ANTOLOGIA AMCL i

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Antologia AMCL - ACADEMIA MUNDIAL DE CUTURA E LITERATURA Este vasto novo mundo virtual proporcionou a chance de se concretizar muitos sonhos e anseios de seres que vivem a por no papel e em espetaculares obras primas verdadeiras psicografias de suas almas. Assim como a outros com suas belas telas e lindos rabiscos, alguns com suas composições e muitos outros artistas, em diversas áreas, que viviam a margem de seus pares e do mercado.

Dedicamos esta obra a todos os nossos visitantes, amigos e leitores que viajam pelo belo mundo das artes onde aprendemos a sonhar e amar.

“A AlmA trAduzidA em Artes”

Acadêmicos e seus belos trabalhos... 1


Presidente: Cidinha Almeida Vice-Presidente: Pedro Passamani Capa Maria Angélica de Oliveira Revisão Djalma Pinheiro Diagramação Djalma Pinheiro Edição AMCL Academia Mundial de Cultura e Literatura

É proibido a copia do material contido neste exemplar sem o consentimento do Editor. Este livro, é fruto da imaginação dos autores e nenhum dos personagens e acontecimentos citados nele tem qualquer equivalente na vida real.

Direitos concedidos a AMCL Academia Mundial de Cultura e Literatura, publicação originariamente em língua portuguesa. Comercializado em todo território nacional.

Formatos digitais e impressos no Brasil

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Mario Lago Mário Lago nasceu em 26/11/1911 - Morreu no dia 30 de maio de 2002 Advogado, poeta, radialista, compositor e ator. Autor de sambas populares como "Ai! que saudade da Amélia" e "Atire a primeira pedra", ambos em parceria com Ataulfo Alves, fez-se popular entre as décadas de 1940 e 1950. Foi casado com Zeli, filha do militante comunista Henrique Cordeiro, O casal teve cinco filhos: Antônio Henrique, Graça Maria, Mário Lago Filho, Luís Carlos (em homenagem ao líder comunista Luís Carlos Prestes) e Vanda. Torcedor do Fluminense Football Club Começou pela poesia, e teve seu primeiro poema publicado aos 15 anos. Formou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na década de 30 Envolveu-se com o teatro de revista, escrevendo, compondo e atuando. Com em parcerias diversas perolas da MPB: Suas composições mais famosas são "Ai que saudades da Amélia", "Atire a primeira pedra", "É tão gostoso, seu moço", "Número um", , o samba "Fracasso" e a marcha "Aurora", que ficou consagrada na interpretação de Carmen Miranda. Autor dos livros Chico Nunes das Alagoas (1975), Na Rolança do Tempo (1976), Bagaço de Beira-Estrada (1977) e Meia Porção de Sarapatel (1986), foi biografado em 1998 por Mônica Velloso na obra: Mário Lago: boêmia e política. 3


Um carinho ao amigo que merece todo nosso respeito Djalma Pinheiro. Fui testemunha da tua garra ao fundar esta brilhante academia da qual fui membro por um tempo usufruindo desta mágica escola poética, tendo como mestres grandes poetas e poetisas do mundo inteiro. Mesmo não estando mais entre vocês continuo torcendo pelo engrandecimento de todos e que cada um suba tua escada sabendo que cada degrau sobe mais e mais, por isso é que o amor, a confiança, o respeito e a unidade tem que estar sempre de braços dados para que esta LUZ não se apague no meio do caminho. Ao Djalma tiro o chapéu pelo teu carinho para com todos, tua força em manter de pé esta família maravilhosa. A todos meu abraço, meu carinho. Fico do outro lado torcendo por cada membro que compõe este grande sucesso AMCL. Deixo meu respeito ao corpo que carrega a AMCL como se fosse vida. A Equipe que organiza, coordena e direciona guiando todos n o mesmo caminho. O DA POESIA. PARABENS. Maura Rizzi.

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Son Dos Poemas#SôniaMGonçalves

Apresento neste livro grande buquê em poesias colhidas com a melhor das intenções, alegrar aos leitores do universo da poética desde o simples ao mais requintado. Enquanto prefaciadora convidada que fui para o prefaciar desta obra ilustre e comemorativa da AMCL. Enquanto apreciadora e admiradora de poesias, só posso agradecer o convite e dizer a quão honrada me sinto em poder abrir este leque magnífico com os mais diversos tipos e temas literários no âmbito da poética e do imaginário dos autores. Trata-se de um livro antológico Muito bem elaborado, contendo fotos ilustrativas dos autores e suas respectivas biografias, assim como logicamente suas “crias” literárias, seus poemas, suas prosas tudo dentro do mais artístico e sublime contexto. Com conteúdo extremamente rico, muitos textos expressivos, criativos e significantes no sentido de entreter e agradar toda e qualquer pessoa que aprecie degustar cálices e cálices de poesias, como fosse uma deliciosa taça de Cabernet Sauvignon ou outra carta de sua preferência e digo isso usando de metáfora, pois uso de referência um aromático Sauvignon, porque a poesia tem esse poder requintado de nos apetecer o paladar e agradar-nos ao penetrar nossa alma num fio de olor agradável como as melhores safras

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de vinhas, nos causando certo êxtase, deixando-nos aprazados e totalmente absortos pela leitura poética. Nesse valoroso conjunto de poetas e poetisas oriundos de toda parte do mundo, encontraremos uma arte bem diversificada inclusive com poesias no idioma espanhol, por exemplo, passeando por várias terras e lugares incluindo grandes poetas advindos do continente africano, seguimos acolhendo nessa linda coleção muitos outros escritores de toda parte do nosso Brasil e de muitos outros países. Todos grandes poetas aspirantes e navegantes no mundo das letras. Sendo assim sintetizo, com entusiásticos agradecimentos pelo convite que me foi feito e na certeza que essa obra de coleção poética Antológica da AMCL (Academia Mundial de Cultura e Literatura), proporcionará uma leitura de fundo útil e muito agradável a todos os amantes de poesias e das artes de um modo geral. E já configura como um grande feito do autor, criador e realizador do sonho da AMCL, um sonho virtual, com realização real pelo poeta Djalma Pinheiro, com a colaboração e parceria de muitos outros poetas e poetisas empenhados em levar esse empreendimento à diante. Abraços. O sucesso da obra já é por si a realização do projeto Os sonhos são semeaduras em terras férteis Novas sementes plantadas germinam ideias ideais Permanecem incubadas em nossas estufas mentais Assim amadurecem os sonhos quais os frutíferos Chegado o momento propício feito um Boom de artifício explode em inspiração e realização. Son Dos Poemas#SôniaMGonçalves 6


Sumário

Acadêmico (a) Admilson Paulo Antonio Faria ................................................ Alex Mazuco ........................................................................... Alexandre d’ Oliveira............................................................... Aliesh Santos ........................................................................... Ana Carvalhosa ....................................................................... Anne Silva................................................................................ Antonia Nery dos Santos Vanti (Vyrena)................................. Antonio Guedes Alcoforado..................................................... Antonio Sánchez-Gil................................................................ Armando Arzalluz Carratalá.................................................... Camac Leon Camac Leon........................................................ Carla Torrini............................................................................. Carmen Sánchez Cintas............................................................ Celso Ferruda........................................................................... Cida Carmargo......................................................................... Cida Rocha............................................................................... Cida Viana................................................................................ Cidinha Almeida....................................................................... Cika Parolin.............................................................................. Clodoaldo Lima........................................................................ Cristiane Vilarinho................................................................... Daniel Fiorante Giraldi............................................................. Daniel Souza............................................................................. Dione Fonseca.......................................................................... Djalma Pinheiro........................................................................ Domini Wassandjuca................................................................ Eder Rafael Araujo................................................................... Ednaldo Santos......................................................................... Elicio Santos Nascimento......................................................... Elisa Flor.................................................................................. Elzana Mattos........................................................................... Eneida Cristinna....................................................................... Ernesto Moamba Autor ...........................................................

Cadeira 27 17 89 20 36 93 66 44 99 74 94 73 72 46 71 97 34 01 88 95 09 86 100 28 13 18 49 67 52 16 59 37 21

Páginas 10/11 12/13 14/15 16/17 18/19 20/21 22/23 24/25 26/27 28/29 30/31 32/33 34/35 36/37 38/39 40/41 42/43 44/45 46/47 48/49 50/51 52/53 54/55 56/57 58/59 60/61 62/63 64/65 66/67 68/69 70/71 72/73 74/75

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Euclides Cavaco....................................................................... Eudalia Marrtins....................................................................... Fennix Ana............................................................................... Fernanda R. Mesquita............................................................... Fernando Carim – Poeta Muçulmano....................................... Francisco Martins Silva............................................................ Geilda Carvalho........................................................................ Geraldo Altoé........................................................................... Giselda Camilo......................................................................... Hilario Josepe........................................................................... Ilário Moreira........................................................................... Inês Seibert............................................................................... Ivone Boechat........................................................................... Janete Sales............................................................................... José Gomes Júnior.................................................................... José Guterres............................................................................ José Hilton Rosa....................................................................... José Javier Granero.................................................................. Josmar Divino Ferreira............................................................. Kheni Macovela....................................................................... Lin Quintino............................................................................. Luiz Antonio Bonini................................................................. Lurdes Rebelo........................................................................... Marcello Silva.......................................................................... Marcelo Allgayer Canto........................................................... Marcos Vila Real Rodrigues................................................... Mardilê Friedrich Fabre............................................................ Maria Angélica de Oliveira...................................................... Maria Clara............................................................................... Maria Luiza Faria..................................................................... Marlene Denis.......................................................................... Marta Aguiar Biscoli .............................................................. Meire Pérola Santos ................................................................. Mena Azevedo.......................................................................... Mero Panzito............................................................................ Moacir Luis Araldi................................................................... Nelson Marzullo Tangerini...................................................... Neusa Deusandra Fortunato..................................................... Neusa Marilda Mucci...............................................................

38 22 45 58 53 47 12 83 77 26 79 07 70 48 81 87 55 92 41 82 61 03 08 29 15 04 75 50 98 25 85 56 76 14 43 30 57 33 80

76/77 78/79 80/81 82/83 84/85 86/87 88/89 90/91 92/93 94/95 96/97 98/99 100/101 102/103 104/105 106/107 108/109 110/111 112/113 114/115 116/117 118/119 120/121 122/123 124/125 126/127 128/129 130/131 132/133 134/135 136/137 138/139 140/141 142/143 144/145 146/147 148/149 150/151 152/153

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Neusa Winkler.......................................................................... Nieves Merino Guerra.............................................................. Nina Costa................................................................................ Nina Godoy.............................................................................. Norberto Pannone.................................................................... Octaviano Joba......................................................................... Osvaldo Sá D'Rodrigues........................................................... Pedro Passamani....................................................................... Raquel Ruedas ........................................................................ Robert Allen Goodrich............................................................. Roberto Franklin...................................................................... Romário Silva........................................................................... Ronnaldo Andrade.................................................................... Rosario Salvaggio.................................................................... Rosemarie Parra....................................................................... Ru Medeiros............................................................................. Sandra Leone............................................................................ Sílvia Mota............................................................................... Silvia Regina............................................................................ Vanecia Pinheiro...................................................................... Vânia Maria de Souza.............................................................. Veraiz Souza............................................................................. Verônica Marzullo de Brito...................................................... Virgolino Lima......................................................................... Vólia Loureiro do Amaral Wagner Marim......................................................................... Pedro Potiguara - Honorário Rossana cariboni - Honorário

31 40 62 96 68 84 65 19 39 60 91 35 02 90 69 11 64 63 06 42 05 23 51 78 10 54 Honorário Honorário

154/155 156/157 158/159 160/161 162/163 164/165 166/167 168/169 170/171 172/173 174/175 176/177 178/179 180/181 182/183 184/185 186/187 188/189 190/191 192/193 194/195 196/197 198/199 200/201 202/203 204/205 206 207

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Admilson Paulo António Faria

Assina como Admilson Poeta Magnata ou Poeta do Amor O poeta/declamador, nasceu em 04/03/1997 É Membro do Movimento Lev’ Arte Sector Viana Fundador da Academia Mundial de Cultura e Literatura ( AMCL) Colaboradore da Revista OMNIRA Apaixonado pela arte de escrita, escreve Poesia, Prosa e Contos Já teve seus trabalhos nas Revistas: Brasileira OMNIRA, evista Angolana (Kamba), Revista Arte Solta (ideaslizador), Revista otchilongo, Revista Portuguesa eis FLUÊNCIAS Antologias: "LOGOS" DA FÉNIX, Antologia Mundo dos Sonhadores, Antologia Aforismo e Poesía Grupo intercâmbio Internacional dos Escritores de língua Portuguesa Onde e uma dos Administradores. 10


Se em uma noite eu vier

Se em uma noite eu vier No clarão do luar Cantando e aos acordes De uma canção te acordar Talvez com saudade lembrasse também Das aventuras passadas Ou de um passado feliz com alguém Cantar quase sempre nos faz recordar Sem querer De um beijo ou um abraço perdido Por isso é que eu pego o meu violão E canto uma canção prá você

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Alex Mazuco

Nome Artístico: Alex Maz. Nome: alexson Mazuco, nascido em 15/08/1975 Natural: Urussanga Santa Catarina. Cantor,compositor e poeta. Dois cds Gravados, novembro de 2014 e novembro de 2015. Cinquenta letras de música autorais, Todas registradas na academia Brasileira de letra. Músico afiliado a Abramus.

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Palavras jogadas ao vento Palavras jogadas ao vento, quem vai entender Onde , quando, como, por quê? Nevoeiro, Lágrimas, dor. Será o amor? Degraus, escada sem fim, porque foi ser assim Quero saber, saber o porquê, o por que dos porquês Água, espelho, amor, quem nunca sentiu dor Parede, janela, plasma, não venda sua alma Retrato, paisagem, tv, você que4r entender Entender o que? Quero saber, saber o porquê, o por que dos porquês Palavras jogadas ao vento, quem vai entender Onde , quando, como, por quê? Esqueça, não tem explicação, cada um tem a sua razão Exclamação, interrogação, quem é que tem razão? Eu, você certo i errado, quem vai saber Freud, Darwin,Einstein, quem vai saber quem vai explicar Porque preciso saber, ás vezes não quero nem entender Palavras jogadas ao vento, quem vai entender Onde , quando, como, por quê? Porque eu não sei, eu já cansei, não quero mais saber Agora é com você 13


Alexandre d’ Oliveira Alexandre d’Oliveira, cronista, ator, poeta. Idealizador e fundador da SCEP – Sociedade Cabedelense de Escritores e Poetas – PB, sendo seu primeiro Presidente. Natural de João Pessoa, iniciou seus trabalhos no teatro em 1978, junto ao TECA – Teatro Experimental de Cabedelo. Tem formação em Comunicação Social, bacharelado em Publicidade e Propaganda. É estudante de MBA, em Jornalismo. Inaugurou o Teatro Santa Catarina (Cabedelo – PB). Passou pelo cinema nacional em 2010. Editou seu primeiro livro “Escravo da Lua” em janeiro de 2010. Escreve diariamente para o Recanto das Letras. 14


DESAMOR

Ás águas que por debaixo da ponte passavam logo mais a frente se acumulavam formando borrões Sem poder circular criavam lodo e isto me deixava triste ao pensar ter machucado tanto teu coração.

Que lástima ! Não ter podido ir mais adiante a cada instante queria chorar e não conseguia sorrir. E assim o tempo passou , a madrugada calou e comigo registrou-se marcas de um desamor.

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Aliesh Santos

Sheila Santos Brandão (Aliesh Santos), 40 anos, mãe de uma menina de 5 anos. Farmacêutica, Escritora e Poetisa. Farmacêutica, natural do Rio de janeiro, onde reside até os dias de hoje. Romântica, sonhadora e muito intensa, tem como paixão desde menina, a escrita e os livros, principalmente os romances. Atualmente, ocupa a Cadeira de nº 20 na AMCL, tendo como Patronesse, Clarice Lispector Participa da Antologia: Encontro Di-Versos, pela Editora U.S.C.A. Tem coração repleto de sentimentos e uma alma transbordante de emoções 16


E DE REPENTE... E de repente, Tudo muda. Em um dia tu és a lua, A fonte de inspiração do poeta... No outro, tu és o nada, Apenas o tinteiro da caneta que ele usa... Em um dia tu és musa, A dama que ele tanto ama, No outro, Não passas de um papel mudo, Poema inacabado jogado num canto... E de repente, Tudo acaba... Ainda que recente, O presente se transforma Em passado distante... A vida real quebra o sonho, Deixando apenas o gosto de poesia, Revestida de saudade... 17


Ana Carvalhosa

Nasceu em Lisboa, Portugal, casada, mãe de 3 filhos. Escritora e Poetisa. Adora trabalhar e escrever, ama o seu trabalho e adora partilhar. Participa em quase tudo que a convidam Não tem ambições de ser, limita-se a viver para que nada nela se estrague e, possa continuar a ser fiel aos seus principios, de corpo e alma. O único adjectivo a que se permite identificar é o de autora de suas letras, não procura inspiração em ninguem, somente nela Adora a solidão e descobrir o que mais tem a dizer, como se estivesse cumprindo uma missão.

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Já aluguei um pedacinho de céu...

já aluguei um pedacinho de céu só para nós dormiremos nos braços do sol e acordaremos no colo da lua ouviremos o bater das estrelas e pularemos para a nossa rua onde estaremos sós contar-te-ei quantos bateres de asas dei ao teu redor só para ver as sombras que tinhas e as penumbras que fazias no pó das areias finas no sopé das torneadas montanhas escalavas e descias até à entrada das entranhas mas não entravas achavas o vulcão cheio de coisas estranhas e corrias, fugias como das cobras que venenos aspergiam já não necessitas de temer no pedaço alugado do não viver ficar calado é sofrer

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Aneci (Anne Silva) Anecí de Sousa Pereira Silva, nasceu em Itabuna, Bahia Poetisa, Escritora Iniciou a Faculdade de Nutrição e Estética até o segundo ano, mas acabou por seguir outras direções. O seu interesse é amor pela espiritualidade e pela cultura em geral, em particular por um mundo melhor, onde todos possam viver bem e felizes em igualdade de direitos. Sempre amou a natureza, a vida, o ser humano. Cada ano que passa o seu romantismo aumenta em relação a escrita. É apaixonada pelas suas poesias, e as faz com muita dedicação e amor. 20


O AMOR É LIVRE O amor é livre para voar! Para saber A quem amar O amor já sabe Onde vai ficar Já ensinou muito sonhador À amar! E continua a ensinar A arte Mais encantadora Do universo O amor! A força bondosa Divina O elástico dos apaixonados A liga dos enamorados A sintonia Mais poderosa Do mundo O amor! Contribui Para a felicidade Universal De todos os seres humanos Viva o amor! Esse presente Maravilhoso Que Deus Nos deixou 21


Antonia Nery dos Santos Vanti (Vyrena) Antonia Nery Vanti (Vyrena) nascida no interior do Rio Grande do Sul Graduada em Letras. Atuou como professora estadual durante quase 30 anos, Hoje, aposentada, dedica-se à família e à poesia. Tem poemas publicados em mais de 20 coletâneas, no Jornal Zero Hora de sua cidade, Porto Alegre – RS, Letras de Santiago. Um livro solo "Respingos de sonhos", lançado na Feira do Livro de Porto Alegre, em 2011. Pertence ao Recanto das Letras, À Sociedade Parthenon Literário de Porto Alegre. 22


Respingos de sonhos Com o pincel da esperança, Vou pintando sonhos de felicidade Na tela da imaginação. São sonhos respingados De euforia, Lindas sonatas Repletas de harmonia. Misturo as tintas No balde da fantasia, Acrescento gotas de otimismo E muitas colheradas de alegria. Assim, deslizando para um mundo Encantado, Minha obra de arte se inicia. A tela branca imaginária Vai ficando colorida, Salpicada de mil sonhos Que se deslocam Dos abismos da inconsciência, Flutuam pelo pensamento, Desencadeando sentimentos De um prazer inesperado, Que transporta minh'alma A uma paz infinita! É esse o segredo Para combater meus medos, Mágoas, dores e tristezas, Que surgem no dia a dia Da correnteza da vida Que, de roldão vai nos levando Em meio a tantas incertezas.

