Ano 13 nº 150 Curitiba - PR Publicação mensal direcionada aos taxistas e usuários
Junho 2017
Distribuição Dirigida Comprometido com os interesses da categoria
Em protesto, taxistas fecham a Cândido de Abreu
PÁG. 03
Crédito da foto: Divulgação
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Curitiba, Junho 2017
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Autor do "passe" para o gol mil de Romário vira taxista e lembra façanha
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hiago Maciel entrou para a história dos mil gols como o "causador" do pênalti que consagrou o camisa 11. Aposentado dos gramados, relembra com bom humor a época ao lado do Baixinho Vasco e Sport, Campeonato Brasileiro de 2007. Abedi lançou para Thiago Maciel na ponta direita. O lateral mergulhou em disparada e arriscou cruzamento dentro da área. No meio do caminho tinha Durval - e um braço solto. A sequência consagrou o tão esperado pênalti a favor do Vasco. Em pleno São Januário, depois de longa maratona para chegar à imponente meta dos mil gols, Romário partiu para a cobrança. Mandou à esquerda do goleiro Magrão, que voou para o rumo contrário. Naquele 20 de maio, o Baixinho chegou ao milésimo tento. De lá, dez anos se passaram. O lance, mastigado assim, em tom narrativo, é refresco à memória dos mais esquecidos, dos menos fanáticos ou dos que não viram o que Romário fez. Não é o caso de todo mundo. Não é o caso de quem
vestiu a camisa de coadjuvante por baixo do manto cruz-maltino e entrou em campo naquele dia histórico. Não é o caso de Thiago Maciel - aquele mesmo, que meteu a bola na mão do zagueiro e "entregou" de presente o pênalti para o camisa 11. - Todo treino aparecia imprensa do mundo inteiro para cobrir. Entre nós, jogadores, tinha a briga de quem daria o passe para o milésimo gol. A gente comprou a ideia e embarcou na missão de ajudá-lo a marcar aquele gol. Ele não queria que rolasse isso. Avisava antes dos jogos: "Se outro jogador estiver melhor posicionado que eu, não quero que mandem a bola para mim, não! Olha lá". No momento do gol, ninguém tinha noção da dimensão daquilo. Foi só um lance. Com o passar do tempo, caiu a ficha do "participei de um momento histórico" - relembra. Os caminhos se descruzaram. Hoje, o "assistente" do milésimo gol roda o Rio de Janeiro e ganha a vida como taxista. Se aposentou oficialmente em 2014, com 32 anos. Vestiu a camisa do "amarelinho" e
restringiu o futebol às peladas de fim de semana. - O primeiro dinheirinho que ganhei com futebol, ainda em 2005, gastei investindo para adquirir a autonomia de um táxi. Naquela época tinha motoristas auxiliares que alugavam o carro. Era uma renda extra que eu tinha. Pouco antes de encerrar minha carreira como profissional, minha esposa engravidou. Estava rodando por clubes menores e o salário já não era o mesmo. Por mais que a gente goste do que faz, todo mundo sabe que amor não bota a mesa. Aí o negócio foi apertando. Quando afunilou, resolvi assumir o táxi. Já entendia do negócio... Era do ramo. Nesse espaço de tempo, Romário virou Senador da República. Eles nunca mais se cruzaram. Não em campo. A história do camisa 11 todo mundo conhece. Já as de Maciel ficam para ele, bons amigos e um ou outro que acena com a mão numa esquina qualquer. Thiago ganhou nome no Vasco quando chegou em 2004. Teve vín-
Crédito da matéria: Isabella Pina/O Globo. Crédito das fotos: Arquivo Pessoal
Pai de três meninas, Thiago leva vida tranquila longe dos gramados
culo até 2008 e, nesse tempo, viveu de idas e vindas de empréstimos para outros clubes. Quando deixou São Januário de vez, deu uma boa rodada por equipes de menor expressão. Acabou largando os campos em 2014, no CSE, do Alagoas. Hoje, quem quer ver o lateral arrisca um táxi pelo bairro de São Cristóvão.
