Revista Versus

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§ v VERSUS

PELÉ V§ Maradona Beatles V§ sTONES Marvel v§ dc VW V§ Ford Coca V§ Pepsi



editorial Essa primeira edição da revista Versus mostra como a discussão sobre quem foi (ou é) melhor pode ser deliciosa. Sempre houve a preocupação sobre os melhores no esporte, da música, dos quadrinhos do mercado tecnológico, automobilístico e alimentício. A conversa de bar sempre tratou disso, a revista busca tratar com embasamento. Na primeira edição, focos diferentes sobre vários duelos. Dizer que um é melhor do que o outro não quer dizer necessariamente que o outro não presta, só não vale ficar em cima do muro. Existe a possibilidade de edições especiais sobre música, esportes, cinema e outros seguimentos no futuro. Com esse intuito a Versus traz o duelo entre Beatles e Stones. A discussão entre as duas maiores bandas de rock de todos os tempos. Explicar a história que deu origem ao duelo entre elas. Ainda explicar o perfil e, claro, escolher a melhor. Depois passa por um clássico do futebol mundial: Pelé vs Maradona. O duelo do século XX segue até hoje e as questões sobre quem foi melhor são subjetivas, em números não há nem o que dizer. Carros estão sempre em comparativos de revistas de carro, aqui não falta esta comparação. Coca-Cola e Pepsi brigam muito anos pela liderança no mercado, também estão na revista. Sony e Microsoft também, com Playstation e Xbox. Nos quadrinhos o duelo entre Marvel e DC coloca frente a frente às duas maiores editoras de quadrinhos do mundo. Homem-Aranha vs Batman, no duelo que hoje é mais concentrado no cinema. Espero que tenha uma boa impressão da primeira edição e que possa apreciar as opiniões da revista. Se não gostar do escolhido, tudo bem, faz parte, só não pode achar que a coisa é pessoal e descartar a revista.

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Edição e reportagem Rafael Sprengel Rodrigo Seixas Professor Osni Dias

Jornalismo 3º ano 2017


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Beatles v§ Stones

Pelé v§ Maradona

VW v§ FORD

O maior duelo de bandas divide opinioes no mundo da música até hoje. Escolher entre Beatles e Stones vai alem de gosto música, há estilo de vida no meio disso.

O maior duelo de jogadores de futebol de todos os tempos sobre quem jogou mais. Pelé e Maradona já foi a pergunta feita por todo apaixonado por futebol.

Além de pessoas, empresas duelam no mercado e no gosto dos clientes. Em vários aspectos.

A revista apurou a história e mostrou uma vencedora.

Um é brasileiro, o outro argentino, o que faz com que a disputa fique mais quente.

A rivalidade entre Volkswagem e Ford é longa, por isso qual sedan é o melhor: Fiesta ou Voyage?

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Coca v§ pepsi

Marvel v§ DC

xbox v§ ps

Talvez o maior duelo de marcas do mundo.

O mundo caiu de vez na cultura nerd com o avanço da globalização e a internet. Hoje todo mundo conheçe personagens como Homem de Ferro, desconhecido pela maioria do público no passado.

No mundo da tecnologia os games ganham bastante espaço no mercado. Nesta disputa a Sony e a Microsoft brigam a muito tempo pela liderança no mercado.

A Coca Cola acabou virando a empresa mais famosa do mundo, mesmo assim, briga com a Pepsi e faz uma disputa acirrada com a concorrente.

Neste duelo as duas maiores editoras de quadrinhos disputam o mercado.

Famoso no dia a dia de boa parte das pessoas, os games fazem a alegria de crianças e adultos. Mas qual o melhor?



