A moeda forte da ovinocultura nacional
4º Leilão
s ê n I a t n Sa Gentil Linhares e Cléver Pimentel convidam você para mais um show da raça Santa Inês
Dia 07/10/2011 • sexta-feira • 21 horas Uma seleção imperdível de matrizes, reprodutores, borregos e borregas com as mais consagradas linhagens nacionais. Promoção:
Leiloeira:
DURANTE A NACIONAL DA RAÇA SANTA INÊS 2011 LOCAL: MARINA PARK HOTEL - FORTALEZA/CE
Transmissão ao Vivo
Assessoria:
TONINHO VALADARES 81.9743-0588,
Gentil Linhares e Cléver Pimentel Fortaleza - CE
Parabólica - Banda C 3790 MHZ - Banda L 1360 MHZ Posição horizontal: banda C 3790 Mhz Tec Sat Canal 2 - Sky Canal 97 Filtro Bw P/ 18 SKY - Canal 97 de • Banda L Mhz 1360 Mhz
NAELSON JUNIOR
71.9154-3399,
FELIPHE SANTIAGO
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Lances e cadastros antecipados: Agreste Leilões (82) 3036-7070
editorial Revista Cabra & Ovelha é uma publicação mensal da C & G 12 - Comunicação e Marketing Ltda.
Rodrigo Antonio Rosso
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“Grande é o Senhor e mui digno de ser louvado... Porque este Deus é o nosso Deus para todo o sempre; ele será nosso guia até a morte”... SALMO 48 - 1 e 14
Diretor/Editor
Que bom... os bons ventos começaram a soprar novamente !!!
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omo é gostoso viajar pelo Brasil inteiro, de norte a sul, de leste a oeste, e poder constatar que as coisas nas quais acreditamos são concretas. Como é bom ver que tudo aquilo que falávamos e pregávamos aos nossos parceiros de atividade, aos nossos leitores e fiéis seguidores desta revista, há cerca de 2 anos, hoje está aí, se tornando pouco a pouco uma realidade. Afinal, naquela época, começávamos a entrar numa crise histórica na economia mundial, e crise esta que afetou nosso segmento da caprinovinocultura como uma bomba avassaladora, abrindo no nosso mercado uma ferida que até então parecia praticamente incurável. Mas nós da Revista Cabra & Ovelha sempre acreditamos numa volta por cima. Sempre pregamos esse otimismo aos nossos amigos, mesmo até às vezes, comprando alguns “inimigos” pelo caminho, em função disso. Mas é muito bom ver e sentir que a caprinovinocultura venceu ! Estamos ganhando esse jogo. Pouco a pouco fomos nos reconstruindo e retomando nosso espaço e nosso mercado. Com trabalho duro e persistência daqueles que, como nós, não desistiram pelo caminho e persistiram neste propósito e neste ideal, que é fazer da caprinocultura brasileira, um exemplo de genética e produtividade para todo o mundo !!! Os números mostram que estamos vencendo o período de instabilidade que vivemos. O mercado está respondendo de forma favorável. E não poderia ser diferente diante de um segmento tão promissor da economia e do agronegócio nacional. Sempre insisti nisso: olhemos à nossa volta... que outro segmento do agronegócio se mostra tão promissor como negócio para os próximos anos, como é a caprinovinocultura ? A produção de carne e leite ? Se temos um consumo interno que nossa produção está longe de ser capaz de atender, e uma demanda externa ávida pela compra de nossos produtos, temos então um setor que é uma mina de ouro ! Só que ainda é uma pedra bruta, que vai ter que, aos poucos, ser lapidada. E estaremos aqui, todos nós, juntos, para isso... sempre ! Os números não mentem. Basta observar os resultados dos últimos leilões realizados em 2011. Hoje eles são poucos, comparado ao número de leilões que tivemos um dia. As médias são menores do que naquela época de ouro que vivemos, mas hoje, em compensação, são mais reais. Segundo levantamento publicado pela Revista DBO no final de agosto, antes da EXPOINTER, até aqui já foram comercializaram 33 mil lotes em 2011, entre machos, fêmeas, prenhezes... As exposições agropecuárias realizadas desde o início de 2011 já foram palco para 482 leilões contabilizados entre janeiro e 12 de agosto. Isso representou um movimento financeiro de R$ 285,4 milhões entre 48 raças bovinas de corte e leite, mais ovinos, caprinos e equinos. O que prova que o agronegócio é sim um “grande negócio” !!! E nós, da caprinovinocultura, fazemos parte deste grande universo !!!
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gestão
Rafael Fernando dos Santos é Zootecnista, Consultor Técnico e Diretor Presidente na CordeiroBIZ Consultoria E-mail: cordeirobiz@gmail.com
Necessidades Primárias da cadeia da ovinocultura no Brasil: Foco e Organização
A ovinocultura de corte está aquecida e o preço pago pelo cordeiro obtendo altas significativas. Já tivemos momentos passados de aquecimento do setor, mas tivemos, também, momentos de crise e desestímulo. Nesse cenário otimista inseriria-se a oportunidade de aprender com alguns erros cometidos no passado, ‘olhando’ para quem já está no futuro.
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comum depararmos com propriedades que possuem um número reduzido de matrizes (abaixo de 100 cabeças), estas normalmente criadas sem um sistema de produção definido e, principalmente, sem foco. Quando se avalia o histórico dessas propriedades nos períodos de aquecimento do setor, o produtor, uma vez motivado, adquiriu animais, buscou informações regionais sobre a criação de cordeiros, utilizou-se de sua experiência como pecuarista (não necessariamente como ovinocultor) e acreditou possuir ferramentas o suficiente para o sucesso do negócio. Mas devido a uma sequência de fatores negativos (morte dos animais, mão-de-obra desqualificada – “animal difícil de criar”, dificuldades de comunicação com a cadeia como um todo), a produção
Visita a Fazenda Santa Lígia, São Sebastião da Grama/SP, dias 26 e 27 de agosto de 2011.
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de ovinos de corte foi sendo ‘deixada de escanteio’, foi abandonada a visão comercial do negócio, pelo qual o abate do cordeiro informal passou a ser uma saída para algum tipo de retorno financeiro. Ao iniciar a atividade, devem ser cumpridos os pré-requisitos de um cenário macro para, então, com clareza, definir qual será o foco da criação de ovinos, qual o sistema de produção e quais as raças ou cruzamentos trarão os melhores resultados para a realidade da região, ‘dentro e fora da porteira’. Se não há conhecimento dos objetivos, em qualquer lugar que o negócio alcance será satisfatório. Confortável e fácil pensar assim, mas se a falta de foco não for invertida, não será possível planejar e organizar a produção. Encontramos no Brasil algumas dezenas de propriedades que atuam na ovinocultura de corte de forma bem sucedida, pois a partir de um foco, planejaram seu sistema de produção. Essa organização é fundamental. Quando se organiza o ciclo de produção, definem-se estações de monta ao longo do ano, é possível planejar o nascimento dos cordeiros e, consequentemente, prever a desmama; se o confinamento for uma opção, ele será mais rentável, pois os lotes de cordeiros
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gestão
notas MISSÃO DO BIRD EM ALAGOAS
Tecnicos do Banco Mundial (BIRD) vieram conhecer programas de inclusão produtiva e geração de renda para agricultores famílias alagoanas. A visita foi acompanhada por técnicos das Secretarias de Estado da Agricutura e do Desenvolvimento Agrário (SEAGRI) e do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (SEPLANDE). O objetivo é incluir esses programas no apoio que poderá ser concedido pelo Banco Mundial ao Estado, por meio de um empréstimo. Os técnicos do BIRD vão conhecer todos projetos e propostas e analisar. O empréstimo será de R$ 200 milhões. Agricultores do município de São José da Tapera/AL, beneficiados pelo Programa “Alagoas Mais Ovinos” foram visitados.
AGDR DEBATE PROJETOS PARA GOIÁS
Fazenda Santa Lígia: lote de cordeiros de 15 a 20 dias de idade, com média de peso de 11 kg na primeira pesagem.
estarão concentrados em épocas pré-determinadas do ano. O planejamento focado em objetivos também promove a otimização da mão-de-obra na propriedade, seguindo o mesmo contexto da organização. Por que não aprender com quem já sabe, fez e faz direito ? Além dos exemplos bem sucedidos aqui no país, devemos considerar os países que já estão mais avançados em termos de estruturação da cadeia – ovinocultor-universidade-tecnologias-mercado – tais como: Nova Zelândia e Austrália. Temos exemplos que funcionam, que poderíamos adaptar para as nossas condições (superar nossas limitações e explorar nossas riquezas) e, dessa forma, mudarmos o diálogo dos produtores para uma visão otimista. Outros segmentos de produção de carne se modernizaram a partir do momento que cada segmento da cadeia traçou metas e se organizou para cumprí-las. Hoje contribuem com posição de destaque no nosso PIB agrícola, como a bovinocultura e avicultura de corte. O que está faltando ? O que está errado ? Vamos nos comunicar e, principalmente, vamos encontrar soluções. A ovinocultura necessita entrar em um ‘sistema de organização’: organização dentro da porteira, organização da cadeia, organização das pessoas. Sucesso a todos. Até a próxima !
A reavaliação e retomada de projetos para processamento de frutos do cerrado e criação de caprinos e ovinos na região Nordeste de Goiás foram debatidas em reunião na Agência Goiana de Desenvolvimento Regional (AGDR), sob a coordenação do presidente Wilter Coelho. São iniciativas que requerem atuação integrada e que têm como principal gargalo o processo de gestão. Em Simolândia/GO, o “Projeto Aprisco”, voltado para a criação de ovinos e caprinos, foi parcialmente implantado, mas nunca funcionou. A ideia era operar como uma unidade demonstrativa da Agência Rural, hoje EMATER, para identificar as melhores tecnologias de manejo e alimentação adaptadas à região. Existem, inclusive, recursos aprovados no Ministério de Desenvolvimento Agrário para construção de auditório, refeitório e cozinha e para criação de matrizes e reprodutores. O projeto esbarra em falta de gestão e outros problemas, como titularidade do terreno, mas o consenso é pela reavaliação e retomada. Para isso, a AGDR e parceiros vão apontar alternativas, que devem ser traçadas de forma integrada.
CRATÉUS/CE DEVE GERAR R$ 1,5 MILHÃO
Após 11 anos, o setor agropecuarista do município de Cratéus/CE volta a realizar exposição e comercialização de bovinos, caprinos e ovinos. A expectativa de negociações é de R$ 1,5 milhão. O lançamento da IV Feira de Negócios Agropecuários de Crateús/CE (FENAC) ocorreu entre os dias 01 e 03 de setembro, no Parque de Vaquejada da cidade de Crateús. Que reuniu cerca de 900 bovinos e 600 caprinos e ovinos. “Uma união de esforços possibilita o resgate da feira, cuja última edição aconteceu no ano 2.000 e nos irmanamos para viabilizar a sua realização, com vistas à comercialização de animais e melhorar a genética, que é possível na região graças ao trabalho de produtores que possuem animais com excelente qualidade”, ressalta o secretário municipal de agricultura, Carlos Soares. Para o coordenador do escritório local da Empresa de Assistência Técnica de Extensão Rural do Ceará (EMATERCE), Wilson Mourão, o resgate da feira possibilita o Município sediar grandes Exposições Agropecuárias. “Crateús era polo de grandes feiras e exposições agropecuárias, depois passou longos anos sem realizar eventos e a FENAC movimentará o setor, possibilitando o crescimento criadores do Município”, diz. Edmilson Mourão, presidente da Associação dos Criadores de Bovinos e Caprinos de Crateús (ASSOCRI), acredita que a partir do próximo ano a feira evolua. “Esperamos que a feira volte logo a ser um grande evento”, aposta.
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associações
OVINOPAR
A força da ovinocultura paranaense... Um dos estados com maiores e melhores índices de produção pecuária do país é o Paraná, com produção de bovinos em torno de 9,5 milhões de cabeças (4,7% da produção nacional) e de 600 mil ovinos (3,6% do rebanho brasileiro), contando ainda com 13,4 % da produção de suínos do país, com mais de 5 milhões de cabeças (PPM-IBGE-2009).
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este ambiente se destacam os produtores paranaenses, fortes na agricultura e produção de grãos, uma classe muita qualificada de empreendedores rurais, que tem diversos níveis de volume de produção e são reconhecidos como destaques nacionais do associativismo. Uma das entidades que representam bem este modo paranaense de produzir bem é a OVINOPAR – Associação Paranaense de Criadores de Ovinos, entidade que surgiu em 1980, no município de Guarapuava/PR (a 252 km da capital Curitiba). O município é o mais populoso do Centro Sul do estado, onde se reuniram criadores e técnicos a fim de fundar uma entidade que representasse a classe dentro do Paraná. Estavam presentes naquela ocasião, num período de transição na economia paranaense, com a industrialização e a chamada “Revolução da Soja” no estado: Francisco Deucy Portela de Almeida, Rodolpho Tavares Junqueira Botelho, Roberto Motta Junior, Edson Bastos, João Fernando Cunha da Cunha e o Dr. Humberto Mano Sá, que foi eleito primeiro presidente. A primeira reunião de diretoria foi realizada em 12 de fevereiro de 1981. Desde sua formação, a OVINOPAR é conveniada a ARCO, sendo a representante oficial dos criadores paranaenses no âmbito nacional e seus objetivos estatutários básicos são: • Representar os criadores do estado do Paraná; • Promover eventos para divulgar a criação de ovinos; • Buscar convênios para desenvolvimento do setor com universidades, empresas publicas e privadas, órgãos de pesquisa; • Soluções para os problemas dos criadores na comercialização dos produtos (carne, pele, lã ou leite);
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• Atuar no treinamento de técnicos, produtores e colaboradores. A entidade está sediada até hoje em Guarapuava/PR, no Parque de Exposiçôes Lacerda Werneck, e atende todo o estado com núcleos localizados em Laranjal/PR, Maringá/PR, Cascavel/ PR, Londrina/PR, Toledo/PR e Campo Mourão/PR, sendo que há perspectiva de criação de outros centros em outros municípios. Os associados da OVINOPAR são produtores de rebanhos com genética melhorada (PO e PC), em um total médio de 80 produtores. Na área de exposições e eventos a OVINOPAR se diferencia. As principais exposições do estado são as das cidades de Guarapuava, Maringá, Londrina, Ponta Grossa, Cascavel, Campo Mourão, Toledo, Umuarama, Francisco Beltrão, Pato Branco, Goioerê e Cornélio Procópio. Uma das ações de destaque por parte da OVINOPAR é a realização do Ranking Paranaense, a disputa por meio de ranking em uma forma de competição gerou um estímulo ao investimento em genética e em um melhor nível dos animais das exposições, onde são realizadas as etapas. “O Ranking Paranaense é um estímulo no investimento em genética”, defende o atual presidente da entidade, Conrado Ernesto Rickli.
O ESFORÇO PARA ELEVAR A QUALIDADE E QUANTIDADE DA PRODUÇÃO O maior desafio deste grupo liderado pela OVINOPAR é fazer, como tem ocorrido em velocidade ainda inferior a desejada, que a genética de ponta chegue ao produtor de rebanhos co-
associações merciais e aos pequenos produtores de um modo em que eles tenham suas necessidades atendidas. Há inclusive projetos para integrar estes produtores através da EMATER/ PR e dos núcleos de criadores municipais. “Um de nossos projetos é fazer com que a ovinocultura do estado cresça, ou seja, temos que incentivar a produção, pois assim conseguiremos fazer com que a carne ovina seja mais procurada dentro dos mercados”, completa o presidente. “Temos que buscar o elo entre os produtores de genética e os produtores de cordeiros no estado. Alguns criadores ainda usam animais de baixa qualidade por falta de informação e por dificuldade de acesso a reprodutores e a inseminação artificial”, argumenta Conrado. A OVINOPAR busca projetos que facilitem o acesso a sêmen e carneiros melhoradores por criadores de rebanhos comerciais. Estes estão em fase de elaboração através de acesso de recursos federais para aquisição de reprodutores e sêmen para ser repassado a núcleos organizados, que teriam que retornar o valor dos reprodutores em quilos de carne de cordeiros, para se tornarem um Fundo Rotativo de Melhoramento Genético ao final dos ajustes. Outra ação programada é a elevação dos níveis dos rebanhos registrados pela seleção dos Inspetores Técnicos e pela orientação destes aos produtores na seleção, compra de reprodutores,
DIRETORIA DA OVINOPAR PARA OS ANOS DE 2011/2013 Presidente: Conrado Ernesto Rickli Vice-Presidente: Edson Luiz Duarte Dias Segundo Vice-Presidente: Johann Zuber Junior Tesoureiro: Cleber Dall Agnol Segundo Tesoureiro: Emilio Carlos Weyand Secretaria: Jaciani Beal Klank Segundo Secretario: Jose Fernando Brecailo Jr Diretor Técnico: Amaro Mendes Araujo. Conselho Técnico: Carla Bompiani Dancora Dias, Renatha Ennes de Souza, Acyr Loures Pacheco Filho, Luiz Fernando Cunha Filho, Gastão Pereira Cordeiro Neto, Luiz Gonzaga Pego de Macedo, Hamilton Mello. Conselho Fiscal: Rodolpho Luiz Werneck Botelho, Mario Bilek, Edla Wolf Lustosa, Suplente Conselho Fiscal: Gildo Gorski, Luis Paulo Gomes de Oliveira Filho, Paulo Henrique Chaves Kopsleisch. Conselho Regional: Filipi Gomes de Macedo, Sergio Seiti Takahashi, Andre Guidicissi Cunha, Manuel Timoteo Gilavert Montull, Luiz Wolfart, Paulo Bernardi, Izaltino Cordeiro, Licius Pollatti Schulli, Javert Prado Martins, Roberto Juliatto.
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associações sêmen de animais melhorados e embriões. As metas da OVINOPAR para os próximos 2 anos são a celebração de Convênios com a EMATER/PR, para buscar melhor comercialização dos produtos que estão sendo vendidos a preços baixos ou sendo apenas armazenados e não vendidos (lã e peles) e a concretização de parcerias para a venda de carne de cordeiros em sistema integrado para aqueles produtores que não são cooperados em alguma cooperativa de produtores. As ações para esta parceria envolvem a busca de destino para os animais descarte, com estímulo ao beneficiamento de embutidos, treinamento para os técnicos em conjunto com a ARCO, para produtores e mão-de-obra através de parceria com FAEP, Universidades, EMATER e governo estadual, além da buscar de novas linhas de crédito para o setor. O dinamismo da entidade reflete no excelente desempenho que criadores do estado obtém Brasil afora, em diversas exposições, remates e eventos da ovinocultura.
RESULTADO FINAL DO RANKING PARANAENSE DE CRIADORES DE OVINOS 2011 - OVINOPAR Encerrou-se em agosto durante a XXXVI EXPOGUÁ, em Guarapuava/PR, sede da associação paranaense de criadores de ovinos – OVINOPAR, a 6ª edição do Ranking Paranaense, onde ocorreu a entrega dos prêmios de Cabanha de Ouro, Prata e Bronze para os melhores criadores e expositores de cada raça, assim como os títulos de Macho Supremo e Fêmea Suprema para os animais mais premiados durante a edição. Os resultados oficiais, o regulamento do Ranking, e feiras rankiadas, encontram-se no site da OVINOPAR: www.ovinopar.com.br
CATEGORIA CRIADORES
CATEGORIA EXPOSITORES
DORPER Cabanha Lagoa Cabanha Bosque das Águas W.Village
DORPER Cabanha Lagoa Cabanha Bosque das Águas W.Village
HAMPSHIRE Cabanha Campestre
HAMPSHIRE Cabanha Campestre
ILE DE FRANCE Chácara Juliatto Cabanha Santo Antonio Cabanha Notre Dame
ILE DE FRANCE Chácara Juliatto Cabanha Notre Dame Cabanha Santo Antonio
POLL DORSET Fazenda Serrana Cabanha King Size
POLL DORSET Fazenda Serrana Cabanha King Size
SANTA INÊS Cabanha Santa Rita Estância Tapijara Cabanha Soouna
SANTA INÊS Cabanha Santa Rita Estância Dolly Cabanha Soouna
SUFFOLK Fazenda Planalto Fazenda Mucunã Cabanha Santo Antonio
SUFFOLK Fazenda Planalto Fazenda Mucunã Cabanha Santo Antonio
TEXEL Cabanha Surgida Cabanha Texel Dom Juan Fazenda Portão Vermelho
TEXEL Cabanha Texel Dom Juan Estância Shalon Fazenda Portão Vermelho
WHITE DORPER Fazenda Interlagos Cabanha Bosque das Águas Cabanha do Espanhol
WHITE DORPER Cabanha Bosque das Águas Cabanha GM Cabanha do Espanhol
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carne
Mercado positivo no primeiro semestre de 2011 !!! O Brasil enfim parece que acordou para a carne de cordeiro como uma produção em larga escala. De Norte a Sul do país, de Leste a Oeste, a produção, o abate e a comercialização de carne de cordeiro seguem em ritmo crescente e acelerado, e os projetos tem se mostrado satisfatórios com o atual ritmo, e a projeção é de crescimento estruturado da produção, ainda que tenham ocorrido dificuldades de abastecimento no primeiro semestre.
