Revista Estação Aeroporto #09

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Ano I - #009 - Distribuição gratuita

Dança do amor e da vida Pina Bausch mesclou dança com teatro e deu significado a cada gesto

Dança do amor e da vida Pina Bausch mesclou dança com teatro e deu significado a cada gesto Especial

FÉRIAS Especial

FÉRIAS Roteiros culturais dos Festivais de Inverno

Dança do amor e da vida FÉRIAS

Roteiros culturais dos Especial Festivais de Inverno

Pina Bausch mesclou Roteiros culturais dos dança com teatro e Festivais de Invernodeu significado a cada gesto

Turismo | Cultura | Moda | Beleza | Comportamento | Arquitetura | Tecnologia | Gastronomia | Vinhos


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Editorial A

hhhh, mês de Julho!!! Férias para alguns, friozinho, e... já estamos na metade do ano. Que maluquice! Como o tempo voa! Qual vai ser o destino das tão sonhadas férias? Praia, montanha, neve? Sol, frio, gelo? Quem dera poder passar algumas horas mágicas nas montanhas, em uma cabana bem confortável, ao pé de uma lareira fumegante, com fogo na brasa e o barulho delicioso da lenha chamuscando enquanto o vento lá fora insiste em lembrar que faz muito frio... Uma taça de vinho australiano e um jazz na vitrola (quem dera uma vitrola) para criar um clima bem bucólico... O que mais faltaria? Quem sabe uma deliciosa caixa de chocolates (hehehe)? Preparar o roteiro para as férias é realmente algo muito pessoal, que deve ser feito com bastante cautela, afinal, são dias preciosos, que devem ser feitos de bons prazeres, para se transformarem em momentos inesquecíveis. São eles que vão dar o oxigênio necessário para seguir com o trabalho e fazer render o resto do ano. A Estação Aeroporto faz uma parada em João Pessoa,

a terceira cidade mais antiga do Brasil, e desembarca nas lindas colinas e montanhas de Cunha (SP), de Visconde do Mauá e na bucólica e mágica montanha de Teresópolis (RJ). Em turismo Internacional, as belezas das praias e paisagens exóticas da Austrália. A jornalista Samira Campos apresenta o editorial de moda, produzido em uma fazenda localizada ao norte da Ilha de Florianópolis, caminho da Praia dos Ingleses. O mês de julho traz ainda tradicionais eventos do calendário, como o Festival de Dança de Joinville, referência no país e no mundo, e o Festival de Música de Inverno de Campos de Jordão. Todas as seções foram preparadas com muito carinho, para enriquecer e entreter vocês, nossos leitores. Um grande abraço e boas férias! Curtas ou longas, o que importa é que elas sejam magníficas, e caibam no seu bolso e coração... Fiquem com Deus e até a próxima! Narrimann

Expediente Redação: Rua: Anita Garibaldi 79 sala 606 - Centro Executivo Miguel Daux - Florianópolis (SC) Tel. (48) 32221840

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Brasília Alberto Moreira Rosa Neto. SCS quadra 02 bloco D

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Goiânia Gisella Silva Oliveira Fone (62) 9979-6413

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Sumário

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Pina Bausch

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Mimos

08 Horizontes 10 Mimos 12 Lugares por onde andei 14 Beleza 16 Turismo Internacional 18 Perfil 22 Habitat 24 Entrevista 28 Capa 34 Tecnologia

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Sandra Bullock

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Música nas Montanhas

36 Cultura 46 Desembarque 52 Velocidade 54 Gastronomia 56 Vinhos 58 Moda 71 Sexo 72 Mais Estação 75 Em foco 79 Crônica 7


Horizontes

Paraíba / João Pessoa

Foto: Divulgação

Belezas naturais e históricas

O encontro do Rio Paraíba com o mar, em Lucena, a 40km de João Pessoa, é um dos cenários mais deslumbrantes do Nordeste.

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beleza das praias e a tranquilidade e a segurança das cidades fazem da Paraíba o roteiro ideal para a sua viagem. Com uma temperatura de cerca de 28º C o ano inteiro, a capital, João Pessoa, possui trinta quilômetros de uma privilegiada combinação de boa infra-estrutura urbana, construções antigas e praias movimentadas. Fundada em 1585, é a terceira cidade mais antiga do Brasil. Possui um vasto acervo histórico-arquitetônico composto, principalmente, de construções barrocas. O conjunto arquitetônico de São Francisco, formado pelo Convento de Santo Antônio e pela Igreja de São Francisco, situados na parte alta da cidade, foi concluído em 1770. A obra causa impacto pela sua grandiosidade e pela beleza do acabamento, que inclui talhas em madeira recobertas de ouro e ricas cantarias em pedra com motivos portugueses e orientais. Bastante arborizada, João Pessoa detém o título de segunda cidade mais arborizada do mundo, recebido durante a ECO-92, ficando atrás apenas de Paris. Com apenas 650 mil habitantes, guarda características de um local bucólico e aconchegante. O encontro do Rio Paraíba com o mar é um dos cenários de maior beleza do Nordeste. Bares aconchegantes

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na orla do rio são o lugar ideal para apreciar o pôr-dosol belíssimo. Um passeio pela região pode se feito nos barcos que atracam nos próprios bares. A diversão concentra-se nas praias de Tambaú, Cabo Branco e Bessa. Nos bares típicos, o visitante pode apreciar uma boa música ao vivo e desfrutar da culinária local, especialmente os frutos do mar. O Farol do Cabo Branco, um dos únicos em formato triangular, fica em cima de uma falésia com muita vegetação preservada. Mais à frente, está um dos marcos geográficos mais importantes do Brasil e do mundo, o Ponto Extremo Oriental das Américas. A Região Metropolitana também concentra pontos de visitação. A 18 km do centro, no município portuário de Cabedelo, fica a Fortaleza de Santa Catarina, monumento histórico de grande valor e marco da resistência paraibana contra as invasões dos franceses e holandeses nos tempos coloniais. Já a Praia de Tambaba é conhecida nacionalmente como um dos santuários do naturismo nacional. Situada no município do Conde, próximo 18 km de João Pessoa, é um paraíso ecológico de grande beleza, com seus labirintos multicoloridos.


Fotos: Divulgação Fotos Divulgação

Acima, prédios históricos de João Pessoa e paisagens dos 30 km de praias da Paraíba.

Mais informações: Secretaria de Turismo: www.setde.pb.gov.br

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Mimos

ESTAÇÃO recomenda Desenhada pelo designer indiano Manish Arora, a linha verão 2009/2010 da Swatch está de encher os olhos. A coleção tem um toque de Bollywood, cultura pop, humor e muitas cores, cheias da já consagrada exuberância do estilista. Manish faz parte da semana de moda de Paris e já esteve no line up de outras importantes semanas no circuito da moda mundial, como Londres, Hong Kong e na primeira edição da Semana de Moda da Índia.

Swatch - R$ 1 590

Swatch - From Within - R$ 1 160

Carteira chique Alegres e sofisticadas. Pequenas, mas com espaço para o essencial. As novas carteiras caem no gosto da juventude e são ótimas opções para noites de festa, jantares com o namorado e até baladas. Sim, baladas! Muitas delas têm alcinhas sobressalentes e ganham atitude com couros moles e confortáveis. O modelo em couro pink com fechamento dourado da Folic é um luxo!

Verão na Le Lis Blanc Com uma coleção inspirada em dragões, em cores vibrantes como o pink e o amarelo com estampas de dragões estilizados em bordados, silks e em detalhes dos aviamentos, a coleção Dragon é apenas um gostinho do que vem por aí na coleção verão 2010 da Le Lis Blanc.

Elas voltaram! Se na década de 60 as camisetas se transformaram em símbolo de uma geração que sonhava com um mundo de paz e amor, hoje elas continuam funcionando como lançadoras de idéias, e quem diria, voltaram à moda e ao guarda roupa dos mais ligados e politicamente corretos para expressar verdadeiros valores sociais, políticos, culturais e lançar campanhas e projetos importantes. As camisetas servem definitivamente de instrumento ou bandeira para demonstrar sentimentos, insatisfação ou simplesmente dizer alguma coisa que nunca foi dita, ou sim, como a frase inpirada na de Barack Obama, estampada na camiseta da grife francesa PSSSY: “Yes you Can”, que hoje é uma das peças mais vendidas na Official.

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Fotos: Divulgação

Design da hora


Fotos: Divulgação

Linha pólo A linha Pólo, pintada a mão, modelo exclusivo Helvétia House, reúne pratos de mesa, sobremesa, jarra, queijeira, travessas, potes de geléia, pratos de bolo, rechaud e até abajures de cerâmica com motivos inspirados numa partida de pólo. A linha tem peças com preços que variam de R$ 17,00 a R$ 580,00. Mais informações: www.helvetiahouse.com.br

Grafite A Casamiga apresenta o que há de mais moderno para a mesa no lançamento Graffiti Collection, que é uma criativa combinação de pratos para servir miniporções ou fazer um inesquecível menu degustação. A coleção tem pratos nos tamanhos de 10 cm (sugestão de preço R$ 10,00 a unidade) e 15 cm (sugestão de preço R$ 16,00 a unidade), e de pratos de 27 cm (sugestão de preço R$ 56,00 a unidade). Mais informações: www.casamiga.com.br

Delicadeza em porcelana A linha de acessórios de banheiro Montreux, composta por saboneteira e porta-dental, é fabricada pela empresa alemã Hansgrohe e distribuída no Brasil, com exclusividade, pela Metalbagno Spazi, marca especializada em metais sanitários e toalheiros. Desenhadas pela Phoenix Design e confeccionadas com porcelana pintada, as peças que integram a linha Axor Montreux possuem traços delicados de pássaros, flores e folhas estilizadas. Mais informações: www.metalbagno.com.br

Beleza lapidada Pela quarta vez, a designer de vidros Jacqueline Terpins conjuga seu talento ao maior fabricante mundial de vidros e espelhos que mais investe em design no Brasil. O resultado é a Linha V, rica em detalhes e desenhos e produzida com técnica de lapidação inédita. Os produtos da nova coleção estão à venda no Estúdio Jacqueline Terpins e em lojas que representam a designer. Mesa centro quadrada- 1X1 Fogus e Estrela- 12 mm- R$ 2.963 cada

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Lugares por onde andei Entre as luzes de Paris

Torre Eiffel de noite.

Típico café parisiense.

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epois de anos acalentando o sonho de conhecer a França, em especial Paris, eis que chega a data tão especial. Depois de alguns dias visitando outras partes da França, como Chebourg – na Normandia –, ou Lyon, Gardane, Saint-Etienne, Aix-en-Provence – na Região de Provence –, lugares maravilhosos e inesquecíveis, mas de que não falarei neste artigo, eis que chegamos à Cidade Luz. Chegar a Paris sem sentir uma forte emoção é praticamente impossível. São raros aqueles que não se afetam pela beleza, pelo encantamento histórico e pela magia da capital francesa. No trajeto do aeroporto ao hotel, mil imagens excitam nossa imaginação, presenteiam a nossa visão e nos dão ímpetos quase que incontroláveis de saltar do táxi ali mesmo e já sair em expedição pelas ruas e avenidas desta milenar e maravilhosa cidade. Paris é sinônimo de arte, charme, cultura e harmonia. Dos seus charmosos boulevards aos típicos prédios de pequenos andares, ou das colunas Morris às placas indicando as estações de metrô. Sem esquecer do charme dos quiosques de revistas, monumentos históricos, pequenos e convidativos restaurantes, das irresistíveis patisseries, dos grands magasins, e é claro da Torre Eiffel. Andar por Paris é andar em nuvens, é sonhar acordada e ter sempre presente a pergunta de por onde começar,

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por onde andar primeiro, é como estar em um carrossel! Por onde começar é uma pergunta praticamente sem resposta, já que toda a Paris deve ser percorrida, descoberta, desnudada. Como um desbravador dos mares, é assim que me senti na Cidade Luz. No caso, como era a primeira vez que vinha a Paris, não podia deixar de visitar os pontos turísticos tradicionais, como a Torre Eiffel, o Arco do Triunfo, o Louvre e a Catedral de Notre Dame. Fiz esta pequena voyage e fui em busca de novas descobertas. Após a jornada turística, uma pausa para o descanso. Eis que chego ao Café du Flor e sento para uma taça de vinho, olho para os lados e vejo no outro lado da rua o DesMagot, um rival importante, tanto na qualidade dos serviços como na qualidade dos frequentadores. Em ambos, se travavam amplos debates entre Sartre, Simone de Bouvoir , Marx e tantos outros intelectuais do século passado, e por que não dizer, deste também. Depois do passeio, do sonho intelectual, da visita ao Louvre, de ver as obras de Rafaelli, Boticelli, Da Vince, de compras na Galeria Lafayete, da visita a grandes marcas no Valle D` Europe, de passear os olhos sobre Paris, nada como voltar ao Hotel para um descanso no Hotel Lenox , 9, rue de L`Universite, au coeur de Saint Germain Des Près, e adormecer olhando as estrelas do céu de Paris, e

Fotos: Divulgação

Por Viviani Bleyer Remor


Fotos: Divulgação

Entrada do Museu do Louvre.

sonhar com Simone de Bouvoir bebericando um bordeuax comigo, discutindo sobre a arte de tornar-se mulher, aos olhos embevecidos de Jean Paul Sartre. Além da paisagem, das compras, das imagens impressas na minha retina, fica a admiração à cultura do povo francês. O valor cultural é tão arraigado e forte, que para eles se equipara a uma necessidade básica. Visitar museus, galerias, teatros, cinemas e bibliotecas é tão importante como comer. Pergunto-me o quanto nós brasileiros erramos, ao fundamentar nossa cultura nos pilares norte-americanos – baseada na cultura do fast-food, na cultura do corpo, do ter e do aparentar. Quanto perdemos nisso tudo. Deixamos de aprender sobre valores perenes, valores em que os europeus, de um modo geral, e os franceses de maneira especial, se prendem. Conhecem de boa leitura, de boa mesa, de sabores, de artes, de romances, de amores e conhecem sobretudo a arte de bem viver. Mais do que uma viagem de sonho, foi uma viagem de busca, de conhecimento e de encontro, que libertou minha vontade de conhecer novos horizontes, superar limitações de conceitos antigos e liberar a vontade incontrolável de redescobrir o simples, o elegante, o fundamental, que fazem parte do dia a dia do povo parisiense. Viva Paris, Viva La France, Viva La Joiex de Vivre.

Escadaria na ala Riehelieu’s do Louvre.

