INVESTIR NA EDUCAÇÃO É GARANTIR O FUTURO DA
NOSSA
GENTE
MISSÃO Fortalecer a escola na execução das políticas educacionais com foco no aluno, visando à construção da cidadania.
VISÃO Ser uma Secretaria de Educação dinâmica, moderna e eficiente na prestação de serviços educacionais.
VALORES ·
Qualidade – Busca de excelência/serviços oferecidos à comunidade
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Democracia – Busca de parcerias e maior participação de seus integrantes e da comunidade
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Equidade – Oferecer igualdade de oportunidade à clientela estudantil (crianças, jovens e adultos)
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Competência – Na fomentação, otimização e controle de recursos para fazer frente às necessidades da comunidade escolar.
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Inovação – Responder com agilidade e criatividade aos desafios educacionais objetivando sempre com excelência na prestação de serviços
EDUCAÇÃO EM NÚMEROS Total de escolas ativas 396 Total de alunos da rede estadual 128.450 DISTRIBUIÇÃO DE ALUNOS POR NÍVEIS DE ENSINO 388- Crianças até 5 anos (Infantil) 25.647- 1º ao 5º ano (Fundamental I) 47.768 - 6º ao 9º ano (Fundamental II) 34.047 - Ensino Médio 0000 - Educação Especial 2.798 - Ensino Profissionalizante 9.3289 - Educação de Jovens e Adultos (EJA) Fundamental 8.275 - Educação de Jovens e Adultos (EJA) Médio INVESTIMENTOS Em 2018, o Governo do Estado investirá R$ 74 milhões na rede estadual de ensino distribuídos em: ►Serviços de manutenção predial ►Reforma em parque elétrico ►Aquisição de equipamentos ►Ampliação do sistema de vigilância monitorada para o interior do Estado ►Climatização – 100 escolas climatizadas
O Governo do Amapá aderiu ao Programa Nacional de Fomento à Implementação de Escolas em Tempo Integral para o Ensino Médio, do Ministério da Educação (MEC). Em 2017 a Secretaria de Estado da Educação (Seed) lançou as Escolas do Novo Saber (Tempo Integral) no Amapá. Com a consultoria do Instituto de Corresponsabilidade pela Educação – (ICE) e do Instituto Sonho Grande, oito escolas da rede estadual, de Macapá e Santana, passaram a oferecer a Educação Básica em Tempo Integral aos alunos das primeiras séries do Ensino Médio. No Amapá, a metodologia é aplicada no Colégio Amapaense, nas escolas estaduais José Firmo do Nascimento, Maria do Carmo Viana dos Anjos, Raimunda Virgolino e Tiradentes, em Macapá; e Alberto Santos Dumont, Augusto Antunes e Elizabeth Picanço Esteves, em Santana. Em 2018, o programa foi ampliado no Estado, ofertando o ensino médio integral aos estudantes da 1ª e 2ª série do Ensino Médio, nas 8 escolas. Atualmente, aproximadamente 1.800 estudantes integram as Escolas do Novo Saber. A proposta é que, em 2019, novas escolas sejam inseridas no programa e 3.859 estudantes sejam matriculados nessas unidades.
►As Escolas do Novo Saber propõe uma série de atividades voltadas para construção do projeto de vida do estudante. O objetivo é que esse estudante finalize o Ensino Médio com um planejamento do seu futuro. O programa trabalha com uma educação de excelência, valores e princípios, desenvolvimento aprofundado das competências exigidas para um jovem do século XXI, para que ele se torne autônomo, solidário e competente. ►Nas escolas do Novo Saber, o estudante recebe 7h30 diárias de atividades pedagógicas, 3 refeições ao dia, uniforme gratuito, estudo orientado, aulas práticas, metodologia diferenciada, projetos de música, culinária, dança, teatro, esportes e empreendedorismo, entre outros. Além de cuidar dos estudantes, o modelo valoriza os educadores engajados em oferecer um ensino com mais qualidade na rede pública e, assim, aumentar os índices educacionais. INFRAESTRUTURA O Governo do Amapá já investiu mais de R$ 8 milhões nas escolas do Novo Saber. O recurso, oriundo do Tesouro estadual, foi aplicado em serviços de manutenção e melhorias na infraestrutura das oito escolas, além da aquisição de materiais permanentes como carteiras escolares, mesas para refeitórios, centrais de ar-condicionado e a contratação de empresa para o fornecimento da alimentação. A contrapartida do Governo Federal é correspondente a R$ 2 mil ao ano, por aluno matriculado, investido em equipamentos pedagógicos e insumos. As escolas receberam pequenos reparos e manutenção predial, a fim de garantir a funcionalidade dos prédios e melhorar os ambientes para as atividades estudantis, como a instalação e ampliação de laboratórios, escovódromos, reparos e melhorias nas salas de aulas, banheiros, quadras e áreas de convivência. Além disso, as escolas foram climatizadas e, ainda esse ano, receberão armários e novos equipamentos para laboratórios. Em 2018, a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinf) iniciará um projeto de reforma nessas escolas. VALORIZAÇÃO O modelo de ensino das Escolas do Novo Saber ganhou força e virou a Lei n° 2.283/2017, que institui o programa como uma política de Estado, garantindo a permanência, criação e a implementação de uma rede de escolas de tempo integral no Amapá. O Governo do Estado do Amapá passou a conceder bolsas de incentivo aos 98 professores e pedagogos dessas escolas, no valor de R$ 500. O benefício é exclusivo aos profissionais que atuam nas turmas de ensino médio de tempo integral. O Programa de Fomento à Implementação de Escolas em Tempo Integral também atende às metas 6, do Plano Nacional de Educação (PNE) e Plano Estadual de Educação (PEE), de 2014 e 2015, respectivamente.