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Antonio Guedes Alcoforado Antônio Guedes Alcoforado nasceu em Oeiras (Piauí – Brasil), a 02 de maio de 1968. É bacharel em Direito e funcionário do Banco do Brasil. Publicou o livro de contos Um Marco em Minha Vida que recebeu Menção Honrosa da União Brasileira de Escritores – UBE (RJ) e Zome: bom senso e fé, biografia de Francisco Guedes Alcoforado. Organizou de forma independente a antologia Deitado Eternamente em Berço Esplêndido (tema corrupção) e para Editora Illuminare: Pets Companhia (tema: animais de estimação), Memórias de Um Bar (tema: histórias ambientadas em um bar) e Nós, Enfim Sós (tema: lua de mel e bodas de casamento). Possui contos premiados pelas: Litteraria Academiae Lima Barreto (RJ), Academia Bauruense de Letras (SP) e Academia de Letras e Artes de Paranavaí (PR). Publicou em antologias de vários países por diversas editoras. Contatos: agalivros@yahoo.com.br 24


Um Marco em Minha Vida

Atirei quase à queima-roupa. Ferido e sem arma para se defender naquele momento, ele tentou tomar minha arma, avançando com a mão esquerda. Recuei e ele só conseguiu agarrar a manga da camisa. Recebeu um segundo tiro e caiu, atingido no peito. Caído, enxergou-me. Apanhou o seu revólver e deu um tiro. Eu voltei pelo corredor no rumo da sala de visitas, mas, para surpresa de Gidurval, retomei o ataque. Como continuei a disparar, Gidurval tentou desarmar-me com um tiro em meu punho. Não acertou direito porque levantei a mão, para alvejá-lo. Erra o alvo, mesmo assim o disparo me feriu no pulso, sem derrubar a arma. No início do corredor, junto à sala de visitas, encostado a parede, atirei. Continuava a atirar contra ele, ferindo-o mais uma vez. Descarreguei minha arma. Ele caminhou para a sala de visitas e me viu caído, junto à escada. Acionei desesperadamente o gatilho e pronunciei palavras confusas. A última visão que tive antes de morrer foi do meu próprio corpo pairando acima de enorme poça de sangue vermelho escuro a refletir raios de lua. Estava flutuando ainda mais alto. Embaixo os convidados da festa formavam uma multidão ao meu redor. Minha visão se ampliou, ouvi sirenes, fiquei envolto a nuvens, tudo estava parado. A necropsia veio a revelar meus ferimentos no flanco direito e no pulmão. Essa foi minha causa mortis. Sou Aurélio, morri pelas mãos de Gidurval, o mesmo que usou o carro como arma para matar meu filho Marco Aurélio.

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Antonio Sánchez-Gil Sánchez-Carnerero Antonio Sánchez-Gil Sánchez-Carnerero Manzanares (Ciudad Real) el 9 abril 1945

(Sangil)

(Sangil) - Nacido en

Pintor, escritor y poeta Comencé a pintar al óleo en el año 1968 cuando contaba 23 años siendo mi maestro el pintor y grabador madrileño ANTONIO ZARCO, MI PINTURA Fundamentalmente pinto marinas, desnudos y retratos pero realmente puedo pintar sobre cualquier tema. He dedicado varias obras al tema de “la cuarta dimensión” y continúo con ello aunque en una nueva vertiente. MI POESÍA Entre los poetas españoles he leído fundamentalmente a Antonio Machado, Juan Ramón Jiménez, Miguel Hernández y Federico García Lorca. 26


LA PASIÓN

La pasión es algo que adormece, Narcotiza y borra los controles De la razón, libera el corazón. Los sentimientos y sensaciones, A las personas agita y mece Como un tazón, así es la desazón. En las almas y los corazones, Como en ígneos hornos se cuece El armazón, rompe el caparazón. Saltan dardos de las emociones Que atraviesan a lo que acontece En el corazón, mata la razón.

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Armando Arzalluz Carratalá Armando Arzalluz Carratalá escritor cubano-español (Poetadosislas) nace el 26 de Junio en Caibarién Villa Clara, Cuba. Se gradúa de Licenciado en Español Literatura, comenzando así su larga carrera profesional. libro es publicado "Entre Luz Y sombra”, además por Excmo. Ayuntamiento Villa La Orotava por el cual es reconocido internacionalmente. - Una vez incursionando su arte en España y luego de publicar su primer libro es bautizado como Poetadosislas (Cuba-Tenerife). hizo varias publicaciones como “Meditaciones”, Desde Adentro” “De corazón a corazón” “En Diálogo conmigo mismo, “Reflexiones y meditaciones del alma”, “Entre tú y yo”, ”Confesiones”,” Con olor a mi tierra”, “Cuando encuentras la verdad”, “Con el alma desnuda”, entre otros, sumando entre digital y gráficos un total de 141 publicaciones, siendo las gráficas confeccionadas por la Editorial “Atlas”. En Cuba ha realizado diversas actividades como funcionario de los sectores de Educación, Cultura y Salud En Tenerife, España forma parte del catálogo de escritores españoles y poetas del mundo. http://elartedeescribirdepoetdosislas.blogspot.com.es/ 28


Señor, no prives... Señor, en plegaria os pido para la tierra que habitamos, y solo cuando el sol se apague, cuando deje de existir la primavera cuando se seque el mar, cuando se extingan los bosques y dejen de cantar los bellos pájaros, yo dejaré de creer en ti Eres tú quien me ha essenãdo a querer, eres tú quien me ha dado su amor, solo tú me enseñas a levantarme cuando caigo inocentemente Has si mi sol, mi luna, mi luz y mi aire No prives al cantor su voz Porque dejará de existir la canción, No prives al escritor de sus manos, porque dejerá de existir la poesia y si eso sucediera, el planeta tierra quedaría sin vida.

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Camac Leon Nascido na cidade de Alegre, no Estado do Espirito Santo. Pintor, Artista Plástico, Escritor e Poeta Possui o Ensino Médio completo; começou a faculdade de Direito o qual não concluiu o curso. Sempre foi curioso em escrever suas pequenas frases e poemas, não se dava conta do que escrevia deixando muitos trabalhos perdidos.... É autodidata como artista plástico, já pintou muitos quadros, assim como fotógrafo voltado para o lado artístico. Se tornou curioso para o lado literário. Já o questionaram como escreve se não lia nada? Deixa claro que a vida nunca lhe foi fácil; sempre aprendeu por esforços próprios... E com isso, é um poeta Autodidata. “APRENDI COM APRENDER”

AS

DIFICULDADES

A

FACILIDADE

DE

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Minhas flores

Mandei-lhe flores para enfeitar Os teus caminhos de amores Espalhei por onde andavas A luz que outrora era apagada Em cada parada Uma lembrança jogada E em cada esquina uma Saudade deixada Noites frias e sombrias Desencadeavam sobre a gente Quanto amor perdido e sofrido Deixavam-nos cativos Mandei-lhe flores cheias De amores e em cada Flores uma doce e suave Recordações de um amor Vivido de emoções 31


Carla Torrini Carla Torrini, carioca, jornalista, livreira. Publicou seu primeiro livro “Os Heterônimos da Dor” em março de 2016, Prêmios: Finalista do IX Festival de Poesia Falada do Rio de Janeiro – Prêmio Francisco Igreja, realizado pela APPERJ, 2016 - finalista do Prêmio Café com Poemas,participação especial no livro “Maínga”, de Robson Valle, finalista do II Concurso de Poesia Casa de Espanha, categoria regional, 2016. - Prêmio de Menção Honrosa no II Concurso Internacional de Poesia da Casa de Espanha, na categoria Regional, em 2016. - Prêmio Literário “Escritor Marcelo de Oliveira Souza”, editora Sucesso, 2016. Participação na Antologia Simplesmente, 2016.

Terça

ConVerso,

do

grupo

Poesia

Participação na Antologia de Poesia e Prosa do IV 32


VOZ Eu queria ter mais que uma voz, ter mais que um berro, ter mais que um grito que cortasse a noite escura....

Queria me transformar em trovão,em raio,em tempestade para rasgar tuas vestes, teu coração, tua vida, iluminar, acender, queimar teu desejo....

Mais que um objeto,que um brinquedo, que um divertimento, mais que um entretenimento para tocar sua canção nos teus ouvidos de forma lenta e soprar dentro de ti a vida que vem de mim....

insuflar a quentura da mansidão e te explodir de felicidade e completude... Pudesse eu te oferecer a vida que nasce todos os dias nos oceanos....

Tu és maior que tudo isso, maior que o meu ser inteiro....

Criação de mim, pigmalião dos meus passos e a perfeição do meu compasso....

De mim e para mim como um louvor crescente em dia de lua cheia e noite de sol brilhante....

Na madrugada, no alvorecer, no esplendor da explosão! 33


Carmen Sánchez Cintas Carmen Sánchez Cintas (SENDA) - Barcelona (España) Escritora- poeta y educadora En la actualidad Embajadora Universal de la Paz- España- (Circulo de Embajadores de Paz) Presidente Nacional Unión Hispano Mundial De Escritores-ESPAÑA Poeta Distinguida por Unión Hispano Mundial De Escritores Delegado Cultural de la Sociedad Venezolana de Arte Internacional – ESPAÑA Afiliada a Poetas Del Mundo - Miembro honorífico de Asolapo Argentina Antologías en las que ha participado: Antología Autores Iberoamericanos II Festival Mundial de Poesía SVAI; Antología poética II Festival Mundial de Poesía UHE- Antología poética; Antología Mil poemas a Miguel Hernández; Antología Mil poemas a Andrés Eloy Blanco Antología poética I Encuentro Internacional de Poetas – Valencia Poemario: “Camino al Alba" “Huellas en el asfalto “en edición"

...Punto

Rojo

Ediciones

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CÚBREME DE PAZ

Clavada em mi dintel Suplico al corazón no ser difunto Suspiros y sollozos me acompañan Cúbremes de paz Para n o ser rueda en vacio cuando giare Ni ave guarecida de la tempestad Ni alfombra de hojas desprendida de la rama -Sobre superfície de aguas inmóvilesMirada contemplativa sin acción Cúbreme de paz - No ser pergamino que se acerca al fuego Ni helor el tuétano de mis huesos Presa de temores o remordimientos Com pupilas dilatadas Ante el horror de lãs sombras Cúbreme de paz No ser espiritu em grosera matéria Ni cadena con eslabones de hierro En las regiones del pensamiento Cantando entre dientes eterna canción Cúbreme de paz Porque añoro y quiero todavia Toque de campanas, luz, aire, pensamientos Pálpito encendido hasta quemar lãs raices Sin apagar luces y ser ceniza fria... La lumbre de mi cuerpo

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Celso Ferruda Celso Ferruda, pseudônimo - Poeta Marceneiro Tem como titulo, "Comendador", pela Embaixada da Poesia Atuou em teatro, entidades estudantis, comunidades de bairro e central da cidade. 2004 criou o zine" Letras e olhares" até 2008; Alma transparente ,foi sua obra individual, em 2005, um livro ensaio ( contos, crônicas e poesias) Antologias: Da terra vinte e um"(projeto do jornal Primeira Hora); "A Alma do Vale em Prosa e Versos"; Antologia do Centro literário de são Leopoldo, 2006"; "Caminhos Literários"- Centro Literário de São Leopoldo , 2010; "Planície Costeira", 2011,( pela casa do poeta Brasileiro) Coletânea,"Homem..."2013"; "Heranças e Lembranças"- ALVALES; Primeira Antologia internacional Espaço do Poeta-organização portal Jorge Guedes; Coletânea de crônicas e poesias-Natal do Castelo Literário-2015; Antologia cavaleiros da Alma poética; Antologia Oxigenando ideias, ALVALES; Diversos DC’s ea vídeos, puclicados (Youtube) 36


Mulher O inconsciente revela teus sentimentos. Carregas contigo o espinho e a flor. Sonhas! Em tuas fantasias, uma canção de amor, sem fim. Doces risos e o segredo dos sete mares, estampas em teu semblante. És igual ao sol que cada dia nasce... Encantas! Nesse encanto a prosa e o verso.. Nobre graça...uma grandeza. És principio de uma vida, na igualdade, complementas outra. Tua fonte de ternura, faz respirar um novo ar. Apresenta-te como o café e o jantar... como o principio e o fim! Teu intelecto, a rota de um jardim encantado. A moda que desfilas no lazer ou no trabalho é o lar, a familia, os sonhos... uma dádiva acima de tudo... -infinitamente mulher... 37


Cida Carmargo Maria Aparecida Camargo Freitas – Cida Camargo Pedagoga, Escritora e Poetisa Desde 2007, ocupa a cadeira de nº 35 na ADL, cuja patrona é Cora Coralina. Pertence à Confraria Cultural Brasil – Portugal. Publicou os livros: “Andarilho do tempo” (2007) , “Pescador de Estrelas” (2008), “Sinfonias dos Ventos”( 2012), Poesias que retratam suas memórias de infância, a religiosidade e os sentimentos humanos. 38


Caricia Vejo teus olhos selvagens Ficarem mansos ao encontrar os meus. A solidão então habitara outras plagas. Sentir-me-ei mais bela e protegida E, aquecida de amor, beijarei Os lábios teus.

A caricia do toque e qual brisa que tomba A flor do capim e torna a encosta Ondulante, como o veludo em Corpo de esguia bailarina.l

Dançarei. Dançarei tão leve e etérea, Que a leveza do toque dos pés, no palco, Levar-me a alturas não medidas, onde Só me alcançara o pensamento teu.

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Cida Rocha

Maria Aparecida Rocha da Costa - Maranhense. Divorciada, aposentada, escritora, poetisa. Sua curiosidade pela leitura e escrita surgiu quando ainda era criança, sua mãe tinha o habito de ler contos e historias para ela e dois irmãos menores. Começou a escrever ainda bem cedo sendo que nunca deu importância a tais escritas, mas passou a se dedicar ao habito da leitura. Sua primeira experiência como escritora aconteceu em dezembro de 2016 onde foi convidada a participar de uma antologia poética com mais 11 escritores "Cantos das cidades" Ética editora. Livro a ser lançado "Lenços de retalhos" Poesias já é uma realidade.o mesmo terá 100 poesias todas escrita em minha cama. A Poetisa cre que a escrita liberta nossas emoções e afaga as nossas dores. A leitura é o exercício da alma e o alicerce para o conhecimento. Pensa que através de sua rimas, possa está convidando o leitor a fazer uma reflexão já que a maioria de minhas poesias são temáticas,abordando temas do nosso cotidiano 40


Banho

O banho envolve meu corpo Como as gotas do luar Em cada parte de mim Seus pingos me fazem lembrar Das tuas mãos que me banham Como num gesto de amar Depois me envolve em teus braços Pra minha cama levar Me envolve em roupão de seda Para depois me perfumar Coloca a colcha de retalhos Para a cama enfeitar O travesseiro de renda Encanta o meu olhar Que aos poucos vão fechando E meu corpo a declinar Deslizando entre os lençóis Esperando bem serena A hora de te amar Tirando da boca o mel Dos beijos que vai me dar Sinto tuas mãos seguras Meu corpo acariciar Teus carinhos me despertam Para teu corpo afagar Como dois anjos inocentes Começamos nos amar. 41


Cidah Viana

Maria Aparecida Viegas Viana, de nome artístico Cidah Viana, nasceu em Pará de Minas, filha de Job Viegas Viana e Onésima Flauzina Viana. Atriz, Escritora e Poetisa Já atuou em 82 peças teatrais e dirigiu outras 43, muitas delas com textos de sua autoria, tendo inclusive recebido Diploma de Honra ao Mérito em 2009 Placa de Homenagem em 2011 da Academia Divinopolitana de Letras. Foi diplomada Membro Honorária da Academia Divinopolitana de Letras em 15 de outubro de 2012. Membro da Confraria Cultural Brasil-Portugal. Eleita Rainha dos Artistas de Minas Gerais/2015 em 6 de fevereiro do mesmo ano. 42


DIVA Que mulher é essa? Que se escondeu por anos e anos dentro de suas amarras? Que mulher é essa? Que se olhava no espelho mas não se via? Que buscou no âmago a fortaleza para destruir todos os seus monstros? Que aceitou seus erros de forma humana? Que juntou os cacos de sua alma e fundiu tudo, porque se colasse as marcas continuariam... E refez sua alma... sua vida... Que mulher é essa? Esta mulher é uma Diva! Esta mulher... sou eu.

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Cidinha Almeida Maria Aparecida de Almeida - natural de:Santana do Deserto - MG. Viúva mãe de três filhos que são sua fonte de inspiração. Escritora, poetisa e Presidente da Academia Mundial de Cultura e Literatura - AMCL – Assina seus escritos como Cidinha Almeida. Teve uma infância feliz,onde pode viver em contato direto com a natureza. Foi ganhadora de um premio em uma redação quando cursava o terceiro ano primário, desde então se interessou pela escrita. Já casada, começou a cursar Filosofia, mas teve que parar por problemas pessoais. Hoje escreve poemas de amor, pretende publicar um livro. Participou da Antologia comemorativa de um ano da AVL É curiosa quanto aos sentimentos por isso aproveita seu estado de espírito para escrever . Página e grupo no Faceboock: //www.faceboock.com/cidinha1408 Fundadora e administradora dos Grupos: https://www.facebook.com/groups/812424838883135 https://www.faceboock.com/groups/1273059996092633/ 44


Instante de amor Ele chega devagar, se aproxima, me toma nos braços, me beija, me leva para o quarto, abre um vinho, eu nada falo. Nada precisa ser dito é um momento mágico, onde as palavras não fazem falta, só os gestos,os olhares; A musica, com sons diferentes, que saem da gente, e nos instiga a dançar, a dança da paixão, da imaginação, nos corpos em chama e labareda que emana, como vulcão. Sou eu e você, o efeito do vinho, a cama é o ninho, que abriga nossos corpos enlouquecidos de tanto desejo. Perdendo a razão, nessa hora não tem eu e você, somos nós, nessa fusão, de corpos suados, totalmente misturados em total combustão. O mundo la fora se torna pequeno, diante do ato, que agora nos causa tamanha emoção. Não ,não cabe entre nós um ponto final, é só dois amantes, que se entregam sem medo, sem censura, sem culpa, não existe desculpa para acabar com essa doce emoção. Onde se entrega entre laços e abraços com tamanha luxuria, que explode fazendo do amor, a melhor sensação. Descanso em seus braços onde o nosso cansaço, se perde e nos deixa saciados em uma suave canção. 45


Cika Parolin Cika Parolin (pseudônimo de Cirlei kreis Parolin), Paranaense nascida em Ponta Grossa, atualmente vivendo em Curitiba; Casada, três filhos e quatro netos do coração. Cursou Letras, optou por seguir carreira bancaria (Banco do Brasil) Atualmente aposentada, o que lhe permitiu voltar-se ao antigo sonho de se dedicar aos seus escritos pois, acredita que sempre é tempo de sonhar e realizar. Seu projeto para 2017 é concluir seu primeiro livro “Cika ainda teve uma participação no livro “Mainga” - O Poeta convida a ler e Esgrimir Poesias” do poeta e escritor Robson Valle. Mantém perfil e página no faceboock: Cika Parolin – Uma brisa de Mar

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BIFURCAÇÕES

Por todas as vezes em que os caminhos se bifurcaram... Quando eu tive que decidir entre uma estrada e outra. Quando o que ficava para trás parecia irremediavelmente perdido, quando o novo era assustador, quando o horizonte se mostrava cinza... Por todas essas mudanças SOU GRATA... Sem elas, talvez minha alma, estivesse perdida numa existência sem sentido ou escorrido, em vão, entre as minhas mãos.

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Clodoaldo Lima

Clodoaldo Candido de Lima, formado em processos gerenciais pela Faculdade Opet Curitba Paraná / Curso de liderança pela Faculdade Opet Curso de extensão pela Unifesp/ Supera tratamento de álcool e outras drogas / DRT pelo SATED Paraná técnico em espetáculos Com literatura escreve desde os quinze anos mais só agora resolveu publicar seus textos; no seu Facebook. Publica no grupo de poesia no qual é um dos administradores CAMAC LEON POESIA E AMOR, Ainda nos Grupos: Grupo Melhor de mim, Grupo Inspirados e no Grupo Nós somos paz. Antologia poética "Dedos de prosa" pelo CLUBE DO AUTOR, este texto se encontra na página 200 desta antologia. Esta em de finalização do seu primeiro livro pelo clube do autor que esta em fase de revisão e edição pelo escritor Brunno Vianna. 48


Profissão vida

Pisando firme saia toda linda, ia exercer a sua função, Não nascera rica, família difícil, menina de vida fácil. Se tornara profissional não por opção, precisava sobreviver Pagar o aluguel do quartinho de pensão. No bar que trabalhava, enquanto aguardava, bebia e fumava, Com seus fiéis clientes algumas vezes permitia-se ao prazer, Tentava esquecer das agruras vividas, na hora do orgasmo Molhava os olhos com tristes lágrimas. E no banho esfregava o corpo com força, Rezava para que a pureza da água levasse embora a dor E a vergonha de si mesma. Sonhava em seu úmido quarto de pensão O dia que seu amor perdido a salvaria Da própria masmorra.

