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OS HOT RODS COMO ESTILO DE VIDA Os Hot Rods surgiram nos Estados Unidos em meados da década de 50, Diretor editorial: Alessio Fon Melozo Editor executivo: Roberto Cardinale

REDAÇÃO Reportagem: Allan André e Claudia Cardinale Estagiário: Eric Inafuku Arte: Fábio Augusto Revisão e checagem: Milena Wiek

quando acabou a Segunda Guerra Mundial e os soldados voltavam para casa e transformavam seus antigos carros em veículos superenvenenados, principalmente com a substituição dos velhos motores V8 por modelos mais atuais para a época. O que aqueles soldados não pensavam é que a febre dos Hot Rods iria se expandir para o mundo inteiro e chegar até as terras brazucas.

VÍDEO

Como os carros preferidos pelos rodders são os modelos da década de 40 e 50,

Operadores de Câmera - Maurício Tibiriçá e Marcelo Myau Assistente de câmera - Rodrigo Freitas Pós-produção - Movietrack

principalmente os Fords e os Chevrolets, e aqui no Brasil esses veículos são raros, o jeitinho brasileiro novamente foi a solução: a utilização da fibra de vidro para a fabricação deste tipo de automóvel está se tornando cada vez mais comum. Mas, apesar

FOTOS Marcelo Garcia e Eric Inafuku

de a febre dos Hots só ter chegado ao país muito tempo depois, nem por isso nossos

MULTIMÍDIA

exemplares são menos exuberantes do que os montados na terra dos Hot Rods – muito

Felipe Carmo (design e programação)

pelo contrário, os fabricantes nacionais mostram que são capazes de fabricar belíssi-

EDIÇÕES ANTERIORES

mos veículos mesmo com todas as dificuldades para encontrar as peças necessárias,

Atendimento a jornaleiros: (11) 3217-2606 Canais de vendas: tel.: (11) 3217-2600, fax: (11) 3217-2647

CONTATO Redação: R. Haddock Lobo, 347, 12º andar, São Paulo - SP, CEP 01414-001, tel.: (11) 3217-2600, fax: (11) 3217-2617, redacao@streetmotors.com.br Publicidade: (11) 3217-2721, e-mail:publicidade@vanblad.com.br Representante comercial em Salvador: Aura Representações, tel.: (71) 345-5600, cel.: 9129-7792, Representante comercial nos EUA: USA-Multimedia, tel.: +1-407-903-50000, Ramal: 222, e-mail: info@multimediausa.com Marketing: (11) 3217-2605, e-mail:marketing@vanblad.com.br, Circulação: (11) 3217-2719, e-mail:circulacao@vanblad.com.br

já que aqui não podemos pegar o telefone e simplesmente ligar para uma empresa, como a Edelbrock, e pedir para eles entregarem um novíssimo motor V8 na oficina. Embora tenham tantos problemas, os Hots nacionais começam a ganhar cada vez mais espaço e admiradores, e os eventos abrem espaço para esses veículos – além dos encontros específicos para eles. Sem dúvida alguma, os Hot Rods vieram pra ficar e agora é preciso torcer para as autoridades criarem uma legislação para que possamos ver esses incríveis veículos circulando pelas ruas brasileiras sem se preocupar se poderão ou não ser multados por estarem fora das especificações originais de fábrica. Boa leitura e até a próxima edição!

Roberto Cardinale cardinale@grupodomo.com.br

VAN BLAD STREET MOTORS ESPECIAL é uma publicação da editora Van Blad. Distribuidor exclusivo para todo o Brasil: Fernando Chinaglia Distribuidora S.A., tel.: (21) 3879-7766. Impressão: Padilla Indústria Gráfica Ltda.

VAN BLAD É UMA EDITORA DO GRUPO DOMO

Presidente: Alessandro Gerardi Conselho editorial: Alessandro Gerardi, Luís Afonso G. Neira, Alessio Fon Melozo, William Nakamura

04 II ENCONTRO HOT´S DE ÁGUAS DE LINDÓIA 08 WOODIE BRASILEIRA 14 HOTWAGEN 20 CLASSIC HOT ROD 24 ORIGINAL HOT ROD 30 GUIDE STREET MOTORS ESPECIAL

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AS ÁGUAS ESQUENTARAM EM ÁGUAS DE LINDÓIA, INTERIOR DE SÃO PAULO NA SEGUNDA EDIÇÃO DO II ENCONTRO DE HOT ROD´S guas de Lindóia foi novamente palco do Encontro Nacional de Hot Rods. A cidade é muito conhecida por abrigar o maior encontro de automóveis antigos do Brasil. A praça Adhemar de Barros foi tomada mais uma vez por mais de 100 Hots de diversas marcas e modelos, desde picapes até alguns incríveis exemplares dos autênticos muscle cars. Durante os quatro dias do evento, mais de 30 mil pessoas visitaram a praça, onde estavam estacionados alguns dos melhores Hot Rods do país, esbanjando potência e mostrando que os brasileiros estão muito empenhados em desenvolver este novo hobby por aqui. Os Hot Rods surgiram no início dos anos 50 nos Estados Unidos, mas a

