritada com alguma coisa, e ele parecia muito irritado. Eu estava todo pressionado contra a parede, quando senti um puxão minúsculo no meu joelho. Virei-me e encontrei Irina, sorrindo, infelizmente para mim, cobrindo-se com um lençol. "Irina, eu sinto muito, eu acho que algo pode estar errado com Caroline e..." eu comecei, quando ela pressionou seus dedos nos meus lábios, silenciando-me. Ela moveu a mão para cobrir a lateral do meu rosto, e inclinei-me em seu toque fresco. “ Meu doce Simon, eu sentirei sua falta," disse ela, em seguida, começou a se levantar da cama. "Espere, o quê? Irina, onde você está indo? Lamento ter ficado um pouco distraído essa noite, eu devo estar com alguma coisa, eu não sei porque estou me sentindo tão estranho, eu deveria abrir a janela daqui também" eu expliquei, indo para a janela, e tropeçando em meu jeans, batendo no chão com um baque. Ela riu de mim, e me ofereceu sua mão para ajudar-me. "Você está definitivamente com alguma coisa, querido, disso eu estou certa", ela balançou a cabeça, e ficou na ponta dos pés para beijar-me suavemente. Eu a puxei para perto de mim, esperando que ela me beijasse mais profundamente, mas ela colocou mais um beijo na minha bochecha e me olhou quase melancólica, mas depois ela me deu um sorriso e se afastou. "Eu fui aceita em um programa em Moscou, estou indo para casa após as aulas finais do próximo mês", disse ela, recolhendo suas roupas enquanto ela mudava bruscamente o tema e me deixava no centro do quarto, parecendo, tenho certeza, completamente desnorteado. Eu quis acompanhá-la quando ela entrou no corredor para pegar as coisas dela, mas fui atraído para a parede atrás da minha cama, e querendo saber se Caroline estava bem. Pelo menos eu consegui


finalmente abotoar minhas calças de novo... "Espere, você está indo indo embora mesmo?" Eu perguntei quando ela voltou, a roupa de volta e seus longos cabelos puxados para trás em um coque eficiente. "Sim Zaichik, eu estou indo, cuide de si mesmo", ela sussurrou, beijando-me outra vez, com doçura e firmeza. Percebi que ela não estava indo somente hoje à noite, ela estava indo embora para sempre. Fiz uma pausa, sentindo os lábios dela contra os meus. Ela começou a me soltar. "Vou vê-la antes de você ir?" Eu perguntei, a pegando e a mantendo contra mim. "Estamos nos vendo agora, não estamos?" Ela brincou, sorrindo para mim. "Eu sinto muito por hoje, eu só-" "Shh, você é um homem doce doce homem, coisas boas virão para você", ela disse no meu ouvido, envolvendo os braços em volta de mim e apertando bem. Eu caminhei até a porta, nossas mãos entrelaçadas. Quando ela abriu a porta, nós poderíamos ambos ouvir os gemidos de Clive, quase gritando no corredor de dentro do outro apartamento. Ela olhou para a porta, mas então olhou para mim. "Adeus, Simon", ela sorriu, seu sotaque exótico, como sempre. Ela estava linda. "Adeus", eu assenti com a cabeça, e beijei-a uma última vez. Eu a vi descer as escadas, e depois voltei para meu apartamento, fechando a porta. Depois de voltar para dentro, eu fiz meu caminho de volta para o meu quarto, sentindo a minha cabeça começar a se acalmar um pouco. Eu ainda podia ouvir vozes do outro lado, e eu estava começando a ficar um pouco preocupado. Eu não gostava de James Brown, isso era óbvio, mas eu também não confiava nele. Assim que eu cheguei de volta ao meu quarto, e pude começar a ouvir como se eu estivesse me tornando um perseguidor rapidamente, eu ouvi Caroline, alto e claro. "Eu disse não James, e não vou dizer outra vez!" Minha mão direita imediatamente enrolou em um punho, e eu comecei a ir para a parede,


pensando em uma maneira sensacional de passar através dela, quando ouvi a porta da frente de seu apartamento ser aberta, ecoando pelas escadas. Ouvi por um outro momento, o SimonHulk se tornando um pouco mais administrável, percebi que ele tinha ido embora e ela estava sozinha. Através da calma, eu me estiquei para ouvir algo, qualquer coisa, de seu lado da parede. E então eu a ouvi... ela estava chorando. Eu estava na minha porta da frente e do outro lado da sala antes que eu mal soubesse o que estava fazendo e quando vi que a porta ainda estava ligeiramente aberta, eu não senti nenhum remorso por tudo e entrei sem ser convidado, indo direto de volta para seu quarto. Clive estava como um feto no canto da sala, olhando para tudo como o mais triste dos gatos em todo o mundo, mas estranhamente feliz que eu estava lá. Ele me acenou com a cabeça para quarto de Caroline, e eu juro que eu encontrei-me acenando de volta. Para um gato... Eu andei calmamente em minhas meias, tentando não fazer barulho. Quando cheguei à sua porta, espiei para dentro para vê-la encolhida na cama, de costas, de costas e agitando o quarto com seus pequenos gritos. Fui tomado nesse momento, com a raiva do que ele poderia ter feito para ela, e com esse choque eu senti passar por mim o quanto eu tinha sentido falta dela na semana passada. O que deveria dizer? Se James tinha a machucado, eu precisava lidar com delicadeza, com suavidade. "Caroline?" Chamei baixinho, não querendo assustá-la. Suas costas tensas, e ela virou a cara para mim. "Que diabos você está fazendo aqui?" Ela olhou, veneno real pingando de sua boca. Surpreso, eu voltei para o batente da porta. "Hum, eu ouvi você chorando e eu queria ter certeza de que você estava bem. Que ele não tinha, bem, que ele não te machucou", eu gaguejei, me perguntando por que eu estava tendo tanta dificuldade em articular as palavras esta noite.


"Você não está aqui para me resgatar, está?" disse ela, balançando as pernas ao largo da cama e pisando em minha direção. Eu recuei novamente, me empurrando para um canto. Ela usou aspas no ar em torno da palavra "resgatar". Eu tinha aprendido ao longo do tempo que quando as mulheres usavam aspas no ar nunca era uma coisa boa. Não era neste caso; ela continuou. "Por que todos os homens parecem pensar que eles precisam salvar uma mulher, que não somos capazes de resgatar nosso ser maldito? Por que eu preciso ser resgatada? Eu não preciso de um homem para me salvar, e eu certamente não preciso de batidas-na-parede, sexo-selvagem, Purina do caralho, alguém-que-escuta-através-da-minha-parede-como-um-psicopata vindo aqui para me salvar! Você entendeu, Senhor?" Ela fez esse discurso o pontuando com batidas no meu peito, e foi andando agora descontroladamente ao redor do quarto, os braços agitados enquanto ela falava. "Quer dizer, que merda há com vocês homens? Eu tenho alguém que me quer de volta, e um que quer tudo comigo! Que me diz que quer ser meu namorado novamente, mas não pode sequer se lembrar que eu sou uma designer de interiores, designer, não uma decoradora de merda!" Neste momento eu não tinha certeza se ela se lembrava que eu estava no quarto, mas eu a ouvi enquanto ela passeava. "Quer dizer, eu não deveria ter que comer comida vietnamita se eu não gosto de comida vietnamita, eu deveria? Eu deveria Simon?" ela girou para mim, caminhando por cima e apontando diretamente para mim. "Não Caroline, eu não acho que você deveria" eu comecei, e ela começou a passear novamente. "Não, claro que eu não deveria, mas eu comi e eu me odiei por isso! E eu não vou comer comida vietnamita nunca mais, nem por James, e nem por você, e nem por qualquer um! Você entendeu isso?" ela virou, as mãos nos quadris e batendo pé. Ela tinha parado de chorar, mas as faixas de lágrimas ainda estavam ali, vincando sua maquiagem e a fazendo parecer bem triste,


muito triste. Agora eu percebi que ela estava vestindo apenas uma camisa, e nada mais. Eu sinceramente esperava que ela usasse mais coisas quando ela estava aqui com James, mas eu também sabia que não era da minha conta para eu perguntar. Mas eu poderia esperar. "Bem, Caroline, eu acho que..." "E para sua informação, eu não precisava de um resgate essa noite! Eu cuidei dele sozinha. Eu sei que você acha que James é um tipo de psicopata, mas ele não é", disse ela, começando a atirar em mim, mas agora começando a se quebrar novamente. Seu lábio inferior começou a tremer, e ela lutou, mas finalmente deixou ir. "Ele não é um cara mau, ele apenas... ele apenas... ele apenas não é o cara certo para mim", ela estalou, voltando para a cama e se sentando, a cabeça nas mãos. Ela chorou por um momento, enquanto eu estava contra a parede. Eu a assisti, querendo ir e confortá-la, mas, francamente um pouco aterrorizado com ela. Ela gritou enquanto eu a observava, até que ela finalmente levantou a cabeça. "Olá! Menina chorando! Você só abraça a parede é seu medíocre?" ela disse, com as sobrancelhas mais levantadas que eu já vi. "Certo! Certo, eu... bem," eu gritei, de imediato andando pelo quarto e ficando ao lado dela na cama. Eu coloquei os meus braços em torno dela e a abracei, sentindo sua respiração contra o meu peito, ela suspirou e chorou. Suas lágrimas molharam a minha camisa, e eu nem me importei. Ela continuou a chorar enquanto eu a segurava, acariciando-lhe os cabelos e passando minhas mãos para cima e para baixo em suas costas, percebendo que ela parecia um pouco mais tranqüila quando eu fazia pequenos círculos entre suas omoplatas. Ela começou a se acalmar, eventualmente, seus soluços cederam. "Para ser clara, abraçar não é a mesma coisa que regatar", ela murmurou, respirando profundamente. Ela inspirou e expirou contra mim, seu pequeno corpo se aproximando do meu com o que ela chamou de meu ‘aconchego’. Ela finalmente recuou um pouco, enquanto eu corri meus dedos sob seus olhos e enxuguei suas lágrimas. Eu alisei seu cabelo para trás e sorri para


ela, ganhando um pequeno sorriso em troca. "Por que você não tocou música para mim esta semana Simon?" ela perguntou, sua voz bem baixa. "Minha agulha estava quebrada, eu tenho que consertá-la", eu respondi simplesmente, seu sorriso crescendo. "Oh, eu pensei que talvez, bem, eu senti falta, é tudo", disse ela timidamente. "Eu senti sua falta esta semana," eu disse-lhe honestamente, o que era verdade. As coisas pareceram confusas por toda a semana. "Eu também", admitiu ela, seus olhos se movendo em direção à porta quando Clive entrou, estabelecendo-se na porta e vindo até nós. Seus olhos voltaram aos meus, e eles tinham endurecido um pouco. "Então, Purina veio miar hoje a noite, eu ouvi", ela disse, com um tom frio. "Sim, ela veio", "Clive ficou fora de si, quase eu o deixei ir lá e dizer oi" "Irina se foi", "Uau, isso foi rápido, minhas paredes nem sequer se moveram," ela disse, e seu rosto claramente ficou triste. "Não é o que você pensa, não aconteceu nada", "O que você quer dizer com nada aconteceu, você espera que eu acredite que sua amante russa veio hoje à noite e nada aconteceu?" "Acredite no que você quiser Caroline, mas quando eu digo que Irina se foi, eu quero dizer que Irina foi embora", disse a ela a estudando de perto. De repente, tornou-se muito importante para mim que ela entendesse isso. "Quer dizer, se foi? Como, sem mais BateBate?" Eu suspirei um pouco, era certamente uma maneira de formar uma frase. "Sem mais BateBate. Ela está se mudando de volta para Moscou, ela vai terminar o seu mestrado lá" "Oh, eu entendo, então ela está se mudando. É por isso que não há mais BateBate", ela


interrompeu, afastando-me ainda mais. "Sim, ela está se mudando, mas-" "Wow, apenas a Londrina ficou! Então só há uma. Eu acho que tecnicamente isso não é mais um harém, então ela estará assumindo a carga pelas outras ou será que você precisa fazer uma entrevista com algumas mulheres? Como é que isso funciona exatamente?" , perguntou ela, suas palavras e o tom cada vez mais afiado. Fiz uma pausa, pensando bem. Meu caminho de repente muito claro, e eu precisava esclarecer tudo para ela. "Na verdade, eu vou ter uma conversa com Lizzie muito em breve, eu acho que nós vamos ser apenas amigos a partir de agora", eu disse cuidadosamente, olhando seu rosto. "O que costumava funcionar para mim, simplesmente não funciona mais". Surpresa cruzou seu rosto em primeiro lugar, e então... felicidade? Era difícil dizer, quando ela caminhou para a porta rapidamente. "Eu vou lavar meu rosto, não se mova, OK?" Ela instruiu, apontando para mim. "Caroline, eu não vou a lugar nenhum", sorri. Ela revirou os olhos um pouco, mas eu poderia dizer que ela estava contente. Ouvi a água por sua vez no banheiro, e eu olhei ao redor do quarto. Eu não tinha idéia do que estava fazendo, mas me sentia bem. Eu senti olhos em mim, e eu olhei para baixo para ver Clive sentado aos meus pés. Olhamos um para o outro por um momento, e então ele pulou na cama ao meu lado. O olhar continuou, nenhum de nós disposto a quebrá-lo. Finalmente, sem mover os olhos de mim, ele levantou uma pata no ar. Agora, ninguém estava no quarto para testemunhar isso, mas eu iria jurar sobre uma pilha de Bíblias que ele estava me oferecendo uma batida de punhos. E mesmo que eu não pudesse acreditar no que estava fazendo, eu pressionei minha mão contra a sua pata. Eu não podia deixá-lo no vácuo... Ele me olhou por mais um longo momento, depois caminhou até a extremidade da cama, virou-


se e começou a limpar o seu traseiro. Caroline saiu do banheiro só então, lavada e parecendo muito mais como ela. Eu olhei para ela com expectativa. "OK, está tarde Simon, hora de você ir", disse ela, me levando pela mão e me empurrando através de seu apartamento e para a porta da frente. "Hum, realmente? Você quer que eu vá? Não quer, eu não sei... conversar um pouco mais?" Eu perguntei, quando ela continuou a me empurrar. "Não, sem mais conversa hoje, eu estou cansada", disse ela, abrindo a porta e me conduzindo para o desembarque. Voltei para dizer boa noite, e ela estava com 2 dedos no ar. "Eu preciso dizer duas coisas, duas coisas Simon, OK? Duas", disse ela, e eu acenei com a cabeça. "Primeiro, você feriu meus sentimentos na semana passada," ela começou, e eu tentei interrompê-la. "Calado Simon, eu não quero uma nova desculpa. Mas você precisa saber que você me machucou", ela terminou, seu rosto um pouco mole. Eu esperei um momento, depois olhei ao redor incerto. Eu levantei minha mão, e ela riu. "Sim Simon, você pode falar", disse ela, um sorriso enorme no rosto. "Eu sinto muito quanto a isso, eu vou tentar o meu melhor para não machucá-la novamente", eu ofereci o meu pedido de desculpas como eu podia, mas era verdadeiro, no entanto. Ela fechou os olhos por um instante e, quando os abriu novamente, eles estavam cheios de travessuras. "Desculpas aceitas", disse ela, e ela começou a fechar a porta. "Espere Caroline, o que era a segunda coisa?" Gritei, atravessando de novo sua porta e inclinandome sobre ela. Ela deu um passo mais para perto de mim, trazendo o corpo dela a poucos centímetros do meu. Eu podia sentir o calor de sua pele em todo o pequeno espaço entre nós, fazendo meu corpo reagir de maneiras que ultimamente só Caroline poderia induzir. Ela sorriu para mim como o gato que tinha comido o canário. "Eu vou com você para a Espanha", disse ela, e com um piscar de olhos, ela fechou a porta.


Capítulo 17 "Ovos, lado ensolarado para cima, bacon, torradas de trigo com geléia de framboesa". "Aveia com passas , canela e açúcar mascavo, uma salsicha ao lado". "Waffles belgas, taça de frutas, bacon e salsicha", disse Sophia, completando o nosso pedido e ganhando uma sobrancelha levantada, tanto de Mimi como de mim. "O quê? Eu estou com fome." "Prazer em vê-la recebendo um verdadeiro café-da-manhã. Deve ter trabalhado muito com Sr. McCarty ontem à noite para estar com esse apetite, hmmm?" Eu brinquei, piscando o olho para Mimi sobre meu copo de suco de laranja. Nós três estávamos juntas para o café da manhã de domingo, algo que não tínhamos feito a um par de semanas depois da viagem para Tahoe. Desde então, elas estavam ocupadas em resolver suas vidas de casal novo com suas recentes trocas de namorados, o que me deixou de fora a maior parte do tempo. O que é engraçado é quando elas estavam namorando os caras errados eram sempre mais do que felizes em me levarem para seus passeios, quanto mais, melhor elas diriam. Isso ajudou, quando não havia química real. Mas agora? Mimi e Sophia estavam definitivamente com os caras certos, e aproveitando cada segundo disso.


Inicialmente, eu estava um pouco preocupada que as peripécias da Operação Cupido* fossem tornar as coisas um pouco incômodas para minhas amigas, mas elas me deixaram orgulhosa. Elas entraram no ritmo, e uma vez que cada uma acabou com a sua nova cara-metade, todas as minhas preocupações foram deixadas de lado. Nós rimos esta manhã enquanto nós nos atualizamos sobre notícias e fofocas de trabalho amigáveis, esperando até que a comida chegasse para falarmos qualquer grande notícia, tal como o protocolo. "Ok, quem vai ser a primeira, quem tem novidades?" Mimi começou, e nos instalamos em nosso ritual. Sophia parou de cutucar suas waffles, indicando que ela serviria a primeira saraivada. *Operação Cupido (The Parent Trap) – Filme do gênero comédia. Esse filme retrata a história de duas garotas que se conhecem num acampamento de verão e descobrem que são gêmeas, e uma delas não conhece o pai e a outra não conhece a mãe, então elas trocam de lugar para poder juntar os pais de novo.

"Neil tem que ir para Los Angeles para um jornal esportivo, uma conferência de televisão, e ele me pediu para ir com ele," ela ofereceu, quando Mimi e eu acenamos com a cabeça. "Ryan está pensando em me deixar reorganizar o seu escritório em sua casa, vocês tem que ver. Recordações da guerra civil por toda parte," Mimi riu. "Natalie Nicholson encaminhou dois novos clientes para mim, Nob Hill*, muito elegante muito obrigado", eu acrescentei à conversa, me servindo de mais café da garrafa enquanto elas me parabenizavam. Nós mastigamos. "Neil fala em seu sono, é a coisa mais fofa. Ele narra o placar" "Ryan me deixa pintar suas unhas dos pés à noite." "Eu disse a Simon que eu vou para a Espanha com ele." Agora, eu já vi pessoas cuspirem na televisão muitas e muitas vezes. Mas eu nunca realmente presenciei isso na vida real. Eu tive que limpar o suco de laranja e o café fora de ambos os lados do meu rosto... "Espere um minuto, espere um minuto maldito... o quê?" Sophia disse, acenando para o garçom e lhe pedindo mais lenços.


"Caroline, você disse o quê a ele?" Mimi conseguiu dizer, ainda engasgada com seu suco. "Eu lhe disse que iria para a Espanha com ele, não é grande coisa." Eu sorri, sabendo que era grande coisa de fato. "Eu não posso acreditar que você teve a coragem de sentar aqui e falar sobre merdas aleatórias durante toda a manhã e não nos dizer isso? Quando isso aconteceu?" Sophia perguntou, inclinando-se sobre os cotovelos e olhando para todo o mundo, como Tom Cruise, quando ele percebeu que estava prestes a conseguir algo de bom de Jack Nicholson. "A noite em que eu fui a um encontro com James."

* Nob Hill é um rico distrito em São Francisco - Califórnia, onde residem muitas famílias abastadas da cidade.

Elas não podiam cuspir tomar novamente, porque elas estavam agora longe dos líquidos, mas eu tinha certeza de que teria havido um outro chuveiro, se a boca delas estivessem cheias. "OK, é isso Reynolds, sem mais brincadeiras, solte tudo." Mimi disse, me ameaçando com uma faca de manteiga e uma carranca. "Que diabos Caroline, eu não posso acreditar que você escondeu tudo isso de nós, quando você foi a um encontro com James? E não se atreva a deixar nada de fora, conte-nos tudo agora ou eu vou deixar Mimi atacar você!" Sophia avisou, quando Mimi fez um gesto de uma forma ameaçadora, com uma faca. Em uma mente muito West Side Story*, eu imaginei que uma luta real com Mimi implicaria em chutes e toques de tambor... Então, eu respirei fundo e derramei. Tudo. Porque eu saí com James, os sentimentos que tinham surgido com Simon, tudo. Elas ouviram atentamente, apenas interferindo ocasionalmente quando precisavam de algum esclarecimento. "OK, espere... você convidou James para entrar em seu apartamento, planejando dar a ele um Oi Querido, mas depois parou... porquê?" Mimi perguntou, depois de finalmente baixar a faca e estar comendo um pedaço de pudim de pão. Havia tanto para dizer a elas, que havíamos chegado à sobremesa. Precisávamos dos carboidratos para suportar passar por tudo isso.


"Olha, vocês duas podem não ter gostado do James, mas vocês têm que lembrar que tivemos um ótimo tempo juntos, e foi muito bom o que aconteceu entre nós, por algum tempo," eu comecei, porque concordava. "E o sexo sempre foi fenomenal. E, bem, eu não sei, acho que depois do fracasso em Tahoe com Simon, teria sido bom me sentir desejada... bem.... Ainda que fosse por alguém que eu soubesse que não deveria me envolver," eu admiti. Eu mordisquei a crosta da minha torta de pêssego enquanto todas nós pensávamos. "Então você estava pensando que seria uma espécie de coisa de uma única vez?" Sophia * Amor, Sublime Amor - À semelhança do que acontece na peça Romeu e Julieta de Shakespeare, o filme apresenta Tony, antigo líder da gangue de brancos anglo-saxônicos chamados de Jets, apaixonado por María, irmã do líder da gangue rival, os Sharks, formada por imigrantes porto-riquenhos. O amor do casal protagonista floresce entre o ódio e a briga das duas gangues e seus códigos de honras.

perguntou. "Eu não sei o que eu estava pensando, nós estaríamos gastando tanto tempo juntos, trabalhando em seu apartamento, e não é que James é um cara mau, ele só..." "Diga isso Caroline," Mimi solicitou, através de um bocado de pudim de pão. "James Brown é absolutamente, de forma inequívoca, sem dúvida, o cara errado para mim", suspirei, pegando um pouco mais de torta. "Poderia ter sido bom se Simon tivesse ouvido você com outro homem, porém, estou apenas dizendo", murmurou Sophia. "Oh, ele estava em casa, certo, ele fez uma aparição bem na hora do meu colapso", eu ri, pensando naquela noite. "Colapso? Que colapso?" Mimi perguntou. "Bem, James chegou, como eu disse, e nós fomos direto para o quarto, e eu estava pensando em ficar com ele, eu realmente estava, mas ele me chamou novamente de decoradora, e isso só me deixou muito puta," Eu disse, raspando o fundo do meu prato com a minha colher de tanta raiva, como se ele tivesse feito alguma coisa para me ofender pessoalmente. "E então, quando ele percebeu que não iríamos realmente fazer mais nada, ele ficou um pouco tenso e tivemos poucas palavras, e..."


"Ele atacou você! Eu sabia! Eu odeio esse cara, eu sempre odiei! OK, aqui está o que precisamos fazer, nós-" Mimi começou, e eu cortei-lhe a palavra. "Ele não me atacou, sossegue baixinha. Tudo isso não tem que ser um especial escolar. Quero dizer, ele é um cara! Então é claro que ele pensou que poderia colocar uma cara sexy e choramingar um pouco e eu cairia, mas não. Além disso, talvez tenha sido apenas esse tempo para mim, mas seu rosto sexy parecia um pouco mais constipado do que eu me lembro", eu ri, lembrando-me do olhar que ele me deu um pouco antes de eu dizer a ele para cair fora. "Então você parou porque ele te chamou de decoradora? Essa é a única razão para isso Caroline? Nada passava por sua mente. Nada?" Mimi pressionou, disparando um olhar rápido na direção de Sophia. "Bem, talvez houvesse um outro pensamento tentando aparecer." Eu admiti, lembrando que eu vi claramente o rosto de Simon quando eu fechei os olhos naquela noite. James e eu fomos sempre muito compatíveis, sexualmente falando, mas quando foi a sua boca no meu pescoço e suas mãos em meus quadris, eu não podia esconder o fato até mesmo de mim mesma que eu tinha o Bate-Parede no cérebro. "Além disso, James quer um tipo de mulher diferente do que eu sou, alguém que quer ser a Pequena Miss Dona de Casa e está linda em um cartão de Natal, e isso não é comigo. Exceto pela parte do linda é claro", eu ri, e Sophia e Mimi apenas olharam para mim. "Estou tão orgulhosa de você", disse Sophia em silêncio, e Mimi balançou a cabeça em concordância. "Por quê?" Eu perguntei, surpresa. "Caroline, houve um tempo em que James dizia para você pular, você fodidamente pulava. Eu acho que nós pensamos que o retorno dela em sua vida iria levá-la de volta para aquela menina de novo", explicou Sophia. "Eu sei que vocês estavam preocupadas. Vocês são uns doces e ninguém irá cuidar de mim como vocês duas, mesmo que vocês se preocupem como pintos em um galinheiro", eu sorri, e


dei palmadinhas no braço de Sophia. Eu pisquei para Mimi, e ela sorriu um sorriso cheio de dentes de Mimi em retorno. "Então você enviou James Brown para o saco, em seguida o que aconteceu?" Sophia perguntou, e eu continuei a dizer-lhes como o resto da noite foi. Com Simon aparecendo e tudo o mais... "Então você só teve essa epifania no banheiro, só isso? Vou para a Espanha, com Simon?" Mimi perguntou. "Sim, eu realmente não pensei sobre isso. Eu só não consigo explicar... só sei que eu deveria ir nessa viagem. Quer dizer, eu sempre quis ir para a Espanha, e eu sei que ele deve ser um bom guia turístico, e venha, quão divertido vai ser? Nos divertiremos juntos!" "Besteira", afirmou Sophia simplesmente. "O que foi?" "Eu chamo isso de besteira Reynolds, você está indo com o Bate-Parede porque você quer que algo aconteça com ele lá, não negue", disse ela, olhando-me severamente. "Eu não nego nada", eu brinquei, sinalizando o garçom para a nossa conta. "E ele se livrou de duas das três prostitutas do harém, né?" Mimi perguntou. "Então, é o que parece. Eu não sou uma tola, eu sei que um homem como o Bate-Parede não muda do dia para a noite, mas se a Londrina estiver fora do caminho antes da Espanha? Pois bem, esse é um batedor de uma cor diferente agora, não é?" Eu sorri descaradamente, balançando as sobrancelhas para minhas meninas. "Por que Caroline Reynolds, eu acredito que você está pensando em seduzir este batedor", respondeu Sophia, enquanto Mimi bateu palmas de contentamento. "Vamos ver", eu permiti, sabendo que eu não ousaria colocar-me na mesma posição que eu estive naquela banheira novamente. "Se, e isso é um grande “se” , se eu permitir que aconteça algo entre mim e o Bate-Parede, será em meus próprios termos. O que incluiria sem harém, sem beber e sem banheira quente",


"Eu não sei Caroline, sem beber? Eu acho que seria um crime ir para a Espanha e não se servir de uma pequena Sangria", Mimi saltou. "Bem, eu não me negaria algumas Sangrias", eu meditei. Visões de Simon e eu, bebericando Sangria enquanto assistíamos ao pôr do sol espanhol. Hmmm...

* * * * * *

Mensagens interceptadas entre Simon e Caroline Então, você é o tipo de garota que usa um chapéu grande na praia? O que? Você sabe, aqueles chapéus de praia loucamente gigantes? Você tem um? Para sua informação, sim. Esta é uma preocupação sua? Nenhuma preocupação. Só estou tentando obter um visual de você na praia na Espanha... Como está sendo para você? Muito agradável Agradável? Você acabou de dizer agradável? Eu digitei realmente, você tem algo contra agradável? Isso explica as músicas antigas... HEY! Gosto de músicas antigas, você sabe disso... Uma coisa eu sei... Será que estamos realmente indo para a Espanha juntos? Sim. Você está em casa? Eu não vi o Rover esta manhã Me vigiando? Talvez... cadê você Bate-Parede?


Estou em uma sessão em Los Angeles, estou me dirigindo de volta em poucos dias... eu posso ver você quando eu voltar? Vamos ver... Eu vou colocar uma música para você... Agradável * * * * * * "Assim, uma vez que as coisas estão todas concluídas no projeto dos Nicholson, e eu estou quase a acabando com o projeto dos Brown, eu estava pensando... já que eu não tenho nada marcado por algumas semanas, e que você mencionou antes que eu poderia ter algum tempo de folga antes da temporada de férias, que, bem, talvez eu pudesse..." "Coloque pra fora Caroline, você está tentando me perguntar se você pode ir para a Espanha com o Simon?" Jillian perguntou, tentando não muito forte esconder o seu sorriso. "Talvez", eu estremeci, deixando minha testa cair à mesa e a batendo levemente. Como a propósito... "Você é uma mulher adulta, capaz de tomar suas próprias decisões. Você sabe que eu acho que é um bom momento para tirar férias, então por que eu deveria dizer se você deve ir embora com Simon ou não?" "Jillian, para esclarecer, eu não estou indo embora com o Simon, você faz isso soar como algum caso ilícito", "Certo certo, são apenas dois jovens gozando de um pouco de cultura espanhola, como eu poderia esquecer", Jillian cuspiu insinuações por todo o rosto dela, bem como um pouco de satisfação. Ela estava curtindo o meu constrangimento. "OK, OK, então eu posso ir?" Eu perguntei, sabendo que eu nunca iria ouvir o final disso, mas não me importaria. "Claro que você pode, mas posso dizer uma coisa?", perguntou ela, as sobrancelhas levantadas.


"Como se eu pudesse pará-la", eu resmunguei. "Você não pode na verdade. Tudo que eu peço é que você se divirta, jogue duro, e cuide dele enquanto você estiver lá, ok?" ela pediu, seu rosto assumindo uma seriedade que eu raramente via. "Cuidar dele? O que ele tem, sete anos?" Eu ri, sufocando quando vi que ela estava mais séria do que eu pensava. "Caroline, esta viagem irá mudar as coisas. Você deve saber disso. E eu te amo tanto, eu não quero que nem um de vocês se machuque, não importa o que transpareça quando vocês estiverem lá", disse ela baixinho, o cuidado claro em seu tom de voz e em seus olhos. Comecei a fazer uma piada, mas eu parei. Eu sabia o que ela estava pedindo. "Jillian, eu não sei bem o que está acontecendo entre Simon e eu, e eu não tenho nenhuma idéia do que vai acontecer na Espanha. Mas eu posso dizer isso, estou muito animada sobre esta viagem. E eu sinto que ele está também", acrescentei. "Oh minha cara, ele está definitivamente animado. Então, tome cuidado" "Eu prometo", eu respondi, e ela se estendeu por cima da mesa para tocar minha mão carinhosamente. "Agora, então, encha-me sobre onde nós estamos com James Brown, o que resta a ser feito?", perguntou ela, com uma respiração profunda e alterando o clima na sala inteiramente. Eu sorri, e virei minha agenda aberta até o final dessa semana, quando eu estaria terminando com tudo de James Brown. * * * * * * Eu estava em meu apartamento algumas noites mais tarde, me deitando em minha cama confortável com o Sr. Clive e Barefoot Contessa quando eu ouvi algo no corredor. Clive e eu olhamos um para o outro, e ele pulou do meu colo para investigar. Eu sabia que Simon não deveria estar em casa até daqui a uns dias ou então com base em suas mensagens, e o fato de que eu poderia estar contando os dias, então eu segui Clive para o meu antigo posto... o olho


mágico. Olhei para o corredor, vendo um flash de um cabelo louro morango na porta de Simon. Quem estava visitando Simon? Eu estava errada em olhar? Que pacote era esse que ela tinha com ela? A mulher a quem o cabelo pertencia bateu uma vez, depois duas vezes, antes que eu percebesse, ela girou e olhou diretamente para minha porta, curiosamente olhando para meu olho mágico. Não estando acostumada a ninguém olhar para o meu olho mágico, eu congelei, olhos arregalados enquanto ela apreciava minha porta. Ela cruzou o corredor minúsculo, e bateu sonoramente na minha porta. Surpresa, eu vacilei um pouco para trás, batendo em meu porta guardachuva e a deixando saber que havia, de fato, alguém em casa. Virei o rosto para o lado e gritei, "Já vou!", Em seguida, passei a caminhar pela sala como se eu estivesse indo para a porta. Clive olhava com interesse, sacudindo a cabeça, assegurando-me que eu não era tão inteligente quanto eu achava que era. Eu fiz um grande barulho de estalar nos cadeados, e então abri a porta. Nós avaliamos a outra instantaneamente, do jeito de mulheres. Ela era alta, bonita de uma forma nobre e fria. Ela usava um terno preto, severamente cortado e abotoado até o colarinho. Seu cabelo louro morango estava torcido e preso de volta, embora um pedaço solitário houvesse marchado longe de suas irmãs e agora estava pendurado em seu rosto, que agora ela empurrou para trás da orelha. Seus lábios vermelhos cereja franziram enquanto ela me olhou bem, e então ofereceu-me um sorriso fino. "Caroline, não é?" ela perguntou, um sotaque britânico solidamente preso no ar tão claramente quanto a sua atitude. Eu já sabia que eu não me importava com essa mulher. "Sim, eu posso ajudar?" Eu me ofereci, de repente me sentindo mal vestida em minha boxer do Garfield e camiseta. Mudei meu peso de uma perna para a outra, meus pés vestidos com meias gigantes. Mudei meu peso novamente, percebendo que eu provavelmente parecia como quem queria fazer xixi. Percebi também, ao mesmo tempo, que essa mulher me deixou nervosa, e eu não tinha idéia do motivo. Eu endireitei-me imediatamente, colocando a minha cara de jogo. Isso tudo aconteceu em menos de 5 segundos, uma vida no mundo da Mulher que Descobriu a


outra mulher. "Eu precisava entregar isso para Simon, e ele mencionou que, se ele não estivesse em casa, era para deixá-la no apartamento em frente ao seu, que Caroline iria cuidar disso para ele. Você é Caroline, então eu suponho que seja aqui que eu deva deixar isso," ela terminou, lançando uma caixa de papelão para mim. Peguei-a, tirando os olhos dela por um momento. "O que ele pensa que eu sou, uma caixa de correio?" Murmurei, a colocando sobre a mesa atrás da porta e voltando para a mulher. "Posso dizer a ele quem trouxe isso, ou será que ele sabe?" Eu perguntei enquanto ela estava no corredor, ainda me olhando mais como se eu fosse um grande enigma. " Ele vai saber", respondeu ela, seu tom frio soava musical, mas cortado ao mesmo tempo. Como uma americana, eu admito que sempre fui fascinada por um sotaque britânico, mas eles poderiam fazer isso sem esse tom de superioridade. "Ok, bem... eu vou ter certeza que ele receba isso," eu assenti, inclinando a minha mão na porta. A fechei bem pouco, mas ela não se moveu. "Deseja mais alguma coisa?" Eu perguntei, sem querer ser rude, mas eu podia ouvir Irina trabalhando em seu bolinho de manteiga no outro quarto e eu não queria perder nenhuma parte do Kitchenaid* pornô. "Não, nada", respondeu ela, ainda não fazendo nenhum movimento. "OK, então, tenha uma boa noite", eu respondi, quase como uma pergunta enquanto eu comecei a fechar a porta um pouco. Assim quando eu o fiz, ela adiantou-se apenas o suficiente para que eu fosse forçada a travar a porta antes que ela batesse nela. "Sim?" Eu perguntei, minha irritação começando a se mostrar completamente. Era como se o Limey* estivesse me impedindo de ver a conclusão da conserva de pêssego que eu estive esperando por todos os episódios. "Eu, bem, eu estou realmente contente por ter conhecido você", ela respondeu, seus olhos finalmente amolecendo e uma sugestão de um sorriso rompendo sua fachada. "E você é


realmente muito linda", acrescentou. Olhei para ela, pensando que sua voz soava estranhamente familiar, mas não conseguia me lembrar de onde. "Um Ok, obrigado?" Eu respondi, quando ela começou a ir para a escada. Seu calcanhar bateu apenas um pouco e ela tropeçou. Quando eu estava fechando a porta, eu a ouvi dizer, num tom completamente em desacordo com sua aparência, "Gordon Bennett de merda..." Meus olhos se arregalaram com o tamanho de dálias*, e atirei a porta aberta. Eu olhei descaradamente para ela, e seu rosto se abriu para o maior sorriso. Ela piscou quando eu corei, *A batedeira que ela ganhou das amigas **he Limey’s Cheff: Programa de culinária. ***Um tipo de flor. É uma herbácea de porte médio, perene. Quando adulta, a planta chega a atingir até 1,50 m.

percebendo exatamente o que esta mulher era e como eu estava presente em alguns de seus melhores momentos. Ela mexeu os dedos para mim em um adeus, e ela fez seu caminho, descendo as escadas. Clive me trouxe de volta do meu estupor me beliscando levemente na panturrilha, e fechei a porta. Sentei-me no meu sofá, a conserva de pêssego totalmente esquecida enquanto meu cérebro processava o que tinha acontecido. Eu tinha acabado de ser visitada pela Londrina. Que disse que eu era linda. E ela basicamente me disse que Simon disse a ela que eu era linda. Simon achava que eu era linda. A Londrina estava fora do harém? Ainda havia um harém? O que isso significava? Será que eu só pensava em perguntas agora? E se sim, quem é o pai de Eric Cartman*?