Beatles v§ Stones Rodrigo Seixas Dan Stulbach quando era apresentador do Bola da Vez, programa de entrevistas na EPSN, costumava começar uma entrevista com a pergunta: Beatles ou Stones? Por se tratar de um programa de esportes, pegava o entrevistado de surpresa. Muitos, jogadores de futebol na maioria, não sabiam responder. Outros titubeavam bastante para escolher e tinha também os diretos e concisos. Na pergunta a um Q de: quem é o meu entrevistado? Beatles e Stones sempre foram opostos de uma mesma coisa, escolher um lado, além da música, define uma questão de caráter. Os garotos de Liverpool são legais, amados por todos e queridinhos das menininhas. Bem arrumados comportados são apaixonantes e do estilo Boy Band que persiste até hoje. O grupo All You Need is Love. A antítese de tudo isso é a banda de Mick Jagger. São jovens rebeldes, cheios de letras extremamente provocantes, a turma do sexo, drogas e Rock ’N’ Roll. A banda que manda um “foda-se” com tudo. Visto o que quiser e faço meu rock, a fim de Satisfaction. No maior sentido de sex appeal mesmo. As bandas surgiram mais ou menos na mesma época, mas foi Andrew Loog Oldham que criou essa rivalidade. Ele foi empresário dos Beatles e 6 Versus / Maio 2017

depois dos Rolling Stones. Quando estava com os Stones sabia que copiar os Beatles não ia funcionar, partiu para a oposição. Escondia algumas histórias bonitinhas e regalias dos astros. Mostrava o lado Bad Boy, rebelde deles, fazia deles os mais ousados e provocativos possíveis. A mídia mordeu a isca plantada e entendeu que a aquela disputa vendia jornais e mexia com a cabeça dos fãs. A batalha de bandas “original” estava lançada, a mídia começou a fazer matéria sobre eles, comparações e tudo mais. Os jovens gostavam das bandas e consumiam as noticias. Não haviam haters, likes ou

“Ele (Andrew Loog Oldham) garantiu que a imprensa engolisse as mais ultrajantes histórias e as publicasse. Ele nos produziu e nos posicionou como o oposto dos adoráveis Beatles, e nós nos tornamos o primeiro grupo pop que as pessoas amaram odiar” ex-baixista dos Stones, Bill Wyman

coisas do tipo para medir a disputa, nenhum deles precisava ganhar, nesta disputa todos venciam. Hoje se faz isso com outras bandas Oasis e Blur ou Nirvana e Guns’n’ Roses. Criar a rivalidade nas bandas, mesmo que inexistente faz bem ao mercado. Virou até livro, quase cinco décadas depois o confronto histórico foi retratado no livro:“”The Beatles VS The Rolling Stones – A Grande Rivalidade do Rock’n’Roll” (Editora Globo) foi escrito por Jim Derogatis e Greg Kot, dois fãs das bandas. A verdade é uma só, eles não foram inimigos. Pelo contrário: não há xingamentos, ameaças ou qualquer coisa do tipo, nem do Rolling Stones em direção ao Beatles. A amizade deles só aumentou desde o dia que Lennon e McCartney presentearam os Stones com seu primeiro hit, I Wanna Be Your Man. The Beatles talvez seja a banda mais famosa de todos os tempos, há inúmeros hits que duram até hoje (Mais de 1 bilhão em discos vendidos). O talento de Paul e Lennon atravessa gerações e foi uma revolução para o rock dos anos 60 vindo de Liverpool. Eram sucesso por onde passavam: “Hey Jude”, “Yesterday”, “Help”, “Don’t Let Me Down”, “Here Comes the Sun”, “All You Need is Love” e outros tantos hits. Porém a banda depois de um tempo parou de fazer shows, cansou da vida de celebridade e por uma música “melhor”, foi atrás de um mundo psicodélico. Surgiram os discos “Revolver” e “Sgt. Pepper’s”. Brigas


geraram o fim do grupo em meados de 1960/70. Realizaram o último show no telhado do edifício da Apple Corps. Lennon teve a ideia de fazer a despedida deste jeito. Assim foi. Em oito de dezembro de 1980, enquanto caminhava em Manhattan, Nova York, Lennon foi assassinado por um fã louco. De lá para cá Paul assumiu o papel de “músico da banda”. Fez carreira solo e apresenta-se até hoje. Diferente dos Beatles, os Rolling Stones estão por aí até hoje. De Londres para o mundo como perso-

nagens da contracultura, rebeldia e juventude dos anos 1960. Toda rebeldia e talento foram recompensados venderam entres 200 - 180 milhões de discos pelo mundo e embalaram o mundo com hits que duram até hoje. “Paint it Black”, “Satisfacion”,”Wild Horses”, “Angie” e muitas outras.

banda. São eles os mais talentosos e os responsáveis pelo sucesso da banda no mundo.