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história deste tipo de veículo no Brasil começou a surgir somente no final dos anos 80, quando alguns proprietários começaram a fazer modificações no visual de seus carros para torná-los um pouco mais apimentados. Mas há pouco mais de três anos é que esse hobby começou a ganhar espaço entre os apaixonados por carros no país. Com essa popularidade, aumentou a quantidade de oficinas especializadas aquecendo ainda mais o mercado. Um dos maiores responsáveis por esse aumento na popularidade dos Hots no Brasil é o Clube Amigos do Hot, sediado em São Paulo, que em 2005 organizou o I Encontro Nacional de Hot Rods, no qual mais de 130 carros de várias partes do país estiveram presentes. Este ano. apesar do menor número de

veículos – cerca de 110 carros – a qualidade dos Hots era impressionante. A marca registrada dos Hot Rods é seus enormes motores expostos. Quem foi a Águas de Lindóia pôde ver inúmeros Fords, Chevrolets, Dodges, Studebakers e muitos outros veículos com pinturas impecáveis, alguns com flames, mas todos com um único objetivo: mostrar que os Hots estão crescendo e que, apesar de ainda não haver uma legislação que regulamente esse tipo de veículo aqui no Brasil, eles estão sendo construídos. A cada evento surgem novos automóveis, e os amantes dos Hots provam que esse novo estilo de customização de veículos antigos veio realmente para ficar, pois eles estão investindo cada vez mais para tornar seus carros ainda mais exclusivos.

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Grande parte das peças utilizadas nesses veículos ainda é importada, mas a criatividade dos brasileiros já mostra que as adaptações são uma maneira tupiniquim de montar Hot Rods com muita qualidade. Um dos carros que mais chamaram a atenção do público foi um Malibu 1969 customizado por uma oficina do interior de São Paulo. O carro foi comprado original e recebeu um banho de loja que não deixou nada a dever para os muscle cars americanos. Inclusive você pode conhecer um pouco mais desse e de outros veículos incríveis no VCD que recebeu com sua revista. Ao lado do Malibu estava um Opel Rekord C 1967, um coupé alemão irmão do Chevrolet Opala – muito parecido, aliás, o que causou dúvida em diversas pessoas que admiravam o carro. Algumas até comentavam que era um Opala modificado.

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Outro veículo impossível de não deixar de apreciar é um Mercury com mecânica de BMW 12cc. Quando era ligado, quase todos os que estavam por perto iam até lá ver a origem do ensurdecedor barulho. Outro estilo de Hot Rod, muito diferente daquele cheio de cromados e pinturas impecáveis, está caindo no gosto dos brasileiros. São os Rat Rods, veículos montados com peças de outros carros, sem acabamento e com muita ferrugem à mostra. Um fato curioso é que muitas pessoas admiravam esses veículos expostos e comentavam que ainda estavam sendo montados, mas na verdade eles estavam prontos. É justamente o estilo que ganha cada vez mais espaço entre os adeptos do Hot Rod. Com o sucesso deste segundo encontro, agora é só esperar o próximo, que será ainda mais radical.

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PROJECTS

PROJETO TOTALMENTE DESENVOLVIDO NO BRASIL CONSEGUE CONSTRUIR UM VEÍCULO ÚNICO E COM MUITO ESTILO

s carros com estrutura de madeira surgiram com maior força nos Estados Unidos no período da Segunda Guerra Mundial, pois a oferta de aço para a fabricação dos automóveis foi totalmente direcionada à produção de armas e veículos militares. Foi nesta época que alguns fabricantes como a Ford decidiram utilizar a madeira como matéria prima principal em seus veículos. Entretanto as primeiras “Woodies” na verdade já haviam sido produzidas muitos anos antes, e eram apenas adaptações, algo pareci-

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do com as carroças que eram puxadas por cavalos só que com motores. Mas a Grande Guerra fez com que as Woodies ganhassem espaço entre os consumidores americanos. Com o tempo este tipo de automóvel se tornou muito popular nos Estados Unidos, e as famílias que moravam nos subúrbios gostavam destes veículos, principalmente pelo espaço interno. Porém nos anos 60, após o período critico da falta do aço, e por causa da falta de manutenção, muitas pessoas venderam suas Woodies por verdadeiras barganhas e foi nesta época que os

surfistas descobriram um ótimo meio de transporte para seus enormes longboards. Com isso os carros de madeira se tornaram um dos maiores ícones dos surfistas, e foram transformados em verdadeiras lendas. No Brasil existem pouquíssimos exemplares destes carros, e a maioria deles está em museus ou em coleções particulares trancados às sete chaves, porém uma empresa paulista decidiu reviver a história e desenvolveu um projeto que pode ser chamado no mínimo audacioso. A WW Trevis em meados de 2004 de-

