Edição 01, Abril 2015

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Nova legislação internacional da ONU protege tubarões e raias mantas pág. 5

revista PLANETA VERDE Curitiba | Abril 2015 | ed. 01

“Não estamos aqui para conversar, mas para fazer história”

Ban Ki-moon, secretário-geral da ONU na Cúpula do Clima pág. 3

Meio Ambiente Paraná terá pagamento de serviços ambientais em três bacias pág. 4

Eletricidade Little Sun leva energia solar para famílias pobres da África pág. 13

Sustentabilidade & Qualidade


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Novos rumos com a revista Planeta Verde

Nunca se debateu tanto sobre o meio ambiente e a sustentabilidade. As graves alterações climáticas, com as consequentes crises no fornecimento de água, ocasionadas pela falta de chuvas e pela destruição dos mananciais, denunciam que se não fizermos nada para mudar, o planeta será alterado de tal forma, que inviabilizará a vida como conhecemos hoje. Com o objetivo de dar maior espaço a essa temática tão relevante e, principalmente, com muita determinação em fazer algo para mudar, apresentamos a você, leitor, a Revista Planeta Verde. A partir dela, pretendemos contribuir para a manutenção de um planeta sustentável, que possa garantir um futuro melhor para todos. A missão deste veículo é oferecer um meio de divulgação e incentivo às práticas sociais e ambientais promovidas pelas empresas, entidades de classe, ONG’s, governos, entre outros, de forma a gerar um bem maior à sociedade. Ou seja, este espaço será destinado aos mais variados assuntos voltados ao meio ambiente, à sustentabilidade e aos aspectos socioambientais. A visão da Revista Planeta Verde é fazer o diferencial nesse mercado editorial que trata das questões ambientais, alcançando posição de destaque nacional no segmento. Um jornalismo comprometido com o meio ambiente, ético e responsável sobre todos os aspectos é o que você acompanhará nas próximas páginas desta e das edições que virão. Boa leitura!

Diretor Executivo: Jadson Vieira Diretor de Jornalismo: Thiago Gusso Diretor de Arte e Editor Gráfico: Roberto Bicudo www.revistaplanetaverde.com contato@planetaverde.com Fones: 41-3092.9664 | 9664.4319 Rua Augusto de Mari, 2975 | Sala 02 | Guaíra |Curitiba | PR

Características da revista Formato: 20,5 x 26,5 cm Cores: policromia Papel: couchê 75g Páginas: a definir Periodicidade: bimestral


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Não estamos aqui para conversar, mas para fazer história (ONU) – Reafirmando que para responder à mudança climática é necessário pôr “as mãos na massa”, o secretário-geral da ONU, Ban Kimoon convidou um novo grupo de parceiros à sede das Nações Unidas nesta terça-feira (23) – representantes de governo, setor privado, financeiro e sociedade civil – para uma cúpula que tem o objetivo de aumentar a ambição, mobilizar recursos e gerar ação para alcançar um acordo universal para o clima . Mais de 120 chefes de estado e governo participam da Cúpula do Clima para anunciar sua viMais de 120 chefes de são e compromisso para governo participam da alcançar um acordo sigCúpula do Clima para nificativo em 2015 para anunciar sua visão e lidar com o aquecimento compromisso para global, bem como mosalcançar um acordo trar ações concretas que significativo em 2015 já estão tomando para reduzir emissões, melhorar a resistência às mudanças climáticas e mitigar seus efeitos. “Não estamos aqui para conversar. Estamos aqui para fazer história”, afirmou Ban, reforçando que há uma necessidade latente de que os países honrem o seu compromisso de manter a temperatura global abaixo dos dois graus Celsius. “A mudança de clima ameaça a paz que trabalhamos duro para obter e as oportunidades para bilhões de pessoas. Hoje estamos aqui para colocar o mundo em uma nova rota”, disse. Lembrando que “ninguém é imune à mudan-

ça climática”, o chefe da ONU mencionou que o custo humano ao meio ambiente e o financeiro do aquecimento é possível, disse Ban, e economistas já demonstraram que o custo do investimento.


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Paraná terá pagamento de serviços ambientais em três bacias Os esforços de preservação ambiental dos produtores rurais das bacias hidrográficas dos rios Miringuava, Piraquara e Iapó vão render remuneração. As três bacias, nos municípios de São José dos Pinhais, Piraquara e Castro, fazem parte do projeto-piloto de Pagamento por Serviços Ambientais (PSA) da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos. O tema foi debatido na quarta-feira (8), em Curitiba, com mais de 10 instituições públicas e organizações não governamentais parceiras dos projetos de PSA do Governo do Estado. O diagnóstico que indicará as potenciais propriedades para PSA, principalmente o mapeamento da situação ambiental e de uso e ocupação de cada propriedade, começará a ser feito ainda neste semestre com recursos da Agência Nacional de Águas (ANA). O recurso, R$ 1,4 milhão, já está disponível e os editais para contratação das empresas responsáveis pelos diagnósticos serão lançados no fim de maio. Neste mês de abril o Governo do Estado também lançará um decreto de regulamentação do PSA no estado, que está sendo debatido com os parceiros dos projetos. Foto: José Gomercindo/ANPr