ESCOLA DE GESTÃO COMPARTILHADA
O
Governo do Amapá apostou em uma experiência pioneira e inovadora no Estado em 2017. Compartilhou a gestão de duas escolas da rede pública, entre a Secretaria de Estado da Educação (Seed), a Polícia Militar (PM) e o Corpo de Bombeiros Militar (CBM). O modelo implantado nas escolas Antônio Messias (Gestão compartilhada com a PM) e Risalva Freitas do Amaral (Gestão Compartilhada com o CBM) deu tão certo que as instituição foram as mais procuradas para a matrícula de estudantes em 2018.
Os resultados positivos fizeram com que o modelo fosse ampliado para o município de Santana, esse ano. A primeira escola a funcionar com gestão compartilhada entre a Secretaria de Educação e PM/AP, em 2018, é a Afonso Arinos, na área portuária. Juntas, as três escolas alcançaram mais de 2,6 mil estudantes apenas neste ano letivo. O Governo também já estuda a implantação da gestão compartilhada da educação nos municípios de Laranjal do Jari e Oiapoque, prioritariamente. O modelo, também tornou-se referência para outros Estados, que procuraram o Amapá, manifestando interesse em replicar a experiência de sucesso.;
O modelo de ensino nas Escolas de Gestão Compartilhada, que ganhou a aprovações da sociedade, propõe ações pedagógicas militares, que abordam assuntos relacionados à ética e cidadania, além das matérias da base comum. O regime de Gestão Cmpartilhada em escolas estaduais do Amapá é fruto de estudos, planejamento e discussões com a população. O resultado são estudantes entusiasmados, professores satisfeitos e a comunidade mais segura.
INVESTIMENTOS O Governo do Amapá investiu cerca de R$ 1,2 milhões nas três escolas de Gestão Compartilhada, em manutenção predial e elétrica, climatização, vigilância monitorada, mobiliários e equipamentos. Somente na Escola Antônio Messias, a Seed investiu R$ 500 mil. Desses, R$100 mil foram aplicados na compra de 19 centrais de ar, deixando o espaço totalmente climatizado, e R$400 mil foram divididos em serviços de manutenção elétrica com implantação de transformadores, predial com reparos no telhado, vedação e troca de forro, serviços no sistema hidrossanitário e aquisição de mobiliário.
As escolas Risalva Freitas do Amaral e Afonso Arinos também passaram por manutenção elétrica e predial. As duas unidades receberam juntas mais de R$ 500 mil em investimentos. A escola Afonso Arinos, teve a quadra e cozinha toda reformada. Além disso, ganhou nova pintura, centrais de ar, computadores e bebedouros.
