O Circo da Publicidade - Rodrigo Montês

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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE COIMBRA COMUNICAÇÃO E DESIGN MULTIMÉDIA RELATÓRIO DE PROJECTO RODRIGO MONTÊS 2017

O CIRCO DA

PUBLICIDADE


RODRIGO MIGUEL CORDEIRO MONTÊS 20140597 910666380 rodrigo.montez.rm@gmail.com


A interpretação deste livro é estilisticamente livre. O intuito é representar o passado, presente e futuro. Sendo que o I livro é de contexto, II é de integridade e o III é de metodologias de trabalho. Em termos temáticos se lermos os capítulos 0.1, 0.2 e 0.3 do livro I / 0.1, 0.2 e 0.3 do II / 0.1, 0.2, 0.3 do III, obtemos a totalidade do relatório, e este estará organizado por ordem de como explorei os pontos à disposição. No entanto, se quisermos ler em termos temporais, podemos ler os capítulos 0.1’s dos três livros em termos de contexto e teremos a constituição do primeiro livro. Podemos ler todos os capítulos 0.2’s em termos de trabalho e teremos a constituição do segundo livro.Podemos ler todos os 0.3’s em termos de utopia que teremos a constituição do terceiro livro. Com isto pretendo que entendam o quão preto e branco eu não sou, e nisso reflecte-se o meu trabalho. É preciso definir um ângulo para comunicar. Em que demonstre que sei onde são os extremos do assunto em questão, mas ando ali naquela linha ténue onde não pende para um nem para outro, mas comunica ambos numa linguagem uníssona, sem o comum do leitor entender o porquê. Agrada a todos, os que são a favor do extremo 1 ou aos que são a favor do extremo 2. No entanto, alguém com contexto e espírito crítico perceberá exactamente o que fiz ali, e é precisamente esses que tenciono incomodar. Essa é a magia que pretendo transmitir no meu trabalho. É para esse tipo de comunicação que aponto e aliás basicamente é essa a motivação que me faz querer praticar comunicação a um nível profissional. Portanto, A distância do I ao III é tão grande como a do 0.1 x 3 e assim sucessivamente.

3 | Estrutura


I + II + III = 1 0.1 x 3 = I 0.2 x 3 = II 0.3 x 3 = III

Contexto

I

0.2

II

0.1

III

0.3

Estado

4 | Estrutura

Oportunidade


PROJECTO Este projecto foi particularmente importante para mim, principalmente porque me fez largar um pouco o computador e voltar muito ao papel e caneta, que era algo que tinha e fui perdendo ao longo da Licenciatura. O conjunto destes 3 livros como todos os meus projectos, é essencialmente um guia pessoal. Ou seja, é a junção de métodos e ferramentas que utilizo, executadas, de forma a que se tornem regulares nos meus processos futuros, e que estejam aqui já exemplificadas para que possa ter sempre uma base prática de knowledge própria, tanto para mim como para quem quiser ter acesso. O objectivo deste relatório, mais que apenas mostrar o que fiz durante este período de tempo, quero que o leitor consiga entender os valores, crenças e motivações que me movem.

AGRADECIMENTOS Não querendo alongar muito, até porque não acho necessário. Regularmente agradeço no próprio momento em que me ajudam, portanto, não considero que seja necessário estar a citar os nomes de todas as minhas referências e influências. Já que tanto as influências (contexto directo) como as referências (contexto indirecto) são a base de tudo o que faço, e é em cada uma delas que inspiro em cada trabalho. Em cada sitio onde tenho ajuda, costumo fazer logo a referência da ajuda que tive, para que quem estiver a interpretar consiga logo identificar quem são as quem contribui para o projecto, quer a nível de trabalho quer a nível de inspiração.

5 | Burocracias


0 -A 3 3N O H U 1M

HUMANO

I

- 6T 9 A A R T3I4 S

P R O F I7S1 -S1 1I9O N A L

ARTISTA

es trutu ra ‘3 agra dec ime n t os ’5 ín dice ‘6 co nte xt o ‘1 0 - 33 es tado da arte ‘34 - 6 9 pro j ect o ‘71 - 1 1 9 web/ biblio ’1 2 0

PROFISSIONAL

-

III II

índice


0.1

timeline

0.2

e stág io pre paração procura proje cto

0.3

g uia de comun ic aç ão aplic ada

skills c o n st itu içã o d a pu blic i d a d e d efiniçã o â ngu lo 1 2ª a rte c a ll to a ction

cultura de massas conte údo e ix o do conflito

e spaço das mar c as

g old en circle h istórico merc a d o p roj ec to p r od u to/ serviç o

e straté g ia v alore s posicion ame n to con corre nte s atributos un iv e rso

assin at ur a vis ual e statrág i as de comun ic aç ão criação de con t eúdo

0.1

0.2

0.3


(HUMANO)

(ARTISTA)

Img. 1 - Retrato por João Marques

Este 1º livro, explora a vertente humana deste projecto. O objectivo é traçar um contexto para o leitor não julgar o projecto só pelas suas experiências, nem o aluno só pela percepção generalizada. Mas sim para entrar na minha realidade de forma a entender os meus contextos, formas e abordagens ao que se passa e se tem passado à minha volta. Assim sendo, espero que o leitor acompanhe este processo através dos vários livros e que disfrute esta experiência como uma viagem de alguém que sabe de onde vem e sabe para onde quer ir. Simplesmente deixa que o seu contexto influencie os mais pequenos pormenores para que no final da caminhada, todas as suas influências contribuam para o enriquecimento do enredo.

Este 2º livro, explora a vertente artística do autor. Com isto, pretendo que conheçam os meus dogmas, vontades e projectos a realizar. É uma realidade que gosto muito, mas da qual não posso viver só por si. Com isto quero dizer que não por não conseguir viver dela que tenho de a deixar de fazer. Sem me comprometer, este é o meu espaço de compromisso para com o que espero algum dia alcançar profissionalmente. Pretendo que esta seja a minha vertente experimental, onde, quem sabe no futuro, consiga alcançar um patamar até agora inexistente enquanto - artista de comunicação - é assim que defino este meu ‘eu’ ao qual assino como ÕN3. Assim sendo, espero que o leitor viaje neste processo através dos vários livros e que absorva a experiência como a formação genuína de alguém que quer realmente orgulhar-se do que faz ao invés de deixar o dogmas sociais, comerciais ou industriais influenciarem o que é suposto ser a arte de comunicar, através das mais variadas técnicas. “Não deixemos que as fórmulas indústriais nos impeçam de comunicar a limpeza de cada redor” - ÕN3

8 | Página de Rosto


Bernardo Soares

‘Eu nunca fiz senão sonhar.’

(PROFISSIONAL) Este 3º livro, explora a vertente profissional. Aqui quero representar o resultado da junção do que é o ser humano, com o ‘ser’ artista, que como qualquer outro, tem a devida ingenuidade e respeito pela arte que quer praticar profissionalmente. É o livro onde demonstro que dou à área aquilo que ela me dá. Ou seja, é onde estão os métodos, a conduta, o trabalho e o respeito pelo que um profissional completo se deve reger e não pelo que uma indústria só por si tenta impor. Assim sendo, espero que o leitor acompanhe este processo através dos três livros mas neste, particularmente que tome os métodos como guias e experimentações a aplicar ao seu trabalho pessoal, de modo a que esta partilha venha a ser mútua entre profissionais que só desejam tomar um rumo correcto e interessante, nesta área, onde todo e cada pormenor pode ser desfrutado aquando executada com a curiosidade certa.

9 | Página de Rosto


L E A P

O F

F A I T H

(HUMANO) ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE COIMBRA | RELATÓRIO DE PROJECTO | RODRIGO MONTÊS | 2017 ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE COIMBRA | RELATÓRIO DE PROJECTO | RODRIGO MONTÊS | 2017


L E A P

O F

F A I T H

(HUMANO) ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE COIMBRA | RELATÓRIO DE PROJECTO | RODRIGO MONTÊS | 2017 ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE COIMBRA | RELATÓRIO DE PROJECTO | RODRIGO MONTÊS | 2017


I

“Quando a cena não corre, não morre... continua!”


Percurso. Neste primeiro tópico do primeiro livro, procurei isso mesmo, oferecer um ínicio. Para isso, tentei mostrar um pouco das raízes, trazer-vos um pouco de contexto, de como cheguei aqui, por onde passei, o que trouxe e o que pretendia quando ainda via este caminho, que passou enquanto Futuro. Estágio. Eis que curtamente chegamos ao segundo tópico temático, e ao fim ao cabo a grande razão que nos cruzou aqui. Neste capítulo procuro mostrar o processo pré-estagio, desde toda a preparação e confiança para arranjar o que iria ser o melhor estágio à adversidade de tropeçar no melhor projecto que poderia ter acontecido. Abordagem. Este é o tal tom da adversidade. Exploro as opções que tinha, juntamente com as ideias que me iam aparecendo mas, o que para mim é mais importante, senão fulcral... a forma de realizar. Portanto aqui podem ver como encarei isto como o início do futuro. Rodrigo Montês = ÕN3 + Rodrigo Montez

in - Nigga Poison Feat. Sam The Kid & Valete - Força vai em Frente



0.1

PERCURSO enquanto resultado ĂŠ

uma troca de influĂŞncias e conhecimento que permite cada individual absorver e representar-se enquanto inteiro.

15 | 6 | 0.1 | Percurso


PRÉ-CDM

Img. 2 - Mosteiro de Alcobaça

Esta história começa no dia 8 de Julho de 1996 por volta das 17:45. O que vos trago é um contexto inicial, para que entendam, em parte “a razão de ser assim, a razão de eu ser assim”. Pessoalmente acho que o contexto é uma ferramenta importante na interpretação de de qualquer coisa, seja uma pessoa, um trabalho, uma obra, o que for. É por isso que me considero o resultado de todas as minhas influências e referências, sejam elas intemporais sejam elas a não seguir. E isso, decido no contexto. Este equilíbrio de retirar o que me é útil e me afastar do que não me identifico sempre fez parte da minha educação, formação e maneira de estar no presente com um olhar para o futuro mas baseado no passado. Isto traz as mais variadas consequências, desde a desvalorização de burocracias, ao quase desrespeito pelas normas que nos organizam enquanto sociedade, mas nos limitam enquanto humanos. Lá está, é preciso saber julgar cada situação, ser justo e saber aplicar aquele bem maior sem mesquinhices a pesar na decisão. Há que saber ignorar a placa que diz não avançar mais num museu, se for com noção de que o bem maior vai mudar a nossa vida, mas há também que saber respeitar a placa de trânsito que diz para não ultrapassar naquela estrada onde por mais cinco ou dez minutos não vale a pena perder uma vida. É o que é, mas com isto quero dizer que cada situação é única e há que ter noção das consequências do que fazemos. Uma característica que me permite ser assim, senão uma das que mais tive que aprender, foi a adaptabilidade. Fui me educado na Lameira, Alcobaça até aos 6 anos e vivi em constantes mudanças até aos dias de hoje. As primeiras por obrigação, outras por escolha. Mudei posteriormente para a Quinta do Conde, Sesimbra onde estudei do 1º ao 7º ano de escolaridade. 16 | 7 | 0.1 | Timeline


de

Comunicação:

Marketing

Img. 3 - Promoção ETPM na Futurália (2014)

Técnico

No ano seguinte volto a mudar o local de formação para a Moita, e foi um dos passos mais importantes, porque teve um impacto enorme na minha personalidade e sobrevivência. Foi neste ciclo de dois anos que passei a ir para onde mais ninguém foi. Deixei de me preocupar com os pressupostos, os diz que disse e tentei alcançar sempre um pouco mais à frente, já que tudo o que via era uma cultura de hipoteca de vida em troca de conforto social. Realidade que não estava habituado. Portanto quando toda a gente escolheu a sua área de formação de secundário, eu optei por ir sozinho para uma escola recente, com menos de 6 anos de ensino que trazia a novidade das escolas profissionais, a uma realidade que está e bastante atrás no seu tempo. Porque quer! Optei por me formar em comunicação, e o que foi em parte apenas uma ida para onde os outros não foram, acabou por me mostrar a área pela qual tenho o maior interesse, respeito e consideração: A Comunicação. Mas com uma abrangência de estudos tão grande, é normal que haja sempre algum desinteresse. Acabei por me tornar um Tecnico de Tudo. Terminado o 12º ano e por já ter noções aprofundadas de marketing e algumas envolventes mas umas boas lacunas a nível de representação visual, decidi explorar a área de Design, algo que

Relações Públicas

Publicidade

Nível IV

apenas tive superficialmente no ensino profissional, mas que me atraiu pela dificuldade que tenho em desempenhá-la. Quis conhecê-la. Portanto o meu objetivo ao ingressar em Comunicação Design e Multimédia nunca foi o de ser um profissional nesta área em concreto, mas sim o de conhecer uma cultura por dentro, uma cultura onde sei que o meu futuro iria muito colidir, já que a publicidade está envolvida com as mais variadas artes gráficas. Por isto mesmo o que pretendi, (de uma forma ou de outra não tinha como falhar) foi conhecer quais as motivações, ambições, técnicas e formas de pensar de uma área ao lado da que eu pretendo exercer, mas que está intimamente conectada, porque não há um caminho para exercer publicidade, e precisamente por isso a minha decisão foi, desde o ensino profissional estudar e trabalhar em áreas adjacentes, para conhecer todo o tal contexto da área para quando tiver oportunidade de exercê-la, consiga ter o knowledge suficiente não necessariamente para executar tudo, mas para saber o que preciso, como é que a minha ideia pode ser ou quem pode executá-la. Uma tentativa de noções técnicas e culturais de todas as vertentes ao lado que acabam por ser as origens de formação da Publicidade enquanto profissão, para que no final do dia ganhe sempre a Comunicação. 17 | 8 | 0.1 | Timeline


cicerone

s.2g. (1836) 1 pessoa (normalmente profissional) que mostra e explica a visitantes ou a turistas os aspectos importantes ou curiosos de determinado lugar; guia 1.1 pessoa que conduz outras em visita a um museu, exposição, feira etc. ETIMOLOGIA it. cicerone ‘id.’