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o que parece, a cadeia produtiva se não está totalmente integrada, pois ainda não há coordenação entre a “safra” de cordeiros do Sul e do Nordeste, pelo menos ela está, e como se diz popularmente, “fechando as pontas da cadeia”. Para investigar como está correndo o trabalho dos principais frigoríficos do país, seus respectivos projetos de integração e seus parceiros criadores, a Revista Cabra & Ovelha manteve contato com algumas destas empresas para obter deles um panorama do primeiro semestre. As impressões foram as melhores, acompanhem:
VPJ ALIMENTOS A VPJ Alimentos, de Valdomiro Poliselli Junior, indicou um pouco de dificuldade em obter animais destinados ao abate, mais pelas dificuldades de padronização que atendam aos seus objetivos comerciais do que pela oferta dos animais em si. “Sabemos que o primeiro semestre no Brasil, para a oferta de cordeiros, é bastante complicado. Principalmente para os frigoríficos que atuam com produtos diferenciados, como é o caso da VPJ Alimentos, pois não tendo a oferta dos cordeiros da Região Sul, a qualidade em geral fica um pouco afetada”, explica Poliselli, que ressalta no entanto que seus integrados conseguiram suprir suas necessidades. “O que na verdade nos garante a padronização são os produtores de cruza Dorper, parceiros da empresa que mantém o fornecimento destes animais oriundos do cruzamento com Santa Inês”, completa. A questão dos preços em função da relativa escassez de produto, mantiveram as cotações aquecidas. “Os preços neste período também ficam disputados pelas empresas que buscam equacionar seus níveis de abates”, e a expectativa de Poliselli é de ampliação da oferta no segundo semestre. “Com a entrada dos cordeiros da Região Sul, os preços se equilibram e o mercado se acomoda. A VPJ Alimentos vem investindo na integração com produtores, para equacionar a sazonalidade e os volumes de oferta que existem no país”, esclarece Poliselli. O diretor da VPJ não acredita que o setor tenha cometido erros neste primeiro semestre e acredita que, ao contrário, este mercado está no caminho certo. “Não entendo que tenha dado algo errado com a ovinocultura, pelo contrario, acredito que tenha sido o setor que mais cresceu nos últimos anos no agronegócio brasileiro. Claro que o mercado
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é soberano e dita regras”, completa. Como saldo do trabalho realizado no semestre, Poliselli afirma o grande potencial do futuro da atividade no Brasil, principalmente na produção de carne. “A demanda por carne de cordeiro é crescente e de alta procura pelos endereços mais nobres do país. Os produtores de cordeiros que estão se profissionalizando nos processos produtivos e se unindo a frigoríficos para garantir a venda contínua, colhem bons frutos do negócio. Aqueles grandes ou pequenos que alçam vôo solo estão tendo maior dificuldade e muitos deixando o setor”, enfatiza. “O negócio da pecuária mudou! Hoje ganha mais quem estiver integrado em grupos ou classes. Esta é a tendência natural, principalmente para quem produzir animais diferenciados, de valor agregado. Este será um ano de grande consumo e procura por carnes nobres, não só de cordeiros, mas para todo o segmento de produtos de qualidade diferenciados. Precisamos produzir muito mais cordeiros cruzados neste país. Os produtores de ovinos podem não estar percebendo a grande oportunidade que a atividade oferece no futuro próximo no Brasil e no mundo. Temos no Brasil os 2 maiores rebanhos de ovinos deslanados tropicais do mundo: Dorper e o Santa Inês, o que nos diferencia de todos os países produtores de carne ovina. Seremos os maiores produtores de cordeiros, especificamente de carne do mundo, tanto o Dorper quanto a raça Santa Inês. Eles produzem durante os 365 dias do ano - o que não acontece com as raças lanadas que só produzem em um único período do ano - as vantagem brasileiras são enormes. O mercado demanda carnes todos os dias e a produção mundial é sazonal. Este é o principal ponto que os criadores nacionais devem estar atentos. Devem também incrementar suas produções de forma profissional,
carne analisando custos e sistema de criação, mantendo ovelhas no pasto e suplementando os cordeiros que tem hoje no mercado brasileiro. Temos o melhor preço por quilo em relação a qualquer país produtor do mundo”, finaliza.
DUALE ALIMENTOS Alexandre Simões, da Duale Alimentos, avaliou o mercado como conturbado no primeiro semestre. “Mais uma vez o mercado ovino viveu um momento conturbado, com preços altos e falta de mercadoria, como vem acontecendo ano após ano. Mas de uma maneira positiva, da parte das indústrias, podemos notar um amadurecimento para suprir essa falta de matéria prima na entressafra, além de perceber um amadurecimento também de alguns produtores que percebem nessa falta uma oportunidade”, comenta. Alexandre defende que o ritmo do setor tem que melhorar, pois o Brasil ainda está devendo em relação ao atendimento de demanda interna, e isso traz problemas de abastecimento. “De uma forma geral podemos dizer que ano a ano a ovinocultura vem se profissionalizando e mudando, mas a uma velocidade que não condiz com o que o mercado necessita, precisamos repensar toda a cadeia e agir com foco e profissionalismo, desde o campo até o ponto de venda”, completa.
MARFRIG Gustavo Martini, gerente de fomento ovinos da Marfrig, comemora os resultados do primeiro semestre. “De maneira geral,
vejo o mercado favorável para caprinos e ovinos nesse semestre. Na Marfrig conseguimos manter os abates com bom volume e melhoramos ainda mais o padrão e a qualidade dos animais abatidos. Também investimos em relacionamento e nos conceitos do nosso programa de fomento, que aproxima a indústria do produtor, sendo possível melhorar esses resultados”, avalia. Martini não vê equívocos do mercado neste primeiro semestre. “Como disse, o cenário foi favorável. Tudo ocorreu dentro do planejado e do esperado. Os produtores que não conseguiram alcançar bons resultados com certeza terão a oportunidade de fazer mais e melhor no próximo semestre. Como indústria, estamos sendo muito claros quanto à carcaça ideal para o mercado que temos hoje. A idéia é produzir um rebanho de qualidade e padronizado junto a esses produtores diferenciados”, enfatiza. A expectativa para o final do ano e também a tônica dos próximos semestres é de superação de metas e estruturação cada vez maior da cadeia produtiva. “Acredito que a tendência para o final do ano é de haver aumento no volume de abate e maior oferta de cordeiros, já provenientes de cruzamentos especializados, direcionados à produção de carne de qualidade. O produtor que ainda não chegou a este patamar no primeiro semestre, terá o resto do ano para trabalhar seus resultados. Por isso, nossa empresa acredita no Programa Fomento e estamos à disposição do setor para essa melhoria”, finaliza Gustavo Martini.
Há 17 anos, a Vetnil desenvolve soluções que fazem dos animais verdadeiros campeões. Produtos com tecnologia de ponta, qualidade certificada e estudos de profissionais especializados, a Vetnil tem as melhores opções para seu ovino ou caprino ser um vencedor.
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carne BRAZIL MEAT Geraldo Bordon, da Brazil Meat, que trabalha com a marca Cordeiro Imperial, encara o primeiro semestre de modo positivo. “A análise que faço é positiva. A oferta de animais jovens e com carcaças de qualidade vem crescendo paulatinamente desde janeiro, principalmente no Nordeste do país, de onde vem nossos produtos. No Sudeste e Sul temos notado uma concorrência maior pela compra dos animais vivos. Vejo o produtor mais interessado e investindo em genética em todo o Brasil. Quanto ao preço do animal vivo, vem aumentando aos poucos, o que prejudica os frigoríficos e os distribuidores como nós, pois precisamos repassar os aumentos aos nossos clientes. A venda no Sudeste está muito boa, a demanda está crescente”, analisa. Geraldo avalia que alguns cortes estão com alta cotação e mesmo com o preço alto, a demanda é forte. “Alguns cortes como o French Rack, Short Rack, nunca estiveram nos patamares de preço como hoje. Tem distribuidora vendendo o Carré Francês a R$ 80 o quilo. Outros cortes como a picanha, lombo e filé mignon também caíram no gosto do público, que antes procuravam mais os cortes como osso, como paleta e pernil”, informa. As expectativas de Bordon para o final de ano no segmento de carne ovina (e também da caprina, ver BOX) são as mais positivas. “Acreditamos numa melhora na demanda, vinda principalmente do consumidor final, que está mais acostumado a ver os cortes nas gôndolas ou nos restaurantes. Acreditamos também no fortalecimento dos frigoríficos brasileiros, visto que melhoramos a qualidade da nossa carne e as vendas de cortes do Uruguai para o Brasil tende a ser menor”, finaliza.
SAVANA FOODS Robson Leite, da empresa Savana Foods, uma das pioneiras no atendimento ao segmento de alta gastronomia em carne de cordeiro, considera que as empresas do setor e os produtores precisam se adaptar a estes altos e baixos e precisam investir para que, no futuro, a cadeia estabilize sua oferta em relação as demandas sazonais e regionais. “O mercado é inconstante e temos que nos adaptar a ele por sobrevivência. Estamos nesta fase ainda. Um negócio, um business, passa por três fases para se tornar bem sucedido: 1) SOBREVIVÊNCIA 2) CRESCIMENTO 3) PERPETUIDADE Ou seja, a grande missão é Sobreviver, Crescer e Perpetuar. A ovinocultura está na primeira fase ainda, e assim também todos os elos dessa cadeia”, argumenta. Robson não acredita que tenha ocorrido nada de errado no mercado e que os atuais percalços são naturais de uma cadeia produtiva que está se estruturando. “ Acredito que não deu nada errado, acho sim, que temos que passar por tudo o que estamos passando. É como um abrasivo lapidando a pedra bruta... É dolorido, caro, mas necessário...”, afirma, com
grandes esperanças para o final do ano e muita fé para o futuro do negócio. “ A Savana vem crescendo à uma taxa de 80% ao ano. Poderia ser muito melhor”, finaliza. A percepção destes empresários indicam que estamos no caminho certo e que devemos reforçar o trabalho em todos os setores. Seriedade e dedicação estão fazendo a diferença, e parece que os responsáveis pelo setor, enfim, estão atuando com mais coordenação e com mais coesão. O desafio maior ainda é a produção, principalmente com qualidade e em quantidade suficiente para abastecer o mercado. Diferente de um passado recente, hoje há opções de frigoríficos compradores por todo Brasil e a procura no dia a dia por parte dos consumidores.
A CARNE CAPRINA
Geraldo Bordon, que também trabalha com carne de caprinos, com a marca Cabrito Real, comemora o bom momento no setor (principalmente o senso de organização que se forma), mas no entanto, lamenta o fato do mercado de caprinos continuar patinando. “A oferta de animais está muito boa, contudo, apenas no nordeste do país, onde se concentram quase todo o rebanho. Por causa da dificuldade no âmbito comercial e de consumo, o produtor de caprinos vem investindo menos se compararmos com o produtor de ovinos. Porém, na região de Petrolina/ PE e Juazeiro/BA, os criadores vem cruzando as matrizes com reprodutores puros sangue Bôer, o que é muito bom para melhoria genética e qualidade da carne. No âmbito comercial, vimos uma melhora tímida nas vendas se comparamos com o mesmo período do ano passado, os consumidores ainda preferem os cortes como: pernil e paleta, apesar dos cortes mais nobres como o French, lombo e filé terem um maior valor agregado. Acreditamos que é apenas uma questão de tempo para o caprino cair no gosto dos brasileiros e decolar”, finaliza.
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Dia 05 de Outubro 2011, 20 horas Dia 05 de Outubro 2011, 20 horas Dia 05 Local: de Outubro 2011, 20 horas Fortaleza - CE Local: Fortaleza - CE Local:Santa Fortaleza Durante a Nacional Inês- CE e Anglo Nubiano Durante a Nacional Santa Inês e Anglo Nubiano Durante a Nacional Santa Inês e Anglo Nubiano
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leite
Apoio aos pequenos e receita no varejo aumentam a sustentabilidade da cadeia ! O vasto complexo que engloba a produção e comercialização de leite de cabra e ovelha no Brasil, trata de formas distintas com diferentes realidades e convive com esforços de apoio ao pequeno produtor nos estados do nordeste e sudeste, e com crescimento no consumo de queijos e estabilidade nas vendas de leite nos estados que são os principais consumidores.
E
m Minas Gerais, cerca de 2 mil produtores mineiros de leite de cabra e ovelha cadastrados pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) podem comemorar a aprovação definitiva, pelo governador Antonio Anastasia, do projeto “Leite Legal”. O jornal “Minas Gerais” - Diário Oficial do Estado publicou, no último dia 18, a sanção da Lei nº 19.583/2011, que dispõe sobre as condições para manipulação e beneficiamento artesanais de leite de cabra e de ovelha e de seus derivados. A expectativa agora, de acordo a ACCOMIG/ CAPRILEITE, é que os pequenos e médios produtores que já produzem o leite se tornem, agora, legalizados. E aqueles que ainda não produzem o produto, vão poder iniciar essa atividade de forma legal. No Ceará também se trabalha o fortalecimento da cadeia produtiva. O governador Cid Gomes, ao lado do secretário do Desenvolvimento Agrário (SDA), Nelson Martins, inaugurou no final de agosto, o primeiro Centro Comunitário de Produção de Leite de Caprino do Ceará, na Comunidade Lagoa da Serra, no município de Banabuiú, no Sertão Central. Foram entregues junto com as instalações, 48 kits de higienização de ordenha a 48 produtores de leite de cabra. O investimento, superior a R$ 34,6 mil, já está em funcionamento e envolve 48 produtores de leite caprino da Associação Comunitária Lagoa da Serra. Segundo a técnica do Programa Leite Fome Zero da SDA, Giseli Morais, o centro de produção de Banabuiú produz 2.100 litros de leite caprino por semana e a expectativa é atingir 3 mil litros semanal. O Estado da Paraíba, que possui uma bacia leiteira com produção em torno de 22 mil litros de leite de cabra por dia, terá um projeto piloto na região do Cariri. Com sua implantação há a expectativa que a produção leiteira possa dobrar, gerando benefícios principalmente para os produtores em regime familiar, que passarão a ter maior acesso aos mercados como o de compras governamentais. Trata-se do SAPI - Sistema Agropecuário de Produção Integrada de Leite de Cabra na
Paraíba, foi definido sob a coordenação dos pesquisadores Selmo Fernandes, Selene Benevides e Viviane Souza, da EMBRAPA Caprinos e Ovinos (Sobral/ CE), no SEBRAE, em Campina Grande/ PB. Será criado um comitê gestor para implantação de ações do programa com definição de uma agenda de trabalho entre as entidades participantes, visando, exclusivamente, a produção de leite caprino de melhor qualidade, com métodos ambientalmente seguros e visando a saúde humana. Com a metodologia de acompanhar todo o processo de produção do leite, desde o início até a comercialização, e com o monitoramento de aspectos como condição sanitária, bem-estar animal, entre outros, também serão feitas atividades de capacitação de técnicos e produtores de caprinos leiteiros da Paraíba, voltados para adoção de Boas Práticas Agropecuárias (BPAs), além de treinamento em escrituração zootécnica e implantação da Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC). Na ponta do consumo nos grandes centros, a demanda aumenta ano a ano e nos setores em que se o consumo de algum item se mantém estável, o que já se vende garante o desenvolvimento das cadeias leiteiras envolvidas. O Grupo Pão de Açúcar aponta crescimento de 16 % nas vendas no primeiro semestre de 2011 nas vendas de queijos de cabra. Luís Otávio
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leite
notas NOVA EMATER – ALAGOAS
O dia 12 de agosto de 2011 fica marcado na história de Alagoas como o início da criação do novo órgão de pesquisa, assistência técnica e extensão rural, nomeado de Instituto de Inovação para o Desenvolvimento Rural Sustentável, ou NOVA EMATER, como já está sendo chamado. “Somos parceiros dos agricultores. Desde o primeiro mandato até agora, já investimos mais de R$ 100 milhões em recursos próprios na agricultura familiar”, destacou o governador Teotonio Vilela, que também citou os principais programas na área da agricultura, como o Alagoas Mais Leite, o Mais Peixe, o Mais Ovinos, Sementes e incentivo à criação de galinha caipira.
OVINOCULTORES GAÚCHOS REIVINDICAM INCENTIVO
Possas, Gerente Comercial de Queijos do grupo, indica que a linha de queijos de cabra ampliou sua participação nas vendas do segmento comparado ao mesmo período de 2010. Os produtos são mais vendidos pelo Pão de Açúcar, mas existem alguns itens na rede Extra, e são uma mescla de itens nacionais e importados: VELDHUYZEN HOMMAGE (Holanda), CABRA CABLANCA (Holanda), BUCHETTE (França), PAULO CAPRI (Brasil). Para Luis Otávio, a percepção dos consumidores em relação as produtos derivados de caprinos e ovinos tem mudado em relação a anos anteriores. Apesar de ser considerado um produto mais exclusivo, Luís indica: “um aumento na procura desta linha em função da busca por saudabilidade. Além disto, observamos maior participação de queijos de cabras nas receitas dos chefs de cozinha, que buscam harmonização com vários pratos, dando amplo destaque, principalmente em saladas”, completa. O panorama é endossado por Paulo Cordeiro da CAPRILAT, empresa do Estado do Rio de Janeiro, que indica estabilidade nas vendas de leites. “Quanto a nossa linha de queijos caprinos, percebemos uma significativa melhoria nas vendas neste inverno, comparando-se este semestre com o de 2010. Para a nossa empresa, os volumes de comercialização de leites, UHT Integral, Desnatado, Leite em Pó Integral, Leite em Pó Integral Instantâneo em embalagens de 400gr, foram semelhantes aos de anos anteriores”, diz. Com todas estas iniciativas, se as ações de governo não sofrerem com as tradicionais politicagens, que ocorrem quando um governo muda de mãos e são interrompidos projetos anteriores, e se os criadores não se perderem em brigas inúteis, o mercado prosperará muito. Caso contrário, a cotação do dólar favorável a importação permitirá que muitos produtores de outros países pagarão suas contas com o dinheiro do consumidor brasileiro, que a cada dia compra mais e mais produtos derivados de leite de cabra.
Ovinocultores de Pinheiro Machado/RS sugeriram ao ministro da Educação, Fernando Haddad, de passagem pelo Estado para assinatura de um convênio, que o governo federal insira a carne ovina na merenda escolar, a exemplo do programa que funciona na rede de ensino municipal. De acordo com o prefeito Luiz Fernando Leivas, no primeiro semestre deste ano, 1,6 mil Kg de carne ovina foram servidos nas 8 escolas da cidade. Ao governador Tarso Genro, o grupo solicitou apoio ao projeto, que prevê a instalação de agroindústria e planta frigorífica para abate de ovinos. A área já existe, mas faltam R$ 900 mil para obra civil e equipamentos, explica Maicon Bonini, membro do Conselho Técnico do Núcleo de Criadores de Ovinos e Caprinos. A ovinocultura representa 50% da arrecadação municipal proveniente do campo. O governador apresentou números atingidos pelo programa “Mais Ovinos”. O Banrisul financiou a retenção ou a aquisição de 157.164 matrizes com um total de R$ 39,6 milhões.