ESCOLA COM CLASSES BILÍNGUES Os estudantes da rede estadual de ensino público ganharam a primeira escola com classes bilíngues do Amapá. No dia 6 de março de 2018 foi inaugurada a Escola Professora Marly Maria e Souza da Silva, localizada no Conjunto Habitacional Macapaba, zona norte da capital. A escola com classes bilíngues é um projeto do Governo do Amapá, realizado em parceria com a Embaixada da França no Brasil, e busca proporcionar aos estudantes o ensino das disciplinas nas línguas portuguesa e francesa. A instituição é a quarta do país a lecionar em dois idiomas. A primeira escola com classes bilíngues do Estado representa um marco na educação amapaense, ofertando um ensino inovador que atende às necessidades dos estudantes e do mundo globalizado. A escola Marly Maria conta com mais de 900 estudantes de manhã e de tarde, do 1º ao 5º ano do ensino fundamental I. Apenas em 2018, cerca de 200 estudantes do 1º ano, terão aulas de língua francesa, duas vezes na semana e, ainda, as disciplinas de Matemática e Ciências lecionadas, também em francês. ►A metodologia do ensino bilíngue permite que o estudante aprenda dois idiomas no seu dia a dia, na forma falada e escrita, por meio de seminários; trabalhos em grupos; conversas individuais com o professor; recursos didáticos; entre outras atividades pedagógicas desenvolvidas no ambiente escolar. A iniciativa vai capacitar o estudante para que ele domine a língua francesa, desde os 6 anos de idade e, utilize desse conhecimento para o seu desenvolvimento social e crescimento profissional. Professores preparados A Seed selecionou professores e gestor escolar com domínio na língua francesa para atuarem nas classes bilíngues. O Governo do Estado, em parceria com a Embaixada da França, já ofertou curso de formação para professores amapaenses em Paris, capital francesa, e outros em Brasília (DF), ao longo de 2017. A expectativa é ter o maior número possível de profissionais capacitados garantindo, assim, a melhor formação escolar como um todo.
SEGUNDA ESCOLA DO CONJUNTO MACAPABA O Governo do Amapá inaugurou em março de 2018, mais uma unidade de ensino no Conjunto Habitacional Macapaba, na Zona Norte da capital: a Escola Estadual Professor Antônio Munhoz Lopes, construída pela atual gestão e que vai atender os mais de 20 mil moradores da região. A escola Professor Antônio Munhoz tem capacidade para atender 1,4 mil alunos, nos ensinos fundamental II e médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA), e iniciou o calendário letivo no dia 20 de março. O prédio foi totalmente climatizado com 20 centrais de ar condicionado, vigilância monitorada e funciona nos turnos da manhã, tarde e noite. O projeto arquitetônico da escola foi elaborado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), com investimento total de R$ 5 milhões do Tesouro Estadual, com R$ 520 mil aplicados em equipamentos pela Secretaria de Estado da Educação (Seed).
►A unidade possui 12 salas de aula; uma delas dedicada ao ensino especial com reforço escolar no contra turno, um laboratório de informática com 36 computadores, laboratório de ciências, biblioteca, sala para grêmio estudantil, amplo refeitório, quadra poliesportiva, entre outros ambientes, e contará com o apoio técnico de 55 professores e seis coordenadores pedagógicos. O governo também já iniciou a construção de uma creche no conjunto. O investimento é de R$ 2,8 milhões, sendo o projeto arquitetônico padronizado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), contemplando o mais alto padrão estrutural de atendimento a cerca de 400 crianças. A entrega da creche está prevista para o segundo semestre de 2018. ►A segunda escola do conjunto Macapaba leva o nome do professor Antônio Munhoz, em homenagem a sua dedicação à arte e cultura no Estado do Amapá. O mestre Munhoz era paraense, mas dedicou sua vida em solo tucuju deixando sua contribuição na educação formando diversas gerações. Ele faleceu no dia 22 de maio de 2017, aos 85 anos de idade.
O Governo do Estado do Amapá (GEA) lançou em janeiro de 2018 o Programa Colabora Amapá, plataforma que está consolidando o Regime de Colaboração entre o Estado e as prefeituras para fortalecer políticas públicas que garantam mais qualidade nos serviços prestados à população. Um dos principais eixos contemplados no programa é o Colabora Amapá Educação. Através da criação de estrutura central e estratégica na Secretaria de Estado da Educação (Seed), o programa passou a integra ações conjuntas entre Estado e municípios com apoio técnico nos eixos administrativo e de aprendizagem.
No eixo administrativo, está executando a promoção recíproca de profissionais para organização das redes; uso compartilhado de prédios e equipamentos; implementação de Sistema de Gestão Integrado – matrícula, transporte e outros; otimização de recursos federais, estaduais e municipais e coordenação dos projetos. No eixo de aprendizagem, o Colabora Amapá compreende que a educação deve garantir o desenvolvimento dos estudantes em todas as suas dimensões – intelectual, física, emocional, social e cultural e se constituir como projeto coletivo, compartilhado por crianças, jovens, famílias, educadores, gestores e comunidades locais. Assim, a iniciativa é uma proposta que tem como foco a formação de sujeitos críticos, autônomos e responsáveis consigo mesmos e com o mundo. O Colabora Amapá Educação conta com projetos que prezam pela formação integral do estudante nos contextos de ensinoaprendizagem e socioemocional. São eles: Programa Educação para a Paz; Escola Digital, Programa de Aprendizagem; Escola Verde; Parceiros da Escola, entre outros.