Img. 4 - Mock Up do Portfólio para estágio.


0.2 Esta é a forma como abordei o estágio, desde toda a sua preparação até à forma como não resultou e acabei por fazer projecto. Em primeiro lugar: Escolhi fazer um portfólio completo, em vez de uma página de CV, mais para demonstrar métodos de trabalho, a minha história, algumas maneiras de pensar e até alguns projectos. Com esta fórmula queria encontrar uma agência que se identificasse algures no portfólio e reconhecesse logo minimamente o que eu poderia acrescentar e o que eles poderiam explorar. De forma a que ambos ganhássemos. Conceito. Para fazer o portfólio, arranjei um conceito, como podem ver na imagem do lado esquerdo, um Cicerone a apresentar-me. Primeiramente a apresentar as minhas referências, depois a apresentar o meu percurso

como terão oportunidade de ver. Em seguida a apresentar um projecto que tenho na gaveta e depois disso um projecto com sucesso em que estive envolvido no passado onde angariamos 25.371 € em crowdfunding para um jogo de tabuleiro. Na penúltima página, “O Cicerone” falava sobre alguma criatividade, com trabalhos da faculdade, neste caso em vídeo, e terminava com uma fotografia tirada por mim e que tem algum significado, sendo que os significados que se podem interpretar sem me conhecer também são algo denunciadores da minha personalidade e forma de ser, daí ter sido a escolhida. Com tudo isto, e sempre narrado na terceira pessoa, para saberem quando era o trabalho a falar por mim ou na primeira para saberem que era eu a falar sobre o trabalho, quis demonstrar algumas

skills no que fui fazendo, alguns métodos de como trabalho e alguma versatilidade e variedade entre áreas. Era principalmente esta a mensagem a transmitir. Quem se identificasse com o projecto ou com o conhecimento era quem eu esperaria que me contactasse. Interesse. Tendo já tido dois estágios curriculares no ensino profissional e já tendo noção de como funciona uma empresa por dentro, neste estágio estava apenas disposto a enviar para agências que eu achasse que me iriam acrescentar valor ou conhecimento específico na área. O meu objectivo não era uma primeira experiência de trabalho, era talvez base de conhecimento e métodos para tentar tornar mais... Profissional.

ESTÁGIO


A Presente Acção Above & Below the line

QUAND

Enquanto aluno, poucas vezes igualou a aptidão ao empenho. Mais conceitos para a gaveta e menos

ALCOBA PERCURSO

conteúdo para as avaliações já que a

QUINT DO CON

mudança constante e a abrangência dos e s t u d o s d e s m o t i v a m q u a l q u e r u m . Te n t o u

MOITA

aprender a não ser qualquer um. FORMAÇÃO

COIMBR

INFLUÊNCIAS

ONDE

natural

REFERÊNCIAS

PROJECTOS

MICHAEL GIAC

D. PEDRO

contrariado

necessário

ESCOLA TÉ PROFISSIONAL

livre

ESCOLA SUPE EDUCAÇÃO DE

MAPA MENTAL - RODRIGO MONTÊS Img. 5 - Página do Portfólio

Esta é a uma das páginas do portfólio que fiz para estágio. Basicamente é uma infografia com a minha história, desde o meu percurso, passando pela formação, mostrando influências/referências como também o interior de alguns dos meus projectos. É também a resolução de um mapa mental, para demonstrar uma técnica de brainstorming, aplicada neste caso a mim próprio. Com este portfólio, abordei primeiramente com um e-mail simples, anexando o .pdf, links que achei oportunos e ainda uma abordagem escrita como se estivesse a ser apresentado pela voz de um Cicerone, como era todo o conceito do portfólio em si.

20 | 3 | 0.2 | Portfólio


DO?

QUEM?

AÇA

PRIMOS

TA NDE

PAIS

Brainstorming

Selo de qualidade com qualidade de sê-lo.

margem sul

A

OMA

RA

PDM ELITE

E?

COMO?

PORQUÊ?

METRONIC AMARSUL

estágio curricular

HANDSHAKE MASTERS OF FOOTBALL

extra curricular

CICERONE

a presente acção

NOLAH FINCHER TARANTINO

O II teórico

ERIOR DE COIMBRA

projecto escolar

BOSS AC SAM THE KID

COMMETTI

ÉCNICA DA MOITA

2034 / FDP

NEIL PATEL SETH GODIN

conceptual

técnico

BANKSY ESTE SENHOR SLOW J & KESO

below

TÉCNICO COMUNICAÇÃO - MARKETING | RELAÇÕES PÚBLICAS | PUBLICIDADE

mass

storytelling

promoção

guerrilha

press

tv

branding

copywritting

content mkt

COMUNICAÇÃO E DESIGN MULTIMÉDIA

1996 - 2000

2000 - 2010

2011 - 2014

2014 - Presente

Depois de ter enviado o e-mail para cerca de 40 agências e ter apenas 4 respostas, testei enviar para uma antiga empresa onde já tinha estagiado e tive o feedback que o e-mail estaria a ir parar à caixa spam em alguns casos, por causa dos filtros e todas essas questões de segurança que envolvem links e ficheiros enviados para vários destinatários. (enviei um a um) No entanto decidi reformular a abordagem para uma ferramenta em que tivesse a certeza que pelo menos chegava ao destino, mesmo que não respondessem. E assim fiz, aprendi a trabalhar com o MailChimp email Marketing.

21 | 4 | 0.2 | Portfólio


22 | 5 | 0.2 | Mailchimp


23 | 6 | 0.2 | Mailchimp


24 | 7 | 0.2 | Mailchimp


Após esta abordagem representada nas últimas três páginas, e com esta ferramenta (MailChimp) tive oportunidade de pelo menos saber se o e-mail foi entregue com o portfólio ... Vale o que vale, pode ter havido um engage final, mas também por alguns erros de timming inicial, e depois de reabordar o portfólio com este novo e-mail decidi não forçar mais, mesmo que fosse o último click. Apreciei a disponibilidade despendida pela Lintas, Solid Dogma, 67 Creative Angency, Nossa e Luís Rosário.


0.3 GUIA DE COMUNICAÇÃO.

Esta foi a forma como abordei o tempo que tive. Decidi automatizar os meus processos, para ter um melhor workflow pós-curso. Assim, enquanto freelancer consigo ter um ritmo mais produtivo nos trabalhos que vou angariando. Posteriormente no último livro, executo este guia prático no que é o projecto freelancer que abordei durante este tempo.


Img. 7 - Where the magic happens

ABORDAGEM


MÉTODOS

Como disse anteriormente, o meu objectivo quando realizo trabalhos desta dimensão, é que fiquem guias para mim próprio, é fazer experimentações e tentativas para mais tarde saber onde vir buscar os conceitos das mesmas. Neste guia pretendo juntar o conhecimento que tenho, a nível das minhas áreas comunicativas de formação, e tentei criar métodos para agilizar a minha fórmula (em constante actualização). Com este guia em particular, exploro muito as vertentes que me sinto mais confortável a nível de Marketing em específico e alguma comunicação no geral e procuro que o final resulte num briefing completo para poder exercer a minha parte criativa com bases sólidas da minha parte estratégica e analítica.

28 | 3 | 0.3 | Guia de Comunicação


2 | ÍNDICE

NEGÓCIO

3 - SUMÁRIO EXECUTIVO 4 - HISTÓRICO 5 - O MERCADO 6 - O PROJECTO 8 - A ESTRATÉGIA 12 - POSICIONAMENTO 14 - VISÃO GLOBAL

Após análise por pontos de cada página, este é o resumo final do livro, que acaba resolvido num briefing escrito para a equipa de comunicação. Pequeno resumo de todo o livro por extenso. Desde o que é, o que faz, história da passada da marca, objectivos, metas, produtos, serviços, posicionamento. Etc. O que se pretende é que este resumo seja auto-explicativo deste plano, para que na leitura do restante livro haja um contexto geral precendente de forma a que o leitor: não só organize melhor a informação que vai receber, como a canalize logo para a produção de ideias para a comunicação. Com isto também se evita alguns equívocos de contexto geral futuros.

3 | SUMÁRIO EXECUTIVO

Em cada página do guia aqui representado coloquei uma pequena descrição, para se quiser partilhar os meus métodos com alguém, este possa rapidamente entender o que pretendi dizer em cada tópico, e a forma como usualmente o exploro. Na primeira página de trabalho, o sumário executivo, aconselho a fazer em último lugar, o seu posicionamento no ínicio é apenas para apresentação final resolvida, em que o sumário executivo toca em todos pontos chave de todo este guia.

Pequena explicação do negócio: - como começou - onde se insere - protagonistas - vontades - técnicas - etc. 4 | HISTÓRICO

Análise dos principais factores Macro que possam influenciar o negócio no meio inserido: Político - Legais Económicos Socioculturais Tecnológicos

Análise dos principais factores Micro que possam influenciar o negócio no meio inserido: Âmbito de negócio e mercado potencial Target Concorrentes 5 | MERCADO

No histórico o que é pretendido é uma descrição do negócio a tratar, um pouco da sua história, como aconteceu e quais as suas motivações. Este ponto é especialmente útil no Storytelling criativo. Em seguida, o que pretendo é que se analisem os pontos chaves do mercado, a nível Macro que são factores incontroláveis pelo dono do negócio e factores Micro que são os factores mais próximos e manejáveis.

29 | 4 | 0.3 | Guia de comunicação


RECURSOS Funcionários: Investimentos: Gastos: Prazo previsto para resultados com a Comunicação:

Análise Swot: Pontos Fortes do Projecto Pontos Fracos do Projecto Oportunidades Ameaças Motivações e Objectivos Pontos Críticos no desenvolvimento do Projecto

6 | O PROJECTO

7 | O PROJECTO

Numa vertente mais introspectiva, esta página pretende que haja um auto controle e noção, de gastos, recursos que se despendem para que o negócio funcione, despesas etc. Em seguida, vem uma análise conhecida por todos os Marketeers, tem que ver com entender quais os pontos fortes, os pontos fracos, as oportunidades e as ameaças ao negócio que estamos a analisar.

8 | PRODUTO

Produto

9 | SERVIÇO

Serviço

Página 8, aqui fazemos uma descrição do ou dos produtos do negócio, de forma a ter uma abrangência de informação acerca do que é o core, o funcionamento e centro da empresa. Neste caso igual, mas na vertente serviço.

30 | 5 | 0.3 | Guia de Comunicação


Linguagem: Metas: Curto Prazo Longo Prazo Valores: Atributos Emocionais: Core da Comunicação: Datas a Comunicar: Assinatura: Diferenciação

ESTRATÉGIA

11 | ESTRATÉGIA

Aqui começam as vertentes que mais prazer me dão no Marketing, é o que considero a entrada da parte criativa no Marketing e não tanto a parte analítica. Muito graças a esta vertente de ter experimentado o design e multimédia. É uma mistura de estratégia e criatividade. Sendo assim considerado um dos vários alicerces para a vertente comunicativa no Marketing.

Característica 1

Na mente do consumidor.

Característica 6

Característica 3

Característica 5

126 | POSICIONAMENTO

Característica 2

Característica 4

13 | POSICIONAMENTO

O posicionamento é o espaço que a marca ocupa na mente do consumidor, a forma como é vista e qual é a percepção que o público em geral tem acerca dela. Dividi em duas páginas, no sentido de colocar um posicionamento para o consumidor e outro posicionamento em relação ao meio inserido, onde pegamos nas características principais do negócio, e comparamo-las num gráfico com os negócios concorrentes. 31 | 6 | 0.3 | Guia de comunicação


14 | VISÃO GLOBAL

MARCA WHY HOWWHAT -

Brainstorming

Serviço Breve descrição do Serviço ou Produto a comunicar.

Missão Assinatura Objectivos Meta Linguagem

32 | 7 | 0.3 | Guia de Comunicação


Nesta última página, procurei que o resultado fosse uma visão geral do negócio que acabámos de analisar para torná-lo então numa marca sólida e consistente. Alicerçada nas melhores características e vantagens do produto/serviço da nossa marca, de forma a alcançar o tão falado objectivo do Marketing que é: A satisfação da necessidade dos clientes. E não a criação de necessidade. São conceitos diferentes. Importante não esquecer!

