Rota do Turismo

REVISTA ROTA DO TURISMO, DEZEMBRO 2020 - CIRCULAÇÃO NACIONAL - DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

MUSEUS EM SERTÃOZINHO

TURISMO RELIGIOSO

ENTARDECER EM SERTÃOZINHO

O que poucas pessoas sabem é que dois deles estão localizados no município de Sertãozinho, interior de São Paulo.

Para você preparar a sua agenda e conhecer um pouquinho de Sertãozinho, vai um exclusivo roteiro turístico de 48 horas.

A prainha é o destino perfeito para ensaios fotográficos e, o final da tarde tem sido o cenário ideal para noivos, debutantes e grávidas.

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Ano I • Edição 1 • Dezembro 2020 www.rotadoturismo.com

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Diretora administrativa Adriana Fagundes Jornalista Responsável Adriana Fagundes - MTB: 23.060 Diagramação e projeto gráfico Jefferson Ricardo Orlandi - Ágil Designer (16) 99204-6744 Foto de capa Rodolpho Mortari Fotografia Fotógrafos Rodolpho Mortari Fotografia, Rubens Scotton Jr., Luciano Lucks, Beto Baptista e Adriana Fagundes

CONTATO COM A REDAÇÃO (16) 98261-5422 contato@rotadoturismo.com

REVISÃO

Thaís Fernanda Garcia da Rocha Cunha

ANUNCIE NA ROTA DO TURISMO Departamento Comercial vendas@rotadoturismo.com

A Revista Rota do Turismo é uma publicação da empresa Valdete Adriana Fagundes da Silva ME. Todos os direitos reservados. É permitida sua reprodução total ou parcial desde que citada a fonte. A Rota do Turismo não se responsabiliza pelos conteúdos de artigos assinados, que são de inteira responsabilidade de seus autores, bem como créditos de fotos utilizadas para a divulgação de produtos em anúncios e mensagens publicitárias.

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08 TURISMO REGIONAL – Museus em Sertãozinho 14 VIAGEM – A Beleza das vinícolas na Suíça 23 TURISMO RELIGIOSO – Conheça este caminho pela Fé dos brasileiro 37 NOSSA HISTÓRIA – Sertãozinho, uma cidade turística!

45 TURISMO ESPORTIVO – Sertãozinho, a capital do Hóquei sobre Patins 55 TURISMO DE NEGÓCIOS – A importância de conhecer todos os elos do setor 59 TURISMO GASTRONÔMICO – Conheça as principais atrações das feiras livres

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A Revista Rota do Turismo, que iniciou seu caminho em Sertãozinho, foi lançada na Secretaria de Cultura e Turismo de Sertãozinho em 17 de dezembro.

Após 30 anos de trabalho como assessora de imprensa, a jornalista resolve alçar voo próprio, tirando da gaveta um antigo projeto, focado em boas notícias. Nasce, a Revista Digital Rota do Turismo.

Com a crise do setor sucroeenergético em 2018, perdi todos os meus contratos, aproveitei o período para descansar, curar o corpo e, principalmente, alma. E, hoje como uma fênix renasço trazendo na minha bagagem a Revista digital Rota do Turismo. E isso não aconteceu do dia para o noite. Em 2020, quando me preparava para entrar na rotina de Organização de Eventos, recebi um convite do Sebrae para um projeto de turismo.

Participei e fiquei encantada com o setor, e como nada acontece por acaso, vi no edital Aldir Blanc uma oportundiade. Apresentei meu projeto e o mesmo foi aprovado. Recebi uma pequena verba e hoje estamos comemorando essa vitória, o nascimento da Revista digital Rota do Turismo.

Por ser digital, a distribuição da revista será suportada pela avançada Plataforma Digital Multimídia Revista Rota do Turismo, que além do mailing normal, será expedida também para os formadores de opiniões ligadas ao setor de turismo, localizados no governo Municipal, Estadual e Federal, para os 87 segmentos do turismo, órgãos e entidades ligadas ao desenvolvimento do conhecimento e universidades, empresários, entidades de classes, organizações e ONGs. O céu é o limite, você é nosso convidado para conhecer os melhores destinos, começando por Sertãozinho. A partir de agora, o céu é o limite.

Excelente leitura!

Fotos Divulgação / Arquivo pessoal

Adriana Fagundes

“Revista realizada a partir da Lei nº 14.017, de 29 de junho de 2020 - Lei Aldir Blanc”

COM INFORMAÇÕES ROTA DO TURISMO Fotos: Divulgação / João Pacheco Dias

MUSEUS EM Sertãozinho

Museus são ótimos lugares para disseminar o conhecimento, por preservarem as memórias de lugares, cidades, países ou pessoas. Sabemos que há vários espalhados pelo mundo, abertos à visitação. O que poucas pessoas sabem é que dois deles estão localizados no município de Sertãozinho, interior de São Paulo.

Um deles é o CEMM (Centro Municipal de Memória), localizado a Rua Expedicionário Lellis, 1.500, centro da cidade, o qual abriga, em anexo, o complexo da Secretaria de Cultura e Turismo. O outro importante museu do interior de São Paulo é o Museu da Cana, localizado entre os municípios de Sertãozinho e Pontal.

CEMM Criado com o principal objetivo de resgatar a história e a memória do munícipio, o museu CEEM está instalado em um prédio projetado pelo arquiteto Manuel Sabacter e construído em 1913, no estilo neoclássico, para abrigar o antigo fórum e a cadeia pública da cidade.

Inaugurado em 23 de julho de 1916, numa estrutura de 2 andares, sendo 5 cômodos no andar térreo, que serviam como celas da cadeia pública e que, desde 2010, são utilizados como departamentos do museu; na parte superior um amplo salão e 5 salas, que à época serviam para o tribunal do júri e no momento presente, são utilizadas como acervo e auditório com piano e sala de ensaios.

Com a mudança da cadeia pública em 1958, e do fórum em 1969, o prédio ficou sem utilização até 1971, data em que na parte superior do edifício passou a funcionar como o conhecido Mobral, escola para adultos e adolescentes que não tiveram oportunidades do estudar na infância.

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Em 1976, o edifício passa a pertencer a Secretaria da Segurança e nele foi implantada a Delegacia de Trânsito da cidade, que ocupou o espaço até 1994.

“Depois desse histórico, o museu foi criado, em Sertãozinho, no ano de 2010, e nós aproveitamos a mesma estrutura do edifício, tombado pelo Condephaat – Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado de São Paulo, através da resolução nº 53 de 19 de setembro de 1985”, esclarece Rodrigo Touso, historiador de Sertãozinho.

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TURISMO REGIONAL

Em pesquisa na Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Sertãozinho tem dois bens tombados no Município: o imóvel que abriga a escola pública EMEF Prof.

Anacleto Cruz, localizado na Rua Aprígio de Araújo, 769; e o FÓRUM E CADEIA, imóvel onde funciona o Museu da Cidade de Sertãozinho, situado na Praça Mané Gaioa. Já o Centro Municipal de Memória – CEMM não é tombado

pelo CONDEPHAAT, mas integra a área envoltória do antigo Fórum”.

Atualmente, o museu CEEM recebe visitas de segunda a sexta das 8h30 às 17h, mas precisa de horário marcado através do telefone 16- 3942-7223, respeitando as orientações da Organização Mundial da Saúde e os protocolos para evitar a transmissão da COVID-19, e é obrigatório o uso de máscara de proteção.

MUSEU DA CANA Um espaço que merece toda atenção é o Museu da Cana, carregado de histórias e considerado um importante museu do Interior de São Paulo. Este, está estabelecido na zona rural da cidade de Pontal, mas, ocupa 95% da sua área nas terras de Sertãozinho/SP.

Em 1924, com o falecimento do Coronel Francisco Schmidt seus herdeiros realizaram o inventário e em 1961 venderam a Fazenda Vassoural para

Fotos: Beto Baptista

Esta localidade é conhecida como Engenho Central, também chamada de Usina Schmidt, tem sua história iniciada em 1902, pelo fazendeiro Francisco Schmidt - imigrante alemão que era considerado o Rei do Café e dono da vizinha fazenda Vassoural - no sítio Pocinhos, que pertencia a Alexandre Balbo.