Com o objetivo de melhorar a qualidade do ensino público, o Governo do Amapá, em parceria com o Governo do Ceará, lançou em 2017, o Programa de Aprendizagem no Amapá. A iniciativa é voltada aos estudantes do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, matriculados nas redes estadual e municipal e coordenado pela Secretaria de Estado da Educação (Seed). O Programa de Aprendizagem do Amapá é a primeira ação do Regime de Colaboração entre o governo do Estado e municípios e segue a metodologia utilizada no Programa de Aprendizagem na Idade Certa (Mais Paic) do governo cearense. Nele, são apoiadas ações que fomentam a aprendizagem dos alunos, assegurando que eles ingressem mais bem preparados no ensino médio. Através da iniciativa, está sendo trabalhada a equidade dos alunos amapaenses em Língua Portuguesa e Matemática, entre outras áreas do conhecimento, reforçando a qualidade dos conteúdos aplicados em sala de aula. Cooperação técnico-pedagógica O programa está ofertando cooperação técnico-pedagógica aos municípios para a implantação e implementação de propostas didáticas de alfabetização. A Seed disponibiliza aos municípios orientações sobre o programa, materiais didáticos e metodologias de ensino, entre outros suportes técnicos e de avaliação. Em contrapartida, os municípios disponibilizam estrutura e apoio para a implantação do programa, além de sensibilizar os servidores e comunidade sobre a proposta de ensino. ►O objetivo é garantir que nenhum aluno fique sem ler e escrever nos anos iniciais do ensino fundamental até o 5º ano, alfabetizando 100% das crianças até o fim do 2º ano do ensino fundamental. A ideia é subsidiar os alunos com o conhecimento equivalente à série correspondente para avançar nos demais níveis de escolaridade com a preparação adequada. Espera-se que a criança ao fim do 2º ano do ensino fundamental seja capaz de identificar letras dentre várias formas gráficas, reconhecer uma determinada letra, conhecer uma mesma letra escrita em maiúscula ou minúscula, contar sílabas, ler com compreensão, entre outras capacidades básicas de leitura e escrita. A meta 5 do Plano Nacional de Educação (PNE) reafirma que é preciso alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do terceiro ano do ensino fundamental.
Com o objetivo de motivar os alunos a terem novos hábitos com relação aos recursos naturais e instigar a conscientização e preservação ambiental, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) fomentou em 2017, as ações do projeto “Escola Verde: horta escolar e empreendedorismo sustentável” nas escolas públicas da rede estadual. A proposta, realizada em 11 escolas da rede estadual em parceria com a Promotoria de Justiça do Meio Ambiente, Conflitos Agrários, Habitação e Urbanismo da Comarca de Macapá (Prodemac) é transformar as unidades em centros difusores de práticas de educação ambiental junto às famílias e comunidades. O projeto também busca capacitar alunos, professores e comunidades na identificação, plantio e manejo de hortaliças, plantas medicinais e ornamentais. Além de incluir a produção de hortaliças na merenda como estratégia para uma alimentação mais saudável e sustentável, e reaproveitar resíduos orgânicos da cidade e da escola. Em 2018, o programa será transformado em uma política de Estado e será ampliado para outras 20 escolas. A Seed receberá também o apoio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento das Cidades (SDC) e Secretaria de Estado da Infraestrutura (Seinf). As equipes envolvidas no plano de trabalho estão na fase do diagnóstico das escolas para levantamento de projeto arquitetônico e complementares existentes, visita técnica, com relatório fotográfico e, levantamento físico, atendendo aos itens da base de implantação. Inicialmente, foram selecionadas 22 escolas estaduais para a implantação do programa, uma em cada município, com exceção de Macapá e Santana, onde as instituições contempladas são as oito Escolas do Novo Saber, que funcionam em tempo integral.
Professores, estudantes e gestores escolares da rede estadual de ensino do Amapá têm acesso a mais de 10 mil ferramentas de aprendizagem por meio da plataforma Escola Digital, lançada no Estado em maio de 2017. O Governo do Amapá, por meio da Secretaria de Estado da Educação (Seed), em parceria com Instituto Inspirare, Instituto Natura e Fundação Telefônica Vivo, beneficia 11 mil estudantes com recursos interativos gratuitos. A Escola Digital atende atualmente doze escolas de Macapá e Santana nos ensinos fundamental, médio e da Educação de Jovens e Adultos (EJA). Todas têm acesso a jogos, atividades educativas, vídeos, livros digitais, animações e simuladores que proporcionam mais dinamismo às metodologias utilizadas no processo de ensino-aprendizagem potencializando a qualidade dos conteúdos. .