Projeto ajuda a retirar 8 mil toneladas de embalagens do meio ambiente Setores produtivos do Paraná estão colocando em prática a política de logística reversa do Estado. Sindicatos que integram a Central de Valorização de Materiais Recicláveis apresentaram na Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) um relatório com os resultados do projeto que retira do meio ambiente embalagens vazias como garrafas, papel e papelão, plásticos, metais e outros materiais que são destinados à reciclagem. Entre abril de 2012 e janeiro de 2015, a primeira unidade do projeto, em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, processou mais de 7 mil toneladas de materiais. Este ano começam a funcionar outras duas centrais, uma em Maringá e outra em Londrina, e até 2016 as regiões de Cascavel, Francisco Beltrão e Guarapuava também terão unidades do projeto, totalizando cobertura de 85% do Estado. Foto: Gelson Bampi Na abertura do evento, o presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo, lembrou da responsa bilida de dos setores produtivos com a logística reversa e com o meio ambiente. “Existe uma questão de ordem legal, que se as empresas não buscarem soluções, podem incorrer em multas, mas existe principalmente a consciência de que a indústria tem responsabilidade na questão dos resíduos sólidos”, disse.

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Animal

Colheita

Nova legislação internacional da ONU protege raias mantas

Safra de milho é recorde este ano e já começou a colheita O Brasil é o 3º maior produtor de milho do mundo e mais de 90% da produção é voltado para o consumo interno, principalmente na alimentação de animais, sendo que apenas 15% da produção é voltada para o consumo humano. O período de Safra vai de fevereiro a maio e é representado nos contratos de CCMH (Contrato Futuro mês março) e CCMK (Contrato Futuro mês maio).

Desde o domingo, dia 14 de setembro, o comércio internacional de cinco espécies de tubarões e de todas as espécies de raias mantas, deverá ter licenças e certificados confirmando que foram pescados de forma sustentável e legalmente, graças a um novo acordo internacional apoiado pela ONU que em vigor nessa data.

Estradas

As péssimas condições da rodovia MT-358 As péssimas condições de trafegabilidade da rodovia MT-358, que liga Tangará da Serra a Campos de Júlio, impactam diretamente na vida dos moradores da região. Produtores reclamam que motoristas estão recusando frete para evitar passar por este trecho. Os atoleiros que persistem há anos foram intensificados com as fortes chuvas dos últimos dias.

Água

ANA tem R$ 5,6 milhões para projetos de conservação da água

A Agência Nacional de Águas (ANA) recebe, até 20 de outubro, propostas para a proteção de mananciais e pagamento de serviços ambientais, em todo o País. Estão previstos R$ 5,6 milhões em recursos, a serem repassados a projetos de no máximo R$ 700 mil. As inscrições devem ser feitas no site do Sistema de Convênios do Governo Federal.


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Estado do Paraná vai reconhecer empresas que emitirem menos gases de efeito estufa A Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná (SEMA/PR) vai reconhecer, com o “Selo Clima Paraná”, as empresas que emitirem menos gases de efeito estufa na atmosfera. Esses gases contribuem para as mudanças climáticas. No último dia 22 de dezembro, o secretário Antonio Caetano de Paula Júnior assinou a resolução que aprova a concessão do Selo. O reconhecimento será dado às organizações que têm, comprovadamente, o selo de qualificação do Programa Brasileiro GHG Protocol, administrado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas). O programa tem o objetivo de manter um registro público de emissões de gases de efeito estufa, de acordo com a quantificação utilizada pela FGV no Brasil. O Selo Clima Paraná terá validade de um ano e será dividido nas classificações Ouro, Prata e Bronze. As empresas interessadas devem preencher a declaração do registro público e do protocolo de intenções no site da secretaria, no endereço www.meioambiente. pr.gov.br . Um grupo técnico vai avaliar as declarações. O grupo será formado por representantes da secretaria, do Instituto Ambiental do Paraná (IAP), da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) e de organizações da sociedade civil que façam parte do Conselho Estadual do Meio Ambiente. Inventário Em novembro de 2014, o Governo do Paraná apresentou o primeiro Inventário Estadual de Emissões de Gases de Efeito Estufa e propostas de mitigação de emissões setorizadas do Estado do Paraná.

O inventário mostra a quantidade de gases de efeito estufa que os principais setores da economia emitem na atmosfera. É o primeiro levantamento feito no Estado, e dará suporte para ações de redução e neutralização das emissões. Além do Paraná, apenas cinco Estados fizeram seus inventários: Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Espirito Santo e Rio Grande do Sul. Setores avaliados O inventário paranaense seguiu as diretrizes do Ministério da Ciência e Tecnologia. Foram avaliados os setores de energia, agricultura, floresta e outros usos do solo; processos industriais; e usos de produtos, resíduos e saneamento. O setor de energia é responsável pela geração de 45,63% das emissões do Paraná, com 206 milhões de toneladas de gases emitidos no período avaliado. As emissões do setor de agricultura, florestas e outros usos do solo aparecem em segundo lugar com 41,63%, totalizando 178 milhões de toneladas produzidos em oito anos. Em terceiro lugar está o setor de processos industriais e uso de produtos, com 37 milhões de toneladas, equivalente a 8,18% das emissões do Paraná. O setor de resíduos e saneamento está em último lugar entre os segmentos avaliados, com 22 milhões de toneladas de gases gerados. A variação no setor foi de 29% e as emissões representam 4,93% do total das emissões do Paraná. De Carla Quintas da SEMA/PR, com adaptação da Revista Planeta Verde.


