Fibras 36 v4

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Alya Caminhos da T

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U m a p u b l i c a ç ã o M & G • A no X • nº 36 • julho/2005 • A lya

e m s a i foco c n ê d n e t as : gia Poliéster ganha sua 1ª cartela de cores

Toyobo: 50 anos de Brasil


Antecipando tendências

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Boletim editado pela M&G WTC – World Trade Center Av. das Nações Unidas, 12.551 – 8º andar São Paulo/SP – CEP 04578 - 903 Tel.: (0xx11) 2111-1509 Coordenação Geral: Cristina Santos Produção Editorial: ITpress Comunicação e Editora Editora: Tânia Gonçalves (MTb 19.797) Produção Gráfica: Giallo Revisão de texto: Flacila Siqueira Colaboraram nesta edição: Reinaldo Kröger, Luis Bittencourt, Satie Obara, Antônio Crepaldi, Sérgio Souza e Jurandir Bertini Tiragem: 1.000 exemplares Distribuição gratuita

Com 130 mil toneladas por ano, é pequena a participação do Brasil no mercado mundial de fibras curtas, que movimenta 11 milhões de toneladas anuais. Mas isso não impede que se mantenha alinhado às mais modernas tecnologias. Afinal, qualquer setor da economia – e o têxtil não é exceção – evolui quando os vários elos da cadeia avançam em conjunto. Como líder no mercado brasileiro de fibras de poliéster, a M&G está convencida de que tem um papel a cumprir nesse movimento rumo ao progresso – seja oferecendo produtos diferenciados e de qualidade, seja contribuindo para disseminar informações que permitam ao setor têxtil brasileiro estar em total sintonia com as tendências mundiais. Há vários anos, mantemos uma estreita ligação com os grandes fabricantes de equipamentos, como a Schlafhorst e a Rieter, acompanhando a evolução dos maquinários, desenvolvendo fibras que se ajustem às novas exigências, realizando testes em parceria com essas empresas. E procuramos partilhar essas informações com os clientes, criando espaços de comunicação como o Alya Caminhos da Tecnologia (leia na pág. 4). Também no ENAT demos um exemplo do nosso compromisso com o desenvolvimento do setor, lançando a primeira cartela de cores para tecidos 100% poliéster (leia na pág. 6). É em nome desse mesmo compromisso que estamos ampliando a capacidade de produção de Alya Eco e que prosseguimos investindo para oferecer matérias-primas diferenciadas, como a fibra Alya 1,1 dtex, que a M&G acaba de lançar no mercado brasileiro. Alya 1,1 dtex permite obter fios mais finos, gerando produtos de melhor qualidade e maior valor agregado. Antecipando tendências mundiais, a M&G contribui para a competitividade de seus clientes que, além do Brasil e região,

atendem mercados exigentes, como Estados Unidos e Europa. E, se ganham os clientes, ganha também a M&G, que consolida sua liderança e estabelece relacionamentos comerciais sólidos, como o que mantemos com a Toyobo (leia na pág.3). Atualmente, o setor têxtil vive momentos de apreensão em relação à invasão dos produtos chineses. Mercados mais maduros da Europa e Estados Unidos estão criando salvaguardas, e o Brasil, com maior ou menor intensidade, deve seguir caminho semelhante. Turbulências fazem parte do mundo dos negócios e é importante que cada um de nós contribua para que elas sejam superadas. Mais importante ainda é mantermos o foco naquilo que é essencial sempre, qualquer que seja o cenário: estarmos up to date com as tendências internacionais, tornando o nosso setor cada vez mais forte e competitivo. É com esse olhar voltado para o futuro que o Gruppo M&G reafirma a sua confiança no Brasil e o seu foco no poliéster, anunciando investimentos numa nova planta de PET em Pernambuco (100% M&G), com capacidade de 450 mil t/ano, e outra de PTA (ácido tereftálico purificado), com capacidade de 750 mil t/ano. Matéria-prima do poliéster, a nova unidade de PTA é um trunfo importante para a evolução de toda a cadeia: fibras curtas, PET, filmes, filamentos, etc. A M&G acredita que o futuro é, em boa parte, resultado das ações adotadas no presente. O melhor, portanto, é prepará-lo, antecipando tendências em tecnologia, capacidade produtiva, produtos e tudo aquilo que soma pontos para o sucesso dos negócios.