13 Em 2018, o projeto será expandido para mais unidades. A Escola Digital pode ser acessada do computador, celular ou tablete de qualquer lugar com oferta de conteúdo multimídia diferenciado. Os alunos podem, inclusive, ajudar a criar outras ferramentas com temas regionalizados fomentando a identidade cultural amapaense. A Escola Digital pretende facilitar o acesso e o uso qualificado de objetos digitais de aprendizagem (ODA) para tornar as práticas dos professores mais dinâmicas, atraentes e interativas. Os educadores recebem suporte para facilitar o plano de aula e a execução de atividades educativas, além de poder participar de cursos a distância reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC). ►O projeto também é uma rede de colaboração entre secretarias municipais e estaduais de educação que constroem juntas o acervo de objetos digitais, práticas pedagógicas e estratégias para formação dos professores e utilização das tecnologias em sala de aula.
O Programa Educação para a Paz, criado pela Lei nº 2.282/2018 é uma estratégia do Governo do Estado do Amapá, através da Secretaria de Estado da Educação (Seed) com objetivo de construir uma rede articulada de parceiros, para disseminar a cultura de paz nas escolas do Estado. Na perspectiva do trabalho em rede, mobiliza e articula parcerias com instituições públicas e privadas, fazendo um elo com a escola. A proposta é que todas as Instituições possam contribuir na construção de uma cultura de paz, criando um ambiente favorável para o estudante, no desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem.
O lançamento oficial do Programa no Estado ocorreu abril, em Macapá e Santana. Para a execução do programa foram realizadas parcerias e cooperações técnicas com Instituições ligadas ao Governo do Estado, como também com a iniciativa privada e outras esferas de Governo, que contemplam programas, projetos e serviços, voltados para o fortalecimento da cultura da paz na escola. Dentre os projetos que integram o Programa Educação para a Paz, está a Escola Restaurativa, em parceria com Ministério Público e Tribunal de Justiça. Esse é o carro chefe do Programa Educação para a Paz, com a oferta de cursos de formação para os professores atuarem como multiplicadores e facilitadores nas escolas. ►O Educação para a Paz também conta com uma ferramenta de gestão: o Sistema Educapaz, desenvolvido pela Seed com o apoio do Centro de Gestão da Tecnologia da Informação (Prodap). Através do sistema, as escolas registram as situações de violência nas unidades, contribuindo para monitorar e avaliar os resultados do programa e consequentemente, melhorar os resultados da Educação. Trabalhar a construção de uma cultura de paz requer um conjunto articulado de ações interdisciplinares a serem desenvolvidas nas escolas, que estão sendo estimuladas por meio de oficinas e jogos, debates, exercícios em grupo, peças teatrais e esquetes, que despertem nos estudantes a ideia de que a paz é uma possibilidade real e que pode ser cultivada por todos.
O MedioTec é um programa do Ministério da Educação em parceria com o Governo do Amapá que visa preparar os jovens para o mercado de trabalho por meio de cursos profissionalizantes e, também, gerar emprego e renda para profissionais da educação. A iniciativa garante bolsas de incentivo aos estudantes além de uniforme e kit escolar. Em 2018, 1.810 jovens estudantes ingressaram nos cursos profissionalizantes oferecidos pelo programa, no Amapá. Além disso, nesta edição, 605 profissionais foram beneficiados com oportunidade de trabalho para atuarem como professores, supervisores e orientadores no programa. Este ano, foram ofertados 26 cursos em 12 municípios: Calçoene, Cutias do Araguari, Ferreira Gomes, Laranjal do Jari, Macapá, Mazagão, Oiapoque, Pedra Branca do Amapari, Porto Grande, Pracuúba, Santana e Vitória do Jari. Os cursos do MedioTec são dedicados aos estudantes da rede pública com idade entre 15 e 19 anos que estejam cursando, de preferência, o segundo ano do ensino médio. Entre os cursos mais procurados estão enfermagem, rede de computadores, pesca, segurança do trabalho, informática, recursos humanos, agroecologia, administração, comércio e artesanato. No Amapá, há cursos diferenciados para as características da região como técnico de portos, técnico em pesca, designer de móveis e técnico em floresta. Os cursos têm a duração de um a dois anos, em média. O Governo do Amapá vem trabalhando para intensificar políticas que possibilitem a inserção de jovens no mercado de trabalho, com mais celeridade. Apenas em 2017, programa ofertou 2.335 vagas em diversas áreas dedicadas a estudantes da rede pública e ampliou o número de municípios beneficiados. Já em 2018, além das 1.800 vagas ofertadas pelo Mediotec, novas vagas serão disponibilizadas ao longo do ano, dos cursos FICS. O Estado possui 7 Centros Profissionalizantes e 23 Escolas remotas aptas para oferta de cursos de qualificação profissional e cursos técnicos. Anualmente o Governo também realiza Feira de Profissões destinada aos estudantes, um evento gratuito, que oportuniza aos jovens conhecerem melhor os cursos ofertados, tirar dúvidas e, assim, fazer a sua escolha conforme sua vocação.
