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1 edição Belém/ PA, 2018
Introdução Et quaerae esed eos es est modit, omnis acid quiaspe llessinimet aut volenet omnihici dis re nis ea ist accaboreium que landae parum rest omnima disitas ratis veles ventibus ipitia dus nosape nonsequo tem cus, tendaest ide ea comnimus ea cusciis aut mi, tet, qui berrore veruptatur? Ribus, consectatum corepel estenis mod que num dio maionsequias in nit ipicitas excepudit, est es doluptibust, si con consecte sapieni entius inus esti aut pa doluptatet laborpor aut vit optaspitam delessum aliquat eat excepelis nus, soluptatiae. Ut officabo. Nam restionse perruptium,
Et quaerae esed eos es est modit, omnis acid quiaspe llessinimet aut volenet omnihici dis re nis ea i
Sumário 1. Coordenação Editorial: Ana Paula Gomes de Lima 2. Assistência Editorial: Ana Paula Gomes de Lima 3. Apoio Editorial: Ana Paula Gomes de Lima 4. Coordenação de Revisão: Ana Paula Gomes de Lima 5. Copidesque: Ana Paula Gomes de Lima 6. Revisão: Ana Paula Gomes de Lima 7. Coordenação de Íconografia: Ana Paula Gomes de Lima 8. Coordenação de Arte: Ana Paula Gomes de Lima 9. Assistênte de Arte: Ana Paula Gomes de Lima 10. Design Gráfico: Ana Paula Gomes de Lima 11. Capa: Ana Paula Gomes de Lima 12. Ilustrações: Ana Paula Gomes de Lima 13. Produção Cartografica: Ana Paula Gomes de Lima 14. Coordenação de Editoração Eletrônica: Ana Paula Gomes de Lima
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biolog BIOLOGIA ORร CULO Livro de Resumos
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Orรกculo - Livro de Resumos / Biologia
gia Orรกculo - Livro de Resumos / Biologia
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Relações Alimentares Cadeia Alimentar É um sistema linear de transferência de matéria e energia entre os componentes bióticos (produtores, consumidores e decompositores) de um ecossistema. Organismos com mesmo tipo de nutrição ocupam mesmo nível de alimentação nível trófico).
Vegetal (Produto)
Grilo (Consumidor Primário)
Sapo (Consumidor Secundário)
Cobra (Consumidor Terciário)
Gavião (Consumidor Quaternário)
https://foconoenem.com/cadeia-alimentar-ecologia/
1º Nível trófico: ocupado pelo produtor, o qual é capaz de produzir matéria orgânica pela fotossíntese ou quimiossíntese. Exemplo: milho 2º Nível trófico: ocupado pelo consumidor 1º, aquele que se alimenta do produtor. Exemplo: rato 3º Nível trófico: ocupado pelo consumidor 2º, aquele que se alimenta do consumidor 1º. Exemplo: cobra 4º Nível trófico: ocupado pelo consumidor 3º, aquele que se alimenta do consumidor 2º. Exemplo: gavião
Os decompositores atuam sobre todos os níveis tróficos e são representados por fungos e bactérias. A cada nível ocorre perda energética, consequentemente não encontramos cadeias com muitos níveis tróficos, pois a quantidade de energia decresce muito rapidamente. Com isso, ocorre a interação de cadeias, formando teias alimentares, nas quais os consumidores ocupam níveis diferentes com várias possibilidades para obtenção de energia.
Teia Alimentar
Fitoplâncton
Bactéria
Algas Zooplânctons
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Oráculo - Livro de Resumos / Biologia
Uma teia alimentar, mostrando o inter-relacionamento das diversas cadeias alimentares Pirâmide de Energia Representa a quantidade de energia disponível em cada nível trófico de uma cadeia alimentar. Como o fluxo de energia é unidirecional e decrescente, a pirâmide de energia é sempre normal (nunca é invertida).
Consumidor Terciário Consumidor Secundário Consumidor Primário Produtores
Pirâmide de Biomassa Representa a quantidade de biomassa presente em cada nível trófico de uma cadeia alimentar. Direta
Invertida
Carnivoros Zooplâncton
Herbívoros Fitoplâncton
Produtores
Na pirâmide invertida o fitoplâncton compensa a biomassa menor, com velocidade de reprodução e por isso consegue sustentar a biomassa maior do zooplâncton.