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Encontro de Trilheiros movimenta a economia local O Encontro de Trilheiros Italama um evento muito interessante. “Tem trazido bons frutos para Itapoá. Começou pequeno e, a cada ano, vem se tornando um evento maior. Vem gente de todo o Brasil, e a tendência é cada ano ficar melhor, porque a finalidade é boa para todos. É uma diversão. Traz boa resposta ao Município. Aqui, os abastecimentos não são poucos.

Passeio Ecológico no Zôo Excelente programa de final de semana é uma visita ao Zoológico, que conta com acervo superior a 1.000 animais e está entre os cinco zoológicos mais conceituados do Brasil. Localizado no Parque Municipal do Iguaçu, ocupando uma área de 589 mil metros quadrados, o Zoo recebe em média 3.000 visitantes por final de semana.

Matéria extraída do Jornal do Batel

Gátaga A Gátaga Imóveis é uma empresa em início de atividade, criada para oferecer serviços diferenciados na mediação e intermediação de negócios imobiliários, trazendo uma proposta inovadora dentro dos mais modernos conceitos empresariais.


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Vice-presidente do IPCC acredita em acordo climático global em 2015 O professor e cientista Jean-Pascal van Ypersele, vice-presidente do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC), tem uma visão positiva sobre a possibilidade de um acordo climático global em Paris, na 21ª Conferência do Clima (COP 21), neste ano de 2015. Ele não quis comentar os resultados alcançados em Lima, em dezembro, na COP 20, mas enfatizou que, se houver vontade política, a humanidade ainda tem uma oportunidade para reverter os efeitos das mudanças climáticas. Sobre a questão da sustentabilidade em 2014, ele disse que o ano foi marcados por fatos positivos e negativos. O negativo, ressaltou, é que em 800 mil anos, esse foi o primeiro em que se registrou, no Hemisfério Norte, “a triste marca histórica” de 400 partes de dióxido de carbono por milhão de moléculas existentes no ar. Já o positivo, observou Van Ypersele, é o sucesso do IPCC na divulgação do maior relatório em mudanças climáticas já realizado, oferecendo aos líderes mundiais uma fonte objetiva e confiável de informação científica, técnica e socioeconômica sobre o tema. “Vamos esperar que, com toda essa inspiração, o ano que vem seja de decisões efetivas.” Van Ypersele relembrou as conclusões do relatório do IPCC, divulgado em novembro, para en-

fatizar que a humanidade ainda tem chances de limitar as mudanças climáticas e construir um futuro mais sustentável e melhor. “Vamos esperar que os líderes alcancem um acordo ambicioso, balanceado e inclusivo em 2015. A combinação entre o senso de urgência e as muitas possibilidades de agir, oferecida pelo relatório do IPCC, compõe a base necessária para que medidas sejam tomadas pelas nações”, destacou. O vice-presidente do IPCC, porém, não deixou de enfatizar o risco que o planeta corre caso os líderes falhem em estabelecer um acordo climático global. “As emissões continuadas de gases de efeito estufa vão ampliar a probabilidade de impactos severos, contínuos e irreversíveis para a humanidade e para os ecossistemas. O que está em questão é a habitabilidade do único planeta que temos”. Ele ressaltou, também, a necessidade de limitar o aquecimento global a 2°C, abaixo da temperatura pré-industrial. “É muito mais produtivo para as nações definir um acordo ambicioso e, se necessário, ajudar as populações vulneráveis a se adaptar a ele, do que simplesmente não agir por falta de consenso.” Da Agência Brasil, com adaptação da Revista Planeta Verde.


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Nutras do Rio Vermelho, em SC, reabilita e devolve cerca de 1,5 mil animais silvestres à natureza em 2014 As corujinhas Suindara, conhecidas por um rosto em formato de maçã, ficaram órfãs. Ao todo, oito. Não se sabe se a mãe morreu ou, simplesmente, alguém deslocou o seu ninho, fazendo-as se perderem. O fato é que corujas tão pequenas, sem a mãe, não sobrevivem sozinhas na natureza. Não conseguem alimentos. Apesar disso, a história das corujas, por sorte, ganhou um final feliz… Assim como a de mais de três mil animais silvestres que chegaram em 2014 ao Núcleo de Tratamento e Recuperação de Animais Silvestres (Nutras) do Rio Vermelho, Florianópolis (SC), gerenciado pela Fatma (Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina) com apoio da R3 animal e Polícia Militar Ambiental. O Nutras é o único local público em Santa Catarina que recebe animais silvestres. Eles vêm de todas as regiões. Muitos debilitados, frutos de maus tratos, de contrabando, atropelamento ou simplesmente abandonados (dóceis, não podem mais voltar à natureza). Também há aqueles que simplesmente chegam debilitados ao nosso litoral, como os pinguins e Atobás. Desde o ano passado, a competência pelos cuidados com os animais silvestres de Santa Catarina, oficialmente, passou a ser da Fatma. No entanto, o trabalho no Parque do Rio Vermelho é mais antigo, contando com um forte apoio da Polícia Ambiental.

