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Diário de Piraquara

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06/08/2013

Meandros da Política Por Rodini Netto

Contato: rodini@dp.jor.br

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Editorial Liberdade de Expressão

Rodini Netto, 42, casado, jornalista profissonale blogueiro. É editor do jornal Diário de Piraquara e do blog Meandros da Política. Foi secretário de imprensa da Upes e da UPE bos idos de 1990,e ator da história do movimento estudantil no Estado do Paraná.

«Roa o osso enquanto pode!» Há três espécies de cérebros: uns entendem por si próprios; os outros discernem o que os primeiros entendem; e os terceiros não entendem nem por si próprios nem pelos outros; os primeiros são excelentíssimos; os segundos excelentes; e os terceiros totalmente inúteis. (Machiavel) O maior dos câes não é o animal com quem convivemos e acaba sendo nosso amigo incondicional, mas o político maldoso, mal intencionado, pobre de espírito e podre em seu interior. É difícil entender o que se passa na cabeça daqueles que conseguem alcançar um cargo público, via sufrágio universal, porque estes, passam a considerar-se, muitas vezes, como «deuses», superiores ao cidadão comum, quando na verdade deveriam fiscalizar a sua conduta, os projetos que apresentam, a atuação de cada um nas esferas de poder a que estão adstritos. Muitos deles, inclusive, acreditam estar acima da lei, pensando, erroneamente que detém «imunidade parlamentar», e cometem crimes e até «palavreiam» como se estivessem imunes de verdade à legislação. Falam, e daquilo que falam ou «palavreiam», são responsáveis como qualquer cidadão comum, podendo a eles, mesmo que em plenário, no caso do Legislativo (e principalmente nos municípios), ser penalizados judicialmente por ofensas, injúrias, difamaçõe, pensando que esta tal imunidade lhes garanta um tal «poder

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sobrenatural», e que por isso, podem «invencionar», «fabularizar», «lograr», sem ser responsabilizado juridicamente. São embusteiros de plantão que q u e r e m f a z e r c r e r, principalmente, que eles estão certos, que devem mesmo «roer o osso» enquanto estão em suas funções, tendo em vista que são os «representantes do povo». Mas devem começar a se preocupar. Afinal, a «mensagem das ruas» deve Diretor/Jornalista Responsável: Aurasil de Lima Rodini Netto DRT-Pr nº 7.294 rodini@dp.jor.br Comercial: 41-9212-8127 comercial@dp.jor.br Diagramação: RN Editora, Comunicação & Marketing 41-9212-8127

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ser levada em consideração e, num próximo momento eleitoral, estas «imitações de democratas» serão postas no seu devido lugar. «Roa o osso enquanto pode!», porque o tempo em que terás que prestar contas, está muito mais próximo do que podes imaginar, político sem c a r á t e r, o p o r t u n i s t a , mentiroso. Porque o teu dia há de chegar, e o eleitor, que a cada dia fica mais perspicaz, vai perceber que não passas de um embuste mal-formado, imbecilizado por suas companhias, e muito menos esperto do que i m a g i n a s s e r, p o l í t i c o calhorda. Mesmo quem mais te ama saberá distinguir o teu caráter, ou melhor, a falta dele.

Ainda que alguns não queiram ou não suportem, a liberdade de expressão não é somente um dispositivo legal constante da nossa Carta Magna, mas um direito conquistado com a luta do povo brasileiro e de muitos que morreram para que pudéssemos nos expressar livremente nesta Nação. É verdade que ainda existem aqueles trogloditas que não entendem que a livre expressão é o que garante o amadurecimento do sistema democrático da República Federativa Brasileira. E é por haver liverdade de expressão que podemos formar a consciência de um povo que já não mais se submete ao «cabresto dos coronéis», e pode votar por si mesmo. Mas existem aqueles que, não sabendo o que é democracia, procuram forjar mentiras, criar fatos, denegrir a imagem de profissionais e de órgãos de imprensa, por julgarem ser mais fácil tentar desacreditar um trabalho sério, a trabalhar honestamente e «ganhar o seu espaço». Felizmente, o «mercado» mesmo faz com que este tipo de profissional seja estirpado da boa imprensa e fiquem marginalizados em sua linguagem chula. Sempre pautamos o trabalho do jornal Diário de

Piraquara no mais absoluto profissionalismo e jamais como um «pasquim barato». Pelo contrário, sempre trabalhamos com honestidade, buscando a isenção sempre que possível. Mas há aqueles que, por não terem mais o que fazer, tentem nos incluir em invencionices, em mentiras, em situações absurdas, para tentar lograr o êxito em seu projetos na base do «custe o que custar», sob a batuta de políticos que se julgam os seres mais espertos da face da terra. A estes, deixaremos os «rigores da Lei», porque terão responder em Juízo por cada palavra mentirosa contra nós dirigida. O pior, entretanto, são os «ratos do poder» que, por interesse próprio, fazem o que fazem para tentar impedir que estejamos a cumprir o papel que sempre desempenhamos: mostrar a verdade, seja no legislativo, no judiciário ou no executivo. A quem se torna «pessoa pública», cabe o ônus de entender que «está na vitrine» e que, eventualmente, pode ser exposta... mesmo que a exposição seja negativa. Quem não sabe lidar com a crítica não deveria meter-se em política, porque é onde o «alvo» fica em evidência a cada passo, a cada palavra e a cada atitude. E porque existe liberdade de expressão, neste país, não nos calaremos, doa a quem doer... e muito será esclarecido nas próximas edições.


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