Reinaldo Kröger Diretor Comercial e de Marketing América do Sul


To yo b o comemora 5 0 a n o s d e B ra si l , in v e stindo na qua l i d a d e d e se u s p ro d u t os No próximo mês de outubro, a Toyobo comemorará 50 anos de Brasil. Uma delegação de seis executivos da multinacional japonesa – incluindo o presidente da matriz Ryuzo Sakamoto – virá ao País especialmente para participar da celebração, um indicador do significado da data para a empresa. Estão previstos dois eventos comemorativos: um para os descendentes de japoneses que se relacionam com a Toyobo e outro para clientes e fornecedores. “O grande gesto que queremos fazer em nosso aniversário é de agradecimento a todos aqueles que têm contribuído para o sucesso da empresa em terras brasileiras”, ressalta Toru Ninomiya, diretor-presidente da Toyobo do Brasil. Nem a desaceleração dos negócios registrada nos últimos meses, em função de juros altos e dólar em queda, é capaz de diminuir o entusiasmo da Toyobo com sua operação no País. Ao

Imagem do primeiro carregamento de fios poliéster/algodão, em 8 de maio de 1971. No centro, Antonio Mineo Sato, atual diretor comercial

longo de meio século, a empresa não apenas aprendeu a conviver com a instabilidade da economia, mas, principalmente, mostrou competência para agarrar as oportunidades que um mercado em desenvolvimento oferece. Por conta disso, consolidou-se como um nome forte do setor têxtil. Seu portfólio inclui fios para malha de algodão e misturas com 50% fibra de poliéster Alya Cotton e 50% algodão. Os tecidos, sejam de algodão ou misturas com poliéster, estão presentes no segmento de camisaria e de alta moda e na confecção de uniformes profissionais. Da produção total de mil toneladas mensais, 40% têm a participação do poliéster.

qualidade de suas fibras de poliéster quanto pela atenção que a empresa nos dedica. É uma união bem-sucedida, que queremos preservar por muito tempo”, afirma ele. Manter a qualidade em grau elevado é também uma forma de se preparar para as oportunidades de crescimento. E a Toyobo está otimista em relação ao cenário interno para as vendas do setor têxtil no segundo semestre. Além disso, acredita em um ambiente mais favorável para as exportações, que têm crescido em volume, mas não em valores, devido à forte queda no preço do dólar ao longo de 2005. “A Toyobo está confiante no potencial de crescimento que o Brasil ainda oferece e vai continuar investindo no País”, garante Toru Ninomiya.

Qualidade e parceria No mercado de fios, caracterizado por uma concorrência pulverizada, a empresa detém cerca de 3% de participação. Do faturamento de R$ 125 milhões em 2004, 20% resultaram das vendas para o exterior. Longe do conforto que a posição atingida até aqui poderia sugerir, a Toyobo tem se empenhado para avançar naquele que acredita ser o seu grande diferencial: a qualidade. Para isso, vem investindo na modernização das máquinas e equipamentos de sua fábrica de Americana (SP). Também aposta no desenvolvimento e bem-estar de seus funcionários e no bom relacionamento com seus parceiros comerciais. Nesse terreno, segundo Toru Ninomiya, a M&G, fornecedora da fibra poliéster Alya Cotton para a Toyobo há três décadas, vem desempenhando papel fundamental. “A parceria com a M&G tem trazido ótimos resultados para os nossos negócios, tanto pela alta

Toru Ninomiya: parceria da Toyobo com a M&G tem trazido ótimos resultados

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A lya Caminhos d a Te cn o l o g i a 2 0 0 5 M&G e Rieter se unem para apresentar ao mercado brasileiro as mais recentes inovações em matériasprimas e equipamentos têxteis. Resultados dos testes com a fibra Alya Cotton VCL em equipamentos Rieter são destaque no evento.