Curitiba, Junho 2017
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Em protesto, taxistas fecham a Cândido de Abreu: “O prefeito vai até em evento patrocinado pela Uber”
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ais de 2 mil taxistas se reuniram na tarde do último dia 23, em frente à Prefeitura de Curitiba, para exigir a fiscalização e a regulamentação municipal dos aplicativos de transporte individual de passageiros, principalmente o Uber. De acordo com os manifestantes, o prefeito Rafael Greca prometeu que em três meses Curitiba teria uma solução para o assunto, o que não aconteceu até o momento. Segundo o taxista Kenes Machado, a categoria não é contra a regulamentação, apenas quer as mesmas condições de trabalho. “Nós hoje pagamos vários impostos e até nossos pneus são fiscalizados. Se andamos com pneu careca, pagamos R$ 185 por cada. Já eles andam com pneu careca, carro sinistrado, com motorista usando tornozeleira eletrônica. É complicado e não vamos tirar os carros daqui enquanto não chegarmos a uma solução. Ontem o prefeito foi em um evento e o Uber era patrocinador, isso é uma pouca vergonha”, disse.
Crédito da matéria e fotos:Divulgação
Com o protesto, a Prefeitura de Curitiba aceitou conversar com os taxistas. Participaram da reunião o secretário de Governo Luiz Fernando Jamur, o chefe de gabinete João Alfredo Costa Filho, o presidente da Urbs José Andreguetto, e o secretário da Defesa Social, Algacir Mikalovski. Houve um compromisso por parte da administração municipal para intensificar a fiscalização. Ilson Maninho, do Sindicato dos Taxistas do Estado do Paraná, disse que o objetivo do protesto foi fazer com que a categoria seja ouvida. “É lamentável ver profissionais perdendo o emprego por causa de uma concorrência desleal, mas pedimos socorro. Hoje são mais de 12 mil carros atuando de forma clandestina e isso não pode continuar”, afirmou. De acordo com a categoria, participaram do protesto cerca de 1,5 mil taxistas.
Representantes da categoria mobilizaram mais de mil taxistas.
prefeitura irá reforçar a fiscalização. “Nosso compromisso é de melhorar a fiscalização, estamos preparando servidores públicos para ampliar a rede e contamos com o apoio de vocês para informações. Vamos ter esse canal de comunicação Compromisso mais estreito e a participação Do caminhão de som, o de vocês, com um voto de consecretário Algacir Mikalovski fiança para a administração, é afirmou à categoria que a fundamental”, comentou.
A Avenida Cândido de Abreu ficou tomada pelos taxistas.
Ruas próximas ao Centro Cívico foram fechadas pelos táxis.
Taxistas se reuniram defronte a prefeitura municipal de Curitiba.
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Prefeito cria app e torna taxistas patrimônio cultural do Rio
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ais segurança para passageiros e motoristas, tarifa menor e até o fim das diárias pagas pelos taxistas auxiliares são algumas das metas almejadas pelo prefeito Marcelo Crivella com a entrada em funcionamento do aplicativo Táxi Rio, lançado dia 29 último. O aplicativo passará por uma fase de testes até 29 de julho, antes de ser liberado para o público. Na solenidade realizada no Palácio da Cidade, em Botafogo, Crivella também assinou um decreto que torna o táxi patrimônio cultural carioca. Segundo ele, as duas medidas - decreto e lançamento do app - se somam e transformam os taxistas em agentes da prefeitura. "Quando o serviço estiver funcionando plenamente, será possível ao taxista nos informar sobre qualquer problema na cidade, de um buraco no asfalto à ocorrência de assaltos em um local. Vamos, na verdade, integrar os táxis à gestão da cidade", afirmou o prefeito, destacando o fato de que os motoristas cadastrados serão monitorados em tempo real pelo Centro de Operações Rio (COR), significando também mais segurança para os passageiros. "A prefeitura, em todas as campanhas publicitárias, alertará a população para que use o aplicativo e o patrimônio cultural carioca, que é o táxi amarelinho". Presidente do Iplan-Rio, órgão responsável pelo desenvolvimento do Táxi Rio, Fábio Pimentel explicou que o objetivo é ter um novo modelo de gestão do serviço de táxis na cidade. Ele apontou como principais vantagens para os motoristas a redução de custos, já que os apps hoje existentes cobram taxas que chegam a 17% do valor da corrida. "Também não será mais necessário aferir o taxímetro, que será substituído por uma ferramenta do próprio aplicativo. Para o passageiro
EXPEDIENTE
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Crédito da matéria e foto: G1 Rio de Janeiro
Na solenidade realizada no Palácio da Cidade, em Botafogo, Crivella ao lado de taxistas.