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cidiu dar início ao projeto de sua própria Woodie. Com a experiência de mais de 15 anos na construção de carros em fibra de vidro, Walter Trevisan, responsável pela empresa viu uma foto de uma Woodie em uma revista americana de decidiu se inspirar naquele veículo para seu mais novo projeto. No início Walter pensou em construir um Willys Wood, mas ao ver uma outra foto de um Ford 1937 Woodie, ele logo mudou de idéia. E foi aí que começou a idealizar seu mais novo projeto, entrou em contato com o designer automotivo Cláudio Arantes, que é um especialista neste tipo de veículo, e ambos deram início aos esboços do carro que tinha um objetivo principal, ser diferente de qualquer outro Hot Rod que já tivesse sido produzido no Brasil, em resumo, um automóvel único. Com os desenhos em mãos a maior dificuldade foi encontrar mão-de-obra es-

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pecializada para produzir a estrutura em madeira, pois qualquer problema nesta etapa poderia acabar com todo o projeto, ou pior ainda, depois de pronto o veículo poderia causar sérios acidentes. A opção foi contratar um marceneiro que tivesse experiência neste tipo de trabalho, e ele deu a sorte de encontrar um profissional que já havia inclusive trabalhado com Woodies antigamente. O chassi utilizado foi o mesmo que a WW Trevis usa nas réplicas de Willys 1941, tubular com seção 100X50mm e 3mm de espessura, mas para que o chassi suportasse todo o peso da estrutura de madeira ele recebeu diversos reforços. A suspensão dianteira é a mesma dos Opalas da Chevrolet, com freios a disco, já a traseira tem um diferencial também do Opala com sistema de suspensão a ar e freios a tambor. Com a suspensão, diferencial e freios no lugar, o chassi

recebeu um bloco de motor temporário para que fossem feitos todos os ajustes e suportes para o V8 302 que o carro iria receber posteriormente. Com o chassi pronto, a parte frontal do veículo produzida em fibra foi fixada ao mesmo tempo que a estrutura de madeira. Walter conta que uma das etapas mais difíceis foram os ajustes da fibra com a madeira e o chassi. A frente da Woodie foi fixada com parafusos autoatarrachantes, e uma estrutura de ferro foi desenvolvida por dentro da fibra para dar uma maior sustentação. Depois de totalmente ajustada a carroceria de mogno recebeu um tratamento com verniz automotivo PPG, o assoalho produzido em pinho naval, também foi envernizado por cima e emborrachado por baixo para ganhar uma proteção maior. Os vidros tiveram que ser produzidos para este carro, pois não havia nada que

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tivesse as mesmas dimensões no mercado, a vantagem é que todos eles são planos o que facilitou o trabalho. Walter encomendou vidros verdes temperados com 6mm de espessura. Quando o carro estava com sua estrutura praticamente pronta ele recebeu sua cor definitiva, e o pigmento escolhido o amarelo Ímola perolizado, dando um ar “Retrô” ao veículo. Após algumas demãos de tinta e outras tantas de verniz o carro finalmente ficou pronto, faltando somente a parte interna, e o conjunto mecânico. O carro foi calçado em um jogo de rodas Mangels aro 17” com pneus BFGoodrich nas medidas 245/45 na dianteira e 255/50 na traseira todas com tala 8. Do início dos desenhos até a finalização do veículo foram 2 anos ao todo. Pouco mais de dois meses antes do Encontro de Águas de Lindóia o carro ainda estava sem o acabamento do madeiramento e ainda faltavam o estofamento de ajustes na suspensão e motor, mas Walter e sua equipe decidiram que o carro teria que ser apresentado naquele evento, e passar todo o período que antecedeu o encontro trabalhando sem folga para finalizar a Woodie a

tempo. O carro recebeu um conjunto de estofamento exclusivo, sendo dois bancos Recaro na dianteira e um banco inteiriço na parte traseira todos revestidos em couro Bege. O volante como não poderia deixar de ser é uma peça exclusiva desenvolvida pela AWG, empresa do ABC Paulista que criou um modelo “Banjo” único para a Woodie. Para dar um toque final, Walter mandou confeccionar um longboard com as mesmas cores do carro, e fixou a prancha no teto do carro com dois suportes produzidos para este fim, dando ao carro um certo ar surfista. O esforço foi recompensado e carro ficou quase que totalmente pronto para o encontro de Águas de Lindóia, mas ainda faltavam alguns ajustes e praticamente toda a parte interna para ser finalizada. E mesmo assim o exclusivo veículo foi um dos premiados no evento. Uma curiosidade é que as únicas peças que são originais do Ford modelo 1937 são as lanternas traseiras e os faróis, todo o restante foi desenvolvido única e exclusivamente para este carro. Quando o carro voltou para a oficina, Walter e sua equipe finalizaram

