Bandeira UM edição 128

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Curitiba, Maio - 2015

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Ano 12 nº 128 Curitiba - PR Publicação mensal direcionada aos taxistas e usuários

Maio - 2015

Distribuição Dirigida Comprometido com os interesses da categoria

Feliz Dia das Mães

Foto: André Rodrigues

PÁG. 06

Jaqueline, filha, Alidia, mãe, são guerreiras como tantas outras que escolheram a profissão de taxista

Taxista A FIAT preparou ofertas incríveis para você

TAXISTA

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Cotran adia para 2017 placas com padrão do Mercosul Conselho Nacional de Trânsito ampliou o prazo em um ano para que os primeiros automóveis saiam de fábrica com as plaquetas

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O modelo será adotado apenas para novos emplacamentos. Para quem tem carro já emplacado, a troca é opcional. Mudanças O novo modelo terá as mesmas dimensões da placa atual - 40 cm de largura por 13 cm de altura - e será similar a usada atualmente na União Europeia. Ele terá fundo branco com caracteres pretos sobre uma faixa azul colocada na parte superior, onde será estampado o emblema do Mercosul e a bandeira do país de registro do veículo. A identificação contará com sete caracteres, sendo duas letras, três números e novamente outras duas letras. Com isso, serão possíveis mais de 450 milhões de combinações diferentes. Atualmente, a frota circulante no bloco comercial é de cerca de 110 milhões de carros. A previsão é que to1. Emblema do Mercosul 6. Hot Stamp Personalizado dos os automóveis dos 2. Nome do País 7. Ondas Sinuosas países pertencentes ao 3. Bandeira do País 8. Domicílio de Registro bloco - Argentina, Brasil, 4. Faixa Holográfica (UF - Município) Paraguai, Uruguai e Ve5. Código Bidimensional 2D 9. Marca D´água nezuela - saiam de fábrica emplacados conforme o O novo modelo terá as mesmas dimensões da placa atual - 40 cm de largura por 13 de altura. novo padrão até 2018.

Conselho Nacional de Trânsito (Contran) adiou o prazo para a obrigatoriedade das placas veiculares padrão para os países do MERCOSUL em um ano. Em vez de 1.º de janeiro de 2016, elas serão exigidas a partir do primeiro dia de 2017. A mudança foi publicada no Diário Oficial da União no último dia 30. Em entrevista à assessoria de imprensa do DETRAN-PR, o presidente da

Associação Nacional dos Detrans e diretor geral do DETRAN Paraná, Marcos Traad, afirmou que a prorrogação ocorreu devido à ‘ajustes técnicos’. “Falta concluir o sistema de informática necessário e verificar questões de segurança na fabricação das placas. Não é só criar um visual único para todos os países do bloco, mas permitir a criação de novas combinações de números e letras.”

Foto Divulgação

MERCOSUL

Brasil

Paraguai

Uruguai

Argentina

Venezuela

Países integrantes do Mercosul

Jô Soares diz ter perdoado taxista que atropelou sua mãe

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ô Soares deu uma rara entrevista ao jornalista Marcelo Bonfá, para o programa online Pingue-Pongue com Bonfá, e contou, às vésperas do Dia das Mães, ter perdoado o taxista que atropelou sua mãe, Mercedes Soares, quando ele tinha apenas 30 anos. “Mamãe morreu atropelada, num dia de chuva terrível. O motorista do táxi não teve a menor culpa. Ela tinha 70 anos. O motorista socorreu minha mãe e levou para o hospital. Ele fez tudo certo. Só que ela teve uma fratura de base de crânio e não resistiu", relembrou o apresentador ao falar da morte da mãe. "Dez anos depois, eu peguei um táxi no Santos Dumont e, quando

cheguei em casa, o motorista falou: ‘Eu preciso dizer uma coisa para o senhor. Fui eu que atropelei sua mãe. E desde esse dia, isso já faz dez anos, eu não consigo mais dormir. Só vou conseguir dormir no dia que o senhor me disser que me perdoa.’ Respondi para ele: ‘Mas, meu filho, você está perdoado desde o dia que pegou a minha mãe, socorreu e ficou ao lado do meu pai até a minha mãe morrer. Você não teve culpa nenhuma. Eu te perdoo, você está mais que perdoado. Vai em paz.’ Ele chorava e eu chorei muito também. O perdão

para mim é a coisa mais importante no cristianismo”, disse Jô na emocionante entrevista.

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Entenda a polêmica entre o aplicativo Uber e os taxistas no Brasil

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Isso se agrava ainda mais já que em algumas erto de completar o aniversário de 1 ano de funcionamento no Brasil, as polêmicas en- cidades, como o Rio de Janeiro, não fornecem volvendo o Uber estão longe de ter um fim. mais o alvará. Quem quiser trabalhar legalizado, O aplicativo que conecta motoristas particulares a precisa herdar ou comprar a licença de outro passageiros é alvo de protestos no mundo inteiro e taxista, que em alguns casos ultrapassa a casa no nosso país não é diferente. No último dia 8, cinco dos R$ 100 mil. Em contrapartida, o Uber criou um sistema prócidades foram alvo de manifestação por parte de grupos de taxistas. No maior delas, em São Paulo, prio para ‘regular’ a atividade de seus motoristas. reuniu cerca de 5 mil pessoas de acordo com os Para se cadastrar no Uber como motorista é preciso organizadores. ter uma carteira com licença para exercer atividade Mas por que um aparente inofensivo app pode remunerada, ter seguro que cubra o passageiro e ser capaz de levantar a fúria de uma classe inteira o carro precisa ser sedã – fora do Brasil há outros de trabalhadores? O TechTudo conversou com os tipos – comprado a partir de 2009. É feita ainda a dois lados para te ajudar a entender uma equação checagem de antecedentes criminais. que envolve de um lado inovação, legislação e Os usuários também são envolvidos nesse promuito dinheiro e do outro o seu bem estar como cesso. Ao concluir o pagamento, os passageiros são convidados a fazer uma avaliação. Motoristas que consumidor. são classificados com menos de quatro estrelas são Como o Uber funciona? A ideia do Uber é bem simples: ajudar quem barrados pela empresa. Crescimento precisa se locomover pela cidade a encontrar algum O Uber tem apetite voraz. Em menos de 5 anos, a carro que a leve ao destino. Através do aplicativo, o empresa já opera em 300 localidades mundo a fora. usuário pode pedir um motorista particular. São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte Custando em média 5% a mais do que os e Brasília já contam com motoristas táxis convencionais, toda a transação cadastrados no aplicativo. é feita pelo app, desde o cálculo As questões legais envolde preço pelo trajeto percorrido, vendo a empresa parecem até o pagamento por cartão de não afastar investidores. Ao crédito – que fica cadastrado todo a empresa já recebeu no sistema da empresa. Os investimentos de US$ 2,7 motoristas ficam com 80% bilhões (R$ 8,3 bilhões em do valor e o Uber com o cotação atual). restante. Em janeiro deste ano, Desde quando foi lançado, em 2010, a empresa tem ela estava sendo avaliada em mais de US$ 40 bilhões causado a ira dos taxistas das cidades onde é o app funciona. (R$ 123 bilhões em cotação Grandes protestos a favor do atual), passando na época 99Taxis, aplicativo para chamar taxi, banimento do Uber paralisaaté mesmo a Petrobras em é concorrente do Uber valor de mercado. ram cidades como Londres e Os protestos organizados Paris. Para a classe, o Uber deve ser proibido, já que pelo mundo parecem servir de mola propulsora para não possui uma lei específica e não está sujeito as o crescimento. Durante as manifestações realizadas regulamentações que os taxistas são obrigados a no dia 8 em algumas cidades brasileiras, o Uber registrou uma taxa 5 vezes maior de cadastros cumprir. “O aplicativo favorece o exercício ilegal da pro- realizados em São Paulo e Brasília. No Rio e em fissão, já que os motoristas cadastrados não têm Belo Horizonte foram 3 vezes mais. Mas nem tudo são flores. O Uber tem enfrenqualquer licença para prestar serviço de transporte público”, explica Edmilson Americano, presidente tado, além da guerra com os taxistas, denúncias da Associação Brasileira das Cooperativas e Asso- de estupros envolvendo motoristas cadastrados ciações de Táxis (Abracomtaxi). no aplicativo. Casos que mancharam a reputação