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Cristiane Vilarinho Carioca da gema, Casada, mãe de um filho e apaixonada pela vida Tem a formação em Letras e Literatura

É Escritora, Poetisa e Roteirista. Sócia Editora na empresa Editora PenDragon. Autora do livro Bom dia Transformando a vida como as borboletas, produzido pela Editora PenDragon Participou de Livro a 5 mãos “Batom e Poesia”, entre várias coletâneas, prefácios e concursos literários. Concurso de contos “Eu tenho um sonho” Pastelaria Editora Prefácio dos livros “ Lira de sonhos”, “As rosas que nascem no asfalto”, “Na Vila dos Açores”, “Ensaios para a lua de mel” Trabalhos Publicados: Revista Cultura En El Mundo, Empresa Sigem Sistemas, “Encontros o Poeta e suas nove maravilhas” Coletânea Grande Baile do Castelo Editora Bookess, “ A voz da liberdade” da Editora Sol “ Natal do Castelo Literário” da Editora PenDragon 50


EU SEI Eu sei Que não acabou aqui o nosso amor. Sei também, Que se você pudesse me ouvir agora, Você diria. Sempre existe dois lados De uma mesma história. Essa história que te fez sofrer. Você está certo. Descobri, Que não posso viver sem você. Amar você foi fácil, Ser verdadeira foi difícil. Uma, duas, várias mentiras E você se foi. Eu não queria Enfrentar o que te fiz passar Eu pensei que eu estaria bem, Mas, estava errada. Eu sinto sua falta... Preciso de você Mais e mais a cada dia. Mais do que minhas palavras podem dizer. Mais do que as palavras Jamais poderão ser ditas. Dizer que eu estou arrependida não é suficiente. Preciso provar o quanto eu mudei. Que não vivo sem teu amor. Se você pudesse ver o que eu estou passando. Você não teria medo de tentar outra vez

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Daniel Fiorante Giraldi Daniel Fiorante Giraldi, tem quarenta e dois anos, É casado e pai de dois lindos garotos. Atualmente mora em Praia Grande e trabalho em São Paulo. Mudou-se depois de três décadas em sua cidade natal, em Serra Negra. É bacharel em Ciências Econômicas e trabalho na Gerência Financeira do Metrô de São Paulo. Escreveu seus primeiros poemas aos dezessete anos (eu acho), à mão, num caderno que infelizmente joguei fora tempos atrás. Começou a escrever com mais frequência recentemente, em 2015. Mantém um blog - https://lapiseletras.wordpress.com/ 52


Raspador Cai o mundo ao som de um bilhão de harpas – Sopro que varre casarões de feno – Mas ele continua só, sereno, Retirando do chão pequenas farpas.

Aplicadores fogem como carpas, Aleatoriamente rumo ao ceno; Ele porém vai firme, mas ameno, Raspando como vento nas escarpas.

Raspa e lixa, assopra, raspa e lixa. Economistas falam, vira rixa, Perdem os tolos, ganham os astutos.

Taxas, risco, retorno, juros, mora… Ele tudo conhece, mas ignora: De touca, dorme faz cinco minutos!

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Daniel Souza Daniel Souza, Nascido em são Leopoldo Rio Grande do Sul, em 17/11/1982, Casado, pai de três filhos. Consultor do ramo imobiliário, Escritor, Compositor e Poeta. Começou a escrever aos 16 anos, parando para prestar o serviço militar obrigatório, Retornando a literatura aos seus 28 anos. Tem o apoio irrestrito de sua esposa para não desistir de seus sonhos. Sua alma é a literatura. Quer deixar um legado literário para os que ama com sua rimas, pensamentos. Quando escreve sai do real para o mundo encantado. Escrever não é só escrever, mas a magia das palavras que o faz viajar em cada letra, ponto e em cada vírgula. Se sente inspirado a produzir algo relevante que possa me conduzir a seu sonho de publicar um livro. São algumas das razões que o fazem amar a escrita. "A humildade é uma ferramenta que todo poeta, traz consigo em seu caminho." 54


Soneto teu corpo

Teu corpo sobre minha cama me fascina Sobe meus desejos e minha adrenalina Meus pensamentos são mais que vontades ardentes Meu corpo se torna em uma grande máquina de turbinas.

Quero-te em minha cama para sempre Sua beleza atraente eternamente Sou louco por este corpo tão ordinariamente Não sei mais controlar meus pensamentos, só os ouço.

Dizer vai! Possua esta linda poesia Que está em cima da cama E faça belas cortesias.

Admirável sou a esta honra De tê-la em minha cama Seu corpo como a beleza das ondas.

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Dione Fonseca Dione Fonseca de Barros Traça-nos tua trajetória no âmbito das artes/literatura/ciência. Imortal da Academia de Artes, Ciências e Letras de Iguaba Grande Artista plástica, fotógrafa, jornalista, contista, cronista, poetisa e colunista social do Jornal Correio do Sul. Foi radialista na Rádio Clube de Varginha Possui sites voltados ao social e à escrita, como: http://colunadamulher.blogspot.com.br/ e http://www.recantodasletras.com.br/autor.php?id=14576, além de outros. Algumas de suas publicações foram lançadas em livros de coletâneas também, como: “Natureza em Prosa & Verso” (ALBA, 2010), “Lembranças em Prosa & Verso” (ALBA, 2011), “Paixões em Prosa e Verso” (ALBA, 2012). É ligada a causas sociais, como o Movimento Nacional de Defesa da Mulher, e o Grupo União dos Deficientes. Seus quadros já foram expostos em diversos locais, tendo como principais: Varginha, Áustria, Espanha e Portugal. Teve um bloco voltado para a mulher no programa de TV a cabo de Alfredo Kalles Jr 56


Seios que jorram vida

Seios que fluem vida Alimentando o filho Imunizando a humanidade Símbolo da mulher.

Fonte de encantos femininos Atração de olhares masculinos Jorrando volúpias e desejos Maravilha do criador.

Outubro rosa aos seios dedicados Quando deves apalpa-los gentilmente Como todos os dias o faz ao banho.

Cuide de seus seios mulher Para que continue jorrando vida E o sorriso continue nos rostos que ama.

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Djalma Pinheiro Djalma Pinheiro. Nascido na cidade do Rio de Janeiro – RJ – Brasil. Escritor, poeta, frasista, contista e romancista. Têm quatro livros publicados, todos em E-boocks que três estão à disposição em seu site: www.djalmapinheiro.recantodasletras.com.br, site que proporcionou ele ser lido em mais de noventa países e um em Domínio Público: http://mscamp.wordpress.com/?s=djalma+pinheiro Fundador da Academia Mundial de Cultura e Literatura – AMCL. Participou de inúmeras Antologias a convite e uma em especial que diagramou a Antologia comemorativa de uma ano da AVL – Academia Virtual de Letras que atuou na Coordenação.. Centenas de trabalhos publicados em seu site, grupos, paginas e sites da Internet. Dezenas de frases registradas. Blog: http://poesiaepapodebotequim.blogspot.com.br/ Fundador da comunidade https://www.facebook.com/Papo-de-Botequimcom-poesias-MPB-478793652292942/ e do Grupo: Mesa de Bar com Poesias e MPB: https://www.facebook.com/groups/169700586705163/ 58


Para viver um grande amor O que é necessário para se viver uma grande amor? Queria saber, pois meu coração embora transborde deste nobre sentimento Estou só e a procura de meu amor. Fico vagando pelas noites frias Esperando encontrar o meu amor Fico na espreita de esquina em esquina De ruas em ruas De bares em bares. Mas nada de encontrar quem me ame Realizo-me rabiscando em folhas soltas em qualquer botequim Nos bares da vida Nas noites adentro. E quando o sol chega, Volto solitário Ao aconchego de minha cama vazia. Tão vazia quanto a minha vida Sempre me perguntando. O que faço para viver um grande amor

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Domini Wassandjuca Wassandjuca é anomato de Jesus Miguel Barros Domingos, solteiro de 19 anos de idade nascido ao 17 de Outubro de 1997 em Matala-Huíla, É estudante do ensino médio na escola do ciclo 1068 em Matala, Tem actuado como escritor, Poeta, compositor e Declamador Colaborador da Rádio 2000- Matala e da Rádio Web Difusão litoral, Palestrante e moderador. É Activista Social e Cultural. Pertence Ao Movimento Lev' Arte onde ocupa o cargo de coordenador do Sector Matala, Presidente da Associação dos Filhos da Matala, Sócio da Editora Mulemba, Coordenador dos países africanos na AMCL Tem um livro publicado pela editora Evan do Carmo, edição 2016- Vida em folhas apagadas e ainda tem outros livros a serem publicados destacando o livro: O namoro não é o fim da vida. Participou em diversas revistas e antologia tais como:Revista arte solta, 1 e 2 edição- brasil 2016/Revista otchilongo, 1, 2 e 3 edição-angola 2016 e 2017/Antologia rastos de sangue, angola 2016/Revista pets companybrasil 2016/Antologia poemas e aforismo, brasil 2016/ Entre outras revistas de destaque nacional e internacional. 60


Saudades

Vizinha do meu corpo Perna do meu coração Lagrimas do meu copo Fonte da minha nutrição.

Vai se calando o tempo Ouço a voz no deserto Foge a presença Dói-me a ausência: Dos teus lábios, Da tua face, Do teu olhar de onça, Das tuas curvas.

Nos une o coração Separa-nos a distancia Nas cordas vocálicas dos dias Melancolicamente vivo Na esperança de encontra-la Cultivando-a sempre Para melhor ama-la 61


Eder Rafael Araujo Nasceu em Araçatuba, no último dia do inverno de 1984 Sempre amou as letras, desde que sua mãe lhe ensinou a ler e sua deficiência visual o obrigou a, literalmente, enfiar a cara nos livros (seus amigos dizem que ele conheço o cheiro das letras). Se tornou funcionário público de uma outra cidadezinha do interior de São Paulo: Cândido Mota. De igual forma, seus poemas são, em parte, um desnudar do poeta que julga estar, uma imagem obtida de ultrassom que penetra a pele, tendo a poesia como a tecnologia única capaz de evidenciar, ainda que disforme, traços de sua alma. Na Unesp de Assis, onde iniciou o curso de psicologia, pode se apaixonar ainda mais pelas letras Em Araçatuba, com seu grande amigo Nefatalin, ingressou na Academia Araçatubense de Letras 62


Canção do vazio Escrevo para preencher o insaciável vazio Na tentativa de mover o inexistente Grito para que o som da minha voz talvez ricocheteie em alguma parede (ex nihilo nihil fit) Letras são rabiscos colocados a revelia Do c aos reinantes e inerente à matéria Na minha audácia de resistir à entropia Anseio de permanência sob a essência deletéria (Terminus pendeo in exordium) Rumo para o som cintile algum sentido Sussurro passível de ser detectado Procuro nos porões padrões significantes E me perco no infindável reino dos significados (Vox nihilo) Não há nada lá porque nada ainda coloquei Não há horizonte, mesmo que miragem Incessantemente busco regra, norma e lei Mas pra que serve o espelho da ausência de uma imagem? (Quid caeco cum speculo?) Não há nada e há infinito entre o zero e o um O tudo e o nada partilham a mesma essência Não posso me fiar sequer na consciência (Cogito ergo sum)

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Ednaldo Santos

Ednaldo Florentino dos Santos, natural de Assai- Paraná Pseudônimo: Ednaldo Santos Membro da Associação dos Poetas del Mundo Membro do Peapaz : Poetas e Escritores do Amor e da Paz Membro da Casa dos Poetas e da Poesia Membro do Movimento União Cultural – Cônsul Internacional Membro da Amcl - Academia Mundial De Cultura E Literatura Cadeira-67 Patrono Laurindo Rabelo Email; santos-sp7@hotmail.com https://www.facebook.com/VivendoIntensamente574861835899307/ https://www.facebook.com/Vivendo-Intensamente-II-544050252376708/

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Natural.

Já sonhei, vários momentos contigo... Rolante drama, num deserto persistente; É um chão farto, com sua alma confidente. E por nenhum deles, escapei do inferno.

Procure o meu beijo, onde ninguém vê' As vezes, eu morro, apenas pra te encontrar' Aflorando meu eu, num íntimo imaturo... E me torne seu mar, com teus lábios de cetim.

Ó gênese, de criação, humanitária. Quando nos perdemos de princípio natural, Rios de sangue, são agouras colmeias'

Nossa sombra, é tão negra quanto o nuance, Diante dos ensinamentos do talitro. Quando somos uma gota na solidão...

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Elicio Santos Nascimento

Elicio Santos do Nascimento. Pseudônimos: Élcio Guerra/ Paco Amorim/ Jó Moraes. Começou a escrever na adolescência, a princípio somente poesia. Retornou com toda a força à seara literária em 2011. É estudante de Direito (curso o nono semestre). Remete colaborações periódicas e é cronista fixo da Revista Capítulo Um. Também escreve para o Blog literário “Inspiraturas”. Já venceu seleções da Revista Avessa Participou de várias antologias de contos e poesia. Tem três livros publicados. “Vozes Poéticas” (Garcia Edizioni); “Contos Urbanos” (Editora Multifoco) Esta às vésperas de lançar mais dois livros. Um de contos pela Editora Lynce, cujo título é “Fábrica de Sentidos”. O outro é de poesia. Decorre de seu prêmio no concurso literário “Línguas e Amigos, cujo título é “Código dos Absurdos”. 66


CANSAÇO A namorada perdida Profissão em prol do bolso Dia a dia suportável Desestímulos sonoros Aumento dos preços altos Amor na TV barato... Cadê a luz do final? Preciso antes do início! Ele se entregou por mim? Tudo é mesmo relativo? De par em par nalgum bar... Ser ou não ser, afinal? Crer ou não crer dirá tudo: Antes do último juízo Enquanto isso sigo aflito (Repintando os comuns signos). 67


Elisa Salles, nasceu em 05/08/1973.

Elisa Flor Duque de Caxias no Rio de Janeiro em

Herdou o gosto pela leitura dos pais, que apesar de poucos estudos, tinham uma grande sede de conhecimento e amor as letras. Desta forma sempre havia em casa uma grande variedade de livros. Aos dez anos teve em mãos um livro escolar , onde lera pela primeira vez “Pus o meu sonho num navio” de Cecília Meireles. O que a encantou e de certa forma marcou sua visão da vida e da poesia. Um tanto melancólica e nostálgica. Ambivalente, as vezes ... Desesperada em outras. Solitária e em busca de novas formas de escrever. Aos quinze anos, ganhou de sua mãe “Obra completa de Vinicius de Moraes”. Apaixonou-se perdidamente pelo poetinha, leu todos os poetas que encontrou pelas bibliotecas publicas, inclusive Edgard Allan Poe, que a fez se apaixonar pela poesia gótica, criando um pseudônimo. Anna Corvo Poe, explorando assim sua veia mais melancólica através dos sonetos modernos. Começou a escrever no Orkut, publicando no Recanto das Letras em 2005. Migrando para o Faceboock, criou varias comunidades, inclusive o grupo “Poesias dos quatro cantos da terra” que reúne poetas de três continentes. 68


Vida Perdida...

O que eu poderia dizer sobre o dia em que eu nasci? Se eu disser que foi abençoado, mentiria descaradamente Não, naquele dia não houveram bem aventuranças para mim! Sopraram ventos de mal agouro_ Presságios malditos!

Nunca houveram palavras de bençãos e indulgências... Não, sempre fui um ser estranho; perdida e sem rumo! Como se os céus esquecessem de mim...Um anjo proscrito! E eu pergunto à vós: Onde há justiça em tudo isso?

Se existe a tal felicidade, descreva-a para mim. Nunca a vi, nem senti...Sou a cria das tristezas e fardos que vagam por aí.. Se há amor...há para que eu sinta...Nunca o sentiram por mim!

Então não me venham com doces filosofias_ Palavras vazias. Nem mesmo me prometam um céu... Juro que não o quero! Não creio num porvir de luzes, após tão amarga existência...

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Elzana Mattos

Elzana Kátia Lima Mattos Ferreira - Elzana Mattos - Brasileira, Professora universitária, Poetisa e escritora. Mestre em Teoria Literária e Línguas Modernas e Doutoranda pela universidade de Extremadura - Espanha. Livro/Romance publicado em 2014, pela Editora Chiado - Sinais De Mim. Acadêmica da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, titular da Cadeira 59, tendo como Patrono Jorge Amado. Diversos trabalhos publicados e premiados em blogs, sites e Antologias. Membro da Casa dos Poetas e da Poesia; e Recanto das Letras; página no Facebook; site: www.zanferprosaeverso.net. 70


Saudade Imensa... (Minha Mãe Elza) - IN Memoriam

saudade misturada a tristeza tanta... água de chuva no telhado vida que escorreu sentido... gestos não ditos, palavras des(escrituradas) nas páginas não escritas do tempo vivido... ora em brancas nuvens algodão sobe sobe subindo quicando quicando na imensidão... saudade vale a pena pois, a sua alma de tão bela... flutuante oscilante constelada agora, não era tão pequena.

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Eneida Cristinna Eneida Cristinna, é pseudônimo de Eneida Cristina da Silva Feitosa. A paixão pelas letras e pela arte, é nata, sendo despertada na adolescência, com as primeiras poesias. Primeiramente divulgada em meio a amigos e depois em jornal circulante na cidade de Colinas, onde também escrevia artigos sócio-políticos. Escrevendo em meios virtuais. Inicialmente em página autoral no Facebook, https://www.facebok.com/nuancesdaalma/ e no blog http://almanuaemflor.blogspot.com Depois no site http://www.recantodasletras.com.br/autores/eneidacristinna E no site Casa dos Poetas e das Poesias Participação em duas Antologias Poéticas, em 2016: Prêmio Sarau Brasil 2016 Editoras Vivara Mar de Palavras Orquídeas Edições 72


O melhor cálice

Qual fosse um céu, bebo dessa fonte do fruto doce e quente do amor oferecido pela vida, ao sol poente

No cristalino cálice dos teus olhos

Licor... ( a ) guardado para a melhor hora

Em que se acordam as perenes estrelas e o sol, ainda beija no céu, a felicidade A hora em que se fundem nossas almas

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Ernesto Moamba [Filho da África]

Ernesto António Moamba, nasceu em Moçambique, África, Formado em Contabilidade Geral Básica e Financeira, Gestão de Materiais e Educação Financeira. Poeta e escritor, iniciou com apresentação dos seus trabalhos literários (poesias, contos, crônicas) nas escolas e mais tarde resolveu divulgá-los em jornais, revistas e redes sociais. Participou de três Antologias: O mundo dos sonhadores, um brinde a poesia e Corpo Negro, 2016- lança com a Editora do Carmo o seu primeiro livro intitulado "Liberta-te Mãe África" É membro do grupo Intercâmbio dos Escritores da Língua Portuguesa e presidente do grupo Lusofonidades-: Divulgando literatas lusófonas. 74


Mãe Vagueio entre Os vácuos dos seus lábios. (lábios ancorados, de estrondos e astros) Mater erguida no tempo E nas fendas da escravidão. Eis seu corpo negro, Tão formosa E linda como a lua, Sobre a mina de carvão. Sua força condenada a Prisão perpétua; Seus lamentos já foram mais que uma canção. Defensora das guerras e batalhas,

Liberta-te desta insónia pois,

Fartei-me de enxergar-te pelo colo, Faminta de migalhas,

E Sedenta por liberte

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Euclides Cavaco Euclides Cavaco, nasceu no concelho de Mira, distrito de Coimbra Vocacionado para a poesia desde tenra idade ECOS DA POESIA www.euclidescavaco.com , é o seu popularíssimo portal na internet OBRAS DO AUTOR : Pedaços do meu País - Horizontes da Poesia Terras da Nossa Terra - Retalhos de Fado - Fado é a Alma Portuguesa e 6 CDs de récitas : Voz da Alma, Ecos da Poesia, Natal da Diáspora, Retalhos de Fado , Quando o meu Canto é Poesia , Voz da poesia e participação e muitíssimas antologias. É MEMBRO DAS SEGUINTES ASSOCIAÇÕES POÉTICAS, LITERÁRIAS E CULTURAIS: Ordem Nacional de Escritores - Sociedade Portuguesa de Autores - Associação Portuguesa de Poetas - Grémio Literário da Língua Portuguesa - Círculo Nacional de Arte e Poesia Associação Portuguesa A. do Fado - Associação de Escritores da Madeira - Grupo Poético de Aveiro - Confrades da Poesia - Alma Alentejana Mensageiro da Poesia -Tertúlia de Bocage - Movimento Poético Nacional Casa do Poeta de São Paulo - Diversas Academias. 76


Em perfil mais violento ...