Direta
Pirâmide de Números
Consumidor Terciário
Representa o número de indivíduos presentes em cada nível trófico de uma cadeia alimentar. (A) A forma típica da pirâmide surge quando produtores da cadeia alimentar são plantas pequenas e os herbívoros e predadores são relativamente grandes. (B) Em uma cadeia alimentar em que os produtores são grandes e os herbívoros são relativamente pequenos, a pirâmide pode assumir outra forma.
Carnívoros
Alternada
Herbívoros
Invertida
Produtores
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matem matemรกtica ORร CULO Livro de Resumos
mรกtica
17. TRIÂNGULOS Conceito: Polígono com apenas 3 lados, 3 ângulos
OBSERVAÇÃO: 1) Condição de Existência Em qualquer triângulo, a medida de cada lado é menor que a soma das medidas dos outros dois e maior que o módulo da diferença.
Elementos Principais VÉRTICES: A , B , C LADOS: ÂNGULOS INTERNOS: ÂNGULOS EXTERNOS: Propriedades: 123-
,
°
A segunda propriedade é conhecida como LEI ANGULAR DE TALES. A terceira propriedade é consequência da primeira. CLASSIFICAÇÃO DOS TRIÂNGULOS QUANTO AOS LADOS •Triângulo Equilátero: Apresenta os três lados congruentes. •Triângulo Isósceles: Possui dois lados congruentes. •Triângulo Escaleno: apresenta os três lados diferentes. CLASSIFICAÇÃO DOS TRIÂNGULOS QUANTO AOS ÂNGULOS •Triângulo Acutângulo: Possui os três ângulos agudos. •Triângulo Retângulo: Possui um ângulo reto (igual a 90º). •Triângulo Obtusângulo: Possui um ângulo obtuso ( maior que 90º e menor que 180º)
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Oráculo - Livro de Resumos / Matemática
a<b+c b<a+c c<a+b a > |b – c| b > |a – c| c > |a – b| OBSERVAÇÃO: O maior lado de um triângulo estará oposto ao maior ângulo e vice-versa. 2) Base Média O segmento formado pelos pontos médios de dois lados de um triângulo é paralelo ao terceiro lado e mede a metade dele (terceiro lado). MN // BC MN =
PONTOS NOTÁVEIS DO TRIÂNGULO OBSERVAÇÃO: Ceviana é qualquer segmento de reta que une um vértice ao seu lado oposto ou prolongamento. 1º) as medianas são AI, BJ, CK 2º)O ponto de encontro das medianas chama-se baricentro. Cevianas do triângulo ABC:
Altura: segmento que une um vértice com um ponto do suporte do lado oposto, sendo este segmento perpendicular a reta suporte do lado oposto.
3º) A distância do vértice ao baricentro vale 2/3 da mediana. 4º) A distância do baricentro ao pé da mediana vale 1/3 da mediana. 5º) Num triângulo retângulo, a mediana relativa à hipotenusa é igual a metade da hipotenusa. Bissetriz Interna: é o segmento que une o vértice a um ponto do lado oposto, dividindo o ângulo interno em duas partes congruentes.
1º) As alturas são AI, BJ, CK AI ⊥ BC, BJ ⊥ AC e CK ⊥ AB
2º) O ponto de encontro das alturas chama-se ortocentro. 3º) O triângulo formado pelos pontos I, J, K chama-se triângulo órtico. Mediana: segmento que une o vértice ao ponto médio do lado oposto
1º) as bissetrizes internas são: AM, BN, CP 2º) O ponto de encontro das bissetrizes chamase incentro. 3º) O incentro é o centro da circunferência inscrita no triângulo. Mediatriz: é a reta que divide o segmento em duas partes congruentes, sendo perpendicular ao segmento.
Oráculo - Livro de Resumos / Matemética
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CONGRUÊNCIA DE TRIÂNGULOS Conceito: Dois triângulos dizem-se iguais ou congruentes se coincidem ponto por ponto. Em dois triângulos congruentes, aos elementos iguais chamamos elementos correspondentes ou homólogos. AM = MB e r ⊥ AB
1º) O ponto de encontro das mediatrizes dos lados dos triângulos chama-se circuncentro. 2º) O circuncentro representa o centro da circunferência circunscrita ao triângulo.
Porém, para afirmar a igualdade de triângulos, é suficiente saber-se que três determinados elementos são iguais. Assim, os casos são: A.L.A – um lado ( L ) e dois ângulos adjacentes (AA); L.A.L – dois lados ( LL ) e o ângulo entre eles formado( A ); L.L.L – os três lados.