* * * * * *

Mensagens trocadas entre Simon e Caroline O que você está fazendo? O que você está fazendo? Eu perguntei primeiro Tenho certeza disso Esperando... Eu também... *Eric Theodore Cartman, dublado por Trey Parker, é um personagem fictício da série animada South Park.

Jesus você é teimosa. Eu estou dirigindo de volta de Los Angeles, está feliz agora?

Sim, obrigada. Eu estou assando pão de abóbora.

É uma coisa boa que eu esteja em um posto de gasolina agora e não em condução, ou eu teria dificuldade em manter o carro na estrada... Certo, os pães fazem com que você funcione, não é mesmo? Você não tem idéia. Então, eu provavelmente não deveria dizer que eu cheiro a canela e gengibre agora? Caroline... E quanto ao fato de que eu estou com o meu molho de passas no conhaque neste exato minuto? Isso é... * * * * * *


Olhei pela janela novamente, fiscalizando a rua abaixo e ainda não vendo sinais da Rover. O nevoeiro estava ficando muito grosso, e embora eu não quisesse ser chata, eu estava ficando um pouco preocupada que ele não estivesse em casa ainda. Meus pães estavam esfriando por algum tempo agora, e nenhum Bate estava aqui para suspirar por ele. Peguei meu celular para mandar uma mensagem para Simon, mas então eu liguei para ele em vez disso. Eu não queria que ele digitasse uma mensagem enquanto ele estivesse na estrada. Tocou algumas vezes e, em seguida ele atendeu. "Olá minha padeira favorita," ele ronronou no telefone, e meus joelhos chiaram juntos. Bate-Parede era como o melhor exercício de Kegel* de todos, eu ficava instantaneamente ajustada. "Você está perto?" "O que?" ele riu. "Perto de casa. Está perto de casa?" Eu perguntei, revirando os olhos, e descerrando minha perseguida. * Exercícios Kegel - é o nome de um determinado tipo de exercício físico que foi criado por Arnold Kegel, na década de 40, e que tem como finalidade fortalecer o músculo da pélvis de modo a prevenir ou reduzir problemas do pavimento pélvico e aumentar a gratificação sexual.

"Sim, por quê?" "Parece que vai ter um grande nevoeiro essa noite, quer dizer, mais do que o habitual... tenha cuidado OK?" "É tão lindo que você esteja cuidando de mim", "Cala a boca Bate-Parede, eu sempre cuido dos meus amigos" Eu o repreendi, fazendo meu caminho de volta para o meu quarto e começando a ficar pronta para a cama. Eu estava multitarefas no caminho de volta. Eu poderia me depilar, e nem pestanejar. Eu certamente poderia tirar a roupa enquanto falava com Simon. "Amigos? É isso que nós somos?" ele perguntou. "Que diabos então nós seríamos?" Eu atirei de volta, puxando minha calcinha fora e pegando um par de meias de lã grossa. O chão estava frio hoje à noite.


"Hmmm", ele murmurou, quando eu tirei a camiseta e vesti um blusão para dormir. "Bem, enquanto você está gemendo ai, eu tenho que dizer sobre a visita que eu recebi no início desta semana de uma amiga sua," "Uma amiga minha? Isto parece intrigante", "Sim, a com o sotaque da Julie Andrews*, bem vestida? Te lembra alguma coisa? Ela deixou uma caixa para você, eu estou com ela aqui quando você voltar", expliquei, enquanto o seu riso soou. "Sotaque da Julie Andrews, isso é brilhante! Deve ter sido Lizzie , você conheceu a Lizzie!" continuou ele, rindo o tempo todo como se tivesse ouvido a coisa mais engraçada do mundo. " Lizzie Schmizzie, ela sempre será A Londrina para mim", sorri, sentando na beira da minha cama e aplicando minha Philosophy Amazing Grace** loção para o corpo. Minha favorita, a mistura perfeita de elegância e doçura, com uma pitada de calor. "Por que você a chama de Londrina?", ele perguntou, e eu poderia dizer que ele estava à beira *Atriz inglesa conhecida pelos papéis em “Mary Poppins” e “ A noviça Rebelde”. **Philosophy Amazing Grace : Marca de produtos de beleza.

correram e amaldiçoei-me mais uma vez por não lhe perguntar o que diabos era Gordon Bennett de entrar em histeria absoluta. Na minha cabeça, uma enorme quantidade de momentos de Lizzie quando tive a chance. "Você realmente precisa que eu diga? Vamos lá, mesmo que você não possa ser muito inteligente... deixa pra lá... você se lembra quando-" eu me cortei antes que pudesse entrar em detalhes de como ele era grosso e grande, na verdade. Eu tinha sido pressionada contra essa coisa muito grossa em uma banheira quente, então eu estava acostumada. Kegel, e obrigado, outro Kegel. "Eu gosto de brincar com você Garota da Camisola, me faz dar risadinhas", "Primeiro agradável, agora risadinhas... estou preocupada com você Simon," Eu brinquei de volta, voltando para a sala para desligar as luzes e me arrumar para a cama. Que incluía encher a


tigela de água de Clive, e esconder alguns Pounce* ao redor do apartamento. Ele gostava de brincar de Caçador enquanto eu estava dormindo, às vezes, o Pounce era um grande jogo. Algumas noites, o travesseiro, infelizmente, estava envolvido, bem como quaisquer mechas de cabelo, cordões soltos, e praticamente qualquer outra coisa que um gato possa desfrutar de atacar em torno de duas horas. Algumas manhãs, o meu apartamento parecia o Reino Selvagem sendo filmado durante a noite... "Bem, não se preocupe, eu vou pegar ai quando eu voltar. Então, vocês duas tiveram uma conversa agradável?" "Nós conversamos brevemente sim, mas nenhum segredo sujo foi compartilhado. Embora com as paredes finas, eu já esteja um pouco familiarizada. O harém está solitário? Sentindo falta das suas irmãs?" Eu o provoquei mais uma vez, desligando as luzes e passando pela cozinha para ir buscar o grande jogo. Eu estava morrendo de vontade de perguntar se ele tinha realmente rompido com a Londrina, como eu tinha sugerido. Para esse cara que nunca realmente queria dizer nada, mas você constantemente o analisava. Será que ele rompeu com ela, ou não? *Biscoitos de gato.

"Ele pode estar um pouco solitário, sim", disse ele, em que eu pensei que soou de forma cuidadosa. Hmm... "Solitário porque..." eu forcei, parando o meu espalhamento de Pounce tensa, esperando para ver o que ele diria. "Solitário porque, bem, vamos apenas dizer que, pela primeira vez, em um tempo muito longo, eu estou... bem... eu estou... você vai ver...", ele gaguejou e eu paralisei, dançando em torno da questão. "Diga isso. Em voz alta" Eu instruí, mal me movendo. "Sem. Companhia. Feminina. Ou como você diria, livre do harém" ele soprou, as palavras saindo em um whoosh calmo, e minhas pernas começaram a tremer um pouco, balançando os Pounces no seu recipiente, alertando Clive a começar a sua pequena caça um pouco mais cedo.


"Huh. Livre do harém?" Eu respirei de volta, visões do Doce Simon dançando na minha cabeça. Doce e Solteiro Simon, Doce e Solteiro Simon na Espanha... "Sim", ele sussurrou, e nós dois ficamos em um silêncio que pareceu demorar meses, quando na realidade foi apenas o tempo suficiente para Clive reivindicar a sua primeira vítima, encontrando o Pounce escondido no meu tênis pela porta da frente. Andei em direção onde ele estava, para o felicitar pela sua captura. "Ela disse algo que me deixou curiosa," eu disse, quebrando o feitiço. "Ah, é? O que foi?" ele perguntou. "Ela me disse, e cito, que eu era muito linda" "Ela disse?" Ele riu, facilitando a volta para a natureza confortável que tínhamos um com o outro. "Sim, a coisa é que, ela disse como se ela estivesse concordando com o que alguém já tinha dito. Agora, eu não sou uma garota que pesca elogios, mas ao que parece, Bate-Parede, você estava falando coisas doces sobre mim" Eu sorri, sabendo que meu rosto estava entrando em um brilho rosado. Comecei a voltar para o quarto quando ouvi uma batida suave na porta. Voltei, destravando a porta e a abrindo sem olhar para fora da janelinha, recebendo um forte sentimento de que eu sabia quem estava do outro lado da porta. Lá estava ele, o telefone na mão e preso em seu ouvido, segurando sua mochila e sorrindo um grande sorriso cheio de dentes. "Eu disse a ela que você era linda, mas a verdade é que você é mais do que linda", disse ele, inclinando a cabeça para a minha e trazendo seu rosto a poucos centímetros do meu. "Mais?" Eu perguntei, puxando uma respiração forte neste momento. Eu sabia que meu sorriso correspondia ao dele. "Você é excelente", ele disse simplesmente, e com isso, eu o convidei a entrar enquanto eu vestia apenas meu blusão. De longe, o O clamou...


* * * * * * Uma hora depois, estávamos sentados juntos à mesa da cozinha, um pão dizimado na frente de nós. Entre suas carícias frenéticas no dito pão, eu tinha conseguido uma mordida ou duas. O resto já morava na barriga de Simon, que ele orgulhosamente batia como um melão. Nós conversamos e comemos, sendo acompanhados por Clive, visto que ele terminou sua caça, e agora relaxávamos com um café. Sua bolsa estava pela porta da frente ainda, ele nem sequer tinha ido ao seu apartamento. Eu ainda estava no meu blusão, os pés enrolados debaixo da cadeira, eu olhava para ele. Estávamos tão confortáveis, e mesmo que ainda estivesse no nível um, a eletricidade de sempre faiscava e as risadinhas entre nós continuavam. "Tempero fantástico aliás, são as passas? Eu amei", ele sorriu para mim, cutucando uma uva mais errante em sua boca. "Você é terrível", eu rolei meus olhos, me estendendo para fora da minha cadeira e recolhendo os pratos e as migalhas que não tinham sido inaladas. Seus olhos me seguiam enquanto eu me movia pela cozinha. Peguei a garrafa de café, elevando as sobrancelhas para ele e ele concordou. Eu estava ao lado de sua cadeira para preencher a sua caneca, e eu o peguei espiando minhas pernas abaixo da minha camisa. "Viu algo que você gosta?" Eu brinquei, inclinando-me através dele até o pote de açúcar. "Sim", respondeu ele, inclinando-se para o pegar para mim. "Açúcar"? "Sim", "Creme"? "Sim", "Isso é tudo que você consegue dizer?" "Não." "Me diga alguma coisa, então, qualquer coisa", eu ri, caminhando de volta para o meu lado.


Mais uma vez, seus olhos me seguiram enquanto eu me ajustava na cadeira. "Que tal isso?" ele finalmente disse, descansando sobre os cotovelos, a face intensa. "Como já mencionei, eu terminei com Lizzie," Olhei de volta para ele, mal respirando. Eu tentei ser discreta, bem discreta, mas eu não consegui parar o sorriso que brotou em meu rosto. "Eu vejo que você não está fazendo muita festa por isso", ele zombou, sentado em sua cadeira. "Não muito, não. Quer a verdade?" Eu perguntei, o sorriso deu lugar a uma súbita onda de confiança. "A verdade seria bom", "Quero dizer a verdade verdade, e nada mais que a verdade, sem respostas espirituosas, sem brincadeira bem-humoradas, embora nós nos demos bem com brincadeiras," eu adicionei. "Nós damos, mas eu poderia agüentar alguma verdade", disse ele, sua voz calma enquanto o cais ardia longe de mim. "OK verdade. Fico feliz que você terminou as coisas com Lizzie," "Está, está?" "Sim. Por que você terminou? A verdade agora", eu o lembrei. Ele me olhou por um momento, bebeu um gole de café, passou as mãos pelos cabelos de forma maníaca, em seguida, respirou fundo. "OK verdade. Terminei com Lizzie porque eu não queria mais ficar com ela. Nem com as outras mulheres, de fato", concluiu, colocando o seu copo para baixo. "Nós sempre seremos amigos, mas a verdade é que eu fui descobrir recentemente que três mulheres? É muito para me segurar. Estou pensando em aparar as coisas um pouco", ele sorriu, o cais ficando perigoso. Sabendo que eu tinha um sorriso e um aperto totalmente constrangedor, eu levantei rapidamente e andei pela cozinha. Joguei o meu café na pia, e fiquei ali por um segundo, apenas um segundo, os pensamentos girando. Ele estava solteiro. Ele. Estava. Solteiro. Puta que o pariu, ele estava SOLTEIRO.


O senti se mover através da cozinha até que ele estava bem atrás de mim. Eu gelei, sentindo suas mãos suavemente escovarem meu cabelo para longe dos meus ombros, e depois deslizarem até meus quadris. Sua boca, sua sempre amável boca, mal tocou na concha da minha orelha e ele sussurrou: "Verdade? Eu não consigo parar de pensar em você" Ainda de costas para ele, a minha boca abriu e meus olhos se alargaram, dividida entre dar murros e fazer sexo cozinha. Antes que eu pudesse decidir, sua boca agora se moveu com mais utilidade, pressionando a pele logo abaixo do meu ouvido e fazendo o meu cérebro queimar a minha perseguida dançar em linha reta. Suas mãos seguraram meus quadris com força, e ele me virou para ele, para que meu corpo encontrasse o cais do sexo. Eu rapidamente compus meu rosto, tirando o olhar-louco e tentando desesperadamente me manter firme. "Verdade? Eu estive pensando em você desde a noite em que você bateu na minha porta", ele sussurrou, inclinando em direção ao meu pescoço e beijando o vazio do meu pescoço com uma precisão impressionante. Seus cabelos fizeram cócegas em meu nariz e eu lutei para manter minhas mãos para mim. Ele me empurrou para o lado um pouco, surpreende-me ao me levantar sobre o balcão. Minhas pernas abriram automaticamente para permitir que ele ficasse entre elas, a Lei Universal do Bate-Parede substituindo qualquer pensamento que eu tinha na minha cabeça: minhas coxas sabiam o que fazer. Uma mão se esquivou ao redor das minhas costas, enquanto a outra agarrou a minha nuca. "Verdade?" ele perguntou mais uma vez, em seguida, puxou meu quadril para a borda do balcão, forçando-me a inclinar para trás quando as minhas pernas, mais uma vez ficaram em piloto automático, envolvendo-se em torno de sua cintura. "Eu quero você na Espanha", ele respirou, e então trouxe sua boca para a minha. Em algum lugar, um gatinho começou a chamar... e o O, finalmente, começou a fazer o seu caminho de volta para casa.


* * * * * *

"Mais vinho Sr. Parker ?" "Não para mim, Caroline?" "Eu estou bem, obrigado", eu respondi, estendendo-me luxuosamente em meu lugar. Primeira classe para LaGuardia, em seguida, de primeira classe até Madrid. Iríamos pegar um carro de lá para Nerja, a pequena cidade costeira onde Simon havia alugado uma casa. Mergulho, passeio a cavernas, caminhadas, belas praias e montanhas, tudo definido em uma pitoresca aldeia encantadora. Simon se contorceu na cadeira, e disparou um olhar zangado por cima do ombro. "O quê? Qual é o problema?" Eu perguntei, olhando para trás e não vendo nada fora do comum. "Aquele garoto continua batendo na minha poltrona", ele resmungou entre os dentes, e eu ri por uns sólidos vinte minutos.

Capítulo 18 "Nós fizemos isso muito rápido, deveríamos ter esperado". "Nós esperamos muito tempo, você está brincando? Você sabe que eu estava certo, era hora de fazermos." "Hora de fazer, isso é uma enganação ... nós poderíamos ter esperado um pouco mais e então não estaríamos no caos em que estamos agora." "Bem, eu não ouvi você reclamar na hora, você parecia muito satisfeita pelo que eu me lembro." "Eu não podia reclamar, minha boca estava cheia. Mas eu tinha um sentimento, eu só sabia que era errado, o que estávamos fazendo era inerentemente errado." "Ok, eu desisto, me diga como consertar isso."


"Bom para começar você está segurando-o de cabeça para baixo", eu atirei de volta, agarrando o mapa e o virando para cima. Nós estávamos estacionados no lado da estrada há cinco minutos, tentando descobrir como chegar a Nerja. Após o desembarque em Madrid, passamos pela alfândega, fomos até o sistema de aluguel de automóveis e, finalmente, nos dirigimos com êxito por nosso caminho até o centro da cidade, agora estávamos perdidos. Simon dirigia, então eu estava encarregada pelo mapa. E com isso quero dizer que ele o tomou de mim a cada dez minutos ou mais, o olhou, fez hmm's haa's e, em seguida, empurrou-o de volta para mim. Ele não chegou a ouvir o que eu tinha a dizer, em vez disso contou com o seu inato homem-mapa que todos os homens têm. Ele se recusou a ligar o GPS que foi fornecido para nós, novamente, em vez disso ele estava determinado a nos levar até lá a moda antiga. É por isso que agora estávamos perdidos. Tomar um trem teria sido muito fácil. Simon precisava de um carro para se locomover para tirar suas fotos, e é basicamente por isso que estamos aqui. Depois de voar durante a noite, estávamos exaustos, mas a melhor maneira de brigar com o nosso relógio biológico, alegadamente, era tentar entrar no horário local o mais rapidamente possível. O que significava que tínhamos ambos concordado em não tirar sonecas até que pudéssemos ir dormir naquela noite. No começo isso estava fácil de conseguir, como eu estava feliz de finalmente estar no país que eu tinha sonhado visitar enquanto eu poderia recordar. Simon me achava infinitamente divertida enquanto eu olhava da esquerda para a direita, gritando para os pontos turísticos enquanto nos dirigíamos através da cidade de Madrid e pelo campo. Foi duro, estar em Madrid e fazer zero turismo, mas como eu estava acompanhando Simon em sua viagem, eu estava sujeita a sua programação. E isso estava bem, eu sabia que voltaria um dia e seria capaz de ver mais dos pontos turísticos tradicionais. Agora, sentados, ao lado da estrada, enquanto argumentávamos sobre onde nós pegamos o rumo errado. Eu estava devorando um churro de uma barraca local quando o caminho errado supostamente aconteceu, e agora nós brincávamos de "Colocar a Culpa".


"Tudo que estou dizendo é que se alguém não estivesse enchendo a cara e olhasse para o lado, nós não estaríamos-" "Enchendo a minha cara? Sério? Você estava roubando meu churro, eu lhe disse para comprar um para você quando paramos!" "Bem, eu não estava com fome no começo, mas então você estava lambendo os lábios e lambendo o chocolate, e bem... Eu me distraí", ele sorriu, quebrando a tensão. Estávamos na beira da estrada, o mapa espalhado no capô do nosso carro. "Distraído hein?" Eu sorri de volta, inclinando-me um pouco mais perto dele. Quando ele olhou para o mapa, eu olhei para ele. Como poderia alguém que tinha estado em um avião durante os últimos cem anos parecer tão bom como ele? Mas lá estava ele, jeans desbotado, camiseta preta, Jaqueta North Face verde escura. Vinte e quatro horas de barba que estava implorando para ser lambida. Quem lambia barba? Eu, eu mesma. Ele apoiou-se em seus braços fortes, enquanto estudava o mapa, os lábios se movendo silenciosamente enquanto ele tentava descobrir onde tomamos o caminho errado. Entrei debaixo de seus braços, efetivamente me deitando sobre o capô do carro, sem vergonha como uma pin up girl em um calendário de garagem. "Posso fazer uma sugestão?" "É uma sugestão indecente?" "Surpreendentemente, não, por favor, vamos ligar o GPS? Eu gostaria de chegar lá antes de eu ter de ir embora em quatro dias", eu gemi. Devido a minha reserva de bilhetes de última hora, eu realmente teria que voar de volta um dia antes de Simon, e só passaria cinco dias lá. Mas, cinco dias na Espanha... Eu não estava reclamando. "Caroline, só maricas usam GPS", ele zombou, virando o mapa novamente. "Pois esta maricas está morrendo por um jantar, e um chuveiro e uma cama, e para se livrar desta "jet lag" *. Então, se você quiser me ver na regravação de It Happened One Night**, versão em espanhol, ligue a porra do GPS Bate-Parede" Eu avisei, agarrando-o pela Face Norte e puxando-o para mim.


"Isso parece convincente?" Eu sussurrei, dando-lhe o mais ínfimo de beijos sobre o queixo. "Sim, eu morro de medo de você agora." "Isso significa GPS?" "Significa GPS", ele suspirou, resignado, deitando de costas e me puxando para fora do carro com ele. Eu dei um grito e comecei a me segurar na porta. "Não, não, você foi dura comigo Garota da Camisola, eu vou precisar de um pouco de açúcar," ele instruiu, piscando os olhos. "Você precisa de um pouco de açúcar?" Eu perguntei, enquanto ele puxava meu braço, me trazendo de volta a ele. "Sim, eu exijo isso." "Você está louco Simon", eu ri, enquanto me inclinei para ele, deslizando meus braços em volta de seu pescoço. "Você não tem idéia", respondeu ele, lambendo os lábios e levantando as sobrancelhas como um gangster de meia idade. *Cansaço após passar horas em um vôo e chegar a um lugar com fuso horário diferente. ** It Happened One Night (Aconteceu naquela noite) é um filme estadunidense de 1934, do gênero comédia romântica, dirigido por Frank Capra e com roteiro baseado em história de Samuel Hopkins Adams.

"Venha pegar o açúcar," Eu brinquei, quando ele trouxe os seus lábios aos meus. Eu nunca me cansaria de beijar Simon. Quer dizer, como eu poderia? Desde a noite em que ele falou a "verdade" no balcão da minha cozinha, tínhamos lentamente explorado esta nova face do nosso relacionamento. Debaixo de todos os comentários sarcásticos e faíscas, tinha uma grave tensão sexual que tinha se construído nesses muitos meses. E nós estávamos deixando tudo acontecer, embora lentamente. Claro, nós poderíamos ter corrido de volta para o quarto naquela noite e deixado toda a cidade saber que estávamos fazendo sexo durante dias, mas Simon e eu, sem dizer uma palavra, parecíamos estar na mesma página dessa vez, e nos contentávamos em deixar isto acontecer naturalmente. Ele estava me atraindo. E eu estava o deixando me galantear. Eu queria o galanteio que eu merecia. Eu precisava ser impressionada, que certamente seria seguido de um galanteio, mas por


agora, o galanteio? Estava uau. E por falar em galanteio... Os lábios de Simon nos meus me deixava bêbada. Quer dizer, ele realmente me embriagava. Sem mentira. Eu podia sentir meu cérebro começar a nebular e me deixar para trás. Ele era intoxicante para mim, o Bate me deixava bêbada. Era como uma espécie de heroína sexual, destruindo meu cérebro. Meu cérebro? Quem precisa de um cérebro? Eu não precisava dele. Minhas mãos deslizaram em seus cabelos, puxando e torcendo e tentando puxar seu corpo inteiro para dentro do meu. Ele gemeu em minha boca, um som que poderia ter inspirado coros de anjos a pecar. Eu senti seu toque em minha língua, e eu caí aos pedaços. Suspirei, o menor gemido, e tornou-se cada vez mais difícil beijá-lo, devido ao sorriso gigante que estava ultrapassado o meu rosto. Ele recuou um pouco, e riu. "Você certamente parece feliz." "Continue a me beijar, por favor", eu insisti, trazendo de volta seu rosto para o meu. "É como beijar um Jack ‘o’ lanterna*, o que é esse sorriso?" Ele riu novamente, sorrindo para

* A lanterna vegetal chamada de "jack o'lantern" em inglês, é aquela abóbora com uma cara que usam no dia das bruxas.

mim com um sorriso que parecia tão grande quanto o meu. "Estou feliz, você não está?" Suspirei contente, brincando com seus cabelos. "Eu não acho que feliz é a palavra para isso, mas sim, eu estou feliz", respondeu ele, beijandome outra vez, suavemente, docemente. "Ok Cowboy, pronto para ver onde o GPS nos levará?" Eu perguntei, bagunçando seu cabelo e me afastando. Eu não podia manter as minhas mãos sobre ele por muito tempo, ou nunca iríamos embora. "Vamos ver como perdemos realmente são", ele sorriu, e nós estávamos em nosso caminho.

* * * * * *


"Acho que esta é a sua vez, sim, é isso", disse ele, fazendo-me saltar no meu lugar. Nós retornamos, logo que nós (o GPS) descobrimos onde estávamos, estávamos apenas cerca de 15km de Nerja, e estávamos um pouco bêbados quando o "jet lag" começou a afirmar-se um pouco mais. O que para nós se manifestou como uma feliz bofetada. Quando nós fizemos a uma última curva, ambos nos entreolhamos e eu gritei. Nós tínhamos visto pedaços do oceano por poucos quilômetros ou algo assim, espreitando a cada tantas vezes por detrás de árvores ou sobre um precipício. Agora, quando nós passamos por um pequeno caminho de paralelepípedos, a percepção de que Simon tinha alugado uma casa que não era apenas perto da praia, mas na praia, se tornou evidente, e fiquei impressionada com a visão silenciosa diante de mim. Simon se dirigiu para a casa, os pneus esmagando as pedras moles. Quando desligou o carro, ficamos quietos, e eu podia ouvir instantaneamente o som das ondas batendo contra a costa rochosa, que estava apenas cerca de cem metros de distância. Sentamos por um instante, apenas olhando, sorrindo um para o outro antes de eu me mexer para fora do carro. "Este é o local onde vamos ficar? Esta casa toda, é sua?" Exclamei enquanto ele agarrava nossa bagagem de mão e se movia para ficar ao meu lado. "É nossa, sim", ele sorriu e acenou para eu andar na frente dele. Enquanto eu caminhava na direção da casa, os meus olhos se tornaram cada vez maiores. Ela era encantadora e magnífica, tudo ao mesmo tempo. As paredes de estuque branco, azulejos, telhado de argila, linhas limpas e suaves arcadas. Laranjeiras na passagem da estrada, buganvílias e trepadeiras forravam os muros do jardim. A casa era uma casa de campo clássica, construída perto do mar e dentro era como um casulo. Enquanto Simon procurou debaixo do vaso pela chave, inalei os aromas cítricos, a grama verde e o ar distintamente salgado. "A-ha! Achei, pronta para ver o interior?", ele perguntou, esforçando-se na porta. Estendi a mão para a sua, enfiando os dedos através da dele, e me inclinando para beijar sua bochecha. "Obrigado."


"Por quê?" ele perguntou. "Por trazer-me aqui", eu sorri, e beijei-o nos lábios. "Mmm, mais desse açúcar que você me prometeu", ele sorriu, deixando cair o saco e me pegando em um abraço forte. "Aguenta ai, vamos ver a casa!" Eu chorei, serpenteando livre e passando por ele através da porta. Assim que eu passei da primeira porta de entrada, eu parei congelada. Ele estava perto do meu calcanhar, e ele esbarrou em mim enquanto eu estava imóvel, apenas olhando para tudo. A sala de estar era rebaixada, salpicada com pelúcia branca e sofás confortáveis, cadeiras mais leves até que eu assumi que era a cozinha. Portas francesas na parte de trás da casa se abriam para vários pátios no grande terraço, afundando em direção à praia rochosa. Mas o que era verdadeiramente espantoso era o oceano. Da esquerda para a direita, através das janelas gigantes, tudo o que podia ver era o azul profundo do Mediterrâneo preguiçoso. O litoral curvado por trás da cidade de Nerja, as luzes começando a brilhar enquanto o crepúsculo caia pela praia, iluminando as outras casas brancas que pontilhavam os penhascos. Eu abri as portas e deixei que o ar suave se derramasse sobre mim e por dentro da casa, nos cobrindo com seu perfume. Caminhei em direção as grades de ferro forjado, situadas na borda de um pátio de telha de barro ladeada por oliveiras. Colocando as mãos no corrimão quente, eu olhei e olhei e olhei. Eu senti Simon andar atrás de mim, e sem uma palavra, ele colocou os braços em volta da minha cintura e se aninhou em mim, descansando a cabeça no meu ombro como se olhasse para o mar. Inclinei-me de volta para ele, sentindo os ângulos e os planos de seu ajuste do corpo contra o meu, respirando profundamente o nosso meio ambiente e ele. Sabe aqueles momentos, quando tudo está exatamente do jeito que era para ser? Quando você se encontra e todo o seu universo se alinha em perfeita sincronia, e você sabe que não poderia ser mais perfeito? Eu estava dentro deste momento, e plenamente consciente disso. Eu ri um pouco, sentindo o sorriso alongar em seu rosto enquanto ele apertava a minha garganta.


"É bom, né?" ele sussurrou. "É muito bom", eu respondi de volta, e vimos o pôr do sol em um silêncio encantado. Depois de assistir ao pôr do sol até que ele foi totalmente embora, fomos explorar o resto da casa. A casa era mais bonita enquanto nós fomos de quarto em quarto, gritando comigo mais uma vez na mira da cozinha. Era como se eu fosse transportada para a casa Ina, em East Hampton, com um toque espanhol. Geladeira grande, bancadas em granito lindo, e um fogão Viking. Um fogão Viking real, tão brilhante e bonito que Simon realmente teve que fisicamente me arrastar para longe, quando eu ameacei escalar e tirar uma soneca nele. Eu nem sequer queria saber o quanto ele estava pagando por esta casa, eu tinha decidido apenas desfrutar. E estávamos desfrutando, correndo para frente e para trás como crianças quando encontramos o banheiro com uma banheira enorme. E então fizemos o nosso caminho para o quarto principal. Eu estava saindo do banheiro com a banheira construída para dois quando o vi de pé no final do corredor, fora da porta. "Que diabos você achou para você estar assim tão quieto? Você pode olhar para isso?" Parei ao lado dele, admirando da porta. Se a minha vida tivesse uma trilha sonora, o tema de 2001: Uma Odisséia no Espaço estaria tocando. Lá, no meio de um quarto de canto, com o seu próprio terraço com vista para o mar mais bonito do mundo, estava a maior cama que eu já tinha visto. Esculpida do que parecia ser teca, a cama era maior do que o meu apartamento de volta para casa. Milhares de travesseiros de seda macios brancos empilhados contra a cabeceira, derramando para baixo sobre um edredom branco. Era coberta por um milhão ou mais lençóis de fios brilhantes, realmente brilhantes, como se fossem iluminados por dentro. Leves cortinas de seda branca penduradas em varas suspensas sobre o leito, criando um dossel, enquanto mais cortinas eram penduradas nas janelas com vista para o mar lá embaixo. As janelas estavam abertas, fazendo com que todas as cortinas soprassem suavemente com a brisa, dando a todo quarto um leve, fofo, efeito de vento.


Era a cama para acabar com todas as camas. Era onde as camas queriam morrer. Era o paraíso das camas. "Uau", eu consegui, ainda no corredor ao lado de Simon. Era hipnótico. Era como se tivesse um imã na cama, atraindo-nos pra dentro. "Você poderia dizer isso de novo", ele gaguejou, nenhum de nós capaz de olhar para longe da cama. "Uau", eu repeti, ainda olhando. Eu não conseguia parar de olhar para ela, de repente eu estava muito, possivelmente, terrivelmente nervosa. O que eu tinha era um lindo caso de ansiedade de desempenho, como uma idiota. Simon riu da minha piada fraca, e ele me trouxe de volta a ele. "Sem pressão, hein?" ele disse, olhos tímidos. Bate-Parede tímido? Eu tinha uma escolha. Eu poderia ir com a sabedoria convencional, se diz sabedoria quando dois adultos estão de férias juntos em uma casa linda com uma cama que é a encarnação do sexo começam imediatamente a foder sem parar... ou. Ou, eu poderia esperar e apenas desfrutar. Queria que ficássemos juntos e deixar as coisas acontecerem quando elas acontecerem. Sim, eu gostava mais dessa idéia. Eu pisquei, e dei um salto correndo para a cama, travesseiros caindo por todo o quarto. Olhei sobre o monte para vê-lo inclinar-se na soleira da porta, uma visão que eu tinha visto tantas vezes antes. Ele parecia um pouco nervoso, mas ainda lindo. "Então, quando você vem dormir?" Gritei, e seu rosto relaxou em um sorriso, meu sorriso.

* * * * * * "Vinho?" "Estou respirando?" "Então vinho," ele bufou, selecionando uma garrafa de Sophia na geladeira generosamente


abastecida de vinho. A família que alugou esta casa incluiu algumas das necessidades, que incluia muitas garrafas de vinho, e algumas coisas para comer. Ela agora estava completamente escura, e todos os pensamentos que tivemos de ir para a cidade desapareceu quando o jet lag se fez mais presente. Decidimos ficar em casa esta noite, dormir uma boa noite, e nos mandarmos para a cidade pela manhã. Havia um frango assado, azeitonas, uma cunha de Manchego, alguns lindos presuntos que pareciam Serrano, e uma probabilidade bastante pequena de fazer uma refeição. Montei pratos enquanto ele derramou o vinho, e logo nos encontramos sentados no terraço. Podíamos ouvir o mar batendo abaixo, o passadiço de madeira até a praia estava amarrado com pequenas luzes brancas. "Devemos ir até à praia antes de dormir, pelo menos dar um passeio." "Feito. O que você quer fazer amanhã?" "Depende, quando você precisa começar a trabalhar?" "Bem, eu conheço alguns dos lugares que eu preciso ir, mas eu preciso fazer um pouco de pesquisas ainda, quer vir junto?" "É claro, começamos na cidade de manhã e vemos onde isso vai dar?" Eu perguntei, mordiscando uma azeitona. Ele ergueu o copo e acenou para mim. "Veremos onde vai dar", ele brindou, e eu levantei a minha taça à sua. "Eu sou a segunda," eu respondi, nossos copos tinindo e nossos olhos presos. Nós dois sorrindo, um sorriso secreto. Estávamos finalmente sozinhos, só nós, e não havia nenhum outro lugar do planeta que eu queria estar. Comemos o nosso jantar, roubando olhares do outro por toda parte, e tomamos um gole do nosso vinho. Isso nos deixou sonolentos, e moles, e um pouco melindrosos. Até o momento que nós chegamos até a praia, escolhendo cuidadosamente nosso caminho ao longo da costa rochosa, ele tinha agarrado minha mão para caminhar, mas nunca a soltou. Ficamos na borda da terra, os ventos fortes chicoteando o sal através do nosso cabelo e nossas roupas, batendo um pouco nas nossas costas. "É bom, estar com você. Eu, hum, bem, eu gosto de segurar sua mão", eu admiti, sentindo-me


corajosa com o vinho. A conversa espirituosa tinha o seu lugar, mas às vezes, tudo que você precisa é a verdade. Ele não respondeu, apenas sorriu e levou minha mão à boca, dando um pequeno beijo em meus dedos. Ficamos em silêncio enquanto observávamos as ondas, e quando ele me puxou para seu peito, aconcheguei-me a ele, e respirei lentamente. Realmente fazia tanto tempo desde que eu tinha me sentido tão, oh como eu estava me sentindo... cuidada? "Jillian me disse que você sabe o que aconteceu aos meus pais", ele disse tão baixinho que eu mal podia ouvi-lo. "Sim. Ela me disse." "Eles costumavam das as mãos o tempo todo, não para mostrar nada, você sabe?" Eu não disse nada, apenas balancei a cabeça em seu peito e suspirei. "Eu sempre vejo esses casais, que se dão as mãos e fazem um show sobre isso, chamando uns aos outros e Baby, Docinho e Mel, e parece, eu não sei, de algum modo, falso. Como eles estariam se não estivessem na frente de ninguém?" Concordei novamente. "Meus pais? Eu nunca pensei muito sobre isso no momento, mas quando penso sobre isso agora, percebo que suas mãos eram praticamente costuradas, sempre se explorando com a mão. Mas quando ninguém estava olhando, sabe? Como, quando eu voltava para casa após algum treino a noite e os encontrava assistindo TV, em cada extremidade do sofá, mas com as mãos apoiadas em um travesseiro para que eles pudessem continuar a se tocar... isso só... eu não sei, isso é bom". Minha mão, que ainda estava escondida em sua própria, apertou-lhe, sentindo seus dedos fortes a envolvendo. "Parece que eles ainda eram um casal e não apenas uma mãe e um pai", eu disse, ouvindo a sua respiração acelerar um pouco. "Sim, exatamente."