Soprando com euforia Quando atrevido arrelia E despenteia a donzela Mas no mar já tem vantagem Ao converte-se em aragem Faz andar o barco à vela.

O vento pode ser frio Gelar as águas do rio E ondular as do mar Se quente agita decerto As areias do deserto Em tempestades sem par.

Se às vezes nos martiriza Compensa ao dar-nos a brisa Suave em relaxamento Ventos que nos dão prazer De sonhar talvez poder Voar nas asas do vento !...

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Eudalia Marrtins Eudalia Martins, nasceu no interior de São Paulo – Brasil Começou sua carreira como escritora por acaso. Escrevia seus pequenos textos desde muito jovem. Como dizem era uma escritora de gaveta. Até que um dia sua nora Maria veio descobrir, no mesmo dia participou de um Sarau com seus filhos e nora. Dai então não parou mais... Agora esta com um livro solo... Murmúrios de um coração apaixonado. Participação em 29 antologias. Participa de vários sites no Faceboock e entre eles Recanto das letras. Prêmio: Jacy Danadio / Casa de Cultura Santo Amaro / Mercado das Letras. Certificado premiada CONTANDO UM CONTO / Certificado de participação do Primeiro Sarau da EMEF. Dona Chiquinha Rodrigues. 78


Sinta o vento... sinta a abrisa

Sinta o vento, em suaves afagos, tocando teu rosto, rosando teus lábios... Sinta o vento desfazendo teu penteado! É meu amor tão distânte, acariciando teus cabelos... Sinta o vento rosando teus lábios, é meu amor distante, beijando-te suavemente! Sinta nos afagos da brisa, os carinhos de tua amada! Sinta o vento, tornando-se ventania, desabotoando a tua camisa, brincando com os pelos de teu dorso... É meu amor que na distância, te deseja e te acaricia! É meu amor que só em você se realiza! Sinta o vento... Sinta a brisa! 79


Fennix Ana Ana Lúcia Mendes dos Santos Sampaio nasceu em São Luís do Maranhão. Usa o pseudônimo de Clara Fênix ou Anna Fênix E professora graduada em Pedagogia e pós graduada em Linguística Aplicada a Língua e a Literatura. Psicopedagoga, Escritora e Poetisa. Palestrante, ministra cursos para formação de professores, bem como desenvolve projetos de leitura para o público infantil. Autora do livro A BORBOLETA FURTA COR editado em 2014 pela editora GREGÓRY de São Paulo. Especializada em atendimento educacional especializado tendo desenvolvido projetos de inclusão para crianças autistas nas escolas.

considera-se uma mulher intensa em tudo o que faz.

Luta pelo que acredita em faz das suas derrotas uma motivação para recomeçar. 80


HOMEM DE VERDADE

Parabéns a você que é homem de verdade Que não busca apenas a conquista Mas que se doa sem medo A pessoa amada Que não se importa com quantidades Mas, prima pela qualidade Ama com unicidade Parabéns a você,homem de verdade! Que em seus instintos não se faz egoísta Que não usa a força física Que não dissimula pra seduzir Parabéns ,homem de verdade! Que não precisa montar um harém Para provar sua masculinidade Parabéns a você Homem maravilhoso Que chora A tristeza Que compartilha o gozo Que se veste de fidelidade! Parabéns ! Um homem igual a você É uma dádiva de Deus 81


Fernanda R. Mesquita Fernanda R. Mesquita nasceu em Torres Vedras, Portugal em 1961. Tem dupla nacionalidade; portuguesa-canadiana. Vive em Edmonton, Canada. Colaboradora da revista Ponto & Vírgula. Revista coordenada por Irene Coimbra. Membro da CPP – Casa dos poetas e da poesia Participou em muitas antologias de poesia e contos. O seu blog: https://fernandaedomonton.blogspot.com 82


Viagem mágica O sol parecia um girassol que cansado de viver na terra fugira para o céu, as nuvens pareciam bordadas de dourado pelo sol que parecia um girassol. O burrinho atento ao caminho subia o trilho de pedra e terra, balançando as cangalhas devagarinho subindo o trilho de pedra até ao cimo da serra. O meu braço como um galho meio bambo caía das cangalhas que balançavam devagarinho, sentia o beijo das ervas que beijadas pelas libelinhas ondulavam fazendo vénia ao burrinho. Pendurando a cabeça, quase fazendo o pino via o mundo ao contrário, até a D. Josefina no seu xaile preto dobrado em triângulo, benzendo-se dizia: - Cruz credo, Sr. Francisco, olhe a sua menina! O burro de orelhas grandes e crina pequena, deitava de soslaio um olhar vivaço zurrando para o cão da D.Josefina, que na tarde amena ladrava ao cordeiro que lhe respondia balindo. Horas depois descendo a serra ao teu lado de mãos dadas, ouvia-te cantar, enquanto guiavas o burrinho de lenha carregado, sobre as cangalhas que balançavam devagar. Na água do rio que corria tão fresquinha alimentando os caniços de vestido verde folhudo reflectia-se a imagem de uma menina e a de um deus com poder para tudo. 83


Fernando Carim – Poeta Muçulmano Fernando Salim Pereira Ahmed Carim, (Fernando Carim - Poeta Muçulmano) Casado com Josiane Silva Carim Islamico de origem Shiita De familia Libanesa e Portuguesa Nascido em 19 de novembro de 1968 Naturalizado em Carangola - Minas Gerais - Brasil Escritor/Poeta e divulgador do Islam, Respeitado por diversas crenças e ceitas, e considerado um Líder do Islam no Brasil e em diversos Países de cultura Islamica,reconhecido por diversos Líderes religiosos,Cristãos,Judeus,Espiritas,Budistas,etc,como um divulgador da paz,realizador de palestras e eventos na luta contra á todo tipo de intolerancia,seja essa religiosa,racial,etc... Presidente e fundador do Centro Cultural Islamico Imam Hassan Reside atualmente na cidade de Porciúncula - Rio de Janeiro. 84


Cansei

Desfaz-se aqui, meus sonhos e minhas alegrias. Meu coração chora, por tantas maldades que acontecem. Meus olhos jamais presenciaram tamanhas hipocrisias. Curvam meus joelhos e minha alma clama em prece. Quem são esses! Onde estavam! Corruptos e arrogantes. Assemelham-se a esquadrilhas de gafanhotos que devassa. Agigantando-se no poder, oprimindo a tantos e tantos inocentes. Conduzindo assim, a nação cativa, de encontro com a desgraça. Invadem os lares dia e noite com programações atraentes e enganosas. Histórias pornográficas em forma de novelas, dizendo que é promisor. Entre palavras e brados, discursam um futuro de amor. Jogam pais contra família, levando jovens a sujar suas caras. Allah! Oh Allah! Sei que aqui estou sendo sempre enganado. Só que no meio de tanta confusão, quase engano a mim mesmo. O pão nosso, está exposto todos os dias, enquanto tantos morrem. Ensinam a praticar o que falam, para que sejam esfomeados. Quanto é difícil e doloroso conviver num ambiente assim, sabendo que tenho tantas coisas lindas para revelar, embora a surdez e olhar esnobe de cada um, só mostra o fim. Arranca-me daqui se for vontade sua e leve-me para descansar.

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Francisco Martins Silva Francisco Martins Silva, nasceu na cidade de São Félix de Balsas – Maranhão. Reside em Uruçuí – Piauí. Professor, escritor e poeta. Licenciado em Geografia pela Universidade Estadual do Piauí – UESPI e pós-graduado em Pedagogia Escolar pela Faculdade de Teologia Hokemãn. Obra publicada: Um tributo à natureza pela editora Câmara Brasileira de Jovens Escritores – RJ. Recebeu a medalha de mérito literário da Litteraria Academiae Lima Barreto. Rio de Janeiro. Recebeu a Láurea troféu Maestro Wilson Dias da Fonseca pela Academia de Ciências, Letras e Artes - ALUBRA – Araraquara – SP. Tem participação em antologias por várias editoras e publicações em revistas literárias. 86


MULHER Mulher, presença divina De alma serena e de grande valor De natureza pura e feminina Digna de toda estima A maternidade faz parte de sua sina Dom de infinita expressão do amor Ser de luz que ilumina Os lares, os filhos e a vida com esplendor. Mulher, cheia de afetos De esperança, força e calor Ao trilhar caminhos diversos Contagia-nos com seus sentimentos expressos Inspirando-nos aos mais belos versos A oferecer-lhe com sincero amor. E assim a verdade eu confesso, És divina, e dos jardins a mais bela flor. 87


Geilda Carvalho Geilda Souza de Carvalho Natural de Rio Novo, MG, filha de Alberto Bruno de Carvalho e Maria de Souza Carvalho mãe de dois filhos: William Carvalho do Amaral e Alberto Bruno de Carvalho Neto. Educadora , Artista Plástica, Escritora e Poetisa Livro lançado em maio de 2017: A Razão da Nossa Existência (Poemas & Poesiias). Pela editora U.S.C.A. Participou da Antologia comemorativa de um ano da AVL. Página do Faceboock: "Atelliercarvalho". Membro Imortal da Academia de Ciências, Letras e Artes da ALUBRA- Araraquara- São Paulo. Apaixonada pelo fazer artístico, dedicada nos estudos, fazendo faculdade em licenciatura plena em Pedagogia, trabalhando e estudando durante anos até se graduar Preocupa-se com os problemas da sociedade e a tudo que se relaciona à Educação, Respeito e Cidadania. e a cuidar de tudo que nos foi emprestado! "Eu sou reflexo de sua atitude, sou sua sombra, a luminosidade e a escuridão e a profundidade de sua ação!" "Educação, respeito e cidadania é a obra de arte mais valiosa de todas as telas!" 88


Escultura

Quem come e guarda, Come duas vezes. Se juntarmos, Um grão de arroz, Mais um grão de feijão. Sacia a fome. De muita gente. O que se jogar. Fora hoje. Com certeza amanhã, Faltará! O quê a realiza desperdiça. E falta na pobreza O egoísmo é imenso! De sabor intenso. Irracional pensamento. Onde a obra, Faz-se momento! A maior escultura! Trabalhada na amargura! Um grão de arroz, Um grão de feijão. A fome no mundo sacia! De sua vida consome, Quem guarda, Come. Quem desperdiça, Vira Hipocrisia!

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Geraldo Altoé Geraldo Altoé, nascido no distrito de Conquista, município de Castelo – ES – Estudou letras na UFES, curso incompleto. Funcionário Público aposentado, escritor e poeta OBRAS: PELAGOS DA ALMA, Poesias; / GOTAS DE ORVALHO, poesia; / UMA ESTÓRIA DE AMOR, romance e poesias; / ENSAIO FILOSÓFICO, ensaio e filosofia; / TERNURA PARA AS LÁGRIMAS, poesias; / SUSPIROS POÉTICOS, poesias; / AMOR E TERNURA, poesias (Editora Virtual Book). Gratuito para download. / A VOZ DO POETA, poesias; SERRA EM PROSA E VERSOS, poetas e escritores da Serra-ES / SONETOS, poesias, Grupo Editorial Scortecci. Há ainda participação em sites e diversas coletâneas. 90


OUVINDO AS VAGAS

Ouve, Inês, o mar quando murmura Não sabes o que diz naquele instante... Às vezes é a poesia, é a ternura, Às vezes sentimentos dos amantes...

É que ao bater a vaga faz-se em dores, Que vem doer na gente que a aprecia, A mim não trazem as vagas alegria... O mar me lembra, Inês, os meus amores.

Amores que passaram pela vida; Amores que sequer pude tocar; Amores que eu bebi doce a saliva.

Também falava o mar batendo as vagas Dos teus cabelos longos, teu olhar... Dos beijos que eu pedia-te e negavas.

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Giselda Camilo Giselda Camilo, nome artístico de Giselda Maria de Lima Pereira, poeta, artista plástica, com formação em curso superior de Secretariado Executivo, pela UFPE, natural de Mulungu, Estado da Paraíba, no Nordeste do Brasil, nascida em 22 de agosto de 1959, filha de Gilberto (Bebé) Camilo e da Maria das Dores (Dodô) Camilo

Participante nas antologias: Em Todos os Ritmos da Poesia, Grandes Poetas do Século XXI, Encontro Di-Versos e Poesia Revista.

Brevemente lançará o livro de poesias, Virtudes Poéticas Com Aroma De Versos, em conjunto com seu esposo, o poeta Virgolino Lima, com quem trabalha em projetos no resgate da cultura em sua cidade natal, incentivando a leitura e o gosto pela poesia nos estabelecimentos públicos de ensino, por meio do Projeto Poesia Contagia, de autoria do seu esposo.

Facebook: https://www.facebook.com/giseldacamilo.pereira https://www.facebook.com/diariopoeticodegiseldaevirgolino/ Blog http://diariodeumamorpoeticoeartistico.blogspot.com.br/ 92


Inexorável Tempo

Havia um tempo Em que o tempo Era tão importante, Mais importante Que o tempo. E nesse tempo, O tempo não era bastante Para todo tempo. Havia tempo. Havia pouco tempo. Por mais tempo Que houvesse tempo Faltava tempo. Havia tempo! Havia tempo... O tempo havia. Mas daquele tempo Não há mais. O tempo houve E não volta mais. Havia um tempo... Havia.

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Hilario Josepe Hilario Josepe, pseudônimo de Hilario Josepe Fioravante, mineiro da cidade de Guaranésia. Amante das artes e das letras, artista plástico desde a adolescência. Premiado e com participação em alguns Salões de Arte. Direção teatral e premiado em Festivais de Teatro. Técnico em Tecnologia da Informação e Escritor, começando a escrever em 2012. Participação no livro Com açúcar e com afeto – Editora In House. Participa virtualmente nos sites: https://www.faceboock.com/hilario.josepe https://www.facebook.com/hilariojosepeauthor/?ref=settings https://www.instagram.com/hilariojosepe/ https://br.pinterest.com/hfioravante/ https://twitter.com/hfioravante http://hilariojosepeblog.blogspot.com.br/ https://plus.google.com/u/0/118254183554005704534 Publica seus trabalhos em diversos grupos e páginas do Faceboock 94


A magia do amor "Que a minha pele possa ficar enrugada pelo tempo, que meus cabelos fiquem brancos ou caiam ao passar dos anos, que possa não ter mais o sorriso encantador como na juventude, mas que eu não perca a ternura, o amor, a alegria.

Que eu possa sorrir, amar, e continuar acreditando que a vida vale a pena e que a felicidade, vai estar sempre comigo.

Nunca deixe nada levar de você aquilo que é de mais precioso na vida, que é a magia do amor..." 95


Ilário Moreira Ilário Moreira - 52 anos nascido em 08/07/1964 na cidade de Araraquara – SP – Pai de três filhos, duas meninas e um menino Funcionário Público Estadual, Escritor e Poeta. É um Espírita/Deísta pode-se dizer, gosta de ajudar ás pessoas, isto para ele é primordial. Gosta de escrever sonetos, no momento esta usando mais a "métrica" "sonoridade" e "rimas", antes não era tão metódico, tem um soneto dele que fala sobre isto. Tem farto material escrito, poesias, sonetos, poemas, etc., alguns estão no Site Recanto das Letras, mas a maioria não esta, encontra-se com a sua filha mais velha, Nanci Moreira. Sonha um dia editar um livro em "parceria" (In memoriam) com seu finado irmão Emílio Moreira, poeta extremamente talentoso, que infelizmente, desencarnou cedo desta vida, ele deixou e esta também na guarda de sua amada Nanci seus escritos, são 250 poemas, sonetos, poesias, etc., coisa de alto nível, caso consiga o feito, (Editar o Livro) será uma homenagem póstuma a alguém que tanto amei e amo. 96


Manual do Cafajeste

Sexta! Procurar por divertimento Sair com os amigos e cortejar Trocar olhares, fones e festejar E extrovertido, expressar sentimento. SĂĄbado! EnvolvĂŞ-la no argumento De rir, o olho marejar, sim gotejar De paixĂŁo, amor o pulso seu latejar Controlar todo seu comportamento. Domingo! Possuir com plenitude Realizar fetiche, mais lascivo Corromper seus pudores e virtude. Segunda! Desvanecer, empecivo E mostrar com clareza a finitude Era tudo somente, amor nocivo.

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Inês Seibert

INÊS SEIBERT, professora formada em Letras pelo UNILASSALE de Canoas RS, atua em escola pública no Estado do Rio Grande do Sul. Fez curso de Crítica Literária, é Editora de textos e amante da poesia. Considera-se uma operária das letras. Sob o signo da Fé, busca sempre passar palavras de otimismo e esperança no que escreve! Possui o blog VOO LIVRE Duas páginas na rede social Facebook: INÊS SEIBERT - ALMA EM VOO LIVRE e, A PAZ QUE EM MIM HABITA, onde publica seus escritos.

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Há em mim

memórias que guardei feito vidro de perfume vazio, daqueles cuja a fragrância nos transporta há um lugar de conforto; há em mim restos de caminhos que não trilhei, porque a falta de coragem me congelou, feito aquelas pontes que balançam sobre penhascos e parecem querer nos roubar a alma; há em mim ventos que sacodem meus cabelos, que me fazem lembrar que já foram tempestades daquelas que nos fazem perder o rumo, perder o prumo; há em mim uma liberdade que conquistei daquelas que nos mostram porque viemos, para onde vamos e porque somos; há em mim uma certeza de amor que plantei daqueles que a vida ensina que cada um é o que é, grão de areia, pingo de chuva, pétala de flor. Parte do universo.

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Ivone Boechat Ivone Boechat filha de Emiliano Boechat de Oliveira e Zilma Azeredo Boechat – Brasileira, natural de Bom Jesus do Itabapoana-Rio de Janeiro Casada - Professora, Escritora e Poetisa Membro da Academia Duquecaxiense de Letras e Artes Obras: A família no Século XXI-3ª.edição / Amanhecer (Poesias) – 3ª edição / Amor – A força mágica da Educação (et alii) / Competência Emocional – 4ª edição / Educar para a felicidade – 3ª edição / Escola Comunitária – 4ª edição / Escola, doce Escola – 6ª edição / Estratégias para encantar educadores na arte de aprender / Nós da educação / Nós da maturidade / Nós, mulheres / O Desafio da Educação para um Novo Tempo – 2ª edição O futuro chegou – 2ª edição / Por uma Escola Humana – 5ª edição / Projeto Político Pedagógico da Escola Comunitária, (et alii) / Reflexões sobre a nova LDB, (et alii) / Uma Escola que Ensina a Amar – 5ª edição Ivone Boechat ivoneboechat.blogspot.com 100


Amizade

A amizade é o mais belo afluente do amor, ela ajuda a resolver, com paciência, as complicadas equações da convivência humana. A amizade é tão forte quanto o amor ela o educa, sinalizando o caminho da coerência, apontando as veredas da justiça, controlando os excessos da paixão. A amizade é um forte elo que une pessoas na corrente do querer. Amizade é cola divina, cola demais, pode doer. A amizade tem muito mais juízo que o amor, quando ele se esgota e cisma de ir embora, ela se propõe a ficar vigiando o sentimento que sobrou.