Em 1906, Schmidt focou sua atenção nas exportações de açúcar, por benefícios de isenção fiscal concedidos por uma lei aprovada na Câmara Municipal de Ribeirão Preto, para quem investisse em outras culturas. Foi quando ele montou o Engenho Central de Sertãozinho, dando início às atividades industriais e produzindo o açúcar “Crystal”. O sucesso foi tamanho que, a Cia. Mogiana de Estradas de Ferro, chegou a estender seus trilhos até o pátio do Engenho Central.

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TURISMO REGIONAL

Maurílio Biagi, que, em 1964, adquiriu também o Engenho Central e sua cota de produção.

Mais tarde, com o falecimento de Maurílio Biagi, em 1978, seu filho Luiz Biagi - segundo filho do casal Maurílio e Edilah Lacerda Biagi, apoiado por toda

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a família, fez questão de preservar as edificações, imponentes, construídas com arquitetura no estilo industrial britânico daquele período, com galpões amplos, tijolos aparentes e ornatos simples, como também o maquinário original, composto de moderna

TURISMO REGIONAL

maquinaria escocesa de fim dos anos de 1880: moenda à vapor, cozedores, cristalizadores e ensacadores, trazidos da Europa para o Brasil, ainda na época da monarquia e preservados em suas posições originais dentro da linha de produção do Engenho Central, com intuito de criar um museu, o que virou realidade em 2006, quando o complexo foi doado pela família Biagi ao Instituto Cultural Engenho Central. Hoje, o Museu da Cana possui atividades educativas, culturais e ambientais nas suas extensões de 3 km de áreas para Visitas Monitoradas por escolas, turistas, grupo de ciclistas e visitantes.

a família Biagi arrematou de engenhos localizados na região nordeste do país, datados do século XVI, período que representa os primórdios da produção de açúcar no Brasil.

Os objetos que o visitante pode ver, de relevância histórica, são as antigas semeadeiras, bombas de abastecimento, barris para beneficiar e purificar o açúcar, recipientes para o transporte de aguardente até o Porto de Santos, o carimbo que identificava as sacas de açúcar com a marca do Engenho, o maquinário das oficinas de manutenção e até mesmo o velho relógio que ficava no ponto mais alto da torre da usina. O acervo também conta com objetos que

Aos domingos existe uma programação especial para pais e filhos no Quintal do Museu. “É a oportunidade das crianças brincarem com seus pais e aproveitarem o espaço. Oferecemos atividades com oficinas diversas, contadores de história, biblioteca e muita diversão”, afirma Leila Heck, Gestora do Museu da Cana.

Aberto às terças, quintas e domingos – das 9 às 16 horas, o Museu da Cana atende às orientações da Organização Mundial da Saúde e os protocolos setoriais para evitar a transmissão da COVID-19, e por isso, é obrigatório uso de máscara de proteção! Para agendar a visita monitorada, é necessário ligar para (16) 3497-5008 ou pelo WhatsApp (16) 99740-5008.

MUSEU DA CANA Endereço: Fazenda Engenho Central, Zona Rural.

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COM INFORMAÇÕES ROTA DO TURISMO Fotos: Divulgação / Arquivo pessoal

A BELEZA DAS vinícolas na Suíça Nesse artigo, a brasileira Rosa Maria Sassi, Sommelière, Cromoterapeuta e profissional de acupuntura que escolheu a Suíça para seu crescimento pessoal e profissional, vai nos relatar as belezas da região e como são produzidos os mais famosos vinhos

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Ticino é uma das 26 (Cantoni) regiões da Suíça, tem 2,812 km2 e 353,343 (2019) habitantes. O tamanho que Ticino representa seria quase 7 vezes maior e 3 vezes mais habitado que Sertãozinho/SP. Sua capital é Bellinzona e a língua falada é o italiano, porque na Suíça se falam 4 idiomas: alemão, francês, italiano e romanche.

Ticino é dividido pelo imponente MONTE CENERI em duas grandes regiões vinícolas: • Sopraceneri a norte - onde fica Bellinzona; • Sottoceneri a Sul - onde fica a bela cidade de Lugano; Elas se diferenciam apenas pelo clima e terreno.

Já Mendriso, município, fica 20km a Sul de Lugano.

Na maior parte dos 135 municípios, ticineses crescem as parreiras e isso acontece em uma altitude que vai dos 220 aos 700 metros acima do nível do mar. Aproximadamente, um terço das

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Fotos: Rosa Maria Sassi

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parreiras crescem em terrenos com 30% de encostas íngremes que, os ticineses chamam de “ronchi”, um terreno íngreme onde plantam as parreiras, contribuindo assim com a plantação das uvas e contra a erosão do terreno. A manutenção desses terrenos é muito onerosa para os viticultores.

Para se ter uma ideia: Ticino - Parreiras • 1/3 das parreiras ticineses representam 30% de encostas íngremes.

• 3000 produtores de uva.

• 188 plantam mais de 1 hectare.

• 15 empresas de vinho vitivinícolas.

• 61 viticultores autônomos produzem cada um, mais de 5000 garrafas por ano.

Variedade de Casta 91% variedade de casta preta, • 80% Merlot • 20-25% das castas de Merlot são vinificadas em Branco e vendidas como Branco de Merlot.

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9% variedade de castas Brancas, • 21% Chardonnay • O restante é composto de: Gewürztraminer, Müller Thrurgau, Chasselas, Doral, Kerner, Pinot bianco, Pinot grigio, Sauvigno Blanc, Semillion e Viognier Nesta edição vamos conhecer o mundo do vinho na Borgovecchio Tano Crivelli, era um amante do mundo do vinho e, por isso, em 1978, criou Borgovecchio, uma empresa para a produção de vinho. Com admiração ao trabalho do pai, Carlo Crivelli, queria continuar com a produção do vinho, mas também desenvolver algo mais, por isso saindo em busca de formação, conquistando o título de enólogo em Losanna, que naquele momento era a única escola de enologia, na Suíça. Em seguida, buscou novos conhecimentos em Geisenheim (Alemanha) e em Conegliano, em Veneto - Itália.

Inicialmente, a empresa se concentrou na distribuição e no comércio varejista para outras regiões da Suíça, tornandose desta maneira, com o passar dos anos, uma especialista de alta gama de vinhos com mais de 1.000 qualidades de produtos provenientes da Itália, fornecendo para mais de 300 restaurantes, nas lojas de vinho no Ticino e no resto da Suíça.

O desafio, junto ao seu amor paterno, sempre foi baseado em suas idas e vindas aos vinicultores e na busca da qualidade dos produtos, oferecidos pelos pequenos produtores e em suas filosofias quanto à produção dos vinhos.

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Atrás do comerciante de vinho existia um impulso frenético do jovem, em produzir o seu próprio vinho.

Finalmente, em 2010, após a compra da Adega Fumagalli de Balerna, que existira deste 1923, Carlo se torna uma potência na família Crivelli. Dessa maneira, as parreiras de propriedade da família, que, atualmente, são 8,5 hectares, distribuídos em castas brancas provenientes da íngreme Montagna - Monte San Giorgio (patrimônio da Unesco) e as parreiras pretas do Merlot, situadas em Pedrinate, começaram a serem vinificadas pelo enólogo Francesco Tettamanti.

Hoje, Carlo, que cresceu no entusiasmo e na realização de um sonho, descobre que atrás de uma boa garrafa de vinho, sempre existe uma boa história e por isso continua com a certeza de que um sonho sempre se transforma em realidade, a partir do momento em que se acredita nele. “Como dizia Alexander Graham Bell: Não ande apenas pelo caminho traçado, pois ele conduz somente até onde os outros já foram”, esclarece Carlo.

Nascimento da Vinicultura Merlot Branco no Ticino Segundo o enólogo Francesco Tettamanti, “tudo nasceu nos inícios dos anos 80, quando o enólogo Giuseppe Rattazzo, da vinícola GialdiBrivio Sa, começou a plantar uma pequena quantidade de uva Merlot vinificado em branco, em colaboração com o enólogo do Piemonte-Italia Giuliano Noè. As coisas se entrelaçaram porque alguns anos depois, 85/86 , Noè era o consultor da Adega Cooperativa de Giubiasco, com o então enólogo Adriano Petrali, e foi então que, eles também começaram a produzir Merlot vinificado em branco, o que já tinha sido iniciado por Gialdi.

A história com eçou com uma pequena plantação, em que eram produzidas 1000 garrafas e, atualmente, 25% das uvas de casta preta são vinificadas em branco, ou seja, 1 garrafa a cada 4, de Merlot.

