Boletim Maria Rainha dos Corações

Boletim n.ยบ 67 Dez. - Fev. - 2017

Santo e Feliz Natal

Preparar o nosso coração para o Natal Mons. João S. Clá Dias, E. P.

O

tempo litúrgico do Advento leva-nos a participar de algum modo dos anseios de todos quantos no Antigo Testamento aguardaram com fidelidade a vinda do Messias, e a viver o clima de grandiosa expectativa alentado por S. João Batista, o Precursor.

Necessidade de “conversão incessante” Passaram-se dois mil anos desse acontecimento histórico, mas para Deus não há ontem nem amanhã, mas apenas um eterno “hoje”. Ele espera de nós a conversão.

Não desejando que ninguém se perca, o Criador usa de paciência para

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connosco e convida-nos, por assim dizer, a cada hora, cada minuto, cada segundo, a nos emendarmos de nossos desvios e imperfeições. À primeira conversão deve seguir-se uma conversão incessante. Não basta dizer: “Sou cristão. Já me converti!”. Ou, como o jovem rico do Evangelho: “Tudo isso eu tenho observado desde a minha juventude” (Mc 10, 20). Ou quem sabe: “Confessei-me e passei do estado de pecado mortal para o estado de graça”. É preciso que a cada dia cresça nosso amor. Portanto, por muito que alguém progrida nas vias da virtude, sempre haverá pontos nos quais é possível melhorar.

Nosso Senhor nos convida a estarmos com os olhos constantemente postos no Céu, ousando sempre lançar as redes mais longe, com o coração transbordante de grandes desejos para a máxima glória de Deus.

Solução ao alcance de qualquer um de nós Analisando as coisas sob esse prisma, cabe perguntar: não teremos nós algo concreto a entregar a Jesus antes de comemorarmos mais uma vez, neste ano, o seu nascimento na gruta de Belém?

Talvez o rompimento de uma amizade inconveniente ou perigosa, ou quem sabe a renúncia ao desmedido apego a um determinado bem, ou alguma situação, que frequentemente acaba por nos conduzir ao pecado. A Liturgia inspira-nos a depor aos pés da Virgem Mãe qualquer defeito capaz de nos impedir de receber com ardente devoção o Menino Deus.

Não temos obrigação de, neste Advento, nos esforçarmos para acondicionar da melhor forma possível a “gruta” da nossa alma, a fim de Jesus não encontrar nela um ambiente

mais frio e inóspito que o da Gruta de Belém? Examinemonos cuidadosamente para saber a quantas andamos nesse sentido. Se, feito esse balanço, o resultado nos for desfavorável e não sentirmos ânimo suficiente para corrigir esses defeitos, a solução está ao alcance de qualquer um de nós: recorrer com filial confiança a Nossa Senhora, Refúgio dos Pecadores.

Ela obter-nos-á do seu Divino Filho graças para uma completa vitória sobre todas as nossas falhas e desvios. Pois Jesus Cristo — que quis permanecer cativo durante nove meses em seu seio puríssimo, dependendo d’Ela em todas as coisas, e A coroou como Rainha do Céu e da Terra — não deixará de atender as súplicas por Ela feitas em favor de seus devotos.

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Bênção de novos Oratórios A Paróquia de São Paulo, na Malveira, Patriarcado de Lisboa, recebeu, mais um oratório do Imaculado Coração de Maria.

A entrega deste novo oratório, que se junta aos dois oratórios que desde há vários anos percorrem as residências da paróquia, decorreu de maneira solene durante a Celebração Dominical presidida pelo pároco Pe. Teodoro Dias de Sousa, e concelebrada pelos sacerdotes Pe. David Mendes e Pe. Jorge Filipe Teixeira Lopes, EP, sacerdote arauto.

Este oratório soma-se assim aos muitos outros que peregrinam pelos lares do país incentivando à oração em família e à participação eclesial, conforme o desejo de Mons. João Clá Dias, fundador dos Arautos do Evangelho e impulsionador do Apostolado do Oratório.

A diocese de Santarém, conta, desde o Domingo de Pentecostes, com três novos oratórios do Imaculado Coração de Maria, que irão peregrinar na paróquia de Pernes. O compromisso das novas coordenadoras realizou-se durante a Eucaristia na igreja matriz, presidida pelo Pe. Jorge F. Teixeira Lopes, EP, e concelebrada pelo pároco, o Pe. Ricardo Filipe Gaspar Pinto.

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Encontros regionais A paróquia de Nogueira da Maia comemorou o décimo aniversário da presença do Apostolado do Oratório, com a participação de coordenadores provenientes de diversas paróquias da região.

A Eucaristia foi presidida pelo Revmo. Pe. Jorge Filipe Teixeira Lopes, E.P. e concelebrada pelo pároco, Revmo. Pe. José Oliveira da Silva, que no fim da solene Eucaristia proferiu palavras de agradecimento pelos abundantes frutos concedidos à sua paróquia, nestes primeiros dez anos de presença do Oratório.

Muitos membros do Apostolado do Oratório da diocese de Viseu congregaram-se, no dia 10 de Julho, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo, para comemorar mais um ano do Apostolado do Oratório na região.