"Você sente falta deles." "Claro." "Pode soar estranho, já que eu nunca os conheci, mas eu sinto como se eles fossem estar muito orgulhosos de você Simon." "Sim". Ficamos calados por um minuto, sentindo a noite em torno de nós. "Quer voltar para casa?" Eu perguntei. "Sim", respondeu ele, beijando o topo da minha cabeça quando começamos a fazer o nosso caminho de volta. Mãos coladas como se alguém tivesse espalhado cola mil nelas.

* * * * * *

Eu tinha deixado Simon limpar a bagunça do jantar, querendo um banho rápido antes de dormir. Após me lavar para retirar o peso do dia, do aeroporto e da viagem, eu vesti o blusão que eu costumo dormir, cansada demais para algumas das lingeries que eu tinha embalado. Sim, eu tinha trazido lingerie. Nós estávamos esperando, mas vamos lá, eu não era freira. Fiquei na frente do espelho no meu quarto, torcendo meu cabelo com uma toalha, quando eu vi ele aparecer na porta. Ele estava em seu caminho para o quarto após seu próprio banho, vestindo um par de calças de pijama e mais nada, além de uma toalha enrolada no pescoço. Eu estava exausta, mas não tão esgotado que eu não apreciasse a forma na minha frente. Eu o vi no espelho enquanto ele me avaliava. "Ei". "Olá, teve um bom banho?" "Sim, foi surpreendente." "Pronto para a cama?" ele perguntou. "Eu mal posso manter meus olhos abertos", eu respondi, bocejando enormemente para pontuar.


"Posso te dar algo, água? Chá? Qualquer coisa?" ele ofereceu. Eu me virei para encará-lo, quando ele entrou. "Sem água, sem chá, mas há uma coisa que eu gostaria, antes de ir dormir", eu ronronei, dando alguns passos até ele. "O que é?" "Beijo de boa noite?" Eu ronronei e seus olhos escureceram. "Oh diabo, isso é tudo? Isso eu posso fazer", ele sorriu, fechando a distância entre nós e deslizando os braços facilmente ao redor da minha cintura. "Me beije seu bobo", Eu o provoquei, caindo em seus braços como um melodrama dos velhos tempos. "Um beijador bobo, chegando", ele riu, mas dentro de segundos, ninguém estava rindo. E em poucos minutos, ninguém estava de pé. Depois de cair na Cidade do Prazer, nós nos mexemos, braços e pernas torcidos desta maneira e, os beijos cada vez mais frenéticos. Minha camisa estava apanhada em torno de minha cintura, e a sensação de seu “Oi Querida” contra a minha Perseguida era totalmente indescritível. Ele choveu beijos para baixo em cima do meu pescoço, lambendo e chupando a minha pele, enquanto eu gemia como uma prostituta na igreja. Para ser honesta, eu realmente nunca ouvi um gemido de uma prostituta na igreja, mas eu tive uma sensação de que ela soava muito parecida com o som profano que estava transbordando da minha boca. Ele virou-me como uma boneca de pano, sua força era inacreditável enquanto ele me colocou em cima dele, as pernas de cada lado, do jeito que eu queria ficar por muito tempo. Ele suspirou debaixo de mim, olhando para cima quando eu com impaciência empurrei meu cabelo longe do meu rosto para que eu pudesse verdadeiramente apreciar a magnificência que eu estava em cima. Os nossos movimentos abrandaram, depois pararam completamente, olhando descaradamente


para o outro, se secando sem vergonha. "Incrível" ele respirou, colocando a mão suavemente no meu rosto, enquanto eu o olhava. "Essa é uma boa palavra para isso, sim. Incrível" eu concordei, virando o rosto para beijar a ponta dos seus dedos. Ele olhou em meus olhos novamente, o cais fazendo o seu vodu que me deixou uma poça de vodu goo. Para ele tão woo*. Vê o que ele fez comigo? "Eu não quero estragar tudo", disse ele, de repente, suas palavras me quebrando de minhas rimas Seussian**. "Espere, o quê?" Eu perguntei, balançando a cabeça para limpá-la. "Isso. Você. Nós. Eu não quero estragar tudo", insistiu ele, sentado debaixo de mim, minhas pernas envolvendo em torno de suas costas. "Ok, então não estrague", eu me arrisquei, sem saber onde isso iria. "Quer dizer, você precisa saber, eu não tenho experiência com isso", ele começou, e eu levantei uma sobrancelha.

*galanteador. **Rimas sem sentido.

"Eu tenho uma casa com uma parede que discorda disso..." Eu ri, e me esmaguei em seu peito, inexplicavelmente rígido. "Hey, hey... o que houve? O que está acontecendo?" Eu o acalmei, esfregando as mãos para cima e para baixo de suas costas. "Caroline, eu, Jesus, como posso dizer isso sem soar como um episódio de Dawson's Creek..." ele tropeçou, conversando com meu pescoço. Eu não poderia evitar, eu ri um pouco quando Pacey piscou na minha cabeça, e o riso o trouxe de volta. Afastei-me um pouco para que eu pudesse vê-lo, e ele sorriu com tristeza. "Ok, Dawson que se dane, eu realmente gosto de você Caroline. Mas eu não tenho uma namorada desde o colégio, e eu não tenho idéia de como fazer isso. Mas você precisa saber, que o que eu sinto por você? Merda, é apenas diferente, ok? E se as paredes falarem, o que quer que as


paredes da sua casa digam, eu preciso que você saiba disso? O que temos, ou teremos? É diferente ok, você sabe disso né?" Eu sabia o que ele estava dizendo, ele estava me dizendo que eu era diferente, que eu não era substituta para o harém. E isso, eu sabia. Ele estava olhando para mim tão intensamente, tão sério, e meu coração só se abriu ainda mais. Dei um beijo suave contra seus doces lábios. "Primeiro de tudo, eu sei disso. Em segundo lugar, você é melhor nisso do que você pensa," Eu sorri, apertando seus olhos fechados e beijando cada pálpebra. "E em terceiro lugar, eu amava Dawson's Creek, e você faria a WB* se orgulhar", eu ri, enquanto seus olhos abriam e saltavam para trás enquanto o alívio corria por eles. Eu meti-o em meu recanto, o espaço entre o ombro e o peito, e o mantive ali enquanto o embalava um pouco para trás e para frente, a corrida dos hormônios de mais cedo substituídas quando nós encontramos este novo espaço, esta intimidade quieta que estava se tornando quase viciante. "Eu queria que nós levássemos as coisas devagar, você é um bom galanteador," eu sussurrei, e ele ficou tenso debaixo de mim. Eu podia o sentir tremer um pouco.

*Warner Bross

"Eu sou um bom galanteador?" Ele riu, as lágrimas brotando em seus olhos enquanto ele tentava controlar a sua histeria. "Oh cala a boca", eu gritei, batendo-lhe com um travesseiro. Nós rimos por mais alguns minutos, caindo de volta na cama exuberante, e quando o jet-lag finalmente caiu sobre nós, estávamos liquidados juntos. Não havia dúvida em minha mente sobre fazê-lo ir dormir em seu quarto, eu queria ele aqui. Comigo. Rodeado por almofadas e Espanha, e aconchego. O último pensamento que eu tive, antes de cair no sono, com seus braços fortes em volta de mim... Eu poderia estar me apaixonando pelo meu Bate-Parede.


Capítulo 19 Pelo tempo que passei com Simon, eu tinha várias imagens dele na memória. Vendo-o pela primeira vez, vestido apenas em um lençol e um sorriso. Dirigindo de volta pela ponte com ele na noite da festa na casa nova de Jillian, quando chamamos uma trégua. Distorcido e confuso Simon que pode ser visto dentro de uma colcha. Retro iluminado por tochas tiki, molhado em uma banheira de água quente e parecendo diabolicamente bonito. E uma recente adição ao meu “Melhores de Simon”, ao vê-lo debaixo de mim, me agarrando, a respiração de sua pele quente e doce em cima de mim enquanto eu me aconchegava na Gigante Cama do Pecado. Mas nada, e eu quero dizer nada, era mais quente do que assistir Simon enquanto ele estava trabalhando. Eu quero dizer, eu realmente tive que me abanar um pouco. Ele não tomou


conhecimento disso, pois quando ele estava trabalhando ele ficava deliciosamente concentrado. Mais cedo naquela manhã eu acordei com um estrondo grande. Esquecendo onde estava por uma fração de segundo, automaticamente eu achei que eu estava em casa e nós estávamos passando por um terremoto. Eu estava meio fora da grande cama com um pé no chão antes que eu notasse que a visão de fora da minha janela do quarto era decididamente mais azul que a de casa, e eu estava olhando para o Mediterrâneo. E o rumor que eu ouvi não foi nenhum tremor, era Simon roncando. Roncando. Roncando como uma banda e tive que cobrir a boca para parar de rir. Eu rastejei de volta para a cama para melhor avaliar a situação. Fiel à forma, eu tinha tomado a maior parte da cama durante a noite, e ele tinha sido afastado para o canto da cama, enrolado em uma bola com um travesseiro entre as pernas dobradas. Mas o que lhe faltava em tamanho, ele usava no som, os sons que se derramavam de suas passagens nasais ficavam em algum lugar entre o urso pardo e um trator de reboque explodindo. Eu balancei para o outro lado da cama larga, enrolando-me em torno de sua cabeça e olhando para seu rosto. Mesmo ao fazer esses sons terríveis, ele ainda era adorável. Eu cuidadosamente coloquei os dedos ao lado de seu nariz, e os apertei. E então esperei. Após cerca de 20 segundos, ele inalou e balançou a cabeça, olhando em volta freneticamente. Quando ele me viu, ele relaxou e então reparou em mim pousada no travesseiro ao lado dele e ele sorriu. "Hey, hey, o que houve?" ele murmurou, revirando para perto de mim e acondicionamento seus braços em volta da minha cintura, descansando a cabeça na minha barriga. Corri minhas mãos pelo seu cabelo, deliciando-me com a sensação de liberdade casual que finalmente tínhamos em tocar um ao outro. "Só acordei, alguém estava sendo muito barulhento do seu lado da cama," Eu brinquei, quando ele abriu um olho e olhou para mim. "Eu acho que dificilmente alguém é tão esticada como você, então não pode se queixar de nada."


"Esticada? Isso não é sequer uma palavra," eu bufei, aproveitando a força de seus braços em volta de mim mais do que eu queria admitir. "Esticada, como quem se estica. Como aquela pessoa que, embora esteja dormindo em uma cama do tamanho de Alcatraz, ainda precisa de quase toda a cama para se espalhar e dar pontapés", insistiu ele, acidentalmente, de propósito, empurrando minha camisa até que ele pudesse descansar a cabeça sobre minha barriga nua. "Ser esticada é melhor do que roncar, o Sr. Arquejos Tediosos" Eu brinquei de novo, tentando não perceber o modo como sua barba roçava a minha pele da forma mais deliciosa. "Você estica, eu ronco, o que vamos fazer sobre isso?" Ele sorriu feliz, ainda meio adormecido. "Plugs de ouvido e uma caneleira?" "Sim, isso é sexy. Podemos colocar antes de dormir a cada noite", ele suspirou, apertando o menor dos meus beijos um pouco acima do meu umbigo. Um ruído que soava triste como um gemido escapou de meus lábios antes que eu pudesse segurar, minhas orelhas arderam quando eu entendi o que ele disse sobre "a cada noite", como se todas as noites fôssemos dormir juntos. Oh meu... * * * * * *


E agora aqui estou sentada, observando o trabalho de Simon. Nós comemos um café da manhã rápido em casa, naquela manhã, então dirigimos para a cidade. Eu me apaixonei pela aldeia de imediato, as ruas de pedra antigas, as paredes brancas brilhando ao sol forte, a extrema beleza que se derramava de cada arco aberto, de cada partícula azul que espreitava através da costa, pelo amistoso sorriso doce nos rostos das pessoas que tiveram a sorte de chamar isso de lar encantado. Era dia de mercado, e nós perambulamos dentro e fora das tendas, apanhando frutas para comer depois. Eu já tinha visto belos lugares nesta Terra, mas esta cidade era o paraíso para mim, eu realmente nunca tinha experimentado nada parecido. Agora, eu viajava sozinha há anos, estar na minha própria companhia era agradável. Mas viajar com Simon? Isso era... bacana. Assim, bacana. Ele era tranquilo, do jeito que eu sou quando estou vendo algo de novo. Ele nunca sentia a necessidade de preencher o silêncio com palavras tagarelas, estávamos aqui para simplesmente absorver o cenário. Quando falávamos, era para destacar algo que nós pensávamos que o outro não poderia perder, como os cachorros brincando em um pátio, ou um velhinho e uma velhinha falando sem parar de suas varandas. Ele era um grande companheiro. E quando voltei para o carro alugado, o sol da tarde nos cozinhava por meio do algodão fino, cobrindo meus ombros, minhas mãos entrelaçadas com a sua da forma mais despretensiosa. E quando ele teve tempo de abrir a minha porta para mim, ele se inclinou para me beijar sob o sol quente espanhol, seus lábios e depois o cheiro de oliveiras foram as únicas coisas que eu precisava no mundo inteiro. Nós tínhamos ido até a costa, para um lugar que um guia local lhe dissera que ele obteria algumas fotos para o ensaio. E é assim que me encontrei assistindo a este homem perigosamente atraente concentrado na tarefa em suas mãos. Como ele tinha explicado para mim, não era sobre as imagens reais que ele estava fotografando, era sobre o teste de luz e cores. Então enquanto ele se mexia desta maneira e ia de rocha em rocha, sentei-me em um cobertor que tinha pego para fora da mala do carro e o observava. Estávamos no litoral, em penhascos debruçados sobre o mar. Nós poderíamos ver a costa rochosa se alongando por milhas e curvando-se em si mesma


e milhões de ondas vertendo ao fundo do mar. E enquanto estas eram vistas deslumbrantes, havia algo realmente intoxicante sobre a maneira que a ponta da língua de Simon picava por entre seus lábios rosados. A maneira como ele mordia o lábio inferior quando ele ficava intrigado com algo. A maneira que a excitação estourava em seu rosto quando ele via algo de novo dentro da sua lente. Eu estava contente que eu tinha algo para fazer, algo para me concentrar, como se houvesse um início de uma batalha neste momento se travando dentro do meu corpo. Desde que Simon tinha reconhecido a pressão que a cama gigante poderia potencialmente colocar sobre nós, tudo que eu conseguia pensar era em outro tipo de pressão. E a pressão que o O não recebia a tempos, esperando pacientemente e, às vezes com impaciência, a sua libertação. Atualmente tomando partido deste debate interno do meu cérebro, (minha perseguida falando para o O distante) a minha espinha dorsal e, embora começando calmo e tranquilo, mas se tornando cada vez mais alto por uma hora, o meu coração. Deve-se notar que a minha perseguida tinha recrutado o pênis de Simon para uma briga e, apesar de seu pênis não ter acesso direto a ela, e por procuração meu cérebro, espinha dorsal ou coração, minha perseguida sentia a necessidade de falar em seu nome. Embora eu não gostasse do termo pênis, internamente me sentia estranha em chamá-lo de pau ou pinto, de modo que era pênis... por agora. Agora, a coluna vertebral e o cérebro estavam solidamente no aguardo do campo de foda, acreditando que a espera era essencial para as bases dessa relação germinarem. Perseguida e, portanto, o Penis de Simon, estavam na sociedade o-fôda-o-mais-Rápido-Possível, obviamente. O, embora com residência não oficial, pode ser contado entre os adeptos da Perseguida, mas eu senti uma pontada, e uma pontada, dele flutuando acima de ambos os campos, juntamente com o coração, que estava atualmente cantando músicas sobre o amor eterno e acolhedor e coisas fofas. Levando tudo isso em conta e que você tem? Uma totalmente confusa e desafiada Caroline. Então,


eu estava contente de ter algo mais em que pensar, que fosse diferente da panela de pressão do sexo indeterminado? Sim. Eu poderia gastar um pouco mais de tempo tentando chegar com um nome mais inteligente para o Pênis de Simon? Provavelmente, ele merecia. O grande membro masculino? Pilar Pulsante de Paixão? Bandit N º Porta de Trás? Claro que não. Pênis*? Parecia o barulho que essas portas velhas fazem quando você as abre e fecha... Eu disse isso em voz alta para mim algumas vezes, sob a minha respiração, me acalmando um pouco. "Pênis. Pêniss. Pêêêniss", eu murmurei. "Ei! Garota da Camisola! Corre aqui", ele chamou, me tirando do meu estudo de Pênis. Sacudi a cabeça para limpá-la, deixando para trás a batalha mental, escolhendo com cuidado o meu caminho através das rochas escarpadas onde ele estava posicionado. "Eu preciso de você". "Bem, isso está implícito," eu suspirei, quando ele abaixou a câmera apenas o suficiente para levantar uma sobrancelha. "Eu preciso que você escale, chegue lá", insistiu ele, apontando-me para a beira do precipício. "O quê? Não, não, sem fotos, uh huh," Eu atirei de volta, recuando para o meu cobertor. "Fotos sim sim, vamos lá. Eu preciso de algo em primeiro plano, chegue lá." "Mas eu estou uma bagunça! Eu estou descabelada e queimada, vê?" Eu protestei, puxando para baixo do meu pescoço um pequeno v para mostrar a ele que minha pele estava começando a ficar rosa em cima. "Embora eu sempre aprecie qualquer desculpa para você me mostrar sua clivagem, lembre disso irmã. Isto é só para mim, só para me dar alguma perspectiva. E você não está descabelada. Bem, só um pouco", ele sorriu, batendo o pé para me mostrar a sua impaciência.

*Wang é uma gíria para pênis ou órgão genital masculino , por isso ela se refere ao barulho da porta.

"Você não vai me fazer posar com uma rosa em meus dentes, não é?" Suspirei, caminhando até


a ponta e espiando o precipício. "Você tem uma rosa?" ele perguntou, parecendo sério, exceto pelo sorriso de comedor de merda que tinha começado a rastejar sobre o seu rosto. "Cala a boca, tire fotos", eu ri, percebendo que esse seria um ótimo lugar para escaladas. "Se desligue. Ok, basta ser natural, sem pose, fique ali, de frente para a água seria ótimo", ele instruiu, e eu respeitei. Ele se moveu em torno de mim, tentando ângulos diferentes, e eu podia ouvi-lo murmurando baixinho sobre o que estava aparecendo para ele. Admito, mesmo que eu fosse tímida sobre ter uma foto minha tirada quando eu estava de fato me sentindo descabelada e um pouco nojenta, eu quase podia sentir seus olhos, embora pela lente, em mim, me observando. Ele se moveu em torno de mim apenas por alguns momentos, mas eu senti mais do que isso. A guerra interna estava começando a aparecer novamente. "Está quase pronto?" "Você não pode apressar a perfeição Caroline, eu preciso de tempo para fazer o trabalho bem feito", ele alertou. "Mas, sim, quase tudo feito, você está com fome?" "Eu quero aquelas laranjas que estão na cesta, posso pegar uma? Ou será que isso confundirá sua obra-prima?" "Não vai mexer nela. Vou chamá-la de Garota Descabelada em um Penhasco com uma Laranja", ele riu, voltei para o carro e peguei algumas frutas que tínhamos apanhado no mercado. "Você é engraçado", disse ironicamente, apanhando a laranja que ele atirou-me e começando a descascá-la. "Você irá compartilhar?" "Suponho que sim, o mínimo que eu poderia fazer pelo homem que me trouxe aqui, certo?" Eu ri, mordendo uma cunha e sentindo o suco escorrer embaixo do meu queixo. "Você tem um buraco em seu lábio?" ele disparou de volta, capturando o momento no filme


quando eu mostrei a ele um dedo em particular. "Você realmente acha que é engraçado, ou você está supondo que você pode ser?" Eu rebati, chamando-o com a casca de laranja. Ele balançou a cabeça, rindo quando pegou a laranja de mim. Claro, ele deu uma mordida e o suco escorreu. Ele arregalou os olhos de espanto fingido e eu aproveitei a oportunidade para estourar um outro gomo em seu rosto. Seus olhos ainda estavam abertos, quando o suco agora corria livremente da ponta do seu nariz ao seu queixo. "Bate-Parede Sujo”, sussurrei quando ele olhou para mim. Em um instante, ele apertou os lábios nos meus, ficando suco de laranja em nós dois enquanto eu gritava em sua boca. Ele nos virou para o mar, foi para trás, levantou a câmera e tirou uma foto de nós dois, cobertos de gomos de laranja. "Aliás, por que você estava dizendo pênis mais cedo?" ele perguntou. Eu apenas ri mais. * * * * * * "Esta é, esta é agora oficialmente a única e melhor coisa que já tive na minha boca", eu anunciei, fechando os olhos e gemendo. "Você disse isso de tudo que você comeu hoje à noite." "Eu sei, mas é sério que eu não posso evitar de dizer como isso é bom. Me bata, me belisque, alguma coisa, isso é muito bom", eu gemi de novo. Nós estávamos sentados em uma mesa pequena no canto de um pequeno restaurante da cidade, e eu estava determinada a provar de tudo. Simon, mostrando um pouco de suas habilidades de linguagem, fez o pedido para nós. Eu disse a ele para ir em frente, que eu estava em suas mãos e que eu sabia que ele não iria me enganar. E o menino fez bem. Nós festejamos. Começamos com as tradicionais tapas, é claro, acompanhadas de copos de vinho da casa. Pequenas tigelas e pratos apareceram na mesa a cada poucos minutos. Almôndegas de carne de porco, finas fatias de presunto, cogumelos marinados, lindas lingüiças, lulas grelhadas com azeite frutado com óleo local, tudo alinhado. A cada mordida, eu tinha certeza que eu tinha


acabado de comer a melhor coisa que já comi, quando outra onda de alimentos lindos aparecia e me convencia novamente. E então esses camarões apareceram. Quer dizer, senhor santo eram camarões como eu nunca tinha tido antes. Fritos e crocantes com azeite e toneladas de páprica, alho e salsa, defumados e apenas uma sugestão de ardor do chiles, era irreal. Eu desmaiei, eu realmente desmaiei. Simon? Ele adorou, comeu tudo. Minhas reações para a comida o animaram, ele comeu tudo. "Honestamente, eu não posso aguentar mais", eu protestei, arrastando um pedaço de pão torrado com o azeite. Ele sorriu enquanto ele olhava-me descaradamente apreciando um outro pedaço de pão antes de finalmente o empurrar de volta para a mesa com um gemido. "Melhor refeição de todas?" ele perguntou. "Isso realmente pode ser, isso é loucura", eu suspirei, acariciando minha barriga cheia. Elegantemente refinada, eu bati nela como se alguém estivesse indo tirar isso de mim. Um garçom apareceu com dois copos pequenos, Simon me informou que era um vinho de uma cidade vizinha. Doce e fresco, era a bebida após o jantar perfeito. Nós o sorvemos lentamente, a brisa entrando pelas janelas levemente perfumadas com o ar do mar. "Esse foi um grande encontro Simon, na verdade. Não poderia ter sido mais perfeito", disse eu, tomando um gole de meu vinho. "Foi um encontro?", ele perguntou, e meu rosto congelou. "Quer dizer, não, eu não acho, eu só..." "Relaxe, Caroline, eu sei o que você quis dizer. É apenas engraçado considerar isso um encontro, duas pessoas em férias juntos, mas só agora em um encontro", ele sorriu, e eu relaxei. "Hmm, não temos realmente seguido as regras tradicionais até agora, temos? Isso pode mesmo ser o nosso primeiro encontro, se quiséssemos ser técnicos". "Bem, tecnicamente, o que define um encontro?" ele perguntou. "Bem, suponho que o jantar, apesar de que já jantamos antes," eu comecei. "E um filme, já assistimos um filme", ele me lembrou quando eu estremeci.


"Sim, e isso foi definitivamente um truque para me fazer aconchegar em você. Filme de terror, tão óbvio," Eu zombei. "Funcionou não foi? Na verdade, eu nem acredito que eu dormi com você naquela noite, Garota da Camisola". "Sim, eu sou barata e fácil, eu admito. Suponho que realmente estamos fazendo isso da maneira antiga", eu sorri, deslizando o pé sobre o chão debaixo da mesa e o chutando levemente. "Eu gosto da maneira antiga", ele sorriu e eu rolei meus olhos. "Não venha com essa." "Falando sério, eu não tenho nenhuma experiência com essa situação. A última vez que eu estava realmente namorando alguém, no sentido tradicional, eu era um adolescente. Como isso funciona? Como vamos fazer isso... não ser tradicional? O que acontece depois?" ele perguntou. "Bem, suponho que teríamos outro encontro, e outro depois", eu admiti, sorrindo timidamente. "E as bases, eu deveria esperar para tentar rondar algumas bases, certo?" ele perguntou sério enquanto eu bebia meu vinho. "Bases? Você está falando sério? Como quando um policial nos revista, sobre a camisa, debaixo da camisa, essas bases?" Eu ri, incrédula. "Sim, exatamente, o que estou autorizado a fazer? Como um cavalheiro. Quer dizer, se isso fosse realmente um primeiro encontro, nós não estaríamos indo para casa juntos, não é? Estamos namorando agora, não ficando. Lembre-se, aparentemente eu sou um bom galanteador," ele respondeu, piscando os olhos. "Sim, sim você é. Não estaríamos indo para casa juntos, isso é verdade. Mas, para ser honesta, eu não quero você dormindo no quarto do fundo do corredor, isso é estranho?" Eu perguntei, e pude sentir minhas orelhas queimando quando eu corei. "Não é estranho," ele respondeu calmamente. Eu tirei minha sandália e apertei o meu pé contra o pé dele, esfregando levemente ao longo de sua perna. "Na medida em que suas bases estão em causa, acho que você poderia definitivamente planejar


um pouco de ação sob a camisa, se você estivesse com vontade," eu respondi, como em silêncio. Internamente, o cérebro e a espinha dorsal deram um pequeno elogio, enquanto a Perseguida e o Pênis chutavam algumas coisas. As têtas era apenas alguém que estava feliz por ser considerada pela primeira vez, em vez de apenas uma parada no caminho para os pontos do sul. Coração? Bem, ele ainda estava batendo, cantando sua canção. "Então, vamos ser um pouco tradicionais, mas não totalmente tradicionais. Vamos devagar?", ele perguntou, seu olhos ardiam, o cais do sexo começando a fazer sua pequena dança hipnótica. "Devagar, mas não muito lento. Somos adultos pelo amor de Deus", eu ri. "Uma ação sob a camisa", ele sorriu, erguendo o copo para um brinde. "Vou beber a isso", eu respondi, quando brindamos. Cinqüenta e sete minutos depois estávamos na cama, suas mãos quentes e certeiras enquanto ele deslizava lentamente cada botão, revelando minha pele para seus olhos. Ele foi devagar, propositalmente, enquanto ele deixava a minha camisa aberta quando eu estava abaixo dele. Ele olhou para baixo em mim, os dedos da mão direita levemente desenharam uma linha da minha clavícula até meu umbigo, direto e verdadeiro. Nós dois suspiramos ao mesmo tempo, ganhando cada um de nós um sorriso. Eu não posso explicar isso, mas saber que tínhamos definido alguns limites para esta noite, bobo como pode ser, mas limitar o nosso físico? Tornou isso muito mais sensual, algo para ser verdadeiramente saboreado. Seus lábios pairaram em torno do meu pescoço, salpicando minúsculos beijos na minha pele, abaixo da minha orelha, sob meu queixo, e mergulhando entre meu pescoço e meus ombros, trabalhando sua maneira até o topo de meus seios. Seus dedos varreram, levemente, com reverência, tocaram através da pele sensível quando eu inalei e, em seguida, prendi a respiração. Quando seus dedos suavemente pastaram meu mamilo, cada nervo no meu corpo todo revertiu e começou a pulsar na direção de onde estava concentrada. Eu expirei, sentindo os meses de tensão começarem simultaneamente a correr para fora de mim e começar a se construir novamente. Com doces beijos e toques suaves, ele começou o processo de conhecer o meu


corpo, e foi exatamente o que eu precisava. Lábios, boca, língua, tudo, em mim, provando, acariciando, sentindo e amando. Quando seus lábios estavam em volta do meu peito, seus cabelos fizeram cócegas no meu queixo no caminho e eu passei meus braços em torno de seu corpo, segurando-o perto do meu. A sensação de sua pele contra a minha era a perfeição, e algo que eu nunca tinha experimentado antes. Eu me senti... adorada. Enquanto nós nos exploramos naquela noite, começamos como algo engraçado e bonito e as nossas brincadeiras clássicas tornaram-se algo mais. O que foi grosseiramente chamado de "ação sob a camisa" tornou-se parte de um romance, e algo que poderia ter sido apenas físico, tornou-se algo emocional e puro. E quando ele embalou-me a ele, trazendo-me em seu recanto com beijos e risos ofegantes no caminho, caímos em um sono satisfeito. Esticada e o Sr. Arquejos Tediosos. Pelos próximos dias, eu me permiti viver. Verdadeiramente, não há outra palavra no idioma Inglês para articular o luxo no qual eu estava vivendo. Agora, para alguns, a definição de um período de férias de luxo pode ser intermináveis compras, spa, refeições caras, shows caros. Mas, para mim, luxo significava passar duas horas dormindo ao sol no terraço ao lado da cozinha. Luxo significava comer figos com mel escorrendo e pontilhados com farelos de queijo local, enquanto Simon me servia um copo de Cava, apesar de ser hora do almoço. Luxo significava o tempo passando através dos mercados de Nerja, olhando através de caixas de belas rendas. Luxo significava explorar cavernas nas proximidades, com Simon enquanto ele fotografava, se perdendo nas cores debaixo da terra. Luxo certamente significava olhar Simon pendurado em uma rocha enquanto ele procurava um outro ponto de apoio, sem camisa. E luxo significava que eu tinha que passar todas as noites na cama com Simon. Agora isso era um luxo sem preço, isso não era oferecido nos grandes pacotes de turismo. Pulamos uma outra base ou duas, provocando um ao outro com um pouco menos de calcinha/calça. Estávamos sendo ridículos, esperando até a ultima noite na Espanha para consumar essa “ coisa”?


Provavelmente, mas que o inferno se importasse. Ele passou quase uma hora beijando cada centímetro das minhas pernas em uma noite, e eu passei aproximadamente a mesma quantidade de tempo tendo uma conversa com o seu umbigo. Nós apenas... nos apreciamos. Mas, com todo esse prazer veio uma certa quantidade de... bem, como, digamos, uma energia nervosa? Voltar para San Francisco, onde passamos meses envolvidos em preliminares verbais. Mas agora, aqui? As preliminares reais? Não era para ser acreditado. Meu corpo estava tão em sintonia com o seu, eu sabia quando ele entrava na sala, eu sabia quando ele estava prestes a me tocar, segundos antes de ele realmente fazer isso. O ar real entre nós era sexualmente carregado, as vibrações corriam para a frente e para trás com energia suficiente para iluminar toda a cidade. A química sexual? Nós tínhamos. A frustração sexual? Em ascensão e se aproximando de uma fase crítica. Razão pela qual a noite, depois que passeamos nas cavernas, nos encontrarmos na cozinha, nos beijando loucamente. Nós dois estávamos um pouco cansados do dia, e eu estava querendo testar esse fogão Viking lindo. Eu estava ocupada, preparando legumes grelhados e mexendo um pouco de arroz com açafrão quando ele veio depois de um banho. Era quase impossível para mim explicar a visão dele, camisa preta, jeans desbotado, pés descalços, esfregando seu cabelo molhado com uma toalha. Ele sorriu, e eu comecei a ver tudo em dobro. Eu literalmente não podia ver através da névoa de desejo e necessidade que eu senti de repente surgir através de mim. Eu precisava que minhas mãos estivessem no seu corpo, e eu precisava que isso acontecesse imediatamente. "Mmm, algo cheira bem, quer que eu acenda o fogo?" ele perguntou, caminhando até onde eu estava picando legumes no balcão. Ele ficou atrás de mim, seu corpo só a polegadas do meu, e agarrei algo. Pode ter sido a vagem de ervilha que eu estava segurando... Virei-me, e minha barriga realmente vibrou com a visão de como ele era bonito, ela vibrou loucamente. Eu botei minha mão contra seu peito, sentindo a força de lá, e o calor de sua pele


através do algodão. A razão acenou um adeus, isso agora era puramente física. Uma coceira que precisava ser arranhada, riscada, e em seguida coçada novamente. Enfiei minha mão em torno da volta de seu pescoço, e o puxei para mim. Minha boca caiu contra a sua, a minha necessidade intensa por ele se derramando em sua boca e descendo até a ponta dos meus dedos. Dedos que se apossaram de seus chinelos e começou a se esfregar vergonhosamente em todo o topo de seus pés, meu corpo sentia a necessidade de pele, qualquer pele, e precisava disso agora. Ele respondeu, por sua vez, combinando os meus beijos ásperos com os seus próprios, com a boca cobrindo a minha enquanto eu gemia ao sentir suas mãos nas minhas costas. Eu rapidamente girei em torno dele e apertei-o contra o balcão, em um movimento que fazia me lembrar da noite em minha cozinha, em San Francisco, quando ele disse que me queria na Espanha e, em seguida, começou a me dar uma boa preparada. "Não, eu preciso disso fora, agora", eu murmurei, entre beijos, tirando sua camisa. Em uma grande lufada de tecido, a camisa foi lançada pela cozinha enquanto eu manobrava o meu corpo contra o dele, suspirando enquanto eu sentia o contato. Eu estava alternadamente tentando abraçá-lo e escalá-lo, o desejo agora correndo livremente pelo meu corpo como um trem de carga. Cheguei entre nós, abaixei minha mão e o toquei através de seu jeans. Seus olhos pegaram os meus e me atravessaram um pouco, me deixando saber que eu estava no caminho certo. O sentir ficando mais duro a cada segundo sob meus dedos, causou uma pequena fratura na minha consciência, e de repente tudo que eu queria, tudo que eu precisava, tudo que eu tinha que ter para sobreviver, era ele. Na minha boca. "Hey garota da camisola, o que você, oh Deus-" Me movendo com uma graça que certamente não era minha, eu habilmente abri o seu jeans, cai de joelhos diante dele, e continuei. Meu pulso correu, meu sangue ferveu de verdade dentro de mim quando eu o vi pela primeira vez. Minha respiração chamou com um assobio enquanto eu o analisava, jeans desbotado empurrado para baixo o suficiente para enquadrar esta visão luminosa.