Em Veneto, na Itália, existem poucos produtores que fazem esse tipo de plantio. Logo, a quantidade é irrisória.

Eles perceberam que a vinificação do Merlot em branco traria muitas vantagens para a produção. “Em primeiro lugar no ponto de vista comercial, pois nós temos

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lagos, temos os nossos peixes, mas não tínhamos nenhum vinho branco local, tínhamos somente castas pretas, principalmente, Merlot, e não tínhamos um branco local para propor. Agora, temos Chardonnay, Sauvignos branco, mas naquela época a única possibilidade de ter um vinho branco era a de vinificar em branco a casta preta e isso nos permitiu fornecer aos restaurantes a possibilidade de vender um vinho branco local. Assim, imediatamente, sem esperar entre 6 e 8 anos”, esclarece Francesco Tettamanti.

E Francesco continua, “tínhamos que levar em consideração um outro aspecto importante, o modo de vender o vinho nos permite vender imediatamente, sendo que com o vinho tinto temos que esperar no mínimo 2 anos. Secundariamente, percebemos que vinificando com a casta preta em branco podemos exonerar a produção de maneira que as castas pretas, podem não oferecer um vinho tinto perfeito das parreiras jovens, por exemplo. Uma vez que, essas uvas têm características muito boas para a vinificação em branco, isso porque elas têm uma boa graduação alcoólica, mas, têm pouca cor, taninos não particularmente bons, mas, quando você o vinifica em branco - porque o vinho branco tem pouquíssimo tanino - as uvas das parreiras jovens são mais aptas a fazer o vinho vinificado em branco em vez de tinto. Por consequência, é melhor produzir um bom vinho branco ao invés

de um vinho tinto medíocre”, explica.

Para Francesco, se uma videira está levemente carregada ao invés de reduzir o número de cachos e deixálo cair no chão, é melhor fazer a vinificação antes, “você faz a colheita antes e vinifica em branco. Nesse caso, você aproveita um terço da uva sem tê-la desperdiçado e deixa o restante chegar a maturidade correta.

Assim, o vinho tinto será muito mais concentrado”, esclarece.

A tipicidade dessa técnica é usada, somente, em Ticino e ajudou a melhorar a qualidade dos vinhedos das castas pretas e, principalmente, nas vendas dos vinhos brancos de Merlot, porque o preço desses vinhos permite a todos comprá-los.

Resumindo, essa técnica permite a família produzir bons vinhos tintos, ao mesmo tempo, que permite vender mais barato o vinho Branco. Afinal, um vinho Merlot vinificado em branco só é caro quando for envelhecido em barrique, como é o caso do Bianco Rovere de Gialdi e Brivio Sa. Para conhecer o MERLOT BRANCO e suas características, apresentamos: • De cor amarelo-esverdeado, delicado, notas de flores brancas, tília, robinia e levemente aromático.

• Um néctar fresco e harmônico, sápido, intenso e persistente, com uma delicada acidez que refresca e encanta o paladar.

Rosa Maria com Carlo Crivelli

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• Um vinho ideal para a estação do verão, mas que pode ser tomado o ano todo e acompanhar saladas, queijos frescos, torta de verdura e peixe de lago.

• Com o passar dos anos, o Merlot branco, tornou-se o verdadeiro símbolo do aperitivo ticinese.

• Temperatura de serviço: 5°-7°C • Total de hectares da vitivinícola: 8,5 ha.

Os vinhos da família receberam inúmeros prêmios, obtidos nas mais prestigiadas competições, nacionais e internacionais, incluindo: • § Ronco d’Arzo 2013, ouro no Mondial du Merlot 2016, ouro no Grand Prix du Vin Suisse 2015.

• § Ronco d’Arzo 2012, ouro na Expovina 2014.

• § Sud Sud Sud 2013, ouro no Grand Prix du Vin Suisse 2015.

• § Sud Sud Sud 2012, ouro em «La Selection» 2014 • § Sud Sud Sud 2011, ouro no Grand Prix du Vin Suisse 2013, ouro no Mondial du Merlot 2013, Ouro em «La Selection» 2013.

Na próxima edição, vamos apresentar mais uma aventura no mundo dos vinhos de Rosa Maria Sassi.

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COM INFORMAÇÕES ROTA DO TURISMO Fotos: Divulgação

TURISMO religioso

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A cidade que sempre teve destaque no turismo de negócios, através de suas feiras e expertise para a construção de usinas (de um parafuso até a usina completa) e plantações de cana-de-açúcar,

descobre um novo nicho de mercado, o turismo religioso. E, para você preparar a sua agenda e conhecer um pouquinho de Sertãozinho, segue abaixo um Roteiro turístico de 48 horas.

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TURISMO RELIGIOSO

Parque do Cristo Salvador

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Começamos o Roteiro Religioso pelo o Parque do Cristo Salvador “Antônio Gimenez Filho”, localizado no ponto mais alto do município – conhecido como Morro do Vanzela, que recebe anualmente mais de 50 mil visitantes para ver os 57 metros de altura da imagem, que envolve o mirante “Agostinho Vanzella”, de 360° que encanta os visitantes, permitindo a vista de toda a cidade e que foi mencionado nos veículos de comunicação como o Cristo mais alto do Brasil, isso devido sua estrutura.

O complexo do Cristo possui lanchonete, estacionamento para 40 veículos, entorno com calçada para caminhada e segurança permanente, realizada pela Guarda Civil Municipal. No local, acontecem missas campais todo último domingo do mês. Há também um ponto de leitura, denominado “Lendo no Parque”, um espaço verde que os frequentadores utilizam para piqueniques, eventos culturais e religiosos, oficinas, exposições, casamento comunitário, entre outros.

O Parque funciona das 09h às 21 horas de terça a sábado e das 09h às 20 horas aos domingos e feriados.

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Com a pandemia, o Parque tem funcionado com uma redução de 40% do público, de terça a domingo das 08h às 18h.

Se você ainda não conhece o Cristo de Sertãozinho, programe-se e venha vivenciar a experiência de passar momentos agradáveis, em um local amplamente arborizado, admirar a cidade a partir do Mirante e aproveitar o pôr do sol próximo ao monumento do Cristo Salvador.

Curiosidades sobre o parque A estátua do Cristo Salvador, que está localizada dentro do parque, pesa 42 toneladas e mede 56 metros no total, divididos entre 18 metros de altura da estátua e mais 38 metros do pedestal que a sustenta. A altura total do monumento equivale a um prédio de 19 andares, que é iluminado por 12 holofotes importados.

Os visitantes podem subir ao mirante, que está a uma altura de 34 metros e que proporciona uma visão de 360º da cidade, por meio de um moderno elevador semi panorâmico, com capacidade para 12 pessoas; mas se preferirem, podem usar a escada, composta por 176 degraus.

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Matriz de Sertãozinho

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A Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida, localizada na Praça 21 de Abril, centro de Sertãozinho, atrai visitantes de toda a região para conhecer sua arquitetura e apreciar as missas e eventos religiosos, como quermesses e festas da padroeira.

Em homenagem a dedicação do Cônego Antonio de Oliveira, que faleceu em 29 de abril de 2002, aos 86 anos de idade, dos

quais 60 anos foram dedicados a matriz e a população sertanezina, foi erguido um monumento da imagem do Padre, ao lado da igreja, no canteiro central.

A padroeira de Sertãozinho também recebe os visitantes e população em uma das entradas da cidade. O Monumento da Nossa Senhora Aparecida abençoa a quem chega e quem saí do município e é ponto de fotos para turistas e visitantes.

Capela São Benedito A A Capela de São Benedito, localizada no Distrito de Cruz das Posses, realiza a famosa festa de São Benedito e atrai visitantes de toda a região.

A Capela de São Benedito conserva elementos originais da construção concluída em 1911. O bairro é formado por descendentes de escravos libertos que se instalaram em Cruz das Posses (distrito de Sertãozinho) em 1889, num sítio conhecido como “Colônia Preta”, que mantém viva há mais de 100 anos a tradicional Festa de São Benedito, que reúne centenas de devotos e sempre

acontece no dia 13 de maio - data da Abolição da Escravatura, ou no final de semana mais próximo da data.

O local também é ponto de apoio ao cicloturismo, visto que diversos ciclistas param para descansar, tomar água, colher frutas, entre outros, auxiliando no fomento do turismo no distrito.