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Foto: Divulgação/Uber

Uber oferece alternativa aos táxis tradicionais.

da empresa já aconteceram nos Estados Unidos e na Índia. No ano passado, mais uma polêmica. A startup foi acusada de pagar detetives para investigar jornalistas que publicavam matérias negativas sobre a empresa. Travis Kalanick, CEO do Uber, se retratou publicamente via Twitter. Futuro Pode ser meio complicado imaginar como uma empresa que não possui nenhum carro pode ser avaliada em bilhões de dólares. Negócios inovadores que exploram a economia colaborativa estão sujeitas a causar alguma tensão em meios tradicionais. O AirBnB, empresa que permite o compartilhamento de quartos, tem sofrido pressão por meio do lobby de hotéis em Nova York. A estratégia dos taxistas de combater o Uber parece não estar dando certo. E por disputas judiciais, parece ainda mais complicado. No Rio de Janeiro, apesar de a Secretaria de Transportes (SMTR) afirmar que é ilegal, em 2014 o inquérito que apurava o serviço foi arquivado pelo Ministério Público Estadual. Após os protestos do dia 8, a SMTR encaminhou novamente o caso à Delegacia de Repressão a Crimes de Informática. “A Uber é legal no país. O que acontece é que ainda não existe uma regulação específica para a economia compartilhada”, defende Fábio Sabba, porta-voz do Uber no Brasil Ao que tudo indica, ou os taxistas se renovam e oferecem um serviço de excelência ou terão que pintar os carros de preto e se submeter ao Uber. E pensar que ainda nem chegamos a era de carros autônomos.

Jornalista Fernando Cruz | Jornalista Responsável DRT/PR 5109 Fones (41) 3362-0604 | 9655-5622 jornalbandeiraum@gmail.com

Endereço para correspondência: Rua Raposo Tavares, 1404 | Pilarzinho | CEP 82100-000 | Curitiba | PR

As matérias assinadas não expressam necessariamente a opinião do Jornal.


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Taxista toma arma, atira em bandidos, mata um e fere outro; dois fugiram

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pós sofrer um s e q u e s t r o -relâmpago, um taxista de 50 anos matou um criminoso e deixou outro ferido, na

Matéria e fotos: Marcos Nunes / Extra

uma pistola - que já estavam no local, entraram no carro e seguiram com a vítima. Eles pediram R$ 3 mil para libertar o motorista. Após quarenta

O carro bateu durante a luta do taxista com bandidos.

madrugada do último dia 6, no Rio. Primeiro, ele foi rendido por um casal que pediu uma corrida de Vila Isabel até o Lins de Vasconcelos. Ao chegar ao ponto, os dois o assaltaram, levando R$ 250 e um telefone celular. O casal fugiu e quatro bandidos - um deles com

minutos de sequestro, o taxista reagiu: ele conseguiu tomar a arma do criminoso e atirou. Dois homens foram baleados - um deles morreu. Os outros fugiram. O taxista conseguiu escapar com algumas marcas de agressão. - Todos os dias saio

de casa imaginando que uma coisa dessas pode acontecer, mas nunca imaginei que minha reação seria essa. Fiquei esperando o momento certo para me defender. Tinha que fazer algo para não morrer - disse o taxista, logo após prestar depoimento na Divisão de Homicídios (DH). O taxista reagiu no momento que ele viu um carro da Polícia Militar nas proximidades da Favela Rato Molhado, no Engenho Novo. Ele estava no banco de trás, entre dois criminosos, quando puxou o freio de mão. Ele pegou a arma do homem que estava a sua esquerda e atirou no motorista. Depois, fez outro disparo. A equipe da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Jacarezinho ouviu os tiros e, logo depois, viu o táxi batendo num poste na Rua Dois de Maio. Os

O táxi, na sede da Divisão de Homicídios.

agentes se aproximaram e o taxista saltou, alegando ter sido vítima de um sequestro relâmpago. Os PMs encontraram os baleados no táxi e chamaram a perícia e a DH. Há cinco anos na praça, o taxista disse que sempre foi uma pessoa pacífica e ainda não sabe se continuará na profissão. - Minha ficha ainda não caiu. Vontade de continuar, neste momento, não tenho - disse ele, que trabalha como auxiliar.

O táxi foi levado para a sede da DH, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Segundo a assessoria de imprensa da Polícia Civil, a perícia foi feita no veículo e no local e as investigações estão em andamento para apurar o fato. Segundo os delegados Rivaldo Barbosa e Rodrigo Brant, da DH, o taxista responderá por homicídio praticado em legítima defesa. Após prestar depoimento, ele foi liberado.