CENTRO DE RECEPÇÃO DE OVINOS E CAPRINOS EM AL
Em Piranhas, no Distrito de Piau, está instalado um avançado Centro de Recepção de Ovinos e Caprinos que vai beneficiar criadores de 9 municípios do alto sertão alagoano. Considerada uma obra relevante para a pecuária regional por oferecer ao agricultor assistência e segurança no momento da venda de animais para abate proporcionando maior remuneração, ficando menos dependente dos atravessadores para comercializar. Além da venda direta ao consumidor, o Centro de Recepção de Ovinos e Caprinos vai ainda colocar disponível assistência técnica para o pequeno produtor. Isso garantirá seleção de animais precoce e de qualidade para reprodução, o que fará diferença para a rentabilidade da propriedade rural, ressaltou o presidente da Cooperativa dos Agricultores Familiares de Delmiro Gouveia (COOFADEAL). Segundo a prefeita Mellina Freitas, isso vem para mostrar Piranhas/AL como referência estadual na agropecuária alagoana e não apenas na cultura e no turismo.
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Informe Publicitário Equipe do Borregão realizando análise de US nos ovinos da Expointer 2011
Sempre buscando trazer inovação para a cadeia da Ovinocaprinocultura, a Germer Consultoria em Agronegócios inova mais uma vez e está desenvolvendo um software brasileiro de avaliação de carcaça por ultrassom (US), para avaliar in vivo e em tempo real informações importantes como quantidade e qualidade de carne presente nos animais. Em 2010 tivemos nosso projeto “Do campo à mesa: software de avaliação de carcaça ovina” escolhido no Edital INOVA RS. Estamos na fase de coleta de dados: avaliação dos animais na propriedade e acompanhamento do abate e avaliação das carcaças no frigorífico. Em um ano, mais de 9 mil animais serão avaliados e comparados os dados de Área de Olho de Lombo (AOL), Espessura de Gordura Subcutânea (EGS) e Marmoreio (MAR) antes e após o abate. Vários estudos mostram que a herdabilidade das carac-
terísticas de AOL, EGS e MAR na carcaça são consideradas de mediana a alta. Portanto, a avaliação de carcaça por ultrassom pode indicar superioridade genética dos animais a seImagem obtida na avaliação de carcaça rem selecionados por US como reprodutores para a produção de carne. A AOL está associada positivamente com rendimento de carcaça e musculatura. Já o marmoreio está associado com palatabilidade e maciez da carne, características importantes para mercados exigentes. Os dados objetivos de avaliação por ultrassom são utilizados em programas de seleção genética, trazendo resultados positivos e rapidez ao melhoramento dos rebanhos e ganhos financeiros aos produtores. Resumindo, o objetivo de todo o nosso trabalho é oferecer aos produtores um serviço de seleção de animais melhoradores de carne, tanto em quantidade quanto em qualidade, garantindo ao consumidor um produto de melhor imagem do corte avaliado no frigorífico qualidade.
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lã
Uma marca mundial da lã de alta qualidade !!! O mercado mundial da lã em um dado momento do século XX, passou por sérias dificuldades quando as fibras sintéticas começaram a invadir o mercado com baixos custos e versatilidade, aliadas a outras fibras naturais que também implantaram bem sucedidos programas de expansão, aliadas ainda, a processos industriais e logísticos diferenciados e competitivos.
O
início deste processo ocorreu na década de 60, quando a cotação da lã caiu, no final de 1966, em torno de 40%, fator que impactou diretamente na produção da fibra e obrigou os produtores a procurarem outras formas de obtenção de renda com o rebanho, com a produção de carne ou simplesmente a eliminação de parte dos rebanhos por outras criações e culturas. O processo foi longo, teve um repique na década de 80 e 90, e para superar este
desafio às entidades públicas e privadas que gerenciavam a produção de lã de diversos países, como a International Wool Secretariat – IWS (Austrália), o South African Wool Board – SAWB (África do Sul), o Secretariado Uruguaio de La Lana (S.U.L.), tomaram diversas iniciativas e lutaram para que o negócio da lã, uma das mais extensas cadeias produtivas existentes, com amplas e complexas estruturas desde a produção, extração, beneficiamento e uso final, mantivesse a lã como uma fibra lucrativa e a produção de lã como um negócio atrativo ao longo do tempo. Diversas opções foram estudadas e há uma tendência de reorganização mundial do setor. Uma delas foi a diferenciação das capacidades da fibra e neste caso a lã foi preparada para poder ser lavada em máquinas de lavar comuns e assim facilitar seu uso no dia a dia, fato ocorrido na década de 70. De fato este recurso tornou a roupa de lã um item mais aceitável pela moderna “dona de
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casa”. Em outra vertente, buscando-se uma utilização da lã em roupas cada vez mais leves, iniciou-se um processo de desenvolvimento de animais capazes de reduzir a espessura das fibras aos menores níveis possíveis, fato que ensejou a obtenção de fibras com 11,8 mícrons de espessura, vendidas em 2004 a preços muito elevados, um feito zootécnico, levando em conta que a fibra Merino tem de 20 a 22 mícrons de espessura. Outro aspecto que foi levado em conta, e que gera efeitos até hoje, foi a criação de uma marca que representasse a alta qualidade da melhor fibra de lã pura e a solução encontrada redundou numa das marcas têxteis mais conhecidas em todo mundo, a WOOLMARK, uma identificação visual, uma logotipia que se tornou histórica. A Woolmark foi criada na década de 60 para servir de referencial de qualidade para os consumidores e favorecer a venda de produtos de alto valor agregado. A International Wool Secretariat (IWS), visava diferenciar a lã de alta qualidade de outras fibras que começavam a ter evidência no mundo, principalmente as sintéticas (Nylon, Spandex, Modal, entre outras), que ao final da década de 60 já representavam 1,81 milhões de toneladas de produção com elevada aceitação. Para estabelecer esta marca de identificação da lã foi promovido um concurso de uma marca que pudesse associar aos consumidores qualidade e altos padrões. O vencedor do concurso foi o italiano (milanês) Francesco Saroglia. A IWS era uma agência do governo australiano que mudou seu nome em 1997 para Woolmark Company, que tempos depois foi reestruturada como uma marca empresarial da AWI - Australian Wool Innovation, fundada em 2001, que completou 10 anos em
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lã 2011 e que pertence aos criadores australianos. Atualmente a Woolmark gerencia suas atividades em todo o mundo a partir de diversos agentes e escritórios distribuídos em todo o mundo. Segundo Cláudio Hausen de Souza, agente da Woolmark no Brasil, o selo “é uma marca que significa ao consumidor que aquela peça de vestuário, ou tecido, ou fio 100% lã passou pelos mais rigorosos testes de qualidade. É um selo de qualidade da lã”. A Woolmark atua divulgando e buscando aumentar o consumo da lã preferencialmente australiana (e especificamente as mais finas) nos principais mercados do mundo, com foco no hemisfério norte e com ramificações por todo o mundo. O sucesso da iniciativa foi tanto que a logomarca foi usada em mais de 2 bilhões de produtos desde sua criação e foi considerada recentemente como o símbolo têxtil mais reconhecido do mundo e uma das identidades visuais mais marcantes de todos os tempos, em avaliação feita pela publicação britânica Creative Review Magazine, em uma edição recente, de abril de 2011. A marca está em uso em todo o mundo, por empresas que desejam associar seus produtos com a lã de qualidade. No Brasil apenas duas empresas utilizam a licença: a Pralana chapéus e Superwool, ambos no estado de São Paulo. O grande diferencial do uso deste referencial é que ele facilita a venda no mercado externo e nas exportações à mercados e a consumidores que reconhecem a marca e pagam mais por isso. O exemplo do esforço dos criadores de todos os centros produtores de lã em todo o mundo tem auxiliado o Brasil a manter
notas seu mercado ativo. Seria importante que mais criadores se unissem em ações equivalentes a estas realizadas em todo o mundo para requalificarem e revalorizarem a lã como produto único no mercado têxtil.
CAMPANHA MUNDIAL PARA ESTIMULAR O CONSUMO DA LÃ Um dos exemplos que também vem da AWI e que, esperamos, terá impactos no Brasil, é a campanha mundial lançada em 2010 em diversos países para que a cadeia produtiva abrace a idéia e a campanha de aumento do consumo da lã. Quem lidera esta iniciativa é o Príncipe de Gales, ou o Príncipe Charles, a partir de um chamado que ele fez a 12 líderes do setor para discutir os motivos das quedas nas vendas de produtos a base de lã e aos preços pagos aos fazendeiros pelo produto. As discussões iniciadas na Inglaterra rapidamente tomaram conta de toda a comunidade de colônias e ex-colônias britânicas em todo o mundo e rapidamente formou-se como uma ação mundial que se iniciou e, 2010 e tem previsão de continuidade por mais cinco anos. Príncipe Charles lidera o projeto e os principais participantes são: Commonwealth, The Woolmark International (Australian Wool Innovation), British Wool Marketing Board, International Wool Textile Organisation and New Zealand woolgrowers. A missão é estabelecer novamente na mente dos consumidores os atributos de qualidade, conforto e sustentabilidade ambiental e social, pois esta qualidade havia sido esquecida pelos consumidor de diversas categorias que não usavam peças de lã em dezenas de aplicações em roupas, itens de decoração e em produtos diversos por falta de conhecimento. A principal razão levantada pelo Príncipe de Gales para esta ação é que a lã, além de ser o produto têxtil mais sustentável do mundo tem efeitos sociais importantes. “Além de todas as qualidades, a lã é a remuneração de uma das categorias fazendeiros que mais trabalham duro no setor de produção animal: os criadores de ovelhas”, defende o Príncipe de Gales.
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PROGRAMA DA OVINOCULTURA DE LÃ É RENOVADO
O Governo do Estado do Rio Grande do Sul renovou por mais 12 meses o Programa de Desenvolvimento da Ovinocultura de Lã, uma parceria entre a Paramount Têxteis, EMBRAPA, EMATER/RS e as cooperativas de lãs. Conforme secretário de Agricultura, Pecuária e Agronegócio (SEAPA), Luiz Fernando Mainardi, o objetivo principal do convênio é garantir a oferta de material genético de qualidade superior para os rebanhos gaúchos. Segundo o programa, que vai para a sua sétima edição, a Paramount Têxteis adquire os grandes campeões da EXPOINTER, da raça Corriedale, e os repassa para uso nas principais cabanhas do Rio Grande do Sul. As associações, por sua vez, repassam os animais para os pequenos criadores que não têm condições de adquirir um grande reprodutor. É a oportunidade de várias cabanhas usarem o mesmo carneiro, mais de uma vez, durante o ano”, explica o coordenador do Programa de Ovinocultura da SEAPA, José Galdino Garcia Dias. Outras medidas para aumentar a produção de lã no Estado estão sendo discutidas por meio da Câmara Setorial de Ovinocultura.
RESULTADO DO VPB 2010 DE TOLEDO/PR
O governador Beto Richa anunciou em Toledo/PR, o resultado do Valor Bruto da Produção (VBP) de 2010. O anúncio foi feito no município que apresentou o maior faturamento da produção agropecuária no ano passado. Foram R$ 980 milhões, o que representa uma participação de 2,2% do VBP do Estado. O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, e o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, participam da solenidade. Richa e Norberto Ortigara participam da inauguração do primeiro abatedouro público do município. O empreendimento, localizado no distrito de Vila Nova, custou R$ 1,8 milhão e foi projetado para atender principalmente ao pequeno produtor. Conta com três plantas diferentes, uma para abate de suínos, outra para bovinos, e a terceira voltada para o abate de ovinos e caprinos.
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couro e pele
Hélio Carlos Rocha é Engenheiro Agrônomo, Doutor Produção Animal e Professor da FAMV/UPF
O curtimento artesanal da pele ovina A utilização e o preparo da pele dos animais pelo homem como vestimenta, provavelmente ocorreu na pré-história, porque após o abate e consumo da carne do animal restava a pele.
A
lógica da sua utilização remonta a necessidade do homem de busca de aquecimento e proteção contra as intempéries climáticas. Os primeiros passos no processamento da pele foi a simples desidratação, e mais tarde o amaciamento através da abrasividade das pedras. A utilização do sal como produto curtente, só veio bem mais tarde, em função do valor do produto. Um dos povos que detinha o conhecimento para o preparo de peles foram os índios norte-americanos, pois utilizavam a pele do bisão para confecção de roupas, tapetes, mocassins e para cobrir as cabanas ou tendas. Alguns destes produtos ainda podem ser vistos em museus na Europa e na América do Norte. O bisão era a base da sustentação dos indígenas norte-americanos, pois fornecia a carne para a sua alimentação e a pele para a vestimenta e construção de tendas para proteção contra o clima, muito rigorosas no hemisfério norte.
Atualmente há tecnologia para a produção de produtos de primeira linha produzidos com pele de animais, como é o caso do Astracan, que é a pele retirada do cordeiro da raça Karacul logo após o nascimento, cuja beleza e valor são apreciados no mundo todo. A pele ou pelego do ovino é certamente o subproduto menos valorizado e mais desperdiçado nas propriedades rurais. Mas nem sempre foi assim. A pele ou pelego como são chamados no sul de Brasil é um produto muito utilizado nos arreios de cavalos, como tapetes, para forrar assentos e bancos, decoração e artesanato. Na Nova Zelândia é aproveitado até o pelego dos cordeiros mortos, pois é um produto de grande valor devido à suavidade do produto. O único trabalho do produtor é colocar o cordeiro ou cordeiros mortos em frente à propriedade para ser recolhido para o processamento e, ao final do mês, receber a remuneração pelo produto.
À esquerda pele de ovino pregada em um galpão, sem preparação para conservação e atacada por fungos e totalmente perdida. À direita peles de ovinos, estiradas em quadros em processo de curtimento artesanal, totalmente aproveitada.
Neste artigo vamos apresentar aos produtores rurais, uma alternativa para curtir a pele ovina de forma artesanal, sem o uso de produtos à base de cromo, que são potencialmente tóxicos aos seres vivos e ao meio ambiente, e também, por necessitar de licença ambiental para a sua utilização. Uma pele ovina bem tratada pode apresentar um valor entre 20 a 35% do valor do animal; portanto, o produtor pode agregar valor à criação, curtindo a pele dos ovinos abatidos na propriedade. As etapas para obtenção um pelego de boa qualidade
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couro e pele serão descritas passo a passo, sendo esta uma maneira simples e prática para o curtimento da pele dos ovinos.
ESCOLHA DO ANIMAL Os ovinos lanados devem ser abatidos em torno de 3 a 6 meses após serem tosquiados, pois os ferimentos da pele do animal, como lesões, bernes e bicheiras, estarão plenamente cicatrizadas e a lã estará com uma altura entre 15 e 30 mm, características das lãs classificadas como de melhor qualidade. Estas são classificadas como peles tronquinho, tronco, um quarto de lã e pelego meia lã. Estas peles são mais valorizadas por não apresentarem a parte do carnal, também chamada de “flor da pele”, quando da abertura do velo. Em relação à altura da lã, as peles são classificadas como: a) peles tosadas – o pelego é esquilado após o abate do animal; b) peles originais – o animal é esquilado antes do abate; c) pele tronquinho – altura da lã de 15 a 20 mm; d) pele tronco – altura da lã de 20 a 25 mm; e) pelego um quarto de lã – altura da lã de 25 a 30 mm; f) pelego três quartos de lã – altura da lã acima de 35 mm. Já a lã inteira é obtida do animal que apresenta um ano de crescimento, e neste caso é preferida para o uso nos
arreios dos cavalos e como forramento de banco ou tapetes. Outro aspecto que também deve ser considerado na escolha do animal é o seu tamanho, pois um animal grande produz uma pele grande e um pelego de melhor valor do que uma pele pequena.
ABATE DO ANIMAL Após o abate do ovino riscam-se com uma faca os seguintes pontos no corpo do animal: circulam-se as patas traseiras e dianteiras na altura dos joelhos e jarretes; faz-se um corte linear na parte interna do corpo, nas patas traseiras e dianteiras, peito, barriga e pescoço, de modo a facilitar a retirada da pele nesses pontos. Após a liberação da pele das patas traseiras, com o uso das mãos, com os punhos fechados, procede-se à retirada do resto da pele. Lembre-se que um animal bem carneado o é lucro dobrado.
PREPARO DA PELE Logo após a esfola, a pele deve ser limpa, retirando-se os restos de gordura, principalmente da região do lombo e da
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Desenho esquemático dos locais para riscar a pele no corpo do ovino.
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couro e pele
Retirada da pele ovina após a sangria do animal.
garupa. A seguir, a pele deve ser bem lavada com água e sabão nos dois lados – carnal e da lã. Pode-se utilizar uma vassoura ou outro equipamento para realizar esta tarefa. Uma boa dica nesta fase é utilizar água morna para facilitar a limpeza da pele. Após o enxágue, a pele deve perder o excesso de água.
a perda de toda a umidade do carnal. Nesta fase, alguns resíduos do carnal ainda existente irão se soltar com uma leve pressão dos dedos. A secagem completa da pele irá depender do clima da região, sendo mais rápida (7 a 10 dias) ou mais lenta (até mais de 20 dias).
APLICAÇÃO DO PRODUTO CURTENTE E ESTAQUEAMENTO
AMACIAMENTO DA PELE
A pele, após a sua limpeza, está pronta para ser curtida. Coloca-se a pele sobre uma mesa ou estrado de madeira com a lã voltada para baixo e aplica-se na parte do carnal (é a face interna da pele, que estava em contato com a carne) uma mistura de 500 g de alume de potássio, também conhecida como “pedra ume”, 250 g de cloreto de sódio (sal fino de cozinha) e 1 L de água quente. Essa mistura deverá ser aplicada em todo o carnal, permanecendo por três dias sobre a mesa em um local protegido do sol e dos animais. Após os três dias, a pele deverá ser estaqueada em uma estrutura de ferro ou madeira construída para esse fim, de dimensões 2,20 m x 1,40 m, sendo colocada a secar na sombra até
Após ter-se completado o processo curtente, a pele será lavada com água para a reti- Amaciamento da pele ovina rada dos sais e colocada para com a aplicação de leite secar novamente. Após seca, e sovamento com uma aplica-se no lado do carnal um garrafa. pouco de leite e sova-se, utilizando o fundo de uma garrafa, de modo a dar maciez ao produto. Lava-se novamente a pele com água e sabão, podendo-se acrescentar um amaciante para deixar o pelego perfumado. Para branquear a lã, pode-se utilizar hipoclorito de sódio (água sanitária) e água na proporção de 1:5, evitando-se um branqueamento excessivo para não danificar o carnal da pele. Lixa-se a pele no lado do carnal com uma lixa número 80, fazendo movimentos circulares. Após esses procedimentos, coloca-se para secar novamente no estaqueador.
ACABAMENTO DO PELEGO Com a pele já pronta, a etapa final será o recorte, eliminando-se todas as laterais que apresentarem perfurações do estaqueamento ou outros defeitos. O formato mais tradicional é aquele em que se preserva a forma do animal. Para o acabamento final, procede-se a cardagem da lã do pelego, utilizando-se para este fim uma carda. A cardagem nada mais é do que pentear a lã deixando as fibras compactas. Inicia-se por uma das pontas do pelego de modo que as fibras da lã fiquem todas separadas, dando um aspecto compacto ao produto final.
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internacional
Wallace Prado Nascimento é Medico Veterinário Especialista em Produção e Reprodução de Ovinos. Email: wallaceprado@yahoo.com.br
Brasil/Austrália PARTE 3
A
cidade de Wagin, está localizada na região do great southem, a 225 Km ao sudeste de Perth, 50 Km de Narrogin e 53 Km de Kattaning. É uma cidade pequena, com 1.500 habitantes. A origem do nome Wagin vem de um lago seco de sal, muito comum em algumas regiões do oeste australiano, e esse nome é de origem aborígene. As principais Carneiro gigante: monumento símbolo da cidade atividades na região são a produção de “cropping” (grãos como trigo e outros) e produção de ovinos.