A Capela de São Benedito, fundada em 03 de março de 1911, também é tombada pela COMPPPHIC - Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Paisagístico, Histórico e Cultural, desde 07 de setembro de 2011.

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https://youtu.be/8U7VhOL-JIg

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http://mdmoveiscorporativos.com.br/

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Circuito Caminho Rural da Fé

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A paróquia São João Batista, reuniu sua comunidade e criou junto com os integrantes do COMTUR – CONSELHO MUNICIPAL DE TURISMO DE SERTÃOZINHO o Circuito Caminho Rural da Fé, de onde saem carreatas pelas capelas rurais do município e de cidades vizinhas.

O primeiro circuito aconteceu no dia 24 de outubro, recebendo a benção do Padre Marcos do Complexo do Cristo Salvador Sertãozinho e passando pelas seguintes capelas do município e região: • Capela Santo Antônio de Pádua Bairro Pati Sertãozinho (Comunidade Pati), • Capela Santa Clara (Bairro Pati) Sertãozinho (Família Montenegro), • Capela Santa Maria - Faz. Santa Maria Dumont (Família Pedro Guidi), • Capela São Sebastião (Faz. São Sebastião) Dumont (Família Alda Guidi), • Capela São Jorge (Faz. São Jorge)

Barrinha (Família Carlos Guidi), • Capela Santa Luzia Barrinha (Família Pedro Rossi) e, • Terminou com a missa celebrada por Padre Alexandre Canela na Quase Capela São Francisco, no município de Barrinha (Família José Guidi).

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Caminhos

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da Fé

Até pouco tempo, o Caminho da Fé era considerado um roteiro, extremamente, católico, mas hoje, a quem diga que esse roteiro é para você entrar em sintonia consigo, espantar a depressão e dar valor ao que temos de mais valioso, a vida!

Rotas do Turismo te convida a percorrer essa nova descoberta.

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CAMINHOS DA FÉ

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O Caminho da Fé, no Brasil, foi inspirado no milenar Caminho de Santiago de Compostela (Espanha), para dar estrutura às pessoas que sempre fizeram peregrinação ao Santuário Nacional de Aparecida, oferecendo-lhes pontos de apoio e infraestrutura.

A ideia da sua criação ocorreu após um dos organizadores percorrer por duas vezes o conhecido caminho espanhol e desejar criar algo semelhante no Brasil, convidou alguns amigos aos quais expôs seus planos e recebeu pronta acolhida deles. Assim, o trio composto por Almiro Grings, Clóvis Tavares de Lima e Iracema Tamashiro e no princípio ajudado por outros amigos voluntários dentre os quais, Aparecida de Lourdes Dezena Cabrelon, deu início aos primeiros contatos com prefeituras e paróquias das cidades por onde passaria a trilha.

O Caminho da Fé brasileiro, foi inaugurado em 11 de fevereiro de 2003, na cidade de Águas da Prata/ SP. Em agosto, daquele ano, também foi criada a Associação dos Amigos

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do Caminho da Fé, com o objetivo de prestar serviços voluntários às pessoas que fazem a peregrinação ao Santuário Nacional de Aparecida. Em 2016, a Rota já estava composta por cerca de 970 km, dos quais, aproximadamente, 500 km atravessam a Serra da Mantiqueira por estradas vicinais, trilhas, bosques e asfalto, proporcionando momentos de reflexão e fé, saúde física e psicológica, através da integração do homem com a natureza. Seguindo sempre as setas amarelas, o peregrino vai reforçando sua fé observando a natureza privilegiada, superando as dificuldades do Caminho que é a síntese da própria vida.

Sertãozinho é um dos pontos de partida do Roteiro de Peregrinação Caminho da Fé. O peregrino pode optar por realizar a peregrinação até Tambaú, recebendo um certificado mariano, ou até Aparecida.

Mas, o Caminho da Fé ganhou um novo significado, transformando-se num caminho de autoconhecimento e contato com natureza, de caráter espiritual e que pode ser feito a pé ou de bicicleta,

Arquivo pessoal de José Carlos Marques-Mineiro

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fomentando o turismo por todos os locais que passa.

De acordo com José Carlos Marques, carinhosamente conhecido por Carlinho ou Mineiro, o trajeto é fascinante e te vicia, tanto que já fez o percurso por duas vezes de bicicleta, “fazer esse caminho é maravilhoso, não tem explicação”, enfatiza com os olhos brilhando. E de forma sonhadora relata, “olha não é fácil fazer o Caminho da Fé, mas o resultado é fantástico. Quando fui pela primeira vez, estava num quadro de depressão crítico, muito melancólico, desanimado, foi quando um grupo de amigos me chamou para participar. Sem forças, mas diante da insistência, resolvi ir com eles. Saímos de Águas da Prata, de bicicleta, uma equipe de vinte pessoas. Passamos frio, teve dia que senti fome, no outro comia super bem, fui picado por abelhas, mas, nada disso fez com que desistisse. Pelo contrário, ao passar pelas trilhas, ver aquelas

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paisagens, a sensação de liberdade... é muito diferente. Isso não tem preço.

Tanto que, todo ano você quer repetir o caminho. E já estamos nos preparando para uma nova jornada. Vamos voltar em maio de 2021”, comemora Mineiro.

Mineiro faz treinamento diário e acrescentou que pedada em torno de, “70 Km, por dia, e olha que são serras enorme.

Num dia de viagem, cheguei a perder 1,5 Km pedalando. A gente sai às 7h e termina o dia por volta das 18h. Nesse percurso, contamos com o apoio de um carro que leva água e comida, um bombeiro e uma Van que dá suporte para levar a bicicleta, afinal em 2017 e 2018 saímos de Águas da Prata e em 2019, não fomos. Tudo estava preparado para 2020, mas devido a pandemia interrompemos o projeto e estamos nos preparando para ir em maio de 2021”.

Segundo Mineiro, para esse percurso de bicicleta “o preparo começa seis meses antes”.

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CAMINHOS DA FÉ

Se você ficou com uma pitadinha de inveja, coloque na sua meta de 2021, e saiba que serão necessários de 14 a 28 dias para a caminhada de Sertãozinho a Aparecida e se for de bicicleta o percurso vai de 4 a 14 dias, calculando uma média de 30 km por dia.

Sertãozinho está no Ramal Padre Donizetti Uma das ações para homenagear Padre Donizetti foi dar o seu nome ao ramal de Sertãozinho à Tambaú, possibilitando que os peregrinos que escolham sair de Sertãozinho percorrem 147 km até Tambaú e recebam no Santuário do Padre um certificado Mariano que atesta a sua participação como peregrino do Caminho da Fé – Ramal Padre Donizetti.

Esse Ramal é considerado o mais distante. De Sertãozinho até Aparecida são 571 km, mas, para quem busca o autoconhecimento, o contato com natureza de caráter espiritualista ou o pagamento de uma promessa, o que significa alguns quilômetros a mais!?

dica da enfermeira Sônia das Graças Lopes, “passar pomada de assadura nos pés para hidratar e prevenir bolhas”.

• De bicicleta - chinelos, kit de reparo, câmara para bicicleta, eixo de pressão, canivete multiuso e ferramenta para a corrente também são muito bem vindos. E, claro, um kit de primeiros socorros, para qualquer probleminha.

Para todos, o fundamental é hidratação, uma vez que se faz necessário ingerir bastante líquido, de preferência a água, antes, durante e depois do percurso e consuma alimentos leves e de fácil digestão.

O que levar para o caminho da fé • Caminhada - roupas e calçados extras, para deixar no veículo de apoio, suficientes para todos os dias da caminhada e para os pernoites. Lembrando de levar chinelos para relaxar os pés no descanso noturno e pares de tênis extras, capa de chuva, meias específicas para trilha, óculos e boné, celular, lanterna de cabeça (headlamp), protetor solar, repelente, canivete, saco de lixo, kit de primeiros socorros e uma super Revista Rota do Turismo I

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contato@rotadoturismo.com

NOSSA HISTÓRIA

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! a c i t s í r u t e d a d i c a

um

A cidade que sempre respirou a canade-açúcar e é reconhecida como a capital do hóquei, em 2018, entrou para a relação de Municípios de Interesse Turístico.

O que despertou a atenção da AMITur (Associação Brasileira de Municípios de Interesse Cultural e Turístico), que fez várias visitas técnicas e consultorias, reconhecendo o desenvolvimento econômico em todos os segmentos do Turismo e aprovando a participação de Sertãozinho como uma das cidades interioranas a ser beneficiada com um repasse de, aproximadamente, R$ 600 mil do Departamento de Apoio ao Desenvolvimento dos Municípios Turísticos (DADETUR).