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Beleza

Lançamentos para ela Para complementar a linha de finalizadores Art Elements, a L´Anza traz para o mercado mais quatro produtos que prometem modelar os fios em diferentes intensidades, proporcionando estilo e durabilidade aos penteados. Os modeladores Sequin, Taffy, Total Recall e Reflex foram produzidos com os mais avançados ingredientes e tecnologia de ponta . Todos os produtos proporcionam proteção térmica aos fios e proteção contra os raios UVA, UVB e UVC presente em sua composição, além de reduzir o tempo de secagem. Possuem ingredientes especiais, como o exclusivo Keratin Healing System, um sistema de tratamento que possibilita melhor absorção do produto; extrato de ginseng, fortalecedor dos fios e extrato da semente de castanha do Pará, que contém propriedades emolientes, hidratantes e lubrificantes. A inovação fica por conta do “Smart Memory Technology”, presente no Total Recall e no Reflex, os sprays da linha, que possibilitam maior durabilidade ao penteado.

Sequin - Preço sugerido: R$ 93,00 Taffy - Preço sugerido: R$ 93,00 Total Recall - Preço sugerido: R$ 80,00

Pele de pêssego Elaborado com óleo essencial e partículas de caroço de pêssego, o Sabonete Líquido transforma-se em uma deliciosa espuma, que limpa e esfolia suavemente, removendo as células mortas e ajudando na absorção do hidratante, para uma pele macia e hidratada. Sua fórmula é suave, por isso pode ser usado diariamente. O Bálsamo Labial Flor de Pêssego é composto por manteiga de Karité, que nutre e hidrata. O sabor é doce e frutado, e seu brilho transparente deixa os lábios macios e atraentes. Bálsamo labial - Preço sugerido: R$ 41 Bálsamo labial - Preço sugerido: R$ 62

Urban decay Disponível na cor roxa, que é nude, e dourada, que é champagne e tem brilhos, o Eye Shadower da Urban Decay tem feito sucesso entre as brasileiras. Esso produto para ser usado antes da sombra prolonga a durabilidade da maquiagem, dá maciez à mesma e a deixa intensa, mantendo a sombra uniforme o dia todo.

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Fotos: Divulgação

Fixação!


Lançamentos para ele Fotos: Divulgação

Por que não? Um dia exclusivamente para eles? Sim, existe! O Dia do Homem é festejado em 15 de julho no Brasil e será incorporado ao calendário de datas comemorativas do Boticário, a partir deste ano, com o lançamento do perfume Dimitri Redvolution. “A exemplo do que a marca já faz em outras datas, como os Dias Internacionais da Mulher, das Mães e dos Namorados, a partir deste ano desenvolveremos produtos exclusivamente para o Dia do Homem”, conta Leonardo Dal Farra, gerente de categoria de Perfumaria do Boticário. De acordo com o executivo, a empresa identificou uma oportunidade de mercado ao constatar que, no Brasil, a data ainda é pouco explorada, mas inspira motivos para celebração. “Os nossos consumidores ganham mais um bom motivo para comemorar com quem gostam, oferecendo um presente especialmente para esse dia”, explica. Para desenvolver Dimitri Redvolution, o Boticário buscou conceitos na Rússia, um país de contrastes e de grandes homens, que com determinação e coragem decidiram e transformaram sua história. O Dia do Homem foi criado há 10 anos pelo ex-presidente russo Mikhail Gorbachev e apoiado pela Organização das Nações Unidas em Viena.

Não há uma data específica, variando a comemoração de país para país. Dimitri Redvolution (100 ml) Família Olfativa: Oriental Amadeirado Preço Sugerido: R$ 59,90

Linha Active Men, da Vita Derm O master em Dermatologia e Tecnologia de Cosméticos pela faculdade de Farmácia da Universidade de Barcelona, Marcelo Schulman, indica que já existe no mercado um grande número de compostos que facilitam a rotina masculina com relação aos cuidados básicos com a beleza no dia a dia. O profissional recomenda ainda o uso de cosméticos suaves, como os géis pós-barba formulados com H.Vit, um extrato composto por alcaçuz, rosa canina, chicória, óleo de castanha-do-pará e oligoelementos de algas vermelhas, que proporciona à pele frescor e hidratação. Uma boa sugestão são os produtos formulados com chá verde, aveia e ginseng, que conferem à pele ação intensamente hidratante.

Clearskin, da Avon Clearskin Creme e Grânulos de Limpeza Facial possuem pequenos grãos de leve ação esfoliante, que desobstruem os poros, removendo impurezas, oleosidade excessiva e células mortas. Contêm ácido salicílico, eficiente ingrediente no combate a acne. Ótimo para a limpeza diária da pele.

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Turismo internacional

Sydney / Austrália Fotos: Divulgação

Melhor cidade do mundo Durante o verão, a temperatura em Sydney alcança os 40 graus, e turistas podem desfrutar das suas belas praias.

Por Simon Tarmo e Guilherme Miranda

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maior cidade da Austrália, mais brilhante e bem conhecida internacionalmente, Sydney oferece uma infinidade de coisas para fazer, ver e experimentar. Tomando uma posição privilegiada na categoria de melhor cidade do mundo no ranking mundial, a capital australiana é uma cidade multicultural, com uma população de mais de quatro milhões de habitantes de diferentes origens do mundo. Isto, no entanto, não se resume ao tema. A jovem Austrália foi descoberta em 1770, quando o explorador inglês Capitão James Cook desembarcou na costa sul, na qual se tem hoje a cidade de Sydney, como parte de uma viagem que o levaria à vasta costa da maior ilha do mundo. Dezoito anos mais tarde, em 1788, a colônia de Nova Gales do Sul, o mais velho e populoso estado da Austrália, fora fundado nas praias onde atualmente encontra-se o Sydney Cove. Apesar da maior parte dos primeiros habitantes da cidade ter sido composta por criminosos britânicos condenados e a cidade ter sido considerada um lugar péssimo e perigoso para se viver, Sydney acabou amadurecendo e se tornando indubitavelmente uma das mais belas cidades do mundo. Um lugar completo com

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sua Harbour Bridge, Opera House e suas inúmeras deslumbrantes praias de tirar o fôlego com toda a beleza. Apesar de sua localização relativamente isolada, turistas de todas as partes do mundo aglomeram-se em Sydney durante o ano todo para desfrutar de sua variedade de opções de entretenimento espalhadas por todas as imediações. Uma típica visita a Sydney pode ser feita em roteiro de pelo menos três ou quatro dias incluindo, por exemplo, um dia de cruzeiro marítimo ao redor da Sydney Harbour, região portuária de passageiros da cidade, para observar o Opera House, o Royal Botanical Gardens, indo à badalada praia de surfe chamada Manly e dando a volta ao redor do famoso cartão postal Harbour Bridge. Tem-se que ter tempo para explorar os inúmeros restaurantes da cidade – gastronomia variada e elegante de classe mundial que satisfaz os diversos tipos de paladar. Seguindo um roteiro de intensos passeios envolvendo belezas naturais e um povo naturalmente acolhedor, viver bem e curtir os momentos são palavras de ordem na Austrália. Não se pode deixar de lado a visita às imediações de Sydney, onde se pode degustar os renomados vinhos de Hunter Valley.


Fotos: Acervo próprio / Divulgação

Os visitantes não vão querer perder as inúmeras opções de museus e atracões culturais da cidade, além das sofisticadas opções de instalações esportivas e reservas naturais e das agitadas atrações noturnas que cativam jovens e adultos de todas as tribos. De sofisticados wine bars a modernas baladas, que vão desde o sofisticado Ivy, um complexo de bar, boate e restaurante com lounges, na movimentada George Street, a restaurantes étnicos como o Bavarian Bier Café, indo a pontos de gastronomia única como o Doyles, que oferece seus pratos de frutos do mar com a bela vista da marina de Watson’s Bay. De ‘The Rocks’ a Harbour Bridge, ou da Opera House à Oxford Street, a cidade proporciona uma atmosfera excitante com muito estilo. Uma grande variedade de cafés, restaurantes e lounges podem ser encontrados em Darlinghurst. Outros pontos estratégicos não podem deixar de ser visitados, como a região de lojas e cafés nas galerias Queen Victoria Building e de chocolaterias como a Jeff de Bruges, na King Street. Com todas essas opções de entretenimento, cultura e educação de alto nível, não surpreende a grande e constante procura de brasileiros por visitar, estudar ou morar em Sydney, e se torna quase comum escutar um pouco de português pelas ruas da cidade, nos metrôs ou bares, assim como diversos outros sons provenientes de outras línguas.

A predileção Brasileira por Sydney tem muito a ver também com a questão das condições climáticas similares a regiões brasileiras, como o sul do Brasil. A temperatura de Sydney chega aos aos 40 graus e proporciona dias ensolarados no verão, período em que abriga turistas em busca de belas praias. No inverno, no entanto, as temperaturas descem a pontos um pouco acima de zero, proporcionando noites frias e às vezes úmidas. Para quem quer estudar na Austrália, existe uma variedade de escolas de idiomas e cursos profissionalizantes de alto nível, além dos tradicionais cursos de especialização e pós-graduação em renomadas universidades, que recebem estudantes de todas as partes do mundo em busca de qualidade de vida e formação educacional de alto nível. Centros de idiomas localizados nas próprias universidades são altamente recomendados para os interessados em aprender o inglês e em seguida ingressar em uma universidade australiana para cursos superiores. Interação cultural e hospitalidade são parte da vida dos australianos. Todas essas facilidades fazem da Austrália um destino bem atraente para os jovens que buscam tranquilidade e qualidade de vida. Mais informações: Secretaria de Turismo: www.4pontosaustralia.com.br

Sydney Harbour, região portuária da cidade, é visita obrigatória.

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Perfil

Lembrança por Bashir

por Dani Ferrera

o assistir ao filme “Valsa com Bashir”, de Ari Folman, o que mais chamou minha atenção foi a falta de informação sobre o personagem que dá nome ao longa. O filme é um relato de Folman, um ex-soldado que presenciou o massacre em Sabra e Shatila, mas por ironia do destino simplesmente esqueceu esse período de sua vida. Com o filme e as entrevistas, ele tenta resgatar essa fase de horror pela qual passou. Claro que o lirismo do filme com tom documental e um ex militar israelense colocando o dedo em uma ferida ainda aberta fizeram de “Valsa com Bashir” um dos grandes filmes já produzidos. Por onde foi exibido conquistou sucesso de crítica e público, um verdadeiro marco para o cinema israelense. Mesmo tendo assistido ao filme, a pergunta não calava: afinal, “quem foi Bashir Gemayel?” Caçula de uma família tradicional da região do Metn, situada em montanhas próximas a Beirute, ele se converteu a líder do partido fundado por seu pai, Pierre Gemayel. O fundador da dinastia, Pierre, nasceu em 1905 na cidade de Bikfaya, nas montanhas do interior do Líbano, onde sua família, cristã maronita, era uma das mais importantes desde o século XVI. Farmacêutico de formação, Pierre era um notável atleta, que liderou a equipe olímpica libanesa nos Jogos de 1936 em Berlim, de onde voltou impressionado com a formidável organização. Nesse mesmo ano, formou o Partido Kataeb (falangista), tornando-se líder do movimento cristão de extrema direita, que se opunha às tentativas, de inspiração árabe, de derrubar o presidente Camille Chamun, apoiado pelo Ocidente. Ainda assim, não teve êxito nas duas vezes em que tentou chegar à presidência. Anos depois, ele conseguiu com que seu filho se tornasse um dos principais comandantes das Falanges Libanesas. Encantador, uma verdadeira estrela para os cristãos, tinha pose, e sua simpatia fez dele a esperança de um novo recomeço para seus povo. Por ser ele um bom ouvinte e carismático, muitos achavam que fosse fácil dobrar ou até mesmo ludibriar Bashir. Ele tinha todos os atributos relacionados, mas acima de tudo era um líder nato, de voz firme e personalidade forte. O presidente Ronald Regan nutria por ele profunda admiração e respeito, sabia que era um líder. O filme de Ari mostra uma versão no mínimo esquisita de Bashir, como se ele fosse aliado de Ariel Sharon. Na época, Sharon era ministro de defesa de Israel, chefiou uma invasão ao Líbano e comandava dois campos de refugiados na zona oeste da capital Beirute. O que poucos sabem sobre o episódio crucial sobre a invasão israelense foi uma reunião en-

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Fotos: Divulgação

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Bashir (1947-1982) se tornou um dos principais comandantes das Falanges Libanesas, uma milícia cristã de extrema-direita, apoiada por Israel.

tre Bashir e Sharon em Naharia. Durante a reunião, o ministro tentou persuadir o já eleito presidente do Líbano a assinar um tratado de paz. Ele foi categórico, não, foi essa a resposta ao tratado. Não posso assinar algo que só traga paz aos cristãos, o Líbano precisa de paz. Teria sido melhor Bashir dizer sim, e continuar vivo? A questão é: a quem interessaria a morte dele? A Israel? À Síria? A morte prematura de Bashir Gemayel privou o mundo e principalmente os libaneses de um futuro diferente para um povo. Uma frase que muito me marcou durante minha pesquisa sobre Bashir foi “He was a pure heart” (Ele tinha um coração puro). Sua pureza e seu comprometimento com seu povo não devem ser esquecidos, e precisam acima de tudo ser respeitados. O filme é bom, mas a verdade é ainda melhor. Bashir é um grande líder e não o fantoche que o filme tenta passar.


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19 Aprecie com moderação.


Festival

Fotos: Divulgação

Mosaico da dança

São Paulo Companhia de Dança apresenta espetáculo “Gnawa”.