Durante o auge da banda nos anos 1960 e 1970 a banda fazia turnês pelo mundo e se entupia de drogas, vivia o mais puro Rock’n’Roll a ponto de quase se mantarem com isso. Tocando até hoje, apenas Mick Jagger e Kate Richards do elenco original da

Mas como explica o texto, o fato de ser melhor vai de você. Eaí, você é mais um Beatle ou um Stone?

Conscientemente, se parar para pensar, os Beatles venderam mais e foram uma banda de mais revolução no mundo do que rock que os rivais desta disputa.

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Pelé v§ Maradona Rodrigo Seixas George Best foi um jogador da década de 1960 e 1970. Inglês, era um atacante artilheiro, veloz, mulherengo e que adorava aproveitar a noite. Tudo isso rendeu a ele uma fama de Bad Boy e uma marra ao falar sobre a vida. Há uma frase dele que ficou muito marcante na carreira : “Maradona is good, Pelé is better, George best”. A frase coloca Geroge como o melhor entre os gênios, mas no inconsciente coletivo, coloca Pelé a frente de Maradona. Boa parte do mundo, até quem não é tão fã do futebol, não só conhece melhor como considera o brasileiro melhor, até mesmo o Chaves. Menos os argentinos. Maradona sempre teve com ele um espirito argentino que transcendia o jogo das quatro linhas. Capitão dos times onde passou, sempre foi o líder do time, quase como um líder de rebeldes em uma revolução. O melhor de Maradona pode ser visto na Copa de 1986, quando rouba a cena, pega o time para si a faz da seleção argentina o time campeão mundial daquele ano. Baixinho, com uma canhota habilidosa e muita velocidade, infernizava a vida dos adversários. Não fugia da luta e fazia gol de mão, gol vindo com a bola do meio de campo, deixando meio time da Inglaterra no chão e eliminando os ingleses. Com a proximidade da guerra das Malvinas o embate ficou ainda mais importante. Naquele momento, a vitória sobre os ingleses teve mais do que só futebol. Esse ainda é o jogo do gol de mão, da “mano de Dios” como ficou conhecido o lance em que está marcado na história do futebol. Por essas e outras, é chamado de Dios na Argentina, em Rosário há até uma 8 Versus / Maio 2017

“Pelé era o melhor muito antes de ser e continua sendo mesmo depois de ter sido”, escreveu Armando Nogueira sobre o Rei.


“Fiz o gol com a minha cabeça e a mão de Deus...”

igreja em sua homenagem tamanha a paixão por Maradona. Com 365 gols em 695 partidas, está muito longe de Pelé, mas teve carreira na Europa, onde fez crescer o Napoli – foi bicampeão italiano com um time até então virgem – fez carreira no Barcelona, depois jogou por vários clubes no país natal. Pelé é o atleta do século, tricampeão mundial pela seleção (1958, 1962 e 1970), bicampeão mundial pelo Santos (1962 e 1963), autor de 1283 gols em 1375 jogos (0,93 gol por jogo). Ele é o responsável pela mítica da camisa 10 no futebol mundial. Sorteada para o Rei no primeiro mundial que disputou. Pelé que sempre foi mais do que um dez, e nunca um camisa 10 como se confeccionou no esporte depois. Diego Armando Maradona é sempre Maradona, Edson Arantes do Nascimento, nem sempre é Pelé. A vida do argentino fora dos campos é muito complicada, cheio de problemas de um jogador que sempre se posicionou politicamente e viu sua carreira arruinar-se em por causa do envolvimento com drogas. Maradona chegou a ser condenado a dois anos de prisão por disparar sua espingarda de ar comprimido contra jornalistas no portão de sua casa, em 1994. A relação com o empresário Guilhermo Coppola, suspeito de ligações com o tráfico de drogas e a máfia italiana, pegou mal. Mas ambos Ma-

radonas tem espirito de Maradona.

Francisco encontrou Ronaldinho Gaúcho. Sabe o que ele perguntou para o brasileiro? “Quem foi melhor, Maradona ou Pelé?”. Comparar é mania de quem é apaixonado por um assunto –música, cinema, futebol... Por isso a necessidade da revista Versus. É irresistível discutir Pelé x Maradona, Messi x Cristiano Ronaldo, Senna x Piquet...