Bate-Parede era o comando. Deus abençoe a América. Eu quis ser gentil, eu queria ser terna e doce, mas eu simplesmente precisava tanto dele. Olhei para ele, os olhos nublados, mas frenéticos, quando suas mãos desceram para escovar meus cabelos de volta no meu rosto. Levei suas mãos dentro das minhas próprias, e as coloquei de volta ao balcão, encorajando-o a agarrar a borda. "Você vai querer se segurar nisso", eu prometi, quando ele gemeu um gemido delicioso. Fazendo como foi dito, ele se inclinou um pouco para trás, empurrando seus quadris para a frente um pouco, mas mantendo os olhos nos meus. Sempre nos meus. Levei-o em meus lábios ronronando quando eu escorreguei seu comprimento dentro da minha boca. Sua cabeça caiu para trás, minha língua acariciou-lhe, pegando-o no mais profundo. O prazer puro, o prazer absoluto de sentir a reação dele para mim foi o suficiente para fazer a minha cabeça dividir em duas partes. Coloquei-o de volta para fora, deixando apenas os dentes pastarem sua pele sensível quando eu o vi pegar no balcão ainda mais forte. Corri minhas unhas até o interior de suas pernas, empurrando o seu jeans mais para baixo e me permitindo mais acesso a ele, e sua pele quente. Pressionando beijos em toda a ponta dele, eu deixei minhas mãos virem até agarrá-lo, acariciando e massageando a sensação de seda sobre o aço. Ele estava perfeito, todo liso e esticado quando eu o levei novamente, e novamente e novamente. Senti-me louca, bêbada com seu cheiro e a sensação dele dentro de mim. Ele gemeu o meu nome repetidas vezes, suas palavras caíam como chocolate derretido mil vezes mais sexy, derramando dentro do meu cérebro e me fazendo dedicar todo o sentido que eu tinha a ele, só a ele. E eu continuei, deixando-o louco, me deixando louca, lambendo, chupando, provando, provocando, deleitando-me na loucura que era esse ato pecaminoso. Tê-lo aqui, desta forma, era a própria definição de luxo. Ele endureceu ainda mais, e suas mãos, finalmente voltaram para mim, tentando me fazer recuar um pouco.


"Caroline, oh Cristo, Caroline, eu vou... você... você... primeiro... oh Deus... você", ele gaguejou. Felizmente, eu era capaz de interpretar, como ele queria que eu tivesse algo assim. O que ele não percebeu é que isso, este abandono total que ele me dava, era tudo que eu precisava. Eu o liberei só por um momento, colocando as mãos mais uma vez no balcão. "Não Simon. Você", eu respondi, tomando-o profundamente, mais uma vez, o sentindo atingir a traseira de minha garganta quando as minhas mãos alcançaram o que o resto da minha boca não podia. Seus quadris se moveram uma vez, então, novamente, e, em seguida, com um estremecimento e o gemido mais delicioso que eu já tinha escutado, Simon veio. Jogou a cabeça para trás, fechou os olhos e deixou ir. E foi maravilhoso. Momentos depois, amolecido dentro de mim no chão da cozinha, ele suspirou satisfeito. "Bom senhor Caroline, isso foi... inesperado." Eu ri de sua admissão, dobrando-se para beijar minha testa. "Eu não consegui me controlar, você só estava muito bom, e eu... bem... me empolguei. "Eu vou dizer, mas eu não acho que seja justo que eu esteja um pouco exposto aqui, e você ainda totalmente vestida . Poderíamos resolver isso muito rapidamente, embora", brincou ele, começando a puxar o cordão na minha calça. Eu o parei. "Primeiro de tudo, você não está um pouco exposto, você está pendurado livre no chão da cozinha, e eu gosto bastante disso. E isto não era sobre mim, apesar de admitir que gostei imensamente." "Bobinha, agora eu quero aproveitar você, imensamente", ele insistiu, correndo os dedos ao longo da borda da minha calça, dançando através da pele. "Não, não, não esta noite. Eu quero fazer um bom jantar para você, deixe-me cuidar de você um pouco, eu não consigo fazer isso?" Eu perguntei, retirando as mãos do diabo e beijando-as. Ele sorriu para mim, seu cabelo desarrumado e um sorriso bobo ainda adornando seu rosto. Ele suspirou em derrota, e depois assentiu. Comecei a subir do chão, quando ele me pegou pela cintura, puxando-


me de volta para ele. "A palavra por favor, antes de me deixar, o que você disse, pendurado livre, aqui no chão da cozinha?" "Sim, querido?" Eu brinquei, ganhando uma sobrancelha levantada em troca. "Então, usando a analogia das bases que temos aplicado esta semana, eu diria que saltamos apenas à frente de alguns encontros, sim?" "Eu acho que sim" Eu ri, batendo-lhe levemente na cabeça. "Então eu acho que é justo avisá-la, amanhã à noite? Sua última noite na Espanha?" ele disse, olhos em chamas através do crepúsculo. "Sim?" Sussurrei. "Eu vou tentar e roubar sua casa", avisou, e eu sorri. "Simon bobinho, não é roubar se eu convido você para entrar", eu ronronei, beijando-o firmemente nos lábios. Mais tarde naquela noite, enquanto dormia, envolta em um grosso Bate-Parede, a perseguida começou a se preparar. E cérebro e espinha dorsal começaram a cantar... O...O... O. Pênis? Bem, nós sabíamos onde ele estava, pressionado bastante perto da porta de trás. O coração continuava a flutuar, mas estava circulando cada vez mais próximo de casa. Mas uma nova entidade começou a fazer-se conhecida, balançando o seu caminho dentro e fora dos outros, tingindo meus sonhos com seu sussurro silencioso. Olá Nervos, eu estava me perguntando quando vocês iam aparecer. Meu sono foi mais decididamente... esticado.


Capítulo 20 "Eu nem posso acreditar que estou indo embora amanhã, parece que acabei de chegar". "Então fique. Fique comigo, nós podemos gastar mais alguns dias aqui, e depois, quem sabe? Onde mais você quer ir?" "Pfft, vou ficar e Jillian vai tirar a minha pele, você sabe quantos serviços ela marcou para mim para quando eu voltar?" "Ela vai entender, ela é uma otária para um romance, vamos lá. Fique comigo", brincou ele, seus olhos brilhando sobre a sua caneca de café. Estávamos no terraço, tomando café da manhã e planejando meu último dia na Espanha. Esta última semana foi perfeita, incrivelmente perfeita, e agora, como todas as coisas boas, isso estava chegando ao fim. "É isso que é, uma história de romance? Não deveríamos estar nos abraçando na praia? E rasgando meu corpete?" Eu brinquei de volta, levantando minhas pernas e colocando-as em seu colo. Vestindo a camisa da noite anterior, meus pés estavam descalços e ele aproveitou isso, esfregando minha pele entre suas mãos quentes. "Sorte sua, eu sou um romântico bobo. Eu poderia até usar um traje de pirata muito rapidamente se é isso que você quer," ele respondeu, o cais começando a queimar. "Tem sido bastante romântico, não é? Se alguém tivesse me contado essa história, eu duvido que eu teria acreditado", pensei, quebrando um pedaço do meu Magdalena e o enterrando no meu café com leite. Isso é uma coisa que eu sentiria falta em Nerja, os pequenos e maravilhosos bolos doces de limão, nós os comíamos todas as manhãs no café da manhã. "Por que não? Não é tão estranho como quando nos conhecemos, não é?" "Quantas mulheres você conhece que voluntariamente foram para a Europa com um homem que esteve batendo em sua parede por incontáveis semanas?" "Isso é verdade, mas você também pode me apontar como o cara que jogou todos os grandes


registros através da parede, o mesmo cara que te deu, e cito, ‘a melhor almôndega de todas’?" "Eu suponho, você começou a me paparicar com Glen Miller. Isso me ganhou", eu admiti, afundando-me na minha cadeira enquanto suas mãos faziam coisas deliciosas no fundo do meu pé com a meia. "Eu ganhei você, hein?" Ele sorriu, inclinando-se para perto de mim. "Oh, corta essa", eu empurrei seu rosto, sorridente enquanto eu contemplava o que ele disse. Será que ele me ganhou? Ele não tinha realmente "tido" a mim ainda, mas sim. Ele me ganhou totalmente. E me teria, algum tempo mais tarde naquela noite. No pensamento, outra lufada de nervos bateu na minha barriga e eu senti o meu sorriso vacilar um pouco. Os nervos tinham criado um grande templo em mim, e não importava aonde a minha cabeça fosse, eventualmente. Os nervos invadiam cada pensamento, cada idéia que eu tinha sobre onde a noite iria. Eu estava pronta, o senhor sabe que eu estava pronta. Nunca houve uma perseguida mais pronta para ser invadida, mas eu estava bem nervosa. Mas hoje era a noite, sem mais empata-foda. Eu estava totalmente ansiosa para tirar o empata e fazer a foda, mas eu estava nervosa. Muito nervosa. Eu disse nervosa? Fodidamente malditamente nervosa. Muito fodidamente incrivelmente nervosa. Muito fodidamente... ok, suficientemente nervosa. "Então, você está quase acabando o seu trabalho? Você ainda tem muito o que fazer amanhã?" Eu perguntei, mudando rapidamente de assunto. Tal como sempre foi o caso quando ele falava sobre seu trabalho, os olhos de Simon se iluminaram quando ele descreveu suas seções, ele ainda precisava ir ao aqueduto de estilo romano na cidade, e gastar um pouco mais de tempo na água. "Eu queria que tivéssemos tempo para praticar mergulho. Odeio que nós tenhamos corrido o tempo todo", eu fiz uma careta. "Mais uma vez, algo que poderia ser resolvido se você ficasse aqui comigo", ele franziu a testa novamente, fazendo um grande negócio em imitar minhas sobrancelhas, transformando-as em


uma forma cômica. "Mais uma vez, alguns de nós temos empregos de horário integral, não podemos ser todos os fotógrafos viajantes. Falando nisso, onde é que vais para a próxima?" "Estarei em casa por algumas semanas, e então eu estarei indo um pouco para o sul." "Para o sul? Algo como Los Angeles?" "Não, um pouco mais ao sul." "San Diego?" "Sul." "Stanford, certo? Onde você vai?" "Promete que não vai ficar louca?" "Cuspa Simon." "Peru. Andes. Mais especificamente, Machu Pichu". "O quê? Oh homem, é isso, eu oficialmente odeio você. Estarei em São Francisco, planejando árvores de Natal de pessoas ricas, e você vai para lá?" Eu me enfureci, enchendo minha boca com o resto da minha Magdalena e mastigando furiosamente. "Eu vou te enviar um cartão postal?" ele sorriu, parecendo um garoto que tenta sair de apuros. "Além disso, eu não sei por que você está tão irritada, você ama o seu trabalho Caroline, nem tente me dizer que não." "Sim, eu amo meu trabalho, mas agora eu gostaria de estar indo para o sul," Eu bufei, arrancando os pés para longe. "Bem, se você quiser ir para o sul, posso pensar em alguma coisa", ele começou a dizer, e inclinei-me para colocar a minha mão na frente de sua boca. "De jeito nenhum amigo, eu não vou machuu seu pichu agora, huh uh," eu disse com firmeza, sem vacilar um pouco quando ele começou a pressionar beijos de boca aberta contra a palma da minha mão. Nem um pouco... "Caroline", ele sussurrou na minha mão. "Sim?"


"Um dia", começou ele, retirando a minha mão e deixando beijos pequenos até o interior do meu braço. "Um dia," beijo "Eu prometo," Beijo beijo "trazer você," Beijo "comigo," Beijo beijo "para o Peru", completou, agora de joelhos diante de mim e arrastando a boca no meu ombro, afastando o tecido apenas o suficiente para deixá-lo prolongar ao longo da minha clavícula, seus lábios me deixando quente e arrepiada. "Você quer me seduzir no Peru?" Perguntei a minha voz alta e estúpida e não consegui enganálo nem por um segundo. Ele sabia exatamente como ele estava me afetando. "Verdade", ele sorriu, seus dedos enrolados em meus cabelos e trazendo minha boca para a dele. Tentei por um segundo ou mais pensar em algo que rimasse com verdade, mas no final, eu desisti e beijei-o de volta com tudo que eu tinha. E assim eu o deixei fazer comigo, no terraço, com vista para o oceano. Que era... azul.

* * * * * *

Mais tarde naquele dia Simon e eu nos acomodamos em nossos lugares no pequeno restaurante que encontramos em um labirinto de ruas sinuosas e tranqüilas. Nós tínhamos ido até o aqueduto na periferia da cidade. Simon iria fotografá-lo no dia seguinte e precisava de alguns disparos de teste, portanto, mais uma vez eu tive que vê-lo trabalhar. Tão logo nos sentamos na nossa mesa e começamos a saborear a sangria, inclinei-me para perto. "Você sempre soube que queria tirar fotos para viver?" "O quê? De onde foi que veio isso?" Ele riu, recostando-se na cadeira e olhando para mim sobre a borda do copo. "Quer dizer. Você sempre quis fazer isso? Você parece feliz, você é muito rígido quando está trabalhando. Parece como se você realmente ama isso." "Eu amo o que eu faço, eu quero dizer, é um trabalho que tem seus momentos tediosos, mas sim, eu adoro isso. Mas não foi algo que eu sempre planejei, de fato, eu tinha um plano


completamente diferente", ele respondeu: um olhar mais escuro que o normal atravessando seu rosto. "O que significa isso?" "Por muito tempo eu planejei seguir o meu pai em sua empresa", ele suspirou, um sorriso triste deslizando sobre sua boca. Minha mão estava na sua antes mesmo que eu percebesse que tinha feito isso. Ele apertou-a e, em seguida tomou outro gole do seu vinho. "Você sabia que Benjamin trabalhava para meu pai? Meu pai o contratou quando ele saiu da escola, orientou ele, ensinou-lhe tudo. Quando Benjamin quis sair por conta própria, você pensaria que meu pai teria ficado chateado, mas ele estava tão orgulhoso dele." "Benjamin é o melhor", eu sorri. "Não pense que eu não sei sobre a queda que você e suas meninas têm por ele, eu estou ciente", ele revirou os olhos. "Eu espero que sim, nós não somos exatamente sutis com nossa admiração", eu ri. Ele sorriu para mim, aquele sorriso que eu adorava, e depois continuou com sua história. "Parker Serviços Financeiros foi ficando grande, muito grande, e ele queria que eu a assumisse logo que terminasse a faculdade. Honestamente, eu nunca pensei que eu ia sair de Chicago. Teria sido uma ótima vida, trabalhar com meu pai, clube de campo, casa grande no subúrbio, quem não iria querer isso?" "Parece incrível", murmurei. Era uma vida ideal e isso era certeza, mas eu não podia imaginar Simon lá. "Eu trabalhei em nosso jornal do ensino médio, tirando fotos. Trei facilmente um A, certo? Bom para o meu histórico? Mas, e mesmo que eu tivesse que cobrir as eliminatórias femininas de hóquei em campo, eu realmente gostei. Gostei, realmente gostei. Mas, eu pensei que seria sempre um bom hobby, nunca pensei nisso como uma carreira. Meus pais apoiaram, porém, minha mãe ainda me deu minha primeira câmera no Natal daquele ano, no ano em que... bem", ele fez uma pausa, limpando a garganta um pouco.


"Depois de tudo o que aconteceu com minha mãe e meu pai, Benjamin saiu de Chicago para a, hum, para o funeral. Ele ficou lá por algum tempo, ele era o contador dos meus pais. E agora que ele estava vivendo na costa ocidental, bem, a idéia de ficar para trás em Chicago não parecia tão legal. Então, longa história curta, Stanford me aceitou, comecei estudar fotojornalismo, tive muita sorte com alguns estágios, e depois o botão direito do lugar e no momento certo e bam! Isso é como eu entrei para tudo isso", concluiu, tomando um gole de sua bebida. "E você ama", sorri. "E eu amo isso", ele concordou, assim que o nosso jantar chegou. Ele piscou para mim, mechemos em nosso prato de Bacalhau salgado com tomates e azeitonas verdes, pão torrado, e outra rodada de sangria. "Então o que aconteceu com a empresa do seu pai? A Parker Financeira?" Perguntei, mal contendo o gemido por quão bom minha comida estava. "Benjamin assumiu alguns dos clientes por um tempo, e ao longo do tempo fechamos a empresa. Os lucros foram transferidos para mim, por direito, e Benjamin ainda gerencia isso para mim." "Lucros"? "Sim, eu não te disse isso Caroline? Eu sou rico", ele fez uma careta, mordiscando uma azeitona. "Eu sabia que havia uma razão para eu estar saindo com você", brinquei, molhando o pão no molho que estava no prato entre nós. "Sério, muito rico." "Ok, agora você está apenas sendo um idiota", eu ri, tentando levantar a tensão que se estabeleceu sobre a mesa. "Bem, as pessoas ficam engraçadas sobre o dinheiro, você nunca sabe", respondeu ele. "A única coisa que muda é que você vai ter que pagar esse jantar, e quando voltar para casa você terá que comprar o nosso prédio, para que possamos reformar o nosso andar para colocar uma banheira de água quente entre os nossos apartamentos. Fora isso, ele não muda nada", eu


sorri. "Quando chegarmos em casa? Você sabe que teremos um pelotão de fuzilamento quando chegarmos em casa, todo mundo vai querer saber o que aconteceu aqui, entre nós", disse ele sério. "Eu sei, nós vamos lidar com isso", respondi, fazendo uma careta quando eu pensei sobre a seção eu teria com as meninas, para não dizer nada de Jillian. Eu me pergunto se um boquete na cozinha era o que ela tinha em mente quando ela disse para cuidar dele na Espanha. "Nós?" "Eu posso ser nós com você", ele sorriu. "Não estamos prontos para a coisa de nós?" "Sim, somos nós de férias, uma coisa completamente diferente de ser nós na volta para casa, no mundo real. Eu viajo o tempo todo, isso tem seus efeitos sobre a coisa do nós", disse ele, a testa unida. Levou toda a minha força, tudo isso, para não quebrar a minha impressão Escocêsa, e falar sobre a coisa do nós. "Fique frio Bate-Parede. Eu sei que você viaja, eu estou bem ciente. Continue me trazendo coisas bonitas de lugares distantes, e essa menina não tem nenhum problema com a coisa do nós, ok?" Eu assegurei, batendo a mão mais uma vez. "As coisas bonitas eu posso trazer, garanto", ele sorriu, me servindo um outro copo de sangria frutado enquanto nós continuamos a comer o nosso jantar. Nós dissemos muito pouco, apenas sorrimos e comemos, mas de vez em quando alguém ia encostar nos pés de alguém por debaixo da mesa, e isso era bom. Era muito bom. Durante toda a semana, tínhamos visto sinais de um festival sendo formado em torno da cidade. Começou hoje, minha última noite na Espanha. Estávamos saindo para jantar fora, em algum lugar bem mais extravagante do que os lugares que tínhamos comido durante a semana. O que eu tinha descoberto sobre Simon, é que éramos muito semelhantes em muitos dos nossos


gostos. Eu adorava sair bem vestida de vez em quando, mas eu preferia muito mais as pequenas cidades, lugares casuais, e ele era da mesma maneira. Portanto, esta noite, nos vestiríamos e sairíamos para algum lugar um pouco especial e talvez visitássemos o festival, seria especial fazer isso. E eu estava definitivamente ansiosa para esta noite, em mais maneiras do que uma. Dizem que quando um homem perde uma perna em batalha, às vezes, tarde da noite, ele ainda pode sentir pontadas nessa perna, uma dor fantasma como eles chamam. Eu perdi meu O na batalha, a batalha de Cory Weinstein -aquele Coelho Fodido- e eu ainda estava sentindo os tremores dele. E por tremores eu quero dizer sem sentir nada durante meses agora, e finalmente, um fim à vista. Eu estava sentindo pontadas do O fantasma durante toda essa semana, e eu estava muito ansiosa para ele voltar mais tarde naquela noite. O Retorno do O. É claro que eu o via como um título de algum tipo de filme de ação na minha cabeça, mas realmente, se ele estava voltando, gostaria de aproveitar tudo. Qualquer coisa. Porque essa noite meus amigos, eu iria conseguir alguns. Não colocaria muita atenção só nisso, mas eu estava pronta para algumas batidas do Bate-Parede. Passei os dedos pelo meu cabelo uma vez mais, percebendo como o sol forte destacou mais o avermelhado natural que era escondido normalmente no nevoeiro do tempo em San Francisco. Eu suavizei a frente de meu vestido de linho branco, com um balanço na saia. Eu coloquei algumas jóias de turquesa que eu tinha comprado em um mercado local e sandálias de pele de cobra. Eu estava mais vestida do que eu tinha estado durante toda a semana, e me sentindo muito bem. Eu dei uma última olhada no espelho, percebendo como o meu rosto estava muito rosado, e eu não havia colocado blush hoje. Os nervos? Ah, sim, eles tinham montado um acampamento na minha barriga e estavam atualmente dando uma batida, tendo certeza que eu sabia que eles estavam aqui. Como se eu pudesse fugir deles. Tentando ignorar os nervos, eu fiz meu caminho pelo corredor em direção à cozinha para me servir um copo de vinho enquanto esperava Simon ficar pronto. Quando eu me servi um copo


de Cava, o vi no terraço, de frente para o oceano. Eu sorri quando eu vi que ele estava vestindo uma camisa de linho branco, que era bastante chique para a noite. A calça cáqui completava o seu look, e ele se virou quando eu estava saindo para encontrá-lo. Meus saltos clicaram em toda a pedra enquanto tomava o meu vinho espumante, e ele se inclinou para trás nos braços do outro lado da grade de ferro forjado. Não escapou da minha atenção que, como fotógrafo, ele estava inatamente consciente do tipo de imagem que estava criando... a qualquer hora um Bate-Parede inclinado, muito sexy. Eu só esperava que eu não vacilasse em meus saltos... olhar para ele sexy assim poderia ser escorregadio. Eu ofereci o meu vinho a ele e ele me deixou levar minha taça a sua boca. Lentamente, ele tomou um gole, seu olhar em mim o tempo todo. Quando eu removi a taça, ele rapidamente passou um braço em volta da minha cintura e me puxou para ele, beijando-me profundamente, o gosto do vinho pesado em sua língua. "Você parece... Bem", ele respirou, afastando-se dos meus lábios para pressionar sua boca contra a pele logo abaixo da minha orelha, sua nuca me fazendo cócegas da forma mais deliciosa. "Bem?" Eu perguntei, inclinando a cabeça para trás para incentivar tudo o que ele estava fazendo. "Ótima. Boa o suficiente para comer", ele sussurrou, pastando o meu pescoço com seus dentes, apenas o suficiente para me fazer tomar consciência deles. "Uau", foi tudo que eu consegui, passando os braços em seu pescoço e afundando em seu abraço. O sol começava a se pôr, lançando um brilho quente ao redor, fazendo com que a luz terracota avermelhada e laranja nos revestisse com fogo. Meus olhos foram atraídos para o frio azul do mar batendo nas rochas abaixo do sal no ar, realmente presente na minha língua. Eu me agarrei a ele, deixando-me sentir e experimentar tudo. Seu corpo, duro e quente contra o meu, a sensação de seu cabelo desgrenhado na minha bochecha, o calor do guarda-corpo contra o meu


quadril, a pressa de cada célula do meu corpo para se envolver neste homem e no prazer que certamente ele traria a mim. "Você está pronta?" ele perguntou, sua voz rouca em meu ouvido. "Sim", eu gemi, meus olhos rolaram de volta na minha cabeça com a proximidade dele, a sensação dele. E então Bate-Parede me levou para a cidade. * * * * * * "Então, me explique por que você não tem um namorado. Nada de mentiras", Simon perguntou inesperadamente, enquanto aguardávamos a nossa mesa. Depois que ele tinha me levado ao limite com o seu beijo no terraço, ele tinha me levado literalmente à beira do abismo. Nós estávamos em um restaurante com vista para a água, o que era fácil de se fazer em uma cidade costeira. Mas enquanto o pequeno buraco na parede que estávamos frequentando esta semana tinha seu charme acolhedor, este era um restaurante romântico, com ênfase no romance. Romance era servido em um prato aqui, estava no vinho, nos quadros nas paredes, no chão debaixo dos nossos pés, e no caso de você sentir falta do romance, ele estava sendo conduzido através do ar. Se eu olhasse, eu poderia realmente ver a palavra romance flutuando no ar sobre a brisa do mar... Eu estava realmente vesga, mas estava lá, estou te dizendo. Painéis de janelas no teto eram revertidos para deixar entrar o ar perfumado da costa, enquanto centenas de velas em copos pequenos brilhavam. Cada mesa estava vestida de branco, com copos baixos transbordando com flores em belos tons de rosas vermelhas, e vigorosas romãs. As luzinhas de Natal brancas trançadas em vigas de madeira rústicas davam um tom sépia mágico sobre a cena inteira. Neste restaurante, que não havia crianças, não havia mesas de quatro ou seis lugares. Não, este restaurante estava cheio de amantes, velhos e novos. Agora nós estávamos sentados, pressionados juntos em um bar de mogno épico, lentamente,


bebendo vinho e aguardando nossa mesa. E ele tinha feito uma pergunta inocente que eu estava debatendo sobre como responder. Será que eu lhe diria a verdade, que o O tinha me deixado alta e seca, e que ninguém era capaz de me satisfazer? Ou eu mentia. "Por que eu não tenho um namorado, hmm. Pergunta interessante..." Eu parei. Eu menti. "Existe uma resposta interessante?", ele perguntou, deixando a mão contra o encosto das minhas costas, me dizendo em silêncio e de forma sucinta. "Eu não sei nada sobre isso, eu apenas, bem... hmm," Eu parei mais uma vez, bebendo o meu vinho. "Ah, olha! As ostras!" Eu suspirei em alívio quando o barman colocou um prato diante de nós. Salva pelo gongo... Em uma camada de gelo, uma dúzia de pequenas conchas lindas pretas e cinzas descansavam. Ostras e escarpadas, que brilhavam com fatias de limão aninhadas aqui e ali. Simon ergueu uma sobrancelha, como se me deixasse saber que evitei a sua pergunta, mas preparou duas ostras, no entanto. Eu balancei a cabeça quando ele espremeu o limão, seus dedos fortes e elegantes, fazendo um pequeno trabalho, embora um trabalho erótico, com as ostras, erguendo uma de suas cascas e a trazendo para a minha boca em um garfo pequeno. "Abra Garota da Camisola", ele instruiu, e eu certamente fiz como me disse. Fria, dura, como uma explosão de água do mar em minha boca, eu gemi em torno da mesa, quando ele deslizou as pontas de volta para fora. Ele agarrou a ostra e a jogou de volta como um homem, lambendo os lábios, enquanto eu assistia esse pouco de pornografia acontecendo. Ele piscou para mim quando eu revirei os olhos, tentando não deixar transparecer o quão desesperadamente eu estava excitada. O dia inteiro tinha sido como uma gigantesca bola controlada de tensão sexual, uma queimadura lenta que agora acendia como um incêndio. Ele preparou mais dois em rápida sucessão, e enquanto eu observava sua língua sair para lamber seus lábios, eu senti a súbita vontade de ajudá-lo. Sem nenhuma vergonha ou senso de decoro social, fechei a distância entre nós, e beijei-o com força.


Ele sorriu com a surpresa, mas rapidamente me beijou de volta com igual intensidade. A doçura e a ternura que estava sendo cozinhada entre nós durante toda a semana estava se deteriorando rapidamente com o toque-me-toque agora, e eu estava adorando. Meu corpo inteiro se voltou para ele, minhas pernas aninharam entre seus dedos quando encontrou a minha pele, a pele logo acima da barra do meu vestido. Nós estávamos nos beijando, beijando no estilo de Hollywood. Lento, desleixado, molhado e maravilhoso. Minha cabeça inclinou para o lado para que eu pudesse beijá-lo mais profundamente, a minha língua deslizou contra a sua, levando e então o deixando levar. Ele tinha gosto de doce e sal e limão e era tudo que eu podia fazer para não agarrá-lo pela camisa bonita e ter o meu caminho com ele no carro no estacionamento, em uma maneira muito sutil. Ouvi alguém limpando a garganta, e eu abri meus olhos para ver o meu cais sexy, e um anfitrião envergonhado. "Desculpe-me, Sr. Parker , eu tenho sua mesa pronta, senhor?", ele perguntou, com cuidado evitando olhar para o que estávamos fazendo em seu restaurante muito romântico, mas ainda muito público. Eu posso ter gemido um pouco quando ele tirou suas mãos das minhas pernas, e virou a minha cadeira para que eu pudesse me levantar. Segurando minhas mãos e me puxando da cadeira, ele sorriu quando eu vacilei nos meus pés um pouco, meus joelhos parecendo realmente fracos. Ele sorriu para o barman. "Ostras homem, ostras", ele riu um pouco quando nós tropeçamos para a nossa mesa. Eu quase soltei um huff indignado quando o vi discretamente se ajustar. Eu não era a única sentindo essa queimadura lenta... Enguli meu huff e sorri serenamente para ele, baixando os olhos apenas o suficiente quando seu olhar encontrou o meu para que ele soubesse que eu sabia. Enquanto fomos levados à nossa mesa, Simon puxou minha cadeira para mim. Enquanto ele me secava, deixei a minha mão derivar para trás apenas o suficiente para acidentalmente o tocar, sentindo como ele estava bem duro. Eu ouvi um silvo, e eu sorri por dentro. Assim que eu fui para o Toque # 2, ele segurou


minha mão com força em sua própria, pressionando-se contra mim, minha respiração prendeu na minha garganta enquanto eu o senti endurecer ainda mais em nossas mãos. "Preciso mudar seu nome para Garota Travessa?" ele murmurou, baixo e denso em meu ouvido enquanto o meu corpo inteiro passava do ponto. Fechei os olhos e tentei obter o controle quando ele fez o seu caminho para o seu lugar na minha frente, sorrindo de uma maneira diabólica. Quando o nosso garçom se ocupou em torno de nós, enchendo copos de água e menus de apresentação, eu só tinha olhos para o meu Bate-Parede de pau-duro, e bonito, por cima da mesa diante de mim. Esta refeição ia demorar uma eternidade.

* * * * * *

A refeição demorou para sempre, mas sempre de uma maneira que eu estava doendo para encontrá-lo sozinha novamente, eu também nunca queria que esta noite terminasse. Estávamos servidos de uma paella bonita, estilo costeira, com pedaços de camarão e lagostas e chouriço e ervilhas. Feita da forma tradicional, que era quase impossível recriar, um simples prato raso em que foi cozido permitia que o arroz de açafrão ficasse no fundo, para se tornar crocante com nozes deliciosas, em todos os sentidos da palavra. Nós acabamos com uma bela garrafa de rosé, e agora estávamos preguiçosamente bebendo copos pequenos de Ponche Caballero, um brandy espanhol com notas de laranja e canela. O licor estava picante quando eu o rolei de volta na minha boca. Fiquei agradavelmente quente e mais agradavelmente embriagada. Não bebi bastante, apenas o suficiente para que eu estivesse ciente da minha volta e estivesse achando tudo e qualquer coisa sensual. A forma como o brandy escorregava na minha garganta, a sensação da perna de Simon contra a minha própria enquanto estava emaranhado debaixo da mesa, o modo como meu corpo começou a cantarolar. A cidade inteira parecia estar fora esta noite, em um clima de comemoração pelo festival que estava iniciando no centro da cidade. Havia uma vibração nesta noite, uma energia que era crua


e um pouco selvagem. Eu estava sentada na minha cadeira, o provocando com o meu dedão do pé, um sorriso bobo no meu rosto enquanto ele me olhava com força. "Eu comi a sua paella* uma vez", disse ele, de repente, fazendo-me engasgar um pouco. "O que?" Eu gaguejei, capturando a aguardente que escorreu em meus lábios antes que ela caísse no meu vestido. "Em Tahoe, lembra? Você fez paella para todos", ele me lembrou. "Certo certo, eu fiz. Não é como a que comemos esta noite, mas foi muito bom", sorri, pensando naquela noite. "Se bem me lembro, nós bebemos alguns vinhos naquela noite também." "Sim, nós comemos paella, e bebemos vinho, estávamos junto com os outros juntos e depois você me beijou." "Estávamos e sim, eu beijei", eu corei, pensando nisso também. "E então, eu agi como um idiota", respondeu ele, seu rubor presente agora também. "Você agiu," Eu concordei com um sorriso. "Você sabe por quê, né? Quer dizer, você tem que saber que eu, bem, que eu queria. Você sabe disso, né?" "Estava pressionado contra minha perna, querido, eu sabia", eu ri, tentando brincar, enquanto eu pensei em como me senti quando eu fugi dele naquele ofurô. "Caroline, não fale isso agora", ele criticou, seus olhos duros. "Falo mesmo, realmente estava pressionado contra a minha perna", eu ri de novo, um pouco mais fraco dessa vez. "Naquela noite? Jesus, isso teria sido tão fácil, você sabe?" ele continuou, inclinando-se sobre a mesa e pegando minha mão, que agora estava tão perto. "Mas eu estou contente que nós estamos aqui, agora", disse ele, levantando a minha mão para sua boca. Ele deu beijos em meus dedos, abrindo minha mão e pressionando um beijo molhado em seu centro. "Onde eu posso


* paella (em castelhano e catalão) é um prato à base de arroz, típico da gastronomia espanhola e que tem as suas raízes na comunidade de Valência

tomar meu tempo com você", disse ele, beijando a minha mão mais uma vez, enquanto eu olhava para ele. "Simon? "Sim?" "Eu estou realmente contente por termos esperado." "Eu também". "Mas eu realmente não acho que eu posso esperar mais." "Graças a Deus", ele sorriu e chamou o garçom. Nós rimos como adolescentes, nós pagamos a conta e começamos a fazer o nosso caminho até a colina em direção ao carro. A festa estava em pleno vigor agora, e passamos por parte dela em nosso caminho de volta. Lanternas iluminavam o céu por cima enquanto uma pesada batida pulsava e vimos as pessoas dançando nas ruas. Essa energia estava de volta, aquela sensação de abandono selvagem estava no ar, e a aguardente e essa energia muito grande dos nervos retornou, formando-se em minhas entranhas, onde Perseguida e Pênis ameaçavam espancá-la dentro de pouco tempo. Ao chegarmos ao carro, eu agarrei a maçaneta da porta quando eu fui virada de repente e pressionada contra ela por um Bate-Parede muito intenso. Seus olhos ardiam nos meus enquanto ele me pressionava contra o carro, seus quadris fortes e mãos selvagens, no meu cabelo e minha pele. Sua mão deslizou pela minha perna, agarrando minha coxa, e a colocando ao redor de seu quadril enquanto eu gemia e gemia com a força que eu estava prestes a deixar correr solta no meu corpo e alma. Mas eu o retardei, minhas mãos puxando seus cabelos, fazendo-o gemer, por sua vez. "Me leve para casa Bate-Parede", eu sussurrei, apertando mais um beijo contra seus lábios doces. "E por favor, seja rápido." Mesmo coração parecia satisfeito, flutuando, ainda cantando sua música, mas cantando uma música que era infinitamente mais suja.