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eferência em dança no País, o Festival de Dança de Joinville reúne, de 15 a 25 de julho, cerca de cinco mil participantes nas mais diversas modalidades, seja clássico, contemporâneo, hip hop, jazz, sapateado ou danças populares. São 11 dias de programação intensa, que inclui desde grandes espetáculos com companhias nacionais e internacionais, até cursos, oficinas e workshops coreográficos. A mostra competitiva, que teve número recorde de 2094 inscritos, terá participação de escolas e grupos de dança amadores de todo o País e do exterior, incluindo a categoria voltada para jovens entre 10 e 12 anos, chamada Meia Ponta. Um dos destaques do festival é o Encontro das Ruas, focado na cultura Hip Hop, que abre espaço para novas linguagens, amplia a Mostra de Graffiti, e avança na organização das tradicionais batalhas de MCs FreeStyle, Popping, Locking e Hip Hop FreeStyle, com a inclusão de um novo estilo, o House Dance. Pela primeira vez o Festival prestigia a dança de rua em sua noite de abertura, tendo como atrações a companhia francesa S’poart e a paulista Discípulos do Ritmo. A primeira, indicada pela Bienal de Lyon, principal festival de dança contemporânea da Europa, apresenta o espetáculo “In Vivo”, do coreógrafo francês Mickaël Le Mer, que significa “no interior do ser vivente”. A coreografia conta um pouco da história da companhia e do trabalho de pesquisa de seus integrantes. Os bailarinos constroem, desconstroem, se posicionam, se questionam internamente, saem de si mesmos,

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se olham, se posicionam no grupo, superam obstáculos, escalam, descem e sobem novamente, fugindo ao convencional. “A história da companhia, é a história dos humanos” comenta Le Mer. Já os bailarinos da companhia Discípulos do Ritmo apresentam “Geometronomics”, do coreógrafo Niels “Storm” Robitzky. Criado e dirigido por Frank Ejara, o grupo é um dos mais respeitados no hip hop nacional e já levou sua dança em turnês pelo Brasil e para diversos países da Europa. No espetáculo, Storm se interroga sobre a dinâmica das formas geométricas e rítmicas, traçando um paralelo entre o círculo (ponto de convergência de toda forma geométrica completa, figura unipresente e infinitamente articulável) e as evoluções dos B-Boys, que têm em sua dança sequências de movimentos rotativos, me que o corpo gira em torno de seu eixo e as pernas descrevem uma forma orbital em torno do centro. Na Noite de Gala, a São Paulo Companhia de Dança interpreta duas coreografias que têm em comum sua relevância e seu pioneirismo na dança do século 20: “Les Noces”, a mais conhecida criação da russa Bronislava Nijinska (1891-1972) e “Serenade” por George Balanchine (1904-1983), frequentemente citado como um dos grandes criadores do balé moderno. Ao longo de 26 anos ininterruptos de realização, cerca de 95 mil participantes subiram aos palcos do Festival, fizeram sua história e contribuíram para que ele se consagrasse o maior do mundo em número de participantes, segundo o Guiness Book.


Companhias convidadas: Fotos: Divulgação

Cia Jovem do Bolshoi, de Joinville (SC), com a coreografia “E se eu Contasse o meu segredo?”;

Cia. Etra de Dança, de Fortaleza (CE), com a coreografia “Entre e saia para as entre salas”; Cia Nós Lá Em Casa, de São Paulo (SP), com a coreografia “Estudo para UMA DANÇA”;

Érika Rosendo, de Joinville (SC), com a coreografia “Autoretrato”; Núcleo de Criação Dirceu, de Teresina (PI), com a coreografia “Sobre ossos e robôs”;

Vanilton Lakka, de Uberlândia (MG), com a coreografia “O corpo é a mídia da dança? E outras partes”; PIP Pesquisa em Dança, de Curitiba (PR), com a coreografia “3 mg Gingaestética”;

Dimenti, de Salvador (BA), com duas coreografias: “Tombé” e “Chuá” .

“In Vivo”, da companhia francesa S’poart

Serviço: O que: 27º Festival de Dança de Joinville Onde: Centreventos Cau Hansen – Joinville (SC) Quando: de 15 a 25 de julho Ingressos: À pelo site do festival ou diretamente na bilheteria Informações: (47) 3423-1010 (Instituto Festival de Dança de Joinville) Saiba mais: www.festivaldedanca.com.br

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Habitat

Elegância veneziana hotel mais famoso de Veneza não é um marco histórico, nem um edifício de mais de 100 anos de idade. Ainda assim, o Hotel Cipriani é um sinônimo de Veneza, assim como a Praça de São Marcos. Localizado em frente ao centro da cidade, na ilha de Giudecca, oferece serviço contínuo de barcos com ancoradouro privado na Piazzeta San Marco. A travessia do canal proorciona vistas deslumbrantes tanto na ida quanto na volta. O hotel Cipriani abriu suas portas em 1958. Seu construtor, Giuseppe Cipriani, também fundou o famoso Harry’s Bar em Veneza, onde foram inventados o coquetel “Bellini” e o “Carpaccio”. Em 1968, incorporou um terreno vizinho e uma magnífica piscina olímpica foi construída. Graças à sua localização única e seu serviço perfeito, o hotel foi logo conquistou a predileção de ricos e famosos, entre eles, o Duque e a Duquesa de Windsor e Hubert de Givenchy. O hotel possui 49 quartos e 58 suítes com vistas para o canal ou para os jardins. As suítes variam de 37 a 85 metros quadrados. Algumas têm balcões e jacuzzis. A suíte Palladio possui uma espaçosa sala de estar que pode ser transformada em cinema. Os apartamentos apresentam estilo veneziano, com cores pálidas, banheiros pequenos, e uma aparência levemente desgastada, mas tudo faz parte da intensa alta classe do velho mundo. O hotel situa-se dentro de um jardim que conta com um magnífico chafariz antigo e uma parte interna para dias de chuva. Sua decoração é rica em cristais de Murano e espelhos antigos. O restaurante da piscina oferece um buffet de hors d’oeuvres. A sala de jantar elegante

Fotos: Divulgação

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permite oferecer refeições servidas por mordomo pessoal à disposição 24 horas. A suíte conta com três banheiros revestidos em mármores de Carrara e Verona. Piscina, Spa, quadras de tênis e campo de golfe estão à disposição dos hóspedes. A piscina é de água salgada e aquecida e, com isso, pode-se nadar nela mesmo nos meses de primavera e outono.

Acima, jantar sofisticado na suíte Dogaressa. Ao lado, Fortuny Terrace.

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Fotos: Divulgação

Ao lado, café da manhã no Fortuny Terrace. Abaixo, banheiro em mármore Carrara, Fortuny Bar e Fortuny Restaurant.

Serviço: Hotel Cipriani & Palazzo Vendramin Giudecca 10, 30133 Venice, Italy Tel: + (39) 041 520 7744 Fax: + (39) 041 520 3930

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Entrevista

A Dona da história

Sandra Bullock

por Dani Ferrera

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Fotos: Divulgação

m 1992, Sandra Bullock, mesmo com alguns anos de estrada, conseguiu emplacar seu primeiro grande sucesso, “Poção do Amor nº 9”. Com este filme ela conseguiu a indicação do produtor Joel Silver para estrelar o grande sucesso de bilheteria “Velocidade Máxima”. O filme arrecadou milhões por onde passou e alavancou Bullock ao patamar de estrela de Hollywood. Sua carreira começou muito antes. Filha de Helga Bullock, famosa cantora de ópera, ela passou toda a infância viajando pela Europa. “Sempre havia uma criancinha cigana numa ópera. Era, então, que eu entrava em cena.” Formada em arte dramática pela East Carolina University, a atriz já há algum tempo acumula, entre outras coisas, a presidência da Fortis, produtora responsável pelos últimos sucessos de Bullock, como “Da Magia à Sedução”, “Forças do Destino”, “Quando o Amor Acontece”, a franquia “Miss Simpatia”, entre outros sucessos. Sua vida particular é meuito especulada. Uma vez que a atriz é muito reservada, a ela foram atribuídos muitos romances. Entre eles, destaque para Tate Donovan, Matthew McConaughey e Ryan Goslin. Mas claro, nada foi confirmado por nenhuma das partes, apenas o relacionamento com Donovan. Hoje a estrela está casada com o também ator Jesse James. Os pombinhos vivem em um rancho em Santa Barbara, na companhia de Ruby e Poppy, os cachorros do duo. Sandra Bullock está de volta com uma nova comédia. Em “A Proposta”, ela vive a editora executiva Margareth Tate, linha dura que ao saber que pode ser deportada para o Canadá resolve se casar com seu assistente capacho, vivido pelo galã Ryan Reynolds. O filme está na 14º posição, com U$93 milhões, um feito para uma época com blockbusters como “Transformers” e cia.Nesta entrevista, ela fala sobre o filme, a experiência em trabalhar com Anner Fletcher, e claro, a polêmica gerada com o vazamento de uma cena de nudez no YouTube. Com você, Miss Simpatia 2009.

Foto: Divulgação

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Fotos: Divulgação

Foto: Divulgação

Bullock com a diretora de “A Proposta“, Anne Fletcher, no set do filme.

Estação Aeroporto: “A Proposta” tem um maravilhoso toque clássico de Hollywood que em certo ponto lembra a era de ouro das comédias românticas. Sandra Bullock: É engraçado, (o roteiro) lembra um filme dos anos 1930 e 1940 − com elementos de Hepburn e Tracy, ou “The Philadelphia Story”, quando as pessoas não estavam preocupadas em ser bonitas e politicamente corretas em relação a tudo… Naquela época, eles escreviam roteiros muito bem para comédias, que por acaso tinham romance também. Eu, pessoalmente, parei de fazer comédias românticas porque não aguentava mais. Elas não eram engraçadas. Não eram românticas. Então, para mim, elas não tinham nada a dizer. Este filme, porém, me pareceu diferente − uma grande comédia com uma paisagem que também era um personagem muito importante. Nós não nos baseamos em nada em especial [especificamente], mas eu fiquei feliz pela história ser tão inteligente. Como tudo aconteceu? Bem, inicialmente eu disse não… Porque aquela palavra CR (comédias românticas) estava presa a ele, eu não tinha nenhuma vontade. Então, uma pessoa que eu conheço muito bem disse: “Apenas leia e depois poderá ter uma opinião sobre o filme.” E eu li. E fiquei muito chateada (risos). Porque era tão bem escrito… O problema, então, era quem poderia dirigir uma comédia assim? Quem poderia elevar o nível? Quem fará parte do elenco? E eles

disseram: “E se escalássemos Ryan Reynolds?” Eu conheço Ryan há algum tempo, então assim que eles falaram isso ficou muito mais difícil de dizer não. E então todos os elementos se encaixaram com Anne Fletcher, a diretora; quis saber quem mais eles iam escalar, onde iam filmar… Eu vi todas as peças se encaixando e esperei até ter uma boa base que me fizesse feliz e orgulhosa de fazer parte do projeto. Você também se comprometeu a fazer uma cena de nudez, cômica, mas mesmo assim de nudez. Se eu fosse fazer uma cena de nudez na minha carreira, este seria o momento certo para isso. Se posso fazer isso como uma piada, sim… E Ryan e eu queríamos o riso. Nós queríamos que fosse algo que nunca se viu antes. Nós dissemos: “Certo, só temos que [fazer]; alerte a equipe, sabe, para não almoçar porque a coisa vai ficar feia.” Mas todos estavam no mesmo ritmo. Anne Fletcher, a diretora, queria que a cena fosse coreografada de uma certa maneira e nós concordamos com isso. Eu apenas disse: “Por favor, não deixe isso acabar no YouTube. Por favor.” Você está fantástica, fez dieta ou exercícios antes da famosa cena? Não… O engraçado em nosso trabalho é que somos pagos para contratar alguém para fazer a gente se exercitar (risos)… Eu queria estar em forma [de qualquer modo]. E

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Entrevista Sandra Bullock

Como foi trabalhar com Anne Fletcher, foi bom ter uma diretora com experiência em coreografia? Dança e comédia estão ligados de alguma forma? Eu acho que a combinação de quem ela é como pessoa e de quem ela era, e ainda é, como coreógrafa é essencial na comédia. Se pensar sobre isso, essa combinação vem desde aquelas grandes comédias da era de ouro. Havia um ritmo. Havia uma coreografia. Havia muita perspicácia combinada com movimentação de câmera. Você precisa ter esse senso de ritmo em comédia, e ela tem isso em muitos níveis diferentes, em muitos estilos diferentes de comédias. Ela tem esse dom… Ela é o máximo. E eu agradeço por sua experiência em coreografia… É um ótimo elenco, especialmente o desempenho de Betty White, que interpreta a avó de seu noivo. Está falando de um gênio cômico – o que se percebe só de ficar perto dela, de vê-la dizer uma palavra ou uma frase, muitas e muitas vezes e sempre diferente em cada uma delas. Seu profissionalismo, sua energia… Na locação, nós ficávamos no frio e dizíamos: “Podemos pegar uns cobertores ou algo assim?” E eles respondiam: “Betty, você precisa de alguma coisa?” E ela dizia: “Não, estou bem!” Idade não tem lugar perto do nome de Betty White. Ela está no oitavo assalto de sua carreira. E eu adoro duelar com pessoas brilhantes porque elas fazem você ser melhor e você precisa alcançar o nível delas. Então Betty, ou Oscar [Nuñez], Ryan [Reynolds] ou qualquer uma das pessoas do nosso elenco − atores consagrados que levam seu trabalho a sério − são uma alegria, porque eles fazem você melhor. E Betty é incrível. Jantar com ela é uma das coisas mais prazerosas que há. O que faz você rir? O que me faz rir? Eu, nua, me faz rir. Especialmente com a iluminação horrível que temos em casa, que é luz baixa. Eu digo: “Ai, meu Deus.” (Risos)… Pessoas muito perspicazes e pessoas com humor autodrepreciativo − me fazem

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rir. Animais fazendo coisas bobas me fazem rir. Quer dizer, praticamente qualquer coisa me faz rir. Eu sou um alvo fácil! Mas eu adoro uma inteligência afiada. E adoro humor ácido. Adoro quando as pessoas inventam coisas. Quando dizem coisas e não se censuram. Você gostou de interpretar Margaret Tate, a mulher que todos amam odiar? Foi o paraíso. Ser malvada por três meses e não ficar me desculpando por isso? E dizer: “Ei, é o meu personagem… Estou no personagem.” (Risos)… “Sai da minha frente”, desculpe, personagem, falando! Eu adorei. Quer dizer, nós todos temos isso [em nós]. E quando é bem escrito, é muito divertido de se fazer. Ainda gosta de fazer filmes, depois de todos esses anos? Agora eu gosto, ainda mais porque eu escolho só o que vale a pena. Entende o que eu quero dizer? As pessoas não percebem que quando você faz um filme, você some. E eu não quero sumir a não ser que seja algo especial, algo que eu não veja mais tarde e pense: “Eu devia ter feito isso...”

Foto: Divulgação

eu sabia que o dia de fazer a cena estava chegando. Então conforme vai ficando mais próximo, você simplesmente não come chocolate. Você tem uma meta, o que ajuda a manter o foco. Ajuda estar em forma, porque você sabe que aparecerá com mais de cinco metros de altura e o mundo todo vai te dissecar − literalmente. Sabe, eu adoro o meu corpo. Mas quando você o vê daquele tamanho na tela e o vê batendo contra outro corpo, bem, as coisas mudam (risos). Você só não quer muita coisa se mexendo! A pressão é total, mas no dia seguinte você pode comer o que quiser.


