A pastora Sarah Sheeva afirmou recentemente através de sua página no Facebook que o contato físico durante o namoro, como beijos na boca, é motivadores para crises futuras no casamento. De acordo com Sheeva o correto é que os relacionamentos se iniciem pela amizade, e não com beijos. - Você que é líder, pastor(a), conselheiro(a) em alguma igreja, experimente fazer uma pesquisa pessoal: pergunte aos casais que estiverem em crise o seguinte: “Como começou o relacionamento de vocês? Vocês beijavam na boca no início do relacionamento? Ou vocês começaram pela amizade?” – questionou a pastora em sua publicação na rede social. Segundo Sarah Sheeva a resposta para o questionamento proposto por ela iria chocar os líderes e pastores, que perceberiam que “a maioria dos casais que hoje enfrentam problemas sérios de incompatibilidade, começaram o relacionamento pelo beijo e contato físico, e não pela amizade”. - Se compararmos a quantidade de casais felizes que antes de casar (na fase do namoro) beijavam, e os que não beijavam, vamos perceber que a maioria dos que HOJE enfrentam problemas de incompatibilidade e falta de afinidade são os que BEIJAVAM muito no namoro. – ressalta Sarah Sheeva, que defende ainda que o beijo é só para as pessoas casadas. Ela diz ainda que os solteiros devem aprender a “namorar em santidade”, afirmando que o namoro de verdade é apenas para os casados. Segundo a pastora, isso é importante para que os casais evitem se “abrasar”, afirmando que “os desejos sexuais sempre acabam levando a passar dos limites antes de casar, e isso não fará bem ao futuro do relacionamento”. - Não namore antes de 18 anos, porque namoro de Crente não pode passar de 4 anos não (é meu conselho), se não (se passar de 4 anos) fica difícil suportar os desejos, e cai mesmo – finaliza a pastora, aconselhando seus leitores a “vigiarem”.
A ex-ministra Marina Silva, que atualmente lidera a criação do partido Rede Sustentabilidade, concedeu recentemente uma entrevista na qual falou sobre as manifestações que eclodiram em todo o país, e também comentou sobre suas perspectivas políticas e sobre ser considerada uma líder evangélica na política. A entrevista ocorreu em Teresina o Piauí, onde Marina esteve presente para debater questões ambientais do estado e sobre seu novo partido. Marina falou sobre a proposta da #Rede e as atuais manifestações que o Brasil enfrenta. - Quanto aos jovens que fazem a mobilização contra o aumento da passagem de ônibus, a gente sabe que o que está em jogo não são os 20 centavos. Porque como diz o Victor Hugo “nada é mais potente que as ideias cujo tempo chegaram”, só que as ideias cujo tempo chegam, precisam de pessoas que se disponham a elas. Eu aprendi na minha região, que ideias são como as águas dos grandes rios, quando elas são represadas elas não ficam paradas elas viram pororocas, e agora nós temos uma grande pororoca das mobilizações, que tem uma causa específica. Os manifestantes não são espectadores da política – afirmou Marina. Questionada sobre sua possível candidatura à presidência nas próximas eleições, ela afirma que esse não é seu foco imediato, e que pretende dar uma contribuição mais profunda à política nacional do que uma simples disputa eleitoral pelo poder. - Estou focada na contribuição política, e não é uma perspectiva de curto prazo e simplesmente eleitoral, é uma contribuição para esse novo sujeito político. As eleições fazem parte e no momento certo nos vamos discutir essa questão, mas eu sou contra a antecipação das eleições. Parece que as pessoas não conseguem fazer um intervalo e estão viciadas em estar disputando o poder pelo poder. Esse é o momento de se discutir saúde, educação, saneamento, segurança – afirmou a líder da Rede. Outro assunto sempre em pauta nas entrevistas de Marina é o fato de ser considerada uma líder evangélica na política. Ela afirma ser “contra a ideia de que se você é um deputado apenas de um segmento, ou senador de um segmento”. - Nós vivemos em um estado laico. E um estado laico é para defender o direito e os interesses de todos os cidadãos – afirmou Marina ao Blog Gospel, do site Meio Norte. - Cristãos são cidadãos, mas os ateus também são cidadãos. Então num estado laico a política é para defender o direito de todas as pessoas e a constituição já assegurou a liberdade religiosa para todas as pessoas, que é o que nos interessa no ponto de vista da democracia – completou, afirmando que não se pode criar “uma ideia de favorecimento a apenas algum grupo”.