Revista noçao

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Revista

noção

Medicamentos que pode afetar acapacidade de dirigir

O trânsito também é a sua vida

A vida não é artifícial


03/04/2014

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Consumidor

Fontes de energia para o transporte: você conhece todas elas?

Existem diversos tipos de combustíveis para meios de transportes. Alguns já são bastante conhecidos, como o álcool, a gasolina, o gás natural e o diesel, mas a ciência tem avançado na descoberta de novas maneiras de colocar veículos em movimento. Confira abaixo algumas curiosidades sobre as fontes de energia tradicionais e inovadoras Combustíveis fósseis Gasolina Derivada do petróleo, ela costuma ganhar a sua conhecida forma por meio da destilação. É formada por hidrocarbonetos e compostos de carbono, hidrogênio, enxofre, nitrogênio e compostos metálicos, todos encontrados em concentrações não muito elevadas. No Brasil, são comercializados dois tipos de gasolina: a comum (que pode ser aditivada) e as que têm mais octanas (como a Podium da BR e a Premium 03/04/2014

da Shell). Esta última passa por um processo que garante maior performance do motor, por meio da qualidade de estabilidade, corrosividade e octanagem. A diferença entre as gasolinas vendidas no Brasil é explicada pelo site Notícias Automotivas: “a primeira não contém aditivos de limpeza e dispersantes, portanto ocorre, ao longo do tempo, acúmulo de detritos no motor e sistema de combustão. A segunda, aditivada, traz uma série de ‘detergentes’ especiais misturados ao combustível; cada bandeira faz o próprio

coquetel, e a sua eficiência varia de acordo com a qualidade deles. Por último, há a gasolina Premium/ Podium — assim como o combustível aditivado, ela também traz componentes de limpeza especiais, porém tem mais octanas (fato que é aproveitado por veículos com alta taxa de compressão, permitindo um total aproveitamento do potencial do motor), emite menos enxofre durante a queima e, assim, causa menos impacto ambiental, já que polui menos”.


Conhecimento

Transporte rodoviário de cargas

Cooperativas de Transporte de Cargas, que tem seu trabalho regulamentado pela Lei 10.402/2002 que dispõe sobre os exercícios de entidades cooperativas.

Para realizar transporte remunerado de cargas, os

motoristas autônomos e as empresas de transporte rodoviário devem estar alinhados às determinações da Lei Federal nº 11.442, de 5 de janeiro de 2007. De acordo com a lei, a pessoa física que realiza esse serviço recebe o nome de “Transportador Autônomo de Cargas” (TAC), e deverá ser proprietário, coproprietário ou arrendatário de pelo menos um veículo automotor de carga, registrado em seu nome no órgão de trânsito, como veículo de aluguel e ter experiência mínima de três anos na atividade, ou ter sido aprovado em curso específico. Existem duas variações do TAC: o agregado, que coloca o veículo de sua propriedade ou de sua posse, a ser dirigido por ele próprio ou por preposto seu, a serviço do contratante, com exclusividade, mediante remuneração certa; e o independente, que presta 03/04/2014

os serviços de transporte de carga em caráter eventual e sem exclusividade, mediante frete ajustado a cada viagem. Já a Empresa de Transporte Rodoviário de Cargas (ETC), que deve ser pessoa jurídica, necessita comprovar ser proprietária ou arrendatária de, pelo menos, um veículo

De acordo com a lei, a pessoa física que realiza esse serviço recebe o nome de “Transportador Autônomo de Cargas” (TAC) automotor de carga, registrado no País; indicar e promover a substituição do responsável técnico, que deverá ter no mínimo três anos de atividade ou ter sido aprovado em curso específico. A empresa deverá também demonstrar capacidade financeira para o exercício da atividade e idoneidade de seus sócios e de seu responsável técnico. Há também as

Com a emissão do contrato ou conhecimento de transporte, a ETC e o TAC assumem perante o contratante a responsabilidade pela execução dos serviços de transporte de cargas, por conta própria ou de terceiros, do local em que as receber até a sua entrega no destino; pelos prejuízos resultantes de perda, danos ou avarias às cargas sob sua custódia, assim como pelos decorrentes de atraso em sua entrega, quando houver prazo pactuado. No caso de dano ou avaria, será assegurado às partes interessadas o direito de vistoria, de acordo com a legislação aplicável, sem prejuízo da observância das cláusulas do contrato de seguro, quando houver. Os proprietários de veículos de carga que executem transporte rodoviário de carga mediante remuneração (veículos de categoria “aluguel” – placa de fundo vermelho e letras brancas), com capacidade de carga útil igual ou superior a 500 Kg devem ser cadastrados no Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas Registro Nacional de Transportadores Rodoviários de Cargas (RNTR-C).