WAGIN WOOLORAMA Wagin Woolorama é uma feira agropecuária muito tradicional no Oeste Australiano. Ela existe há muitos anos, mas a partir dos anos 70 é que seu nome mudou para como é conhecida hoje. No passado era conhecida como Feira Agropecuária de Wagin. A força desse evento era voltada à indústria da lã. Todas as novidades e tecnologias mais modernas eram mostradas e apresentadas aos criadores e interessados no mercado de lã. No ano de 2011, a Wagin Woolorama comemorava a edição de número 40 e a edição 109 da feira agropecuária de Wagin. Existe muita história por trás desse evento, por isso a importância dessa feira para a o mercado australiano de lã e toda a cadeia que envolve a Vista aérea da feira australiana pecuária e a ovinocultura. Diversas empresas do ramo pecuário e de insumos expõem seus produtos. Podemos ver os mais modernos tratores, veículos 4x4, motos, quadriciclos e trailers que são muito usados pelos fazendeiros australianos, devido ao tamanho das propriedades para facilitar e agilizar o manejo da criação. Diversas novidades são apresentadas todos os anos, sempre pensando em facilitar o trabalho e ganhar tempo. As empresas de medicamentos, alimentos, como ração, minerais e equipamentos para manejo dos animais, como: cochos, bebedouros, cercas,
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internacional não poderiam ficar de fora, sem mostrar os mais novos produtos voltados para o mercado ovino. Acontecem diversas competições durante o evento, como o Rodeio, que traz muito público à feira, assim como as competições de cães de pastoreio e salto em altura, que é muito interessante. Competição com Kelpie Australiano lenhadores de toda parte
Pavilhao dos Merinos
The Lamb Van: churrasco e sanduíches de cordeiro
Merino: Classificação quanto ao tipo de lã
As Alpacas
Julgamento de Merinos
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Animais Border Leicester
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internacional
Complexo de lã: diversos tipos classificados
Tipos de lã
Animais da raça Merino
Pavilhão dos Merinos
Julgamento dos Merinos
Pavilhão de Dorper e White Dorper
Pavilhão de Dorper e White Dorper
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internacional do mundo principalmente da Europa, também atraem muito público. Uma das vedetes da feira é a competição de tosquia dos ovinos, na qual centenas de tosquiadores mostram suas habilidades na competição, num complexo voltado à tosquia dos animais que é um show à parte. Imperdível !!! Diversos trailers e barracas, com os mais variados tipos de comida, são oferecidos. A carne de cordeiro com certeza não poderia ficar de fora e há alguns trailers que vendem churrascos e sanduíches, cujo aroma atrai as pessoas. Tudo isso com muita música, muitos artistas espalhados pela feira, que fazem seus shows, tocam seus mais variados instrumentos e vendem seus CDs. É fácil encontrar pessoas muito peculiares expondo cobras e aranhas em suas tendas no verdadeiro estilo australiano. Animais como os cães Kelpies australianos são encontrados à venda. São cachorros muito usados para pastorear o rebanho ovino. Também é possível achar as alpacas, que são muito usadas para proteger o rebanho de predadores. Muitos julgamentos acontecem nesses dias, além do
gado e os caprinos, os ovinos são as verdadeiras estrelas do evento. Diversos barracões cheios de ovinos de diversas raças estão espalhados pelo complexo. Os ovinos Merinos são a maioria, pois além do julgamento dos animais existe um complexo especial para julgamento e classificação da lã. Pessoas com muita experiência mostram aos jovens e futuros juízes, como devem classificar os animais e a lã, o que é muito interessante, visando o interesse em dar continuidade à arte de julgamento da lã e dos animais. Os Dorpers têm um espaço muito interessante, onde todos os criadores do Oeste Australiano levam seus melhores animais para expor e colocar no julgamento.
A PRÓXIMA WAGIN WOOLORAMA Anualmente, a Wagin Woolorama ocorre no mês de março. No ano de 2012 será nos dias 9 e 10 do respectivo mês. É uma feira muito interessante, onde todos se divertem, além de observar os animais que são o nosso real interesse. É uma maneira de estar vivenciando e apreciando a cultura Australiana. Vale à pena se programar e conhecer !!!
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anglo-nubiana Silvio Doria de Almeida Ribeiro é Engenheiro Agrônomo, Mestre e Doutor em Zootecnia, Coordenador do Curso de Engenharia Agronômica do UNIPINHAL, Professor da UNIFEOB, diretor técnico-administrativo da CAPRITEC; Vice-Presidente da CAPRIPAULO E-mail: silvio@capritec.com.br
Produção com a raça Anglonubiana Existem alguns sistemas de produção que são “universais”: basicamente, os sistemas intensivos, e isso vale tanto para leite quanto para carne, e isso se vê tanto para bovinos de corte quanto de leite, para aves, para suínos e para qualquer animal de produção.
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o bovino de leite é fácil exemplificar: um “free stall” é praticamente igual em qualquer parte do mundo. A instalação é basicamente a mesma, onde se cria vacas holandesas alimentadas à base de silagem de milho e elevadas proporções de concentrados. As vacas têm que produzir no mínimo 10 vezes o seu próprio peso em uma lactação, o que significa 6 a 8.000 Kg de leite em lactações de 10 meses. As operações usualmente grandes, acima de 200 vacas, pois a margem por litro de leite é baixa, então é necessária a produção de um grande volume. Como os animais são levados ao limite de seu potencial produtivo, as questões reprodutivas e sanitárias são críticas, tanto que freqüentemente as vacas duram dois, no máximo três lactações. Em regiões praticamente desérticas dos Estados Unidos, em regiões que ficam meses embaixo de neve no norte do mundo, em regiões próximas ao equador, quentes e úmidas, enfim, esse sistema existe e funciona eficientemente praticamente em qualquer lugar, com pequenas diferenças inerentes às peculiaridades de cada região. Qual o volume de dejetos produzido por unidade de área e seu impacto ambiental ? Quanto se exige das vacas e conseqüentemente qual o respeito à “qualidade de vida” delas ? No nosso gigantesco, no nosso continental país, free stall é assim também. E com isso é possível produzir grandes quantidades de leite por vaca em qualquer parte do Brasil. A questão é: essa é a única forma de se produzir leite de vaca no Brasil ? É a melhor forma para as vacas, para o ambiente e para o próprio produtor ? E com a bovinocultura de corte? Avicultura ? Suinocultura ? E com a caprinocultura? Também é possível produzir de forma similar. É, sim, possível produzir grandes quantidades de leite por cabra e por unidade de área em qualquer parte do Brasil, basta que se corrijam as condições ambientais com as instalações, que se forneça a alimentação adequada, e que se enfrentem os problemas sanitários e reprodutivos inevitáveis em sistemas tão limítrofes. Eu já produzi assim: no final de 2007 nossas jovens
Saanens, basicamente de 1ª e 2ª cria, produziam em média mais de 5 kg de leite/cabra/dia, tendo chegado a 6 kg/cabra/dia em um dado momento, e com uma boa condição sanitária e reprodutiva, que só eu sei o quanto era difícil de ser mantida, mas logicamente à base de volumoso de excelente qualidade e concentrados de primeira e em enormes quantidades praticamente à vontade, até mesmo com certa restrição no volumoso para levar a uma ainda maior ingestão de concentrados. Errado ? Não, acho que não. O erro é achar que esse é o único modelo... As questão são: do ponto de vista econômico, é a melhor alternativa, qualquer que seja a região do país ? É aceitável quando se pensa nos animais? Nas questões ambientais? É sustentável ? Como ficam questões respeito ao bem estar animal, ao ambiente, responsabilidade social e sustentabilidade ? Andando um pouco pelo mundo e vendo os sistemas de produção em uma dúzia de países, como Argentina, Austrália, Canadá, Chile, Cuba, Espanha, Estados Unidos, França, Guatemala, Nova Zelândia, México e Uruguai, países, com os mais variados sistemas de produção, as mais diversas condições ambientais, e as mais heterogenias condições econômicas que se possa imaginar e passando por todos os estados das regiões Sul, Sudeste, Centro Oeste e Nordeste e alguns estados da região Norte do Brasil, onde também se depara com as mais inimagináveis diferenças, é fácil perceber que não existe uma única forma de produzir, não há um único sistema, uma única raça, uma única resposta para essas perguntas. Visitando exposições por muitos desses lugares, e depois visitando as criações, observa-se uma inacreditável diferença entre as características e a condição dos animais apresentados nas exposições e nos presentes nas propriedades... Toda essa experiência me fez refletir muito, e chegar a uma óbvia conclusão: não existe um único sistema de produção, e não existe um melhor sistema de produção. Existem diferentes sistemas de produção, cada qual mais adequado a cada objetivo, a cada condição, e mesmo assim, todos eles sujeitos a críticas, a
anglo-nubiana questionamentos e, dentro de certos limites, a alterações e adequações a cada momento, de acordo com as diferenças tecnológicas, conceituais e filosóficas que surgem ao longo do tempo. Pensando em tudo isso, e acompanhando as tendências e o dinamismo do mercado e a diversidade de possibilidades, somados à curiosidade e à inquietude de um pesquisador, fascinado por aprender, seja com a experiência daqueles que estão a mais tempo na estrada, seja na vivência do dia a dia de um criatório, mudamos tudo, saímos do “conforto” de um sistema “universal”, devidamente desenvolvido, estruturado e equilibrado, enfim, estabilizado, para algo completamente novo, recomeçando tudo. Foi quando mudamos das Saanens para as Anglonubianas, que não são melhores do que as Saanen, nem piores, apenas são diferentes. Tudo com elas é diferente: começa pela aparência, em princípio menos relevante, seguindo pela produção de leite, diferente em quantidade, qualidade e características de lactação; pela reprodução, menos sazonal e com maior prolificidade; a maior rusticidade; o mercado mais ativo, com maior liquidez e melhores preços... Tantas diferenças levaram obrigatoriamente ao desenvolvimento de um sistema de produção diferente. Criar Anglonubianas não é melhor do que criar Saanen, mas também não é pior.
CRIAR ANGLONUBIANAS É DIFERENTE DE CRIAR SAANENS...
Embora se possa produzir leite com Anglonubianas em confinamento, em condições ambientais favoráveis com instalações
sofisticadas (e consequentemente caras), alimentação de excelente qualidade (e, portanto, cara), manejo esmerado (caro, também), pode-se produzir muito leite com Anglonubianas. Um leite com mais sólidos, mas em quantidade inferiores ao que se produz com Saanens, principalmente quando se pensa na produção total de uma lactação. O pico pode ser alto, mas a persistência normalmente não é a mesma. A Anglonubiana pode estar presente nesses sistemas, sim, melhorando a qualidade do leite e produzindo em épocas críticas, devido à composição de seu leite e de suas peculiaridades reprodutivas, mas esse um território mais das Saanens do que das Anglonubianas. Dizer que uma cabra Anglonubiana deve produzir pelo menos 800 Kg por lactação de 305 dias é uma visão no mínimo limitada, senão equivocada. Esse raciocínio pode valer para as Saanens, mas não para Anglonubianas. Duas lactações de 800 Kg em 305 dias significa produzir 1.600 Kg de leite em 2 anos e portanto 192 Kg de sólidos e 3 cabritos; com as Anglonubianas é possível se produzir, no mesmo período, três lactações de 500 Kg em 180 dias cada totalizando 1.500 Kg de
O ponto de encontro da cadeia produtiva de ovinos e caprinos Quer saber tudo sobre ovinos e caprinos e interagir com os principais especialistas do setor? Confira os artigos de destaque! Nutrição por categoria animal: matrizes Acesse a seção Nutrição do FarmPoint e tire dúvidas sobre este assunto Uruguai importa 20 milhões de quilos de lã Saiba o que está acontecendo com o mercado internacional de ovinos e caprinos
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anglo-nubiana leite e portanto 210 Kg de sólidos e 6 cabritos... Se pensarmos em cabras Saanen de 1.200 Kg de leite por lactação, teremos 2.400 Kg de leite, 288 Kg de sólidos e os mesmos 3 cabritos. Esse é o território das Saanens, e ai nos resta apenas questionar os custos, pois uma cabra que produz 1.200 Kg come mais do que uma cabra que produz 800 Kg, exige mais cuidados, e como está sob um maior desafio, certamente é um animal mais susceptível a problemas sanitários com maiores dificuldades reprodutivas, e provavelmente acabará sua vida produtiva mais cedo... E se o sistema de produção for mais rústico, com instalações mais simples, comida mais básica, manejo mais trivial ? A Anglonubiana produzirá os mesmos 1.500 Kg de leite, ou pouco menos, os mesmo 210 Kg de sólidos, e os mesmo 6 cabritos; nessas condições, provavelmente as Saanens não produzirão nem os 1.600 Kg de leite, um pouco menos do que os 192 Kg de sólidos e na melhor das hipóteses os mesmos 3 cabritos. Vamos “piorar” um pouco mais o sistema ? A produção das Saanens irá diminuir ? Com certeza... E a das Anglonubianas ? Também, sim, mas em menor magnitude, ainda produzirá alguma coisa... Vamos piorar ainda um pouco mais esse sistema, e levá-lo para situações muito mais freqüentes pelo Brasil afora ? As Anglonubianas produzirão bem menos, se é que produzirão alguma coisa, mas provavelmente ao menos irão sobreviver, e quando as condições melhorarem, estarão por lá, prontas para voltarem à ativa... E as Saanens, será que produzirão alguma coisa ? Será que sequer sobreviverão ?
Produzir carne com cabras Anglonubianas
parto ? 3 de 12 Kg ou 6 de 10 Kg ao longo de 2 anos ? Mas adianta nascerem 2 ou 3 cabritos em um parto se a mãe não tiver leite para fornecer para eles ? Assim, embora a Anglonubiana também possa ter um bom ganho de peso e uma boa carcaça, há que se destacar seu comportamento reprodutivo (fertilidade e prolificidade) e sua produção de leite, o alimento dos cabritos... Mas para uma produtividade como essa, tem que ter comida... E se a condição for um pouco pior ? Talvez seja preferível uma prolificidade um pouco mais baixa, para que a cabra desmame um cabrito de 12 Kg, ou talvez 2 de 10 Kg. E se a situação for pior ainda? A desmama de um cabrito de 10 Kg é o máximo que se pode esperar, e ai não faz muita diferença a produtividade das raças, é muito mais relevante a sua adaptação à condição adversa... Nessa situação, colocar uma raça mais produtiva, seja para pai, seja para mãe, provavelmente muito pouco irá ajudar, se é que não vai atrapalhar...
OS CRUZAMENTOS
Um assunto à parte são os cruzamentos, sejam para a produção de leite, sejam para a produção de carne. Além das qualidades de cada uma das raças, há os benefícios da complementariedade (a soma das qualidades de cada raça), e a heterose (um ganho adicional decorrente das diferenças das raças). Assim, em muitos sistemas comerciais de produção talvez a melhor alternativa seja a utilização de cruzamentos. Em muitas condições, uma das melhores estratégias é utilizar cruzamentos. E quando se fala em cruzamento para produzir caprinos no Brasil, seja leite, seja carne, obrigatoriamente a Anglonubiana estará presente. Quanto pior a condição, a produção com raça pura perde bastante em relevância, e quanto mais produtiva ela for, mais inadequada ela se torna...
UM ALERTA
Quando se prensa em produção de carne, normalmente são lembradas algumas características típicas dos machos: ganho de peso, conformação e rendimento de carcaça. E ai a raça Boer parece ser a melhor alternativa...
E quanto às características maternas ?
Antes de desmamar um belo cabrito, obviamente ele precisa nascer. Assim, a fertilidade é fundamental, e a prolificidade tem grande impacto. Para produzir mais cabritos ao longo do tempo, a cabra deve ser menos sazonal, levando a um menor intervalo de parto, menor do que 12 meses e com uma maior prolificiade. O que é melhor: 1 cabrito de 15 Kg, 2 de 12 ou 3 de 10 em um
Nesse mês de outubro teremos a Exposição Nacional da Raça Anglonubiana. Naturalmente não sei quais são os animais que estarão presentes, mas acredito que será uma exposição de encher os olhos de quem gosta de animal bonito, será um colírio para os olhos... Me arrisco a especular que a Grande Campeã será uma cabra adulta com mais de 100 kg, talvez 120; o Grande Campeão, um animal com 120 kg, talvez mais... Não duvido que esses animais sejam provenientes de parto simples, e não creio que tenham sido criados exclusivamente pelas suas mães. Se nasceram de parto múltiplo, provavelmente foram apartados e criados sozinhos, com suplementação desde o nascimento. Serão verdadeiros atletas, que freqüentaram academia desde jovens, nadando e fazendo esteira. Se forem para leilão, e provavelmente irão, ultrapassarão os R$50.000... Ai vai um alerta: não é desse animal que estou falando nesse artigo...
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Produzir caprinos eficientemente na maior parte das situações brasileiras passa, obrigatoriamente, pela raça Anglonubiana...
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leilões
Guillermo Sanchez é leiloeiro e presidente do Sindicato Nacional dos Leiloeiros Rurais
Um início de setembro recheado !!! O
lá Amigos.... O mês de setembro iniciou sua agenda repleta de grandes eventos na cadeia da ovinocultura. A maior mostra das raças ovinas no país aconteceu em Esteio no Rio Grande do Sul, durante os 9 dias da 34° EXPOINTER, que contou com a participação de 15 raças ovinas, destas, 13 colocaram em julgamento mais de 700 animais avaliados por um quadro seleto de juízes nacionais e internacionais. Destacamos a presença do Sr. Gerardi Garcia Pinto, jurado uruguaio, que avaliou os animais da raça Corriedale. Seu conterrâneo, Sr. Alfredo Fróes Ubert, que avaliou os animais da raça Merino Australiano, e o argentino Ariel Manfroi, que fez um excelente trabalho julgando os animais da raça Hampshire Down. As raças Suffolk, Texel, Poll Dorset, Santa Inês, Crioula, Corriedale, Karakul, Bergamacia, Merino Australianao, Ideal, Ile de France, Hampshire Down, Dorper, White Dorper e Romney Marsh, mostraram a pujança da cadeia ovina. A participação dos ovinos vem ganhando muito peso nesta mostra a cada ano que passa. Na comercialização dos animais em remates o dado positivo que aconteceu neste ano foi que os ovinos obtiveram um faturamento mais expressivo que a raça Angus, por exemplo, uma das mais nobres e tradicionais a pisar em Esteio/RS. Os 255 ovinos comercializados nos leilões ultrapassaram os R$ 836 mil de arrecadação. Os maiores faturamentos foram com os animais das raças Texel e Suffolk. Sendo que o recordista de preço da exposição foi um macho da raça Texel, vendido por R$ 48.000. O grande campeão da raça Hampshire Down - Marca Cinco 447 - da Cabanha Cinco Palmas, de Uruguaiana/RS, foi arrematado por R$ 12.600. Esta exposição é um verdadeiro marco para a nossa
cadeia produtiva. Com mais 550 mil visitantes é uma das feiras mais concorridas da América do Sul. No domingo, dia 4 de setembro, último dia da mostra, ingressaram no Parque Assis Brasil, mais de 94 mil visitantes. Só com a venda dos animais a arrecadação superou os R$ 14 milhões. Outro evento marcante do mês ocorreu no estado de SP. O Concurso Borrega de Ouro, organizado por Fabio Cotrim e família, em Amparo/SP, na Fazenda Sesmaria, distribuiu R$ 19.000 em prêmios. O concurso foi julgado por Weaver Braga, que avaliou 103 animais de 4 a 12 meses de idade, de 25 expositores. A Grande Campeã Borrega de Ouro foi a fêmea “Do Maurinho Lenita IA 800” (Mumbuca Forte X Br Bonita Angelica), criada por Mauro Saqui Junior e apresentada pela Cabanha Guarany, de Eli Alves da Silva e esposa. A Reservada Grande Campeã foi a fêmea “T.A.M. Sabrina 235” (SMR 647 X T.A.M. 17), da seleção de Tarcisio Angelo Mascarim. O Grande Campeão foi o borrego “CARPA IA 2099” (GSA 36X CARPA 1971) com 10 meses de idade, que entrou em julgamento pesando 110,5 Kg e um ponderal de 340 grs, de propriedade da Carpa Serrana, do criador Eduardo Biagi. O Reservado Grande Campeão foi “MAC Trem 79” (Carneiro de Ouro FIV X MAC Santa 02) da seleção de Daniel Araujo Cecílio, de Uberaba/MG. O Leilão Borrega de Ouro fechou com números positivos e uma média superior a R$ 10 mil. No Remate, 50% da Grande Campeã passou das mãos de Eli Alves da Silva para a Seleção Bomar, de Gentil Linhares e Clever Pimentel, por R$ 19.200. No estado do Maranhão, o criador José Assub organiza um dos grandes trabalhos na cadeia da ovinocaprinocultura. Empenhado em um projeto de abertura de um frigorífico para ovinos, Assub não é somente um empreendedor importante, mas um criador que busca parcerias com pequenos e médios produtores, visando o fortalecimento do setor no estado. Seu leilão organizado durante a exposição de São Luiz/MA, mais uma vez, apresentou liquidez total com um faturamento de R$ 200 mil. Agora estaremos atentos às exposições nacionais que estão por vir... Aguardem !!! Abraços a todos !