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Foto Divulgação

Capa

Dança do amor e da vida Duas semanas antes de morrer, a coreógrafa havia estreado o espetáculo “Uma Peça de Pina Bausch 2009” (título provisório). Em setembro, ela viria ao Brasil para apresentar “A Sagração da Primavera” e “Café Müller”, performance incorporada ao filme “Fale Com Ela”, do espanhol Pedro Almodóvar.

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Pina Bausch


por Rodrigo Brasil

Acima, cena do espetáculo “Água”, inspirado no Brasil. Ao lado, “Iphigenie auf Tauris”.

Foto: Jochen Viehoff/ Divulgação

coreógrafa alemã Pina Bausch, que morreu de câncer no dia 30 de junho, aos 68 anos, está fadada a se tornar uma lenda da dança. À frente da companhia Tanztheater Wuppertal, ela redefiniu os rumos da dança e criou um novo gênero, o “tanztheater” (dança-teatro), que concilia movimentos oníricos com a tensão dramática do teatro. Uma dança expressiva como ninguém conseguiu fazer antes ou após Pina Bausch. Sua companhia, que esteve pela última vez no Brasil em 2006, volta em setembro para mostrar no Teatro Alfa, em São Paulo, duas obras fundamentais de sua carreira: “Café Müller” (1978) e sua versão para “A Sagração da Primavera” (1975), com música de Igor Stravinsky. As raízes da arte de Pina Bausch estão ligadas ao expressionismo pré-Segunda Guerra. Suas performances possuem um senso profundo de teatralidade, aparentemente desconexos e às vezes absurdos, mas que permitem entender melhor o mundo e as relações entre os seres humanos. Durante uma entrevista, a coreógrafa disse uma de suas máximas: “Não estou interessada no modo como as pessoas se movimentam, mas sim no que as move”. Pina Bausch costumava iniciar os ensaios perguntando questões específicas aos dançarinos, seja sobre suas memórias pessoais ou vidas cotidianas. Depois pedia que atuassem a partir dessas lembranças e com elas criassem minidramas. A coreografia poderia se desenvolver a partir desse trabalho. “Eu busco algo mais (além de técnica)”, ela disse certa vez. “A possibilidade de fazer os dançarinos sentirem o que cada gesto significa interiormente. Tudo precisa vir do coração, tem que ser vivido.” Um de seus espetáculos mais importantes, Café Müller se baseava nas lembranças de ter crescido em um restaurante e hotel gerenciado por seus pais. Quando criança, Pina Bausch se deleitava com as pessoas e situações que observava no local. “É uma bagagem que jamais perdi”, diz. Para Pina Bausch, os dançarinos têm sua própria importância na criação da coreografia. “Cada um tem sua própria dança e sua própria maneira de dançar, e isso é muito complexo. Não se trata apenas de coreografar, mas de estar consciente sobre os sentimentos que nós todos temos e o que sabemos. O melhor é apenas ver isso.” A dançarina prestava muita atenção nas surpresas que poderiam acontecer durante os ensaios, e abria mão de seus planos para seguir os rumos que se apresentavam. “Você precisa apenas confiar. Nós estamos presentes, a companhia e eu, e a vida está lá. E o que nós temos que fazer? Nós falamos sobre vida e amor.”

Foto: Festival de Spoleto/ Divulgação

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As performances tratam temas como a relação entre homens e mulheres, o medo, a solidão, o desespero, mas também a ternura, o amor e a felicidade presente mesmo no sofrimento. Os sentimentos evocados são quase sempre dolorosos, mas também repletos de humor. Os cenários utilizam elementos inusitados, como grandes carpas coloridas projetadas ou hipopótamos, cães, ratos e crocodilos sobre o palco. Muitas vezes ela usou materiais pouco convencionais: em “Sagração da Primavera”, encheu o palco de estrume e dejetos; em “Blaubart”, folhas secas, relva, cravos e uma montanha de 40 mil flores de seda. “Eu gosto de ver a interferência desses elementos orgânicos no movimento”, disse Pina.

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Foto: Jochen Viehoff/ Divulgação

Cena do espetáculo “Der Fensterputzer” (O Lavador de Vidros), de 1997, inspirado em Hong Kong.

Em “Wiesenland”, os atores/dançarinos se aproximam da platéia, falam de seus medos e esperanças e fazem perguntas diretas às pessoas: se estão apaixonadas, se têm filhos, se gostam da pessoa ao lado, ou se gostariam de se encontrar com eles após o espetáculo. A artista exerceu clara influência sobre o trabalho de coreógrafos como Jean Fabre, Anne Teresa De Keersmaeker, Sasha Waltz e Alain Platel. Embora baseada em Wuppertal, uma cidade industrial próxima de Düsseldorf, no nordeste da Alemanha, sua companhia frequentemente faz temporada no teatro Sadler’s Wells, em Londres, Théâtre de La Ville, em Paris, e participa de festivais ao redor do mundo. Em julho, apresentou-se no Festival de Spoleto, na Itália. Seu trabalho também foi mostrado em diversos filmes, entre eles, “E La Nave Va”, de Federico Fellini, em que ela interpreta a Princesa Lherimia, e “Fale com Ela”, de Pedro Almodóvar. Em 1990, Pina dirige seu próprio filme, “O Lamento da Imperatriz’’ (1990), uma colagem de cenas dançadas na cidade de Wuppertal. “O que Pina Bausch conta no palco e na platéia é um teatro que liberta todas as inibições, é festa, jogo, sonho, símbolo, recordação, antecipação, cerimônia. É um conforto que se destrói doce e insidiosamente, porque o que a gente

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quer é que toda essa harmonia, toda essa leveza, todo esse encantamento não acabe jamais e que a vida seja assim...”, escreveu o cineasta italiano Federico Fellini (1920-93). O cineasta alemão Win Wenders estava produzindo um filme em 3-D sobre a coreógrafa, que se chamaria “Pina”, mas a morte da dançarina interrompeu o projeto. Wenders ainda vai decidir, junto com a Wuppertal, se levará o projeto adiante. “Sua obra foi, é e permanece única. Sua arte enriqueceu nossa época e a refletiu como poucas outras. Estou inconsolável por havermos demorado tanto a iniciar nosso filme, planejado há tanto tempo”, disse o diretor. Segundo Cornelia Albrecht, empresária da Tanztheater Wuppertal, a força de Pina Bausch reside na seriedade do trabalho, na tentativa de transportar uma ideia e investir 100% de si. Tudo isso com grande perfeccionismo e uma busca de verdade e beleza. “Verdade e beleza são conceitos elevados, mas descrevem bem o trabalho da coreógrafa”, diz Albrecht. O Tanztheater de Wuppertal conta hoje com mais de 50 membros, dos quais 30 bailarinos e bailarinas vindos de vários países do mundo – duas brasileiras, Regina Advento e Ruth Amarante, integram o elenco.


Fotos: Jochen Viehoff/ Divulgação

Embaixo e à esquerda (foto colorida), cenas de de “Danzon”, solo onírico e espetacular. À esquerda, “Café Müller”, que sua companhia traz ao Brasil.

Vida é palco Pina Bausch nasceu no dia 27 de julho de 1940, em Solingen, também perto de Düsseldorf. Ela começou a estudar dança aos 14, na escola Folkwang, em Essen, que era dirigida por Kurt Jooss, uma das principais figuras da dança germânica antes da Segunda Guerra Mundial, autor da obraprima antiguerra “The Green Table” (1932). Após se graduar em 1958, ela recebeu uma bolsa de estudos para continuar seus estudos nos EUA, onde trabalhou com José Limon, Antony Tudor e outros da Julliard School. A dançarina logo se juntou à companhia Tudor na Metropolitan Opera, e também trabalhou com Paul Taylor. Em 1962, retornou à Alemanha e se juntou ao Jooss’s Folkwang Ballet como solista. Lá foi encarregada de criar sua primeira coreografia, “Fragment”, em 1968. No ano seguinte, sucedeu Jooss como diretor da companhia. No meio dos anos 1970, montou duas óperas, “Iphigenie auf Tauris” e “Orfeo ed Euridice”. Em 1973, ela assumiu uma companhia em Wuppertal, que foi rapidamente renomeada Tanztheater Wuppertal, e criou seu primeiro trabalho com o grupo, “Fritz”, com música de Wolfgang Hufschmidt. Em 1975, apresentou sua versão de “A Sagração da Primavera”, de Igor Stravinsky, que se

tornou seu primeiro sucesso internacional. Ela retomou o espetáculo em 1997, para o Paris Opera Ballet. Em 1986, Pina inaugurou um sistema de criação de espetáculos organizado em co-produções com cidades de todo o mundo. Nelas, a coreógrafa estabelece três semanas de residência artística, em busca de estímulos e inspirações. “Viktor”, sobre Roma, estreou em 1986 e foi a primeira da série. Desde então, a coreógrafa criou espetáculos em Madri, Viena, Palermo, Lisboa, Los Angeles, Hong Kong, Budapeste, Istambul, Saitama (Japão) e Seul (Coréia do Sul). O Brasil inspirou Pina Bausch a criar o espetáculo “Água” (2001), em que transporta para o palco sensações, impressões, imagens, sons e trações culturais colhidos durante suas diversas viagens ao país. Serviço: O que: “Café Müeller” e “A Sagração da Primavera” Onde: Teatro Alfa (Rua Bento Branco de Andrade Filho, nº 722, Santo Amaro, região sul, São Paulo, SP. Tel.: 11 56934000 e 0300-789-3377). Quando: De 24 a 26 de setembro. Dia do assinante: 25 de setembro Quanto: Não divulgado. Mais informações: www.teatroalfa.com.br/temporada2009

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Tecnologia Comunicador completo A Sony anunciou para o mês de setembro o lançamento de seu primeiro aparelho portátil de comunicação e entretenimento com suporte ao protocolo Wi-Fi (banda larga sem fio). É o Sony Mylo, uma verdadeira central de entretenimento que tem browser Opera, centro de mensagens e Skype. Preço: não divulgado. Mais informações: www.sony.com/mylo

Fotos: Divulgação

Aliado contra o frio O climatizador Ambience Philco aquece, ventila, umidifica e ainda libera íons que purificam o ar. Ideal para todos os ambientes, utiliza tecnologia de evaporação da água, que deixa o ar muito mais saudável e agradável. Possui controle de velocidade com três opções de velocidades de ventilação: baixa, média e alta. Preço: R$ 599. Mais informações: www.philcoshop.com.br

Na palma da mão Previsto para chegar ao mercado em outubro, o novo Sony Satio vem com uma câmera Cyber-shot de 12,1 megapixels (com flash Xenon), acesso gratuito a filmes de Hollywood (com conectividade HSPA dual-band) e um keypad sensível ao toque. Baseado no sistema operacional Symbian S60 (pelo menos ele pode ter apps), o Satio virá com uma touchscreen TFT de 3,5 polegadas (com uma resolução widescreen de 360×640 pixels), email, navegador, A-GPS, Wi-Fi, Bluetooth, rádio FM, cartão de memória microSD e ainda será comercializado nas cores preta, prata e vermelha. Preço: não divulgado. Mais informações: ww.sonyericsson.com

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Questão de estilo Fotos: Divulgação

Há quem escolha a bicicleta em busca de performance, mas, para quem quer simplesmente uma bicicleta para passear com muito estilo, a Vienna, da Globe, é uma ótima opção. A bike possui bom câmbio, freios eficientes e uma geometria que proporciona uma sensação agradável de pilotagem, com controle e agilidade na medida certa. Preço: R$ 2 110. Mais informações: www.specialized.com.br

Alta visibilidade A LG anunciou o smartphone GT810, que possui tela touchscreen e roda a plataforma Windows Mobile 6.1. Segundo o fabricante, o GT810 possibilita uma navegação plena em alta velocidade, por meio da rede 3G ou conexão WI-FI, além da ampla visualização na tela de 3 polegadas. O sensor de movimentos permite que a posição da tela se ajuste automaticamente na horizontal ou vertical, proporcionando assim melhor visibilidade tanto das páginas da web, na galeria de imagens, documentos por meio do pacote Microsoft Office Mobile e na edição de e-mails e mensagens. Preço: R$ 1 299. Mais informações: br.lge.com

Notebook com tela touchsmart HP apresentou o tablet TX2, notebook com tela multitouch - sensível ao toque - de 12,1 polegadas e caneta digital para manuseá-la. O display do notebook é móvel, o que permite posicioná-lo em diferentes ângulos. Com 3 GB de memória e disco rígido de 250 GB, o TX2 está equipado com processador dual core AMD Turion X2 e Windows Vista Home Premium. O equipamento tem bluetooth, conexão wireless e gravador de DVD com tecnologia LightScribe – que escreve na superfície do disco – mas a webcam é VGA. Destaque ainda para um minicontrole remoto e um leitor biométrico de impressão digital. Disponível no mercado brasileiro. Preço: R$ 4 000.

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Cultura - teatro

Fotos: Divulgação

Mergulho no universo feminino

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peça “Hysteria”, do Grupo XIX de Teatro, selecionada para participar do projeto Palco Giratório, do Sesc, e ser encenada em diversas localidades do país, aborda a condição feminina de modo atemporal e intenso. A partir da pesquisa em documentos de hospícios femininos do século 19, o grupo paulistano costurou quatro histórias de mulheres encerradas em manicômios. Dirigida por Luiz Fernando Marques, Hysteria traz no elenco as atrizes Janaina Leite, Juliana Sanches, Sara Antunes, Mara Helleno, Evelyn Klein, Raissa Gregori e Marianna Armellini. Ao mergulhar no universo perturbador das personagens - quatro internas e uma enfermeira -, o diretor e as atrizes traçam um cenário que passa pela pressão familiar e pela repressão social. Dali emergem frustrações, contradições e aspirações antigas e jamais realizadas. Perceber a atualidade do que dizem essas mulheres talvez seja a maior surpresa reservada ao público, ao entrar em contato com o mundo docemente amargo das personagens. A peça é apresentada em espaços não-convencionais, como ex-presídios e casarões antigos, e abdica do palco e dos recursos de sonoplastia e iluminação. As atrizes interagem também com o público: as plateias masculina e feminina são separadas, e as mulheres convidadas a interagir com as atrizes, fazendo de cada apresentação uma experiência dramatúrgica única.