Posicionamento

15 | VISÃO GLOBAL

VISÃO GLOBAL Concorrente 1 Concorrente 2 Concorrente 3

Mapa

Mental Protagonistas Foco

Características

Entidade Objectivo

Prazo Área Geográfica

33 | 8 | 0.3 | Guia de comunicação


A A R T E D E COMUNICAR

2014/2017

RELATÓRIO DE PROJECTO

(ARTISTA)

ÕN 3

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE COIMBRA


A A R T E D E COMUNICAR

2014/2017

RELATÓRIO DE PROJECTO

(ARTISTA)

ÕN 3

ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE COIMBRA


II

“A nossa diferença está nas referências que trazes da adolescência e fazes, uma gerência de frases, em consequência do teu redor: TV, Rádio e Imprensa.”


Estado da Arte. Sejam bem vindos. Este é o ponto. De um certo modo, este capítulo é a personificação da mensagem de todo o relatório, num contexto geral. É o local do debate onde a arte encontra a profissão e a profissão encontra a arte. Não estou aqui para falar como todos veem a publicidade. Aqui é a forma como a considero a 12ª arte. O Problema. O contexto é mais específico. É a representação contemporânea do meu redor, da forma como as marcas, que têm: não a obrigação, mas a oportunidade de guiar o rumo que a sociedade toma. Num certo ponto de vista, a publicidade como é conhecida no quotidiano, só deu à sociedade aquilo que ela mereceu. Temos de saber agilizar isto para que seja vantajoso para todos os intervenientes, ou seja, quando fazes bem não tem mal dizeres que o fizeste, mas tens de saber julgar cada situação. Então devemos julgar os outros? Millenials e marcas. “Melhor que não julgar os outros é saber julgá-los bem! Mas para saberes julgá-los bem tens que já ter aprendido antes a saber não julgar” - Julgamente Desaproveitam essa oportunidade em troca de futilidades que não só não lhes acrescentam valor como não lhes traz nada mais que um ou dois euros onde numa bolsa de milhões a diferença pende mais para dizer que têm mais um ou dois que realmente entenderem que esse um ou dois não podem ser comprados por exposição constante, por aparecer, por uma cultura pop em que a imagem e o fazer parecer conta mais que o fazer só porque e é justo, mesmo que ninguém venha a saber. Rodrigo Montês = ÕN3 = Rodrigo Montez

in - Sam the Kid feat. Daddy-O-Pop - Motivação



0.1

PUBLICIDADE enquanto criação é

o desdobramento em meios das skills profissionais, através das skills criativas.

39 | 12 | 0.1 | Criativas


PROFISSIONAIS. - O QUE QUERES DIZER Com skills profissionais, o que pretendo transmitir é o obejctivo comercial na publicidade, mas para fazê-lo há uma composição e um conjunto de (profissões) por detrás de cada campanha. Essa composição é feita por várias skills, onde normalmente quem faz a campanha, está envolvido. E são skills necessárias para a realização da campanha, neste caso no sentido comercial, são principalmente técnicas pertencentes ao Marketing e servem como base da mensagem a transmitir. Em baixo podemos observar alguns exemplos pilares, dentro de muitos outros, destas ferramentas.

SKILLS

MERCADO

BRANDING

POSICIONAMENTO CONTEÚDO

ESTRATÉGIA

CRIATIVAS. - DE QUE FORMA Neste ponto, e com skills criativas, quero explorar o sentido artístico da publicidade. Ou seja, o meio onde vai ser colocada a mensagem. É, para mim, a transformação da obra em arte, e é neste sentido que dá gosto às agências explorarem a publicidade em si. É aqui que se desassossega os outros criativos que fazem o mesmo que nós, e onde se inspira e encoraja cada um a fazer melhor. Nesta fase, tal como na fase profissional, existe uma especialização enorme em cada uma das técnicas, daí as agências serem compostas por os mais variados tipos de criativos, com os mais variados interesses e as mais variadas skills, de forma a oferecerem uma solução sempre inovadora a cada campanha que realizam. Neste sentido, não quer dizer que não hajam várias pessoas a saber fazer várias coisas, mas há que ter em atenção se tens know how suficiente para que o que te propões fazer acrescente valor à arte de comunicar.

40 | 13 | 0.1 | Profissionais


ABOVE

BELOW

MEDIA

COPYWRITTING

SKILLS

HUMANAS - COM QUE FINALIDADE Seja com o objectivo criativo ou com o objectivo comercial, há sempre um querer por parte de quem realiza a campanha de uma reação do target para com a mensagem. O chamado Call to action. Tanto numa como noutra há um objectivo comum e um objectivo diferenciado. O diferenciado é o ponto que têm visto, a finalidade comercial (clientes) e a finalidade artística (sociedade). O ponto comum destes dois pólos é a promoção. Tanto o artista que realizou a sua campanha, como a marca para quem uma campanha foi feita pretendem para além da finalidade da mensagem, a sua promoção pessoal (notoriedade). Neste ponto há que ter atenção ao ângulo, porque notoriedade tanto é boa como má e tanto é interessante como asquerosa. Uma boa notoriedade é criada

ARTE

em situações win-win, onde enquanto consumidor vês que o interesse não foi apenas financeiro, mas também de acrescento de valor ou seja a campanha não impôs que os clientes consumissem aquela marca, simplesmente coloco-a numa situação de valor onde quem tem a necessidade por exemplo de um produto da marca x, seja incentivado a consumi-lo através da campanha. Incentivar um consumidor é diferente de impor a um consumidor. E aí podemos ver as falhar de algumas marcas e algumas agências, no sentido do seu call to action, não ser puro e natural, valorizando a arte de comunicar e sendo financeiro e no mau senso de interesseiro, onde impõe o consumo mesmo que não seja o que o cliente quer. Há espaço para todos como verão no ponto 0.2 deste livro II.

41 | 14 | 0.1 | Criativas


CONSTITUIÇÃO da PUBLICIDADE Tom. Podemos dizer que o tom, é ao mesmo tempo o contexto geral (de forma a enquadrar o target num contexto geral) e é também um contexto específico que nos faz perceber qual é o mood específico que quem está a anunciar nos pretende incutir. Suportes. Com suporte o quero dizer manifestações artísticas, ou seja os suportes físicos são muito associados à publicidade, por serem em massas e por terem um preço pré-definido. O conceito de suportes na minha visão de publicidade, representa o meio artístico que iremos utilizar para passar o nosso tom e chegar ao target para que lhe possa causar impacto.

1º Mensagem 2º Meios 3º Call to action

Finalidade. Este é o momento em que a mensagem chega ao target através de um suporte artístico e prossupõe uma reacção, é regularmente chamado como Call to Action.

OBJECTIVO. A publicidade é um processo organizado, de escolhas e métodos onde no final tudo é apresentado ao mesmo tempo. Enquanto consumidores, não vemos primeiro o tom ou a arte ou a finalidade. A publicidade quando chega ao target é num todo, quando a recebes vês o seu todo simultâneamente, tanto o que o anunciante quer dizer, como a forma como chegou a ti e também o que pretende que faças com isso. Num sentido muito seu, é imediata. Ao dizer que todo e cada meio de comunicação é um suporte e publicidade, estou a explorar a arte de comunicar desde a sua “rupestrecidade” à sua “modernidade”, ou seja, é um veículo de uma mensagem através de uma arte que caiba nos suportes escolhidos, com um intuito de provocar uma reação.

42 | 15 | 0.1 | Constituição


DEFINIÇÃO Eu vejo a publicidade de duas formas: comercialmente é claramente uma ferramenta do marketing, que pretende comunicar uma mensagem de todo uma prespetiva comercial. Artísticamente vejo a publicidade enquanto comunicação elevada a arte. Isto porque é a transmissão de uma mensagem de forma artística com o objectivo de criar uma reação em quem a consome. Tal como uma música, como uma pintura, como uma escultura e todas as mais variadas formas de arte. O que diferencia qualquer arte singular da publicidade, na minha opinião é que, a mesma, em cada campanha, tem ao seu dispor todos os instrumentos artísticos para comunicar cada mensagem. Essa mensagem pode ser artística, por exemplo, um artista numa crítica para com a sua sociedade. Ou pode ser comercial, como é o caso de uma marca, comunicar a sua mensagem para os seus consumidores. Numa campanha considero haver 3 definições básicas:

O que queres dizer 1º

2º De que forma

3º Com que finalidade

43 | 16 | 0.1 | Definição


Tom. A definição de tom pode ser feita como o ângulo que o anunciante vai explorar na criação da sua mensagem geral. É a dissecação da mensagem geral na especificidade que se pretende aquando a narração da história. Podemos dizer que o tom, é ao mesmo tempo o contexto geral (de forma a enquadrar o target num contexto geral) e é também um contexto específico que nos faz perceber qual é o mood específico que quem está a passar a mensagem nos pretende incutir. O processo de escolha do tom a personificar na mensagem pode ser variado, pessoalmente eu costumo arranjar duas referências do que pretendo transmitir, em pólos extremos (seja de situações pessoais, influências próximas, ou artistas que sigo, etc) o que faço é pensar num extremo e no outro e encontrar ali o equilíbrio da mensagem que pretendo passar, e é esse equilíbrio da mensagem a que chamo o Tom, ou o Ângulo a Comunicar.

Img. 8 - Print Ad Raid

Relembrando o conceito de processo indívisível que é a publicidade, no sentido de ser recebida toda ao mesmo tempo. O tom tem uma relação intimamente ligada com o chamado call to action, porque ao idealizar uma peça, seja com qual for a arte-meio a utilizar para transmití-la, a mensagem a comunicar está mais que directamente ligada com a reação que se espera do target, então, em relação à ligação Tom-Finalidade ou mais geralmente chamado Mensagem-Call to Action, quando atingimos o conceito da peça, já idealizamos esta Big Picture. No entanto, podemos classificar algumas das funções que a linguagem tem, ou seja podemos encaixar o nosso tom numa função pré-conceituada pelo linguista e pensador russo Roman Jakobson. Acredito que isto seja mais um método de organização para toda a equipa esteja na same page ao trabalhar no projecto, ou será para mais facilmente explicar o objectivo da mensagem que quis passar a quem não está tão contextualizado ou sensível a movimentos artísticos. O que pretendo afirmar é que não acho necessário colocá-la em caixas, porque um mesmo texto pode cumprir várias funções.

44 | 17 | 0.1 | Ângulo

ÂNGULO A C


Img. 9 - Outdoor BBC

Segundo os estudos de Jakobson, a linguagem possui seis funções, sendo a linguagem publicitária sobretudo de “função conativa”, mas que pode também apresentar a “função poética”, em alguns casos: Função Referencial: informar sobre algo no sentido denotativo, ou seja, destituída de subjetividade. Função Emotiva: discursos marcados pela subjetividade do locutor. Função Poética: de caracter subjetivo, essa função é característica dos textos literários. Função Fática: utilizada para interromper ou estabelecer a comunicação e a interação entre o locutor (emissor) e o interlocutor (receptor). Função Conativa: utiliza a linguagem apelativa, persuasiva com o intuito de convencer o receptor da mensagem. Função Metalinguística: uso de metalinguagem (linguagem que fala dela mesma), por exemplo, os verbetes de dicionários e as gramáticas que explicam a linguagem escrita, através dela mesma.

COMUNICAR

45 | 18 | 0.1 | Ângulo


Toda e cada arte é uma técnica de comunicação do artista para com o seu público.


Arte-Meio. A ideia aqui é explorar o meio que vai suportar o conteúdo artístico que transmite a mensagem. A arte está ligada ao meio. A arte, é o veículo que vai transmitir a mensagem através do suporte escolhido. E a publicidade é constituída pelas mais variadas formas artísticas actualmente estudadas. Desde o design mais convencional, às variações experimentais da arte, desde o digital à arte urbana, a publicidade tem a capacidade de utilizar todas as técnicas artísticas existentes e recontextualizar as mesmas como veículo para a sua mensagem que irá ser exposta num suporte.

A 12ª Arte. Já todos ouvimos falar da famosa sétima arte, no entanto perguntei-me para além da sétima quais são as outras, e o porquê de serem classificadas artes. Segundo apurei, (no meio de informação poupo consensual) a primeira lista de classificação de artes, foi proposta por Georg Wilhelm Friedrich Hegel, um filósofo alemão do sec. XVIII/XIV com seis movimentos artísticos. Mais tarde, entre 1911 e 1912, e pela mão de Ricciotto Canudo surge o manifesto que incluía a famosa sétima arte (o cinema) na lista começada por Hegel. Esta lista, apesar de feita nos anos ‘10 do séc XX, só em 1923 foi publicada e reconhecida enquanto manifesto que enumerava as artes. Mais tarde e com informação um pouco díspar, acrescentaram-se “supostamente” outras novas formas expressivas a esta lista, chamando-se assim, o Manifesto 11, porque juntou mais quatro artes às sete já pré-numeradas anteriormente. Utilizei a versão utilizada mais consensualmente das várias que encontrei na abordagem do tema.

Img. 10 - Auckland Art Gallery

47 | 20 | 0.1 | Arte-Meio


Img. 12 - Neopop Video AD

Img. 13 - Ikea AD

Img. 11 - Cadbury AD

1ª MÚSICA. Cadbury Gorilla (2007) - Som Na sua definição mais consensual, a Música é considerada a arte de combinar os sons e o silêncio, de forma rítmica. Se pararmos para ouvir os sons que estão a nossa volta, concluiremos que a música é parte integrante da vida do ser humano comum. Até com surdez podemos “ouvir” música... A melhor expressão para entender isso será quando dizem: “Sente a Música”. Isto é o senso perfeito para quem vive com surdez, porque apesar de as ondas sonoras não entrarem no tímpano através dos nervos auditicos como aos não surdos, os surdos conseguem sentir as vibrações que o som produz como qualquer um de nós, seja no chão, no corpo etc. Segundo Troi Lee, (surdo que organiza raves para surdos) o instumento que merece mais atenção é o baixo, porque as suas linhas passam as mais fortes vibrações.