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Feliz Dia das Mães

Crédito da matéria e fotos: André Rodrigues

Jaqueline, filha, Alidia, mãe, são guerreiras como tantas outras que escolheram a profissão de taxista

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o último dia 10 comemoramos uma data muito especial: o Dia das Mães. Para celebrar e homenagear todas as mães, a equipe do Jornal Bandeira UM escolheu duas taxistas de Almirante Tamandaré – região metropolitana de Curitiba – que contam um pouco das suas histórias e de certa forma representam as mamães. Tal como elas, muitas assumem o papel de empreendedora, dona de casa, mulher, esposa, avó, entre outras, e ainda assim cumprem a nobre missão de ser “Mãe”. Foi se espelhando na mãe que Jaqueline Skubsz, 24 anos, tornou-se uma profissional do táxi na cidade de Almirante Tamandaré. Cresceu vendo a mãe Dona Alidia Skubsz trabalhar como motorista e não deu outra, também seguiu a profissão. Mãe e filha atuam em Almirante Tamandaré. Jaqueline teve seu primeiro contato com o táxi aos três anos de idade, pois acompanhava a mãe Alidia no trabalho. “Aonde ela ia eu estava junto”, diz. E foi mais ou menos assim que Jaqueline pegou gosto pela profissão exercida pela mãe que hoje tem 75 anos e já acumula 30 na boleia de um táxi. Na direção do carro 132, Jaqueline fala com firmeza da escolha que fez. Sabe de onde veio e para onde vai. Antes de pegar firme na boleia do carro, Jaqueline arriscou outros trabalhos, mas optou pela “profissão taxista que rende mais”.

Tal como a mãe, ao ponderar sobre a escolha profissional que seguiu, diz que não se arrepende, inclusive sente-se muito orgulhosa. De repente, futuramente surja outro tipo de oportunidade, mas no momento é isso que a motiva. A ideia é aproveitar a força da idade e trabalhar o máximo possível para garantir a casa própria e os cuidados da filha Kamilly. Ao se referir à mãe, Jaqueline não mede adjetivos. Segundo ela, Alidia é um exemplo de pessoa que ela aprendeu a admirar. Espelha-se no exemplo de vida e espírito firme da mamãe. “É uma mulher guerreira que nunca deixou faltar nada em casa”, diz. “Eu sou o que sou graças a ela.” Tamanho é a força de vontade para construir algo em torno da profissão taxista e orgulho bom, que toda a questão poderia ser resumida em uma pergunta apenas. Ao lado da filha de 7 anos, Jaqueline responde à pergunta “E se sua filha quiser ser taxista?”. “Eu daria total apoio”, diz. Guerreira Alidia começou no táxi na época que não havia mulher na praça. “Os homens não queriam aceitar”, comenta. A solução foi ter uma postura firme e se impor. E com jeitão meio maezona, ela cuida e orienta a filha. “Dou uma passada no ponto para ver como estão às coisas. Sou meio delegada”, brinca. Com seus 30 anos de experiência no

Jaqueline Skubsz, ainda jovem, tornou-se uma profissional do táxi na cidade de Almirante Tamandaré.

A taxista Alidia Skubsz , já conta com seus 30 anos de experiência na boleia de um táxi.

volante, ela foi incentivada pelo marido caminhoneiro a aprender dirigir. “Tocava o caminhão e depois que ele faleceu comprei um táxi”, diz. Não pretende deixar o carro 66, aliás, reforça que só larga o táxi quando morrer. “Ficar em casa e fazer o quê?”, enfatiza. Com esta matéria das taxistas Jaqueline e Alidia Skubsz da Cidade de Almirante Tamandaré, o Jornal Bandeira UM quer parabenizar todas as mães, taxistas ou não, pela passagem desta data tão importante que é o DIA DAS MÃES. Parabéns mamães!

A garotinha Kamilly ao lado da mamãe taxista.


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Ampliação da frota de táxi abriu espaço para motorista com deficiência

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ampliação da frota de táxi de Curitiba representou uma oportunidade para que motoristas com deficiência pudessem exercer a atividade. Prevista em lei, a reserva de vagas para o chamado táxi especial firma o caráter social da licitação realizada em Curitiba. Aberta no fim de 2013, a licitação do táxi ampliou a frota de 2.252 para 3.002 táxis (aí incluídos os dois elétricos em teste na cidade). Do total de 750 vagas, apenas duas ainda não foram preenchidas em função de processo judicial. Curitiba tem atualmente seis taxistas com deficiência e que trabalham sob o mesmo regulamento que os demais. Na licitação estavam previstas 20 vagas para o lote Táxi Especial, mas apenas seis foram preenchidas. As demais foram revertidas para o lote geral. A abertura de vagas para motoristas com deficiência garantiu a realização de um sonho para a taxista Zeni Schernoveber, de 38 anos, que tem paralisia do membro superior direito. Zeni, que trabalhava como cobradora e dirigia de longa data, conta que várias vezes tentou ser taxista, como motorista substituta mas não obtinha autorização do Detran, em função da necessidade de adaptação do carro. "Quando soube da licitação, os amigos começaram a me incentivar e eu fui achando que talvez pudesse realizar meu sonho. Ganhei o curso (obrigatório) de presente da minha irmã, fui juntando a papelada e consegui entregar a documentação em cima do laço, a uma semana do prazo", conta. Com o carro com câmbio automático e volante hidráulico, devidamente autorizada, Zeni não esconde sua satisfação. "Trabalho o dia inteiro, de noite, fim de semana, feriado, se precisar é só me chamar", conta, entregando o cartão com um telefone exclusivo para atendimento a clien-

Fotos: Everson Bressan/SMCS

tes. No carro tem garrafinhas de água, balas e chocolates, que garantem um agrado à freguesia. Simpática e de boa conversa, Zeni diz não ter o menor problema com os clientes. "Só uma vez uma freguesa estranhou meu braço e demonstrou um certo receio. Eu disse que ela poderia chamar outro táxi sem qualquer problema, mas ela acabou ficando comigo e foi uma viagem muito boa", conta. O taxista Claudeir Julio de Lima, de 48, também aproveitou a cota Curitiba tem atualmente seis taxistas com deficiência e que de vagas para passar de substituto trabalham sob o mesmo regulamento que os demais. a titular. Taxista desde 1996, ele só precisou de uma adaptação para "Sempre tive amigos taxistas e acompanhava poder acelerar com a perna esquerda, uma concursos que ofertavam vagas para pessoa vez que parte da perna direita é prótese. Para com deficiência. Quando saiu o edital, não perfacilitar, o carro com câmbio automático e di a oportunidade e conquistei meu espaço", volante hidráulico. conta Santos que tem sequelas de poliomilite. "Trabalho sem qualquer problema e se a pessoa não perguntar, nem percebe a alteTáxi compartilhado ração. Essa licitação foi uma coisa muito boa Além do táxi especial – que é dirigido por para a gente, é uma prova de que a pessoa motorista com deficiência - Curitiba passou com deficiência pode trabalhar como qualquer a contar com o táxi compartilhado - veículos outra, só precisando das condições para isso", adaptados que atendem prioritariamente afirma. clientes com deficiência ou dificuldades de O taxista Luiz Fernando de Lara Martins, locomoção. de 57 anos, considera a licitação do táxi como São 19 táxis identificados na lateral e na um momento histórico na cidade. "Está va- traseira pelo símbolo internacional de acesso. lendo à pena não dividir mais o táxi como era Neles, o usuário de cadeira de rodas pode antigamente. Essa vaga que é um marco para embarcar por uma plataforma elevatória na mim e para os colegas que participaram nesta própria cadeira de rodas, viajando com conlicitação inédita", disse Martins, que sofreu um forto e segurança. Além de evitar o constranacidente no passado e tem politraumatizado. gimento precisar de ser carregado no colo, Para facilitar seu trabalho, usa carro automá- no táxi compartilhado o usuário de cadeira de tico, que dispensa a troca de marchas. rodas tem acesso à janela e fica na mesma Na mesma categoria, Simei Prantl dos altura dos demais viajantes. Santos diz estar satisfeito com nova função. Taxista desde 1996 Claudeir Julio de Lima, de 48, também aproveitou a cota de vagas para passar de substituto a titular.