Capital

esse, destinado ao investimento no desenvolvimento do turismo, em programas de melhoria e preservação ambiental, urbanização, serviços e equipamentos turísticos. Na ocasião, um total de 140 cidades foram selecionadas para tornar-se MIT (Municípios de Interesse Turístico). Atualmente, o Estado possui 81 Municípios de Interesse Turístico e diversos outros projetos de lei para a criação de novos MITs tramitam na Assembleia Legislativa.

Pontos Turísticos Agora vem o desafio. Você sertanezino conhece os pontos turísticos da sua cidade?

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NOSSA HISTÓRIA

PRAÇA 21 DE ABRIL Hoje em dia, recebe diversos frequentadores de dentro e de fora do município e é palco de ações culturais e de encontro e reencontro de famílias sertanezinas ao redor do coreto e da sua fonte luminosa.

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ulgação

Temos a Praça 21 de Abril, que leva esse nome devido a posse da primeira Câmara Municipal, que ocorreu em 21 de abril de 1897, e que tem grande importância histórica, pois é o marco zero do município.

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NOSSA HISTÓRIA

CULTURA EM SERTÃOZINHO:

o céu da

s artes

oficinas, espaço para estudo e trabalho, eventos, entre outros.

Além disso, o Céu das Artes contribui com o município em espaço cultural e artístico, podendo receber, além de munícipes, visitantes excursionistas e turistas.

Há, também, na cidade uma biblioteca que pertence a Associação dos Plantadores de Cana do Oeste do Estado de São Paulo, que empresta os livros para seus associados, funcionários e, também, para a população sertanezina.

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A educação e cultura faz parte do povo sertanezino, que tem a sua disposição quatro bibliotecas públicas, sendo três municipais e uma pertencente a uma entidade de classe.

A Biblioteca Municipal “Dr. Antônio Furlan Jr.”, está inserida no Sistema de Bibliotecas Públicas, juntamente com as Bibliotecas de Cruz das Posses “Sonia Regina Mossin Garcia” e a biblioteca do Centro de Artes e Esportes Unificados, o CEU das Artes “Neuza Leonor Pignata”, inaugurado em 2014, que oferece cursos,

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NOSSA HISTÓRIA

CAT – CENTRO DE APOIO AO TURISMO A Revista Rota do Turismo traz a novidade de que o Prédio onde estava instalada a antiga Biblioteca Municipal “Dr. Antônio Furlan Jr”, localizada na Rua Aprígio Araújo, esquina com a Praça 21 de Abril será transformada num CAT - Centro de Atendimento ao Turista, aprovado na última reunião, 30

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de novembro de 2020, pelo conselheiros e integrantes do COMTUR - Conselho Municipal do Turismo, para aproveitar o espaço histórico e recepcionar a população e visitantes para apresentar as novidades do turismo local.

NOSSA HISTÓRIA

TEATRO MUNICIPAL O Teatro Municipal de Sertãozinho, “Professora Olympia Faria de Aguiar Adami”, inaugurado em 1980, possui palco estilo italiano com 386 cadeiras. Ao longo do tempo, recebeu espetáculos renomados nacionalmente e é palco da tradicional

Mostra de Teatro Municipal, que reúne centenas de espectadores.

Ocorre ainda, o Grupo de Iniciação ao Teatro, que foi fundado e é dirigido por Américo Rosário de Souza, personalidade renomada do teatro sertanezino.

Muitos eventos, foram realizados no Teatro Municipal, que recepcionaram grandes atores e atrizes, entre elas, Fernanda Montenegro, que parabenizou e elogiou a população pelo espaço e estrutura do teatro. “Estou feliz em contracenar aqui. Esse teatro parece uma caixinha de música, de tão rico e charmoso”. A entrevista foi concedida para a jornalista Adriana Fagundes, em seu início de sua carreira, quando trabalhava na extinta Rádio Educação e Cultura de Sertãozinho.

A 34ª Mostra Nacional de Teatro “Américo Rosário de Souza” acontecerá, em formato on-line, pelo canal da Prefeitura de Sertãozinho, no YouTube!

• 17/12: O Quintal de Cora – Rabugentos Cia. Teatral • 18/12: A Revolução dos Vira-latas – Achei a Galharufa; • 19/12: Melodramas de Picadeiro: Coração Partido – Rabugentos Cia. Teatral • 20/12: Palhacesco: Tantas Histórias – Dalapagarapa

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NOSSA HISTÓRIA

PRAÇA MANÉ GAIOLA O Complexo Cultural, mais conhecido como Praça Mané Gaiola, fica localizado na Praça Manoel Rodrigues Santinho “Mané Gaiola”, lugar de fomento a cultura do município.

O Complexo abriga a Secretaria de Cultura e Turismo, a Biblioteca Municipal “Dr. Antônio Furlan Jr.”, o Museu da Cidade - Centro Municipal de Memória – CEMM e o Anfiteatro da Secretaria.

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Personagem Mané Gaiola O nome do complexo foi uma homenagem a Manoel Rodrigues Santinho, conhecido por suas produções de bonecos de carnaval e bonecos folclóricos, que fazia questão de puxar, junto com seus amigos, pelas ruas da cidade, mantendo o folclore vivo na imaginação de crianças e adultos.

Entre os bonecos estão os Reis Momos, palhaços e um zoológico de bonecos que incluíam zebras, tubarões, papagaios, girafas, carneiros, tucanos, jacarés, patos, tartarugas, galinhas (que até botavam ovos!) sapos, morcegos. Os bonecos mais famosos eram a Maria Goiabeira e seu companheiro, Zé Goiaba.

Tais bonecos estavam no Museu da Cidade e foram tombados como Patrimônio Histórico e Cultural de Sertãozinho, através do COMPPPHIC - Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Paisagístico, Histórico e Cultural de Sertãozinho, em 2011.

NOSSA HISTÓRIA

BAIRRO PATI A população de Sertãozinho traz na sua origem mais da metade da população como descendentes de italianos. O restante dela é composta, principalmente, por descendentes de espanhóis, síriolibaneses, portugueses, africanos, alemães e japoneses, embora muitos tenham origem mista.

Uma das referências históricas da cidade é o Bairro do Pati, que traz consigo a morte de Henrique Dumont. A Fazenda Dumont, grande produtora de café, que pertencia a Sertãozinho, cuja mão-

de-obra utilizada era, especialmente, de imigrantes e de seus descendentes, foi vendida para um grupo inglês que constituiu a COMPANHIA AGRÍCOLA FAZENDA DUMONT. Como remuneração de anos de trabalho na Fazenda a COMPANHIA AGRÍCOLA FAZENDA DUMONT fez uma partilha de pequenas extensões de terra, vizinhas umas das outras, entre as famílias que ali trabalharam. Tais famílias, prosperaram e conseguiram comprar da Companhia

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NOSSA HISTÓRIA

Agrícola Fazenda Dumont, mais terras e constituíram um núcleo agrícola, ao qual deram o nome de Bairro Pati, inspirado num tipo de palmeira nativa da região.

A escritura pública nº 7.291, de 5 de novembro de 1948, do Registro de Imóveis da Comarca de Sertãozinho, atesta que a Companhia Agrícola Fazenda Dumont vendeu a Carlos Bolsoni, Primo Pinotti, Umberto de Angelis, José Inojosa, Antônio Sarti, Maria Bis Bolsoni, João Capello, Alselmo Fabio e Guido Domenici, Ercole Fabio, José Baccega, Lino Cerri, Guilherme Scatena, José Bolsoni, Ettore Tonani, Octavio Tonani, Bruno Bis e Lauro Tonani um terreno sem benfeitorias. E neste terreno, de comum acordo entre os seus compradores, foi erguida a Capela Santo Antônio de Pádua.

Outras doações, feitas por Ercole Fabio e Lino Cerri, a Prefeitura Municipal de Sertãozinho, permitiram a construção de uma escola e de um salão que serviu como local de festas e de encontros e, como posto de Puericultura. Mais doações não formalizadas em escritura, porém, nunca contestadas, constituíram o núcleo central do Bairro Pati, com praça e arruamento, hoje asfaltado e com sistema de iluminação pública.