Reinaldo Kröger: estudos com a fibra VCL começaram em 2002

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Cerca de 120 profissionais, representantes de 40 indústrias têxteis de 11 Estados brasileiros, participaram da edição 2005 de Alya Caminhos da Tecnologia, evento promovido pela M&G com o objetivo de levar ao mercado informações sobre as tendências em tecnologia têxtil no cenário internacional. A fim de atender aos principais pólos do setor no Sul/Sudeste e Nordeste do País, foram organizadas palestras em São Paulo e no Recife. Realizado em parceria com a Rieter, líder em equipamentos têxteis, Alya Caminhos da Tecnologia 2005 teve como tema central o processamento da fibra de poliéster de corte escalonado Alya Cotton VCL, desenvolvida pela M&G. Harald Schwippl, responsável pelo Departamento de Tecnologia da Rieter Spun Yarn Systems, veio da Suíça especialmente para apresentar aos participantes do evento os resultados dos testes realizados com Alya VCL em equipamentos Rieter.

“Rieter e M&G são duas empresas líderes em seus setores de atuação, que trabalham não apenas para oferecer ao mercado produtos e serviços inovadores e de qualidade em suas áreas de atuação. Mais que isso, são duas organizações empenhadas em contribuir para o desenvolvimento do setor têxtil. O projeto de estudos com a fibra VCL, iniciado em 2002, e a parceria nesta edição de Alya Caminhos da Tecnologia são exemplos desse esforço”, disse Reinaldo Kröger, diretor comercial e de marketing da M&G na América do Sul, na abertura do evento.

Poliéster com efeito algodão Iniciando o ciclo de palestras de Alya Caminhos da Tecnologia 2005, o assessor técnico da M&G Sérgio Souza fez uma apresentação sobre a fibra Alya VCL. Ele lembrou que o conceito de fibras de corte variável vem evoluindo desde 1930, com a tecnologia da fibra cracada (ou rompida), e nos anos 40, da fibra cortada, buscando-se o efeito lã. Na década de 80, o mesmo conceito foi aplicado para se obter o efeito do algodão. Porém, essa fibra apresentava uma vulnerabilidade: a ampla variação de corte, de 14 mm a 44 mm. A grande inovação da M&G consistiu no desenvolvimento de um diagrama de corte controlado, com comprimentos semelhantes ao do algodão penteado, eliminando os efeitos indesejáveis da dispersão excessiva. Além do bom desempenho no processamento, Alya VCL traz vantagens importantes em relação às fibras de poliéster convencionais. Uma delas é o maior conforto que confere ao artigo acabado. A fibra de corte escalonado aumenta a quantidade de pêlos curtos, os “pêlos bons”, que contribuem para

Harald Schwippl apresentou ao público os principais resultados dos testes na Rieter

proporcionar um toque agradável ao tecido ou malha. Além disso, o aumento da pilosidade e a melhor regularidade do fio obtida graças à boa distribuição das fibras contribuem para um maior poder de cobertura. Outro diferencial importante: Alya Cotton VCL pode ser adotada em sistemas de fiação de anel e open-end e em todos os tipos de mistura. “VCL é uma fibra coringa. Com comprimento médio de 29,5 mm, apresenta bom desempenho nas diversas aplicações e processos, dispensando o fabricante de manter em estoque diversos tipos de fibras, o que contribui para a redução de custos logísticos e para a produtividade”, afirmou Sérgio Souza.