os detalhes que faltavam. Foi aí que um empresário paulista foi conversar com ele para comprar a Woodie, a conversa foi longa, e ao final dela chegaram a um acordo, mas o carro teria que ganhar um novo motor, e o conjunto mecânico escolhido foi o que equipava um Mustang 1995 automático. O motor original, um Ford V8 302 foi substituído pelo novo 5.0L e o câmbio mecânico deu lugar a um automático de 4 velocidades. Com isso o veículo ganhou ainda mais agilidade e força, mas quem olha o carro pelas ruas de São Paulo não acredita como ele chegou a este estágio. E quem acha que o carro está finalizado se engana, seu novo proprietário já adiantou que a Woodie será totalmente remodelada, e ganhará nova cor, além de modificações na suspensão, freios e um novo jogo de rodas, agora é só aguardamos a nova aparição deste incrível veículo. Mas Walter já tem um novo desafio pela frente, construir um Mercury Woodie 1951, o problema segundo ele próprio é conseguir desenvolver um outro veículo que supere a Woodie 1937.

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CANADENSE APAIXONADO POR VW´S CRIA UMA RÉPLICA DE HEBMÜLLER COM VISUAL HOT ROD, PARTINDO DE PEÇAS DE TRÊS OUTROS FUSCAS!

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eoff Peterson é dono de uma empresa especializada em automóveis com mecânica a ar, mais especificamente os os conhecidos Fuscas e Kombis. Seu negócio começou em meados de 1971, quando sua irmã Laurie começou a comprar algumas revistas sobre VWs para ele. Geoff conta que seu primeiro veículo foi um Fusca 1964 com teto solar original na década de 90, mas já nesse primeiro besouro ele fez diversas alterações, principalmen-

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te na parte mecânica, que levaram o calmo velhinho a possuir um conjunto mecânico com mais de 1800cc com acabamento todo cromado. Depois dele, vieram inúmeros outros, inclusive um 1959. Entre 1991 e 2001, Geoff trabalhou em inúmeras empresas que comercializavam peças para a linha Volkswagen no Canadá. Como acabou pegando gosto por esse tipo de veículo, ele decidiu abrir sua própria empresa, a Airspeed Vintage e Performance, com seu amigo Jim Coma.

Com a experiência que adquiriu trabalhando em seus próprios beatles, depois que abriu sua empresa o principal objetivo era o comércio de equipamentos para restauração e melhoria de performance da linha Volkswagen. Porém, alguns amigos de Geoff começaram a pedir para que ele montasse carros a ar para participar de provas de arrancada no Canadá. Nas competições, ele começou a se destacar entre os preparadores especializados em mecânica a ar preparada.

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Fotos: Cam Hutchins Em 2002, decidiu iniciar um novo projeto, ainda sem ter muita certeza do que iria fazer. A única coisa que ele sabia é que seria um Hebmüller, mas não uma réplica do original. Queria algo diferente. Em um evento canadense chamado Bugoramma, em 2004, ele encontrou duas portas em péssimo estado, mas que aparentemente eram de um Hebmüller. Foi aí que veio a idéia de montar o seu Heb Hot Rod. A viagem de volta do Bugoramma demorou aproximadamente 15 horas. Nesse tempo todo, seu novo projeto já estava pronto em sua mente. Mesmo sem muita experiência com solda nem mesmo com o trabalho em metal especificamente, ele assistia a seus programas favoritos, como Rides e Overhaulin, que aqui no Brasil são transmitidos pelo canal Discovery, e se inspirava cada vez mais para dar início a seu projeto. Ele começou comprando as duas portas e a parte frontal de um fusca. Depois, saiu em busca de um novo capô para ser modificado e transformado na tampa do motor de seu Hot Rod.

Geoff conta que ao todo ele utilizou peças de 7 fuscas diferentes para montar o seu. O painel foi um achado: estava sendo vendido em um site de leilões e havia sido retirado de um sedan 1950. Ainda estava com a sua cor original, marrom Texas, que acabou sendo a cor escolhida para esse incrível projeto. Uma das partes mais difíceis foi a produção da parte traseira do veículo. Ele conta que ficava horas olhando fotografias dos Hebmüllers originais e tirando idéias para descobrir uma maneira de montar a tampa do motor como eram feitos os carros em meados de 1940. Como foram fabricados aproximadamente 690 Hebmüllers, a informação sobre esse veículo é quase que inexistente. O que sobrou realmente foram as pesquisas de fotografias de época, que deram a base para a fabricação deste Heb Hot. O teto do Fusca original foi removido, as portas foram substituídas e a traseira foi recortada para receber a adaptação da nova tampa do motor, produzida a partir de um capo. A pa-