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especial
Chegou a Nacional do Santa Inês e do Anglonubiano !!!
Mais uma vez juntas, mostras movimentam o nordeste e todo o Brasil Uma das mostras mais aguardadas do ano na caprinovinocultura chegou: a EXPO BRASIL 2011, evento que ocorrerá durante a 57ª EXPOECE Exposição Agropecuária e Industrial do Ceará, em Fotaleza/CE. A EXPOBRASIL marca a segunda edição das Exposições Nacionais conjuntas entre as raças Santa Inês (ovinos) e da Anglo Nubiana (caprinos).
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idas como as raças bases dos rebanhos caprinos e ovinos, a Anglonubiana e a Santa Inês terão como palco do seu espetáculo anual, desta vez, o Parque de Exposições Governador César Cals. O local foi escolhido depois de superados alguns impasses, e deve ser um grande diferencial para as Nacionais, pois o recinto é conhecido por abrigar algumas das maiores feiras agropecuárias do Nordeste. O evento principal, que geralmente acontecia na segunda ou terceira semana de setembro, foi remanejado para outubro, para que a mostra pudesse ser no Ceará este ano, entre os dias 1º e 10, fato que surpreendeu muitos criadores, mas que promete ser um elemento a mais de sinergia, pois os públicos são complementares entre as raças. O evento deve reunir cerca de 20 mil visitantes por dia, e a expectativa de negócios aumenta a cada dia que passa, devido ao interesse dos criadores pelas Nacionais. O diretor de eventos da ACOCECE - Associação de Criadores de Caprinos e Ovinos do Estado do Ceará, Amilcar Silveira, responsável pela produção do encontro, des-
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taca a potencialidade do evento e o fato dele ocorrer em meio à uma grande exposição. “O Ceará é o terceiro maior rebanho de caprinos e ovinos do país e o objetivo é fazer uma Nacional histórica, repetindo o feito de Salvador/BA (que sediou as Nacionais conjuntas em 2010 ), não com o maior número de animais, mas com ainda mais qualidade de entre todas as Nacionais em termos de genética”, esclarece. Um dos aspectos mais relevantes do evento será a estrutura do parque de exposições e a parceria estabelecida para o encontro com o Clube do Berro, um grupo de criadores, que se originou no Ceará e que exerce grande influência em todo o Brasil, por reunir alguns dos maiores conhecedores e militantes da caprinovinocultura brasileira.
especial O apoio e o esforço de todos os cearenses, está sendo decisivo para sucesso do evento. Ao todo a expectativa é a presença de cerca de 1.200 a 1.300 animais, que estarão distribuídos em cerca de 300 baias. O total de criadores está avaliado em mais de 100, e o evento terá 4 leilões, além do patrocínio e o apoio do Governo do Ceará, SEBRAE/CE e do Banco do Nordeste, entre outros parceiros. Outros diferenciais também estão em fase de implantação: está prevista a montagem de uma estrutura coberta para receber a pista de julgamentos. “O nosso diferencial será a pista de julgamentos, dentro do centro de eventos, maior do que o Centro de Exposições Imigrantes em São Paulo (local onde ocorre a FEINCO)”, explica Amilcar. E haverá ainda, segundo ele, um espaço exclusivo para a realização da quarentena de saída dos animais. “Aqui a chegada não é problema, mas sim a saída (por conta de ser uma Zona de Restrião da Febre Aftosa), por isso faremos a quarentena no próprio parque, imediatamente após a
saída dos animais. Ela deve começar em 10 outubro e, fechando a sorologia, num prazo entre 30 a 40 dias, os animais serão liberados”, explica Amilcar Silveira. Haverá um laboratório especialmente dedicado a esta tarefa e estão previstos 500 animais para a quarentena. Em relação às equipes que realizarão os julgamentos, Amilcar, até o final desta edição, indicava que os juízes da raça Anglonubiana, já estavam definidos. Serão eles: Joselito Barbosa, Maria Pia e Cesar Arruda. Já na raça Santa Inês, ainda persistiam dúvidas até o dia em que foi finalizada esta matéria. Um dos aspectos que mais prometem nesta nova “Dupla Nacional” é a questão da valorização realista dos animais e a potencialidade mundial da genética brasileira, principalmente na raça Santa Inês, um fato que vem bem a propósito, pois, segundo Amilcar: “o primeiro Santa Inês PO nasceu no Ceará, em 1985 – um animal chamado HCI Sicrano”, afirma orgulhoso. Criador de ovinos Dorper e Santa Inês, em Quixadá/CE, Amilcar espera que todos os participantes da EXPO BRASIL saiam satisfeitos com os resultados e que aproveitem os dias que passarão em Fortaleza/CE para realizarem contatos de trabalho, bons negócios e que possam aproveitar das belezas da capital cearense.
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especial OS LEILÕES A agenda de remates está confirmada e durante as Nacionais, teremos os leilões: Chicote e Convidados, Bomar Prime Line Santa Inês, Inéditos 2011 e Nacional Anglonubiano. A previsão é de cotações compatíveis com o mercado, alta liquidez e muitos novos criadores surjam nas duas raças. Repetindo assim o sucesso dos leilões ocorridos nas Nacionais de 2010, em Salvador/BA.
A EXPECTATIVA DOS CRIADORES Mara de Lauro, da Cabanha Santa Mônica, de Munhoz/MG, criadora de Santa Inês, revela sua expectativa para o evento. “São muito boas, percebo que todos os criadores realmente estão levando
a sério a qualidade da genética, que é primordial para raça. Apesar de todas as dificuldades que teremos que passar, como a distância e a quarentena, nos últimos meses nós nos dedicamos muito para fazer animais cada vez melhores, com características raciais e excelente qualidade de carcaça, pois o objetivo final deste trabalho é realmente a produção de carne. Garantimos que vamos abrilhantar ainda mais a Nacional com o que vamos mostrar nas pistas. Cada vez mais credito na raça Santa Inês. E tudo que tem qualidade e credibilidade terá o seu valor reconhecido com certeza ! Somos selecionadores”, afirma a criadora ansiosa pelos resultados do evento. O criador das raças Anglo Nubiana e Santa Inês, André Ferreiras, da Porto Reserva, da cidade de Porto Feliz/SP, é outro que vai atravessar o país levando animais para as pistas em Fortaleza/CE, e que confirmou sua presença no evento, reforçando a expectativa positiva. “Irei com 65 animais. Fortaleza tem tradição de realizar bons eventos, e
os cearenses sabem como fazer uma bela festa, com visão empreendedora. Já é um sucesso, com certeza ! Eu saí 20 dias antes com tudo que é necessário para a adaptação dos animais”, explica o criador, reforçando que está preparado para chegar nas Nacionais e fazer bonito em pista com seu time campeão. Ricardo Falcão, do Rebanho Tingui, criador de Santa Inês da Bahia, indica a sua expectativa também favorável. “Todos estão animados. O mercado de Santa Inês está melhorando com muita procura do exterior, e estamos regularizando a parte sanitária. Tem ocorrido coisas que nunca tinha visto, e o momento é muito favorável em qualidade de animais”, avalia.
O MOMENTO DO ANGLO NUBIANO Luiz Abel Arruda, presidente da ABC ANGLO - Associação Brasileira dos Criadores de Anglo Nubiano, indica que as expectativas realmente são as melhores. “A evolução ocorre a cada dia e a raça cresce, entrando novos cria-
(71) 9131-7220 visite nosso site
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especial dores, que é o importante para todos nós, e por isso esperamos bons negócios. O momento da raça é mesmo de crescimento e temos verificado que a quantidade de animais é superior em todas as exposições. A coisa evolui a cada momento”, comemora Luiz Abel. Sua preocupação no entanto, é fazer com que este crescimento ocorra com qualidade do trabalho dos criadores, em termos de ética e correção nas atividades. “Nós temos que ter a preocupação de ter genética de qualidade, animais sem problema de sanidade, e a questão dos registros serem quentes – corretos. Temos que ter ética nas documentações”, alerta. Abel indica a necessidade de correções de rumo, que servirão para manter os trabalhos da raça no clima favorável
em que eles estão. Quem endossa essa opinião é Benício Neto, presidente do Conselho Deliberativo da ABC ANGLO, e que também tem a mesma preocupação de Luiz Abel com relação ao bom momento da raça, para mantê-lo, e aproveitando as dificuldades existentes, para corrigi-las.
O MOMENTO DO SANTA INÊS Na raça Santa Inês o clima é de otimismo. São esperados, por parte da ABSI – Associação Brasileira de Santa Inês, cerca de 1.500 animais em exposição e 1.000 em pista. “Os criadores do Ceará merecem essa festa e estão se empenhado para realizarmos juntos mais um evento de sucesso”, anuncia Thiago Inojosa, presidente de ABSI,
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que comenta alguns objetivos relacionados com a Exposição Nacional, mas que permeiam todo o trabalho realizado pelo conjunto de criadores, sejam associados ou não. “Existe um grande caminho a percorrer, pois ainda são muitos os desafios. Podemos citar aqui os principais, como o de se estabelecer o protocolo de exportação, aumentar o rebanho base, difundir a genética para produzir carne com qualidade cada vez melhor, qualificar nossos técnicos, buscar continuamente apoio para feiras e exposições, tornar o ranking ABSI cada vez mais representativo, além de estreitar relacionamento com entidades e governos, dentre outros”, finaliza Inojosa.
notas SANTA CATARINA RECEBE O 38º CONBRAVET
Florianópolis/SC será a capital nacional dos médicos veterinários entre os dias 1º e 4 de novembro. Com o tema “Ano Mundial da Medicina Veterinária - O Médico Veterinário na Saúde, na Produção de Alimentos e Sustentabilidade”, o 38° Congresso Brasileiro de Medicina Veterinária (CONBRAVET) será realizado no Costão do Santinho. As inscrições para o evento estão abertas e podem ser feitas pelo www.conbravet2011.com.br
URUGUAI LANÇA SITE COM AVALIAÇÕES GENÉTICAS
Como resultado de um trabalho conjunto das sociedades de criadores, do Instituto Nacional de Pesquisa Agropecuária (INIA) e do Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL), que concretizaram o acesso ao rebanho nacional a mais impactante ferramenta de comunicação universal dos últimos tempos, realizou-se essa semana o lançamento de uma página na internet com avaliações genéticas de seis raças ovinas criadas no Uruguai. Estão incorporados no site dados de todos os rebanhos que fazem avaliação de seus planteis das raças Corriedale, Merino Australiano, Ideal, Merilin, Romney Marsh e Texel. O chefe do Programa Nacional de Pesquisa de produção de carne e lã do INIA, o engenheiro agrônomo, Fabio Montossi, destacou que essa iniciativa situa a ovinocultura uruguaia a nível mundial. Em termos tecnológicos, comerciais e produtivos, não é a mesma ovinocultura de 15 anos atrás, resultado de um trabalho forte desenvolvido durante o período de crise. Entidades como SUL, INIA e as próprias sociedades de criadores atuaram firmemente durante essa época de “resignação” e os resultados dessa gestão se constatam em números reais, como a maior quantidade de raças avaliadas geneticamente com as melhores ferramentas disponíveis atualmente no mundo, disse Montossi. Além disso, serão incorporados mais rebanhos dentro de cada raça e uma maior quantidade de animais por rebanho está se apresentando às avaliações genéticas. Montossi mencionou, entre outros fatores, as referências às características do animal, qualidade da lã, resistência a parasitas gastrointestinais, além dos índices de seleção que fornecem dados objetivos para o desenvolvimento do melhoramento genético. Até o momento, os resultados desse trabalho de seleção e pesquisa se resumiam em um catálogo, mas, a partir de agora, estará disponível através do site www.geneticaovina.com.uy. Nesse site, poderão escolher os melhores carneiros e borregos e, inclusive, apreciar as tendências genéticas de cada raça e as características que se priorizam em cada caso. Além das raças integradas até agora, em um futuro próximo, serão incorporadas outras duas raças de produção de carne, como Hampshire Dow e Poll Dorset.
ABCONC LANÇA SELO DE CERTIFICAÇÃO
A Associação Brasileira de Criadores de Ovinos Naturalmente Coloridos - ABCONC, lançou na EXPOINTER seu selo de certificação para produtos confeccionados com lãs naturalmente coloridas. Todos os produtos certificados passarão por uma avaliação criteriosa que levará em conta o percentual de lã naturalmente colorida e a qualidade. Todas as peças à venda no estande da associação na feira já contaram com esse selo. Na etiqueta que acompanha as peças, todas contam com uma numeração única, o consumidor poderá saber inclusive de qual raça ou raças é a lã utilizada. O próximo passo será montar parcerias para ampliar a possibilidade de uso deste selo para artesãos e empresas de todo o estado e do país.
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perfil
Weaver Braga Este cearense de Fortaleza/CE é um homem de muitas frentes e diversas qualidades. De músico profissional a médico veterinário, passa por empresário e jurado de respeito, muito querido e disputado pelas principais pistas da caprinovinocultura nos quatro cantos do Brasil... haja energia, dedicação, disposição e talento !!!
Ele é nascido em dezembro de 1950, e como por detrás de um grande homem tem sempre uma grande mulher, é casado com Gizeuda Alcântara de Holanda Braga, com quem teve 3 filhos: uma fonoaudióloga, um médico e uma formanda em Engenharia Agronômica. Weaver, como bom cearense, dedicou sua vida ao desenvolvimento da pecuária de seu estado, e do Brasil.
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ormado em Medicina Veterinária em 1976, pela Universidade do Ceará, Weaver se notabilizou pela atuação ampla na área pecuária, com vivência prática em empresas privadas, em instituições de raças diversas e como colaborador em vários órgãos públicos. Seu esforço esteve presente no desenvolvimento de toda a caprinovinocultura e bovinocultura nordestina nos últimos 30 anos, e sua atuação se fez presente também, no desenvolvimento das cadeias de bovinos, de cunicultura (criação de coelhos), de bubalinocultura (criação de búfalos), produção de queijos caprinos e da suinocultura cearense e nordestina, entre outras atividades relacionadas à área. Weaver Braga foi professor da disciplina de “Zootecnia Especial I”, no Curso de Medicina Veterinária da UECE - Universidade Estadual de Fortaleza/CE, foi ainda professor do ensino médio, e exerceu diversos cargos no governo estadual do Ceará, inclusive como Coordenador de Projetos de melhoramento genético de Ovinos, foi membro das comissões técnicas das exposições agropecuárias, gestor do “Serviço de Inspeção Estadual – SIE” da Secretaria da Agricultura, Coordenador de Pecuária da Secretaria de desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará, Assessor Técnico da Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará e Fiscal de Defesa Agropecuária. Na área associativa Weaver também exerceu e exerce múltiplas atividades. É técnico credenciado da ARCO e da ABCC (Inspetor de Registro Genealógico), além de jurado de classificação de ovinos, caprinos, zebuínos, bovinos Jersey, membro do Conselho Técnico
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da ABSI, diretor técnico do Clube do Berro, e é presença quase obrigatória em diversas exposições nacionais de caprinos e ovinos na condição de jurado. Ele também colabora frequentemente com textos e artigos relacionados com a medicina veterinária em meios especializados e em veículos de circulação aberta. Para se ter uma ideia da polivalência de Weaver, basta dizermos que ele, além disso tudo que mencionamos, é piloto privado de aeronaves, músico com registro profissional na OMB (Ordem dos Músicos do Brasil), leiloeiro oficial credenciado pela Federação de Agricultura do Estado do Ceará, além de criador de ovinos, caprinos e gado Jersey... haja fôlego ! Sua experiência de campo é vasta e ele pode se considerar um expectador e um protagonista do desenvolvimento pecuário brasileiro. “Na ovinocaprinocultura, desfrutei da grata satisfação de acompanhar o crescimento de alguns criatórios, que tive o privilégio de orientar, objetivando ofertar aos criadores animais geneticamente melhoradores, como também disponibilizar carne desses pequenos ruminantes, ao mercado
49 consumidor. Com relação ao criatório de genética, tive a oportunidade de executar o registro do 1º animal BASE em uma propriedade, e anos após de trabalho árduo de seleção, registrar o 1º PO de genealogia e Afixo próprios da fazenda, da raça Santa Inês”, relembra, indicando seu esforço de qualificação das cadeias produtivas. Em suas ações no Governo do Ceará, Weaver Braga também deu sua parcela de colaboração para o salto genético que muitas raças experimentaram entre a década de 80 e 90, fato que precedeu o “boom” de mercado de algumas raças de pequenos ruminantes. “Atuei junto à Secretaria de Agricultura, no tocante ao fomento ao criatório de ovinos e caprinos, com acompanhamento das propriedades beneficiadas, difundindo tecnologias de criatório e manejo sanitário e reprodutivo. Nesse ínterim também desenvolvi atividades junto ao Governo do Estado do Ceará, junto a Secretaria de Agricultura, no projeto de Melhoramento Genético de Ovinos e Caprinos, quando introduzi animais da raça Anglo Nubiana importados da Inglaterra, foi então quando começou o incremento do desenvolvimento da raça no estado do Ceará. Referindo-me especificamente ao criatório de caprinos leiteiros, fui o pioneiro na criação de animais da raça Toggemburg e Parda Alpina no Ceará, quando comprei de importantes criadores de Minas Gerais essas raças, nos idos de 1982”, completa. Na avaliação de Weaver a atividade hoje progride com os percalços naturais de um setor que se desenvolve, mas que conta com um material genético de base bom, fato que permite muita esperança no futuro. “A meu conceito, o setor progride, já encontramos com mais facilidade carne ovina e caprina nos mercados, isso deve-se, obviamente, ao segmento de produção de genética que, no desenvolvimento de seu trabalho, ofertaram reprodutores melhoradores, propiciando mais precocidades aos rebanhos comerciais, viabilizando desta forma a atividade. Sem dúvida que é preciso ainda muito trabalho para a consolidação da atividade em patamares rentáveis, e estamos trabalhando para isso”, avalia Weaver. Em relação às eventuais dificuldades, ele não considera que estejam ocorrendo erros, mas sim a necessidade de correção de rotas na atividade. “Não diria que estamos errando, prefiro dizer que temos que ajustar algumas práticas para melhorar o incremento do setor: melhorar as pesquisas aplicadas, melhor divulgar os resultados dessas
pesquisas, promover aglutinação do setor produtivo, objetivando vencer os obstáculos com maiores facilidades, incluindo a adoção de manejo sanitário observando as peculiaridades regionais”, avalia. Em relação aos destaques da ovinocultura e caprinocultura nacionais, a raça Santa Inês e a raça Anglo Nubiana, Weaver mostra-se otimista, principalmente em relação a parcerias e ao desenvolvimento de âmbito nacional. “O Santa Inês e o Anglo Nubiano, principalmente nos caprinos, sem dúvida são o carro chefe do criatório, principalmente no Nordeste brasileiro, obviamente não podemos deixar de referenciar os ovinos criados nas regiões Sul e Sudeste, que já possuem o seu filão de mercado. Com referência à raça Santa Inês, já estamos vendo o retorno consciente aos criatórios de genética, após um freio de arrumação. A raça Anglo Nubiana sem dúvida é a mais presente também em formação de plantéis de animais comerciais no nordeste, tem experimentado um vultoso crescimento, haja vista a constatação da presença sempre crescente nos eventos agropecuários, quer sejam exposições ou feiras de animais, demonstrando a viabilidade do criatório”, completa. Weaver Braga faz conta do mérito de todos os técnicos, criadores e profissionais cearenses da pecuária. Um estado com tantas colaborações já prestadas ao Brasil !