A comunidade do Pati vive até hoje, cercada agora por cana-de-açúcar. Em razão disso, através do decreto nº 5469, de 07 de setembro de 2011, a Casa na Colônia Pati, denominada como Bairro do Pati, foi considerada através do processo nº 15303/2011 do COMPPPHIC

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- Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Paisagístico, Histórico e Cultural de Sertãozinho como Patrimônio Público Histórico e Cultural do Município de Sertãozinho.

O nome Pati, tem origem da Palmeira PATIOBA, PATI, Puri e Pati-doce e seu nome científico é Syagrus Bothryophora. É uma árvore tipicamente brasileira e encontrada, principalmente, do norte da Bahia até o Espírito Santo, possui caule solitário, ereto e liso que pode alcançar até 18 metros de altura e um diâmetro que pode variar de 10 a 23 cm de diâmetro.

Suas folhas pinadas, são arqueadas e chegam até 3 metros de comprimento.

Suas flores verde-amareladas produzem frutos adocicados e com casca dura.

Capela Santo Antônio de Pádua A Capela Santo Antônio de Pádua, localizada no Bairro Pati, entre os arados, lampiões, moedores e torradeiras de café, além de bigornas, furadeiras, morsas e tambores, mostra um pouco do trabalho urbano dos italianos em Sertãozinho, e reúne a comunidade nos dias de missas e festas, além de ser um dos pontos de apoio ao cicloturismo e aos que participam do Caminho da Fé.

Assim como o Bairro Pati, a Chaminé da Cohab VII, remanescente da Usina Santa Lúcia, que hoje faz parte do Sistema de Lazer do Conjunto Habitacional Lúcia Fabro Sverzut, também é tombada pelo COMPPPHIC Sertãozinho/SP.

NOSSA HISTÓRIA

COM INFORMAÇÕES ROTA DO TURISMO Fotos: Divulgação

TURISMO esportivo

Sertãozinho, a capital do

Hóquei sobre Patins

A década de 80, ficou marcada na vida dos sertanezinos, graças ao Hóquei sobre Patins, que consagrou, mundialmente, Sertãozinho como a Capital do Hóquei Revista Rota do Turismo I

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TURISMO ESPORTIVO

D

De uma cidade pacata, Sertãozinho passou a ser reconhecida, mundialmente, como a capital do hóquei sobre patins, um esporte totalmente desconhecido, mas que conquistou o coração de toda população, graças a Haroldo Pérsio Requena, um jovem paulistano, ex-jogador de hóquei do Palmeiras, que residia em Ribeirão Preto, atuava como tecladista e vocalista do grupo musical Memorial 5 e decidiu criar o seu próprio clube para a prática do esporte.

Não havia clubes, em Ribeirão Preto, que praticassem o hóquei. Haroldo, em busca de um espaço, conheceu em Sertãozinho, o Ginásio de Esportes Pedro Ferreira dos Reis, conhecido como “Docão”, que estava em construção, no período de 1977 a 1982, e se encantou com sua estrutura.

Então, conseguiu o apoio com o prefeito da época, Dr. Waldir Alceu Trigo. E, em 08 de janeiro de 1980, ocorreu a primeira partida disputada pelo Sertãozinho Hóquei Clube, que conseguiu a vitória por 10 x 2 sobre a Portuguesa de Desportos. Essa foi uma partida válida pelo Torneio de Sertãozinho, que tinha na primeira equipe do clube os jogadores Xixa, Teco (irmão de Haroldo), Mané, Cláudio, Careca, Ruy, Victor Santos e o próprio Haroldo.

A música de Gonzaguinha, “O que é, o que é” virou tema central da equipe.

Mas, por capricho do destino, na véspera da inauguração do Docão e início do campeonato na cidade, Haroldo treinou e ao sair de campo se benzeu e disse que aquele momento poderia ser o último, “era como se fosse uma despedida”, relembra Victor Santos, ex-jogador e técnico da escolinha de Hóquei em Sertãozinho (SP). E continua, “ele disse que talvez aquela seria a última vez que jogasse no Docão. Mas, para nós tinha explicação, porque jogávamos num local com o piso perfeito, de madeira, áspero, ideal para o jogo de patins, mas na época eles queriam envernizar o local, o que atrapalharia nossa equipe. Infelizmente, no outro dia ele sofreu um grave acidente e não resistiu. A cidade inteira se comoveu.

Mesmo assim, vencemos o campeonato”.

Sertãozinho sagrou-se campeão paulista, ao derrotar o Internacional de Santos por 1 x 0 e, no ano de 1982, conquistou seu primeiro

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TURISMO ESPORTIVO

https://youtu.be/tHLdWLdAyP8

título do Campeonato Sul-Americano, ao vencer o Estudantil da Argentina por 3 x 2, final disputada na cidade argentina de San Juan. Em 1985, Sertãozinho conquistou o maior título de sua história, o Mundial Interclubes.

Conquistou também, o Campeonato Brasileiro, com a vitória de 2 x 0 em cima do Clube Português do Recife, em uma partida em Curitiba (PR).

Atualmente, Sertãozinho está entre os dez times no mundo com mais títulos e traz na sua história vinte títulos pelo Campeonato Brasileiro, vinte e oito títulos pelo campeonato paulista e é bicampeão paulista (2018 e 2019). “Somos considerados como recordistas de títulos, pois, enquanto, temos vinte títulos no campeonato brasileiro o segundo lugar, que é do Esporte Recife, tem apenas seis títulos. Além de sermos o único time com o título de tri campeão SulAmericano. No mesmo ano fomos campeões no Recopa Sul-Americano, então para mim, somos tetra campeões”, comemora Vitor.

Mesmo com todo esse resultado e com todos os títulos, a vitória mais marcante da equipe do Sertãozinho Hóquei Clube, de acordo com Vitor “continua sendo a do título de 1982, quando Sertãozinho foi consagrada como campeão no Sul-Americano, na

Argentina. Isso porque, foi um mês após a morte do Haroldo. Foi uma mistura de euforia com muita dor. Nós éramos uma equipe muito unida e hoje, nos resta apenas a lembrança e saudades daqueles bons tempos”, relembra Vitor.

Quando perguntado sobre o destino do Hóquei em Sertãozinho, Vitor esclarece que diferente de outras cidades, Sertãozinho continua incentivando o esporte, mas, a realidade dos jovens é outra. “Hoje existem muitas opções e os jovens não querem se dedicar, exclusivamente, ao Hóquei. Na nossa época treinávamos dia e noite, com dedicação e os campeonatos eram eletrizantes. Hoje não, os jovens têm outras coisas para se dedicar e com poucos campeonatos acaba desestimulando”.

Atualmente, Victor está à frente da escolinha de hóquei no Docão e, antes da pandemia, atendia em torno de 300 crianças. De todas, cita o jovem Gabriel Pereira afirmando que ele joga muito bem, e informa que “são necessários de 5 a 10 anos para se formar um bom atleta e quando percebemos o potencial dos jovens incentivamos, mas, eles têm que se dedicar e muitos resolvem dar uma parada no meio do caminho, seja para o estudo ou para o trabalho e com isso o esporte perde bons talentos”, conclui Victor.

Uma escolinha de hóquei, funciona no Docão e atende crianças a partir de 3 anos, as sextas-feiras. Há também, a categoria de base sub 11,12,15, 17 e equipe feminina.

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TURISMO ESPORTIVO

Complexo Poliesportivo “Edgar Dega Gonçalves” Outro espaço que merece atenção e tem sido requisitado para vários eventos esportivos em Sertãozinho é o Complexo Poliesportivo Edgar Dega Gonçalves, no Bairro São João. O complexo disponibiliza

piscinas, quadras para futsal, tênis, hóquei e possui uma pista de corrida sobre patins, atraindo campeonatos nacionais e internacionais. E, assim, o turismo esportivo tem movimentado a economia local.

Estádio Municipal Frederico Dalmaso “Fredericão” Sertãozinho também conta com um estádio de futebol, o Fredericão, que foi inaugurado em 1968. E, atualmente é a sede do Sertãozinho Futebol Clube. Seu espaço tem capacidade para receber, confortavelmente, 7.860 torcedores, e tem à disposição cinco cabines de imprensa e sala de

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imprensa, camarotes, cadeiras cativas, tribunas de honra para visitantes e autoridades, vestiários adequados para atletas e arbitragem, além de, todas as condições de segurança exigidas pelas autoridades para receber os campeonatos nacionais de renome, atraindo turistas de todo o país.

