A conducao de uma loja maconica

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A CONDUÇÃO DE UMA LOJA MAÇÔNICA A Condução de uma Loja Maçônica exige de cada um de nós o espírito de luta para que possamos dar conta da responsabilidade que assumimos confirmando o conhecimento da própria postura de Maçom que devemos ter. O Desafio à nossa serenidade, a qual lutamos tanto para possuí-la, é constante e sempre ameaçador. Sabemos que é um dever lutarmos sempre para atingirmos nossas metas como também dar conta de tudo pelo qual somos responsáveis; sabemos ainda, que depois de conquistarmos nossas metas, necessário é, continuarmos sempre a postos para preservá-las. Desta forma, pela prática de nossas vidas profanas, e que nos cobram a cada momento de nossas existências, com os mais variados tributos para que possamos dar conta das nossas responsabilidades diante das Leis, da sociedade e da família. Como Maçons que somos, juntamos a essa prática do cumprimento dos nossos deveres no Mundo Profano, não a obrigação, a imposição, mas sim, a satisfação de trabalharmos por nossa Ordem, pelo qual voluntariamente cada um de nós se propôs a fazê-lo, através de juramentos no dia da nossa sublime iniciação. Por tanto, a luta por algum objetivo sempre existirá; hoje, eu convido, conclamo aos meus amados Irmãos, a prestarmos mais atenção, ficando realmente de pé e a ordem para melhor observar e sentir que a responsabilidade existente na Administração de uma Loja Maçônica, , requer não somente da Administração o cumprimento dessas obrigações. A conquista de realizações plenas de um planejamento de trabalho de uma Loja Maçônica requer também, da parte de cada Obreiro, a participação constante, com a sua serenidade, compreensão, equilíbrio, amor, fraternidade, disciplina e vontade de servir contribuindo com tudo que se refere a sua Loja; pois, cada passo conquistado, cada destaque, a cada momento que se acende ou se apaga a luz de uma vela, é o resultado do trabalho do quadro de Obreiros e não de um só Membro de uma Loja Maçônica, de um Oficial, de um Dignitário, ou somente das Luzes. Cada conquista, cada erro cometido, cada falha, cada omissão, a cada momento de ameaça ao desequilíbrio de um Irmão, é de responsabilidade da Loja buscar a solução; e a Loja não é somente o espaço físico onde está o Templo em que nos reunimos, a Loja é eu, é você, somos nós; está dentro de cada um de nós através do nosso sentimento de amor e responsabilidade por nossos Irmãos e por nossa Loja. Sabemos e muito bem , que em cada momento vivido por cada um de nós, em nossa vida cotidiana, nos mais variados motivos para cumprirmos os nossos deveres, as nossas responsabilidades assumidas, quer no trabalho, no lar ou onde quer que seja, temos que fazer uso de uma ferramenta especial para realizarmos a nossa tarefa ; e esta ferramenta, é o amor. Os menos equilibrados, menos disciplinados, acham que o amor fraterno é coisa supérflua um sentimento vulgarizado, não bem adequado ao homem; e de dedos em riste, apontam para as falhas e dizem: É o Venerável quem sabe, quem deixou de fazer ou falar; foi o l° Vigilante, o Orador, o Mestre de Cerimônias que não fez etc... é sabido por todos nós meus amados Irmãos, que a falha, e uma infinidades de defeitos ou imperfeições, não são privativos de uma única pessoa, de um único Irmão ou de um único cargo em Loja; e quando isto acontece meus amados Irmãos, é que não devemos permitir que a semente da discórdia, comesse a germinar; aí o Significado Incomparável do Salmo 133, não foi apenas ouvido ou decorado, e sim, entendido em toda a plenitude do seu significado . Não é sem sentido, que o Salmo l33, é o Salmo dos Maçons. "Oh! Quão bom e quão suave é que os Irmãos habitem em união. " e conclui-se dizendo: "Por que ali o Senhor derramou a sua benção e a vida para sempre" . Meus amados Irmãos, lemos sempre o Salmo 133 na abertura dos nossos trabalhos, e pouco aprendemos do seu grande significado . . Em cada um dos obreiros o Senhor derramou a sua benção e a vida para sempre ; somos imortais e abençoados; Privamos de maneira especial, em todas as nossas Reuniões, da presença das Divindades ; rogamos sempre a presença do G:.A:.D:.U:. ; reabastecemo-nos de energias revitalizadas ; Deixamos