SEMELHANÇA DE TRIÂNGULOS
Exincentro: É o ponto de encontro de duas bissetrizes externas com a bissetriz interna do terceiro ângulo. A partir dele, pode-se traçar uma circunferência que tangencia um dos lados e o prolongamento dos outros dois.
OBS.: Todo triângulo tem associado a ele cinco circunferências: uma circunscrita, uma inscrita e três exinscritas.
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Conceito: Dois triângulos dizem-se semelhantes ou proporcionais se seus lados correspondentes forem proporcionais. É suficiente que os ângulos correspondentes sejam congruentes. Tomandose a congruência como um caso particular da semelhança.
Sendo k a constante de proporcionalidade ou de semelhança.
TRIÂNGULO RETÂNGULO: RELAÇÕES MÉTRICAS
Lei dos Senos
Aplicando a semelhança aos triângulos ABC, ABD e ACD, temos: a2 = b2 + c2 (teorema de Pitágoras) b2 = h2 + m2 c2 = h 2 + n 2 a=m+n h2 = m.n a.h = b.c b2 = a.m c2 = a.n b.h = c.m c.h = b.n
Sendo R o raio da circunferência circunscrita ao triângulo.
Lei dos Cossenos
Ou Ou
RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
Seno =
Cosseno =
Tangente =
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GEOGR GEOGRAFIA ORÁCULO Livro de Resumos
RAFIA
2. ESTRUTURA GEOLÓGICA E A FORMAÇÃO DO RELEVO ESTRUTURA GEOLÓGICA
ESTRUTURA GEOLÓGICA BRASILEIRA
A Terra, desde que se formou, vem sofrendo constantes alterações estruturais. Tais mudanças são estudadas pela geologia, responsável pela criação da escala geológica do tempo (imagem abaixo).
No Brasil, das três províncias, apenas os dobramentos modernos são inexistentes, o que caracteriza uma formação geológica mais antiga, tendo 36% do território composto pelos escudos cristalinos e 64% por bacias sedimentares. Tipos de rochas Existem três tipos principais de rocha que são: Magmáticas ou ígnea: originam-se a partir do resfriamento do magma, podendo ser subdividida em intrusiva (cristais), formando-se no interior da Terra e a extrusiva (basaltos), que se forma na superfície terrestre. Metamórficas: originam-se a partir das diferenças de temperatura e pressão que alteram as propriedades mineralógicas das rochas (comum nas áreas de contato das placas tectônicas).
Fonte: Mundo Educação/ Adaptações Rivanildo Lima
As transformações que vem ocorrendo ao longo de milhares de anos na crosta terrestre apresentam as principais estruturas geológicas são divididas em três províncias: Escudos cristalinos (crátons): representam as formações rochosas mais antigas que vem sofrendo com os processos erosivos. Bacias sedimentares: se originam a partir do acúmulo de sedimentos, locais onde se formam os combustíveis fósseis. Dobramentos modernos: são marcadas pela formação das cadeias de montanhas em áreas de contato das placas tectônicas e geologicamente mais recentes.
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Sedimentares: originam-se a partir do acúmulo de sedimentos (fragmentos de outras rochas). Vale destacar que a formação das rochas é algo contínuo, pois a Terra passa por constantes transformações.
ESTRUTURA DA TERRA Divide-se em: Crosta (oceânica e continental), manto (superior, transicional e inferior) e núcleo (interno e externo).
CROSTA
A teoria não foi bem recebida pela comunidade cientifica, pois não foi explicado como as massas continentais se movimentavam. A explicação para a teoria só teve resposta anos depois, na década de 1960, com a teoria da tectônica de placas, a partir de pesquisas científicas e o uso de tecnologias comandadas pelo professor Harry Hess. LIMITE DAS PLACAS TECTÔNICAS As placas tectônicas realizam três tipos de movimentos: Divergente: é o movimento de separação das placas, tendo como consequências a deriva continental e a expansão do assoalho oceânico. Convergente: é o movimento de encontro das placas, tendo como consequências a formação dos dobramentos modernos (montanhas), abalos sísmicos e intensa atividade vulcânica. Conservativo ou transformante: as placas deslizam uma do lado da outra, podendo ocasionar terremotos.
Fonte: Geografia e Luta - blogger
TEORIA DA DERIVA CONTINENTAL No ano de 1912, o cientista alemão Alfred Wegner criou a Teoria da Deriva Continental constituída a partir de: Semelhança entre os tipos de rochas e fósseis separados pelos oceanos; Do encaixe da costa brasileira na costa africana; A Terra era composta por um único continente que ele denominou de Pangeia e foram se separando ao longo dos milhares de anos.