No início da Solene Celebração Eucarística o reitor da Igreja, Revmo. Pe. José Francisco Pais da Mota, coroou, em nome de toda a assembleia, a Imagem Peregrina do Imaculado Coração de Maria, pedindo neste nobre gesto que a Santa Mãe de Deus fosse coroada no coração de cada um dos presentes.

A igreja dos Santos Mártires, em Bragança, acolheu uma solene Eucaristia com a presença de dezenas de Oratórios do Imaculado Coração de Maria, para a comemoração de mais um aniversário deste apostolado na paróquia.

A Santa Missa foi presidida pelo Revmo.

Pe. Jorge Teixeira Lopes, E.P., em ação de graças pelas inúmeras bênçãos que a Divina Providência tem derramando sobre as famílias que recebem o Oratório em suas casas.

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Viver na presença dos Anjos

A

firma São Jerónimo que tão grande é a dignidade da alma humana que «desde a hora de seu nascimento, tem um anjo destinado para sua custódia». Cada um de nós tem um príncipe da corte celeste que nunca nos abandona por mais grave e culposa que seja a situação das nossas almas. Mas se é certo que vivemos constantemente na presente de espíritos angélicos, que valor lhes damos? Não pedimos auxílio a esses ‘amigos’ que Deus enviou justamente para nos salvar?

A palavra anjo provém do grego “angelos” que significa núncio, enviado ou embaixador. A palavra anjo não é,

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portanto, um nome pessoal mas um ofício, como médico e advogado não são expressões pessoais mas designam ofícios.

Por isso, sabemos pela Sagrada Escritura o “nome” de alguns anjos pela missão que desempenharam, como os arcanjos Miguel, Rafael e Gabriel.

Houve muitos santos que viram anjos. Alguns até falavam habitualmente com o seu Anjo da Guarda, como Santa Francisca Romana que recebeu a graça de ver um anjo perpetuamente, de dia e de noite.

S. Gemma Galgani (†1903) tinha um trato tão familiar com o seu Anjo da Guarda, que, além de o ver constantemente e de rezarem juntos, chegou a tocar n’Ele. Ao deitar-se pedia-lhe que velasse à cabeceira da cama e que lhe fizesse um sinal da Cruz na fronte e ao despertar tinha a alegria de vê-lo a seu

lado, como ela mesma contou: «Esta manhã, quando acordei, lá o tinha junto de mim».

A Beata Alexandrina de Balasar (†1955) recebeu a comunhão de um anjo, conforme ela mesma narra: «Vinham os três Anjos, como me disse Jesus, e pararam à minha frente. O do meio com a Sagrada Hóstia nas mãos […], ao dar-me Jesus não principiou pelas palavras do costume, mas sim: «Viaticum Corpus Domini Nostri Jesu Christi custodiat animam tuam in vitam aeternam».

S. Pio de Pietrelcina (†1968) chegou a receber, em

Convívio de Santa Gemma Galgani com o seu Anjo da Guarda

algumas ocasiões, recados dos Anjos da Guarda de pessoas que necessitavam da sua ajuda. Uma senhora resolveu perguntar a São Pio o seguinte: «Padre, uma destas noites mandei o Anjo da Guarda tratar com Vossa Reverendíssima uns assuntos delicados. Veio ou não?». Respondeu o confessor: «Julgas, porventura, que o teu Anjo da Guarda é tão desobediente como tu?». A senhora, querendo saber mais, acrescentou: «Bom, então, veio; e o que é que ele lhe disse?». São Pio respondeu: «Disse-me...», repetindo com exatidão todas as palavras que a senhora ditara ao seu Anjo…

Creiamos neles, peçamos seu auxílio! Roguemos constantemente a estes poderosos intercessores, especialmente nestes tempos tão convulsionados em que vivemos, que eles nos prepararão para as dificuldades atuais e futuras. Foi o que Nossa Senhora fez em Fátima um ano antes de aparecer, enviando o Anjo de Portugal aos pastorinhos a fim de os preparar para as grandiosas e dramáticas revelações que em breve faria à Humanidade.

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Entrevista com a Da. Graça Paulino

Atraente narrativa da história da Salvação

Cooperadora dos Arautos do Evangelho e coordenadora do Apostolado do Oratório

Como teve conhecimento dos Arautos do Evangelho?

Tem conhecimento de alguma graça de conversão por meio do Oratório?

Da. Graça Paulino: Há mais de 15 anos, encontrei na minha igreja um folheto com a imagem de Nossa Senhora; fiquei fascinada por aqueles olhos! Passado algum tempo, durante uma visita dos Arautos, fui convidada a aderir ao Apostolado do Oratório.

G. P.: Tenho presenciado muitas graças que Nossa Senhora derrama sobre as famílias que recebem o Oratório. Por exemplo, uma nova coordenado­ra da área de Lisboa morava num condomínio onde a grande maioria das famílias que aceitaram o Ora­tório não eram católicos praticantes. Ela perguntou-nos se não teria feito alguma coisa de errado.