TURISMO ESPORTIVO

De atleta a nome de centro olímpico Outras modalidades esportivas importantes e promissoras em Sertãozinho são a corrida e o atletismo. Exemplo disso, é Maria Zeferina Rodrigues Baldaia, que saiu do anonimato para se tornar uma celebridade do esporte, no momento em que venceu de São Silvestre, em 2001, e foi a terceira atleta brasileira a subir ao pódio, na corrida de São Paulo.

No mesmo ano, venceu a Volta Internacional da Pampulha, na capital mineira. Em 2002, venceu a Corrida de Reis em Cuiabá-MT, sendo considerada a recordista da prova, com o tempo de 34’15”. Depois disso, voltou a vencer

a meia maratona do Rio de Janeiro e a Maratona Internacional de São Paulo em 2008 e ficou em terceiro lugar na Corrida de Reis, em 2009, sendo considerada a melhor brasileira colocada na corrida.

Com todas essas vitórias, Baldaia, teve mais um motivo em vida quando foi homenageada ao dar seu nome ao Centro Olímpico “Maria Zeferina Rodrigues Baldaia”, um local amplo para prática de atletismo, com infraestrutura impecável, que possibilita o treinamento de munícipes e visitantes.

O centro Olímpico está localizado na Rua Hugo Zanini, s/nº, Bairro Jardim Europa.

Clube Esportivo Mogiana Todavia, o local mais antigo a incentivar o esporte sertanezino é o CEM - Centro Esportivo Mogiana “Vereador Paulo Aparecido Braga”, que foi agregado a Ferrovia Mogiana e que em 1953, passou a ser denominado como Associação dos Amigos da Alta Mogiana e apenas, em 1958, foi registrado, em ata, como Esporte Clube Mogiana.

Com anos de glória, o espaço também contou com momentos de abandono, que foram vencidos através da vontade popular, que lutou por sua reforma e reinauguração.

Hoje, o Mogiana é a sede oficial da Associação Amigos do Bairro da Alvorada,

que promove junto a prefeitura municipal diversas ações culturais, esportivas e artísticas, além de eventos que atrai visitantes de toda a região. Nele, são realizados durante a semana os projetos da ABA e nos fins de semana fica aberto para população usar a piscina. Os horários de funcionamento são de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 13h às 17h, tendo um salão ideal para festas e eventos. Quem quiser frequentar o clube deve fazer sua matrícula e carteirinha no recinto.

Conheça a história do clube através do vídeo desenvolvido pelo Museu da Cidade.

https://www.youtube.com/watch?app=desktop&v=zTEp2a-gx2M

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TURISMO ESPORTIVO

Novo espaço de lazer e esporte, no complexo de Macrodrenagem Se de um lado temos o espaço mais antigo da cidade, de outro, o local mais aguardado pela população sertanezina e que servirá como incentivo ao esporte é o Complexo de macrodrenagem, que contempla barragens de contenção de enchentes, viários de acessos e pavimentação de ruas, originando 14.321,38 m² de construção de calçadões e que traz um parque linear. No entanto, o que mais chama a atenção dos moradores é o local destinado ao lazer, todo cercado,

com estacionamento, academias, ciclovias, pista de corrida, quiosques, quadras poliesportivas e sanitários, além de espaços para shows, eventos, redário e uma praça principal, rodeado pelo plantio de, aproximadamente, 776 árvores de espécies variadas, de 2 metros de altura, o plantio de 48.022,28 m² de grama batatais e 12.668 mudas de várias espécies.

A expectativa é que, o espaço seja entregue até o final de dezembro de 2020.

Pista de aeromodelismo Para os amantes da aviação, Sertãozinho dispõe de uma pista de aeromodelismo, construída em 150 metros de comprimento por 10 metros de largura, e todo o pavimento asfáltico, além de outras benfeitorias que estão

sendo realizadas no espaço dentro do Parque Ecológico e de Lazer “Gustavo Simioni”. É considerada a primeira pista de aeromodelismo da região.

Essa é mais uma opção de lazer para os turistas que vem para Sertãozinho.

https://fb.watch/2pbql_dECE/

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TURISMO ESPORTIVO

Parque de Lazer "Gustavo Simioni" (Prainha de Sertãozinho) e área para churrasco.

Administrada pela Prefeitura Municipal de Sertãozinho, a entrada é gratuita para os moradores e visitantes e tem capacidade para atender até 3.500 pessoas por dia.

Atualmente, o parque está aberto, mas exige a obrigatoriedade da máscara, uso de álcool em gel e respeito ao Plano São Paulo, com distanciamento e redução do número de visitantes.

Foto: Luciano Luks

O Parque Ecológico e de Lazer “Gustavo Simioni”, mais conhecido pelos moradores da cidade e da região, como “Prainha de Sertãozinho” é um dos cartões postais da cidade. Com uma área em torno 800 mil metros quadrados, o parque porta espaços com mata nativa e atividades esportivas para todos os gostos, como pesca, futebol, tênis, ciclovia, além da prainha artificial, piscina, pedalinhos, praça de alimentação

Cidade Mirim Através de brincadeiras as crianças de 6 a 10 anos de idade são educadas a respeitar o trânsito dentro de uma Cidade Mirim, construída dentro do Parque Ecológico e de Lazer “Gustavo Simioni”, ao lado da Escola Ambiental.

A Cidade Mirim de Educação para o Trânsito “Dr. Reinaldo dos Santos”, leva o nome do ex-delegado de trânsito que atuou por vários anos em Sertãozinho.

Inaugurado, em 24 de agosto de 2019,

o espaço foi criado para receber crianças das escolas municipais e particulares do município, e apresenta ruas, faixas elevadas para pedestres, placas de trânsito, pista, arquibancada, prédio administrativo, banheiros, ciclovia e conta com uma estrutura de 5 miniveículos elétricos e 10 bicicletas, que são conduzidos pelos alunos, depois que eles recebem instruções teóricas na sala de aula.

No momento, devido a pandemia, a minicidade está fechada para visitas.

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TURISMO ESPORTIVO

Educação ao meio ambiente faz parte do esporte sertanezino Além do esporte, outro cuidado da cidade tem sido com a educação ambiental. Em razão disso, a Escola de Educação Ambiental “Clóvis Badelotti”, inaugurada em dezembro de 2008, abriu suas portas ao lado do Parque Ecológico Gustavo Simoni, sendo projetada de forma sustentável, o que a instituem como instalação modelo de sustentabilidade.

A escola possui torneiras com temporizador e redutores de pressão, lâmpadas econômicas, postes de iluminação mantidos por meio de energia solar e sistema de fotocélulas.

Com grandes janelas que favorecem a luz natural, o prédio foi criado deforma arquitetônica dando a entender que as salas de entrada representam as raízes;

o corredor, o caule; e o quiosque é a copa de uma árvore, equipada com piso permeável, aquecimento solar, telhado ecológico acoplado a um sistema de captação de água da chuva, sistema de gotejamento, coletor de pilhas e de baterias e móveis construídos com materiais reaproveitados.

No espaço existem vários ambientes que ensinam crianças e adultos a cuidar da natureza, através da compostagem, horta orgânica, pomar, orquidário, minhocário, mata ciliar, estufas de germinação e de produção de plantas ornamentais, meliponário e pasto apícola, piloto de agrofloresta, com professores que realizam atividades focadas no meio ambiente.

Projeto jovem agricultor do futuro A Escola Ambiental recebe alunos e visitantes de Sertaozinho e toda região e tem o projeto direcionado aos jovens agricultores do futuro. No total são 150 turmas que praticam atividades no espaço, mas, que devido a pandemia estão com as aulas paradas.

Outra parceria acontece com o SENAR com o programa denominado SER, enfoca 4 itens: Ser Pessoa, Ser Profissional, Ser cidadão e Ser empreendedor agrícola.

Com isso eles desenvolvem na escola experimentos, onde 30% são direcionados a olericultura (verduras e legumas), 30% a cultura anual – por exemplo: soja, 30% cultura perena – frutas, 8% que equivale a 5.000 m² para o galinheiro, coelhos e

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codornas e 2% para o minhocário.

“Aqui temos por objetivo tornar a produção autossustentável, ou seja, tudo reaproveitado na própria escola e com isso nossa horta é totalmente orgânica”, conclui Mário Rogério Sanches, Diretor de Departamento do Parque Ecológico e da Escola Ambiental.