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Origens O Grupo XIX surgiu em 2000m a partir de um encontro na Universidade de São Paulo que reuniu pessoas com formações variadas como Filosofia, Letras, Comunicação Social e Arquitetura, oriundas de diversos centros de estudos teatrais, como a Escola de Arte Dramática da ECA/USP, a Fundação das Artes de SCS, o Teatro Escola Célia Helena, a Casa das Artes de Laranjeiras CAL/RJ e o CPT de Antunes Filho. Focado na compreensão do processo teatral em si, após um ano e meio o grupo montou a peça Hysteria. “Hysteria” deu ao grupo cinco prêmios, levando-o a ser considerado a revelação teatral de 2005 pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte), além de obter indicação para o Prêmio Shell de Teatro. O espetáculo realizou mais de 350 apresentações em 18 cidades brasileiras e 12 no exterior. No primeiro semestre de 2005, por ocasião do Ano do Brasil na França, o grupo cumpriu uma temporada de dois meses por oito cidades francesas. O que: Hysteria Onde e quando: Programação completa de apresentações pelo país no site www.grupoxixdeteatro.ato.br Quanto: R$ 10 (público em geral) / R$ 5 (comerciários e dependentes, estudantes, idosos professores)


Cultura - teatro Fotos: Divulgação

Palhaços em extinção

O Grupo La Mínima

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peça “A Noite dos Palhaços Mudos”, do grupo La Mínima, de São Paulo, outro dos escolhidos para percorrer os teatros brasileiros pelo projeto Palco Giratório, do Sesc, prolonga temporada bem-sucedida em São Paulo. O espetáculo, uma adaptação da história em quadrinhos do cartunista Laerte, é um clown noir em que o real se relaciona com a fantasia, recurso recorrente na obra do cartunista Laerte e precioso para o desenvolvimento do jogo cômico do palhaço. O texto vai de encontro à proposta do grupo: na história do La Mínima, a comicidade física, o humor sem palavras e o absurdo do universo dos palhaços são pilares na construção da comicidade. Com a peça, os protagonistas, Domingos Montagner e Fernando Sampai, venceram o Prêmio Shell 2009 de melhor ator. No enredo, dois palhaços mudos são perseguidos por uma seita que os considera uma ameaça e pretende extingui-los. Caçados durante a noite, os palhaços conseguem escapar, mas um deles é mutilado, perdendo o nariz. Não podendo suportar a vergonha, o palhaço entra em desespero; o segundo palhaço, solidário com o infortúnio do amigo, parte com ele para um ousado “resgate nasal”. Perseguições em meio às sombras misturam-se a truques de magia, números musicais e outros absurdos cômicos, que evocam os conflitos entre as intolerâncias contemporâneas e a lógica do palhaço – se é que ela existe.

Domingo Montagner e Fernando Sampaio conheceram-se no Circo Escola Picadeiro, em São Paulo, onde iniciaram uma dupla de palhaços. Ali criaram e levaram às ruas reprises, entradas e outros números circenses, desenvolvidos sob orientação do Mestre Roger Avanzi, o Palhaço Picolino. Em 1997, Montagner e Sampaio formaram o La Mínima, com o espetáculo La Mínima Cia. De Ballet, calcado no humor físico e nas clássicas paródias acrobáticas. A partir daí, o circo e a arte do palhaço de picadeiro passaram a conduzir o trabalho da dupla. Com seu repertório, estiveram em festivais nacionais e internacionais de circo e de teatro, recebendo prêmios e incentivos oficiais, como APCA-SP, Coca-Cola de Teatro Jovem, Festival Mundial de Circo de Belo Horizonte, Fomento ao Teatro-SP, Funarte – Myriam Muiz e Funarte – Carequinha. Em 2008, o La Mínima retomou sua parceria com o cartunista Laerte, iniciada com a adaptação teatral dos quadrinhos “Piratas do Tietê, o filme” (2003), desta vez para montar, com direção e adaptação de Alvaro Assad, “A noite dos palhaços mudos”. O que: A Noite dos Palhaços Onde: Teatro Eva Herz (Livraria Cultura - Conjunto Nacional - Avenida Paulista, 2073, São Paulo – SP. Tel.: (11) 3170.4059 Quando: De 11 de julho a 30 de agosto. Sábados, 21h30, e domingos, 19h Quanto: Não divulgado Mais informações: www.teatroevaherz.com.br e www. laminima.com.br

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Cultura - música M

aria Bethânia é um fenômeno. Desde sua estréia como substituta de Nara Leão, no Teatro Opinião, ela provou ser única. Dona de voz e presença de palco soberana, a nobre filha de Santo Amaro da Purificação tomou como seu o trono de rainha da MPB. Mesmo sendo ela uma artista de primeira linha e grandeza, nunca tinha experimentado êxito comercial até o lançamento de As Canções que Você fez pra Mim, regravações das músicas de Roberto e Erasmo que ela conduziu com maestria. O disco chegou à incrível marca de um milhão de cópias, isso claro em uma era pré-downloads ilegais e pirataria em massa. Até hoje não entendi a dispensa sofrida por Bethânia de sua gravadora, tamanho o sucesso de vendas, público e crítica. O disco virou show que viajou o país e um especial com direção de Walter Salles e Andrucha Waddington. As fitas foram remasterizadas, e agora chega às lojas de todo o Brasil o registro em DVD de um dos grandes sucessos da carreira espetacular da filha de Dona Canô. Destaque para “Fera Ferida”, “Você” e a canção que dá titulo ao show e disco, sem falar na ode a Gonzaguinha. Para os fãs do melhor da música popular brasileira. O que: As Canções que você fez pra Mim (DVD) Artista: Maria Bethânia Quanto: R$ 60 Lançamento: Universal Music

Drês

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s fãs de Nando Reis assistem ao surgimento de Drês. A vibração da banda ao vivo, da entrega de Nando ao seu público e vice-versa. Os shows sempre me soaram bem mais roqueiros e pesados do que os discos em função desses detalhes. Mas dessa vez Nando conseguiu unir com exatidão sua disposição romântica com a coisa áspera do rock, o som cristalino do violão com o peso do baixo/ guitarra/ bateria/ teclado dos Infernais, estados alterados da concepção. O disco abre com “Hi, Dri”, um rock animado por inúmeras mudanças de andamento, estridentes solos de guitarra, percussão na medida. Já “Drês”, a faixa seguinte, mostra com sua guitarra distorcida o espírito do disco e também o quanto uma banda coesa faz a diferença quando um artista resolve mudar de maneira corajosa as impressões que cria a respeito da sua obra. O que: Drês (Álbum) Artista: Nando Reis Quanto: R$ 30 Lançamento: Universal Music

Não Vou pro Céu

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novo trabalho de João Bosco faz o recente debate sobre a morte da canção parecer algo desde já superado, como uma discussão que serviu de incremento à crítica musical no Brasil, mas que já não serve como paradigma para se pensar o futuro. É o álbum de um grande cantor, com domínio total da técnica, emoção na medida certa, um timbre pleno de brilho, áspero e cortante em sua doçura, cuja suavidade é mais uma de suas experimentações. É o disco de um grande instrumentista, ele mesmo uma escola do violão brasileiro, como, cada um a seu modo, João Gilberto, Baden Powell e Gilberto Gil. O que: Não vou pro Céu (Álbum) Artista: João Bosco Quanto: R$ 34,90 Lançamento: Universal Music

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Fotos: Divulgação

Maria Bethânia


Cultura - música Fotos: Divulgação

Tá tudo Pago

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azer uma grande festa com algumas das mais belas vozes da música brasileira foi a primeira intenção do DJ Zé Pedro, ao produzir seu terceiro álbum, Essa Moça Tá Diferente . À medida que ia selecionando as faixas, acabou percebendo o quanto esse material era plural e dinâmico, e também que, mesmo lançado em diferentes épocas, mantinha um brilho contemporâneo, único, marca irrefutável da qualidade de nossa música popular. Gaúcho radicado em São Paulo, com passagem pelo Rio, Zé Pedro tem atuação extensiva no meio musical - produziu faixas para os discos de Marina Lima, Fernanda Porto e Ana Carolina, além de criar trilha para desfiles de moda. O que: Essa Moça Tá Diferente (Álbum) Artista: Zé Pedro Quanto: R$ 25,90 Lançamento: Lua Music

Charles Mingus Epitaph

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m 3 de Junho de 1989, o Alice Tully Hall, do Lincoln Center, em Nova York, serviu como palco da estreia mundial de “Editaph”, obra-prima de Charles Mingus. O maestro Gunther Schüller regeu trinta músicos no que o jornal The New York Times descreveu como “um dos eventos do jazz mais memoráveis da década”. A obra foi descoberta após a morte de Mingus, em 1979, e arduamente reproduzida e restaurada. Agora, a maior e mais longa suíte para orquestra de jazz já composta está disponível pela primeira vez neste DVD. O que: Charles Mingus Epitaph (DVD) Artista: Charles Mingus Epitaph Quanto: R$ 45,60 Lançamento: ST2 Vídeo

The Black Eyed Peas

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he E.N.D. é mais do que um novo som para o BEP, diz will.i.am. Ele descreve o título do álbum como não tendo nada a ver com um fim, de maneira nenhuma, mas sim com uma transformação de energia em um momento de mudança. “Estamos no meio de um momento muito decisivo agora”, ele diz. “É o fim da era tradicional que conhecemos com relação à experiência e ao consumo de música e mídia. É o fim do estereótipo de que nunca poderíamos ter um presidente negro. É o fim da forma usual de recebermos informação. Mas também é o início de um nascimento cultural totalmente novo. Então o título, The E.N.D., não é sobre um novo som do Black Eyed Peas, mas uma celebração da mudança que está acontecendo. O que: The E.N.D. (Álbum) Artista: The Black Eyed Peas Quanto: R$ 34,90 Lançamento: Universal Music

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Cultura - cinema Fotos: Divulgação

A Proposta

Quando a poderosíssima editora Margaret (Sandra Bullock) se vê diante da deportação para o Canadá, a executiva de raciocínio rápido declara que na verdade está noiva de seu desprevenido e injustiçado assistente Andrew (Ryan Reynolds), que ela atormenta há anos. Ele concorda em participar da farsa, mas com algumas condições. O casal viaja para o Alasca para conhecer a

excêntrica família dele e a garota da cidade, sempre no controle, se vê em diferentes situações cômicas. Com o casamento improvisado sendo organizado e o oficial de imigração atrás deles, Margaret e Andrew relutantemente seguem seu plano, apesar das consequências. Bullock em boa forma e Reynolds mostram boa química na tela.

Harry Potter e o Enigma do Príncipe Encorajados pelo retorno de Lorde Voldemort (Ralph Fiennes), os Comensais da Morte estão causando o caos tanto no mundo dos trouxas quanto no dos bruxos e Hogwarts deixou de ser o paraíso seguro que já foi um dia. Harry Potter (Daniel Radcliffe) desconfia que novos perigos possam estar ocultos no castelo, mas o professor Alvo Dumbledore (Michel Gambon) está mais interessado em prepará-lo para a batalha final que sabe estar se aproximando rapidamente. Ele precisa que Harry o ajude a descobrir a chave vital para revelar a origem dos poderes de Voldemort — informação fundamental conhecida somente pelo ex-professor de poções de Hogwarts Horácio Slughorn (Jim Broadbent). Tendo isso em mente, Dumbledore convence o antigo colega a voltar ao posto com promessas de um melhor salário, um escritório maior… É a chance de dar aulas para o famoso Harry Potter.

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Cultura - cinema

Coração Vagabundo

Fotos: Divulgação

Um Caetano Veloso na intimidade, despido em tudo (até literalmente), contando piadas, falando sobre suas alegrias, angústias e tristezas. É assim que o cantor e compositor baiano poderá ser visto no documentário Coração Vagabundo, de Fernando Grostein Andrade. O filme, que tem participações mais do que especiais - dos cineastas Pedro Almodóvar e Michelangelo Antonioni, da modelo Gisele Bündchen, e do músico David Byrne. Coração Vagabundo, além de boa música, traz momentos felizes do artista Caetano, intercalados com reflexões tristes do homem Caetano. Todo o material foi captado pelo cineasta Fernando Grostein Andrade em São Paulo, Nova York, Tokyo e Kyoto, durante a turnê A Foreing Sound, único álbum do cantor gravado todo em inglês.

À Deriva Em férias de verão com a família em Búzios, Filipa (Laura Neiva), uma adolescente de 14 anos, faz o rito de passagem para a idade adulta em meio às descobertas do amor com a turma de amigos. Um rito que se prova doloroso quando ela descobre que seu pai, Mathias (Vincent Cassel), um famoso escritor, está traindo Clarisse (Deborah Block), sua mãe, com Angela (Camilla Belle), uma estrangeira que mora na praia. A descoberta desse segredo, porém, será apenas a primeira de uma série de outras, encantadoras ou dolorosas, sobre sua família e si mesma. Com direção de Heitor Dhalia o filme é uma bela pedida para as férias.

O Grupo Baader Meinhof Na Alemanha dos anos 1970,atentados a bomba, a ameaça do terrorismo e o medo do inimigo interior abalam as bases da ainda frágil democracia alemã. As crianças radicais da geração nazista, lideradas por Andreas Baader (Moritz Bleibtreu), Ulrike Meinhof (Martina Gedeck) e Gudrun Ensslin (Johanna Wokalek), travam uma guerra violenta contra o que veem como a nova face do fascismo: o imperialismo norte-americano, apoiado pelo establishment alemão, que tem muitos integrantes de passado nazista. Seu objetivo é criar uma sociedade mais humana, mas ao empregar meios desumanos eles não apenas espalham o terror e derramam sangue, como também perdem a própria humanidade E embora tenha sucesso em sua perseguição incansável aos jovens terroristas, ele sabe que está lidando apenas com a ponta do iceberg.

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Cultura - literatura

Caio F. na intimidade

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importância de Caio Fernando Abreu para a cena literária brasileira é inquestionável. Basta olharmos para a quantidade de livros, estudos, peças e debates que existem hoje a respeito de tudo o que ele escreveu. Polêmico, intenso, sarcástico e genial, foi grande amigo de Paula Dip, com quem conviveu durante 20 anos, fazendo dela, muitas vezes, personagem de suas histórias. Em “Para Sempre Teu, Caio F.”., Paula conta histórias de quem acompanhou de perto o mundo de Caio Fernando, dividindo com ele segredos, alegrias e angústias, até a morte do escritor, vítima de Aids, em 1996. O leitor encontrará aqui um olhar privilegiado sobre a biografia de Caio Fernando Abreu. O que: Para Sempre Teu, Caio F. - Cartas, conversas, memórias de Caio Fernando Abreu Autora: Paula Dip Páginas: 504 Quanto: R$ 58 Lançamento: Editora Record

Outras cartas

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aio Fernando Abreu, um dos mais importantes e controversos contistas brasileiros, teve uma vida desmesurada, sem meios-termos nem limites. Uma vida que parecia se confundir com sua própria produção literária. E é com o objetivo de recuperar o romance fragmentado de sua vida que a Aeroplano Editora lança o livro Caio Fernando Abreu – Cartas, uma seleção da correspondência trocada com amigos, escritores, atores e músicos, permitindo imergir em toda a intimidade de Caio, em suas perguntas e procuras. Escrever cartas era quase que uma obsessão, “ele gostava de conhecer pessoas para escrever cartas”, diz o professor e organizador Italo Moriconi. As cartas foram organizadas em ordem cronológica, em vez de separadas por destinatários, buscam recuperar o enredo espatifado de uma vida. Desta forma o livro se encontra dividido em duas partes, a primeira contendo as cartas escritas nos anos 80 e 90, e a segunda, voltando no tempo com as cartas adolescentes escritas para os pais, até as produzidas no final da década de 70, proporcionando um poderoso documento do surgimento da voz real e ficcional do ícone Caio Fernando Abreu.