Capítulo 21 Olhei para meu reflexo no espelho, tentando pensar objetivamente. Quando eu era criança, especialmente nos primeiros anos da encantadora adolescencia, eu costumava me ver de forma muito diferente. Eu achava meu cabelo castanho claro e pele marrom pálida desinteressante. Eu achava chato ter os olhos castanhos e os joelhos grandes e pernas magras de pássaro. Eu achava meu nariz levemente arrebitado e parecia que eu podia tropeçar no meu lábio inferior se eu não fosse muito cuidadosa. Quando eu tinha 15 anos, numa tarde, minha avó me disse que achava que o vestido azul que eu estava usando parecia bem para o meu tom de pele. Eu zombei e imediatamente discordei dela, "Obrigado vó, mas eu dormi cerca de três horas na noite passada e a última coisa que eu pareço hoje é bonita. Cansada e pálida, mas não bonita." Revirei os olhos dessa forma que os adolescentes sempre fazem, sempre zombando do que alguém mais velho disse. Ela pegou minha mão e agarrou-a na sua. "Sempre receba um elogio Caroline. Aceite-o sempre como foi concebido. Vocês meninas são sempre tão rápidas em distorcer o que os outros dizem. Simplesmente agradeça e siga em frente. Além disso, você não se vê claramente", ela sorriu, dessa forma tranquila e sábia que ela tinha. "Obrigado vó", eu sorri de volta, ocupando-me com o molho de espaguete que eu estava fazendo, virando meu rosto para que ela não pudesse ver meu rubor. "Parte o meu coração a forma que as meninas se rebaixam, nunca pensando que são boas o suficiente. Certifique-se sempre de lembrar que você é exatamente do jeito que você tem que ser, exatamente. E qualquer um que diga o contrário, bem, é uma pessoa cheia de merda", ela riu, sua voz diminuindo um pouco quando ela disse a última palavra, o mais próximo que ela jamais chegou dos palavrões. Vovó tinha uma lista de palavrões e palavrões muito ruins, e merda chegou perto de se aproximar disso. No dia seguinte na escola, eu mencionei a uma amiga que eu achava que o cabelo dela estava


ótimo, e sua resposta foi correr as mãos por ele com nojo, "Você está brincando? Eu mal tive tempo para lavá-lo hoje", embora parecesse fantástico. Mais tarde naquele dia após a aula de ginástica, eu estava no vestiário me trocando, quando observei uma outra amiga retocando seu gloss. "Que lindo, qual é o nome dessa cor?" Eu perguntei enquanto ela franzia os lábios no espelho. "Apple Tartlette, mas parece terrível em mim. Deus, eu não peguei uma cor no verão!" Vovó estava certa. Meninas realmente não aceitam elogios também. Agora, eu não vou mentir e dizer que depois daquele dia eu magicamente não tive mais o cabelo ruim ou nunca mais escolhi o batom errado de novo. Mas eu fiz um esforço consciente de ver o bem antes do mal, e realmente olhei para mim de uma forma mais clara. Objetivamente. Amável. E quando o meu corpo continuou a mudar, eu fiquei mais e mais consciente dos recursos que eu poderia olhar positivamente, em vez de negativamente. Eu nunca pensei em mim como letalmente linda, mas eu estava muito bem. E agora, enquanto eu olhava para o espelho do banheiro, sabendo que Simon estava esperando por mim, eu levei um tempo para fazer uma pequena análise. O cabelo castanho chocolate? Ele estava parecendo muito bom, um pouco ondulado e cacheado da água salgada por toda essa semana. A pele pálida? Estava corada e, ouso dizer, um pouco brilhante? Eu pisquei para mim segurando uma risada maníaca que ameaçou correr para fora da minha boca. Minha boca tinha esse lábio inferior largo que era cheio o suficiente para prenderme a Simon, e não deixá-lo ir. E as pernas que eu via espreitando por baixo da renda que cobria minhas coxas, bem... não eram mais tão parecidas com as de um pássaro. Na verdade, eu acho que elas pareciam espetacularmente lindas embrulhadas em torno de Simon... bem... ou o que quer que eu sentia quando eu as envolvia ao redor dele. E assim que eu alisei meu cabelo para trás mais uma vez e mentalmente percorri toda a minha lista de análise interna, eu estava muito, muito animada sobre a noite diante de mim. Tinhamos corrido de volta para casa, praticamente nos despindo na entrada e depois de implorar por um


momento de menina, eu estava pronta para sair e reivindicar, realmente reivindicar, meu Simon. Porque com quem eu estava brincando, eu queria esse homem. Eu o queria para mim, e não, não, eu não o compartilharia com mais ninguém. Cérebro, por uma vez estava, finalmente, de acordo com a Perseguida. Especialmente desde que a Perseguida tinha rastejado até a Espinha Dorsal e batido o lado direito do Cérebro na haste, dizendo-lhe dessa maneira especial que só a Perseguida poderia, que precisávamos disso. Nós merecíamos isso e estávamos prontas. Nervos, bem, eles continuavam a circular minha barriga, mas isso era de se esperar, né? Quer dizer, faz um longo, longo tempo, e um pouco de nervos era normal, eu espero. Se eu estava protelando por toda a semana? Talvez. Mais ou menos. Um pouco. Simon tinha sido mais que paciente, tentando levar as coisas devagar, no meu ritmo, mas pelo amor de Deus, ele era apenas humano. A noite depois do meu rebaixamento improvisado na cozinha, eu tinha realmente rejeitado seu rebaixamento recíproco. Quem alguma vez recusou isso? Tão bom quanto seria se ele se abaixasse ali, eu aposto que ele também adorava fazer isso... e ainda tive que recusar. Parte de mim realmente só queria que fosse sobre ele. Não sei se todas as mulheres ficam tão intrinsecamente excitadas e posteriormente satisfeitas pela satisfação dele, mas eu fico. Mas ainda assim, quando ele queria nada mais do que levá-la a clamar múltiplas Ave-Marias, você recusaria isso? Eu recusei. Eu tentei parar de pensar nisso, gostaria de esclarecer que eu não iria deixar os Nervos acabarem com a noite espanhola na terra do carinho e arrulho. Percebi que minha lista interna estava sendo lida em voz alta, e se eu não quisesse que Simon me ouvisse tendo uma conversa real com a minha Perseguida, que ele pode talvez conhecer hoje, eu precisava tirar a minha bunda daqui e correr para lá. Quer dizer, sim.


Virei-me no espelho mais uma vez tentando me ver como Simon me via. Eu sorri quando pensei que era de uma forma sedutora, desliguei a luz, dei mais um suspiro profundo e abri a porta. O quarto estava transformado em algo saído de um conto de fadas. Velas foram acesas na cômoda e nos criados mudos, banhando o quarto com um brilho caloroso. As janelas estavam abertas, assim como a porta da pequena varanda com vista para o mar, e se eu escutasse atentamente, eu poderia realmente ouvir as ondas quebrando, um total clima de romance. E lá estava ele. Cabelo bagunçado, corpo forte, e limas do sexo ardentes. A forma como a luz das velas estavam dançando nele quase fazia a pele dele, bem... brilhar. Eu vi quando os seus olhos me encontraram, se arrastando para baixo do meu corpo e de volta para mim, um sorriso se espalhando por seu rosto enquanto ele avaliava minha roupa. "Hum, aqui está a minha Garota da Camisola Rosa", ele suspirou, estendendo a mão para mim. E quando eu parei por apenas um segundo mais ínfimo, a Espinha Dorsal pegou minha mão e a deu a ele. Ficamos no quarto escuro, a poucos metros de distância, mas conectados por nossos dedos. Eu podia sentir a textura áspera de seu polegar quando ele procurou traçar círculos pequenos no interior da minha mão, os mesmos círculos que ele havia traçado semanas e semanas antes, quando eu comecei a cair sob o seu feitiço. Nossos olhos presos um no outro, ele respirou fundo. "É criminoso o quão bom você parece nisso", disse ele puxando-me para ele e me dando uma voltinha para que ele pudesse ver melhor a camisola rosa bebê. Quando ele me virou, as bordas da renda subiram um pouco, mostrando a calcinha com babados que acompanhava. Um baixo ruído soou em sua garganta, e se eu não estava enganada, era um grunhido? Maldição... Ele virou-me de volta para perto dele, segurando meus quadris e me pressionando contra ele, esmagando os meus seios em seu peito. Ele colocou um minúsculo beijo logo abaixo do meu


ouvido, deixando-me sentir apenas a ponta de sua língua. "Então há algumas coisas que eu preciso que você entenda, você está ouvindo?" ele murmurou, aninhando seu nariz, as mãos escovando sob a minha camisola pelos babados e pegando um punhado de costas, me assustando com a surpresa e me fazendo ofegar. "Você está ouvindo? Não se distraia comigo agora", ele sussurrou novamente, achatando a sua língua e arrastando-a até o lado do meu pescoço. "É meio difícil me concentrar com sua distração cutucando minha coxa", eu gemi, deixando-me dobrar para trás apenas o suficiente para que o meu corpo inteiro estivesse pressionado contra ele, seus lugares duros perfeitamente moldados aos meus lugares moles ao redor deles. Ele riu contra o meu pescoço, agora pontilhando a minha clavícula com seus beijos que eram uma marca registrada. "Aqui está o que você precisa saber Garota da Camisola. Um, você é incrível", disse ele, suas mãos agora viajando até minhas costas, os dedos e polegares massageando e manipulando. "Dois, você é incrivelmente sexy", ele respirou, minhas mãos agora apressadamente desabotoando sua camisa, empurrando-a para fora de seus ombros quando nosso ritmo começou a mudar de lento para rápido e de rápido para frenético. Agora suas mãos estavam se esgueirando para a frente, as unhas levemente raspando na minha barriga, levantando minha camisola, para que nós estivéssemos pele a pele, nada entre nós. Corri minhas mãos para cima e para baixo de suas costas, minhas unhas muito mais agressivas nele, escavando e o puxando contra mim. "E três, por mais incrivelmente sexy que esta camisola rosa seja, a única coisa que eu quero ver em você pelo resto desta noite... sou eu", ele ofegou no meu ouvido quando me puxou para cima, enquanto a minha perna direita ficou ao redor de sua cintura sobre a sua. Mais uma vez, a Lei Universal do Bate-Parede ditou que minhas pernas ficassem em torno dos seus quadris, quando foram puxadas. Ele me acompanhou para trás em direção à cama, para deitarmos na grande cama, e me pôs


sentada. Inclinando-se, ele me empurrou para que eu fosse para trás em meus cotovelos. Sua camisa estava pendurada em seus ombros e ele piscou para mim, balançando a cabeça em seu estado de nudez. Cheguei para a frente, colocando um dedo por trás do botão de sua calça verde-oliva, e rapidamente a abri. Não encontrando uma boxer, eu gentilmente cutuquei o zíper para baixo apenas uma polegada ou algo assim, expondo a simples sugestão da trilha da felicidade que levava para baixo para baixo para baixo, para onde todas as coisas boas aconteciam. "Você tem algo contra roupas intimas, Bate-Parede?" Eu sussurrei, levantando um joelho e o forçando ele entre meus quadris. Forçando. Certo. "Eu sou contra as suas roupas intimas, e não é uma vergonha que elas ainda estejam aí?" Ele sorriu, empurrando seus quadris em mim, me deixando sentir tudo. Eu deixei minha cabeça cair para trás mais uma vez, silenciosamente acalmando os Nervos quando eles ameaçaram borbulhar na superfície. Isso realmente estava acontecendo. "Não é vergonha. Tenho a sensação de que elas não ficarão ai por muito tempo", disse eu, esticando os braços sobre minha cabeça, alongando meu corpo contra o dele, incentivando seus lábios a dançarem mais adiante do oco na base da minha clavícula, sentindo-o lamber e chupar a pele entre os meus seios. Eu arqueei para ele, ansiosa para sentir mais, eu precisava de mais. Sua mão direita começou a puxar as alças da minha camisola para baixo, desnudando-me a ele, permitindo-lhe o acesso que precisava para me fazer ver a órbita do planeta. Sentir sua boca em mim, nos meus peitos, quente e úmida, fazendo cócegas e carinhos, era irreal. Então, eu disse isso a ele. "Isso parece irreal", eu gemi no topo de sua cabeça, sua barba leve barba agrediu minha pele agradavelmente. Seus lábios ficaram em volta do meu mamilo direito e meus quadris sairam pela própria tangente, se movendo descontroladamente debaixo dele, minhas duas pernas agora enroladas firmemente em torno de sua cintura, puxando-o para o meu corpo, sentindo o calor dele. Lábios e língua e dentes agora tiravam toda a minha dissociação, que foi se derramando


sobre a borda da camisola, enquanto ele alternava entre ambos os seios, os beijando igualmente. Eu estava cercada por Simon, até mesmo seu cheiro estava me deixando louca, com partes iguais do tempero picante e conhaque quente. Palavras sem sentido estavam jorrando da minha boca. Eu estava ciente de alguns "Simons", e um ou dois "Sim, porra, isso é bom", mas principalmente o que eu ouvi de mim eram coisas como "mmph" e "Erghh", e um pouco alto "Hyyyyaeahhh" que, francamente, eu não posso sequer começar a pensar como se escreve. Simon estava suspirando uma e outra vez em minha pele, sua respiração parecia um abano enquanto eu sentia ela me lavar. Minhas mãos tinham sido deixadas livres para vaguearem pelo País das Maravilhas, que era seu cabelo, e quando eu o varri para trás de seu rosto eu fui recompensada com a visão surpreendente de sua boca em mim, de olhos fechados em clara adoração. Ele me mordeu levemente, fechando os dentes em minha pele sensível e minhas mãos quase arrancaram seus cabelos de sua cabeça. Isso. Era. Fenomenal. Sua mão esquerda estava correndo para cima e para baixo da minha perna, me incentivando a agarrá-lo mais apertado entre as minhas coxas enquanto seus dedos mágicos começaram a vir cada vez mais perto da borda da renda. Era a última fronteira que eles ainda tinham de atravessar. Era a fronteira de renda. Senti minha respiração parar quando ele foi se aproximando finalmente, escovando os dedos logo abaixo da borda da minha calcinha, mal escovando embaixo de mim. Sua respiração desacelerou e quando ele continuou a me tocar suavemente, seu rosto voltou-se para o meu e nós tivemos esse momento, esse momento de tranquilidade, onde apenas... nos olhamos. Reverência, essa era a única maneira que eu podia descrever a sensação de sua mão passando em cima de mim, delicadamente, respeitosamente. Nossos olhos estavam cravados enquanto ele espreitava a mão mais abaixo da renda e, em seguida, com uma precisão dolorosamente perfeita, ele me tocou. Meus olhos se fecharam, todo o meu corpo foi inundado com tantas sensações diferentes. Minha


respiração começou a acelerar novamente com a intensa pressão que estava circulando ao redor e dentro e por fora, era como um zumbido baixo, logo abaixo da superfície da minha pele. Eu me movi com ele, sentindo seus dedos começarem a explorar-me, e deixei escapar o mais ínfimo gemido. Era tudo que eu poderia fazer, os sentimentos eram tão intensos e a energia, oh meu Deus, a energia que nos cercava naquele momento. Eu estava certa de que Simon tinha conhecimento da totalidade da emoção que estava voando por atrás de minhas pálpebras fechadas. O pobre homem estava apenas me dando finalmente um pequeno toque. Enquanto seus dedos se tornaram mais ágeis e seguros de si, algo incrível começou a acontecer. Esse pacote minúsculo pequenino discreto de nervos, que esteve adormecido por séculos, começou a despertar para a vida. Meus olhos se abriram, quando o calor começou a se mover através de mim, partindo do centro do meu ser e caminhando para fora. Caroline estava ficando molhada. E falando sobre si mesma em terceira pessoa. Simon estava certamente apreciando isso, com os olhos turvos e cheios de cobiça, enquanto eu me contorcia debaixo dele, sentindo-me tensa e viva. "Deus Caroline, você é tão... Deus, você é linda", ele murmurou, seus olhos agora cheios com algo um pouco mais como a luxúria e eu senti alfinetadas pequenas atrás dos meus olhos. Eu joguei meus braços ao redor de seu pescoço e abracei-o, rasgando sua camisa para tirá-la, tirá-la dele para que eu pudesse sentir tudo. Ele levantou-se de mim apenas por alguns segundos, e eu arranquei sua camisa de uma forma exagerada que me fez rir, mas ansiando por ele ainda mais. Abaixando-se de volta para mim, ele deslizou mais para baixo, seus lábios agora traçando um caminho até o meu umbigo. Circundando-a com sua língua, ele riu na minha barriga. "Do que você está rindo, senhor?" Eu ri, apertando sua orelha. Ele estava abaixo da minha camisola agora, com o rosto escondido de mim. Enfiando a cabeça de volta para fora, ele soltou um sorriso lento e diabólico que fez meus dedos se contorcerem. "Se o gosto do seu umbigo é tão bom desse jeito, porra Caroline. Eu mal posso esperar para provar


sua boceta." Preciso de um momento aqui... Há certas coisas que uma mulher precisa ouvir em momentos diferentes de sua vida: Você conseguiu o emprego. Sua bunda parece ótima nessa saia. Gostaria muito de conhecer sua mãe. E, quando utilizados no contexto certo, apenas no que era definido como certo... às vezes, precisamos ouvir a palavra com B. Isso poderia ser melhor do que George Clooney. É constrangedor o efeito que esta linha tinha no meu corpo. O que antes estava seco agora estava... bem... não. O gemido que saiu da minha boca quando ele disse essa palavra, bem, vamos apenas dizer que foi alto o suficiente para acordar os mortos. Ele deixou sua língua traçar um caminho de meu umbigo para baixo da borda da minha calcinha e, em seguida, com precisão, enfiou os polegares por baixo da renda e os arrastou para baixo das minhas pernas. Lá estava eu, espalhada em cima da cama gigante com uma camisola rosa amontoada em torno de minha barriga, seios e Perseguida expostos, e malditamente feliz com isso. Ele puxou meus quadris à beira da cama e caiu de joelhos. Doce Jesus. Correndo as mãos para cima e para baixo do topo das minhas pernas, eu levantei em meus cotovelos para que eu pudesse ver, necessitando ver este homem maravilhoso cuidando de mim, me tocando. Ajoelhado-se entre as minhas coxas, com sua calça cáqui meio solta e meio descompactada, o cabelo em uma altura atômica, era impressionante. E em movimento. Mais uma vez, deixando a liderança da língua, ele plantou beijos de boca aberta ao longo do interior de minhas coxas, um lado e depois o outro, com cada passagem cada vez mais perto de onde eu mais precisava dele. Com cuidado, levantando a minha perna esquerda, ele engatou-a


por cima do ombro quando eu arqueei minhas costas, meu corpo todo dolorido para senti-lo. Ele me olhou por um momento mais, talvez até apenas alguns segundos, mas parecia que ele tinha me olhado por uma eternidade. "Linda", ele respirou mais uma vez, e então ele pressionou sua boca contra mim. Não foi uma lambida rápida, nem um pequeno beijo, apenas uma pressão incrível quando ele me cercou com seus lábios. Foi o suficiente para me fazer cair de volta na cama, incapaz de realmente me sustentar por mais tempo. A sensação, a sensação requintada dele era totalmente consumidora, e eu mal podia respirar. Ele trabalhou comigo lento e leve, trazendo uma mão para abrir-me mais para ele, deixando sua boca e seus dedos e sua língua perfeita suavemente e metodicamente persuadir-me para a estratosfera, levantando-se, enchendo-me com um sentimento de admiração e espanto que eu tinha perdido há tanto tempo. Deixei uma mão derivar para baixo na direção dele, se enrolando em seus cabelos, correndo os dedos por ele com tanto amor quanto eu poderia mostrar. A outra mão? Inútilmente estava puxando os lençóis em algum tipo de bola. Ele ergueu a cabeça de mim uma vez, apenas uma vez, para pressionar outro beijo contra a minha coxa. "Perfeito, Jesus, simplesmente perfeito", ele sussurrou, quase tão baixo que eu mal podia ouvi-lo sobre meus próprios suspiros e gemidos. Ele retornou para mim quase que imediatamente, uma urgência agora em seus movimentos, seus lábios e língua, torcendo e apertando quando ele gemeu em mim, a vibração andando em linha reta através de mim. Abri os olhos por um segundo, apenas um segundo. O quarto estava brilhante, quase incandescente. Todos os meus sentidos se tornaram vivos e eu podia ouvir o bater das ondas, podia ver a luz das velas cintilando ao largo do cabelo acaju de Simon, ainda mais acentuado com a semana sob o sol quente espanhol. Eu podia sentir minha pele arrepiar, o ar me acariciando e anunciando o que eu estava precisando há meses, anos até. Este homem poderia muito possivelmente me amar. E ele estava prestes a trazer o O de volta.


Encaixando os meus olhos fechados novamente, eu quase pude ver a mim mesma, de pé na beira de um penhasco, olhando para o mar revolto abaixo. Pressão, uma pressão enorme crescia atrás de mim, me empurrando para a borda, onde eu poderia cair, cair livremente sobre o que estava esperando por mim. Eu dei um passo, depois outro, mais e mais perto que pude sentir Simon segurando meus quadris. Se o O estava vindo para mim, então eu queria Simon dentro de mim. Eu precisava dele dentro de mim. Apertando sobre seus ombros, eu puxei ele para cima do meu corpo, meus pés chutando a sua calça cáqui, até que ela estava indefesa no chão. "Simon, eu preciso, por favor, dentro, agora," eu ofeguei, quase incoerente com a luxúria. Simon, especialista nas abreviações de Caroline, entendeu completamente e ficou dividido entre minhas pernas e quadris, e aninhou-se em mim dentro de segundos. Ele se inclinou, beijandome brutalmente, senti o meu gosto nele e eu adorei. "Dentro, dentro, dentro," eu continuei cantando, movendo o meu quadril, alternadamente e abrangente, tentando desesperadamente encontrar o que eu precisava, o que eu tinha que ter, para me deixar pular daquele penhasco. Por fim, eu o senti, exatamente onde ele estava destinado a estar. Mal empurrando para dentro, apenas a sensação dele entrando em mim foi comovedora. Minhas próprias necessidades se acalmaram no momento, vi seu rosto quando ele começou a pressionar dentro de mim, pela primeira vez. Seus olhos perfuraram os meus enquanto eu embalava seu rosto em minhas mãos. Ele olhou como se quisesse dizer alguma coisa, e eu me perguntei. Que palavras poderíamos falar, que coisas maravilhosas e amáveis diríamos para comemorar este momento? "Oi", ele sussurrou, sorrindo como se sua vida dependesse disso. Eu não pude deixar de sorrir de volta. "Oi", eu respondi, amando a sensação dele, do peso dele, acima de mim. Ele escorregou suavemente para dentro, e meu corpo no início resistiu. Fazia um longo tempo, mas a pequena dor que eu senti era bem-vinda. Esse tipo de dor eram boa, uma dor que lhe permitia saber que


algo mais estava por vir. Eu relaxei um pouco, permitindo que as minhas pernas se embrulhassem em torno de sua cintura, e quando ele empurrou ainda mais dentro de mim, seu sorriso se tornou infinitamente mais sexy quando ele mordeu o lábio inferior e pequenas linhas de expressão apareceram em sua testa. Eu respirei, inalando o seu perfume quando eu o vi puxar só um pouquinho, só para se lançar mais uma vez em mim. Agora totalmente dentro, eu o acolhi da única maneira que podia. Eu dei-lhe aquele abraço interno pequeno, o que fez seus olhos se abrirem e correrem para mim. "Essa é minha garota", ele murmurou, levantando uma sobrancelha libertina para mim e empurrando para dentro de mim novamente, com mais convicção neste momento. Minha respiração ficou presa na minha garganta e eu ofeguei, sem querer balançar meus quadris ao seu com um instinto que era tão antigo quanto as ondas lá embaixo. Lentamente, ele começou a se mover dentro de mim, correndo contra mim com uma pressão fantástica, cada novo ângulo e sensação dava lugar a mais desse quente formigamento que estava caminhando para fora da extremidade de cada dedo dos meus pés. A sensação de ter Simon dentro de mim, dentro do meu corpo era mais do que eu posso articular. Eu gemi e ele grunhiu, ele gemeu e eu miei, juntos. Seus quadris me empurraram mais para a cama, subindo em direção a cabeceira da cama. Nossos corpos estavam escorregadios de suor, batendo e se pressionando um no outro. Eu enrosquei minhas mãos profundamente em seu cabelo, puxando e me contorcendo sob ele maravilhosamente. "Caroline, tão linda", ele suspirou, entre beijos quando ele beijou minha testa e nariz. Fechei os olhos e pude ver-me, mais uma vez, à beira do precipício, pronta para saltar, necessitando saltar. Mais uma vez, essa pressão começou a se construir, crepitando uma energia selvagem e frenética, pulsando com cada golpe, a cada deslizar e mergulhar de seus quadris nos meus, levando-o, inexoravelmente, para dentro e fora do meu corpo. Eu dei um passo final, um pé agora pendendo para fora da borda do precipício, e eu o vi... o O. Ele estava na água lá embaixo, seu cabelo dançando como um fogo ao longo das ondas. Ele


acenou e eu acenei para ele e foi quando Simon trouxe uma mão entre nossos corpos, logo acima de onde nós estávamos juntos, e começou a traçar sua linha de pequenos círculos. Pequenos círculos de uma mão perfeita, e eu pulei. Eu pulei livre e esclarecida e falei alto e com orgulho, anunciando minha aprovação com um vigoroso "Sim!" enquanto eu caia da grande altura E eu caí. E caí. E caí.

E

caí. Caí e me choquei contra a superfície da água implacável, e não subi para a

superfície. Eu caí pelo que parecia um século, mas em vez de o O me encontrar no fundo com os braços abertos, eu afundei sozinha, e molhada. Cada músculo do meu corpo, cada célula se concentrou sobre o retorno do O, como se pudéssemos tê-lo de volta. Eu tensionei, esticando e puxando quando eu travei com a vista dele, apenas as pontinhas dos cabelos como fogo sob a água, fugindo de mim. Ela estava tão perto, tão perto, mas não. Não. Subi depois dele, tentando com pura vontade fazê-lo reaparecer, mas nada. Ele se foi e eu fiquei debaixo d'água. Com o homem mais bonito do mundo dentro de mim. Abri os olhos e vi Simon acima de mim, vi seu belo rosto enquanto ele fazia amor comigo, e isso era o que era. Isso não era sexo, era amor, e eu ainda não podia oferecer-lhe tudo o que eu tinha. Eu vi seu rosto. Eu vi seus olhos pesados e grossos e meio fechados de paixão. Eu vi uma gota de suor escorrendo pelo seu nariz e vi quando ela pingou preguiçosamente em meus seios. Eu vi quando ele mordeu o lábio inferior, pressionando seu rosto enquanto ele adiava seu próprio e bem merecido clímax. Ele era tudo que eu esperava que seria, ele era um amante generoso e eu podia sentir meu coração bater dentro quase para estourar no meu peito por ficar mais perto dele, a amá-lo. Ele era tudo. Eu levantei sua mão de entre nós e beijei a ponta dos seus dedos, em seguida, embrulhei minhas pernas mais apertadas em sua cintura e deixei minhas mãos escorarem em suas costas. Ele


estava esperando por mim, claro que ele estava. Eu o adorava. Fechei os olhos mais uma vez, me forçando a dar tudo o que eu era capaz de lhe dar. "Simon, isso é tão bom", eu ofeguei e eu quis dizer cada palavra dessa. Eu bati meus quadris nos seus. Eu apertei em todos os lugares certos e eu chamei o nome dele, uma e outra vez. "Caroline, olhe para mim, por favor", ele implorou, sua voz cheia de prazer. Deixei meus olhos se abrirem novamente, sentindo uma lágrima derramar no meu rosto. Um olhar estranho roubou um pouco de suas características por apenas um segundo, enquanto seus olhos procuraram os meus, e depois? Ele veio. Sem trovão, sem iluminação, sem alarde. Mas foi impressionante. Ele desabou sobre mim e eu aguentei esse peso, aguentei tudo, enquanto eu embalava-o ao meu peito e o beijava repetidas vezes, as minhas mãos suaves em suas costas, abraçando minhas pernas nele tão firmemente quanto pude. Sussurrei seu nome quando ele se aninhou no espaço entre meu pescoço e meu peito, com simples toques e carícias. Coração sentou-se para o lado e suspirou baixinho. Nervos? Seu filho da puta. Nem pense em mostrar seu rosto aqui. Ficamos deitados por algum tempo, ouvindo o oceano em nosso próprio pequeno paraíso pessoal, este conto de fadas romântico que tínhamos, isso deveria ter sido suficiente. Quando sua respiração voltou ao normal, ele levantou a cabeça para mim e me beijou suavemente. "Oi", ele sorriu. "Oi", eu sorri de volta. Sexo pode ser bom, mesmo sem o O. "Eu já volto", disse ele se desvencilhando de mim e caminhando em direção ao banheiro, suas costas nuas e uma vista de sua bunda. Eu o assisti recuar e, em seguida, sentei-me rapidamente, puxando as alças da minha camisola de volta ao redor dos meus ombros. Virei para o meu lado, para longe do banheiro e me enrolei em volta do meu travesseiro. Eu não iria chorar.


Eu não iria chorar. Eu não iria chorar. Mesmo que ele só tivesse saído da cama por alguns minutos, quando ele voltou, eu fingi estar dormindo. Infantil? Sim. Eu senti o mergulho cama quando ele subiu de volta, e então seu corpo quente e ainda muito nu estava contra mim, me agarrando. Braços em volta do meu meio, e, em seguida, sua boca estava na minha orelha, sussurrando. "Mmm, a Garota da Camisola colocou sua camisola novamente." Esperei, sem falar, apenas respirando. Senti que ele me sacudiu um pouco e soltou uma risada. "Caroline? Ei, você, você está dormindo?" Eu deveria roncar? Sempre que as pessoas fingiam dormir em filmes elas roncavam. Deixei escapar um pequeno. Ele beijou meu pescoço, minha pele traidora se arrepiou na sequência da sua boca. Eu suspirei em meu ‘sono’, me aconchegando perto de Simon, esperando que ele fosse deixar isso de lado. O destino estava do meu lado esta noite, ele simplesmente me abraçou apertado contra seu peito e me beijou mais uma vez. "Boa noite, Caroline", ele sussurrou, mais uma vez e a noite se estabeleceu em torno de nós. Eu fingi roncar por mais alguns minutos até que seu ronco verdadeiro assumiu e depois suspirei pesadamente. Confusa e insensível, eu fiquei acordada até de madrugada. Eu tinha fingido. Fingi com o Bate-Parede. Devia haver uma lei escrita em algum lugar, talvez até cinzelada em uma tabuleta de pedra. Tu não deves fingir com Bate-Parede. Então deixe isso ser escrito, assim será feito. Eu fingi, e agora eu estava condenads a vagar pelo planeta para sempre, sozinha. Eu estava sendo muito dramática? Oh sim, mas se isso não pedia um pouco de drama, o que pedia? Na manhã seguinte, me levantei e sai da cama antes de Simon ainda estar acordado, algo que


eu não tinha feito o tempo todo que estávamos em nossa viagem juntos. Normalmente ficávamos na cama até o outro estar acordado, e depois ficávamos no quarto por algum tempo, rindo e conversando. E beijando. Mmm, o beijo. Mas esta manhã, corri rapidamente através do banho e estava na cozinha fazendo o café quando um sonolento Simon fez o seu caminho arrastando suas meias pelo chão (o chão estava sempre um pouco de frio) e com sua boxer baixa nos quadris , ele sorriu por sua névoa do sono e se escondeu no meu lado enquanto eu fatiava o melão e as frutas vermelhas. "O que você está fazendo aqui? Eu estava uma cama, solitária e grande, sem Caroline, onde você foi?" perguntou ele, plantando um beijo rápido em meu ombro. "Eu precisava entrar em movimento esta manhã, você se lembra que o carro está vindo me buscar às dez? Eu queria te fazer um café da manhã antes de eu sair", eu sorri, virando-me para ele e lhe dando um beijo rápido. Ele me impediu de me afastar dele e beijou-me mais completamente, sem deixar que eu me apressasse. Eu podia me sentir me fechar para ele, quase incapaz de parar. Eu precisava de algum tempo para este processo, para entender como eu estava me sentindo sobre isso, além de miserável. Mas eu adorava Simon, e ele não merecia isso. Então eu deixei-me cair no beijo, sendo varrida por este homem, mais uma vez. Eu o beijei de volta febrilmente, apaixonadamente, e depois afastei-me antes que pudesse se tornar algo mais do que um beijo. "Fruta?" "Hein?" "Frutas, fiz salada de frutas, quer alguma coisa?" "Oh, sim. Sim, tudo bem. Fez café?" "A água está fervendo, a cafeteira está pronta para funcionar", eu respondi, batendo-lhe no rosto quando eu acenei para a panela. Nós fizemos nosso caminho pelo silêncio em torno da cozinha, falando baixinho e roubando um beijo ou dois, quando possível. Eu estava tentando não mostrar como o meu cérebro estava atrapalhado, tentando agir de maneira tão normal quanto eu poderia.


Simon pareceu sentir que algo estava acontecendo, mas foi percebendo pela minha reação e me deixando levar esta manhã. Nós nos sentamos no terraço uma última vez, comendo nosso café da manhã juntos e assistindo os disjuntores serem ligados. "Você está feliz por ter vindo?" ele perguntou quando eu mordi meu lábio no óbvio. "Eu estou tão feliz. Essa viagem foi incrível", sorri, atravessando toda a tabela com a minha mão e dando-lhe um aperto. "E agora?" "E agora, o quê? De volta à realidade, que horas o seu vôo chega amanhã?" Eu perguntei. "Tarde, muito tarde. Devo ligar para você ou..." ele parou, parecendo me perguntar se ele deveria vir. "Me ligue quando você chegar, não importa a hora, ok?" Eu respondi, tomando meu café e observando o mar. Ele ficou quieto e neste momento em que eu mordi meu lábio foi para não chorar.