Fibras sintéticas: futuro promissor Com um amplo portfólio de equipamentos, componentes e soluções para o mercado têxtil, a Rieter investe para evoluir em sintonia com as tendências do setor e olha para o futuro com otimismo. Projeções apresentadas pelo palestrante Alexander Stampfer, gerente geral da Rieter América do Sul, não deixam dúvidas quanto ao potencial do mercado. Considerando-se a


população global de 6,4 bilhões de pessoas, o consumo per capita de fibras atualmente é de 8 quilos; em 2025, o mundo terá 8 bilhões de habitantes, que consumirão 10 quilos de fibra per capita. Como a cultura do algodão não terá condições de acompanhar essa marcha, as fibras sintéticas irão responder pela maior parte desse crescimento, com participação de 67%, contra 27% do algodão. “Portanto, é fundamental avançar no desenvolvimento de tecnologia para processamento das fibras

sintéticas e químicas e suas misturas. Esse é o futuro”, destacou Alexander. No evento, ele apresentou um breve histórico da Rieter e discorreu sobre vários de seus mais modernos equipamentos têxteis, entre eles alguns usados nos testes com a fibra Alya VCL – a carda C-60 (a única do mercado com 1,5 metro de largura de trabalho, que resulta em produção 50% maior) e os filatórios de anel G 33 e K 44 (que propicia maior resistência e alongamento do fio com redução da pilosidade).

Soma de vantagens Os resultados dos testes com a fibra Alya VCL processada nos equipamentos Rieter de última geração mostram que a combinação tecnologia em maquinário e em matéria-prima produz excelentes resultados. Confira, a seguir, as principais conclusões apresentadas por Harald Schwippl, responsável pelo Departamento de Tecnologia da Rieter.

continua na pág.6

Repercussão “As apresentações foram muito bem elaboradas. Parabenizamos a M&G e a Rieter pelos trabalhos de pesquisa e desenvolvimento realizados, principalmente por serem baseados em uma idéia nascida aqui no Brasil e que vai, em futuro próximo, conquistar um mercado que exige cada vez mais qualidade do produto final.” Marcelo Vicenso Greco, diretor industrial da Fiação Alpina, filial São Paulo “O evento foi bastante interessante em função de seu nível internacional. Se bem conduzidas e aplicadas, as novidades mostradas poderão trazer efeitos muito positivos para fabricantes do setor.” Armando Mafezzoli, proprietário da Fiação Triunfo

“Valeu a pena participar. Como atuamos mais dentro da fábrica, eventos como esse nos deixam informados sobre inovações que estão sendo pesquisadas e que poderão trazer melhorias para o nosso trabalho.” Antônio Carlos Gil, gerente de fiação da Vicunha “A organização desse evento, incluindo a condução das palestras, é um aspecto a ser destacado. As apresentações foram esclarecedoras e me deixaram particularmente curioso quanto à possibilidade de podermos experimentar as novidades.” Robson Arroio Simões, chefe de produção e manutenção da Alpina Têxtil – Unidade Nordeste

“Eventos como esse da M&G são muito interessantes por nos trazer informações sobre experiências que podem gerar novas aplicações. É realmente uma grande oportunidade para ampliarmos nossos conhecimentos na área.” Roberto Diniz, gerente da fábrica de fiação da Coteminas, em Natal “As novidades, tanto da M&G quanto da Rieter, despertaram bastante a nossa atenção. O evento também foi importante por possibilitar a troca de idéias e experiências entre os participantes. Precisamos de iniciativas como essa, que dão a oportunidade de atualizar os nossos conhecimentos sobre a área têxtil.” Luciano W. Fragoso, gerente geral de fábrica da Santista Têxtil, em Recife

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M&G lança primeira cartela de cores para poliéster Nos testes, Alya VCL apresentou: ◗ perfeita adaptação ao sistema da nova carda C-60, além de bons resultados na carda C-51. ◗ os melhores resultados de irregularidade nas mechas (carda e passadores) e pavio. ◗ os melhores resultados em filatório com gaiola de 36 mm (indicada para o processamento de algodão), conferindo maior flexibilidade no processo de fiação. ◗ distribuição de fibras bastante homogênea nas misturas com algodão, proporcionando um processo de estiragem mais estável. ◗ melhor regularidade do fio 100% poliéster e também nas misturas com algodão. Confira a íntegra dos trabalhos apresentados em Alya Caminhos da Tecnologia no site www.alya.com.br

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Alexander Stampfer destacou o expressivo potencial de crescimento das fibras sintéticas