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É possível acompanhar, por meio das cartas as turbulências da vida de Caio, compreender melhor sua literatura que refletia as aflições e o desamparo humano. Nas cartas pode-se perceber a dificuldade de ser um escritor profissional: “Até hoje, cinco livros publicados, 34 anos, me debato todos os dias para sobreviver e para não desistir. Nélida Piñon costuma dizer que, de alguma forma, todos os dias alguém bate à nossa porta e nos convida a desistir.” No entanto, a escrita também se mostra vital para ele, como aparece na carta escrita para a amiga Jacqueline Cantore, logo após o suicídio da escritora Ana Cristina Cesar: “Com que direito, Deus, com que direito ela fez isso? Logo ela, que tinha uma arma para sobreviver – a literatura – coisa que pouca gente tem.” O que: Caio Fernando Abreu - Cartas Autora: Org. Italo Moriconi Páginas: 536 Quanto: R$ 58 Lançamento: Aeroplano Editora


A combinação perfeita entre gastronomia e sofisticação.

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Cultura - dvd

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s apaixonantes mundos da dança e da política global colidem neste suspense explosivo do diretor Taylor Hackford (“Paixões Violentas”). Em “O Sol da Meia Noite” temos de um lado o bailarino Mikhail Baryshnikov interpretando Nikolai Rodchenko, um dançarino soviético dissidente que tenta viajar para o Ocidente, mas que, devido a uma armadilha do destino, se vê preso de novo na Rússia. Na outra ponta está Gregory Hines, consagrado dançarino de sapateado, no papel de Raymond Greenwood, um cínico desertor do exército estadunidense que recebeu ordens da KGB para tornar permanente a estada de Nikolai em sua pátria. Nikolai já conseguiu ultrapassar a Cortina de Ferro uma vez. Agora apenas Raymond pode ajudá-lo. Os sucessos musicais interpretados por Lionel Richie (vencedor do Oscar de Melhor Canção Original em 1985 - “Say You, Say Me”) e por Phil Collins (“Separate Lives”) são uma contribuição maravilhosa ao clima intenso deste clássico do cinema. O que: O Sol da Meia-Noite Quanto: R$ 34,90 Lançamento: Sony Home

Jonas Brothers: O Show

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musical que já arrecadou mais de US$ 25 milhões de bilheteria mundialmente. O filme que capta os melhores momentos da turnê “Burning Up”, de 2008, além de cenas de bastidores e imagens de arquivo com os Jonas, chega com seis opções de packs. São eles: DVD simples em 2D, por R$ 39,90; DVD duplo, com a versão 3D e 2D em uma luva especial e mais dois óculos 3D, por R$ 49,90; DVD (2D) e a trilha sonora, por R$ 49,90; DVD (2D) e mais “Hannah Montana – O Show’’ (2D) em luva especial, por R$ 49,90; o DVD (2D) e uma camiseta dos Jonas Brothers, por R$ 54,90; e o blu-ray com as versões 2D e 3D no mesmo disco, por R$99,90. A versão estendida traz as performances de “Can’t have You’’ e “A Little Bit Longer”. Nos bônus estão as canções “A Love Bug’’ e “Shelf’’, e, também, “Nos Bastidores com Jonas Brothers”, com o making off e curisodades sobre a banda e a turnê.

Salve Ferris!

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erris Bueller (Broderick) é um adolescente esperto e cheio de truques. Na companhia de sua namorada Sloane (Mia Sara) e de seu melhor amigo Cameron (Alan Ruck), inventam muitas mentiras para não irem à escola e saem pelas ruas de Chicago com a Ferrari do pai de Cameron. Juntos, aproveitam o dia enquanto o diretor da escola Ed Rooney (Jeffrey Jones) está atrás deles. Antológica cena de dança nas ruas de Chicago durante uma parada, na qual o povo arrasa ao som de “Twist and Shout”. O que: Curtindo a Vida Adoidado (Blu-Ray) Quanto: R$ 89,90 Lançamento: Paramount Home

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Fotos: Divulgação

O Sol da Meia-Noite


Cultura - dvd

Fotos: Divulgação

A Feiticeira

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amantha, uma poderosa integrante da sociedade das bruxas, viveu longe e até mesmo desdenhou a humanidade por muitos séculos, mas um belo dia ela se apaixonou por um mortal... Para o desgosto da sua família, ela jura deixar a bruxaria de lado e tornar-se uma dona de casa comum, daquelas que apenas cuida da família. Incapaz de deixar sua ascendência completamente fora de sua vida, o atrito entre a sociedade matriarcal e desprendida de valores monetários em que Samantha nasceu e a patriarcal e capitalista do mundo da publicidade em que ela vive dá muito pano para risadas durante oito temporadas e 256 episódios, de 1964 a 1971. O que: A Feiticeira – 8ª Temporada Quanto: R$ 129,90 Lançamento: Sony Home

Faith

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o enfrentar uma série de estranhas e inexplicáveis alucinações, o advogado Eli Stone (Jonny Lee Miller) percebe que pode prever seu futuro e o das pessoas à sua volta! Vivendo entre os dramas do mundo real e fantásticas comédias, acompanhe Eli em sua busca por respostas nesta série divertida e contagiante. No primeiro episodio, uma hilária participação de George Michael cantando “I want your Sex”. O que: Eli Stone Quanto: R$ 129,90 Lançamento: Disney DVD

Último Retoque

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las estão de volta para brilhar na segunda temporada da divertida comédia dramática sobre três poderosas amigas de Nova York que chegaram ao topo de suas carreiras, mas sofrem – e muito – para equilibrar trabalho e vida pessoal. Com muito bom humor, elas se apoiam nos triunfos e nas lágrimas para vencer na Big Apple americana. A série foi cancelada, deixando fãs inconsoláveis pelo mundo. Vale a pena conferir mais um sucesso das mãos de Candance Bushnell, a criadora do fenômeno “Sex and the City”. O que: Lipstick Jungle 2ª temporada Quanto: R$ 79,90 Lançamento: Universal Pictures

Lei & Ordem Criminal Intent

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ria da franquia “Lei & Ordem”, uma das mais famosas séries policiais dos últimos tempos, “Lei & Ordem: Criminal Intent” continua mergulhando fundo na mente dos criminosos em sua terceira temporada. Aqui o objetivo é desvendar o caso sob o ponto de vista do responsável pelo crime para, assim, compreender seus atos e levá-lo à justiça. Correndo contra o tempo, o incansável grupo de detetives liderado pelo instintivo Robert Goren (Vincent D´Onofrio) vai se deparar com novos casos protagonizados pelos assassinos mais misteriosos e peculiares da cidade O que: Eli Stone Quanto: R$ 129,90 Lançamento: Disney DVD

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Cultura - artes plásticas

Fotos: Divulgação

O Quarteto Fabuloso ganha exposição em Londres

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m comemoração ao 40º aniversário da apresentação dos Beatles no topo do prédio onde funcionava a gravadora Apple, a exposição, iniciada em março desse ano, foi de sucesso arrebatador e por isso teve sua exibição estendida até meados de outubro. As fotografias são parte do grande acervo de Robert Wintaker. O fotógrafo acompanhou a banda durante a Far Eastern Tour, em 1966. Entre as outras imagens da exposição, destaque para o vasto material de behind the scenes dos filmes “Help” e “A Hard Day’s Night”,sem contar os instrumentos doados ainda em vida pela banda para alguns colecionadores. Para o diretor do Movieum Jonathan Sands, foi uma feliz escolha organizar, juntamente com a Getty Images, essa exposição para comemorar não só o aniversário da apresentação dos Fab Four, como também o aniversario da galeria. Vale lembrar que o Movieum fica dentro do complexo do County Hall, em Londres.

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Serviço: Onde: The Movieum - County Hall, Riverside Building - Londres, SE1 7PB Quando: Até meados de outubro Quanto: £12 para Adultos e £8 crianças


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Desembarque

Convite à tranquilidade

Foto: Divulgação

Cunha / São Paulo

Paisagem da Serra da Bocaina

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ocalizado no Alto Paraíba, o município de Cunha ocupa 1410 km2 de colinas e montanhas aninhadas entre as serras do Quebra-Cangalha, da Bocaina e do Mar. Limita-se com Ubatuba, São Luiz do Paraitinga, Lagoinha, Guaratinguetá, Lorena, Silveiras, Areias e São José do Barreiro, no estado de São Paulo, e Paraty, no estado do Rio de Janeiro. Entre Cunha e Paraty se inicia o último trecho da Estrada Real, a Trilha do Ouro original, onde ainda se encontram intactos calçamentos e muros do século XVIII em meio à mata fechada. A altitude media de Cunha é de 1.100 metros e os pontos mais altos são o Pico da Macela (1.840 metros) e o Pico do Cume (1.630 metros). O clima varia de –3 a 15ºC no inverno e de 15 a 25ºC no verão. Sua população atual gira em torno de 25.000 habitantes, a maior parte residente na zona rural. A cultura local mostra um legado de costumes e tradições características do ritmo lento da vida no campo. As estradinhas de terra que cortam sinuosamente a natureza são margeadas por residências humildes, onde vive um povo acolhedor. O município possui dois parques na área territorial. O Parque Estadual da Serra do Mar preserva importantes áreas como cedro, peroba maçaranduba, canela, ipê, grumixama e guatambu. O parque é habitat natural de da capivara, anta, paca, onça, quati, jaguatirica, sagui, bugio, jacu, jacutinga, ara-

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ponga, entre outras espécies. Já o Parque Nacional da Bocaina oferece vistas panorâmicas incríveis e cachoeiras pouco conhecidas. Suas terras abrigam o berço dos rios Paraitinga e Paraibuna, que formam, quilômetros adiante, o lendário rio Paraíba do Sul, que deságua no litoral fluminense. Cunha mantém-se como palco das principais festas religiosas, com destaque para a Festa do Divino, em julho, que atrai multidões para as novenas e festejos como Congada, Moçambique e Jongo. Os instrumentos tocados (violas, caixa surda, pandeiro, acordeão, ou sanfona) são acompanhados pela batida dos pés e o ruído dos guizos pendurados nos pés. Os integrantes vestem roupas brancas com fitas, bastões e guizos. Artesanato em cerâmica possui tradição forte na cidade. Os índios já trabalhavam com as terras, e a prática foi mantida pelas paneleiras (nome popular dado ás mulheres que se dedicavam á atividade da cerâmica). Havia dezenas delas na região, mas agora estão praticamente extintas. Atualmente, o destaque da arte fica por conta da cerâmica de alta temperatura. Saiba mais: Prefeitura: www.cunha.sp.gov.br


Fotos: Acervo Instiituto Estrada Real

À esquerda e abaixo: Montanhas, cachoeiras, flora e fauna preservadas podem ser apreciados de perto nos parques da região: o Parque Estadual da Serra do Mar e Parque Nacional da Bocaina.

Divulgação Fotos:Foto: Divulgação

Acima: Artesanato em cerâmica, uma tradição que remonta aos índios e foi herdada pelas paneleiras. Esquerda: Igreja Matriz de Cunha.

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Desembarque

Montanha mágica

Foto: Divulgação

Teresópolis / Rio de Janeiro

Castelo Montebello Medieval , onde recentemente se casaram a atriz Deborah Secco e o jogador Roger Flores.

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eresópolis, “Cidade de Teresa”, uma homenagem a Teresa Cristina, esposa de D. Pedro II, que se encantou com as belezas naturais e o clima privilegiado da região serrana, está localizada no topo da Serra dos Órgãos, a 900 metros do nível do mar. Próximo do município está o Parque Nacional da Serra dos Órgãos (Av. Rotariana s/nº, Soberbo. Tel.: 21 2152-1119. Aberto das 8h às 17h. R$ 3.), uma área de preservação ambiental com picos, escarpas íngremes, encostas nuas ou cobertas de vegetação, além de inúmeros rios, cachoeiras e corredeiras. O parque proporciona várias atrações aos seus visitantes, como trilhas para trekking, rochas para escaladas, uma piscina natural para banho e área de camping. A serra tem seu ponto culminante na Pedra do Sino, situada a 2.263 m do nível do mar, que apresenta temperatura de até -5º no inverno e 30º no verão. Seus vales e morros formam figuras gigantescas, que fazem a cidade parecer pequena. Pode-se avistar o famoso Pico do Dedo de Deus de vários pontos da região. Vale visitar o Orquidário Aranda (Estrada João Daudt de Oliveira, s/n – Quebra-frascos. Tel: 21 2742-0628. Visitação das 9h às 16h30), um dos maiores do país, onde são expostas e comercializadas várias espécies de orquídeas. O Orquidário foi criado com o objetivo de preservar as espécies brasileiras e estrangeiras, por meio de pesquisas e fecundações artificiais, feitas

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em laboratório. O local é circundado por densa vegetação, entre pinheiros, araucárias e cedros. Para quem quer alguma lembrança da viagem, a dica é ir à Feirarte, montada à Praça Higino da Silveira, que possui cerca de 700 barracas com cerâmica, tecido, tricô, brinquedos, bijuterias, pratas, além de barracas com delícias da região. A estrada Teresópolis-Friburgo, que pode ser acessada pelo km 12 da Estrada de Vargem Grande, localiza-se na Serra do Subaio, parte integrante da Serra do Mar. Apresenta conjunto montanhoso de formação rochosa, com 2040 m de altitude aproximadamente. O Morro é chamado de Mulher de Pedra por assemelhar-se à figura de uma mulher deitada, cujo recorte é reproduzido pelos cismos das montanhas. Já o Circuito Tere-Fri, ao longo da rodovia RJ-130, convida a magníficos passeios e caminhadas em meio a belas montanhas, cercadas de muito verde e riachos de águas cristalinas. Irresistível para um mergulho nos dias de calor. Saiba mais: Parque Nacional da Serra dos Órgãos: www.ibama.gov.br/ parnaso Feirarte: www.feirinhadoalto.com.br Orquidário: www.aranda.com.br


Fotos: Divulgação

Acima: Vista do Parque Nacional da Serra dos Órgãos. Abaixo: Palácio Teresa Cristina, sede da prefeitura de Teresópolis

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Desembarque

Visconde de Mauá / Rio de Janeiro Foto: Divulgação

Contato direto com a natureza

A região de Visconde de Mauá envolve a simplicidade da natureza, bem representada por suas cachoeiras e um toque de sofisticação, proporcionado por ótimas pousadas e restaurantes.