nada mudará: ainda será possível pegar um táxi na rua, apenas estendendo o braço. O valor da corrida será informado assim que o passageiro disser para onde quer ir", garantiu. Dois meses de teste O aplicativo já está sendo testado por 20 taxistas, que atuaram junto ao Iplan-Rio no desenvolvimento da ferramenta. Foi aberto um cadastramento para a fase de testes de rua, com 150 motoristas e 300 usuários, recrutados entre funcionários da prefeitura por 60 dias. Em sua fala, Crivella também ressaltou que haverá benefícios para os taxistas que aderirem como a exclusividade de acesso a grandes eventos - ele citou o Rock in Rio
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como possível meta. Lembrando que já trabalhou ao volante, o prefeito disse ver o app como um caminho para o fim da cobrança de diárias dos motoristas auxiliares, o que chamou de "sonho de Conde", em referência ao ex-prefeito Luiz Paulo Conde e ao movimento "Diária Nunca Mais". "Como o aplicativo terá tarifa dinâmica, o ideal é que o auxiliar passe a pagar uma comissão por cada corrida que fizer. Fui taxista e sei que não dá para trabalhar dia e noite. Carro e motorista não agüentam", disse Crivella. "Também estamos protegendo a economia popular e lutando contra o 'dumping', porque se os táxis acabam e fica só a Uber, os preços fatalmente vão disparar".
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Curitiba, Junho 2017
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Greca acaba com taxa de bagagem e decreta melhorias para passageiros e taxistas
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prefeito Rafael Greca acabou com a taxa de bagagem dos táxis e também com a cobrança pelo trecho de deslocamento do veículo até o embarque do passageiro. Estas e outras propostas de melhorias no serviço de táxis da cidade constam no decreto municipal nº 947/2017, assinado no dia 17 último, pelo prefeito. Desde o início de fevereiro a Urbanização de Curitiba S/A (Urbs), responsável pela regulamentação e fiscalização dos táxis da cidade, estuda reivindicações apresentadas pelo Sindicato dos Taxistas de Curitiba, Associação das Centrais de Radiotáxi de Curitiba, Conselho Regional dos Taxistas e União dos Taxistas. "São medidas ao nosso alcance para dar mais competitividade e qualidade a um serviço que é oficial da cidade, ajudando a fazer frente aos meios alternativos de transporte privado que surgiram nesses últimos anos", destacou Greca.
A partir de agora, os táxis de Curitiba não poderão mais cobrar o excedente de bagagem. O valor atual dessa tarifa era de R$ 2,70 por passageiro que levasse mais de uma bagagem no táxi. A decisão de cobrar ou não era do taxista, mas para garantir que não haja mais essa possibilidade, a Urbs decretou o fim da taxa. Taxímetro desligado Pelo novo decreto, as corridas solicitadas por telefone ou aplicativo só iniciarão com o valor da bandeirada no momento do embarque do passageiro. Até então, os táxis podiam ligar o taxímetro, que registra e calcula o valor da corrida, desde o ponto de origem do motorista até o local de partida passageiro. Outra medida acatada pela Urbs e que faz parte do decreto é o parcelamento da taxa anual da outorga paga ao município para exercer a atividade de táxi. Os taxistas
Crédito da matéria e foto: Maurilio Cheli/SMCS
poderão também parcelar o pagamento em quatro vezes no trimestre. Itens como liberação de taxa de publicidade institucional para as centrais de táxis e autônomos, aumento do período de uso de publicidade e a implantação da padronização da vestimenta com traje social são solicitações que a Urbs atendeu no novo decreto.