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Janete Sales

Janete Sales Dany é natural de São Paulo Capital Participou de várias Antologias na internet: Antologia Imagem e Literatura PEAPAZ Antologia do Portal CEN: Ponte literária entre Portugal e Brasil FÊNIX - Antologia LOGOS Participou em dois livros das Antologias do Grupo Editorial Beco dos Poetas: Alma de poeta e A lua sobre nós Tendo também três obras na Antologia Platinum : Editor Prima Obra Platinum II - Platinum IV - Platinum XIV – Solariun Participação na “Revista Viva Cultura” 2ª edição Associação Artística Janet Finatti - Eventos culturais de Varginha-MG Site próprio: http://deixesualuzbrilhar.blog.br/ Blog Principal: http://danysempre.blogspot.com.br/ YouTube: https://www.youtube.com/user/JaneteSalesDany 102


“meu Amor, As estrelAs do céu são sAudAdes!”

Meu amor, as estrelas do céu são saudades! Cada brilho é a lembrança do que se passou Meu olhar se perdeu e padeceu de vontades Lastimou que não verá mais a luz que brilhou.

O tempo rebelde comunica que tudo acabou Toda espera foi exaurida pelas tempestades Meu amor, as estrelas do céu são saudades! Cada brilho é a lembrança do que se passou.

Árduo é ter que conviver com as verdades A minha janela é o passado que não voltou À noite admiro o elevado através das grades Cada brilho é a lembrança do que se passou Meu amor, as estrelas do céu são saudades!

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José Gomes Júnior José Gomes Júnior, nasceu em São Paulo, Capital, em 05/11/1955. Filho de Maria Dolores Veiga Gomes e José Gomes. Escritor poético no Facebook, possuidor de Fan page. José, desde muito jovem, gostou de ler livros românticos como Floradas na Serras, Diários de uma Paixão, O melhor de Mim, e outros... Gosta de escrever poesias, poemas e frases... Gosta de ouvir declamações poéticas. Um ouvinte de músicas românticas. Participou da publicação do livro Antologia Ser Poeta. Participações com certificados em Saraus. Apreciador da natureza; o céu, as noites, as estrelas, o luar, o sol, as flores, o mar, os rios, os pássaros, tudo o que a natureza encanta neste mundo... Entre os amores da adolescência ficaram as cicatrizes mais gostosas de sentir hoje! José, é um vencedor, seus obstáculos hoje superado. Cultiva o bem, o amor e a fé... 104


Sei amar.

Nasci para amar Vem as flores beijar Como um poeta E uma caneta Frases rabiscar... Nasci para amar Assim como os pรกssaros Vem as manhรฃs cantar Como um poeta Pelo seu nome Eu sei chamar... Nasci para amar Como as ondas do mar A areia da praia vem tocar Como um poeta Seu corpo abraรงar Sua boca beijar...

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José Guterres José Manuel Pereira Guterres de Magalhães, Poeta, escritor, nasceu em Ermesinde, Valongo, Porto, a 18/06/1964. Tem o seu elevado interesse e dedicação pelas coisas do espírito e da cultura em particular. Frequentou aulas de teatro, pintura, olaria. Praticou Hóquei, vólei, artes marciais, futebol, natação e musculação. Lançou o seu primeiro livro de Poesia “O Poeta Perdido” na casa da cultura em Gaia “Casa Barbot” em 04/06/2016 Foi homenageado como poeta no grupo asas da poesia em 30/07/2016 Esteve na 1ª Expoética de Braga como auto como o seu livro O Poeta Perdido Entrou em varias coletâneas com poemas e textos mostrando a sua capacidade para escrever em varias vertentes. Palavras de veludo (poesia), Apenas Saudades (poesia), Um dia de Loucos (Texto), Labirintos da mente (texto), O poder do vicio (texto), Amar sem Lei (texto erótico), Luxurias (poema erótico). 106


Perdido Perdido! Eu procuro encontrar-me Sem nada saber Perdi-me... Perdi-me, no encontro e no desencontro Perdi-me em mim Perdi-me na multidĂŁo Que me via passar Na multidĂŁo que me acompanhava Na solidĂŁo De um esquecer e de um lembrar Perdi-me... E eu tentei encontrar-te Encontrar-te em mim Perdido... Em ti

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José Hilton Rosa José Hilton Rosa, Brasileiro, Escritor e poeta. Fez diversos cursos técnicos, gestão de pessoas, psicologia do trabalho. Autor de 6 livros de poesias: “Laços de sangue”; / “Choro de sangue”; / Versos em alças de fogo; Sorriso e Lágrimas; / “Inversos” / “Alma Exposta. Participou de diversas antologias, entre elas: “Um canto de Amor”-Mil poemas a Pablo Neruda, organizado pelo poeta chileno Alfred Asis; / “Antologia poética –Chile – Tomo I”, organizado pelo Poeta e fundador do Movimiento Poetas del mundo, Luis Arias Manzo / “Antologia Por La paz Del mundo, organizado pela poeta Lucina Medina de Barry Acadêmico correspondente ALPAS 21 cadeira nº 10 http://www.josehiltonrosa.recantodasletras.com.br/

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Olhando Arte Olhando os vitrais da vida Enxergando flores Falando com as cores Ajoelhando na fé.

Pensamentos prensados Prosa falada Partes divididas Patrulhando a morte.

Partida de futebol Pandeiro tocado Palavra falada Patrulhando suspiros.

Partindo corações Pedindo ilusões Pedreira de fé Peleja sofrida.

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José Javier Granero José Javier Granero Molina, (Úbeda, 1980). Desde pequeño, siempre ha estado apegado al mundo de las letras, Primero como lector y más tarde como escritor y Novelista Tras finalizar sus estudios de Magisterio en la Escuela Universitaria de Magisterio de la Sagrada Familia en Úbeda en 2002, comienza su aventura en el mundo de la enseñanza. Apasionado de las letras, tras haber leído a todos los grandes maestros clásicos, se adentra en el mundo de la ciencia ficción a través de la colección de libros de Julio Verne que tenía en casa su padre. Con los años, sus pasos se irán encaminando hacia el género de ficción. Tras escribir varios artículos relacionados con el mundo de la educación y colaborar en alguna revista, decide terminar un viejo proyecto casi olvidado. La novela, comenzada hace ya algunos años, queda relegada a un segundo plano. Una vez decidido a terminarla y publicarla, “La triste mirada del artista”, primera parte de la trilogía titulada “El coleccionista de misterios”, inaugura su camino por la difícil senda del mundo literario.

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Alce mi vista y comprendi que estaba vivo. La pieda, tan fria AA veces me susurraba secretos inconfesables.

Verdades y mentiras mezcladas con la inconfundible beleza de la arenisca trabajada por las agrietadas manos del cantero.

Eterna e inmortal, condenada a vivir mil vidas y contemplar demasiadas desgracias.

MirĂŠ a mi alrededor y, entre la historia grabada em esas piedras, comprendi que jamĂĄs estado tan vivo.

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Josmar Divino Ferreira

Josmar Divino Ferreira nasceu em Buriti Alegre (Go.), em 19 /05/1945 Médico Veterinário, Formado pela Universidade Federal de Goiás, dedicando-se ludicamente à carreira de escritor. Prêmios literários: Vencedor da Bolsa Pali Palã (IGL/AGEPEL – 2000); Concurso Histórias de Trabalho (antologia), da Prefeitura Municipal de Porto Alegre (Rs.) com o conto “Malaquias”; / Concurso de Contos Prof. Venerando de Freitas Borges 2001, com o conto “Unicórnio”; / Concurso Novos Valores da Literatura, promovido pela Fundação Jaime Câmara 201, menção honrosa, com o livro de contos “Sombras”. Livros publicados: Iluminado, contos, 2002; Santa Rita do Paranahyba: Origem e desenvolvimento (História de Itumbiara), 2009; / José Peixoto da Silveira – O homem além de seu tempo, 2014 e 100 / Poemas de Amor, 2014. No prelo: Sombras, contos; Nazistas, romance; Noites Sangrentas, romance e Peregrinos do amor, poesia. 112


AMOR PERDIDO Fazíamos tudo que queríamos e, acreditávamos em nosso amor perfeito e vivíamos num mundo de sonhos onde tudo era só felicidades houve uma tempestade violenta e o nosso amor acabou sobrou deste nosso lindo amor dores cruentas e muitos rancores dores pelo amor que foi embora dores pela brusca separação dores pela falta de afeição dores pela falta de abraços dores pelos ais sonoros dores pela cama vazia dores pelas feridas expostas dores pelas lágrimas fulgentes dores queimando nossas almas e dor que fazia os corações sofrerem, essas dores ficam comigo essas dores tem que morrer e deste amor tão lindo deve ficar somente a saudade de um tempo de felicidades em que éramos felizes. 113


Kheni Macovela Membro da AMCL, Cadeira 82, Kheni Macovela é Moçambicano nascido em 28 de Novembro de 1982 na paradisíaca província de Inhambane. Escreve poesia desde 1998, com poemas de dedicação a Africanidade. Desde esta aparição passou a interessar-se em ler poemas de Rui Knopfli e António Aleixo e contemplar as lindas praias da sua terra (sua principal inspiração). Kheni Macovela é Mestre em Saúde Pública e professor de profissão. Publicou seus primeiros poemas num boletim da publicação da Escola Secundária Emília Daússe, para além de ter publicado dois e-books:  Quem Sou? (poesia em www.escrytos.com/leyaonline.com) e  Prisão Perpétua (romance em www.editoradocarmo.com). Para além destes livros já publicou :  Pesquisas em eduardo-mondlane.academia.edu/SimaoMacovela e www.linkedin.com/in/simao-natingue-macovela-aa31aa5b;  Poemas e crónicas em www.facebook.com/khenimacovela. 114


SOU NEGRO

Sou da cor da noite sem estrelas! Negro carregado de palavras que não se escrevem, meu caderno é o ar que respiro e nele escrevo minhas palavras soltas e invisíveis... Levo minha história marcada no tempo gastando minhas solas na terra que me viu nascer.

Sou negro pálido na falta do mel que meu patrão arrancou da minha colmeia e lançou ao mercado desconhecido. Tirou de mim o poder de ter o que me pertencia. Me fez trabalhador sem tempo em minha casa, tirou-me das minhas tradições e me tentou ensinar o que ele sabia.

Sou negro partido de falhas do meu patrão, mas hoje sou negro que não o sou... sou branco quando quero mas nasci, fui, sou e serei negro.

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Lin Quintino Lin Quintino, mineira, escritora, poeta, professora e psicóloga. Academia das quais faz parte: ANLPPB- cadeira 99, / ALPAS 21, sócia fundadora, cadeira 16; / ALTO; / ALMAS; / ARTPOP; / Academia de Letras Y Artes Valparaíso (chile); / Núcleo de Letras Y Artes de Buenos Aires; / ACML, cadeira 61 Membro da OPB e da Associação Poemas à Flor da Pele. Autora dos livros de poemas Entrepalavras e A Cor da Minha Escrita. Comendas: destaque literário da ALPAS-21, / Ubiratan Castro em 2015 pela ABRASA / Certificado pela ALAF de Destaque Literário em 2014 7 Troféu destaque Mulheres Notáveis – Cecília Meireles- Itabira/MG, 2014 Participou de várias coletâneas e antologias nacionais e internacionais. Email – Lindalva.quintino@gmail.com / Facebook - https://www.facebook.com/lin.quintino / Site - https://www.facebook.com/linpoesias/

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ESSE AMOR

Esse amor que se avizinha vem devagar, se insinuando feito um rio, mole, se esgueirando, contornando... ... e aos poucos, vai desaguando inundando o corpo... Esse amor que se aquieta feito brasa, na cinza se esconde e aos poucos, queima, inflama deixa faíscas pelo corpo. ... Ah! Esse amor inconsequente dos meus vinte anos... Quando fechava os olhos mais intensamente mordia os lábios, sofria sem saber por que como se fosse mentira sua existência ... ... Ah! Esse amor... Qualquer coisa nele era ardente...

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Luiz Antonio Bonini Luiz Antonio Bonini, nasceu em 03 de abril de 1942 em Atibaia (SP), onde concluíu o ensino fundamental (antigo primário) no Grupo Escolar José Alvim. Em 1953 ingressou no Colégio Estadual e Escola Normal Major Juvenal Alvim (até a 2ª. Série do antigo ginasial) e após1956 na Escola Técnica de Comércio d. Gertrudes Pires Alvim, concluindo em 1963 o curso Técnico de Contabilidade. Além das atividades profissionais de Corretor de Seguros, a partir dos 14 anos de idade vem compondo seus poemas e publicando-os, além de alguns originais em prosa, no Facebook, desde 2013. Antologia que participou: Em 2015, participou da Antologia “Cavaleiros da Alma Poética”, organizada e publicada por Editora Sanches

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Cartesianismo Quem és? Amor de férias. O que fez? juntou misérias. Quando fez isso? Ao dilatar artérias. quanto isso rendeu? Menos que as bactérias. Por que isso aconteceu? Por que sou de pilhérias. Onde? Num ingênuo coração Que creu em fantasias Hoje chora sem noção Do que sejam as ironias. Não pode ser racional Em amor superficial. Ou se fica enganando Ou se morre chorando. Disse o filósofo-pensador: *Penso, logo existo!" Digo quase desafiador: "Amo, vivo, portanto, insisto." 119


Lurdes Rebelo Maria de Lurdes Martins Rebelo nasceu a 1 de Outubro de 1957 em Terras de Bouro Distrito de Braga. A residir em Braga desde os 9 anos de idade Formação académica: 12º ano – Escola Secundária Carlos Amarante e Escola Secundária D. Maria II em Braga. O gosto pela, escrita começou aos 15 anos e com 16 começou a publicar os seus primeiros poemas num jornal local “Tribuna Livre”. Deixou de escrever durante muitos anos e há cerca de 2 anos o bichinho da escrita voltou. Participou das colectâneas de Poesia: A Lagoa e a Poesia / A arte pela Escrita Oito / Apenas saudade e Um Litro de lágrimas Em 29 de Junho de 2016 publicou o seu primeiro livro intitulado “A Voz do Silêncio” O que me caracteriza: Sou uma romântica solitária, humilde e sincera As qualidades que mais prezo no ser humano: Humildade e sinceridade. Pensamento: “Se nada mudar na tua vida exceto a atitude, tudo muda!” 120


VELHICE

Nos provisórios dias deste mundo A velhice nos aflora lentamente Fogem as horas… os dias…os anos Surgem as dores do corpo e da mente Ficam nossos passos inseguros A memória se recusa a olhar em frente O tempo não perdoa é inexorável Aos poucos vai-nos tornando diferentes Por imposição da crueldade Contamos histórias da juventude E vivemos sofrendo de constante saudade Lágrimas molham nosso rosto Nos lábios sentimos o gosto Do amargor de uma vida Da perda da mocidade Taciturno de pálpebras baixas Um rosto tostado, enrugado Um olhar enfraquecido Marcado pela idade Daqueles que o tempo esqueceu Olhando o horizonte Que se apaga lentamente De boca amarga e alma triste O corpo se faz resignado Muitos morrem de indiferença Sozinhos de semblante fechado

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Marcello Silva Marcello Silva é brasileiro, bacharel em Contabilidade (UFPI), Estudante de Direito (UESPI) Blogueiro e autor do livro de poesias "O Pescador" (Chiado Editora). Membro da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura. Participou da coletânea “Natal do Castelo Literário” (Editora PenDragon); Participou do projeto literário “Enredado” (Editora Vidráguas). Participa do livro "Literarte Celebra o Ceará" (Grupo Literarte). Editor do blog Chavalzada. CONTATO: marcsantosilva@gmail.com / opescadorblog@gmail.com WhatsApp:

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FARTO Fujo da rima igual condenado de seu algoz; igual pássaro da seta noturna, pelos ares, pelos campos, pelos mares (oh rima indecente) fujo cavalgando em mim

Não me apegarei a estilos e formas fórmulas exatas dizer o previsto para ser dito

Estou farto farto da coisa certa e previsível...

Ao absoluto sou devasso inquieto carrasco da ideia estabelecida por que seguir o mesmo caminho? copiar pegadas, quando elas 'conduzem somente até onde outros foram'?

Inventarei veredas, sobrepondo pedras, espinho entretanto não me siga inventem as suas...

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Marcelo Allgayer Canto Bacharel em Administração de Empresas pela PUC/RS, com pósgraduação em Administração Hospitalar pela Faculdade São Camilo. Exerce atividade profissional no Ministério da Fazenda de Porto Alegre/RS. Licenciado em Letras pela Pontifícia Universidade Católica. É coautor de antologias e coletâneas literárias. É autor dos livros: “Sentidos poéticos e algumas histórias”, “Algum escrever poético”, “Sobre poesia e outros assuntos“, “Inocência da vida” , “Libertação e amor” , “Caminhos e reflexões de um poeta”. 124


Fazer as pazes Fazer as pazes, Amar o impossível amor, Amigar a destruição amiga, Atravessar os muros Que separam os indivíduos É construir a paz. A cristã, ou outra mística paz, A paz que não era dos pagãos Pois acabou pelas dívidas, A paz que o cessar da saudade trouxe Pela volta das idas, das partidas, A paz que se construiu Pelo construir de uma casa, Pela não mais briga com o vizinho. Construir a paz... Inaugurar mais um elo, Instruir ao que insiste em vacilar Pelo erro de guerrear, Construir uma atmosfera pacífica É herança que se dignifica.

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Marcos Vila Real Rodrigues Marcos Antonio Vila Real Rodrigues, nasceu em 27/09/56 em Novo Horizonte/SP, viveu sua infância e juventude na zona leste da capital de SP , hoje mora em Araraquara interior de São Paulo. Escritor, poeta e cronista. Autodidata aprendeu a ler com a ajuda de seu irmão, desde muito cedo passou a fazer poemas e crônicas. Poeta adepto da poesia livre seguindo um universo de vanguarda onde mistura literatura de cordel com histórias em quadrinhos. Participou de coletâneas e concursos literários. Tem uma pagina criada pelo seu filho Aldrin Adriel “Comunidade Dos Poetas Ocultos”, onde posta vários de seus trabalhos. Membro da Academia Mundial de Cultura e Literatura onde ocupa a cadeira de n.04, tendo como patrono o poeta Waly Salomão. Email: marcosantoniovilareal@hotmail.com / drindan@hotmail.com Página “Comunidade Dos Poetas Ocultos” 126


CASA VAZIA A casa estava vazia Ali nรฃo mais existia Nem eu... e nem ela Apenas existia a lua Que brilhava solitรกria Em nossa janela Os sonhos foram esquecidos Entre as tristezas Que choram o lamento As folhas se foram Do outono... para o inverno Com as forรงas dos ventos O que morreu ... nos caminhos Ficou vivo... nos pensamentos Com as flores da primavera Renascem as esperanรงas... perdidas no tempo !!!

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Mardilê Friedrich Fabre Mardilê Friedrich Fabre é natural de Cachoeira do Sul, RS, mas vive em São Leopoldo, RS. Licenciada em Letras Neolatinas, é professora, poetisa, revisora de textos e antologista.

Acadêmica de diversas Academias de artes, cultura e literatura. Autora do Portal CEN (Cá Estamos Nós). Foi agraciada com vários méritos, prêmios culturais e troféus. Participa de 61 coletâneas. Publicou os livros: Literatura Gaúcha em Síntese (esgotado) / Poesia em gotas: haicais, tancas, fibhaikus e poetrix / Rumos da Poética no Século XXI / À Moda Antiga: Poemas / Nos Desvãos dos Sonhos / Versos tecidos de vida / Entardecer com Aldravias e o audiolivro Segredos... (CD de poesias recitadas e ilustradas).

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Entressonhos

Pelo corpo escorregam Fios de luar. Cabelos prateados Derramam-se em cascatas Pelas quimeras despertadas Dentro do peito inquieto. O eco dos acalantos Suga paixões imóveis. Sentimentos traçam Versos irregulares na calçada gélida Da madrugada cerzida de estrelas. Almas rumorejam desejos de cetim Que nutrem poesia lunática. Melodias dormem nas partituras... Aguardam por delicadas mãos Que as despertem De seu pesado sono. Noites mastigam dores No silêncio resignado Do leito balsâmico Que recebe vidas em pecado.