Muitos lembram de Edson tendo de reconhecer a filha fora do casamento, Maradona também fez isso. Pelé sempre será Rei, mas Edson em alguns momentos surge para complicar a vida do dele. O fato de nunca ser critico com a ditadura levou a esquerda brasileira a sempre questiona-lo por isso. O fato é que nunca entrou em dividida, e quando perguntado sobre elas não soube responder bem. Pelé quando jogava tinha a imodéstia absoluta, que Nelson Rodrigues dizia ser a maior qualidade do Rei. Em campo tinha uma possessão enorme do jogo, jogava sem tocar na bola, antevia e era fitnes antes disso existir. Cabeceava bem, finalizava com as duas pernas, driblava como poucos, com o adversário e sem tocar na bola como na partida entre Brasil e Uruguai na Copa de 1970.

Conscientemente Pelé foi mais jogador do que Maradona, por inúmeros motivos citados acima. Inconscientemente vai de cada um, para os argentinos, quase todos dirão: Maradona. Entende?

Jogos 695 Gols 365 Mundiais 1

1,66

Maradona também tinha a capaCanhoto cidade de tomar o jogo para si, acelerar as jogadas conduzir a bola 30/10/1960 colada ao pé e arrematar em gol com facilidade. O atleta do século pode ser Pelé, mas o gol é de Maradona, aquele em cima da Inglaterra já citado acima. Para entrar em briga ainda maior, acho Messi mais completo e no auge por mais tempo que Diego, portanto o melhor argentino. Mas isso é para outro texto. No ano passado o Papa

Jogos 1375 Gols 1282 Mundiais 5 1,70 destro 23/10/1940

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INIMIGOS íNTIMOS Rodrigo Seixas A revista fala sobre duelos de personagens nas mais diversas áreas do esporte, entretenimento, música e cinema. Não poderia deixar de falar do Spy vs Spy, uma rivalidade assumida e famosa no mundo do entretenimento.

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de branco e o outro em preto. Fora isso, são idênticos. São característicos por suas cabeças longas e em formato de bico. Além do sobretudo e chapéu pontudo do traje de espionagem. O par de espiões estão em constantemente guerra um com o outro, usando uma variedade de armadilhas para causar dano e derrotar o outro. Os espiões geralmente alternam entre a vitória e a derrota com cada nova tira, ou episódios da TV.

Spy vs Spy é um desenho antigo criado na década de 1960 e publicado na revista Mad.

O mote dos personagens tem cunho com a Guerra de ideologias da Guerra Fria. Como se cada personagem representasse um dos lados da Guerra..

Os personagens Spy vs Spy fizeram sucesso e foram apresentados em outros formato com o tempo. Videogames, uma série de televisão animada, em mercadorias como figuras de ação e figurinhas.

A paródia criada pelo cartunista cubano Antonio Prohías e estreou em Mad # 60, datada de janeiro de 1961. Spy vs Spy está atualmente escrito e desenhado por Peter Kuper.

São dois agentes envolvidos em atividades de espionagem, dois espiões, um vestido

Prohías foi um prolífico cartunista em Cuba,


conhecido por sátira política. Ele fugiu para os Estados Unidos em 1º de maio de 1960, três dias antes do governo de Fidel Castro nacionalizar a última imprensa livre cubana. Ficou com medo de ser censurado e perseguido e fugiu. Prohías procurou o trabalho na sua área nos EUA, e viajou para os escritórios da revista Mad em Nova York em 12 de julho de 1960. Depois de uma exibição bem sucedida de seu trabalho e um boneco de desenho animado para Spy vs. Spy, Prohías foi contratado. Prohías criticamente “assinou” cada tira em seu primeiro painel com uma sequência de caracteres de código Morse que soletram “BY PROHIAS”. Em uma entrevista de 1983 com o Miami Herald, Prohías disse:

Mas a vida dele não esteve tão tranquila assim nos EUA. Foi censurado pelo editor da revista Mad, William Gaines em pelo menos uma ocasião: a tira que acabou por aparecer na revista Mad # 84 (janeiro de 1964) foi alterada, pois os espiões foram retratados bebendo e fumando. Por ser antitabagismo Gaines achou melhor alterar. Prohías completou um total de 241 Spy vs. Spy para a revista Mad, o último que aparece na edição 269 (março de 1987), quando ele se aposentou devido à saúde.

