Com o objetivo de estimular o gosto pela leitura e envolver alunos de diferentes anos, utilizando o espaรงo muito amplo e com um rico acervo literรกrio existente em nossa escola, os alunos do quarto e do primeiro ano se reuniram na biblioteca para utilizarem esse mesmo espaรงo de forma conjunta.
Iniciamos esse momento com a proferição da história “A caçada ao grande monstro” de Norbert Landa e Tim Warnes feita pela professora do quarto ano, com o auxílio dos alunos. Foi um momento de grande envolvimento e entusiasmo de todas as crianças, que levantavam hipóteses para desvendar o grande mistério a todo o momento.
Logo após, os alunos se dividiram em duplas sendo que as mesmas eram formadas por alunos de ambos os anos. As duplas então foram escolher seus livros em diferentes cantos disponibilizados dentro da biblioteca livremente.
ÁRVORE DE LIVROS
ESTANTES
CASINHA DE LIVROS
Após, houve o momento da proferição entre as duplas:
Esse momento foi muito rico na troca de aprendizagens, as crianças do primeiro ano saborearam a leitura de maneira especial. As crianças do quarto ano se sentiram importantes devido ao fato de compartilharem de seu conhecimento com os menores. Experiências como essa devem ser feitas com frequência, já que essa troca agrega muito valor ao processo de ensino-aprendizagem. Em um tempo em que as tecnologias são amplamente atraentes para todos, conseguir fazer com que as crianças tenham prazer em um momento de leitura é uma grande conquista para nós como educadores. Por tudo isso, a biblioteca deve ser um lugar agradável, dinâmico e descontraído, onde imperem as boas relações entre alunos, livros e professores; onde a aprendizagem e o gosto pela leitura aconteçam de maneira mágica, sem imposições, como uma descoberta natural e gradativa.
Como afirma Paulo Freire. “a Biblioteca é um verdadeiro Centro Cultural, onde a memória viva das comunidades deveria ficar registrada. Desse modo, afasta-se da ideia bastante conservadora, que a reconhece apenas como mero depósito de livros.” Incentiva-nos, por outro lado, a programarmos momentos coletivos de leitura, não só para nos aproximarmos dos diferentes acervos, mas, sobretudo, para aprofundamos o vasto conhecimento que nos é oferecido.