Na segunda parte do tratamento, quando os animais já estão melhores, eles são encaminhados para a estrutura ao lado, onde vivem em viveiros com outros animais. Essa estrutura, então, seria considerada os quartos de um hospital. Por último, chega a hora de dividir os animais que podem ser soltos dos que, infelizmente, não sobreviveriam mais na natureza. As corujinhas órfãs, por sorte, puderam retornar ao habitat natural. Foram bem cuidadas, alimentadas, e vão conseguir sobreviver na natureza. Outras corujas já não mais. Algumas cegas, outras com asas quebradas, não terão um destino de liberdade, mas se tornarão uma grande ferramenta de educação ambiental, serão as estrelas da Trilha Ecológica do Rio Vermelho. A Trilha, com 1 km de percurso, totalmente acessível para cadeirantes, conta com 15 viveiros, onde esses animais, que não podem retornar a natureza, vivem e recebem visitas de crianças e adultos, totalmente gratuitas. A trilha é guiada por biólogos que contam a história de cada animal e alertam sobre as ações humanas que os levaram a estarem ali. No ano de 2014, a Fatma recebeu em seu Nutras, cerca de três mil animais, sendo 2,4 mil aves, 350 mamíferos e 250 répteis. Destes, aproximadamente 45% retornam a natureza. Dos 55% que não podem retornar, parte é doada a criadores autorizados e o restante vai para a Trilha Ecológica. Da Fatma, com adaptações da Revista Planeta Verde.

Nutras é composto por três partes Quando um animal chega ao Parque, primeiramente, ele passa por uma triagem. Na enfermaria, eles são avaliados pelos veterinários e biólogos, são tratados, alimentados e passam por procedimentos cirúrgicos, caso necessário. Essa parte, comparada a um hospital, é a UTI do Nutras.

R3 Animal

Confira, no site da Revista Planeta Verde, o vídeo com algumas solturas de 2014, divulgado pela Fatma (link direto http:// www.revistaplanetaverde.com/?p=232).


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Usina Processadora de Resíduos Urbanos CENÁRIO Produzimos 64 milhões de toneladas de resíduos por ano. Deste total cerca de 24 milhões (37,5%) são enviados para destinos inadequados, sem qualquer tratamento.(Abralpe) Segundo cálculos do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a falta de gerenciamento correto dos resíduos sólidos representa desperdício anual de cerca de R$ 8 bilhões. Hoje são mais de 1milhão de catadores de lixo. Em sua maioria trabalhando em condições insalubres e na informalidade. SOLUÇÃO A usina resolve todos os problemas de gerenciamento de Resíduos Sólidos dos Municípios. Criando novos empregos. Com capacitação, carteira assinada e utilização de EPI. Os funcionários trabalham com maior dignidade, trazendo-os para a formalidade. A instalação da Usina aumenta a qualidade de vida local, melhorando a relação política com a população. Consegue gerar renda, com o pagamento de impostos e com a venda dos produtos reciclados. Transforma o lixo em dinheiro. Protege o meio ambiente. Substituí os lixões, reciclando e evitando o aumento do uso de matérias primas. A USINA Com tecnologia inovadora desenvolvida no Brasil, o equipamento recebe os resíduos in natura e realiza uma separação automatizada. Os equipamentos são fabricados em módulos, atendendo a demanda de qualquer município. A parceria com as Prefeituras é fundamental para legalização do funcionamento, por meio de Concessão ou Subcontratação. A Prefeitura envia os caminhões da coleta seletiva para a Usina, onde serão registrados e pesados na entrada. Os Resíduos In Natura passarão pelo desagregador, que facilitará a separação dos materiais. Os resíduos serão transportados por esteiras, chegando aos Módulos de Separação Automática. Este processo separa os resíduos por tipo de materiais: Matéria orgânica, plásticos, metais, papel e vidro. Funcionários capacitados realizarão a última triagem e transportarão os resíduos separados para os galpões de reciclagem. Pelo método patenteado da Termoconversão, a matéria orgânica se transforma em briquetes para geração de energia, sem emitir gases nocivos, odores ou chorume. Os outros materiais separados passarão por processos de trituração e granulação. Os plásticos receberão ainda tratamento por processo de extrusão, o que aumentará o valor de venda para as industrias. Uma equipe de engenheiros estará 24horas de prontidão para atender a qualquer aviso de mal funcionamento dos equipamentos, em qualquer cidade do país. DIFERENCIAL Tecnologia inovadora brasileira, que foi patenteada e certificada pela UERJ. Solução sustentável para a substituição dos lixões. O equipamento possibilita um aproveitamento de 100% dos materiais recicláveis. A geração de Briquetes, feitos a partir da matéria orgânica, é utili-


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zado como combustível em Termoelétricas, obtendo o mesmo potencial energético dos carvões minerais e vegetais. Para ser vendido tanto no mercado interno como no externo. Elimina toda a emissão de gases nocivos e odores no ambiente. ANÁLISE SWOT

Forças: • Tecnologia única no mundo. • Muita matéria prima. • Alta qualidade dos materiais produzidos. • Equipe qualificada. • Certificado pela UERJ.

Fraquezas: • Não existir Usina em funcionamento.

Oportunidades: • Aumento constante da geração de resíduos. • Necessidade de solução para os resíduos. • Desqualificação da Pirólise. • Programa Nacional de Resíduos Sólidos.

Ameaças: • Não cumprimento da Lei de Resíduos Sólidos pelos Municípios. • Permanência dos lixões.