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rede corta-fogo na verdade foi apenas recortada e invertida, pois era a que já estava no fusca original. A parte frontal recebeu grandes modificações: o tanque de combustível foi removido e foi colocado um novo modelo na parte de trás, em cima da parede corta-fogo. Toda a parte em que se encaixava o tanque original também foi removida e em seu lugar foi soldada uma chama lisa. Mas a maior modificação sem dúvida alguma foi a substituição da suspensão original por um modelo bem diferente. Nos Estados Unidos esse tipo de modificação em Volkswagens já está se tornando bem comum, inclusive a substituição da suspensão dianteira, mas normalmente as pessoas que fazem essas modificações usam a suspensão dos Fords da década de 20 – isso mesmo, dos velhos e bons Fords 1929. Geoff não queria utilizar esse modelo. Ele achava que seu projeto precisava de algo mais moderno. Foi aí que optou por um tipo de suspensão comercializado pela SoCal, chamado Speedway. Mesmo assim, fez algumas modificações e utilizou um sistema de freios dos antigos Ford 48.

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A capota foi outro ponto que ele desenvolveu com muito cuidado, pois queria, quando ela estivesse aberta, não ocupasse muito espaço, mas ao mesmo tempo quando estivesse fechada não poderia alterar o visual baixo que queria dar ao veículo. O principal é que a visão do espelho retrovisor interno não deveria ser obstruída pelo pequeno vidro de apenas 3 polegadas. O banco traseiro foi feito a partir de um retirado de uma Karmann Ghia, mas também sofreu algumas modificações para ser encaixado no pequeno espaço que sobrou e para ficar ainda mais parecido com o original do Hebmüller. Todos os relógios são originais dos modelos 1950 e foram comprados na Europa, exceto os dois porta-luvas, que foram produzidos pelo próprio Geoff. As rodas foram doadas por um Ford 1935, têm 16” e depois de lixadas foram pintadas em preto brilhante. Na traseira, Geoff colocou pneus Firestone 7.50X16. Os dianteiros são 5.25X16 e todos têm faixa branca para dar um ar de nostalgia ao veículo.

O motor, que originalmente tinha 1600cc, ganhou uma preparação especial (lembre que o construtor é um especialista nesse tipo de mecânica e já montou diversos Fuscas de arrancada) e passou para pouco mais de 1900cc, com dois carburadores 45 Dellorto Drla. O carro foi apresentado pela primeira vez ao público em junho deste ano em um evento na Califórnia voltado aos veículos Volkswagen. A reação das pessoas foi de muita surpresa com a qualidade com que Geoff finalizou seu Heb Rod, como ele mesmo gosta de chamá-lo. O veículo, que começou com uma idéia e algumas peças de desmanches, possui o espírito dos verdadeiros Hot Rods. Mesmo sem o enorme motor V8, este fusca não deixa nada a desejar ao amantes da cultura rodder, pois é fruto da determinação e de centenas de horas de trabalho em um carro em que muitas pessoas nunca iriam investir. É a prova de que os Fuscas podem ser reinventados diversas vezes.

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APÓS ENCONTRAR O CARRO DOS SONHOS, UM COMERCIANTE DE MATO GROSSO DO SUL CONSEGUE TRANSFORMÁ-LO EM UM HOT ROD COM DESIGN SÓBRIO MAS ESBANJANDO ESTILO 20

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o Brasil um dos carros mais cobiçados para a montagem de um belo Hot Rod é Ford cinco janelas. Mas infelizmente este é mais um dos veículos que são muito difíceis de serem encontrados por aqui, mas Hermes Zornita, um comerciante do Mato Grosso do Sul teve a sorte de encontrar o seu sonho de consumo. O Ford 1936 cinco janelas, estava em estado deplorável, o que daria

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ainda para utilizar era a carroceria, pois o chassi e a mecânica estavam completamente enferrujados, o que impossibilitaria qualquer tipo de restauração para deixá-lo original. Mas para Hermes a última coisa que ele queria era deixar seu Ford como o modelo originalmente foi concebido. Logo na aquisição do veículo tomou uma importante decisão, deixou para traz toda a parte mecânica que já estava fora do carro. “Quando

comprei o carro ele estava montado no chassi, mas não quis trazer a mecânica, pois estava muito podre, então usei somente a lataria”, comenta Hermes. Mas o chassi também deu muito trabalho para ser fabricado, pois o alinhamento deste tipo de veículo precisa ser feito de maneira bem criteriosa, caso contrário todo o trabalho de finalização pode ser comprometido, na verdade, todo o carro precisou de muito tempo até chegar ao