Foi-lhe dito que um dos objectivos deste Apostolado era precisamente atrair as almas de volta à Igreja. E realmente assim aconteceu: pouco tempo depois a coordenadora contou que uma família inteira do condomínio, pais e filhos, foi à igreja paroquial pedir o baptismo.

Outro caso: Um chefe de família proibiu a esposa de receber o Oratório e que «se voltasse a ver ‘aquela coisa’, mandava-a pela janela fora».

Passado algum tempo foi-lhe detectado um cancro. A esposa pediu orações à coordenadora. O grupo começou a rezar por ele e pouco tempo depois nem os médicos queriam acreditar: o senhor estava curado! Após a sua cura, era ele próprio a perguntar quando é que chegava o Oratório...

E o que a motivou a ser coordenadora?

G. P.: Apesar de estar com alguns problemas de saúde aceitei imediatamente. Com a ajuda de Deus, da minha resposta positiva resultaram 10 oratórios na minha paróquia.

Agradeço à minha querida mãe do Céu que me escolheu para este apostolado. Estou muito feliz por ter encontrado os Arautos do Evangelho a quem eu tanto amo.

Posteriormente, fui convidada a visitar comunidades para divulgar os Oratórios, outra alegria enorme.

Já percorri dezenas de paróquias e muitas dioceses do nosso país. Hoje, este apostolado faz parte de mim e da minha vida!

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Presépio com Som, Luz e Movimento Entrada livre!

Todos os dias das 17h às 20h de 4 de Dezembro a 15 de Janeiro Para grupos e outros horários combinar pelo tel. 936 382 605

Colégio Arautos do Evangelho

Lat. 41o 25’3.08’’N Long. 8o 19’37.54’’W

R. de Sezim - Santiago de Candoso - Guimarães

M i s sa

e

C o nce rto d e N ata l

A palavra do sacerdote

Pe. Jorge Filipe Teixeira Lopes, E.P.

Anjo de Portugal: o arauto de Fátima No final deste ano de 2016, em que se comemora o centenário das aparições do Anjo de Portugal, é oportuno tecer algumas considerações sobre a preparação que Deus quis conceder às três crianças que estariam com Nossa Senhora, na Cova da Iria. É normal que os grandes acontecimentos exijam uma grande preparação.

E as preparações para os acontecimentos sobrenaturais são muitas vezes exercidas por meio de anjos: assim, Gedeão foi informado da libertação do povo por meio do anjo; a destruição de Sodoma e Gomorra foi alertada por dois anjos; e o maior acontecimento da história, o nascimento do Menino Deus, foi também anunciado por anjos. Do mesmo modo, o Anjo de Portugal apareceu três vezes a Lúcia, Francisco e Jacinta, preparando o advento de Maria Santíssima a Fátima.

Após a primeira aparição, descreve a Irmã Lúcia que “a atmosfera sobrenatural que nos envolveu era tão intensa que quase não nos dávamos conta da própria existência por um grande espaço de tempo. Permanecemos na posição em que o Anjo nos tinha deixado, repetindo sempre a mesma oração (Meu Deus!

Eu creio, adoro, espero e amo-Vos...)”.

PORTO

I greja SS mo .S acramento 16 de D ezembro - 21:00

GUIMARÃES

I greja de S. F rancis co 17 de D ezembro - 17:00

As palavras do Anjo resumem-se num pedido de oração reparadora e sacrifício pela conversão dos pecadores, justamente o que Nossa Senhora lhes pediria um ano mais tarde. “Como nos havemos de sacrificar?” – indagou a Irmã Lúcia ao anjo. “De tudo o que puderdes, oferecei a Deus sacrifícios em acto de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores. Atraí, assim, sobre a vossa pátria a paz. Eu sou o Anjo da sua guarda, o Anjo de Portugal. Sobretudo, aceitai e suportai com submissão o sofrimento que o Senhor vos enviar”.

O Anjo de Portugal foi, sem dúvida, um arauto com a especial missão de preparar espiritualmente os pastorinhos para grandes revelações.

BRAGA

B asílica do S ameiro 18 de D ezembro - 15:30 10

LISBOA

B asílica dos M ártires 1 de J aneiro - 18:30

Que neste Natal, seu anúncio, mais atual do que nunca, encontre eco em meu coração. Quero paz para a minha Pátria? Para o meu lar? Que ofereça ao Menino Deus o sacrifício que mais Lhe agrada: um coração humilhado e contrito por meus próprios pecados e ávido da glória de Deus, desejoso do advento do Reino de Maria.

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E ncontro N acional

em

F átima

O próximo encontro Nacional do Apostolado do Oratório dos Arautos do Evangelho, em Fátima, será no dia 27 de maio de 2017, ano em que se comemora o centenário das aparições de Nossa Senhora.

Participe!

Arautos do Evangelho

Associação Internacional de Direito Pontifício Av. de Berna, 30 - 2º E – Apartado 1466 – 1013-970 LISBOA Tel.: 212 389 596 – Fax: 212.362.299 – oratorio@arautos.pt Donativos: C.G.D. - IBAN: PT50-0035-0174-00069445330-66