2ª DANÇA. Neoppop Festival (2017) - Movimento A dança é uma das mais simples e universais manifestações artísticas que existem, é a arte de mexer o corpo, através de uma cadência de movimentos e ritmos, criando uma harmonia própria. Talvez pelo facto de não requerer nenhum tipo de instrumento, encontramos registos de sua prática nos primeiros agrupamentos humanos. Sendo uma arte muito instintiva, na sua permitividade, é muito associada à natureza, ao agradecimento aos deuses e à fertilidade. Posteriormente apareceram as vertentes em par e em grupos que foram algo contestadas noutras épocas. Actualmente ainda mantém a expressividade do corpo humano sendo o elo de interpretação e transmissão do sentimento interior da música para a exteriorização da dança.

3ª PINTURA. Ikea, (2016) - Cor A pintura refere-se genericamente à técnica de aplicar pigmento em forma líquida a uma superfície, a fim de colori-la, atribuindolhe matizes, tons e texturas. A pintura acompanha o ser humano por toda a sua história. Em cada época e em cada lugar, as pinturas significaram coisa diferentes. Por exemplo, acredita-se que as pessoas que pintaram há milhões de anos o fizeram por motivos mágicos. As cavernas nas quais se pintavam eram lugares onde se faziam rituais especiais.

Outras vezes, pintavam para agradar aos deuses. No século XII pintavase nas igrejas cenas da Bíblia ou dos santos, para quem não soubesse ler, pudesse aprender ao olhar para as imagens. Actualmente, apesar do objectivos, com tanta diversidade, a pintura como qualquer arte actual é vista como uma comunicação entre o autor e o receptor, com uma finalidade individual.


Img. 15 - TNT Guerrilha

5ª TEATRO. TNT Bélgica (2012) - Representação O teatro teve sua origem no século VI a.C., na Grécia, surgindo das festas dionisíacas realizadas em homenagem ao deus Dionísio, deus do teatro e da fertilidade. Essas festas, que eram rituais sagrados, procissões e recitais que duravam dias seguidos, aconteciam uma vez por ano na primavera, períodos em que se fazia a colheita do vinho naquela região. Tal como outras artes já faladas, acredita-se que o teatro era sagrado, no sentido de comunicar com os deuses, de forma a evitar catástofres, agradecer a chuva, o sol, tornar as terras ferteis, etc. Dá para perceber que, com tantas influências, o teatro de hoje é uma arte muito rica. Existe a ópera, o teatro de bonecos, os musicais, o teatro feito em espaços alternativos, entre outros.

6ª LITERATURA. Absolut Story by Absolut Vodka (1998) - Palavra Quando observamos a história ou origem da literatura podemos absorver dois conceito: o de estilos literários ou estilos de época. O critério usado para dividir os estilos de época varia muito: Por vezes, o autor publica uma obra revolucionária e acaba por ser o marco inicial de um determinado período, outras vezes um facto histórico influencia uma infinidade de obras que darão origem a um determinado movimento literário. É importante pensar que as datas estabelecidas para um determinado período não são tão rigorosas quanto parecem, são apenas recursos didáticos usados para facilitar o estudo, já que é quase impossível estabelecer precisamente quando iniciou ou terminou um período Literário.

Img. 16 - Absolut Press AD

Img. 14 - Smart Sandsculpture

4ª ESCULTURA. Smart (2008) - Volume Utiliza materiais como gesso, pedra, madeira, resinas sintéticas, aço, ferro, mármore e técnicas como cinzelação, fundição, moldagem ou a aglomeração de partículas. A escolha do material envolve a técnica utilizada. A sua origem baseia-se na imitação da natureza, com o intuito maior de representar o corpo humano. Na pré-história era associada à magia e à religião Ganhou particular destaque no renascimento com peças intemporais que duraram séculos inteiros e ainda podemos observar nos dias de hoje nos principais museus/praças/edificios do mundo.


Img. 18 - Sony Press Ad

Img. 19 - Little Alby Comic AD

Img. 17 - Dear Brother Video AD

7ª CINEMA. Johnnie Walker - Dear Brother (2015) - Junção dos 6 elementos anteriores e ainda o seguinte, a Fotografia. Já tendo sido inventada a fotografia, arte/técnica fundamental para a base desta revolucionária criação no mundo das artes e da indústria cultural: o Cinema. Em 1895, na França, os irmãos Louis e Auguste Lumière inventaram o cinema com o famoso filme da chegada do comboio. Para que o cinema fosse consolidado muitas outras invenções com alguns séculos de estudo foram essenciais para a sua construção como por exemplo: A projecção de sombras chinesas; Projecção de luz na câmara escura de Leonardo Da Vinci; A Lanterna mágica de Athanasius Kirchner; O Fenacistoscópio de Plateau; O Praxinoscópio de Reynaud; E por fim, o Cinescópio de Thomas A. Edison.

8ª FOTOGRAFIA. Sony Nov (2005) - Imagem A primeira fotografia reconhecida foi feita em 1826, pelo francês Joseph Nicéphore Niépce, no entanto o desenvolvimento da fotografia não pode ser atribuído apenas a uma pessoa. Diversas descobertas ao longo do tempo foram somadas para que fosse possível desenvolver a fotografia como é conhecida hoje. É curiosa a forma como esta ferramenta foi desenvolvida por físicos e químicos e actualmente é vista como uma forma de arte, que à partida não tem a ver com as áreas científicas anteriores... A evolução da humaninade e neste caso das artes tem muito esta vertente de juntar as técnicas primárias de certas áreas de estudo e torná-las arte, através da comunicação e do conteúdo que se inclui nelas. 9ª BANDA DESENHADA. INNOCENCE ABROAD OR LITTLE ALBY (1935?) - Cor, Palavra, Imagem A banda desenhada, como hoje a conhecemos, aparece em força nos jornais nova-iorquinos do princípio do século XX. Começou a ser publicado semanalmente, no New York Herald”, em 1905, e alcançou um sucesso inesperado. Explodiu primeiro nos EUA, enquanto massificação da arte, mas a sua raíz é europeia. Explode nos anos cinquenta e sessenta, especialmente no espaço franco-belga, com o surgimento de revistas especializadas e personagens como Tintin, Spirou, Blacke & Mortimer ou Lucky Luke. Mais tarde outras personagens enriquecem o panorama da BD europeia como Corto Maltese enquanto no Japão nascem as “Manga” uma arte muito contemporânea actualmente na ásia chega também à europa e com uma dimensão enormemente grande. Graças às Mangas japonesas, nascem grandes eventos de personagens de banda desenhada como A Comic Con.


Img. 20 - Primavera Sound Line Up AD

Img. 21 - Special K Press AD

10ª VIDEO GAMES. Primavera Sound Line Up (2015) - Integram todas as artes anteriores somado ainda a seguinte, tal como o cinema. Os jogos de Vídeo, são umas da últimas artes acrescentadas a este lote de “formas de Comunicar” o Manifesto 11. Os jogos têm várias armas ao seu alcance para captar o utilizador. Do ponto de vista da comunicação, tem uma vantagem que é comum em todas as artes, mas depende de interpretação, que é a imersividade do receptor para com a obra que está a interpretar. Nos jogos de Vídeo, o utilizador entra mais facilmente “dentro da arte” porque tem a vertente de entretenimento, que é a principal atração aquando não temos sensibilidade suficiente para interpretar as artes presentes no mesmo. Então a vantagem que os jogos trazem à mesa é que conseguem entreter e incluir o utilizador enquanto adornam a sua mensagem com a junção de todas as artes anteriores.

11ª Arte Digital. Special K (2014) - Integra artes gráficas computadorizadas 2D, 3D e programação. Esta, é a mais recente arte incluída no manifesto. É recorrentemente interpretada apenas como a arte gráfica. Mas é bem mais que isso. Como vimos anteriormente é a base dos jogos de vídeo, porque é uma arte em que o seu universo não é o nosso, a sua realidade é computacional e existe num espaço virtual. Actualmente já existem formas, ainda que não massificadas de impressões tridimensionais destas artes para o nosso mundo. Está para breve ficarem ao alcance de qualquer pessoa a preços reduzidos. Para além da mais característica arte gráfica, que se associa à arte digital, esta suporta também trabalhos como: Pintura Digital, Modelagem, Fotografia Digital, Animação, Web Design entre muitas outras áreas técnicas da tecnologia.

12ª PUBLICIDADE. A 12ª Arte - “A arte Suprema de Comunicar” A minha proposta aqui é simples. Baseado na teoria que toda e cada arte é uma comunicação do artista para com o seu público. A Publicidade, enquanto arte, tem ao dispor qualquer um destes veículos artísticos para passar a sua mensagem, e tem em cada trabalho feito por profissionais de cada uma das artes anteriores enquanto instrumento de comunicação do seu tom. Então assim sendo, porque não considerar a sua entrada da Publicidade neste manifesto enquanto a Arte de Comunicar?

51 | 24 | 0.1 | A 12ª Arte


comunicar com o seu target. Esta convocatória interessa-me e aparece melhor feita em publicidade (limitado ao meu conhecimento) de forma Escrita ou Visual. Sendo que é feita em simultâneo também, eu vou analisar em separado, porque tenho especial apreço pela escrita e é algo que gosto de me dedicar e também porque não consigo atingir graficamente o que idealizo, sinto-me obrigado a experimentar muito e acabo por não ter a qualidade suficiente, a meu ver. Daí partir para esta análise em separado.

FINAL IDADE

Finalidade. Neste momento, chegámos ao chamado Prestige, o terceiro passo da forma como é estruturada uma ideia/peça/campanha publicitária. Tal como o título indica, o que queremos definir neste tópico, é uma reacção do target da campanha à mensagem passada através da arte. É teorizado por alguns como o Call to Action, e é um pensamento importante em cada estrutua. Seja esta chamada de atenção para uma compra impulsiva de uma marca ou para uma ação de consciêncialização numa obra de Banksy. O que pretendo que fica explícito é que um Call to Action não é apenas um botão de venda ou um pop up com o prémio para o visitante número 1.000.000.000. Esta convocatória que o anúnciante faz ao target é exactamente isso, um pedido para que quem se identifica com o assunto a ser tratado participe, seja qual for a forma definida pelo criativo para 52 | 25 | 0.1 | Finalidade

Escrito Neste call to action escrito, a técnica que venho aqui falar é o copywritting, e, como podem observar nos exemplos escolhidos para a página de copy, assim como dois que estão na página ao lado, o que trago são exemplos do objectivo que tínhamos definido na página da constituição. A publicidade é absorvida como um todo, não se separa o que é a mensagem, do que é arte, do que é a reacção e os Print Ads (preferência pessoal) são dos exemplos onde com poucas palavras (usualmente) conseguimos idealizar a história, a arte literária e ainda a reacção que o anunciante pretende em nós . Visual Visualmente o conceito é o mesmo do escrito, mas a transmissão da ideia é feita pelas várias técnicas de design ou criação de imagem. (Ilustração, Composição, Fotomontagem, etc). Pegando também nos Print Ads, ficam igualmente bem ou melhor, para alguns, do que com palavras. Pessoalmente é mais difícil trabalhar uma peça gráfica que uma peça escrita... em todos os sentidos, mas aqui a importância está na finalidade, e a finalidade, seja através de que arte for passada pelo artista é provocar uma reação no target da campanha.


Img. 24 - The North Face Press AD

Img. 22 - Mastercard Press AD Img. 22 -

53 | 26 | 0.1 | Finalidade


Img. 25 - Bic Press AD

Img. 26 - Rolex Press AD

Img. 27 - Marlboro Press AD

ESCRITO C o p y w r iting . C o p y writti ng é a ar t e e ciê ncia de u t il iza r m e r a s pa la v r a s pa r a u m a co m u n ic a çã o b a s e a d a n a p romoçã o. Se j a e st a pr omoção de u m pr o du to , de u m a m a r c a , de u m a p e sso a o u d e um a s i m p les i d ei a . É a c ons truçã o cu idado e se l e ct iva de u m c o n j u n to de p a la v r a s qu e p r e te n de pr o m o v e r um i m p a cto no s eu r e ce pt or . A F i na lid a de , c omo vimos ant e r ior men te , n e m se m pr e é u m a v e n da , m a s sim u m a p e r s ua s ã o p a r a com uma acção e spe cíf ica, qu e po de , m a s n ã o te m qu e se r , a ta l v e n da .

CALL TO ACTION 54| 27 | 0.1 | Copywritting


Img. 28 - Colgate Press AD

Img. 29 - Stabilo Press AD

VISUAL V is u a l Tr ig g er. Vi sua lmente, s er á t ambé m u ma j u nção da a r te g r á f ic a co m a ciê n c ia da co m po siç ã o d e i m a g em, qua ndo compar ada com a me tá f o r a do Co p y . N o e nta nto, pode -se dist anciar e m t u d o do c o py , po r qu e a qu i f a la m o s se m p a la vr a s e a p e ns a s com i mag e ns, o qu e nos obr ig a a r e pr e se n ta r v isu a lm e n te a m e n sa g e m , o s up o r t e e a fi n al ida d e. E m pa rte pode se r mais f ácil par a r e p r e se n ta r o c o n te xto , p o r qu e a a sso c ia çã o é d i r e c t a , m a s p es s oa lmente penso qu e se j a mais difícil f a ze r o c a ll to a ctio n do qu e co m pa la v r a s que n o s d ei x am no nos s o mu ndo e nos f az e m ag ir . Visu a lm e n te “ lê - m o s” o qu e o a n u n cia n t e q ue r , e m c o p y , lê-mos o qu e o anú nciant e qu e r dize r , m a s co m o n o sso co n te xto im a g in a tivo .