Biodiesel É resultado da mistura entre o óleo retirado das plantas e o álcool, passando em seguida por um processo de catalisação, onde é utilizado um produto para provocar uma reação química entre o óleo e o álcool. Depois o óleo é separado da glicerina (usada na fabricação de sabonetes) e filtrado. Para a produção do biodiesel podem ser utilizados o óleo de girassol, de amendoim, de mamona, de soja etc. O combustível serve como substituto do diesel e pode ser usado em caminhões, ônibus e automóveis. Energia elétrica Veículos elétricos são atualmente entendidos como veículos automotores que utilizam pelo menos um motor elétrico para acionamento das rodas. Eles se caracterizam, principalmente, pela alta eficiência energética e baixo ou nulo nível de emissões de poluentes e de ruídos. A Associação Brasileira de Veículos Elétricos enumerou as principais formas de utilização de

eletricidades em veículos. São elas: • Veículo elétrico a

O termo "híbrido" se deve ao fato de que no seu acionamento

pressionado para reduzir a velocidade, transforma a energia

Existe um grande crecimento no mercado de carros eletricos

Veículos elétricos são atualmente entendidos como veículos automotores que utilizam pelo menos um motor elétrico para acionamento das rodas. bateria: acionado por um ou mais motores elétricos cuja energia é suprida por uma ou mais baterias instaladas a bordo. Essas baterias são periodicamente recarregadas a partir da rede elétrica ou de outra fonte de energia elétrica externa ao veículo; • Veículo elétrico híbrido: é um veículo acionado por um motor elétrico cuja energia é suprida por um gerador e uma bateria instalados a bordo.

ele conta com um motor de combustão interna, usado nos veículos convencionais, alimentado por combustível líquido (gasolina, etanol, diesel, etc.) e/ou gasoso (gás natural veicular, etc.) e também motores elétricos que acionam as rodas. • Veículo elétrico de célula a combustível: é um veículo em que a energia elétrica é gerada a bordo através de processo eletroquímico em que a energia do hidrogênio (combustível) é transformada diretamente em eletricidade. A energia elétrica produzida alimenta os motores elétricos e recarrega as baterias. A frenagem regenerativa, acionada quando o freio é

cinética do veículo em energia elétrica que é armazenada na bateria; • Trólebus: é um ônibus movido a eletricidade, similar aos ônibus convencionais, que roda por meio de pneus de borracha e não sobre trilhos. A energia elétrica chega através de hastes que ficam sobre a carroceria e estão em permanente contato com a fiação específica (rede elétrica) que acompanha o percurso.

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Respeito

Respeito: o trânsito também é a sua vida

determina que os veículos maiores e motorizados sejam responsáveis pelos menores e não motorizados (art. 29, § 2º), mas é preciso antes conhecer certos limites dos outros veículos.

Relembre sua primeira aula na autoescola. Quais foram as primeiras lições de segurança que você recebeu? “Mantenha distância do veículo da frente”, “respeite o limite de velocidade”, “dê passagem”, “só ultrapasse onde for permitido”. Fáceis de entender, fáceis de lembrar e simples para serem colocadas em prática. E por que, ao analisar as estatísticas, vemos que essas lições muitas vezes não são aplicadas?

De acordo com um estudo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito (Dnit), realizado com dados do Departamento da Polícia Rodoviária Federal (DPRF), a média de acidentes em todo o território brasileiro (em rodovias federais) foi de 188 mil em 2011. Número que só vem aumentando mesmo com a intensificação de campanhas educativas.

Onde errei? O Código de Trânsito Brasileiro (CTB)

Além de pensar na própria segurança, o condutor deve prezar pela segurança dos outros, mas isso nem sempre acontece. Muitas atitudes no trânsito, mesmo as inocentes, podem ter uma grande consequência. Por exemplo, ultrapassar caminhões – há mais de 2,3 milhões deles nas estradas (dados do Denatran, de 2012). Uma questão de segurança em relação a um veículo de carga é certificar-se de que, além da faixa permitindo a ultrapassagem, ela seja feita de forma segura. Esses veículos tendem a alcançar maior velocidade em descidas, o que torna mais perigosa a manobra e faz com que muitos se arrisquem. Outro exemplo é a ultrapassagem de várias carretas ao mesmo tempo. O condutor se arrisca e durante a manobra percebe que não há tempo suficiente para fazer a ultrapassagem completa, assim acaba se colocando entre eles. O risco é alto, levando-se em conta que o veículo de carga leva o dobro do tempo até parar, devido à inércia. Em 2011, colisões traseiras foram a maior causa de acidentes em rodovias federais, registrando um total de 54.999 (DPRF, 2012 – ref 2011). Eu respeito o outro O número de feridos em acidentes de trânsito é ainda mais alarmante que o