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Maria Angélica de Oliveira Maria Angélica de Oliveira, é natural de São José dos Campos/SP mas vivenciou sua infância e adolescência em Minas Gerais, onde reside hoje com seus 4 filhos Juliana, Gabriel, Vítor e Artur. Formada em Pedagogia e Técnico em Enfermagem, hoje integra a equipe de Gestores da Casa dos Poetas e da Poesia/CPP; ocupa a Cadeira 50 – Patrono: Catulo da Paixão Cearense da Academia Mundial de Cultura e Literatura/AMCL onde atua como Secretária Geral; atua como Administradora nas Páginas Alma de Poetisa e Caldeirão de Artes & Encantos Culturais, Artes & Estripulias na Educação Mundial, Amor em Cuidar, Amor em Cuidar - PET; atua como Cronista semanal na Página Liga dos 7 . Grande apreciadora da Literatura Brasileira com todas as suas nuances e diversidades e também Literaturas Estrangeiras como romances e livros de cunho investigativo como Agatha Christie. 130


O banco da praça Dias atrás ao parar na janela do prédio onde trabalho, o pensamento viaja longe... Começo a observar o movimento da avenida... É interessante ver o comportamento das pessoas quando não sabem que são observadas. Paro minha atenção num banquinho que fica bem abaixo da minha janela. Sentado ali estava um rapaz com muletas a observar quem vai e quem vem. Cumprimenta um ou outro. Dali há pouco, senta um vozinho a contar moedas, mas este logo se levanta e vai embora. Então o rapaz sai e o vozinho volta e senta todo pomposo, a observar o trânsito. Depois de algumas horas volto à janela, curiosa para ver quem estaria no banquinho... Desta vez uma moça com sua filha tomavam um sorvete enorme, despreocupadas com o que acontecia ao redor. A criança sorria, talvez pela satisfação de tomar um sorvete tão grande e sozinha. Vejo um casal com um bebê no colo, uma vozinha a caminhar lentamente e sentar como que agradecida por ter aquele banco ali. Um senhor cheio de balões coloridos agora é o protagonista desta história e não demora muito para surgirem as crianças encantadas pelo colorido dos balões. Mas, encantei-me mesmo com uma turminha que surgiu do nada, vestidos de palhaços: os Doutores Palhaços! Paravam todos na rua, a fazer com que sua alegria contagiasse e com que um sorriso brotasse nos rostos desconhecidos. Ficam um bom tempo ali, ao redor do banquinho da praça. Pensei cá com meus botões: " Se este banquinho falasse passaria o resto da vida a contar as muitas histórias dos anônimos que ali se achegavam para descansar..." e penso que ele seria muito feliz por contribuir um pouquinho para o alento de muitos. 131


Maria CLara

Maria Clara Menezes de Albuquerque

Jornalista formada pela UFRJ

Sapateadora profissional de Sapateado Norte Americano

A poesia entrou na sua vida por acaso.

Sempre gostou de escrever, mas para ela mesma , quando uma amiga comentou que o que tinha postado era poesia pura.

A partir daĂ­ a poesia passou a fazer parte da sua vida. 132


TEATRO DAS PALAVRAS Eu vi Bilac escrevendo Camões E Gonçalves Dias declamando frases entre manhãs Balzac tomando seu vinho, na porta de um botequim Acendendo um cigarro, conversando com o Pasquim E de repetente, frases vinham da boca de um português Um, tal de Pessoa, que lembrava de um celebre e saudoso inglês Shakespeare, nos sonetos de um teatro Mas chegou Castro Alves e falou mais alto Com tristes frases de um canto de exílio E assim chegou Amado e outros do passado...

Florbela Espanca com Isadora, relendo frases de Hilda Cecília trocando olhares com Lispector que pensava como Telles, que tecia. Nélida e Pagu relia Woolf, que sentou com Coralina Que lia Emily Brontê e Beauvoir E na voz de Leminsk, ria Flaubert E Drumond beijava Bishop que beijava Hemingway...

Em tantas falas e bocas acordei no teatro da Broadway. Teatro de palavras

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Maria Luiza Faria

Maria Luiza Faria Gonçalves, que assina suas obras como Maria Luiza, nasceu em Itaúna no Estado de Minas Gerais – Brasil Bibliotecária, escritora e poetisa. Movida pela poesia que comove. Uma paixão irresistível desde a infância, ouvindo contos e estórias de vida narrada pelos seus pais. Escrever é uma ousadia da alma que ousa arriscar. É um dom... Abençoado que traz sentido aos dias, à vida. Respira poesia.. Busca a poesia em suas variadas formas. Espalhar poesia é a missão de quem recebe esse abençoado dom.

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INVISÍVEL Do esquecimento, do vazio Tenho medo... Não dele, por completo Das frações, das fagulhas, Do caminho até lá, Até não restar lembranças nítidas... _Quem amei? Quanto desejei?_ Não reconhecer os rostos Nem lembrar os nomes... A identidade, os sons... Tornar-me invisível Uma ilha aos poucos, O mundo ao redor... _ Quanto realizei ou deixei de fazer...._ Não saber quem sou Não compreender lágrimas fáceis Risos contidos... A cor dos cabelos, o brilho dos olhos Deixar escapar a luz, Luz, que por instantes virá... _ Mas insuficiente para reter recordações

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Marlene Denis

Nombre y apellidos: María Marlene Denis Valle (Cuba-España) Poeta, narradora, profesora de letras y correctora de estilo Graduada de la Academia de Lenguaje y Edición en Barcelona, en el año 2009 Parte de su obra ha sido publicada en 40 antologías de diferentes instituciones culturales de América y Europa, -entre las que se encuentra “Anuario de la Poesía Cubana”, Ed. Unión-, y recogida en medios de prensa de Cuba, Puerto Rico, Honduras, USA, Austria, Alemania y España. Ha sido traducida a varios idiomas. Numerosos eventos literarios coordinados. Es miembro de varias instituciones de Europa de organizaciones culturales y literarias. http://marlene-cumulos.blogspot.com.es/

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El poeta marcha con su carnada al hombro, afila los bigotes del verbo mientras rasura su ápice de certeza en las esquinas. Cada instante acicala los tornillos, ajusta las puertas para que sus demonios no escapen de la vigilia y los beatos se apresten a escuchar el jadeo de la guadaña. Él sabe que del pálpito nace un sol y el sol proyecta cada paso en la humareda del desierto. Sabe que nunca será elegido: jamás tocará las estrellas aunque siempre quede París bajo la almohada. El poeta se va, se funde al reflejo de su cabeza de árbol poseído por los ángeles.

Del libro A PESAR DE LA SEQUÍA, Ed. Art Gerüst, 2013 137


Marta Aguiar Biscoli Marta Rodrigues de Aguiar Biscoli, usa o pseudônimo de Marta Biscoli. Nasceu na região norte do país, em uma cidade do interior de Rondônia, chamada Jaru. Lá cresceu, se formou e constituiu família. Poetisa, Artesã, Psicóloga e Psicoterapeuta. Escreve poesias desde a adolescência, mas nunca viu como uma profissão, mas como uma paixão. Em 2014 conclui a graduação em Psicologia, pelo IESUR- Instituto de ensino Superior de Rondônia (FAAR), e desde então trabalha como Psicóloga e Psicoterapeuta. Em 2015 me mudou-se para Porto Belo - SC. Em 2016 recebeu o convite pra ocupar uma cadeira na Academia Mundial de Cultura e Literatura - AMCL, que é titular da Cadeira 56, tendo como Patrono José de Alencar. 138


EU SÓ QUERIA ESCREVER

Hoje acordei inspirada Pensei, vou compor sobre a lua Falar de uma alma que ficou nua Do sol irradiando a estrada...

Hoje resolvi rabiscar o papel Escrever sobre os milagres do céu Falar da nostalgia Que é sempre tema de poesia...

Pois é, hoje resolvi escrever Mas, não queria falar sobre você Desejei acordar sem você na mente Me levantar, fazer café, escrever somente....

Quem dita o tema é meu coração Antes fosse a minha razão Mesmo não querendo de ti escrever Essas linhas trazem muito de você...

Não queria envolvê-lo em meus versos Que às vezes parecem não ter nexo Não queria lembrar de você Eu só queria escrever.

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Meire Pérola Santos Meire Pérola Santos, nascida em Maceió no estado das Alagoas-Brasil, atualmente residente em São Paulo Casada , mãe de uma professora Escritora e poetisa; Gosta de escrever Ama ler romances, ouvir músicas que falam de amor. Participa do Recanto das letras, outros blogs e sites. Tem uma comunidade no Faceboock chamada Coisas de Vida . Participo da casa CPP Acadêmica da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, titular da Cadeira 76 que tem como Patrona Stephane Mallarmé

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Perfumou minha vida

Você veio como a primavera Perfumou minha vida é coração Depois de uma tempestade Você chegou perfumou meu ser.

Foi maravilhoso esse momento Porque sem a adversidade do inverno não teria a primavera. Você sempre será bem vindo.

Você trouxe o perfume do amor Você perfumou meu coração no profundo do meu ser. Secou minhas lágrimas Perfeitamente.

Hoje te chamo perfume do amor. És a estação mais linda da minha vida. Mais na primavera sou mais feliz. Perfumou minha vida.

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Mena Azevedo Filomena Azevedo Leite, pseudônimo nas suas produções e sites literários é Mena Azevedo. Natural de Brumado-Bahia, Licenciada em Letras com Especialização em Análise do Discurso, Linguística Aplicada. Pós-graduada em Docência Superior e Administração de Sistema de Ensino Membro Fundador e Efetivo da Academia de Artes e Letras de BrumadoBA, tendo sido Presidente desse sodalício por três anos. Desde a adolescência interessou-se pelas leituras de grandes clássicos das Literaturas Brasileira, Portuguesa, Francesa dentre outras. Já prefaciou vários livros de poesias de autores e está concluindo um romance, ainda sem título. Participou de oito Antologias Poéticas, tem um livro de poesias publicado, com o título “Poesia em Alquimia” e um livro de cunho pedagógico intitulado “Pelos Vieses da Educação”.

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Esse corpo...

Sob a curvatura de teu dorso Está o ventre abençoado Que tantas vezes pleno de amor Foi porta de entrada para se consumar O milagre da vida, luzes do coração...

Rendo-me a beleza dessa escultura Que desabrocha como as flores Espargindo suave perfume Num ritual colorido de cânticos Cujos sons evolam em perfeita harmonia...

Ah, Um corpo apenas nessa grandeza De significado tão belo e formoso Que resgata para si a estética da alma Fazendo sorrir a juventude, mesmo no temor Pela ausência de eternidade...

Sonhos e poemas despertam prazeres Em cada célula que compõe a fisiologia Desse corpo que ilumina a cada emoção E que também empalidece no adeus Porque o corpo vive para fornecer...

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Poeta Mero Panzito Poeta Mero Panzito, é o pseudônimo de Miguel Mpanzo Sebastião, nasceu no município de Damba/ Uíge, Angola a 07 de Agosto de 1993. Escritor e poeta É técnico médio, formou-se na escola Teta Landu / Uíge nas Ciências Físicas e Biológicas. No seu último ano no médio foi um dos alunos mais destacados da escola. Integra o Movimento Literário Lev'Arte/ Uíge. Secretário administrativo e finanças do mesmo desde 10 de Fevereiro de 2016. Ainda não publicou nenhuma obra literária sobretudo poética. Mas estou já a preparar a primeira obra "AMOR IGNORADO" Acadêmico da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, titular da Cadeira 43, que tem como Patrono Ras Ngimba Ngola! 144


Meu sonho

O meu sonho é sonhar onde o "sonho" fica quando quer me dar "sonho". Ainda o meu sonho é sonhar como o "sonho" vem na minha mente e eu lhe " sonho" como um simples " sonho" mas no fundo torna-se um grande "sonho".

Também tenho aquele "sonho" sonhado calado quando chegado a hora do "sonho" do meu verdadeiro " sonho" de amar a verdade da minha vida como um " sonho" activo na esperança da minha diferença quanto criança eu era naquela lembrança sem mudança de repartir a herança entre o "respeito" e o "peito" de amor cimentado de calor, quando eu amara a samara da minha cara numa só hora da honra com um "sonho" da pureza quando há beleza sem realeza desta louca natureza.

Eu também "sonho" o "sonho" do meu molho sem olho de repolho quando olho no rebanho sem ranho onde a infância chama a distância na cama da calma onde há lama e também dama de lábios tímidos e vazios.

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Moacir Luis Araldi Moacir Luís Araldi é gaúcho, residente em Passo Fundo- RS. Nascido em 18/09/1963. Formado em letras pela Fundação Universidade de Passo Fundo (UPF), escreve desde 1986, tendo iniciado como cronista de jornal. Obras: 2014: Cabernet – Poemas. Publicado pela editora Aldeia Sul e em 2016 Interlúdios poesia e prosa pela editora Projeto Passo Fundo Presidente da comissão Social e Eventos da Academia Mundial de Cultura e Letras - AMCL Participações nas Antologias: Poetas Brasileiros de hoje / Á vida! “Um brinde em versos” / Poetas Brasileiros Contemporâneos volume 97 / Nacional Poesia Encantada V. Concurso Nacional Poesia Livre / “Mil Poemas para Gonçalves Dias” com 05 poemas / 1ª Seleta de Versos Brasileiros, edição especial / Brasilidades volume 7 / Poetas Brasileiros Contemporâneos 100- Edição histórica / Versos Repletos na Noite Vaziaedição especial (Premiado Qualidade Literária) / Primavida, Primaflores, Primamor – Edição Especial / Os Mais Belos Poemas de Amor- Edição Especial / Nacional Poesia Encantada VI. Premiado como destaque especial / Panorama Literário Brasileiro. Melhores poesias de 2013 / Coletânea de contos – Editada pelo Projeto Passo Fundo. Outubro de 2015 / Coletânea de crônicas – Editada pelo Projeto Passo Fundo – 10/ 2015 146


Natural

Havia matos, rios e morros, Ao natural oferecendo sua beleza, Mas não foi escutado o pedido de socorro E foi assim, modificada a natureza.

Havia frutas, hortaliças e cereais Oferecendo-se puros para a mesa Envenenados por produtos industriais Alterou-se o natural da natureza.

Havia o ar saudável para respirar Oxigenando de todos - à vida, Destruiu-se pulmões verdes ao desmatar Desequilíbrios de uma raça suicida.

Apesar dos sinais, prevalece a prepotência, E o homem finge não saber, Que no futuro a maior de todas as carências Será a água potável para beber.

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Nelson Marzullo Tangerini Nelson Marzullo Tangerini, nasceu o Rio de Janeiro em 21/5/1955. Jornalista, Escritor e Poeta Memorialista, Compositor e Fotógrafo Professor de Língua Portuguesa e Literatura

Obras: Cidadão do Mundo, Nestor Tangerini e o Café Paris O professor e o poeta Cartas de Carlos Drummond de Andrade a Nelson Marzullo Tangerini Nós desatados, entre outros.

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LUA SOBRE ISTAMBUL

A lua ainda brilha sobre Istambul. Banha de prata toda a cidade e toda a sua gente. Banha de prata mesquitas e residências, em consonância bizantina. Casas iluminadas à luz elétrica, à luz de vela, à luz do Corão.

Olhando o Bósforo, tremulo uma bandeira. Lua e estrela, Lua e estrela sobre Istambul.

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Neusa Deusandra Fortunato Eliezera Josefa Romão Lutumba Bunga, usa o pseudónimo; Neusa Deusandra Fortunato, nascida aos 9/9/1998 De nacionalidade Angolana Nasceu em Luanda no Municipio do Cazenga Filha de Bunga Paulo e de Maria Lucia Romão Mualuenze Estudante do curso de Saúde no IMFAD É apaixonada pela escrita poética á mais de 9 anos É membro, Escritora e Poetisa no Movimento Lev'Arte em Luanda/Viana Pensa em publicar a sua primeira obra poética que tem como o titulo: OUTRA PARTE DE MIM em 2017 Gosto de arte, por eu ser á arte do meu mestre, Deus!! Fontes de inspirações: Humanidade... 150


A vidA … É uma nostalgia grega É a firmeza de um olhar E convicção de uma palavra.

É a certeza de um novo amanhã É lutar não só para ganhar, mas também para perder.

A vida é ama-la do seu jeito É fortalece-la a cada dia É cuida-la e faze-la sorrir e ser feliz.

E olhar para si e rir É mudar de comportamento e atitude a cada instante.

É olhar muito mais além do que parece.

Vida é vida que dá vida A uma vida que gera vida E será sempre vida.

A vida é olhar para ti Sorrir e cantar Dizer que tenho fé Eu consigo Eu amo Eu agradeço a Deus Por amar…

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Neusa Marilda Mucci

Neusa Marilda Mucci, natural de Campinas – SP, assina suas obras como Neusa Marilda. Professora de Montessoriana.

ensino

básico

e

especialização

em

Metodologia

Nascida numa fazenda, ali foi criada e desenvolveu, desde cedo, a observação da natureza e com ela passou a captar Poesia. Preservadora da fauna e flora em tudo que puder. Seus textos quase sempre relacionam algo da música- que estudou- com a natureza e tem um enigma nas entrelinhas. Participa de vários sites literários onde publica há bastante tempo, dentre eles o Recanto das Letras, Luso Poemas, Portal CEN, World Arts Friends, Poetas Del Mundo, Redes Ning etc... Participou de algumas Antologias impressas e em E book. 152


Quem és ? Vejo teu vulto envolto em sombras, meditando sozinho, envolvido pelos lilases que fluem de tua alma Quem és tu? Nesta claridade opaca da lua apenas deixas ver tua figura que se vai Sinto no ar teu perfume, tem odor de brisa noturna, mistérios do infinito que mantem-me presa a teu fascínio Quem és tu? porque te escondes de mim na escuridão dessa noite, se apenas o que desejo é amanhecer em teus braços?

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Neusa Winkler

Neuza Maria de Barros Winkler, que usa o pseudônimo de Neusa Winkler Nascida em Serra Negra estado de São Paulo aos 14 de outubro de 1953. Na década de 1990, escreveu alguns poemas, que ficaram por anos guardados.

Motivada, volt a escrever a dois anos .

Gosto por leituras, principalmente poemas e temas filosóficos. Sua temática é mais voltada a evolução humana, relacionamentos, e tudo que envolva e leve a um caminho de paz, amor, alegrias e superações. Acadêmica da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, titular da Cadeira 31 que tem como Patrono Kalil Gibran 154


DESEJOS

Não me programo, Aconteço Da luz escura, Resplandeço E surgem esses meus versos Que do fundo da alma me brotam, De um desejo profundo Ao mundo acalentar Desejando um mundo pleno Sem dores ou sofrimentos. Ah se eu pudesse... Em magias transformar meus desejos E tudo isso por a acontecer. Um querer que as pessoas se unam Simplesmente em amor Novo mundo renasceria Sem mais lamentos em dor. Se ao mundo não acalento, Minh'alma sei que conforto Compondo com muito louvor De um desejo profundo De um mundo de paz e amor.

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Nieves Merino Guerra Nieves Merino Guerra, poetisa de Las Palmas - España - Morando em Las Palmas de Gran Canaria Embajadora universal por la paz en España na empresa Círculo de Embajadores de la Paz Miembro na empresa Movimiento Poetas del Mundo Poet na empresa Alejandro Lanús - Poeta Miembro activo. Voluntaria na empresa Diversas ONGs Trabalhou na empresa Tutti i Poeti Abbracciati Trabalhou como Escritor na empresa Arte en movimiento Trabalhou como Profesora y otras responsabilidades dentro del campo de la educación. Diversas especialidades. na empresa Ministerio de Educación, Cultura y Deporte Estudou na instituição de ensino University of Las Palmas de Gran Canaria 156


Sueño despierta -como en una nebulosa-. Intentas sonreír... Y esa tristeza que llora tu mirada hacia la rosa, embriaga al sentimiento de pureza.