“A mais doce vingança foi transformar a acusação de Fidel sobre mim como um espião em um empreendimento de ganhar dinheiro”. 11 Versus / Maio 2017


VW v§ FORD

Fiesta v§ Voyage

Rafael Sprengel Os brasileiros tem uma relação especial com a Volkswagem por causa do seu modelo Gol. É uma relação antiga, vem desde os anos 80, hoje não é o automóvel mais vendido do país, mas ainda assim é especial. A Ford demorou um pouco mais para engrenar, mas também tem grandes números de vendas com o Fiesta ou KA, sejam eles hatch’s ou sedans. São duas marcas mundiais, estão presentes há muito tempo nas ruas do Brasil e de muitos outros países. No Brasil as marcas vendem quase o mesmo número de veículos, a Ford fica em 5º lugar e em seguida a VW em 6º.

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Nos EUA, país de origem da Ford, a marca é muito mais expressiva do que a VW, em 2013 vendeu mais de 365 mil unidades da Ford F-150, sendo assim, o carro mais vendido do país. A VW não entra lista dos carros mais vendidos nos EUA. A Alemã Vw logicamente é cargo chefe em seu país de origem e a Ford ocupa a 15ª e 16ª posição com Ford Focus 3.843 unidades e Ford Fiesta 3.706 unidades respectivamente. Indo agora para o universo dos carros sedans, vamos analisar o VW Voyage vs o Ford Fiesta sedan. O Voyage é a versão sedan do gol, a única diferença são as dimensões e no caso da VW o nome. Iremos fazer

a analise dos modelos semi novos, pois assim teremos informações mais solidas. Nos itens de série as duas montadoras são quase iguais, porém a Ford sai na frente, mesmo não oferecendo computador de bordo, mas equipa todos os modelos top de linha denominados “Class” com os mesmos itens, mantém um padrão, o que da um conforto ao cliente, pois sabe o que irá encontrar em cada modelo. Já o Voyage pode variar itens como abertura interna do porta malas, computador de bordo, farol de milha. O Fiesta tem mais cavalos e é mais econômico na pista, porém seus 1.120kg fazem ele beber na cidade.


Dando assim vantagem de consumo ao Voyage que pesa menos de 990kg e faz de 0 a 100 em 9,8s, enquanto o Fiesta leva 12s. Confira mais detalhes da ficha técnica abaixo. Voyage por ser mais leve é um pouco mais potente do que o Fiesta e econômico também, mas num contexto gequal é o melhor? Com pouca diferença entre os sedans, é difícil dizer qual semi novo é o melhor, porém, a média de preço, expressão de mercado e estilo foram o critério de desempate para a melhor compra. Então o sedan campeão é: Ford Fiesta.

Opinião do dono: Telma Elita sobre a Ford: É uma marca muito boa tive um Escort, ele era espaçoso, econômico, e forte, além do mais tinha um porta malas grande o que me ajudava muito. Hoje tenho um Fiesta tem todos os benefícios que o Escort só que melhorados, gosto muito.

FORD Fiesta: Ano: 2006 - 2009 Modelo: 1.6 Class Média $: 15.500 – 24.500 Potência: Gasolina: 105cv Álcool: 111cv Vel Máxima: 180km/h 0 – 100km: 12s Consumo cidade: Gasolina: 8,6 Álcool: 6,8 Pista: Gasolina: 14km Álcool: 10,2km

Volkswagem Voyage: Ano: 2009 Modelo: 1.6 Comfortline Média $: 24.500 – 28.800 Potência: Gasolina: 101cv Álcool: 104cv Vel Máxima 193 km h 0-100 9,8 s Consumo cidade: Gasolina: 10,7 Álcool: 7,3km Pista: Gasolina: 13,7 Álcool 9,4

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Coca v§ Pepsi Rafael Sprengel