O taxista Luiz Fernando de Lara Martins, de 57 anos, considera a licitação do táxi como um momento histórico na cidade de Curitiba.


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Carro de Bruna Marquezine quase tomba na entrada da festa de Preta Gil Incidente aconteceu durante madrugada na porta da mansão localizada no bairro de Santa Tereza, Zona Sul do Rio

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runa Marquezine passou por momentos de aflição na madrugada do dia 13 último durante a sua chegada na festa de casamento da cantora , que aconteceu em uma mansão no bairro de Santa Tereza, Zona Sul do Rio. Para desviar dos jornalistas que estavam cobrindo o evento na porta, o taxista que conduzia Marquezine, acabou subindo a roda traseira direita no meio fio e o carro chegou a ficar bastante inclinado na rampa de acesso, causando tensão a todos. "Meu Deus!", disparou Bruna enquanto o motorista fazia manobras para desviar da imprensa. Apesar do ocorrido ter causado danos na roda do veículo, Marquezine teria se oferecido para custear as despezas do incidente que pagou R$ 70 pela corrida. Muitos famosos como Bruna Marquezine ficaram presos no engarrafamento por quase

1 hora nas ruas em torno da mansão, que fica mais precisamente no Largo das Neves. Controladores de tráfego de uma empresa particular foram acionados para que o trânsito pudesse fluir, mas apesar do empenho dos profissionais, a situação acabou se tornando caótica. Em entrevista a imprensa, a atriz desejou boa sorte ao novo casal e justificou a sua ausência na cerimônia religiosa, realizada na igreja do Carmo, no Centro carioca. "Hoje tive gravação o dia inteiro e não tinha mesmo como sair mais cedo do Projac. Mas é um dia muito especial para ela e não poderia deixar de estar aqui." Interpretando a personagem Mari na novela "I love Paraisópolis", que estreou no inicio do mês no horário das 19h, da Rede Globo, ela ressaltou ainda sobre a parceria que está fazendo em cena com a atriz Tatá Werneck: "Ela é maravilhosa e muito divertida", resumiu Bruna.

Foto: Agência News

O táxi em que estava a Bruna acabou subindo a roda traseira direita no meio fio e o carro chegou a ficar bastante inclinado na rampa de acesso, causando tensão a todos.

Perda da chave pode custar caro

Custo para fazer uma cópia de modelos codificados mais sofisticados pode chegar a R$ 1.300 nas concessionárias Perder ou quebrar a chave do carro hoje em dia, na era dos imobilizadores de motor, causa mais do que um desconforto momentâneo por não conseguir entrar no veículo: pode acarretar um enorme prejuízo no bolso, ainda mais se ela é “filha única”. Quase todos os modelos saem de fábrica com um dispositivo antifurto na chave, conhecido como trans­­ponder. Ele é dotado de um código secreto que “autoriza” o co­­mando eletrônico de injeção a liberar a partida. Na Fiat, o sistema recebe o nome de Fiat Code e possui duas gerações. Em ambas, o cliente, no momento da compra, recebe um cartão contendo todas as informações eletrônicas do veículo. No caso de sumiço da chave, o proprietário terá de levar o carro a uma revenda da marca, que providenciará via fábrica a confecção de uma nova, que de­­mora de cinco a dez dias para ser en­­tregue. O cliente pode escolher en­­tre apenas reprogramar o código ou também trocar to­­do o jo­­go de ci­­lindro das portas. Ape­­sar de a cha­­ve perdida não possuir mais o segredo da ignição, ela ainda pode abrir as portas. Trocar as fechaduras eliminaria esse risco, explica Nílton César dos Santos, líder de oficina da Ba­­rigüi Veículos, em Curitiba. No en­­tanto, o custo do serviço aumentaria de duas a três vezes. O gasto médio para uma nova chave do Palio

ou Idea, com o Fiat Code da 2.ª geração, é de R$ 100. Já no Stilo, que oferece chave com trans­­ponder (alarme) e telecomando (abertura das portas e vidros), o preço alcança R$ 750. Na General Motors, o preço de uma nova chave é de R$ 350 no Astra e chega a R$ 500 no Vectra. Já no Cel­­ta e no Corsa, que requerem apenas a codificação simples, o custo cai para R$ 185. “Vale lembrar que o código do sistema é imprescindível para confeccionar uma nova chave. Caso o cliente não tenha, será necessário a recuperação dos números na fábrica. Esse serviço custa R$ 45”, ressalta Patrícia Cristine, funcionária da CCV Veículos, na capital. O imobilizador da Ford recebe o nome de Pats (Sistema Passivo Antifurto). A chave custa em média R$ 280 nos veículos do segmento compacto como KA e Fiesta, e R$ 270 nos médios, como Eco Sport. No Fusion, onde há também a necessidade da troca do conjunto de cilindros, o gasto atinge R$ 550. Uma curiosidade no Focus é que a chave do modelo antigo é mais cara do que no atual. Para a linha anterior a substituição sai por R$ 310 na co­­di­­ficada e R$ 245 na simples, diante dos R$ 270 e R$ 190, respectivamente,

Foto: Divulgação

no mo­­­­de­­lo atual. O pedido de uma no­­va chave na Volks­­­­­­wagen dura de 10 a 15 dias. Os custos no Gol G5 são de R$ 370 (simples) e R$ 820 (telecomando). No Golf, pode chegar a R$ 1.300. Se o consumidor quiser optar pe­­lo mercado paralelo, em chaveiros profissionais, o preço médio para as marcas tradicionais do mercado nacional varia de R$ 60 (codificação simples) a R$ 500 (mais sofisticada). “Não há a necessidade de trazer código de segurança, pois temos aparelhos que ‘puxam’ a senha”, diz um especialista em abertura de chaves. Porém, para alguns mo­­ delos da Renault e Citroën só mes­­mo procurando uma autorizada da marca.