O SigEduc Amapá é um sistema de controle escolar, lançado pelo Governo do Amapá, em 2016, voltado para o ensino básico, informatizando toda a parte administrativa e acadêmica das escolas da rede pública estadual. A plataforma digital foi criada para modernizar as rotinas de gestão escolar da rede estadual de ensino público. Pelo sistema é possível lançar notas dos alunos e registrar matrícula, frequência, planos de aula, transporte escolar, merenda, entre outras funcionalidades, garantindo a transparência e segurança das informações para a sociedade. Em funcionamento desde 2017 nas escolas estaduais de Macapá e Santana, o recurso possibilita lançar, compartilhar e monitorar todas as informações sobre as escolas, criando um canal de comunicação entre as unidades escolares, pais ou responsáveis de alunos e Secretaria de Estado da Educação (Seed). Desde 2016, a Seed capacita professores, gestores e coordenação pedagógica para utilizarem o sistema. O SigEduc possui diferentes ambientes, entre eles estão o Portal da Gestão Escolar, Portal do Professor, Portal do Aluno e Portal de pais/responsáveis. No ambiente das unidades escolares, o Portal da Gestão Escolar é gerenciado pela direção, secretário escolar e coordenação pedagógica, no processo de matrícula, alocação de professores e acompanhamento da vida acadêmica do aluno. O Portal do Professor é a ferramenta principal do professor, pois realiza todos os registros legal da atividade em sala de aula e tem a oportunidade de gerenciar um ambiente virtual de aprendizagem de comunicação com suas turmas, além da integração com a plataforma da Escola Digital. No Portal do Estudante o aluno terá oportunidade de verificar seus registros acadêmicos como também atividades de matrícula e impressões de documentos acadêmicos. O Portal de pais/responsáveis é o espaço onde os pais ou responsáveis podem verificar e acompanhar o andamento de suas atividades acadêmicas.
Implantar a metodologia de gestão de parcerias, buscando ainda mais eficiência e agilidade nos diagnósticos e ações junto às escolas. Esse é um dos objetivos do projeto Parceiro da Escola, lançado em 2017, pela Secretaria de Estado da Educação (Seed). A iniciativa é destinada aos servidores públicos da Secretaria.
O projeto visa abrir as portas das escolas da rede estadual de ensino para receberem o apoio de um parceiro voluntário, que fomenta e potencializa a capacidade da escola de formar cidadãos. Mais do que a presença no dia a dia dos alunos e corpo técnico, o voluntário é envolvido nas ações educacionais objetivando potencializar a capacidade das escolas de formar cidadãos. Trata-se de um projeto inovador, que também estimula a participação da sociedade civil a tomar parte ativamente do dia a dia da escola, observar suas necessidades, mediar alternativas e situações conflitantes e, se necessário, ajudar na elaboração de projetos que possam contribuir para a melhoria da escola. Entre os principais objetivos estão a implantação da metodologia de gestão de parcerias, a criação de mecanismos de apoio, empoderamento dos agentes da sociedade civil e o fomento do compartilhamento de boas práticas. Mais do que a presença no dia a dia dos alunos e corpo técnico, o voluntário é envolvido nas ações educacionais objetivando potencializar a capacidade das escolas de formar cidadãos.