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ponto em que se encontra agora. Hermes que é o proprietário de uma empresa que comercializa vidros automotivos acabou montando sua própria oficina nos fundos de sua loja somente para a restauração do seu Hot Rod. Ele contratou um funileiro e um pintor para se dedicarem exclusivamente ao seu veículo, a parte mecânica e a tapeçaria ele conta que também foram totalmente modificadas e reformadas em sua própria loja, o que barateou muito o custo final do projeto e manteve o nível de qualidade que ele queria para seu carro. Desde a aquisição até a finalização deste Hot Rod cinco janelas, foram três anos de muito trabalho e empenho. Depois de muito trabalho em cima da carroceria, o carro recebeu um fundo preparador e a cor original preta deu espaço para o amarelo atual. Mas alguns detalhes foram escolhidos a dedo, Hermes queria que o carro tivesse um visual diferente e instalou um bocal da tampa do tanque de combustível da moto Honda CB 500, e substituiu o tanque original por um de aço inox com capacidade para 70 litros de combustível.

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Afinal para a mecânica que escolhera era necessário aumentar o tamanho do tanque para dar uma maior autonomia ao veículo. Como todo bom Hot Rod a mecânica precisa de um tratamento especial, pois é justamente aí que está uma das maiores diferenças entre os modelos originais e os apimentados Hot´s. Hermes escolheu para seu projeto a mecânica da Chevrolet Silverado 6cc, aliás todo o conjunto mecânico foi herdado desta picape, incluindo o câmbio, diferencial e até mesmo a suspensão dianteira, tudo para dar potência mas sem esquecer o conforto e a durabilidade da mecânica. Para aumentar ainda mais o conforto e a dirigibilidade deste Ford, ele instalou a direção hidráulica da Ranger, e ainda um sistema de ar-condicionado universal, o carro ainda recebeu a coluna de direção do Gol GIII. Os freios foram uma preocupação que Hermes não quis deixar passar e resolveu instalar os enormes sistemas hidráulicos da F250, pois a segurança neste projeto deveria vir em primeiro lugar. Para completar o

conjunto mecânico e deixar o carro com um estilo mais agressivo ele instalou um sistema de suspensão a ar que quando é acionado deixa o carro praticamente largado no chão, dando uma visão incrível deste velhinho, pra lá de moderninho. As rodas Kromma aro 18” modelo KR 1250 estão calçadas em pneus dianteiros Continental 225/45 e pneus traseiros Goodyear 225/55 nas rodas traseiras. O interior é um show a parte, todo o estofamento foi revestido em couro na cor marfim, os bancos traseiros são individuais e os dianteiros tem todos os comandos elétricos. O volante escolhido é da marca Shutt e o modelo é o SR, a manopla de câmbio Nitroxx do modelo Vulcan. O sistema de som é composto por um CD-Player da marca Pioneer, modelo DEH-P5800MP, um kit duas vias Bravox, instalados nas portas, e um par de quadraxiais instalados próximos aos bancos traseiros, e um sub de 12” também da Bravox instalado no portamalas, com fiação banhada a ouro. A

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instrumentação escolhida foi da Auto Meter e o painel abriga o Velocímetro, RPM, e os medidores da temperatura de água, pressão de óleo, combustível e até mesmo um relógio, todos eles da série Gold Oldies. Depois de totalmente restaurado, Hermes agora curte seu Ford indo aos mais diversos encontros de Hot´s do país, também após três anos esperando até que o carro ficasse pronto, nada mais justo do que aproveitar todos os momentos possíveis dirigindo este belíssimo exemplar, provando que os brasileiros em matéria de restauração automotiva e fabricação de Hot Rod´s mesmo com todas as dificuldades encontradas aqui no Brasil, como a escassez de peças de reposição, e principalmente de mecânica, consegue dar aquele jeitinho brasileiro e criar veículos com muita qualidade.

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ESTE FORD 1929 FOI TRANSFORMADO EM UM VERDADEIRO HOT ROD À MODA ANTIGA, INSPIRADO NOS VEÍCULOS DE CORRIDA AMERICANOS DA DÉCADA DE 50 espírito principal dos Hot Rodders era a construção de carros a partir de carrocerias antigas com mecânica atual – em meados da década de 50. Muitos desses construtores montavam seus Hots na própria garagem e, como esses carros não eram feitos para ter conforto, a maioria não tinha ar-condicionado nem direção hidráulica e, o pior, os freios normalmente não eram a maior das preocupações, mas sim potência. Isso sim era importante, portanto quanto mais leve e menos acessórios e equipamentos os carros tivessem seriam mais rápidos. Era exatamente isto que os proprietários dos Hot Rods daquela época queriam: que seus carros fossem os mais rápidos. Mas foi nesse mesmo período que muitos jovens começaram a sofrer acidentes graves, pois os veículos, ape-