CALL TO ACTION 55 | 28 | 0.1 | Visual Trigger



0.2 O PROBLEMA Até este ponto, narrei a forma como eu vejo a Publicidade, a minha área. Tentei levar-vos pela pureza e pela beleza que encontro no geral e nos detalhes da mesma. Este ponto servirá para o contrário. Aqui, mostrar-vos-ei a toxicidade do que é a área que escolho exercer, onde ela colide com a cultura e a maldade que lhe retira. CULTURA DE IMAGEM. Neste tópico, mostro um pouco a minha preocupação sobre a origem de uma das coisas que considero uma má interpretação do que são boas ideias. Pode acontecer a qualquer bom conceito. Ter uma interpretação fácil, mas deturpada da sua verdadeira

intenção de contributo. E muito por causa da cultura de imagem que temos actualmente. CONTEÚDO. Aqui falo do que poderia ser a solução e do que é uma tendência das marcas para os próximos tempos, mas que pode fatalmente tornar-se noutro bom conceito que será provavelmente degradado tanto quanto qualquer um que seja massificado, porque como diria o Rei Jackson: “They don’t care about us” a questão aqui, é que cabe a cada um dar o seu contributo para que seja diferente, mas as pressões industriais fazem muitas marcas e individuais cederam ao que acaba por se revelar uma falta de integridade ou adulteração de valores.

O EIXO DO CONFLITO Nesta perspectiva, o que vos proponho analisar, é uma visão geral da sociedade em relação à publicidade, e comparando o estado presente com o passado de outras profissões que sofrem o mesmo escrutínio. Claramente estou a falar para quem não vê a arte que a publicidade traz à mesa. Para esses massificados, com uma opinião tão fundamentada e cheia de razão como um programa de televisão de passatempos que invadem estas madrugadas fora, onde a motivação de quem liga não é mais que ver uns implantes a falar para si, enquanto manda papaias para uma linha telefónica. Pode ser que que seja desta... Agora para os que praticam a arte: Também temos culpa.


CULTURA DE MASSAS

Img. 30 - Donald Trump

Industrialmente pensando, se utilizarmos mais material para construir mais produtos, vamos reduzir desperdício e isso trará um acesso mais barato por exemplo a um produto. O que pode ser bom, se pensarmos por exemplo num dispositivo tecnológico que nos permita comunicar com todo o mundo. Deste ponto, a massificação é um conceito produtivo para a sociedade, porque facilita o acesso. Se pensarmos socialmente, observamos que esta cultura se torna um Líderes de Opinião. fenómeno de inclusão, e toca em alguns dos pontos que a indústria que nos oferece este contexto como Derivada da cultura de massas com que toda a minha sendo bom, enaltece características humanas que geração cresceu, onde o importante não é captar a não são tão interessantes, como invejas, ostentações, essência do que se pretende transmitir, mas sim o exclusões sociais, etc. Assim sendo, a indústria não básico para que toda a gente apanhe o assunto mas se contenta em servir a sociedade, como deveria ser não esteja realmente informada, nasce a cultura supostamente justo, porque nós vivemos e deveriamos de imagem, que é uma tendência dos ultimos anos utilizar as indústrias para melhorar a forma como e uma consequência da evolução das tecnologias vivemos, em vez de vivermos para que as indústrias de comunicação, onde em parte faz sentido que se consigam produzir mais para uma elite de pessoas mostre o básico e se guarde os pormenores para a que vive enquanto o resto se entretêm a ostentar cada vida pessoal. Mas o que acontece, é que se ostenta pequena luxúria que pode acumular. o vazio para se mostrar que tem ao invés de se Muito e por causa da manutenção desta “natureza” representar detalhes que possam fazer a diferença. industrial as marcas foram “comprando” Líderes de Com isto quero dizer que actualmente, a nossa Opinião, que não são mais que pessoas com aptidão massa cultural de gerações mais novas, prefere ou não, para expor as suas ideias, mas que são estar incluída no que for a tendência, ao invés de seguidas por grupos ou comunidades com os mesmos ter a sua própria Gimmick que caracterize cada um interesses. O problema aqui, está em cada um de nós. pelo que tem para contribuir e não por pertencer à Temos de ter integridade suficiente para saber o que indiferença que todos se incluem. vai de encontro aos nossos valores e experimentações O motivo que levou a que isto acontecesse é de vida. Não tem mal representar marcas. O que tem puramente económico e social (este último no mal é ir contra aquilo que defendemos por ser pago sentido mais artíficial e “sujo” da palavra, não no para o fazer, promovendo assim esta monopolização sentido genuíno da socialização). que é a indústria económica e egoísta que temos nos Vamos então ver dois pontos destintos. dias de hoje.

58 | 11 | 0.2 | Cultura de Imagem

Img. 31 - Miguel Gonçalves

Img. 32 - Morangos com Açucar


CONTEÚDO Há espaço para todos. Os novos manequins são pessoas. Deixámos de ter moldes estáticos e impessoais a ostentar produtos em montras, para termos pessoas, móveis que desfilam tudo o que lhes oferecem, sem o mínimo critério e cuidado pela cultura

Img. 34 - Outdoor The Economist

Img. 33 - Livro de Pedro Silva Santos

que as marcas oferecem e os ideais que estão a representar ao promover uma marca. E isso também é mau para as marcas, pelo menos para as poucas que tentam ser uma real melhoria para a sua comunidade, seja ela regional, nacional ou mundial e que não cedam a pressões industriais para que a máquina se continue a mexer. Com isto, no sentido da minha análise, mais positivamente ambiciosa diria que as marcas deixariam de ser para as massas, porque as evoluções tecnológicas de comunicação, obrigam-na a ser constante, actual, informada e com personaliadade própria o que destoa um pouco o conceito das marcas para massas, já que supostamente é impossível te identificares com tudo o que uma marca diz, se ela tiver uma comunicação constante, ou seja uma marca seria como uma pessoa, e nem todas elas gostam umas das outras. Isto seria bom! Já que assim cada marca construia a sua comunidade, criando conteúdo com que se identifica. O problema? O problema é que a máquina não pára e temos de fazer mais na mesma para que nos seja mais barato e possamos rentabilizar o que vendemos. Qual a consequência? Essa é a preocupação. A cultura de imagem vai evoluir e passar-se a chamar cultura de conteúdo, mas o principio será o mesmo, massificar o conteúdo para este perca detalhes e possa ser oferecido em larga escala, pela urgência de comunicação que a evolução social nos levou a querer consumir e pela ganância económica que o ser humano tem naturalmente. Então o que era antigamente distinguível numa cultura de imagem, onde alguém com espirito crítico suficiente conseguiria entender aquilo que tem ou que não tem conteúdo, irá evoluir para uma cultura baseada em conteúdo, o que seria bom... se a máquina não tivesse que se continuar a mexer. Com isto chego à conclusão que as marcas que actualmente já promovem essa cultura de imagem, vão começar a produzir conteúdos, mas sem conteúdo. Será apenas partilhável como quem marca ponto na hora de entrada e saída. E com toda a importância que esse acto tem!!! Será uma espécie de cultura de Imagem disfarçada. O que poderia ser uma evolução na cultura e educação global para uma tendência de informação verdadeira e comunicação com sentimento e valor, é apenas uma etapa de controlo e massificação para esta estrutura social que temos, baseada em elites económicas. Esta é para mim a importância do conteúdo e a associação que faço às marcas.

59 | 12 | 0.2 | Conteúdo


O EIXO DO CONFLITO

Img. 35 - Ă gua de luso 1972

60 | 11 | 0.2 | Cultura de Imagem


Img. 36 - Press AD Gillete anos 20

Se g u ndo g r a n de f a tia da m in h a co n te r r â n e a so c ie da d e , a pr of issão qu e a m bicio n o e xe r c e r é u m lixo . Pe l o men o s, e ssa e r a a o p in iã o g e n e r a liza da da so ci e d a d e e m r e l ação à P u blic ida de . O int e r e sse é e xp lo r a r o po r qu ê . A ctu a lm e n te h á pr o fi s s õ e s ne st a ma is co n te m po r â n e a s n e sta po siçã o . A m a is re c e n t e é o j or na lism o , tiv e ta m bé m a o pçã o de tr a ba lh a r n um c a l l center, esta ú ltim a u m a de ssa s m ític a s pr o f i ssõ e s q ue n un c a t e ve opo r tu n ida de de se r e cu pe r a r . Aqu ilo qu e p o de r i a t e r s i d o u ma boa té c n ica de in f o r m a ç ã o a se r u tiliza da pe la s m a r c a s par a au to de se n v o lv im e n to , to r n o u - se , g r a ç a s a u m a ut i l i z a ç ã o g anancio sa , u m a s da s pr o f issõ e s m a is m a l p a g a s, in gr a t a s e com mai s r o ta ç ã o qu e e xiste m a ctu a lm e n te . Todo e ste co n j u n to de e xpe r iê n cia s, pe r m itiu - m e a n a l i s a r e s t a opinião so c ia l g e n e r a liza da de f o r m a m u ito pe sso a l. Ant ig am e n te a pu blic ida de e r a u sa da p a r a r e so lv e r ne ce ssid a de s, su pr im ir p r o ble m a s, po r qu ê ? P o r qu e ha vi a m m ui t os a s er resol vidos e h aviam oportu n ida de s p a r a a s m a r c a s co m u n ic a r a su a s o l uç ã o . N uma li nha de p e nsame nt o mu it o naif, qu e m c o m u n ica v a , e r a e sco lh ido , p o r qu e o s m e i o s n ã o e r am a s s i m ta ntos e a concor r ê ncia t a m bé m e r a qu a se in e xiste n te , p o r a in da h a v er t a n t o p o r i n ve n ta r.... E mes mo q ue hou ve sse concor r ê ncia, tin h a qu e h a ve r din h e ir o e v isã o su f ic ie n te p a r a i n v e s t i r e m c omunica çã o. E s t a percepçã o, a me u ve r popu l ist a e e xa g e r a da , é a m e tá f o r a p e r f e ita de qu e m s e o l ha a o e sp elho pela prime ir a ve z com os se u s o lh o s de e n te n de r . A p r ó pr ia so cie da de n ã o a c e i t a c omo é. Ma s cont r ibu i par a isso! Ou se j a , só te m o s o qu e m e r e c e m o s p o r qu e de ix a m o s q ue f a ç a m o q ue que r e m connosco: E n q u a nto cliente s, ce de mos às ch ama da s da s o pe r a do r a s pa r a su bir e m o s va lo r e s d o s ser v i ços com a lí ne as e scondidas, mas qu a n do so m o s o su p e r v iso r e sta m o s a li, a o l a d o d o o p er a dor, a ca rre g ar na cane t a com cl i ck s i n f in ito s , a pr e ssio n á - lo p a r a im p in g ir t ud o o q ue c on s egue a ntes do ú l t imo beep. E é aí qu e te m o s o qu e m e r e c e m o s, po r qu e n ã o p o d í a m o s l i g ar s ó pa ra i nf or mar qu e t e mos ist o e qu e p o de se r o qu e p r e cisa .. Nã o ! T emos que a tirar o bar r o t odo à par e d e , po is m e sm o de po is de m e te r á g u a , so m o s o b r i ga d o s a i n s i sti r pa ra v er se a pe dr a f u r a.

Img. 38 - Publicidade astrólogo J.Rabestana Anos 50

Img. 37 - Fogão Vacuum 1938

61 | 14 | 0.2 | Eixo do Conflito


Img. 39 - Press AD Modess 1971.

Compr amos t u do o qu e p a ssa n a te le v isã o , p o r qu e n e la a p ar e ce u o x do real ity s ho w y qu e a g o r a dá c o n ce r to s n a te r r a z. Ent ão a cu l pa n ã o é da in dú str ia te le visiv a qu e v e n de a imag e m e monopol iz a to do s o s m e io s de c o m u n ica ç ã o ... Nã o ! A cu l pa é da pr of issão cr ia tivo p o r qu e to da a p u blic ida de é eng anosa. Papamos t oda a inf or m a ç ã o qu e n o s p a ssa m o s c a n a is s ensacional ist as qu e ne m e le s p r ó pr io s sa be m se é v e r da de , m as t ê m de se r os pr im e ir o s a da r a m ã o p a r a qu e o e sp e cta do r não f iqu e se m e nt r e t e n im e n to . E e ste , qu e qu e r e sta r se m pr e a ct u al izado do qu e se p a ssa n a s n o tícia s, só qu e r sa be r se o viz inh o qu e mat ou a mu lh e r e r a do se g u n do A o u do se g u n do B, por qu e a opinião j á está f o r m a da p a r a qu e o de ba te n o c a f é s ej a base ado e m f act os ve r ídico s. Como se não f osse su f ic ie n te só ve r m o s o la do e m qu e e sta m o s, for mamos u ma opinião p o pu lista qu e o o pe r a do r do ca ll c e n te r é u m al dr abão, a pu bl ic ida de é e n g a n o sa e o j o r n a lism o va i todo par a o me smo saco . S ó te m o s o qu e m e r e c e m o s!!! A opinião popu l ist a, é um r e f le xo do qu e so m o s e n qu a n to s o cie dade . Ou se j a, qu em a dá , é qu e m a se n te .