O Governo do Estado do Amapá (GEA), através da Secretaria de Estado da Educação (Seed) lançou em março de 2018, o Cartão Escola, ferramenta que está permitindo mais transparência e controle dos recursos destinados à educação. A ferramenta é utilizada pelos gestores adjuntos dos estabelecimentos de ensino e permite a aquisição de merenda escolar e serviços de manutenção predial das unidades. O recurso é repassado todo dia 10 de cada mês. O que mudou? Antes, o gestor titular de cada escola recebia o recurso através do Caixa Escolar e, em muitos casos, adquiria os gêneros alimentícios através de cheque, o que possibilitava diversos problemas, como cheques furtados, adulterados e, até mesmo, majoração dos valores. Além disso, a prestação de contas ocorria apenas no ano subsequente. O gerenciamento desse recurso pelo gestor principal também impactava negativamente nas atividades pedagógicas da escola, resultando em baixos índices educacionais no Estado. Pensando nisso, o governo criou o Cartão Esccola para que o gestor titular se dedique exclusivamente ao trabalho pedagógico. Enquanto o gestor adjunto agora, através de uma normativa da Seed, passou a administrar as finanças da instituição de ensino, onde o Cartão Escola está inserido. Sistema de prestação de contas O Centro de Gestão de Tecnologia da Informação (Prodap) está finalizando as alterações no Caixa Net, que é o sistema de prestação de contas da Seed. Com isso, o que já foi prestado contas no sistema do BB, será migrado para o Caixa Net e, tanto a sociedade, quanto os órgãos de controle, poderão acompanhar a movimentação dos recursos do Cartão Escola, em tempo real, a cada dois meses. A previsão é de que a reformulação da plataforma esteja disponível ainda no primeiro semestre de 2018. O gestor adjunto terá 24 horas para digitalizar a nota e cupom fiscal das aquisições feitas para a escola, e inseri-las no sistema. As senhas serão cedidas aos órgãos de controle para que, também, acompanhem a gestão dos recursos pelo Cartão Escola, como forma de reforçar o controle e a transparência na educação.
Ampliar, promover e disseminar o empoderamento dos estudantes, com atitudes e mentalidade empreendedoras, planejamento e metas. Essa é uma das propostas do Programa Educação Empreendedora, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Educação (Seed) em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) Amapá nas escolas da rede pública estadual. O p r o g r a m a é a p l i c a d o a t r a vé s d e c o n t e ú d o s d e empreendedorismo dentro da sala de aula. Apenas em 2017, 27 escolas, sendo 21 em Macapá e 6 nos demais municípios, foram contempladas no programa. Para 2018, a proposta é levar a
Educação Empreendedora para mais unidades. O objetivo é preparar crianças e jovens, estruturar seus sonhos pessoais e profissionais para que eles saibam planejar, buscar informações e estabelecer metas. A Educação Empreendedora vai procurar, meios de valorizar o todo que envolve uma escola. Incentivando a criatividade e proporcionando o desenvolvimento de todo o grupo escolar, desde alunos, passando pelos pais, até professores e funcionários da instituição. Com base na educação empreendedora, a escola trará novas proposições para o ensino, inovando-o e transformando-o, com foco no sucesso das pessoas envolvidas no processo. Neste sentido, o Sebrae atua como parceiro da Seed, capacitando e auxiliando professores e alunos em busca do desenvolvimento de potencialidades por meio do Programa Nacional de Educação Empreendedora (PNEE).
CENTRO DE VALORIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO Profissionais da educação e estudantes da rede pública ganharão um novo espaço dedicado à qualidade de vida e ao desenvolvimento profissional, em Macapá. O Governo do Estado do Amapá (GEA) lança em maio de 2018, Centro de Valorização da Educação, com serviços de apoio especializado em saúde física e mental, oferta de formações, treinamentos, capacitações e aperfeiçoamento direcionados ao fortalecimento das capacidades e habilidades deste público. O novo espaço centralizará todos os serviços já ofertados pelo Núcleo de Atenção à Saúde da Educação (Nase) e pela Casa do Professor. No entanto, as atividades serão desenvolvidas em um prédio moderno, amplo e equipado, com a estrutura adequada para o atendimento, distribuído em 3 pavimentos. Na área da saúde, tanto os educadores quanto os estudantes terão acolhimento social; assessoramento pedagógico; acompanhamento com educador físico; educador financeiro; nutricional; fonoaudiologia e fisioterapia- especialidades fundamentais no processo de intervenção de promoção, prevenção e tratamento. Também haverá ações direcionadas a mudanças comportamentais, das condições sociais, ambientais e econômicas para minimizar seu impacto na saúde e, ainda, elevar a autoestima e desenvolver uma educação permanente. O Centro de Valorização surgiu a partir da necessidade de fomentar ações que garantam mais qualidade de vida aos educadores e estudantes refletindo-se na motivação profissional e no estímulo à saúde socioemocional, que constituem em fundamentos principais na produtividade do trabalho e no processo de ensino-aprendizagem. Nesse sentido, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) considerou a ampliação e centralização dos serviços que já eram ofertados. Atendimento O Centro de Valorização propõe quatro vertentes de trabalho: atendimento individualizado; terapia de grupo; trabalho de prevenção e ações de desenvolvimento profissional. O atendimento ocorrerá em dois horários. No turno da manhã o atendimento será destinado aos servidores da educação e no turno da tarde para os discentes. Em relação aos profissionais da educação serão atendidas tanto demandas espontâneas, quanto os encaminhamentos das escolas e/ou Secretaria de Educação. Já o acolhimento dos estudantes será realizado através de encaminhamentos. O Serviço Social realizará levantamento e triagens nas escolas.
