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Veja como as pessoas em situação de rua são atendidas em Curitiba

Para atender pessoas em situação de rua, Curitiba mantém uma rede de proteção social formada por vários órgãos da administração municipal e instituições parceiras. O trabalho começa com as políticas da assistência social e do estímulo ao emprego e se desdobram na segurança alimentar e nutricional, saúde, no esporte e lazer, na educação e defesa social.

Na assistência social e no trabalho e emprego, políticas coordenadas pela Fundação de Ação Social (FAS), o município oferta para essa população serviços como abordagem social, acolhimento, local para higiene e alimentação. Tudo isso, caso a pessoa que está em situação de rua aceite. Ela não pode ser obrigada a ir para o abrigo, conforme o artigo 5º da Constituição Federal.

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Há também encaminhamento para outros serviços de acordo com a necessidade da pessoa atendida, cursos de desenvolvimento pessoal e qualificação profissional, encaminhamento para vagas de emprego, e principalmente o atendimento técnico para a superação das vulnerabilidades sociais.

“A FAS oferece muitos serviços para a população em situação de rua, sendo que alguns deles funcionam 24 horas por dia e todos os dias da semana. Nosso objetivo é fazer com que essas pessoas possam ter novos projetos de vida e deixar as ruas”, explica a presidente da FAS, Maria Alice Erthal.

De acordo com dados do Cadastro Único, sistema do governo federal que traça um perfil das famílias em vulnerabilidade no país e permite o acesso a benefícios sociais, Curitiba tinha, em abril, 1.835 pessoas em situ- ação de rua que atualizaram dados no sistema nos últimos 12 meses.

Abordagem social

O atendimento à população em situação de rua passa pela abordagem social realizada por equipes que percorrem toda a cidade para ofertar serviços para esse público.

O trabalho é feito 24 horas por dia e com base nas solicitações que chegam à Central 156 ou por busca ativa.

A diretora de Atenção à População em Situação de Rua, Grace Puchetti, explica que a abordagem social segue diretrizes do Sistema Único da Assistência Social e é uma ação planejada.

“Durante a abordagem buscamos a aproximação para que possamos fazer a escuta qualificada e a construção de vínculos de confiança com as pessoas abordadas”, explica.

O objetivo de todo esse trabalho é convencer as pessoas em situação de rua a acessarem a rede socioassistencial. “É importante destacar que todo encaminhamento da abordagem social é realizado mediante aceite da pessoa que está em situação de rua, respeitando o artigo 5º da Constituição Federal”, ressalta.

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