A disputa de qual a melhor marca de refrigerante já é antiga. Nos EUA, ocupam grande parcela de vendas, dentro do mercado americano a Pepsi ocupa 32% e a marca Coca Cola 34%. No Ranking das 500 maiores corporações americanas a Pepsi se sai melhor, ocupa o 43º lugar, já a Coca Cola não ocupa as 50 primeiras posições. No Brasil, a Coca Cola ocupa 51% do mercado de refrigerantes e a Pepsi apenas 13,6%. Um dos motivos da Pepsi registrar poucas vendas no Brasil, é que a empresa não tem um setor de distribuição eficiente, conta com pouco mais de 700 veículos para o transporte, e há pouco tempo, terceirizou a frota. A Coca Cola está presente em mais de 990 mil pontos de vendas e conta com mais de 13,500 veículos para distribuição. É quase que incompreensível a Pepsi ter investido tanto em propagandas de cunho agressivo contra a rival e não ter investido em sua estrutura. A revista Versus fez uma pesquisa aberta com 50 pessoas e perguntou qual dos refrigerantes preferem consumir. Dos entrevistados, 58% preferem tomar Coca-Cola e 42% preferem a concorrente, Pepsi. Pouca diferença, notamos que pessoas acima de 40 anos preferem tomar Pepsi. Na pesquisa Jander Loyola, um dos entrevistados, nos disse que prefere Pepsi, mas que 14 Versus / Maio 2017

onde mora, Barcelos-MG, não a encontra, por isso acaba tomando Coca Cola. Nos Estados Unidos a disputa é mais acirrada, a Coca-Cola é a mais vendida, e participa em 17,6% do mercado. A Coca Diet corresponde a 6,6% e a Pepsi fica na frente com 8,8%. As vendas de refrigerantes diminuíram drasticamente, pois os consumidores por questões de saúde pararam de consumir refrigerantes e passaram a comprar mais bebidas saudáveis, e mesmo com a queda significativa de vendas a Coca-Cola lucrou o mesmo, pois também comercializa produtos saudáveis.

A Coca Cola é a empresa mais famosa do mundo, é a disputa desta edição em que há a maior diferença entre uma e outra. A Coca Cola dá um banho de estrutura, na concorrente, que nos últimos anos aceitou o segundo lugar e consegue viver sendo a segunda em muitos lugares. Dados apontam que a Coca Cola é a mais consumida, nossa pesquisa mostrou o mesmo, no mundo dos negócios e do paladar. A Coca Cola ganha essa disputa.



Marvel v§ DC Rodrigo Seixas A luta do século não está em um ringue de boxe, ou de MMA, está nos quadrinhos. Sim, os quadrinhos que fazem a alegria de jovens (e adultos) desde a década de 1930. Neles o Super-Homem já chegou a lutar com Mohammed Ali. Mas a luta do século, apesar de bem interessante e especial, não é entre o personagem de Kripton e o boxeador, é entre as editoras de quadrinhos: Marvel e DC Sempre rivais no papel as editorias cresceram muito desde a criação delas. A DC Comics surgiu em 1934, criada por Major Malcolm Wheeler-Nicholson. Um pouco depois Jerry Siegel e Joe Shuster criaram o Super-Homem, o Batman e a Mulher Maravilha, fe-

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chando a tríade que daria a força necessária para os quadrinhos ganharem destaque. Eles reinaram por um bom tempo, a Marvel só surgiu em meados de 1960. O roteirista da nova editora criou o Quarteto Fantástico, Homem de Ferro, Hulk, X-Men, heróis que mexiam com os assuntos da época com problemas no dia a dia e conflitos do mundo atual. Na Marvel havia a necessidade de um espelho ao leitor. O Homem-Aranha era o meleque que se encaixava com boa parte do público que lia os quadrinhos, tinha problemas com dinheiro, namoradas e na escola. Não era só com os vilões. Enquanto isso, na Sala da Justiça, a DC era quase que sobre

Deuses intocáveis. Foi aí que a Luta do Século começou, a briga por vendas, audiência, inovações e liderança no inconsciente coletivo. O boom da Marvel entre 1961 e 1968 foi enorme, fez a DC perder a liderança nas vendas de gibi. É assim até hoje, em 2015 a Marvel ficou com 47% de todas as vendas de gibis nos EUA, a DC, em segundo lugar, fica na faixa de 27%. Com o futuro pela frente, o papel era pequeno demais para as duas, expandiram para TV e Cinema. A DC primeiro, o Batman tradicional da década de 1960, aquele de tom mais cômico que funcionou muito bem.


