Crise social obriga novos autarcas a grandes desafios
Rui Santos Vila Real
José Luís Gaspar Amarante
repórterdomarão Prémio GAZETA
NOV / DEZEMBRO ’ 13
Nº 1280 | nov. / dezembro ' 13 | Ano 30 | Mensal | Assi. Nac. 40€ | Diretor: Jorge Sousa | Edição: Tâmegapress | Sede: Marco de Canaveses | t. 910 536 928 | Tiragem md.: 15.000 ex. | OFERECEMOS LEITURA
Queremos fechar o interior ? O debate sobre a forma de fazer a reversão do declínio demográfico do interior do país tem mobilizado algumas universidades, no sentido de apontar caminhos para inverter uma tendência que, a não serem tomadas medidas concretas e urgentes, tornar-se-á irreversível. Num encontro sobre redes de empreendedorismo de todo o país, que teve lugar em Vila Real em novembro, o reitor da UTAD, Fontaínhas Fernandes, alertou para a desertificação do interior transmontano. O reitor da universidade, citando um estudo coordenado pela Universidade de Aveiro (UA), lembrou que a tendência dos fluxos migratórios mostra que o interior perderá um terço da população até 2040 e 75 por cento no final do século. “Este estudo serve assim para alertar a consciência dos decisores políticos porque o deixar andar não pode ser. Ou o país decide fechar o interior e toma as consequências disso, ou não quer isso e tem de agir em conformidade já para que não acorde daqui a 30 anos, quando já for tarde para resolver a situação”, conclui o coordenador do estudo, Eduardo Castro.
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