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Antônio Castilho é criador e presidente da ABCDorper.
Chegou a hora da genética técnica ! A expansão do mercado de genética das raças Dorper e White Dorper por todo o Brasil, esta promovendo uma importante alteração na ovinocultura nacional; a melhoria da eficiência do rebanho e o início da padronzação das carcaças de corte.
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tualmente, a remuneração diferenciada esta fazendo com que produtores busquem maximizar seus lucros com a opção de utilizar o sangue Dorper em seus rebanhos. Mas, se por um lado, temos uma demanda crescente por animais Dorper, por outro encontramos produtores com uma série de dúvidas na padronização de seus animais de raça pura. As constantes discussões entre produtores especializados sobre o biotipo ideal dos animais, acaba gerando enormes dúvidas no que deve ou não ser valorizado. O movimento conta também com a baixa padronização sobre os critérios de julgamentos e acabam por alimentar eternas discussões sobre o animal considerado ideal para o território nacional. A ABCDorper está adotando uma série de medidas, regras e padrões que em breve poderão ajudar o produtor na busca de um norte para seu rebanho. Dentre as principais medidas reforçamos o padrão Sul-Africano como básico e os manuais
de raças elaborados naquele país como referência técnica para os criatórios. Também reforçamos a importância dos cursos de formação em seus diversos estágios para a habilitação de juízes. Estamos elaborando um código de ética para produtores, juízes e organizadores de exposições com a finalidade de estabelecer regras transparentes de convivência. Por fim reforçamos a importância do início de trabalho de implantação das DEP’s (Diferença Esperada de Progênies) para todo o rebanho nacional registrado. Os sistemas de produção e o número de animais das raças Dorper e White Dorper estão crescendo em praricamente todos os estados e a implantação de dados técnicos que ofereçam ao produtor um elemento adicional na hora de escolha de seus animais se torna fundamental. Dessa forma, acreditamos que as avaliações baseadas em critérios de julgamento técnico, utilizando as estatítsticas dos relatórios de DEP, se tornam tão importantes como as avaliações fenóticas e são fundamentais para a condução racional e eficiente dos programas de produção. A elaboração de um sistema de DEP, todavia, vai exigir uma série de ajustes e preparos e sua implantação deve ser de médio prazo, uma vez que faz necessário a adesão de um grande número de produtores para se obter dados confiáveis e de alta aderência estatística. Seu início dar-se-a com a conscientização do grupo de associados de que com a implantação de elementos técnicos e estatísticos reduziremos a subjetividade e o o risco de se manter um caráter amador na seleção dos animais. Com a implantação de elementos considerados mais técnicos, reduziremos a interferência do homem e ampliaremos a credibilidade nacional e internacional de nosso rebanho. A utilização de critérios técnicos e estatítsticos aumentam a credibilidade na hora da venda e geram o consequente aumento dos preços na comercialização dos animais PO. Entende-se que tendo o comprador mais elementos que justifiquem maior segurança em seus investimentos a contrapartida será um preço maior por um risco menor. Isso tudo associado ao estagio inicial de desenvolvimento dessas raças no Brasil. Devemos procurar reduzir a lacuna entre o conhecimento dos criadores com o estímulo à pesquisa e a formação técnica dos profissionais que atuam no setor. Obviamente o processo de aprendizado é lento e requer investimentos, mas por outro lado, a ABCDorper está empenhada a dedicar tempo e recursos de seus associados para garantir que os passos nessa direção. Acreditamos que a implantação de critérios técnicos deve ser estimulada, fazendo com que produtores se sintam confortáveis e reduzam os riscos de uma aquisição de baixa qualidade seja por desconhecimento como por ignorância técnica. Afinal contra números existem poucos argumentos. Bons investimentos !!!
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Cuidados com os reprodutores antes da estação de monta
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o “foot-rot”, reações a vacinação ou situações que possam causar algum tipo de estresse ou trauma, podem interferir no processo de formação e maturação dos espermatozóides e o ocasionando um quadro de infertilidade temporário ou definitivo. É muito importante a realização periódica de exame clinico e andrológico no intuito de verificar a saúde dos testículos e do sêmen e a ausência ou presença de anomalias, bem como a avaliação de libido. Quando não estiverem em estação de monta, os reprodutores devem ser mantidos em piquetes ou baias com acesso ao pasto individualmente ou em grupos, desde que não ocorram confrontos entre os animais, para que se exercitem. A alimentação nesta fase deve ser adequada para que o animal não perca ou ganhe peso demasiadamente e favoreça o processo de produção dos espermatozóides. A tosquia deve ser feita pelo menos dois meses antes da estação de monta. Os cascos devem ser verificados e aparados regularmente, a fim de evitar problemas de cascos que impe-
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estação de monta se aproxima e você sabe quais os cuidados são necessários com os reprodutores? Muito se fala dos cuidados com as fêmeas no período pré-estação de monta, mas e os reprodutores recebem a mesma atenção nesse período? A mesma atenção que dispensamos as fêmeas deve ser dada aos reprodutores, afinal eles são os maiores investimentos em um rebanho tanto do ponto de vista genético como financeiro. Os cuidados com os reprodutores são diversos e tem por objetivo garantir que eles possam desempenhar seu papel adequadamente. Alguns manejos devem ser realizados o ano todo, enquanto outros devem ter inicio pelo menos dois meses antes da estação de monta. É importante lembrar que o ciclo de produção de espermatozóides (espermatogênese) e sua maturação leva cerca de 60 dias para se completar, o que explica porque alguns manejos podem ser adotados até dois meses antes da estação de monta. Ocorrências de doenças que podem causar febre, como
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* Regina Valle é Zootecnista e Cons. Técnica da ABCDorper.
RANKING 2011 ABCDORPER EVENTOS DE AGOSTO E SETEMBRO Dando continuidade ao Ranking 2011 de Melhor Expositor e Melhor Criador das Raças Dorper e White Dorper, a ABCDorper divulga que estão ranqueados os eventos GRANEXPOES e EXPOFEIRA. A GRANEXPOES aconteceu de 10 a 14 de agosto no Pavilhão de Carapina, em Serra/ES. Já a EXPOFEIRA acontece de 03 a 12 de setembro, no Parque de Exposições de Feira de Santana/BA. Maiores informações: www.accoba.com.br
NACIONAL DO DORPER NA NAMÍBIA Um grupo de criadores e técnicos foi à Namíbia para acompanhar a Nacional das Raças Dorper e White Dorper, organizada pela Associação da Namíbia de Criadores de Dorper. Dentre o grupo estavam os conselheiros técnicos da ABCDorper: Giancarlo Antoni, Francisco Fernandes e Carlos Vilhena, que acompanharam os julgamentos e trouxerem novidades sobre as mudanças nas Associações da Namíbia e África do Sul.
NACIONAL 2011 DO DORPER E WHITE DORPER A Nacional do Dorper e White Dorper deste ano será realizada através da parceria entre a ABCDorper e a ACCOBA. O evento ocorre durante a 24a FENAGRO, em Salvador/BA, no período de 26 de novembro a 04 de dezembro. Em breve será divulgada a programação completa e informações sobre as inscrições.
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çam que os animais caminhem e realizem a monta. Os reprodutores devem ser avaliados quanto a infestação parasitária com a realização do teste Famacha e exame de OPG. Animais com elevadas cargas parasitárias podem ter sua função reprodutiva comprometida, bem como seu desempenho físico. A vacinação contra clostridioses e outras doenças deve seguir o calendário zoosanitário da propriedade. Um manejo importante mas praticado por poucos ovinocultores, é a renovação de 25% do grupo de reprodutores utilizados. Esta renovação garante um bom equilíbrio no grupo de reprodutores, mantendo reprodutores jovens, com elevada libido, e reprodutores maduros, com mais experiência. Adotando estas práticas simples de manejo, garantiremos que os reprodutores desempenhem de maneira eficiente seu papel e alcancemos os índices zootécnicos desejados. Vamos cuidar da saúde de nossos reprodutores e garantir o lucro da atividade!
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notas EXPORTAÇÕES DE CARNE DE CORDEIRO ULTRAPASSAM US$ 1 BILHÃO
As exportações australianas de carne de cordeiro em 2010-11tiveram um aumento de 14% em valor com relação ao ano anterior, com o mesmo excedendo a marca de A$ 1 bilhão (US$ 1,01 bilhão) pela primeira vez, de acordo com dados do Global Trade Atlas. O valor total dos envios de carne de cordeiro, de A$ 1,06 bilhão (US$ 1,07 bilhão), foi alcançado. Com as ofertas globais de carne ovina baixas os preços pagos pela carne de cordeiro alcançaram recordes em muitos mercados. A demanda global por carne de cordeiro também teve participação importante nesse aumento de valor das exportações, ajudando a compensar a influência do maior dólar australiano durante o ano. O maior retorno das exportações de carne de cordeiro em 2010-11 foi proveniente das vendas aos Estados Unidos, que aumentaram 12% com relação ao ano anterior, para A$ 332 milhões (US$ 337,14 milhões), apesar de os envios terem declinado 10%. O Oriente Médio foi o segundo mercado de maior valor no ano, aumentando 19%, para A$ 218 milhões (US$ 221,38 milhões). As exportações australianas para a Grande China e União Europeia (UE) foram assistidas por um declínio nos envios da Nova Zelândia. Os retornos da Grande China aumentaram 29% com relação ao ano anterior, para A$ 110 milhões (US$ 111,70 milhões), enquanto as exportações à UE tiveram um valor de A$ 108 milhões (US$ 109,67 milhões) - também aumentou 29%. Embora os valores para ambos os mercados tenham sido similares em 2010-11, o volume de produto diferiu bastante. A China comprou 27.833 toneladas nos últimos 12 meses, principalmente cortes de menor valor (predominantemente peito e flap - 65%), enquanto a UE comprou somente 13.724 toneladas, mas comprou cortes de maior valor (predominantemente perna - 64%).
UFRGS E BAYER LANÇAM LIVRO SOBRE OVINOS NA EXPOINTER
A 34ª EXPOINTER foi palco para o lançamento de uma importante iniciativa para o setor dos ovinos. Em parceria com a Bayer Saúde Animal, o professor Luiz Alberto Oliveira Ribeiro, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, apresentou o livro “Medicina de Ovinos”, voltado para médicos veterinários, estudantes e criadores com interesse nos animais. O livro “Medicina de Ovinos” é a primeira referência em português focada nas doenças dessa espécie. Segundo Luiz Alberto, a obra é consequência de mais de 20 anos de docência na disciplina de “Medicina de Pequenos Ruminantes”, criada por ele junto a outros profissionais na Faculdade de Veterinária da UFRGS. A obra reúne diversas informações importantes para os profissionais deste setor e vem de encontro com a demanda por mais conhecimento sobre o cuidado com estes animais. A expectativa é que a publicação se torne, no setor de ovinos, um instrumento atual, com uma visão moderna sobre a prevenção de doenças e contribuindo, assim, para o bem-estar animal. A publicação é dividida em capítulos onde se descreve a patogenia, sintomas, diagnóstico, tratamento e controle das enfermidades do sistema nervoso, respiratório, doenças entéricas, cutâneas, os problemas podais, exames reprodutivos e transtornos da reprodução, neonatologia dos cordeiros e carências de metabólitos, além das doenças relacionadas ao metabolismo e os problemas oculares.
Os pódios do Borrega de ouro 2011
A 2ª edição do concurso Borrega de Ouro promovido pelo Rebanho SIM – Santa Inês reuniu 101 animais de 25 plantéis de diferentes regiões do País na Fazenda Sesmaria, em Amparo/SP, entre 31/08 a 04/09. Os títulos mais cobiçados foram os de Grandes Campeões (fêmea e macho) e seus Reservados que saíram dentre os dois primeiros colocados de seis diferentes categorias. A Grande Campeã foi Do Maurinho Lenita IA 800, exposta por Eli Alves da Silva, Cabanha Guarany, de São Paulo/SP. Com a faixa de Reservada Grande Campeã ficou T.A.M. Sabrina 235, criada e exposta por Tarcísio Angelo Mascarim, Sítio Bela Vista, de Piracicaba/SP). As duas fêmeas haviam conquistado os títulos de Campeã e Reservada no campeonato Borrega Maior. Entre os machos o Grande Campeão Carpa IA 2099, criado e exposto por Eduardo Biagi, Carpa Serrana, de Ribeirão Preto/SP, enquanto a faixa de Reservado ficou com MAC Trem 79, criado e exposto por Daniel Araújo e Silva Cecílio, da Mac Ovinos, de Uberaba/MG. Claudio Esberard de Lauro e a esposa Mara de Lauro, da Cabanha Santa Mônica, de Munhoz/MG, faturaram os títulos de Melhor Criador e Melhor Expositor do 2º Borrega de Ouro SIM. Outra atração do evento foi o 2º Leilão Borrega de Ouro, realizado na tarde de sábado. O Borrega de Ouro foi uma promoção do Rebanho SIM – Santo Inês, que teve Fábio Cotrim no comando e contou com organização conjunta de André Assumpção – Planejamento e Assessoria.
KIT PARA ORDENHA HIGIÊNICA DE CABRAS
Com o objetivo de diminuir a contagem de bactérias no leite cru, além de proporcionar o controle da mastite no rebanho, a EMBRAPA Caprinos e Ovinos adaptou um kit de ordenha manual para cabras leiteiras que promete favorecer a produção de leite com qualidade, além de demandar pouco investimento financeiro por parte do produtor. Segundo Viviane de Souza, pesquisadora da EMBRAPA Caprinos e Ovinos, o kit é composto por uma caneca telada, utilizada para a detecção de mastite clínica no rebanho, um balde plástico de 5 a 8 litros, utilizado para o armazenamento da água clorada, uma mangueira de borracha, adaptador para caixa d’água, adaptador de pressão, esguicho de jardim, detergente alcalino em pó, cloro, papel toalha e escova para higienização dos utensílios e luvas. Ainda segundo ela, o processo de validação do kit está em fase final para que a Embrapa possa disponibilizar a tecnologia. No entanto, é o próprio produtor quem monta o kit através de uma cartilha que será lançada no início de 2012. Já a montagem inicial do kit, gira em torno de R$150, como conta a pesquisadora. Posteriormente, o produtor terá uma despesa média de R$ 15 com a manutenção do kit, como a aquisição de cloro, papel toalha e detergente.
DIMINUI OFERTA DE CARNE OVINA PARA EUROPA
A escassez de carne ovina da Nova Zelândia contribuiu para uma queda de 14% nas importações totais do produto pela União Europeia (UE) em 2010-11, as importações de carne de cordeiro e de carneiro da Nova Zelândia pela UE continuam caindo devido à menor produção. Ao mesmo tempo, apesar da situação econômica complicada na região, os preços da carne ovina aumentaram consideravelmente, resultado de uma escassez de produtos importados e locais. Consequentemente, os preços médios de importação CIF (custo seguro e frete) aumentaram, ficando em média em US$ 8.264 por tonelada.
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cães de trabalho Paula Brito é médica veterinária, especialista em criação de ovinos e caprinos. Trabalha com criação de cães de pastoreio e guarda de rebanho. E-mail: paula.barroso.brito@gmail.com
Australian Cattle Dog O Australian Cattle Dog também conhecido como boiadeiro australiano, Queensland Heller, Blue Heller e Red Heller, é uma raça de cão originária da Austrália, com origem durante o século XIX, a partir da colonização dos ingleses.
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urante a migração, os ingleses levaram seus cães de trabalho para a Austrália e tentaram aproveitar as raças que possuíam grande habilidade no pastoreio nas ilhas britânicas num ambiente totalmente diferente, que é o deserto australiano. Estes primeiros cães eram conhecidos como Smithfields. Genericamente, estes cães eram descritos como sendo cães pesados, pretos, com orelhas caídas e pelagem longa. Apesar de serem excelentes pastores em sua terra natal, não conseguiam a mesma performance no novo ambiente, especialmente porque a pelagem densa e longa, aliada ao calor australiano, dificultava sua atuação no trabalho com o gado.
Diante da dificuldade de adaptação destes cães, os fazendeiros locais iniciaram os acasalamentos entre estes cães ingleses com os cães nativos da Austrália, conhecidos como Dingos. O resultado não foi como o esperado, os cães mostravam-se muito mordedores, o que atrapalhava o trabalho com o gado. A tentativa seguinte foi o do acasalamento dos Dingos com os Collies, e o resultado não agradava completamente porque desta vez, a grande maioria dos cães latia em excesso, o que também prejudicava a condução dos rebanhos. Finalmente, em 1840, Mr. Thomas Hall of Muswelbrook, importou um casal de Blue Smooth Highland
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cães de trabalho Collies, cães muito parecidos com os Border Collies ou Bearded Collies atuais. Estes cães descritos como cães de coloração Blue Merle e foram acasalados com os cães já trabalhados na Austrália em diversas cruzas e habilidades selecionadas. A partir destes acasalamentos, obteve cães “merle” ou vermelhos, que ficaram conhecidos como “Hall’s Heelers”. Estes cães possuíam grande habilidade em conduzir o gado em silêncio e deitavam-se no chão a fim de evitar que o gado saísse da trilha desejada. O trabalho deste pioneiro foi reproduzido até sua morte, em 1870. O trabalho de Mr. Tomas Hall e seu cães, que passaram a ser conhecidos como “Blue Heelers” ou “Queensland Heelers”, deu frutos para o desenvolvimento da raça que conhecemos hoje. Incluindo ainda alguns acasalamentos com Bull Terrier, visando aumentar a tenacidade dos cães, e até mesmo Dálmatas, sem falar também que acredita-se no acasalamento com Kelpies de coloração preto e canela.
O AUSTRALIAN CATTLE DOG ALTURA PESO GRUPO FUNÇÕES GRAU DE ATIVIDADE PÊLO COR NOME DE ORIGEM PAÍS DE ORIGEM
Macho: 43cm – 48cm Fêmea: 43cm-45cm 15kg – 25kg Grupo 1 – cães pastores Companhia, guarda e pastoreio Alto Mesclado com branco, podendo ser encontrado no azul puro ou mesclado e salpico vermelho. Liso e curto Boiadeiro Australiano Austrália
O Australian Cattle Dog é um cão de porte médio, resistente ao trabalho, compacto, com musculatura bem desenvolvida, animal forte. Está entre as 3 raças mais inteligentes do mundo, é extremamente leal e companheiro ao seu dono. É um cão bastante ativo, com alto nível de dominância (é um cão de um dono
só). Acredita-se que esta raça seja a mais longeva de todas, podendo viver quase 30 anos. Ele é um cão para trabalho de pastoreio, sendo largamente utilizado nas fazendas de gado dos EUA, Austrália e Canadá. No Brasil a raça vem sendo muito utilizada por fazendeiros, devido à sua incansável vontade de trabalhar e também a sua obediência com o dono ou tratador. Sendo assim, mais uma alternativa de cães de trabalho no dia a dia das fazendas, aliando força e longevidade, com obediência e fidelidade.