Curitiba, Junho 2017
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Rocha Loures disse que ia pegar "mala de um amigo" na pizzaria, conta taxista
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taxista Daniel Rosa Pile, que transportou o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), em São Paulo, em 28 de abril, contou à Polícia Federal que o ex-assessor especial do presidente Michel Temer (PMDB) relatou ter ido à pizzaria pegar \'a mala de um amigo\'. Naquela noite, Rocha Loures foi filmado pela PF saindo apressado do estacionamento de uma pizzaria nos Jardins, carregando uma mala preta com R$ 500 mil em dinheiro vivo da JBS.Rocha Loures está preso desde 3 de junho por ordem do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-deputado é investigado na Operação Patmos, desdobramento da Lava Jato.As imagens mostram Rocha Loures desconfiado, olhando para os lados, em direção a um táxi que
o aguardava na Rua Pamplona, com o porta-malas aberto. O taxista que pegou a corrida naquele dia narrou que o ex-deputado entrou no carro em direção ao Aeroporto de Congonhas, mas pediu para fazer duas paradas no caminho."O cliente não trazia consigo nenhuma mala quando iniciou a corrida; que depois que a corrida se iniciou houve uma primeira parada em uma Pizzaria na Rua Pamplona; que recorda-se de o cliente ter dito que teria que parar na pizzaria para pegar \'a mala de um amigo\'; que o cliente estava com pressa porque precisava ir para o aeroporto", contou o taxista.Segundo o motorista, Rocha Loures desceu do táxi nas proximidades da pizzaria e \'retornou com uma mala de viagem\', que foi \'colocada no porta-malas do táxi pelo próprio cliente\'. "Na sequência, o cliente pediu
Crédito da matéria e foto: Época Negocios
para ir a um segundo endereço para buscar sua própria mala de viagem", narrou. "Nesta segunda parada, o cliente pegou a mala que estava no porta-malas, entrou no prédio e pediu para o declarante (taxista) esperar; que depois de alguns minutos, o cliente retornou do prédio com outra mala e a colocou no porta-malas; que na sequência
foram rumo ao Aeroporto de Congonhas onde o cliente foi desembarcado." O taxista disse à PF não sabia que o cliente era Rodrigo Rocha Loures. A PF mostrou uma foto de Rocha Loures, que foi reconhecido \'como o cliente daquela noite\'."Não notou nervosismo no cliente, além da pressa em razão do horário do voo", relatou.