INFRAESTRUTURA No terreno será feita terraplanagem para comportar as obras civis. Serão construídos quatro galpões murados. Um principal, onde os equipamentos de Separação e Termoconversão serão instalados, e outros três que abrigarão os equipamentos de reciclagem. Construção de uma guarita na entrada da Usina com balança de pesagem para caminhões. Construção de sede administrativa que comportará: sala da direção, estoque, vestiários, refeitório e banheiros. O prazo para conclusão das obras, instalação dos equipamentos e inicio do funcionamento da Usina é de 12 meses. INVESTIMENTO O aporte financeiro irá variar com a quantidade de resíduos que o município ou consócio gere por dia. Os investimentos fixos incluem o projeto e a construção de toda infraestrutura. Aquisição de todos os equipamentos para o processo de separação e reciclagem dos resíduos. Compra dos insumos utilizados no processo de reciclagem. Pagamento de mão de obra operacional e administrativa. Pagamento de impostos e taxas. LUCRATIVIDADE Com a venda dos materiais reciclados a Usina se autosustenta, cobrindo todos os custos e gerando lucros. Proporciona uma lucratividade de 60% ao ano, o que é mais rentável do que qualquer outro investimento. Todo o investimento se paga com 12 meses de funcionamento da Usina. Após este período só coletamse lucros, tanto para a empresa quanto para os investidores. CONTATOS www.usinanuneserocha.com.br usinanuneserocha@yahoo.com.br Presidente Representante Antonio Carlos Nunes da Silva Lucas Barbosa Vargas 21 7718-8054 21 98833-2960


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Brasil é campeão mundial em incidência de raios. Saiba como se proteger Após a morte de quatro banhistas atingidos por um raio, na cidade de Praia Grande (SP) no último dia 29 de dezembro, novos alertas de como se proteger desta tragédia começaram a ser repassados. Os bombeiros orientam os banhistas, em qualquer sinal de chuva ou de tempo fechado, deixarem a praia e não se protegerem embaixo de árvores ou dentro de automóveis. A preocupação é legítima: a cada 50 mortes por raios no mundo, uma é no Brasil, país que é campeão mundial em incidência do fenômeno. São 130 mortes, mais de 200 feridos por ano e prejuízos anuais da ordem de R$ 1 bilhão no País. Portanto, é preciso saber o que fazer e o que

evitar quando se escuta o barulho característico de um raio, o trovão. 80% das circunstâncias em que acontecem mortes por raios podem ser evitadas se as pessoas souberem como se proteger. Por isso, o Grupo de Eletricidade Atmosférica (ELAT) criou e está disponibilizando uma Cartilha de Proteção contra Raios, elaborada de forma simples e didática. Confira o material na galeria de fotos desta matéria no site da Revista Planeta Verde, por meio deste endereço: http://www.revistaplanetaverde. com/?p=227 Do Portal EBC (Empresa Brasileira de Comunicação), com adaptação da Revista Planeta Verde.


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Fundema de Joinville (SC) inicia cadastramento para castração de 3,2 mil cães e gatos

A Fundema (Fundação Municipal do Meio Ambiente) de Joinville, em Santa Catarina, iniciou na quarta-feira, dia 04 de dezembro, o cadastramento para 3,2 mil castrações e colocação de microchips de cães e gatos sem definição de raça. O cadastro será feito na sede da instituição, localizada à rua Otto Boehm, nº 100, no Centro da Cidade, das 8h00min às 14h00min, sem a necessidade de levar o animal. A castração é gratuita para os animais que pertencem a famílias de baixa renda, com até três salários mínimos de renda

familiar. Os interessados deverão comparecer na Fundema local com RG, CPF, comprovante de residência e comprovante de renda ou cartão de programa social da Secretaria de Assistência Social (CadÚnico). Deverão apresentar os dados do animal, como cor, nome, sexo, idade e peso aproximado. As pessoas que não possuírem comprovante de renda familiar terão de assinar um termo de reconhecimento de família de baixa renda. Depois de preencher a ficha, cada tutor liga para a clínica indi-

cada e faz o agendamento da castração. O não comparecimento no dia e hora marcados cancela, automaticamente, a ficha, tendo que ser feito um novo cadastro. Após a cirurgia de castração, o animal necessitará de medicamentos (analgésico e anti-inflamatório), que correrão sob a responsabilidade do tutor/dono. Quatro clínicas foram credenciadas pela Fundema para a realização dessa ação, com prazo de realização de oito meses: Clínica Veterinária Salete (bairro Bucarein), Espaço Pet (bairro Iririú) e Clínica VetPlus e Saúde Vet (no bairro América). Mais informações, os interessados podem obter pelo telefone da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Joinville (SC), que é o (47) 3433-2230. Da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Joinville (SC), com adaptações da Revista Planeta Verde.