Em um projeto conduzido pela M&G em parceria com o Senai/Cetiqt, o mercado da moda ganhou a primeira cartela de cores para tecidos 100% poliéster. O lançamento aconteceu durante o Encontro Nacional de Tecelagens (Enat), realizado no dia 2 de junho, no Rio de Janeiro, para apresentação das tendências PrimaveraVerão 2006/2007 para a indústria têxtil. Resultado de um trabalho conjunto de várias empresas, o mostruário traz 16 cores aplicadas em tecido de poliéster, divididas em quatro grupos temáticos: Cristal, Tropical, Natural e Jardim. O material serve de referência para orientar as indústrias de tecidos e confecções no desenvolvimento de artigos para a próxima estação e está sendo entregue como brinde para aqueles que adquirem a cartela com as referências de cores para tecidos de algodão e o CD com as tendências da moda. “Nosso objetivo é reforçar a imagem do poliéster no mercado, mostrando as vantagens que ele apresenta, como a estabilidade dimensional, a solidez das cores e o conforto no uso mais prolongado”, afirma Jurandir Bertini, assessor de desenvolvimento da M&G. “Além das cores, a cartela permite aos profissionais do setor observar o toque agradável proporcionado pelo tecido poliéster, a semelhança de aspecto em relação ao algodão e o semibrilho que o enobrece”, acrescenta Luis Bittencourt, gerente de negócio Fibras da M&G. A cartela de poliéster começou a nascer no Enat de novembro de 2004, quando Bittencourt propôs a criação do material – idéia imediatamente encampada pelo Senai/Cetiqt. Em março deste ano, durante o fórum promovido pela entidade para determinar as cores que serão utilizadas nas próximas estações, foram definidas as 32 que compõem a cartela do algodão – 16 das

Ao todo, a cartela para tecidos 100% poliéster traz 16 cores

quais também integram a de poliéster. Várias empresas se envolveram na elaboração do novo mostruário: a Clariant Especialidades Químicas (que desenvolveu as receitas das cores e fez o recorte das amostras), a Fiação Alpina e a Tecelagem Judith (que produziram o fio e o tecido 100% Alya Cotton), e a Tinturaria Timavo (que realizou o tingimento das 16 cores selecionadas). A próxima cartela de cores em tecido poliéster já tem data prevista para ser lançada. Será no Enat agendado para 1º de dezembro deste ano, quando serão apresentadas as tendências têxteis para o Outono-Inverno 2007.


Evento mostra tendências para a indústria têxtil Criado há 19 anos, o Encontro Nacional de Tecelagens (Enat) está em sua 38ª edição. A partir de 2002, sob a coordenação da professora Maria Lucia Rezende, do Senai/Cetiqt, o evento passou por reformulações, ganhando uma importância maior junto ao mercado, ao incorporar ao seu público-alvo representantes de toda a cadeia produtiva têxtil: indústrias, confecções, magazines, lavanderias, tinturarias, produtores de fibras e de produtos químicos, empresas de desenvolvimento e criação de produtos têxteis, além de professores, técnicos, engenheiros e estudantes. Com uma média de 500 participantes a cada edição, o Enat acontece duas vezes por ano. Realizado no Rio de Janeiro, onde está sediado o Senai/Cetiqt, o evento é transmitido por videoconferência para

outros Estados, levando informações sobre as tendências do setor a profissionais dos mais importantes pólos têxteis do Brasil. A professora Maria Lucia viaja duas vezes ao ano para o exterior em busca de tendências inovadoras em fibras, fios, tecidos e cores, que irão influenciar o trabalho dos profissionais que atuam na indústria nacional. “Da fibra à passarela, no Enat procuramos mostrar tudo aquilo que possa diferenciar os tecidos”, explica a professora. Segundo ela, a dimensão alcançada pelo Enat se deve, em boa parte, à abertura para que grandes empresas pudessem patrocinar o evento. A M&G está entre as primeiras parceiras a apoiarem a iniciativa, ao lado da Boehme Pan América, fornecedora de produtos químicos para acabamentos.