Te veo a cada instante... Y temblorosa recreo en mi memoria la belleza del amor entregado. Y busco ansiosa -bajo la misma luna-, esa nobleza. Un pálpito de luz nos aproxima envueltos por el manto de la noche -que sabe de la entrega- y legitima esta melancolía -extraño brochecuajada con perfume -cortante espinatan cerca, mi bien, amado sin reproche. ... Vendrá de nuevo a mí otra madrugada preñada de esperanzas -cuando duermastatuando de recuerdos tu almohada... Y sentirás mi voz con el silencio que mecerá la niebla enamorada cubriendo ese vacío que presencio. Susurra una oración la flor ajada -marchita de ilusiones, sin anhelosqueriendo florecer tras la nevada que anuncia primavera en otros cielos. El otoño se acerca a mi morada preñando con la luna aquellos velos bordados por sombras. Y esa lunada dibuja el rostro amado -alzando vuelos-. 157


Nina Costa Nina Costa, pseudônimo de Irene Cristina dos Santos Costa, nascida em 24/11/1970 Professora da Rede Municipal há 25 anos e da Rede Estadual há 10 anos. Mulher religiosa, política, sindicalista atuante, educadora, ativista em ações afirmativas, Natural de Mimoso do Sul (ES). Desde muito nova encantou-se pelo mundo dos livros, encontrando neles refúgio, alegria e prazer. Precocemente começou a demonstrar talento para a Literatura, mais especificamente poesias e crônicas. Em poesia versa o amor, em crônicas relata passagens do cotidiano de sua cidade e de suas vivências. sócio Fundadora da ALMA – Academia de Letras Mimosense - Autores. Tem participado de algumas antologia se de sites de Literatura 158


SEGREDOS DE PRIMAVERA

Eu quis-me assim, toda feita em segredo, Toda em mistério... E quase perfeição... O peito, esfinge de mármore sem defeito Seria o leito onde repousam rosas No apogeu dos tons de minha paixão...

Mas há que se ocultar em mim, a alma Em um instante amouco do olhar. E camuflar o desejo aflorado, Louca vontade de se querer, se dar...

Ainda que nuas, se estremeçam as rosas E delírios de sonhos se façam em nebulosa... Airosa e lânguida sempre hei de ficar...

Silêncio e som, nos tons do arrebol Esse mistério fez-me segredar À primavera feita em poesia Desabrochando pra te encantar

Nesse meus versos, enigma e candura Dissimulando ao chapéu-de-sol Na beleza de cores, unas em misturas Sou toda magia pra te conquistar...

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Nina Godoy Neide Maria de Godoy dos Reis, nascida em Piracicaba/SP, usa codinome Nina Godoy. Casa-se aos 17 anos e muda-se para Rio Verde / GO, onde conclui seus estudos, mãe de três filhos e cinco netos. Formada em letras pela Universidade de Rio Verde – UNIRV. Especializa-se em Língua Portuguesa e Literatura pela Universidade Federal de Goiás – UFG e em Ensino de Jovens e Adultos pelo Instituto Federal Goiano / IFG. Professora da rede municipal de educação. Embora o gosto pela leitura a acompanhasse desde a infância é somente aos 48 anos que começa a escrever poesias. Escreve para v a ris grupos virtuais de poesias. Tem alguns de seus poemas publicados em duas Antologias pela Editora do Carmo. “Desafio” e “Dez poetas e eu”. Dona de um estilo próprio, sem se ater às convenções, expõe os sentimentos soltando a alma para o papel. Assina seus poemas com o codinome de Nina Godoy. 160


Primaveras

Passei pela vida contando minhas primaveras. Engraçado deveria ter contado meus setembros Seriam muitos? Quantos? Cinquenta? Não saberia dizer Ou simplesmente diria: Conto apenas aqueles que me trouxe flores para o meu café da manhã.

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Norberto Pannone Norberto Pannone - [poeta argentino], nacido en Junín, Buenos Aires el 04/13/1943. Autor, compositor, cantante, poeta, narrador, ensayista y novelista. profesor y decano del teatro independiente "La Antorcha" Héctor López. Compositor y autor de la canción "muchacha" con la que, "Los cuatro argentinos" eran la revelación del Festival Nacional de Cosquín en 1973. Obras: Editar el libro de aforismos, poemas y cuentos "Historias para leer en serio." / Editar trabajo de investigación científica: "La curación paranormal y la fe." / • Editar el libro de aforismos, poemas y cuentos: "Entre soles y lunas de abril." / • Editar su libro de aforismos "Reflexiones de un macho decadente" Participó en varias antologías en las áreas de cuentos y poemas. Participó en varias conferencias culturales y literarias que recibieron numerosos premios. Director del Instituto de Cultura capítulo latinoamericano. 162


CONDECORACIÓN (Al anónimo soldado de Malvinas,1982)

Del otro lado de los riscos, agua y bruma. Aquí, el páramo agreste y el albatros. La herida del hambre en las entrañas; la que dolía más que la metralla, y la suela gastada descubriendo el hielo. En la insípida escarcha. La sanguínea negrura me confunde. El “Harrier” pasó; no sé por donde. Sólo ruido y miedo. Después, las esquirlas grises de la piedra ultrajaron de nuevo. Me pareció oír la voz, otra voz, otro sonido. Ramón, tendrá un sueño largo abrazado a la almohada del olvido. Soñará con el perfume del naranjo en flor, allá, en su cálida e incrédula Entre Ríos.

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Octaviano Joba Octaviano Joba é o pseudônimo de Octávio João Baptista, Estudante (Quinto ano da Faculdade de Ciências de Educação e Psicologia pela Universidade Pedagógica, Delegação de Quelimane (Moçambique). Escritor e Poeta Artigos e poemas publicados: Revista Soletras - A Sopradora de Letras ( Moçambique), onde tem divulgado regularmente desde 2015; Revista Samurais Relisa (Moçambique), Revista Ocilongo (Angola); Revista Carlos Zemek (Brasil); Revista Sinestesia (Brasil), Revista Primeiro Capitulo (Brasil); entre Outras. Participou em Projectos literários como "Folhinha Poética" ( publicado " Matriz -2017"); Participou ainda no Projecto "Poetizar o Mundo" por ocasião do dia da palavra instituído pelo Museu da Palavra da Fundação César Egido Serrano; E é Membro-Editor no Projecto IdeiArt (Www.ideiart.com). Membro da AMCL- Academia Mundial de Cultura e Literatura, ocupante da cadeira 84, cujo o Patrono é Rui de Noronha. Participou no 2º Sarau Virtual da AVL- Academia Virtual de Letras; e no 3º Sarau Temático "Nas Asas Da Poesia". E é Autor do blog "Vice-Verso" (https://octavianojoba.blogspot.com), e de uma página no Recanto das Letras, uma rede de Autores. Sou um sonhador que não tem certeza do próprio chão que pisa Email: octaviojoaobaptista@gmail.com Facebook: https://m.facebook.com/Octaviano.Joba.Poeta.de.Mocambique/ 164


Rosa

Passaste por mim em silêncio, Rosa Com um andar altivo e cativante… Por um instante roubaste os meus olhos, Rosa E fiquei diante do muro feito fantasma delirante!

O teu perfume cobriu todo o Quarteirão, Rosa Toda a Avenida Samora Machel… … Reli o Capítulo da nossa mais linda prosa, Descobri teus lábios coloridos recheados de mel, Um paraíso chamado sorriso, minha formosa… E meus olhares poéticos brotando em cordel … E Pensei em reeditar a minha paixão, Rosa Mas o vendaval levou o papel e o pincel.

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Osvaldo Sá D'Rodrigues Osvaldo Dias de Sá Ngalula Rodrigues Nasceu em Angola, L. Norte, aos 23/07/1998. Escritor e poeta. Fez seu ensino primário na escola Deolinda Rodrigues, passou a infância cheios de aventuras, românticas e boêmios. Dedicou-se desde já aos escritos de poemas líricos, actualmente está se formando como professor de literatura e Língua Portuguesa. É árcade, e escreve sonetos, canções, Odes, Elegias, Idílios, Trovas e motes. É religioso praticante, Testemunha de Jeová. E está escrevendo uma obra poética com o título: Encantos de Saturno. Saturno é seu pseudônimo árcade, mas prefere assinalar os poemas com o nome de Osvaldo Sá. 166


A mais perfeita

Noêmia, nos teus lábios tentadores Co'a doçura de teu meigo sorriso; O encantado Saturno, ao teu bel-siso Crê que tu és melhor dentre as mil flores.

Teus olhos luminosos, meus furores Aquietam; me parece um paraíso Teus fios negros, Hó! teu belo viso. És razão de o poeta cantar de amores.

És da Minerva, a melhor arte feita Júpiter da carruagem celestial Descendo, coas flores teu rosto enfeita.

Na terra és deusa, e lá no céu astral És dentre as perfeições a mais perfeita És dentre as sensuais, a mais sensual.

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Pedro Passamani Pedro Passamani nasceu em 26/12/1953. Gaúcho de Alegrete no RS – Pedro Ivo da Costa Passamani, filho de Ângelo Passamani Filho e Iolanda da Costa Passamani, casado co Lizete Rodrigues Passamani, com quem tem um filho, Guilherme Rodrigues Passamani, além deste o casal tem vários filhos adotivos que são os filhos do coração. Escritor e Poeta.

Obras,

SINCRETISMO

POÉTICO,

MULHER

EM

PARTES,

ENVIDANDO POESIAS E FATOS EM CONTOS.

Escritor que se preocupa com o meio ambiente, com a identidade regionalista, com as dificuldades do homem campesino, com o menor e com o maior abandonado da nossa sociedade.

Pedro é um homem eclético, tanto em suas produções literárias como na vida. Um pensador exótico. 168


DEVANEIOS NA REDE . . . Querência é pátria na essência, Quando estamos Dela distantes, A vemos na ânsia, A todo instante, Desenhada Na alma, No pensamento, Como quadros De Portinari, Tendo a bela Tela de fundo Do manto azul Do firmamento. A saudade Da querência São queixumes, Diuturnos salutares, Que em noite De lua cheia, Serve de inspiração, E faz brotar Do coração Serestas, versos E mil cantares. . .

*TRECHO DE UM POEMA DA OBRA: DEVANEIOS NA REDE

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Raquel Rueda Bohórquez

Nació en Colombia, Zapatoca Santander del Sur, el 20/7/1959, en un humilde hogar conformado por 17 hermanos. Sus padres: Pedro Agustín Rueda y Socorro Bohórquez (fallecidos). - En la actualidad vive en Barranquilla, tiene 3 hijos. Desde niña amó la poesía gracias a la madre, quien escribía y declamaba, sintiéndose afín siempre a sus pensamientos. Fue con un poema que se despidió: “A Solas” de Ismael Enrique Arciniégas, declamado hasta el final en su lecho de muerte. La poesía es el alimento mayor para el alma y ella, la musa que inspira su obra. Escribe por pasión, y ante todo poesía en verso libre. Es conocida en el ámbito virtual, Unión Mundial de Escritores y varias páginas en Internet en donde comparte sus pensamientos. Ha participado en varias Antologías. POEMAS DE SHEILA es el blog que contiene su obra.

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¿A QUIÉN? / A Mario Lago

No conozco de laureles Porque ellos van aprisa por la calles Con su machete al cinto, Rogando a un árbol un fruto, y al día una ilusión. ¿A quién recuerdan tus versos? Al campesino errante, que han obligado a dejar sus tierras, Porque son prósperas para sembrar todo, menos alimento. Eres el poeta que le canta canciones al dolor; A ese que se amontona en la esquina del terror Y se come de a trocitos las paredes, Esperando el estómago se calme Del hambre que poema se volvió. Llego a tu ventana abierta Y tus versos son la espina en el rostro de un Jesús, Quien continúa andando caminos empedrados; Para que sus heridas se curtan y formen callo, Que será el viaje hacia el rincón de la luz, /que jamás se apaga Porque permanece encendida en el bosque, Y prendida en los arrozales. Llegan bandadas de pájaros pequeños Y la espiga rebosa en poesía, el valle es verde intenso; Las calles se fueron, los dolores acabaron en un abrazo En medio de un cántaro de lluvia que baja aprisa, Desde la cima de la montaña.

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Robert Allen Goodrich

Robert Allen Goodrich Valderrama, Nació un 25/9/1980, en la Panamá República de Panamá Poeta, Escritor, Ensayista, Bloguero, Embajador de la Paz, Académico. 22 libros publicados (Lulu Estados Unidos) (Bookrix E.book Edición) Grupos en Facebook: -Amor por las Letras / -Unión de Artistas y Escritores por la Paz desde Panamá / -UMECEP Panamá Ha Participado en más de 50 antologías alrededor del mundo en países como: Australia, Argentina, Brasil, Estados Unidos, España, Chile, por mencionar algunos. Académico Cadeira 60 Patrono Ricardo Miró- AMCL -Academia Mundial de Cultura E Literatura (Brasil) / -Miembro Asociado-Academia Norteamericana de Literatura Moderna,/ Miembro Correspondiente Academia de Artes, Ciencias y Letras de Iguaba Grande, Brasil / Presidente Nacional Capítulo Panamá UMECEP 2014-Presente. / Embajador Universal de la Paz en Panamá-Circulo Universal de Embajadores de la Paz,

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ESCRIBIR PARA NO MORIR

Escribir para no morir leer para no desaparecer así de extraña es la vida de lós que amamos escribir de los que amamos leer.

Somos poetas o escritores somos creadores amantes de la vida amantes de la esperanza y de la libertad.

Escribir para no morir Leer para no desaparecer tan sencillo como eso.

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Roberto Franklin Roberto Franklin Falcão da Costa nasceu em 16/1/1955, na cidade de São Luís – MA. Casado com Luciane Duailibe da Costa, Esposo apaixonado e abençoado pela graça de ser pai de quatro filhos e Avô “coruja” declarado de Lara, Sophia, Laís, Julia, Theo e Nicholas. Amante da boa música, leitura e futebol. Torcedor do Botafogo e Moto Clube de São Luís. Formado em Odontologia pela Universidade Federal do Maranhão. Vive o presente intensamente, sem esquecer jamais do passado. movido pelo amor, nas mais diversas formas, pela família, amigos, lembranças, que são fontes de inspiração para seus poemas. Da sua paixão pela poesia surgiram as seguintes publicações: Todos os Sonhos – poesias, 2015; Além da Esperança – poesias, 2016; Tuas Mãos – poesias, 2016; Tempo de Amar – poesias, 2016. Além de participar das Antologias: Platinum VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXI, XXII, XXIII, XXIV” – Poesias & Textos, 2016 – Editora Bookess. Atualmente participa do Projeto o DOUCE POÉSIE. Que esta na sua segunda edição e também do Grupo Souspoeta com participação no livro Lusáfrica Antologia. 174


A METADE PERDIDA

A metade de mim que falta, A que falta para me completar, O outro lado da moeda, Eu a procuro e não a encontro... Por que a perdi?

Que fiz para isso acontecer? Consciente, nada. Estou preso, estou sem nada, Está me faltando tudo. Grito: O que deixei de fazer? Grito e o meu grito de desespero ecoa.

Uma segunda chance te peço Volta, devolve-me a vida, Sem força, choro: Devolve minha alegria, Te quero, és minha esperança de vida. Volta...

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Romário Silva Romário Lisboa Dourado da Silva, que assina suas obras como Romário Silva nasceu em 1994 no município de Formosa-goiás. Escritor e poeta Acadêmico na AMCL – Academia Mundial d Cultura e Literatura, titular da Cadeira 35, que tem como Patrono William Shakespeare É um grande apaixonado pela arte e a literatura de modo geral, Escreve poesias desde de os 14 anos de idade hoje aos 22 tem mais de 300 poesias escritas falando sobre vários temas diferentes. Já participou de alguns concursos de poesia como: XI Concurso literário "Poesia sem fronteiras", Despertar II, III Concurso de Poesia Marcelo Oliveira de Sousa Poetize 2016. "Vejo poesia do mais belo de todos os sorrisos a mais amarga de todas as lágrimas".

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Coração programado...

Meu coração esta programado esta programado pra não amar para não sofrer de dor pra nunca mais apaixonar. Meu coração esta programado pra poder te esquecer para nunca mais chorar para nunca mais sofrer programado pra sentir ódio toda vez que ele te ver. Meu coração esta programado ele não vai mais apaixonar não sabe mais o que é amor nunca mais vai implorar pra sentir o seu calor Eu programei meu coração pois estou cansado de tanta tristeza cansado de tanta solidão cansado de tanta incerteza e tanta decepção.

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Ronnaldo Andrade Ronnaldo Andrade nasceu em 1979, em Santa Maria do Cambucá – Pernambuco – Cresceu ouvindo os forrozeiros, repentistas e emboladores. Em 1997, ainda com dezessete anos, chegou a São Paulo, onde passou a residir, e onde construiu família. Trabalhou de ajudante de pintor, servente de pedreiro, balconista, camelô, ele diz se orgulhar por ter exercido. Conforme escreveu o escritor Fernando Jorge em sua crônica O jardineiro poeta, inserida em seu livro As sandálias de Cristo: “Para o homem de espírito superior nenhum trabalho honrado é vergonhoso” Ronnaldo Andrade, concluiu o ensino fundamental e médio, o trovador licenciou-se em Letras. No meio literário divulga seus textos em saraus da capital paulista e, em 2008, passou a publicar seus sonetos no periódico Leitura do Bairro da zona sul de SP e, em várias antologias e coletâneas como: Literatum e Poeticum, Encontro Pontual, Das Palavras, Letras da Paixão, Encantos do Brasil, Entrelinhas Literárias. Participou da antologia Vozes de Aço X, prêmio Mauro Mota feita em homenagem ao - seu conterrâneo - poeta Mauro Mota com um soneto que recebeu menção honrosa. 178


O ÚLTIMO ROMÂNTICO

Não quero, minha Amada, que seja mais uma A passar nesta minha vida tão sofrida. O que sinto aqui, nunca senti por nenhuma... Onde você, minha Amada, estava escondida?

Para mim, você é a mais linda margarida Desse divinal jardim amoroso. Alguma Vez alguém te ofertou a sua própria vida? - Vida: cigarro que aos poucos o tempo fuma!

Eu quero que fique eternamente comigo: Dar-te-ei todo o amor que você quer e precisa. Você é, Princesa, o meu mais novo amor antigo.

Gosto quando meu olhar para o seu desliza; Sou o último romântico, mas sem abrigo. - Se não há morada em seu peito, me improvisa!

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Rosario Salvaggio

Rosario Salvaggio nascido em Canicattì - Itália em 1948/12/09

Trabalha com o seu jornal SICIL NEWS “L’ Arte Di Fare Informazione”

E seu museu familiar “Athena”

Site jornal é: www.sicilnews.com

Acadêmico da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, titular da Cadeira 90 que tem como Patrono Leonardo da Vince.

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ESCREVO OU CANTO? Vou escrever um verso para encontrar uma melodia ou a cantar o amor que tenho por você. Minha caneta escreve com o sangue de meu coração para dar-lhe a sensação de desejo, de paixão, ternura Eu tenho para você. Onde com os meus versos expressar minha emoção, meus sentimentos, minhas paixões Eu sinto por você. Veja o firmamento cheio de estrelas Eu tento a minha poesia para ele . mas nenhum assim que eu esperimere toda a minha alma. com palavras humana universal e quanta paixão Eu desejo para você. Como posso chegar a ti o seu coração com a minha poesia, quando todas as minhas palavras são vãs, não apropriado para dizer "eu te amo ... Eu te amo." como quer dizer que eu te amo com toda a minha força do coração, com toda a ternura do 'Minha alma carinho, escrever um poema que chegam até você dentro de você, ouvir a sua voz gritar: "Eu sou teu com a poesia eterna que eu excita o meu ser." Quando as linhas não são versos, para dar-lhe todo o meu calor, o carinho, sinceridade para o meu delicado rosa perfumada ,,, sussurro, s com sua voz doce: "não há poesia ou a amar só para dizer eu te amo é o coração do meu poema de amor. 181


Rosemarie Parra

Maria Rosa Parra, casado, nacido en 16/8 utiliza el pseudónimo Rosemarie Parra Profesora, polígloto y escritor , Prologuista em antologias, Organizadora de eventos sóciales y virtuales. Ganador de muchos premios literarios, con la participación especial de muchas otras mundo literario. Creadora del dia del poeta virtual, creadora Del I Festival virtual de poesia en el dia mundial de la poesia – 21 de marzo. Participaciones en otras redes de antologias. Integrante Del direcrorio de Remes / Integrante de Poetas Del Mundo / Corresponsal Del Diario SICILNEWS.COM – Sicilia – Italia. Muchos reconocimientos internacionales 182


PERSECUCION HIDRICA

P ersuasiva la atmosfera... E lige optativamente los espacios a R ecorrer en su entorno bionatural S u juego de esconde y aparece E ncanta y atemoriza a los ruteros C onvocadas por diversas frentes U nas van, otras vienen desafiantes C omiezan las tĂ­midas gotas... I nnumerables gotas forman un Cortina Observo con mis parpados entornados. N o hay prisas son gotas mansas.