Curitiba, Junho 2017
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Prefeitura de SP autoriza taxistas a devolverem alvará de táxi preto Modalidade foi lançada por Haddad e a maioria dos que aderiram ao serviço ficou inadimplente
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gestão João Doria (PSDB) flexibilizou as regras para os motoristas do táxi preto, também conhecido como táxi de luxo, e decidiu permitir a devolução do alvará e a isenção dos pagamentos das parcelas faltantes. Os alvarás começaram a ser distribuídos em 2015 por sorteio para taxistas dispostos a pagar R$ 60 mil pelo documento. As parcelas poderiam ser divididas em até 5 anos. A modalidade foi lançada pela gestão Fernando Haddad (PT) e atraiu vários interessados em se tornar taxistas na cidade. Em 2016, porém, a administração decidiu liberar o Uber, o que revoltou quem tinha aderido ao táxi preto, já que vários concorrentes entraram no mercado de graça. Cerca de 90% dos 4.441 motoristas de táxis pretos que pagaram o alvará de forma parcelada
ficaram inadimplentes. Eles se queixam que, além do valor elevado do alvará, tiveram que arcar com o parcelamento de carros de luxo que compraram para poder oferecer o serviço. A categoria representa uma pequena parte dos 38 mil táxis da cidade. Na portaria publicada pelo secretário de Transportes, Sérgio Avelleda, no Diário Oficial de quarta-feira (24), a permissão para a devolução do alvará foi oficializada. As parcelas que já foram pagas não serão devolvidas. índice de inflação que tende a ser mais suave. É o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), Parcelamento em 15 anos A portaria trouxe novidades que está em 4,6%, e substituirá a também para quem quer manter taxa Selic (11%). Em nota, a Secretaria Municio táxi-preto. O prazo de parcelamento, que já tinha sido ampliado pal dos Transportes disse que os de 5 para 10 anos em 2016, agora taxistas poderão perder o alvará caso "seu detentor deixar de pasubiu para 15 anos. Além disso, a correção das gar três prestações consecutivas parcelas passa a ser feita por um ou de cinco prestações interca-
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ladas até a renovação de sua licença, que é anual". As novidades foram consideradas insuficientes pelo Sindicato dos Taxistas Autônomos de São Paulo. Para o presidente da entidade, Natalício Bezerra, os pagamentos ainda estarão pesados para a categoria. “A maioria vai acabar devolvendo o alvará”, diz.
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Curitiba, Junho 2017
Frente Parlamentar faz seminário e vivências ao Maio Amarelo
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presidente da União dos Taxistas de Curitiba, Eduardo Fernandes, participou no dia 26 da abertura da Frente Parlamentar de Mobilidade Sustentável da Câmara Municipal de Curitiba promove o seminário “Segurança Viária, Mobilidade e Sustentabilidade – Cidades Para Pessoas” e “Vivências de Acessibilidade e Inclusão”, no Auditório do Anexo II e na Praça Eufrásio Correia, que fica em frente ao Legislativo. O evento fez parte da campanha mundial “Maio Amarelo”, que é uma das ações contidas na resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas (ONU), que definiu o período de 2011 a 2020, como a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito”. O objetivo é poupar, por meio de planos nacionais, regional e mundial, cinco milhões de vidas até 2020. A abertura do seminário ficou a cargo do vereador Goura (PDT) e da deputada federal Christiane Yared (PR). O evento também contou com a participação de Dalton Borba, que falou sobre “Crimes de Trânsito”; de Cassiano Ferreira, que abordou o tema “Comportamento: Educação para o trânsito e compromisso de transformação”; de Nestor Saavedra, que falou sobre “Modais de transporte e segurança viária”; de Bruno Portnoi, sobre “Tecnologia embarcada em Transporte Coletivo – Case São José dos Pinhais” e de Daniel Guth, do Ciclocidade de São Paulo.
1,4 milhões de mortos anuais, com mais de 50 milhões de feridos com sequelas graves. Deste total, 270 mil mortes são de pedestres. O Brasil aparece em quinto lugar entre os países recordistas em mortes no trânsito, atrás da Índia, China, EUA e Rússia. Segundo o Ministério da Saúde, em 2015, foram registrados 37.306 óbitos e 204 mil pessoas ficaram feridas. O Paraná é o terceiro estado brasileiro com maior número de mortes no trânsito, atrás apenas de Minas Gerais e São Paulo. Foram 3.365 mortes em 2011; 3.628 em 2012 e 3.164 em 2013. O gasto do estado com as mortes e feridos no trânsito é de R$ 1.11.178.248,48 (2013). Mortes no trânsito Os números das estatísti- Curitiba teve 310 mortes no cas sobre mortes no trânsito trânsito em 2011; 263 em evidenciam que esta é uma 2012; 226 em 2013 e 223 crise epidêmica mundial. São mortes em 2014.
Crédito da foto: Chico Camargo/CMC