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Little Sun leva energia solar para famílias pobres da África Difícil conceber que em pleno século 21, quando muitos de nós não conseguimos mais imaginar nossas vidas longe de tablets, smartphones ou redes sociais, cerca de 1,2 bilhão de pessoas ainda não tem acesso à eletricidade no mundo. A maior parte delas vive na África, mas sabemos que aqui mesmo no Brasil, ainda há muita gente – principalmente nas regiões Norte e Nordeste, sem energia. Em muitos destes lugares, a única maneira de ter luz em casa é usando lampiões de querosene. Todavia, além de ser caro e inflamável, ele é extremamente tóxico. Respirar o ar de uma noite iluminada com lampião de querosene é equivalente a fumar dois maços de cigarro. E pensar que muitas crianças o usam diariamente para poder, por exemplo, fazer a lição de casa. Para dar fim a esta situação e levar luz a quem precisa, o artista Olafur Eliasson e o engenheiro Frederik Ottesen criaram a linda flor amarela que você ve nestas fotos: a Little Sun. A pequena lâmpada LED portátil, recarregável com energia solar, foi criada para ser uma fonte limpa, confiável e de baixo custo para comunidades pobres e sem acesso à eletricidade. “A luz é para todos – ela determina o que fazemos e como o fazemos”, afirma Olafur. No começo deste ano, o projeto social recebeu um importante e valioso apoio. A organização Bloomberg Philanthropies, do ex -prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, fez um investimento de US$ 5 milhões na iniciativa. Little Sun é uma solução sustentável, que promove o desenvolvimento social. A linda flor amarela que Frederik Ottesen e Olafur Eliasson conceberam quer fazer muito mais do que simplesmente iluminar.

A Little Sun já é distribuída em oito países do continente africano: Etiópia, Uganda, Quênia, Burundi, Senegal, África do Sul, Nigéria e Zimbabue. O impacto social é enorme. Confira os números: - 85 mil lâmpadas vendidas nos países sem acesso à energia; - 290 mil pessoas beneficiadas; - 200 comerciantes aderiram ao projeto; - 4.200 toneladas de CO2 deixaram de ser emitidas; - US$ 1.520 bilhão foi economizado com a redução de despesas com energia off-grid nestas famílias.

Matéria extraida do site super.abril.com.br


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Codevasf garante preservação e sustentabilidade de perímetros em Minas A sustentabilidade ambiental das áreas irrigadas alcançadas pelos perímetros Gorutuba e Pirapora, no norte de Minas Gerais, está garantida. A Codevasf está adquirindo cerca de 5 mil hectares para compor a reserva legal dos projetos. O assessor da superintendência regional da Companhia, Fernando Sena, fala da importância da ação. A medida também vai oferecer diversos benefícios para os 490 produtores dos projetos. Eles voltarão a ter condições de pleitear financiamentos para custeio e investimento em seus lotes como explica o presidente do Conselho de Administração

do Gorutuba, Gustavo Wagner Lage. Com a aquisição, a Codevasf atenderá as exigências da legislação ambiental e cumprirá o acordo firmado com o Ministério Público Estadual e Instituto Estadual de Florestas. Cerca de R$ 3 milhões estão sendo investidos na ação. A Codevasf é uma empresa pública vinculada ao Ministério da Integração Nacional que promove o desenvolvimento e a revitalização das bacias dos rios São Francisco, Parnaíba, Itapecuru e Mearim com o uso sustentável dos recursos naturais e a estruturação de atividades produtivas para inclusão econômica e social. Saiba mais em www.codevasf.gov.br.

Para substituir plástico, empresa utiliza cogumelos como matéria-prima O cogumelo é mais conhecido por sua utilidade na área alimentícia. Mas para Eben Bayer, que sempre quis desenvolver um novo material capaz de substituir o plástico, o fungo passou a ser base para o seu objetivo. Depois de muitos anos de pesquisa, Bayer abriu a empresa Ecovative Design, pioneira no processo de fabricação de um material plástico que usa como base o cogumelo. Durante a busca para encontrar um material de baixo custo para isolamento de plástico e embalagens, os pesquisadores chegaram ao micélio, uma rede de células de fungos filiformes que tornam possível vincular subprodutos agrícolas juntos. Em suma, estão conseguindo usar cogumelos e fungos para substituir plásticos desperdiçáveis e usados para proteger produtos durante o transporte. No blog da empresa, eles contam um pouco mais do processo: “Ecovative usa micélio (‘raízes’ de cogumelo) para se unir a subprodutos agrícolas, como espigas de milho, em um material que pode substituir a espuma plástica. Esse ‘mix’ de cogumelos e subprodutos agrícolas cresce em formas de madeira ao longo de alguns dias, formando uma

vedação hermética”. A técnica trabalhada pela equipe de pesquisadores e engenheiros tem baixo impacto ambiental, pois o material é 100% reciclável, além de muito mais barato – uma vez que é produzido com resíduos orgânicos. O jovem Eben, CEO da empresa, falou no TEDGlobal2010 sobre o processo de produção e quanto de desperdício podemos evitar com esse novo material.