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Receita amplia isenção de IPI a veículo de taxistas e de pessoas com deficiência

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axistas e pessoas com deficiência terão mais tempo para adquirir veículos novos com isenção de Imposto sobre Veículos Importados (IPI) e Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). O prazo que era de 180 dias foi ampliado para 270 dias pela Receita Federal, conforme Instrução Normativa 1.561, de 22 de abril de 2015, publicada no Diário Oficial da União. A IN vigente altera as anteriores (987/2009 e 988/2009) que disciplinam a aquisição, com isenção de IPI, de veículo destinado ao transporte autônomo de passageiros, bem como a aquisição de automóveis com o benefício por pessoas portadores de deficiência física, visual, mental severa ou profunda e autistas. Segundo a Receita Federal, a mudança foi necessária para garantir mais tranquilidade aos beneficiários, que muitas vezes, depois de conseguir a isenção do IPI, tinham dificuldade de pedir aos governos estaduais a isenção do ICMS sobre a compra do veículo. A autorização para isentar o IPI -tributo federal - é um documento necessário para requerer a isenção do ICMS, imposto estadual.

“Isso é ótimo, porque antes a gente pegava o documento na Receita Federal e até conseguir regularizar tudo para retirar o carro, que também demora para chegar, perdia o prazo”, relembra o taxista José Lino de Araújo, 71. Com 42 anos de profissão, ele diz que a última troca de veículo foi há 6 anos. “Mas compensa comprar assim, a gente economiza uns R$ 10 mil”. De acordo com o diretor comercial de uma concessionária, Anderson Yves, o desconto chega a 28% no valor total do veículo novo, que não pode estar avaliado acima de R$ 80 mil. Ele diz que a concessionária atende muitos taxistas e que as vendas para pessoas com deficiência também têm crescido. “Acho que essa mudança vai ajudar a aumentar um pouco mais as vendas”. Documentos - Para iniciar o processo de aquisição do veículo com a isenção dos impostos prevista na IN, o condutor com deficiência deve apresentar na concessionária o laudo médico, após passar por perícia médica no Detran em Cuiabá. No interior do Estado, a perícia médica também é realizada em Tangará da Serra e Alta Floresta, sendo que o

Foto: Divulgação

Os taxistas, por sua vez, deverão ter no mínimo 1 ano de alvará e apresentar documentos autenticados.

laudo deve estar assinado pelo coordenador estadual da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramt). Se o deficiente não for o condutor do veículo, a avaliação médica do mesmo deverá ser feita pelo Centro de Reabilitação Dom Aquino Corrêa ou o Centro de Especialidade Médica (CEM), em Cuiabá. O laudo médico deverá ser apresentado juntamente com o CPF, RG e Cartão do Sistema

Único de Saúde (SUS). Os taxistas, por sua vez, deverão ter no mínimo 1 ano de alvará e apresentar documentos autenticados. Os documentos exigidos nas concessionárias são as cópias do comprovante de endereço, Carteira Nacional de Habilitação (CNH), alvará e declaração comprobatória da prefeitura, além da cópia do documento atual do carro.

Carro voador cai durante voo de teste na Eslováquia

A 300 m de altitude, o AeroMobil teve "situação inesperada", diz empresa.O piloto, também fundador da companhia, usou paraquedas para aterrissar.

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m carro voador caiu durante um voo teste na Eslováquia no último dia 8. O piloto, que também é o fundador da empresa fabricante, conseguiu acionar o paraquedas a tempo e não se feriu. Já em seu terceiro protótipo, o AeroMobil realiza testes desde outubro de 2014. Com dois lugares, para motorista e carona, o veículo pode trafegar normalmente como um carro de passeio. Para voar, abre as asas dobráveis posicionadas acima no capô e faz as hélices na traseira girarem . De acordo com o site eslovaco “Nitra”, as pessoas que estavam próximas do aeroporto da cidade de Janíkovce, de onde o carro decolou, dizem terem visto o veículo cair em parafuso. Segundo comunicado da empresa, o piloto, Stefan Klein, voava a 300 metros de altitude quando “encontrou uma situação inesperada”. Para amenizar a queda, ele acionou um paraquedas que, diz a companhia, “aterrissou o veículo sem causar

qualquer ferimento ao piloto”. Já o carro voador não sobreviveu. Klein passou 20 anos trabalhando no desenvolvimento do veículo. Ele diz ter se inspirado nas histórias fantásticas dos escritores Júlio Verne (18281905), de obras como “Viagem à Lua” e “A Volta ao Mundo em 80 dias”, e Antoine de Saint-Exupéry (1900-1944), autor de “O Pequeno Príncipe”. Em sua conta no Twitter, a empresa evocou outra celebridade, desta vez do campo da indústria, para explicar a queda do carro. Citando Henry Ford, pioneiro da indústria automobilística, tuitou: “Verdadeiros erros são apenas aqueles com os quais nós não aprendemos nada”. “No processo de desenvolvimento de novos veículos, especialmente na fase de protótipo, a possibilidade de situações inesperadas é uma parte natural do programa de teste”, informou a empresa. Completou afirmando que o protótipo será testado

Matéria e foto: Divulgação

“de todas as formas possível para estabelecer seus limites e melhorá-lo”. Para AeroMobil, a terceira versão do carro voador já era fabricada com os mesmos materiais da versão final do veículo, que chegaria ao mercado em 2017.


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Tradicional táxi londrino será elétrico em 2018 Os black cabs TX5 usarão sistema híbrido 'plug in'. Grupo chinês Geely será o responsável pela transformação

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Fotos: Divulgação

s ortodoxos táxis pretos de Londres estão para sofrer uma transformação radical: até 2018, ganharão uma versão híbrida tipo plug in. Serão veículos elétricos, com baterias carregadas por meio de tomada e o auxílio de um pequeno motor a gasolina para aumentar a autonomia. Desde 2013, a London Taxi Company

pertence ao grupo chinês Geely (dono também da sueca Volvo). A produção dos black cabs híbridos se dará em uma nova fábrica, em Ansty, na Inglaterra. Para tanto, a Geely fará um investimento de £ 250 milhões - o equivalente a R$ O desenho dá uma ideia de como será o TX5, black cab com tomada. 1,13 bilhão Desde o início deste ano, outro modelo O novo táxi se chamará TX5 e de táxi híbrido plug in já roda pelas ruas manterá a tradicional silhueta dos da capital: são os Metrocab, da rediviva atuais TX4 equipados com motor Frazer-Nash. Esses black cabs pósturbodiesel da italiana VM Motori. É -modernos são capazes de rodar 600km um design que descende diretamente entre cada recarga na tomada. Tamanha dos Austin FX4 (1958-1997). autonomia só é possível com a ajuda de Londres é uma das cidades mais um motorzinho 1.0 a gasolina que serve empenhadas em apoiar os carros como gerador - o consumo do combustíDesde fevereiro, Londres já tem táxis híbridos 'plug in' em elétricos para reduzir emissões. vel fóssil fica na casa dos 40km/l. circulação. São os Metrocab.