A Escola de Educação Ambiental “Clóvis Badelotti” está localizada na Avenida Dr. Romeu Bonini, s/nº – anexa ao Parque Ecológico e de Lazer “Gustavo Simioni”, sendo gerida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente. O horário de funcionamento é de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h30.

Telefone para contato: 3946-6670. E-mail: escolaambiental@sertaozinho.sp.gov.br.

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COM INFORMAÇÕES ROTA DO TURISMO Fotos: Divulgação

TURISMO de negócios

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TURISMO DE NEGÓCIOS

A importância de conhecer todos os elos do setor

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Fico feliz ao olhar meu currículo e analisar as expertises que, adquiri ao conhecer todos os elos da cadeia produtiva do setor da cana-de-açúcar.

Sim! Iniciei minha carreira de jornalismo trabalhando como repórter em uma rádio – cujo proprietário era um usineiro – e conhecendo de perto as reais necessidades da sociedade (pobre, rico, poderosos e glamourosos).

Posteriormente, fui trabalhar para indústrias que fabricavam equipamentos para o plantio da cana (DMB e DRIA), foi quando percebi as facilidades que as inovações tecnológicas proporcionavam ao setor.

Em seguida, conheci de perto as dificuldades e vitórias dos fornecedores de cana (Canaoeste) e apreendi a importância da união deles, através da cooperativa de produtos (Copercana) e de crédito (Cocred).

Por trabalhar muitos anos no sistema Copercana/Canaoeste/Cocred até hoje, as pessoas indagam, “nossa, você tá sumida!”, “em que setor você trabalha agora?”. Respondo sorrindo: “não trabalho mais lá, tinha

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que continuar minhas experiências de vida.”

Até esse momento, só conhecia o lado empresarial e, indiretamente, um pouco da política, mas faltava o outro lado da moeda, as reais necessidades da indústria e dos trabalhadores. Foi então que, experienciei a assessoria à empresários através do Ceise Br, um grande desafio. E, por meio da minha empresa, a Companhia da Comunicação, passei a assistir entidades de classes: do comércio, dos comerciantes e, finalmente, dos metalúrgicos.

Interessante é que, todos almejam a mesma coisa: dignidade, respeito e geração de emprego e renda.

O que falta para isso acontecer: a comunicação do setor e sua união Enquanto, o setor não se unir, sair do seu quadrado e passar a pensar e agir juntos, na busca de um mesmo objetivo, o sucesso ficará cada vez mais distante.

Hoje, fico entristecida ao constatar a decadência do setor que, enfrentou uma for-

TURISMO DE NEGÓCIOS

te crise em 2018, arrastando-se até os dias atuais – cada um puxando a sardinha para o seu lado – muitas vezes desrespeitando o trabalhador, ou você acha que fechar uma indústria e não pagar o funcionário não é desrespeito com o ser humano?

Porém, se essa união não ocorrer, não vejo sinais de melhora, muito pelo contrário, o setor vai continuar tendo que provar que é eficiente – e olha que é muito eficiente – que faz uma grande diferença no meio ambiente, que gera emprego e renda, mas vivendo ainda mais isolado em seu meio e sendo, sempre, criticado pela opinião pública.

Espero que todos os envolvidos, com o setor, não passem mais um século tentando provar quem está certo ou errado, mas, que unam suas forças e conquistem sua verdadeira que é gerar negócios e alavancar o turismo regional e a economia, através de feiras e eventos corporativos.

Sertãozinho é sim, uma cidade de turismo, principalmente, de negócios, pois tem expertise para construir de um simples parafuso até uma usina completa, só falta o setor aprender que comunicação e marketing não são seus inimigos, ao contrário, somos seus parceiros de negócios.

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COM INFORMAÇÕES ROTA DO TURISMO Fotos: Divulgação

TURISMO gastronômico

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Contudo, entre as principais atrações, as feiras livres estão conquistando cada vez mais espaço, isso porque, diferente de outros municípios, em Sertãozinho, as feiras são noturnas. Isso mesmo, as feiras começam às 18 horas, criando uma onda de lazer.

Em cada noite, aproximadamente, 5 mil visitantes passam por lá para curtir as atrações musicais ao ar livre, descobrir as delícias da culinária típica de interior e buscar presentes nas barracas de artesanato.

A feira noturna, começou no Bairro Alto

do Ginásio, foi conquistando público e, logo, se expandiu para a Cohab I, e agora também é realizada próximo do CEU das Artes e no distrito de Cruz das Posses, das 18h às 22 horas.

• Às terças-feiras, acontece na Cohab I Conjunto Habitacional Antonio Nadaletto Mazzer, localizado na Rua Fausto Gaiofato, 404 a 450; • Às quintas-feiras, no Alto do Ginásio na R. Gastão Vidigal - Jardim Soljum; • Às sextas-feiras, são realizadas duas feiras:

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• No distrito de Cruz das Posses – na praça central; • Em frente ao Céu das Artes - R. Pedro Montenegro, 340, que abrange toda região dos Bairros das Santas (Santa Marta, Santa Bárbara, Santa Clara e Santa Lúcia).

Edson Martins de Oliveira, mais conhecido como Gugu, trabalha como ambulante já faz vinte anos, rendeu-se aos encantos das feiras noturnas e garante ter conquistado uma nova realidade. “Trabalho com minha esposa, Patrícia, vendendo lanche árabe e sorvete tailandês e com a feira [noturna] ganhei mais qualidade de vida e [isso] aumentou minha renda. Tanto que, além de Sertãozinho, hoje, eu e minha esposa fomos convidados e estamos na feira noturna de Pontal, que acontece toda quarta-feira. E, isso só foi possível por eles terem vindo aqui, se apaixonaram pela nossa feira e quiseram fazer uma lá”, comemora.

Além das feiras noturnas, Sertãozinho também realiza as feiras diurnas, das 6h às 12h, em dois bairros.

• Aos Sábados – acontece ao lado da E.E. Profª Maria Conceição Rodrigues Silva Magon, na Av. Nossa Sra. Aparecida, 799 - Conj. Hab. Lourenco Domenici, Bairro São João,

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• Aos Domingos – em frente ao Estádio Docão, na Av. Affonso Trigo, esquina com a Rua Bartholomeu Sala, Jardim Athenas.

SORVETES A cidade, também, se destaca com a qualidade dos sorvetes que são feitos de forma artesanal, inclusive, a base de café e cana. E olha, que tem até picolé de caipirinha.

As cervejarias artesanais também vêm ganhando espaço na gastronomia sertanezina e seus eventos atraem um público maior a cada dia. O fato de os bares serem anexo as suas fábricas, gera curiosidade nos visitantes. Outro público recebido pelas cervejarias são grupos para turismo pedagógico, interessados no processo de confecção de cervejas.

Desse modo, o roteiro gastronômico de Sertãozinho vem crescendo, ampliando seu público de dentro e fora do município, com opções de espaço para atrações culturais e artísticas.

Representantes do COMTUR, estudam a possibilidade de lançar um campeonato na cidade para criar um prato típico e, um brinde com a cara de Sertãozinho. O que você sugere?

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, o h l e v o n a Adeus o v o n o n a feliz , outas cidades Diferente de ca ércio central fi m o c o e u q em o crescimento m o c o id c e u esq rtãozinho, da cidade, Se , linda tradição mantém uma o comércio muit o d a ru a r te de durante todo a d ta n e im v o m ro, fica mais b m e z e d m e , ano e que especial

0 ultrapassar 12 apesar de já Sertãozinho, cterística m como cara té an m , es nt mil habita r, a despeito de do interio da ci de o ct o aspe , continua to dos bairros do crescimen central. E no o o comércio movimentand bro, a rua , 5 de dezem rio sá er iv an mês do rão do Rio dade - Rua Ba ci da a os m fa e mais da com luzes lmente enfeita ta to a fic , co as Bran ando as crianç talinas, encant u decorações na relembrem se m que os pais e fazendo co ncia. tempo de infâ fica repleto de mês, o centro o do to te an Dur de guloseimas s barraquinhas gente, muita s na Praça 21 são colocada e artesanatos famílias que recepcionar as ra pa il, br A de rge natal, que su r a árvore de vão prestigia nte luminosa. aça, junto à fo no meio da pr da cidade são s e avenidas ria tó ta ro as e Todas das ao Natal o as boas-vin nd da , as ad in ilum o. a virada do an comemorando

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