* * * * * *

Eu tinha arrumado minhas coisas no início da manhã, então, quando o motorista chegou lá, eu estava pronta para ir. Eu estava voando de volta para casa através do aeroporto mais perto de Málaga. Uma conexão extra, mas isso me salvou de um monte de tempo de condução. Simon tentou seduzir-me para acompanhá-lo no chuveiro, mas eu implorei, criando a desculpa de encontrar o meu passaporte. Eu estava em pânico, afastando-me quando tínhamos ficado tão próximos, mas isso realmente tinha me deixado confusa. Eu tinha colocado todos os meus Os em uma cesta, por assim dizer, e o problema não era Simon. Era eu. O sexo tinha sido irreal, fantástico, digno de romance, e ainda assim. Não. Foi o suficiente para me fazer querer gozar em Nerja. Simon andou com minhas malas até o carro, colocando-as no porta-malas. Depois de falar com o motorista por um momento, ele voltou para mim enquanto eu caminhava ao longo da casa


uma última vez. Realmente tinha sido um conto de fadas, e eu tinha gostado de cada momento dele. "Hora de ir?" Eu perguntei, recostando-me contra ele quando ele se aproximou de mim no parapeito do terraço. Eu tinha ouvido ele falar atrás de mim, e eu estava feliz com a sensação dele contra mim. "Hora de ir. Você tem tudo que você precisa?" "Eu acho que sim, eu gostaria de descobrir uma maneira de comprar esses camarões perto de casa", eu ri e ele bufou no meu cabelo. "Eu acho que nós podemos encontrar alguma coisa em casa que será apropriada, talvez possamos nos encontrar na próxima semana e recriar algumas das coisas que comemos aqui?" ele perguntou e eu me virei para encará-lo. "Fazer a nossa estréia?" Eu sorri. "Sim, claro, quer dizer, se você quiser", ele acenou com a cabeça timidamente, olhando-me com cuidado. "Eu quero," eu respondi honestamente. E eu queria. Mesmo sem o bendito O estúpido, eu queria estar com Simon. "Ok, a estréia de mais camarões. Isso parece estranho," ele riu e eu ri quando ele me abraçou a ele. O motorista buzinou e fizemos o nosso caminho para a frente. "Eu te ligo quando eu estiver de volta, ok?" "Eu vou estar lá. Faça um bom trabalho," eu instruí, e ele me deu uma pequena saudação. Ele tirou meu cabelo do meu rosto e se inclinou para me beijar mais uma vez. "Tchau Caroline". "Tchau Simon", eu sussurrei e entrei no carro. E para longe do conto de fadas. Eu me virei e comecei a chorar. * * * * * *


Assim que eu estava abrigada em meu assento da primeira classe, eu não tinha nada além de horas para pensar. Pensando nisso. Eu não tinha nada além de horas para sentar e me culpar e resmungar. Eu chorei no carro a caminho do aeroporto, tentando tranqüilizar o motorista de que eu estava bem e não louca de pedra. Eu chorei porque, bem, não havia certeza de quanta merda e tensão no meu corpo e isso tinha que sair de alguma forma. E assim saiu, através dos meus olhos. Eu estava triste e eu fiquei frustrada. Agora eu estava cansada de chorar. Eu tentei ler. Eu tinha até comprado umas revistas no aeroporto de Málaga. Enquanto eu passava através delas, os títulos dos artigos pulavam em mim. * Como saber se você está tendo o melhor orgasmo que você pode ter! * Dicas de Sexo Secretas Para o seu Orgasmo! * Como o Kegel pode dar múltiplos... * Novo plano de emagrecimento, o orgasmo tem sua maneira de afinar você! Perseguida, Cérebro, Espinha Dorsal, Coração, todos estavam enfileirados e atirando pedras nos Nervos, que estavam tentando o seu melhor para esconder o resto. Eu fechei todas as minhas revistas novas, as jogando para o banco traseiro na minha frente. Peguei meu laptop, o ligando e colocando os fones em meu ouvido. Eu tinha colocado alguns filmes para o último vôo. Eu poderia deixar meu cérebro descansar com um filme. Sim, eu poderia fazer isso. Eu olhei através de alguns dos filmes que eu tinha no arquivo... Quando Harry Encontra Sally, não, não com aquela cena na delicatessen. “Top Gun”? Não, aquela cena em que eles fazem aquilo e está tudo azul iluminado com a brisa soprando através das cortinas, não, muito perto do meu conto de fadas. “Uma Linda Mulher”? Claro que não, Simon? Eu achei um filme que eu poderia passar o tempo, precisou de três Tylenol, e eu estava dormindo antes do Lucas levar Obi Wan para Mos Eisley. Em algum lugar entre a conexão em LaGuardia e o vôo pelo país, eu fiquei louca. Eu tinha caido no sono, tinha chorado, e agora eu estava bem e louca. E em um plano onde a estimulação era desencorajada. Eu tive que ficar no meu lugar e tentar racionalizar o que fazer com essa raiva, e como eu ia viver a minha vida inteira sem nenhuma esperança de um O. E, novamente,


excessivamente dramática? Talvez, mas sem o O em vista, não era muito difícil perder o foco. Finalmente, pousamos no Aeroporto de São Francisco e quando eu fiz meu caminho até a bagagem, física e emocionalmente exausta, eu olhei para o rosto de alguém que eu nunca queria ver outra vez. Cory . Fodido. Weinstein. Que filho da puta nojento. Estampada por toda a banca estava a sua cara estúpida em uma campanha publicitária gigante para a Weinstein Esporte e Lazer. Eu estava na frente de sua cabeça gigante, com o maior sorriso de comedor de merda no seu rosto enquanto ele posava na frente de uma parede de escalada, e minha raiva borbulhou de novo. Ela agora tinha um rosto. Minha raiva tinha um rosto, e era um rosto estúpido. Eu queria dar um soco nessa cara, mas era apenas uma imagem. Infelizmente, isso não me impediu. Não é uma coisa inteligente de se fazer, ainda mais em um aeroporto internacional. Acontece que eles desaprovam isso. Assim, após uma advertência, com palavras fortes da segurança, e uma promessa de que eu nunca iria atacar um cartaz de novo, arrumei-me num táxi, fedendo a avião, e fiz meu caminho de volta para meu apartamento. Eu chutei minha própria porta desta vez, e quando eu joguei minhas malas para baixo, vi as duas únicas coisas que poderiam me fazer sorrir. Clive e minha Kitchenaid. Com um miado bem forte, ele veio correndo para mim, na verdade, pulando em meus braços, mostrando o afeto que normalmente só era reservado para momentos exatamente como estes. Seu cérebro pequeno de gato sabia quando eu precisava dele, e ele derramou atenção em mim como só ele poderia. Sacudindo a cauda e ronronando sem parar, ele intrometeu sua cabeça sob meu queixo e passou suas grandes patas no meu pescoço, me dando um abraço e gatinho minúsculo. Rindo em seu pêlo, quando ele continuou perto de mim, respirando pesadamente. Era bom estar em casa. "O tio Euan e Tio Antonio cuidaram bem de você? Huh? Quem é o meu bom menino?" Eu


arrulhei, largando-o no chão e pegando uma lata de atum para ele, o seu tratamento por se comportar enquanto estive fora. Passando agora de Clive, que estava focado apenas em sua tigela, o meu olhar ficou preso na minha Kitchenaid. Eu tomaria um banho e depois eu iria assar. Eu precisava assar algo... Uma quantidade desconhecida de tempo depois, ouvi uma batida na minha porta. Eu estava cozinhando a tanto tempo que eu tinha perdido a noção, e senti minhas costas rangerem e chiarem quando eu levantei a cabeça dos meus brownies. Eu estava amassando um dos Brownies Ultrajantes da Ina. Eles precisavam de passos extras, mas, oh, garoto, eles valiam a pena. O que era o tempo? Eu procurei em volta por Clive e não o vi. Embaralhei à porta, percebendo que, quando eu passei, eu tinha pisado em algo um pouco mole, e foi ficando açúcar por todo o chão, marrom e branco. Mais uma batida na porta, mais insistente desta vez. "Estou indo!" Eu gritei, rolando os olhos para a ironia. Quando eu levantei a minha mão para abrir a porta, notei a cobertura de chocolate em todod os meus dedos. Não os desperdicei como sempre, eu lhes dei uma lambida, enquanto eu abri a porta. Lá estava Simon, parecendo cansado e esgotado. "O que você está fazendo aqui, você não deveria estar em casa até..." "Eu não deveria estar em casa até a tarde de hoje, eu sei. Peguei um vôo mais cedo", ele afirmou, passando por mim e entrando no meu apartamento. Quando eu fechei a porta e me virei para ele, eu alisei um pouco o meu avental, sentindo os pedaços de massa de biscoito agarrados a ele. "Você pegou um voo mais cedo, por quê?" Eu perguntei, andando tranquilamente pelo chão em direção a ele. Ele olhou em volta com um sorriso divertido, observando as pilhas e pilhas de biscoitos, as tortas em várias das janelas. O alumínio envolto nos tijolos de pão de abobrinha, pão de batata, pão de laranja com cranberry, empilhados como a fundação de uma casa em toda a mesa de jantar.


Ele sorriu mais uma vez, então se virou para mim, pegando uma uva passa da minha testa, que eu nem sabia que estava presa lá. "Você vai me dizer por que você fingiu?" Aqui está ele, o capítulo que todos estavam esperando. Por favor, aproveite esse ridículo comigo...


Capítulo 22

SIMON POV Era tudo que eu poderia fazer para não começar a rir quando a vi, mesmo tão cansado como eu estava. Era quase além da minha própria compreensão que eu tinha voado do outro lado do mundo por essa mulher, e assim que eu a vi, coberta de açúcar e passas errantes, eu sabia que estava certo por fazer isso. E enquanto a visão dos frutos secos presos em sua testa era o suficiente para me fazer rir em voz alta, era muito mais importante neste momento descobrir por que ela havia mentido. Para o meu benefício, certamente, mas mentiu mesmo assim. Agora, cada homem que se preza pode dizer quando uma mulher está fingindo. E qualquer homem que se preza sabe que acontece com cada indivíduo. E qualquer homem que se preza não deve ficar ofendido por isso. Qualquer homem que se preza... uau, minha pressão arterial estava subindo apenas por pensar sobre todas essas coisas. E não havia isso nesta sala agora, apenas uma mulher linda pela qual eu estava claramente loucamente apaixonado, junto com um monte de açúcar. Ele foi triturado quando entrei, ele estava por todo o chão. E por que exatamente? Enquanto eu caminhava para dentro da sala, olhei em volta e vi que a minha menina tinha estado ocupada. Minha menina. Jesus, isso parecia banal, e ainda, realmente muito fantástico. Meus olhos encontraram as tortas, biscoitos, brownies, e depois... merda, o pão. Inúmeras pilhas de pão embrulhadas em suas folhas de papel... eles estavam empilhados em três fileiras no topo da mesa. Eu me pergunto de que sabor ele eram, laranja, amora? Abóbora? Abobrinha? Abobrinha... foi aí que tudo começou. Ela tinha me ganhado com a abobrinha. Era isso que acontecia quando você se apaixonava? Você pensava em frases como, ela me ganhou com a abobrinha?


Merda, eu estava caindo duro. Novamente, o fato de que eu tinha voado para casa mais cedo, ignorado as fotos que eu sabia que deveria tirar, só para ter certeza de que a minha garota (sinos tocavam dentro do meu cérebro cada vez que eu pensava nessas palavras) estava bem... merda, ela me tinha nas mãos. E lá estava ela, linda em sua desorganização, e eu me perguntava por que no mundo ela não tinha sido honesta comigo. Quer dizer, fingir? Não em minha cama. De jeito nenhum. Eu soube no momento em que aconteceu, ela estava tão perto, eu podia sentir, tudo à minha volta, pulsante e quente e molhado e escorregadio e desejoso e perfeito. E então, algo mudou. Foram seus olhos, eles mudaram e, em seguida, se fecharam para mim. Ela deu um grande show, mas Caroline sempre tinha sido tão verdadeira, tão perfeita lá comigo, que assim que ela gozasse, eu saberia disso. Eu precisava saber o por que. Por que ela teria fingido? Se foi por mim, merda. Estar dentro desta mulher era quase mais do que eu poderia agüentar. O sentimento, o sentimento intenso que englobava a totalidade de entrar nessa mulher pela primeira vez, era tudo que eu poderia segurar para não gozar de imediato. Quer dizer, nós estamos falando da resistência sexual de um jovem de 15 anos, era quase embaraçoso como rapidamente as coisas poderiam ter terminado naquela noite. E logo depois de anos de uma experiência sexual incrível com mulheres fantásticas, sempre que eu queria, sempre que necessário, com Caroline a sensação se tornava algo... sagrado. Era enlouquecedor. Eu amava essa mulher. Eu não tinha certeza de quando isso aconteceu. Algo entre uma luta com os tubos d’água dela e a noite que passamos sob o edredom da minha mãe. Eu amava essa mulher. Ela precisava saber disso. Não havia nada no mundo, no meu mundo agora, mais bonito do que a visão de Caroline, nua e abaixo de mim. E isso era algo que eu queria ver novamente e novamente. Como sempre,


quando eu pensava sobre a Caroline nua, a minha mente se perdia e mesmo agora eu estava balançando um pouco a cabeça, tentando lembrar onde eu estava. Certo, certo, cozinha da Caroline, rodeado por uma padaria inteira. Quando me dei conta da quantidade de produtos de panificação em torno de mim, percebi que um frenesi de cozimento havia ocorrido nas primeiras horas, desde que ela saiu do meu lado. Eu não usava a palavra frenesi muito frequentemente, mas não havia dúvida que um frenesi tinha sido celebrado, e do jeito que ela estava agora amassando um pedaço de massa indefesa em cima do balcão, ao que parece, o frenesi ainda estava batendo. Ah, as batidas. Quando eu poderia estar batendo em cima de Caroline de novo? Foco Parker , sua mulher está amassando uma massa. Eu assisti enquanto Caroline capotava e amassava um pedaço de massa de pão branco macio em sua bancada, o manipulando e girando, lavando seu rosto com o rubor. Ela estava claramente chateada, mas o que no mundo este inofensivo pedaço de massa poderia ter feito para deixá-la tão frustrada? Ela ainda tinha que responder a minha pergunta. Eu deveria ter pensado nisso com um pouco mais de cuidado, nesse negócio de fingir? Talvez sim, talvez eu devesse ter pensado nisso. Mas foda-se, eu só voei sobre o Atlântico, e depois por todo o país para fazer-lhe esta pergunta, eu não iria embromar. Andei até ela, colocando uma mecha de seu cabelo atrás da orelha enquanto ela continuava a bater e virar. Ela estremeceu quando eu a toquei, com o rosto e mandíbula tensos. "Vamos conversar sobre isso?" Pedi calmamente, mergulhando o nariz em seu pescoço e cheirando sua essência. Açúcar mascavo, mel, quente e acolhedor. Seu corpo se inclinou para o meu por um segundo, pareceu então se sacudir e retomou suas batidas na massa do pão. "O que há para conversar? Eu não sei nem mesmo do que você está falando, você está delirando com a mudança de horário?", perguntou ela, evitando os meus olhos, enquanto seu rubor indicador subia seu pescoço. Eu ia acabar com isso agora. "Garota da Camisola, vamos lá. Fale comigo", eu forcei, agora cheirando seu pescoço, sentindo


meu corpo responder à sua proximidade, como sempre. "Se nós vamos fazer isso, então temos de falar um com o outro." Ela pegou um pedaço da massa e jogou contra a parede. Ela pingou e rolou, pegajosa, como aquelas coisas de insetos rastejadores que eu costumava jogar quando eu era criança. Ela girou seu rosto para mim, o rosto ainda vermelho, mas com os olhos brilhando. "O que isso iria ser?" Eu perguntei, inclinando-me à massa. "Brioche, que ia ser brioche", ela respondeu rapidamente, seu tom frenético. "Eu aposto que ele seria gostoso." "Dá muito trabalho, quase demais." "Nós poderemos tentar novamente. Eu ficaria feliz em ajudar." "Você não sabe que você está oferecendo, você tem alguma idéia de como é complicado? Quantos passos existem? Quanto tempo isso pode levar?" "Coisas boas vêm para aqueles que esperam." "Cristo Simon, você não tem idéia, eu quero tanto isso, provavelmente até mais do que você." "Eles fazem croutons disso, né?" "O quê? Do que diabos você está falando?" "Brioche, certo? É como se fosse algum tipo de pão, não é? Ei, pare de bater a cabeça contra o balcão," Entrei em pânico, vendo-a bater a testa repetidamente contra o granito, grudando mais farinha por todo seu rosto. Ainda linda, embora. Mas eu não queria uma garota com danos cerebrais, por isso, tentei intervir entre ela e a bancada antes de o granito ganhar.

CAROLINE POV Ele sabia. Ele sabia e já tinha voado de volta para descobrir o porquê. Como ele sabia? Como ele poderia possivelmente saber, após a performance da minha vida que eu sempre faço quando eu vou gozar. Ele sabia.


Porra ele é bom... Coração tinha pulado para fora do peito quando ele o viu na porta. A Perseguida estava logo atrás, involuntariamente, se apertando com a visão do Bate-Parede. O Cérebro imediatamente analisou a situação e declarou-lhe um candidato digno, observando o tempo e a distância que ele havia se movido para descobrir o motivo de minha preocupação. A Coluna Dorsal se endireitou imediatamente, sabendo que uma boa postura criava um ambiente mais bonito... você não poderia culpá-la. Os Nervos... vibravam. E agora ali estava ele, na minha cozinha, com essa cara linda e esses olhos verde-lima que faziam seu corpo inteiro parecer carinhoso e quente e sexy e viril e me-chuta-na-cara fantástico. E lá estava eu, coberta de mel e passas e batendo a cabeça na bancada depois de estragar o meu brioche. Estragar o meu brioche. Isso era um grande nome para um... foco Caroline! Por que. Por que. Ele queria saber por quê. Eu dei por acaso um rápido olhar para ele entre os estrondos... ahem... e vi que ele estava ficando preocupado. Como eu, minha cabeça estava realmente começando a doer. Eu estava cansada, sobrecarregada e sem um orgasmo. E um toque de alegria? Após um ultimo estrondo, endireitei-me, então, fui um pouco para a esquerda. Eu parei de me balançar, respirei fundo, e deixar rolar. "Por que. Por quê? Você quer saber o por quê de que?" "Eu gostaria de saber, você parou de se bater?" "Deus o abençoe, sem mais batidas. Ok, porquê. Porquê? Aqui vai" Eu comecei, passeando em um círculo apertado, esquivando-me das gotas de chocolate e nozes que se reuniram perto do balcão. Avistei Clive no canto, batendo uma noz entre suas patas gigantes. Nozes por todo o chão, nozes na minha cabeça, dentro. "Você sabe alguma coisa sobre artigos esportivos Simon?"


SIMON POV Ela estava circulando o balcão como um tubarão, resmungando. Eu podia entender algumas palavras, e até agora o que eu tinha entendido era: "Weinstein... uma noite... lebre... ele foi embora... a noite... Catalano... nem mesmo Clooney... pausa... Oprah... só...só... nem mesmo Clooney... Jason Bourne... quase Clooney... camisola rosa... batidas..." e então eu estava tão tonto como ela. Eu tinha tentado agarrá-la em cada vez que ela circulou perto de mim, mas ela estava sempre fora de alcance. Perto, mas então fora em outra tangente. Ela chegou perto de mim, quase perto o suficiente para eu a agarrar, mas depois saiu em outro espiral. Minha cabeça doía só de olhar para ela, e eu não a tinha deixado chegar em qualquer lugar perto do balcão. Ela fez uma última passagem, desta vez, murmurando, "Conto de fadas espanhol com camarões", e finalmente agarrei-a. Ela tropeçou em uma lata de atum, que estava felizmente vazia, e caiu nos meus braços. Eu a abracei forte, respirando com ela, sentindo o seu coração acelerado, mesmo através de sua camisa. Que era um top minúsculo, uma coisa linda. "Caroline, docinho, você tem que me dizer o que está acontecendo. Essa murmuração é bonitinha e tudo mais, mas não estamos realmente chegando a lugar nenhum", eu a provoquei, apertando minhas mãos em suas costas, segurando-a perto de mim como eu poderia. Ela se puxou um pouco para trás, resistindo ao meu abraço, e me olhando nos olhos. "Eu fingi porque eu não tenho um orgasmo a uns 100 anos", ela declarou como matéria de fato. "Repete?" "Eu vou atravessar o corredor para chutar sua porta agora", ela suspirou, afastando-se e se arrastando até a montanha de açúcar no chão quando eu me bati na cara pela minha escolha de palavras. "Espere espere espere o quê? Você não teve o quê?" Eu comecei por ela, agarrando sua mão enquanto ela se virou para mim com um olhar derrotado em seus olhos. "Um orgasmo Simon, um orgasmo. O Grande 0, o clímax, o final feliz. Nada de orgasmos,


nada para esta menina da camisola. Cory Weinstein pode me dar um desconto de 5% sempre que eu quiser, mas em troca, ele pegou meu O", ela soluçou, as lágrimas agora chegando a seus olhos e seu rosto inteiro ficando triste. "Eu sou, eu sou frígida, Simon." "Frí o quê? Venha aqui, por favor, deixe de drama e venha aqui", eu a encorajei, puxando-a a contragosto de volta para a cozinha. Embrulhei-a em meus braços, automaticamente, puxando-a para trás bem forte, enquanto ela soltava pequenos soluços. Ela começou a falar novamente, suas palavras pontuadas por pequenos soluços de Caroline e grandes lamentos de Caroline. "Você é tão... tão... bom... e eu não posso... não posso... você é tão bom na cama... e em qualquer outro lugar... e eu não posso... Eu não posso... Deus... você é tão quente... quando você chegou... tão quente... e você chegou em casa... e eu estraguei o meu brioche... e eu... eu... eu acho que... Eu te amo". Para tudo. Respira. "Caroline, hei, pare de chorar minha menina linda. Pode repetir essa última parte para mim outra vez?"

CAROLINE POV Eu apenas disse a Simon Bate-Parede que eu o amava, pela primeira vez. Meu nariz estava escorrendo, meleca e lágrimas embebiam minha face. Eu respirei seu cheiro, então me afastei dele e me dirigi para a parede, começando a descascar a massa que estava presa lá. Os Nervos criaram vida, trabalhando mais uma vez. Eu poderia fugir? Eu poderia correr? "Qual parte?" Perguntei para a parede, e Clive, que tinha parado de brincar com suas bolas para me ouvir. "Essa última parte," Eu o ouvi dizer, a sua voz forte e clara. "Que eu estraguei o meu brioche?" Eu fingi. "Você realmente acha que essa é a parte que eu estou perguntando?" "Hum, não?"


"Tente novamente". "Eu não quero." "Caroline espere... qual é o seu nome do meio?" "Marie". "Caroline Marie", advertiu, em uma voz profunda que inesperadamente me fez rir. "Brioche é muito bom, quando não está temperado por parede", eu soltei, meu esgotamento se misturando com a minha confissão em um zumbido muito agradável. "Vire-se, por favor", ele pediu, e assim fiz. Ele estava encostado no balcão, descompactando seu lindo casaco. "Estou um pouco cansado para conseguir recapitular o que eu consegui ouvir. Um, você parece ter perdido o seu orgasmo, sim?" "Sim", eu murmurei, vendo quando ele tirou seu casaco, atirando-o sobre as costas de uma das minhas cadeiras. "Dois, brioche é realmente difícil de fazer, sim?" "Sim", eu respirei, não sendo capaz de levar o meu olhar para longe dele. Debaixo do casaco estava uma camisa de botão branca. Ela era suficiente por si só, mas com a forma como ele foi lentamente e metodicamente arregaçando as mangas? Era fascinante. "E três, você acha que você me ama?", ele perguntou, sua voz profunda e grossa, como o mel e o gengibre e toda essa coisa de edredom. Manta, em nosso país. "Sim", eu sussurrei, sabendo que era 100% verdade. Eu amava Simon Bate-Parede. Muito. Demais. Pateticamente. "Você acha ou você sabe?" "Eu sei". "Bem, isso é algo a se considerar, não é?" ele respondeu, os olhos dançando enquanto ele andava em minha direção.

SIMON POV Houve um tempo em minha vida quando essas palavras teriam me feito correr para as


montanhas. E agora, quando ditas por essa mulher que tinha invadido minha vida com um estrondo na minha porta de um machado, isso me fez sentir... hmm... como eu me sinto? Confortável. Isso era estranho, porque eu sempre comparei essa palavra a bobeiras e chatices, o equivalente sexual de uma poltrona. Mas não, confortável agora significava coisas diferentes. Confortável em minha própria pele, especialmente com a sua pele contra a minha. Confortável com algo ainda novo e estranho e desconhecido... e ainda assim reconfortante. Sim, confortável era um bom lugar para se estar. Caminhei na direção dela, vendo seus olhos ampliarem quando eu a carreguei e coloquei minhas mãos em seus ombros, mergulhando os dedos por baixo das alças de seu avental. Quem leu Você deveria ver meu brioche... "Você realmente não tem idéia, não é?" Eu perguntei, movendo minhas mãos, para que elas agora se espalhassem ao longo de sua clavícula, escovando os polegares pelos topos de seus peitos. Sua respiração se acelerou, seus olhos finalmente despertaram para a vida, perdendo um pouco da sua desesperança. "Não faço idéia do quê?" ela murmurou, enquanto eu pressionei-a contra a parede. Eu me deliciei na sensação dela, do jeito que eu era capaz de tocá-la com uma sensação de conforto. Ela era a minha própria vontade, e ninguém mais jamais a tocaria desta maneira novamente. Só eu. "Como você me ganhou, Garota da Camisola", eu disse, inclinando-me para que eu pudesse sussurrar essa parte em seu ouvido. "E eu sei que te amo o suficiente para querer que você tenha o seu final feliz." E depois disso eu beijei minha garota.

CAROLINE POV E então ele me beijou. O Coração estava no céu. Ele me beijou como se fosse um conto de fadas, embora neste conto de fadas eu tivesse massa


presa à minha volta e um gato com uma pata cheia de nozes. Mas isso não me impediu de beijálo de volta como se minha vida dependesse disso. Ele me amava. Mas espere, o que é isso? Ele estava se afastando... onde ele estava indo? "Eu vou fazer algo que eu nunca pensei que eu iria fazer", ele suspirou tristemente, olhando para todas as pilhas de pão na mesa. Com uma respiração profunda e uma careta, com uma mãozada, ele os jogou para fora da mesa e pelo chão, o pão chovendo e cobrindo tudo ao nosso redor. Eu não podia ter certeza, mas eu acho que ouvi um gemido minúsculo escapar de sua boca enquanto ele observava o chão, antes de girar para mim, olhos escuros e perigosos. Ele me agarrou e me levou até a mesa diante dele, empurrando minhas pernas para ficar entre elas. "Você tem alguma idéia de como nós vamos nos divertir?" perguntou ele, deslizando as mãos para dentro do meu avental, mornas e um pouco ásperas em minha barriga. "O que você vai fazer Bate-Parede?" "Um O foi perdido, e eu sou um otário para um desafio", ele sorriu, me puxando para a borda da mesa e confortavelmente para dentro das pernas dele. Com as mãos atrás do meu joelho, ele envolveu minhas pernas em torno de sua cintura, beijando-me outra vez, lábios e língua quentes e persistentes. "Não vai ser fácil, ele está muito perdido", eu protestei entre beijos, olhando seus botões abertos, mostrando o seu bronzeado espanhol. "Eu vou acabar com isso facilmente." "Você deveria imprimir isso em cartões." "Imprima isso, porque você ainda está de roupas?" ele perguntou, colocando-me de volta à mesa quando eu sorri para ele. O meu pé bateu na peneira de farinha e enviou-a ao chão, após no sujar completamente. O cabelo de Simon parecia um biscoito em pó, e inchado. Tossi e uma pluma de farinha saiu, fazendo-o rir em voz alta. O riso parou quando me abaixei para ele, o encontrando duro, mas ainda coberto de jeans. Ele gemeu, meu som favorito no mundo. "Porra Caroline, eu amo suas mãos em mim", ele disse através dos dentes, mergulhando a boca


para baixo em direção ao meu pescoço e deixando um rastro de beijos quentes na minha pele. Sua língua varreu através de mim, debaixo da ponta do meu avental. Suas mãos encontraram rapidamente o fundo da minha blusa, que foi passear pelo ar, até a pia da cozinha. Em segundos, um par de short nadou ao lado, seguido rapidamente por um par de calças e uma camisa de botão branca. O avental, bem, nós estávamos tendo um pequeno problema com isso. "Você é a porra de um marinheiro? Quem amarrou este nó, o Popeye?" Ele ferveu, lutando para desprendê-lo. Em sua luta, ele conseguiu derrubar uma taça de doce de laranja, que agora estava escorrendo na mesa e no chão. Minha contribuição foi virar uma caixa de passas enquanto eu estiquei o pescoço em torno para tentar ver o nó atrás de mim. "Ah, foda-se o avental Simon, olhe aqui", eu insisti, agarrando a frente do meu sutiã e jogandoo ao chão. Puxei para baixo a parte superior do avental, organizando e apoiando o meu decote. Completamente extasiado, ele olhou para os meus seios nus e agora entrou para matar. Eu fui empurrada para trás e sobre a mesa mais uma vez, sua boca insistente agora se arrastando para baixo do meu pescoço, atacando a minha pele como se tivesse feito algo pessoal para ele e ele estava exigindo sua vingança. E a vingança era lasciva. Mergulhando um dedo na poça marmelada, ele trilhou um caminho de um seio para o outro, circulando e pressionando o doce na minha pele. Inclinando a cabeça, ele provou um, depois o outro, nós dois gemendo ao mesmo tempo. "Porra Caroline, que gosto bom." "Eu estou feliz que eu não estava fazendo frango frito esta tarde, esta poderia ser uma história diferente... uau, isso é bom", eu suspirei quando ele respondeu ao meu comentário inteligente com uma mordida de verdade. "Eles teriam pimenta extra", ele riu quando eu revirei os olhos. "Quer que eu te dê algum aipo para te acalmar?" "Ninguém vai se acalmar neste apartamento, não tão cedo", ele prometeu, agarrando a garrafa


de mel do balcão e afastando meu avental. Sem perder o ritmo, ele molhou toda a minha calcinha. E não da maneira como você pensa, embora houvesse isso nela... Enquanto eu olhava, ele derramou, na verdade, o mel sobre mim, cobrindo minha calcinha e me fazendo gritar. Ele se afastou do meio da bagunça para admirar. "Olhe para isso, essa calcinha está arruinada. Ela vai ter que sair", quando ele chegou perto novamente. Parei-o com um pé melecado. "Você primeiro Senhor Homenzarrão", eu instruí, acenando para a sua boxer cheia de farinha. Ele levantou uma sobrancelha, e deixou cair sua cueca. Nu em minha cozinha bagunçada, ele era insanamente bonito. Naquele instante, coração, cérebro, coluna vertebral e perseguida se alinharam em um lado do playground. Acenaram para os nervos, sacudindo as mãos como uma brincadeira de ciranda. Olhei para Simon, nu e enfarinhado e perfeito, e eu suspirei com um sorriso gigante. Nervos, finalmente, felizmente, saíram em disparada, e finalmente estávamos todos na mesma página. "Eu te amo fodidamente Bate-Parede". "Eu também te amo Garota da Camisola, agora tire essa calcinha e me dê um pouco de açúcar", ele sorriu. Olhei em volta. "Tudo que nos cerca está com açúcar", eu sorri, sentando-me e deslizando minha calcinha cheia de mel pelas pernas. Eu a joguei na direção dele e ela bateu no seu peito com o mel ainda escorrendo. "Nós vamos precisar de um bom banho depois de tudo isso", eu comentei, quando ele me envolveu em seus braços pegajosos. "Isso vai ser na segunda rodada", ele sorriu, me pegando e me levando de volta para o quarto, o meu corpo alinhado com o seu, só o avental entre nós. E isso não iria nos manter afastados por muito tempo. Será que eu preciso de um O? Quer dizer, ele era necessário para viver? Estar perto de Simon, estar tão perto dele, envolta em seus braços e sentindo ele se mover dentro de mim, foi o


suficiente? Por agora, era. Eu o amava... SIMON POV Ela estava presa a mim. Ela estava realmente quase colada a mim com todo o mel que eu tinha jogado nela, mas me apertei a ela para ter certeza. Esteve presente o quão fácil era sempre quando você se apaixonou? Como esse foi simples e fácil, e eu não estava brincando quando eu disse a ela que eu era um otário para um desafio. Minha menina ia gozar, e eu ia ser o cara que estaria lá quando acontecesse. Levei-a para o quarto, deixando-a deitada na cama. Os seios dela saltaram perkily quando ela bateu no colchão e eu assisti hipnotizado. Ela também saltou em direção à cabeceira da cama um pouco demais, e ela... bem... se bateu. Um pouco. "Um aquecimento?" ela riu. "Um aquecimento," Eu concordei, e dobrei o avental para que eu pudesse vê-la, realmente vê-la. Ela suspirou e jogou os braços sobre a cabeça, dando-se completamente para mim. Ela se inclinou para trás, com um sorriso gigantesco no rosto. Linda. Eu deixei meus dedos descerem sobre a barriga, quadris, coxas, chegando finalmente a ela. Ela. Com um pequeno empurrão, ela deixou as pernas livres, e suspirei com a visão. Mel. Açúcar. Caroline. Lambi meus lábios, e cai de joelhos. Este era o meu novo lugar favorito na terra. E eu já tinha estado em muitos lugares. Mas empoleirado entre as pernas de Caroline? Era isso. Eu podia senti-la, senti-la começar a construir seu orgasmo. Se eu tocasse de um certo modo, ela se movia sob meus lábios de uma certa maneira, as coisas começaram a mudar. Ela certamente estava excitada, tanto quanto eu poderia dizer. Mas na Espanha também, então o que estava diferente? Ela parecia muito mais relaxada. Eu explorei. Torcendo e virando os meus dedos, eu encontrei esse ponto, o que a fez arquear para trás e seus gemidos crescerem profundamente. Eu gemi dentro dela, fazendo com que ela arqueasse para fora da cama novamente, meus lábios e língua a encontrando mais uma vez, deliberadamente contra ela. Suas mãos procuraram seus seios, e enquanto eu observava,


ela provocou seus mamilos, deixando-os uma vez mais duros. Ela era linda, e eu poderia dizer neste momento que ela estava perto. Ela gemia e gemia agora, se debatendo na cama, sua voz ficando mais alta e mais alta.

CAROLINE POV Mais uma vez, eu tive a honra de sentir sua boca, sua boca maravilhosa, em mim. Agarrei-o, meu corpo inteiro enrijeceu a chiou com a energia que corria através de mim, e então eu relaxei nele. Eu comecei a sentir, sentir realmente tudo o que estava acontecendo lá dentro naquele momento. Amor, eu senti o amor. E eu me senti amada... Aqui, durante o dia, onde nada podia ser escondido, tudo estava em exposição, e coberto com um material desarrumado, eu estava sendo amada por este homem. Nenhum conto de fadas, sem ondas quebrando, nem velas cintilando. A vida real. Um conto de fadas da vida real, onde eu estava sendo amada por este homem. E eu quero dizer amaaaada por este homem, Jesus ele era bom nisso. Lingua. Lábios. Dedos. Mãos. Tudo isso dedicado a mim, e meu prazer. Essa menina pode se acostumar com isso. Eu podia sentir a tensão doce começar a se construir, mas desta vez meu corpo foi a recebendo de forma diferente. Meu corpo, em perfeita sintonia, por sua vez, estava pronto, e na minha mente, de olhos fechados, me vi começar a aproximar-me do penhasco. Na minha cabeça eu sorri, porque sabia que desta vez eu ia pegar essa cadela. E depois? Coisas realmente incríveis começaram a acontecer lá embaixo. Dedos longos e lindos pressionaram dentro de mim, torcendo e curvando-se, e descobrindo esse local secreto. Lábios e língua, rodeavam outro lugar, sugando e lambendo, prensando e pulsando. Pequenas picadas de luz começaram a dançar atrás de minhas pálpebras, intensas e selvagens. "Oh Deus... Simon... isso é tão... bom... não... pára... não... pára..." Eu gemi alto, mais alto, e depois mais alto ainda, incapaz de conter os sons que eu fazia, era tão bom, tão bom, tão bom, tão perto, tão perto...


E então começou um grito... E não era meu. SIMON POV Com o canto do meu olho fui pego de surpresa por algum tipo de míssil peludo, correndo pelo chão. E então eu senti, realmente pude sentir, dez garras individuais afundarem em minhas costas de uma só vez. Como uma espécie de bombardeada covarde, o gato louco correu até mim, pulou, e cavou nas minhas costas, me atacando por trás. O grito que soltei foi menor do que viril, mas impossível de conter. Corri de seu quarto para o corredor, em seguida, voltei novamente, o pequeno filho da puta ainda preso em mim como uma espécie de tampão raivoso em minhas costas, e não sacudi. Ele tinha os braços... um gato tem braços?... Enrolados no meu pescoço que, noutras circunstâncias, teria parecido um abraço de gato adorável. Mas agora, ele falava sério. Caroline, nua, exceto por seu avental, veio correndo atrás de mim, tentando me salvar, mas com as dez garras cavando mais fundo, eu continuava a andar de sala em sala. Eu estava literalmente tentando fugir de um bichano*, algo que eu nunca tinha feito na minha vida.

CAROLINE POV Eu estava mais perto do O do que eu tinha estado em meses, e Clive decidiu brincar de gatoprotetor novamente. Anos e anos atrás, quando eu era... ahem... íntima com um homem ... se eu alcançasse um certo nível vocal, ele de alguma forma pensava que sua mamãe estava sendo atacada, e pulava em minha defesa. Eventualmente, ele largou esse hábito, mas como o O tinha ficado em hiato, aparentemente ele não estava pronto para abandonar o seu posto protetor. Então, agora eu tinha a tarefa de perseguir um Bate-Parede nu através de meu apartamento, enquanto Clive miava alto o suficiente para ultrapassar uma banda. Você está brincando com esta merda? Se eu pudesse estar vendo de fora, e não estivesse envolvida, eu teria feito xixi em mim. E era isso, eu estava tendo um tempo difícil de sufocar a risada ao ouvir os gritos que Simon


*Kitty (bichano, gato...) em inglês também pode significar boceta.

estava soltando. Eu realmente deveria amá-lo. Finalmente, eu virei o Bate-Parede em um canto, girei em torno dele, resisti ao impulso de espremer sua bunda, e soltei Clive. Eu rapidamente o dirigi para a sala e depositei-o no sofá com uma conversão, batendo-lhe na cabeça uma vez como um agradecimento pela defesa,

lamber os bigodes. Voltei para a cozinha para encontrar Simon, ainda encolhido contra a parede. Eu o apreciei, seus olhos selvagens, enquanto ele encostou-se à parede, encolhendo-se às suas costas. Meu olhar foi atraído mais para baixo. Inacreditável. Ele. Ainda. Estava. Duro. Foda-se ele e John Wayne, este homem ia ser meu para sempre.