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sar de serem montados com mecânica moderna (para a época, é claro), não tinham muita segurança, e vários acidentes ocorreram. Para minimizar esses acontecimentos, o editor da revista Hot Rod, dos Estados Unidos, criou a Associação Nacional de Hot Rod, em 1951. Com a criação da NHRA, começaram a ser organizadas corridas em locais mais seguros. Então surgiram as primeiras provas de arrancada, mas as corridas nos lagos secos que já eram realizadas muitos anos antes continuaram acontecendo. Muitos Hot Rodders ficaram famosos por causa dessas corridas pois montavam seus veículos para quebrar recordes de velocidade. Alguns Hot Rods também ficaram famosos. Foram esses veículos que inspiraram uma empresa brasileira a construir seu primeiro projeto de um Hot Rod. Braz D’Aquino é proprietário da Art on Wheels, empresa que foi criada com o obje-

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tivo de desmistificar que a construção de um Hot Rod é algo muito caro. Apesar de Braz já possuir uma enorme experiência na construção de Hot Rods, o Fordinho 1929 ilustra esta matéria foi o primeiro carro a ser construído em sua empresa. Ele conta que já trabalha há mais de 20 anos com a customização de motos Harley Davidson e que chegou a morar um ano nos Estados Unidos, onde trabalhou em uma concessionária Harley construindo Choppers exclusivas. Nesse tempo, adquiriu uma experiência ainda maior, pois para onde quer que ia lá estava um Hot Rod. Quando voltou ao Brasil, montou sua própria empresa e continuou fabricando motos customizadas. Foi responsável por uma moto inspirada na que se tornou lenda por causa do filme Sem Destino. A chopper que fabricou foi pilotada por Peter Fonda, estrela do filme, quando ele esteve em terras brazucas nas festividades de aniversário desse sucesso dos cinemas. No início deste ano, ele decidiu dar início a um novo segmento em sua empresa. Surgiu a idéia de montar um Hot Rod, pois era um apaixonado por esse tipo de carro. Ele adquiriu uma carroceria de um Ford 29 para que o projeto começasse a ganhar vida. Braz diz que sua idéia inicial foi mantida no carro até a finalização: construir um Hot inspirado nos carros que par-

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ticipavam das corridas nos lagos secos nos Estados Unidos. O Fordinho tinha sua carroceria muito comprometida e com muita ferrugem. Na verdade, diz ele, chamar aquilo de carro é brincadeira, pois na verdade ele comprou apenas uma carroceria em cima do chassi. Não havia nenhum pára-lama nem qualquer outra peça; era realmente a carroceria enferrujada e um chassi. A primeira coisa que ele fez foi a parte de funilaria, na qual praticamente toda a carroceria teve de ser refeita. Depois disso ele cortou o teto e rebaixou o carro em 18cm. Com a carroceria pronta, iniciou o trabalho no chassi. Como o original não era muito confiável, Braz decidiu projetar um novo com algumas modificações. No carro original, a carroceria é apoiada em cima do chassi, mas como ele queria um visual mais radical o chassi foi projetado para se encaixar dentro da carroceria, o que permitiu ao carro ficar ainda mais baixo. Para o cárter do motor não ficar sendo lixado no asfalto, fez um desnível nas longarinas do chassi. Com isso o local reservado ao motor ficou um pouco mais alto que o restante. O carro tem algumas idéias muito bem implementadas, pois todas as partes, tanto carroceria como suspensão, têm peças comuns em carros nacio-

nais, que foram adaptadas para este Hot. O eixo dianteiro veio de um Ford 34, mas a suspensão utiliza molas helicoidais do Opala, com os amortecedores da cabine do caminhão Cargo. A tampa do amortecedor foi herdada de um Escort. Os freios também seguem a idéia dos Hot Rods dos anos 50: são a tambor nas quatro rodas, mas ele utilizou o sistema da F100, que, apesar de antigo, consegue frear o carro sem maiores problemas principalmente porque ficou leve. Na parte traseira, utilizou um diferencial de uma F100 ambulância e instalou um feixe de molas transversais que equipam os Unos. A relação do diferencial usado é 13/46 e, com o câmbio de Dodge de três velocidades, a relação ficou bem longa, mas muito confortável para dirigir. Os faróis foram produzidos a partir de uma metade de farol do Chevrolet 39.Braz conta que achava o visual desse farol ideal para seu Hot Rod, mas infelizmente só havia encontrado um e em péssimo estado. A solução foi produzir um conjunto de faróis novos a partir dos restos. O motor é um V8 272 que equipava alguns caminhões da linha Ford e foi lançado em meados de 1957, que acabou se tornando um dos mais utilizados

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nos Hot Rods dos anos 50. As tampas de válvulas são as mesmas utilizadas nos antigos Thunderbirds. A embreagem usada no carro veio da F4000, mas teve seu volante aliviado e totalmente retrabalhado para ficar mais leve. Outro componente importante desse motor foi projetado e construído na própria oficina: o escapamento ao estilo megafone, que dá ao carro um som muito peculiar e que certamente chama a atenção de qualquer um que passe ao lado dele.