EDUCAÇÃO
Visando a humanização no atendimento e a celeridade nos serviços prestados aos servidores, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) implantará em seu Complexo Administrativo, o Super Fácil Educação. A reforma do prédio que será sede do novo serviço já está em reforma e a previsão é que as atividades, destinadas aos servidores da Seed, incluindo professores e diretores, comece a funcionar ainda neste semestre, seguindo a mesma sistemática da Rede Super Fácil.
O Super Fácil Educação concentrará serviços como solicitação de licença, carta de lotação, movimentação do servidor, documentação funcional, calendário escolar, além de diversos atendimentos que hoje são oferecidos de forma isolada nos centros e núcleos espalhados pelo Complexo. A unidade contará com 9 boxes de atendimento rápido; 3 de atendimentos gerenciais; balcão de informações, além de cerca de 40 assentos de espera. O atendimento ocorrerá através de senhas. O serviço poderá ser estendido futuramente aos pais e estudantes da rede pública. O Super Fácil Educação trabalhará com a mesma missão de toda a Rede do Super Fácil, que é o atendimento com respeito e igualdade à população, oferecendo qualidade e eficiência. Os profissionais que atuarão no Super Fácil Educação foram selecionados através de processo seletivo. Ao todo, mais de 40 profissionais atuarão na unidade. O Super Fácil Educação surge para criar uma integração e gestão humanizada e articulada entre os núcleos técnicos da Secretaria, garantindo melhor aproveitamento e cumprimento das funções e atendimento aos servidores da Seed.
AGENDA DO ESTUDANTE
A Secretaria de Estado da Educação (Seed) instituiu em 2018, a Agenda do Estudante. A ferramenta foi criada para fomentar o protagonismo estudantil na educação amapaense e a participação dos estudantes na construção de políticas educacionais do século 21. Para estabelecer um canal de comunicação permanente, a Seed instituiu em seu quadro, gerências da Agenda do Estudante. Os profissionais têm como missão atuar como interlocutores entre os estudantes e a Secretaria, mostrando aos discentes a importância do seu papel na execução dos atuais programas e, ainda, nortear a construção de um novo modelo de ensinoaprendizagem, por meio da tecnologia, inovação e articulação. Com a instituição dos gerentes, a Agenda do Estudante começa a funcionar efetivamente como um canal de diálogo entre a classe estudantil e a Secretaria de Estado da Educação (Seed). Nela, são tratadas as principais demandas dos estudantes nos mais diversos segmentos. Com a Agenda do Estudante, a Seed têm resgatado as demandas antigas e também fortalecido a criação de grêmio estudantil para a democratização do espaço escolar. Atualmente, a rede estadual conta com 23 grêmios estudantis. A Seed já possui uma Coordenadoria de Apoio ao Estudante (Caed), responsável por alinhar as políticas e diretrizes dos programas que assistem aos estudantes em diversas áreas como na saúde, alimentação, transporte escolar, entre outras atividades de apoio. A Agenda do Estudante visa fortalecer e executar essas ações com mais agilidade e eficiência buscando soluções para os problemas do dia a dia de cada comunidade escolar.
EXPEDIENTE Governador do Estado Antônio Waldez Goés da Silva Vice-Governador João Bosco Papaléo Paes Secretária do Estado da Educação Maria Goreth da Silva e Sousa Secretária Adjunta de Políticas de Educação Dina Melo Guedes Secretária Adjunta de Apoio à Gestão Keuliciane Moraes Baia Secretária Adjunta de Gestão de Pessoas Neirian Santos de Quadros Chefe de Gabinete Terezinha de Jesus Monteiro Ferreira Coordenação Editorial Minália Trugillo Redação e Revisão Caroline Mesquita Paula Monteiro Minália Trugillo Fotografia Erich Macias Pedro Gomes Maksuel Martins Marcelo Loureiro Apoio Welligton Costa Carlene Marques Amsterdan Catanhede Projeto Gráfico/ Diagramação Rogério Araújo
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...eles e suas múltiplas juventudes são essenciais para as nossas vidas, são como uma tarefa a realizar. São a nossa chance de futuro.”
Thereza Barreto