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cenário da Região de Visconde de Mauá, na Serra da Mantiqueira, é um daqueles raros refúgios onde os atrativos de rusticidade e conforto são dosados na medida exata. A região se localiza entre Rio de Janeiro e Minas Gerais, numa área de preservação ambiental repleta de cachoeiras e vales. Visconde de Mauá tem cerca de seis mil habitantes. A principal atividade econômica da região é o turismo - reúne mais de 100 estabelecimentos de hospedagem e dezenas de restaurantes, alguns especializados em trutas e receitas à base de pinhão. As caminhadas por trilhas, cavalgadas e banhos de cachoeiras são algumas das atrações locais. Entre os passeios mais procurados, estão a piscina natural do Poção do Marimbondo, a Cachoeira de Santa Clara e a Cachoeira do Escorrega, que possui um tobogã natural de pedra. Para quem gosta de emoções fortes, pode-se fazer rapel nas pedras e cachoeiras. Também passeios a cavalo, com animais dóceis e adestrados, são organizados por operadoras de turismo da região. O ar é puro como a água das montanhas. A baixa temperatura, com média anual de 16ºC e ao redor de 5ºC nas noites de inverno, propicia dias de sol e noites de inverno à frente da lareira. Essas condições climáticas são ideais para a criação da truta arco-íris,

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que tem na região seu habitat ideal. De forma mais ampla, o nome Visconde de Mauá é atribuído ao conjunto das vilas de Mauá, Maringá e Maromba e seus diversos vales, como o Vale das Cruzes, Alcantilado, Pavão e Grama. A região compreende parte dos municípios de Resende e Itatiaia, no estado do Rio, e Bocaina de Minas, no estado mineiro. As vilas ficam, em média, a 40 quilômetros das sedes desses municípios. A região alia a simplicidade da natureza a um toque de sofisticação, proporcionado por ótimas pousadas e restaurantes. Já foi habitada por índios puris, jesuítas, bandeirantes, fazendeiros, colonos alemães e hippies. Hoje começa a ser descoberta por casais e famílias à procura da tranquilidade cada vez mais rara nas grandes cidades. Lojas de artesanato ou roupas oferecem rica variedade de tapetes, peças entalhadas em madeira e artigos de tear. Inúmeros artistas plásticos possuem ateliês abertos ao público, onde se pode encomendar obras exclusivas. Saiba mais: Site da região: www.viscondedemaua.org.br


Fotos: Divulgação

Rios de água límpida cortam as serras da região, uma área de preservação ambiental.

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Velocidade

Potência e elegância

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uper esportiva, de excelente desempenho, a nova BMW M3 conversível possui um motor V8 com tecnologia de ponta vinda diretamente da fórmula 1, com 414 HPs, capaz de levá-la a 100 km/h em 5,3 s. Atinge velocidade máxima de 250 km/h, com consumo médio de combustível de 12,9 litros/100 km. Além do belo motor V8, o conversível da marca alemã adere à moda dos modelos cupê cabriolet e traz novo câmbio automatizado de seis marchas e duas embreagens. O carro encanta à primeira vista com o seu design moderno e agressivo: silhueta dinamicamente alongada, linha da cintura baixa e musculosa e traseira baixa. O teto rígido retrátil com acionamento eletrohidráulico garante um desempenho excelente com o teto recolhido. O sistema permite que o processo de abertura possa

Pis ea facidunt eum zzriure con estin ver senit nim in vel et, velesequam, quisit aliquamet, conulput essim duip ercipit autpat lor si. Per am iriureet vel ut veliquis delent lor sustio od ea faccums andrem zzrilisl ilit, vero

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BMW M3 ser realizado em 22 segundos, ao toque de um botão no controle remoto. Por se tratar de um conversível, o esportivo de mais de 420 cv de potência possui alguns diferenciais, como barras de proteção localizadas atrás dos bancos traseiros, que aparecem caso exista risco de capotagem, e um modo no ar-condicionado especial para quando a capota estiver aberta, em que o ajuste da temperatura depende mais da temperatura externa e da incidência solar do que da temperatura interna. Além do capô de alumínio com seu domo especial e as duas entradas de ar, o carro também é caracterizado pelo design funcional das tomadas de ar dianteira e traseira e as soleiras laterais, assim como pelos espelhos externos e aros de liga leve.


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Gastronomia Arte do sabor

Com 18 anos de experiência e orgulhosa de seus filhos (com ela, acima), a chef se mostra realizada tanto na vida pessoal quanto profissional.

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ozinhar é uma arte visceral e fantástica! E, como tudo que é arte, tem que vir do coração, ao mesmo tempo em que é necessário ter domínio... Sentir prazer em fazer, em sorver e, principalmente, em servir! Cozinhar é saber misturar ingredientes, e procurar produtos de qualidade e dos mais frescos faz parte do ritual. Encontrar o sabor de cada espécie e saber onde cada um consegue ser predominante, compatível e semelhante um com o outro, para alcançar uma harmonia. É, acima de tudo, uma arte a ser dominada. Este prazer de criar os seus próprios sabores fez com que a chef Roberta Schmitt Mueller se destacasse e se tornasse uma profissional realizada. Ela trabalha há 18 anos como chef e há sete anos exerce a chefia da cozinha da residência oficial do governador de Santa Catarina. Em cada jantar ou festa, a chef comanda o espetáculo, que inicia na escolha do cardápio, passa pela seleção dos ingredientes e se concretiza na confecção de guloseimas inesquecíveis. No cardápio, delícias como a salada verde

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com alcachofra, a posta de garopa com risoto ou o filet mignon de ovelha. Pela mesa do Palácio, passam inúmeros embaixadores, presidentes e governadores, que o governador faz questão de apresentar à artista que antecipa os gostos mais variados. A princesa da Holanda, por exemplo, fez questão de agradecer pessoalmente a couve de Bruxelas preparada especialmente para ela. Os anos trouxeram maestria e antes de tudo afinidade entre a chef e as sutilezas desta arte. Mesmo sabendo que ainda tem muitas conquistas a serem desbravadas, pois na área de gastronomia o universo é infinito e vasto. Sua força lhe permite ultrapassar limites pessoais sem que isso interfira no seu trabalho, no qual deixa a imaginação forjar uma realidade muito melhor para quem trabalha ao seu redor. Orgulhosa também por seus três filhos, Gabriella, Marcos e Rafaela, Roberta costuma iniciar seu dia sempre com otimismo e finaliza com uma certeza de mais um dever cumprido! Sua profissão é o amor.


A wine for every palate The Poplars Winery, Coonawarra

visit thepoplarswinery.com

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Vinhos

A Austrália e a Shiraz Muitas pessoas relacionam imediatamente a Austrália vitícola com a uva Shiraz. No país dos cangurus, essa uva tinta é a mais plantada, e representa quase sempre um quarto dos vinhos produzidos por lá. Com certeza, o mítico vinho australiano Penfolds Grange foi um dos responsáveis pela colocação da Austrália no mapa de vinhos do mundo. Nascido em 1951, este ícone mantém a supremacia de quase meio século de qualidade. Porém, a Austrália não se resume ao Grange. O país produz cada vez mais vinhos excepcionais, o que faz com que a Shiraz local seja hoje mais conhecida do que a do Rhône, de onde essa uva se originou. “A Syrah, ou Shiraz, é a única das castas principais com dois nomes regularmente aceitos, refletindo uma nítida polaridade de estilos: o Syrah francês, mais contido; e o Shiraz da Austrália Meridional, mais ostensivo”, afirma Michael Schuster, no seu livro O essencial sobre a prova (Livro Cotovia, Portugal). O Shiraz clássico corresponde, em geral, a vinhos tintos muito escuros, densos; ao nariz, se mostram mais frutados (frutas negras) e com mais chocolate que os do Rhône. Especiarias, pimenta negra, frutas em compota, baunilha (carvalho americano), taninos potentes, mas doces, fazem parte de seu amplo leque de sabores. Prontos mais cedo para ser degustados, aguentam, e bem, guarda de 10 a 15 anos. Atualmente, pode-se dizer que existe um estilo definido de Shiraz, de acordo com as regiões de onde emergem. Na Austrália do Sul (South Austrália), muitas regiões se especializaram na Shiraz. O destaque fica para Barossa Valley, a mais famosa delas. Vinhos densos, ricos, porém de uma elegância ímpar nos melhores exemplares. De vinhas muito antigas (centenárias) saem vinhos com rara profundidade e concentração. Similar aos de Barossa são os Shiraz provenientes de Clare Valley, embora tenham notas de menta e um toque mais tânico e mais estruturado. Sedutores são os produzidos em McLaren Valley, com suas notas achocolatadas, de sabor quente (‘cheio’). Seguindo o modelo de Côte Rotie (no Rhône), em Langhorne Creek muitos misturam à tinta Shiraz pouca quantidade da branca Viognier, produzindo um vinho rico e saboroso. Nas zonas mais frescas da Austrália do Sul (Coonawarra, Eden Valley e Adelaide Hills) são produzidos vinhos com estilo mais elegante (mais contido, com mais menta, pimenta branca, groselha vermelha, framboesa). Nos climas mais frios (Yarra Valley e mais ao norte de Vitória o Pyrenees, Grampians e Heathcote) são produzidos, talvez, os Shiraz mais parecidos com os do Rhône. São verdadeiros vinhos de clima frio - secos, apimentados, de bom corpo e longitudinais. O toque apimentado é mais pronunciado nos vinhos originais de Frankland e Mount Baker (Western Austrália). Em Nova Gales do Sul, em Hunter Valley, o Shiraz é mais suave, com um toque a couro característico. Menos ostensivos e vi-

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Gerson Lopes brantes que os vinhos da Austrália Meridional, a Austrália Ocidental (Margaret River) vem produzindo muitos exemplares dessa uva de alta qualidade. Não é por acaso que uma das principais revistas de vinhos do mundo, a norte-americana Wine Spectator, em artigo recente, assim se refere à Syrah/Shiraz: “O vôo alto da casta que deseja o trono da rainha Cabernet Sauvignon”.

Gerson Lopes Editor do site www.vinhoesexualidade.com.br; Colunista do jornal Estado de Minas sobre vinhos (“In Vino Veritas”); Colaborador da revista Wine Style (www.winestyle.com.br).


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Moda

Vestido de seda Isabela Capeto by Tida Colete de l茫 Tida Bota Raphaella Booz Correntes e brincos Lanzara J贸ias


Refazenda por Samira Campos e Mirian Koerich

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omo no ciclo entre o trabalho e as férias, a moda refaz velhos conceitos para escapar da rotina e da monotonia. Nesse novo itinerário da leveza pelo ar, o conforto ressurge como um dos valores mais importantes. Texturas e modelagens são combinadas para proporcionar comodidade e prazer. Materiais que acariciam a pele, misturas de fibras naturais, formas amplas e assimétricas garantem aconchego e praticidade para os momentos de lazer e descanso. Tricôs trançados com lãs rústicas e de toque suave, moletons extra-macios e plushes sofisticados dão o ar da graça na estação mais fria do ano. Para encarar o dia na fazenda ou na selva urbana, grifes do mundo inteiro perseguem a tendência do conforto, acima de tudo. Na dianteira no Brasil, vem a Le Lis Blanc, com a linha Chez Le Lis. Do francês, que quer dizer em casa com a Le Lis, a grife propõe uma coleção de peças molengas, com maxi Cardigans, pulls oversize , long dresses, e calças saruel de malha. Para refazer o espírito sem perder o estilo.

Fotografia: Matheus Alves Assistente de fotografia: Bruna Splitter Beleza: Fabiane Arcoverde Styling: Mirian Koerich e Mônica Petroski Casting: Ford Models Santa Catarina Produção Executiva e Coordenação geral: Escritório Samira Campos Vídeo e Comunicação Agradecimentos: Elise Feiber Grillo


Bermuda Folic Blusa de seda acervo Casaco de l達 Folic Galocha de neoprene Raphaella Booz


Blusa de linha Folic An茅is e brincos Lanzara J贸ias



Calรงa de couro Forum Tufi Duek by PW Label Blusa de lรฃ Juliana Jabour by PW Label Vestido preto Juliana Jabour by PW Label Bota Raphaella Booz Brincos Lanzara Jรณias


Vestido Le Iris by PW Label Blusa de plush Le Iris by PW Label Meia-cal莽a acervo Bota com franjas Juliana Jabour by PW Label Brincos Lanzara J贸ias


Jeans Le Lis Blanc Cache couer de renda Le Lis Blanc Jaqueta perfecto de moletom Le Lis Blanc


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Vestido de l達 Mara Mac by Tida Bota Raphaella Booz

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Calça saruel de seda Le Lis Blanc Segunda pele de renda Le Lis Blanc Blusa de linha Mara Mac by Tida Tênis de veludo Le Lis Blanc Anéis e brincos Lanzara Jóias

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Sexo Foto: Divulgação

Falando de sexo

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sexualidade é a expressão do desejo, da escolha, do amor e da comunicação com o mundo e com o outro. Não tem início na adolescência nem termina com a menopausa ou “andropausa”. A sexualidade é um aspecto inerente à personalidade humana que está presente em nós desde o momento do nascimento até a morte. Portanto, a “boa conversa” é imprescindível ao longo das diferentes etapas da vida, desde a infância. A escola e a família cumprem importantes papéis na educação em sexualidade de crianças e adolescentes. Se pensarmos que toda criança quer diálogo, amor e carinho, qualquer pessoa que disponha desses requisitos está apta a atendê-la em suas questões sobre a sexualidade. Mas, na prática, as coisas nem sempre acontecem assim. Reprimir as expressões de sexualidade na criança é dificultar o seu desenvolvimento. A sexualidade é dinâmica, não está nem fica pronta. Por outro lado, não há dúvidas de que, na educação para o amor e para a sexualidade, o papel da família é primordial. E não dá para terceirizar. Porém, se a família não se sente preparada para essa conversa, é importante assumir essa limitação e levar o/a adolescente a um ginecologista/ urologista, com experiência nessa fase da vida, logo que aparecem os primeiros sinais da puberdade. A maioria das instituições, erroneamente, pensa que é possível e desejável controlar a sexualidade de moças e rapazes. Nossa visão é a de que é necessário compreender os adolescentes e sua sexualidade. A tentativa de controle, inadequada e infrutífera, impede a compreensão. Quem controla não compreende e quem compreende não precisa controlar. Só há compreensão com humildade, condição fundamental para a aprendizagem, e muita conversa. Como um facilitador para o diálogo entre adultos e adolescentes, sugerimos o exercício da empatia – que cada um tente se colocar no lugar do adolescente para refletir: “Se eu fosse ele, como reagiria?” Além disso, o diálogo entre adultos e adolescentes não pode substituir o contato caloroso: observação, presença efetiva, o abraçar, o beijar, etc. Adultos precisam aprender a ser “terra fértil”, de onde crianças/ adolescentes vão crescer. Em sexualidade, é importante saber que não existem respostas únicas ou verdades absolutas. As respostas são individuais e transcendem o ato de ensinar, envolvendo afeto e qualidade nos relacionamentos. A conversa deve fluir e as respostas devem ser claras, simples, seguras, honestas e persuasivas, no sentido de despertar também

Gerson Lopes reflexão. É fundamental compreender que só podemos responder ao outro quando temos uma resposta para nós mesmos. Se nunca paramos para pensar o que aquilo significa para nós, não seremos capazes de acolher as dúvidas e angústias das outras pessoas. Não existe uma “receita” de como proceder. Como em tudo, uma dose equilibrada de autoridade, afetividade e bom senso na imposição de limites são ingredientes indispensáveis no processo educativo.