Permeano 225 milhões de anos
Triássico 200 milhões de anos
Cretáceo 65 milhões de anos
Fonte: Institut de Physique du Globe de Paris
Atualidade
Jurássico 135 milhões de anos
AGENTES INTERNOS X AGENTES EXTERNOS O relevo são as diferentes formas da superfície terrestre e se estrutura pela atuação dos agentes modeladores, podendo ser endógenos (internos) ou exógenos (externos). Os agentes internos são processos que atuam do interior da terra para a superfície, eles são: vulcanismo, tectonismo e abalos sísmicos, que são responsáveis por formar novos relevos, enquanto os agentes externos desgastam os relevos já formados. O processo de formação do relevo leva milhares de anos (tempo geológico) para se realizar, contudo a intervenção humana acelera tal evento para o tempo histórico. A atuação dos agentes externos está baseada no processo denominado de ciclo erosivo, dividido em três procedimentos: erosão, transporte e sedimentação, atuando de forma conjunta na transformação do relevo, podendo citar como responsáveis pela atuação do ciclo erosivo: ação da água, dos ventos, do gelo, do intemperismo e do homem. Oráculo - Livro de Resumos / Geografia
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OS DIFERENTES TIPOS DE RELEVO
Serra
Montanha
Depressão Planalto
Escarpas Planície
Rochas Magmáticas
Mar
Rochas Sedimentares
Ilstralção: Yasmim Santos/ Oráculo
Planalto: geralmente composto por formações mais antigas que não é tão alto como as montanhas e nem tão baixa como as planícies, é onde predomina a erosão sobre a sedimentação. Planície: sua principal característica é a superfície plana, predominando a sedimentação sobre a erosão. Depressão: são as áreas mais baixas do que está em seu entorno, podendo ser relativa
(acima do nível do mar) ou absoluta (abaixo do nível do mar). Escarpas: é caracterizada pela encosta íngreme. Serras: terrenos acidentados com grandes desníveis Montanhas: são áreas de elevadas altitudes, geralmente formadas pelo encontro das placas tectônicas.
CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO No Brasil, as formações geológicas são antigas, mas a formação do relevo é mais recente. Os estudos sobre o relevo brasileiro ocasionou algumas diferentes classificações como: Aroldo de Azevedo (1940):
Fonte: https://www.google.com.br/urlFlucinhahb.blogspot.com2Faroldo-deazevedo-e-classificacao
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Foi a primeira classificação do relevo brasileiro; O Brasil foi dividido em oito unidades de relevo entre planaltos e planícies.
Aziz Ab´Saber (1958):
Fonte: https://www.google.com.br/urlFgeografalando.blogspot.com-classificacaodo-relevo-brasileiro
Predomínio do relevo de planalto 75% em detrimento ao de planície 25%. Dividido em 10 unidades de relevo.
Baseado nos geomorfológicos. Jurandyr Ross (1995):
processos
Fonte: https://www.google.com.br/url-descomplica.com.br-blog-geografiaFresumo-relevo-bacias-sedimentares
Oráculo - Livro de Resumos / Geografia
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LITERA LITERATURA ORÁCULO Livro de Resumos
ATURA
INTRODUÇÃO À LITERATURA ASSUNTO: As manifestações artísticas e suas linguagens. 1. DEFINIÇÃO A arte é uma necessidade do ser humano, pois o homem precisa transcender, ou seja, ultrapassar os limites físicos, chegando ao metafísico, com intuito de expressar seus sentimentos e emoções e explicar eventos de sua vida. Essa busca de falar, entender e ser ouvido fez da arte uma ferramenta essencial para a formação do ser. Ela é base para se conhecer o individual e o coletivo, porquanto por um desenho, por exemplo, pode-se perceber o que a pessoa está vivendo ou sentindo no momento. As pessoas não são constituídas somente pela concretude se suas ações, mas também são formadas pelo ambiente emocional, psicológico, nesse sentido, tem-se um terreno fértil para a arte. A qual se refere à valorização estética da beleza, equilíbrio e harmonia de sua essência enquanto homem e cidadão. A arte evoca todas as percepções humanas, pois ela é sentida em sua plenitude e age de forma diferente, a fim de provocar emoções individuais e atribuir beleza a elementos encontrados no cotidiano. Entre as principais manifestações da arte, podemse mencionar: a música, a pintura, a escultura, o teatro, a dança, a arquitetura, a literatura, o cinema entre outras manifestações. Esses códigos são diferentes na forma, mas com a função semelhante de sensibilizar o interlocutor. Oportunizando-o a conhecer sentimentos somente experimentados por meio das obras de arte.