ACD AUSTRALIAN CATTLE DOG
“Desenvolvida para trabalhar em ambientes hostis na lida com o gado, é uma raça muito inteligente e rústica. Sua função principal é tocar o rebanho para frente, mantendo-o unido e no caminho desejado. Além de possuir um excelente controle mental, o ACD se utiliza de mordidas no calcanhar do rebanho para que o mesmo continue seguindo o caminho. Não podemos nos deixar enganar pela independência e teimosia atribuída a raça, apesar disso, são muito apegados ao dono e seu maior prazer será trabalhar junto dele. Sua rusticidade também não deve ser confundida com brutalidade, aprendem com facilidade e sem necessidade de muitas correções. De fácil cuidado e com muita saúde, um ACD será seu melhor funcionário e, com certeza, seu melhor amigo”. * Thaís Rodrigues é proprietária do canil Heeler Valley
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BRASIL NO CAMPEONATO MUNDIAL DE CÃES DE PASTOREIO O Brasil terá um representante no Campeonato Mundial de Cães de Pastoreio, é o gaúcho Jefferson Munhoz, que participará com o cão Guapo e a cadela Milonga. A competição que reunirá 240 condutores de todo o mundo na Inglaterra no mês de setembro. As provas de pastoreio que simulam o trabalho numa propriedade rural foram criadas na Ingalterra, origem do Border Collie e de lá foram trazidas as regras das provas e criadas no Brasil pelas associações aqui fundadas. Essas provas são divididas em 03 categorias (Open, Ranch e Novatos) com rebanhos ovinos e bovinos e são realizadas nos campeonatos regionais, principalmente nos estados de SP, RS e MS. Os melhores condutores e seus cães, são rankiados para a disputa do campeonato brasileiro que é realizado uma vez ao ano pela ABBC - Associação Brasil Border Collie, os 2 melhores competidores da categoria principal, a Open Ovinos, são convidados para participarem do campeonato mundial de pastoreio realizado no Reino Unido a cada 03 ano e organizado pela ISDS - International Sheep Dog Society. A partir de 2005 quando começou o campeonato brasileiro de pastoreio, Jefferson Munhoz subiu ao podium praticamente todos os anos, seja com rebanhos ovinos ou bovinos. No ano de 2010 foi Vice-Campeão Brasileiro de Cães de Pastoreio na Categoria Open Ovinos, com o cão Guapo e 3º lugar, com a cadela Milonga, além de ter sido Campeão Brasileiro na Categoria Open Bovinos com o cão Guapo também. Hoje o Capataz Jefferson não consegue viver longe do Border Collie devido a facilidade como o cão otimizou o seu trabalho na Fazenda Santa Adalgisa onde é o administrador, diminuindo custos, stress nos rebanhos e melhorando substancialmente a produtividade. O Canil Torena, sediado na Santa Adalgisa, município de São Lourenço do Sul/RS, possui em sua propriedade aproximadamente 1.000 cabeças de ovinos,
ERRATA:
Nosso pedido de desculpas ao amigo José Pires de Moraes pelo erro e confusão ao publicar de maneira equivocada seu nome na matéria “O BORDER COLLIE NA REGIÃO NORDESTE” da edição 64 da Revista Cabra&Ovelha.
400 cabeças de bovinos e aproximadamente 30 cães, onde desenvolve com eles um trabalho de treinamento, adequando o cão ao trabalho e manejo dos rebanhos na fazenda, que se destaca hoje por ser uma fazenda modelo e centro de treinamento de cães Border Collie. O titular do Canil Torena é Alexandre Zilken Figueiredo, pecuarista e advogado, além de estudioso pesquisador da raça Border Collie e também instrutor e treinador de cães de pastoreio.
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As verdadeiras raízes do Kuvasz de trabalho ! (Kuvaszok és Nagyragadozók Természetvédelmi Program) Recém chegada ao Brasil, a Kuvasz - Sarréti Sinka Dajka - veio trazer a genética do verdadeiro Kuvasz de trabalho: guarda e pastoreio. A experiência tem sido maravilhosa. Há alguns anos estávamos estudando a real função do Kuvasz e as diferenças da genética, isso nos levou a aprofundar o estudo do Kuvasz no Brasil em trabalho. Em uma raça, que esteve quase extinta no pós-guerra, resgatar as raízes, não é tarefa fácil.
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té então priorizamos nossa criação, voltada para a função de guarda de residências e Cia, tarefa que o Kuvasz realiza de maneira exemplar, afinal, é incorruptível. Aliamos temperamento à socialização, o que vem ajudando muito a convivência dos filhotes em novas famílias, e uma proteção fantástica. Mas tínhamos um projeto: “a Expansão do Kuvasz em sua real função no Brasil, para guarda em trabalho de campo, com caprinos e ovinos, e pecuária”. Esse objetivo só seria possível, após entendermos a genética que estávamos conseguindo com a criação nacional. Em 2011 conseguimos chegar no real padrão (físico) da raça, sem utilizar nenhuma importação. Isso não acontece da noite para o dia, leva tempo, acasalamentos corretos e manejo. Então estava chegada a hora das importações, para fazermos as correções que achamos necessárias. Em março de 2011 trouxemos 2 Lofranco’s Canadá de uma nova geração, que vai corrigir os problemas de frente da criação nacional. Agora em agosto último, era chegada a hora de buscar as raízes, e resgatar as funções da Raça no Brasil. A escolha de quem viria ao Brasil, veio por HUNGÁRIA KUVASZ KLUB (ETESZ) – Ferenc. Dr. Nagy – Presidente. Que reconhece o Kuvasz como “Patrimônio do Tesouro Nacional da Hungria”. E István Szabo, criador na Hungria e coordenador do Projeto. Um irmão de nossa Sárréti Sinka Dajka - Sárréti Sinka Detre - vive hoje no Projeto “Kuvaszok és Nagyragadozók Természetvédelmi Program” (Transilvânia) já apresentando excelente aproveitamento e coragem. O projeto hoje se localiza em ambiente de real perigo, onde vivem lobos, ursos e linces. O Programa de conservação de grandes carnívoros e Kuvasz, iniciou suas atividades em 2007, com pesquisa de trabalho de campo na Hungria, Romênia e Eslováquia. Entre os Objetivos do Projeto estão: o resgate da verdadeira identidade do Kuvasz como verdadeiro Pastor Húngaro. A preservação dos carnívoros de grande porte protegidos por lei: ursos, lobos e linces. E apresentar e divulgar no exterior, evitar danos às espécies selvagens nativas da bacia
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de Carpátos, de todos os 3 países: Hungria, Eslováquia e Romênia. E apresentar e promover o Kuvasz como Cão Pastor.
Gene de proteção. Os filhotes que são levados ao Projeto são oferecidos por 18 criadores de 4 países: Hungria, Sérvia, Eslováquia e Romênia, e são doados ao projeto para alcançar os objetivos a longo prazo. O mesmo conseguiu resgatar a verdadeira identidade do Kuvasz e sua função. “Em 4 anos de trabalho, pode-se afirmar com certeza que a raça Kuvasz pode ser aplicada efetivamente no trabalho de proteção contra grandes carnívoros, e proporcionando um máximo desempenho com o rebanho”, garante Bölöni Botond. A união da proteção da criação de ovinos e caprinos aliada à preservação de carnívoros e animais silvestres, é o grande objetivo alcançado pelo K&N, e o Kuvasz alcançou 100% de sucesso. A identificação correta do filhote certo para a função é primordial, a genética Húngara é muito diferente da que temos aqui, e Sárréti Sinka Dajka veio nos mostrar isso. A partir desse ano, nossos filhotes selecionados serão separados apenas para criadores e alguns serão doados para projetos similares do Brasil. * Valéria Carvalho & Heloisa Carvalho - Kuvasz Prince of The Dogs
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Apoio:
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Rafael Sene é Médico Veterinário e Gerente da Revista Cabra & Ovelha rafael.sene@cabraeovelha.com.br
Caindo no mundo... Marcando presença lado a lado dos criadores em todos os cantos do país !!! Desde a edição passada, rodamos um bocado pelas estradas brasileiras... Vejam as aventuras do Pé na Estrada desta edição. E no mês que vem tem mais. Aguardem !!! GRANEXPOES
No início de agosto, nosso destino foi a cidade de Serra/ES, em um trajeto de aproximados 1.000 Km partindo da capital paulista, sede da Revista Cabra & Ovelha. Fizemos o trajeto com nossa viatura de reportagem, uma Hilux - 4x4, cabine dupla, que temos em parceria com a Toyota do Brasil. O estado Capixaba vive um momento de prosperidade, com a economia fortalecida pela mineração e petróleo, além é claro de todo seu potencial turístico. Apesar de pequeno, o ES vive de gigantescas perspectivas, com investimentos e oportunidades em todos os setores. E assim também é no agronegócio, alavancado principalmente pela produção de café (2° do Brasil) e em plantações de eucalipto, tendo na pecuária os tradicionais produtores de leite de vaca em um bom momento. Destacam-se ainda os projetos de agricultura familiar, a apicultura, fruticultura e pescado. Em meio a tudo isso aparece a ovinocultura, em verdadeira efervescência, em projetos iniciais para produção de carne de cordeiro e um relevante trabalho genético que alguns criadores vem realizando, como é o caso dos nossos parceiros Zezinho Boechat, com a Terras de Guará, e do Sandro Márcio com a Fazenda Escorpião, ambos na raça Dorper, com animais de destaque nacional. A raça Santa Inês aparece também em peso nos projetos capixabas, contribuindo com suas qualidades e virtudes das matrizes e a peculiaridade na produção da carne. Outro projeto que nos chamou atenção foi o trabalho da Agropecuária Vitória, que produz cordeiros em Santana do Livramento/RS através de cruzamentos entre as raças Texel e Pool Dorset, e que comercializa sua produção nas cidades capixabas. A partir deste ano, a AgroVitória passou a desenvolver o Cordeiro Industrial, levando o conhecimento e experiências do Sul para o Espírito Santo, importante trabalho que vem a somar com o crescimento e organização da ovinocultura no estado. Não podemos deixar de mencionar o excelente trabalho realizado pelo Governo do Estado, Secretaria da Agricultura, SEBRAE, técnicos, órgãos e criadores para o correto desenvolvimento da atividade. Com um Projeto bem planejado, o Projeto Cordeiro Capixaba visa o crescimento sustentável da ovinocultura, que apresenta potencial extraordinário, devido a pouca oferta de pro-
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dutos e mercado aberto a oportunidades. Com forte tendência para ovinocultura se tornar principal atividade agrícola dos produtores capixabas. O Projeto visa ampliar o rebanho ovino de 40.000 animais para 400.000 em 10 anos, espera-se atingir este número em 6 anos , em um investimento total de R$ 12 milhões. Em ações programadas de aumento de rebanho, fomento à ovinocultura, estruturação da cadeia e estímulo ao aumento do consumo a ACCOES se prepara para sensíveis mudanças para os próximos anos. Hoje há um déficit real de 100.000 matrizes e alguns frigoríficos se estruturando para receber esse aumento de produção. A exposição foi completa !!! A 35° edição da GRANEXPOES, a principal feira agropecuária Capixaba consegue reunir todo o estado em um só evento. O entusiasmo de todos na feira chamou muito a atenção, muita coisa acontecendo ao mesmo tempo e uma bela estrutura. Criadores, empresas, diversos galpões e estandes em 55 eventos acontecendo todos ao mesmo tempo. A ovinocaprinocultura teve seu galpão exclusivo reunindo criadores de todo Sudeste (ES, RJ, SP e MG), Rio Grande do Sul e Bahia, em julgamentos de diversas raças, como: Dorper, White Dorper, Santa Inês, Texel, Boer, Anglo, Saanen e Alpina, todas avaliadas em trabalho do juiz Domingos Carmo.
pé na estrada Houve ainda um leilão na sexta, com animais das diversas raças e destaque para a Anglonubiana, com muita liquidez nas vendas. E para finalizar, tivemos o Leilão Terras de Guará, no sábado à noite, que demonstrou exatamente o momento que vive a atividade no estado, com a presença de alguns novos compradores, iniciando nas raças Dorper e White Dorper em ótimos preços. Foram 46 lotes por R$ 290.160, à média de R$ 6.307. E não é só nos ovinos que o estado vem se destacando... nos caprinos também. O Espírito Santo pode se orgulhar de possuir o atual Grande Campeão Nacional da Raça Saanen - Colorado Sanri - do Capril SH, de Cachoeiro do Itapemirim/ES, de Gustavo, Eduardo e Paulo Shalders, hoje o melhor bode do Brasil. A caprinocultura concentra-se principalmente no sul do estado, em poucos projetos de produção de leite e queijos, mas que mostram uma reestruturação da atividade.
EXPONOBRE
Nossa equipe se desdobra e procura estar em vários lugares ao mesmo tempo. ... Enquanto uma parte dela estava na GRANEXPOES, a outra marcava presença na 5°EXPONOBRE, na cidade de Bauru/SP, com estande e tudo que tínhamos direito e que o evento merecia. Numa das principais regiões paulistas, o centro do estado, Bauru/SP, encontra-se um núcleo muito forte de ovinocultores. Com organização e modelo exemplar: o Grupo NOBRE – até o nome é punjante – que através do Alexandre Toloi e Raja Haddad, recebeu os criadores para mais uma festa do agronegócio paulista. Na mostra, sob julgamento de Márcio de Oliveira, da ASPACO, foram realizados os trabalhos com as raças: Dorper, White Dorper, Santa Inês, Suffolk e Ile de France. Acompanhamos tudo de perto e as apresentações das palestras para os criadores presentes, iniciando com o Prof. Cledson, da UNIMAR, sobre suas experiências e visão de mercado na visita à Nova Zelândia, e Chico Borborema, também da ASPACO, sobre manejo e criação de ovinos. Para completar o evento, a Cabanha UNIMAR realizou uma apresentação de cães de pastoreio da raça Border Collie. Depois de tudo, deixamos Bauru e seguimos, Pé na Estrada, retornando para capital paulista. Foram cerca 700 Km, ida e volta. Nosso próximo encontro com a ASPACO e o Ranking Paulista fica para a cidade de Bragança Paulista/SP, agora em setembro. Estaremos lá mais uma vez !!!
FESTA DO BODE
E lá vamos nós para o Cariri Paraibano !!! Mais para o final do mês de agosto, nosso destino foi a cidade de Parari/PB, onde ocorreu a Festa do Bode. Parari é a menor cidade do estado da Paraíba, com população aproximada de apenas 3.000 habitantes. Cidade pequena, simples, mas com uma energia que só vendo ! Como de costume, em mais essa etapa das nossas andanças por este Brasil, tivemos o apoio da Toyota, com a participação
da concessionária Carvalho & Filhos, de João Pessoa/PB, que nos cedeu uma caminhonete Hilux, cabine dupla, 4x4, para que pudéssemos chegar da capital paraibana até o sertão, para acompanhar essa festança linda !!! Tivemos todo apoio necessário através do Dimas, nosso parceiro e gerente do Grupo Carvalho & Filhos em toda região, que nos possibilitou cruzar as estradas do Cariri. Foram 250 km de estrada rumo, saindo de João Pessoa, até a Festa do Bode. Parari ilustra bem o que é a realidade, por vezes esquecida, neste interior do nosso país. Uma gente forte, empenhada, com muita vontade de fazer da sua cidade e da sua atividade a melhor de todas. Um exemplo de alegria, hospitalidade e dedicação. Feiras como esta em que participamos, ocorrem quase todas as semanas em lugares distantes deste Brasil, em especial no Nordeste. Em cidades onde a criação de cabras, bodes, carneiros e ovelhas, são o grande negócio desse povo, a mola propulsora da economia destes locais. As cabras e ovelhas são o meio de subsistência de diversas famílias... ainda bem. Assim como também, um gadinho no quintal, um porco engordando e umas galinhas no terreiro. Mas não vamos nos limitar a ser simplistas. Por trás disso tudo, tem uma atividade enraizada, uma ovinocaprinocultura encarada como a principal e mais viável alternativa para o agronegócio nordestino, capaz de produzir proteína de altíssima qualidade, seja carne ou leite, não esquecendo ainda do couro e diversos subprodutos para abastecer os grandes centros consumidores do nosso País. Numa realidade mundial, de tendência à escassez de alimentos, vemos possibilidades diversas nesta região. Sendo talvez a maior dificuldade a falta de investidores. Porque terra tem ! Rebanho nem se fala ! Pessoas dispostas e boas idéias, sobram por lá !!! Sem falar de Programas do Governo, SEBRAE, Centros de Pesquisa e Universidades,
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e que estavam lá, na Festa do Bode de Parari/PB. No caso, um bom exemplo, foi o excelente trabalho realizado pela EMEPA, EMATER-PB, das Universidades Federais da Paraíba (UFPB) e de Campina Grande (UFCG), e que em conjunto com os muncípios de Parari, São José do Cordeiro e São João do Cariri, assinaram um convênio que prevê assistência técnica nas propriedades e treinamento dos criadores. Tendo ainda a constante presença do Banco do Nordeste, liberando financiamentos rurais aos produtores pelo AGRO AMIGO. Me parece faltar um elo nesta cadeia, ou pelo menos para uní-la de forma mais adequada e definitiva. Chega a ser contraditório o cenário que vemos em todo Brasil, com a falta de carne de cordeiro e cabrito nas diversas regiões, se temos todo este potencial a ser explorado em algumas delas. Foi gratificante demais participar desta festa e ter a possibilidade de conhecer, ou tentar entender um pouco, que seja, disso tudo. E a festa então ? Que festa !!! Um evento muito bem organizado pela prefeitura de Parari/PB, sob o comando da prefeita Solange Caluête e toda sua equipe de secretários e assessores, que passaram por um apuro nas vésperas do evento. Quando do corte do Governo Federal de uma verba de R$ 100 mil, que viria do Ministério do Turismo para a realização da exposição, e foi cancelado de última hora. Mas os Pararienses não se abateram, e deram sequencia à festa, por conta e risco da prefeita Solange, que não deixou comprometer em nada a realização da Festa do Bode. Parabéns pela coragem e pela decisão !!! E fica aqui também nosso cumprimento em especial, ao nosso competente amigo Nagnaldo Lucena, secretário da Agricultura de Parari, que não mediu esforços para colocar a Festa do Bode no cenário nacional. Promovendo o torneio leiteiro com animais muito bons, em disputada competição. Além
disso, tivemos ainda o julgamento de animais mestiços, o julgamento de curral e a premiação dos melhores tratadores, animais e criadores em premiações que somaram R$ 12.000. A feira contou com 300 animais, aproximadamente, nas baias. E completando e “embelezando” a festa, ainda tivemos o 1° Campeonato Miss Cabrita de Parari, em uma brilhante iniciativa da organização do evento, buscando alcançar e comprometer a todos da cidade, trazendo os alunos das escolas para participar da brincadeira. Alunos de todas as idades em grupos de classe, enfeitaram as cabritas... Estavam lindas !!! E ainda tinham que dissertar sobre os animais e a atividade na região. Uma iniciativa muito legal ! Severino Neto aos 12 anos já é um caprinocultor profissional. O mais novo produtor de Parari fez bonito e foi premiado com suas cabras Saanen na Festa do Bode. Severino é estudante, mas tem na caprinocultura sua vocação. Ele mesmo é quem trata
dos animais e realiza a ordenha, trabalha firme e já colhe os frutos do seu suor. Um exemplo ! Na cidade vizinha, São João do Cariri/PB, a UFPB possui uma fazenda experimental onde desenvolve pesquisas com as raças nativas: Morada Nova e Moxotó. Na festa, teve até banho de leite. O vice-governador Rômulo Gouveia e o secretário da Agricultura da Paraíba Marenilson Batista participaram da entrega das premiações e do tão aguardado banho de leite nos campeões do torneio leiteiro. E falando em leite, numa parceria da prefeitura e da ASCCOP, todo leite produzido no município é recolhido e armazenado em tanques de resfriamento. Este leite é levado até um laticínio em Sumé/PB e beneficiado, para daí sim, ser distribuído e comercializado. O nordestino é um forte... São homens e mulheres dedicados, pensando a atividade como um todo, buscando alternativas para sua realidade local. No dia-a-dia, na lida, procurando soluções para ovinocaprinocultura do Cariri.