H umedeciendo ya la tierra encantada D ejando huellas indeleble, sumisas R cobrando el brillo natural multicolor I gnota del abrazo que se expande. C onmoviendo a rocas y seres vivos. Ante todo disfrutamos pasea con ella... Recordando un viaje relĂĄmpago reciente

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Ru Medeiros

Escritora brasileira, Ru Medeiros, nasceu em 29 de setembro na cidade de Wenceslau Braz, no interior do Paraná. Mora em Curitiba desde aos dois anos de idade. Estudou na Universidade Tuiuti do Paraná. Neta da Escritora paranaense Hermínia Medeiros. Lança neste ano de 2017 “A Nudez da Alma”, um livro poético que enfatiza entre outros temas a força do amor. Revela o âmago da alma e a profundeza da dor, com tanta intensidade que se vê a transparência da sensibilidade humana.

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SOBRE A PAIXÃO

"Os olhos observam cada movimento... e o movimento percebe... e este provoca o pensamento... e o pensamento voa ... e este voo não tem limites ao sonhar... e o sonho instiga a fantasia que vira magia e esta nos encontra direto nos olhos vertendo sedução... e a sedução é a corrente que prende os olhos e aí se perde a razão, a noção e mostra-se a intenção do desejo transformando-se em paixão. Qual o segredo deste sentimento que intriga-nos e arrebata-nos contra todas as imperfeições que possa existir no ser humano, onde só se vê beleza e o sorriso torna-se uma marca. A sensação que tenho é que o mundo muda a nossa volta e nos assusta e nos encanta. Somos tragados para um espaço restrito a um único olhar e ali acredito naquilo que chamo de felicidade que resume-se a cada momento deste movimento."

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Sandra Leone

Sandra Leone, nascida no dia 03.07.1960, na cidade do Rio de Janeiro/RJ. Filha de Maria da Conceição Silva de Matos (brasileira) e Mario Leone (italiano). Escreve desde os doze de idade, mas devido a mudanças constantes de residência quando menina, foram extraviadas 80% das minhas poesias. Vive há 23 anos com uma pessoa e talvez por falta de incentivo, fiquei 15 anos sem compor. Voltei a escrever, em 2010, não com tanta frequência, de quando, eu era menina.... Estou interagindo pela primeira vez com poesias na CPP, Minha Comunidade Sentimentos de Expressão, que criei no Facebook Blog: http.://leonesandrablogspot.com Participei do Sarau na CPP: Casa dos Poetas e da Poesia. Acadêmica da AMCL – Academia Mundial de Cultura e Literatura, titular da Cadeira 64 que tem como Patrono Rui Barbosa. 186


OUVI SUA VOZ AO LONGE

Deixou triste o meu coração Sem rumo foi pra longe de mim No meu peito a dor da separação Fiquei sem começo, meio e fim

Em um espaço, seu nome gritei Com alaridos o silêncio quebrei Escancarei a porta da solidão Ouvi um grito em meio à multidão

Quando pensei estar no abandono Burburinhos e vozes desconhecidas Vindas não sei de onde e nem como Que me deixaram muito estremecida

Alguém me chamou, pensei estar louca Fiquei feliz, pois não estava mais só Reconheci ao longe a sua voz rouca Engoli seco e na garganta fez-se um nó

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Sílvia Mota Sílvia Maria Leite Mota Pseudônimo: Sílvia Mota, natural de Piquete/ SP Cientista do Direito (UERJ e UGF), humanista, mestre pesquisador, escritor, poeta, artista plástico, musicista e declamador. Graduanda em Curso de Letras e Literatura Portuguesa (UNESA). *Ambassadeur Universel de la Paix par le Cercle Universel des Ambassadeurs de la Paix, Suisse/France. Medalha do Mérito Cultural Fluminense de Belas Artes. Criador do Portal Sociocultural Poetas e Escritores do Amor e da Paz (PEAPAZ), Membro ativo de grupos culturais e intelectos, com ênfase na literatura e nos temas filosófico-jurídicos, entre estes: Sociedade Brasileira de Bioética / Cônsul dos Poetas Del Mundo - de 2009 a 2010 / Membro de Poetas Del Mundo / Secretária Geral da Academia Virtual Sala de Poetas e Escritores (AVSPE) / Escritora da Rede de Escritoras Brasileiras (REBRA) / Membro Efetivo da Academia Virtual Brasileira de Letras (AVBL) - 2009-2010, Membro ativo da Associação Brasil Soka Gakkai Internacional. 188


Promessa estilhaçada

A fronte triste pende e a mão tremente e bela resguarda esta maçã, que junto aos seios trago, pois nela cravarias seus dentes, sem estrago, salvando em mim fiéis, os bicos de donzela.

Assim, ofereci meu corpo em ti gazela, à ilusão de um som no qual em paz naufrago, pois neste ardor viril, sem pressa ao céu pressago, há mares de pecado em cores de aquarela.

Eivada de paixão, saudade em tempo espera... Olhei-me toda nua e em vão no quarto escuro, Rugi nas minhas mãos. Fui dor e fui quimera!

Nos ombros de Morpheus, chorei por mente insana... Mordesses a maçã, roguei de modo impuro, aos castos deuses meus. És tu meu céu... Nirvana!

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Silvia Regina Silvia Regina Costa Lima é paulistana. Frequentou a Faculdade de Filosofia e a de História da USP. É poeta e contista com cinco volumes já publicados: Filigranas, poemas livres; Primeira Estrela, sonetos; Pequenos Contos do Cotidiano; Pequeno Cristal, poemas livres; Estrela Viva sonetos. Participou das Antologias: Verseja Brasil, Antologia Ponto & Vírgula ns. 4; 5; 6; 7; Antologia "7 Pecados", de Portugal e da 1º Coletânea de Poemas da ALubra. Criou e escreveu, por oito anos, o jornal informativo 'Prisma' de seu residencial. Em 2007 passou a escrever no site do Recanto das Letras. Em 2013, criou novo gênero literário: a Sextilha Real. É titular da cadeira imortal n.16 da AMLAC - Academia Metropolitana de Letras Artes e Ciências, de Vinhedo (Patrono Rubem Alves). Também dona da cadeira imortal n.22 da ALUBRA - Academia Luminescência Brasileira, de Araraquara. E da cadeira n.6 da AMCL - Academia Mundial de Cultura e Literatura (Patrono Fernando Pessoa). Ganhou diversos prêmios literários e se considera apenas uma poeta entre mil, mas mil poetas em uma só alma. 190


VIESTE (cântico) Como foi que me vieste meio belo... meio agreste oculto de atentos olhares ao sol da manhãzinha não sei bem precisar... (eu aqui tão sozinha). O certo é que chegaste como pedra sem engaste como um celeste coral banhado de luz e de sal. Pérola única e preciosa de cor alva... cor formosa saída do côncavo da concha que mesmo dorida... ferida (por espíritos de tramoia) produziu sua mais bela joia!

Ah! Sei que vieste renovando os ares revertendo devagar os nossos contrastes e a finalizar a espera do sol... do céu... do ar afinal me preenchendo com seus verdes mares eu... areia de preamar.

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Vanecia Pinheiro Vanécia Cristiane Pinheiro da Silva, Nascimento. 26/12/73 Usa o nome artístico de Vanécia Pinheiro. Nascida em Escada- interior de Pernambuco, mas mora em Recife há mais de 10 anos. É estudante cursando Direito na Universidade Salgado de Oliveira. É romântica e sua inspiração veio do Roberto Carlos cantor, Começou a escrever poesia as 16 anos quando li " o poeta Fernando Pessoa" Em 2015 lançou seu primeiro livro de poesias " Sonho de Criança" pela Editora Becalete. Participou da Antologia Talento Poético em 2015, com o Lançamento em São Paulo pela Edita Becalette. “Escrever é minha paixão, e sou feliz quando escrevo e sou inspirada pelas palavras” 192


Se Você Deixar

Eu posso tocar com meus olhos a tua pele, Acariciar teu corpo com minhas palavras, E lhe arrancar sorrisos com meus versos, Transformar teu dia em belo, Destruir todo tédio que lhe incomoda, Consumir teus pensamentos, com toda minha sede de te amar. Revirar tua vida ponta cabeça, Basta você deixar. Posso ainda com meu fogo, reacender as chamas desse amor, Acabar teu frio, e ser só calor, Mudar as estações, e florir só primavera no teu interior, Fazer clarão de lua, na noite mais escura, só para lhe agradar... Mas, tudo isso se você deixar...

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Vânia Maria de Souza

Vânia Maria de Souza, natural de Brasilia-DF. Nasceu em 01/02/1964, reside na Cidade Satélite : Ceilândia Norte, Filha de nordestinos, viúva e mãe de dois filhos. Cursei até o Ensino Médio ( Incompleto ), na Instituição CEMAB ( Centro De Ensino Ave Branca - Taguatinga/ DF. Começou a escrever em ( 2015 ) por incentivos de amigos do grupo Um Sentimento Chamado Amor ( U.S.C.A. ). ao qual foi administradora a convite do poeta Edy Simão. Atualmente é Acadêmica na AMCL - Academia Mundial de Cultura e Literatura, titular da cadeira: 05 e tendo como Patrona Cora Coralina. Em 2016 participou da Antologia: Rubi Platinum XII, um projeto da Academia de Letras Infanto- Juvenil de São Bento do Sul - Santa Catarina.

Em 2016 criou uma página de poesias (www.facebook.com/bypoesiavaniaalmapoetica).

Alma

Poética 194


No Tear do Poema

Bordo com cores Rubras Imagens contidas Na alma Cada fio que teรงo Luzem olhares Entre dois seres Que descobrem Nas rimas do tear Lampejos de amor Contemplando Nas linhas trespassadas Do tempo Sentimentos infindos Tomam forma Na arte de amar.

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Veraiz Souza Veraiz Aparecida dos Santos Souza, nasceu em Limeira/SP, Brasil, em 20/4/1948. Na Pontifícia Universidade Católica de Campinas - PUCC, cursou Biblioteconomia e na Universidade de Mogi das Cruzes, cursou Filosofia. Fez ainda outros vários cursos : italiano e inglês, oratória e expressão corporal, teatro com renomados atores e diretores de São Paulo e de Limeira. Trabalhou em algumas peças teatrais, atuando como atriz e diretora onde foi laureada com troféus e diplomas de Honra ao Mérito. OBRAS PUBLICADAS: Retalhos de uma vida - poesias, Verso Amigo I e Verso Amigo II - Antologias poéticas, 2014 e 2016 respectivamente. Exerceu a profissão de professora por longos anos no Ensino Fundamental e como Bibliotecária na Biblioteca Municipal de Limeira. Escreve desde os oito anos, onde recebia Menções Honrosas por seus escritos, na época, Dissertações e Descrições. Atualmente produz poemas, contos, crônicas e reflexões filosóficas entre outros. Mas o que gosta mesmo é de escrever POEMAS. Faz parte do Grupo de Poetas, SOLL-Sociedade Literária Limeirense, do qual foi presidente de 2012 a 2015. 196


O Eu Senil – Mãos

Puseram-me em uma cadeira baixinha Fiquei ali, olhando as paredes Os quadros, a cortina que balança Parece dançar, com a música do vento Vi muitas formigas subindo e descendo Ah! Tão bonitinhas, me alegram, mas... Assustam-me quando são muitas Água caindo, molhando o chão´ Ouço o barulho Está tudo brilhando, molhado Tenho medo de muita água -Vem alguém enxugar aqui! Tento gritar, mas a voz sai baixinha Tento gritar, mas a voz sai baixinha Tento gritar, mas a voz sai baixinha Lentamente abaixo meus olhos Vejo mãos enrijecidas, dedos longos Veias que formam desenhos Nas unhas, esmalte.... Esmalte vermelho é o que gosto Mas...porque está nesses dedos? Minhas unhas ficavam lindas Nos dedos roliços e longos Com esse esmalte vermelho Essas mãos magras e feias De quem são? - Amor, amor....alguém pegou meu esmalte vermelho 197


Verônica Marzullo de Brito Verônica Marzullo de Brito, brasileira, carioca, nascida em 1961; É uma analista de poemas que gosta de escrever sistemas... e vice-versa. Analista de Sistemas e Dados, Escritora e poetisa; Livro no prelo: "Moto contínuo - A poesia não pode parar", Editora do Carmo; Primeira colocada no concurso de poesias da Editora do Carmo em 2017; Segunda colocada no concurso de poesias da Casa dos Poetas e da Poesia em 2016; Acadêmica na APALA - Academia Panamericana de Letras e Artes: Cadeira 19, patrono José Maria de Heredia; Acadêmica na AMCL - Academia Mundial de Cultura e Literatura: Cadeira 51, patrono José Saramago; Diretora Humanitária da ALB-RJ - Seccional Rio de Janeiro da Academia de Letras do Brasil (a assumir em Agosto de 2017); Participante das coletâneas "Elos Literários", "Imortais da Academia de Letras do Brasil", "Dez Poetas e Eu", "Um Brinde à Poesia", "EisFluéncias" (Portugal) e "Logos" (Portugal); Membro da "Casa dos Poetas e da Poesia" e "Poetas del Mundo" (Chile). 198


Rios

Quando tive medo do tumulto, Quem me cuidou? Quando bombas explodiram lá fora, Quem teve medo por mim? O gás lacrimogênio liberta. Liberta os rios... Rios dos meus olhos Que jorram para a alma. Por fora: Mármore, força, coragem. Por dentro, Bem fundo, Fundo das órbitas: Dois rios. Rios alegres, Simplesmente por saberem Que não jorram em vão... Que existem outros rios.

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Virgolino Lima Virgolino Lima. Poeta, compositor, natural de Mulungu - PB - Brasil, nascido em 1959, filho de José Virgolino de Lima e da Sra, Genilda Ribeiro de Lima (ambos em memória). Atualmente Virgolino reside na Cidade do Rio de Janeiro. Seu livro de poesias românticas, Veredas de Virgolino, em 2015. Teve seu trabalho reconhecido e publicado em 1987, por uma grande Editora, a Shogun Arte. E, recebeu o título de Poeta Brasileiro, (Nova Poesia Brasileira(1987) e Poetas Brasileiros de Hoje( 1988) Participante nas antologias: Em Todos os Ritmos da Poesia, Grandes Poetas do Século XXI, Encontro Di-Versos e Poesia Revista. Lançará o livro de poesias, Virtudes Poéticas Com Aroma De Versos, em conjunto com sua esposa, a poetisa Giselda Camilo, com quem trabalha em projetos no resgate da cultura em sua cidade natal, incentivando a leitura e o gosto pela poesia nos estabelecimentos públicos de ensino, por meio do Projeto Poesia Contagia, de sua autoria. Compôs aproximadamente 100 músicas. Seu primeiro CD foi gravado no Estúdio Macambira em 1987, recebeu o título CORAÇÃO ALADO. Facebook: https://www.facebook.com/virgolino.lima.5 Página artística no Facebook:: https://www.facebook.com/poeta.compositor.virgolino.lima/ 200


Foco da Vida O foco da vida Ainda é paz e amor Pois forte é o homem Que acredita no amor Sou um soldado Em meio a uma guerra Um visionário da paz Uma barricada vazia Um campo de concentração aberto Sou a dúvida? Sou errado? Sou estradas do deserto Ora estou longe Ora estou por perto Tenho o olhar discreto Da vitória Sou a glória dos vencidos A virtude dos generais Sou ansiedade dos soldados Sou garra do amor A bandeira branca hasteada Sou notícias espalhadas Que a guerra acabou Sou o abraço da família Abraçando os soldados Que voltaram Sou o tom dos clarinetes e cornetas Saudando a paz e o amor. . 201


Vólia Loureiro do Amaral

Vólia Loureiro do Amaral Lima, paraibana, natural de Campina Grande, atualmente reside em João Pessoa, Engenheira Civil , poetisa e romancista. Autora das Obras: Aos Que Ainda Sonham ( poesia -2012), Onde As Paralelas Se Encontram (Romance espírita – 2014), As Rosas Que Nascem No Asfalto (poesia- 2015). Participou dos concursos : II Prêmio Licinho Campos de Poesias de Amor (2013) tirando menção honrosa com o poema Amo-te e o II Concurso Sensações Facebook (2013) ficando em 2º lugar, com o poema Estrela D’Alva. Participou das coletâneas: Poesia e Prosa do Castelo Literário, Natal do Castelo Literário. A autora é também expositora espírita, facilitadora de ESDE/EADE. Aproveitando o dom da poesia , divulga o Evangelho Segundo o Espiritismo no facebook através da página Evangelho em Versos (www.facebook.com/evagelhoemversos) 202


ATEMPORAL

Era no tempo, Em que não se contava o tempo. Era tudo agora, eternidade, Momento. E o meu sonho se confundia no teu, No tempo que não passava, E a vida vagava, Nas vagas dos beijos consentidos. Era como se fosse para sempre primavera, E tudo era quietude, quimera, E a preguiça de uma tarde quente, Amolentava o corpo indolente. E tudo era tão puro... Não havia dor, nem pecado. Havia apenas o sorrir, E o passar das nuvens Num céu de brocado. Porém, veio a procela, E tingiu de dor, Com as tintas sanguíneas Da indiferença e maldade. E do tempo que não era tempo, Da doce alegria que nos embalou, Ficou apenas o silêncio, E um eco na alma, chamado saudade.

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Wagner Marim Wagner Marim Natural de São Paulo-Capital - Brasil Consideram-me poeta e escritor na medida em que meus trabalhos são apreciados pelos leitores. Por outro lado, considero-me um amante das letras e de poemas, poesias. Tenho participação em muitas antologias publicadas pela CBJE e outras editoras. Publicações em vários sites de poesias. Julgo-me um aprendiz e acredito que somos todos aprendizes neste mundo. Acadêmico na AMCL – ACADEMIA Mundial de Cultura e Literatura, titular da Cadeira 54 que tem como Patrono Manuel Bandeira.

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Primeiro dia (Overtrip)

Primeiro dia Do início da morte Transborda felicidade. Primeira tarde De dentro da vida O futuro é tracejado. Todo cuidado. Primeira noite No meio do mundo. Na solidão Entre espaços da molécula

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Pedro Potiguara Benites

Pedro Benites é um grande incentivador das artes. Um homem apaixonado pela literatura. Em seu programa de web radio Pedro divulga e divinamente declama poesias de consagrados e novos poetas, onde nestas declamações alem de dar vida as mesmas as declama com a alma de grande amante e incentivador da literatura. Acadêmico Honorário da Academia Mundial de Cultura e Literatura – AMCL, sendo titular da Cadeira 101 e tem como Patrono Pablo Neruda. Endereço de sua Web Radio: http://mixlr.com/webradiobenites/

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Rossana Cariboni

Rossana Cariboni. 54 anos brasileira, natural de Porto A legre – RS. Mãe, avó e amante da poesia. Tem como hobby fazer acrósticos para os amigos. Sou uma viajante no universo literário. Uma mulher sensível, a ponto de me deixar levar pelos sentimentos da alma e pelas emoções vividas a cada leitura. “Ter a sensibilidade de viajar pela literatura é viajar em sonhos com a alma de um escritor ou ser amante da literatura” Djalma Pinheiro. 207


Mario Lago

“o sol pode ApAgAr, o mar perder a voz, mas nunca morre um sonho bom dentro de nós” Mário Lago 208


“só A Arte em todos os sentidos é capaz de unir os povos em prol da pAz” Djalma Pinheiro.

AMCL – Academia Mundial de Cultura e literatura

Amigas e amigos é uma honra ter você como nosso leitor. 209


AMCL - ACADEMIA MUNDIAL DE CUTURA E LITERATURA E A SUA HISTÓRIA

Este vasto novo mundo virtual proporcionou a chance de se concretizar muitos sonhos e anseios de seres que vivem a por no papel e em espetaculares obras primas verdadeiras psicografias de suas almas. Assim como a outros com suas belas telas e lindos rabiscos, alguns com suas composições e muitos outros artistas, em diversas áreas, que viviam a margem de seus pares e do mercado. A AMCL Academia Mundial de Cultura e Literatura, é uma academia que todos s respeitam, pois nela todos são iguais e todos tem o mesmo peso. Sem donos e sim confrades e confreiras que trabalham em prol de um bem comum: divulgar as artes em todas as suas formas. A Diretoria.

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