2. CARACTERIZAÇÃO DAS MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS. Em cada momento histórico, a arte assumia uma conotação diferenciada. Ao longo dos séculos a valorização estética apresentou distinta, por exemplo, nos séculos XIII e XIV, a arte era
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destinada às atividades comerciais; no século XIX, a arte manifestava-se com criações estéticas como finalidade a beleza, enquanto que no século XX, a arte enfatiza as artes plásticas. Observe a pintura a seguir:
Fonte:https://www.wikimedia.org/wikipedia
A arte rupestre é mais antiga manifestação artística da história do homem. As mais antigas representações dessa arte são datadas no período Paleolítico Superior (40.000 a.C.), essa arte consistia em pinturas e desenhos gravados em paredes e tetos das cavernas. 3. CARACTERIZAÇÃO DAS LINGUAGENS DAS MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS A arte apresenta uma linguagem própria, de acordo com a manifestação artística, podendo se utilizar de linguagem verbal e não verbal. Para entender ou apreciar a arte é necessário dominar seus códigos, bem como estabelecer referências acerca do produtor da arte, pois se observa as peculiaridades do autor e período histórico, com intuito de entender a mensagem da manifestação de arte. A linguagem artística é uma vertente muito vasta, pois cada ramificação da arte se vale de uma linguagem específica. Vamos conhecer algumas:
a) Teatro
A dança é a manifestação de movimentos do corpo com ou sem passos coreografados, além de apresentar a sonoplastia a qual conduz a coreografia apresentada pelos dançarinos. Com a dança, o corpo apresenta as emoções e a expressividade, mas também revela por meio das letras e ritmos o contexto socioeconômico de determinado ambiente, ao mesmo tempo em que indica as diversidades culturais do povo. Exemplo: No Brasil, observam-se várias danças, como o Carimbó do Pará, Pau-de-Fitas do Paraná, Maculelê da Bahia, Marujada do Piauí, o Frevo que é a principal atração de Pernambuco, entre outros exemplos. c) Pintura
Ilustração: Yasmim Santos / Oráculo
Nessa ramificação artística o ator caracteriza-se para dar vida ao personagem, além de selecionar o vocabulário, as roupas e as atitudes são auxiliadas com o cenário para transmitir o tema ao público. Nessa vertente da arte empregase a linguagem verbal e não verbal para se compreender o objetivo do texto.
b) Dança
Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/
Na pintura, tem-se a valorização das formas e cores, a fim de provocar sensibilidade ao interlocutor, por meio da profundidade, sombra, planos primários e secundários para enfatizar o tema, Essas características são relevantes para indicar o período histórico, os traços físicos, econômicos, psicológicos da sociedade. d) Literatura
Ilustração: Yasmim Santos / Oráculo
Na literatura, o objeto de estudo é a palavra, nessa forma artística percebem-se os traços característicos da sociedade, como os padrões de comportamento, estéticos e a linguagem. Essa arte se divide por meio dos períodos literários renascimento, barroco, arcadismo, romantismo,
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d) Literatura Na literatura, o objeto de estudo é a palavra, nessa forma artística percebem-se os traços característicos da sociedade, como os padrões de comportamento, estéticos e a linguagem. Essa arte se divide por meio dos períodos literários
renascimento, barroco, arcadismo, romantismo, realismo, as vanguardas, modernismo entre outros. Observe os poemas a seguir com a temática do amor. O primeiro texto é oriundo do Renascimento, o segundo poema é do modernismo.
Texto 1
Texto 2
Amor é um Fogo que Arde sem se Ver Amor é um fogo que arde sem se ver; É ferida que dói, e não se sente; É um contentamento descontente; É dor que desatina sem doer.
Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor?
Senhora, eu vos amo tanto Que até por vosso marido Me dá um certo quebranto... Pois que tem a gente inclusa No mesmo alastrante amor Pessoal, animal ou cousa Ou seja lá o que for, Só porque os banha o esplendor Daquela a quem se ama tanto? E sendo desta maneira, Não me culpeis, por favor, Da chama que ardente abrasa O nome de vossa rua, Vossa gente e vossa casa E vossa linda macieira Que ainda ontem deu flor...
Luís Vaz de Camões, in "Sonetos"
Mario Quintana - Esconderijos do Tempo, 1980
É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se e contente; É um cuidar que ganha em se perder; É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata, lealdade.
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SOLAU À MODA ANTIGA
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