Fonte: www.ecodesenvolvimento.org/posts/2014/parasubstituir-plastico-empresa-utiliza-cogumelos?tag=ecodesign#ixzz3VG96Q943


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Cavernas do Parque Estadual de Campinhos abrigam formas esculpidas há milhares de anos Imaginação e uma lanterna são os principais itens para quem visita o Parque Estadual de Campinhos, em Tunas do Paraná, a 70 quilômetros de Curitiba. A primeira unidade de conservação criada para proteger o patrimônio espeleológico do Paraná, em 1960, abriga em suas cavernas muitas maravilhas esculpidas há milhares de anos pela natureza. O uso de lanternas e de capacetes é obrigatório para as visitas guiadas pelos funcionários do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). Os equipamentos são fornecidos no momento da partida do Centro de Visitantes para o conjunto de cavernas. De acordo com a gerente do parque, Eloíse Regina Medeiros, antes é preciso assistir a um vídeo de sete minutos sobre as unidades de conservação paranaenses e receber orientações gerais para o passeio. Para conferir - Campinhos foi a primeira unidade de conservação criada, em 1960, para proteger o patrimônio espeleológico (cavernas) do Estado. Atualmente, o local recebe cerca de 1.200 visitantes por mês, a maioria grupos de estudantes que procuram no local para aulas práticas. Do Centro de Visitantes até a entrada da Gruta dos Jesuítas, principal atração do parque, são 500 metros de caminhada em meio a uma exuberante floresta. A gruta é a quinta maior caverna do Paraná em extensão. São 1.400 metros, parte acompanhada pelo fluxo de um rio que corre dentro da gruta. Os primeiros metros de caminhada no interior da caverna são feitos sem auxílio da lanterna, mas aos poucos a luz vai desaparecendo até a escuridão tomar conta do ambiente. Então, com a ajuda da lanterna os visitantes começam a observar as formas esculpidas pela água ao longo de milhares de anos. As visitas ao podem se agendadas previamente pelo telefone (41) 3659-1428.


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Maternidade

Sustentabilidade

ONG Save the Children divulga lista dos melhores e piores países para ser mãe

As 10 empresas com melhores práticas nas categorias de sustentabilidade

A ONG Save the Children publica anualmente um ranking das melhores e piores nações para ser mãe, e são elas: as melhores: Noruega, Austrália, Islândia, Suécia, Dinamarca, Nova Zelândia, Finlândia, Bélgica, Holanda e França. as piores: Afeganistão, Níger, Guiné-Bissau, Iêmen, Chade, República Democrática do Congo, Eritreia, Mali, Sudão e República Centro-Africana.

Saiu a edição 2014 do Guia EXAME de Sustentabilidade. Melhor em Governança de Sustentabilidade: Brasil Kirin Melhor em Direitos Humanos: Avon Melhor em Mudanças Climáticas: BRF Melhor em Relação com a Comunidade: Bunge Melhor em Relação com os Clientes: AES Brasil Melhor em Gestão de Fornecedores: Camargo Corrêa Melhor em Gestão de Água: Ambev Melhor em Gestão de Biodiversidade: Danone Melhor em Gestão de Resíduo: Coca-Cola Melhor em Ética e Transparência: L’Oreal

* Publicado originalmente no site EcoD.

Alimentação

Nutricionista lista os dez piores alimentos para sua saúde 10º sorvete 9º salgadinho de milho 8º pizza 7º batata frita 6º salgadinhos de batata 5º bacon 4º cachorro-quente 3º donuts (rosquinhas) 2º refrigerante 1º refrigerante diet

* Publicado originalmente no site EcoD.

Ambiente

Os melhores e os piores países em matéria de sustentabilidade Conheça dos cinco países mais bem colocados: 1º Suíça 2º Luxemburgo 3º Austrália 4º Cingapura 5º República Checa

* Publicado originalmente no site EcoD.

* Publicado originalmente no 1Papo Reto e retirado do site Plurale.

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Sustentabilidade não é apenas um tema, um modismo…

PLANETA VERDE

Sustentabilidade não é apenas um tema, um modismo… É a essência da evolução e da sobrevivência de cada um de nós, de nossos ecossistemas; É a geração de valor, em que o valor maior está no equilíbrio do tripé econômico, social e ambiental; É o contexto geral e plural das cargas energéticas e suas transformações; É hoje, o argumento mais forte, não apenas de um simples “marketing” de fachada, ou os chamados “greenwashing”, mas sim da união de todas as ideologias: político-cientifica-filosófica-sócio-econômica-universais; É o novo “Homo-Sapiens-Tecnológico”, cada vez mais interconectado, interligado com a bio-inteligência-tecno-humana-artificial, utilizando-se de meios em pró à segurança, proteção e conservação de todas as espécies; É o compartilhamento responsável com todos os biomas, floras, faunas, ecossistemas e biodiversidades, porque somos apenas um em meio a milhares; É o repensar antes de consumir; É a recusa dos produtos que agridam o ambiente e as raças; É a redução de consumo, ou o consumo de forma mais ordenada, evitando excessos e consequentemente geração de mais resíduos; É o reuso e a reutilização de produtos e materiais, sempre que possível, para novas finalidades; É a reciclagem de Resíduos Sólidos para a geração de novos empregos socioambientais e, como consequência, evita novos extrativismos; É o respeito mútuo e singular com nosso meio ambiente; É a pluralidade de um “biotecnoecossistema” complexo e conectivo; É a raiz, o caule, as folhas e os frutos das espécies, trazendo não apenas carga genética, mas o conhecimento adquirido através dessa magnífica evolução; É a simbiose que a raça humana no auge de seu egocentrismo desaprendeu a respeitar; É a relevância máxima de nossa existência, como reles e simples mortais; É um paradoxo entre o desenvolvimento e o crescimento a todo custo; É o apocalipse, caso não ponderemos essa emer-