Gerson Lopes Médico, com atuação em sexologia, coordenador do departamento de Medicina Sexual do Hospital Mater Dei/BH/MG e do projeto “Sexualidade com Qualidade, da Associação Saber (www.ongsaber.org.br - 0800.7744.525).

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Foto: Divulgação

Mais Estação

Grupo francês Le Poème Harmonique, um dos destaques

Música nas montanhas

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Festival de Inverno de Campos do Jordão, na região serrana de São Paulo, completa 40 anos de existência, e também celebra nesta edição o Ano da França no Brasil. Na agenda do evento - que teve início no dia 4 de julho, com a apresentação da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, e encerra dia 26 - estão programados 45 concertos, em seis espaços distintos, além dos cursos de capacitação oferecidos aos 156 bolsistas selecionados. Outro homenageado deste ano será o compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos, para assinalar o cinquentenário de sua morte e a forte ligação com a França, onde registrou grande parte das obras. Alguns dos clássicos de sua autoria estão no repertório e serão executados em diversas ocasiões. O programa contará com renomados intérpretes de destaque no cenário erudito nacional e internacional, como o pianista Nelson Freire e o violoncelista Antonio Meneses. Dentre os artistas estrangeiros estão o violinista chinês Yang Liu e o grupo de cordas Parker Quartet, de Nova York. Participam ainda orquestras profissionais e jovens, como Osesp, OSB, Filarmônica de Minas Gerais e Jazz Sinfônica. Entre os artistas estrangeiros estão nomes como o Parker Quartet, de Nova York, e o violinista chinês Yang Liu. A França marca presença com artistas locais, além de

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professores do Conservatório de Paris e de outras instituições que comporão o núcleo pedagógico do festival. É de lá que vem também uma das atrações mais curiosas do evento, o grupo Le Poème Harmonique. O concerto de encerramento do festival será realizado na Sala São Paulo, na capital paulista, no dia 26 de julho. A apresentação será da Orquestra Acadêmica do Festival, formada pelos bolsistas do evento e regida pelo maestro Minczuk, tendo como solista o pianista francês Michel Dalberto. Os concertos serão realizados no Auditório Cláudio Santoro, Palácio Alto da Boa Vista, Praça do Capivari e nas igrejas Matriz Santa Therezinha (Abernéssia), Nossa Senhora da Saúde (Jaguaribe) e São Benedito (Capivari). Cerca de 18 concertos serão apresentados gratuitamente em igrejas e praças de Campos do Jordão. O evento é uma realização do Governo do Estado de São Paulo e da Santa Marcelina Cultura, Organização Social da Cultura, com patrocínio do Bradesco Prime.

Pedagogia A 40ª edição do festival distribui 146 bolsas de estudos para músicos brasileiros e de fora do país. Os bolsistas podem concorrer ao prêmio Eleazar de Carvalho (que concede bolsa no exterior) e ao concurso Camargo Guar-


Fotos: Divulgação

nieri, que premia dois alunos das classes de composição e de regência, com bolsas de R$ 15 mil. Os bolsistas da faixa etária de 12 a 30 anos participarão de cursos de Instrumento, Prática de Orquestra e Música de Câmara. Já os estudantes de 20 a 35 anos terão aulas de Composição, Regência e Técnicas de Gravação. Ao final, os jovens músicos se apresentarão sob a regência do maestro Roberto Minczuk, tendo como solista o pianista francês Michel Dalberto. Para este ano foi retomado o curso de violão e a formação do Grupo Contemporâneo de Câmara do Festival, composto por instrumentistas consagrados. “O evento é importante para a formação de músicos da América Latina. Queremos manter nossa meta, que é de ser a melhor escola de música do Brasil”, disse Minczuk.

Ricardo Castro com Orquestra Expermental de Repertorio

Serviço: O que: 40º Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão Onde: Campos do Jordão, a 167 km de São Paulo Quando: 4 a 26 de julho Quanto: de R$ 20 a R$ 80, à venda a partir de 22 de junho Mais informações: www.festivalcamposdojordao.org.br

Acima, apresentação da Osesp. Abaixo, alunos das oficinas e integrantes do Parker Quartet, de Nova York

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www.veuve-clicquot.com

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Beba com estilo, n達o com excesso.


Em foco

por Guilherme Miranda

Fotos: Divulgação

Brigitte Muir

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sta aventureira alpinista de origem belga mas naturalizada australiana encanta diversas plateias pelo mundo todo com sua coragem para viver os sonhos e não apenas sonhar e deixar a vida passar sem realizá-los. Sua dedicação e perseverança levaram-na ao sucesso e, acima de tudo, a conquistar uma série de títulos como a ‘primeira no mundo’, seja tornarse a primeira australiana a escalar o ponto mais alto em cada continente no mundo ou a primeira australiana a escalar o Everest. Brigitte Muir iniciou sua carreira em 1976, e passou durante os dois primeiros anos escalando montanhas e explorando cavernas em diversas partes da Europa. No início dos anos 80, ela viajou para a Índia em sua primeira expedição ao Himalaya, onde ela escalou os pontos Hanuman e D One (ambos com altura três vezes superiores à do Monte Kosciusko). Brigitte passou os anos seguintes lapidando suas habilidades nos diversos picos na região do Himalaya até que, em 1988, ela inicia sua aventura em escalar as montanhas mais altas nos sete continentes do mundo. Em 1997, ela acaba indo parar nas páginas de jornais quando concluiu sua aventura com sucesso no Everest. Assim, lançou o livro “The Wind in my Hair”, um livro contando sua comovente experiência, além de outras obras como “Climbing Mount Everest”, uma publicação infantil para a série de programas “Windows on Learning”, da National Geographic. Em 2005, a rede de TV SBS lança um documentário baseado em sua vida intitulado “The eighth summit” Nos dias atuais, Brigitte vem explorando montanhas mundo afora como guia de escaladas e dedicando seu tempo à pintura e também a fazer

filmes e documentários. Recentemente, ela vem trabalhando em um documentário baseado nas Sherpas, além de empenhar esforços para arrecadar fundos para os programas de ensino a mulheres no Nepal. Uma figura humana que mostrou, ao longo de sua trajetória de aventuras desafiando a natureza, uma verdadeira história de superação de limites e capacidade para ampliar horizontes na vida. Esta grande mulher, com certeza, é Brigitte Muir, que hoje, aos 51 anos, ainda vem dando lições de motivação, persistência e solidariedade.

Prêmios e citações 1997 - Australian Geographic Award for excellence 1998 - Australian Achiever Award Australia Day Council 2000 - Order of Australia Medal, for services to mountaineering 2001 - Member of the first Victorian Honour Roll of Women, Centenary of Federation 2003 - Centenary of Federation Medal

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Estação Inverno

by Syomara Besen syo@floripa.com.br

Empório Bocaiúva by Alberto Goulart

Mariana Soncini com o namorado, Guga Kuerten

Carlos Miele com o chefe italiano Claudio Savitar

Içuriti Pereira com Mário Gonzaga Petrelli, sua nora Patricia e o filho Zeca Conny Lowndes e Cynthia Garofalis Silva

Lica Paludo e Betão Schaefer, por Thiago Eriksson

Carla e Luciano Schütz com os filhotes, por Fabricia Pinho

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Ivone Wosgraus, por Fabrcia Pinho


Fotos: Divulgação

Caroline Bittencourt e Alvaro Garnero no Cafe de la Musique, em SP

Felipe Folgosi, na Disco, em SP

Vanessa Schultz no Il Campanario, em Floripa

Emilio Orciollo Neto, no Café de La Musique, em SP

Ana Andrade no Bianco, em Floripa

Eduardo e Camila Maluf na Disco, em SP

Paulo Mendes e Liseane Crippa

Wilfredo Gomes na Confraria, em Floripa

Ju Agostini no Tayko, em Floripa

Bruno Mazzeo no Café de La Musique, em SP

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CoNsUmA Com estilo, N達o Com exCesso.

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Crônica

Ecos de uma viagem à Europa Raul Caldas Filho (Durante o último mês de maio o cronista esteve na Europa. A seguir algumas passagens, flagrantes e impressões captadas por lá.) Às 11 horas e pouco de uma fria manhã parisiense acomodo-me na varanda do mítico café e bar Les Deux Magots. Na mesa ao lado, quase colada à minha, uma jovem escritora, de rosto bonito, cabelos compridos escuros e óculos, lê originais para um atento mestre de meia-idade. Ele, um tipo grisalho, com um casaco de couro e manta, observa a moça com olhos ternos, mas se mostra rigoroso nas correções, riscando, com um lápis vermelho, diversos trechos. “Oui, oui, d’accord”, escuto a suave e melodiosa voz da jovem escritora (o falar feminino francês é sempre melodioso), concordando com as ponderações do mestre. Depois que eu saí, após algumas bières, os dois permaneceram na mesma mesa, absorvidos no texto e em suas próprias presenças. Já vi esse filme. *** Ao observar hordas de turistas atarantados, com mapas na mão e máquinas fotográficas a tiracolo, circulando pelo Boulevard St-Germain e imediações, me lembro de uma velha canção francesa: Chiens perdus sans collier. *** Num pequeno espaço reservado a passageiros à espera de seus trens, na Gare du Nord, em Paris, concentram-se pessoas de diferentes nacionalidades e idades. Inclusive uma morena com traços árabes e olhos azuis (rara combinação). Daqui a pouco todos seguirão destinos diversos, para nunca mais se encontrar. E a bela morena é a primeira a sair, com porte esguio, saltos altos e uma sacola, sumindo nos meandros da estação ferroviária, em meio à apressada multidão. *** No trem Paris/Amsterdam misturam-se vozes com múltiplos idiomas, numa verdadeira algaravia, que não desmereceria a torre de Babel. *** Em Amsterdam, cidade de infindáveis canais e pontes, moças louras e coradas passam em suas bicicletas com trajes formais, tendo como fundo a arquitetura de séculos atrás, presente nas pinturas de Vermeer e Rembrandt. Já no Red Light District há a exposição em vitrines de mulheres quase nuas, oferecendo seus corpos flácidos e cansados de guerra, num espetáculo deprimente. *** Van Gogh morreu louco e na miséria e hoje suas pinturas são vendidas como bijuterias e souvenires para

turistas deslumbrados, nas proximidades do museu que tem o seu nome. *** Na praça principal da encantadora e medieval Bruge, em frente de sua famosa torre, ao escutar o badalar dos sinos e o som harmônico dos carrilhões, anunciando a passagem das horas, sinto o pulsar de milênios de história. Enquanto isso, num jardim próximo, lindas estudantes, com cabelos claros e peles rosadas, comem batata frita e sanduíches aos pés da estátua de Simon Servin, um herói nacional. E no restaurante Aquarel as garçonetes utilizam-se do poliglotês. Isto é: todas falam de tudo um pouco e se entendem com os clientes dos mais variados paises. *** No bar do trem Bruxelas/Londres tomo uma Stella Artois, acompanhando as oscilações da locomotiva e as pastagens que passam. Uma graciosa garçonete (belga? francesa? inglesa?) atende os passageiros no balcão, com os cabelos presos num coque em forma de rosca. De repente a paisagem some e descubro que estamos atravessando o Canal da Mancha. *** Igual em qualquer lugar do mundo: caminhões do lixo e motoqueiros barulhentos; chatos (e chatas!) falando alto em celulares; programas e propagandas de TV imbecis; pessoas carrancudas e/ou entediadas em metrôs e ônibus. *** Por melhor que seja a cidade, o dia a dia é sempre desgastante. O que comprovo nas faces contraídas e nos passos apressados de parisienses enfrentando uma segunda-feira de manhã. *** Jour de pluie à Paris. No meu último dia em Paris despeço-me do deslumbrante Jardim de Luxembourg, onde estive diversas vezes devido à proximidade do hotel. Mas a tarde chuvosa arrasta-se num langueur monotone, enquanto aguardo a hora de ir para o aeroporto, encerrando a temporada na Europa. Raul Caldas Filho Jornalista, cronista e ficcionista. www.raulcaldasfilho.com.br contato@raulcaldasfilho.com.br

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Madrigal Melancólico

Foto: Divulgação

Manuel Bandeira

Manuel Bandeira, o grande homenageado da FLIP 2009

O que eu adoro em ti Não é a tua beleza A beleza é em nós que existe A beleza é um conceito E a beleza é triste Não é triste em si Mas pelo que há nela De fragilidade e incerteza O que eu adoro em ti Não é a tua inteligência Não é o teu espírito sutil Tão ágil e tão luminoso Ave solta no céu matinal da montanha Nem é a tua ciência Do coração dos homens e das coisas. O que eu adoro em ti

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Não é a tua graça musical Sucessiva e renovada a cada momento Graça aérea como teu próprio momento Graça que perturba e que satisfaz O que eu adoro em ti Não é a mãe que já perdi E nem meu pai O que eu adoro em tua natureza Não é o profundo instinto matinal Em teu flanco aberto como uma ferida Nem a tua pureza. Nem a tua impureza. O que adoro em ti lastima-me e consola-me: O que eu adoro em ti, é a vida. 11 de julho de 1920.


83 www.givenchy.com


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