para traz o Templo de nossa Loja, o espaço físico onde nos reunimos em Presença de Deus; Agora eu pergunto aos meus amados Irmãos: Será que todos tiveram o cuidado de abrirem as portas do seu Templo Interior, onde deve habitar o sentimento do Salmo l33? Ou esse Templo existente no interior de cada um de nós nunca abriu as suas portas ? Pois o amor que eu me refiro, está no interior desse Templo, onde deve habitar os Irmãos em união; Onde todo Irmão que maçonicamente procede habita; Onde o meu juramento de Iniciação é lido todos os dias ; Onde o meu cansaço é suavizado pois no meu Templo Interior habita O Senhor e com Ele, o amor imbatível. Lembremos meus amados Irmãos que para abrirem os trabalhos são necessários sete Irmãos e não somente o Venerável e dois Vigilantes. Em cada um de nós pesa a responsabilidade do dever a ser cumprido, do apoio, da participação e a constante vigília em tudo que se refere a nossa Loja. Cada um de nós representa uma coluna de sustentação de nossa Loja, e quando uma das colunas de sustentação da nossa Loja deixa de existir, é uma ameaça ao desequilíbrio de nossa Loja. Se nós somos verdadeiros Obreiros construtores do Edifício Social , quando deixamos de praticar nossas Obras em nome do bem, o nosso Edifício construído sofre a ameaça de ruir . A omissão e o perjuro se tornam a grande ameaça ao alicerce de nossa Loja . Está na existência de cada Obreiro, na sua presença regular e participativa, a perfeita conduta de colaboração e dedicação a Ordem, fazendo parte do verdadeiro significado da corda de oitenta e um laços duplos, que representa a união dos Maçons, recordando o entrelaçamento das mãos na cadeia de União; todo este significado que é do conhecimento de todo Maçom, é vivenciado na harmonia presente, no amor fraterno entre os irmãos e este amor somente é possível quando amamos a nossa Loja , pois, é desta forma, amando a nossa Loja, aos nossos Irmãos e a nós mesmos, que não aceitamos as velhas justificativas de negativismo e omissão: " isso aí não é comigo" Eu não sei quem é o responsável " "isso deve ser com o Venerável, com o Tesoureiro, eu sei lá" partimos do seguinte princípio: quem me perguntou ou me solicitou para esclarecer alguma coisa é porque não sabe ou necessita da minha contribuição. Se eu não sei , vamos juntos buscar o esclarecimento ou a realização do que necessário for, para que com a minha contribuição, eu possa justificar a minha existência como obreiro de minha Loja; o que não devemos é passarmos sempre para outro o que podemos fazer por nosso Irmão, por nossa Loja e por nossa Ordem . É o meu Irmão, é a minha Loja, é a nossa Loja, a nossa Ordem. É o atendimento pronto à solicitação da postura maior, do gesto próprio e privativo do Maçom , é a resposta de quando nos encontramos dentro ou fora de nossa Loja , é o sempre estarmos de pé e a Ordem. Meus Amados Irmãos, imploro a compreensão de todos nesta modesta mensagem . Não vejam em minhas palavras a arrogância e a vaidade. Rogo aos meus Amados Irmãos que busquem o grande significado, a intensidade do ensino que nos proporciona o trolhamento de Aprendiz Maçom . Especialmente no que nos ensina a Sexta resposta, ou sexto item, como melhor for convencionado . Devemos sempre irmos a um Templo de uma Loja Maçônica, vencer nossas paixões, submeter a nossa vontade, fazer progresso na Maçonaria e sempre, sempre estreitar os laços de amor, de amizade, de fraternidade que nos unem e sempre haverá de nos unir como verdadeiros Irmãos . Rogo ainda, que não seja confundido o meu entusiasmo nesta mensagem, com o uso de veemência em minhas palavras ou na tonalidade de minha voz. Concluindo a tão estendida mensagem, peço desculpas, pelas imperfeições dos termos usados, e se de alguma forma ocasionei algum constrangimento a quem quer que esteja presente nesta Augusta Assembléia de Homens Livres e de Bons Costumes; peço desculpas e remissão pelo erro das minhas infantis palavras. Quem sabe, talvez, em minhas palavras não tenha o significado de maturidade maçônica suficiente para transmitir o sentimento maior que possuo por meus Irmãos e por nossa Ordem. Assim deixo para a reflexão dos meus amados Irmãos o seguinte pensamento: Deus ajuda aos homens por meio dos próprios homens e às vezes se serve de pessoas que não são perfeitas, para dar-nos avisos importantes.


Muito obrigado. Ir∴M∴ M∴ Jaime do Nascimento Barbosa


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