SIMON POV Mesmo com o intervalo, quando a dor nas costas diminuiu, uma nova dor se formou. Uma dor bastante profunda, interna e baixa. Eu ainda a queria desesperadamente, mas ela estava chocada por este show felino? Ela ainda conseguia querer... nas palavras de quando eu tinha meus 13 anos... fazer isso? Eu vi os olhos dela viajarem pelo meu corpo, isso lembrou a primeira vez que estivemos cara a cara. Seus olhos se arregalaram, e eu olhei para baixo. Sim, eu ainda estava pronto. Eu balancei a cabeça timidamente, uma pequena vergonha coloriu meu rosto quando eu percebi que era


atraído por ela desse jeito. Nem o vento ou a chuva ou granizo ou neve, nem mesmo um gato voador poderia tirar meu foco da minha missão. Tirar a porra desse orgasmo dela e com ela bem aberta, onde poderíamos ambos desfrutar dele. Caroline tentou mais uma vez remover o avental, mas o nó teimosamente se recusou a ceder. Eu vi sua frustração, raiva e loucura cruzar nos olhos dela enquanto ela lutava com ele. "Você ainda está duro", ela deixou escapar, respirando pesadamente enquanto ela mexeu seu avental. "Sim". "Isso é incrível." "Você é incrível." "Ah, foda-se" ela bufou, soltando o nó. "Sim, por favor." Ela parou por um segundo, piscou-me um sorriso perverso, em seguida, virou o avental em torno das suas costas em um movimento rápido. Ela saltou em toda a sala, o avental voando atrás dela como uma capa e bateu em mim, me deixando na parede enquanto ela me agredia. Da melhor maneira. Eu a peguei quando ela ficou ao meu redor como um cobertor resoluto, beijando-me furiosamente. Ela estava louca e selvagem, com as mãos segurando-me com uma fúria. Suas unhas arranhavam no meu peito me fazendo ofegar. "Suas costas estão bem?" perguntou ela entre beijos. "Eu vou sobreviver. Seu gato no entanto..." "Ele é protetor. Ele pensou que estavam machucando a mamãe." "Eu estava?" "Ah, não, muito pelo contrário." "Sério?" "Claro que sim", exclamou ela, deslizando contra mim, manipulando o meu corpo contra o dela, mel e açúcar e uma coragem entre nós. Ela arrastou-se pelo meu corpo, parando para beijar me beijar com seus lábios doces, tirando o meu fôlego. Ela me puxou para o chão com ela e virou-me para as minhas costas tão rapidamente que um sopro de farinha nublou o ar. Lá, no meio da sua cozinha, nua e gloriosa,


com marmelada pontilhando seus seios, ela montou sobre mim. Levantando-se um pouco, ela pegou minhas mãos e me incentivou a agarrar seus quadris. "Você pode querer fazer algo por isso", ela sussurrou, e afundou em mim. "Oi". "Oi", eu sussurrei de volta, quando ela me cercou. É bem possível que eu tenha morrido um pouco.

CAROLINE POV Às vezes, nos momentos entre Simon encostado no canto e o nó que se recusava a se desfazer, os nervos se adiantaram e disseram: "Porra, vamos fazer isso." Impulsionada pela frustração carnal pura, eu corri. Atravessei a cozinha em segundos e, literalmente, pulei sobre Simon. E agora, o sentimento dele dentro de mim, debaixo de mim, mãos fortes em meus quadris, era quase mais do que eu podia suportar. Quase. Se eu tivesse poder de decisão, minha escolha era dizer algo assim "ele deslizou em mim e me senti em casa" ou "Eu me senti completa, à medida que nos unimos dessa maneira tão íntima". Mas hoje, por minha escolha, tudo que eu conseguia pensar era: "Puta merda, esse pau é muito bom." Perdoem-me pelo palavreado. Eu arqueei minhas costas e meus quadris se flexionaram experimentalmente...uma vez... duas vezes... uma terceira vez. Realmente era verdade o que diziam sobre andar de bicicleta. Isso era algo que meu corpo se lembrou rapidamente. Com o meu avental estúpido preso atrás de mim, comecei a me mover acima de Simon, o sentindo se movimentar dentro de mim, responder e agradecer, empurrar e nunca ceder.


Conduzindo, empurrando, nós nos movemos juntos, na verdade, mesmo nos movendo no chão da pequena cozinha. Ele ficou sentado debaixo de mim, movendo-se mais profundamente em mim quando eu gritei. Minhas mãos eram selvagens em seus cabelos, ele estava de pé em linha reta debaixo dos meus dedos, eu me apropriei, escorando-me quando eu fechei os olhos e comecei. Comecei a longa marcha em direção à borda do penhasco. Eu podia ver a ponta, do alto sobre as águas turbulentas. Quando eu espiei por sobre a borda, eu o vi, o O. Ele acenou pra mim, mergulhando abaixo e acima da água como um golfinho sexual. Vadio. Simon estava beijando meu pescoço, lambendo e chupando a minha pele, me deixando louca. Coloquei um pé sobre a borda, apontando os dedos dos pés diretamente para ele, acenando com pequenos círculos no ar em sua direção. Pequenos círculos. Eu empurrei Simon de volta no chão, agarrando sua mão na minha, e trouxe-a entre as minhas pernas. Eu o empurrei com força, pressionando seus dedos contra mim, meus gritos ficando cada vez mais altos à medida que acelerávamos nosso balanço, nós dois, em sintonia e ali. Bem ali. Bem bem bem.... ali.... "Caroline, Caroline puta que pariu, Jesus, você... é... perfeita... incrível... você...assim... de matar... muito... eu..." Esse era o extra que eu precisava. Na minha cabeça, eu dei um passo para trás, depois mergulhei. Não pulei. Como uma pomba. Executei um mergulho de cisne perfeito, muito obrigado, em linha reta para dentro da água. Claro e verdadeiro, eu me agarrei a ele e não o larguei enquanto eu entrei na água. O O tinha retornado. O ruído claro encheu meus ouvidos quando os meus dedos dos pés receberam a notícia primeiro. Eles formigavam, tremiam um pouco e faíscas de energia giravam para cima e para


fora, passando por todos os nervos e cada célula, famintas por isso durante meses. Estas células disseram às outras células, comunicando às suas irmãs que algo fantástico estava acontecendo. A mensagem cresceu, se espalhando por todo o continente da Caroline, Fígado falando para Pâncreas, um ovário gritou para seu irmão gêmeo: "Vamos dar a eles algum tempo para que possam se divertir!" Pulmões disseram ao apêndice, que era o único que não foi pego na tempestade que estava tomando conta do mundo. Órgãos fofoqueiros, pffft. Cores explodiram atrás de minhas pálpebras, estourando brilhantemente em pequeninos fogos de artifício sensoriais, que continuaram a se espalhar por todos os cantos do meu corpo. Puro prazer baleado, pulsava e cortava através de mim, me enchendo enquanto eu tremia e deslizava em cima de Simon, que estava pendurado no meio da coisa toda. Eu não sei se ele podia ver os coros de anjos sujos que estavam cantando, mas não importa. Eu podia. E era a definição de felicidade. O O voltou, e ele trouxe amigos. Onda após onda bateu em mim, enquanto eu e Simon continuávamos a pressionar e torcer, arqueando em cada um deles. Minha cabeça foi jogada para trás enquanto eu continuava a gritar com intenção impura, não importando quem ou o que podia ouvir-me em minha própria Casa do Orgasmo. Abri os olhos em um ponto para ver Simon abaixo de mim, frenético e feliz, sorridente enquanto ele ficou comigo o tempo todo, seu esforço extenuante claro em seu rosto quando a farinha em seu cabelo se transformava em uma pasta maravilhosa. Ele estava se tornando papel machê. Ainda avante eu debulhei, passando pela terra dos múltiplos orgasmos e em algum tipo de terra de ninguém, passando por seis e sete, meu corpo começou a ficar flácido com o êxtase. Mas, o O trouxe mais um amigo. Ela trouxe o G, o Santo Graal. Gaguejando como uma idiota, eu agarrei Simon, segurando seu rosto quando a maior onda de amor e calor correu e me atingiu como uma tonelada de tijolos. Sentindo que eu precisava de


ajuda para isso, Simon sentou-se mais uma vez, se posicionando ainda mais perto. Ele encontrou um ponto profundo, oculto para a maioria, inclinando-se para mim e dirigindo-se contra mim e outra vez quando eu prendi a respiração e pendurei-me firme. Eu poderia jurar sobre uma pilha de bíblias, isso era tão poderoso que fez a terra tremer. Abri os olhos mais uma vez, vendo a luz acender ao redor da sala enquanto o oxigênio de volta correu dentro e eu balbuciava incompreensivelmente em seu peito enquanto ele balançava dentro de mim de novo e de novo, finalmente encontrando sua própria marca maravilhosa em algum lugar dentro de mim. Eu o segurei, sentindo as ondas finalmente caírem quando ele afundou em mim, nós dois tremendo agora. À medida que ofegávamos, me agarrei a ele enquanto o prazer saía e o amor simplesmente aumentava, enchendo-me de volta. Minha boca estava muito cansada para moverse, literalmente, isso tinha acabado com o meu fôlego. Então eu fiz o melhor que pude, coloquei a mão sobre meu coração e beijei seu rosto doce. Ele entendeu, e me beijou de volta. Eu cantarolava de felicidade. Sussurrar não necessitava de tanto esforço. Totalmente cansada e esgotada, de porre e coberta de um suor pegajoso, eu me coloquei de volta contra suas pernas, não me importando um pouco quando me contorci e ridiculamente soltei as lágrimas que levavam a tensão dos lados do meu rosto e em meus ouvidos. Percebendo que essa não era a posição mais confortável para mim, mas também sabendo que eu era incapaz de mover as minhas pernas pretzels, ele se moveu debaixo de mim, soltando meu corpo, mas, em seguida, segurando-o ao seu, abraçando-me a ele no chão da cozinha. Ficamos deitados em silêncio, sem falar por algum tempo. Notei Clive sentado dentro do portal do quarto lambendo as patas em silêncio. Tudo estava bem. Quando o movimento parecia possível, tentei sentar-se, a sala girou um pouco. Ele mantinha um forte braço em volta de mim como se apreciasse a situação, taças e garrafas derrubadas, o pão espalhado, o caos que era a minha cozinha. Eu ri baixinho e me virei para ele. Ele estava em silêncio me observando com olhos felizes.


"Devemos limpar isto?" ele perguntou, apontando para a confusão. "Não, vamos tomar banho". "Tudo bem", respondeu ele, ajudando-me. Eu estalei minhas costas como uma velha senhora, estremecendo com a dor boa que meu corpo sentiu. Fui para o banheiro, em seguida, mudei de direção, indo para a geladeira. Peguei uma garrafa de Gatorade e joguei para ele. "O que é isso?" "Você vai precisar disso Bate-Parede", eu pisquei, rasgando meu avental no meu caminho para o chuveiro. Agora que o O voltou, eu não perderia tempo em chamá-lo novamente.

SIMON POV Ela seria a minha morte. Eu assisti seu traseiro ir em direção ao banheiro, balançando o seu caminho através da desordem no chão, endireitando uma foto torta que estava pendurada na parede enquanto ela passava. Andando depois dela, eu notei que todas as imagens estavam um pouco tortas. Estranho. Avistei Clive na porta, olhando-me em silêncio. Quando me aproximei do banheiro, tomando um gole de Gatorade, de repente ele se jogou no chão, rolando de costas. Ele parecia estar acenando-me com suas patas. Eu caminhei mais perto, à espera de outro ataque. Ele mexeu em suas costas, continuando a acenar para mim. Ajoelhei-me ao lado dele, estendendo a mão cautelosamente. Piscando para mim, eu juro por Cristo que ele fez isso, ele mexeu um pouco mais. Sabendo que isto poderia ser uma armadilha, eu gentilmente amarrotei as peles em sua barriga, sorrindo um pouco quando ele começou a ronronar. Huh. "Você vem? Porque tenho certeza que eu..." eu ouvi Caroline chamar sob o som da água caindo, rindo de sua própria piada. Dando a Clive outro aceno, me levantei e fui para dentro para encontrá-la já debaixo do chuveiro, o avental, finalmente rasgado e abandonado no chão.


Eu olhei para ela, nua e coberta de bolhas, e respirei fundo. Ela estava sorrindo, e olhando para mim diabolicamente, especialmente assim que meu corpo respondeu ao seu olhar. Entrei, com as mãos imediatamente passeando em torno de sua parte traseira, pressionando o corpo dela para cima de mim. "Isso é bom", ela murmurou em minha pele. "Sim". Ficamos em silêncio, sentindo a água bater à nossa volta. Eu a abracei, sentindo seu peito subir e descer com cada respiração. Eu tinha meus braços cheios de Caroline, e eu não queria mais nada. Exceto, talvez, uma coisa. "Caroline?" "Hmm?" "Um daqueles pães que eu joguei no chão... bem..." "Sim?" "Será que algum deles é de abobrinha?" "Sim Simon, há pão de abobrinha", Silêncio mais uma vez, só o barulho da água. "Caroline?" "Hmm?" "Eu não acho que eu poderia te amar mais, mas eu realmente amo", "Estou feliz por isso Simon, agora me dê um pouco de açúcar"


Capítulo 22

UM DIA E NOITE 4:37 da tarde "Isso é sabão? Não escorregue no sabão". "Eu não vou escorregar no sabão". "Eu não quero que você escorregue, seja cuidadoso." "Eu não vou escorregar no sabão, agora volte e fique quieta." "Quieta? Não é possível, não quando você... mmm... e então quando você ooohhh... e então quando você... ow, doeu Simon, você está bem?" "Eu escorreguei no sabão." Eu comecei a girar ao redor para ver se ele realmente estava bem quando de repente ele me pressionou contra a parede do chuveiro, segurando minhas mãos contra a cerâmica. Lábios lisos e água polvilhavam na minha pele, pelos meus ombros enquanto seu corpo flexionava contra o meu. Pensamentos sobre escorregar no sabão saíram da minha mente enquanto ele deslizava para dentro de mim, duro e grosso e delicioso. Minha respiração me deixou em um suspiro, amplificado pelas paredes de azulejos, parecendoi sexy pela queda d'água e, rapidamente, seguido por outro suspiro quando ele passou a pressionar em mim, dolorosamente lento e calculado, agora suas mãos segurando meu quadril com firmeza. Eu joguei minha cabeça para trás, virando meu rosto para o lado, e fui recompensada com a visão de Simon, nu e molhado. Sua testa estava franzida, a boca aberta enquanto ele me invadia completamente e sem desculpas. Eu explodi rapidamente, com a consciência clara e sem conseguir pensar antes de


explodir mais uma vez, palavras sem sentido caindo fora da minha boca e para baixo da água, circulando no sentido da fuga. Agora que o O estava de volta, ele não tinha folga. Ele chegou rapidamente e sem avisar, destruindo a memória de dias, semanas e meses de espera e chorando, pedindo e implorando, agora me recompensando com um desfile constante de O’s que me deixavam trêmula e boba, desossada e pronta para mais. Gemendo em meu ouvido ao sentir-me em torno dele, tremendo e pulsando, ele não conseguiu desacelerar o ritmo. Ele sabia que por inerência, como eu sabia, que sua namorada queria um pouco mais. E assim, com a destreza da agonia, ele plantou um beijo na minha garganta, deixou meu corpo, virou-me rapidamente, e foi para dentro antes que eu pudesse dizer: "Ei, onde você vai?" "Não se preocupe Garota da Camisola, eu não vou a lugar nenhum tão cedo", ele murmurou no meu ouvido, quase agarrando minha bunda e me levantando contra a parede, usando seu peso para esmagar-me contra o azulejo, segurando-me a ele e me prendendo. Seu corpo flexionado enquanto o meu achatava, nossa pele escorregadia dava uma sensação indescritível a cada um de nós. Como eu tinha ficado longe deste homem como eu tinha? Não importava, ele estava aqui, dentro de mim, e prestes a desabar outro desfile de O’s . Eu pressionei de volta apenas um pouco, abrindo o espaço suficiente para olhar para baixo, a luxúria nublando minha visão, mas não tanto que eu não conseguia ver os olhos diabólicos dele entrando em mim, uma e outra vez, enchendo-me como nenhum homem jamais encheu. Agora, olhando para baixo e o vendo me deixou tão paralisada, que ele foi cativado também, e um som parecido com "mmph" saiu de sua boca. Seus movimentos aceleraram, perseguindo aquele sentimento, aquele ponto de inflexão que parecia tão perto da dor e tão perto da perfeição. Aqueles olhos verdes, agora cheios de luxúria e fogo, voaram de volta para os meus e nós dois novamente nos jogamos do penhasco juntos. Apreensivos. Congelados. Presos e descarregados. Nós nos reunimos com um rugido e um


grunhido e um rugido que deixou minha garganta dolorida e minha boceta emocionada. Boceta Emocionada... esse nome seria bom para... mmm 6:41 da tarde Andando no meu apartamento com apenas uma toalha, esquivando-se das pilhas de farinha e pedaços de passas, Simon ainda era um espetáculo para ser visto. Quando ele escorregou em um pedaço de marmelada e bateu no balcão, eu ri tanto que eu tive que sentar no sofá. Ele estava na minha frente com uma fatia de pão de abobrinha quando eu ri, olhando para baixo com um olhar divertido no rosto. Eu continuei a rir, e ao fazê-lo a minha toalha escorregou, revelando mais do que um pouco do meu patrimônio. À vista dos meus seios, duas coisas aconteceram. Seus olhos esbugalharam, e outra coisa aumentou. Esbugalhou. Eu levantei uma sobrancelha para este último desenvolvimento. "Você percebe que você está me transformando em algum tipo de máquina?" ele brincou, balançando a cabeça para o seu “Ei Você” que estava cutucando a toalha. Meus olhos se arregalaram e minha perseguida, ela definitivamente tomou conhecimento. E pode ter o saudado. Se perseguidas podem saudar. "Isso é tão fofo, é como se ele estivesse enfiando a cabeça por trás de uma cortina!" "Você pode não estar ciente, mas como regra geral, nenhum homem gosta da palavra fofo na mesma frase que seu pênis". "Mas ele é fofo, uh oh, pra onde ele foi?" "Ele está tímido agora, não fofo, apenas tímido." "Tímido minha bunda, ele não estava tão tímido no chuveiro um pouco antes." "Ele precisa de ter seu ego afagado." "Uau". "Não realmente, eu acho que você descobrirá que ele é bastante receptivo a afagos." "Agora veja, eu estava pensando que talvez ele só precisasse de uma boa lambida, mas se você acha que uma carícia bastará então..."


"Não, não, eu acho uma lambida está totalmente em ordem, ele... Deus amaldiçoe a Caroline..." Inclinei-me, trouxe o tal tímido para frente, e imediatamente o cerquei com minha boca.


Sentindo-o ficar ainda mais duro, me acomodei na borda do sofá, passando os braços em torno dele e deixando cair a toalha. Puxando-o para perto e, portanto, mais profundo em mim, eu cantarolava na satisfação que eu sentia nas mãos dele chegando no meu cabelo e traçando padrões minúsculos em meu rosto. Reverentemente, ele colocou os dedos sobre as minhas pálpebras, bochechas, templo, finalmente deixando um lado enterrar-se no meu cabelo e o outro, bem, puta que pariu. Ele continuou enquanto eu concentrei toda a minha atenção na ponta dele, e ele se acariciava na base, algo que era possivelmente a coisa mais sexy que eu já tinha visto. Vendo a sua mão forte, enrolada em si mesmo, enquanto entrava e saía da minha boca, santo maldito Cristo. Sexy não é a palavra certa para isso, é inadequada em face ao erotismo puro que estava sendo jogado na minha frente. E por falar na minha cara, eu cantarolei novamente em apreço, sentindo-me exaltar apenas com a brincadeira que a minha boca estava fazendo. Boca sortuda. Caindo para trás no sofá, puxando-o comigo, agora ele usou as duas mãos para se segurar contra as costas do sofá, empurrando dentro e fora da minha boca com convicção, esse ângulo lhe permitia penetrar-me mais profundamente, e ainda facilitando para que eu o levasse mais para dentro. Eu agarrei suas costas, agarrando-o a mim, sentindo a emoção de assistir a ele, sabendo que era eu, somente eu, que o tinha desta forma. Eu podia sentir ele se aproximar. Eu já estava começando a conhecer a sua fala intimamente. Eu queria que ele fizesse isso novamente. Eu era egoísta desse jeito. O soltando com um puxão forte, eu o empurrei para baixo no sofá e rapidamente o montou. Sentindo-me contra ele, ele empurrou para cima quando eu afundei, e então houve aquele momento, você sabe daquele momento? Quando tudo parece esticar e puxar, da forma mais deliciosa. Seu corpo reage a algo que não deveria estar dentro e agora está dentro de uma fração de segundo, é estranho, desconhecido. E então os sentidos da sua pele se arrepiam em retorno, a memória muscular toma conta, e então é tão bom, essa sensação de plenitude, de admiração e reverência. E então você começa a se mover.


Agarrando seus ombros para obter alavancagem, eu rolei meus quadris nos seus, percebendo, não pela primeira vez, que ele tinha sido concebido de forma inteligente para minhas medidas exatas. Ele se encaixava perfeitamente dentro de mim, duas metades de um todo, uma espécie de Lego sexual. Ele sentiu isso também, eu poderia dizer. Ele colocou sua mão espalmada contra meu peito, diretamente em cima do meu coração, sentindo-o correr com a sensação de suas mãos em mim. "Impressionante", ele sussurrou enquanto eu montava ele, doce e quente. Ele manteve sua mão no meu coração enquanto eu balançava nele, a outra mão no meu quadril, me guiando, me posicionando, sentindo-me assistir a nós dois. Ele lutou para ficar comigo, para manter os olhos abertos quando seu orgasmo se apressava em direção a ele. Peguei a mão do meu coração e a coloquei mais abaixo, onde ele começou a traçar círculos condenavelmente perfeitos. "Jesus, Simon... oh Deus... tão... tããão bom... eu... porra..." "Eu adoro ver você desmoronar", ele gemeu, e eu fiz isso. E ele fez isso. E nós fizemos isso. Deixei-me cair nele, observando como o quarto parou de girar e a sensibilidade voltou para os meus dedos das mãos e dos pés, serpenteando o calor pelo meu corpo quando ele me segurava nele. Lambida. “Que idéia", ele resmungou, e eu ri. Isso fez coisas interessantes para nossos corpos, o que só me fez rir mais.

* * * * * *

8:17 da noite "Você já pensou em mudar a cor da tinta daqui?" "Você está falando sério?" "O quê? Talvez um leve tom de verde? Ou até mesmo um azul? Azul pode ser bom, eu adoraria


vê-la rodeado de azul." "Eu posso te dizer como tirar fotos?" "Bem, não... Mmm...." "Então não me diga como escolher cores de tintas. E já que você tocou no assunto, eu estou planejando mudar a paleta daqui, mas vai ser mais escura. Uma cor profunda, você poderia dizer." "Profunda, você diria? Desse jeito?" "Isso é muito bom, mmm, isso é muito bom. De qualquer forma, como eu ia dizendo, estou pensando em talvez uma ardósia cinzenta profunda, com uma bancada de mármore creme nova, aprofundando os armários com um mogno escuro. Puta merda, isso é muito bom". "Então um mais profundo é bom, e muito profundo, é ainda melhor. Você pode colocar o pé no meu ombro?" "Eu estou respirando? Assim?" "Cristo Caroline, sim, e essa bancada que... assim... nova que você disse? Mármore pode ser um pouco frio, você não acha?" "Sim, sim, sim! Quê? Quer dizer, o quê? Frio? Bem, já que eu não sou geralmente apresentada como um rocambole em cima do balcão, o frio não me incomoda. Além disso, as bancadas de mármore são as melhores para rolar a massa." "Não", ele alertou, virando o rosto para o lado e beijando o interior do meu tornozelo. "Não o que Simon?" Eu ronronei, minha respiração engatando quando eu senti o seu ritmo constante começar a acelerar um pouco, imperceptível para ninguém além de mim o que estava atualmente acontecendo dentro de mim. "Não tente me distrair com essa conversa sobre massa, não vai funcionar", ele instruiu, abandonando a bancada com a mão esquerda e passando-a levemente sobre meus seios, e voltando, provocando meus mamilos duros com as pontas dos dedos. Ele ouviu a minha própria respiração parar quando uma energia frenética começou a se estabelecer, a desceu por meus


quadris e coxas, pela boca do meu estômago e nos pontos entre eles. "Não falar sobre massas? Nenhuma conversa suja sobre massas, Simon? Mmm, mas você não acha que se distrair um pouco é bom de vez em quando? Quero dizer, você não pode apenas imaginar-me inclinada sobre a bancada, a trabalhando arduamente para você..." eu parei, correndo os dedos por seus cabelos, trazendo-o para que eu pudesse beijá-lo com a boca molhada, língua e lábios e dentes com a intenção de trazê-lo mais profundo em mim. Eu estava sentada na beira da minha ilha da cozinha, o lugar onde antes os meus sentidos tinham sido esquecidos. Mas agora, eu estava muito despida, como o nosso Sr. Parker , enterrado no meu interior e determinado a fazer isso durar tanto tempo quanto possível. Nós queríamos ver quanto tempo nós poderíamos ter uma conversa enquanto... bem... nós fazíamos isso. Até agora, 17 dos mais intensos, sensuais minutos fantásticos de minha vida, e isso não estava contando as preliminares. O O dançava na periferia, perguntando por que não estava sendo concedido acesso imediato a ele. Mas agora eu tinha o controle desse safado de novo, e esta doce tortura era incrível. E valia a pena resistir. Ou seja, até que Simon me pediu para colocar meu pé no seu ombro. Inferno Santo, ele estava me destruindo. Uma perna em seu ombro, a outra perna ele abria para um lado, os quadris girando em círculos irritantemente pequenos, aumentando o menor dos incrementos. Ele foi o único que insistiu em conversar, e eu tinha sido capaz de me segurar, até meu pé estar no seu ombro. De repente, os orgãos que realmente não tinham feito parte disso antes estavam sendo estimulados, e foi ficando cada vez mais difícil manter o meu juízo sobre mim. Mas, realmente, que precisava de juízo? Eu poderia ser estúpida enquanto eu pudesse estar sob Simon, eu estava bem sendo uma idiota. Mas eu poderia jogar este jogo agora mesmo, enquanto um pequeno juízo remanescente permaneceu. "Não me teste Garota da Camisola, vou falar sujo com você fora desta ilha."


"Mmm Simon, você não pode simplesmente me ver? Curvada, aventalzinho sem nada por baixo, rolo na mão, e uma travessa cheia de maçãs?" "Maçãs? Oh garota, eu adoro maçãs", ele gemeu, pegando o meu outro pé e o colocando no ombro oposto, com as mãos quase me puxando ainda mais para a borda, o seu ritmo aumentando novamente só um pouquinho. "Eu sei que você gosta, com canela? Eu poderia fazer uma torta Simon, sua própria torta de maçã, até mesmo com a massa caseira... tudo para você grandão... você sabe tudo o que você tem que fazer é me pedir..." Eu sorri, tentando manter os olhos abertos quando ele acelerou novamente, o som da pele batendo não era nada engraçado. Isso fazia mal para minha inteligência. "Como se sente Caroline, isso é bom?" perguntou ele, me surpreendendo. "Bom? É uma sensação incrível." "Incrível? Sério?" Ele sorriu, tirando quase todo o caminho antes de correr de volta para mim, tudo de uma vez, me fazendo sentir cada centímetro. E a inteligência está sozinha. "Você sabe o que faz, mas voltando para as maçãs. Você quer sua torta servida quente com sorvete de baunilha? Quente e derretendo com... oh meu Deus..." "Você realmente quer falar sobre isso enquanto estou fodendo você? Porque se você continuar assim, vou ser forçado a falar muito sujo mesmo." "Mais sujo do que a conversa sobre a torta de maçã?" Eu perguntei, esticando os dedos dos pés e os apontando para o teto, criando uma nova sensação para nós dois. "Então, se você não parar com todo esse papo sobre a torta de maçã", ele começou, inclinandose para colocar a boca contra a minha orelha, me fazendo tremer. Uma mão agarrou meu peito, dirando e pressionando meu mamilo. A outra foi para baixo, me tocando até encontrar o ponto que me deixou tensa e gritando. "Se você não parar, vou parar de te foder, e acredite quando eu digo, eu ainda nem comecei a te destruir em todas as maneiras que eu sonhei." Ele estava de volta, e se empurrando. Forte. Última gota de inteligência? Bye bye. Eu não sou


orgulhosa demais para implorar. "Deus Simon, eu paro, só me foda." "Torta de maçã para mim?" "Sim, sim! Torta de maçã para você! Oh Deus..." "É isso mesmo, torta de maçã para mim, torta de maçã para... porra você está apertada dessa maneira", ele gemeu, movendo minhas pernas para o lado, se segurando enquanto ele batia em mim, uma e outra vez, nunca recuando, só avançando, olhando para mim, me vendo enquanto minhas costas arqueavam e minha pele corava, calor crescendo em cima de mim, picando a minha pele quando o meu clímax me quebrou, me impressionando silenciosamente em sua intensidade enquanto eu estava abalada até o âmago do meu ser. "Eu te amo Caroline, eu te amo, eu te amo, eu te amo", ele cantou, empurrando erraticamente agora quando ele corria em direção ao seu próprio orgasmo, derramando suor sobre sua testa enquanto ele agarrava meus quadris quando eu o segurava no meu interior, mantendo-o dentro tanto quanto eu podia, sentindo seu peso sólido em mim quando ele deitou sua cabeça no meu peito. Como poderia o seu peso quente ser tão bom? Isso deveria ter me deixado com dificuldade de respirar, pressionando meus pulmões e tudo mais, mas isso não aconteceu. Segurando-o, acariciando seu rosto, enquanto eu varria seu cabelo para trás quando ele começou a tremer, senti o oposto do duro. "Você vai me matar, bem quando eu estou deitado aqui", ele gemeu na minha pele, me beijando sempre que podia. "Eu também te amo", eu suspirei, olhando para meu teto da cozinha. Com um sorriso tão grande como a baía diante de mim. O O ia ficar por perto por um tempo muito longo. Não existia chance de eu pintar minha cozinha azul...

* * * * * *


9:32 da noite "Eu não posso acreditar que esta é a segunda vez que estamos limpando a farinha e o açúcar um do outro, o que há de errado com a gente?" "O açúcar é bom para a esfoliação, não sei o que a farinha está fazendo para a gente." "Esfoliação?" "Sim, eu acho que toda vez que fazemos sexo aqui, todo esse açúcar está nos ajudando a remover as células mortas da pele." "Sério Caroline? Células mortas da pele? Isso é muito sexy." "Você não estava reclamando mais cedo." "Bem, não, como eu poderia? Você prometeu me dar uma torta de maçã, não se esqueça dessa parte." "Eu não vou esquecer, mas eu estava um pouco sob pressão." "Você estava debaixo de mim, não sob pressão, debaixo de mim." "Sim Simon, eu estava em baixo de você." "Quer lavar suas costas?" "Sim, por favor." Estávamos deitados em lados opostos da banheira, relaxando e arrancando outra rodada de meleca da cozinha. Em algum ponto eu ia ter que limpar toda a bagunça de lá, mas agora a única coisa que eu poderia me concentrar era nesse homem na minha frente. Este homem, até quase o pescoço enfiado nas bolhas perfumadas, braços fortes serpenteando para fora agora para me trazer para mais perto dele. Virei na banheira como uma bóia, balançando para trás e para frente e me colocando na frente dele. Ele usou uma toalha para remover suavemente a última das gosma pegajosas que me cobriam depois do nosso encontro amoroso na cozinha. Ele me puxou para seu peito, encostando-se na borda da banheira. Seus braços me rodeavam, aconchegando-me, rodeada por água morna e um Simon quente. Fechei os olhos, saboreando a sensação de tudo. A segurança, a doçura, a sensualidade. Me movi, tentando impossivelmente ficar mais perto, e então eu o senti contra minha bunda. Crescendo. "O que, Olá amigo," eu murmurei, esgueirando minha mão através das bolhas para encontrá-lo, necessitada e devassa.


"Caroline..." ele avisou, colocando a cabeรงa para trรกs na borda da banheira.


"O quê?" Eu perguntei inocentemente, arrastando os dedos ao longo dos lados dele, o sentindo reagir. "Eu não tenho 17 anos, você sabe", ele riu, sua voz cada vez mais rouca e necessitada, apesar de suas palavras. "Graças a Deus, ou eu teria que responder por meus atos, por corromper um menor e tudo isso", eu sussurrei, girando lentamente e esfregando ao longo do comprimento dele, bolhas de sabão e água me deixando escorregadia. Ele assobiou um pouco e sorriu. "Você vai me quebrar, você sabe, né? Juro por tudo que é santo, eu não sou uma máquina... Cristo, não pare de fazer isso", ele gemeu, empurrando a minha mão sem pensar. "Ah nada de quebrar, eu só quero te foder até que você não possa ver em linha reta", eu ronronei, apertando o meu punho quando ele jogou água sobre o lado. "Eu mal posso ver nada agora , parece haver três de você", ele gemeu, puxando minhas pernas e me posicionando acima dele. "Mire no buraco do meio, Simon", eu o instruí e deslizei para baixo. Nós podemos ter espirrado um pouco mais de água para o lado.

* * * * * * 11:09 da noite "Eu vou pegar comida. Preciso de suprimento, mulher." "Pegue, em seguida, volte correndo para mim, eu preciso de você Simon, porque você está rastejando no chão?" "Eu acho que não posso realmente andar neste momento. A máquina precisa de uma pausa. A máquina deve precisar de reparos. A máquina, espere, o que você tá fazendo aí Caroline?" "O que? Isso?" "Sim, sim, parece que você está, uau, você se toca assim sempre?"


"Eu não tenho me tocado ultimamente, por quê? Parece bom para você, sim?" "Sim, é isso... uau... hum... a porta... o cara com a comida tailandesa está aqui, eu... eu... eu... tailandesa... Eu..." "Você está fazendo rimas agora Simon? Mmm, isso é bom..." "Olá, Olá, alguém aí? Alguém fez um pedido de... cara, como vou te dar seu troco?" "Fique com o troco". "Cara, você empurrou uma nota de cinqüenta por debaixo da porta, você sabe que é como uma gorjeta de trinta dólares, certo?" "Fique com o troco. Deixe a comida. Caroline, vá para a cama." "Mmm, tão perto Simon, tem certeza que você não... quer... que eu... mmm... termine... ooo, eu adoro quando você faz isso." "Mmph, mumph, hah, hooo..." "Não fale com a boca cheia Simon, Simon, Simon, Siiiimmmooonnn..." "Ok, cara, eu vou deixar sua comida aqui, hum, obrigado pela gorjeta?"