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Segurança

Capacete: ele só protege se você souber usar Será que a lei foi feita para multar? Como foi que nasceram as leis de trânsito? Inúmeros especialistas colaboraram com os legisladores para a criação do Código de Trânsito Brasileiro, você sabia que muita gente ainda não o segue porque acredita que, se o guarda não ver, nada acontece com ele? Pois é, o que menos se pensa é que a própria vida está em jogo, principalmente no que diz respeito ao uso do capacete. Além das consequências legais (multa e suspensão do direito de dirigir), quem não usar o equipamento pode se machucar feio, e até morrer. Convidamos você para seguir viagem com a gente neste texto para aprendermos um pouco mais sobre como isso ocorre e como evitar.

D

e acordo com Adriano Maeda, neurocirurgião e coordenador geral da comissão de residência médica do Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba, que também recebe grande quantidade de vítimas de acidentes de trânsito, o capacete oferece proteção ao impacto direto, pois protege a estrutura do crânio e o cérebro, minimizando a ocorrência de traumatismos crânioencefálicos. “Pacientes com traumas pela falta de uso de capacete têm a possibilidade de contrair maiores problemas neurológicos com sequelas, como a paralisia, déficits motores e alterações de fala. enumera. O fato de serem geralmente em membros inferiores mostra que o uso do capacete tem evitado danos maiores. Mas Martynetz avisa que não basta apenas

utilizá-lo. “Recomendase que o faça de forma adequada, uma vez que é ele que vai absorver boa parte da energia do trauma”, explica, acrescentando que – apesar de muitos preferirem o conforto e a estética em detrimento da segurança – isto precisa ser tratado de forma mais séria. Como a frota de motocicletas tem aumentado exponencialmente – atualmente, é de quase 18,8 milhões no Brasil –, a tendência é que casos graves só aumentem, caso os motoristas não se tornem mais cuidadosos e conscientes no trânsito (veja box abaixo). De acordo com uma pesquisa feita pelo Instituto Sangari, em

2015 as mortes no trânsito deverão ultrapassar o que era, até pouco tempo atrás, o grande vilão da letalidade violenta nacional:

“Pacientes com traumas pela falta de uso de capacete têm a possibilidade de contrair maiores problemas neurológicos''

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Segurança

Conhecimento

Táxis e lotações: o que diz a lei

Resultados da fiscalização eletrônica de velocidade

ser anualmente auferido pelo órgão metrológico competente.

No ano de 2011, foi sancionada a Lei nº 12.468 que regulamenta a profissão de taxistas. Ela define os direitos e deveres destes profissionais com o objetivo de promover maior estabilidade profissional aos taxistas e segurança aos funcionários. Além da habilitação para conduzir veículo automotor, em uma das categorias B, C, D ou E, eles deverão fazer cursos de relações humanas, direção defensiva, primeiros socorros, mecânica e elétrica básica de veículos e ter certificação específica para exercer a profissão, emitida pelo órgão competente da localidade da prestação do serviço. Essa lei também garante aos profissionais, inscrição como segurado do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), 03/04/2014

ainda que exerça a profissão na condição de taxista autônomo, taxista auxiliar de condutor autônomo ou taxista locatário; e Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), para o profissional taxista empregado. Os veículos deverão contar com as características exigidas pelas autoridades de trânsito. A lei também garante que o taxista deve atender ao cliente com presteza e polidez, trajar-se adequadamente para a função, manter o veículo em boas condições de funcionamento e higiene e manter em dia a documentação do veículo exigida pelas autoridades competentes. Quanto ao taxímetro, ele é obrigatório em municípios com mais de 50 mil habitantes e deve

Para fugir dos táxis piratas, os passageiros devem estar atentos a algumas características do veículo. São elas: - Placa: tem que ser vermelha, com as letras e os números em branco; - Selo do Ipem (Instituto de Pesos e Medidas): fica colado no vidro dianteiro, com o ano da aferição e o número de identificação; - Selo do órgão local (geralmente, a Secretaria Municipal de Transportes Lei nº 12.468 - inciso IV do artigo 3°): colado no vidro dianteiro, mostra que o táxi está regular na prefeitura; - Identificação: o cartão de identificação deve ficar em local de fácil visualização, com a foto e os dados do motorista; - Taxímetro: tem que ter um lacre do órgão local competente, mostrando que não houve adulteração, e o selo do Inmetro; - Bigurrilho: os veículos devem ter a sinalização no teto. Se estiver acesa, o táxi está vazio. Se estiver piscando, ele não está disponível, mesmo que esteja sem passageiro.

