Sensores RFID ajudam museu a proteger obras de arte seculares A tecnologia foi instalada em vários museus de Macau para controlar temperatura e umidade, garantindo que os itens não sejam expostos a condições prejudiciais. Por Claire Swedberg
3 de abril de 2013 - Vários museus de Macau estão empregando um novo sistema de monitoramento ambiental baseado em RFID, que monitora as condições em volta de seus artefatos. Os museus pediram para permanecer anônimos, mas são de propriedade e operados pelo Instituto Para Os Assuntos Cívicos E Municipais (IACM).
Os artefatos e obras de arte dos museus têm muitas vezes centenas ou milhares de anos. Alguns são frágeis e podem ser danificados pelo calor excessivo ou pela presença de qualquer umidade. Em Macau, que tem um clima subtropical, o nível de umidade do ar pode ficar entre 75 e 90%. O controle do clima para proteger os artefatos é, então, vital. No ano passado, os museus optaram por instalar tags de 2,4 GHz e leitores RFID, a fim de automatizar a coleta de dados sobre as condições do tempo e, assim, receber notificação em tempo real no caso de as condições representarem uma ameaça para os itens em exibição.
Os museus instalaram antenas RFID, dentro de vitrines e em paredes ou pedestais perto das exposições. A tag movido a bateria, que mede 52 milímetros por 30 milímetros por 4,5 milímetros, vem com sensores de temperatura e umidade embutidos. A tag transmite os dados do sensor, junto com um número de identificação único, através de um protocolo de interface aérea proprietária. Os museus instalaram leitores em paredes, balcões e desktops. O interrogador, medindo 125 milímetros por 108 milímetros e 26 milímetros, capta o sinal de uma tag e transmite os dados para o software RFID, que reside em um sistema autônomo, através da ligação Wi-Fi do museu. Em alguns casos, os museus também empregam um leitor portátil, caso os usuários queiram confirmar as leituras nos locais
O software, por sua vez, interpreta os dados de leitura de cada tag, que estão relacionadas a cada obra de arte ou artefato. Se o intervalo de temperatura ou umidade ficar fora dos parâmetros estabelecidos, o software emite um alerta por e-mail ou mensagem de texto para os funcionários responsáveis. Para os museus que utilizam esta tecnologia, a solução destina-se não só a garantir que as condições permanecem ideais para os artefatos, mas também para fornecer um registro eletrônico das condições. A maioria dos museus atualmente monitora as condições manualmente. Normalmente, enviam periodicamente funcionários para gravar as leituras de temperatura e umidade em sensores localizados ao longo das suas exposições. Este processo é demorado e não fornece o volume de dados que podem ser derivados a partir de um sistema em tempo real.
Os museus instalaram antenas RFID, dentro de vitrines e em paredes ou pedestais perto das exposições. A tag movido a bateria, que mede 52 milímetros por 30 milímetros por 4,5 milímetros, vem com sensores de temperatura e umidade embutidos. A tag transmite os dados do sensor, junto com um número de identificação único, através de um protocolo de interface aérea proprietária. Os museus instalaram leitores em paredes, balcões e desktops. O interrogador, medindo 125 milímetros por 108 milímetros e 26 milímetros, capta o sinal de uma tag e transmite os dados para o software RFID, que reside em um sistema autônomo, através da ligação Wi-Fi do museu. Em alguns casos, os museus também empregam um leitor portátil, caso os usuários queiram confirmar as leituras nos locais fonte: http://brasil.rfidjournal.com/noticias