* * * * * *

01:14 da manhã Ficamos deitados na cama, moles e um pouco bobos. Meu pobre Simon, eu deixei ele à beira da extinção. Era verdade, ele não teria eternamente 17 anos, mas merda, ele queria dar uma boa impressão de alguém que tinha. Após a última rodada na “Cidade Do Pecado”, ele se arrastou mais uma vez para o corredor, pegando a comida, e comemos tailandês sentados no meio da cama. Eu tinha retirado rapidamente os lençóis, uvas passas e as marcas remanescentes de farinha restantes do encontro anterior. A quantidade de trabalho que eu iria ser confrontada amanhã, quando eu tivesse que limpar a cozinha, seria difícil, mas valeu a pena. Tudo isso, tudo isso


valeu a pena. Agora, descansada, sentada, mas não conformada, ainda envolta em mim mesma, mas agora vestida com uma camisola cor de rosa e um par de calças de moletom. Para ser clara, eu usava a camisola rosa. "Quando você tem que voltar ao trabalho?" "Eu disse a Jillian que eu ia voltar na segunda-feira, embora essa seja a última coisa que consiga pensar agora." "O que você está pensando?" "Espanha". "Sério?" "Sim, foi incrível. Muito obrigado por me levar, e depois me pegar", eu brinquei, o cutucando com o cotovelo. Deitamos lado a lado, de frente para o outro, pernas entrelaçadas e mãos dadas. "Foi um prazer, em ambos os sentidos. Fico feliz que você pôde... vir..." ele bufou. Agora que o O tinha retornado, podíamos brincar com isso. Nós ficamos em silêncio por um momento, apenas apreciando a música. Simon tinha andado com dificuldades até o apartamento ao lado há pouco para colocar um disco. Mesmo mancando, ele era gostoso. Um aleijado gostoso. "Quando você viaja para o Peru? Babaca, eu ainda te odeio um pouco por ir, mas quando você vai viajar?" "Em cerca de duas semanas. E não odeie o fotógrafo. Eu tenho que ir, mas eu sempre vou voltar." "Oh, para ser clara, eu não odeio você por ir. Eu te odeio porque eu quero ir também, mas estou divagando. Eu te amo mais do que eu te odeio, por isso estamos bem." "Nós estamos bem?" "Sim, claro, você tem que viajar por causa do seu trabalho. Não é como seu eu não soubesse disso." "Bem, saber sobre isso e ser deixada para trás são duas coisas diferentes", ele afirmou, os olhos ficando um pouco nublados. Eu cheguei com minha mão livre, alisando todo seu rosto, sentindo


seu pescoço e sua pele e o vendo inclinar-se do meu toque. Seus olhos se fecharam e ele cantarolou um zumbido contente. "Você não está me deixando para trás. Vivemos vidas ocupadas e continuaremos vivendo. Só porque você começou a enfiar seu pau em mim agora, isso não vai nos mudar", eu respondi quando um lento sorriso se espalhou em todo seu rosto. Seus olhos ainda fechados, mas sorrindo. "Às vezes os paus mudam as pessoas", disse ele por meio do sorriso. "Às vezes um pau muda uma pessoa que precisa ser mudada, por vezes, um pau a torna melhor." "Às vezes um pau a torna melhor, isso é uma coisa estranha de se dizer". "Fique por perto, quem sabe o que vou dizer a seguir." "Ficando". "Grudando". "Indo beijá-la agora." "Graças a Deus," Eu ri quando ele passou os braços fortes em torno de mim e me puxou para ele. Nós nos beijamos silenciosamente, pensativos. Eu me aconcheguei em seu corpo, perfeitamente em forma e com cheiro de céu. "Eu adoro este recanto." "Bom". "Ninguém mais tem esse aconchêgo." "Ele é seu." "Sim, é sim, certifique-se de dizer isso a todas as mulheres andinas que vão tentar seduzir o americano gostoso." "Eu vou ter certeza de dizer a elas que o meu abraço tem dona." Eu sorri e bocejei enormemente. Tinha sido um dia esgotante. Eu ainda estava de jet lag e tinha sido fodida mais do que todos os dias da minha vida. Isso tendia a fazer uma garota ficar cansada. Ele se inclinou sobre mim para desligar a luz, e colocou-me de volta em seu aconchego.

* * * * * *


01:23 da manhã "Simon?" "Hum?" "Você está dormindo?" "Mmhm..." "Eu só queria dizer que, bem, eu estou realmente feliz que você veio para casa mais cedo." "Mmhm, eu também." "E mais, estou muito apaixonada por você." "Mmhm, eu também." "Preguiçosa como um gatinho". "Mmhm, eu também." "Quem perdeu suas luvas." "Luvas, mmhm..." "Simon?" "Mmhm?" "Você está dormindo?" "Mmhm..." "Eu te amo". "Eu também te amo." ... ... ... "Caroline?" "Mmhm..." "Estou muito contente por ter vindo para casa mais cedo também."


"Mmhm..." "E eu estou realmente feliz que você teve um orgasmo". "Chega". "Boa Noite". "Noite Simon". E com o som de Count Basie e sua orquestra arrastando suavemente através da parede, e Clive enrolado entre nós, embora na maior parte do meu lado para ser justa, dormimos. O sono profundo de quem realmente merecia isso. * * * * * * O dia seguinte

Mensagens interceptadas entre Mimi e Caroline Onde diabos está você? O quê? Estamos esperando por você no restaurante, você está vindo? Merda, eu esqueci completamente... eu posso marcar para outro dia? Queremos saber tudo sobre a Espanha! Você esteve fora por uma semana, não ligou, não mandou e-mail, nem sequer uma mensagem! Eu estava muito ocupada, eu sei, eu sinto muito Você sentiu o terremoto de ontem à noite? SIM! Espere o quê? O terremoto? Não foi muito forte, mas todos acharam que... você não sentiu? Ah, sim. Eu senti. Bem? Bem, o quê? Como foi a Espanha? Surpreendente Como foi Simon? Surpreendente


Eu sabia disso Você não sabia de nada Eu sabia! Tenho um sexto sentido sobre essas coisas... você transou com ele não foi? Você fez essa pergunta em voz alta na lanchonete, não é? Talvez... continue Vou te contar tudo, venha esta tarde, eu fiz todos os tipos de cookies e outras coisas para mandar para sua casa, enfim... traga Sophia Você acabou de voltar, quando diabos você teve tempo para cozinhar? Vou te contar tudo, basta estar aqui cerca de 2h... melhor marcar 3h. Algo aconteceu. Caroline? Ei Caroline? Certo, te vejo as 3. * * * * * *

Primeiro dia de volta ao trabalho, pós Espanha Eu sentei na minha mesa, tentando limpar minha cabeça o suficiente para realmente me concentrar no trabalho, mas as cenas não paravam de pipocar na minha cabeça, piscando em todo o interior de minhas pálpebras como um trailer de filme. Simon, mantendo-se em cima de mim, os braços apertados e músculos rígidos, a testa franzida, mordendo o lábio inferior enquanto ele se movia dentro de mim. Simon, entre as minhas pernas, as mãos enroladas sobre as costas dos meus joelhos, empurrando minhas coxas com seu nariz. Simon, rindo enquanto ele limpava a farinha no chão, sem camisa. Simon, gemendo no meu ouvido enquanto me observava fazer a massa para a sua torta de maçã, observando de cima do meu ombro direito, quando ele apertou seus braços em volta do meu centro. Era um trailer bom. "Ela está de volta!" Jillian chamou de fora da porta, a golpeando, como sempre. Saia lápis preta, camiseta preta, de casaco de couro cor de mel e botas de cano longo.


"Estou de volta, saudades de mim?" "Por favor, claro que eu senti. O escritório não foi o mesmo sem você, o trabalho quase não acabava!" "Pfft eu digo, pfft", eu ri, gesticulando para ela vir e sentar-se. Xícara de chá na mão, ela valsou, estabelecendo-se na cadeira em frente a minha mesa com um olhar compreensivo no rosto. "Solta tudo Reynolds". "É isso? Direto ao ponto?" "A Espanha está linda?" "Sim, tão inimaginável." "E a casa que você ficou? Adorável?" "Muito." "Então, com isso, o que aconteceu com o Simon? Vocês dois, você sabe, tiveram um tempo para sexo?" "Por que toda mulher na minha vida está interessada nos meus momentos para o sexo?" "Então, houve momentos de sexo? Graças a Deus. E para que conste, não apenas as mulheres, Benjamin está ansioso para partir para mais detalhes também, esse é um grande babado", ela sorriu, bebericando seu chá. Concentrei-me no vaso pequeno de flores em frente a mim. Eu tinha parado, por costume, esta manhã na loja de flores para fazer minha escolha para a semana. Não foi tulipas, nem dálias. Rosas. Duas dúzias de aveludadas rosas vermelhas. Eu deixei meus dedos arrastarem levemente em todas as pontas, macias e sedosas. Sexys. "Jillian? Foi maravilhoso, vamos apenas dizer isso," Sorri baixinho, ainda brincando com minhas flores. "Oh meu Deus, realmente? Então você, e ele, quero dizer, você e ele..." Ela parou. "Sim, nós somos alguma coisa," eu admiti, sentindo meu rosto ficar vermelho quando eu disse essas palavras. "Alguma coisa?"


"Alguma coisa, uma coisa muito boa", eu sorri, pensando naquela manhã, quando eu o deixei, amarrotado e bonito na minha cama. Beijos e mais beijos me deixaram sem fôlego e quase atrasada para o trabalho. Jillian e eu só olhamos uma para a outra por alguns segundos mais, e então soltamos um grito nada profissional. Nós fofocamos por alguns momentos, eu compartilhei alguns dos destaques mais adequados, e então passamos algum tempo no meu calendário de planejamento de alguns projetos futuros. Eu estava começando a trabalhar em alguns trabalhos de projeto de Natal, muito comuns nesta época do ano, bem como duas novas reformas de quartos que eu tinha previsto para janeiro. "De qualquer maneira, eu vou fotografar o apartamento que eu fiz para James na quarta-feira, acho que ficou bem bonito. Quer vir junto?" Perguntei, quando nós vimos as coisas. "Você precisa de mim lá?" "Oh não senhora, só queria que você visse o produto final." "Eu sei que vai estar perfeito, eu vou dar uma olhada nas fotos quando você as tirar." "Eu devo estar com elas neste fim de semana, o que me leva a sábado. Simon e eu estávamos pensando em fazer um pequeno jantar juntos, chamar todo mundo, comer alguma coisa, beber um pouco de vinho, nós adoraríamos receber você e o Benjamin." "Fazendo um jantar juntos já? Wow, sério..." "Pare com isso, nós apenas pensamos que seria divertido, não faça disso uma grande coisa." "Nós vamos estar lá. Vou verificar com Benjamin, mas tenho certeza que ele pode ir." "Não venha sem ele. Você sabe, minhas meninas só toleram você se elas o verem." "Eu sei disso", ela franziu a testa, se levantando da cadeira e indo para a porta. Ela parou e se virou. "Caroline, estou feliz por você." "Estou feliz por mim também, Jillian." E com uma piscadela, ela desapareceu no corredor. Olhei pela janela por um outro momento, o nevoeiro levantando momentaneamente para que eu pudesse ver a baía. Que ótimo lugar para


trabalhar. "Pare de devaneios e comece a trabalhar Reynolds!" Eu ouvi do corredor. "Faça isso chefe!" Eu gritei de volta. * * * * * * Dois dias depois Mensagens interceptadas entre Caroline e Sophia Vc e Neil ainda virão sábado a noite? Nós iremos, e nós levaremos as bebidas... vinho, tinto e branco, e gin Ótimo! Sam e Natalie vão trazer isto também, então isso nos faz 10. 10? Jillian e Benjamin virão Legal, tenho saudades do meu tempo de babar o Benjamin Eu também, oooh, faça-o abrir o vinho, ele sempre parece bem sexy abrindo o vinho Boa pedida, talvez eu leve um pouco de champanhe também, então podemos ver algumas rolhas voarem. Além disso, podemos ter algo para comemorar... Não me enrrole, o que estamos comemorando? Eu vou te dizer no sábado Você vai me dizer agora O Bate-Parede gosta quando você é mandona? Bate-Parede gosta de mim de qualquer forma, agora me diga Eita, agora que o O está de volta, você está mais ousada. Até sábado... Sophia? Sophia caramba, não ignore minhas mensagens! Eu te odeio...

...


Mensagens interceptadas entre Simon e Caroline Então, eu falei com um amigo meu, eu acho que descobri como fazer os camarões que você amou tanto na Espanha Perfeito, eles se encaixam na pequena Noite Espanhola que estou planejando para o sábado Tem certeza que não quer fazer isso no meu apartamento? Não, vai ser mais fácil no meu, eu tenho a ilha que é melhor para cozinhar, mas eu estou comandando o seu forno. Posso comandar você, na ilha? Isso não é o uso correto da palavra comandar Por favor, você sabe o que eu quis dizer Eu sei, e você pode Adorável. Você viu o meu tênis de corrida? Sim, eles estão no meu banheiro, onde você os deixou na noite passada. Eu tropecei em cima deles esta manhã quando eu estava me arrumando para o trabalho... Essa foi a pancada que eu ouvi? Você ouviu? Sim, me acordou E você nem veio ver se eu estava bem? Eu não quis incomodar Clive Eu não posso acreditar que ele está dormindo ao seu lado, gato traidor Nós somos amigos agora... bem, quase amigos. Ele fez xixi na minha camisa de novo HA! Eu tenho que voltar ao trabalho seu ladrão de gatos, nós ainda iremos assistir a um filme esta noite? Se é assim que você quer chamar. Faz parecer que nós tínhamos planos Eu tenho planos, oh cara, eu sempre tenho planos Assim como eu... Eu estou sentada aqui... comendo sua torta de maçã... pense nisso Isso é tudo que consigo pensar agora... te odiar Você não me odeia


Isso é verdade, agora vá comer minha torta

* * * * * * Quarta-feira Andei pelo apartamento, apenas mudando algumas coisas aqui e ali. Mudando essa almofada por aquela almofada, afofando os babados das cortinas, reposicionado uma mesa de canto, movendo uma tigela para parecer um pouco mais casualmente arranjada... isso por uns dez minutos. Finalmente, eu estava de volta e terminei tudo. Lençós verde-escuros, marrons ricos ancorados por uma cor terra. Cremes, cinzas minerais, manchas de cor ocre. Portas interpostas dentro de casa, em um ambiente metropolitano. Sofisticado. Casual. E ainda habitável. "Está perfeito." Eu pulei quando ouvi as palavras por trás de mim. James. "Você gostou?" Eu perguntei, virando-me para encará-lo. Eu não sabia se ele estaria aqui hoje ou não. "Eu adorei. É exatamente o que eu queria." "Esse é meu trabalho, estou feliz que você gostou", eu sorri, olhando para ele. Nós realmente não tinhamos nos falado desde a noite em meu apartamento, nos comunicando principalmente através de e-mails e mensagens as ultimas peças caíram no lugar. Ele respondia, dando um sorriso aqui, um aceno de cabeça lá, ele não perdeu nada. Ele fez todo o caminho até as janelas, em seguida, virou-se. "Sinto muito". "Lamento muito também", Concordei, sorrindo verdadeiramente. Ele não era um cara mau, ele simplesmente não era o meu cara. Meu cara estava em casa, lavando a sua camisa de Stanford, pela terceira vez esta semana. "O fotógrafo deve estar aqui em breve, ela disse que ia me encontrar às 3:00. Assim que eu a receber e acertar tudo, eu vou estar fora de seu pé," eu comecei, recolhendo minhas malas para que elas estivessem fora do caminho assim que ela começasse. Um envelope endereçado a


James Brown caiu do bolso do lado esquerdo. "Ah sim, isso é para você", disse eu, encaminhando-o para ele. "O que é isso?" "Esta é a sua fatura final. Você pode querer abrir depois que eu sair", eu ri, e ele sorriu. "Vale cada centavo. Posso ligar novamente para você? Se algum dia eu precisar de outra designer?", perguntou, sublinhando a última palavra. "Sim, se você precisar de outra designer, você pode me chamar", disse eu em pé na frente dele. Eu dei em sua bochecha direita um leve tapa e depois segui em frente. Eu podia ouvir alguém na porta, e James foi abri-la enquanto eu erguia todas as minhas malas no meu ombro. "Caroline Reynolds?" perguntou uma voz musical, e eu me virei. Uma linda mulher apareceu diante de mim, alta e magra. Um vibrante cabelo castanho caindo sobre seus ombros, penetrantes olhos azuis, pele impecável. "Sim. Victoria?" "Culpada. Desculpe estou um pouco atrasada, presa no trânsito voltando do Big Basin, dia fantástico para uma escalada, não pude resistir", ela sorriu, a energia dela enchendo a sala. Eu sorri de volta, sacudindo a mão. "Não tem problema, nós estamos prontos, quer começar a tirar as fotos?" Perguntei, percebendo James andando novamente na sala e parecendo atordoado. "Claro, soa bem", respondeu ela olhando em volta com um olhar apreciativo. "Este lugar é incrível, de quem é?" "Deixe-me apresentar-lhe o proprietário, este é James..." "James, James Brown, prazer em conhecê-la", ele correu até ela, a alcançando e apertando sua mão. Os dois pularam para trás. "Uau, deve ter alguma estática nos tapetes novos, eu levei um choque", ela riu quando seus olhos se iluminaram. Eles continuaram a sorrir, as mãos ainda unidas, enquanto eu observava do canto, divertida. Finalmente, tossi discretamente. "Victoria, se você quiser, eu vou orientá-la para que você saiba o que precisa ser feito, e então


eu vou deixar você com James. Tudo bem?" "Claro, legal, soa muito bem", ela murmurou, soltando sua mão e olhando para mim um pouco atordoada. Até o momento que eu os deixei 30 minutos depois, ela e James estavam furtivos como ladrões e já tinham feito planos de ir escalar esse fim de semana juntos. Havia amor à primeira vista? Quem era eu para dizer que não.

* * * * * *

Quinta-feira Mensagens interceptadas entre Mimi e Caroline Tem certeza que não tenho que levar nada no sábado? Não, Sophia está trazendo bebidas, e nós estamos tomando conta do resto É tão bom ouvi-la dizer "nós" de novo, eu estou me divertindo com isso. É e o nós-nós? O que nós temos, 7 anos? Sim, nós-nós é bom É bom ouvir isso, então você não dormiu na cama do pecado ainda? Não, permanecemos no meu apartamento, eu acho que me sentiria estranha na cama dele Muitas paredes foram batidas por aquela cama... Exatamente, esse é o meu ponto, parece estranho Talvez seria bom deixar sua marca na cama dele, por assim dizer. Nova época, nova namorada, nova batida? Eu não sei, vamos ver... eu sei que em algum momento eu vou dormir lá, mas não agora. Além disso, ele está tendo um vínculo muito divertido com Clive O QUÊ? Clive odeia caras! Exceto gays Eu sei, mas os dois chegaram a algum tipo de estranho acordo / compreensão de caras. Eu não estou questionando


É como uma nova ordem mundial Eu sei Quer que eu chegue cedo no sábado e ajude? Você só quer entrar em minhas gavetas novamente Elas precisam ser reorganizadas... Venha cedo! Procure alguma ajuda...

* * * * * *

Quinta-feira Silencio. Todas as coisas quietas. Simon e eu nos sentamos no sofá, trabalhando. Eu estava desenhando, trabalhando em um conceito de férias para o baile de alguém. Sim, salão de baile. Este era o mundo que eu visitava. Visitava, não vivia. Eu ainda estava na minha roupa de yoga, tinha ido direto para a aula do trabalho. Simon cozinhou, usando a minha cozinha na qual ele estava ficando muito a vontade. Ele disse que era porque ele sabia que seria mais fácil, pois tínhamos acabado de chegar em casa de qualquer maneira, mas eu peguei ele levantando Clive para cima do balcão para que ele pudesse "assistir". Eu coloquei isso entre aspas, porque a palavra real foi falada, por Simon, com Clive. A frase completa, creio, foi "Venha aqui amigo, assim você pode assistir! Você não pode ver muita coisa daí do chão, eu aposto, certo? Certo?" E Clive respondeu de volta. E mesmo que eu soubesse que era tecnicamente impossível, ele pronunciou o miado que soou como... "Obrigado." Meus garotos tinham uma ligação. Era muito bom. Então aqui nós nos sentamos, eu desenhando e Simon fazendo seus planos de viagem on-line para o Peru. Ele tinha algo como 70.000 milhões de milhas de passageiro frequente, e gostava de exibi-las na minha cara. Então, estava tudo calmo, exceto pelo coçar dos meus lápis de cor sobre a página e suas batidas


no teclado. E o clique de Clive. As unhas do gato mais teimoso do mundo. Simon terminou seu trabalho e fechou seu laptop, estendendo os braços acima da cabeça e expondo sua trilha feliz. Talvez eu tenha desenhado fora das linhas um pouco. Ele colocou a cabeça para trás contra o encosto do sofá, de olhos fechados. Dentro de alguns instantes, o menor dos roncos começou a aparecer, e eu sorri silenciosamente. Continuei meus esboços. Dez minutos depois, senti sua mão chegar entre as almofadas, e segurar minha mão. Eu só precisava de uma mão para desenhar depois de tudo.

* * * * * *

Sábado à noite "Puta merda Caroline, estes camarões estão uma loucura!" Mimi gemia de uma forma que fez Ryan reajustar o jeito que ele estava sentado. Estávamos todos reunidos em volta da minha mesa de jantar, cheia de comida espanhola e vinho espanhol. Eu tive uma explosão escolhendo o menu e tentei recriar toda a comida maravilhosa que tínhamos comido. Não estava tão bom, certamente, mas muito perto. E, claro, sem o ambiente costeiro, mas o aconchego que só uma noite de outono na neblina de São Francisco pode fornecer. As luzes da cidade brilhavam através das janelas, um fogo crepitava na lareira que Benjamin tinha acendido, e risadas enchiam o apartamento. Eu sentei na minha cadeira, dobrada para o lado de Simon enquanto nós ríamos com os nossos amigos. Eu estava um pouco nervosa que nós estaríamos submetidos a algum tipo de avaliação, já que nosso inevitável ficar-juntos tinha sido o tema de conversa durante tanto tempo. Mas foi


bom, todos sentados até a noite apenas brincando um pouco. Simon e eu ficamos muito juntos a maior parte da noite, mas eu já podia dizer que iríamos nos transformar em um daqueles casais que não precisavam disso. Eu nunca quis ser aquele casal, aquele que era inteiramente co-dependente e em necessidade constante de reafirmação do outro. Eu amava Simon, isso estava claro. Um de nós viajava muito, pelo amor de Deus, por isso precisávamos ser esse tipo de casal que poderia lidar com isso. E eu acho que seríamos. Eu o senti ao meu lado, e me movi um pouco mais pra perto dele. Ele percebeu e sua mão bateu no meu ombro, apertando e fazendo-me apenas mais consciente de si. Eu estava consciente. "Então, qual é sua grande notícia Sophia? Você não acha que você nos manteve em suspense o bastante?" Eu perguntei quando ela voltou de limpar a mesa. Eu cozinhava, então eu nunca tive problema em compensar as outras pessoas... Ela afundou-se em sua cadeira, Neil de pé atrás dela, as mãos em seus ombros. Minha barriga virou só um pouquinho. Alguma coisa estava acontecendo. "Bem, acho que agora é um momento tão bom quanto qualquer outro. Temos algumas novidades", disse ela calmamente, o rosto ficando rosa. "Espere, espere, deixa eu adivinhar, você está grávida!" Simon estourou, começando a rir. Em poucos segundos, Neil estava rindo muito e Sophia estava se transformando de rosa para roxo. "Simon, cale a boca, cala a boca!" Apressei-me, quando ele era o único na mesa rindo. Silêncio agora, ele virou com os olhos arregalados para o casal, sorrindo roxo. "Cara?" Simon perguntou. "Cara," Neil afirmou. "Cara!" Ryan deu os parabéns, pois todos os olhos do sexo feminino na mesa rolaram. Após a leseira, me concentrei em Sophia. Ela estava radiante. Eu levantei uma sobrancelha para ela, e ela balançou a cabeça. Mimi e eu olhamos de cima da mesa uma para a outra, as lágrimas começando a se formar.


"Nós vamos ser tias?" ela perguntou a Sophia. "Deus nos ajude, sim!" ela chorou, e derramou algumas lágrimas com a gente. Depois de um abraço em grupo digno de um reality show, eu por acaso dei uma rápida olhada para Natalie e Sam, me perguntando como eles iriam receber a notícia. Eles ficaram em silêncio, mas sorrindo também. Eu a vi acenar para ele, quando ele limpou a garganta. "Não quero roubar o trovão de ninguém, mas temos um pouco de notícias também", Sam explodiu, sua voz alegre cortando o barulho. Jillian já estava planejando o berçário. "Tem sido um pouco complicado, mas finalmente conseguimos uma barriga de aluguel, e nós estamos esperando estar grávidos em breve," ele anunciou, o seu sorriso grande o suficiente para dividir seu rosto em dois. Outra rodada de aplausos subiram, a sala começou a parecer grande como um game show. "Eu nem sabia que vocês estavam tentando isso. É maravilhoso! Como ela é?" Eu perguntei, correndo para o lado de Natalie. "Ela é fantástica", Mimi começou a falar. Os risos acalmaram. Todos olharam para a menor pessoa na sala, com o maior coração. Ryan segurava sua mão apertado. "O quê?" Eu perguntei, minha barriga agora dando voltas. "Sim, eu vou ser a barriga solidária," ela sussurrou, os olhos brilhando. Natalie estava chorando lágrimas sem fim agora, Sam ainda sorrindo como se tivesse ganhado na loteria. E de certa forma, ele tinha. "Você tem certeza disso?" Perguntei, pegando sua outra mão na minha. "Total, o quão legal é isso?" Ela gritou e eu não pude deixar de rir. "Muito, muito legal", eu sorri e abracei-a apertado. Todo mundo estava parabenizando a cada um, o outro estava abraçando o outro, caras estavam golpeando uns aos outros nas costas, todo mundo estava falando sobre os outros enquanto nós todos procurávamos mais detalhes. Todo mundo pulou quando o som de uma rolha de champanhe que estourou ricocheteou através da sala. Nós todos viramos e lá estava Benjamin.


Camisa branca de botão, calça jeans desbotada, e aquele sorriso matador. Champagne derramando sobre suas mãos perfeitas. Em conjunto, todos presentes com um útero suspiraram. "Merda, nós perdemos seu polegar empurrando a rolha", Sophia murmurou. A gravidez nunca iria tirá-la dos laços do Anjo Benjamin. "Eu não", Jillian adicionou quando todas nós olhávamos para seu homem. Horas mais tarde... "OK, essa é a última palavra, sem mais pratos", Simon anunciou, fechando a porta da máquina. Depois que todos finalmente saíram, decidimos limpar o resto da bagunça, em vez de deixá-la para a manhã seguinte. "Graças a Deus, estou morta", "E eu estou com as mãos enrrugadas", ele piscou os olhos, me mostrando como elas estavam vermelhas. "Essa é a marca de uma boa dona de casa", eu brinquei, batendo em suas mãos molhadas. "Apenas me chame de Madge, e traga essa bunda fantástica de volta para cá", ele disparou de volta, jogando um pano de prato em minha direção. "Esta bunda? Esta bunda aqui?" Eu perguntei, apoiando-me contra a ilha apenas para que me inclinasse sobre os cotovelos. "Você quer brincar agora, é isso? Pensei que você estivesse cansada", ele murmurou, pegando minha bunda em suas mãos enrrugadas e me dando um tapa. "Talvez eu esteja pegando a segunda rodada," Eu ri, quando ele prontamente me jogou em seus ombros e começou a voltar para o quarto. De cabeça para baixo, bati meus punhos contra sua própria bunda e chutei, não tanto como realmente querendo fugir. Seus pés pararam na porta do quarto. "Esqueceu alguma coisa hoje?" perguntou ele, voltando-se para que eu pudesse ver por dentro. Cama nua, sem lençóis.


"Porra, eu esqueci de colocar os lençóis na secadora, eles ainda estão molhados!" Eu resmunguei. "Problema resolvido, festa do pijama de Simon", anunciou ele, caminhando para o meu armário e puxando minha gaveta de lingerie. "Escolha uma camisola, qualquer camisola" "Você quer ficar em sua casa esta noite?" "Sim, por que não? Estamos dormindo aqui desde que voltei da Espanha, minha cama está solitária", brincou ele, mechendo através das rendas e e sedas. Hmm, sua cama estava provavelmente mais solitária do que nunca. "Então escolha uma", ele cutucou, dando outro tapa na minha bunda. "Eh, escolha algo que você goste, eu vou desfilar para você", eu sorri ao falar nisso. Certo, eu certamente poderia passar a noite em sua cama, poderia ser divertido. Eu vi algo especial de renda fazer o seu caminho para debaixo do seu braço e, em seguida, partimos para o outro lado do corredor. Eu consegui chutar sua porta no caminho, algo muito difícil de fazer, enquanto estava de cabeça para baixo.

* * * * * * Mais uma vez, eu me encontrei em um banheiro colocando lingerie para Simon. Ele realmente gostava de tudo o que eu usava, fosse isso ou uma lingerie ou suas camisas velhas, ele não parecia se importar. E raramente isso ficava sobre mim por muito tempo. Sem querer, pensei em todas as mulheres que vieram antes de mim, todas as mulheres que ele gostava e tinham gostado dele. Mas eu estava aqui agora, e eu era o que ele queria. Eu alisei a seda sobre o meu corpo com uma respiração profunda, a minha pele já começando a formigar, em antecipação de suas mãos em mim mais uma vez. Eu ouvi ele mexer em seu aparelho de som, os indicadores estalaram e o pop da agulha no vinil era um som bem reconfortante.


Glenn Miller. Moonlight Serenade. Suspiro. Abri a porta e lá estava ele. Em pé ao lado da cama, a cama gigante do pecado de Bate-Parede. Seu sorriso lento me ultrapassou, e ele me olhou de cima a baixo. "Você está bonita", ele murmurou, enquanto eu caminhava na direção dele. "Você também", "Eu estou vestindo a mesma roupa que eu estava usando antes, Caroline", ele respondeu, sorrindo, enquanto eu rodeava seu pescoço com meus braços. Seus dedos arrastaram para cima e para baixo nos meus braços, fazendo cócegas no interior do meu cotovelo. "Eu sei", eu respondi, colocando um beijo molhado debaixo da sua orelha. "Você parecia bem e então você parece bem agora", "Deixa eu dar uma olhada melhor em você", ele sussurrou, respondendo com seus próprios beijos molhados na base da minha garganta. Eu tremi. O quarto não estava tão frio. Ele virou-me como numa pista de dança, e me segurou no comprimento dos braços por um momento. Camisola rosa, sua favorita. Ele esqueceu de trazer a calcinha combinando, e eu esqueci de o avisar. Ele virou-me de volta para ele, e imediatamente começou a trabalhar com os botões de sua camisa. "Que noite essa...", comentou. Dois botões abertos. "Você está me dizendo, eu acho que nós tivemos a maior novidade", "Quais são as novidades que nós tivemos?" Outro botão pressionado. "Bem, só que nós somos, você sabe", "Que você é minha namorada?" Camisa para fora da calça e caindo. "Sério? E eu aqui pensando que estávamos apenas só transando!" Eu ri, lutando para tirar seu cinto completamente. "Pois bem, eu vou transar com minha namorada", ele sorriu. Fivela do cinto desfeita, botões estourados. Graças a Deus por fazer o botão se abrir. Ele me pegou, por minha bunda nua, eu poderia acrescentar, e levou-me para a cama quando eu empurrei sua camisa para pendurar


apenas pelas mangas. "Eu gosto do som disso", eu sussurrei em seu ouvido quando ele me deitou na cama. Pairando sobre mim, colocando beijos em meu peito, ele dizia a palavra uma e outra vez. Namorada, então me beijava. Namorada, namorada, então me beijava. "É uma responsabilidade muito grande, porém, espero que eles estejam fazendo a coisa certa", eu comentei, pensando em como as vidas de todos estavam prestes a mudar. "Quais? Todos contaram algumas notícias bombásticas hoje", "Bem, todos eles. Vai haver bebês por toda parte em breve! Hoje me senti muito, eu não sei, como uma espécie de filme de Capra*. Tudo parece perfeito, muito certo. Eu só espero que todos eles saibam aonde estão se metendo", eu continuei, apesar de o pensamento coerente estar começando a ser um problema. Suas mãos estavam sob a minha renda, agora você entende. "Bem, eu sei aonde eu estou me metendo," ele murmurou de algum lugar do sul do meu umbigo. "Você sabe? Aonde?" "Em você, sua boba", disse ele, quando eu ouvi o som abençoado de seu cinto batendo no chão. "Eu só me preocupo com o nosso próprio final feliz. Ou dois, ou até mesmo três. Bebi o chá de ginseng que você me deixou esta manhã, veja só", ele riu, diante de mim e levantando uma perna minha sobre seu ombro, beijando um caminho para baixo e dentro da minha panturrilha. "Final feliz hein?" "Você não acha que já ganhou o seu?", ele perguntou, ajoelhando-se, lábios bem na parte superior da minha coxa enquanto eu ofegava. "Oh o inferno sim", eu ri, jogando meus braços sobre minha cabeça e arqueando-me para encontrá-lo. Olá O, prazer em vê-lo novamente. Com os lábios, ele me trouxe um. Com sua língua ele me trouxe outro. E quando ele deslizou para dentro de mim, e me empurrou até o alto de cama, eu quase tive um outro com o contato.


As roupas agora descartadas, pele na pele suada, minhas pernas envolvidas firmemente em torno de seus quadris, empurrando contra os meus. Seus olhos ardiam nos meus, enquanto eu sentia cada centímetro dele. Dentro. Fora. Em tudo ao redor.

*Frank Capra. Diretor cineasta americano.

"Oh Deus", eu gemi. E então eu ouvi. Thump. "Oh Deus", eu gemi novamente. Thump Thump. Eu ri ao som, sabendo que estávamos batendo. Ele olhou para mim, levantando uma sobrancelha. "Algo engraçado?", perguntou, fazendo uma pausa em seus movimentos. Ele empurrou de volta para mim, lentamente, muito lentamente. "Estamos batendo nas paredes," Eu ri novamente, observando seus olhos mudarem quando ele registrou o meu riso. "Nós certamente estamos", admitiu, rindo um pouco também. "Você está bem?" Enrolei as minhas pernas ainda mais apertadas em torno de sua cintura, tendo a certeza de que eu estava tão próxima dele como eu poderia estar. "Me traga para casa Bate-Parede", eu pisquei e ele obedeceu. Eu estava sendo conduzida até a cama com a força de suas estocadas. Ele estava se dirigindo em mim com força inabalável, dando-me exatamente o que eu poderia tomar e depois só empurrando-me para a borda. Seu rosto olhou para mim, duro, piscando-me aquele sorriso inteligente. Fechei os olhos, deixando-me sentir como eu estava sendo profundamente afetada. E eu quero dizer profundamente profundo... Ele segurou minhas mãos e levou-as acima da minha cabeça, colocando-as na cabeceira da cama de ferro, agarrando firme.


"Você vai segurar firme nisso", ele sussurrou em meu ouvido, e jogou uma perna para cima e por cima do ombro enquanto movia seus quadris, fazendo-me gritar o seu nome. "Simon!" Eu gritava, sentindo meu corpo começar a ter espasmos. Seus olhos, aqueles olhos verdes condenáveis, olharam nos meus enquanto eu tremia ao redor dele. Ele chamou meu nome, e o de mais ninguém. Um pouco mais tarde, quase dormindo, senti o mergulho no colchão quando Simon saiu da cama. Ao ouvi-lo virar o disco, eu me aconcheguei mais no travesseiro. Meu corpo estava deliciosamente cansado depois de ter sido trabalhado até o esgotamento total. Nós batemos as paredes, sim, realmente. Eu tinha os dois lados da parede agora. Eu ouvi ele se arrastar pelo corredor, não sei o que ele estava fazendo. Pensando dessa forma, cansada, meio acordada, que ele estava buscando um pouco de água, eu voltei a dormir. Alguns momentos depois, fui acordada por seus braços deslizando novamente em torno de mim, me puxando de volta contra o seu corpo quente. Ele me beijou na nuca, em seguida, bochecha, testa, em seguida, ele se deitou. Então eu ouvi... um ronronar? "O que foi isso?" Eu perguntei, olhando ao redor. "Eu pensei que ele poderia estar se sentindo sozinho", admitiu ele timidamente. Olhando por cima do meu ombro, eu vi Simon e, em seguida Clive. Simon tinha ido do outro lado do corredor, e trouxe o meu gato. Clive estava ronronando muito alto, bastante satisfeito com toda a atenção que ele vinha recebendo ultimamente. Ele cutucou o nariz em mim, estabelecendo-se na brecha entre nós. "Inacreditável", eu murmurei, revirando os olhos para os dois. "Isso te surpreende? Você sabe o quanto eu amo um gato*", brincou ele, em seguida, sua risada silenciosa sacudiu a cama. "Você tem muita sorte de eu te amar", eu acrescentei, deixando seus braços me abraçarem. "Eu também acho" E então, quando seu riso desapareceu e nós caímos em um sono tranqüilo, eu pensei no que o


futuro reservava para mim e meu Bate-Parede. Eu sabia que nĂŁo seria sempre assim tĂŁo fĂĄcil. Mas com certeza seriam bons momentos.

Fim


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