AS CRIANÇAS MAIS VELHAS SIMPLESMENTE SÃO MAIS PREPARADAS - “FITTNER” "Nós de fato ficamos surpresos", detecta Patrick Puhani posteriormente. O professor da cadeira de Pesquisas Econômicas Empíricas da Universidade Técnica preparou um estudo junto com a sua colega André Weber sobre como a idade em nível escolar atua sobre o rendimento do aluno. Resultado: Crianças que entram na escola por volta dos 7 anos em vez de 6 anos levam grandes vantagens. Os alunos mais velhos que entram no primeiro ano do ensino fundamental apresentam um passo na frente na sua maturidade e isso é detectado quando terminam o período da escola básica (até o 5º ano escolar), pois apresentam uma melhor compreensão de textos lidos e com maior probabilidade de entrar no antigo ginásio (na Alemanha só crianças com melhores capacidades podem freqüentar o assim dito Ginásio, os demais vão para a escola técnica), isso se evidenciou claramente, diz Puhani que estuda Economia Popular na Universidade Técnica da Alemanha. O resultado é tanto mais surpreendente, quando políticos da educação, segundo o estudo de Pisa, estavam a favor da escolarização das crianças mais cedo a fim de apresentarem melhor classificação na comparação internacional. "Porém, o tema de escolarização precoce é questionável, se não respeitar os diferentes estados de desenvolvimento no qual a criança se encontra", diz Puhani. Os cientistas conhecem idade técnica, apóiam os seus resultados sobre a avaliação baseada em dados que compreende apenas 183.000 alunos que estavam matriculados no ano 2004/2005 em diferentes escolas da região de Hessesn. Foram ainda incluídos dados para a pesquisa o teste de leitura "iglu". Na avaliação de aproximadamente 6.600 alunos do quarto ano escolar evidenciouse que crianças alfabetizadas mais tarde alcançam melhores resultados do que os testes com crianças alfabetizadas mais cedo. "Os mais velhos simplesmente estão mais prontos ” fittner “ e via de regra, conseguem se concentrar melhor são mais organizados e mais capazes de lidar com experiências negativas”, diz Puhani. Isso por sua vez é confirmado por um levantamento de 25 diretores de escolas, entrevistados pelo professor da universidade técnica. Também Guido Bauer, diretor da escola Wilhem-Busch, confirma esse estado, porém acrescenta que existem aquelas crianças cognitivamente prontas para serem alfabetizadas. “Mas muitas vezes ainda apresentam déficits no contexto social e infelizmente na escola não estamos preparados para receber estas crianças" , diz o diretor Bauer.
O estudo de Pisa seria interpretado falsamente, critica o professor Puhani. Os alunos alemães se sairiam mal, pois a heterogeneidade é alta. Quais seriam as conseqüências? Então começaremos mais cedo com a alfabetização para que as crianças com dificuldades possam ser mais bem amparadas? Porém as universidades técnicas não são a favor de que crianças sejam alfabetizadas via de regra mais tarde. Afirmamos que a alfabetização precoce no sistema escolar atual não faz sentido, enquanto não houver uma assistência pedagógica mais eficaz como é necessário nesta fase de alfabetização. O estudo respeita que a idade da alfabetização dependa das capacidades dos alunos. Dessa maneira pais e educadores pendem para que crianças com menos capacidades preferencialmente permaneçam mais um ano no jardim de infância e aqueles que apresentam prontidão com cinco anos de idade serão indicados para freqüentar a escola como "criança capaz". Puhani e Weber lamentam que na Alemanha apenas exista material de dados insuficientes e, além disso, nenhum estudo em longo prazo sobre os alunos. Estão fazendo na Suíça uma pesquisa com alunos e o seu desenvolvimento até a idade 22 anos e como se desenvolverão escolarmente e profissionalmente. Com isso os educadores da cidade de Darmstadt, Suíça esperam os resultados : "Nós necessitamos de uma pesquisa séria tal como na ciência natural, finalmente precisamos também de levantamento de dados confiáveis sobre um espaço de tempo maior", que exige Puhani. Apenas dessa maneira é possível, em longo prazo, modificar algo no sistema educacional. Maiores informações sobre uma pesquisa da Universidade Técnica podem ser encontradas no Instituto para Economia Popular da Alemanha, Marktplatz 15 - Patrick Puhani, tel. 163192 ou Andrea Weber 163292. Artigo de Annete Wannemacher- para o Saal/ 26/11/2005