O INTERIOR Por dentro, este Ford é simples, possuindo apenas o que realmente é necessário para que o carro funcione: uma chave de ignição modelo caça, um botão de partida e os mostradores da Cronomac linha Vintage Gold. O Volante pertencia a um Opala SS e foi escolhido por causa da posição em que os bancos foram instalados. Eles são em fibra, foram feitos na própria Art on Wheels e depois recobertos com o estofamento vinil marrom. O restante do interior

não recebeu nenhum tipo de forração. A única exceção foram as portas, que ganharam o mesmo acabamento utilizado nos bancos. O tanque de combustível foi instalado dentro da carroceria logo atrás dos bancos dianteiros e o banco traseiro foi retirado. A alavanca de câmbio é original do Ford 29.

O EXTERIOR O acabamento externo, apesar de à primeira vista ser simples, teve um tratamento especial. A cor escolhida foi conseguida com a mistura de vários pigmentos na oficina. O carro ganhou um ar mais retrô com a adição de uma pasta especial da Lazzuril, que fosqueou a tinta, mas ainda assim não deixou manchas no acabamento. Após o carro ter sido finalizado, ele recebeu uma série de pinturas com a técnica de pinstripe, feitas pelo especialista Aurélio Backo. Uma curiosidade é que todas as peças, exceto a carroceria e o motor, receberam um acabamento em epóxi preto, desde o chassi até os para-

fusos da suspensão. Cada detalhes foi pensado com muito cuidado. O teto foi recoberto com o mesmo vinil marrom dos bancos e das laterais de portas. As rodas dianteiras aro 15” vieram de um Galaxie 67, nas quais foram instalados pneus 165/15 tala 5. Nas traseiras foram instaladas rodas aro 16, as mesmas que equipavam algumas picapes antigas, tala 5,5 e os pneus são 700/16. Para seguir o estilo anos 50, as rodas foram pintadas em vermelho e os pneus ganharam bandas brancas. O mais incrível é que todo o carro, desde o projeto inicial até a sua finalização, demorou apenas cinco meses, o que é uma verdadeira raridade para os padrões nacionais de fabricação de Hot Rods. Braz adianta que está empenhado em novos projetos, entre eles um Chevrolet Sedanette 4 portas 1949, que apesar de ser transformado também em um Hot Rod será um projeto diferenciado, com um estilo um pouco mais moderno, e que segundo ele deve demorar um pouco mais para ficar pronto: “Acho que uns seis meses...”. É só aguardar para ver.

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GUIDE

SAIBA COMO UTILIZAR SEU CD O VCD que acompanha sua revista pode ser lido tanto em computadores quanto em players de DVD compatíveis com a tecnologia VCD. Nos players basta inserir o CD, e ele será iniciado sem a necessidade de acionar nenhum botão. Depois é só escolher

qual das opções você deseja assistir. Caso não escolha nenhuma por 60 segundos, o vídeo será iniciado automaticamente. Para ler o CD em um computador, o procedimento é igual, porém você deve escolher a opção desejada no menu da interface.

Interface do CD-ROM A imagem ao lado exibe as opções disponíveis em seu VCD. Na barra superior você acessa a galeria de fotos com várias imagens exclusivas que não foram publicadas na revista. Logo abaixo há a seleção de capítulos. Basta clicar no item do menu para acessar a opção desejada. Atenção: este módulo do CD é executado somente em computadores.

Menu de controle para DVDs Ao inserir o VCD em seu aparelho de DVD, ele será automaticamente carregado, e a tela ao lado será exibida. Para assistir ao vídeo, você pode escolher a primeira opção, e ele será carregado do início, ou então é possível optar pela escolha de cenas. Na galeria de fotos, há diversas imagens exclusivas de alguns dos mais incríveis automóveis do Brasil. Caso não escolha nenhuma das opções, o vídeo será carregado automaticamente em 60 segundos. Atenção: esse vídeo somente pode ser executado em players de DVD compatíveis com a tecnologia VCD.

REQUISITOS MÍNIMOS E SUPORTE TÉCNICO Computador com processador 133 MHz, 100 MB de espaço livre em disco, 32 MB de RAM, placa de vídeo configurada para alta resolução, drive de CD-ROM, Sistema Operacional Windows 95/98/ Me/2000/XP. Pode ser executado também em aparelhos de DVD compatíveis com tecnologia VCD. Suporte técnico: para esclarecer dúvidas sobre o funcionamento do CD-ROM, entre em contato pelo telefone (11) 3217-2626, das 9 às 21Hs, de segunda a sexta-feira, ou envie um fax para(11)3217-2617, ou ainda se preferir entre em contato através pelo e-mail suporte@vanblad.com.br.

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