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pé na estrada EXPOINTER
Foi uma correria... mas conseguimos chegar. Fomos praticamente direto da Paraíba, com uma rápida escala em São Paulo, mas conseguimos chegar em Esteio/RS e participar da EXPOINTER 2011. A Cabra&Ovelha não poderia ficar de fora dessa, afinal, todos os anos estamos lá, em solo gaudério, marcando presença junto da maior feira agropecuária do País. E demos sorte, chegamos juntos com o sol, depois de uma semana de muita chuva no parque de exposições. Reencontramos velhos amigos e conhecemos mais um tanto de outros. Criadores e cabanheiros, gente da melhor qualidade, que sabem nesta grande feira da ovinocultura, evidenciar a Tradição e a Paixão do povo gaúcho pela nossa atividade ! Na maior feira da América Latina a ovinocultura é destaque absoluto, no estado onde a atividade está enraizada há tempos e reúne quase que a metade do rebanho de ovinos do Brasil, criando e selecionando principalmente animais lanados, seja para produção de lã ou de carne, nos sentimos em casa. Arrisco a dizer que na mostra, estavam presentes exemplares de todas raças lanadas existentes no Brasil. Animais das raças Santa Inês e Dorper tem também seu espaço e contribuição para evolução de projetos no Sul do país. Tem ainda, projetos com ovelhas leiteiras para produção de queijos, que há tempos busca seu espaço no mercado e atrai cada vez mais novos investidores. Assim como a caprinocultura, através da raça Boer, que já é destaque nacional e com as cabras leiteiras. Pudemos observar nesta EXPOINTER a grande presença dos caprinos, desde raças para carne, leite e até pêlo - “lã” - de alto valor agregado, com a raça Angorá. Os Pampas estão de olho em todas as frentes ! A ovinocultura gaúcha passa
por bons momentos, em uma fase animadora, com preços satisfatórios de cordeiros e projetos do Governo em estímulo à retenção de matrizes, ampliação dos rebanhos e aumento de produção. O Brasil é completamente dependente da produção de carne de cordeiro do Rio Grande do Sul, seja em qualidade como em quantidade, para abastecer os grandes centros e capitais. Estrategicamente localizado, o estado do RS vive e se correlaciona com os nossos países vizinhos, eficientes e também tradicionais na ovinocultura, como Uruguai e Argentina. A EXPOINTER é um termômetro para ovinocultura brasileira, determinando tendências, valores e novos rumos, refletindo-se em todo país. Importantes reuniões e decisões são agendadas justamente para o evento maior do ano, como eleições de novas diretorias, planejamneto anual etc. As reuniões e confraternizações ocorrem nas tradicionais Casas dos Criadores, em belas estruturas no parque onde as associações de todas raças tem seu espaço definitivo nas edições da feira. O evento deste ano foi muito bom em relação à comercialização de animais nas baias e principalmente nos remates realizados, que geraram cerca de R$ 1 milhão em vendas, só de ovinos. Com destaque para as raças: Texel, Ile de France e Suffolk. Muita qualidade genética por m²... Galpões cheios, baias repletas, criadores de todo Brasil e países Sul-Americanos com seus melhores exemplares em exposição. Para os criadores, é realmente o ponto máximo da atividade ! O momento para se inserir na história e ficar marcado para sempre na ovinocultura gaúcha através de um prêmio na EXPOINTER. Animais e cabanheiros preparam-se o ano todo para atingir o auge nesta tão aguardada semana de agosto, comecinho de setembro... E ano que vem tem mais. E estaremos lá, como sempre. Preparem-se !!!
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cavalo
ABQM promoveu Congresso de Laço Comprido durante a Expointer ! REBANHO SIM
Ao mesmo tempo que parte da equipe estava em Esteio/ RS, outra parte estava em Amparo/SP, na Fazenda Sesmaria, de Fabio Cotrim e família, numa das mais belas festas da raça Santa Inês, que reúne criadores de todas as partes do Brasil. Apesar de estar em seu 2º ano, essa festa parece que já é tradicional. Num ambiente gostoso e aconchegante, onde todos os presentes se sentem em casa, acontece o Concurso Borrega de Ouro Sim da Raça Santa Inês. Num galpão todo decorado, com uma pista central de julgamento, que recebeu os melhores animais da raça – machos e fêmeas – de 4 a 12 meses - e um tatersal de leilões muito bem estruturado, a família Cotrim recebe os amigos, criadores e interessados na raça vindos de todas as partes, seja para competir na busca de ter seus animais premiados entre os melhores da raça e levar para casa os R$ 19 mil em prêmios deste ano, seja para encontrar amigos queridos para um gostoso bate papo na beira da pista. Ou mesmo para participar do leilão que encerrou a festa no sábado – dia 03/09 - à tarde, onde muita qualidade e genética da raça Santa Inês se fizeram disponíveis. Além disso, um dos diferenciais do evento e que já se tornou um marco, é a exposição e o leilão, mesclando com os ovinos, do gado Simental de dupla aptidão. A Revista Cabra & Ovelha é uma das grandes parceiras do Rebanho Sim nessa festa, que contou este ano também com grandes empresas do cenário nacional marcando presença, como a Nissan do Brasil e a Honda, que expuseram lá os seus produtos com condições diferenciadas aos produtores rurais presentes. Parabéns à família Cotrim, parabéns à família Santa Inês... e preparem-se, pois este evento promete crescer muito mais para 2012 !!!
No primeiro dia de provas, 2 de setembro, o Laço Comprido quartista mostrou mais uma vez sua força na EXPOINTER 2011, reunindo mais de 97 inscrições na Prova Técnica válidas pelo 4º Congresso Brasileiro, promovido pela Associação Brasileira de Criadores de Cavalo Quarto de Milha (ABQM). As provas organizadas pelo Núcleo Sul Quarto de Milha (NSQM), foram realizadas no Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio/RS, e receberam bom público que pode acompanhar as boas apresentações dos conjuntos. Separadamente por categoria, apresentamos os dois primeiros colocados que entram para a história da raça. Pela Classe Aberta foram dois animais do Mato Grosso do Sul, com destaque para a vitória de Unastarlight Dan, filha de Play Like Astar e Playboy Sierra (Freckles Playboy), montada pelo vaqueiro Edinho, que totalizaram a nota 220. Essa égua é de propriedade de Igor Goudard Viana. O mesmo competidor ficou também com o troféu de reservado campeão com a rosilha Shandy Red HMR (Pepto Red Boy x Sandy Badger GR, por Doc’s Gamay), obtendo 218, trabalhando com a égua de propriedade de Conrado Jacobina Stephanini. Já pela Amador deram o galope da vitória Cássio Honório e a castanha Haidas Blue Pet, filha de Haidas Little Doc e Blue Pet (Peppy Doc DP), totalizando 216,5. A seguir ficou com a faixa de reservado campeão o conjunto Luan Morais e a alazã Brandie Beaver (Johnny Beaver x Why Not Affair, por Whay Not Ferrari), totalizando a nota 213. Ambos animais de propriedade do sul-mato-grossense Joaquim Guimarães Honório. Pela Classe Feminino, mostrando toda a aptidão das mulheres para esse tipo de modalidade, os dois primeiros lugares ficaram com animais representantes do Estado de São Paulo. O troféu de campeã ficou com Amanda Vaz, montando Cascata Jay Peppy RM (Doc’s Fenix x Rebeca Peppy San, por Ianque San KRB), totalizando a nota 215. Égua da criação e propriedade da Senhorinha Barreto. Como reservada campeã ficou Priscila Jardim, com o tordilho Johnnie Zorrero (Nigt Zorrero TH x Grizzled Solano SF, por Tari Solano BS), obtendo a nota 214, animal de propriedade de Fabiano Vargas. Amanda Vaz venceu a Feminino com Cascata Jay Peppy RM
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notas URUGUAI TEM A SAFRA LANEIRA COM MENOR VOLUME DA HISTÓRIA
O Secretariado Uruguayo de la Lana (SUL) realizou no final de semana, na Rural de Tacuarembó, o lançamento da safra de lã de 2011, que será a mais baixa dos últimos 100 anos, estimada em 32 milhões de quilos (no ano passado, foram produzidos 35 milhões de KG). Não somente o Uruguai reduziu seu estoque ovino, mas também outros produtores mundiais, como Austrália e Nova Zelândia. No entanto, o presidente do SUL, Joaquín Martinicorena, disse que o Uruguai está em condições insuperáveis para começar uma recuperação do estoque e destacou que, apesar da baixa nas existências, mantêm-se intacta a “cultura ovina” e a vocação de muitos produtores. Martinicorena destacou que, apesar da queda do estoque, o setor “aportou ao Uruguai US$ 340 milhões com exportações. Esse valor está distribuído em 53 mercados diferentes para a lã e, no caso da carne, em 33 países”. Diante de um futuro promissor, o presidente do SUL estimulou os produtores a “aumentar a quantidade de cordeiros” e a esperar “uma queda no estoque, a partir desse ano, pela valorização da carne ovina e da lã que está em níveis de preços que não se viam e nem se imaginavam há um par de anos”.
ARGENTINA: AJUDA AGORA É LEI !
A Câmara de Deputados da Argentina aprovou em uma sessão especial e por unanimidade, a ajuda econômica a produtores ovinos de toda a Patagônia. A lei, que contava com meia sanção do Senado desde o final de junho, perdoa “o capital e os juros daqueles créditos outorgados a pequenos e médios produtores ovinos da região patagônica”. O benefício faz parte da Lei Ovina, recentemente modificada por outra norma que ampliou o mínimo de recursos destinados pelo Estado ao Fundo de Recuperação Ovina em 80 milhões de pesos. A norma estabelece um programa transitório para a retenção de ventres ovinos e caprinos, também com foco nos pequenos e médios produtores durante um período de três anos, a partir da sanção da norma, ou seja, até 3 de agosto de 2014. No programa, podem entrar produtores com no máximo 5.000 animais, enquanto que a autoridade de aplicação do programa será o Ministério da Agricultura da Argentina.
VERSINHOS DE CAIPIRA
O jornalista e apresentador do Programa DBO na TV, que vai ao ar diariamente no canal Terraviva, Sidnei Maschio, acaba de lançar um livro com uma coletânea dos seus famosos “Versinhos de Caipira”. O livro com o mesmo nome, traz um pouco da poesia caipira que marca a carreira deste profissional da imprensa, que já teve atuações importantes em rádio, jornais (como O Estado de S.Paulo), revistas (DBO), TV (Globo Rural e Terraviva), e é uma das figuras mais conhecidas do meio jornalístico do agronegócio. Mais informações e como adquirir o livro: www.livrus.com.br
MT QUER SER AUTO-SUFICIENTE NA OVINOCULTURA
A ovinocultura está em franca ascensão no Estado e o desafio, de acordo com Antônio Carlos Carvalho, ex-presidente da OVINOMAT - Associação Mato-grossense de Criadores de Ovinos, é tornar o estado auto-suficiente na criação de ovelha e ovinos, o que, segundo ele, não deve ocorrer em menos de 15 anos. “Oitenta e cinco por cento do que é consumido hoje em Mato Grosso vem de outras regiões”, explica. A OVINOMAT calcula que Mato Grosso comporte, pelo menos, 3 mil criadores, mas apenas 300 comercializam a produção. De acordo com o ex-presidente, o primeiro passo para o fortalecimento na produção local é fazer com que os criadores que não comercializam comecem a vender seus produtos e incentivar produtores de outras áreas a criarem ovinos. Carvalho diz que desde o final de 2010 houve um aceleramento ainda maior na busca do consumidor pelos ovinos. Com o Mato Grosso auto-suficiente, segundo ele, o valor da carne barateia e procura aumenta ainda mais.
VEM AÍ A 3ª EDIÇÃO DO BORREGA DO FUTURO !!! Exposição de Dorper e White Dorper distribuirá mais de R$ 50 mil em prêmios As inscrições estão abertas para mais uma edição do Borrega do Futuro, que ocorre de 11 a 16 de outubro, em Jarinu, no interior de São Paulo. A Fazenda Campo Verde comemora três anos de exposição reunindo as melhores fêmeas Dorper e White Dorper do Brasil. A programação contará com a realização de um grande leilão, agendado para o penúltimo dia da mostra, em 15 de outubro, às 14h. O grande diferencial do evento, e um dos fatores que o torna um dos mais disputados do calendário das raças Dorper e White Dorper, está na acessibilidade à melhor genética. Assim como nas edições anteriores, Dorper e White Dorper serão julgados separadamente, sendo que as duas melhores em cada uma das seis categorias darão forma à oferta do leilão, que, neste ano, não terá transmissão de canal, para estimular a presença dos criadores. Um atrativo muito especial será a comercialização da Grande Campeã e Reservada Grande Campeã nas duas raças, que serão reveladas somente ao término do leilão. “É um evento democrático, que iguala as chances aos melhores animais. Muitas fêmeas premiadas aqui acabam consagrando-se em outras exposições, tornando o evento um revelador de futuras campeãs de pista”, explica Lucas Heymeyer, responsável de vendas da propriedade, ressaltando que incluirá mais 20 fêmeas da seleção Campo Verde na oferta. Foi o que aconteceu com o selecionador Eduardo Lobo, da Cabanha Calil, de Indaiatuba/SP, um dos mais recentes investidores dessas raças. Em 2010, ele comprou, às escuras, nada menos que a Grande Campeã White Dorper do Borrega do Futuro (3J TE 351, da seleção RHO Agropec.), que consagrou-se a segunda melhor fêmea da raça na Feira Internacional de Caprinos e Ovinos - Feinco’2011, a pista mais disputada do País. No total, o Borrega do Futuro espera distribuir mais de R$ 50 mil em prêmios. O julgamento será comandado por um especialista do continente africano, ainda a definir. A propriedade detém a maior reserva genética fora da África do Sul, com mais de 10 linhagens diferentes (genética 100% sul-africana). Mais informações: www.dorpercampoverde.com.br
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exposições e eventos EXPOEMA/MA
Realizada pela Associação dos Criadores do Maranhão (ASCEM), a EXPOEMA aconteceu do dia 28 de agosto ao dia 7 de setembro em São Luis/MA. Na programação: leilões, exposições, concursos leiteiros, palestras, cursos e shows artísticos. A avaliação da ASCEM foi de um público de 300.000 pessoas durante os 12 dias da exposição. Na 55ª edição da maior exposição agropecuária do Maranhão, a SAGRIMA e o seu órgão vinculado, a Agência de Defesa Agropecuária do Maranhão (AGED) estiveram presentes com diversas ações desenvolvidas durante o evento.
NACIONAL DO BOER NA NORDESTINA
A raça Boer vive a expectativa dos seus principais julgamentos. A aguardada Nacional da Raça Boer, acontecerá em Recife/ PE durante a 70ª EXPOSIÇÃO NORDESTINA, entre os dias 06 e 13 de novembro. Segundo o presidente da ABCBoer, Marcelo Abdon, são aguardados criadores de todas regiões do Brasil e principalmente do Nordeste, com aumento no número de animais alavancados pelo bom momento de retomada da raça Boer e de grandes projetos para produção de carne de cabrito pelo Brasil, devido à grande procura de carne de cabrito dos grandes centros.
EXPOVICAM
O leilão oficial da 2ª Exposição de Ovinos e Caprinos do Amazonas, realizada na capital do Estado Manaus, movimentou R$ 150.040 por exemplares: Dorper, Santa Inês e Anglonubianos. Foram comercializados 44 produtos, pela média geral de R$ 3.410. O resultado foi parelho nas 3 raças levadas à venda. O Dorper somou 17 lotes por R$ 56.640; o Santa Inês outros 14, por R$ 37.920; e o Anglonubiana mais 13, por R$ 55.480. A maior média saiu para os caprinos: R$ 4.500 para 8 fêmeas, 4 borregos e um pacote de sêmen. Foi também no Anglonubiano, o preço máximo de R$ 12.480, Jatobá do Zanini teve 50% de sua produção adquirida por Francisca Marques da Silva, que passará a dividir a propriedade do reprodutor com a Estância Zanini.
EXPOINTER 2011 TEVE 714 OVINOS DE 13 RAÇAS
A Associação Brasileira de Criadores de Ovinos - ARCO, confirmou que para a 34ª Expointer, foram inscritos 856 animais e estiveram presentes 714 exemplares de 13 raças. De acordo com a ARCO, as raças Texel e Hampshire Down, foram as que apresentaram maior números de inscritos: 292 e 108 respectivamente. Os julgamentos ocorreram de 29 a 31 de agosto. Segundo o presidente Paulo Schwab, a feira representou o amplo espectro que existe hoje no criatório gaúcho e brasileiro. Uma evolução tecnológica marcou o processo de admissão e entrada dos ovinos no parque, bem como nos julgamentos dos animais que vão a prêmio. No ano passado a ARCO testou o uso de palmtops para inserir os dados de cada animal, compor a planilha e enviar os resultados de cada animal obtido na pista, diretamente para o computador da entidade, dentro da sede na EXPOINTER. Esta tecnologia, segundo o coordenador de exposições da ARCO, Paulo Sérgio Soares, agilizou e muito o relatório final de premiações pois terminou com o processo de digitação que existia depois de terminados os julgamentos. Para este ano, a Associação Brasileira adquiriu 4 Tablets que foram disponibilizados aos auxiliares de admissão e também aos secretários de julgamento a fim de manter esta agilidade conquistada no ano passado e aperfeiçoar o processo de colocação das informações no banco de dados da ARCO.
FEIRA DE CAPRINOS E OVINOS NO DISTRITO DE PINHÕES
A Prefeitura de Juazeiro/BA com apoio da Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Meio Ambiente, em parceria com a Associação dos Produtores Rurais do Vale do Rio Curaçá (APROVRIC) e Associação de Desenvolvimento Comunitária de Pinhões (ADESCOPI) realizaram de 26 a 28 de agosto a IV Feira de Caprinos e Ovinos do distrito de Pinhões. Com foco na comercialização, a feira reuniu caprinovinocultores dos municípios de Juazeiro, Uauá, Curaçá, Jaguarari, Canudos, Senhor do Bonfim, Campo Formoso, dentre outros do sertão baiano. Além da comercialização de animais, principal foco da feira, o evento contou com uma programação rica e variada, dando destaque aos centros temáticos, compostos por importantes palestras, como a do Programa Bioma Caatinga apresentado no evento.
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exposições e eventos 1º TORNEIO LEITEIRO DE CAPRINO
O município de Nova Floresta/PB, localizado na região do Curimataú, vai sediar o 1º Fórum e Torneio Leiteiro de Capino, entre os dias 30 de setembro e 2 de outubro de 2011. O evento reunirá produtores da região e promoverá discussões nas áreas de caprinocultura. Organizado pela Associação dos Produtores e Criadores de Caprinos e Ovinos de Nova Floresta/PB (APCONF). A EMEPA/PB participará do evento, cujo tema será: “O futuro do leite de cabra no Estado”.
2ª EXPOAGRO MOVIMENTA R$ 40 MILHÕES EM NEGÓCIOS
A A EXPOAGRO é uma das mais importantes exposições agropecuárias do estado da Bahia. O evento, realizado no Parque de Exposições de Salvador/BA, ocorreu de 06 a 14 de agosto e contou com 6 mil animais, movimentando R$ 40 milhões. Um dos destaques do evento foi o empreendimento de Almir Lins, que organizou o Leilão Africano. O criador recepcionou cerca de 350 convidados e faturou R$ 177.060 na apresentação de 41 animais. Sua seleção é formada pelas raças Dorper e Santa Inês. As duas raças registraram ótimas cotações. A Santa Inês foi a mais procurada, com 24 lotes por R$ 94.140. No Dorper o movimento foi a R$ 79.920 para 17 lotes. Foram comercializadas 15 fêmeas à média de R$ 4.390 e dois machos a R$ 7.080. Na conta estavam também animais da variedade White Dorper.
SÃO JOSÉ DA TAPERA/AL E A 4ª EXPOCABRA
O município de São José da Tapera/AL, no Sertão alagoano, vai receber mais uma edição da EXPOCABRA, evento que reúne criadores, agricultores familiares, especialistas no tema da ovinocaprinocultura, gestores públicos e demais interessados. A IV EXPOCABRA acontece de 15 a 17 de setembro. Para os criadores, haverá julgamento de animais, torneio leiteiro de cabras, palestras e oficina de laticínios. Para o público, haverá feira da agricultura familiar com produtos da região, festival gastronômico, shopping de ovinos e caprinos, apresentações artísticas e culturais.
SÃO JOSÉ DO EGITO/PE
AA 24ª Exposição de Animais São José do Egito/PE, aconteceu de 01 a 04 de setembro, no Parque de Exposições José Custódio de Lima. O evento foi realizado pela Prefeitura Municipal e Secretaria de Agricultura e Reforma Agrária, e a mostra reuniu 2,5 mil animais, entre bovinos, caprinos e equinos. O julgamento de raças e concursos leiteiros ofereceu premiação de R$ 30 mil. Na feira, a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), o SEBRAE e o ESPAÇO APRISCO, ministraram palestras para os produtores e técnicos da área.
CAPRIFEIRA DE LAJES/RN
A CAPRIFEIRA, de Lajes/RN é a mais antiga exposição de ovinocaprinocultura do Rio Grande do Norte, comemorando 17 anos, e ocorreu no final do mês de agosto. Dois eventos funcionaram dentro da mostra: a XII Exposição de Cabra Leiteira e o VI Festival de Carne e Leite de Cabra.
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