Depois o filme do Super-Homem, muito famoso na época que alavancou a carreira de Christofer Reeve. Depois, nos anos 1980, o Batman de Tim Burton foi além de um filme de Super-Herói, ótimo para a carreira de Michael Keaton. Mas o futuro trouxe um Batman e Robin e Super-Homem o Retorno como fracassos retumbantes. A Marvel demorou mais para entrar em cena. X-Men, em 2000, mostrou que era possível fazer filmes com os personagens, Homem-Aranha (2002) que era possível fazer sucesso. Porém a maior sacada veio depois, com o universo expandido, começou com o Incrível Hulk de 2008, e culminou no Os Vingadores de mais de 1 bilhão de dólares em bilheterias.

interfere no outro e assim sucessivamente. A ideia veio junto da Disney, que comprou parte da Marvel, e agora faz o mesmo com Star Wars. Ela sabe, muito bem como fazer dinheiro com uma marca. É imbatível no mercado atual e o modelo criado ainda funciona muito bem. A DC copiou, lançou o Batman vs Super-Homem, como ponto de partida, vem um filme da Liga da Justiça aí. A questão é, no mundo de hoje onde o universo dos quadrinhos ganhou proporções enormes, que até a minha e a sua mãe sabem quem é o Capitão América, esse cenário e totalmente rentável para as duas. A Marvel conseguiu moldar-se melhor com o tempo, por isso vence o embate para a Versus.

O esquema é o seguinte, criar personagens que vivem no mesmo mundo e interagem entre si. O que acontece em um filme de um personagem

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Xbox v§ PS Rafael Sprengel A Sony lançou a serie de consoles Playstation em 1994, no Japão, a Microsoft veio lançar um concorrente somente sete anos depois, em 2001: o Xbox. Mas a disputa começou a ficar acirrada em 2006, com o lançamento do Playstation 3 que vinha para concorrer com o Xbox 360 da Microsoft. A principal vantagem do Xbox que era possível desbloqueá-lo, ou seja, o jogador poderia jogar em mídias piratas, o PS3 tinha leitor Blu-ray, o que era bom, pois também era possível assistir filmes no mesmo formato e com qualidade superior de imagem. Outra vantagem do Xbox era o KINECT, equipamento que permitia o jogador interagir com os jogos através de movimentos físicos, a Sony também tinha o Playstation MOVE, porém não sem muito sucesso. O sistema para jogar online do PS3, a PSN, era gratuita, já o sistema da Microsoft, a Xbox Live, pago. A gratuidade do sistema online foi uma vantagem da Sony, muitos jogadores escolherem o PS3 por ter uma plataforma online gratuita. Os jogos exclusivos mais para OS também começaram a sobressair, em relação aos do Xbox. Mas qual console foi mais vendido? Em números atuais podemos dizer empate técnico, a Sony vendeu 85,96 milhões de consoles. O Xbox ficou atrás por pouco, foram 84,97

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milhões de consoles vendidos. Na Europa o console predominante é o da Microsoft. A Microsoft lançou o Xbox um ano antes do que a Sony, estimava vender de 13 a 15 milhões logo de início, mas baixou essa meta para 12 milhões.

A Microsoft ganhou mais espaço no mercado, conseguiu acompanhar as inovações e alterar um mercado que era quase que monopolizado pela Sony. Hoje, o Xbox é um concorrente direto do PS4. Veja no gráfico os números desses dois consoles.

Na oitava geração de consoles (a primeira é o do Atari, lá atrás), a Sony sucedeu com o Playstation 4 lançando-o em 2013 e a Microsoft, no mesmo ano, com o Xbox One. A tecnologia é muito mais avançada, gráficos em 4K, controles mais modernos, novos jogos, plataforma online mais estabilizada, mais atualizações, entre diversas outras coisas

Quando foram lançados no Brasil o PS4 custava bem mais que o concorrente, R$ 4.000 contra R$ 2.300. Hoje o game da Sony está na faixa de R$1.200, virou a briga e está mais barato que o da Microsoft na faixa dos R$ 1.300. PlayStation 4 é o mais vendido da geração atual, com 53,4 milhões de videogames vendidos. A Microsoft não divulga os números


de venda do Xbox One, mas de acordo com o SuperData, as vendas do XOne somam cerca de 26 milhões de unidades No fim o PlayStation sempre foi mais conceito, sempre foi o padrão que é bom e entregou quase tudo o que dele se pediu. Cada geração com suas peculiaridades. Sem fugir da disputa a revista vai de PS. E, só para arrumar mais confusão, vai de Fifa também.

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