A contribuição da fiscalização eletrônica de velocidade para induzir o condutor a respeitar a velocidade regulamentada – que é um dos fatores de risco e gravidade mais importantes em acidentes de trânsito – é reconhecida em diversos estudos. A fiscalização é eficaz por ser permanente e por abranger todos os tipos de veículos que transitam na via monitorada. A Lombada Eletrônica, por ser mais ostensiva que os outros dispositivos, apresenta índices de respeito superiores a 99,9%, de acordo com as estatísticas geradas pelos equipamentos Perkons. Os estudos mostram que a principal causa de acidentes é a imprudência do condutor aliada ao excesso de velocidade. Experiências em

todo o mundo demostram que um dos meios mais eficazes para reduzir o número de mortos e feridos em acidentes de trânsito é a adoção de um programa de fiscalização eletrônica. O Brasil é um dos primeiros países a utilizar a fiscalização eletrônica de velocidade através de equipamentos fixos, com a instalação das primeiras Lombadas Eletrônicas em 1992, e tem hoje um dos mais exitosos programas de monitoramento de trânsito. Dados do DNIT Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte mostram que a implantação da fiscalização eletrônica em pontos críticos das rodovias federais e em trechos de vias urbanas contribuiu para a redução

de aproximadamente 70% dos acidentes de trânsito. Por isto o Brasil foi citado como referencia mundial em fiscalização eletrônica no livro "Reduzindo Acidentes", editado pelo BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento no ano 2001. O uso de equipamentos ostensivos, como as Lombadas Eletrônicas, foi decisivo para obter tais resultados, diferenciando o Brasil dos demais países. Pesquisas realizadas pelo BID, no ano 2001, mostram que em pontos onde estavam instalados os equipamentos, o número de acidentes diminui cerca de 30% e o número de mortes, aproximadamente 60%. Em pontos muito críticos, com grande incidência de acidentes de trânsito, o número de mortos passou a quase zero depois da instalação dos equipamentos de controle de velocidade.

''O Brasil é um dos primeiros países a utilizar a fiscalização eletrônica de velocidade através de equipamentos fixos, com a instalação das primeiras Lombadas Eletrônicas em 1992.''

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Segurança

Medicamentos que podem afetar a capacidade de dirigir ANALGÉSICOS OPIÁCEOS - Efeitos negativos na aptidão para conduzir: Euforia, sedação, vertigem, diminuição da concentração e da capacidade cognitiva, passividade. Deterioram a habilidade para conduzir, sem que a pessoa esteja consciente disso. - Recomendações/ Observações: Não é aconselhável dirigir veículos. ANTAGONISTAS DA SEROTONINA - Efeitos negativos na aptidão para conduzir: Não apresenta efeito sobre a capacidade psicomotriz nem cognitiva. Alguns podem potencializar os efeitos do álcool. - Recomendações/ Observações: Dirija com precaução. Não ingira bebidas alcoólicas.

- Recomendações/ Observações: Não dirija até ter passada uma semana do início do tratamento e que o próprio paciente ou seus amigos e conhecidos avaliem o efeito sedante da medicação. Alguns antidepressivos podem afetar em menor grau a capacidade de dirigir.

ANTIDEPRESSIVOS - Efeitos negativos na aptidão para conduzir: Sedação pronunciada, problemas de acomodação, hipotensão ortostática, fadiga, vertigens, alterações do comportamento. A depressão pode afetar por si só a capacidade de dirigir, assim, um tratamento pode até melhorar a atenção e a coordenação psicomotora dos pacientes com depressão.

ANTIDIABÉTICOS Podem causar palpitações, náuseas, alterações na visão; agressividade, alucinações, tonturas, hipoglicemia e alteração do comportamento. - Efeitos negativos na aptidão para conduzir: A hipoglicemia induzida pelos remédios antidiabéticos e insulina pode ser grave, levando ao coma, e altera gravemente a capacidade de dirigir. - Recomendações/

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Observações: Os diabéticos que não estejam bem controlados não devem dirigir. O paciente com diabetes pode dirigir quando a diabetes estiver controlada com supervisão correta e frequente da sua glicemia. Outros medicamentos Além disso, deve reconhecer os sinais e sintomas que ANTIEPILÉPTICOS anunciam um episódio de ANTI-HISTAMÍNICOS hipoglicemia e ser capaz de H-1 resolvê-lo (parando o veículo ANTIPARKINSIONANOS e ingerindo carboidratos, por AGONISTAS exemplo. DOPAMINÉRGICOS ANTI TUSSÍGENOS BARBITÚRICOS BETABLOQUEADORES BENZODIAZEPINAS NEUROLÉPTICOS OU ANTIPSICÓTICOS

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