Câmara de Curitiba quer renovar frota de veículos oficiais com aluguel

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Câmara de Vereadores de Curitiba lançou um edital de licitação para renovar a frota da Casa. De acordo com o documento, a ideia é alugar 50 carros zero quilômetro, ao custo de R$ 1,615 milhão ao ano. Os veículos seriam usados para a locomoção dos parlamentares e funcionários da Câmara nos próximos anos. O pregão para definir a empresa que vai oferecer os carros ao Legislativo municipal será feito no dia 18 de maio. Ao todo, serão 49 carros de passeio comuns e uma van. Todos os carros devem ser novos, com motores bicombustíveis,

com capacidade para até cinco passageiros e possuir itens como direção hidráulica, freios ABS, airbags e com quatro portas, película e seguro inclusos. O edital prevê que os contratos sejam para quilometragem livre, ou seja, será possível rodar com eles sem pagar adicional à empresa. Da mesma forma, a van deverá ter características semelhantes às dos carros de passeio, mas com capacidade para até 12 pessoas. A licitação prevê que os custos com cada carro sejam de, no máximo, R$ 2,55 mil por veículo e com a van de até R$ 9,1 mil.

Nesses valores devem estar incluídos ainda a manutenção preventiva, consertos, reposição de peças e carros reserva, se for necessário. Tudo isso sem custo extra ao município. O contrato, no entanto, não prevê os gastos com combustível, nem com motoristas. Atualmente, cada um dos 38 parlamentares tem direito a usar até 200 litros de combustível por mês. Todos possuem um carro fornecido pela Casa, salvo os sete integrantes de Mesa Diretora e da Corregedoria, que têm direito a um veículo extra. A presidência tem ainda um terceiro veículo

Foto: Divulgação

Atualmente, cada um dos 38 parlamentares tem direito a usar até 200 litros de combustível por mês.

à disposição. Para o Legislativo, o aluguel de carros se justifica, pois não haveria mais gastos com a manutenção da frota atual, por exemplo. A Comissão

Executiva, formada pelos parlamentares Aílton Araújo (PSC), Pedro Paulo (PT) e Paulo Rink (PPS) defende que a medida é um sinal de austeridade da Câmara Municipal.


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2º encontro nacional do Cadilac em Curitiba foi um sucesso

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uritiba virou a capital do Cadillac no último dia16 com a realização do 2º encontro nacional de proprietários de carros da marca norte-americana. O evento ocorreu no pátio do Phoenix American Mex, um bar temático voltado para os amantes de veículos e músicas do passado. Cerca de 50 colecionadores de todo o país exibiram suas raridades. “A paixão pela Cadillac surgiu pelo glamour dos carros e por aquilo que ela representa. Depois que comprei o meu primeiro, a coleção se tornou um vício”, disse Marcus Vinicius Conte, presidente do Cadillac Clube Brasil e organizador do encontro.

‘Don Juan’ chinês mantinha relacionamento com 17 namoradas Um leve acidente de carro foi o suficiente para acabar com 17 relacionamentos ao mesmo tempo. O chinês identificado como Yuan pela mídia local deu entrada em um hospital na cidade de Changsha, na província de Hunan, após sofrer um pequeno acidente, e horas depois, viu suas 17 namoradas aparecerem para saber sobre seu estado de saúde. Foi assim que todas elas descobriram que ‘dividiam’ o mesmo homem por meses – ou até anos, em alguns casos. Os médicos foram contatar os ‘parentes’ do chinês acidentado, e todas as suas ‘namoradas’ apareceram no hospital ao mesmo tempo. Tanto as garotas, quanto os próprios funcionários do hospital, ficaram surpresos quando descobriram a verdade ao chegarem em massa ao local para ver o mesmo homem. “Eu fiquei muito preocupada

quando soube que ele estava no hospital”, disse Xiao Li, que saía com Yuan há um ano e meio, ao jornal local Chen Bao. “Mas quando comecei a ver mais e mais meninas lindas chegando aqui para vê-lo, eu não conseguia parar de chorar.” Ela conta que criou um grupo para conversar com as outras 16 mulheres online e descobriu que algumas delas chegaram a ajudá-lo financeiramente, emprestando dinheiro a ele por nove anos. Wang Fang, que também se relacionava com Yuan, disse que tem um filho com o galanteador chinês. “Eu não o amo mais, mas amo muito meu filho. O que vou fazer agora?”. Outra namorada, Xiao Ting, afirmou que achava que Yuan era “o cara certo” para ela e que havia começado a planejar o casamento dos dois. A história de Yuan ficou famosa na China pelas redes sociais,

com milhares de pessoas fazendo comentários sobre a façanha do chinês namorador. Mas nem todos criticaram o homem das 17 namoradas – muitos se disseram admirados com sua capacidade ‘multitarefas’ para administrar os relacionamentos, e outros comentaram que as mulheres

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deveriam ter percebido algo estranho na relação com ‘Don Juan’ chinês. Apesar da confusão nos relacionamentos, os problemas de Yan só estão começando. A polícia local já começou uma investigação sobre alegações de fraude envolvendo o chinês.


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Chinesa usa 100 mil notas ‘pequenas’ para comprar um BMW

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proprietária de um restaurante da cidade chinesa de Zhengzhou encontrou uma maneira curiosa para pagar à vista por um luxuoso BMW 730li. Ela chegou à concessionária com dez caixas contendo100 mil notas de baixo valor da moeda local. Como a quantia não era o suficiente, ela complementou o pagamento via cartão de crédito, somando o montante de 1 milhão de iuan, cerca de R$ 469 mil. Para contar as notas, foram necessários 20 funcionários da loja, que levaram seis horas para efetuar a contagem. A consumidora justificou a iniciativa

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alegando que os seus clientes usam notas muitas ‘pequenas’ na hora de pagar a conta. Em vez de se desfazer delas, a empresária decidiu guardá-las para incluir na aquisição do BMW.

Funcionários da concessionária levaram seis horas para contar o montante de dinheiro. A chinesa comprou um Serie 7 semelhante ao da foto.

A pilha de notas encheram dez caixas de porte médio.