62 | 15 | 0.2 | Eixo do Conflito


Img. 42 - Recorte de notícia visualizações

Img. 41 - Anúncio Web OLX 2017

A p ub lici d a de s endo a ar t e su pr e ma d a c o muni ca çã o, s ó t e r e t r ibu i o qu e é s. E o que é nó s som os? N ó s somos “eles” . Come çamos por se r o s s ob r inhos d os clie nt e s qu e l h e dão u n s to qu e s n o p h otos hop e f icamos t odos cont e nte s p or r eceb er uns t r ocos, at é qu e passam o s a o p r ofi s s i ona l qu e é f or çado a f az e r um a c ampa nha de tele ve ndas par a apar e l ho s a u d i t iv os , q ue de se nr asca u ns t e mpos m a s n ã o n os e nche nem or g u l h a, ne m de pe r t o , n e m de l o n ge. É a í , nes se mome nt o, qu e t or na m o s a n os s a a rte pimba. (Nao e st ou a f al ar d o s qu e o fi z er a m uma vez par a come r , por qu e qu e te v e q u e ser.) Ma s par a os qu e pe g am nu m a n u m a l i n gua gem e a transf or mam nu ma f ór m u la , o s meus ma i s s i nce r os de se j os qu e se j as o br ig a do a p a g a r juros com a CMTV e a t e nh as de v e r s empre, com pa usa obr ig at ór ia (e pode m es c o lher o ca na l ) par a l ig ar par a concu r so s 7 6 0 e t el e v enda s d a s 2h às 6h . Img. 40 - Publicação Facebook GNR onde utiliza uma tendência de post 2017 Q u a l o cerne d a qu e st ão? Vol t amos ao m e sm o . A ga nâ nci a . O de se j o e xace r bado de t er o u d e r e ceb er ma i s do qu e os ou t r os. S e a a g ê n c ia só a ce ita sse c o m u n ica r p r o du to s q ue s e i d e n t ifica -s e, o cl ie nt e t e r ia cont r at ado u m p r o f issio n a l e m v e z do so br in h o , qu e e s t a r i a a p r omover uma m ar ca qu e se ide nt if ica e a f a ze r u m a ca m pa n h a qu e tr a r ia va lo r à c o m un i d a d e d a ma rca . Ma s não, o impor t ant e é cr ia r u m a bo a hea d l i ne, p a r a qu e m u ita g e n te c l i c k n a n ot í cia , q ue es tá e m de se nvol vime nt o e n ã o é v e r da de e a ca ba p o r se r e lim in a da , m a s o b t é m a ss i m o record e de pag e vie ws com patr o cín io s e lo bby s e n o r m e s f e ito s pe la m a r c a q ue n ã o t e m dinhei ro par a pag ar u ma campanh a be m f e ita m a s te m din h e ir o p a r a a pa r e cer n o b a n n e r p r i n c ipa l do s i te com mais views . Vam o s r e v e r pr io r ida de s! Va m o s se r p r o f issio na i s , a o fi m a o c a b o, s ó quere mos qu e a ve r t e nt e ar te e v o lu a , c e r to ? To do s g a n h a m o s c o m iss o . M a s entã o o problem a agora é noss o ? N i m. Sã o. N ã o é nosso qu ando somos é tico s, qu a n do c r ia m o s a n o ssa in te g r ida de e a r es p eita mos . É nosso, qu ando somos y o u tu be r s e sa be m o s qu e a qu e la lin g u a g e m d e c o r t e s e p a u s a s funciona, por qu e f oi a u ma boa e str u tu r a c r ia da pe lo pr im e ir o a f a zê - lo . M a s e r a t ã o b o a i d ei a , que todos copiar am e ag or a é u m a lin g u a g e m qu e f u n c io n a , m a s n ã o se s a b e e m q u em começou. É assim qu e se f or ma a f ó r m u la , qu e de po is, e m ve z de se to r n a r i n t e m p o r a l e v a l ori za r q uem a cr iou , é mu l t ipl ica da p o r m il, po r qu e sa be m qu e r e su lta , é se g ur a e p a r a es t e cli ente s erve . Qu e m cr iou qu e ima- se e o qu e im ita r m e lh o r f ic a co n h e cido .

63 | 16 | 0.2 | Eixo do Conflito


0.3 Neste ultimo capitulo do ultimo livro, abordo um pouco o espaço que vejo que as marcas têm para comunicar. Quase como uma oportunidade de evolução sendo marca neste momento. Há que fazê-lo mas há que fazê-lo bem, com identidade e um sentimento de inovação .


Img. 7 - Where the magic happens

O ESPAÇO PARA COMUNICAR


Img. 43 - Representação de Espaço

Os artistas são muitas vezes considerados à frente do seu tempo. Não sei se concordo, já que considero serem simplesmente o presente do seu tempo. Enquanto isso nós acompanhamos as suas evoluções para o melhorar o nosso quotidiano. Eles pegam nos ensinamentos das suas referências nas suas experiências, e exploram um caminho que passam através da sua arte. Eles estão apenas a experienciar e comunicar com o presente e a comunicá-lo mais tarde. 66 | 9 | 0.3 | Espaço para comunicar


As marcas têm essa oportunidade de partilhar o espaço de comunicação, com talvez o maior anfitrião de sempre, a arte, e de forma justa. Genericamente, a comunidade artística explora o caminho de comunicação através da arte, e as marcas seguem. No entanto existe muita gente que ainda se está a adaptar às novas formas de comunicar. É então nesta janela que as marcas têm o poder de intervir no desenvolvimento dos seus consumidores, informando-os com a posição de quem está por dentro do estado da arte e ao mesmo tempo, facilitando a transição de quem está de fora, com uma linguagem pessoal mas que leve ao caminho natural que segue a comunicação. No entanto têm a oportunidade de fazer bem, e de forma correcta. Como qualquer artista que passa a mensagem do caminho que explora e comunica para um público, as marcas actualmente são uma fonte de informação do dia-a-dia da sua comunidade. Relacionando a sua área com as suas soluções. Ou seja, as marcas têm a também o interesse que a sua área se desenvolva, aparecendo assim uma nova possibilidade global de estar na vanguarda a apoiar os artistas a explorarem novos caminhos e ao mesmo comunicarem esse processo para a sua comunidade, através de arte no sentido de promover o progresso do que é uma preocupação comum. Para isto acontecer é necessário ter uma noção da própria marca. Sabendo enquanto identidade, o que se traz à mesa. O que acrescenta enquanto serviço, ou o que oferece enquanto produto. À partida se o meu colega x, criou a carteira y. Não vou criar uma carteira igual à y mas com o nome z. Há que acrescentar uma diferenciação. Com isto, sei que o meu serviço/produto procura ao máximo suprimir a necessidade do que se propõe fazer, resolver uma questão, acima de criar uma necessidade falsa para conseguir revolvê-la. Vou antes dizer desta forma: Quem por dia movimenta quantidades altas de dinheiro, terá mais necessidade de uma carteira para notas e cartões, em vez de quem movimenta quantidades mais baixas, que talvez necessite de uma marca que faça carteiras com um repartimento de moedas para os trocos do dia-a-dia. São necessidade diferentes e produtos específicos. Há espaço para todos.

67 | 10 | 0.3 | Espaço para comunicar


As marcas actualmente ganham a oportunidade de terem a responsabilidade de ser pessoas e tudo o que isso implica. As que se sentem capazes. Têm a oportunidade, o poder e o dever ético de ser o motor de desenvolvimento da qualidade de vida humana. Todos nós enquanto consumidores, somos pessoas, e procuramos soluções que melhorem a nossa qualidade de vida. No entanto, para sabermos o que existe, temos que comunicar com elas. Partindo então do princípio que somos uma marca com noção disto, vamos comunicar, este que é o actual requisito mínimo na selectividade dos consumidores para com as marcas desde sempre: Uma integridade de comunicação humana, que concilie valores que defendam a sua área e a forma de cmunicar. Criando linguagens próprias para interesses específicos. Este está perto de ser a era de sonho de qualquer boa marca: a oportunidade para ultrapassar a o bom constragimento, que é trabalhar diariamente com a possibilidade de ter todas as condições para ser uma melhor marca. Seria acompanhar a linha da frente do pretexto certo, aliado à oportunidade correcta para tirar proveito de uma situação em a marca ganhe tanto quanto o seu target. A questão é: Criar apenas marcas que acrescentem uma diferenciação real e única, e satisfaça a necessidade especifica dos target’s, como objectivo do marketing e da comunicação num todo. Contrariando a forma massificada como crescemos, com marcas a querer roubar um pouco do target concorrente, com comunicações formatadas que outrora teriam sido uma boa ideia de linguagem de alguém.

68 | 11 | 0.3 | O amanhã de ontem


Img. 44 - Representação Millenials

Os consumidores do presente, lá no fundo, são apenas essa raça tão própria que só pretende desfrutar dos meios para se orgulhar no fim. w/ Ricardo Pedrosa

69 | 12 | 0.3 | O amanhã de ontem


RODRIGO MONTEZ ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE COIMBRA RELATÓRIO DE PROJECTO | RODRIGO MONTÊS 2017

(PROFISSIONAL)

MAGNUS OPUM


RODRIGO MONTEZ ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DE COIMBRA RELATÓRIO DE PROJECTO | RODRIGO MONTÊS 2017

(PROFISSIONAL)

MAGNUS OPUM


III

“Só quero estar informado com vontade de saber mais, criticado por não ser criticado pelos reais.”


Processo. Neste capítulo, o meu objectivo é agilizar o meu processo de trabalho. Quero que este seja a metodologia a utilizar a cada novo projecto, porque é a melhor que conheço. Aqui faço as perguntas básicas (enquanto profissional formado na área) ao cliente. É um pouco a base que trazia do meu curso profissional de comunicação. Para além de explorar a vertente gráfica há muitos aspectos que podem complementar, diferenciar e valorizar o que para alguns é apenas um trabalho gráfico. Ou seja, o que resultará do processo será um briefing que respeite todas as vertentes das profissões criativas, mas tenha já o input das insights do cliente/sector/mercado. Sejam bem vindos ao Processo. Talho DR3. O projecto encontra-se aqui. Este capítulo contém o que foi decidido como sendo o projecto. O trabalho de uma campanha de comunicação do Talho DR3, uma entidade, com serviço de excelência, uma base de clientes vasta e bem trabalhada, mas uma comunicação quase inexistente. O objectivo pretendido é aliar uma comunicação de referência a um serviço que já é de excelência. Utilizei os métodos que organizei/desenvolvi no processo para a criação de toda esta campanha de comunicação. Caminho. Chegamos então ao último capítulo do livro e do projecto. A representação aqui é simples. O que verão é a minha tentativa de acrescentar valor e integridade no meu trabalho, para que a comunicação seja evolutiva e justa, entre quem a recebe e quem a faz. É onde qualquer ideia, até ser executada está constantemente a ser reciclada. É onde vos mostro o meu acrescento. É o local em que me pergunto: Arte pela arte ou Arte quando é arte? Rodrigo Montês + ÕN3 = Rodrigo Montez

in - Sam the Kid - Juventude (é mentalidade)



0.1

PROCESSO enquanto actividade é

75 | 34 | 0.1 | Processo


1. GOLDEN CIRCLE. Porquê? Porque acreditamos que a nossa qualidade está proporcionalmente relacionada com a confiança do cliente Como? Através de um serviço personalizado para cada cliente e cuidado para cada segmento. O quê? O que se passa é que mesmo que a carne que os outros talhos vendem fosse a mesma, a forma como é tratada aqui é diferente, e isso nota-se.

76 | 35 | 0.1 | Golden Circle


2. HISTÓRICO. É uma empresa Familiar. Os funcionários já têm experiência de muitos anos em todas as áreas envolventes, desde o processo de matadouro, passando pelo próprio talho até à venda e ainda distribuição. O projecto surgiu com a oportunidade de criar mudança na vida das pessoas a partir de produtos que, tendo novas formas são constituídos por matéria prima (carne) já conhecida por todos. Quer seja de uma maneira mais técnica de se diferenciar dos concorrentes, quer seja de uma maneira mais criativa para transformar carnes que todos conhecem em produtos novos, diferenciados e inovadores, acompanhando assim as tendências de evolução da nossa sociedade.

77 | 36 | 0.1 | Histórico


78 | 37 | 0.1 | Mercado


3. MERCADO. Além de vender carne, o objectivo é levar ao mercado, produtos já preparados, para que os clientes tenham o menor trabalho possível a confeccionar os mesmos. Tendo em atenção as necessidades e gostos de cada cliente em particular. • Tendo uma vasta área de clientes, o target principal é o cliente de classe e média alta (neste contexto). Não só pelo poder económico, mas também pela capacidade de querer experimentar produtos novos e acima de tudo entender esses novos produtos no enquadramento do mercado actual. • Jovens casais que cada vez mais exigem produtos que sejam práticos mas também com mais cuidados a nível de saúde pessoal.

79 | 38 | 0.1 | Mercado


PROJ 4.