Produção da cartela uniu vários parceiros

Alya, uma família de fibras para as mais diversas aplicações Além de patrocinar o evento e o lançamento da primeira cartela de cores em poliéster, a M&G participou da programação de palestras do ENAT, como vem fazendo ao longo das várias edições do evento. A apresentação, feita pelo assessor de desenvolvimento Jurandir Bertini, abordou os produtos e as aplicações das fibras da família Alya: Alya Cotton (fiação, vestuário, cama e mesa), Alya Costura (linhas de costura),

Alya Eco (fibra de PET reciclado), Alya Loft (enchimento) e Alya Tech (nãotecido). Jurandir também falou sobre os investimentos da M&G em inovação, a fim de proporcionar ao mercado fibras de poliéster diferenciadas, que agreguem valor aos produtos e processos dos clientes. Segundo ele, uma dessas novidades chegará ao mercado brasileiro no segundo semestre deste ano.

Maria Lucia Rezende, do Senai/Cetiqt, e Satie Obara e Jurandir Bertini, da M&G

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M&G desenvolve e st u d o s e m p a rceria com a U n i F E I Com o objetivo de desenvolver estudos sobre as aplicações da fibra de poliéster, a M&G assinou convênio técnico com o Centro Universitário da FEI, de São Bernardo do Campo. Os trabalhos serão realizados com o envolvimento de especialistas da M&G e professores e alunos do curso de Engenharia Têxtil da instituição – um dos mais prestigiados do País –, com intensa atividade prática em laboratórios de fiação, tecelagem, malharia, beneficiamento e controle de qualidade.

O primeiro fruto dessa parceria deverá estar concluído em cerca de três meses: trata-se de um novo método analítico, que permitirá dispor de informações mais precisas sobre as principais características da fibra de enchimento Alya Lofty. “O mercado está cada vez mais atento e exigente em relação a propriedades como resiliência e permanência de volume. Por isso, decidimos trabalhar em uma nova metodologia, que demonstre mais claramente aos clientes os diferenciais do nosso produto em relação aos demais”, explica Jurandir Bertini,

F itas de arquea r e m P ET: m a ior segur ança

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Em vez de arame de aço, os fardos de fibra de poliéster da M&G agora são amarrados com fitas de PET reciclado, proporcionando maior segurança aos funcionários da M&G e das empresas clientes. A mudança começou a ser estudada após a constatação de que as fitas de arame trazem risco de acidentes nas várias etapas do processo: enfardar, transportar, armazenar, expedir, receber e desfazer o fardo. O perigo é maior na fase em que o fardo é desfeito. Ao cortar o arame, o operador pode se ferir com o

chicoteamento do material, efeito inexistente nas fitas de PET. Desde o ano passado, a Recipet, a empresa de reciclagem da M&G, vem observando uma tendência de migração do aço para o PET nessa aplicação, estimulada inicialmente pelo aumento do preço do metal. “Mais importante, porém, é o fator segurança, que deverá impulsionar o crescimento da utilização do PET em fitas de arquear”, acredita Antônio Crepaldi, da Direção de Suprimentos e Logística da M&G.

assessor de desenvolvimento da M&G. A parceria prevê a utilização de um dos laboratórios do Departamento de Engenharia Têxtil da UniFEI para a realização de ensaios e medições de mantas fabricadas com Alya Lofty. Com a iniciativa, professores e alunos estão podendo ter um contato maior com a expertise da M&G em fibra de poliéster, o que contribui para a formação dos futuros profissionais. “Na verdade, o convênio tem três beneficiários: a UniFEI (professores e alunos), a M&G e o mercado consumidor da fibra Alya Lofty”, resume Jurandir.

A M&G tem nova razão social: M&G Fibras e Resinas Ltda Novos prefixos telefônicos: Para informações sobre os novos números, consulte 0800 725 1300 ou ligue para a nossa sede (11) 2111 1300 Novo endereço de site: www.alya.com.br No site, você pode obter também informações sobre os novos números de telefone da M&G.

M&G adotou as fitas de arquear em PET reciclado nos fardos de fibra de poliéster


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