Bebidas alcoólicas podem ser proibidas em praças e ruas de Curitiba

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bares, lanchonetes e restaurantes, respeitando o limite determinado pela legislação, desde que o produto seja proveniente do respectivo estabelecimento. Segundo Chicarelli, o objetivo da regulamentação é prevenir “ações delituosas” em decorrência do consumo de álcool em vias públicas, como vandalismo, violência e perturbação do sossego. O vereador também alerta para a venda de bebidas em feiras gastronômicas. “Associações e empresas de eventos tomam conta de praças e ruas, utilizando propagandas de cervejas e consequentemente lucrando com a publicidade destas empresas, que pagam pelo espaço publicitário e pela exclusividade no Segundo o texto, fica vetada a venda em ruas, consumo de uma avenidas, alamedas, caminhos e passagens, além de m ar ca dur ante calçadas, ciclovias, praças e parques.

stá em tramitação na Câmara Municipal de Curitiba, o projeto de lei do vereador Chicarelli (PSDC) que proíbe a comercialização de bebidas alcoólicas em logradouros públicos da capital. Segundo o texto, fica vetada a venda em ruas, avenidas, alamedas, caminhos e passagens, além de calçadas, ciclovias, praças e parques. A proposta só libera o comércio de bebidas quando o quiosque, barraca ou vendedor ambulante tiver prévia autorização do poder público. Também inclui o espaço do entorno de

Fotos: Andressa Katriny/CMC

todo o evento”, diz, na justificativa. Chicarelli cita, ainda, a lei municipal 11.297/2004, que proíbe a publicidade de cigarros e bebidas alcoólicas em mobiliário público de Curitiba. Para ele, é preciso tornar mais claras as regras sobre o uso dos logradou- Projeto de lei de Chicarelli pretende proibir a venda de bebidas alcoólicas nas ruas de Curitiba. ros públicos da cidade. “Não podedoria Jurídica e depois segue mos admitir, muito menos 'tapar para as comissões temáticas os olhos' e permitir que espaços do Legislativo. Durante a anápúblicos sejam utilizados pela lise dos colegiados, podem ser iniciativa privada para gerar lu- solicitados estudos adicionais, cro, como estão sendo usados juntada de documentos faltanhoje”, conclui. tes, revisões no texto ou o poTramitação sicionamento de outros órgãos Com a leitura no pequeno públicos afetados pelo teor do expediente de uma sessão ple- projeto. Depois de passar penária, o projeto de lei começa a las comissões, o projeto segue tramitar na Câmara de Curitiba. para o plenário e, se aprovado, Primeiro a matéria recebe uma para sanção do prefeito para instrução técnica da Procura- virar lei.


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Taxistas estudam instalar câmeras de segurança em veículos Discussão ocorre após morte de taxista durante atendimento Se proposta for aprovada, profissionais vão bancar instalação de câmeras

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axistas que atuam na Região Metropolitana de Goiânia discutem formas de reforçar a segurança durante o trabalho. No dia 19 último houve um encontro com representantes da Polícia Militar, a categoria avaliou a possibilidade da instalação de câmeras de segurança no interior dos veículos. O projeto de lei já tinha sido elaborado pela

Taxistas protestam em frente ao Paço Municipal de Goiânia.

Secretaria de Segurança Pública (SSP-GO) no ano passado, mas ainda não entrou em vigor. A discussão foi retomada após a morte de um taxista durante uma corrida no último dia 17, em Aparecida de Goiânia. De acordo com o documento, o monitoramento das imagens das câmeras seria feito em uma central específica para os taxistas. Caso seja identificado algum risco ou flagrante de violência, o registro deverá ser encaminhado ao Centro Integrado de Inteligência, Comando e Controle (CIICC), na sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP). O sistema se assemelha ao que é hoje utilizado no transporte coletivo. Atualmente, circulam pela capital cerca de 2 mil táxis. Caso a medida seja aprovada, cada taxista será responsável pela instalação dos equipamentos de monitoramento nos veículos. “À medida que esse equipamento for instalado dentro do táxi a comunicação via tecnologia vai ser ampliada”, afirma o chefe de gabinete da

5 mitos e verdades sobre os radares

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s equipamentos de fiscalização de velocidade, conhecidos comumente como radares, são utilizados nas ruas e rodovias. Eles têm como objetivo garantir o tráfego dentro da velocidade estabelecida nos pontos onde há maior risco de acidentes. Podem ser fixos (como as lombadas eletrônicas e pardais), ou estáticos (como os radares Doppler ou laser). Apesar de já serem conhecidos pelos condutores, muitos motoristas têm dúvidas sobre a sua operação. O gerente de Desenvolvimento da, empresa especializada em gestão de trânsito, Adriel da Silva, esclarece os principais mitos e verdades sobre os radares. Os equipamentos captam infrações de velocidade cometidas por motociclistas? De acordo com o gerente, entre as perguntas mais comuns é se as infrações cometidas por condutores de motocicletas são captadas pelo equipamento. “Atualmente todos os equipamentos da Perkons detectam motocicletas, inclusive com o uso de sensores não intrusivos elas podem ser detectadas mesmo quanto trafegam na entre faixas ou popular corredor”, esclarece. Passei pelo equipamento e meu carro indicou uma velocidade diferente da do display,

isso está correto? Para quem se pergunta por que há diferença entre a velocidade do display e o marcador do carro, Adriel explica que isso acontece porque a tecnologia do velocímetro é mecânica e a do equipamento é eletrônica, portanto, mais precisa. No caso do velocímetro digital, somente a parte informativa é digital, mas a leitura da velocidade é baseada em sistema mecânico, por isso sua precisão também depende de calibração adequada. Noto que, na maioria das vezes, o trecho onde há a lombada eletrônica tem uma velocidade menor do que a da via, qual o motivo? “O equipamento tem sido muito usado em áreas de grande circulação de pedestres. Portanto, a baixa velocidade se faz necessária, pois quanto maior a velocidade do veículo maior a chance de acontecer e a gravidade do acidente”, afirma. Os equipamentos captam todo tipo de infrações? Alguns questionam se os radares flagram infrações como: não usar cinto de segurança, dirigir ao celular, transportar criança sem cadeirinha. “Essas infrações podem ser detectadas através das câmeras de monitoramento insta-

Fotos: Cassiano Rolim

Taxistas que atuam na Região Metropolitana de Goiânia discutem formas de reforçar a segurança durante o trabalho.

SSP Edilson Brito. O Sindicato dos Taxistas em Goiás (Sinditáxi) realizará assembleia geral para discutir a proposta. Caso a categoria avalie o projeto como viável, o texto ainda deve ser aprovado na Câmara de Vereadores e só depois encaminhado à sanção do prefeito.

Foto: Divulgação

Apesar de já serem conhecidos pelos condutores, muitos motoristas têm dúvidas sobre a sua operação dos radares.

ladas em rodovias. Um agente da autoridade de trânsito poderá registrar as infrações que verificar na tela”, explica o gerente. Todo equipamento faz leitura de placas? É comum os motoristas perguntarem se todos os equipamentos instalados fazem a leitura de placa e checam, por exemplo, se os carros que passaram por ali são furtados ou se estão com alguma dependência de documentação. “Cada vez mais, os equipamentos utilizam o recurso de leitura de placas, mas ainda não são todos os equipamentos instalados, esta é uma funcionalidade que pode ser incluída de acordo com as necessidades de cada cliente”, responde.