Pontos Fortes

Oportunidades:

• Experiência • Capacidade e Pré-disposição para inovar • Capacidade para Comunicar • Clientes já adquiridos • As instalações são um Talho à várias décadas (localização) • Serviço de Excelência • Comprar “o animal” inteiro e desmanchar/transformar no talho, aproveitando as melhores partes. • Transparência • Inovação nos produtos transformados • Inovação nos produtos parceiros • Adaptação e criação de produtos para os dias temáticos • Acompanhamento das tendências e evoluções de alimentação da sociedade contemporânea.

• Ser líder de comunicação na Moita • Oferecer conhecimento e informação à população no geral/ clientes em particular • Conquistar a confiança de líderes de opinião com que nos identifiquemos • Concorrentes não comunicam

80 | 39 | 0.1 | Projecto


ECTO Prazos para Resultados

Pontos Fracos

• 12-24 Meses

• Estacionamento • Concorrência (nível de preços mais baixos por serem super e hipermercados) (como fazem contratos anuais não têm que se sujeitar à subida e descida de preços semanal como os talhos pequenos, o preço é o mesmo quer o distribuidor esteja a ganhar ou a perder dinheiro) • Fundos para investir (bolsas de investimento no imediato)

Recursos: • Funcionários: 2 • Investimento Inicial: • Rendas: 1. Luz 2. Ordenados 3. Água 4. Equipamentos 5. Viatura 6. Comunicação (novo)

81 | 40 | 0.1 | Projecto


5. PRODUTO. Os produtos, são repostos diariamente, e graças à capacidade e conhecimento para que o produto seja desmanchado no próprio talho em vez de ser comprado às peças, resulta um aproveitamento muito maior de todas as partes do animail, o que faz com que haja mais diversidade de matéria prima para trabalhar. Permitindo a aplicação de alguma criatividade para render a gama de diversidade em novos sabores/produtos. Os produtos transformados, são esta aplicação de técnicas e junção de alimentos para valorizar e compor o produto que deixa de ser só carne em si e passa a ser um “preparado”. Img. 45 - Tornedós

6. SERVIÇO. Com base em muita experiência em todas as vertentes adjacentes ao negócio desde o matadouro, passando pela distribuição, exercendo a venda e conhecendo a degustação, o serviço é tão completo, exclusivo e personalizado que transmite uma imensa satisfação, conhecimento e confiança ao cliente.

Img. 46 - Foto Interior do Talho DR3

82 | 41 | 0.1 | Produto


Img. 47 - Popietes

Img. 48 - Lasanha com packaging preparado para ir ao forno

Diferenciação. Sendo diferente na confecção, exigente na matéria prima e atingindo uma grande parcela do mercado local. Tendo anos de experiência no Ramo com a particularidade de ter conhecimentos desde o trabalho de matadouro até ao trabalho de balcão complementado com formação em vendas, há uma preocupação no pós-venda para que o cliente retorne. Tendo instalações pequenas mas equipadas com o que é necessário, as despesas são reduzidas a longo prazo, é maior o investimento inicial que a própria manutenção (com o suporte das vendas).

83 | 42 | 0.1 | Serviço



0.2

ESTRATÉGIA MARCA. Construção do corpo da marca com a utilização dos processos pensados para utilização pessoal no 0.1 do livro I. É uma utilização prática do guia de comunicação criado anteriormente, de forma a agilizar o processo criativo e ter uma consistência e coerência espelhada na identidade da marca.

POSICIONAMENTO. Planeamento da estratégia de promoção da marca e respectivas justificações PROMOÇÃO. Criação de um universo visual para a exploração da comunicação visual, que se reveja nos valores da marca, de forma a explorar de forma artística, todo o conceito de

comunicação idealizado, quase como uma arte performativa da marca para com o cliente. Mas com valores humanos.


ESTRATÉGIA

Linguagem. • • • • •

Familiar Corrente Cuidada mas não formal Classe Sem expressões da Terra

Datas/Produtos

Artigos Press Ads Infografia Mkt Guerrilha Vídeo

1. 28/2 - Carnaval - Grelhados 2. 8/3 - Dia da Mulher - Lombo c/ Ananás e Maçã 3. 19/3 - Dia do Pai - Perna c/ Farinheira 4. 26/3 - Chegada do Verão(?) - Rolinhos de Peru c/Queijo e Fiambre) 5. 16/4 - Páscoa - Lombos (variados) 6. 25/4 - 25 Abril - Panados (aves e porco) 7. 1/5 - Dia do Trabalhador 8. 7/5 - Dia da Mãe ( Pernas Recheadas (alheira e farinheira) 9. 1/6 - Dia da Criança (Almôndegas - Poppiets) 10. 10/6 - Dia de Portugal (Strogonoff (aves) 11. 14/6 - Santo António 12. 24/6 - S.João (Tranches) 13. 29/6 - S.Pedro (Espetadas de Frango)(Vaca) 14. 5/10 - Républica 15. 1/11 - Todos os Santos (Lasanhas) 16. 1/12 - Restauração da Independência 17. 25/12 - Natal (Frango Recheado)

Metas. Curto-Prazo: • Associar a qualidade e inovação já existente no serviço à comunicação Longo-Prazo: • Ser um pilar e um impulsionador da cultura na região • Saber acompanhar e adaptar às necessidades naturais dos clientes (ex: produtos sem glúten, diminuição do consumo de carne, maior aparecimento de vegetarianos.

86 | 19 | 0.2 | Estratégia


Core da Comunicação. 1. Conteúdos: ◦ Estratégia ◦ Meios ◦ Conteúdo ◦ Mensagem ◦ Objectivo Cliente/Marca 2. Periocidade: ◦ Segunda-Feira: Infografias/Fotografia ◦ Quarta-Feira: Artigo Informativo/Comunicados ◦ Domingos: Receitas/Vídeos não temáticos

Missão. Conquistar e manter a confiança dos nossos clientes através de um produto/serviço de qualidade.

87 | 20 | 0.2 | Valores


Exclusividade 1. Inexistente

2. Geral

3. Segmentada

4. Pessoal

Qualidade 1. Básica

2. Pontual

1. Silly

2. Básica

3. de Confiança

4. Exímia

Técnica 3. Considerável

4. Skill Based

Inovação Bottom Up 1. Inexistente

2. Incremental

3. Radical

4. Disruptiva

Comunicação 1. Inexistente

2. Promocional

3. Estratégica

4. Contínua

Preço 1. Low Cost

2. Raio 10% concorrentes

3. Value for Money

4. Excêntrico

Posicionamento. Ser a referência de talho na região. Ou seja, quando o cliente pensar num talho já ter como adquirido esta excelência de serviço e personalização do mesmo para si mesmo, e estranhar quando isso não acontecer, para dar valor ao que é realmente um trabalho muito maior do que apenas vender carne.

88 | 21 | 0.2 | Posicionamento


POSICIONAMENTO

Exclusividade

Técnica

Qualidade

Inovação Bottom Up

Comunicação

Pessoal

de confiança

Preço

Skill Based

Incremental

Value for Money

Contínua

89 | 22 | 0.2 | Posicionamento


Concorrentes. • Carnes Loução Tendo fabrico próprio e uma rede de vários talhos e ainda distribuição própria consegue comprar em maiores quantidades e distribuir às suas lojas com menores custos,o que se reflecte nas vendas ao consumidor final mesmo não tendo um serviço/qualidade tão confortável com os seus preços. • Continente Porque o target do talho é consumidor deste hipermercado e por vezes aproveitam a viagem ao supermercado para comprar lá a carne. • Minipreço Localiza-se na mesma rua e tenta ser concorrente directo a nível de disputa de algum tipo de clientes) • Rodrigues Porque é filho da terra e está ligado às tradições da terra (touradas, largadas etc) • Hipermercados mais deslocados no geral Comodidade.

90 | 23 | 0.2 | Concorrentes


Atributos Emocionais: 1. Confiança (noção de que quando vão ser operados não sugerem a um médico como querem a cirurgia) 2. Qualidade (tanto na matéria prima como sentirem se bem com o serviço em si) 3. Segurança (cuidados básicos de higiene, validade etc etc) 4. Conhecimento (Enciclopédia, dentro deste universo esperarem professor, que aconselha quando pedido e informa quando é oportuno.) 5. Técnica (aperceberem se que os funcionários são capazes de adaptar o produto à necessidade do cliente, seja um produto mais “básico” ou um transformado) Ex:Um bife pode ficar mais rijo ou mais tenro conforme o sentido do corte. 6. Inovação (principalmente nos produtos transformados, por pegar em produtos básicos e juntar com frutos ou outros produtos e resultar uma transformação agradável, simples e prática que o cliente fica a perguntar-se como não pensou nisso ou como é que os outros talhos não têm já que é assim tão simples… pois, para chegar a este, faltam aos outros talhos os outros 5 atributos acima.) 7.Exclusividade (quem compra no talho DR3, muito por causa do serviço personalizado, sente que está a comprar um produto exclusivo e a pensar em si, por muito que hajam mais clientes à sua volta. Nos outros talhos as pessoas sentem que vão comprar carne, neste, as pessoas sentem que vão ao talho, nem sempre com uma ideia do que comprar, mas muitas vezes para serem surpreendidos.

91 | 24 | 0.2 | Atributos


Como podemos observar à direita, num espaço clássico onde outrora esteve um circo romano em Mérida, o conceito de circo era um local com jogos, artes, competições, etc. Com a evolução dos tempos, concluo que o circo clássico se subdividiu em duas vertentes, a vertente popular, com as feiras como conhecemos hoje em dia, para juntar a população de um determinado local, com entretenimento e cultura.

Img. 49 - Foto Feira Popular

A outra vertente, e a que quero utilizar para personificar o universo desta marca é a perspectiva artística, que passou a ser em tenda e com demonstrações por todo o mundo, uma perspectiva ambulante e com o objectivo de levar a arte a todo o mundo. Assim como a descoberta, a adaptabilidade e todas as adversidades que esse estilo de vida traz. As características que pretendo utilizar são a técnica, a arte, a superação, a rotina e tudo o que envolve um trabalho onde a cada espectáculo é intrínseco em cada artista dar tudo o que sabe e o melhor que consegue, de forma a que a própria arte evolua e ele evolua com ela.

Img. 50 - Tenda Circus Alexander

92 | 25 | 0.2 | Universo


UNIVERSO

Img. 51 - Foto Circo Romano em Mérida, Espanha

93 | 26 | 0.2 | Universo


0.3 COMUNICAÇÃO.

Chegamos então aqui a um conceito importante e a meu ver interessante do ponto de vista de futuro. Este vai ser o meu trabalho para sempre. Este vai ser a prioridade sobre qualquer trabalho. Seja eu futuramente director de uma agência, seja frelancer para sempre ou nem sequer trabalhe em comunicação, daqui em diante, é neste momento que me (com)prometo a continuar na área. Até eu acabar, este projecto não vai estar acabado, seja para ser trabalhado com a minha melhor equipa, seja para ser priorizado em relação aos clientes que me dão de comer, seja para prazer pessoal de fazer o que gosto durante uma vida “9 às 17”. Será a vanguarda da minha experimentação criativa, a consciência da minha vida humana e o conforto das minhas escolhas. Que a continuação deste projecto nunca acabe...


Img. 7 - Where the magic happens

CAMINHO


Assinatura.

98 | 15 | 0.3 | Assinatura


DR 3

“Qualidade de Confiança com Confiança na Qualidade” Temos confiança na carne que compramos e sabemos que as pessoas têm confiança na nossa qualidade de serviço e na nossa capacidade de escolha. Sabemos que as pessoas confiam na nossa qualidade enquanto Talho e nós próprios temos confiança no nosso trabalho e no que pretendemos dar de nós aos nossos clientes.

“A Arte De Cozinhar” Sabemos que somos uma mais valia na sua cozinha. Comprar carne no nosso talho não é só uma questão básica de alimentação, mas sim uma questão de prazer na cozinha e consequentemente na refeição em si.

“O Seu Truque Pessoal” Da mesma maneira que surpreendemos os nossos clientes todos os dias com a nossa própria superação, deixamos que o cliente assuma esse crédito para si próprio, porque sabemos que ele vai exibir o seu “segredo” com orgulho, o que é uma grande mais valia na nossa comunicação.

“A Sua Chave Pessoal” Graças à exclusividade que cada cliente tem, tanto no serviço personalizado como na adaptação dos produtos conforme as necessidades de cada um, somos a curta distância entre uma preocupação com a alimentação e a inquestionável solução do que será a sua próxima refeição.

“A Receita de Confiança” Assumindo que somos o segredo do cliente, ao mesmo tempo também somos a sua fonte de conhecimento, aqui não se trata apenas de sermos o impacto alimentar como ainda a fonte de conhecimento em que o cliente confia.

ARTE SKILL CARNE CONFIANÇA TRABALHO PERSONALIZAÇÃO CONHECIMENTO ESFORÇO ROTINA SUPERAÇÃO CULTURA CONTACTO ACESSIBILIDADE VONTADE

“Qual é o Teu Truque ?”