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gencial situação em que se encontra o nosso planeta; É a imensidão verde, azul, amarela, e, porque não considerarmos, a reintegração de todas as cores da aquarela; É a junção performática e analítica de fatos, acontecimentos, eras e magnitudes de nossa história ao longo desses quase 5 bilhões de anos; É o melhor e mais sublime contágio da existência terrena; É o dever, a obrigação e as ações voluntárias, responsáveis com nosso organismo sistêmico e conectivo com o meio, pelo simples fato de sermos integrados e co-dependentes; É a provisão de valores futuros, baseados nas nossas atitudes do presente; É a inteligência suprema das interconexões sistêmicas, conectivas, integradas, simbióticas e coordenadas; É o compartilhamento, com todas as raças e espécies, de forma mais justa e responsável, de todos os recursos disponíveis em nosso planeta, sem comprometer as futuras gerações; É a elegância sublime do entendimento de que não somos o “centro do mundo”; É a autenticidade da conservação, preservação, manutenção, e não violação desregrada de nossos recursos; É o Alfa e o Ômega, o alfabeto todo, do hebraico ao aramaico, do chinês ao português, independente da nação; É a decisão equilibrada, baseadas em atitudes que definem os caminhos atuais e futuros; É a Reeducação de base, formando pessoas com novas ideias e ações de um sistema mais inteligente e integrado e percepção cada vez mais forte de que somos interdependentes; É a responsabilidade de todos e de cada um; É a reintegração BioTecnologicaEcossistêmica; É a ruptura emergencial da concepção do “consumo pelo consumo”; É a ressonância da continuidade de nosso magnetismo energético compilado em nossa carga genética e preservado ao longo de nossa evolução; É a redemocratização de um sistema com a nova capacidade de reordenar a chamada extração x consumo; É o respeito que nossa Gaia necessita para sobreviver;


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PLANETA VERDE

Sobre a Autora

É reaprender a educar, conservar, respeitar, organizar, manter, prever, através da formação de novos cidadãos; É a capacidade de viver de forma mais simples, mas paradoxalmente de forma mais perene e rica; É a revalidação das chamadas “Potências Mundiais” em prol às lideranças, pois não haverá liderança que se firme em uma Gaia febril. É o remanejamento do nosso caos atual É o repúdio, firme e consciente, das ações desreguladas, desregradas e exploratórias. É a reinvenção de uma “nova-antiga” forma da coexistência vital. É a frequência única, onde todos os seres aqui habitantes podem ter sua digna continuidade; É a forma reticular de comunicação com o MEIO e da permanência relacional entre todos os atores de GAIA; É a retomada da consciência de que nossos recursos são finitos e que precisamos, urgentemente, redefinir nosso modelo de consumo; É a implementação imediata para mudanças rumo à visão sistêmica em prol da continuidade; É a construção de novo cenário, baseado em matrizes energéticas limpas e uso racional de nossos recursos naturais; É a dinâmica baseada em diversas atitudes de massa para o desafio de um futuro mais limpo e promissor; E, finalmente, é reconhecer o único e verdadeiro “caminho reverso”, no qual podemos, dessa vez, com mais humildade e inteligência, nos reintegrarmos verdadeiramente com o novo ecossistema cada vez mais tecnológico e sustentável.

Consultora Karina Bruno Formada em Comunicação Social com ênfase em Marketing pela Universidade Anhembi Morumbi. Pós Graduada em Liderança e Coaching Universidade Anhembi Morumbi. Master MBA em Empreendedorismo e Inovaçao pela B.I International. Especialização em Sustentabilidade, Redes Digitais e Terceiro Setor: ECA Escola de Comunicação e Arte da USP – Univesidade de São Paulo. Como empresária dentro do mercado de engenharia e arquitetura, atuou nos segmentos industriais, comerciais, residenciais, corporativos e instituições de ensino. Executou projetos em Construções Sustentáveis, cuja empresa fora Co-Certificada através do Green Building GOLD no empreendimento Ventura Towers – RJ. Nova Sede Engevix Alphaville Co-certificação em Green Building Silver, execução Construtora Afonso França e gerenciamento Ensul. Com 20 anos de experiência profissional, dentre os quais 15 focado no mercado de arquitetura e engenharia – construção civil, notou o quanto há disperdicios em materiais, produtos, tempo e, consequentemente, dinheiro. Em função disso, e preocupada em fazer minimamente a sua parte nesse Planeta, redirecionou sua carreria para área Sustenabilidade. Educadora voluntária em ONG´s como NAIA: Nucleo Assistentcial Irmãos Alfredo, com o curso de Sustentabilidade Corporativa direcionada à capacitação de Jovens Aprendizes. Hoje, ministra palestras, cursos, workshops, seminários e fóruns focado no segmento do setor, apesar de concordar que sustentabilidade não é apenas um segmento, mas sim a RECONEXÃO de todas as atividades pautadas pela ação humana e o ambiente. Cursos em Especialização na Academia Engenharia e Arquiteura Planejamento de Empreendimento Sustentáveis. Certificações Ambientais de Edificações: LEED, AQUA, PROCEL EDIFICA. Critérios para Especificação de Materiais para Edifícios Sustentáveis e a Certificação. Competências dos Profissionais LEED Green Associate e LEED AP para Edificíos Ambientais Karina Bruno Estrategista Social / capacitação Sustentabilidade Ideal / eco educação e cidadania. Sustentabilidadeideal / facebook.com.br


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