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Cascata do Parque Tanguá volta a funcionar

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uristas e usuários que visitaram o Parque Tanguá no dia 19 último encontraram a cascata artificial em funcionamento após um período de sete meses parada. “A bomba hidráulica que faz a água circular quebrou e a empresa que executava esse tipo de manutenção para o departamento de parques e praças foi impedida de contratar com o Município, o que levou ao atraso de obras em andamento”, explica o superintendente de obras e serviços da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Alfredo Trindade. No início deste ano o Parque Tanguá recebeu intervenções para melhorar a iluminação e assegurar aos visitantes mais segurança, além de valorizar os atrativos naturais do parque. Nas trilhas de caminhada, as

luminárias e postes danificados foram substituídas e instaladas novas lâmpadas de vapor metálico de 100 watts. Também foram trocadas as lâmpadas apagadas dos estacionamentos, dos postes republicanos e tulipas do Jardim Potty Lazzarotto, e executada a limpeza dos globos. O túnel do parque, que tem extensão de 45 metros e une antigas pedreiras, ganhou uma novidade. Dez luminárias de LED de 32watts foram instaladas no local em substituição aos cinco refletores convencionais, que estavam danificados. As novas luminárias enfatizam o formato das paredes do túnel sem ofuscar a beleza natural da rocha. Situado nas antigas pedreiras da família Gava, o Tanguá é um dos principais pontos turísticos da cidade. Inaugurado em 23 de novembro de 1996, sua principal

Foto: Divulgação

O Parque Tanguá é um dos principais pontos turísticos da cidade.

atração é o mirante de 65 m de altura, a cascata e o jardim em estilo francês em homenagem ao artista plástico Poty Lazzarot-

to. Junto com o Parque Barigui e Parque Tingui, faz parte da política municipal de preservação de fundo de vale.

Paraná tem duas cidades entre as dez mais violentas do País Campina Grande do Sul e Guaíra tiveram as maiores médias de homicídios entre 2008 e 2010 Foto: Divulgação

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Secretaria-Geral da Presidência da República divulgou a edição 2015 do "Mapa da Violência", elaborado pelo pesquisador Julio Jacobo Waisl. O relatório traz dados de uma década (2002-2012), e mostra que no período o número de mortes violentas por arma de fogo cresceu 55,3% no Paraná, passando de 1.653 em 2002 para 2.567 em 2012. O estado possui duas cidades entre as dez mais violentas do país. Campina Grande do Sul, na região metropolitana de Curitiba (RMC), ocupa o sexto lugar, com 93,9 mortes para cada grupo de 100 mil habitantes. Guaíra, no noroeste do Estado, está na oitava posição, com 89,2 mortes. Na lista das 100 cidades mais violentas – com mais de 20 mil habitantes – aparecem outros sete municípios paranaenses: Piraquara (28º), Almirante Tamandaré (33º), Foz do Iguaçu (46º), Pinhais (64º), Sarandi (77º), Colombo (81º) e Fazenda Rio Grande (82º).

Assassinatos aumentaram 259% em 30 anos no Brasil.


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Por prevenção no trânsito, Maio Amarelo vai até o fim do mês

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té o fim deste mês, a cidade de Curitiba e o estado do Paraná participam das ações do Maio Amarelo, ação criada para conscientizar a população e autoridades sobre os riscos no trânsito. Dentro das atividades programadas para o Maio Amarelo, a Secretaria Municipal de Trânsito (Setran) realizou diversas atividades educativas em 40 escolas da rede municipal de ensino, de todas as administrações regionais.

Além das atividades nas escolas, a programação da Setran do Maio Amarelo destaca blitze educativas nas ruas de Curitiba e palestras para agentes de trânsito. O Maio Amarelo é um movimento internacional de conscientização para redução dos acidentes de trânsito, com ações que têm o objetivo de colocar em pauta o tema trânsito para toda a sociedade, estimulando a participação dos cidadãos, empresas, governos e entidades.

Foto: Luiz Costa/SMCS

Três blitze educativas realizadas no Centro da cidade marcaram o lançamento oficial do movimento Maio Amarelo 2015 na cidade.

Novo sistema melhora distribuição de vagas do exame prático do Detran

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Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) está mudando a forma de distribuição de vagas para o exame prático de direção. O projeto já tem bons resultados no interior do Estado e desde o dia 15 último passou a ser aplicado em Curitiba e Região Metropolitana. A principal mudança é a adoção de um sistema digital que calcula matematicamente o número de vagas para cada autoescola e faz a divisão de forma proporcional. Antes, a distribuição de vagas era feita, em média, uma vez por mês, para cada unidade do Detran, informando o número de processo do candidato, o dia e a hora desejada. Agora, cada autoescola pode fazer o agendamento até às 15 horas do dia útil anterior ao exame. A vaga estará garantida pelo processo. Com isso, é possível desmarcar e alterar o candidato sem cobrança de nova taxa no prazo determinado. Segundo o diretor-geral do Detran, Marcos Traad, a sugestão da mudança partiu dos Centros de Formação de Condutores (CFC). “Com o diálogo conseguimos entender melhor a dinâmica do processo. O sistema ficou mais equilibrado e equitativo”, explica Traad. Para a presidente da Associação dos Centros de Formação de Condutores do Estado do Paraná, Olga Catarina Zanoni, a

Foto: Juliano Pedrozo

mudança melhora o serviço prestado ao cidadão. “Vai solucionar uma série de reivindicações, incluindo o problema do agendamento de exames. Vamos trabalhar nesse novo projeto e realizar os ajustes, se necessário, com o Detran”, disse Olga. O sistema prevê ainda uma cota mínima de exames para cada autoescola e, com isso, acabaram os encaixes de horários. Tecnologia - O Detran dividiu também os dias de abertura de vagas por Ciretran, assim solucionou O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) está mudando a forma de distribuição de vagas para o exame prático de direção. problemas de acesso ao sistema de habilitação, que ficava sobreabertas e só 5 mil utilizadas, em um mês. carregado e travava no dia de distribuição “Estas desistências, que antes não eram dos exames. resolvidas, prejudicavam a nossa capaci“Da maneira que era feito, todas as mais dade de atendimento e planejamento.” de 900 autoescolas do Paraná entravam Examinadores - O Detran faz, em méno sistema, no mesmo dia, para pegar as dia, 97,8 mil exames práticos por mês, vagas disponíveis. Assim, o sistema ficava em todo o Paraná. No ano passado, a lento”, lembra o coordenador de habilitação autarquia alcançou a marca histórica de do Detran Paraná, Daniel Higuchi. 1.172.670 testes aplicados. Para ampliar Outro ponto importante, segundo ele, o atendimento, o Departamento investe na é a possibilidade de remanejar vagas não formação e capacitação dos servidores. utilizadas. “Se o aluno cancelasse ou não Desde 2011, 1.317 funcionários particicomparecesse ao exame, o Detran fica- param de cursos de capacitação. Só em va com o examinador parado, o carro da 2014, foram formados 120 examinadores autoescola ocupando espaço no pátio”, e vistoriadores e em 2015 um novo curso disse. O Detran já chegou a ter 7 mil vagas está aberto para mais 80 servidores.


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