CARNES

Com um distânciamento muito próximo, como é o nosso serviço, e com a característica comum de cada arte circense, o truque, desafiamos o cliente a, depois de interpretar o nosso, faço o dele. Ou seja, damos ao cliente toda a base de confiança e o incentivo que ele precisa para assumir o próximo passo. Com confiança que está correcto. 99 | 16 | 0.3 | Assinatura


Procurando pensar qual o comum de todo e cada artista, podemos concluir que o que cada artista tem de interínseco, seja qual for a sua arte, é o seu truque, a sua gimmick. Mas este truque, ao mesmo tempo que é comum, é individual e intransmissivel. É único! Cada um tem o seu toque, o seu jeito, a sua forma de fazer, e é isso que torna cada arte tão subjectiva e pessoal. A forma como isto acontece para que cada um esteja no seu presente é exactamente igual a cada um deles: O trabalho diário, o interesse e a procura de melhorar e de se superar a cada dia. E aí é onde se junta a base, ao truque. O truque é: O que o cliente quiser acrescentar; É o produto, é a escolha, é o acompanhamento, é a forma como ele irá cozinhar o produto. A base: ... A base é um trabalho diário de superação e melhoria para que o cliente seja surpreendido pelo nosso trabalho, todos os dias, de forma exímia e com o interesse e dedicação performativo que tem cada artista cada vez que sobe ao seu palco. O nosso Truque, é a sua base. O seu truque? Esse, deixálo-emos escolher da próxima vez que for ao Talho DR 3 .


DR 3

“A Base de Cada Truque”

CARNES


ESTUDOS VISUAIS

101 | 19 | 0.3 | Estudos


Conceito: Rodrigo Montês e David Roxo Curadoria: Rodrigo Montês Conceito Visual: David Roxo Direcção de Arte: João Godinho - Línguagens - Metodologias Design: David Roxo - Estudo - Desenvolvimento

Estudo da forma.

P

egando no conceito Circo, apostámos numa representação baseada nas formas desse universo. Tentámos não fazer apenas uma alusão ao universo que é o circo mas construir o próprio símbolo com as formas do universo visual.

101 | 20 | 0.3 | Estudos


Padrões. Após a definição do símbolo, começámos a criação de padrões. Estes padrões são parte integrante da comunicação da marca e suas variações. Serve também para segmentar os tipos de carne em termos da origem animal.

102 | 21 | 0.3 | Padrões


Logótipo. O proposto fazer, era pegar na inspiração (circo) e executar algo que não fizesse apenas lembrar o circo por ter detalhes do mesmo, mas que fosse antes uma execução flawless de bom design com base na cultura circense, pegando assim na inspiração e evelando-a a uma representação visual digna e própria da arte circense baseada nos mesmos valores, crenças e metas. Com isto, alcançamos um símbolo único, um monograma das letras DR3 (nome do talho).

103 | 22 | 0.2 | Logo


Variações. Para identificar o segmento a promover, no sentido de utilizar o próprio universo de produtos para comunicar, dentro da origem animal de cada produto ou no caso dos preparados, a transformação e mistura de vários produtos com origens diferentes.

104 | 23 | 0.3 | Variações


Estacionário. Representação gráfica em mockup do estacionário. Com um exemplo das utilizações dos padrões nos mais diversos elementos.

107 | 24 | 0.2 | Aplicações


106 | 25 | 0.3 | Aplicações


107 | 26 | 0.3 | Aplicações


Estratégias de #1 Lançamento. - Marketing de Guerrilha Convidar artistas circenses independentes, talentosos, e oferecerlhes um palco em frente ao talho para que fizessem a sua performance enquanto artistas de rua. Seria colocado um recipiente, para que recebessem os donativos de quem passa-se. Dentro da loja, haveria a possibilidade de um prémio (ainda por definir) a ser vendido em rifas. E para demonstrar a confiança que temos no cliente, o local de pagamento da rifa, é no recipiente do artista que está do lado de fora do talho. O dinheiro feito em rifas pagará a performance do artista, o que ele receber a mais, pela performance, será da interpretado como doação para o artista em si.

108 | 27 | 0.3 | Estratégia


Comunicação Análise. Esta acção tem como vários objectivos. - Em primeiro lugar, o incentivo a uma arte que nos inspirou para a criação da nossa comunicação. O mínimo que poderiamos fazer é divulgá-la da forma correcta, já que vamos utilizá-la a nosso proveito. - Pretendemos também com isto, criar um buzz e uma notoriedade no que é o lançamento da nossa comunicação. - Queremos educar a comunidade. Ou seja, quando as pessoas virem outras a contribuir para o artista, mesmo que seja no pagamento da rifa, só quem é cliente é que sabe que o pagamento é feito lá, quem não é, vai julgar o porquê de estarem a dar dinheiro ao artista, e isto fará com que interprete a arte em si, mesmo que não lhe dê o devido valor, pelo menos fizemos com que a pessoa interpreta-se e pensasse sobre o assunto, valorizando assim a arte em si e a marca, pelo contributo artístico à comunidade.

109 | 28 | 0.3 | Estratégia


Estratégias de #2 Instagram. - Comunicação Educativa

A ideia é tornar esta comunicação indirecta e manter o objectivo central equilíbrio, de forma a perceber na realidade se este tipo de comunicação afecta ou não a realidade pessoal do cliente, sem que ele se aperceba. O conceito da campanha é persuadir a alimentação do cliente através de fotografias. O que se pretende é criar um plano de alimentação equilibrado (standard) em conjunto com um nutricionista, e partilhar as fotos durante as refeições. Nessas fotos estarão alimentos com o a sua contribuição para o equilíbrio da refeição, ex: almoço com x calorias, iremos partilhar o preparado associado, que contenha esse número calórico para que o cliente, não no imediato, (porque foi partilhado na hora da refeição), mas na refeição seguinte, se lembre daquele produto na próxima deslocação ao talho. O objectivo do plano é ser equilibrado, logo não vamos bombardear fotos a todas as refeições, por exemplo nos dias em que para haver o equilíbrio, não se coma carne, não publicamos nada! Com isto queremos entender se conseguimos persuadir as pessoas para os produtos que nos interessam vender, sendo que são rotativos e se conseguimos supor, através das compras, se a pessoa está a seguir (indirectamente) o plano alimentar que partilhamos.

110 | 29 | 0.3 | Estratégia


Comunicação Análise.

Baseado em 9 anos de experiência no serviço actual, estando sempre na vanguarda do que se faz nos talhos da zona, principalmente a nível de produtos, pensei nesta campanha, enquanto uma comunicação a longo prazo, com o objectivo de ser uma situação win-win, tanto para o talho como para o cliente. Como sempre houve a atenção do talho para que houvesse uma variedade nas soluções que apresenta aos clientes, tendo como base as suas preocupações (ex: fazer uma lasanha de carne de aves e baixo teor calórico para os clientes com preocupações fitness, mas que procurem uma variedade na alimentação, principalmente a nível de sabores) o talho, sempre personalizou os seus produtos para segmentos específicos e gostos do cliente. Com isto, quero demonstrar que o próximo passo dos talhos, a longo prazo, talvez seja este, juntando com a análise feita aos millenials, entendemos que estes podem querer não ter que se preocupar com as compras para a sua alimentação, no entanto preocupam-se com a forma física. Vamos supor que o talho tem parceria com um nutricionista, e neste sentido, tem acesso à dieta dos clientes, podendo tornar o serviço quase como um take away para o cliente, onde tem as suas bases alimentares ready to go, preparadas conforme a dieta feita em conjunto com o nutricionista. Tornando assim um serviço associado do talho.

111 | 30 | 0.3 | Estratégia


Estratégias de #3 Facebook. - Segmentos Segunda-Feira Artigos/Comunicados Teoria Motivação Planeamento Quarta-Feira Infografias/Fotografia Rotina Superação Domingo Relaxamento/Alongamentos Descontração Preparação

112 | 31 | 0.3 | Estratégia


Comunicação Análise. O intuito com esta calendarização é criar uma comunicação coerente e low profile, no sentido de não incomodar nos assuntos core da vida do cliente, no entanto despertando a curiosidade suficiente para que este continue a seguir conforme interesse e para se envolver com a mesma. Escolhi dois dias pouco movimentados digitalmente, e com conotações mais informativas, no sentido de ganharmos o nosso espaço. Por fim, um dia mais forte, como o Domingo, para surpreender e fazer o nosso engage.

113 | 32 | 0.3 | Estratégia


Estratégias de #3 Conteúdo - Segmentos: Fotografia

- Alcançar uma base de dados de todos os produtos. - Criar um inventário online.

Artigos

- Passar para o cliente o conhecimento que nos é associado. - Mostrar um pouco das regras, legislação, curiosidades etc para um maior envolvimento com a marca.

Vídeo

- Formato para campanhas .

114 | 33 | 0.3 | Estratégia


Comunicação Press AD

- Campanhas temáticas para engage.

Infografias

- Complemento ou substituição dos artigos.

Receitas

- Criar receitas para sugerir ao cliente as melhores formas de preparação dos nossos produtos

Etiquetas

- Com a informação nutricional da carne.

115 | 34 | 0.3 | Estratégia


1. Construção de uma Studiobox

2. Criação de base de dados fotográfica

3. Edição e tratamento das fotografias para campanhas

Img. 52 - Foto do estúdio móvel de fotografia

Img. 53 - Foto pré-produção

Img. 54 - Foto pós-produção

Actualmente reunimos cerca de 50 fotografias aos produtos, foquei nos preparados para ponto inicial, por serem a diferenciação dos concorrentes, no entanto a ideia é construir uma base de dados fotográfica com todos os produtos, para encaixá-la na comunicação, como no exemplo acima, criando depois peças de comunicação com base no produto e com associação à campanha..

116 | 35 | 0.3 | Estratégia


Fotografias

117 | 36 | 0.3 | EstratĂŠgia


ARTIGOS. # 1 Carne: O que está a dar ao seu organismo # 2 Carne: Tipos de carne e sua composição nutricional # 3 Carne: mitos e verdades # 4 Métodos mais saudáveis de confeção da carne # 5 Como avaliar a higiene e qualidade da carne no momento da compra # 6 Carnes vermelhas

118 | 37 | 0.3 | Estratégia


Carne: O que está a dar ao seu organismo A Associação Portuguesa de Nutricionistas recomenda o consumo diário de 1,5 a 4,5 porções de alimentos correspondentes ao grupo da carne, pescado e ovos (30g de carne ou peixe em cru ou 1 ovo de tamanho médio corresponde a uma porção). Este grupo de alimentos é, essencialmente, constituído por dois tipos de macronutrientes: proteína de alto valor biológico e gordura, não fornecendo hidratos de carbono ao organismo, fornece ainda vitaminas do complexo B, ferro, zinco, fósforo e vitamina D. As proteínas são elementos essenciais ao organismo humano, estas são constituídas por diferentes quantidades e tipos de aminoácidos. As que se encontram nos produtos de origem animal como a carne, têm um equilíbrio e digestibilidade de aminoácidos essenciais (substâncias que o organismo humano não consegue produzir) mais próximo do valor ideal de referência (ovo), do que as proteínas de origem vegetal, por isso, se diz que o seu valor biológico é elevado. A gordura constitui um dos três nutrientes essenciais da dieta humana em conjunto com a proteína e os hidratos de carbono, esta deve ter um percentagem de consumo de 30% das necessidades energéticas totais, e deve ser dada prioridade ao tipo de gordura denominada “boa”, que corresponde às gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas, quanto ao consumo de gordura saturada, deve ser mais limitado. Ao contrário das crenças, a gordura da carne não é necessariamente um inimigo da saúde, desde que consumida de acordo com as quantidades recomendadas e que haja uma escolha da carne de acordo com o tipo de gordura presente, devendo ser dada preferência às carnes brancas que fornecem gordura monoinsaturada, no caso das carnes vermelhas, o tipo de gordura fornecida é principalmente saturada. A ingestão das doses necessárias de gordura permite o adequado funcionamento do organismo. A gordura proveniente da alimentação, fornece ácidos gordos essenciais, que o organismo não tem a capacidade de produzir e auxilia no transporte e absorção de vitaminas A, D, E e K. ÍRIS SOUSA - NUTRICIONISTA


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BIBLIOGRAFIA

Livros “Carta de um Filósofo a um Jovem Publicitário” - Emanuele Coccia Mercator XXI Da teoria à Prática do Marketing - Denis Lindon Eventos. ENED 2017, Covilhã Museu da Publicidade, Convento da Trindade – Rua Nova da Trindade, nº 20 CCP, Prémios Clube de Criativos de Portugal (2017) - ETIC Lisboa .pdf. A CRIATIVIDADE NAS AGÊNCIAS DE PUBLICIDADE - ESTT - David Emanuel Nunes Domingos EDIT.-ADBRAMBKVRR-copy.pdf https://issuu.com/godinho29/docs/ult https://issuu.com/davidroxo/docs/relato__rio_1 https://issuu.com/anapaiva1/docs/final2 https://issuu.com/pedrodrumond6/docs/relatorio_de_estagio relatórioestágio-Rafaela-Dias.pdf https://www.behance.net/gallery/40308039/Internship-Report-This-is-Pacifica http://www.ivity-corp.com/pdfs/ Imagens. Arquivo pessoal Origem desconhecida Blog - Dias que Voam pexels.com digitalsynopsis.com/advertising/creative-print-ads-copywriting-challenge/ SALAMAGICA CG-ART STUDIO - Behance

BIBLIOGRAFIA


Mesmo que sejas quem fores, desejo que benificies ao interpretar esta obra.

É possível que te identifiques a determinado ponto. Foste influência ao realizá-la!


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