Poemas

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A Eternidade e um dia



Amo-te meu amor Eternamente e cada instante Doce sorriso, tua boca em flor Tenho-te perto, porem distante Na minha gaveta de sonhos Guardo lembranรงas do ti Olhares, momentos risonhos Do dia que te conheci...



Do momento que os nossos caminhos se cruzaram Apesar que diferentes rumos tomaram Guardei o teu sorriso e as memorias que me deste E juntei os momentos de amor que me trouxeste E sempre que a mente vagueia, fico sonhando acordado. Na alma a vontade de querer.. e de te ter a meu lado



Sou como Don Quixote, com suas palavras errantes Em pĂĄginas gastas, acordado sonho doidamente Mas onde o mundo vĂŞ moinhos, meus olhos vem gigantes Queria acordar no teu corpo, e percorrer seus cabelos E sentir a alma do cosmos na ponta meus dedos



Amor, flor angélica A mais linda do meu jardim Perfume flor, doce fragrância Es minha flor de jasmim De profunda beleza e elegância No voar ligeiro do beija-flor Bêbado com o néctar do teu beijo Do qual perfume, meu amor Meu coração pula de desejo A noite se veste, num manto estrelado E tropeço no teu sorriso, carinho Numa doce feliz certeza, eu queria Ter seu doce cheiro por um sonho acordado Mas tendo só minha sombra por companhia...



Nos sonhos, levo te aos nossos lugares E nas memorias os construo em formas delicadas São destinos cheios de nos, vagueios andares Vem, segue os meus passos… vamos de mãos dadas

Vou pelo braço da noite, e volto ao romper do dia Sonhos banhados de prata entre esta mágoa sombria Lua e sol no mesmo céu, o sonho a dois que reflectem Saudoso amor que uma eternidade prometem



Quando o coração reclama a tua ausência, Meu desespero se veste de nostalgia. São saudades dos teus beijos e a alegria Memorias que revivo com frequência

Quando meu coração transborda de felicidade, Invade o corpo... é meu repouso e me possui Quero senti-la eternamente, sem vaidade ou ilusão Senti-la com cada bater do meu coração



Todo o caminho é incerteza; Caminhos que vagueiam sem rumo nem direcção, Caminhos para qualquer lado; alguns se cruzam... outros não Caminhos de paz e beleza, Trilhas sem qualquer razão. Há caminhos bem viajados, e outros que nos esperam Caminhos que por erro tomei, e só desvios me deram Caminhos rectos outros curtos, caminhos certos e errados Mas os piores caminhos são aqueles nunca tomados São como versos caídos; Perdidos de um coração saudoso... Sonhos lamentos... desiludidos; Verdades gritadas ao vento São lágrimas que nos afogam, Misturando sonho e amargura. É amar para alem da lucidez, razão... ou da loucura



Queria tanto um beijo teu; sabias? Mas à distancia, não te os pedia Vivemos juntos em noites tardias E os nossos sonhos tomam horas do dia

Quando me os mandas, virtualmente Nas mãos os trago ao coração Beijos que sinto intensamente Como os versos a escuridão



Apaguem as estrelas, Escondam o sol e a lua Não quero voltar a vê-las Nem cinzas de prata ou fios d’ouro Sem farol ou luz pulsante Procuro meu porto seguro Entre o céu e o mar ondulante Amargo secreto retiro Sem sonhos por companhia Viver sem ti, sem fundamento Urgente desejo, lamento Presente melancholia



Espero a tua vinda, como um amor urgente Es tu quem faz nascer os meus dias E o meu coração bater tão de repente Foste a única, entre todas a quem dei Meu carinho, minha paixão louca A única por quem eu rios chorei De quem meus beijos nasciam na tua boca Um corpo noutro corpo entrelaçados Sentindo o nosso sangue misturando Vibrando em gemidos nos teus braços Bocas unidas, beijos sensuais trocando E quando o amor morre de amor Quantas vezes morremos um pelo o outro?



Sem ti, nada me importa Sรณ a saudade que trago Meus braรงos querem ser asas E voar para o teu lado Te amo hoje, como toda a vida quis mas nรฃo sabia, Porque amor antigo tem raiz funda Amor antigo vive de si mesmo, noite e dia.



A tua ausência é o vazio que me preenche Tudo sem ti é nada, e nada sinto As palavras que não as oiço Os beijos que a outros pertence

Acolhe-me no teus braços, deixa-me sonhar Neste manto negro perfurado por faíscas cintilantes Es a minha linha do horizonte que define o céu e o amar



Fico esperando o amanhecer Crepúsculo sereno, de um novo dia a nascer Que em tons de ouro se veste e permeia Cores que não cabem nos olhos Mantos de seda, de mil folhos Com puras gotas de orvalho E a luz com seu beijo hesitante Reflectindo pingos de luz cintilante Nos lábios lânguidos da noite Como mil reticências no céu Despindo-lhe o lusco-fusco véu Apagando as estrelas de uma em uma Hora serena que a manhã anuncia Perfeita luz, doce melodia Em que a noite e o dia se trocam Queria em cada amanhecer Teu rosto, o primeiro meus olhos ver Corpo que madruga, pensamentos vagueiam O tempo vai derramando devagar Os anos sem meu amor alcançar Nos braços de um outro dia? Enquanto dormir longe do meu querer E toda a noção do tempo perder Amor insatisfeito, sempre querendo mais E o eco dos meus sonhos lembram O primeiro beijo que meus olhos te deram E da saudade escorrendo dos meus olhos


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